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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE TESES DE


DOUTORAMENTO E DE DISSERTAÇÕES DE MESTRADO

As teses e dissertações são produtos de pesquisa, supervisionados por


professores (orientadores) que têm o papel de habilitar os pós-graduandos
sobre como comunicar resultados de pesquisa para a comunidade académica
e científica.

As teses e dissertações constituem fontes importantes de informação


especializada e, portanto, requerem do pós-graduando que tais produtos sejam
bem elaborados e normalizados, segundo as exigências do meio académico.
Tais produtos constituem um material científico com novidade, aplicabilidade e
possibilidade de generalização e servem como modelo para outros pós-
graduandos que se sucedem.

1. O QUE É UMA TESE DE DOUTORAMENTO?

Uma tese de doutoramento (PhD thesis) é um trabalho científico original que


apresenta uma reflexão aprofundada sobre um tema específico, nunca antes
tratado e cujo resultado final constitui uma contribuição valiosa e única para o
conhecimento da matéria tratada. Uma tese é a defesa de um argumento que
se espera ser objecto de refutação. Este é o sentido original que ainda preside
ao espírito de uma tese escrita para a obtenção de um grau académico.

Uma tese deve começar por cumprir, em regra, o seguinte objectivo principal:
identificar um problema científico relevante que não foi ainda sujeito a
investigação (ou que foi tratado anteriormente, mas com argumentos não
satisfatórios, que ficou ainda por resolver ou que pode ser agora sustentado
por novas provas). Depois, é necessário cumprir outro objectivo: resolver o
problema definido como ponto de partida da investigação. Quando
encontramos a solução para o problema original que definimos como base de
trabalho da nossa investigação, podemos dizer que cumprimos o grande
objectivo de uma tese de doutoramento. É aconselhável demonstrar
claramente que a tese a defender é absolutamente original e constitui um
avanço para o conhecimento da questão tratada. Por isso a tese deve incluir
uma revisão fundamentada e crítica de toda a literatura existente na área do
tema escolhido, concluindo a necessidade de acrescentar novos
desenvolvimentos a esta questão.

O conceito de originalidade é variável de área científica para área científica. De


acordo com algumas pesquisas, uma tese original pode ser medida pelo
cumprimento dos seguintes objectivos:

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 Levar a cabo um trabalho empírico nunca antes realizado.
 Elaborar uma síntese nunca antes elaborada.
 Utilizar material já conhecido, mas com uma nova interpretação.
 Desenvolver num território ou conjuntura um estudo até então
apenas realizado em contextos diferentes
 Desenvolver tecnologias em novas áreas do conhecimento ou
aplicar uma determinada técnica numa nova
 Trazer novas provas para sustentar um assunto já conhecido.
 Ser interdisciplinar e usar diferentes metodologias.
 Investigar áreas ou objectos nunca antes analisadas por outros
estudiosos daquela disciplina.
 Desenvolver conhecimentos numa vertente nunca antes seguida.
 Criar ou aplicar novos modelos e métodos.

2. O QUE SE ESPERA DE UMA TESE DE DOUTORAMENTO

Espera-se de uma tese de doutoramento que seja um contributo válido para


uma dada área do conhecimento. Todos os orientadores de teses têm uma
filosofia própria de acompanhamento da investigação, mas existem alguns
princípios gerais que são internacionalmente reconhecidos em qualquer área
científica. Em regra, um arguente de uma tese espera que o investigador tenha:

 Identificado claramente o problema científico e objectivo da tese;


 Feito o desenho correcto da investigação, definido claramente o
domínio e o objecto investigado.
 Escolhido um tema relevante para o conhecimento e,
especialmente, contribuindo para resolver um problema
importante a nível local e mundial;
 Escolhido um tema original nunca antes tratado ou abordá-lo de
uma nova maneira;
 Convencido que a questão investigada foi devidamente tratada;
 Apresentado argumentos cientificamente fundamentados.

3. AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE UMA DISSERTAÇÃO DE


MESTRADO E UMA TESE DE DOUTORAMENTO

De acordo com o Regulamento de Mestrados e Doutoramentos pela


Universidade Agostinho Neto, entende-se que um trabalho de investigação
para obtenção do grau de Mestre se designa por dissertação e a designação
de tese é reservada a um trabalho para obtenção do grau de Doutor. Ainda, de
acordo com este normativo, que regulamenta as atribuições dos graus de
Mestre e de Doutor, “o grau de Mestre comprova nível aprofundado de
conhecimentos numa área científica específica e capacidade para a prática da
investigação”; enquanto “o grau de Doutor comprova a realização de uma
contribuição inovadora e original para o progresso do conhecimento, um alto
nível cultural numa determinada área do conhecimento e a aptidão para
realizar trabalho científico independente”. As diferenças são, pois, de natureza

