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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA

CENTRO MULTIDISCIPLINAR – PAU DOS FERROS


BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ARQUITETURA E URBANISMO

MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO I

AULA 04 - AGLOMERANTES –
CIMENTO

PROF. MA. FABÍOLA LUANA MAIA ROCHA


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CIMENTO PORTLAND

2
CIMENTO PORTLAND

O QUE É?
É a denominação técnica do material usualmente
conhecido na construção civil como cimento.

COMO ELE SE APRESENTA?


É um pó fino com propriedades aglutinantes, que
endurece sob ação da água, sendo, portanto, um
aglomerante hidráulico.

O QUE A GENTE PODE FAZER COM O PÓ DE CIMENTO?


QUAL A DEFINIÇÃO TÉCNICA?
Segundo a ASTM “Aglomerante hidráulico
produzido pela moagem do clínquer, que consiste
essencialmente de silicatos de cálcio hidráulicos,
usualmente com uma ou mais formas de sulfato
de cálcio como um produto de adição ” 3
CIMENTO PORTLAND

QUANDO ELE FOI DESCOBERTO?

Ele foi criado e patenteado em 1824, por um construtor inglês chamado


Joseph Aspdin.

COMO SE DEU?

Naquela época, era moda construir com uma pedra, de cor acinzentada,
originária da ilha de Portland.
A invenção de Aspdin se assemelhava, na cor e na dureza, sendo
patenteada então com o nome Cimento Portland.

HOUVE MODIFICAÇÕES NA COMPOSIÇÃO?

Apesar do desenvolvimento tecnológico, o princípio básico de fabricação


permaneceu o mesmo até os dias de hoje. 4
CIMENTO PORTLAND

MAS E NO BRASIL?

O primeiro a produzir cimento no Brasil foi o


engenheiro Louis Nóbrega. Produziu por um
período de três meses em 1892, mas os estudos
datavam de 1888.

Já a primeira tentativa de sucesso só aconteceu


em 1897.

Segundo a Norma Brasileira (NBR 16697/2018): “


Ligante hidráulico obtido pela moagem de clinquer
Portland, ao qual se adiciona, durante a fabricação,
a quantidade necessária de uma ou mais formas de
sulfato de cálcio e adições minerais nos teores
estabelecidos nesta norma”. 5
CIMENTO PORTLAND

MAS O QUE É CLINQUER?


Produto de natureza granulosa resultante da calcinação de
uma mistura de materiais:

QUAIS AS PROPORÇÕES?

HÁ A NECESSIDADE DE MAIS ALGUMA COISA NA


FABRICAÇÃO DO CIMENTO?
• Combustível
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• Energia elétrica
CIMENTO PORTLAND

PROCESSO DE FABRICAÇÃO HÁ VARIEDADE NO


PROCESSO DE
PRODUÇÃO?

Via úmida: A
homogeneização é feita na
forma de lama, com 30% a
40% de água. Vem sendo
abandonado.
Via seca: A farinha obtida
pela moagem das
matérias-primas é
homogeneizada.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

O primeiro passo na produção é extrair A matéria-prima é transportada até as


as matérias-primas, CALCÁRIO e instalações de britagem, onde é
ARGILA, das pedreiras. reduzido a dimensões adequadas.
Elimina-se grande parte das impurezas
Feita normalmente a céu aberto e a presentes.
extração da pedra pode ser mecânica
ou com explosivos. A argila, por ser mole, não passa pela
britagem.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

O material é transportado para a fábrica As matérias-primas selecionadas são


e armazenado em silos verticais ou depois dosificadas, tendo em
armazéns horizontais. consideração a qualidade do produto a
Função de pré-homogeneização que obter (clínquer).
consiste em colocar por camadas o
calcário e a argila. Essa dosagem é efetuada com base em
parâmetros químicos pré-estabelecidos.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

As matérias-primas são transportadas


para moinhos onde se produz o
chamado “cru” (mistura finamente
moída).

Simultaneamente à moagem ocorre


adição de outros materiais, Areia
(SiO2), Cinzas de pirite (Fe2O3) e
Bauxite (Al2O3).

