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REDEFOR
EUGÊNIO DUARTE DE ALMEIDA
MÉDIO
UMA INTRODUÇÃO
2012
1
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp
Redefor
Uma introdução
Cecílio Júnior.
2
São José dos Campos
2012
Dedicatória
Dedico este trabalho à memória de minha mãe Dirce Coser de Almeida e a meu irmão
3
Agradecimentos
minha evolução profissional, em especial aos professores Tárcio Pelissoni Manfrim, Júlio
4
“Quem disser que compreende a Mecânica Quântica é porque não a compreendeu.”
Niels Bohr
5
Resumo
Este trabalho tem por objetivo desenvolver, a nível introdutório, o tema de Física
de Partículas no Ensino Médio. Por tratar-se de uma área de grande complexidade, porém,
assunto é colocado de forma conceitual, partindo-se das origens das concepções sobre a
novas partículas surgidas a partir da metade do século XX, a teoria dos quarks , os
LHC e culminando com a possível detecção do bóson de Higgs nesse último, anunciada no
pelos alunos para consolidar o seu aprendizado sobre esses importantes conceitos.
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Abstract
This work aims to develop at introductory level, the theme of Particle Physics in High
School. As this is an area of great complexity, but of fundamental importance for the
starting with the origins of the conceptions of the constitution of matter in Ancient Greece
following the evolution of atomic models, the discovery of the first particles - the electron,
the proton and the neutron - the discovery of pi meson with the participation of the
brazilian physicist Cesar Lattes, a myriad of new particles arising from the mid-twentieth
century, the teory of quarks, hadrons, leptons and bosons forming the Standard Model,
particle accelerators, the LHC and culminating with the possible detection of the Higgs
boson in the latter announced in early July, 2012. Are presented activities and works to be
developed by the students to consolidate their learning about these important concepts.
Keywords: Particle Physics, atoms, quarks, hadrons, leptons, barions, mesons ,bosons,
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SUMÁRIO
1- Introdução .................................................................................................................. 10
2- Desenvolvimento........................................................................................................ 11
5- Antipartículas............................................................................................................ 22
6- Hádrons e Léptons.................................................................................................... 23
6.1- Hádrons.................................................................................................................. 23
6.2- Léptons................................................................................................................... 24
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7- Bósons e as Interações Fundamentais...................................................................24
8- O Modelo Padrão....................................................................................................27
9- Aceleradores de Partículas....................................................................................27
9.2- Cíclotron...............................................................................................................30
9.3- Síncrotron............................................................................................................ 30
14- Anexos..................................................................................................................45
9
1- Introdução
A curiosidade natural do ser humano conferida pelo seu poder de raciocínio e ima-
ginação levou-o, desde eras primevas, a buscar um entendimento sobre a sua existência e a
de todas as coisas ao seu redor. Nesse contexto, a própria matéria, base de todos os objetos
torna-se alvo de indagações fundamentais: de onde proveio ? por que possui as proprie-
dades que conhecemos ? de que é, essencialmente, constituída em seu aspecto mais ele-
mentar ? qual a razão de toda essa diversidade com que ocorre ? As respostas a essas e
muitas outras questões a respeito da matéria tem uma longa e fascinante história perpassan-
mento humano que, na busca por explicações, dedicaram-lhes grande parte de suas vidas
o LHC – produto da mais sofisticada tecnologia, apresentarei uma síntese das melhores
respostas que temos até o presente para aquelas indagações primordiais, com propostas
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2– Desenvolvimento
muitas vezes, eram miticamente tratados como divindades ou efeitos de sua ação.
