Você está na página 1de 94

2019

sexta-feira, 9 de agosto de
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA

www.unimetroangola.com
Departamento de Ciências Económicas e Gestão

MICROECONOMIA

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
Luanda, 2019

1
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA

Departamento de Ciências Económicas e Gestão

MICROECONOMIA II

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
Professor: Carlos Coa
Telefone: 915 124 682 / 935 114 867
E-mail: coamorariel@gmail.com

Luanda, 2019
2
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
DADOS PRELIMINARES
Disciplina: Microeconomia II
Ano Académico: 1º
Semestre: 2º
Aula nº 6

Cursos:

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
Licenciatura em Economia (LEO),
Licenciatura em Administração de
Empresa (LAD), Licenciatura em
Gestão Pública (LGP), Bacharelato
em Gestão Bancária (BGB)
3
TEMA DA AULA:

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
TEORIA DA FIRMA
SUMÁRIO:
1. Função de produção;
2. Análise de curto prazo;
3. Cálculo do produto médio e do produto
marginal;
4. Lei dos rendimentos decrescentes;

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
5. Análise de longo prazo;
6. Isoquantas;
7. Rendimentos de escala;
8. Taxa marginal de substituição técnica.

4
PROBLEMA SOCIAL

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• A necessidade de estudar a teoria da
firma, para compreender o processo
de decisão das empresas.

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
5
OBJECTIVO GERAL DA AULA

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
INSTRUTIVO:
• Compreender a teoria da produção,
para garantir sua aplicação no estudo
do comportamento das empresas e
organização da indústria.

AULA DE MICROECONOMIA
EDUCATIVO:

PROFESSOR CARLOS COA


• Sentirque quando compreendemos a
teoria da produção, garantimos sua
melhor aplicação na empresa.
6
HABILIDADES

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• Caracterizar a função de produção;
• Analisar a função de produção no
curto e no longo prazo;
• Explicar as decisões de produção no
curto prazo, tendo em conta a lei dos
rendimentos decrescentes;
• Calcular e interpretar o produto

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
médio e o produto marginal;
• Interpretar os rendimentos de escalas
e a taxa marginal de substituição
técnica, através da análise das
isoquantas. 7
• Amor

• Formação
à profissão;
VALORES

de convicções;

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


8

PROFESSOR CARLOS COA 2019


2019
sexta-feira, 9 de agosto de
NA AULA:
• Abordaremos o lado da oferta de mercado.
• A teoria da empresa trata:
• Do modo pelo qual uma firma toma
decisões de produção minimizadoras de
custo

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
• Do modo pelo qual os custos de produção
variam com o nível de produção
• De características da oferta de mercado
• De problemas das atividades produtivas
em geral 9
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
TEORIA DA FIRMA
• Três etapas da decisão de otimização da
empresa:
• 1. Tecnologia de produção: como os insumos
(trabalho, capital e matériaprima) podem ser
transformados em produção. Uma empresa pode gerar
determinado nível de produção usando diferentes
combinações de insumos, assim como, os consumidores
atingem determinado nível de satisfação com diferentes
combinações de bens.
• 2. Restrições de custos: as empresas precisam levar

AULA DE MICROECONOMIA
em conta o preço do trabalho, do capital e de outros

PROFESSOR CARLOS COA


insumos. A empresa se preocupa com seus custos de
produção e busca minimizá-los.
• 3. Escolha de insumos: conforme sua tecnologia de
produção e o preço do trabalho e outros insumos, a
empresa precisará decidir quanto de cada insumo usar.

10
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
TECNOLOGIA DE
PRODUÇÃO
• Processo produtivo: combinação e transformação de
insumos ou fatores de produção em produtos
• Fatores de produção: insumos que entram no
processo produtivo (trabalho, capital e matéria-prima).
• Função de produção: Indica o maior nível de
produção que uma firma pode atingir para cada possível
combinação de insumos, dado o estado da tecnologia.
Descreve o que é tecnicamente viável quando a empresa

AULA DE MICROECONOMIA
opera eficientemente, ou seja, quando utiliza cada

PROFESSOR CARLOS COA


combinação de insumos da forma mais eficaz possível.
• Inicialmente consideraremos somente dois insumos,
capital (K) e trabalho (L). A quantidade produzida
pela empresa será indicada por q. Logo, q = F (K,L).
• Essa função depende do estado da tecnologia.

11
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
TECNOLOGIA DE
PRODUÇÃO
• CURTO PRAZO X LONGO PRAZO
• Curto prazo: período que as quantidades de
um ou mais fatores de produção não podem ser
modificadas. Pelo menos um dos insumos é
fixo.
• Insumo fixo: fator de produção que não pode

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
variar.
• Longo prazo: tempo necessário para que
todos os insumos de produção possam se tornar
variáveis.