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formal e de conteúdo: espera-se de uma dissertação de mestrado que seja um
trabalho mais breve do que uma tese de doutoramento. Esta última exige uma
maior profundidade da investigação, devendo o redactor conhecer toda a
bibliografia disponível sobre o assunto tratado, ser capaz de a aplicar e de
introduzir novos elementos no campo científico inquirido. As provas públicas de
uma tese de doutoramento são naturalmente mais exigentes, obrigando o
candidato a provar oralmente que é capaz de discorrer, com domínio absoluto,
sobre todas as questões relacionadas com a matéria que escolheu para a sua
tese. Como o objectivo principal de uma tese de doutoramento é o de formar
um especialista num determinado assunto, o candidato deve assumir desde
logo que a necessidade de actualização é muito maior num programa de
doutoramento do que num de mestrado. Neste último caso, a dissertação sobre
um assunto pode deixar em aberto a investigação que se fez sobre ele, o que
pode conduzir a um programa de doutoramento, em muitos casos. No caso do
doutoramento, a investigação deve ser tão completa quanto possível e ao júri
não devem restar dúvidas sobre o elevado grau de especialização alcançado
pelo candidato.

4. A ESTRUTURA DE UMA TESE DE DOUTORAMENTO OU DE UMA


DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

A estrutura de uma tese ou de uma dissertação compreende uma parte central,


designada texto ou elementos textuais (que constitui o trabalho propriamente
dito), que é antecedida pelo pré-texto ou elementos pré-textuais (contendo
informações gerais), e seguida pelo pós-texto ou elementos pós-textuais (que
apresentam documentação complementar) (Quadro 1):

Quadro 1: Estrutura geral de uma tese ou dissertação


Pré-Texto Texto Pós-Texto
Capa* Introdução* Glossário
Folha de Rosto* Desenvolvimento*** Definição de Termos e Variáveis
Ficha catalográfica* Conclusão(ões)* Apêndices**
Epígrafe Recomendação(ões)** Anexos**
Dedicatória Referências bibliográficas* Contracapa*
Agradecimentos
Resumo*
Abstract*
Autorização institucional do projecto*
Aprovação pelo Comité de Ética**
Abreviaturas, Siglas e Acrónimos**
Símbolos**
Índice Geral*
Índiece das Tabelas**
Índice das Figuras**

* Elementos obrigatórios; ** Incluir sempre que aplicável


*** O Desenvolvimento varia consoante o domínio epistemológico e tipologia do estudo incluindo
frequentemente Metodologia, Revisão Bibliográfica, Resultados, Discussão e, eventualmente,
Teoria e Conformidade Ética.
O autor decide quanto à inclusão dos elementos não sinalizados. Depois da defesa pública é feita
a última revisão e inclui-se a folha de "Aprovação do Júri", a seguir à Folha de Rosto.

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PRÉ-TEXTO

Capa

A Capa contém os seguintes elementos:


 Logotipo e Nome da Universidade
 Logotipo (se existir) e Nome da Unidade Orgânica
 Título e Subtítulo (se existir) do trabalho
 Nome do Autor
 Grau Académico e Título do Autor
 Nome e grau académico do(s) orientador(es) científico(s)
 Local (cidade)
 Ano

Observação

O título do trabalho deve ser informativo, conciso e completo, evitando


palavras supérfluas e sem criar expectativas infundadas. Deve ainda
conter as palavras mais importantes no início do título e incluir todas as
palavras-chave que permitirão a qualquer investigador ou leitor
identificar o trabalho numa consulta bibliográfica. Em alguns casos, o
título desdobra-se num subtítulo para especificar o âmbito particular do
trabalho, o local, ano e/ou o tipo de estudo. O título pode ser pensado
desde o início, mas é sempre decidido no final, já que ele é o “primeiro”
resumo do trabalho, devendo aliciar o leitor a continuar a leitura.

Folha de Rosto

A folha de rosto contém os mesmos elementos da capa.

Ficha catalográfica

Para sua elaboração deve-se buscar o auxílio de um profissional da Biblioteca.


Logo abaixo da ficha catalográfica deve-se mencionar a seguinte autorização:
“Permitida a reprodução total ou parcial deste documento, desde que citada a
fonte e sem carácter comercial - O(A) autor(a)”

Epígrafe (Opcional)

Apresenta uma breve expressão ou citação, numa língua nacional ou


estrangeira (latim ou inglês, por exemplo), que o autor considera inspiradora,
pertinente ou representativa do seu trabalho.

Dedicatória (Opcional)

Página onde o autor presta homenagem a alguém, dirigida frequentemente, de


forma muito íntima, aos pais, cônjuge, filhos ou alguma pessoa, grupo ou
população a quem o autor deseja desta forma prestar tributo, consagrar a sua
obra ou celebrizar. Deve ocupar uma página própria, sem ornamentos gráficos,
com a maior sobriedade possível.

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Agradecimentos (Opcional)

É o registo, em página própria, do reconhecimento a pessoas e/ou instituições


que contribuíram especificamente, de alguma forma, para o bom êxito do
trabalho (opcional). Incluem-se geralmente nesta rubrica as palavras de
gratidão para com os orientadores ou outros indivíduos que auxiliaram a
produção do trabalho. Quando partes do trabalho resultarem da colaboração
com outros, o autor também deve tornar claro quem fez o quê. Quando houver
apoio financeiro à investigação, deve incluir-se também o agradecimento à
agência financiadora.

