Você está na página 1de 13

HISTÓRIA DO BRASIL

COLÔNIA IMPÉRIO REPÚBLICA


1500-1822 1822-1889 1889
HISTÓRIA DO BRASIL

Período colonial

Pré-colonial Colonial
1500-1530 1530-1822
• (Espcex (Aman) 2015) “Os primeiros trinta anos da História do Brasil são conhecidos como período Pré-Colonial.
Nesse período, a coroa portuguesa iniciou a dominação das terras brasileiras, sem, no entanto, traçar um plano de
ocupação efetiva. […] A atenção da burguesia metropolitana e do governo português estavam voltados para o
comércio com o Oriente, que desde a viagem de Vasco da Gama, no final do século XV, havia sido monopolizado
pelo Estado português. […] O desinteresse português em relação ao Brasil estava em conformidade com os
interesses mercantilistas da época, como observou o navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral
brasileiro, pode-se dizer que não encontramos nada de proveito”.
• Berutti, 2004.
• Sobre o período retratado no texto, pode-se afirmar que o(a)

• a) desinteresse português pelo Brasil nos primeiros anos de colonização, deu-se em decorrência dos tratados
comerciais assinados com a Espanha, que tinha prioridade pela exploração de terras situadas a oeste de
Greenwich.

• b) maior distância marítima era a maior desvantagem brasileira em relação ao comércio com as Índias.

• c) desinteresse português pode ser melhor explicado pela resistência oferecida pelos indígenas que dificultavam o
desembarque e o reconhecimento das novas terras.

• d) abertura de um novo mercado na América do Sul, ampliava as possibilidades de lucro da burguesia


metropolitana portuguesa.

• e) relativo descaso português pelo Brasil, nos primeiros trinta anos de História, explica-se pela aparente
inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos interesses daqueles que patrocinavam as expedições.
• (Ufsm) Sobre a organização econômica, social e política das comunidades indígenas brasileiras, no período inicial da
conquista do território pelos portugueses, é correto afirmar:

I Os nativos viviam em regime de comunidade primitiva, em que a terra era de propriedade privada dos casais e os
instrumentos de trabalho eram de propriedade coletiva.

II. A divisão das tarefas era por sexo e por idade; as mulheres cozinhavam, cuidavam das crianças, plantavam e colhiam;
os homens participavam de atividades guerreiras, da caça, da pesca e da derrubada da floresta para fazer a lavoura.

III. A sociedade era organizada em classes sociais, sendo o excedente da produção controlado pelos chefes das aldeias,
responsáveis pela distribuição dos bens entre os indígenas.

IV. Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio pois tudo que produziam destinava-se à subsistência, realizando
apenas trocas rituais de presentes.

• Está(ão) correta(s)

• a) apenas I e II.
• b) apenas I e III.
• c) apenas III.
• d) apenas IV.
• e) apenas II e IV.
• As feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas de assegurar, aos conquistadores, as terras
descobertas. Sobre essas feitorias, é correto afirmar que:

• a) a feitoria foi uma forma de colonização, empregada por portugueses na África, na Ásia e no Brasil,
com pleno êxito para a atividade agrícola.

• b) as feitorias substituíram as capitanias hereditárias durante o governo-geral de Mem de Sá, como pro-
posta mais moderna de administração colonial.

• c) as feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no litoral das terras conquistadas e
serviam para armazenamento de produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu.

• d) tanto as feitorias portuguesas fundadas ao longo do litoral brasileiro quanto as fundadas nas Índias
• tinham idêntico caráter: a presença do Estado português e a ausência de interesses de particulares.

• e) o êxito das feitorias afastou a presença de corsários franceses e estimulou a criação das capitanias
hereditárias.
O Governo-Geral
• – Com o insucesso do sistema de capitanias, em 1548 a Coroa criou o Governo-geral, um centro
administrativo para administrar todo o Brasil, com sede em Salvador. O governador-geral tinha a
responsabilidade de garantir a defesa da colônia e fazê-la prosperar. O primeiro governador-geral
foi Tomé de Souza, que chegou ao Brasil em 1549.
• – Durante os anos do Governo-Geral, o Brasil teve três governadores-gerais: Tomé de Sousa,
Duarte da Costa e Mem de Sá. Eles governaram o Brasil entre 1549 e 1572.
• – Além do cargo de governador-geral, a Coroa portuguesa também ordenou a criação de uma
série de outros cargos para auxiliar os governadores-gerais na tarefa de administrar a América
Portuguesa. Os mais conhecidos eram os seguintes:
• Ouvidor-mor: responsável pelos assuntos de natureza jurídica e pela aplicação das leis na
colônia.
• Provedor-mor: responsável pelos assuntos financeiros, pelo controle do orçamento e pela
arrecadação de impostos.
• Capitão-mor: responsável pela defesa da colônia contra invasores estrangeiros e indígenas.
As Câmaras Municipais
• – Enquanto a administração de toda a América Portuguesa ficava sob a
responsabilidade do governador-geral, a administração das vilas e cidades
era incumbência das câmaras municipais. Somente OS HOMENS BONS
(grandes proprietários de terras e escravos), que eram portugueses e seus
descendentes, podiam ser eleitos para os cargos dessas instituições.

