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MATEMÁTICA I

CAPÍTULO MATEMÁTICA INTRODUTÓRIA PÁGINA


01 Conjuntos Numéricos 11
02 Fatoração e Cálculo de MDC e MMC 12
03 Operações com Números Inteiros 14
04 Potenciação 15
05 Radiciação 16

MATEMÁTICA I
06 Teoria dos Conjuntos 19
07 Equação do 1º Grau 22
08 Equação do 2º Grau 25
09 Introdução aos Estudos de Função 28
10 Função do 1º Grau 32
11 Função do 2º Grau 36
12 Equações Exponenciais e Noções de Função Exponencial 40
13 Equações Logarítmicas e Noções de Função Logarítmica 42
14 Progressão Aritmética 46
15 Progressão geométrica 48
16 Gabarito dos Exercícios Propostos 50

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MATEMÁTICA I

10
MATEMÁTICA I
CAPÍTULO 01
Conjuntos Numéricos ℚ
1. Números Naturais (ℕ)
Chamamos de conjunto dos números naturais e indicamos com o ℤ
símbolo ℕ, o conjunto dos seguintes números:
ℕ = {0, 1, 2, 3,...} ℕ
Subconjunto de ℕ
ℕ* = {1, 2, 3,…}
2. Números Inteiros (ℤ)
I ℝ
Chamamos de conjunto dos números inteiros e indicamos com o
símbolo ℤ, o conjunto dos seguintes números:
ℤ = {..., -1, 0, 1, 2,…} De modo análogo ao proposto ao conjunto dos racionais, temos:
ℝ ℝ ℝ ℝ ℝ .
Subconjuntos de ℤ Observações:
ℤ * = {..., -1, 1, 2, 3,...}
ℤ + = { 0, 1, 2, 3, ...} = ℕ a) ℚ  ℝ
ℤ - = {…, -3, -2, -1, 0} b)  ℝ
ℤ +*= {1, 2, 3, ...} = ℕ* c) ℚ  = 
ℤ -* = {…, -3, -2, -1} d) ℚ  = ℝ
3. Números Racionais (ℚ)
São todos os números que podem ser escritos na forma de fração
m Reta Real
, com m ℤ n ℤ Indicamos o conjunto com o símbolo .
n
De modo análogo ao proposto ao conjunto dos inteiros, temos:
ℚ ℚ ℚ ℚ ℚ . -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Exemplos: Os números reais podem ser representados por pontos


a) 5, pois
10
5 pertencentes a uma reta orientada.
2
3 Divisibilidade
b) 0,3; pois 0,3 
10
Dados dois números e , tal que , dizemos que é
1 divisível por se, somente se, a divisão entre e resulta em
c) 0,333... , pois  0,333...  0,3
3 resto igual a zero.
Nota: Exemplo:
8 é divisível por 2, pois .
Os números que fazem parte desse conjunto devem:
1. ter representação decimal finita;
Critérios de Divisibilidade
2. ter representação decimal infinita e periódica, também conhecida
como dízima periódica.
4. Números Irracionais ( ) por 2: um número é divisível por 2 quando o algarismo da unidade
desse número é par ou terminar em zero.
São todos os números que não podem ser escritos na forma de Exemplos:
fração, ou seja, dízimas não-periódicas. 0, 2, 4, 6, 8, 10.
Exemplos:
2, 3 ,  ,... por 3: um número é divisível por 3 quando a soma dos valores
absolutos de seus algarismos for múltiplo de 3.
5. Números Reais ( ) Exemplo:
7.626 é divisível por 3, porque a soma dos algarismos (7 + 6 + 2 + 6
São todos os números racionais ou irracionais. = 21) é divisível por 3.
por 4: um número é divisível por 4 quando o numeral formado pelos
dois últimos algarismos for divisível por quatro ou terminar em 00.
Exemplo:
764 é divisível por 4 porque 64, que é o número formado pelos seus
dois últimos algarismos da direita, é divisível por 4.

por 5: um número é divisível por 5 quando o algarismo da unidade


desse número terminar em 0 ou 5.
Exemplos: 30, 35, 75, 125, 150.

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MATEMÁTICA I
por 6: um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 si- 01. (ESA) Para que o número seja divisível, ao mesmo
multaneamente (ao mesmo tempo). Exemplos: tempo, por 2, 3, 5 e 9, o valor absoluto do algarismo representado
60, 96, 108, 222. pela letra deve ser:
a) 4. b) 7. c) 0. d) 1.
por 7: um número é divisível por 7 quando separando o primeiro
algarismo da direita, multiplicando-se por 2 e subtraindo o produto
Resolução:
obtido que restou à esquerda, e assim sucessivamente, resulta 0 ou
Se um número é divisível por 5, o último algarismo dever ser 0 ou 5;
7.
contudo, para ser também divisível por 2, deve terminar com 0.
Exemplos: Logo .
588 é divisível por 7, pois: Somando os algarismos temos:

58.8 8  2 = 16 5 a 3 0  a 8
 16 Então, o menor valor que temos que substituir em para que a
soma seja divisível por 3 e 9 é:
4 .2 2 2 = 4
4
0
Alternativa d.
18.351 não é divisível por 7, pois:
Exercícios Propostos
183 5.1 1 2 = 2
01. Classifique como V (verdadeiro) ou F (falso).
2 a) ( ) 243 é divisível por 3.
183.3 32 = 6 b) ( ) 543 é divisível por 4.
6 c) ( ) 720 é divisível por 2.
17.7 7  2 = 14 d) ( ) 127 é divisível por 9.
 14 e) ( ) 1.248 é divisível por 8.
f) ( ) 24 é divisível por 3.
3
g) ( ) 321 é divisível por 7.
h) ( ) 663 é divisível por 3.
por 8: um número é divisível por 8 quando o numeral formado pelos i) ( ) 240 é divisível por 5.
três últimos algarismos for divisível por 8 ou terminar em 000. J) ( ) 243 é divisível por 6.
Exemplo: k) ( ) 326 é divisível por 11.
27.104 é divisível por 8, porque 104 é divisível por 8. l) ( ) 552 é divisível por 6.

por 9: um número é divisível por 9 quando a soma dos valores 02. Um número racional qualquer:
absolutos de seus algarismos for divisível por 9. a) tem sempre um número finito de ordens (casas) decimais.
Exemplos: b) tem sempre um número infinito de ordens (casas) decimais.
97.731 é divisível por 9, pois a soma dos algarismos 9 + 7 + 7 + 3 + c) não pode expressar-se em forma decimal exata.
1 = 27 é divisível por 9. d) nunca se expressa em forma de uma decimal inexata.
e) pode expressar-se em forma decimal inexata.
62.319 não é divisível por 9, pois a soma dos algarismos 6 + 2 + 3 +
1 + 9 = 21.
03. (ESPCEX) Calcule o menor valor de “a” natural, no número
2 a173, para que o resto da divisão dele por 11 seja 2.
por 10: um número é divisível por 10 quando terminar em 0.
a) 2.
Exemplos: 350; 1.500.
b) 4.
c) 6.
por 11: um número é divisível por 11 quando a soma dos al- d) 8.
garismos de ordem ímpar (Si) menos a soma dos algarismos de e) 10.
ordem par (Sp) for um número divisível por 11.
Exemplo:
04. (EPCAR) Seja o número m = 488a9b, sabe-se que m é divisível
95.568 por 45, então a + b é igual a:
a) 1.
Si = 8 + 5 + 9 = 22
b) 7.
Si – Sp = 22 – 11 =11 c) 9.
d) 16.
Sp= 6 + 5 = 11 e) 5.

CAPÍTULO 02
 95.568 é divisível por 11. Fatoração e Cálculo de MDC e MMC

Fatoração
Exercício Resolvido

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MATEMÁTICA I
Dizemos que fatorar é transformar uma soma de duas ou mais Cálculos do MDC e MMC
parcelas em um produto de dois ou mais fatores.
Observemos os seguintes casos de fatoração: Devemos realizar a decomposição em fatores primos.

1. Fator comum  Máximo Divisor Comum.

O fator x foi colocado em evidência. O MDC será o produto dos fatores comuns de menores expoentes.

Exemplo:  Mínimo Múltiplo Comum.

2. Agrupamento O MMC será o produto de fatores comuns e não-comuns de


maiores expoentes.

Exemplo:
Exemplo: 01. (AEPOM) calcule o MDC dos números 132 e 68.

132 2 68 2
66 2 34
3. Diferença de quadrados 2
33 3 17 17
11 11 1

1
Exemplo: 132  22.3.11 68  2 2.17
– – –
Assim,
4. Quadrado perfeito

Exemplo: Notas:
 O MMC de dois ou mais números inteiros não-nulos é o
menor dos inteiros positivos que dividem ao mesmo
tempo estes números.
– –
 Dados dois números e , temos:
5. Diferença de cubos
– –

Exemplo:
– – – Exercício resolvido

01. (AEPOM) O valor de n para que o número de divisores de x
6. Soma de cubos = 2n.32.53.7 seja 120 é:
– a) 1.
b) 2.
Exemplo: c) 3.
– d) 4.

Resolução:
7. Cubo perfeito O número de divisores de x é dado por:

– – – N  (n  1)  (2  1)  (3  1)  (1  1)  120
N  (n  1)  24  120
Exemplo: 120
n 1 
24
Logo:
– – – – n 1  5
– n4
Alternativa d.

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MATEMÁTICA I
Exercícios propostos ( 10)
a ) ( 2) ( 5)  10 b)  5
( 2)
01. (AEPOM) O MDC dos números 36, 40 e 56 é:
a) 6.
b) 8. ( 10)
c ) ( 2) ( 5)  10 d)  5
c) 9. ( 2)
d) 4.
II - Multiplicação ou Divisão de números com sinais diferentes, o
02. (ESA) Sabendo-se que , e resultado será sempre um número negativo.
que o MMC de A e B tem 45 divisores, o valor de x será: Exemplos:
a) 1.
( 10)
b) 2. a ) ( 2) ( 5)  10 b)  5
c) 3 . ( 2)
d) 5.
e) 8. ( 10)
c ) ( 2) ( 5)  10 d)  5
03. Sejam A = 2³ . 3² . 5 e B= 2 . 3³.5², então, MMC (A,B) é igual a: ( 2)
a) 2 3² 5.
b) 2³ 3² 5².
c) 2² 3³ 5. Operações com Números Racionais (ℚ)
d) 2³ 3³ 5².
1. Soma e Subtração
04. (FEI - SP) Sabendo-se que a ∙ b = 10584 e que o MMC
(a, b) = 504, então MDC (a, b) é igual a: 1º. Caso: soma ou subtração de frações com denominadores
a) 21. iguais: repete-se o denominador e soma ou subtrai os numeradores.
b) 26. Exemplos:
c) 31. 1 5 1 5 6
a)    3
d) 16. 2 2 2 2

05. (FUVEST) Sabendo-se que MDC (360, 300) = a e o 2 1 2 1 1


MMC(360, 300)= b, então o produto a b é igual a: b)   
3 3 3 3
a) 1.080.000.
b) 10.800.
c) 108.000.
d) 1.080. 2º. Caso: Quando os denominadores forem diferentes, devemos
igualar os denominadores através do MMC.
CAPÍTULO 03 Exemplo:
Operações com os Números Inteiros (ℤ) 1 1
 Calculando o MMC(2,3) = 6.
2 3
1. Soma e Subtração. Assim,
1 3 1 2 3 2 5
Regra de Sinais:    
2 3 3 2 6 6 6
I - Operação com números de mesmo sinal: somam-se os números
e mantém o sinal. Observação:
Exemplos: Método emergencial: dados duas frações em que b ed
a )  2  8  10
b)  3  5  8

