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1o Grupo

Edmilson Estevão Azevedo

Frederico Chico Afonso

Germano Victorino Máde

Zito Agostinho Jorge Maurro Faustinho

Zola Edson Afonso Bento Gimo

Estudo sobre a Lei de Hooke (pêndulo elástico)

Licenciatura em Ensino de Física

1o Ano

Universidade Licungo
Maio, 2019
Quelimane
ii

1o Grupo

Edmilson Estevão Azevedo

Frederico Chico Afonso

Germano Victorino Máde

Zito Agostinho Jorge Maurro Faustinho

Zola Edson Afonso Bento Gimo

Estudo sobre a Lei de Hooke (pêndulo elástico)

Relatório da experiência a ser


apresentado ao Departamento de
Ciências Naturais e Matemática, com a
finalidade de avaliação na disciplina de
Laboratório de Mecânica

Dr. Adérito

Universidade Licungo
Maio, 2019
Quelimane
iii

Índice

Introdução........................................................................................................................................3

Objectivos........................................................................................................................................3

Objectivo geral.................................................................................................................................3

Objectivos específicos.....................................................................................................................3

Lei de Hooke (pêndulo elástico)......................................................................................................4

Fundamentação teórica....................................................................................................................4

Forca elástica - Lei de Hooke..........................................................................................................4

Constante elástica no movimento harmónico simples.....................................................................5

Descrição do experimento...............................................................................................................5

Material necessário para a experiência............................................................................................6

Parte 1: MÉTODO DINÂMICO.....................................................................................................6

Determinação da constante elástica duma mola usando método dinâmico.....................................6

Cálculos para o preenchimento da tabela acima, Tabela 1 para a determinação da constante


elástica duma mola usando método dinâmico.................................................................................7

Determinação dos períodos para cada massa...................................................................................7

Determinação da constante elástica.................................................................................................8

Cálculos da media aritmética das massas........................................................................................8

Cálculo da força elástica a partir dos resultados do método dinâmico............................................9

Parte 2: MÉTODO ESTÁTICO.......................................................................................................9

Determinação da constante elástica duma mola usando método estático......................................10

Cálculos para o preenchimento da tabela acima, Tabela 2 para a determinação da constante


elástica duma mola usando método estático..................................................................................10

Determinação do alongamento para cada massa do corpo ou partícula........................................10

Cálculos da media aritmética dos alongamentos para cada massa................................................10


iv

Cálculo de desvio padrão...............................................................................................................10

Cálculo de desvio padrão total (erro estatístico)............................................................................11

Determinação da constante elástica para cada massa do corpo ou partícula (método estático)....11

Cálculos da media aritmética das massas......................................................................................12

Determinação da constante elástica total (método estático)..........................................................12

Cálculo da força elástica a partir dos resultados do método estático............................................12

Análise dos resultados da experiência...........................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................14

Referências bibliográficas.............................................................................................................15
3

Introdução

Um corpo ligado à extremidade de uma mola comprimida (ou esticada) possui energia potencial
elástica. De fato, a mola comprimida exerce uma força sobre o corpo, a qual realiza um trabalho
sobre ele quando o abandonamos. Entretanto, se tentarmos comprimir (ou esticar) uma mola,
nota-se que a força produzida pela mola é directamente proporcional ao seu deslocamento do
estado inicial (equilíbrio). O equilíbrio na mola ocorre quando ela está em seu estado natural, ou
seja, sem estar comprimida ou esticada. Verifica-se experimentalmente que, dobrando o
alongamento (ou comprimindo a mola), a força dobra (2F) assim acontece quando triplicando o
alongamento (ou comprimindo), a força triplica (3F), etc.

Este resultado é conhecido como Lei de Hooke, pois foi Robert Hooke, um cientista inglês, quem
observou, pela primeira vez, esta propriedade da mola (na realidade, esta lei só é verdadeira se a
deformação da mola não for muito grande).

Objectivos

Objectivo geral

 Estudar as leis de Hooke (pêndulo elástico).

