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A IMPORTÂNCIA
DAS HABILIDADES DE NEGOCIAÇÃO
Inovação:
A mudança constante passa a ser
necessária para garantir a própria
relevância.
Interdependência:
Vivemos em contextos de
relacionamentos de longo prazo.
Curva S
Desempenho
Tempo
Tempo
MUDANÇA
Philip Kotler
Características:
existência de conflito
uso de influência
busca de um acordo
expectativa de concessões
ESTILOS DE NEGOCIAÇÃO
O Competição Colaboração
B
J
E
T Compromisso
I
V
O
Evitação Acomodação
RELACIONAMENTO
CONSTRUÇÃO DO ACORDO:
FONTES DE GANHOS MÚTUOS
diferença de expectativa
Comunique-se positivamente
William Ury
OBSERVE-SE
CONHEÇA A SUA
REATIVIDADE USE ESTRATÉGIAS
DE
RECOMPOSIÇÃO
AUTOCONTROLE
O ENCONTRO (TRECHO)
Jacob Moreno
William Ury
PREPARAÇÃO
1. Planeje o momento da negociação: perto do prazo, limite as
pessoas tendem a fazer concessões desnecessárias
PREPARAÇÃO
Estruturação
Ancoragem
Diluição de argumentos
Armadilha da confirmação
COHEN, Herb. Você pode negociar qualquer coisa. Rio de Janeiro: Record, 2007.
FISHER, Roger; URY, William, PATTON, Bruce. Como chegar ao sim. Rio de
Janeiro: Solomon, 2014.
STONE, Douglas; PATTON, Bruce; HEEN, Sheila. Conversas difíceis. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
URY, William. Como chegar ao sim com você mesmo. São Paulo: Sextante, 2015.
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2. Curriculum Vitae do professor
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3. Negociação – Texto Complementar
3.1 Introdução
Qual é a melhor maneira de se lidar com as diferenças? Que princípios podem
ser aplicados para se atingir acordos mutuamente satisfatórios em ambientes
marcados pela interdependência e relacionamentos de longo prazo? A habilidade de
negociar, seja para resolver conflitos, seja para empreender novos projetos,
apresenta-se extremamente relevante para o desempenho da função gerencial.
Competição
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Acomodação
Evitação
Também chamada de afastamento. As partes não dão atenção nem aos seus
objetivos e nem à relação. As partes não tratam da questão. Ninguém alcança seus
objetivos. Pode ser vista como perde-perde.
Compromisso
Colaboração
Nós aprendemos, desde cedo, que o compromisso é a forma mais justa, mais
democrática de resolver conflitos: cada um abre mão de um pouco. Assim, nós
passamos a aceitá-lo como o melhor modo de resolver as diferenças. Em muitas
situações, o compromisso de fato fornece as melhores alternativas possíveis, pois
não são todos os conflitos que se prestam a uma abordagem colaborativa, de
resolução de problemas. Porém, o erro em negociação é a preferência pela busca
do compromisso em situações onde a colaboração traria benefícios a ambas as
partes (Gottlieb & Healy, 1998).
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negociação, não ser possível o atingimento da colaboração, discorremos sobre o
estabelecimento de critérios objetivos, para que se encontre uma posição
intermediária justa, gerando aceitação e não prejudicando o relacionamento entre
as partes. Por fim, abordamos variáveis que devem ser objeto de atenção para que
se desenvolva uma dinâmica de colaboração entre as partes.
Diferença de expectativa
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Diferença de preferência de risco
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3.3.3 Fatores críticos para a cooperação
Certas variáveis devem ser objeto de cuidado especial, pois não reconhecer
seu impacto, ou minimizar-lhes as consequências, pode comprometer o processo de
negociação como um todo. O negociador deve adotar uma conduta diferenciada em
relação ao tratamento dado às emoções, às percepções, à comunicação, aos
elementos intangíveis e à participação da outra parte, para gerar condições para a
busca de uma solução de colaboração.
Emoção
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relacionamentos e distanciar-se de outras pessoas; prestar demasiada atenção no
estado de ânimo dos outros, minimizando os pontos de atrito; sentir-se culpado e
tentar esquivar-se; ficar zangado e revidar de maneira agressiva; assumir uma
postura defensiva, explicando sua posição. Ury (2006) aborda a questão da
reatividade, afirmando que:
O primeiro sinal de que você está reagindo vem de seu corpo. Você
sente um nó no estômago. Seu coração dispara. Seu rosto fica
afogueado. As mãos ficam suadas. Estas são reações físicas indicando
que há algo errado e que você está perdendo a calma na negociação.