II - Operação com sinais contrários: subtrai os números e mantém o


sinal do maior. Exemplo:
Exemplos:
a )  20  10  10
b)  34  14  10
2. Multiplicação
2. Multiplicação e Divisão
Operação: multiplicação entre frações: multiplica-se numerador
Regra de Sinais: com numerador e denominador com denominador.
I - Multiplicação ou Divisão de números com sinais iguais, o resul- Exemplos:
tado será sempre um número positivo.
Exemplos:

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MATEMÁTICA I
1 5 1 5 5
a)  
2 3 2 3 6
04. (CFN) Na forma de fração decimal, o valor da expressão –
6 1
1  2  1  2 2 + +1,5 é:
b)     4 10
3  5 3 5 15 6
a) .
10
3. Divisão 2
b) .
10
Operação: divisão entre frações: mantém-se a fração que está no
c) 0,1.
numerador e multiplica-se pelo inverso da fração que esta no
d) 1.
denominador.
Exemplos:
8
05. (CFN) Em de um caixote foram arrumados 160 azulejos.
1 10
1 3 3 Quantos azulejos podem ser arrumados no caixote?
a) 2  
5 a) 100.
2 5 10
b) 140.
3 c) 200.
d) 240.
2
2  3 6
b) 5       CAPÍTULO 04
 1 5  1 5
  Potenciação
 3 
Seja um número real e um número inteiro maior ou igual a 2,
Exercícios Propostos podemos definir potência enésima de da seguinte maneira:
01. (FUVEST-SP) Dividir um número por 0,0125 equivale a a  a a ... a
n
multiplicá-lo por:
a) 1/125.
b) 1/8.
c) 8. Exemplos:
d)12,5. a) 42 = 4 ∙ 4
e) 80. b) (-2)4= (-2)(-2)(-2)(-2)

02. Dadas as frações


3 5 4 2
, , , , podemos afirmar que a maior é: Notas:
4 6 5 3  1
5 a  a
a) . 
6 Para ℝ temos: a 0  1 , com a ≠ 0
4 
b) . a 1 
1
5
 a
3
c) . Exemplos:
4 a) (-2)1 = -2
2 b) 30 = 1
d) .
3 1 1
c) 6 3 = 3 =
6 216
03. (CFN) Assinale a alternativa abaixo que corresponde aos
resultados das operações I e II respectivamente:
1 Propriedades:
I - 0,625 + 0,5 -
6
1 Seja a ≠ 0, b ≠ 0 e m e n inteiros, temos:
II - 0,1 - +(- 3)
4 P1) a m·a n  a m  n
am
22 64 23 63 P2)  amn
a) e . d) e . an
12 10 24 20
n
a an
P3)    n , com b ≠ 0
23 63 16 16 b b
b) e . e) e .
24 20 21 21
P4) a 
m n
 am n

c)
18
e
8
. P5) abn  a nbn
27 12

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MATEMÁTICA I
Observações:
2
a3  a9
Exercícios propostos
a 
3 2
a 6

10 3.105
01. (PUC) O valor da expressão é:
10.10 4
Nota: a) 10.
Quando , dizemos que a potência está na base dez, ou b) 1000.
seja, . Neste caso, se , o expoente indicará o número c) 10– 2.
de zeros e se , o número de casas decimais. d) 10– 3.

Exemplos:
4.10 5.10 2 .108
02. (AEPOM) Simplificando a expressão ,
105 = 100000 4.10 3.10 6
obteremos:
5 zeros a) 10°.
b) 10 – 1.
10-5 = 0, 00001 c) 10- 2.
d) 10- 3.
5 casas decimais
03. (AEPOM) Sabe-se que . O valor
inteiro de vale:
Exercício resolvido a) 6.
b) 7.
01. (FEI-SP) O valor da expressão c) 8.
é: d) 9.
a) 1. e) 10.
b) -5/6.
c) -5/3. 04. (AEPOM) Sabe-se que O valor
d) -5/2. inteiro de vale:
a) 6.
Resolução: b) 7.
Sabemos pela propriedade que . Logo: c) -6.
d) -7.
e) -8.

05. (ESA) O número (0,02) x tem 20 casas decimais. O valor de x é:


a) 5.
– b) 7.
c) 8.
Cancelando o 3 na expressão entre parênteses - note que nas d) 9.
passagens das igualdades acima foram utilizadas as propriedades e) 10.
do produto de números relativos de mesmo sinal e a divisão de
números relativos com sinais diferentes. 06. (ESPCEX) Efetue a operação (10– 2 )³ : 106 . Qual o expoente de
Assim, base 10 resultante?
a) 1.
– b) 6 .
c) 1/12.
Alternativa d. d) 12.
e) -12.
Exercício de Treinamento
07. (OBM) A metade do número é igual a:
01. (AEPOM) Calcule: a) .
b) .
a) 2 .2  ____
3 4 c) .
d) .
33 e) .
b)  ____
32
3
CAPÍTULO 05
4 Radiciação
c)    ____
3 Seja um número real positivo e um número inteiro positivo,
d) 72  1
 ____ definimos como raiz enésima de (e se escreve ) o número
positivo , tal que .
e) 5.10  ____
2

16
MATEMÁTICA I
No símbolo n
a dizemos que:
3 3
é o radical. 2 2 42 2 3
16 2 23 2
b) 3
 3
  3 2
4 4 3 2 3 2 3 3
a é o radicando. 4 4 4 4
n é o índice da raiz.
3 3 2  1  3  2  1  3  2  1
Exemplo:
pois 2³ = 8, ou seja, 2 2 2 = 8
c) 2 1

 2 1  2  1  2  1 2 2

Notas: Exercícios resolvidos


1ª. Não se define negativo , por exemplo,  4 , pois não
par

existe um número real que elevado a expoente par apresente 01. (AEPOM) Calcule 3 + 27 + 243 + 3 3
resultado negativo.
2ª. Observe que 9  3 e não 9  3 , pois uma operação não Resolução:
pode apresentar mais de um resultado.
3ª. Para radicais de índice ímpar podemos admitir a seguinte 3 + 32 .3 + 32.32.3 + 3 3 =
propriedade:
= 3 + 3 3 + 9 3 + 3 3 =( 1+3+9+3) 3 =
n
a = – n
a
= 16 3
5
02. (AEPOM) Racionalize
Propriedades: 2
Resolução:
Sejam a e b números reais positivos e m , n e p números
inteiros positivos, são válidas as seguintes propriedades: 5 2 5 2 5 2
 = =
2 2 4 2
P1) n
a n
b na b
n
a a
P2) n
n , com b ≠ 0 Exercícios propostos
b b
P3) n m
a nma 01. (AEPOM) Efetue os seguintes cálculos:

P4) n
am   a
n m

n p
a) =
P5) n
am  am p

b) =
Potências de Expoentes Fracionários
c) =
m
m
Se for uma fração irredutível n ) então an  n am .
n d) =

Exemplos: 02. (AEPOM) O valor de 3 + 75 + 243 + 3 27 é igual a:


3
5 a) .
a) 2 5  23
b) .
2
b) 83  8 2  3
3 1
3
1

1 c) .
8 2
64 4 d) .
e) .

Racionalização 3
03. (AEPOM) Racionalizando encontramos:
18
Racionalizar uma fração consiste em eliminar o radical que estiver
no denominador. Esta operação é obtida multiplicando-se o a)
3 18
.
numerador e o denominador da correspondente fração pelo fator de 2
racionalização. 2
Exemplos: b) .
2
18
1 1 3 3 3 c) .
a)    3
3 3 3 9 3

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MATEMÁTICA I
3 18
d) .
4
2
e) .
4

04. (EPCAR) Ao resolver a expressão numérica


 ( 25.10 6 ).0,000075   53 1,5 
3     ( 0001 )0
 10   10 4 
   
o valor encontrado é:
a) 3
2.
b) 3 3 .
c) 1.
d) 0,1.
2 2
05. (FUVEST) A expressão é igual a:
2 1
a) 2.
b) 1.
1
c) .
2
2
d) .
2
e) 2.

1 3
06. (Cesgranrio) Racionalizando o denominador de 3  1 , temos:
a) 2  3 .
b) 3 1 .
c) 1  2 3 .
d) 2  2 3 .
e) 1 2 3 .

07. (ITA) O menor inteiro positivo n para o qual a diferença


n  n  1 fica menor que 0,01 é:
a) 2.499.
b) 2.501.
c) 2.500.
d) 3.600.
e) 4.900.

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MATEMÁTICA I
Quando um elemento está inserido em um conjunto, dizemos que o
elemento pertence ao conjunto em questão, ou se não estiver
CAPÍTULO 06 inserido ao conjunto, dizemos que o elemento não pertence ao
Conjuntos conjunto.
Na teoria de conjuntos usaremos duas noções primitivas:
 Conjunto. Notação: 
 Elemento. 
Definição: Como o próprio nome indica, conjunto nos dá uma idéia
de coleção. Assim toda coleção ou agrupamento de pessoas, Relação entre conjunto e conjunto
objetos, números ou outras coisas, constitui um conjunto. Existem situações como, por exemplo, ocorre no conjunto de
Exemplos: continentes (C) e no conjunto dos países (P), percebe-se que em
1. Conjunto de vogais. um continente existem vário países. Logo dentro dos conjuntos dos
2. Conjunto de algarismos. continentes, encontra-se inserido os conjuntos dos países.
3. Conjunto de números pares.
4. Conjunto de países. Conjunto dos Continentes
5. Conjunto de continentes.
6. Conjuntos de Planetas do nosso sistema solar. Áfric a
7. Conjunto de cadeiras de um colégio. Am éric a
Europa
Temos que cada membro ou objeto que entra na formação do Bra sil
E.U.A
conjunto é definido como elemento. Assim, nestes exemplos Chile
Ásia
citados, temos:
1. a, e, i, o , u. Oceania
2. 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.
3. 2, 4, 6, 8, 10.
4. Brasil, Portugal, China, Irã, Paraguai. Assim dizemos que P esta contido em C em contra partida C
5. América Latina, África, Europa, Oceania e Ásia. contém P.
6. Terra, Plutão, Vênus, Mercúrio. Notação: 
7. Cadeira01, Cadeira02, Cadeira03.

No exemplo 4, o país chamado Brasil corresponde a um elemento 
do conjunto de países. 

Representações: Genericamente representamos conjunto por Tipos de Conjuntos


letras maiúsculas e seus elementos por letras minúsculas.
1. Geométrica: É comum representar um conjunto através de Conjunto Vazio: Chama-se conjunto vazio aquele que não possui
elemento algum.
um diagrama formado de pontos interiores e uma linha fechada e
Notação: {} e 
não entrelaçada (linha convexa).

A Conjunto Unitário: Chama-se conjunto unitário aquele que possui


0
apenas um elemento.
10
8 A  {1}
2 Exemplo:
4 6 B  {Brasil}

Conjunto Universo: Quando estamos trabalhando com um tema


Veja a figura acima representando o conjunto dos números pares (Ex.: algarismos ímpares) admitimos a existência de um conjunto U
menores que 12. ao qual pertencem todos os elementos inseridos no tema. Esse
2. Enumerativa: Outra forma de representarmos seria pela conjunto é chamado de Universo.
enumeração dos elementos entre chaves.
Exemplo: Dado o conjunto dos números naturais, formaremos o
A conjunto dos números ímpares.