12
PORQUE

TEORIA DA
ESTUDAR A

PRODUÇÃO?

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
13
A TRÍADE DOS PROBLEMAS CENTRAIS E O

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
SEU INTERRELACIONAMENTO
1- O QUE PRODUZIR ?
• O que produzir e em que quantidade? Quais os
produtos e serviços deverão ser produzidos para
satisfazer da melhor forma possível as necessidades
da sociedade?
2- COMO PRODUZIR ?
• Como os bens devem ser produzidos? Que
tecnologias e métodos de produção utilizar? Que
matérias primas deverão ser utilizados para

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
produzir determinado produto? Como maximizar a
produção tendo em conta os recursos disponíveis?
3- PARA QUEM PRODUZIR ?
• Para quem os bens são produzidos? Como repartir os
rendimentos disponíveis entre os diferentes agentes
económicos? Quem deverá ganhar mais e quem
deverá ganhar menos?
14
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• Tal como estudamos em Microeconomia I, O
objectivo do consumidor é maximizar a sua
satisfação, respeitando a sua recta de
restrição orçamental;
• Já o objectivo do produtor é maximizar seu
lucro e minimizar os custos de produção.
• Durante o processo produtivo, as firmas
utilizam e combinam factores de produção
da maneira mais eficiente possível para

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
obter a maior quantidade de produtos
finais.
• A relação entre a produção e os custos de
produção resultam na formação dos preços
dos produtos no mercado.
15
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• A FIRMA E SEU AMBIENTE

Proprietários

Financiamento inicial Lucro depois dos impostos

Custos dos insumos Impostos

Fornecedores A Firma Governo


de insumos Insumos (Direcção)

AULA DE MICROECONOMIA
Serviços Governamentais/

PROFESSOR CARLOS COA


Regulamentações governamentais

Produto Receita

Clientes

16
Gentileza da
Profª. Laura da
Costa Nguluve
Introdução à Gestão

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
17
Cap. 1
ORGANZAÇÕES
•O que são organizações?
• São entidades que capacitam a sociedade a
buscar realizações que não podem ser
atingidas por pessoas actuando
individualmente.
• Administrativamente falando, organização é
uma firma, corporação, instituição ou
companhia, que pode ser pública ou privada,

Prof. Laura Nguluve


com objectivos definidos a atingir.

18
• Organização é uma unidade coordenada
composta , no mínimo, de duas pessoas que
trabalham para atingir uma meta comum ou
um conjunto de metas.
• Organização ainda pode ser definida como
entidade social; orientada por metas;
projectadas como sistemas de actividades
deliberadamente estruturadas, coordenadas

Prof. Laura Nguluve


e ligadas ao ambiente externo. São
costituidas de pessoas e de relaçoes
recíprocas.
19
As organizações podem ser:
• Lucrativas: que têm como finalidade a
obteção de lucros.
• Ex: Endiama, Sonangol, Unitel, Movicel
etc;
• Não lucrativas: que visam satisfazer
uma necessidade social sem receber
benefícios financeiros em troca.

Prof. Laura Nguluve


• Ex: Caritas, Associação Mãos livres,
Igrejas, ONGs, Escolas e hospitais
publicos etc;
20
As organizações podem ser:
• Formais: Baseadas na divisaõ racional do
trabalho;este tipo de organizações exige
regras e sereidade em todo o contacto com
clientes, é representada formalmente por
um organigrama onde a hierarquia deve ser
respeitada, todas as decisões tomadas
devem ter um aval da directoria. As regres e

Prof. Laura Nguluve


normas são bem definidas.

21
As organizações podem ser:
• Informais: com base no processo de
transformação. A formalidade é deixada de
lado, não existe hierarquia, não existe um
padrão de comportamento formal, não se
exige horário de entreda nem de saída, pois
se acredita que desta forma os
trabalhadores são mais produtivos.

Prof. Laura Nguluve


22
Empresa, sua constituição
e criação
• Conceito: Empresa é uma sociedade ou
companhia que explora qualquer ramo de
indústria ou comercio;
• É um conjunto de recursos financeiros,
humanos, tecnológicos etc, que em
conjunto possibilitam o alcance de
objectivos estabelecidos.

Prof. Laura Nguluve


23
• Segundo Miguel Correia, empresa significa
“actividade económica exercida pelo
empresário de forma profissional e
organizada, com vista a realização de fins
de produção ou troca de bens e serviço”.