Esse moinho possui duas camadas,


com esferas de diferentes diâmetros.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

A homogeneização é executada em
silos verticais de grande porte, através
de processos pneumáticos e por
gravidade.

Perfeita combinação dos elementos


formadores do clínquer.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

Na torre dá-se a descarbonatação e inicia-se a pré-calcinação


do material.

Com as transformações físico-químicas ocorridas na torre de


ciclones devido às variações térmicas, o “cru” dá lugar à
farinha, produto apto para entrar no forno.

Ao entrar no forno, a farinha desloca-se lentamente até o fim


deste passando por um processo de clinquerização
(1300~1500°C), resultando no clínquer, produto com aspecto
de bolotas escuras.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

Um resfriador promove a redução da A principal matéria-prima do cimento


temperatura a 80°C, aproximadamente. fica armazenada em silos, aguardando
a próxima etapa.
A clinquerização se completa nesta
etapa, quando ocorre uma série de
reações químicas que influenciarão a
resistência mecânica do concreto nas
primeiras idades, o calor de hidratação, o
início de pega e a estabilidade química
dos compostos.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

São feitas adições de gesso, escória de O cimento resulta da moagem do


alto forno, pozolana e o próprio calcário Clinquer, Gesso e aditivos (Cinzas
compõem os diversos tipos de Cimento volantes, escórias de alto forno, fíler
Portland. calcário) que irão dar as características
ao cimento.
As referidas substâncias são estocadas
separadamente, antes de entrarem no
moinho do cimento.

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

O produto resultante da moagem do A expedição pode ser desenvolvida de duas


clínquer e outras adições é transportado formas: a granel ou em sacos.
mecânica e pneumaticamente para os
silos de cimento, onde é estocado. Granel: Transferido diretamente do silo de
armazenagem para caminhões cisterna ou
Ao estarem prontos, são submetidos ao navios de transporte de cimento.
ensaios necessários.
Saco: O cimento é embalado (através de
máquinas ensacadeiras) e depositados em
paletes

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REAÇÕES DE FORMAÇÃO DO CLÍNQUER

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REAÇÕES DE FORMAÇÃO DO CLÍNQUER

O QUE SERIAM ESSAS REAÇÕES? EXISTE MAIS ALGUM COMPONENTE?

São o produto químico da interação entre os componentes Sim, os secundários.


do clínquer.

QUAL SIMBOLOGIA EMPREGADA?

QUAIS OS COMPONENTES PRINCIPAIS?

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REAÇÕES DE FORMAÇÃO DO CLÍNQUER

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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA

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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA

Diversos cristais são observados na pasta de Cimento Portland hidratada, como:

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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA

ESTRUTURAS FIBRILARES

• Formadas pela hidratação dos silicatos


• Altíssima resistência mecânica
• Quimicamente bastante estáveis
• Baixa porosidade
• 50 a 60% do volume da pasta

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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA

ESTRUTURAS PRISMÁTICAS

• Também conhecidas como cristais de


hidróxido de cálcio
• Grandes cristais hexagonais
• Volume: 20 a 25%
• Responsáveis pelo pH elevado da pasta
• Porosos
• Baixa resistência mecânica
• Solúveis em água
• Muito reativos quimicamente

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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA

ETRINGITA

• São produto da hidratação dos


aluminatos e do gesso
• Cristais muito porosos com baixa
resistência mecânica
• São os primeiros cristais da pasta a se
formar
• Formação pode causar falsa pega
• Representam 15 a 20% do volume de
sólidos

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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA

MONOSSULFATO HIDRATADO

• Produto da hidratação dos aluminatos e


do gesso
• Cristais porosos em forma de pétalas de
rosa
• São quimicamente instáveis
• Forma-se sob concentração baixa de
sulfatos
• Porosos
• Baixíssima resistência mecânica
• Solúveis em água
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TIPOS DE CIMENTO

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TIPOS DE CIMENTO

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TIPOS DE CIMENTO

CIMENTO PORTLAND COMUM – CP I

É o cimento mais simples. Nele não há quaisquer adições além do


gesso, que é utilizado para regularizar a pega, retardando-a.

