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Distúrbio do Défice da Atenção

Tiago Alexandre Lopes R. Lino


tiago.lopes@iol.pt
Aluno da Licenciatura em Psicologia na Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal
2005

Trabalho de licenciatura

Idioma: Português
Palavras-chave: Distúrbio, Défice, Atenção, Hiperactividade, Concentração, Impulsividade e Desatenção

Resumo

Este artigo visa descrever o que é o Distúrbio do Défice da Atenção, onde é minimamente explicado
como é que se desenvolve a DDA, causas e consequências de tais sintomas que perturbam o bom
funcionamento e a boa qualidade de vida, não só de crianças como de adultos.

Às crianças que hoje são diagnosticas com comportamentos DDA, antes eram vistas como “rebeldes”,
“traquinas”, “com mau feitio”, etc. Com este trabalho pretendo deixar bem claro, que todos estes
adjectivos, não são falsos, só que não servem de explicação para determinados comportamentos infantis
e/ou adultos, eles apenas se enquadram nos critérios que diagnosticam um distúrbio, que se inicia na
infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida, causando-lhe grandes danos físicos e psíquicos.

O primeiro ponto, é destinado a definir o que é o Distúrbio do Défice da Atenção, os vários nomes pelo
qual este distúrbio é confundido e nomeado, consoante o autor. Conceptualizar, de um modo geral, o
DDA, dividindo-se em vários sub-pontos, para focar o que é mais relevante conhecer no DDA.

Assim, o primeiro sub-ponto conta, com a evolução histórica, dos vários nomes dados ao DDA, desde do
Defeito de Controle Moral até ao conceito que hoje é usado, para descrever um estado de ansiedade,
desorganização e inutilidade, que alguns indivíduos sentem.

O segundo sub-ponto, trata dos critérios de diagnóstico do DDA, dos seus sub-tipos, bem como dos
diferentes sintomas e sinais associados a cada um deles.

O terceiro sub-ponto, refere-se à epidemiologia, quantos casos foram já contabilizados para


determinada população, e acentua o facto dos comportamentos DDA, serem mais frequentes no sexo
masculino do que no sexo feminino.

O quarto sub-ponto, caracteriza os sintomas e sinais existentes nos indivíduos possuidores de DDA, desde
da inquietação ao desespero, por quererem ser úteis, organizados e capazes de gostar de si próprios.

O quinto sub-ponto, é talvez o mais extenso, pois abarca a etiologia do DDA, reunindo os factores
biológicos, genéticos, familiares e socioculturais. Este ponto relata quatro visões diferentes para a causa
do DDA.

Ao segundo ponto, cabe-lhe o papel de divulgar quais formas de avaliação do Distúrbio do Défice de
Atenção. Quais o testes psicológicos que podem avaliar tais comportamentos e atitudes, bem como
quais os exames neurofisiológicos que ajudam a visualizar o funcionamento do cérebro DDA.

O terceiro ponto, tem o objectivo de diferenciar o DDA de outras perturbações que podem ser
confundidas, mas que não reúnem todos os critérios de diagnósticos de DDA, mas que muitas vezes leva
à confusão e a um falso diagnóstico diferencial.

O quarto ponto, dá especial relevância os modelos de intervenção do DDA, juntando o tratamento


médico-farmacológico e o tratamento psicoterapêutico. Focando nomeadamente quais os tipos de
medicamentos terapêuticos, como os estimulantes, os antidepressivos e os adicionais, passando pela
terapia que mais efeitos produz no tratamento do DDA, que é a terapia cognitivo-comportamental.

O quinto e último ponto, é todo ele dirigido à psicopedagogia e como é que ela pode ajudar um
indivíduo em tal sofrimento. Neste ponto é explorado as áreas e estratégias de intervenção
psicopedagógica, no sentido de ajudar o indivíduo a mudar os seus comportamentos desadequados, que
muitas das vezes são intempestivos.
http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo_licenciatura.php?
codigo=TL0041&area=d3

Perturbações da linguagem no Distúrbio do Défice da Atenção


Tiago Alexandre Lopes R. Lino
tiago.lopes@iol.pt
Aluno da Licenciatura em Psicologia na Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal
2005

Trabalho de licenciatura

Idioma: Português
Palavras-chave: Dislexia, Disgrafia, Disortografia, Discalculia, Gaguez, Distúrbio, Défice, Atenção,
Hiperactividade, Concentração, Impulsividade, Distracção e Ansiedade

Resumo

Este trabalho visa fazer uma breve descrição sobre as perturbações da linguagem nos indivíduos com
Distúrbio do Défice da Atenção. Ao longo do mesmo, tive o cuidado de abordar e relacionar a linguagem
com as perturbações da mesma, tendo em conta só o aspecto cognitivo, isto é, exclui as perturbações
da linguagem que sejam de foro orgânico, tal como as afasias. Foco-me primordialmente nas Dislexias,
Disgrafias, Disortografias, Discalculias e Gaguez.