[p. 34]
Percepção
A capacidade de ver a situação tal como o outro lado a vê, por mais difícil que
seja, é uma das mais importantes habilidades que um negociador pode possuir.
Compreender o pensamento da outra parte não é meramente uma atividade útil
que irá ajudá-lo a solucionar o problema. O pensamento do outro lado faz parte do
problema. É bem possível que a outra parte considere as próprias colocações
“corretas” com a mesma intensidade que você acredita nas suas. De fato, o modo
como cada um percebe a realidade depende do lugar onde se encontra.
Adicionalmente, cada parte pode estar vendo apenas os méritos de sua situação e
apenas as falhas da do outro lado (Fisher et al., 2006).
A menos que tenhamos uma ideia clara sobre o que o outro pensa ser o
problema, o que ele quer, o motivo por que gostaria que fosse assim e o que
considera justo, estaremos andando às cegas, em busca de um resultado que
atenda tanto aos interesses dele quanto aos nossos. Quanto melhor
compreendermos um ao outro, maior será nossa chance de encontrar uma solução
que satisfaça a ambas as partes (Fisher & Brown, 1990).
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c) Valores, crenças e atitudes;
Comunicação
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parafrasear. Deve-se evitar realizar ações ou gestos que sugiram que a sua atenção
está em outro lugar, interromper o orador, enunciar suas próprias ideias ao invés
de ouvir o que o outro tem a dizer (Robbins, 2000).
Uma das formas de evitar que a outra parte entre na defensiva consiste em
falar sobre você mesmo, e não sobre o outro. Em muitas negociações, cada uma
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das partes explica e condena longamente as motivações e intenções da outra. É
mais convincente, porém,descrever um problema em termos de seu impacto sobre
você do que em termos do que o outro fez ou por quê: “Sinto-me desapontado”,
em vez de “Você quebrou sua palavra” (Fisher et al.,2006). A essência de uma
declaração feita na primeira pessoa é descrever o impacto que o problema causa
em você. Você dá a outra parte informações sobre as consequências do
comportamento dele de uma forma que fica mais difícil para ele rejeitar, porque a
experiência é sua (Ury, 2006).
Elementos intangíveis
Participação
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Quando se quer que o outro lado aceite uma conclusão desagradável, é
crucial que o envolva no processo de chegar a essa conclusão, porém isso é
precisamente o que as pessoas tendem a não fazer. Elaboram a proposta e só
então apresentam à outra parte, deixando a parte mais difícil para o final. Mesmo
que os termos de um acordo pareçam favoráveis, o outro lado pode rejeitá-los
simplesmente por uma desconfiança nascida de sua exclusão do processo de
preparo. À parte os méritos substantivos, o sentimento de participação no processo
talvez seja, isoladamente, o fator mais importante da determinação da aceitação de
uma proposta por um negociador. Em certo sentido, o processo é o produto (Fisher
et al., 2006).
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3.5 Referências bibliográficas
BAZERMAN, Max; DON, Moore. Processo Decisório. 7ª. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2010.
COHEN, Herb. Você pode negociar qualquer coisa. Rio de Janeiro: Record,
2007.
FISHER, Roger & BROWN, Scott. Como chegar a um acordo. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
FISHER, Roger, URY, William & PATTON, Bruce. Como chegar ao sim. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Imago, 2006.
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LAX, David & SEBENIUS, James. The manager as negotiator. New York: The
Free Press, 1986.
LEWICKI, Roy, SAUNDERS, David & MINTON, John. Negotiation. 3ª ed. New York:
McGraw-Hill Higher Education, 1999a.
STONER, James & FREEMAN, Edward. Administração. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2010.
URY, William. Supere o não: negociando com pessoas difíceis. 4ª ed. São
Paulo: Best Seller, 2006.