Prof. Laura Nguluve


24
Características das EMPRESAS:

• Orientadas para o lucro;


• Trabalham em ambiente de risco;
• As empresas são dirigidas por uma filosofia de
negócios (“atender o mercado”);
• As empresas são avaliadas sob o ponto de vista
contábil.
• Propriedades privadas que normalmente são

Prof. Laura Nguluve


controladas e geridas pelos proprietários ou
acionistas ou ainda por administradores
profissionais.

25
Constituição e criação das
empresas
• Em Angola, a criação de empresas e regulada
pela lei nº 1/04 de 13 de Fevereiro, lei das
sociedades comerciais.
• Ao iniciar-se uma actividades comercial ou um
negócio, deve-se ter em conta os seguintes
passos:
• Escolher o tipo de empresa a ser constituída;

Prof. Laura Nguluve


• Identificar a empresa ou firma;
• Elaborar os estatutos da empresa;
26
Constituição e criação das
empresas
• Efetuarum deposito bancário para a
efetivação das entradas mínimas
estabelecida por lei;
• Formalizar por escrito a constituição da
sociedade;
• Publicá-la no diário oficial da Republica;

Prof. Laura Nguluve


• Declararo início das actividades junto do
Ministério das Finanças;
• Registar a empresa na conservatória de
registo comercial; 27
Constituição e criação das
empresas
• Obter o número de contribuinte;
• Fazer a inscrição no Ministerio do
Comércio indicando o objectivo da
actividade;
• Increver-se
no instituto de segurança
social. (MAPESS).

Prof. Laura Nguluve


28
CLASSIFICAÇÃO DAS
ORGANIZAÇÕES
• Iº
- Segundo a classificação teórica as
organizações podem ser:
• A)Organização conjunto símples, onde os
elementos constitutivos da organização,
são percebidos de maneira isolada;
• B)Organização conjunto estruturado
complexo, onde verificamos um

Prof. Laura Nguluve


encadeamento de relações entre
componentes ou indivíduos que produzem
uma unidade complexa ou sistema.
29
Organização conjunto
estruturado complexo
podemos distinguir ainda:
• Organização capitalista: Quando os
indivíduos privados são os proprietários do
capital.
• Organização socialista: Quando o
controlo patrimonial da empresa passa
pelo estado.
• Organização Associativa: Quando se

Prof. Laura Nguluve


encorpara as noções de equidade e
solidariedade a fim de corrigir os excessos
do sistema econômico industrial
redistribuindo riquezas. 30
IIº Classificação Jurídica
de organização.
• Privado , publico e cooperativo.
• Privado:No sector privado encontramos
empresas individuais e em sociedade.
• Público: São empreas comerciais ou
industriais , cuja tutela e controle é do
estado.

Prof. Laura Nguluve


• Empresas semi-publicas: há cooperação
entre o sector publico e privado.

31
IIº Classificação Jurídica
de organização.
• Sector cooperativo: é caracterizado por
empresas que não têm fins exclusivamente
lucrativos. O capital social é variável e o
número de sócios é ilimitado.

Prof. Laura Nguluve


32
IIIº Classificação económica

• Sector primário: Fazem parte do sector


primário as empresas dedicadas à
agricultura, silvicultura, pesca, pecuária
e actividades extração.
• Sector Secundário: fazem parte deste
grupo as empresas transformadoras,
electricidade, gas, construlção civil, obras

Prof. Laura Nguluve


publicas.

33
IIIº Classificação económica

• Setorterciário: Empresas dedicadas ao


comercio, transportes, comunicação etc.

• Sector
informal: inclui actividades ligadas
a oportunidade de rendimento
complementar.

Prof. Laura Nguluve


34
IVº Classificação funcional:
• A)micro-empresa: Costituida pelo
proprietario do capital e com até 9
funcionarios.
• B)Pequena: Costituida de 10 a 49
funcionários, o dirigente assume pela
maioria das funções tecnicas, sociais e
financeiras.
• Média empresa: Constituide 50 a 499

Prof. Laura Nguluve


trabalhadores.
• Grandes empresas: Constituida de 500 à
diante.
35
Sociedades comerciais
• Sociedades ou empresas comerciais:
São aquelas cujo objecto principal é a
venda de mercadoria, sem qualquer
transformação ou seja compram e vendem
mercadorias. Ex: lojas, supermercados etc.
• Sociedades em nome colectivo: A
responsabilidade dos sócios é ilimitada e
solidária. É ilimitada porque respondem

Prof. Laura Nguluve


todos os bens pessoais dos sócios em caso
de dividas, isto é pagam com seus bens
pessoais.
36
Sociedades comerciais
• A responsabilidade é solidaria, porque caso
os bens da sociedade não sejam suficientes
para o pagamento das dividas, a parte
restante pode ser exigida na totalidade a
qualquer dos sócios indiferentemente.
• A empresa em nome coletivo, quando não
individualiza o nome de todos os sócios, deve
conter pelo menos, o nome ou firma de um
deles, com adiantamento abreviado ou por