Foi na Grécia Antiga, a partir do século V a.C. que começaram a surgir inter-
de Mileto conclui que a água era a matéria prima de todas as coisas; Anaxímenes con-
sidera o ar como o elemento mais essencial (a água seria derivada de sua condensação);
promove a integração de todas essas ideias em sua teoria dos quatro elementos
acrescentando o éter, o qual perdurou até o século XX quando foi descartado pelo
mesma teoria, cria o conceito de “lugar natural” através do qual procura dar um sentido
para a dinâmica dos movimentos dos corpos (a queda de uma pedra ocorre porque o seu
lugar natural é embaixo, no centro; a fumaça sobe porque o lugar natural dos gases é em
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cima, no céu; a chuva cai porque a água deve ficar sobre a terra e o fogo sobe porque seu
numa antevisão incipiente de algo que hoje é bem conhecido pelos físicos e químicos: os
diferentes tipos de substâncias são constituídos por moléculas cujas propriedades são
de um sistema materialista que pode ser sintetizado através das seguintes ideias:
- toda a matéria, incluindo os seres vivos, é formada por átomos, em diferentes proporções.
espaço vazio .
- os átomos que constituem os sujeitos (almas) são de natureza ígnea – mais finos, rápidos
e escorregadios.
movimentos de átomos.
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2.3 – MODELOS ATÔMICOS E PARTÍCULAS SUBATÔMICAS
quatro elementos persistiu por muito tempo. Embora seja comum encontrarmos, nos livros
John Dalton na Inglaterra do século XIX quando se desenvolve o tema dos modelos
atômicos (o que causa a falsa impressão de que nesse interlúdio o atomismo não foi objeto
importante citar, portanto, que a ideia de átomo foi considerada por Galileu Galilei:
uma teoria corpuscular para fenômenos físicos e desenvolve uma teoria corpuscular
para o calor e para a luz; usa, inclusive, o termo átomo para a luz, pois interpreta a
luz como sendo formada por partículas (CARUSO; OGURI, 2006). Em sua obra,
Diálogo, publicada em 1632, ele apresenta os átomos como entidades sem forma,
puramente matemáticas”
.(Projetando o ensino de partículas elementares e interações fundamentais no ensino médio, Lisiane Araujo
Pinheiro, Sayonara Salvador Cabral da Costa, Marco Antonio Moreira, XVIII Simpósio Nacional de Ensino
No entanto, é partir de John Dalton que a teoria atômica é aplicada com grande
sucesso para desvendar os segredos das leis das combinações químicas (lei das proporções
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- Os átomos são partículas reais, descontínuas e indivisíveis de matéria, e permanecem
- Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2,
1:3, 2:3, 2:5 etc.;
- O peso do composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o
constituem.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dalton)
Com esse modelo atômico de Dalton, temos o átomo como partícula fundamental da
(Modelo Atômico de Dalton: esferas rígidas, diferentes no tamanho e massa, conforme o elemento
químico)
14
2.3.2 – DESCOBERTA DO ELÉTRON E O MODELO ATÔMICO DE THOMSON
rarefeitos (ampola de Crookes ou tubo de raios catódicos) realizados por Joseph John
pelo filamento aquecido do tubo. Essas partículas já haviam sido previstas por George
Johnstone Stoney: eram os elétrons. Desta forma, tem-se uma primeira partícula mais
(Modelo de Thomson: “pudim de passas ou ameixas” – uma massa positiva com elétrons
incrustados)
dos raios catódicos, que denominou raios canais. Pelo seu movimento, deduziu que esses
raios tinham carga oposta à dos raios catódicos, ou seja, positiva. No entanto, não soube
interpretar sua natureza, o que só foi resolvido 12 anos depois por Wilhelm Wien que
15
determinou que os raios canais eram constituídos de hidrogênio ionizado. Associando a
concluiu que a partícula constituinte dos raios canais são os prótons. Temos então mais
uma partícula fundamental que, juntamente com o elétron, desvendou a origem das cargas
elétricas.
