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ABC Cerrado
Mudanças Climáticas e Agricultura
20 horas
2019 - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR
A coleção ABC Cerrado é uma iniciativa do Senar com objetivo de manter disponível
ao público rural os cursos elaborados no âmbito do Projeto ABC Cerrado e demais
tecnologias sustentáveis de produção agropecuária preconizadas no Plano ABC.
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SGAN 601 – Módulo K Edifício Antônio Ernesto de Salvo – 1º andar
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www.senar.org.br
Apresentação........................................................................................................................... 4
Módulo 1: Contextualização...............................................................................................16
Aula 1: Conceitos importantes........................................................................................................19
Aula 2: Histórico e cenário mundial................................................................................................33
Aula 3: O Brasil no contexto global................................................................................................42
Aula 4: Marco legal.............................................................................................................................47
Atividade de aprendizagem..............................................................................................................52
Encerramento...................................................................................................................... 111
Referências.......................................................................................................................... 112
Apresentação
Bem-vindo(a) ao curso Mudanças Climáticas e Agricultura!
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Apresentação
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Apresentação
Os Cursos
A coleção ABC Cerrado é composta por um conjunto de sete cursos:
Florestas Plantadas
Carga horária: 30 horas
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Apresentação
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Carga horária: 30 horas
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Apresentação
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Apresentação
Antônio
76 anos
Ensino fundamental completo
Teresa
72 anos
Ensino fundamental completo
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Apresentação
João
49 anos
Técnico agrícola
João cresceu vendo seus pais, Antônio e Teresa, darem duro na fazenda Rio
Novo e presenciou o grande crescimento da propriedade.
Inspirado pela dedicação e amor dos pais pela terra, nunca passou pela sua
cabeça deixar o campo para exercer outra atividade... Queria fazer a diferença
no campo!
Assim, ao terminar o Ensino Médio, matriculou-se em um curso técnico agrí-
cola. Lá teve a ideia, junto com Carmen, hoje sua esposa, de plantar árvores
comerciais de rápido crescimento na fazenda, como uma alternativa de renda
para a família.
Acompanhe o João no curso Florestas Plantadas.
Carmen
47 anos
Técnica agrícola
Carmen conheceu seu marido João ainda na adolescência, no colégio onde es-
tudavam. Ao se casar com João, mudou-se para a fazenda Rio Novo, de pro-
priedade de seu sogro Antônio.
Fizeram juntos o mesmo curso técnico agrícola, onde tiveram a ideia de plantar
espécies florestais na propriedade.
Para fazer a ideia dar ainda mais certo, Carmen tem se empenhado em integrar
a lavoura e as pastagens à nova área florestal.
Sempre cuidadosa, quer aumentar a renda da propriedade, mas sem descuidar
da legislação ambiental vigente.
Você pode acompanhar o passo a passo de suas ações no curso integração
Lavoura-Pecuária-Floresta.
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Apresentação
Rogério
28 anos
Engenheiro agrônomo
Rogério é o filho mais velho do casal João e Carmen, primeiro neto de Antônio
e Teresa.
Apaixonado pela terra, formou-se engenheiro agrônomo.
Durante a graduação, percebeu que o dejeto de animais pode se tornar uma
potencial fonte de energia e até mesmo de renda.
Por isso, tem se empenhado em tratar esses dejetos da forma correta na pro-
priedade Rio Novo.
Você pode aprender a técnica utilizada pelo Rogério no curso Tratamento de
Dejetos Animais.
Natália
24 anos
Bióloga
Natália é filha do casal João e Carmen e neta de Antônio e Teresa. Sempre mui-
to curiosa, desde criança desejava ser “cientista”.
Influenciada pelo ambiente em que cresceu, e enxergando uma oportunidade
para colocar em prática toda a sua curiosidade sobre as plantas e animais, tor-
nou-se bióloga.
Seu Trabalho de Conclusão de Curso foi sobre o ciclo do nitrogênio na natu-
reza. Com base nos amplos conhecimentos obtidos em seus estudos, tem de-
fendido o plantio, na fazenda Rio Novo, de propriedade da família, de espécies
que possibilitem a fixação de nitrogênio no solo. Isso permitirá uma melhora na
fertilidade do solo da propriedade.
Você também pode ter acesso a esses conhecimentos da Natália realizando o
curso Fixação Biológica de Nitrogênio.
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Apresentação
Mariana
20 anos
Estudante de Engenharia Ambiental
Filha mais nova do casal João e Carmen, defende o meio ambiente com unhas
e dentes, mas sem se descuidar do setor produtivo da fazenda!
