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CARREGADOR DE BATERIAS MICROCONTROLADO BASEADO EM CONVERSOR CHAVEADO

AFONSO VENTORINI, EMERSON P. TRARBACH, DOMINGOS S. L. SIMONETTI E JOSÉ L. F. VIEIRA


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO TECNOLÓGICO - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
UFES – CP: 01-9011, VITÓRIA – ES, CEP: 29060-970

Resumo – Este artigo apresenta um carregador de baterias automotivas microcontrolado. O carregador proposto
possui entrada universal (127 ou 220 V +/- 10%) com correção do fator de potência. Ele é capaz de efetuar a carga
de baterias de 6V ou 12V,
desde 5Ah até 100Ah. Além disso, o carregador permite que o processo de carga da bateria seja feito utilizando
valores de corrente de carga em função da capacidade nominal da bateria, entre 7 a 10% da corrente que
descarregaria completamente a bateria em uma hora. Ao atingir a tensão de equalização, o carregador atua
mantendo a tensão de flutuação sobre a bateria para que não haja sobrecarga. Este carregador pode ser empregado
em oficinas de manutenção de baterias com a vantagem da sua flexibilidade de poder promover a carga de diversos
tipos de bateria.

Palavras-chave – carregador de bateria, microcontrolador, alto fator de potência.


1 Introdução
A maioria dos carregadores de baterias automotivas disponíveis no mercado normalmente não possui um sistema de
carga com interrupção do processo, quando as baterias estão carregadas. Tal fato exige a necessidade de
atuação de um operador para acompanhar o processo de carga monitorando a tensão da bateria. Quando realizado
o carregamento da bateria, o sistema deveria ser desligado para não haver sobrecarga na bateria. Não havendo
atuação do operador, e estando a bateria carregada, o sistema continuaria a fornecer energia à bateria fazendo
com que esta se sobrecarregue. Os carregadores convencionais abrangem normalmente uma pequena faixa de
tipos de bateria, o que restringe a sua aplicação a um pequeno grupo de baterias em função da tensão e das
capacidades nominais de corrente.
Outra questão que deve ser destacada é a qualidade da energia. Os carregadores de bateria convencionais podem
proporcionar baixo fator de potência, e podem gerar uma quantidade considerável de harmônicos de corrente para
a rede de alimentação.
Para efeito de comparação, foram obtidos os seguintes resultados de um circuito retificador de onda completa a
diodos, alimentado em 220 V e fornecendo 156 W a uma carga resistiva:
 fator de potência: 0,402;
 distorção harmônica total da corrente de en-
trada: 228,8 %.
Estes fatos motivaram o desenvolvimento de um carregador de baterias microcontrolado, que monitore a corrente de
carga e a tensão da bateria, possa se adaptar a uma grande faixa de tipos de bateria, possua alimentação
universal e proporcione alto fator de potência.

2 O Processo de Carga da Bateria

2.1 Características Gerais da Bateria


As principais características das baterias são descritas a seguir.
Resistência Interna é uma grandeza de difícil medição, pois depende de fatores operacionais tais como:
temperatura, estado de carga, etc. Para uma bateria de 50 Ah, o valor desta resistência se encontra em torno de 2
a 5 m [1];
Tensão na bateria - a tensão entre os terminais da bateria está relacionada com o estado em que ela se encontra.
Capacidade Nominal - é medida em ampères-hora, e representa a corrente que, exigida da bateria durante uma
hora, seria suficiente para descarregá-la;
Corrente de carga - a corrente de carga é limitada pelo aquecimento da bateria. Sem a monitoração da temperatura,
os valores devem variar entre 7 e 10% da capacidade nominal da bateria [1].

2.2 Modelagem Simplificada da Bateria


De forma simplificada, a bateria pode ser modelada pelas seguintes equações [1]:
Na carga
rIEV 
inobat
Na descarga
rIEV 
inobat

onde:
(1) Vbat – tensão entre os terminais da bateria;

(2) Eo – tensão interna da bateria;

I – corrente de carga ou descarga;


rin – resistência interna da bateria.

