CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FORTALEZA, 2017
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SÚMARIO
OBJETIVO ............................................................................................. 3
MATERIAL ........................................................................................... 4
INTRODUÇÃO TEÓRICA ................................................................... 5
PROCEDIMENTO ................................................................................. 8
QUESTIONÁRIO .................................................................................. 11
CONCLUSÃO ........................................................................................ 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 15
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OBJETIVO
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MATERIAL
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INTRODUÇÃO TEÓRICA
As forças aplicadas sobre a massa são: força peso [mg] e a força de tração [T].
Decompondo a força peso em mg senθ e mg cosθ, observamos que a força de tração se
anulará coma componente mg cosθ de mg, dessa forma a única força que atuará sobre a
massa [m] será a mg senθ, assim é possível concluir que a força restauradora (Chama-se
a força que atua sobre um corpo que descreve movimento harmônico simples de força
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restauradora, pois ela atua de modo a garantir o prosseguimento das oscilações,
restaurando o movimento anterior.) não é proporcional à elongação e sim ao seno dela.
Logo:
(1)
O sinal negativo caracteriza o movimento harmônico simples, uma vez que, para
este exista, a força restauradora deve ser proporcional ao deslocamento, porém deve
possuir sentido oposto a ele.
Considerando amplitudes pequenas, podemos substituir a expressão
simplesmente por , desde que: ou .
( ) (2)
(3)
√ (4)
√ (5)
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Dessa forma, obtemos a equação do período de um pêndulo simples, para
pequenas amplitudes. Após observações, pode ser percebido que o período do pêndulo
independe da massa e da amplitude (desde que seja pequena como já mencionado), mas
é diretamente proporcional a raiz quadrada do seu comprimento. Vale ressaltar a
influência da gravidade do local onde o experimento é realizado.
(6)
Dessa forma,
( ) (7)
( )
(8)
Ou,
( )
(9)
( )
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PRODECIMENTO
Inicialmente anotamos as massas dos corpos que utilizaríamos, no caso 50g e 100g.
Após isso, ajustamos o comprimento do pêndulo com uma fita métrica de modo que
este tivesse 20 cm da extremidade ao qual estava suspenso até o centro de gravidade do
corpo. Depois, uma pessoa do grupo deslocou o corpo a 15º, uma vez que podíamos
determinar essa angulação através do transferidor localizado no ponto de suspensão do
pêndulo. Logo em seguida, o corpo em questão foi abandonado e então se iniciou a
cronometragem até o pêndulo executar 10 oscilações completas, dado que o operador do
cronômetro foi o mesmo que soltou o material com o intuito de minimizar erros de
medida. Nesse cenário, os tempos foram registrados em décimos de segundo mesmo
que o cronômetro registre até os centésimos de segundo não há necessidade de anotar
esse dado, tendo em vista que o tempo de reação do ser humano não se aplica a escala
deste ultimo. Dessa forma, o processo foi repetido para os diferentes comprimentos
fornecidos. Os dados obtidos foram registrados na Tabela 1.
Para minimizar os erros, cada experimento foi realizado três vezes por três
estudantes diferentes, utilizando o mesmo cronômetro, sendo o operador do cronômetro
o mesmo que largou o pêndulo. Nessa perspectiva, foi utilizado, em todas as metragens
obtidas, o cálculo do valor médio do período com a finalidade de tentar eliminar
possíveis erros nas leituras das medidas. Em todos os cálculos obtidos foi empregado
regras de arredondamento e de algoritmos significativos, para que o resultado represente
da melhor forma possível a grandeza estudada.
Dessa maneira, a experiência foi realizada para diferentes comprimentos, 40 cm, 60
cm, 80 cm, 100 cm, 120 cm e 140 cm, como foi registrado na tabela 1.
Em seguida, o comprimento do pêndulo foi colocado em 130 cm e estudado a
influência da amplitude e da massa sobre o período de oscilação do pêndulo simples
conforme estabelecido pelas Tabelas 2 e 3. Os dados obtidos foram registrados na
Tabela 2 e 3, respectivamente.
Para finalizar o procedimento, foram traçados os gráficos de T em função de L e T²
em função de L, sendo os dados retirados da Tabela 1.
Os resultados encontram-se na página seguinte:
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Tabela 1 - Resultados experimentais para o pêndulo simples.
Tabela 2 - Resultados experimentais para o estudo da influência da amplitude sobre o período do pêndulo
simples.
Tabela 3 - Resultados experimentais para o estudo da influência da massa sobre o período do pêndulo simples.
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GRÁFICOS
2
Período em s (T)
1,5
1 Período
Ajuste
0,5
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Comprimento em cm (L)
Gráfico 1- (T x L)
4
Período
3
Ajuste linear
2
1
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Comprimento em cm (L)
Gráfico 2- (T² x L)
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QUESTIONÁRIO
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4 – Idem para T² x L. Explique.
R – Uma reta. Ao analisar-se a equação que relaciona o T2 com L, percebe-se que
se pode transformá-la em uma equação linear do tipo
Uma forma de comprovar esse fato é estudando a equação (6), assim:
( )
temos:
( )
6 – Qual o peso de uma pessoa de massa 65,00 kg no local onde foi realizada a experiência?
R –Como já se encontrou a gravidade no item 5, temos que, conforme a Segunda
Lei de Newton: P = ma, logo:
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7 – Compare o valor médio de T obtido experimentalmente para L = 140 cm com o seu valor
√( )
9 – Chama-se “pêndulo que bate o segundo” aquele que passa por sua posição de
equilíbrio, uma vez em cada segundo. Qual o período deste pêndulo?
R – Se o pêndulo passa por seu ponto de equilíbrio a cada segundo, seu período
será o dobro do tempo gasto, pois o movimento é simétrico. Logo:
( )
( ) ( )
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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