alfa (espalhamento, 1911), Rutherford concluiu que a maior parte do átomo é composta de
espaço vazio, com um núcleo positivo e de diâmetro dez mil vezes menor que o do próprio
átomo e concentrando praticamente toda a sua massa. Em torno desse núcleo, os elétrons
orbitam, tal como os planetas em torno do Sol – tem-se assim o Modelo Atômico
Planetário. A sua falha está no fato de que os elétrons, acelerados em torno do núcleo,
16
2.3.5 – MODELO ATÔMICO DE BOHR
Rutherford postulou que os elétrons ocupam, em torno do núcleo atômico, órbitas onde sua
energia é quantizada e de tal forma que, nelas, não emitem radiação, permanecendo
(Modelo de Bohr: os elétrons ocupam órbitas circulares e estáveis, onde não irradiam)
beta, concluiu que a grande variedade de valores obtidos poderia ser explicada pela
existência de uma partícula eletricamente neutra que carregaria parte da energia. Essa
Rutherford em 1920. Com o nêutron, passou-se a ter, até então, três partículas
17
fundamentais constituintes do átomo, agrupadas de forma a ter-se um núcleo com prótons e
(diagrama de Pauling).
cada uma delas como resposta a uma nova indagação surgida na interpretação da
microfísica atômica.
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3 - O ENIGMA DA ESTABILIDADE NUCLEAR: O MÉSON PI E CÉSAR LATTES
núcleo, a questão imediata que se levantou foi: como é mantida a estabilidade desse núcleo
qual, por isso, batizou de “méson” ) e que seria responsável pela ligação entre os prótons e
os nêutrons originando a força nuclear forte que atua nos domínios das dimensões do
núcleo atômico (da ordem de 10-15 m), onde supera a força coulombiana de repulsão.
participação do físico brasileiro César Lattes (Cesare Mansueto Giulio Lattes, 1924 –
2005). Esse méson foi inicialmente detectado através de rastros deixados em emulsões
tetraborato de sódio (bórax), o que aumentava bastante o tempo de duração das imagens
nas chapas. Nessa época, Lattes trabalhava na equipe de Cecil Frank Powell, Giuseppe
méson pi, porém, apenas Cecil Powell foi laureado com o Prêmio Nobel, em 1950.
19
(Lattes explicando a descoberta do méson pi , numa palestra na cidade de Rio Claro-SP, em 14 de
agosto de 1999)
(O autor deste trabalho com César Lattes, na mesma ocasião, após a palestra)
20
4 – A TEORIA DOS QUARKS
Por volta de década de 1950, já era grande o número de partículas que constituem a
“fauna” subatômica. Na década de 1960, esse número já era quase o mesmo que o de
elementos da tabela periódica, o que leva os físicos Murray Gell-Mann e George Zweig,
em 1964, a propor que muitas dessas partículas (hádrons e bárions), são formadas por
Os quarks são de seis tipos: up (u), down (d), top (t), bottom(b), charm (c) e strange(s)
sendo que nas condições de temperatura de nosso atual Universo temos apenas os quarks
aceleradores de partículas.
21
Os quarks apresentam carga elétrica que corresponde a uma fração da carga elétrica
Desta forma, um próton, que possui carga +1e ou um nêutron que possui carga
5 – ANTIPARTÍCULAS
mesmo spin, porém, carga elétrica oposta. Quando uma partícula e sua antiparticula se
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antipartícula do elétron e- é o pósitron e+: quando ambos colidem, são destruídos e
e- + e+ γ
6 – HÁDRONS E LÉPTONS
6.1 - HÁDRONS
- um próton (p) é um hádron do tipo bárion pois é formado por dois quarks up e um quark
down (uud).
- o píon positivo ( π+) é um hádron do tipo méson pois é formado por um quark up e um
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6.2 - LÉPTONS
tal como esses, existem em seis tipos: elétron, neutrino do elétron, múon, neutrino do
entre outras partículas, não possuem estrutura interna e seu spin é inteiro.