2.3 Método de carga


A seguir é descrito o método de carga adotado para o carregador de baterias proposto. Outros métodos diferentes
são descritos em [1].
Foi adotado o “método a um nível de corrente e um nível de tensão”. Este método funciona da seguinte forma:
em um primeiro momento é mantida na bateria uma corrente de carga constante, da ordem de a 10% da capacidade
da bateria, até que se atinja o nível de tensão de equalização, o que determina que ela está carregada. A tensão na
bateria é então mantida constante, no nível da tensão de flutuação, até que o carregador seja desligado.
Este método de carga foi o escolhido devido ao fato dele não necessitar do monitoramento de outras variáveis, como
a temperatura. Isto se deve ao fato de se impor uma pequena corrente para a carga, que evita o
sobreaquecimento da bateria. Desta forma, a implementação da estratégia de controle se torna mais simples.

3 Solução Proposta para o Carregador


O carregador de baterias proposto é composto por dois estágios de potência, e o circuito de controle, como
mostrado na figura 1

Os estágios que compõe o carregador de bateria são formados por:


Estágio de Entrada - retificador pré-regulador de fator de potência (PFP), baseado no conversor boost em condução
descontínua;
Estágio de Saída - conversor forward isolado a dois transistores;
Circuito de Controle - desempenhado por um microcontrolador, que faz a interface com o usuário e controla toda
a estrutura.

3.1 Estágio de Entrada


O estágio de entrada do carregador está mostra-
do na figura 2.

É baseado em um conversor boost,operando em modo de condução descontínua, alimentado a partir de uma


ponte retificadora a diodos.
A saída deste conversor trata-se de um barramento CC (capacitor CB), responsável pela alimentação do estágio
de saída do carregador de baterias proposto.
Este estágio garante a entrada universal automática (sem utilização de nenhuma chave de seleção) e a
correção do fator de potência da entrada.
Será considerado inicialmente o conversor sem o filtro de alta freqüência e alimentando uma carga resistiva R o
O seu funcionamento pode ser descrito em três etapas, as quais constituem um ciclo de operação do conversor.
Na primeira etapa, mostrada na figura 3, a chave Mboost encontra-se em condução, durante um intervalo de tempo
Δt1. A tensão da entrada é aplicada sobre o indutor Lboost, e o diodo Dboost se mantém bloqueado (pela tensão
existente em CB ). O indutor Lboost acu-
mula energia, enquanto CB alimenta Ro.

Na segunda etapa, mostrada na figura 4, a chave Mboost é bloqueada. A corrente que circula por Lboost
faz com que Dboost entre em condução. O indutor Lboost fornece a energia acumulada na primeira etapa
para CB e Ro. Esta etapa ocorre durante um intervalo de tempo Δt 2.

A terceira etapa, mostrada na figura 5, ocorre quando a corrente de L boost se torna igual a zero. A chave
Mboost se mantém bloqueada, e o diodo Dboost fica polarizado reversamente. O capacitor CB volta a alimentar a
carga Ro durante um intervalo Δt3, após isto, um novo ciclo de operação reinicia-se.
A operação do conversor é feita em uma
freqüência muito maior do que a freqüência da rede de alimentação. Desta forma, em um dado ciclo de ope-
ração, a tensão de entrada pode ser considerada constante.

As correntes em Lboost, Dboost e Mboost, e a tensão sobre Mboost, durante um ciclo de operação, estão
representadas respectivamente na figura 6.

Utilizando-se uma freqüência constante e modulação por largura de pulso para controlar a chave
Mboost, o valor do pico da corrente no indutor de entrada é diretamente proporcional à tensão de
alimentação. A figura 7 mostra as formas de onda típicas, indicando a tensão de entrada (senoidal) e a
corrente no indutor boost (que é a corrente que circula pela rede de alimentação).
Com a utilização do filtro de alta frequência, composto por C f e Lf (mostrado na figura 2), pode-se
eliminar as variações bruscas da corrente tornando-a praticamente senoidal [2].