3. Pela sua formação: Utilizamos quando queremos escrever A
um determinado conjunto por meio de uma propriedade carac-
terística de seus elementos. Tendo em vista que todos os elementos do conjunto A foram
extraídos do conjunto dos naturais, dizemos que este conjunto será
o Universo.
A
Conjuntos Iguais: Dois conjuntos são iguais se, somente se, todos
os elementos de um conjunto pertencem ao outro ao mesmo tempo.
Relação entre elemento e conjunto Exemplo:

19
MATEMÁTICA I
Logo:
A B
Subconjunto: Dados os conjuntos A e B.
O conjunto B é subconjunto de A se, somente se B estiver contido B A
em A.
CONJUNTOS
DISJUNTOS
Notação: B  A.
A

B A

B B A

SUBCONJUNTO
de A

Operações com Conjuntos


a) União: Dados dois conjuntos A e B. Chama-se união de A e B o c) Diferença: Dados dois conjuntos A e B. Chama-se diferença
conjunto formado pelos elementos que pertencem ao A ou ao B. entre A e B o conjunto formado pelos elementos de A que não
Notação: A  B = {x | x  A ou x  B} B  A pertencem ao B.
A B
Notação: A  B = {x | x  A ou x  B}
B A
A B
CONJUNTOS
POSSUEM
INTERSECÇÃO
B A
CONJUNTOS
POSSUEM
INTERSECÇÃO
A B

B A
CONJUNTOS A B
DISJUNTOS

B A
CONJUNTOS
DISJUNTOS

B B A A

B A

SUBCONJUNTO
de A B

SUBCONJUNTO
de A

b) Intersecção: Dados dois conjuntos A e B. Chama-se intersecção


de A e B o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao A e Importante lembrar que na operação de diferença entre
B ao mesmo tempo. conjuntos, ao contrário das outras, a ordem altera o resultado.
Assim temos que:
Notação: A B  
Notação: B  A = {x | x  A ou x  B}

A B

B A
CONJUNTOS
POSSUEM
INTERSECÇÃO

20
MATEMÁTICA I
n( A  B)  280
A B
Não consomem nenhuma marca: 40.
B A Conjunto Universo: 280 + 40 = 320.
Resposta: alternativa c.
CONJUNTOS
POSSUEM
INTERSECÇÃO 2. (ESPCEX) Considerando-se que:
( A  B  C )  { n ϵ N/ 1≤ n ≤10}.
( A  B)  {2, 3, 8}.
A B ( A  C )  {2, 7}.
( A  B)  {n ϵ N/ 1≤ n ≤8}.
B A
Pode-se afirmar que o conjunto C é:
CONJUNTOS
DISJUNTOS
Resolução: Esta questão envolve o conhecimento do diagrama de
Venn.
Definiremos os conjuntos:
( A  B  C )  1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
( A  B)  1,2,3,4,5,6,7,8
A

B B A 1º. Passo: Faremos o diagrama: Lembrando sempre que o



SUBCONJUNTO
preenchimento começa com a intersecção dos três conjuntos
de A ( A  B  C ) e depois completamos com as intersecções dos
conjuntos dois a dois.

d) Complementar: Dados dois conjuntos A e B. Chama-se A B


complementar de B em relação ao A o conjunto A - B, isto é, o
conjunto dos elementos de A que não pertencem ao B. 8 3

2
Notação: C AB  A  B 7
5
6

9
Exercícios Resolvidos 10

01. (EEAR) Numa pesquisa de mercado sobre o consumo de


cerveja, obteve-se o seguinte resultado: 230 pessoas consomem a
C
marca A; 200 pessoas consomem a marca B; 150 ambas as marcas Importante: Percebemos que todas as intersecções aparecem o
e 40 não consomem cerveja. O número de pessoas pesquisadas elemento 2, isto quer dizer que:
foi: ( A  B  C )  2
Conclusão: C  2,5,6,7,9,10
Resolução:
Resposta: alternativa c.
Esta questão envolve o conhecimento da formula.
n( A  B)  n( A)  n( B)  n( A  B)
Exercícios Propostos
Dados: 1. (EEAR) Classifique em Verdadeiro (V) ou Falso (F):
230 pessoas consomem a marca A. ( ) Z+  N.
200 pessoas consomem a marca B.
150 pessoas consomem a marca A e B.
( ) Z+  N.
40 não consomem nenhuma marca.
- Pergunta-se o número de pessoas pesquisadas.
( ) Z – Z - = * .
1º. Passo: Utilizando a formula:
temos : n( A  B)  150, n( A)  230, n( B)  200. ( ) ( Z+  Z - )  N* = N.
Substituin do :
n( A  B)  n( A)  n( B)  n( A  B) ( ) Z – Z+ = Z -.
n( A  B)  230  200  150
Assinale a sequência correta:
n( A  B)  430  150 a) F – F – V – V – F.
n( A  B)  280 b) F – F – V – V – V.
c) V – F – V – F – F.
2º. Passo: Inclusão das pessoas que consomem as marcas A e B
d) V – F – V – V – F.
com as que não consomem nenhuma das marcas. Isto nos
fornecerá o total de pessoas entrevistadas que chamamos de
Conjunto Universo. 02. (AFA) Entrevistando 100 oficiais da AFA descobriu-se que 20
deles pilotam a aeronave tucano, 40 pilotam o helicóptero Esquilo e
21
MATEMÁTICA I
50 não são pilotos. Dos oficiais entrevistados, quantos pilotam o 06. (AFA) Em um grupo de n cadetes da aeronáutica, 17 nadam, 19
Tucano e Esquilo? jo-gam basquetebol, 21 jogam voleibol, 5 nadam e jogam bas-
a) 5. quetebol, 2 nadam e jogam voleibol, 5 jogam basquetebol e voleibol
e 2 fazem os três esportes. Qual o valor de n, sabendo-se que todos
b) 10.
os cadetes deste grupo praticam pelo menos um desses esportes?
c) 15. a) 31.
d) 20. b) 37.
c) 47.
03. (PM - SP) Foi feita uma pesquisa entre 540 jovens universitários d) 51.
sobre a preferência em assistir, durante o Pan-Americano, a
07. (EFOMM) Uma pesquisa em que 500 pessoas foram
competições de natação ou provas de atletismo. O resultado foi
entrevistadas revelou que:
colocado na seguinte tabela. 235 compram o jornal X.
245 compram o jornal Y.
Atividade Preferência 250 compram o jornal Z.
130 compram os jornais X e Y.
Natação 313 60 compram os jornais X e Z.
120 compram os jornais Y e Z.
Atletismo 217 30 não compram nenhum dos jornais.
Quantas pessoas compram os três jornais?
Natação e Atletismo 75 a) 40.
b) 45.
c) 50.
O número de entrevistados que não assiste a nenhuma das d) 55.
competições pesquisadas é e) 60.
a) 112.
b) 98. CAPÍTULO 07
c) 92. Equação do 1º Grau
d) 85.
d) 70. Chama-se equação do 1º grau na variável x toda sentença do tipo.

04. (AEPOM) Dados os conjuntos A = {0,1}, B = {0,2,3} e C = com .


{0,1,2,3}, classifique em verdadeiro (V) ou falso (F) cada afirmação
abaixo:
( ) A  B. Resolvendo a equação , obtemos:
( ) 1 A .
( ) AC.
( ) BC.
Sendo é chamada de raiz da equação.
( ) B C.
( ) 0,2 B . Exemplo:
Assinale a sequência correta:
a) F – F – V – V – F – F.
b) F – F – V – V – V– F.
Resolução:
c) V – F – V – F – F– F.
d) V – F – V – V – F– F.

05. (FUVEST) Depois de n dias de férias, um estudante observa


que:
- choveu 7 vezes, de manhã ou à tarde. Conjunto Solução: .
- quando chove de manhã não chove à tarde.
- houve 5 tardes sem chuva. Exercícios de Treinamento
- houve 6 manhãs sem chuva. 01. (AEPOM) Calcule o valor que representa o conjunto solução das
Podemos afirmar então que n é igual a: equações abaixo:
a) 7. a) x  3  5
b) 8. b) 2 x  4  8  x
c) 9. x
c) 1  2
d) 10. 2
e)11. 1
d) x 3
2
22
MATEMÁTICA I
1
e) 3x  1   Representação Geométrica.
3
1 1
f) x 2
3 2
x 1
g) 8 a b
x
x 3 x 3  Representação Algébrica.
h)  5
2 2
2x  1 x 1 ℝ
i)   4
2 3 Importante: Definimos também os intervalos infinitos na reta Real.

Intervalos 1°. Caso: Intervalo que tende ao infinito positivo.

Tendo em vista que o conjunto solução de uma equação do 1° Grau  Representação Geométrica.
pertence à reta Real, temos que a solução pode corresponder a um
valor unitário ou a um conjunto de valores. Intervalo aberto
Assim veremos que para um conjunto de valores representaremos
nosso conjunto solução através de um intervalo.
a
Dado que .

1°. Caso: Intervalo Aberto.  Representação Algébrica.

 Representação Geométrica. ℝ

 Representação Geométrica.

a b
Intervalo Fechado

 Representação Algébrica. a


 Representação Algébrica.
2°. Caso: Intervalo Fechado.

 Representação Geométrica.
2° Caso: Intervalo que tende ao infinito positivo.

 Representação Geométrica.
a b
Intervalo aberto

 Representação Algébrica.
a

3°. Caso: Semiaberto à direita.  Representação Algébrica.

 Representação Geométrica. ℝ

 Representação Geométrica.
a b
Intervalo Fechado

 Representação Algébrica.

4°. Caso: Semiaberto à esquerda.

23
MATEMÁTICA I
Valor que devemos substituir no lugar de x para que:

a  Para que o resultado seja igual a zero.

 Para que o resultado seja positivo.

 Representação Algébrica.
 Para que o resultado seja negativo.

Exercício de Treinamento De acordo com a regra de sinais para multiplicação; para que o
produto de dois fatores seja positivo, ambos devem ser positivos ou
01. (AEPOM) Usando a notação de conjuntos escreva os seguintes negativos. Para resolução verificaremos qual o valor que devemos
intervalos na forma geométrica e algébrica. substituir no lugar de x para que ambos os fatores sejam positivos.
a) S = x é maior ou igual a 4 e menor que 7.
b) S= x é maior que 20. Resolução:
c) S= x é menor ou igual a 5.
d) S= x é maior que -3 e menor ou igual a 15. – 
Inequação do 1º grau Interpretação: O fator será positivo se, somente se,
substituirmos valores maiores que três no lugar do .
Chamamos de inequações todas as sentenças que possuem –  
desigualdade. Assim, uma inequação que apresente como maior
expoente da variável o expoente 1 (um) é denominada inequação
do primeiro grau. Interpretação: O fator será positivo se, somente se
Exemplo: substituirmos valores menores que dois no lugar do .
01. (AEPOM) Dadas as inequações abaixo. Determine o conjunto Fazendo os intervalos de ambos os fatores, verificaremos qual é o
solução. intervalo que torna ambos fatores positivos.
a)
b) 3
i
Resolução: 2
ii

a)
2 3
Conjunto Solução:
Logo: ℝ e
-4
03. (AEPOM) Determine o conjunto solução da inequação
ℝ ( x  6)
0.
( x  4)
b) Resolução:

1º. Passo: Construir os intervalos para cada fator da multiplicação.