Resumo

É a versão precisa, abreviada e selectiva do texto do documento (em língua


portuguesa), destacando os elementos de maior importância. Deve conter o
objectivo do estudo ou da pesquisa, os métodos básicos e os principais
resultados e conclusões, permitindo ao leitor conhecer o conteúdo do
documento original sem precisar de recorrer ao texto. Não deve incluir
referências bibliográficas e as abreviaturas e siglas devem ser evitadas.
Recomenda-se a apresentação do resumo estruturado. É o instrumento para
divulgação do trabalho em bases de dados nacionais e internacionais e por
isso não deve exceder as 250 palavras. Deve ser seguido de 3 a 6 palavras-
chave que permitam identificar rapidamente a temática do trabalho e facilitar a
sua futura indexação. Sempre que possível as palavras-chave devem ser
indicadas na forma dos descritores reconhecidos pelas grandes bases de
dados da especialidade.

Abstract

É a versão em inglês do resumo, visando a sua divulgação nos circuitos


académicos internacionais (por exemplo, em Dissertation Abstracts
International). As palavras-chave devem também ser traduzidas para a língua
inglesa.

Autorização Institucional

Deve conter o facsimile da autorização da respectiva instituição de ensino


superior, ao nível competente, para a realização do projecto de investigação
conducente ao grau pretendido.

Aprovação pelo Comité de Ética (Quando Aplicável)

Apresenta o facsimile da aprovação pelo Comité de Ética, quer se trate de


matéria bioética, ambiental ou outra que o exija.

Abreviaturas, Siglas e Acrómicos (Quando Aplicável)

Indicar as formas reduzidas ou alusivas a expressões mais extensas que não


sejam universais, comuns a todas as áreas do conhecimento e de uso
generalizado (por exemplo, não é preciso referir as unidades do sistema

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internacional de medidas), apresentadas por ordem alfabética e seguidas dos
correspondentes significados. Ainda assim, recomenda-se que a primeira vez
que se usa cada uma no trabalho, se comece por grafar a expressão completa
seguindo-se a sigla entre parêntesis. Deve evitar-se o uso de siglas e similares
que não sejam convencionais ou possam induzir o leitor em erro.

Símbolos (Quando Aplicável)

Indicar por ordem alfabética os símbolos (símbolos químicos, emblemas,


insígnias, letras gregas, sinais de diversos tipos) que eventualmente sejam
usados no texto.

Índice

É a relação dos capítulos, secções e partes do trabalho na ordem em que se


sucedem no documento, até à terceira hierarquia, com a indicação da primeira
página de cada item. Este índice geral não inclui os elementos pré-textuais.
Trata-se de uma parte muito importante para o leitor, pois é o verdadeiro guia
de consulta da tese ou dissertação. Deve usar-se uma indexação automática
(tendo o cuidado de actualizar após cada modificação).

Índice das Tabelas (Quando Aplicável)

Quando o número de tabelas (tabelas e quadros) for extenso, para facilitar a


sua identificação, deve ser apresentada uma relação na ordem em que
aparecem no texto, contendo o número, o título e a página. Deve usar-se uma
indexação automática das tabelas (tendo o cuidado de actualizar após cada
modificação).

Índice das Figuras (Quando Aplicável)

Quando o número de figuras (gráficos, fotografias, mapas e outros tipos de


ilustração) for extenso, para facilitar a sua identificação, deve ser apresentada
uma relação na ordem em que aparecem no texto, contendo o número, o título
e a página. Deve usar-se uma indexação automática das figuras (tendo o
cuidado de actualizar após cada modificação).

Errata

Embora não seja um elemento estrutural do trabalho, devemos referir que


frequentemente o autor elabora uma errata, depois da impressão da obra,
informando dos erros que entretanto detectou (e sua correcção). Esta errata é
habitualmente distribuída avulsa aos membros do júri (e orientadores) de
preferência antes (por vezes no início) da prova pública. Naturalmente que os
erros são depois corrigidos, pelo que a versão definitiva não tem errata.
.

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4.2. TEXTO

Todas as teses ou dissertações começam com uma introdução e terminam


com as conclusões ou recomendações, quando aplicável, seguindo-se as
referências bibliográficas. A estrutura exacta nos capítulos do meio
(desenvolvimento) depende da natureza do trabalho, sua tipologia e área
epistemológica. A estrutura aqui proposta é a convencional para trabalhos de
pesquisa. Apesar disto, a critério do autor ou do orientador pode a mesma ser
ampliada, subdividida dentro de cada parte ou mesmo reunir duas partes
numa.

Introdução

Deve explicar os motivos (científicos, institucionais e outros) da realização do


estudo (justificação) e destacar a sua importância, novidade e valor social,
fornecendo os antecedentes que o justifiquem. Deve apresentar o problema, a
questão/pergunta da pesquisa e o objectivo do trabalho e, quando for o caso,
formular as hipóteses científicas e estatísticas. Podem adiantar-se os
resultados esperados da investigação e a estrutura geral do trabalho
(organização em capítulos e o conteúdo geral de cada um).

