DIGESTÃO E ABSORÇÃO
o Células especializadas
o Secreções especializadas
o Transporte passivo
Difusão: ácidos graxos
Por canais de membrana – aquaporinas
Difusão facilitada – frutose
o Transporte Atvo
Primário (Na/K ATPase
Secundário: graças aos efeitos do primário: SGLT1: 2Na +
1 Glicose
Endocitose/exocitose: grandes proteínas e moléculas
maiores
o Ocorre principalmente no Delgado
Vias transcelular ou paracelular
o Carboidratos complexos: precisam ser clivados para poderem ser
absorvidos
Alfa-amilase salivar e pancreática
Hidrolases produzidas por bacteroides spp
Absorção pela borda em escova dos enterócitos
o Glicose(e galactose): SGLT1
o Água e eletrólitos: passivamente pelo gradiente eletroquímico
o Potássio: via paracelular
SECREÇÃO
o Enzimas, muco, eletrólitos, hormônios, fator intrínseco,
descamação celular
Saliva 1,5L/dia
Suco gástrico: 2.5 L/dia
Bile: 0,5L/dia
Suco pancreático: 1,5L/dia
Secreções intestinais : 1L/dia
o Ingesta: 2L de líquido por dia
o Excreção 100-200ml/dia -> nas fezes
o Capacidade máxima de absorção
Cólon: 5l
Delgado 12L
DEFESA
o Secreções
Ácido gástrico
Substâncias difgestivas
Muco protetor, contendo lizoenzima e alfa-adesnas
o Flora comensal
Competem pelo nicho
Induzem a secreção de proteínas antimicrobianas
o Turnover acelerado
o Tight junctions
o Transcitose de imunoglob
o GALT -> sistema imune das mucosas
Tecido lonfóide associada ao intestino
Tolerância a substâncias imunogênicas
o Células de linhagem mieloide (dendrítcas e macrófagos)
o Placas de Peyer: agregados linfóides no delagado distal
o Folículos linfoides isolados difusamente pelo intestino
o Qaudro de febre com história de QT
OBS: neutropenia febril. A QT leva a uma
mielossupressão, que tira a resposta imunológica imediata
à infecção. Por isso não se sabe onde está a infecção, pois
não há sinais localizatórios. Por isso deve-se investigar
com urocultura, RX, hemograma, e até com liquor.
MOTILIDADE INTESTINAL
o Camada muscular circular + longitudinal
o Faringe, parte do esôfago proximal e esfíncter anal externo:
estriada
o Células de Cajal: transmitem e difundem os estímulos;
marcapassos para o ritmo básico
o Ondas lentas: estômago 3-5/min; cólon 12-20/min
o Contração tônica: esfíncteres
o Contração peristáltica: coordenação contração + relaxamento
o Contrações segmentares
o Movimentos patológicos: espasmos, íleo adinâmico.
Distúrbios eletrolíticos podem ser causa de íleo adinâmico
também
o Inervação intrínseca -> a cargo do SNA
Plexos mioentéricos (Auerbach) e submucoso(Meissner)
Totalmente independes do SNC
Usam neuropeptídios como mediadores
o Inervação extrínseca
Simpático: medula torácica. Usa ACh e noradrenalina.
Função inibitória.
Comunicam para SNC: Ph, osmolaridade da
mucosa, variações de glicose, temperatura, tração,
mediadores (aa), estímulos químicos, inflamatórios
e mecânicos.
