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Índice
Introdução........................................................................................................................................2
Objectivos........................................................................................................................................4
Objectivo geral.........................................................................................................................4
Objectivos específicos..............................................................................................................4
1.1.3 Metodologia........................................................................................................................4
Revisão bibliográfica.......................................................................................................................5
Milho................................................................................................................................................5
Estrutura e composição química do milho...............................................................................5
Importancia nutricional do milho e sorgo................................................................................5
Processamento do milho...........................................................................................................6
Moagem seca do milho.............................................................................................................6
Processos de moagem seca do milho.......................................................................................7
Fluxograma da moagem seca do milho...........................................................................................7
Principais produtos obtidos pela moagem seca........................................................................8
Moagem humida do milho.......................................................................................................8
Processos da moegem humida do milho..................................................................................9
Principais produtos obtidos pela moagem humida...................................................................9
Sorgo..............................................................................................................................................11
Estrutura e composição química do grão de sorgo........................................................................11
Valor nutricional dos grãos de sorgo e benefícios para a saúde....................................................13
Variedades de sorgo cultivadas.....................................................................................................13
Colheita do Sorgo..........................................................................................................................14
Compostos bioactivos presentes nas sementes do sorgo...............................................................15
Métodos utilizados para produzir a farinha a partir do grão do sorgo...........................................16
Conclusão......................................................................................................................................17
Referências bibliográficas.............................................................................................................18
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Mário Comé Liliana Carlos Sphiwa Massango
1. Introdução
O milho (Zea mays) é um conhecido cereal cultivado em grande parte do mundo. O milho é
extensivamente utilizado como alimento humano ou para ração animal, devido às suas
qualidades nutricionais.
O milho é a principal fonte energética utilizada em rações para animais, podendo representar até
70% em dieta de bovinos confinados. Com aumento crescente do valor do milho, aumento da
procura por subprodutos tornando-os escassos no mercado, uma das alternativas é optimizar a
utilização de grãos. Os avanços nos estudos sobre o local de digestão do amido vêm
possibilitando a indicação de diferentes formas de processamento ou genótipos que possibilitem
a alteração do local de digestão do amido visando a máxima produção, boa saúde dos animais e a
alta eficiência reprodutiva. Objectivou-se revisar os diferentes processamentos utilizados no
milho e sorgo dando um foco para a reconstituição.
Sorgo (Sorghum bicolor L. Moech), é uma planta originaria da África, as variedades produzias
actualmente são originarias do silvestre Sorghum bicolor subsp. arundinaceum. Um cereal muito
consumido em países da África e da Ásia, porém em outros países, como no Brasil o cultivo do
sorgo é destinado prioritariamente para alimentação animal (BERCKEL, 2006, citado por
OLIVEIRA, 2015).
É um cereal que está em destaque devido a suas vantagens agronómicas, pois adapta-se a amplas
variações de ambiente e produz em condições desfavoráveis comparado a outros cereais,
nutricionais e funcionais. Os grãos de sorgo são também uma importante alternativa para uso em
dietas sem glúten, além disso, eles possuem compostos fenólicos relevantes para a saúde humana
(OLIVEIRA, 2015). Segundo estudos preliminares in vitro e in vivo esses compostos estão
relacionados com a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, dentre elas diabetes,
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câncer, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares (Awika & Rooney, 2004; Moraes et
al., 2012; citados por LIVEIRA, 2015).
1.1 Objectivos
Descrever a constituição e o valor nutricional das sementes de milho assim como das sementes
de sorgo;
Falar dos benefícios do consumo dos subprodutos e derivados das sementes de milho e sorgo.
1.1.3 Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se á revisão literária e consultas á internet com
objectivo de obter matéria relevante ao trabalho em pesquisa.
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2. Revisão bibliográfica
2.1 Milho
O milho é um cereal versátil, que apresenta uma vasta gama de utilizações, desde o consumo
directo na forma de milho verde, comercializado por pequenos produtores –, até a produção de
subprodutos por grandes indústrias de áreas diversas, como: química, farmacêutica, de bebidas e
de combustível (REGITANO-D’ARCE et al…2015).
Segundo SILVA (2013), os grãos do milho são, geralmente, amarelos ou brancos, podendo
apresentar colorações variando desde o preto até o vermelho. O peso individual do grão varia,
em média, de 250 a 300mg e sua composição média em base seca é 72% de amido, 9,5%
roteínas, 9%fibra e 4% de óleo. Conhecido botanicamente como uma cariopse, o grão de milho é
formado por quatro principais estruturas físicas: endosperma, gérmen, pericarpo(casca) e ponta
as quais diferem em composição química e também na organização dentro do grão.
de alta qualidade protéica ou QPM (quality protein maize), resultado de melhoramento genéticoa
partirdo mutante opaco.
Nesse material, as quantidades dos aminoácidos lisina e triptofano encontram se aumentadas no
grão, conferindo uma qualidade nutricional superior à proteína. Farinhas integrais do milho QPM
e normal apresentam valor biológico de 82 e 65%, respectivamente, comparativamente à
proteína do leite (caseína), quando avaliada semes tudos com ratos e outros animais
monogástricos (MAGALHOES et al...2008).