Deve conter uma revisão crítica da literatura relevante para o estudo em que se
apresente a evolução da temática estudada. O que é que já se conhece acerca
do problema? Que métodos foram usados para resolvê-lo? Quais são as
principais divergências e polémicas entre os autores? O que não se sabe e é
relevante conhecer? É importante organizar a revisão crítica de todos os
tratamentos publicados sobre o assunto de forma conceptual e não por autor
ou por publicação.

A revisão da literatura (ou revisão bibliográfica) pode ser destacada da


introdução, constituindo um capítulo à parte, a critério do autor.

Objectivos, Hipóteses, Pressupostos

Nem todas as teses requerem um capítulo especial dedicado aos objectivos


(por extensão às hipóteses e aos pressupostos), podendo os mesmos ser
incorporados na parte final da introdução.

Os objectivos apresentam os propósitos do estudo, gerais e específicos, os


quais deverão nortear todo o desenvolvimento do trabalho (o que se pretende
alcançar em termos de conhecimento) e são uma parte obrigatória em qualquer
trabalho científico. Quando existirem, devem ser explicitadas as hipóteses
científicas (o que pretendemos demonstrar) e estatísticas (o que é verificável
por testes estatísticos das hipóteses) do trabalho.

Caso existam pressupostos (assumptions) devem ser também explicitados. A


diferença entre umas e outras é que a hipótese é algo que se supõe e a
investigação pretende demonstrar, enquanto o pressuposto é algo que se
supõe - e condiciona a validade do estudo - mas não é seu objectivo tratar.

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Desenvolvimento

Designamos por “desenvolvimento” a parte central do trabalho, digamos, o


trabalho propriamente dito, não significando que num trabalho exista
necessariamente um capítulo com essa designação. O desenvolvimento é
muito variável consoante o domínio epistemológico (humanidades, ciências
sociais, ciências exactas, engenharias, tecnologias, ciências de saúde), e a
tipologia do estudo incluindo, frequentemente, Metodologia (que é o que
permite afirmar o trabalho como sendo científico), Revisão Bibliográfica,
Resultados, Discussão e, eventualmente, Teoria e Conformidade Ética. A
mnemónica IMRAD (IMRaD) significa “Introduction, Methods, Results, and
Discussion” e refere-se à estrutura padrão para apresentação e avaliação dos
artigos científicos, nomeadamente de pesquisa original.

Metodologia

É a descrição completa dos procedimentos metodológicos que permitam a


compreensão dos resultados. Deve conter informações pormenorizadas sobre
a tipologia e desenho do estudo, a recolha e processamento de dados e
evidenciar as variáveis estudadas e seus indicadores. Devem ser apresentados
dados sobre o local da pesquisa, o “material”, população estudada, tipo de
amostragem, técnicas e métodos adoptados, incluindo os de natureza
estatística. No caso de técnicas, métodos, procedimentos já conhecidos deve-
se fazer apenas referência e não a sua descrição. Em suma, deve conter a
informação que permita a um investigador competente reproduzir exactamente
o que o autor fez (quando isto é possível). Escreva este capítulo para o
benefício desse investigador, já que é o mais importante do trabalho na medida
em que demonstra que ele teve carácter científico.

Conformidade Ética (Quando Aplicável)

Nesta secção o autor pode apresentar os aspectos e implicações éticas do seu


projecto de trabalho, quer tenham a ver com a “Ética da investigação” em geral
(tempo e custos do estudo, benefícios e riscos potenciais, justiça e equidade,
critérios de interrupção do estudo, questões sobre a autoria, etc.). Mais
frequentemente, esta secção destina-se a estudos médicos, investigações em
seres humanos ou, duma forma geral, questões bioéticas, mas também pode
incidir sobre aspectos ambientais ou outros, conforme a área de estudo.
Qualquer protocolo utilizado deve ser adequado e obedecer aos princípios e
normas estabelecidos pelas declarações e resoluções sobre ética da
investigação, quando aplicável garantir o consentimento livre e esclarecido,
bem como assegurar participação e retirada voluntária dos indivíduos.
Descrever eventuais conflitos de interesse ou declarar a sua ausência.

Teoria (opcional)

Neste capítulo (por vezes designado marco teórico ou marco teórico e


conceptual) - quando o autor considerar que se justifica - é apresentada a base
teórica, original ou não, que permite resolver o problema em estudo. Na
derivação de equações não devem ser omitidos os argumentos físicos.

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Quando o autor reportar trabalho teórico seu deve incluir bastante mais detalhe
na apresentação, mas deve considerar também a possibilidade de transferir
derivações muito extensas para os apêndices. Quando se reporta ciência o
suspense não é necessário e, portanto, o autor deve dizer ao leitor para onde
vai antes de começar.

Resultados

Devem ser apresentados de forma objectiva, exacta e lógica, especificando as


condições em que foi obtido cada conjunto de resultados. Incluem-se nesta
parte tabelas, quadros ou figuras em geral. Não devem ser repetidos no texto
todos os dados das tabelas, quadros e figuras, destacando-se apenas as
observações mais importantes. Sempre que necessário os dados numéricos
devem ser submetidos a uma análise estatística. Separar rigorosamente a
apresentação dos resultados de eventuais comentários, juízos ou
considerações que só têm lugar na secção de discussão.