Conjunto Solução: f ( x)  x  6
x60
x  6
-2

ℝ Importante: O fator que representa o denominador não pode ser


igual a zero.
02. (AEPOM) Calcule o conjunto solução da inequação: g ( x)  x  4
– –
x4 0
Importante: Para resolver Inequações do tipo produto ou do tipo x4
quociente, devemos fazer o estudo do sinal.
Intervalos:
Interpretação de Intervalos

24
MATEMÁTICA I
b) 15.
f(x)
-6 c) -2.
d) -1.
e) -15.
g(x)
4
06. (EPCAR) O valor de x que é solução da equação:
f(x) 5  3x
g(x) -6 4
3x  2( x  5)   0 é:
2
Resposta: ℝ
a) .
Exercícios Propostos b) .
c) .
01. (AEPOM) O valor do número real para que as expres-sões d) .
3a  6 2a  10
e ; sejam iguais é: 07. 07. (ETE) A raiz da equação:
8 6
a) 21. é:
b) 22.
c) 23. a) 0.
d) 24. b) .
c) 25.
c) .
3x  11
02. (EPCAR) A equação 20: d) 12.
x2 e) 15.
a) admite as raízes – 2 e .
CAPÍTULO 08
b) admite 15 como solução única.
Equação do 2º Grau
c) não possui raiz inteira.
d) não pode ser equação fracionária porque o segundo membro é
Chama-se equação do 2º grau na variável x toda sentença aberta
inteiro.
do tipo:
e) não possui solução.
com .
03. (ESA) O Valor de x na Igualdade:
Fórmula Resolutiva
1
3 Para encontrarmos o valor de x na equação ,
x 4 é: com , devemos utilizar a fórmula de Bhaskara.

1 2,5
2
3

a) 0,77. Na qual, . Assim:


67
.
b) 30
c) 7,7.
77
.
d) 30 ou
7
.
e) 30

04. (EPCAR) Os valores de x, para que se simultaneamente


x4 Classificação das Raízes
 3 e 1  x  9  x pertencem ao conjunto:
2 ∆>0  A equação admite duas raízes reais e diferentes.
∆=0  A equação admite duas raízes reais e iguais.
a) x  IR / 2  x  4.
∆<0  A equação não admite raízes reais.
b) x  IR /  4  x  2.
c) x  IR / x  4 ou x  2. Soma e Produto das Raízes
d) x  IR / x  2 ou x  4.
Sejam S a soma e P o produto das raízes (x1 e x2) da equação
, com , temos:
05. (AEPOM) Sabendo que o quádruplo de um número somado
com 9 é igual ao número somado com 6, esse número é:
a) 3.

25
MATEMÁTICA I
b 8 8  64
S  x1  x2  
a  8 ( 8 )  64
c Concluindo:
P  x1 x2  x1  8
a x  64
x2  8
Assim, podemos escrever a equação do 2º grau da seguinte forma:
2°. Caso: Incompleta em .
Nota:
Se e são raízes de uma equação do 2º grau, então podemos Exemplo:
escrever:
a)
Resolução de Equações do 2° Grau incompletas
Resolução:
1°. Caso: Incompleta em . Tendo em vista que todos os membros da equação possuem a
incógnita x. Transformaremos o binômio de soma para produto
através da fatoração por evidência.
Exemplo: Colocando o x em evidência:
a)
0  3x 2  9
Resolução: 3x 2  9  0
0  2 x  322
3x( x  3)  0
 2 x 2  32
Observação: Em um produto de dois termos, o resultado só será
 32
x  2
nulo quando um dos membros for igual a zero.
2
x  16
2 Assim temos:

x  16 3x  0
x3 0
0 ou
Temos que verificar qual o número inteiro (ℤ) que multiplicado por x 0 x  3
ele mesmo resulta em 16. 3

4 4  16 Concluindo:
x1  0
 4 ( 4 )  16
x1  4 x2  3
Concluindo: x  16
x2   4
3°. Caso: Incompleta em e
b) Exemplo:
a)
Resolução:
Resolução:
0  x 2  64 0  4x2
 x 2  64 4x2  0
 64
x2  0
x2 
1 4
x  64
2
x 0
2

x  64 x 0
Temos que verificar qual o número inteiro (ℤ) que multiplicado por x0
ele mesmo resulta em 64.

26
MATEMÁTICA I
Se tentarmos calcular o discriminante desta equação, verificaremos Temos:
que . Assim a equação possui raízes reais iguais, que neste
caso será igual a zero. a=1
b = -1 e sabemos que:
Concluindo: c=2

x1  0 Assim,
x0
x2  0

Exercício Resolvido
Tendo em vista que , a equação não possui raízes no
01. (AEPOM) Resolva, em , a seguinte equação: conjunto dos Reais.

Resposta:
Resolução:
Temos: Exercícios Propostos
01. (AEPOM) A equação do 2º grau terá duas
a=3 raízes reais e iguais, se:
b = -1 e sabemos que: a) = 9.
c = -2 b) = 3.
c) = 1.
Assim: d) = 2.
e) = 4.

Substituindo os valores na fórmula de Bhaskara, obtemos: 02. (EPCAR) A equação , com ,


admite raízes reais e iguais se, somente se:
a) .
b) .
ou
c) .
d) .

03. (AEPOM) A soma e o produto das raízes da equação


Tendo em vista que , as raízes são reais e diferentes.
– são, respectivamente:
a) –1 e 0.
Resposta: .
b) 1 e – 1.
c) –1 e 1.
02. (AEPOM) Resolva, em , a seguinte equação: d) – 1 e –1.

04. (FUVEST) A equação do 2° grau – – tem


Resolução: uma raiz cujo valor é 4. A outra raiz é:
Temos: a) 1.
a=1 b) 2.
b = 4e sabemos que: c) – 1.
c=4 d) – 2.
e) – 3.
Assim:
05. (AEPOM) O número -3 é a raiz da equação
. Nessas condições, o valor do coeficiente é:
Substituindo os valores na fórmula de Bhaskara, obtemos:
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.

Tendo em vista que as raízes são reais e iguais. 06. (AEPOM) Quantas raízes reais têm a equação –
?
Resposta: . a) 0.
b) 1.
03. (AEPOM) Resolva, em , a seguinte equação: c) 2.
d) 3.
Resolução:
27
MATEMÁTICA I
07. (UNB) A soma das raízes da equação –
é igual a:
a) 4.  Nessas condições, definimos:
b) 1.
c) – 2. - Abscissa de A é um número real -1.
d) – 3. - Ordenada de A é um número real 4.
- A coordenada de um ponto P qualquer é representado por dois
08. (EEAR) Para que a equação – números reais x e y, geralmente indicados na forma de par
ordenado (x, y).
, na variável , tenha duas raízes reais e iguais é necessário que
- O eixo das abscissas é o eixo x.
a diferença dos valores de “ ” seja: - O eixo das ordenadas é o eixo y.
a) 12. - A origem do sistema é o ponto 0.
b) 16.
c) 18. Importante: Os eixos x e y dividem o plano em quatro regiões
d) 20. chamadas quadrantes, a saber:
CAPÍTULO 09 y
Introdução aos estudos de Função

Plano Cartesiano 2°Quadrante 1°Quadrante

Par Ordenado: Chama-se par ordenado todo conjunto formado por


x
dois elementos colocados entre parênteses e separados por vírgula.
Ambos os elementos estão associados a duas retas reais
3°Quadrante 4°Quadrante
perpendiculares no ponto zero e representam uma coordenada no
plano.
Exemplo:

(1; 2), sendo que o elemento 1 representa o primeiro elemento (Eixo Noção Intuitiva de Função.
x) e 2 o segundo elemento (Eixo y).
Dados os conjuntos:
A= {x R / x é a distância, em metros, percorrida por um atacante
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL em uma partida de futebol}.

Considere dois eixos x e y perpendiculares no ponto zero, os quais B= {y R / y é a distância, em metros, percorrida por um zagueiro
determinam um plano α. em uma partida de futebol}.
Dado os pontos A, B, C e D, neste plano veremos que haverá duas
associações a estes pontos nos eixos x e y. Sabendo que o atacante percorre em média o dobro da
distância que um zagueiro percorre, podemos relacionar estes
conjuntos através de uma fórmula matemática.
Eixo y Representando os conjuntos em forma de diagrama:
5
A 4

B 3
Atacantes Zagueiros
2 C

1
Conjunto A Conjunto B
D

-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 Eixo x
-1 200 100
-2
E
-3 300 150
-4
F
-5
400 200
500 250
 Os pontos representam:

No diagrama, observamos que os elementos do conjunto A


possui uma relação com o conjunto B, dada pela equação
matemática y  x , sendo x os valores do grupo A, e y do grupo
2
B.
Quando isso ocorre, dizemos que a relação entre os conjuntos
A e B é uma função.

Exercícios de Treinamento
28
MATEMÁTICA I
A Exemplo 3 B A Exemplo 4 B
01. Localize no plano cartesiano os pontos A(3, 2), B (-2, 5), C(0,-4)
e D(5, 0).

Eixo y
5

1 Eixo x
2ª. Observação: No exemplo 3, percebemos que um elemento do
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 conjunto A não possui relação com nenhum elemento do conjunto
-1
B, por isso não representa uma função. No exemplo 4, existe um
-2
elemento do conjunto A que se relaciona com dois elementos do
-3
conjunto B e, por isso, não representa uma função.
-4

-5
Domínio, Imagem e Contradomínio

02. Dada a Equação matemática que relaciona dois conjuntos,  1°. Caso: No diagrama de Venn.
determine os elementos de acordo com o diagrama abaixo.
Sejam os conjuntos:
A B
B
-2 ______ Vamos considerar a função definida por
______ ou
-1
2 ______ A B
______ 0
4 0
2

y =2x -1 2
4
5
10

3
7
FUNÇÃO
Conceito: Dados dois conjuntos A e B não vazios, uma relação de Observando o diagrama da função, vamos definir:
A em B recebe o nome de função de A em B se, somente se, para
todo x A existe um só y B tal que (x, y) .  O conjunto A é denominado Domínio da função, que
representamos:

A Exemplo 1
B A Exemplo 2
B
 O conjunto B é denominado Contradomínio da função,
que representamos:

 De acordo com a relação indicada pelas setas, percebemos


que somente os elementos do conjunto {2, 4, 5} que é subconjunto
de B, possui relação com o conjunto A.
Este subconjunto determina a imagem da função que
1ª. Observação: No exemplo 1, cada elemento de A está representamos:
relacionado com um único elemento de B o que caracteriza uma
função. No exemplo 2, embora haja elementos de B sem relação
com o conjunto A e um elemento de B tem relação com dois
elementos de A não fere a definição de uma função.  2°. Caso: Plano Cartesiano.

Importante: Nem toda relação será considerada uma função, logo Vejamos o gráfico da função:
vamos verificar os tipos de relações entre conjuntos que não são
consideradas funções.

