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Autores:
Paulo Guimarães, Thais Poliana
Teixeira Ribeiro de Assunção
Aula 01
8 de Março de 2020
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro!
Na aula passada analisamos as classificações dos cargos públicos municipais sob a ótica da forma e
natureza de provimento e estudamos também as características básicas do concurso público.
Na aula de hoje avançaremos nos aspectos importantes do “ciclo de vida” do servidor, a começar de
sua nomeação e posse, até as formas de progressão na carreira, provimentos derivados e vacância
do cargo. Vamos começar?
2 - A POSSE
Para que ocorra a posse, há a necessidade de observarmos algumas condições. A primeira, como
vimos, é a de que ela ocorra no prazo de 30 dias a contar da publicação do ato de provimento no
Diário Oficial da Cidade do Recife.
Este prazo, no entanto, não é totalmente rígido, e pode ser prorrogado por mais 120 dias, a
requerimento justificado do interessado. Podemos dizer, portanto, que, após a nomeação, o
nomeado tem até 150 dias para tomar posse, caso peça a prorrogação.
Além disso, é admitida a posse por procuração, quando o nomeado estiver ausente do município e
em casos especiais previstos na Lei, sempre que a autoridade competente para dar a posse considere
adequado.
Com todas estas possibilidades que são facultadas ao nomeado, é natural que, caso o a posse não
se dê dentro do prazo previsto, o ato de provimento torne-se automaticamente sem efeito,
perdendo este o direito à nomeação.
Art. 22. A posse verificar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato
específico de provimento no Diário Oficial da Cidade do Recife.
§ 1° A requerimento justificado do interessado, este prazo poderá ser prorrogado por mais cento
e vinte (120) dias.
2.1.2 - Requisitos
Além disso, é importante que recordemos que, para sermos empossados, temos que cumprir com
os seguintes requisitos subjetivos:
Algumas questões da aula anterior já abordaram estes requisitos, então perceba como é importante
que você os decore! Vamos comentar um pouco aqueles que mais são pedidos em concursos.
A Constituição Federal proíbe, taxativamente, que a Lei estabeleça distinção entre brasileiros natos
e naturalizados, salvo nos casos previstos na própria Constituição. Ou seja, se você se deparar com
uma questão que faça tal distinção, tenha em mente que esta distinção deverá ter origem de uma
das poucas hipóteses previstas na Constituição de 1988.
Quanto aos cargos privativos de brasileiros natos, os únicos que têm ingresso por meio de algum
concurso são aqueles da carreira diplomática e de oficial das Forças Armadas. Sugiro que você dê
uma olhada no §3º do artigo 12 da Constituição Federal.
A questão da idade também é um tema interessante. Você deve se lembrar que, para servidores
públicos federais, estaduais e municipais, não se poderá opor limite máximo no ato de inscrição em
concurso público. Mas, se o aprovado estiver acima do limite previsto no dia previsto para a posse,
perderá esse direito?
Esta é uma questão interessante, mas decisões recentes do STF e do STJ pontuam que, admitida a
idade no ato da inscrição, e não constando o limite no edital, o aprovado tem direito à nomeação.
Importante ainda recordar que a idade máxima de 55 anos para a posse somente vale para os cargos
efetivos, apesar de me parecer inconstitucional, afinal não há justificativa exposta. Em caso de cargo
em comissão, esta idade sobe para até 70 anos incompletos.
Por fim, é importante também lembrar que, no caso dos provimentos derivados, em especial em
relação à reintegração, reversão e readaptação, a Lei excepciona a necessidade de fazer prova do
cumprimento das condições relativas aos incisos I, II, III e IV.
Art. 18. No ato da posse, o candidato deverá declarar, por escrito, se é titular de outro cargo,
função ou emprego público ou privado.
Parágrafo Único. Se a hipótese for a de que sobrevenha ou possa sobrevir acumulação proibida
com a posse, esta será sustada até que, respeitados os prazos do Art. 22, se comprove inexistir
aquela.