• Possibilita mais tempo na aplicação


• Tem alto custo e menos resistência
• Já está quase ausente no mercado

CIMENTO PORTLAND COMUM – CP I S

Cimento comum com até 5% de adições, além do gesso.

• Adequado para construções de uso geral


• Não há necessidade de desforma rápida
• Não há exposição a sulfatos do solo ou águas subterrâneas 27
TIPOS DE CIMENTO

CIMENTO PORTLAND COMPOSTO – CP II


É caracterizado como um cimento com
composição intermediária entre o Cimento
Portland Comum e o Cimento Portland com
adição de Escória, Fíler ou pozolana.

Atualmente, correspondem a 70% da produção


industrial brasileira.
CIMENTO PORTLAND COMPOSTO – CP II - Z
• Cimento com adição de pozolana.
• Composição intermediária
• Possibilita maior impermeabilidade e
durabilidade.
• Empregado em obras civis em geral, 28
subterrâneas, marítimas e industriais.
TIPOS DE CIMENTO

CIMENTO PORTLAND COMPOSTO – CP II - E


• Cimento com adição de escória
• Composição intermediária
• Baixo calor de hidratação com o aumento de
resistência
• Estruturas com desprendimento de calor
moderadamente lento
• Ataque por sulfatos
CIMENTO PORTLAND COMPOSTO – CP II - F

• Cimento com adição de Fíler


• Para aplicações em geral
• Obras simples, mas que exigem certa resistência
• Argamassa, concreto simples, etc. 29
TIPOS DE CIMENTO

CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO – CP III

Ele é obtido pela adição de escória granulada de alto-forno.

Possui de 35% a 70% de escória

QUAL A INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE ESCÓRIA?

• Apresentam propriedades hidráulicas latentes.


• Maior impermeabilidade e durabilidade
• Baixo calor de hidratação
• Alta resistência à expansão
• Menos poroso e mais durável

Esgotos, barragens, pontes, etc. 30


TIPOS DE CIMENTO

CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO – CP IV

É obtido pela adição de pozolana ao clínquer.

Possui de 15% a 50% de material pozolânico.

O QUE ISSO PROPORCIONA?

Estabilidade no uso com agregados reativos e em


ambientes de ataque ácido, em especial de ataque por
sulfatos.
• Baixo calor de hidratação
• Pouco poroso

Grandes volumes de concreto, água corrente, etc. 31


TIPOS DE CIMENTO

CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA – CP V - ARI

Esse cimento tem a propriedade de atingir altas resistências já


nos primeiros dias após a aplicação.

MAS PORQUE?

Isso é possível pela utilização de uma dosagem específica de


calcário e argila na produção do clínquer.

Além disso, faz-se uma moagem mais fina para que o


cimento, ao reagir com a água, adquira elevadas resistências
com maior velocidade.

Ao final dos 28 dias de cura, geralmente, também atinge


resistências maiores que os cimentos convencionais. 32
CIMENTOS ESPECIAIS

CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS – CP XX RS

Estes cimentos resistem aos meios agressivos, tais como os encontrados nas
redes de esgotos domésticos ou industriais, água do mar e alguns tipos de solos.

MAS QUAL CIMENTO PODE SER DESSE TIPO?

Qualquer um dos cinco tipos de Cimento Portland, desde que apresentem pelo
menos uma das características abaixo:

• Teor de C3A do clínquer e teor de adições carbonáticas – No máximo 8% e


5%
• Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória
• Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material
pozolânico
• Cimentos com antecedentes comprovados em ensaios 33
CIMENTOS ESPECIAIS

CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO – CP XX BC

Possuem taxas lentas de evolução de calor, chamados


Cimentos Portland de baixo calor de hidratação.

MAS QUAL CIMENTO PODE SER DESSE TIPO?


Qualquer um dos cinco tipos de Cimento Portland.

PORQUE USAR?
Em concretagens de estruturas que consomem grandes
volumes de concreto continuamente, o calor produzido pela
hidratação do cimento pode causar o aparecimento de fissuras
de origem térmica.

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CIMENTOS ESPECIAIS

CIMENTO PORTLAND BRANCO – CPB XX

É obtido por meio de matérias-primas com baixos teores de


óxidos de ferro e manganês, além de condições especiais de
fabricação – Resfriamento e moagem.