3.2 Estágio de Saída


O estágio de saída do carregador de baterias é mostrado na figura 8. Trata-se de um conversor forward isolado a
dois transistores [1], alimentado pelo estágio de entrada através do barramento CC (Capacitor CB).
O conversor forward isolado a dois transistores utiliza um transformador de alta freqüência (T1) para isolar sua
entrada da saída. A operação do conversor é descrita por três etapas.
Na primeira etapa, mostrada na figura 9, as chaves M1 e M2 se encontram em condução. A tensão do barramento
CC (CB) é aplicada sobre o primário de T1. A tensão induzida no secundário faz com que o diodo D 3 entre em
condução, transferindo potência da entrada para a saída.

Na segunda etapa, mostrada na figura 10, as chaves M1 e M2 estão bloqueadas. A energia de


magnetização existente em T1 força a condução dos diodos D1 e D2. Esta energia é devolvida para o capacitor CB.
O diodo D3 fica polarizado reversamente, de forma que a corrente do indutor L o se mantém em roda livre através do
diodo D4

A terceira etapa, mostrada na figura 11, ocorre após a total desmagnetização do transformador T 1.
As chaves M1 e M2 e os diodos D1 e D2 se encontram bloqueados. Apenas persiste a circulação da corrente
do indutor Lo, através do diodo D4

As correntes no primário de T1, em M1, M2, D1, D2 e Lo estão apresentadas respectivamente na figura 12.

3.3 Circuito de Controle


Todas as tarefas de controle ficarão a cargo de um microcontrolador dedicado. Ele fará também a
interface com o usuário do carregador de baterias. O Figura 11 - Terceira etapa de funcionamento do forward

Figura 6 - Principais formas de onda do PFP

Figura 10 - Segunda etapa de funcionamento do forward

Figura 5 - Terceira etapa de funcionamento do PFP

Figura 7 - Corrente de entrada do PFP sem filtro


Figura 8 - Estágio de saída do carregador de baterias

Figura 9 - Primeira etapa de funcionamento do forward


usuário selecionará a tensão nominal da bateria a ser
carregada e a corrente a ser utilizada na carga.
Para realizar as tarefas de controle, o microcontrolador necessitará de obter as seguintes grandezas elétricas:
tensão no barramento CC; tensão na bateria; corrente na bateria.
Os valores das grandezas elétricas e as informações obtidas do usuário serão tratados por um software
específico, implementado no microcontrolador,
o qual irá gerar as seguintes saídas:
- sinal PWM para o comando da chave do estágio de entrada, para controlar o nível de tensão do barramento CC;
- sinal PWM para o comando das chaves do estágio de saída, para controlar a corrente e a tensão na bateria.

4 Estrutura de Controle
A estratégia de controle do carregador de baterias é baseada em três malhas. A primeira malha, de atuação
independente, controla a tensão do barramento CC do estágio de entrada. As outras duas malhas operam em
cascata e atuam no estágio de
saída. A mais interna, controla a corrente da bateria e
a mais externa controla a tensão da bateria.
Todas as três malhas de controle utilizam um
controlador PI digital, cuja equação, discretizada a
partir da equação de um controlador PI contínuo [3],
é a seguinte:
)1()()()1()(  keKkeTKKkuku
pip

onde:
Kp – ganho proporcional do controlador
Ki – ganho integral do controlador
T – período de amostragem
e(k) – erro do sistema de controle no instante kT
u(k) – resposta do controlador no instante kT
4.1 Principais Características do Microcontrolador
A seguir são descritas as principais característi-
cas do microcontrolador PIC18F452 [5], as quais
estão relacionadas com a estrutura de controle im-
plementada.
- memória de programa: 16K x 16 bits;
- memória de dados: 1536 bytes;
- portas de entrada e saída: 33;
- periféricos: conversor analógico/digital de 10
bits, quatro temporizadores, dois módulos PWM
e hardware multiplicador de 8 x 8 bits.
4.2 Controle da Tensão no Barramento CC
Para controlar a tensão no barramento CC, o mi-
crocontrolador utiliza a estrutura de controle apresen-
tada pelo diagrama de blocos da figura 13

.
A referência da tensão (VBref) é comparada com
o valor amostrado da tensão do barramento (V B), e
gera o sinal de erro eB(k). O controlador digital PI
utiliza o sinal de erro eB(k) para implementar a
equação (3) e gerar o sinal de atuação u1(k). O sinal
u1(k) é utilizado para a geração do sinal de comando
da chave do conversor boost.