No ato da posse, o candidato declara os bens e valores que formam o seu patrimônio, bem como se é ou não
titular de outro cargo, função ou emprego público ou privado.
Este último procedimento é estabelecido com o objetivo de garantir que não haja acumulação proibida de
cargos, situação em que a posse é suspensa até que se regularize a situação do candidato. Quais são estas
situações?
Aproveitando o ensejo, a regra geral é bem simples: não é permitida a acumulação remunerada de cargos,
e esta proibição se estende a cargos, funções ou empregos em autarquias, empresas públicas e sociedades
de economia mista – ou seja, falamos de cargos e empregos da Administração Pública Direta e Indireta.
Entretanto, o art. 183 prevê exceções e nos informa que, caso haja
correlação de matérias entre os cargos e compatibilidade de horários, é
possível admitir a acumulação de:
I - dois cargos de professor;
II - um cargo de professor com outro técnico ou científico;
III - dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Uma questão relevante diz respeito ao cargo técnico ou científico. Como se define esse cargo? A
própria lei diz que é aquele que exija educação superior ou educação profissional, ministrada na
forma e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A proibição de acumular também se estende
I - a empregos e funções, inclusive contratos temporários, e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta
ou indiretamente pelo poder público; e
II - aos proventos de aposentadoria pagos pelo regime próprio de previdência social do município
do Recife e de outros entes da federação, ressalvados os proventos decorrentes de cargo acumulável
na forma deste artigo.
Além disso, é importante mencionar que o servidor que acumular licitamente cargos públicos fica
obrigado a comprovar a compatibilidade de horários.
Há ainda grupos, comissões ou órgãos colegiados que, no seu ato de constituição, já designam os
seus membros. Estes membros são os chamados membros natos. Por causa disso os membros natos
têm um dever imposto sobre o seu cargo de participar destes órgãos. Nesse caso, e somente nesse
caso, é permitido que a participação se dê em até dois órgãos desta natureza.
Se for verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções públicas ou
proventos de aposentadoria, a Comissão de Acumulação de Cargos (CAC) notificará o servidor para
apresentar defesa ou fazer opção, no prazo de 15 dias, contados da data da ciência da notificação.
Esgotado este prazo, caberá à CAC decidir sobre a legalidade da acumulação. Feita a opção pelo
servidor, ele será exonerado do cargo, emprego ou função exercido no município do Recife ou no
outro ente federado, hipótese em que deverá fazer a comprovação com cópia da portaria do ato de
exoneração e o processo será arquivado no âmbito da Comissão de Acumulação de Cargos - CAC.
Se a opção não for feita, a CAC irá solicitar a instauração de Processo Administrativo Disciplinar
(PAD). Após instaurado, ele tem o prazo da defesa escrita para ainda assim fazer sua opção. Nesse
caso, presume-se a fé do servidor, e o processo será arquivado.
Essa segunda chance que é dada no PAD não vale para o servidor que tenha feito declaração falsa
sobre acumulação de cargos por ocasião de sua posse ou for reincidente na acumulação ilegal de
cargos, empregos ou funções públicas.
Você percebeu que não se menciona o Poder Judiciário? Isso ocorre por uma simples razão: no
âmbito do Município não existe Poder Judiciário, mas somente o Executivo e o Legislativo.
3 - O EXERCÍCIO
Art. 30. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados:
I - da data da posse, no caso de nomeação;
II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos.
§ 1° A requerimento do interessado, e ajuízo da autoridade competente, o prazo estabelecido neste
Artigo poderá ser prorrogado por 30 (trinta) dias.
Importante salientar que a contagem do prazo corre a partir da nomeação, sempre que tratamos de
cargo de provimento originário. Nos demais casos, ou seja, aqueles de provimento derivado, a
contagem ocorre a partir da data da publicação oficial do ato.