29
MATEMÁTICA I
y
Concluindo:
6
5
4
3
02. (AEPOM) Determinar, em , o domínio da função:
x
2 3 4 5 3x  4
x
Resolução:

De acordo com a função apresentada a fim de restringir nossa Ao observar a função , temos que considerar duas condições:
função em um intervalo, podemos trabalhar com qualquer valor de x 1ª. Observação: Condição de Existência do Denominador → O
entre 2 e 5. radicando do denominador da função deverá ser maior ou igual a
Observando o gráfico da função, vamos definir: zero, pois não existe raiz quadrada de número negativo no conjunto
dos Reais. Assim,
 O eixo x é denominado Domínio da função, que
representamos: 2ª. Observação: O denominador da função não poderá ser igual a
ℝ zero, pois não existe divisão por zero. Assim,

 O eixo y é denominado Contradomínio da função, que


representamos: Das condições acima, concluímos: para que seja real, isto é,
ℝ esteja definida, devemos ter:

4
 De acordo com a relação indicada pelos pares ordenados, 
3
percebemos que somente alguns elementos do eixo y (3, 4, 5, 6) Logo:
possuem relação com os elementos do eixo x.
Estes elementos chamamos de imagem da função, que 4
representamos: 3

Função Inversa
Exercícios Resolvidos Dados A = {1, 2, 3, 4} e B= {2, 4, 6, 8}, considerando as funções.
definida por
01. (AEPOM) Dados os conjuntos:
definida por

Notação: f 1 ( x)  x
2
Determinado o domínio da função, contradomínio e imagem da
A B A B
função .
1 1
2 2
Resolução: 2 2
4 4
1º Passo: Calcular as imagens. 3 3
6 6
f (2)  2  1  1 4 4
8 8
f (1)  1  1  0
f (0)  0  1  1
D(f)={1, 2, 3, 4} D(g)={2, 4, 6, 8}
f (1)  1  1  2 Im(f)={2, 4, 6, 8} Im(g)={1, 2, 3, 4}
f ( 2)  2  1  3
Vamos observar que a função g é obtida pela inversão das setas no
2º Passo: Construir o diagrama.
diagrama acima e também:
A B
-2 -1
-2
-1 0
1
-3 Então dizemos que a função g é a função inversa de f
0
-4
1 2

2 3
4 g ( x)  f 1 ( x)

30
MATEMÁTICA I
Nota: Definições importantes:
1º. Passo: Inverter x e y e depois isolar a incógnita y.
01.Função Sobrejetora: uma função de A em B é sobrejetora se, x y2
e somente se, para todo pertencente a B existe um elemento
x2 y
pertencente a A.
Resposta: y  x  2 é a inversa da função y  x  2
Dado
A B
Função Composta

Seja f uma função do conjunto A em um conjunto B e seja g uma


função de B em um conjunto C; chama-se função composta de g
em f a função h de A em C definida por

h( x)  g ( f ( x))
f é sobrejetora ↔
Indicaremos esta função por g  f (lê-se: circulo ).
Exemplo: Sejam os conjuntos A={-1, 0, 1, 2}, e B={0, 1, 2, 3, 4} e
C={1, 3, 5, 7, 9}, vamos considerar as funções:
02. Função Injetora: uma função f de A em B é injetora se, e
somente se, quaisquer que sejam x1 e x2 de A, se x1 ≠ x2 definida por
definida por
então f ( x1 )  f ( x2 ) .
Calculando as respectivas imagens das funções f e g, teremos o
A B seguinte diagrama

h
0 1

-1 3
A B
5
Na injetora pode ocorrer → 1
7
2
9
03. Função Bijetora: uma função f de A em B é bijetora se, e
somente se, é sobrejetora e injetora ao mesmo tempo. 0

f 1
g
A B 2

4
c

Notamos que, partindo do conjunto A em direção ao conjunto B,


temos que passar pelo conjunto C assim definimos a função de
Observação: para que uma função tenha uma inversa, esta deverá
e a função de , contudo existe uma única função
ser bijetora.
que nos leva diretamente de . Esta função h de que
substitui e . A nova função obtida é chamada de função
Processo algébrico para o cálculo da função inversa.
composta.
Observe o exemplo:
Exemplo:
01. (AEPOM) Achar a equação que representa a função inversa de.
a) Cálculo algébrico da função .
Dados: e .
1º. Passo: Inverter x e y e depois isolar a incógnita y.
Temos que: h( x)  g ( f ( x))
x  2y
x Devemos substituir dentro da função:
y
2 a função:
x da seguinte maneira:
Resposta: y e a inversa da função y  2x
2
b) y  x  2

31
MATEMÁTICA I
g(x )  2 x  1
2 2
02. (AEPOM) Considere uma função dada por y 
1
O
2x  5
h( x )  2 x  1
2
domínio da função é:
h(0)  2 0 2  1  1  5
a)  x  R / x   .
h(1)  2  1  1  3
2
Testando:  2
h(1)  2 1  1  3  5
2
b)  x  R / x   .
 2
h(2)  2 2  1  9
2

 5
c)  x  R / x   .
Exercícios Resolvidos  2
 5
d)  x  R / x   .
01. (AEPOM) Dados e , Calcular  2
g ( f ( x)) e f ( g ( x)) .
03. Observe os gráficos a seguir:
Resolução: :
g ( f ( x))  g ( x 2  2)  3 x 2  2  
g ( f ( x))  3x  6
2

f ( g ( x))  f (3x)  (3x) 2  2


f ( g ( x))  9 x 2  2

02. (AEPOM) Considere três funções e , tais que:


- A função atribui a cada pessoa do mundo, a sua idade.
- A função atribui a cada país, a sua capital.
- A função atribui a cada número natural, o seu dobro.
Podemos afirmar que, das funções dadas, são injetoras:
a) Podemos afirmar que:
b) a) todos os gráficos representam funções.
c) b) os gráficos I, III e IV representam funções.
d) apenas c) apenas o gráfico II representa uma função.
e) nenhuma delas. d) apenas os gráficos I e IV representam funções.
e) nda.
Resolução: n n 1
04. (EEAR) Se se n é par e se n
2 2
Sabemos que numa função injetora, elementos distintos do domínio, é ímpar. Define uma função ℕ ℕ, então:
possuem imagens distintas, ou seja:
a) é apenas injetora.
b) é bijetora.
Logo, podemos concluir que:
c) não é injetora, nem sobrejetora.
 não é injetora, pois duas pessoas distintas podem ter a
mesma idade. d) é apenas sobrejetora.
 é injetora, pois não existem dois países distintos com a
mesma capital. 05. (AFA) Se e são funções de IR em IR definidas por
 é injetora, pois dois números naturais distintos, 3x  2
e – , então
possuem os seus dobros também distintos. 5
Assim, concluímos que a alternativa correta é a de letra C. é:
x4
Exercícios Propostos a) .
2
5x  9
01. (AEPOM) Considere a função dada por .O b) .
5
domínio e a imagem da função é:
c) 5x  13.
a) e ℝ .
5 x  11
b) e ℝ . d) .
5
c) e ℝ. CAPÍTULO 10
d) e ℝ . Função do 1º Grau
e) e ℝ.
Chama-se função do 1º. grau ou função Afim toda função
: ℝ → ℝ do tipo:
f ( x)  ax  b
32
MATEMÁTICA I
com ℝ e ℝ. y
Termos:
Coeficiente Angular.
Coeficiente Linear ou termo independente.

Gráfico
O gráfico da função do 1°. Grau é uma reta.
Assim vamos considerar as seguintes funções: α
a) A função f ( x)  ax  b é crescente quando a >0.
Exemplo:
Vamos esboçar o gráfico f ( x)  x  2.
y

f ( x)   x  2

x -2 -1 0 1 2 3
α
(2,0)
y 4 3 2 1 0 -1

Características:
 ℝ
 ℝ
 é Decrescente.
f ( x)  x  2  O ponto corresponde a Raiz da Equação.

x -2 -1 1 2 Cálculo dos termos de uma função do 1°. Grau


0 3

y  Coeficiente Angular.
-4 -3 -2 -1 0 1

Características: α → ângulo de inclinação da reta em relação ao eixo das


 ℝ abscissas.
 ℝ  Coeficiente Linear ou termo independente.
 é Crescente. b → é o ponto da ordenada (eixo y) que o gráfico
 O ponto corresponde a Raiz da Equação. intercepta.

b) A função f ( x)  ax  b é decrescente quando a < 0.


Exemplo:
Vamos esboçar o gráfico f ( x)   x  2
Raiz ou Zero da Função

Calcular a raiz ou zero de uma função é determinar o valor de x que


torna . Assim, para uma função do tipo:

temos:

Raiz da Equação

33
MATEMÁTICA I

f ( x)  x

Assim: é chamada raiz da função.


Exemplo:

01. (AEPOM) Calcule o zero da função:

Resolução:
Devemos encontrar x que torna y = 0. Assim,

2x  6  y Características:
2x  6  0  ℝ
2 x  6  ℝ
 é Crescente.
6  A Raiz da Equação é igual a zero.
x
2
x  3 Função Constante é toda função do tipo .
Exemplo:

y
Nota:
Concluímos que – 3 é o valor que devemos substituir no lugar de x
para que y seja igual a zero.

Tipos de Funções

Função Linear é toda função do 1º. grau em que b = 0.


Exemplo:

Características:
 ℝ

 é Constante.
 A Equação não possui raiz definida.
Nota:
Na função constante, o valor da imagem é sempre igual e
independe do valor de x.

Estudo do Sinal

Nota: De acordo com o valor de x, poderemos ter uma imagem nula,


Na função linear,o gráfico passa pela origem do plano cartesiano. positiva ou negativa.
Características: 1°. Caso: .
 ℝ
 ℝ
 é Crescente.
 A Raiz da Equação tem Abscissa 0.

Importante:
Função identidade: é a função linear em que o gráfico
passa pela origem do plano cartesiano. Também o gráfico é
considerado como a bissetriz do 1° e 4° quadrante.

34
MATEMÁTICA I
Subtraindo membro a membro , vem:
y

y>0
Substituindo o valor de a na primeira equação (poderia ser na
y=0
segunda), temos:
x
.
y<0
Logo, a função procurada é:

Resposta: alternativa c.

2°. Caso: . 03. (AFA) Seja f uma função Real do primeiro grau com
e . Então, o valor de é:
.
y
.
.
y>0
.
y=0
Resolução:
x
y<0 Sabendo que: emos:

Exercícios Resolvidos

01. (AEPOM) Calcule o valor da Raiz da função:


f ( x)  2 x  8 Substituindo os valores de nas equações dadas
Resolução: pelo problema, temos:
Raiz é o valor de x quando y = 0.

y  2x  8
0  2x  8
 2 x  8
8
x
2
x4
Concluindo: o valor da raiz da função é 4. Assim temos que a função é .

02. (AEPOM) Determine a função , sabendo-se Concluindo:


. que e
.
.
.
. Resposta: alternativa b.

Resolução: 04.(ESPCEX) Dada a função , satisfaz a


Sabendo que condição , pode-se afirmar então que:
Temos: .
.
.
.
Assim podemos escrever: .

