A palavra didáctica vem da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké), que se
pode traduzir como arte ou técnica de ensinar. A didáctica é a parte da pedagogia que
se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as
directrizes da teoria pedagógica. A didáctica estuda os diferentes processos de ensino e
aprendizagem. O educador Jan Amos Komenský, mais conhecido por Comenius, é
reconhecido como o pai da didáctica moderna, um dos maiores educadores do século
XVII.
CONTEÚDOS
PROFESSOR
ALUNO
Sociedade
Objectivos
de ensino
Métodos e meios de
ensino
Actividades
do professor
Resultados
do ensino
1.1.1. Professor
1.1.2. Aluno
O aluno deve ser tratado em função dos seus interesses e expectativas que são
correspondentes ao seu nível de desenvolvimento cognitivo e meio social, portanto são
a base de um processo activo de aquisição de Ctos (Psicologia de desenvolvimento).
O aluno deve ser educado com espirito positivo, ser escutado, o uso pleno da bondade e
da razão. Ele por sua vez escuta atentamente, reflecte sobre a matéria, repete os factos
mais importantes, explica seu conteúdo, registando-os no caderno, comunica com os
colegas e com o professor e compara as várias experiências teóricas e práticas.
Por outro lado, o contexto inclui as condições concretas em que decorre o PEA, como a
sala, os móveis, os meios didácticos, os materiais individuais dos alunos. Faz parte
também o nível de conhecimentos em que se encontram os alunos no momento da
transmissão do conteúdo novo (pressupostos de entrada... testes diagnósticos), as suas
experiências sobre o assunto, nível intelectual, grau de autoridade do professor
(autoritário ou deixa andar?), a disciplina consciente dos alunos, sua atitude perante a
aprendizagem, o nível de preparação psico-pedagógica (preparação profissional e
conhecimento do psiquismo etário de seus alunos) e científica do professor.
Etimologicamente, escola significa descanso ou vagar, porque era uma actividade para
as horas vagas, era um passa-tempo que podia ocupar principalmente as pessoas que não
trabalhavam.
Com o desenvolvimento, os homens perceberam que não se devia ensinar qualquer
coisa a qualquer criança, que devia-se subordinar a pedagogia a outras ciências da
educação, deixando de ser arte de educar as crianças, para ser da educação, onde os
adultos também podem frequentar a escola nas horas de lazer.Tal como as outras
ciências, a pedagogia tinha de ter um objecto próprio, mas como etimologicamente é a
criança [pedagogo escravo que conduzia (ágo) os meninos (paídes) à escola], mas ela
não pode tratar dela em todos os aspectos, ela têm o seu campo específico que é o
estudo do fenómeno educativo em si ou seja a preparação do indivíduo para a vida.
Rigidamente, princípios didácticos são regras ou normas que emanam de teorias gerais,
axiomas e exigências para as actividades e comportamento do professor, de modo a
planificar e dirigir o ensino com base nas regularidades e experiências positivas do
passado ou seja, os princípios didácticos apoiam o professor na realização dos
objectivos da educação e do ensino.
Esta função dominante realiza-se na base de outras funções, o que significa que na
introdução de conteúdo novo, por exemplo, como função dominante, o professor
controla simultânea e permanentemente a compreensão, verifica e consolida esse
conteúdo novo, realizando desta forma outras funções didácticas, mas em ligação com a
função didáctica dominante.
Fontes: LIBÂNIO (pp51 a 71); NÉRICI (pp.24 a 28) e NÉRICI-2 (pp46 a 67)
c) A direcção da aprendizagem
Direcção da aprendizagem e do ensino
A aprendizagem propriamente dita
O decurso do processo de aprendizagem
Modos de aprender
Tipos de aprendizagem
Leis de aprendizagem
Condições de aprendizagem
Princípios de economia na aprendizagem
Normas para uma aprendizagem eficaz
A transferência da aprendizagem
Recomendações da aprendizagem
A aprendizagem segundo a fase evolutiva
Fontes: LIBÂNIO (pp233 a 243); NÉRICI (pp.138 a 161) e NÉRICI-2 (pp177 a 191)
Fontes: LIBÂNIO (pp149 a 173); NÉRICI (pp.265 a 277) e NÉRICI-2 (pp284 a 292)
BIBLIOGRAFIA ADICIONAL