Atualmente as formas de provimento derivado são previstas na Lei 15.127/1988, não mais no
próprio Estatuto (14.728)
As causas de afastamento que geram por consequência a entrada em exercício imediatamente após
o seu término são elencadas nos incisos I, II e III art. 76 do EFPMRe:
I - férias;
II - casamento;
III - luto;
A questão de prazos e tempo de exercício é muito relevante, pois é ela que define o tempo de serviço.
A interrupção no exercício implica interrupção na contagem do tempo de serviço. Assim, situações
que interrompem o exercício também devem ser objeto de atento estudo. Por enquanto, basta que
recordemos algumas regras que o Estatuto nos traz neste capítulo.
A primeira nos informa que o servidor que tenha se afastado do Município em razão de ter sido
colocado em disponibilidade para órgão ou entidade de outro ente da federação e que necessite
viajar para retomar o exercício deverá contar os dias viajados como de efetivo exercício. Este tempo
não poderá ser maior, no entanto, do que 7 dias contados a partir da dispensa ou na exoneração.
Já a segunda trata de situação mais grave: o servidor que tenha sido preso preventivamente ou em
flagrante, seja em razão de crime comum ou funcional ou, ainda, condenado por crime inafiançável
em processo que ainda não tenha sido levado a julgamento, será afastado do exercício até a
sentença final transitada em julgado.
Por fim, uma última regrinha: o exercício somente poderá se iniciar no órgão em que o funcionário
houver sido lotado, podendo a Administração, motivadamente, conforme critérios de conveniência
e oportunidade, alterá-la posteriormente, de ofício ou a pedido do funcionário.
Art. 37. O nomeado para cargo cujo exercício exija prestação de garantia terá assegurado, pelo
Município, o desconto do valor do prêmio de seguro de fidelidade funcional, que poderá ser mantido
pela própria administração, ou ajustado com entidade autorizada.
Art. 38. O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa
ou criminal que couber, ainda que o valor da garantia seja superior ao prejuízo verificado.
Art. 39. Serão periodicamente discriminados, por decreto, os cargos sujeitos à prestação de
garantia e determinadas as importâncias, para cada caso, revistos e atualizados os valores sempre
que houver a elevação dos vencimentos desses cargos.
O nosso Estatuto prevê que, em alguns cargos indicados em Decreto – notadamente naqueles em
que as atribuições incluem a gerência de grandes volumes de dinheiro – o seu exercício seja
condicionado à prestação de garantias pelo funcionário.
Este “seguro de fidelidade funcional” constitui verdadeira fiança que o funcionário deverá depositar
em favor do Município para que possa entrar em exercício.
O art. 37 do Estatuto nos informa que cabe ao Município assegurar o desconto do valor do prêmio
de seguro de fidelidade funcional.
É muito importante ressaltar que a existência destas garantias não exime o funcionário de eventual
responsabilidade administrativa ou criminal decorrente de desvio de material que esteja sob sua
competência, mesmo que o valor do dano seja inferior àquele dado em garantia.
Art. 23. Estágio probatório é o período inicial de 2 (dois) anos de efetivo exercício do funcionário
nomeado por concurso público, para cargo de provimento efetivo.
A partir do momento em que entra em exercício, o funcionário ocupante de cargo efetivo inicia o
seu estágio probatório, período em que ele será avaliado de acordo com critérios estabelecidos em
Lei e, ao final, caso a avaliação seja positiva, lhe será conferida a estabilidade no cargo.
Observem que a estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo!
O texto do nosso EFPMRe nos informa que o estágio probatório compreende o período inicial de
dois anos do efetivo exercício do funcionário nomeado por concurso público para cargo de
provimento. No entanto, cuidado! A Constituição Federal alterou este prazo ao dispor, em seu artigo
41, que:
Disso tiramos uma importante dica para a prova: caso a questão de prova faça referência ao texto
do Estatuto, a resposta será a de que o servidor alcança a estabilidade após estágio probatório de
dois anos; de modo distinto, caso a pergunta faça referência ao que é válido, ou não mencione
nenhuma lei nem a Constituição, estaremos nos referindo ao prazo de três anos.