Está no terceiro ano da faculdade de Engenharia Ambiental e deseja especiali-
zar-se na área de sustentabilidade no campo.
Quer permanecer na propriedade Rio Novo da família, adaptando a produ-
ção às mudanças climáticas e fiscalizando a adoção de práticas sustentá-
veis por todos!
O curso Mudanças Climáticas e Agricultura fala sobre esse assunto e apre-
senta as práticas sustentáveis defendidas pela Mariana.
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Apresentação
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Apresentação
Atividades de aprendizagem
A navegação pelo conteúdo deste curso é sequencial e linear. Isso signifi-
ca que você deve acessar o primeiro módulo e conferir todos as aulas. Ao
final, você realizará a atividade de aprendizagem para, então, liberar o
conteúdo do módulo seguinte.
Canais de comunicação
Este é um curso autoinstrucional, mas isso não significa que você está
sozinho nesta jornada!
Durante seus estudos, você poderá utilizar os canais de comunicação dis-
ponibilizados no seu AVA para esclarecer dúvidas técnicas com a monito-
ria do curso.
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Módulo 1:
Contextualização
O setor agropecuário possui uma estreita relação com o tema mudanças
climáticas, tanto por ainda ser considerado um dos setores mais respon-
sáveis pelas emissões de Gases Efeito Estufa (GEE), como por sofrer im-
portantes impactos no desenvolvimento de suas atividades.
Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Aula 1: Conceitos
importantes
Nesta primeira aula do Módulo 1, você conhecerá alguns conceitos impor-
tantes referentes às alterações no clima que ocorrem no nosso planeta.
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Módulo 1 – Contextualização
Efeito Estufa
3 camada de ozônio
gases
2 5
1
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Os principais são:
(N2O) Óxido nitroso: pode ser emitido por bactérias no solo ou no ocea-
no. As práticas agrícolas são as principais fontes de óxido nitroso advindo
da ação humana. Exemplos dessas atividades são o cultivo do solo, o uso
de fertilizantes nitrogenados e o tratamento de dejetos. O poder do óxido
nitroso de aumentar as temperaturas é 298 vezes maior que o do dióxido
de carbono.
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
A mudança do clima poderá ser tão intensa nas próximas décadas a ponto
de mudar a geografia da produção agrícola no Brasil e no mundo. Estudo
recente mostra que o aumento de temperatura pode provocar, no Brasil,
de modo geral, uma diminuição de regiões aptas para o cultivo dos grãos.
Assim, municípios que hoje são grandes produtores podem não ser mais
em 2020 ou 2050, por exemplo.
Diante desse cenário, é possível ver que as atividades agropecuárias apre-
sentam uma relação direta com as mudanças climáticas, podendo tanto
ser responsáveis pelo aumento das concentrações atmosféricas de GEE,
como ter sua viabilidade afetada pelas mudanças climáticas.
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Módulo 1 – Contextualização
Exposição Sensibilidade
Vulnerabilidade
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Para lidar com essa realidade do aquecimento global podem ser tomados
dois tipos de medidas: mitigadoras ou adaptativas.
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Módulo 1 – Contextualização
Siga em frente!
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Módulo 1 – Contextualização
Aula 2: histórico e
cenário mundial
Agora que você já entende os principais conceitos sobre mudanças
climáticas, podemos conferir um breve histórico que nos mostra como o
assunto vem sendo abordado no cenário mundial. Conheça os acordos
que foram sendo tratados entre os países, ao longo dos anos, para frear
os efeitos negativos do aquecimento global.
Em 1979
Ocorreu a primeira Conferência
Mundial do Clima, com caráter cien-
tífico, apelando às nações que to-
massem conhecimento e investigas-
sem as mudanças climáticas e seus
impactos. A Conferência foi orga-
nizada pela Organização Meteoro-
lógica Mundial (OMM) e reuniu, em
Genebra (Suíça), cientistas e espe-
cialistas de 53 países e 24 organiza-
ções internacionais, com o objetivo
de debater questões ambientais re-
ferentes à agricultura, recursos hídri-
cos, energia, biologia e economia.
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Módulo 1 – Contextualização
Em 1988
A ONU criou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC). O IPCC é um órgão
intergovernamental que avalia e endossa pesquisas científicas, sintetiza
e divulga conhecimento sobre mudanças climáticas no mundo. O órgão é
aberto para todos os países membros das Nações Unidas.