Discussão

Deve restringir-se aos dados obtidos e aos resultados alcançados, enfatizando


os novos e importantes aspectos observados e discutindo as concordâncias e
divergências com outros já publicados. Novas perspectivas podem ser
apresentadas, evitando-se hipóteses ou generalizações não baseadas no
conteúdo do trabalho.

Desaconselha-se a junção dos Resultados com a Discussão, formando um


único capítulo, como era feito no passado. No entanto, quando os resultados
são muito extensos, a discussão posterior tem o inconveniente de o leitor não
se lembrar muito bem deles ou o autor ter na discussão de estar
constantemente a evocar os resultados apresentados no capítulo anterior.
Assim, quando se decidir juntar resultados e discussão, os resultados são
discutidos à medida que forem apresentados, mas separando sempre de forma
clara onde termina a simples exposição dos resultados do momento em que
inicia a sua discussão.

Na discussão é conveniente apresentar as limitações do trabalho (não


confundir com dificuldades do investigador...) e de que forma podem
condicionar a validade dos resultados e respectivas conclusões.

Conclusões

É a parte que reúne as alegações finais da tese ou dissertação e que deve


incluir: (i) o conjunto das conclusões mais importantes, fundamentadas no
texto, respondendo aos objectivos propostos; (ii) um sumário da contribuição
do investigador para a questão central tratada.

Nunca incorrer na tentação de converter as conclusões numa repetição dos


resultados: o fundamental é enunciar sinteticamente e de forma qualitativa os
principais achados, se correspondem aos objectivos e se as hipóteses (quando
existam) foram verificadas.

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Recomendações (Quando Aplicável)

Uma recomendação pode ser entendida como conselho, exortação ou mesmo


incumbência e, portanto só se coloca em situações muito específicas, deve
haver sempre bastante segurança e humildade ao fazê-lo. Para além disso,
nunca juntar “conclusões e recomendações” porque são dois aspectos
completamente diferentes.

A recomendação coloca-se quando o próprio objectivo do estudo era fazê-lo


(por exemplo estabelecer princípios, normas ou boas práticas) ou quando,
fortuitamente, algum achado do trabalho coloca o autor no dever de enfatizar
algo que deve ser feito.

Nas recomendações o autor pode ainda deixar indicações concretas para


futuras investigações na área científica trabalhada (não apenas afirmar que o
tema deve continuar a ser estudado, porque isso é um principio geral da
actividade cientifica e seria, portanto, redundante).

Referências Bibliográficas

Num trabalho científico é obrigatório partir do state of the art, ou seja, do que se
conhece nesse momento, a nível mundial, sobre o assunto em estudo. Por
essa razão, o autor tem de identificar, localizar e ler muita literatura (a mais
relevante e actual possível) e fazer a sua citação (nomeadamente nos capítulos
de revisão bibliográfica, teoria e, em parte, na discussão), entendendo-se por
citação, “a menção, no texto, a informação extraída de outra fonte, com o
objectivo de esclarecer, ilustrar ou sustentar uma argumentação”. A seguir a
cada citação é sinalizada, de forma muito breve, a obra donde foi extraída,
remetendo para a identificação completa dessa obra no capítulo de referências.
Uma referência, bibliográfica é portanto o conjunto de informações precisas e
minuciosas que permitem ao leitor identificar, buscar e, dessa forma, poder
consultar também uma fonte de informação citada no trabalho. Portanto, não
pode haver citação sem referência nem referência sem citação (embora, por
vezes, uma citação possa ser retirada de várias obras e uma mesma obra
possa ser citada várias vezes no trabalho).

Existem muitas maneiras diferentes de apresentar as citações e referências,


sendo cada uma delas designada norma ou estilo. Cada norma define ao
mesmo tempo como citar e como referenciar e cada trabalho científico utiliza
uma única norma, de maneira uniforme e rigorosa. Apesar de haver numerosas
normas, existem apenas dois grandes grupos: os estilos “autor-ano” (nos quais
em frente à citação é indicado, entre parêntesis, o apelido do autor e o ano da
obra e as referências são ordenadas por ordem alfabética do apelido do autor,
como é o caso da norma da American Psychological Association (APA) muito
usada nas ciências sociais e humanas); e os estilos “numéricos” nos quais as
citações são numeradas a partir de 1 até à última, e as referências estão
ordenadas de forma crescente de acordo com esses números, como é o caso
da norma de Vancouver, muito usada em medicina e ciências de saúde. Na
UAN as dissertações e teses usam a última edição da norma da APA,
recorrendo ao software Zotero.

