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Uma avalanche de
propagandas esotéricas está
invadindo os lares brasileiros
através da TV. Magos,
cartomantes, adivinhos e toda a
sorte de bruxos apresentam e
oferecem seus serviços. Há uma
profusão deles, que não dá para
enumerar. Na educação, é
comum professores indicarem a
leitura de obras esotéricas aos
seus alunos.
No Brasil, o Congresso Nacional aprovou, em 1999, uma lei especial e
específica concedendo uma aposentadoria para um conhecido médium
do interior do Estado de Minas Gerais. Será que ele prestou relevantes
serviços à nação para merecer tamanha honra? Não. Isso aconteceu
simplesmente porque o tal médium era guru de muitos parlamentares.
O Movimento da Nova Era, que congrega em seu bojo toda a sorte de
práticas ocultistas, vem declarando há décadas que o Cristianismo
desaparecerá do planeta. Qualquer teólogo cristão reconhece que tal
declaração é uma tentativa de fugir do juízo de Deus. Em vez de se
arrepender para alcançar a misericórdia e o perdão do Senhor, arvora sua
bandeira contra o Cristianismo bíblico, pregando sua extinção para
escapar do juízo de Deus. É o que está previsto no texto sagrado em foco
(Ap. 9.21).
Um outro livro que propaga ideias ocultistas é O Mundo de Sofia, do
filósofo norueguês Jostein Gaarder. Publicada em vários idiomas, a obra
em apenas sete anos alcançou mais de 20 milhões de exemplares
vendidos. Trata-se da história do pensamento humano. É a história da
filosofia de forma romanceada, em um estilo agradável e atraente,
principalmente para o público juvenil. No entanto, a obra começa com
filosofia e termina com esoterismo.
René Guénon, mestre esotérico francês do início deste século,
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repetia o ditado latino: “O povo quer ser enganado”. E acrescentava:
“Pois então, que seja”. Mas hoje isso não se aplica apenas ao povo, é
extensivo também às autoridades. É o drama dos séculos! Levamos a vida
inteira ensinando às crianças que Papai Noel não existe. Agora temos de
persuadir cientistas de que não existem gnomos e nem duendes e a
filósofos de que Branca de Neve não tem existência real.
Será influência dos meios de comunicação? Claro que a imprensa tem
um papel significativo em tudo isso. Mas existe uma explicação mais
profunda para esse fenômeno ocultista que simplesmente o empenho da
mídia. É que “a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas
do que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo. 3.19). Por isso a
feitiçaria hoje virou moda na sociedade. A plataforma está pronta para
que o cenário do Apocalipse possa se desenrolar:
“Porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias” (Ap.
18.23).