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AGENTES CULTURAIS
ESTRATÉGIAS DE CULTURA E ARTE PARA O FUTURO
AT U I TA
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PUBL
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PODE
N ÃO Z A DA
M E R CIALI
CO
4 MÓDULO 2
LEIS DE
INCENTIVO
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Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
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APRESENTAÇÃO
Olá, cursistas. esferas governamentais (estaduais e munici- Por fim, demonstraremos como cada
pais) a criarem seus próprios mecanismos. agente cultural, seja como pessoa física
N
este fascículo, compartilhare- É verdade que para fazer uso desses (gestor, produtor e artista, por exemplo) ou
mos com vocês o funciona- mecanismos vocês deverão saber trabalhar como pessoa jurídica (como associações
mento da lógica do mecanismo com burocracia, não podemos negar. E ela e empresas produtoras), precisa conhecer
fiscal de incentivo às diversas existe para que o Estado (representado pe- minimamente esses mecanismos para am-
áreas culturais, como música, teatro, los Ministérios, Secretarias e outras entida- pliar as possibilidades de financiamento
dança e artes visuais (a denominada “Lei des da administração pública) possa fazer e, consequentemente, viabilizar seus pro-
Rouanet”) e dos outros cinco mecanis- o “cara-crachá” dos projetos aprovados e jetos artístico-culturais.
mos exclusivos ao audiovisual previstos executados com os recursos incentivados, Esse conhecimento adquirido é auto-
na chamada “Lei do Audiovisual” e na cuja natureza é pública. maticamente reconhecido pelo mercado
Medida Provisória nº 2228/2001, todas Uma vez diante de um projeto incentiva- quando vocês saem para captar recur-
federais, ou seja, aplicáveis para todo o do pelos mecanismos fiscais, vocês serão sos e, ao ser perguntado pelo potencial
território nacional. considerados, para fins do manejo dos recur- financiador se seu projeto é incentivado,
Navegaremos junto de uma forma (espe- sos financeiros, agentes públicos indiretos. vocês respondem que sim (ou que ainda
ramos) leve e de fácil acesso. Nada daquele E o que isso significa? Significa que não, mas pode ser!). Sem dúvida vocês
“juridiquês” rebuscado e de difícil compre- vocês deverão seguir regras (rígidas) ganharão um ponto a mais se puder ain-
ensão. Pretendemos mostrar que, uma vez quando da captação e uso desses recur- da desenrolar uma conversa com ele so-
compreendida a lógica de funcionamento, sos, pois eles deixaram de entrar para os bre esse assunto.
muito provavelmente vocês conseguirão en- cofres públicos e foram redirecionados Esperamos poder contribuir com seus
tender os demais mecanismos, uma vez que para o seu projeto cultural para que pos- planos de médio e longo prazo e, conse-
a Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rou- sa cumprir apenas o que vocês se com- quentemente, para a promoção da cultu-
anet, é a “mãe de todas”, e inspirou as demais prometeram: o objetivo de seu projeto! ra brasileira! Vamos juntos nessa?
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2 QUEM É QUEM
O
Estado no âmbito federal (país) atua na área da cultu- Federal, por onde o seu projeto passará e/ou será analisado. O
ra por meio (hoje) do Ministério do Turismo, mais es- caminho do projeto é longo e, a depender da área cultural (literatu-
pecificamente pela Secretaria Especial da Cultura/ ra, teatro, música, audiovisual...), será encaminhado para uma ou
Secult. Esta Secretaria, por sua vez, atua por meio de mais entidades destas.
órgãos específicos. A seguir, apenas os que interessam ao nosso Por exemplo: um projeto de apresentações musicais deverá ser
tema de estudo: apresentado e aprovado pela Secult, sendo que a Funarte fará a aná-
• Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura/Sefic. lise técnica do projeto, indicando a sua aprovação ou não ao secre-
tário. O mesmo acontecerá com um projeto de teatro, circo e artes
É a secretaria mais relevante neste fascículo, pois é responsável por
plásticas. Já um projeto de restauro, por exemplo, de um antigo ca-
desenvolver, propor e executar “mecanismos de fomento e incentivo
sarão do século XVIII (portanto, um patrimônio histórico), deverá ser
para programas e projetos culturais, bem como executar instrumen-
analisado pelo Iphan, que é quem entende do assunto para então
tos que envolvam transferência de recursos no âmbito de sua área de
recomendar ou não a aprovação ao secretário. Essa lógica é a mes-
atuação. A Sefic planeja, coordena e supervisiona a operacionalização
ma para projetos audiovisuais, que contam com a Ancine e a SAV.
do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), na aprovação,
O que queremos dizer é que quando o assunto é cultura, cada
monitoramento e prestação de contas de projetos culturais, e também
área tem um caminho específico para percorrer até ser aprovado e,
do Vale-Cultura, criado pelo Programa de Cultura do Trabalhador” (Se-
obviamente, ter suas contas prestadas, afinal, a todo momento que
cretaria Especial da Cultura, 2020).
estamos falando de incentivo fiscal, estamos falando de manejo/
• Secretaria Nacional do Audiovisual/SAV uso de recursos públicos. Nunca se esqueçam disso.