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Observação: Quando existam documentos consultados mas não citados que,
pela sua relevância para o trabalho, o autor quer compartilhar com os leitores,
eles são indicados numa listagem separada, a seguir às referências
bibliográficas, que é designada Bibliografia. Por vezes (mais frequentemente,
em trabalhos didácticos) a Bibliografia é dividida em Bibliografia Nuclear e
Bibliografia Complementar. Na Bibliografia é seguida a mesma norma de
referenciação usada nas Referências Bibliográficas.
O estilo APA está sucintamente exemplificado em anexo a esta norma e, para
mais informações, os interessados podem consultar o website
http://www.apastyle.org/index.aspx?_ga=1.32081207.802407697.1480145394,
adquirir o Manual da APA ou a sua versão concisa.

4.3. PÓS-TEXTO

Glossário (opcional)

Trata-se de um capítulo individualizado pós-textual que apresenta uma lista de


palavras (por ordem alfabética) de uso restrito ao trabalho de investigação ou
pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas da respectiva definição.
(não confundir com definição de termos e variáveis).

Definição de termos e variáveis (opcional)

Quando as variáveis ou termos técnicos forem numerosos ou pelo facto de os


mesmos serem imprecisos, ambíguos ou polissémicos, obrigando a uma
extensa explicação que quebraria a fluidez do texto, o autor pode incluir um
capítulo pós-textual onde procede à sua definição, nomeadamente definição
operacional, podendo indicar também aqui como é feita a medição e com que
grau de precisão.

Apêndices

O material necessário à elucidação do texto, que é produzido pelo autor, mas


que quebra a continuidade do texto ou é fastidioso, é reunido e apresentado no
final, sob a denominação de Apêndices. É o caso de programas de computador
importantes e originais, ficheiros de dados muito volumosos, figuras ou tabelas
de resultados que não são demasiado importantes para estarem no texto,
protocolos, manuais, instrumentos de recolha de dados (formulários,
questionários), termo de consentimento livre e esclarecido e especificações
técnicas (quando existirem).

Anexos

Os anexos têm a mesma função dos apêndices, mas devem ser reservados a
material não desenvolvido pelo autor, como sejam escalas, modelos, quadros,
normas, questionários elaborados por outros autores, etc. Nesta parte pós-
textual, os apêndices precedem os anexos. Os apêndices e anexos devem ser
identificados com os respectivos títulos (por exemplo: APÊNDICE A –
Programas de Computador).

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5. INSTRUÇÕES GERAIS DE APRESENTAÇÃO

5.1. O ESTILO DE REDACÇÃO

Deve ser dada uma atenção especial à redacção da tese ou dissertação para
que o seu conteúdo seja compreendido pelos leitores a que se destina. Para
tanto, é necessário que a redacção seja objectiva, clara e concisa, como
convém a trabalhos de natureza científica. Evitar a criação de termos novos e o
uso de estrangeirismos, neologismos e jargões.
Uma tese ou dissertação não é um texto literário, pelo que o autor deve resistir
a tentar persuadir o leitor com artifícios retóricos próprios de um texto de ficção
ou de um texto poético. Na prática, há muitos preceitos a seguir, que
tentaremos resumir:

 Não usar expressões de convencimento do tipo: “É claro que...”,


“É evidente que...”, “Obviamente...”, “Sem dúvida que...”, “Não
restam dúvidas...”, “Indiscutivelmente...”. Estas expressões
indicam que o autor está absolutamente convencido da verdade
do seu discurso, o que pode sugerir que quem lê este discurso é
ignorante dessa verdade. Por outro lado, indicam que o autor não
está disposto a discutir as suas ideias, que adopta uma postura
pouco humilde, o que é contraproducente de quem se espera
abertura para o diálogo científico.
 Usar a terminologia científica da área a que o estudo pertence
com moderação e oportunidade.
 Preferir frases curtas e evitar as paráfrases (por exemplo, em vez
de escrever “neste momento em que estamos”, é preferível
escrever “agora”).
 Não escrever longos parágrafos, mas também não se deve optar
por um número excessivo de parágrafos, como se de uma lista de
factos e observações se tratasse.
 Evitar a voz passiva, que não é apreciada no discurso científico e
não raro produz incorrecções no uso dos particípios irregulares.
Por exemplo, em vez de escrever “A participação do Estado foi
avaliada”, deve escrever “Avaliei a participação do Estado”.
Também pode optar por um registo impessoal do tipo “Avaliou-se
a participação do Estado”, que é mais elegante.
 Evitar o recurso à adjectivação. O adjectivo é um dos grandes
inimigos do discurso científico. Expressões do tipo “este
extraordinário livro”, “o excelente autor”, “esta luminosa ideia” não
são aceitáveis num trabalho académico.

A elaboração do discurso científico de uma tese ou dissertação é um processo


de aprendizagem contínua. Raramente se consegue escrever o primeiro
capítulo com a mesma segurança e qualidade discursiva do último. Por isso, é
absolutamente necessário apresentar ao orientador a redacção dos primeiros
capítulos o mais cedo possível, para que todas as correcções e sugestões
possam ajudar a melhorar o estilo.

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5.2. O FORMATO DE APRESENTAÇÃO

Além da redacção é necessário que o trabalho final seja bem apresentado em


todos os seus aspectos, conforme se indica a seguir:

Tipo de papel

Usar papel branco de tamanho A4 com 80 g/m2 e digitar apenas numa face da
folha.