Prof. Laura Nguluve


extenso.
• Ex: “Correia & Pereira Costa”
• “Antônio Maria & companhia”
37
Sociedade em comandita
• Na sociedade em comandita, os sócios
comanditários respondem apenas pela sua
entrada ( com o seu trabalho) os comanditados
respondem pelas dívidas das sociedades nos
mesmos termos que os sócios da sociedade em
nome coletivo.
• As sociedades em comandita podem ser:
• Por acções: quando a participação dos sócios

Prof. Laura Nguluve


comanditados forem representadas por ações.
Aplicam-se nas sociedades anónimas

38
Sociedade em comandita
• Simples: quando não existe representação
de capital social por ações. Este tipo de
sociedade aplicam-se as disposições
relativas as sociedades em nome colectivo.
•A firma da sociedade é formada pelo nome
ou firma de pelo menos um dos socios
comanditádos e o aditamento “em
comandita” ou “& comandita”, “ em

Prof. Laura Nguluve


comandita por ações. Ou “ & comandita por
ações”

39
Sociedade por quotas
• Exigem no mínimo dois sócios. São
constituídas por escrituras publicas com
um capital social representado por quotas
( parte com que cada sócio entrou na
empresa). Este tipo de sociedade não pode
constituir-se com um capital social
inferior ao valor correspondente, em

Prof. Laura Nguluve


moeda nacional, equivalente a USD
1000,00. Todos os sócios devem entrar
com dinheiro ou bens avaliados em
dinheiro.
40
Sociedade por quotas
•A responsabilidade é limitada porque
esta circunscrito ao valor do capital social,
quer isto dizer que, por eventuais dívidas
da sociedade, apenas responde o património
da empresa e não o dos sócios.
•É solidaria, no caso do capital social não
for integralmente realizado a quando da
celebração do pacto social, os sócios são

Prof. Laura Nguluve


responsáveis entre si pela realização
integral de todas as entradas
convencionadas no pacto social.
41
Sociedade por quotas
•A firma pode ser composta pelo nome ou
firma de algum ou de todos os sócios e
tem que ser seguida do aditamento
obrigatório “ Limitada” por extenso ou
abreviado Lda.
• Exemplo: “Sandra & Juelma Lda”

Prof. Laura Nguluve


• “Sandra & Juelma Limitada”
• “Selvio Lda”

42
Sociedade anónima (AS)
•O capital social desta sociedade está
dividida em parcelas, designado acções.
Aos detentores de acções tem designação
de acionistas. Neste tipo de sociedade a
responsabilidade de cada ´socio accionista
é limitada ao valor da acção que
subscreveu.

Prof. Laura Nguluve


• As sociedades anónimas não podem ser
constituidas com um numero de socios
inferior a cinco.
43
Sociedade anónima (AS)
•O capital das sociedades anónimas não
podem ser inferiores a um valor expresso
em moeda nacional equivalente a
USD20.000,00.
•A firma pode conter o nome dos socios
seguido da actividade a que ela se dedica e

Prof. Laura Nguluve


o aditamento S.A ou SARL
• Exemplo: Sociedade panificadora S.A

44
Outras entidades
• Organizações instrumentais (
empresas privadas): São aquelas criadas
especificamente para optimizar meios com
a finalidade de alcançar objectivos.
• Organizações institucionalizadas ou
instituições: encarnam padroes sociais
relevantes para a sociedade.

Prof. Laura Nguluve


•Amaioria das organizações se enquadra no
primeiro grupo.

45
• As decisoes nas organizações
instrumentais ou empresa, visam a
distribuição racional e econômica das
actividades ou trabalho e a fluidez das
estruturas como incremento a
produtividade e o controle.
• Nas empresas as relaçoes são impessoais, e
a lealdade desejável; a cooperação é

Prof. Laura Nguluve


consceinte; deliberadas e dirigidas para
fins proprios. O trabalho é flexivel quando
se trata de dar respostas a demanda
ambiental. 46
As instiuições:
• Incorparam normas e valores considarados
valiosos para seus membros e para a
sociedade. Surgem em função das
necessidades e pressoes sociais valorizadas
pelos seus membros preocupados com a
sobrevivencia e perenidade e não pelos
lucros. São orietados por uma missão.