No primeiro capítulo, começo por abordar os tipos de linguagem, a verbal e a não verbal que todos os
indivíduos usam, mas realço o facto dos indivíduos que possuem comportamentos DDA, fazerem maior
uso da linguagem não verbal no seu discurso. Isto porque, os indivíduos com DDA, são indivíduos muito
sensíveis ao que os rodeia, qualquer estímulo exterior é percepcionado com uma forte carga emotiva,
logo as suas emoções são variáveis constantes no seu pensamento, o que leva a um discurso baseado na
linguagem não verbal, onde as expressões faciais e comportamentos são predominantes.

O segundo capítulo, é destinado a descrever o que é o Distúrbio do Défice da Atenção e os seus síntomas
básicos, como a hiperactividade, a impulsividade, a desatenção e o sentimento de ansiedade. Neste
capítulo dou especial ênfase, ao quanto a ansiedade associada os síntomas básicos, é causa de grandes
problemas linguísticos para os DDA, mas também descrevo quais os sinais que se manifestam nos três
principais síntomas, bem como, os facto dos síntomas físicos interferirem na linguagem.

No terceiro capítulo, achei interessante referir a relação entre os mecanismos da linguagem e os


mecanismos cognitivos que a suportam, bem como os lapsos de língua existentes quando esta relação
não é linear. Os DDA padecem frequentemente destes lapsos da língua, dão-lhe mais “uso” do que os
indivíduos que não exibam comportamentos DDA.

O quarto e último capítulo, é uma descrição do tipo de perturbações que mais estão associadas aos
indivíduos com DDA, que são elas a Dislexia, a Disgrafia, a Disortografia, a Discalculia e a Gaguez. Muitas
das vezes, as várias perturbações podem estar interligadas, pois umas podem ser causas das outras,
como por exemplo, uma dislexia pode ser causa de uma disgrafia, a incapacidade de ler pode estar
associada à incapacidade de escrever, bem como a persistência de dar erros pode estar associada ao
facto de o indivíduos ser incapaz de escrever.

Gostaria de salientar que, as perturbações são na sua grande maioria do campo cognitivo, que derivado
à ansiedade e desatenção do indivíduo, implicam uma má formação cognitiva sobre os mecanismos da
linguagem.

http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo_licenciatura.php?
codigo=TL0040&area=d6
O que são Crianças Hiperativas?

Publicado em 12 de Março de 2010

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A criança hiperativa ou a hiperatividade pode ser definida como um


déficit de atenção (TDAH) e pode afetar tanto crianças, como adolescentes e
até mesmo adultos. Os sintomas da hiperatividade são vários e podem ser
brandos ou até mesmo graves. A hiperatividade pode ainda incluir outros
problemas como problemas de linguagem e habilidades motoras. Mas, apesar
de todos esses problemas, geralmente uma criança hiperativa tem uma
inteligência maior que a média das crianças da mesma idade. É apenas
preciso que os pais, os professores e pessoas com as quais a criança convive
saibam como lidar com essa hiperatividade da criança.

Não é raro os pais das crianças receberem reclamação dos professores porque
a criança tem falta de atenção nas aulas, é impulsivo, tem uma emoção muito
instável e até mesmo não é possível controlar as crianças com facilidade.

Por muitas vezes os pais das crianças hiperativas podem confundir o


comportamento agitado das crianças como malcriação ou até mesmo
desobediência; é por isso mesmo que a hiperatividade demora muito a ser
diagnosticada corretamente. Quanto mais se demorar em diagnosticar a
hiperatividade, mais tarde o tratamento começará e maiores danos a criança
já terá sofrido; pois a incapacidade de aprender, de se relacionar com os
colegas, de prestar atenção a uma aula a deixará aflita e sem entender porque
não consegue realizar determinadas tarefas que outras crianças conseguem.

Quando bem tratada e orientada, o comportamento da criança hiperativa


consegue ser canalizada de forma correta e ela aprende a distribuir toda a sua
energia para atividades benéficas e construtivas ao invés de usar a rebeldia
para chamar a atenção.

As crianças hiperativas quando bem orientadas podem canalizar o


excesso de energia para coisas positivas!
O importante é que os pais levem os seus filhos a um terapeuta quando
começam a perceber que a criança está se comportando mal até mesmo para
os limites estabelecidos por você. E junto a isso, sempre há a queixa dos
professores que não conseguem fazer com que ele fique comportado na sala de
aula.