Normalizado pela ANBT NBR 12989

ONDE PODE SER USADO?


- Rejuntamento de pisos e azulejos - Fabricação de ladrilhos
hidráulicos

ELE PODE SER USADO EM ESTRUTURAS?

Existe o Concreto Branco Estrutural, utilizado em concretos 35


brancos com fins arquitetônicos.
CIMENTOS ESPECIAIS

CIMENTO PARA POÇOS PETROLÍFEROS

É um tipo de cimento bastante específico, utilizado


na cimentação de poços petrolíferos.

QUAL A DIFERENÇA?

• Sua composição é constituída de clínquer e


gesso para retardar o tempo de pega e, em sua
fabricação, são tomadas precauções para
garantir plasticidade.

• Ambientes de elevadas pressões e temperaturas.


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PROPRIEDADES DO CIMENTO

FINURA NBR 11579:2013 - Cimento


Portland — Determinação do
EM QUE ELA INFLUENCIA?
índice de finura por meio da
Na reação do cimento com a água. Quanto mais fino o cimento mais rápido peneira 75 μm (nº 200)
ele reagirá e maior será a resistência à compressão.

HÁ MAIS ALGUMA ALTERAÇÃO PROPICIADA PELA FINURA?


Uma maior finura diminui a exsudação, aumenta a impermeabilidade, a
trabalhabilidade e a coesão dos concretos.

NÃO TRAZ NENHUM PROBLEMA?


A finura aumenta o calor de hidratação e a retração – Fissuras

COMO AUMENTAR A FINURA?


• Moagem mais intensa
• Custo e calor de hidratação 37
PROPRIEDADES DO CIMENTO

ABNT NBR 16607:2018 - Cimento Portland


TEMPO DE PEGA
— Determinação dos tempos de pega
PORQUE DETERMINAR?
Determinará o prazo para a aplicação de pastas, argamassas e
concretos com plasticidade e trabalhabilidade adequadas.

O QUE PODE SE ADICIONAR PARA MUDAR ESSE TEMPO?


Para controlar o tempo de pega, é adicionado o gesso na
moagem do cimento.

E SE PERDER A PLASTICIDADE NA OBRA?


Faz-se nova mistura na betoneira, sua plasticidade inicial é
recuperada.

QUANDO ISSO ACONTECE?


Quando na moagem do cimento, a temperatura ultrapassa 128°C,
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provocando uma dissociação do Sulfato de Cálcio do gesso.
PROPRIEDADES DO CIMENTO

CALOR DE HIDRATAÇÃO
PORQUE ACONTECE?
Hidratação – Reações exotérmicas

É BENÉFICO OU NÃO?
Em algumas situações pode ser um problema, como, por
exemplo, em estruturas de concreto

Componente positivo – Concretagens durante o inverno,


quando a temperatura é baixa para fornecer energia de
ativação para a hidratação.

DE QUE ELA DEPENDE?


Da composição química do cimento, quantidade e tipo
de adições, finura, etc. 39
PROPRIEDADES DO CIMENTO

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
COMO MENSURAR?
Pela ruptura de corpos de prova cilíndricos
(50mm X 100mm), com traços normalizados.
• Traço 1:3: a/c = 0,48
• Enchimento dos moldes – 4 camadas com 30
golpes
• Rompimento 1/3/7/28 dias

O QUE SE OBTÉM?
De acordo com sua composição e finura, são
feitas curvas de Resistência X Idades distintas,
que determinam seu emprego em determinados
serviços. 40
PROPRIEDADES DO CIMENTO

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

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NORMALIZAÇÃO

QUAL A NORMALIZAÇÃO VIGENTE SOBRE O CIMENTO?