Objectivos específicos

 Determinar a constante elástica duma mola pelo método dinâmico e estático;


 Aplicar o método gráfico para o cálculo da constante elástica duma mola.
4

Lei de Hooke (pêndulo elástico)

Fundamentação teórica

Forca elástica - Lei de Hooke


A lei de Hooke é uma lei da física que determina a deformação sofrida por um corpo elástico
através de uma forca. A teoria afirma que a distensão de um objecto elástico é directamente
proporcional à força aplicada sobre.

Como exemplo, podemos pensar numa mola. Ao estica – lá, ela exerce uma força contraria ao
movimento realizado. Assim, quando maior for a força aplicada (F), maior será a sua deformação
(∆ x =x−x o ¿. Por outro lado, quando a mola não tem nenhuma força que age sobre ela, dizemos
que ela está em equilíbrio (HALLIDAY, et all).

A esta deformação, é denominada elástica quando, retirada a forca, a mola retorna ao seu
comprimento inicial (original).

Fórmula

F=K . ∆ x

K → Constante elástica em (N/m);

F → Força elástica em (N);

∆ x → Deformação da mola em (m).

Gráfico

Para compreender melhor o experimento da Lei de Hooke é feito uma tabela. Observe que ∆ x
corresponde a deformação da mola, e F ou P corresponde a força ou o peso que exercem na mola

Figura 1: Gráfico da força aplicada sobre uma mola pela deformação sofrida por esta
5

No processo da deformação, a mola sempre estará sujeita a acção de duas forcas (uma em cada
extremidade), sendo de mesma intensidade (k.x) quando sua for desprezível (mola ideal). A força
elástica sobre um corpo pode estar orientada no sentido de puxar (mola esticada) ou empurrar
(mola comprimida).

Pode se obter a constante elástica pelo método estático, através da expressão equação

F m.g
F=K . ∆ x podemos ter : K= → K= .
∆x ∆x

Constante elástica no movimento harmónico simples

Período – é o intervalo do tempo necessário para um corpo possa completar uma oscilação em
torno da posição de equilíbrio.

n t
O período é o inverso da frequência f = então T = e podemos obter a constante elástica pelo
t n
método dinâmico através da expressão:

m
T =2 π
√ K

Onde:

T → Período da oscilação;

m → Massa da partícula ou do corpo;

K → Constante elástica da mola;

π → Constante matemática (pi) que é igual a 3.14


6

Descrição do experimento

O equipamento utilizado nesse experimento é uma mola suspensa, à qual são penduradas e
acrescentadas em sequência, massas de valor crescente. O aumento na quantidade de massa
suspensa pela mola é acompanhado do aumento no comprimento da mola.

Na Primeira parte do experimento, a mesma mola suspende massas de valores crescentes. Esses
diferentes sistemas massa – mola são postos a oscilar com pequenas amplitudes, a fim de
observar como o período vária com a massa.

Material necessário para a


experiência

 Mola;
 Massas;
 Suportes;
 Cronometro;
 Régua;
 Ganchos.

Figura 2: Equipamento para a experiência

Parte 1: MÉTODO DINÂMICO

Determinação da constante elástica duma mola usando método dinâmico

Procedimentos:

 Montar o equipamento como ilustra na figura abaixo;


 Para cada massa, acople – a na mola e forneça uma pequena amplitude para fazer o
sistema oscilar.
 Anotar o tempo das oscilações para 5 observações na tabela 1;
 Determinar o período (T) da oscilação;
 Representar os valores em um papel milimétrico os valores de T2 em função da massa;
7

 Calcular a constante elástica da mola na base da inclinação da recta.

Tabela 1.

No de experiência 1 2 3 4 5
Massas m (g) 50 60 70 60 80
Tempo de 10 períodos (s) 4.25 4.59 5.02 5.40 5.74
Período T (s) 0.425 0.459 0.502 0.540 0.574
T2 (s2) 0.18 0.21 0.25 0.29 0.33
Total do T2 (s2) 0.5

Cálculos para o preenchimento da tabela acima, Tabela 1 para a determinação da


constante elástica duma mola usando método dinâmico

Determinação dos períodos para cada massa


t
T=
n

Onde:

T → Período da oscilação;

t → Tempo da oscilação;

n → Número de oscilações.

t 4.25
T 1= →T 1= →T 1=0.425 s
n 10

t 4.59
T 2= → T 2 = →T 2=0.459 s
n 10

t 5.02
T 3= → T 3 = → T 3 =0.502 s
n 10

t 5.40
T 4= →T 4= → T 4=0.540 s
n 10
8

t 5.74
T 5= → T 5 = →T 5=0.574 s
n 10

Depois todos os resultados elevar a dois (2) como ilustra na tabela acima T 2 (s2) isso será para
cada massa. Para T2 (s2) total deve – se calcular a propagação de erro, neste caso podemos
considerar o valor da média aritmética dos períodos para cada massa. Matematicamente
teríamos.