Quando começamos a tratar do estágio probatório, falamos que a avaliação que ocorre ao longo
deste período é feita por alguém, e que deve levar em consideração critérios legais. Vejamos agora
quais são estes critérios e a quem cabe avaliar o servidor que ingressa no serviço público.
O artigo 24 do EFPMRe traz os 5 critérios que deverão ser verificados na avaliação. São eles:
I - idoneidade moral;
II - disciplina;
III - pontualidade;
IV - assiduidade;
V - eficiência.
Quanto ao responsável pela avaliação, o Estatuto concede esta atribuição ao superior imediato do
funcionário que está em estágio probatório, que deverá encaminhá-la ao órgão de administração de
pessoal 60 dias antes do término do estágio.
Nesse período de 60 dias, o órgão de administração de pessoal deverá analisar os apontamentos
feitos pelo superior do funcionário sujeito ao estágio probatório a fim de emitir um parecer
conclusivo.
Caso o parecer seja contrário à permanência do funcionário, este terá o prazo de 10 dias para
apresentar defesa por escrito, que seguirá, juntamente com o parecer, para a autoridade
competente para decidir pela exoneração.
A autoridade superior, por sua vez, deverá se pronunciar antes de concluído o período do estágio
probatório. É devido à celeridade com que tal procedimento deve ocorrer (60 dias) que se diz que a
apuração dos critérios que deverão pautar a avaliação será processada em rito sumário.
4 - A SUBSTITUIÇÃO
A substituição consiste na designação de funcionário ocupante de cargo de provimento efetivo ou
emprego permanente para ocupar cargo ou função durante o afastamento temporário do titular,
devendo ocorrer no mesmo órgão ou entidade em que tenha exercício. Por ser situação temporária,
basta que o titular reassuma o cargo para que os efeitos da substituição cessem.
Mas, afinal, quais são os efeitos que devemos ter em mente?
Como o substituto assume todas as responsabilidades do substituído, é natural que ele receba a
diferença entre o seu vencimento e o vencimento do substituído desde o primeiro dia de
substituição.
Além disso, é possível que um ocupante de cargo em comissão seja chamado a substituir outro cargo
de mesma natureza até que ocorra a nomeação do respectivo titular. Nesse caso, o substituto deverá
receber os vencimentos correspondentes ao cargo de maior hierarquia.
5 - A VACÂNCIA
A vacância consiste no estado do cargo que não esteja provido, ou seja, do cargo que esteja vago.
Várias são as hipóteses que podem levar a essa situação. São elas:
Por fim, recordemos que a data a partir da qual ocorre a vacância é determinada pelo art. 72 do
nosso Estatuto. Assim, a vacância ocorrerá na data:
I - imediata à do falecimento;
II - imediata àquela em que o funcionário completar 70 (setenta) anos de idade;
III - da publicação do ato que aposentar, demitir, exonerar, readaptar ou conceder progressão ou
ascensão funcionais; (ver notas no Art. 70 acima)
IV - em que transitar em julgado a sentença que anule o provimento ou declare a perda do cargo.
6 - RESUMO DA AULA
FORMAS DE VACÂNCIA
Exoneração do ocupante do cargo. Como vimos na última aula, a exoneração é
desligamento de cargo público que não decorra de uma punição disciplinar. A Exoneração
pode ocorrer a pedido do ocupante do cargo ou de ofício, em três circunstâncias: (1)
quando se tratar de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, (2) quando o
servidor não for aprovado no estágio probatório e (3) quando o funcionário não assumir
o exercício do cargo no prazo legal;
Demissão do ocupante do cargo. Também vimos este conceito na última aula: trata-se do
desligamento de cargo público em decorrência de uma punição disciplinar;
Ascensão funcional do ocupante do cargo. Como visto hoje, a ascensão funcional consiste
na elevação do servidor da categoria funcional a que pertence, para outra, condicionada
à existência de vaga e satisfeitos os requisitos de escolaridade, qualificação funcional e
aptidão do servidor.