Resolução:
Sabendo que: emos:

35
MATEMÁTICA I
(i)

(ii)
Então vale:
Fazendo (i) = (ii), temos: a) – 6.
b) 1.
1
c) .
2
3
d) .
2
07. (EEAR) Seja a função:
 1, se x  2 ou x  3
Resposta: alternativa e. 
f(x)  1 1
  , se x  2 e x  3
Exercícios Propostos x  2 x  3
01. (PM) Dada a função, definida por , com
ℝ. Calcule a e b, sabendo-se que e
f (1 )
O valor de é:
. f (3)
a) 4 e 2.
b) 3 e 5. 3
c) 1 e 1. a)  .
d) 3 e 1. 2
e) 1 e 2. 1
b)  .
2
02. (ESPCEX) Sabendo que a função é , pode-se 1
c) .
afirmar que: 2
a) O gráfico da função passa sempre pela origem. 3
d) .
b) O gráfico da função corta sempre o eixo das ordenadas. 2
c) O zero da função é .
CAPÍTULO 11
d) A função é crescente para . Função do 2º Grau
e) O gráfico nunca passa pela origem.
Chama-se função do 2º grau ou função Quadrática toda função :
03. (ESPCEX) Seja a função real tal que , ℝ → ℝ do tipo:
ℝ, e , então o valor de é:
a) -32. f ( x)  ax 2  bx  c
b) -23.
c) -21. com ℝ e ℝ.
d) 12.
e) 36. Temos:

04. (EEAR) O maior valor inteiro de k, que torna crescente a função Coeficiente do x2 .
ℝ ℝ, definida por – , é: Coeficiente do x .
c → Termo independente.
a) 1.
b) 0.
c) -1.
Gráfico
d) 2.
O gráfico da função do 2° Grau é uma parábola.
05. (ESPCEX) Dada a função , satisfeita a Assim vamos considerar as seguintes funções:
condição , pode-se afirmar então que:
a) . a) Se , o gráfico da função f ( x)  ax 2  bx  c possui uma
b) . parábola com a concavidade voltada para cima.
c) .
d) . Exemplo:
e) .
Vamos esboçar o gráfico f ( x)  x 2  2 x  3 .
06. (AFA) Seja uma função definida para todo ℝ,
satisfazendo as seguintes afirmações:

36
MATEMÁTICA I
y

ou

Estudo do Discriminante

Na fórmula de Bhaskara, o radicando é chamado de


discriminante da função. Assim, poderá assumir três valores,
f ( x)  x 2  2 x  3 a saber:

x -2 -1 0 1 2 3  A função admite duas raízes reais e diferentes.


 A função admite duas raízes reais e iguais.
y 5 0 -3 -4 -3 0  A função não admite raízes reais.
Nota:
b) Se , o gráfico da função f ( x)  ax 2  bx  c possui uma Dependendo dos valores de e de , o gráfico da função poderá
parábola com a concavidade voltada para baixo. ter seis tipos possíveis, a saber:

Exemplo:
Vamos traçar o gráfico f ( x)   x 2  2 x  3
y

f (x)   x2  2 x  3

x -3 -2 -1 0 1 2

y 0 3 4 3 0 -5

Raiz ou Zero da Função

Como vimos anteriormente, devemos determinar o valor de x que


torna . Assim, para uma função do tipo
utilizamos a fórmula de Bhaskara para encontrarmos as
raízes: Vértice do Gráfico

O Vértice é o ponto da trajetória de uma parábola em que o valor de


y atinge o seu valor máximo ou mínimo.

Assim temos que as raízes representam as seguintes equações: Importante: O vértice (V) da parábola é equidistante das raízes
e suas coordenadas são .

37
MATEMÁTICA I
Fórmulas do ponto:

b) 2º. Caso: .

a>0 a<0

y y
x
Vamos considerar os seguintes casos:

 1°. Caso:

Quando , dizemos que a função possui ponto de mínimo.


x

c) 3º. Caso: .

a>0 a<0

b

2a y y
x

D
 x
4a vértice

 2°. Caso: Soma e Produto das Raízes da equação do 2° Grau

Quando , dizemos que a função possui ponto de máximo.  Soma das Raízes:
y vértice
D

4a
 Produto das Raízes:

Exercício resolvido
b
 01. (AEPOM) Calcule o valor das raízes da Equação.
2a

a) x 2  5x  6  0
Primeiramente identificar as termos a, b e c.
Estudo do Sinal a 1
x  5x  6  0
2
b  5
a) 1º. Caso: . c  6
Resolvendo a equação temos:
a>0 a<0

y y

x x

38
MATEMÁTICA I
 b  b 2  4ac y
x
2a
 (5)  (5) 2  4 1 (6)
x 4
21
5  49 57 57
-1 4
x  x1  ; x2  x
2 2 2
x1  6
x2  1

Esboçando o Gráfico
y Eixo de Simetria
É o eixo que paralelo ao eixo y passa pelo vértice da parábola.
Também o eixo de simetria divide o gráfico em duas partes iguais.
y

Eixo de Simetria
-1 6

x
-6

b)  x 2  3x  4  0
Primeiramente identificar as termos a, b e c.

a  1
 x  3x  4  0
2
b3
Exercícios Propostos
c4
01. (ESPCEX) Seja a função real – –
Resolvendo a equação temos:
. Das afirmações:
I) é função afim para .
 b  b 2  4ac II) é função constante para
x III) é função quadrática para
2a
IV) tem uma raiz igual a –1 para .
 3  32  4 (1) 4 São corretas:
x
2  1 a) I, II e IV.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) III e IV.
 3  25 35 35 e) I, II e III.
x  x1  ; x2 
2 2 2
02. (EEAR) A fórmula que define a função quadrática, cuja repre-
x1  1 sentação gráfica é uma parabólica, cuja concavidade é voltada para
x2  4 baixo e que não intercepta o eixo das abscissas é:
a) – – – .
Esboçando o Gráfico b) – .
c) – –
d) – – – .

03. (AEPOM) A representação cartesiana da função


é a parábola abaixo. Tendo em vista esse gráfico,
podemos afirmar que:

39
MATEMÁTICA I
y  1
 a =a
Para ℝ temos:  0 , com
 a =1
 1
a 1 =
 a

Propriedades:
Seja ℤ ℤ, temos:

Propriedades e Regras
a m ·a n = a m+n Repete-se a base e somam-
a) P1) se os expoentes.
b) Repete-se a base e
am
c)
n
= a mn subtraem-se os expoentes.
d) P2) a
e) n Eleva-se o numerador e o
a an denominador ao expoente
04. (EPCAR) O vértice da parábola correspondente à função   =
P3)  b  b n , com comum.
– está associado ao par:
a) (0, 25).
b) (-1, 32). P4)
a 
m n
= am n
Repete-se a base e
multiplicam-se os expoentes.
c) (-2, 52).
P5) abn = a nbn Eleva-se cada fator ao
expoente comum.
d) (3, 16).
n Quando invertemos a base,
1 muda-se o sinal do
  =a
n
05. (AEPOM) Um retângulo possui de base e
de altura. Sabendo que a área desse polígono é P6)  
a expoente.
, o valor de para que esse retângulo tenha área
máxima deve ser: Expoente fracionário
a) 1.
b) Sendo um número real positivo e m e n números inteiros
c) . positivos, define-se:
d) .
m m
06. (AEPOM) Sabe-se que -2 e 3 são raízes de uma função 
quadrática. Se o ponto (-1; 8) pertence ao gráfico dessa função, an  an m
e a
n  1
n
então: am
a) o seu valor máximo é 1,25.
b) o seu valor mínimo é 1,25. Equações Exponenciais
c) o seu valor máximo é 0,25.
d) o seu valor mínimo é 12,5. Chama-se equações exponenciais toda equação que contém
e) o seu valor máximo é 12,5. incógnita no expoente do tipo:

07. (EEAR) Para que a equação x 2  mx  m2  m  12  0 te-


nha uma raiz nula e outra positiva, o valor de m deve ser: Elementos:
a) -4. → Base.
b) 4. → Expoente.
c) -3. → Potência.
d) 3.
Exemplo de equação:
08. (ESPCEX) Sejam m e n dois números inteiros positivos tais que 5x 1
a) 2 x  64 b) 3x1  3x1  90 c) 
m e n são impares consecutivos com m.n = 483. Nestas 100 4
condições, o valor de m + n é igual a:
a) 64. Resoluções de Equações Exponenciais
b) 52.
c) 46. O principal objetivo é igualar as bases de ambos os lados da
d) 44. igualdade para que seus expoentes também sejam iguais.
e) 32. Exemplos:
a) 2 x  64
CAPÍTULO 12
Resolução: fatorando para igualar as bases:
Relembrando as principais propriedades de potenciação. 2 x  25

→ Bases iguais, expoentes iguais.

40
MATEMÁTICA I
Resposta: x  5 ou S  5 y

b)  5 x
 125

Resolução: fatorando para igualar as bases:


x
 1
 5 2   53
 
 
x
 3 x  6
2
Bases iguais, expoentes iguais.
Resposta: x  6 ou S  6

c) 3x1  3x1  90

Resolução:
Usaremos as propriedades de potenciação para reduzir os
expoentes e fatorar o que for necessário. x -2 -1 0 1 2
3 x f (x) 2x
3 x  31   90 Colocaremos o 3 x em evidência. y 1 1
1 2 4
31 4 2
 1  10  Características:
3 x  3    90  3 x    90
 3   3  ℝ
*
3  ℝ
3 x  90   3 x  27
10  é Crescente
3 x  33  x  3  a curva passa pelo ponto (0, 1)

Resposta: x  3 ou S  3 b)

y
5x 1
d) 
100 4
Resolução:
Fazendo as transformações necessárias

5x 25 25
  5 x  100 
100 100 100
5 x  25  5 x  52
x2
Resposta: x  2 ou S  2

Função Exponencial

Seja a função ℝ ℝ dada por f ( x)  a x é definida como


função exponencial de base para todo x ℝ se, somente se, x x -2 -1 0 1 2
1
obedecer a seguinte condição de existência: f ( x)    y 1 1
Forma:  2 4 2 1 2 4
f ( x)  a x . Existe para todo a  1 e a  0 , ou seja, a base não
pode ser unitária e não pode ser negativa. Características:
 ℝ.
Exemplos de funções exponenciais.  ℝ *
x
1  é Decrescente.
f ( x)  5 x e f ( x)   
2  a curva passa pelo ponto (0, 1).

Gráfico da função exponencial Resumindo:

Representaremos o gráfico das seguintes funções: Classificação das funções Exponenciais.


a)

41
MATEMÁTICA I
 f ( x)  a é crescente quando a  1 .
x
3 x  9  3 x  32
 f ( x)  a x é decrescente quando 0  a  1 . x2

Exercícios Resolvidos 3x 
1
 3 x  31
3
01. (EEAR) O valor da raiz da equação abaixo é um número: x  1
2 x1  2 x1  40
Concluindo:  2  1  1
a) Inteiro positivo. Alternativa a.
b) Irracional.
c) Inteiro negativo. Exercícios Propostos
d) Imaginário puro. x
Resolução: 01. (EEAR) Se 8 x9  16 2 , então é um múltiplo de:
a) 2.
Primeiramente reduzindo os expoentes. b) 3.
2x c) 5.
2 x 21  1  40 d) 7.
2
 1 02. (CAP) Dadas as afirmativas abaixo, assinale a alternativa
2 x  2    40
 2 correta.
5 2 I. 52  52  54
2 x    40  2 x    40
2 5 2x
II. 2 x1 
2 x  16  2 x  2 4 2
x  4 III. 10 
2 3
 106
Concluindo: ℤ
Alternativa a. a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II são corretas.
02. (AFA) A soma das raízes da equação c) Apenas II e III são corretas.
d) Apenas III e I são corretas.
32 x  31 x  28 é:
a) 1. 03. (PUC) O valor de no sistema.
b) 2.
c) 3.
2x  4 y
d) 4.
Resolução: 25 x  25 5 y
4
Primeiramente reduzindo os expoentes. a) .
3
32 x 2
x
 31 3 x  28 →Artifício: Substituir 3 por y b) .
3 3
32 28 c)
1
.
 31 y 
y 1 3
d) 1.
9  3 y 2  28 y e) 2.
3 y 2  28 y  9  0
04. (PUC) Resolvendo a equação abaixo obtemos:
D  b 2  4ac

Temos que: 4x  4  5 2x
D   282  4 3 9
a) x1  0 e x2  1 .
D  784  108  D  676
b) x1  1 e x2  4 .
c) x1  0 e x2  2 .
b D   28  676
 d) x1  1 e x2  2 .
2a 2 3
28  26 28  26
 y1  9 05. (AFA) A solução da Equação:
6 6
28  26 1
y2   3  31,5 x 0,5  48x
6 3
Retornando ao estado inicial temos: a) 31 .

