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Nesses termos,
Pede deferimento.
Manaus (AM), 16 de novembro de 2017.
End: Avenida Eduardo Ribeiro, n° 520, Edifício Manaus Shopping Center - 1° Andar (Sobreloja),
Sala 108, Bairro: Centro, Fones: (92) 3342-1704 / 9223-0886 / 8106-4228 - Manaus - Am.
e-mail: marlycapote_advogados@hotmail.com
MARLY GOMES CAPOTE
Advogada - OAB/AM 7067
Colenda Turma,
A recorrente desde logo pede a atenção dessa Colenda Turma para o fato de que
a decisão regional recorrida foi publicada no dia 7/11/2017, e por isso tem sua regência
pela lei que estava em vigor na ocasião, ou seja, anterior à reforma trabalhista, que
entrou em vigor no dia 11/11/2017.
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MARLY GOMES CAPOTE
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Esse o resumo dos fatos, que já se mostra suficiente para demonstrar a clara
violação ao artigo 488, da CLT.
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seja conhecido o recurso de revista. Preceitua o referido dispositivo, com a redação que
estava em vigor ao tempo em que foi publicada a decisão recorrida:
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MARLY GOMES CAPOTE
Advogada - OAB/AM 7067
Como se vê, o trecho acima transcrito mostra com folga que a decisão regional
violou a literalidade do artigo 488, da CLT, ao dizer que ainda que a reclamante não
tenha tido a redução da jornada em duas horas, o aviso prévio teria sido válido, pois
não teria havido qualquer prejuízo à recorrente.
Como se observa da simples leitura, a norma legal apenas exige que o aviso
prévio tenha sido dado pelo empregador, ou seja, que tenha sido deste a iniciativa da
ruptura contratual. Se isso aconteceu, a jornada deve ser reduzida em duas horas por
dia, não cabendo outras considerações, como o regime de trabalho, a existência de
folgas, etc.
Simplesmente, o aviso deve ser cumprido com a redução de duas horas por dia.
E se não foi, independentemente de qualquer outra exigência ou consideração, pois a
lei não faz qualquer outra exigência ou consideração, a norma legal terá sido violada.
Como no caso o foi.
Convém acrescentar que a lei não dá margens para que o intérprete aumente as
exigências formuladas na própria norma, não cabendo digressões sobre a existência de
dias de folga, após os plantões, e sobre a disponibilidade de tempo para procurar outro
emprego.
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Com relação ao primeiro dos fundamentos, ou seja, as folgas após cada plantão
trabalhado eram tempo mais do que suficiente para que a reclamante buscasse novo
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emprego, cumpre observar que o tempo para a procura de um novo emprego deve ser
subtraído da jornada do empregado, e não das horas de folga. Não é por acaso que a
norma legal violada manda que sejam reduzidas duas horas da jornada normal.
Na verdade, a norma legal manda que a redução seja feita com a subtração das
horas da jornada normal, porque o empregado tem ou pode ter uma vida fora do seu
trabalho, e essa vida talvez já preencha o tempo de folga desse mesmo trabalho.
A lei manda que a redução seja na jornada normal porque essa seria a hora em
que certamente o empregado estaria na empresa, ao longo do contrato de trabalho, e
por isso certamente a redução da jornada implicaria em duas horas de folga, pois não
haveria a ocupação com outra atividade.
Além do mais, o v. Acórdão recorrido parte da ideia, sem qualquer suporte nos
autos, de que a reclamante nada teria para fazer durante os dias de folgas após os
plantões.
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reclamante (1 dia de trabalho oor 2 dias de folga), é muito comum que nos dias “de
folga” se arranje outro emprego, e assim, na verdade, não há dia de folga algum.
E é por isso, repete-se, que a lei prevê que a redução deve ocorrer na jornada
normal, pois durante essa jornada é certo que o trabalhador deveria estar na empresa
que o está dispensando.
A reclamante foi avisada com mais de um mês porque tinha mais de dois anos de
trabalho, e por isso o aviso prévio tinha mesmo que ser de 36 dias, nos termos da Lei
12.506/2011.
Logo, esse aviso prévio concedido com mais de um mês em nada afeta o fato de
que a jornada diária, durante o aviso, deveria ter sido reduzida, e não o foi. Não
modifica, pois, o fato de que o artigo 488, da CLT, foi violado, quando não foi reduzida a
jornada em duas horas diárias.
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3. Do pedido.
Diante do que foi exposto, Excelentíssimos Senhores Ministros da C. Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, pede a recorrente que Vossas Excelências conheçam do
presente recurso de revista, eis que atendidos os pressupostos recursais intrínsecos e
extrínsecos, e ao final lhe deem provimento para fins de reformar a decisão Regional e
condenar a reclamada (e subsidiariamente a litisconsorte) ao pagamento do aviso prévio,
uma vez que o aviso foi trabalhado sem a reduão das duas horas diárias e, nessas
condições não tem validade, devendo ser considerado, em termos jurídicos, como não
tendo havido aviso prévio.
J U S T I Ç A !!!
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Pede deferimento.
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