Aposentadoria do ocupante do cargo. Refere-se ao desligamento do cargo decorrente de
invalidez ou transcurso de tempo de serviço, que permite ao trabalhador passar à
inatividade recebendo remuneração.
Readaptação do ocupante do cargo. Como visto hoje, a readaptação é a transferência a
pedido ou ex-offício, de servidor estável para outro cargo mais compatível com a sua
capacidade física, mental ou intelectual, definitivamente vago, a critério exclusivo da
Administração.
Falecimento do ocupante do cargo.
7 - QUESTÕES
e) I e III.
Comentários
Todas as alternativas estão corretas e foram estudadas na parte que trata do Exercício.
GABARITO: A
2. (inédita).
Segundo a Lei 14.728/1985, o período de estágio probatório ao qual está sujeito o funcionário
nomeado para cargo de provimento efetivo, na Câmara Municipal de Recife, visando a avaliar
seu desempenho, terá a duração de:
a) 3 anos.
b) 2 anos.
c) 1 ano.
d) 6 meses.
e) 3 meses.
Comentários
Lembrem-se bem: se a pergunta fizer referência à Lei, a resposta será dois anos. Porém, se não o
fizer, devemos observar o mandamento constitucional e responder 3 anos.
GABARITO: B
GABARITO: D
Comentários
A nomeação, como visto, é a única forma de provimento originário de cargo público. Tendo isso em
mente, fica fácil responder esta questão: seja cargo efetivo, seja cargo em comissão, ocorrerá a
nomeação.
GABARITO: C
9. (Inédita).
Tendo em vista os prazos para investidura e exercício, julgue as alternativas abaixo à luz do
regime instituído pela Lei Municipal 14.728/1985:
I – É de 30 dias o prazo para a entrada em exercício do servidor, a contar do provimento em
cargo efetivo.
II – A posse dar-se-á até 30 dias após a nomeação, podendo ser prorrogada por igual período.
III – o prazo máximo para entrada em exercício é de até 150 dias a contar da posse.
IV – o prazo máximo para a entrada em exercício é de 60 dias a contar da posse.
V – o prazo máximo para a posse é de até 150 dias após a nomeação.
Estão corretas APENAS as alternativas:
a) I e III.
b) I, III e V.
c) III e IV.
d) IV e V.
e) II, III e V.
Comentários
Vamos relembrar os prazos? Posse: a contar da nomeação, 30 dias prorrogáveis por mais 120 dias.
Exercício: a contar da posse, 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias. Fique atento com os prazos, uma
vez decorados, não tem como errar!
GABARITO: D
10. (Inédita).
Sobre a prestação de garantias, é INCORRETO dizer:
a) É exigida apenas em casos previstos por meio de Decreto.
b) Trata-se de seguro para que, em caso de alcance ou desvio, não seja o funcionário
responsabilizado administrativamente quando o dano for inferior à garantia prestada.
c) Nos casos previstos, é condição para a entrada em exercício.
d) Cabe ao Município assegurar o desconto do valor do prêmio de seguro de fidelidade
funcional.
e) Os valores das garantias deverão ser periodicamente revistos e atualizados sempre que
houver a elevação dos vencimentos dos respectivos cargos.
Comentários
Vimos na aula de hoje que a garantia não exime o servidor de responsabilidade administrativa e
penal por dano decorrente de desvio ou alcance do bem, mesmo que o valor da garantia seja
superior ao valor do dano.
GABARITO: B
13. (inédita).
O prazo para a posse pode ser prorrogado por até mais:
a) 30 dias
b) 120 dias
c) 90 dias
d) 60 dias
e) 15 dias
Comentários
O prazo pode ser prorrogado por até mais 120 dias, totalizando 150.