42
MATEMÁTICA I
1
b) 3 2 .
1 Exemplos:
c) 3 2 .
d) 3 . Considerando a definição dada, vamos calcular o valor dos
logaritmos:
06. (ESPCEX) O Valor da soma das raízes reais da equação a) log49 7
3 x1
log49 7  x  49  7 x
10 x 1  10  0 é:
2

a) 3. 72  7 x  x  2
b) 1.
c)) 0. Portanto: log49 7  2
d) 9.

07. (PM) Calcule o valor da seguinte equação exponencial : b) log10 0,01


10 x x1  16
10
log10 0,01  x  10 x  0,01
a) 1.
b) 2. 10 x 
1
 10 x  10  2
c) 3. 10 2
d) 4. x  2
e) .
Portanto: log10 0,01  2
CAPÍTULO 13
Introdução ao estudo de Logaritmo
c) log 1 4 2
Anteriormente no estudo de equações exponenciais, vimos os 4
casos que podíamos reduzir as potências à mesma base. x
1
log 1 4 2  x  4 2   
5 x  25  5 x  52 4 4
Ex.:
 
x
x2  1  x
16  2   2   2 4  21  2  2
2 
Porém existem casos que isto não é possível. 1
25  2  2 x  2 5  2  2 x
Ex.: 2  5
x
1 15
 2x  x
5 2
Dentro de uma estimativa temos que o número 5 encontra- se entre
1  2 2
22  5  23 , ou seja, o valor de encontra-se no intervalo x      x  
2  x  3 . A fim de resolver este problema, iremos iniciar o estudo 5  1 5
de logaritmo.
2
Portanto: log 1 4 2  
Definição: Sendo e números reais positivos com , 4
5
chama-se logaritmo de na base , o expoente que se deve elevar
a base de modo que a potência obtida seja igual a . Exercício de Treinamento
01. (AEPOM) Aplicando a definição, calcule os valores dos loga-
Forma: log a b  x  a x  b ritmos abaixo.

a) log6 36
b) log16 32
ica c) log 8 4
Elementos da Forma Logarítmica d) log12 144
e) log2 0,25
a = base do logaritmo.
log a b  x b = logaritmando. 02. (AEPOM) Calcular a soma nos seguintes casos.
x = logaritmo.
a) log10 100  log10 0,0001  log3 81
Elementos da Forma exponencial
b) log625 5  3  log0,25 8  log125 25
a = base da potência.
ax  b b = potência.
x = expoente. 43
MATEMÁTICA I
c) log4 log3 9  log2 log81 3 d) y  log x 1 (4 x  2)

Condição de existência dos Logaritmos Propriedades dos Logaritmos


base positiva.
loga b  x base diferente de 1. Vejamos agora as propriedades operatórias dos logaritmos.
logaritmando positivo. Lembrando que: .

Assim definimos Condição de Existência (CE): 01. Logaritmos do produto:


O logaritmo de um produto é igual à soma dos logaritmos dos
fatores tomados na mesma base.
 .

Exemplo: loga b c   loga b  loga c


Dada a equação: y  log3 ( x  5)
De acordo com a CE, temos: 02. Logaritmo de um quociente:
O logaritmo de um quociente é igual ao logaritmo do numerador
( x  5)  0 menos o logaritmo do denominador tomados na mesma base.
x5
b
Interpretação: Este logaritmo só existe se no lugar do x seja log a    log a b  log a c
substituído qualquer número real maior que 5. c

Consequências da Definição 03. Logaritmo de uma potência:


O logaritmo de uma potência é igual ao produto do expoente pelo
01. O logaritmo da unidade em qualquer base é logaritmo da base da potência.
igual a zero.
log a 1  0 log a b n  n  log a b

02. O logaritmo que possui o logaritmando e a base iguais De modo análogo:


equivale a um.
1
1
log a a  1 log a b  log a
n
bn   log a b
n
03. O logaritmo que possui uma potência no logaritmando, o valor Exemplo:
do logaritmo fica multiplicado pelo expoente do logaritmando.
01. Sendo: log a b  4 ; log a c  3 e log a d  6 , calcular
log a b  n  log a b
n
 c 
log a  .
b d 
log a a n  n log a a Resolução:

log a a n  n  c 
log a    log a c  log a b d
b d 
04. A potência de base a e expoente log a b é igual a b.
 log a c  log a b  log a d 
a loga b  b Substituin do :
 3  (4  6)  3  10
05. Dois logaritmos em uma mesma base são iguais se, somente Concluindo:
se, os logaritmandos são iguais.
 c 
log a    13
log a b  log a c  b  c b d 
Exercício de Treinamento
Exercício de Treinamento

01. (AEPOM) Determine o campo de existência das funções. 01. (AEPOM) Sendo log a b  3 e log a c  6 , encontre o
a) y  log3 ( x  3) valor de:
b) y  log x (2 x  1) a) log a b  c 
c) y  log x ( x 2  1)

44
MATEMÁTICA I
b log 2  2  3
b) log a   
c log 2
c) 
log a b  c  
log 2  log 2  log 3

log a b  c  2
1 log 2
d)
1
Substituin do :
b
e) log a   0,3  0,3  0,4
c 
0,3
Mudança de Base 1,3

0,3
As propriedades operatórias só poderão ser utilizadas quando
as bases forem iguais, com isto quando os logaritmos forem de 13
bases diferentes, adotaremos esta regra para igualar as bases.  log 2 12 
3
Assim, definimos a mudança de base do logaritmo para base c.
Equações Logarítmicas
log c b
log a b  Equações logarítmicas são equações que possuem incógnitas
log c a
na base e no logaritmando do logaritmo.

Importante que b > 0; 1≠ a > 0 e 1≠ c > 0.  Para resolver estes tipos de equações, adotaremos
alguns critérios de resolução:
Observação: 01. Indicaremos a condição de existência.
02. Resolveremos a equação.
Existem logaritmos que possuem base igual a 10; nesse caso, a 03. Verifica-se a condição de existência dentro da solução en-
indicação da base fica desnecessária. contrada.
Exemplo 01:
Exemplo: log b  4 log 3 x  6
Elementos: CE → x > 0
Logaritmo = 4
Logaritmando
log 3 x  6  36  x
Base = 10  x  729
729  0 , é verdadeiro.
Resposta: S  729
Exercício Resolvido

01. (AEPOM) Sendo log 3  0,4 e log 2  0,3 , Calcular


Exemplo 02:
log 2 12 .  
log 6 x 2  x  1
Resolução:
Resolução: CE → x2  x  0
Como temos o valor de logaritmos de base 10, vamos passar log 6 x 2  x   1  x 2  x  61
log 212 para base 10.
x2  x  6  0
log 12 temos :
log 2 12 
log 2 x1  3
 log 2  2  3 x2  2
log 2 Verificando a resolução na condição de existência:
 x1  3
32  3  0
60
Verdadeiro
 x2  2
 22   2  0
4  2  06  0
Verdadeiro

45
MATEMÁTICA I
Exercício de treinamento y

01. (AEPOM) Determine o conjunto solução das seguintes equa-


ções:

a) log 5 x  1  2
b) 
log 2 x 2  x  1  (1,0)

 x  3 1/4 ½

c) log 6   1
 2 
Função logarítmica

Dado um número real ( ) chamamos função


*
logarítmica de base a função de ℝ em ℝ que associa cada 1 1
x 4 2
f ( x )  lo g 1 x
2 4
ao número log a x .
2 y -2 -1 1 2
*
Assim : ℝ →ℝ
x → log a x Observações:
 O gráfico corta o eixo x no ponto 1.
Exemplos:
 O gráfico pertence ao 1° e 4° Quadrante.
f ( x)  log 4 3 e f ( x)  log 4 3  O gráfico no 1º Quadrante chega muito próximo do eixo das
3 ordenadas ( ), porém não o intercepta, pois .

Gráfico de uma função logarítmica Exercícios propostos

Vamos considerar as seguintes funções: 01. (CPC/PM SP) Calcular log 14 , sabendo-se que
a) A função log 2 x é crescente quando base é maior que
log 2  0,3010 e log 7  0,8450 :
1( ).
y
a) 0,2547.
b) 1.
c) 1,146.
d) 1,2543.

02. (AMAN) Se log 3 4  a e log 4 5  b , então o valor de


1/4 ½ log 3 5 em função de a e b é:
(1,0) 1 a
a) . d) .
ab b
b
b) . e) a b.
a
1
c) .
a b
1 1
x 4 2
2 4
f ( x )  log2 x 03. (EEAR) Determinando log 25 0,008 , obtemos:
y -2 -1 1 2 3 2
a) . c) .
2 3
Observações: 3 2
b)  . d)  .
 O gráfico corta o eixo x no ponto 1. 2 3
 O gráfico pertence ao 1° e 4° Quadrante.
 O gráfico no 4º Quadrante chega muito próximo do eixo 04. (CFS/PM SP) O conjunto solução da equação
das ordenadas (y), porém não o intercepta, pois . 
log 2 x 2  2 x  3  é:
a)  4,2.
b) A função log 1 x é decrescente quando a base encontra-se
b)  4,2.
4,2.
2
entre 0 e 1( ). c)
d) 4,2.
46
MATEMÁTICA I

05. (CEFET) A solução da equação


  
log x  1  log x  2  1 é:  Assim, de uma maneira geral, podemos escrever:
a) - 3.
b) 4.
c) 3. , com
d) - 4.

06. (UFF) Pode-se afirmar que o valor de log 18 é igual a: Soma dos n Primeiros Termos da PA
a) log 20  log 2. Seja a PA
b) 3 log 6.
c) log 3  log 6.
Assim, a fórmula para obter a soma de todos os termos de uma PA
d) (log 36) / 2.
será:
e) (log 3) /(log 6). (a  an ).n
Sn  1
2
 
07. (AFA) O valor de:  log 2 log 2 2  é: Exercícios Resolvidos
 
a) 1. 01. (AEPOM) Determine o 20º termo da PA (3, 9, 15,....).
b) 2.
c) 3. Resolução:
d) 7. Como a1 = 3 e r = 6, temos:
a20 = a1 + (20 – 1)r  a20 = a1 + 19.r
CAPÍTULO 14
Progressão Aritmética (PA) a20 = 3 + 19.6 = 117  a20 = 117

É uma sequência de números reais em que a diferença entre um 02. (AEPOM) Encontre a soma dos 7 primeiros termos de uma PA
termo qualquer (a partir do 2º) e o termo antecedente é sempre a em que o 5º termo é 17 e o 3º é 11.
mesma (constante). Essa constante é chamada de razão da PA e é
indicada por . Resolução:
Vejamos alguns exemplos. Temos:
a3 = 11 ; a5 = 17 ; n = 7 ; S7 = ?
 , temos .
 , temos Para determinar a soma dos termos de uma PA, sendo n = 7, é
necessário conhecer o valor do 1º e do 7º termo.
 , temos
Para tanto, precisamos descobrir o valor da razão:
Classificação
a5 = a3 + 2r  17 = 11 + 2r  2r = 6  r = 3
PA crescente.
PA decrescente. a3 = a1 + 2r  11 = a1 + 6  a1 = 5
PA constante.
a7 = a5 + 2r  a7 = 17 + 6  a7 = 23
Segue da definição que:
, com (a1  a7 ).7 (5  23).7
S7    98
2 2
Termo Geral da PA
03. (EFOMM) Em uma PA o sétimo termo é o quádruplo do segun-
O termo geral de uma sequência é a lei de formação que define do termo. Calcule o décimo segundo termo, sabendo que a soma do
qualquer um dos seus termos. Assim, em uma PA o termo geral é quinto com o nono termo é 40.
dado por: a) 35.
, com b) 37.
Nota: c) 40.
Se são dois termos quaisquer de uma PA, com , d) 45.
então: e) 47.