T 1 +T 2+T 3 +T 4 +T 5 0.425+0.459+0.502+0.540+ 0.574


¿ ¿) 2 (s2) ¿ → ¿ ¿) 2 (s2) ¿
5 5
2.5
¿ ¿) 2 (s2) ¿ → ¿¿ ) 2 (s2) ¿ 0.5 s
5

Determinação da constante elástica


Comentários: como são 5 massas diferentes, vamos usar a sua média aritmética para termos uma
única massa como se fez com o período de cada massa.

Cálculos da media aritmética das massas


1
ḿ= ∑ mi
n

m 1+ m2 +m3 +m 4 + m4 50+60+ 70+80+90 350


ḿ= → ḿ= → ḿ= → ḿ=70 g → ḿ=0.7 Kg
5 5 5

Comentários: Partindo da equação ou da formula a baixo, vamos determinar a constate elástica


da mola por método dinâmico. Salientar que vamos ter que elevar ambos membro igual ao
número do índice do radical, como o objectivo de isolarmos a constante elásticas (K).

m
T =2 π
√ K

Onde:

T → Período da oscilação;

m → Massa da partícula ou do corpo;


9

K → Constante elástica da mola;

π → Constante matemática (pi) que é igual a 3.14

2
m 2 m 4mπ
T =2 π
√ K
2
→¿ 2 → T =4 π
K
2 2
→ K . T =4 m π → K=
T2

K=4 x 0.7 x ¿ ¿

Cálculo da força elástica a partir dos resultados do método dinâmico

F 110.42 N
K= → F=K . ∆ x → F= x 0.0674 m→ F=7.44 N
∆x m

Parte 2: MÉTODO ESTÁTICO

Procedimentos:

 Monte a mola no suporte do equipamento na posição vertical;

 Meça, com uma régua, o tamanho da mola em sua posição de equilíbrio e (x 0) e anote na

tabela 2;

 Acople a primeira massa na mola e meça novamente com o auxílio da régua o tamanho

da mola (xf) e a diferença de xf – x0 será a sua deformação (∆ x ¿;

 Anotar o valor de (∆ x ¿ (em cm) na Tabela 2;

 Refaça os procedimentos utilizando os outros quatro corpos de diferentes massas;

 Determine, graficamente e matematicamente a constante elástico da mola e compare os

valores obtidos no método dinâmico.


10

Determinação da constante elástica duma mola usando método estático

Tabela 2.

No de experiência 1 2 3 4 5
Massas m (g) 50 60 70 60 80
Alongamento ∆ x (cm) 4.7 5.6 6.7 7.9 8.8
Alongamento total ∆ x (cm) 6.74
Constante elástica K = mg/∆ x (N/m) 106.38 107.14 104.5 101.26 102.27
Constante elástica total (N/m) 103.85

Cálculos para o preenchimento da tabela acima, Tabela 2 para a determinação da


constante elástica duma mola usando método estático

Determinação do alongamento para cada massa do corpo ou partícula


x 0=4.5 cm

∆ x 1=x−x o → ∆ x1=9.2−4.5 → ∆ x 1=4.7 cm → ∆ x1=0.047 m

∆ x 2=x−x o → ∆ x2=10.1−4.5 → ∆ x2 =5.6 cm→ ∆ x 2=0.056 m

∆ x 3=x−x o → ∆ x3 =11.2−4.5→ ∆ x 3=6.7 cm→ ∆ x3 =0.067 m

∆ x 4 =x−x o → ∆ x 4=12.4−4.5 → ∆x 4 =7.9 cm→ ∆ x 4=0.079m

∆ x 5=x−x o → ∆ x5 =13.3−4.5→ ∆ x 5=8.8 cm → ∆x 5=0.088m

Cálculos da media aritmética dos alongamentos para cada massa


1 ∆x 1 +∆ x 2+ ∆ x3 + ∆ x4 + ∆ x5 4.7+ 5.6+6.7+7.9+8.8 33.7
x́= ∑ xi → x́ = → x́= → x́= → x́=6.74 cm→ x́=0.08 m
n 5 5 5