GABARITO: B
14. (inédita).
Não se encontra entre os itens avaliados no estágio probatório:
a) eficiência
b) idoneidade moral
c) pró-atividade
d) disciplina
e) assiduidade
Comentários
o nosso erro é o item C, ficou faltando a pontualidade!
GABARITO: C
III. Dez dias antes da posse, o candidato deverá apresentar declaração dos bens e valores que
formam o seu patrimônio, bem como se é ou não titular de outro cargo, função ou emprego
público ou privado.
IV. A idade máxima para a posse em cargo de provimento efetivo ou comissionado será de 70
anos.
V. A posse em cargo público independerá de prévia inspeção médica oficial, sendo ela realizada
por ocasião do exercício.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e IV.
b) I, III e V.
c) I e II.
d) II e III.
e) II, III e IV.
7. TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas - 2007 – FCC.
"R", servidor público federal, deve tomar posse dentro do prazo legal. Entretanto, está com
dificuldades e indeciso. Porém, deverá saber que, a posse, dentre outras situações,
a) ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação de sua aprovação no concurso
público.
b) não pode ocorrer mediante procuração, ainda que específica, particular ou pública.
c) não ocorrida dentro do prazo legal, torna sem efeito o ato de provimento.
d) dependerá, obrigatoriamente, de posterior inspeção médica oficial julgando-o habilitado
para o cargo.
e) tem cabimento quando se tratar de provimento de cargo por promoção, excluídas as de
demais formas de provimento.
8. TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa – 2007 – FCC.
Afrodite, tendo tomado posse e entrado em exercício no cargo de técnico judiciário - área
administrativa, não satisfez as condições do estágio probatório, enquanto Zeus, tomou posse,
mas não entrou em exercício no prazo estabelecido. Diante dessas situações, ocorrerá
a) a demissão e a exoneração a pedido, respectivamente.
b) a exoneração de ofício, em ambos os casos.
c) a readaptação especial e a demissão, respectivamente.
d) a demissão de ofício, em ambos os casos.
e) o aproveitamento e a disponibilidade, respectivamente.
9. (Inédita).
Tendo em vista os prazos para investidura e exercício, julgue as alternativas abaixo à luz do
regime instituído pela Lei Municipal 14.728/1985:
I – É de 30 dias o prazo para a entrada em exercício do servidor, a contar do provimento em
cargo efetivo.
II – A posse dar-se-á até 30 dias após a nomeação, podendo ser prorrogada por igual período.
III – o prazo máximo para entrada em exercício é de até 150 dias a contar da posse.
IV – o prazo máximo para a entrada em exercício é de 60 dias a contar da posse.
V – o prazo máximo para a posse é de até 150 dias após a nomeação.
Estão corretas APENAS as alternativas:
a) I e III.
b) I, III e V.
c) III e IV.
d) IV e V.
e) II, III e V.
10. (Inédita).
Sobre a prestação de garantias, é incorreto dizer:
a) É exigida apenas em casos previstos por meio de Decreto.
b) Trata-se de seguro para que, em caso de alcance ou desvio, não seja o funcionário
responsabilizado administrativamente quando o dano for inferior à garantia prestada.
c) Nos casos previstos, é condição para a entrada em exercício.
d) Cabe ao Município assegurar o desconto do valor do prêmio de seguro de fidelidade
funcional.
e) Os valores das garantias deverão ser periodicamente revistos e atualizados sempre que
houver a elevação dos vencimentos dos respectivos cargos.
11. ANEEL – Técnico Administrativo – 2006 – ESAF.
Assinale a opção que contemple uma forma de vacância comum aos cargos efetivos e em
comissão.
a) Promoção.
b) Demissão.
c) Exoneração.
d) Readaptação.
e) Redistribuição.
7.3 - GABARITO
1. A 6. C 11. C
2. B 7. C 12. B
3. D 8. B 13. B
4. C 9. D 14. C
5. C 10. B
8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
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@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477