Margens

Margem superior: 3 cm Margem inferior: 2,5 cm


Margem esquerda: 3,5 cm Margem direita: 3 cm

Cabeçalho e Rodapé de página

No cabeçalho deve constar o capítulo ou secção principal em que cada página


se insere. Poderá ser separado do texto por uma linha, que unirá as margens
esquerda e direita. No rodapé deve constar o número da página.

Notas de rodapé

As notas ao texto devem ser de pé de página e ser dadas em numeração árabe


que será única e sequencial. Serão separadas do texto por um traço, que
ocupará 1/3 do comprimento da linha de texto e alinhadas à esquerda e à
direita (justificadas). O algarismo que, no corpo do texto, remete para a nota de
rodapé deverá ser colocado no espaço superior ao da linha.

Alinhamento

O texto deverá ser alinhado à esquerda e à direita (justificado).

Espaçamentos

Entre as linhas do texto: espaço um e meio.


Entre as linhas em notas de rodapé, em títulos de tabelas, em legendas de
figuras e em transcrições com mais de três linhas: espaço simples.
Entre os títulos, subtítulos e parágrafos, deve-se obedecer à estética, ficando,
portanto, ao critério do autor.

Fonte e tamanho da letra

Usar uma fonte sem detalhes estéticos, que facilite a leitura. Recomenda-se o
uso do Times New Roman ou Arial com os seguintes tamanhos: 12 para o
texto, 14 para os títulos dos capítulos, 13 para os subtítulos ou títulos de
secções e subsecções dos capítulos e 10 para as notas de rodapé.

UAN (2106) Norma para Teses e Dissertações APROVADA 13


Numeração

A numeração começa na folha de rosto (a que corresponde o número “i”, mas


na qual ele não é exibido), seguindo-se numeração romana minúscula de todo
o pré-texto) desde ii até à última página pré-textual. A numeração das páginas
textuais é feita com algarismos árabes colocados no rodapé, a 1 cm de
distância da primeira linha do texto, iniciando na primeira página da Introdução
e estendendo-se até à última página dos elementos textuais. Os elementos
pós-textuais são numerados sequencialmente, mas com paginação separada
da do texto, indicando-se o número de cada página antecedido da letra (por
exemplo: o Apêndice A terá paginas A1, A2 etc.).

Indicação dos capítulos e secções dos capítulos

Na primeira página de cada capítulo aparecerá como detalhe distintivo,


alinhado à margem esquerda e a 4 cm da margem superior da folha, em
caracteres maiúsculos negritados, o título do capítulo precedido pelo número
correspondente e sem ponto final. Os títulos das secções e subsecções do
capítulo serão alinhados à margem esquerda e escritos com caracteres
minúsculos negritados.

Sistemas de citação

As informações extraídas de outras fontes devem ser devidamente citadas e


documentadas nos textos de trabalhos académicos e científicos, evitando-se
qualquer tipo de plágio ou desonestidade (por exemplo, citar o que não se leu).
As citações no texto estão directamente vinculadas ao sistema de organização
das referências colocadas no final do trabalho. Existem muitos estilos de
citação que se agrupam em dois sistemas, “autor- ano” e “numérico”, podendo
cada revista científica e instituição adoptar uma determinada norma. A
Universidade Agostinho Neto adoptou a norma autor-ano da American
Psychological Association (APA) para as dissertações e teses, devendo usar-
se sempre a edição mais recente.

Tabelas e Figuras

Todos os quadros e tabelas terão a designação de tabelas. Todos os gráficos,


fotografias, mapas e outros tipos de ilustração terão a designação de figuras.
Cada tabela deve conter número e título. A numeração em cada capítulo é
sequencial por algarismos árabes e a menção no texto deve ser na ordem em
que é referida. O título, posicionado acima da tabela e centrado com esta, deve
ser sucinto e informativo e em tamanho de letra menor do que a do texto, para
diferenciação. No rodapé da tabela devem ser colocadas as notas explicativas
referentes a fontes de dados ou esclarecimentos. As notas de rodapé são
usadas quando não cabem na estrutura lógica da tabela e não estão
disponíveis no texto do trabalho. As notas de rodapé devem ser identificadas
por asteriscos. Quando os dados apresentados forem retirados de uma
publicação, deve-se fazer menção à referência do respectivo documento. Se a
tabela for reproduzida na íntegra, não basta citar a referência, é praxe pedir
permissão ao autor para essa reprodução.

UAN (2106) Norma para Teses e Dissertações APROVADA 14


As figuras devem ser numeradas sequencialmente em cada capítulo por
algarismos árabes e colocadas no texto logo após a sua menção. O título ou
legenda, posicionado abaixo da figura e centrado com esta, deve ser sucinto e
informativo e em tamanho de letra menor do que a do texto, para diferenciação
(veja, por exemplo, o título da primeira figura do capítulo quarto: Figura 4.1 –
Equipamento de extracção usado). Da mesma forma que para as tabelas, a
fonte de dados, quando extraída de alguma publicação, deve ser citada. No
caso de reprodução de figura, deve ser solicitada permissão ao seu autor.