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APLICAÇÃO

ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
E REVESTIMENTO DE TIJOLOS E
BLOCOS

• CP Comum – CP I
• CP Composto – CP II
• CP de Alto-Forno – CP III
• CP pozolânico – CP IV

43
APLICAÇÃO

ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
DE AZULEJOS E LADRILHOS

• CP Comum – CP I
• CP Composto – CP II
• CP pozolânico – CP IV

44
APLICAÇÃO

CONCRETO MAGRO E CONCRETO


SIMPLES

• CP Comum – CP I
• CP Composto – CP II
• CP de Alto-Forno – CP III
• CP pozolânico – CP IV

45
APLICAÇÃO

ARGAMASSA DE REJUNTAMENTO
DE AZULEJOS E LADRILHOS

• CP BRANCO - CPB

46
APLICAÇÃO

ARGAMASSAS E CONCRETOS
PARA MEIOS AGRESSIVOS (ÁGUA
DO MAR E ESGOTOS)

• CP de Alto-Forno – CP III
• CP pozolânico – CP IV
• CP de baixo calor de hidratação –
CP BH

47
APLICAÇÃO

ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE
CONCRETO PARA DESFORMA
RÁPIDA COM CURA ÚMIDA

• CP de Alta Resistência Inicial – CP


V ARI
• CP Comum – CP I
• CP Composto – CP II
• CP Branco Estrutural – CPB XX

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APLICAÇÃO

CONCRETO ARQUITETÔNICO

• CP BRANCO ESTRUTURAL –
CPB XX

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RECEBIMENTO E ESTOCAGEM

SÃO NECESSÁRIOS CUIDADOS ESPECÍFICOS?

• O cimento é um produto perecível

• Cuidados no recebimento e estocagem

O cimento é comercializado a granel, para usinas de concreto,


fábricas de pré-moldados e grandes obras; no varejo, é fornecido em
embalagens (Papel Kraft) de 40 ou 50 kg.

COMO DEVEM SER ESSAS EMBALAGENS?

• Não podem estar furadas, rasgadas ou molhadas


• Devem trazer o nome do fabricante e o tipo do cimento
• Sigla, massa líquida do saco e Selo de conformidade da ABCP 50
(Associação Brasileira de Cimento Portland).
RECEBIMENTO E ESTOCAGEM

HÁ OS 4 MANDAMENTOS DA ABCP

51
RECEBIMENTO E ESTOCAGEM

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REFERÊNCIAS

• Ambrozewicz, Paulo Henrique Laporte. Materiais de construção: normas, especificações,


aplicação e ensaios de laboratório. Pini. 2012. ISBN: 978-85-7266-264-2.
• Bauer, L. A. Falcão. Materiais de Construção novos materiais para construção civil: concreto,
madeira, cerâmica, metais, plásticos, asfalto. 5.ed.. LTC. 2012. ISBN: 978-85-216-1003-8.
• Bauer, L. A. Falcão. Materiais de Construção novos materiais para construção civil: concreto,
madeira, cerâmica, metais, plásticos, asfalto. 5.ed.. LTC. 2013. ISBN: 978-85-216-1249-0.
• MELO, F. I. V. Notas de aula. UFERSA. 2019.
• ABCP, Cimentos: diferentes tipos e aplicações, 2018. Disponível em: http://abcp.com.br/cimento-
diferentes-tipos-e-aplicacoes/ Acesso em: 23/06/2020

LEITURA RECOMENDADA E COMPLEMENTAR:

Capítulo 3:
Falcão, BAUER, L. A. Materiais de Construção - Vol. 1. Grupo GEN, 2019. [Minha Biblioteca].
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ATIVIDADE

Construção de mapa mental abordando o assunto: Cimentos


QUESTIONÁRIO NO
O referido mapa mental deve ser feito no Goconqr e abordar os referidos SIGAA
tópicos:
ABRE: 30/10/2020
- Definição ATÉ AS 12:00 DO DIA
- Histórico 02/11/2020
- Ensaios
- Tipos de cimentos PONTUAÇÃO: 1,5
- Aplicações TEMPO: APÓS ABERTO -
110 MINUTOS
A atividade será feita em grupo, correspondendo as presenças das aulas do NÚMERO DE
dia 28/10 e 30/10. Só é necessário que um dos componentes do grupo envie TENTATIVAS: 1
a foto do mapa mental (png ou jpeg). A atividade será aceita apenas via
SIGAA até a data especificada.
Ao final das atividades os mapas mentais serão anexados na padlet da
turma. 54
OBRIGADA

Dúvidas?

Fabiola.rocha@ufersa.edu.br

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