4.3 Controle da Corrente e da Tensão na Bateria


Para efetuar o controle do processo de carga da
bateria, é necessário obter do usuário a tensão nomi-
nal da bateria (Vref) e a corrente de carga (Iref) a ser
utilizada. A interface com o usuário é realizada atra-
vés de quatro botões (CONFIRMA, CANCELA,
INCREMENTA e DECREMENTA) e por um mos-
trador de cristal líquido. A estrutura de controle im-
plementada é apresentada pelo diagrama de blocos
mostrado na figura 14.

4.4 Determinação da referência de tensão


A tensão de referência Vref é utilizada para gerar
duas referências de tensão: a tensão de equalização
(Vref eq) e a da tensão de flutuação (Vref fl). A tensão
Vref eq é empregada como referência para o controla-
dor digital PI de tensão, até o momento em que a
tensão da bateria se iguala a este valor de tensão. A
partir deste momento, a tensão de referência é altera-
da para Vref.fl.
4.5 Malha de Tensão
A malha mais externa da estrutura de controle é
a de tensão. Esta malha deve ser atualizada de forma
mais lenta do que a malha interna de corrente. Neste
caso, ela só é atualizada a cada oito atualizações da
Figura 14 - Estrutura de controle do processo de carga da bateria

Figura 13 - Estrutura de controle da tensão no barramento CC


Figura 12 - Principais formas de onda do conversor forward
(3)
malha de corrente. Desta forma, garante-se o desaco-
plamento entre estas duas malhas.
A referência da tensão imposta pelo seletor de
referência (Vref eq ou Vref fl) é comparada com o valor
amostrado da tensão da bateria (Vo(k)), e gera o sinal
de erro ev(k). O controlador digital PI desta malha
utiliza este sinal de erro para implementar a equação
(3) e gerar o sinal uv(k). O sinal uv(k), gerado pelo
controlador PI da malha de tensão fica limitado ao
valor do limitador de corrente Iref. O sinal resultante
uv2(k) é utilizado como valor de referência de corren-
te para malha interna de corrente.
4.6 Malha de Corrente
Para garantir que a corrente da bateria seja man-
tida regulada no valor de referência Iref foi empregada
uma malha interna rápida de corrente.
A referência de corrente uv2(k) é obtida como re-
sultado da atualização da malha de tensão. Este valor
é comparado com a corrente amostrada Io(k), e o
sinal de erro ei(k) é utilizado para implementar a
equação (3) do controlador digital PI da malha de
corrente. O sinal resultante u2(k) é utilizado para a
geração do sinal de comando das chaves do
conversor forward.
4.7 Fluxograma do controle
O fluxograma do programa desenvolvido é mostrado
na figura 15.
5 Resultados Experimentais
Foi implementado um protótipo de acordo com as
especificações apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Especificações de Projeto


Tensão eficaz de entrada
127 / 220 +/-10%
Corrente máxima de saída
10 A
Ondulação max. da corrente na bateria
5%
Tensões nominais possíveis da bateria
6 V e 12 V
Tensão máxima na bateria
14,4 V
Potência máxima de saída
144 W
Freq. de chaveamento dos conversores
50kHz
Tensão do barramento CC
360 V
Os valores dos parâmetros e os componentes uti-
lizados foram os seguintes:
Lboost – 70H;
Lf – 1mH;
Cf – 1F/400 V poliéster;
Mboost, M1 e M2 – IRF740, da International Rectifier;
Dboost – HFA15TB60, da International Rectifier;
CB – 330F/400 V eletrolítico;
T1 – número de espiras: 80:10;
Lo – 345,6H;
Co – 470F/63V eletrolítico e 100nF/250V poliéster;
D1 e D2 – BYV26C, da Philips;
D3 e D4 – MUR1520, da Motorola.
As equações e o procedimento de projeto po-
dem ser encontrados em [2, 3, 4].
Os resultados experimentais foram obtidos com
o protótipo alimentado pela rede de 127 V, e com
uma corrente de saída de 10 A. Foi utilizada como
carga uma bateria com capacidade de 40 Ah operan-
do em paralelo com uma resistência ajustável de
valor máximo igual a 5 .
5.1 Estágio de entrada
A figura 16 mostra a tensão e a corrente na en-
trada do carregador, da qual pode se comprovar o
elevado fator de potência do carregador.
Na figura 17 estão apresentadas a tensão retifi-
cada e a corrente no indutor Lboost no período da rede
de alimentação.
A figura 18 mostra a tensão sobre a chave Mboost
e a corrente em Lboost no período de chaveamento.
Pode-se verificar que a condução ocorre em modo
descontínuo.