Todas as tabelas e figuras devem ser citadas no texto pelo nome específico e
número de ordem antes do seu aparecimento e ser inseridas o mais próximo
possível do texto onde são mencionadas. É aconselhada a numeração
automática de tabelas e figuras.

Equações

As equações devem ser centradas e numeradas sequencialmente em cada


capítulo, por algarismos árabes, entre parêntesis, colocados junto à margem
direita da folha. Veja, por exemplo, a primeira equação do capítulo 3:

b1C1* b1C1*
q1*  Q1  Q2   Q 2 (3.1)
1  b1C1* 1  b1C1*  b2 C 2*

5.3. A CAPA E ENCADERNAÇÃO

A capa deve trazer os símbolos da Universidade e da Unidade Orgânica e os


mesmos dizeres da folha de rosto, na mesma ordem, gravados na cor preta
(Anexo I). A lombada deve ser impressa na cor preta e conter os elementos
mostrados no Anexo II, podendo o título do trabalho ser opcional. É obrigatória
a encadernação em capa dura, com 180 g/m2, na cor branca e brilhante. Não é
admitida a encadernação em espirais.

5.4. IMPRESSÃO E NÚMERO DE EXEMPLARES

A impressão da dissertação de mestrado e tese de doutoramento é feita num


único lado da folha (uma lauda), devendo cada capítulo iniciar numa nova
página.

Serão entregues inicialmente seis exemplares da dissertação de mestrado, um


para o arquivo e os restantes para os membros do júri. Da tese de
doutoramento serão entregues oito exemplares, sendo um para o arquivo e os
restantes para os membros do júri.

Depois do acto de defesa pública, o autor procede à última revisão do trabalho


(devendo corrigir eventuais erros e reflectir as sugestões e recomendações do
júri)

UAN (2106) Norma para Teses e Dissertações APROVADA 15


Finalmente, o autor entrega seis exemplares dessa versão definitiva impressos
e encadernados (capa dura), bem como um exemplar em formato electrónico.
Esta versão definitiva inclui, a seguir à Folha de Rosto, uma nova folha com o
facsimile da “Aprovação do Júri” que ostenta o nome e logotipo da instituição, a
designação do curso de pós-graduação, o nome do trabalho, o nome do autor,
a referência á aprovação e respectiva data e, finalmente, o nome e assinatura
dos membros do júri.

Os exemplares impressos destinam-se ao Autor, Orientador, Unidade


Orgânica, Biblioteca da Faculdade, Biblioteca da Universidade e Biblioteca
Nacional, enquanto a versão digital é entregue à Reitoria da Universidade que
procede à sua disseminação e inclusão nas plataformas institucionais.

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Anexo I – CAPA (usar Arial 14)

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Anexo II – LOMBADA (usar Arial 13)

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Anexo III – Citação e Referenciação pela norma da APA (exemplos)

Os seguintes exemplos foram extraídos do tutorial:


Universidade de Aveiro (2010). Tutorial de Referências Bibliográficas. Estilo APA 6ª
ed. http://www.ua.pt/sbidm/biblioteca/PageImage.aspx?id=12012 (acesso em 27-11-
2016).

Citações no Texto

Um Autor: (Armstrong, 2010)


Dois Autores: (Walker & Allen, 2004)
Três a cinco autores (Baldwin, Bevan, & Beshalke, 2000)
Seis ou mais autores: (Utley et al., 2001)
Organização como autor: (Institute of Medicine. Committee on the Assessment of &
Indoor, 2000)
Observação: No início da frase aparece como “Kessler (2003) found that among
epidemiological samples…”, no meio como “After looking into the issue, Lynch (2007)
quit” e no fim como “The report concluded were victims of cyberterrorism (Windhorst,
2004)”

Referências

Exemplo 1 (livro impresso, um autor)


Álava Reyes, M. J. (2010). O não também ajuda a crescer. Lisboa: A Esfera dos Livros.

Exemplo 2 (livro electrónico, vários autores)


Solomon, M., Bamossy, G., Askegaard, S., & Hogg, M. K. (2006). Consumer
Behaviour. Pearson Education UK. Retrieved from http://lib.myilibrary.com?ID=60159.
doi 11.1242/j0039447

Exemplo 3 (artigo científico impresso)


Edwards, A. S. (1957). Case Studies in Childhood Emotional Disabilities. Journal of
Educational Psychology, 48(7), 470‐471. doi: 10.1037/h0039337

Exemplo 4 (artigo científico electrónico)


Alhajj, T., Wang, L., Wheeler, K., Zhao, W., Sun, Y., Stallones, L., & Xiang, H. (2010).
Prevalence of disability among adolescents and adults in rural China. Disability and
Health Journal, 3(4), 282‐288. Retrieved from
http://www.sciencedirect.com/science/article/B8JBH‐4YDYWHP‐1/2/2ac8b964532743
a17ff9c7d4586928ca

Exemplo 5 (website)
Universidade de Aveiro. (2009). Serviço de Apoio ao Utilizador com Necessidades
Especiais. Retrieved 14 dezembro 2010, from http://portal.doc.ua.pt/baes/

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