Em 1990
Aconteceu a segunda Conferência Mundial do Clima, na qual ocorreu a
avaliação e atualização das decisões tomadas na primeira conferência, só
que dessa vez, com base nas novas pesquisas sobre o aquecimento global
realizadas no tempo decorrido entre ambas, e fundamentada no primeiro
relatório produzido pelo IPCC.
Em 1992
Aconteceu o primeiro passo para a
formalização de um tratado interna-
cional vinculativo, a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Am-
biente e Desenvolvimento. Também
conhecida como ECO-92, a confe-
rência reuniu chefes e representan-
tes de Estado de vários países do
mundo, no Rio de Janeiro (Brasil),
para debater temas gerais da agen-
da ambiental. Na ECO-92 teve início
o processo de criação da Conven-
ção-Quadro das Nações Unidas so-
bre Mudanças do Clima (UNFCCC).
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Módulo 1 – Contextualização
Princípios da UNFCCC
Um dos princípios fundamentais da UNFCCC é o de “responsabilidades
comuns, porém diferenciadas”. Os países desenvolvidos, por suas respon-
sabilidades históricas e atuais pelo aquecimento global e sua maior capaci-
dade financeira e tecnológica, devem tomar a dianteira na implementação
de metas ambiciosas de redução de emissões de gases de efeito estufa
e prover apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento.
Estes, por sua vez, devem contribuir para enfrentar a mudança do clima
de forma compatível com o imperativo do crescimento econômico e social,
conforme reconhecido pela Convenção-Quadro.
Em 1997
Foi assinado o Protocolo de Quioto,
um tratado internacional que esti-
pulou metas de reduções obrigató-
rias dos principais gases de efeito
estufa para os países signatários,
no período de 2008 a 2012. Apesar
da resistência por parte de alguns
países desenvolvidos, foi acordado
o princípio da responsabilidade co-
mum, porém, diferenciada, confor-
me descrito anteriormente. Assim,
os países desenvolvidos e indus-
trializados, por serem responsáveis
históricos pelas emissões e por te-
rem mais condições econômicas para arcar com os respectivos custos,
seriam os primeiros a assumir as metas de redução até 2012.
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Módulo 1 – Contextualização
Em 2005
Contudo, o Protocolo só entrou em vigor em 2005, quando 192 países
ratificaram o acordo, representando juntos 55% das emissões de gases
de estufa do mundo e atingindo a condição necessária para que este en-
trasse em vigor.
Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto complementou a UNFCCC, ao estabelecer metas
quantitativas legalmente obrigatórias de redução de emissões de gases
de efeito estufa para países desenvolvidos. Suas regras rígidas para mo-
nitoramento, informação e verificação de emissões e remoções desses
gases oferecem base de comparabilidade entre os esforços dos países
desenvolvidos e integridade ambiental dos resultados.
Em 2012
Durante a COP 18, em Doha, quan-
do estava prevista a finalização do
Protocolo de Quioto, foi observado
o não atingimento das metas por
diversos países e o Protocolo foi
prorrogado até 2020.
Em 2015
Na reunião da COP, em Paris, foi
assinado o Acordo de Paris, su-
cessor do Protocolo de Quioto. Ao
contrário do Protocolo de Quioto,
que se baseava na obrigatoriedade
de redução das emissões de gases
estufa aos países desenvolvidos, o
Acordo de Paris quer envolver to-
das as nações na redução de emis-
sões e incentivar as ações voluntá-
rias e a transparência.
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Apesar da China emitir mais gases de efeito estufa do que os EUA, es-
tes lideram as emissões per capita, ou seja, por habitante. Isso quer dizer
que cada chinês emite menos GEE que cada americano. As emissões da
China são bastante elevadas, já que é o país mais populoso do mundo
(abrigando de 20 a 25% da população mundial) e está também em pleno
desenvolvimento econômico, com intensificação de atividades econômi-
cas emissoras de GEE.
Por outro lado, os EUA possuem 300 milhões de habitantes, ou seja, ape-
nas 5% da população mundial, e até o ano de 2005 figuravam como os
maiores emissores de GEE do planeta. Entre 1990 e 2002, aumentaram
em 15% o nível de emissão, segundo dados da U.S. Energy Information
Administration.
Veja o gráfico e confira as emissões globais de gases de efeito estufa por
setor em 2004.
Resíduos
25,90% Suprimento de Energia
2,80%
19,40%
Indústria
13,10%
Florestas
Transporte 17,40%
13,50%
Agricultura
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Aula 3: o brasil no
contexto global
Conforme visto na aula anterior, em 2015, o Brasil estava na quinta posi-
ção no ranking dos países mais emissores de GEE.