Prof. Laura Nguluve


• As forças e pressoes sociais actuam como
regras que moldam o comportamento das
pessoas. Procuram ser perenes e evitam
qualquer forma de extinção.
47
Diferença entre Organização e
Instituição:
• Cada uma tem sua historia
• Identidade propria
• São capazes de inovar
• Transmitem ideias e valores
• Na organização instrumental necessita-se
de um gerente que garanta o alcance dos

Prof. Laura Nguluve


objectivos,
• Nas instituições precisa-se de um líder que
lhes garanta a sobrevivencia.
48
• Os gerentes tomam decisões racionais,
planeam, organizam, controlam acçoes e
resultados, são disciplinados e desafiam a
competição produzindo mais e com minimo
esforço.
• Os lideres das instituições costumam ser
idealista.

Prof. Laura Nguluve


49
Classificação das
instituições publicas.
• Órgão da administração directa:
responsáveis pela execução das funções do
estado.
• Órgão da administração indirecta
(responsáveis pela execução de politicas
supletivas ou especificas).
• As Instituições públicas não são empresas.

Prof. Laura Nguluve


• As decisões tomadas por estes órgãos são
baseadas em ideologias de valores, são
decisões únicas que variam de organização
a organização. 50
Objectivos das
organizações( Lucrativas).
• Objectivo significa: Meta a atingir, tarefas
a executar.
• Os objectivos podem ser:
• 1- Estratégicos: Aquilo que a empresa
pretende alcançar a longo prazo
• 2- Tacitos: acções detalhadas dentro de

Prof. Laura Nguluve


uma estratégia geral.

51
Como se alcançam os
objectivos?
•A curto, médio e longo prazo.
• Esta classificação permite estabelecer o
periodo de concretização dos objectivos.

Prof. Laura Nguluve


52
Os objectivos empresariais
podem ser:
• Económicos: Tem como fim utilizar
racionalmente os recursos para alcançar
lucros; visam proporcionar crescimento,
rentabilização e adaptação das empresas.
• Sociais:São aqueles que se encarregam
em satisfazer as necessidades e interesses
dos cidadãos em geral .

Prof. Laura Nguluve


53
Principais colaboradores
de uma empresa
• Trabalhadores: As empresas devem
encontrar mecanismos motivacionais
para que os trabalhadores possam se
sentirem motivados ao trabalho. Ex:
Segurança no trabalho, estabilidade no
emprego, regalias sociais, saúde
psicológica etc.
• Administração: Tem como tarefa a

Prof. Laura Nguluve


gestão da empresa.
• Sócios ou accionistas: que podem ser
maioritários e minoritários.
54
Principais colaboradores
de uma empresa
• Clientes :a quem se destina a actividade ou
produto.
• Fornecedores: que fornecem matéria prima.
• Estado: a quem se destina parte do valor da
actividade em forma de impostos.
• Credores: que recebem uma remuneração

Prof. Laura Nguluve


pelos capitais investidos.
• Comunidade: que se beneficia diretamente
dos serviços ou produtos da empresa.
55
Organizações não
lucrativas
• São aquelas cuja finalidade não é lucro
mas satisfazer a uma necessidade social,
filantrópicos, culturais, artístico,
religioso etc.

Prof. Laura Nguluve


56
Recursos empresariais
• Constitui os meios que esta utiliza para
realizar suas tarefas e atingir seus
objectivos.
• Os recursos podem ser:
• Humanos: constitui os individuos que
participam da empresa.
• Físicos ou materiais. Ex: Maquinas,

Prof. Laura Nguluve


equipamentos, terrenos, edifícios, matérias
primas etc.
• Financeiros: Fluxo de caixa, Capital,
Receitas, créditos e empréstimos. 57
Recursos empresariais
• Mercadológico:
vias usadas pela empresa
para se comunicar ou influenciar clientes
e usuário.
• Administrativo: Permite executar
actividades tais como planeamento,
organização, direcção e controle.

Prof. Laura Nguluve


58
Os recursos correspondem
a uma área especifica:
• Recursos humanos: Area Recursos
hummanos.
• Financeiros: area Financeira
• Materiais: Produção ou prestação de
serviços
• Mercadológico: Marketing

Prof. Laura Nguluve


• Administrativo : administração geral

59

TEORIA DA PRODUÇÃO

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
60

Insumos
produção
Função de
TEORIA DA PRODUÇÃO

Bens

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
61
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• Os insumos são bens utilizados para produzir
outros bens.
• Os factores de produção (terra, capital e
trabalho) diferenciam-se dos demais
insumos porque podem ser reutilizados
durante o processo produtivo;
• Dentre os insumos que são utilizados uma única
vez, as matérias-primas são componentes do

AULA DE MICROECONOMIA
processo produtivo extraídos da natureza;

PROFESSOR CARLOS COA


• Os bens intermediários são fruto de alguma
transformação.

