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Durante o período que antecedeu as revoluções burguesas, toda a autoridade era

centralizada nas mãos do soberano, sendo assim, fazia-se necessário a criação de meios que
limitassem e obstruíssem a concentração do poder do rei. Montesquieu, filósofo francês, pode
ser entendido dentro desse contexto de revoluções. A burguesia possuía grande importância
na vida econonica

De acordo com Montesquieu, filósofo francês, para evitar o absolutismo seria


necessário que o Estado fosse repartido em três esferas e que cada um exercesse funções
livremente, porém com frequentes fiscalizações dos demais. Essas três esferas são: poder
legislativo, o poder executivo e o poder judiciário.

Distingue Montesquieu em cada Estado três sortes de poderes: o poder legislativo, o


poder executivo (poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes,
segundo sua terminologia) e o poder judiciário (poder executivo das coisas que
dependem do direito civil). A cada um desses poderes correspondem, segundo o
pensador francês, determinadas funções. Através do poder legislativo fazem-se leis
para sempre ou para determinada época, bem como se aperfeiçoam ou ab-rogam as
que já se acham feitas. Com o poder executivo, ocupa-se o príncipe ou magistrado
(os termos são de Montesquieu) da paz e da guerra, envia e recebe embaixadores,
estabelece a segurança e previne as invasões. O terceiro poder — o judiciário — dá
ao príncipe ou magistrado a faculdade de punir os crimes ou julgar os dissídios da
ordem civil. (p. 176)

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