• – As câmaras municipais eram responsáveis por organizar o cotidiano das


vilas e cidades. Elas providenciavam a construção de obras públicas,
zelavam pela limpeza das ruas, cobravam impostos, controlavam e
registravam as categorias profissionais, fixavam pesos e medidas entre
outras atribuições. Como na época o Estado e a Igreja Católica estavam
unidos, as câmaras organizavam também as cerimônias e festas religiosas.
A ECONOMIA
• – A agricultura é o guia da colonização. Portugal via sua colônia como um empreendimento
comercial e nesse sentido devia lhe fornecer produtos agrícolas, foi produzido açúcar, tabaco,
algodão e drogas do sertão (produtos extraídos da floresta amazônica – cacau, castanha do
Pará, guaraná, etc.)

• – A primeira, mais rentável e duradoura cultura foi a cana de açúcar. O açúcar possuía grande
valor comercial e por era altamente lucrativo.

• – A organização da produção açucareira tem elemento central o engenho, o qual compreende


numerosas construções e instalações: moenda, caldeira, casa de purgar, etc.; além da casa-
grande, a senzala dos escravos, oficinas, estrebarias, etc.

• – O trabalho é todo escravo, assalariados há em pequeno número e para funções


especializadas e de direção — mestres, purgadores, feitores, caixeiros, etc.
A produção açucareira
• – Portugal já possuía experiência na produção de açúcar nas suas ilhas do atlântico.

• – A região que obteve maior êxito na produção foi a faixa litorânea do Nordeste, por
ter maior proximidade com a Europa e África, além de apresentar solo massapê,
fértil para o cultivo.

• – A instalação de um engenho era tinha um custo muito elevado, pois além da


preparação do solo, necessitava-se de vários equipamentos para produzir o produto
para exportação. A solução encontrada foi estabelecer parceria comercial com os
holandeses, que emprestavam dinheiro para aquisição de quipamentos e escravos,
além de refinar o açúcar e revenderem na Europa.

• – A organização da produção açucareira tem como elemento central o engenho, o


qual compreende numerosas construções e instalações: moenda, caldeira, casa de
purgar, etc.; além da casa-grande, a senzala dos escravos, oficinas, estrebarias, etc.
PLANTATIONS
• Modelo de produção agrícola baseado:

• – na monocultura (cultivo de um só produto agrícola);

• – na exportação desse produto;

• – na utilização de grandes latifúndios;

• – Emprego de mão de obra escrava


monocultura
(cultivo de
um só
produto)

Produção
grandes PLANTATION voltada
latifúndios
exportação

Emprego de
mão de obra
escrava
TRABALHO ESCRAVO
• – Com a grande propriedade monocultural instala-se no Brasil o Trabalho
escravo.

• – A primeira mão de obra utilizada foi a indígena. Os paulistas


especializaram-se na captura e comercialização de índios como escravos.

• – A Coroa autorizou a “guerra justa”, isto é, combater, eliminar e escravizar


índios “agressivos”.

• – A expansão da produção de açúcar exigiu a ampliação de mão de obra e


impulsionou o tráfico de escravos africanos em grande escala para a colônia.

•–
A sociedade do engenho
Senhores de Africanos
Lavradores de cana Trabalhadores livres
Engenho escravizados
• Grandes • Produtores de • Realizavam terafas • Trabalhavam nas
proprietários de açúcar que não especializadas plantações, nos
terras e de possuíam engenho como feitor, que engenhos, em
escravos, que próprio. Os escolhia as terras, tarefas domésticas
administravam as arrendatários o tipo de cana e o ou em atividades
atividades do usavam as terras e momento ideal de manuais. Suas
engenho e os engenhos cultivo e de condições de
moravam na casa- alheios, enquanto colheita, e o moradia e
grande. Podiam os proprietários mestre de açúcar, alimentação nas
também residir nas cultivavam a cana que garantia a senzalas eram
cidades, onde em sua própria qualidade do precárias, e
tinham negócios e terra e moíam nos produto final. Havia sofriam com
atividades sociais. engenhos dos ainda o purgador e castigos físicos e
outros. Ambos o caixeiro. desagregação
pagavam com familiar.
parte da produção.

Você também pode gostar