Os bósons são: o glúon (g), o fóton (γ), e as partículas W+, W- e Z0. O gráviton (G)
Partículas para as quatro forças fundamentais que governam todos os processos físicos do
Universo: força eletromagnética, força gravitacional, força nuclear forte e força nuclear
fraca.
24
Deste modo, temos as seguintes relações:
forte, de domínio restrito à distâncias da ordem de 10-15 m. A propriedade dos quarks que
permite a sua interação através dos glúons é denominada carga-cor e são o vermelho, verde
e azul. Entre os antiquarks, vale uma propriedade semelhante com as cores ciano, magenta
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(decaimentos onde aparecem os bósons W+, W- e Z0)
através do Projeto Ômega, que consiste de três detectores esferoidais de nomes Schenberg,
(http://questcosmic.wordpress.com/2012/09/19/na-onda-do-graviton-revista-fapesp-2001/)
26
8- O MODELO PADRÃO
Esse modelo ainda não está completo; além do gráviton, falta ainda o chamado Bóson de
9- ACELERADORES DE PARTÍCULAS
produzir em uma determinada fonte (gás ionizado, amostra de material radioativo , cátodo
energia (MeV, GeV, TeV) concentrado em um pequeno volume e que pode ser utilizado
acelerador utilizado.
27
Do ponto de vista da geometria, há essencialmente dois tipos de aceleradores de
vídeo ao gigantesco SLAC (Stanford Linear Accelerator, Illinois, EUA) que acelera o feixe
polaridade dessas seções de modo que as partículas são sempre atraídas pela seção
(esquema de uma acelerador linear: o feixe de partículas é acelerado por alternância nas
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Aceleradores lineares podem ser usados não apenas na pesquisa de partículas, mas
29
Os aceleradores circulares (ou cíclicos) são de dois tipos: cíclotron e síncroton.
9.2- CÍCLOTRON
(evacuadas) com formato de “D” que funcionam como eletrodos e são colocadas entre
perpendicular ao plano dos “des”. Uma fonte de íons é colocada no centro do aparelho;
magnético e à alternância na polaridade dos “des” que, para essa finalidade, são ligados
(esquema de um cíclotron)
9.3- SÍNCROTRON
do campo elétrico (que acelera o feixe) e do campo magnético (que confina e deflete o
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São destaque o Tévatron, do Fermilab (EUA), com uma circunferência de 6,3
km e energias até 1 TeV e o maior de todos, o LHC (Large Hadron Collider), entre a
produzida pela aceleração de elétrons e sua interação com a matéria produz efeitos
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(LNLS – Labortório Nacional de Luz Síncrotron – Unicamp)
parte do CERN (sigla francesa para Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) e situado
prótons que viajam a 99,99 % da velocidade da luz com energias de até 14 TeV. Possui
seis detectores que analisam diferentes parâmetros das colisões entre os prótons:
ATLAS (A Toroidal LHC AparatTus, mede o momento das partículas; CMS (Compact
Muon Soleinoid, mede aspectos gerais das subpartículas geradas nas colisões; ALICE
(A Large Ion Collider Experiment) , projetado para estudar colisões de íons de ferro que
produzem quarks e glúons; LHCb (Large Hadron Collider beauty), que detecta
antimatéria através da partícula quark beauty; LHCf (Large Hadron Collider for ward)
que simula colisões idênticas às dos raios cósmicos e, finalmente, o TOTEM (Total
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Elastic and diffractive cross section Measurement) que medirá parâmetros da seção de