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4. Material Adicional
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CONCENTRE-SE NOS INTERESSES,
NÃO NAS POSIÇÕES
Entra a bibliotecária. Ela pergunta a um dos homens por que ele quer que a janela
fique aberta: “Para que entre algum ar fresco”. Ela pergunta ao outro por que a quer
fechada. “Para evitar a corrente de ar”. Depois de pensar por um minuto, a moça abre
inteiramente a janela de um aposento ao lado, deixando entrar ar fresco sem correnteza.
A história acima é típica de muitas negociações. Uma vez que o problema das
partes parece ser um conflito de posições e já que a meta de ambas é concordar quanto a
uma posição, elas tendem naturalmente a pensar e a falar sobre posições − e, nesse
processo, chegam frequentemente a um impasse.
Extraído de Como chegar ao sim, de Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton
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PERCEPÇÕES
INQUILINO PROPRIETÁRIO
Sei de pessoas que pagam menos Sei de pessoas que pagam mais
por um apartamento comparável. por um apartamento comparável.
Ele é frio e distante; nunca me Sou uma pessoa polida que nunca
pergunta como vão as coisas. se intromete na privacidade dos
inquilinos.
Adaptado de Como chegar ao sim, de Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton.
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O BOLO PODE CRESCER
Mesmo que você tenha identificado os interesses de seu oponente, você pode
achar que não pode satisfazê-los sem prejudicar os seus. Talvez você esteja presumindo
que o tamanho do bolo a ser dividido seja sempre o mesmo: quanto maior a parte de seu
oponente, menos sobra para você. Todavia, você pode fazer o bolo crescer e satisfazer
os interesses de seu oponente sem nenhum prejuízo e possivelmente algum benefício
para você.
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EXERCÍCIO
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O QUE VOCÊ DIRIA?
Você está conduzindo uma entrevista de avaliação com um subordinado. Este lhe diz:
“Gosto de trabalhar aqui, mas agora que tenho tudo organizado já não encontro muito
estímulo”. O que você diria?
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Numa reunião você questiona o trabalho de um dos integrantes da sua equipe e ele
coloca: “Estamos sendo muito pressionados ultimamente”. O que você diria?
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Seu filho adolescente fala para você: “Sabe, eu estou cheio! Escola é coisa de panaca!”.
O que você diria?
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A
1) Você está em uma livraria prestes a comprar um livro (que você precisa
começar a ler hoje) por R$ 60,00. Enquanto espera pelo vendedor, um amigo
passa e diz que uma outra livraria localizada dali a três quadras está oferecendo,
em promoção, o mesmo livro a R$ 30,00. Você sabe que o atendimento da outra
livraria é tão bom quanto a da que você está. Você andaria três quadras para
economizar R$ 30,00?
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A COMPRA DE UM IMÓVEL
Uma casa de três quartos estava a venda por US$ 170.000,00. O comprador
fez a oferta de US$ 155.000,00. Em resposta, a vendedora fez a contraoferta de
US$ 165.000,00, para a qual o comprador respondeu com US$ 157.000,00. A
vendedora falou que fecharia, então, por US$ 164.000,00. A essa altura, o
comprador, já cansado dessa “dança negocial”, ofereceu dividir a diferença: US$
160.500,00. A vendedora rejeitou a oferta, pedindo US$ 163.000,00. A seguir
deu-se a seguinte conversação entre o agente de vendas e o comprador:
COMPRADOR: Pode ser verdade que US$ 2.500,00 seja apenas US$ 19,56
por mês, mas US$ 2.500,00 é ainda DOIS MIL E QUINHENTOS DÓLARES!
Você está tentando me dizer que US$ 2.500,00 não é muito dinheiro ? Pense nos
móveis que posso comprar com esse dinheiro. E, se eu pagar um valor extra de
US$ 2.500,00 agora, terei que recuperar essa quantia adicional quando for vender
a casa.
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SAVE MORE TOMORROW
(Trecho de entrevista com Richard Thaler, professor de economia comportamental da
Universidade de Chicago)
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B
1) Você está em uma loja prestes a comprar uma televisão por R$ 3.000,00.
Enquanto espera pelo vendedor, um amigo passa e diz que uma outra loja
localizada dali a três quadras está oferecendo a mesma televisão por R$ 2.970,00.
Você sabe que o atendimento da outra loja é tão bom quanto a da que você está.
Você andaria três quadras para economizar R$ 30,00?
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JOGO DOS NOVE PONTOS
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A HISTÓRIA DA MÁQUINA REGISTRADORA
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