Figura 16 - Tensão e corrente de entrada do carregador.


Escalas: tensão: 100 V/div, corrente: 2 A/div, tempo: 4 ms/div
Figura 15 – Fluxograma do controle.

5.2 Estágio de Saída


A tensão sobre a chave M1 e a tensão sobre o
diodo D2 são mostradas na figura 19.

5.3 Índices de Desempenho


O carregador de baterias apresentou os seguintes
valores, obtidos através do analisador universal de
potência PM 3000A, quando operando com tensão de
entrada de 127 V e fornecendo um corrente de saída
de 9,72 A com tensão de saída fixada em 14,2 V:
Potência ativa absorvida da rede, Pin = 166 W
Fator de potência, fp = 0,989
Taxa de distorção harmônica da corrente de en-
trada, TDH = 14,15%
Potência de saída, Po = 138 W
Rendimento total,  = 83,14%
Operando com tensão de entrada de 220 V, cor-
rente de saída de 9,79 A e tensão de saída de 13 V,
foram obtidas a tensão e a corrente de entrada, que
são mostradas na figura 21, Os índices de desempe-
nho encontrados foram:
Potência ativa absorvida da rede, Pin = 156 W
Fator de potência, fp = 0,909
Taxa de distorção harmônica da corrente de en-
trada, TDH = 43%
Potência de saída, Po = 127 W
Rendimento total,  = 81,41%

6 Conclusão
Este artigo apresentou o desenvolvimento de um
carregador de baterias automotivas microcontrolado.
O carregador foi projetado para alimentação univer-
sal (127 V ou 220 V) e proporcionar elevado fator de
potência. Ele pode carregar baterias de 6 V ou 12 V
com capacidade entre 5 Ah e 100 Ah. Os resultados
experimentais obtidos comprovaram o funcionamen-
to do carregador de baterias proposto. Além disso,
foi demonstrado que ele apresenta alto fator de po-
tência, bem como apresenta grande flexibilidade por
permitir a seleção da tensão da bateria e selecionar a
sua capacidade de corrente.
Referências Bibliográficas
[1]FERREIRA, Raul P.; Carregador de Baterias
Híbrido, Projeto de Graduação, Engenharia
Elétrica da UFES, 2001.
[2] POMILIO, José A.; Pré-Reguladores de Fator
de Potência [on line]. 2001. Disponível:
http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffile
s/pfp/pfpcap3.pdf [capturado em 25 jul. 2003].
[3] CÓ, Márcio A.; Sistemas Eletrônicos
Microcontrolados para Acionamento de
Lâmpadas de Alta Intensidade de Descarga,
Tese de Doutorado, UFES, Vitória, 2003.
[4] SIMONETTI, Domingos S. L.; VIEIRA, José L.;
SOUSA G. Modeling of the high-power-factor
discontinuous boost rectifiers. IEEE
Transaction on Industrual Applications, Vol. 46,
No 4, p. 788-795, August 1999.
[5] Microchip Data Book, Second Edition, Outubro
1992.
Figura 21 - Tensão e corrente de entrada do carregador alimentado
em 220V. Escalas: tensão: 100 V/div, corrente: 1 A/div, tempo: 4
ms/div
Figura 17 - Tensão retificada de entrada e corrente sobre no indu-
tor Lboost. Escalas: tensão: 100 V/div, corrente: 5 A/div, tempo: 1
ms/div
Figura 18 - Tensão sobre Mboost e corrente no indutor Lboost
Escalas: tensão: 250 V/div, corrente: 5 A/div, tempo: 2 us/div
Figura 19 - Tensões sobre M1 e D2
Escalas: tensão: 100 V/div, tempo: 4 us/div

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