Resolução:
Termo Central Esta questão envolve o conhecimento da fórmula do termo geral.
an  a1  (n  1)r
Considerando três elementos consecutivos de uma PA, o termo do
Dados do exercício:
meio (central) é sempre a média aritmética dos outros dois.
Seja a , então: a7  4a2 e a5  a9  40

47
MATEMÁTICA I
Pergunta-se o valor de a12 . termos. Para determinar os meios
dessa PA é necessário calcular a razão.
1°. Passo: decompor os termos em função de a1 e a razão r .
an  a1  (n  1)r
a7  a1  (7  1)r b  a  (k  1)r
a7  a1  6r Temos que a razão é:
a2  a1  r ba
r
a5  a1  4r k 1
Exemplo:
a9  a1  8r 01. (AEPOM) Interpolar 5 meios aritméticos entre 1 e 2.
Resolução:
2°. Passo: substituir nos dados acima e arranjar os termos na
equação. Tendo em vista que temos 5 termos para interpolar, no final da
a7  4a 2 sequência teremos 7 termos.
a1  6r  4a1  r 
Assim, temos:
a1  6r  4a1  4r
a1  4a1  6r  4r  0 e
 3a1  2r  0
Calculando os termos necessários:
a5  a9  40 a7  a1  (7  1)r
a1  4r  a1  8r  40 a7  a1  6.r
2a1  12r  40
Calculando a Razão:
3°. Passo: já que temos duas equações com duas incógnitas ba
resolveremos este sistema do 1°grau. r
k 1
 3a1  2r  0 1
a a
2a1  12r  40 2 r 7 1
5 1
Na equação (2) iremos isolar o valor de a1 e substituir na equação
2 1 1
(1) para achar o valor de r . r 
6 6
2a1  12r  40  2
a1  6r  20 Construindo a sequência:
a1  20  6r
3a1  2r  0 7 8 9 10 11
PA é (1, , , , , , 2).
6 6 6 6 6
 3(20  6r )  2r  0
 60  18r  2r  0 Exercícios Propostos
20r  60
60 01. (PM) Isamar se propõe a depositar na poupança uma certa
r 3 importância. No 1° dia deposita R$ 4,00, no 2° dia R$ 7,00, no 3°
20 deposita R$ 10,00 e assim sucessivamente. Quanto depositara no
3a1  2r  0 trigésimo primeiro dia?
 3a1  2  3  0 a) R$ 88,00.
b) R$ 94,00.
 3a1  6  0
c) R$ 92,00.
 3a1  6 d) R$ 97,00.
6 e) R$ 85,00.
a1  2
3
Finalizando: Se a12  a1  11r 02. (PM) Numa progressão aritmética a2 + a6 =20 e a4 + a9 = 35.
Calcule a razão e o primeiro termo:
logo : a12  2  11  3  35 a) 3 e 1.
Resposta: alternativa a. b) 2 e 2.
c) 1 e 4.
Importante: d) 1 e 1.
Interpolação Aritmética: Em toda sequência finita e) 2 e 3.
, os termos são chamados extre-
mos e os demais são chamados de meios. Assim, na PA (0, 3, 6, 9, 03. (PM) Os múltiplos de 7 existentes entre 20 e 508 são números
12, 15) os extremos são 0 e 15 enquanto os meios são 3, 6, 9 e 12. de:
Interpolar, inserir ou intercalar k meios aritméticos entre os números a) 72.
a e b significa obter uma PA de extremos b) 70.
c) 68.
48
MATEMÁTICA I
d) 67.
e) 69.
PG constante.
04. (EEAR) A soma dos vinte primeiros termos da PA cujo termo
geral tem para expressão an = 3n + 5 é: Segue da definição que:
a) 657.
b) 730. , com
c) 1460.
d) 803.
Termo Geral da PG
05. (EFOMM) Dada uma PA, sendo a1 = 12 e r = 4. Qual o valor de
Como vimos anteriormente, é uma lei de formação que define
n, se a média aritmética dos n primeiros termos dessa PA é 50?
qualquer um dos seus termos. Assim, em uma PG o termo geral é
a) 20.
dado por:
b) 30.
c) 18.
d) 15. , com
e) 14.
Nota:
06. (EFOMM) Se o 5° termo de uma PA de 9 termos é 16, então a Se são dois termos quaisquer de uma PG, com ,
soma de seus termos será: então:
a) 76.
b) 96.
c) 144.
d) 176. Termo Central
e) 196.
Considerando três elementos consecutivos de uma PG, o termo do
07. (AFA) Se a soma dos 6 primeiros termos de um a PA é 21 e o meio (central) é sempre a média geométrica dos outros dois.
sétimo termo é o triplo da soma do terceiro com o quarto termo,
então o primeiro termo dessa progressão é: Seja a , então:
a) – 7.
b) – 8.
c) – 9.
d) – 10. Assim, de uma forma geral, podemos escrever:

08. (EEAR) A soma dos múltiplos de 7 compreendidos entre 20 e , com


300 é:
a) 6250.
b) 6300. Soma dos n primeiros termos da PG
c) 6350.
d) 6400. A PG finita possui um número limitado de termos, como vemos
abaixo:
CAPÍTULO 15 .
Progressão Geométrica PG
a1 (q n  1)
É uma sequência de números reais não-nulos em que o quociente Sn 
entre um termo qualquer (a partir do 2º) e o termo antecedente é q 1
constante. Essa constante será chamada de razão da PG e é
indicada por . Soma dos infinitos termos de uma PG
Vejamos alguns exemplos.
Dada uma PG com infinitos termos de razão tal que
 , temos , a soma desses termos será:
 , temos
 , temos . a1
S 
1 q
Classificação
Exercícios Resolvidos
PG alternante.
1 1
01. (AEPOM) Calcule o valo de x na PG  , x, 
Ou PG crescente.  8 4
Resolução
O termo central é a média geométrica dos extremos.

Ou PG decrescente.
49
MATEMÁTICA I
1 1 1 1 e
x .   Calculando os termos necessários:
8 4 32 4 2
Racionalizando:
a10  a1.q101
1 2
x 
4 2 2 a10  a1.q 9
2 2
x  Calculando a Razão:
4 2 2 4 2
2
x a10
8 q  81
a1
Concluindo: O termo central é: 2560
2 q9
x . 5
8
q  9 512
02. (AEPOM) Calcule a soma dos infinitos termos da série q2
1 1 1
1    ........
3 9 27 Construindo a sequência:

Resolução PG é (5, 10, 20, 40, 80, 160, 320, 640, 1280, 2560)
Observe que as parcelas dessa série formam uma PG infinita,
pois a razão é constante e vale : Exercícios Propostos
1 1
3  9 1 01. (PM) Quantos termos tem a PG de q = 4 e cujos extremos são
1 1 3 5 e 1280?
3 a) 12.
Como a1 = 1, aplicando a fórmula teremos: b) 8.
c) 7.
1 1 3 3 d) 5.
S   1.  e) 10
1 2 2 2
1
3 3 2 3 999
02. (EEAR) A soma: 1 + 2 + 2 + 2 +...+ 2 + 21000 é igual
a:
Concluindo:
a) 21000 – 1.
3
Soma da PG infinita é igual a . b) 21001 – 1.
2 c) 21000 + 1.
d) 21001 + 1.
Importante:
Interpolação Geométrica: Interpolar k meios geométricos entre os 03. (AEPOM) Numa PG, o 5º termo é igual a 243. Calcule o seu 1º
números a e b significa obter uma PG de extremos termo, sabendo que ele é igual à razão.
termos. Para a) 2.
determinar os meios dessa PG é necessário calcular a razão. b) 3.
c) 4.
Assim temos: d) 5.
e) 6.
an  a1.q n 1 b  a.q k 1
04. (ESPCEX) Numa PG crescente de 5 termos, o a1 e a5 são as
raízes, respectivamente são as raízes da equação x² - 51x + 144 =
b 0. O valor da soma do segundo, terceiro e quarto termos dessa PG
q  k 1 é:
a a) 12.
b) 24.
Exemplo: c) 28.
01. (AEPOM) Interpolar 8 meios geométricos reais entre 5 e 2560. d) 36.
e) 42.
Resolução:
05. (AFA) Numa progressão geométrica, com termos,
Tendo em vista que temos 8 termos para interpolar, no final da , tem-se:
sequência, teremos 10 termos. a) .
b) .
Assim, temos:
c) .
50
MATEMÁTICA I
d) 05 - e.
06 - a.
06. (AFA) Se a sequência de inteiros positivos é uma PG 07 - b.
e uma PA, então, o valor de é:
a) 11.
b) 12. Capítulo 06
c) 13. 01 - a.
d) 14. 02 - b.
03 - c.
07. (AEPOM) Sabe-se que x – 16, x – 10 e x + 14 são os três 04 - a.
primeiros termos de uma PG. Calcule o seu 14º termo. 05 - c.
a)223. 06 - c.
b)224. 07 - c.
c)225.
d)226. Capítulo 07
e)227. 01- b.
02- b.
08. (AEPOM) Considere uma PG em que o 3º termo é 40 e o 6º 03- d.
termo é – 320. Sabendo que a razão é negativa, determine a 04- a.
05- d.
soma dos oito primeiros termos. 06- a.
a) – 500. 07- a.
b) – 650.
c) – 850. Capítulo 08
d) 120. 01 - e.
e) – 720. 02 - a.
03 - d.
04 - d.
CAPÍTULO 16 05 - e.
GABARITO 06 - a.
07 - c.
Capítulo 01 08 - b.
01- V, F, V, F, V, V, F, V, V, F, F, V.
02 - e. Capítulo 09
03 - d. 01 - a.
04 - b. 02 - b.
03 - b.
Capítulo 02 04 - d.
01 - b. 05 - b.
02 - b. 06 - a.
03 - d.
04 - a. Capítulo 10
05 - c. 01 - d.
02 - b.
Capítulo 03 03 - c.
01 - e. 04 - c.
02 - a. 05 - e.
03 - b. 06 - d.
04 - c. 07 - d.
05 - c.
Capítulo 11
Capítulo 04 01 - e.
01 - d. 02 - c.
02 - c. 03 - e.
03 - b. 04 - d.
04 - d. 05 - c.
05 - e. 06 - e.
06 - e. 07 - c.
07 - d. 08 - d.
.
Capítulo 05 Capítulo 12
01- a) 4 b) c) 1 d) 01 - b.
02 - b. 02 - c.
03 - b. 03 - e.
04 - c. 04 - c.
51
MATEMÁTICA I
05 - d.
06 - a.
07 - e.

Capítulo 13
01 - c.
02 - e.
03 - b.
04 - a.
05 - b.
06 - c.
07 - c.

Capítulo 14
01 - b.
02 - a.
03 - b.
04 - b.
05 - a.
06 - c.
07 - c.
08 - b.

Capítulo 15
01) d.
02) b.
03) b.
04) e.
05) c.
06) b.
07) e.
08) c.

52

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