China
12.454.711
Estados Unidos União Europeia
6.343.841 4.702.090
Índia
3.002.895
Brasil Rússia
2.989.418 2.803.398
Japão
1.478.859
Canadá
1.027.064
R. D. do Congo
802.271
Indonésia
780.551 Austrália
761.686 Coreia do Sul
México 668.990
663.425
Sudão
491.982
Ucrânia
Turquia Tailândia
404.900
445.640 440.412
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Módulo 1 – Contextualização
Ele estava atrás da China, dos EUA, da União Europeia e da Índia, nessa
ordem. Embora classificado como país em desenvolvimento, o Brasil está
comprometido com a proteção do sistema climático global para as pre-
sentes e futuras gerações. Para tanto, atua no plano multilateral a fim de
fortalecer o regime internacional de combate às mudanças do clima, base
da colaboração internacional nessa área.
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Módulo 1 – Contextualização
4.000.000
3.500.000
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Mudança de uso da terra e florestas Tratamento de resíduos
Agropecuária Energia
Processos industriais
Fonte: EducaClima, com base em informações da 4ª edição das Estimativas Anuais de Emissões de Gases de
Efeito Estufa no Brasil, disponíveis no SIRENE.
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Módulo 1 – Contextualização
Energia
449.407,50
32,8% Agropecuária
428.904,90
31,3%
Tratamento de resíduos 4,6%
62.695,10
7%
Processos industriais
95.338,30 24,3%
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Lei nº 12.187, de 29 de
Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
dezembro de 2009
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Resiliência
Está associada à capacidade que cada pessoa tem de lidar com seus próprios problemas, de superar
momentos difíceis, diante de situações adversas e não ceder à pressão independentemente da situação.
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
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Módulo 1 – Contextualização
Atividade de
aprendizagem
1. acertar as questões; ou
2. usar todas as suas tentativas.
Questão 1
Sobre os conceitos relacionados às mudanças climáticas, assinale a alter-
nativa correta.
a) O aquecimento global é um tipo de mudança climática caracteriza-
da pelo aumento da temperatura da Terra, resultante de uma varia-
bilidade natural desse parâmetro climático ao longo do tempo.
b) O aquecimento global é um tipo de mudança do clima caracterizada
pelo aumento da temperatura da Terra, resultante da intensificação
de gases causadores do efeito estufa (GEE) em decorrência das ati-
vidades humanas.
c) O efeito estufa é um fenômeno natural responsável pela manuten-
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Módulo 1 – Contextualização
Questão 2
Com relação ao Brasil no Contexto Global das Mudanças Climáticas, assi-
nale a alternativa correta.
a) Em 2015, por ocasião do Acordo de Paris, o Brasil estava na ter-
ceira posição no ranking dos países mais emissores de GEE, sendo
considerado um país comprometido internacionalmente com a pro-
teção do sistema climático global, embora classificado como país
em desenvolvimento.
b) A Contribuição Nacionalmente Determinada (Intended Nationally
Determined Contribution – INDC, na sigla em inglês) é o principal
instrumento de comunicação dos compromissos individuais volun-
tariamente assumidos pelas partes no Acordo de Paris. Por ser um
país em desenvolvimento, o Brasil não elaborou uma INDC brasilei-
ra.
c) Em setembro de 2015, o Governo brasileiro anunciou a INDC bra-
sileira, partindo dos resultados positivos já alcançados pelo País na
redução de GEE e estabelecendo compromissos bem modestos.
d) O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento a assumir uma
meta absoluta de redução de emissões, tão ou mais ambiciosa que
as metas de países desenvolvidos.
53
Módulo 1 – Contextualização
Questão 3
Sobre o marco legal do Brasil relacionado às mudanças climáticas, assina-
le a alternativa correta.
a) Os compromissos internacionais de redução das emissões de GEE
assumidos pelo Brasil não foram ratificados pela Lei nº 12.187/2009,
que institui a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC).
b) A PNMC prevê que o Poder Executivo estabelecerá o Plano Nacio-
nal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas visando à
consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono.
c) De acordo com o Decreto nº 7.390/2010, para o setor da agricultu-
ra, ficou estabelecida a constituição do Plano para a Consolidação
de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura.
d) O Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima, lançado
pela Portaria nº 150/2016, do Ministério do Meio Ambiente, não
contempla as ações de adaptação propostas pelo Plano ABC.
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