62
2019
sexta-feira, 9 de agosto de
ABRINDO ASPAS

• Bens Primários - bens que ainda não sofreram


nenhum tipo de transformação. Ex: madeira.
• Bens Intermediários - são bens produzidos e
utilizados na produção de outros bens, não estão
disponíveis para o consumo final. Ex: tecido,
lingote de aço produzidos pelas siderurgias, etc.
Bens de Capital ou Bens de produção- são

AULA DE MICROECONOMIA

PROFESSOR CARLOS COA


bens que servem para a produção de outros bens,
especialmente os bens de consumo. Ex:
máquinas, equipamentos.
• Bens Finais - são bens já disponíveis para o
consumo
63
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• Quando uma firma altera seu nível de produção, as
suas necessidades de insumos são modificadas.
Alguns insumos, como é o caso trabalho, podem ser
ajustados relactivamente rápido, enquanto outros,
como são os casos dos equipamentos de capital,
podem ser alterados com mais dificuldade. Porquê?

• Estas considerações levam-nos a categorizar as


decisões das firmas em duas classificações:

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
1. ANÁLISE DE CURTO PRAZO
2. ANÁLISE DE LONGO PRAZO

64
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
1. ANÁLISE DE CURTO PRAZO
• O curto prazo é um horizonte de tempo no qual, pelo menos
um dos insumos da firma não pode variar.
• No curto prazo, a função de produção da empresa utiliza e
combina factores de produção fixos e variáveis.

2. ANÁLISE DE LONGO PRAZO


• O longo prazo é diferentes para firmas distintas.
• O longo prazo é um horizonte de tempo longo o suficiente

AULA DE MICROECONOMIA
para uma firma variar todos os seus insumos.

PROFESSOR CARLOS COA


• No longo prazo todos os factores de produção podem variar.

• Por agora, iniciaremos o nosso estudo fazendo analizando as


decisões de curto prazo.
65
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
HIPÓTESE SIMPLIFICADA DE CURTO PRAZO
• Para simplificar nosso estudo, explicaremos a
função de produção para uma hipotética firma
que utiliza somente dois factores: Capital e
trabalho. Trata-se de uma padaria cujo produto é
o pão; o capital da firma são os fornos para a
produção dos pães e o trabalho é dado pelo
número de trabalhadores que produzem os
pães.

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
• No curto prazo, a quantidade produzida varia
somente se a quantidade de mão-de-obra (factor
variável) utilizada variar, já que a quantidade de
capital se mantém fixa.

66
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• FUNÇÃO DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO

Capital TRABALHO PRODUTO


(L) TOTAL (Q):
Pães por dia
10 0 0
10 1 10
10 2 30
10 3 60
10 4 80
10 5 95

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
10 6 108
10 7 112
10 8 112
10 9 108
10 10 100

Fonte: HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003), p.190. 67


TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• FUNÇÃO DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO

Q = f (L)
120 112 112
108 108
100
100 95

80
Produto Total (Q)

80
60
60

40 30

20 10

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Trabalho (L)

Q = f (L)

Fonte: HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003), p. 190.

Produto total - é a quantidade máxima de produto que pode ser produzida a partir de
uma determinada combinação de insumos (HALL, R. E. e LIBERMAN, M. 2003, p. 190).
68
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• Como se vê no gráfico, a função de produção pode
ser dividida em três estágios.
• Primeiro estágio: quando se acrescenta até
três trabalhadores, a produção aumenta em
termos crescentes, ou seja, a medida que se
aumenta um trabalhador a produção aumenta
cada vez mais( de 0 até 3 trabalhadores, a
produção cresce à taxas crescentes)

AULA DE MICROECONOMIA
• Segundo estágio: de 3 até 8 trabalhadores a

PROFESSOR CARLOS COA


produção continua a crescer até atingir o nível
máximo de produção, mas a produção cresce à
taxas decrescentes.
• Com 7 ou 8 trabalhadores, a empresa atinge o
nível máximo de produção no curto prazo.
69
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• Terceiro estágio: ao acrescentar o nono e o
décimo trabalhador a produção decresce, ou seja,
a medida que se aumenta a quantidade de
trabalhadores, diminui a produção.
• Assim, no curto prazo a firma cresce à taxas
crescentes, á taxas decrescentes, atinge o
ponto máximo de produção e a partir daí
começa a decrescer.