Segundo MAGALHOES et al...(2008), óleo de milho possui uma composição de ácidos graxos
que o define como de grande importância para a dieta humana, principalmente para a prevenção
de doenças cardiovasculares e o combate ao colesterol sérico elevado.
Segundo REGITANO-D’ARCE et all (2015), a indústria alimentícia utiliza os grãos secos, que
são transformados em diversos produtos. As principais etapas pós-colheita do milho são:
recepção do produto na unidade armazenadora; se o produto for colhido humido, deve seguir
para as operações de pré-limpeza, secagem e limpeza e, a partir daí, para ser armazenado ou
seguir para a indústria; para o milho que já foi seco no campo, a etapa de secagem não é
necessária, sendo feita apenas a limpeza e armazenamento.
Na indústria, os derivados do milho são adquiridos por dois processos diferentes (REGITANO-
D’ARCE et all, 2015):
Apresenta como adicional em relação à moagem seca a etapa de maceração dos grãos, em que é
utilizada uma solução de dióxido de enxofre em condições controladas, que propiciam a
separação dos componentes do grão e maior extração do amido e da proteína, sendo possível
obter uma vasta gama de produtos, ou seja, maceração, laminação a vapor, floculação,
reconstituição, explosão e cozimento a vapor são processamentos que envolvem a adição de água
aos grãos, frequentemente na forma de vapor e com pressão.
2.2 Sorgo
(Sorghum bicolor L. Moench) é o 5° cereal mais importante no mundo, antecedido pelo trigo, o
arroz, o milho e a cevada. É uma planta de origem africana, da mesma família botânica do milho,
que é utilizada na alimentação animal, principalmente de bovinos, na forma de feno e de silagem
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(sorgo forrageiro). O grão do sorgo (sorgo granífero não taninoso), atende à alimentação animal
e humana. Já o sorgo granífero taninoso, pode sem problemas, ser utilizado na alimentação de
poligástricos (CEAGRI, 2010).
O sorgo é cultivado em muitos países da África, do Sul da Ásia e da América Central e
importante componente da alimentação animal nos Estados Unidos, na Austrália e na América
do Sul, seus grãos são úteis na produção de farinha para panificação, amido industrial e álcool e
como forragem ou cobertura de solo (OLIVEIRA, 2015).
O sorgo é uma planta com baixa taxa de fecundação cruzada, apresenta altas taxas
fotossintéticas, tolerante ao deficit de água e o excesso de humidade do solo, atinge o seu ponto
de maturação fisiológica cerca de 95 dias após a emergência, quando os grãos estão com 22 a
23% de humidade (EMBRAPA milho-sorgo, 2011).
certos cereais. A semente está envolvida por uma casca formada sobretudo pela celulose,
componente fundamental da fibra dietética. Alguns cereais contêm uma proteína, o glúten,
indispensável para que se forme o pão. As proteínas dos cereais são escassas em aminoácidos
essenciais como a lisina. O principal macro nutriente que o sorgo possui são os hidratos de
carbono que correspondem a 75%, sendo que 6% corresponde à fibra alimentar, lipídeos
representam 3% do cereal e o teor de proteínas dos grãos de sorgo corresponde a cerca 11,3%
(USDA, 2010). Os grãos desse cereal são considerados fonte de vitaminas lipossolúveis e do
complexo B (a tiamina, riboflavina e piridoxina) e também de minerais como o fósforo, o
potássio e o zinco (BERKEL, 2006; citado por OLIVEIRA, 2015).
O processamento dos cereais afecta à composição química e ao valor nutricional dos produtos
preparados com cereais. Os nutrientes estão distribuídos de modo heterogéneo nos diferentes
componentes do grão (gérmen, endosperma, revestimento da semente e diferentes capas que o
recobrem). Não existe um padrão uniforme para os diferentes tipos de cereais (portal
AGROINDUSTRIA, 2011).
Segundo o portal globo exporte (2017), os grãos, assim como o farelo do sorgo:
Não contem glúten, podendo substituir o trigo na produção de alimentos sem glúten;
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O sorgo apresenta também outras vantagens para o uso na alimentação humana, pois, seus grãos
são ricos em compostos bioactivos. Tais compostos têm a capacidade para sequestrar radicais
livres e contribuir na promoção da saúde, prevenir a obesidade, diabetes e câncer (OLIVEIRA,
201
É um tipo de sorgo de porte baixo, altura de planta até 170cm, que produz na extremidade
superior, uma panícula (cacho), onde se localizam os grãos (principal produto deste tipo de
(sorgo). Após a colheita do grão o resto da planta ainda se encontra verde (subproduto
denominado de restolho) e poderá ser usado como feno ou pastejo (CEAGRI, 2010).