Parassimpático: Nervo vago e nervo pélvico (colon distal e
reto) ACh+ neuropeptídios
Função tanto inibitória como estimuladora
Reflexo gastrocólico - > fisiológico
o Controle hormonal
VIP, T3, NA
Peptídeos e neuropeptídios
Múltiplos efeitos biológicos, não só do TGI
o Secreção pós-prandial de hormônios específico
Ação endócrina e/ou parácrina
Peptídeos
Secretina, CCK, gastrina, histamina, leptina, insulina,
incretinas, serotonina
Motilina, prostaglandinas, VIP, encefalinas-> relação com
motilidade
EVACUAÇÃO
CONSTIPAÇÃO
o Definição: evacuação difícil, infrequente ou aparentemente
incompleta. Pode ser considerada constipação um hábito
intestinasl menos que 3x por semana ->polissintomático
o Investigação
Formato e aspecto das fezes
Fatores psicossociais ou culturais
Dieta
Atividade física
Mudança de padrão no hábito intestinal
Comorbidades e uso de medicamentos
Sintomas sistêmicos
o Prevalência de 12-19%
Mais frequente em mulheres, idosas, com alimentação
pobre em fibras, sedentárias e sob uso de polifarmácia
o Complicações
O esforço em conjunto com o aumento da pressão
intravisceral pode gerar DIVERTICULOSE
Diverticulite
Sangramentos
Obstrução crônica -. Fecaloma
Diarreia paradoxal -> extravasamento ao redor de um
fecaloma
Perfuração colônica
o Sinais de Alerta
Mudança de hábitos intestinais
Maiores de 50 anos
Perda ponderal
Anemia
Sangramento (macro ou micro)
Antecedente de retocolite ulcerativa
Antecedente familiar de neo ou DII
Embora neoplasia de cólon seha uma causa preocupante
entre médicos e paciente, não é a causa mais frequente de
diagnóstico etiológco da constipação.
o Causas
Ingesta insuficientes de fibras e líquidos
Metabólicos: distúrbios eletrolíticos, como hipercalcemia,
hipocalemia, hipomagnesemia. Além disso o
hipotireoidismo também pode ser fonte, além da uremia.
Neurológicas: Parkinson, lesão raquimedular/ sacral,
neuropatia diabética, esclerose múltipla
Medicamentosas: Opióides, tricíclicos, anticolinérgicos,
suplementos (cálcio), diuréticos, bloqueadores de canal
de cálcio, clonidina, psicotrópicos.
Funcionais: inibição dos reflexos(cultural), síndrome
do intestino irritável (SII) imobilismo
Anomalias estruturais: prolapso retal, retocele, estenose
anorretal ( evolução de procedimentos ou processos
inflamatórios/infecciosos – cicatrizes, pós radiação,
isquemia, diverticulite), fissuras, e úlceras, fraqueza,
perineal/dissinergia do assoalho pélvico, denervação
(Chagas, megacólon congênito), massas obstrutivas
(neo)
o Tipos de Constipação
Com trânsito Lento
Redução das células de Cajal
Megacólon
Neuropatias/ Lesões SNC
Opióides e outros medicamentos
Alteraçõs metabólicas
Idiopático/congênito
Com trânsito normal
Déficit nutricional (fibras)
Distúrbios funcionais e psiquiátricos
Síndrome do intestino irritável
Obstrução mecânica -> divertículo, retrações,
neoplasias.
Distúrbios da mecânico da evacuação
o Alterações da Mecânica de Evacuação
Lesões neurológicas
Frouxidão perineal (descenso perineal)
Denervação local
Retocele
Hipertrofia do puborretal
o DIAGNÓSTICO
Defecograma
Estudo do trânsito
PRIORIDADE É ANAMNESE E EXAME FÍSICO
TOQUE RETAL E EXAME ORIFICIAL
Caso haja sinais de alerta ou início após os 50 anos,
história prolongada, casos graves, sinais de
disfunção de algum sistema -> investigação
Testes terapêuticos -> em situações necessárias apenas.
o TRATAMENTO
Suplentação de fibra e atv física
Agentes osmóticos ou pró-cinéticos
Correção de distúrbios metabólicos
Biofeedback
Tratamento de condições
neurológocas/psiquiátricas/psicológicas associadas
Cirurgia (retocele, intussuscepção, megacólon)
o INVESTIGAÇÃO
Laboratório: cálcio, potássio, TSH, hemograma
Colonocospia
Manometria com teste de expulsão de balçao
Defecograma
Radiografia para estudo de trânsito ou estudos
cintilográficos (se excluir defecatória)
Se confirmada alteração sugestiva de megacólon ->
sorologia para Chagas.