Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do
paciente em um hospital ou após sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como por exemplo, uma cirurgia. O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios, previamente estabelecidos: observação direta do paciente ou análise de seu prontuário, resultado de exame de laboratório, quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital,convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital; Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas os procedimentos médicos realizados durante esse período; Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem; As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas a bolsa rota superior a 24horas.
Qualquer pessoa que é obrigada a internar-se em ambiente
hospitalar para tratamento médico está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado. Em procedimentos cirúrgicos sempre existem mais riscos de contrair infecção do que em uma internação sem procedimentos já que unidades de tratamento intensivo ou centros cirúrgicos são locais onde há mais chances de contrair infecção.
Os sintomas da infecção hospitalar são relacionados ao local
do procedimento ou envolvem algum sistema, como respiratório ou urinário. Pacientes graves podem ter comprometimento de todo organismo. O tratamento é feito logo após o diagnóstico da infecção hospitalar, sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.
É trabalhada a prevenção de infecção hospitalar por todo o
mundo, porém depende de cada instituição hospitalar ter esse controle, contudo seus trabalhadores também porque isso depende dos profissionais e não dos pacientes a fazer esse controle. Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras tomadas no âmbito do município e estado.
Gestão hospitalar
As instituições hospitalares não funcionam sozinhas. É
preciso alguém que gerencie os procedimentos, os funcionários, os horários, os equipamentos e os estoques. Tal profissional é o tecnólogo em gestão hospitalar que trabalha em prol da evolução do sistema de saúde e das novas funções e papeis do hospital.
Atividades
É este tecnólogo que planeja, organiza e gerencia os
processos de trabalho em saúde e das instituições hospitalares. As competências do gestor é de administrar os recursos humanos, tecnológicos, e financeiros ( gestão de pessoas, materiais e equipamentos). Direção e coordenação das atividades de um hospital seja público ou privado. Organização e controle do sistema de compras e custos. Cuidado com a manutenção dos equipamentos e do estoque de materiais, gerenciamento das áreas de apoio e logística hospitalar, supervisão do dia-dia do hospital. Em relação as questões burocráticas e administrativas que se dá na supervisão de contratos e convênios com médicos e enfermeiros também é atribuição do tecnólogo o qual ainda faz o controle do quadro de servidores diagnósticos e problemas e busca de soluções.
Contas médicas
Trata-se do completo gerenciamento das receitas ligadas a
área médica, desde a obtenção de autorização para realização de procedimentos de guias TISS. Estão contidas também as auditorias médicas que consiste na revisão, perícia, intervenção ou exames de contas de serviços ou procedimentos prestados por prestadoras de serviços de saúde. É realizada por auditores ligados a uma organização, fonte pagadora que é responsável pelo pagamento destas contas, seja ela do SUS, convênios ou particulares. A auditoria de contas trata-se de um processo minucioso, no qual são verificados os seguintes aspectos: O diagnóstico médico, os procedimentos realizados, exames e seus laudos, materiais e medicamentos gastos conforme prescrição médica nos horários corretos, relatório da equipe multidisciplinar, padrões das comissões de controle de infecção hospitalar (CCIH) entre outros.
Leis do SUS
Lei 8080 de 19. 09. 1990
Lei orgânica da saúde que dispõe sobre as condições para
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços correspondentes e das outras providências.
Lei 9836 de 23.09. 1999 (acrescenta dispositiva a lei 8080)
Lei 11.108 de 07. 04. 05(altera a lei 8080). Lei 10.424 de 15. 04. 02 (acrescenta capítulo e artigo a lei 8080).
Lei 142 de 28. 12. 90
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do sistema
único de saúde (SUS) e sobre os transferidos intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e das outras providencias.
Portaria 2.203 de 05. 02. 02.
Aprovar a norma operacional básica (NOB 01/ 96) que define o
modelo de gestão SUS.
Portaria 373 de 27. 02. 02
Aprovar na forma de anexo desta portaria, a norma operacional da
assistência à saúde (NOAS-SUS 01/ 2002).
Resolução 399 de 22. 02. 06.
Divulgar o pacto pela saúde 2006, consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido. Trabalho de