2.2.3.2Sorgo Sacarino
É um tipo de sorgo de porte alto, altura de planta superior a dois metros caracterizado,
principalmente, por apresentar colmo doce e suculento como o de cana-de-açúcar. A panícula é
aberta e produz poucos grãos (sementes). Na nossa região é utilizado como sorgo forrageiro, na
forma de silagem e de corte. Toda cultivar de sorgo sacarino pode também ser utilizado como
forrageira. Outra utilização a ser estudada é como matéria-prima para bioenergia (etanol).
O que é denominado de sorgo forrageiro compreende um tipo de sorgo de porte alto, com altura
de planta superior a dois metros, muitas folhas, panículas abertas, com poucas sementes, elevada
produção de forragem e adaptado ao Agreste e Sertão de Alagoas e regiões similares. Poderá ser
chamado também de silageiro pelo fato da sua aptidão ser principalmente para silagem
(CEAGRI, 2010).
Sorghum sudanense (também denominado sorgo Sudão, capim Sudão e sorgo Sudan) é
caracterizado por apresentar ciclo precoce, é colhido a intervalos de 40-50 dias, porte médio,
elevado valor nutritivo de forragem, tolerância à salinidade e aptidão principal para feno e
pastejo (CEAGRI, 2010).
O sorgo apresenta também outras vantagens para o uso na alimentação humana, pois, seus grãos
são ricos em compostos bioativos. Tais compostos têm a capacidade para sequestrar radicais
livres e contribuir na promoção da saúde, prevenir a obesidade, diabetes e câncer (OLIVEIRA,
2015)
Na fase da colheita, o sorgo deve estar fisiologicamente maduro, com humidade igual ou
superior a 14%.
Para pequenos plantios pode ser feita manualmente, colhendo-se a planta inteira e, dependendo
do caso, passar na forrageira (para consumo directo dos animais) ou na ensiladeira (para
enchimento do silo).
Para grandes plantios poderá ser utilizada a máquina de colheita acoplada ao tractor, onde o
destino final do material colhido é o silo. No caso do sorgo sudanense (Sorghum sudanense) a
colheita é realizada do mesmo modo do sorgo forrageiro normal só que no estádio de
prefloração. A aptidão principal deste material é a confecção de feno (PERRONI, 2017).
Em plantios comerciais utiliza-se à máquina de colheita automotriz (A pequena propriedade
poderá ter acesso a esta máquina através de associações de produtores, cooperativas, sindicato).
O procedimento adequado é a colheita da panícula, que é processada através da máquina,
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separando o grão das demais partes. O restolho que fica no campo poderá ser aproveitado no
pastejo e feno. Além destes aspectos, o restolho poderá ser colhido para ser utilizado como cama
de aviário, em lugar da palhada de arroz (PERRONI, 2017).
Os compostos bioactivos estão divididos em grandes categorias categorias que são os ácidos
fenólicos e flavonóides, as antocianinas e os taninos, respectivamente.
Os taninos do sorgo são também conhecidos por se ligarem a proteínas, carboidratos e outros
nutrientes limitando o valor nutricional dos alimentos, diminuindo a sua digestibilidade.
“Os efeitos do processamento doméstico com calor seco e calor úmido sobre os composto
bioativos do sorgo podem ser úteis para concluir que o calor a seco não afecta o conteúdo das 3-
deoxiantocianidinas, compostos fenólicos e atividade antioxidante, mas o mesmo não acontece
quando submetidos a tratamentos de calor húmido” (OLIVEIRA, 2015).
Os grãos colocados em um forno a temperaturas moderadas até que fiquem secos, a seguir
triturados sem o pericarpo, em seguida faz-se o envase e armazenamento.
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Os grãos são colocados de molho por três dias e em seguida são triturados, peneirados e faz-se a
desidratação ou secagem da farinha.
3. Conclusão
Em jeito de conclusão é de extrema importância salientar que o milho é considerado o ouro dos
cereais, não somente pela cor, mas por se tratar de uma fonte agrícola com inúmeras aplicações,
que vai desde um simples legume, quando consumido ainda verde, até uma fonte de combustível,
na geração de etanol.
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o milho é considerado um alimento energético para as dietas humana e animal, devido à sua
composição predominantemente de carboidratos (amido) e lipídeos (óleo). Aproteína presente
nesse cereal, embora em quantidade significante, possui qualidade inferior a de outras fontes
vegetais e animais, excepto a proteína do milho especial de alta qualidade protéica ou QPM
(quality protein maize), resultado de melhoramento genéticoa partirdo mutante opaco.
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Referências bibliográficas
FILHO, Israel Alexandre, RODRIGUES, José Avelino; O produtor pergunta, embrapa responde;
Empresa Brasileira de Pesquisa agro-pecuária Embrapa milho e sorgo, acesso a 5 de Outubro de
2020
SILVA, Fernando Gomes, BRITO, Cicero fernandes, OLIVEIRA, Jose cicero; Aspectos gerais
do Cultivo de Sorgo para seminário Alagoano (2010); secretaria do Estado da Agricultura e
desenvolvimento de Alagoas; acesso a 4 de Outubro de 2020
Disponivel em https://www.passeidireto.com/arquivo/42625746/aula-05-processamento-do-
milho-pdf. Acessado em 05 de outubro de 2020.