Antes mesmo do diagnostico definitivo, os pais das crianças hiperativas devem


ter alguns cuidados para tentar amenizar essa situação, como por exemplo,
dar uma atenção maior a criança quando ela estiver em casa; não colocar
rótulos na criança como mal-criada ou sem jeito. A criança hiperativa não faz isso
porque quer, e sim porque não consegue canalizar a sua energia.

E por último, tente estabelecer e fazer valer as regras de comportamento


sempre que a criança está fora de casa ou até mesmo em casa e você perceber
que ela vai extrapolar os limites.

Sintomas relacionados à desatenção:

- Não prestar atenção a detalhes;


- ter dificuldade para concentrar-se;
- não prestar atenção ao que lhe é dito;
- ter dificuldade em seguir regras e instruções;
- desvia a atenção com outras atividades;
- não terminar o que começa;
- ser desorganizado;
- evitar atividades que exijam um esforço mental continuado;
- distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo;
- esquecer compromissos e tarefas;
- problemas financeiros;
- tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas;
- dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo prazo.

Os sintomas relacionados à hiperatividade/impulsividade:

- ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado;


- não permanecer sentado por muito tempo;
- pular, correr excessivamente em situações inadequadas;
- sensação interna de inquietude;
- ser barulhento em atividades lúdicas;
- ser muito agitado;
- falar em demasia e sem pensar no que vai dizer;
- responder às perguntas antes de concluídas;
- ter dificuldade de esperar sua vez;
- intrometer-se em conversas ou jogos dos outros;
Hiperatividade é um termo corrente para um comportamento irrequieto, superexcitado e
infeliz. Além da criança não conseguir fixar a atenção em uma atividade por mais de alguns
minutos, os hiperativos sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo
material escolar e não suportam bem frustrações.

Ser mãe de um hiperativo é muito difícil, tem que conviver com uma criança que não
responde ao que é ensinado, vive derrubando as coisas... é impossível não ficar irritada.

Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser
resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças graves, como
autismo, hipertireoidismo e até depressão infantil.

Os sintomas da criança hiperativa aparecem, no máximo, até os sete anos.

Alguns sintomas do hiperativo:

Dificuldade de organizar tarefas


Descuido nas tarefas escolares ou em outras atividades
Não consegue enxergar detalhes
Dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras
Parece não ouvir o que lhe dizem
Reluta em iniciar tarefa que exige grande esforço mental
Perde com freqüência objetos de uso diário, como material escolar e brinquedos
Distrai-se facilmente
Inquietação constante
Fala o tempo todo, começa a responder perguntas que ainda não foram completadas
Tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em grupo, interrompe a conversa
dos outros
Como lidar com o hiperativo?

Estabelecer limites
Repetir a mesma instrução várias vezes sem perder a paciência
Elogiar o que a criança faz certo
Não encher o quarto de bichos de pelúcia nem de quadros nas paredes
Limitar o número de brinquedos disponíveis para evitar distração
Prefira copos e pratos de plástico e evite encher a sala de bibelôs ou vasos de vidro, pois
quase todo hiperativo tem problema de coordenação motora
Na sala de aula, o hiperativo deve sentar-se longe da janela, de preferência nas primeiras
fileiras, para diminuir as distrações
Embora a hiperatividade não tenha cura, ela pode ser controlada com tratamento
psicoterápico, prática de atividades físicas e, nos casos mais graves, medicamentos
estimulantes ou antidepressivos.

O remédio melhora a concentração e, assim, facilita o aprendizado de crianças hiperativas.


Mas tem efeito colateral e, por isso, só deve ser usado quando a psicoterapia não for
suficiente para ajudá-las a levar uma vida normal.

http://www.dobebe.com/forumpt/viewtopic.php?t=74

Sintomas de Hiperatividade
Os principais sintomas de hiperatividade são problemas em controlar os movimentos do

corpo, uma actividade motora excessiva e uma necessidade de estar em constante

movimento.

De acordo com o DSM-IV, uma criança hiperativa deverá apresentar persistentemente os

seguintes sintomas:

• Movimentar excessivamente as mãos e os pés e mover-se quando está sentado.

• Levantar-se na sala ou noutras situações em que se espera que esteja sentado.

• Correr ou saltar excessivamente em situações em que é inadequado fazê-lo.

• Ter dificuldade para se dedicar tranquilamente a um jogo.

• Agir como se estivesse ligado a um motor.

• Falar em excesso.

http://www.espacoaprendizagem.info/sintomas-de-hiperatividade/

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