choque do feixe de prótons, seu tamanho e a precisão das colisões. Todo esse
utilizado para resfriar os ímãs que produzem o campo magnético, ficando fora de
ou strange quarks) que poderiam gerar um buraco negro e destruir o planeta e mesmo o
ocasionado. Na Ìndia, uma menina de 16 anos cometeu suicídio pelo medo causado por
Dois dos objetivos do LHC são: recriar as condições que deram origem ao Big
(Vista aérea da região do CERN e do LHC, entre Genébra, Suíça e Prévessin, França)
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(Vista de uma parte do interior do anel principal do LHC, em construção)
34
10- O BÓSON DE HIGGS
“campo de Higgs” , surgido um trilionésimo após o Big Bang e que explica a origem da
Deus” num livro sobre o tema escrito pelo físico Leon Lederman (Prêmio Nobel de
1993) que, originalmente, a chamou de “Partícula Maldita” tendo mudado o nome por
influência de seu editor. Essa nomenclatura tem provocado muita confusão devido ao
apelo teológico mas que passa longe do assunto ( a relação é “nada”, segundo o físico
um anúncio público feito no CERN para uma plateia de cientistas e para o mundo e com
a presença do próprio Peter Higgs, com 83 anos. Na ocasião, foi anunciada a detecção
(pelos detectores ATLAS e ALICE) de uma partícula com energia entre 125 a 126 GeV,
35
99,9999% de certeza. Por essas medidas, trata-se de um bóson, mas se é o bóson de
Higgs ainda não foi dada a última palavra, pois todo novo resultado requer revisões e
análises cuidadosas que agora estão sendo desenvolvidas. Ficamos no aguardo de novas
notícias...
lúdica, que tem sido desenvolvidas com alunos do terceiro ano do ensino médio.
experimentação.
mural para exposição nas dependências da escola, tendo por tema Física de Partículas.
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37
11.2 - ATIVIDADE 2 – VIDEO: CIENTISTAS BRASILEIROS
seguir):
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Os alunos devem recortar esses quadros e utilizá-los para identificar as
partículas desconhecidas nas trajetórias das figuras seguintes e que estão apenas
39
11.4 - ATIVIDADE 4: JOGO DE CARTAS DO MODELO PADRÃO
idealizado por Marcos Fernando Soares Alves, licenciado em Física e Dr. Luciano
40
Maringá, publicado através do artigo Proposta de aplicação de Física de partículas
http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais2010/artigos/Ens_Fis/art85.pdf
anexo 3.
http://www.fisica.ufs.br/egsantana/elecmagnet/movimiento/lineal/lineal.htm
encontrar conjuntos de valores para essas grandezas tais que o elétron tenha sempre sua
41
12- CONSIDERAÇÕES FINAIS
tem sido uma epopeia muito bem sucedida do ser humano. Começando como uma
indagação puramente filosófica, a busca por uma resposta a esse desafio atraiu o
Ciência: como e por quais mecanismos esse Universo em que existimos surgiu e, por
extensão, a vida e nós mesmos. Os desafios não terminaram, porém, vivemos uma
época feliz por podermos, pelo menos, dizer que nunca estivemos tão perto. “Está
quente !”, diz o instrutor ao aprendiz, quando o desafia a encontrar uma resposta e
recebe de volta algo consistente. Parece que foi essa a mensagem dos “5 sigma” obtidos
no LHC.
Tenho a esperança de que esse modesto trabalho traga algum incentivo para que
42
13- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
o modelo padrão.
Moderna, 19979
Estadual de SP.