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
70
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
OU RENDIMENTOS DECRESCENTES DE
ESCALA:
• Se uma empresa aumentar a quantidade
empregada de um factor variável,
mantendo fixa a quantidade dos demais
factores de produção, o volume de
produção inicialmente aumentará à taxas
crescentes. Em seguida a produção

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
continuará a crescer, mas a taxas
decrescentes. Conforme a empresa
continua aumentando a quantidade
empregada do factor variável, a produção
total chegará a um máximo e a partir daí,
começará a decrescer.
71
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
OU RENDIMENTOS DECRESCENTES DE
ESCALA:
• Ou seja, a medida que aumenta o uso de
um determinado insumo (mantendo-se
fixos os demais insumos), chega-se a
um ponto em que a produção adicional
obtida, eventualmente decrescerá.

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
72

TEORIA DA PRODUÇÃO

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
73

TEORIA DA PRODUÇÃO

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
74
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• PRODUÇÃO COM APENAS UM FACTOR DE PRODUÇÃO
VARIÁVEL
TRABALHO CAPITAL PRODUTO PRODUTO PRODUTO
TOTAL MÉDIO MARGINAL
0 10 0 - -
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
• Fonte: HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003)
75
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• PRODUÇÃO COM APENAS UM FACTOR DE PRODUÇÃO
VARIÁVEL
120

100

80
Produto (Q)

60

40

20

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-20
Trabalho (L)

PT PM PMg

Fonte: HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003)

76
PRODUÇÃO DE CURTO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
PRAZO COM UM INSUMO
VARIÁVEL (TRABALHO)
• Quando PMg > PM, PM é crescente
• Quando PMg < PM, PM é decrescente
• Quando PMg = PM, PM encontra-se no seu
nível máximo
• Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
máximo
• Quando a PMg < 0, PT é decrescente.
• Há redução na quantidade total quando mais
uma unidade do insumo é incluída (Q será
negativo se L aumentar).
77
PRODUÇÃO DE CURTO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
PRAZO COM UM INSUMO
VARIÁVEL (TRABALHO)
• Lei dos rendimentos marginais decrescentes: À
medida que o uso de determinado insumo aumenta,
chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais
de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMg
diminui).
• Quando a quantidade utilizada do insumo
trabalho é pequena, o PMg é grande em
decorrência da maior especialização.

AULA DE MICROECONOMIA
Quando a quantidade utilizada do insumo

PROFESSOR CARLOS COA



trabalho é grande, o PMg decresce em decorrência
de ineficiências.
• Não significa que o produto marginal é
negativo, apenas que ele é decrescente.
• Supõe-se que a qualidade do insumo variável e a
tecnologia sejam constantes.
78
PRODUÇÃO DE CURTO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
PRAZO COM UM INSUMO
VARIÁVEL (TRABALHO)
• Efeito dos avanços tecnológicos: A
produtividade do trabalho pode aumentar à
medida que ocorram melhoramentos
tecnológicos, mesmo que cada processo
produtivo seja caracterizado por
rendimentos decrescentes do trabalho.

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
• Exemplo: fertilizantes agrícolas,
maquinário para colheita ou aragem da
terra.

79
PRODUÇÃO DE CURTO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
PRAZO COM UM INSUMO
VARIÁVEL (TRABALHO)
• Efeito dos avanços tecnológicos:

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
80
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
2. ANÁLISE DE LONGO PRAZO
• No longo prazo todos os factores de produção
podem variar.
• QUANTIDADES PRODUZIDAS A PARTIR DE
COMBINAÇÕES ENTRE CAPITAL E TRABALHO

Trabalho (L)
1 2 3 4 5

AULA DE MICROECONOMIA
1 20 40 55 65 75

PROFESSOR CARLOS COA


Capital 2 40 60 75 85 90
(K) 3 55 75 90 100 105
4 65 85 100 110 115
5 75 90 105 115 120

Fonte: HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003)

81
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• ISOQUANTAS – é uma curva que representa
todas as possíveis combinações de factores de
produção que resultam no mesmo volume de
produção.
• Iso - mesma

• Quanta-Quantidade

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
Fonte: HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003) 82
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
RENDIMENTOS DE ESCALA
• Medem quanto a quantidade produzida varia
quando ocorrem variações nas quantidades
empregadas de todos os factores de
produção.
• Rendimentos Crescentes de Escala - ocorrem
quando o volume de produção aumenta mais que
proporcionalmente ao aumento da quantidade de

AULA DE MICROECONOMIA
factores de produção utilizados.

PROFESSOR CARLOS COA


• Rendimentos constantes de escala – ocorrem
quando o volume de produção aumenta na mesma
proporção do aumento da quantidade de factores
de produção utlizados.

83
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• RENDIMENTOS DE ESCALA

• Rendimentos decrescentes de Escala –


ocorrem quando o volume de produção aumenta
menos que proporcionalmente ao aumento da
quantidade de factores de produção utilizados.