Cálculo de desvio padrão


n
1
s=
√ ∑¿¿
n−1 i=1

s= √ ¿ ¿ ¿
11

4.16+ 1.3+0.0016+1.4+ 4.24 11.05


s=
√ 4
→ s=
√4
→ s=√ 2.77 → s=1.66 cm

Cálculo de desvio padrão total (erro estatístico)


s 1.66 1.66 √5
d m = →d m → d m=
√ n √ 5 ¿¿

Determinação da constante elástica para cada massa do corpo ou partícula (método


estático)
F m.g
Partindo da equaçãoF=K . ∆ x podemos ter : K= → K=
∆x ∆x

Onde:

K → Constante elástica;

m → Massa do corpo em g.

g → Aceleração de gravidade na terra em m/s2

0.5 x 10 5
K 1= → K 1= → K 1=106.38 N /m
0.047 0.047

0.6 x 10 6
K 2= → K2= → K 2=107.14 N /m
0.056 0.056

0.7 x 10 7
K 3= → K 3= → K 3=104.5 N /m
0.067 0.067

0.8 x 10 8
K4= → K4= → K 4=101.26 N /m
0.079 0.079

0.9 x 10 9
K 5= → K5= → K 5 =102.27 N /m
0.088 0.088
12

Cálculos da media aritmética das massas


1
ḿ= ∑ mi
n

m 1+ m2 +m3 +m 4 + m4 50+60+ 70+80+90 350


ḿ= → ḿ= → ḿ= → ḿ=70 g → ḿ=0.7 Kg
5 5 5

Determinação da constante elástica total (método estático)


F m.g
K= → K=
∆x ∆x

0.7 x 10 7
K total = → K total = → K total=103.85 N /m
0.0674 0.0674

Cálculo da força elástica a partir dos resultados do método estático

F 103.85 N
K= → F=K . ∆ x → F= x 0.0674 m→ F=6.99 N
∆x m

Análise dos resultados da experiência

Os resultados das constantes elásticas em dois métodos são totalmente distintos, no nosso ponto
de vista é meio complicado determinar a constante elástica usando método dinâmico,
principalmente se a pessoa não ficar atento ao controlar o número das oscilações pode cometer
muitos erros de observação. Agora no método estático a mola primeiramente estando em
equilíbrio (anotando o seu x0 aparte de medição com a régua) e adicionando uma massa ela
deforma – se e fica simples de observar e anotar os resultados para os cálculos ou determinação
da constante elástica.

Salientar também que de acordo com os resultados, pode-se provar que, à medida que se
aumenta o peso (F), o comprimento da mola aumenta proporcionalmente de acordo com a
equação (F = K.∆x), na qual K é a constante de deformação da mola e ∆x a deformação sofrida,
enunciada pela lei de Hooke.
13

Outro ponto observado é que no experimento realizado a mola não ultrapassou seu limite de
elasticidade, uma vez que, ao serem retirados os pesos, as molas retornaram para a posição
inicial
14

Conclusão

A pôs a realização da experiência e a elaboração do respectivo relatório, o grupo chegou a várias


conclusões nomeadamente: a mola não ultrapassou o limite da elasticidade e os resultados
comprovam a lei de Hooke, Pois à medida que se aumenta o peso (F), o comprimento da mola
aumenta proporcionalmente.
15

Referências bibliográficas

HALLIDAY; RENICK & WALKER. Fundamentos de Física, v. 1 e 2. Editora LTC, 6a edição


Robert M. SILVERSTEIN, Francis X & WEBSTER, David J. Kiemle. Identificação
espectroscópica de compostos orgânicos. Editora LTC, 7° edição.

www.scribd.com/.../Lei-de-Hooke-e-Pendulo-simples. Acessado em 13/05/2019 ás 21h47min.

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