HARVEY, Bernard G., Química Nuclear, Série Textos de Química, Ed. Edgard
UFRS
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Interações Fundamentais no Ensino Médio; XVIII Simpósio Nacional de Ensino
VIEIRA , Cássio Leite, Lattes: Nosso Heroi na Era Nuclear, Física na Escola, V.6,
nº 02, 2005
13.1-SITES CONSULTADOS
http://conspiratorio.wordpress.com/2008/09/11/tragico-menina-de-16-anos-comete-suicidio-
por-medo-do-lhc/
http://www.dfn.if.usp.br/pagina-lafn/aceleradores/pelletron/index.html
http://www.fisica.ufs.br/egsantana/elecmagnet/movimiento/lineal/lineal.htm
http://www.gizmodo.com.br/o-que-e-o-boson-de-higgs/
http://www.infoescola.com/fisica-nuclear/proton/
http://www.infoescola.com/fisica/forca-nuclear-fraca/
http://www.infopedia.pt/$acelerador-de-particulas-linear
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/acelerador-particulas.htm
http://www.sbfisica.org.br/v1/arquivos_diversos/apresentacoes/LNLS.pdf
http://shenews.projo.com/2009/02/physics-face-of-1.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-07-04/descoberta-particula-de-deus.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antipart%C3%ADcula
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADncrotron
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%B3son_de_Higgs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_at%C3%B4mico_de_Rutherford
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_at%C3%B4mico_de_Thomson
http://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9tron
44
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo_de_Bohr
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neutrino
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_forte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tevatron
14- ANEXOS
a) nêutron
b) próton
c) méson pi
d) bóson de Higgs
3) São cientistas brasileiros do grupo de Lattes que lutaram pelo desenvolvimento da Física no
Brasil:
4) A descoberta de Lattes foi premiada com o Nobel de Física de 1950 que, no entanto, foi atribuído
a:
a) Hideki Yukawa
b) Cecil Powell
c) Gleb Wataghin
d) Eugene Gardner
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5) São radiações de alta energia que tiveram grande importância na detecção da partícula que Lattes
e equipe estavam procurando:
a) radiação alfa.
b) radiação ultravioleta.
c) radiação cósmica.
d) radiação infravermelha
6) Lattes teve a genial ideia de mudar a composição química dos filmes fotográficos utilizados
para a detecção de partículas, de modo a prolongar a duração dos traços deixados nesses
filmes. Para isso, Lattes adicionou aos filmes:
a) cloreto de prata
b) tetraborato de sódio (bórax)
c) tetracloreto de carbono
d) amoniato de zinco
a) USP e UNESP
b) PUC E UNICAMP
c) UNESP E UNICAMP
d) USP E UNICAMP
10) Com as crises políticas das décadas de 50 e 60 o instituto de pesquisas fundado por Lattes
e sua equipe enfrentou dificuldades motivadas:
46
14.2 – ANEXO 2: REGRAS E CARTAS DO JOGO DO MODELO PADRÃO
Esta proposta lúdica foi baseada num jogo de cartas popularmente conhecido como “PIF”. O jogo
aqui apresentado é constituído por 51 cartas, sendo: 36 cartas quarks e léptons, 6 cartas “coringas”
e 9 cartas informativas, além de um dado. Cada jogador recebe 6 cartas .Ganha quem primeiro
montar um dos grupos de férmions (quarks ou léptons), para isso, caso receba ou durante
a“compra” de novas cartas, o jogador poderá utilizar a carta “coringa” que por corresponder a
uma determinada geração, “substitui” duas cartas das partículas da geração correspondente. Há
ainda as cartas informativas, que explicam conceitos sobre as partículas, o Modelo Padrão,
algumas descobertas, evoluções e inquietações do homem a respeito dos constituintes do Universo.
Estas cartas, informativas, podem levar o jogador a alterar a estratégia de jogo. O descarte das
cartas é comandado pelo lançamento do dado, a cada duas faces distintas do dado correspondem a
um tipo de carta (quarks, léptons e informativas, lembrando que as cartas “coringas” são
consideradas quarks ou léptons). Assim, o jogador só poderá participar da rodada se possuir o tipo
de carta definida pelo dado para descarte, caso contrário, deverá “pular” a vez. Se, após o
lançamento do dado, a face apresentada for a correspondente à carta informativa, antes de ser
descartada seu conteúdo deverá ser lido em voz alta por aquele que irá descartá-la, a fim de que
todos ouçam. Ao longo do jogo, a estratégia em relação a que família montar, quarks ou léptons,
podem ser alteradas de acordo com olançamento do dado, já que são suas faces quem determina a
carta a ser descartada.
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14.3 – ANEXO 3: REGRAS E CARTAS DO JOGO “QUARKLE”
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