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
84
TEORIA DA PRODUÇÃO

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
• TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO
TÉCNICA (TMST)
• Quando existem dois factores de produção que
podem variar, a empresa pode substituir um
pelo outro e ainda manter a produção
constante; Assim, tem-se a taxa marginal de
substituição técnica.
• TMST para o capital – é a quantidade que se

AULA DE MICROECONOMIA
pode reduzir o factor capital, quando se utiliza uma

PROFESSOR CARLOS COA


unidade extra do factor trabalho e manter a
produção constante.
• TMST para o trabalho – é a quantidade que se
pode reduzir o factor trabalho, quando se utiliza
uma unidade extra do factor capital e manter a
produção constante. 85
• RESUMO DA AULA
Na aula de hoje revimos os fundamentos da:
• TEORIA DA PRODUÇÃO:
1. Função de produção;
2. Análise de curto prazo;
3. Cálculo do produto médio e do produto
marginal;
4. Lei dos rendimentos decrescentes;
5. Análise de longo prazo;
6. Isoquantas
7. Rendimentos de escala
8. Taxa marginal de substituição técnica
GUIA DE ESTUDO
• Como se caracteriza a função de
produção?
• Quais as diferenças entre as
funções de produção de curto prazo
e de longo prazo?
• Na análise de longo prazo, o que
representam as isoquantas?
• Como se determinam os
rendimentos de escala e a taxa
marginal de substituição técnica?
TRABALHO INDEPENDENTE
1. Defina Produto Total, Produtividade
(Produto) Marginal e Produtividade
(Produto) Médio. Mostre graficamente a
relação entre esses conceitos.
2. Explique o significado da Lei dos
Rendimentos Decrescentes
3. Suponha que um fabricante de cadeiras
esteja produzindo a curto prazo (com uma
fábrica e equipamentos pré-existentes). O
fabricante sabe que, à medida que o número
de funcionários utilizados no processo
produtivo eleva-se de 1 para 7, o número de
cadeiras produzidas varia da seguinte forma:
10, 17,22, 25, 26, 25, 23.
TRABALHO INDEPENDENTE
a) Calcule o produto marginal e o produto
médio do trabalho para essa função de
produção
b) Essa função de produção apresenta
rendimentos marginais decrescentes para o
trabalho? Explique
c) Explique, de acordo com sua opinião, qual
poderia ser a razão de o produto marginal do
trabalho se tornar negativo.

4. O produto marginal do trabalho é sabidamente


superior ao produto médio do trabalho para um
determinado nível de emprego. O produto médio
estaria aumentando ou diminuindo? Explique.
TRABALHO INDEPENDENTE
5. Preencha os espaços em branco do quadro:
Quantidade do Produção total Produto Marginal Produto Médio de
insumo variável x de x x

0 0
1 150
2 200
3 200
4 760
5 150
6 150

Leitura de apoio:
• HALL, R. E. e LIBERMAN, M.
(2003), Cap. 6, p. 180.
BIBLIOGRAFIA

2019
sexta-feira, 9 de agosto de
BÁSICA:
• HALL, R. E. e LIBERMAN, M. (2003), Microeconomia,
princípios e aplicações, Thomson Learning Editora,
São Paulo.
• VARIAN, H. R. (2006), Microeconomia, Princípios Básicos,
7ª Edição, Elsevier Editora, Rio de Janeiro.

COMPLEMENTAR:
• CASTRO, A. e BARBOT, C. (1997), Microeconomia, 2ª
Edição, McGraw-hill Editora, Lisboa.

AULA DE MICROECONOMIA
• FRANK, R. H. (2006), Microeconomia e comportamento, 6ª

PROFESSOR CARLOS COA


Edição, McGraw-Hill Editora, Lisboa.
• SAMUELSON, P. A. e NORDHAUS, W. D. (2005),
Microeconomia, 18ª Edição, McGraw-Hill Editora,
Lisboa.
• STIGLITZ, J. E. e WALSH, C. E. (2003), Introdução à
Microeconomia, 4ª Edição, Campus Editora, Rio de
Janeiro.
91
PRÓXIMA AULA

CUSTOS
TEORIA DOS

AULA DE MICROECONOMIA sexta-feira, 9 de agosto de


PROFESSOR CARLOS COA 2019
92
NÃO É
CARIDADE,
A UNIVERSIDADE

É COMPETÊNCIA.

AULA DE MICROECONOMIA
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
PROFESSOR CARLOS COA
93
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
NÃO ESTUDAR
APÓS À AULA É
JOGAR NO LIXO
O TEMPO DA

AULA DE MICROECONOMIA
PROFESSOR CARLOS COA
AULA
AULA DADA,
AULA ESTUDADA HOJE
94

Você também pode gostar