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Título original em francês: La pensée sauvage

© Librairie Plon, 1962

Tradução: Tânia Pellegrini


Capa: Francis Rodrigues
Copidesque: Niuza M. Gonçalves
Revisão: Alzira O. Sterque
Josiane Pio Romera

Dados Internacionais de Catalogação na PUblicação (CIP)


(Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Lévi-Strauss, Claude, 1908-


O pensamento selvagem I Claude Lévi-Strauss ; Tradução:
Tânia Pellegrini - Campinas, SP: Papirus, 1989.

Bibliografia.
ISBN 85-308-0083-4

1. Etnologia 2. Homem primitivo 3. Sociedades primitivas I. Titulo.

CDO-306
89-1833 -155.81
-572 SUMÁRIO
índices para catálogo sistemático:

1. Etnologia 572
2. Homem primitivo: Etnopsicologia 155.81
3. Sociedades primitivas: Antropologia cultural 306
PREFÁCIO .................................................. 7

NOTA INTRODUTÓRIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 11

1. A CIÊNCIA DO CONCRETO ............................... 15

2. A LÓGICA DAS CLASSIFICAÇÕES TOTÊMICAS ............. 51

3. OS SISTEMAS DE TRANSFORMAÇÕES ..................... 91

4. TOTEM E CASTA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 127

5. CATEGORIAS, ELEMENTOS, ESPt;CIES, NÚMEROS. . . . . . . .. 155


81! Edição 6. UNIVERSALIZAÇÃO E PARTICULARIZAÇÃO .............. 183
2008
7. O INDIVÍDUO COMO ESPÉCIE ............................ 215
Proibida a reprodução total ou parcial 8. O TEMPO REENCONTRADO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 243
da obra de acordo com a lei 9.610/98.
Editora afiliada ã Associação Brasileira
dos Direitos Reprográficos (ABOR). 9. HISTÓRIA E DIALÉTICA ................................. 273

BIBLIOGRAFIA ........................................... 299


DIREITOS RESERVADOS PARA A LÍNGUAPORTUGUESA:
© M.R. Comacchia Livraria e Editora LIda. - Papirus Editora
Fone/fax: (19) 3272-4500 - Campinas - São Paula - Brasil
E-mail: editora@papirus.com.br - www.papirus.com.br
ÍNDICE REMISSIVO ....................................... 314

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Este livro forma um todo, mas os problemas que ele discute
mantêm estreita relação com aqueles que examinamos mais rapida-
mente num trabalho recente intitulado Le totémisme aujourd'hui
(P.U.F., Paris, 1962). Sem pretender exigir do leitor que a ele recorra,
é conveniente advertir que existe uma ligação entre as duas obras: a
primeira constitui uma espécie de introdução histórica e crítica à
segunda. Portanto, não se pensou ser necessário aqui voltar a noções,
definições e fatos aos quais já foi dada atenção suficiente.
Abordando a presente obra, o leitor deve saber, contudo, o que
esperamos dele: que nos dê testemunho da conclusão negativa à qual
chegamos a respeito do totemismo, pois, após haver explicado por
que acreditamos que os antigos etnólogos deixaram-se enganar por
uma ilusão, é agora o reverso do totêmismo que tentaremos explorar.
Ninguém deverá inferir do fato de aparecer o nome de Maurice
Merleau-Ponty na primeira página de um livro, do qual as últimas
são reservadas à discussão de uma obra de Sartre, que eu tenha pre-
tendido colocá-los em oposição um ao outro. Aqueles que privaram
conosco, comigo e com Merleau-Ponty, nO decorrer dos últimos anos,
conhecem algumas das razões pelas quais este livro, que desenvolve
livremente determinados temas do meu curso no Collêge de France,
foi a ele dedicado. Tê-lo-ia sido de qualquer maneira se ele estivesse
vivo, como a continuação de um diálogo cujo início data de 1930,

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quando, em companhia de Simone de Beauvoir, encontramo-nos por
ocasião de um estágio pedagógico, às vésperas do concurso para o
título de agregé. E, já que a morte apartou-o de nós tão brutalmente,
que pelo menos este livro permaneça dedicado a sua memória, como
testemunho de fidelidade, reconhecimento e afeição.
Se me pareceu indispensável exprimir meu desacordo com Sar-
tre a respeito de pontos que se referem aos fundamentos filosóficos
da Antropologia, eu apenas me decidi quanto a isso depois de várias
leituras de uma obra ao exame da qual meus alunos da Ecole des
Hautes Etudes e eu mesmo dedicamos inúmeras sessões no decorrer
dos anos de 1960-1961. Além das divergências inevitáveis, eu gostaria
que Sartre retivesse, sobretudo, que tal debate, fruto de tantos cuida-
dos, constitui, de nossa parte, uma homenagem indireta de admiração
e respeito.
Agradeço enfaticamente a meu colega Sr. Jacques Bertin, diretor
de estudos da Ecole Pratique de Hautes Etudes, que houve por bem
executar alguns diagramas em seu laboratório; aos senhores I. Chiva
e J. Pouillon, cujas anotações de aula me fizeram voltar à memória
improvisações rapidamente esquecidas; à Sra. Edna H. Lemay, res-
ponsável pela datilografia; à Srta. Nicole Belmont, que me auxiliou
na reunião dos documentos e na feitura da bibliografia e do índice;
e a minha mulher, que me ajudou a reler o texto e a corrigir as
provas.

"Não existe ninguém no mundo melhor que os selvagens,


os camponeses e os provincianos para estudar profunda-
r mente e em todos os sentidos os seus próprios afazeres;
assim, quando passam do Pensamento ao Fato, podeis en-
contrar as coisas completas."
H. de Balzac
Le cabinet des antiques
Bibl. de la Pléiade. vol. IV, pp. 400-401

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