Criada em 1992, essa secretaria cuida da “formação, produção in- A seguir, o caminho que esperamos que vocês cruzem com
clusiva, regionalização, difusão não-comercial, democratização do sucesso por diversas vezes depois desse curso:
acesso e preservação dos conteúdos audiovisuais brasileiros, respei-
tadas as diretrizes da política nacional do cinema e do audiovisual e
do Plano Nacional de Cultura. É responsável por diversos editais de Propositura do
Exame de
fomento à produção audiovisual brasileira” (Secretaria Especial da projeto (abertura Análise
admissibilidade e
Cultura, 2020). Sob seu chapéu estão o Centro Técnico Audiovisual do processo técnica
enquadramento
(CTAv) e a Cinemateca Brasileira. administrativo)
3
ONDE ESTÁ
O DINHEIRO?
P
ara financiar um projeto cultural dominá-la será um diferencial naquele mo-
precisa ter disposição e criativi- mento em que vocês, profissionais, se sen-
dade. Além da velha e conhecida tarem numa mesa de negociação com um
forma de “passar o chapéu” para potencial financiador/apoiador e precisar
amigos, familiares e público, existem tam- manter as expectativas alinhadas (e sabe-
bém políticas públicas que podem (e de- mos que na hora da venda/compra, muitas
vem!) ser acessadas. E o incentivo fiscal é promessas são feitas).
apenas uma delas. Tomemos como exemplo a seguinte si-
Pensando primeiramente na fonte tuação: vocês estão indo atrás de “patro-
de recursos, podemos ter um edital de cínio” e um possível financiador do seu
patrocínio da Petrobrás ou do Instituto projeto diz que quer “investir” em marke-
Avon, por exemplo. Assim como um em- ting cultural. Conversa vai, conversa vem e
préstimo junto ao BNDES ou ao Nubank. vocês chegam a um denominador comum:
Por isso, estamos aqui estamos falando ele aportará uma quantia em seu projeto
de origem do recurso (dinheiro), que e em contrapartida (retorno/recompensa)
pode vir do setor público ou privado. ele espera ficar com uma porcentagem da
Agora, quando pensamos na modali- sua bilheteria. Percebam, estamos lidan-
dade de aporte desses recursos, estamos do com o quê aqui: patrocínio ou investi-
diante da forma como ele é aplicado no mento? No sentido comum, ele está patro-
seu projeto. Nos exemplos anteriores, o cinando seu projeto, mas, tecnicamente,
patrocínio da Petrobrás ou do Instituto está investindo, já que as receitas serão
Avon, assim como o empréstimo do BN- divididas entre vocês.
DES e/ou do Nubank. Fica claro que existem muitas formas
Vocês já devem estar se coçando para possíveis de vender seu projeto e de
dominar essa linguagem, não é? Ótimo, pois captar recursos, sejam eles financeiros,
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LEIS DE INCENTIVO
4
INCENTIVO
FISCAL: CONCEITO PARA CURIOSOS
Não deixe de fazer uma visita
O
à página da Lei de Incentivo
s incentivos fiscais são soluções e emprego e desenvolvimento econômico. à Cultura da Secretaria
criadas pelos governos para E umas das formas de apoio aos agentes cul- Especial da Cultura.
estimular a determinados se- turais é o incentivo fiscal (assim como sub- Nela, vocês conhecerão
tores da economia de interesse venções, fundos de risco, microcréditos etc.). a Comissão Nacional de
estratégico. Sempre que há necessidade de A lógica por trás das leis de incentivo é Incentivo à Cultura (CNIC),
investimento maciço em determinado setor, basicamente a mesma: o Estado renuncia o Sistema de Acesso às
Lei de Incentivo à Cultura
cria-se um estímulo tributário para que re- (ou seja, “abre mão”) ao direito de arrecadar
(Salic), terão acesso a vídeos
cursos sejam canalizados para o segmento (“receber”) determinados valores, permitin- e tutoriais, encontrarão os
específico. Com a cultura não foi diferente. do que esses valores sejam “transferidos” principais conceitos, leis,
As leis de incentivo fiscal vieram para em prol de projetos que tenham sido pre- instruções normativas,
tornar possível a parceria entre o artista/ viamente aprovados por um órgão que o manuais, entre outros
represente, isto é, que verifique se o projeto conteúdos importantes para
produtor cultural, o patrocinador e o Estado
vocês que desejam se iniciar
(governo federal, estadual, municipal) na re- atende aos interesses, conveniências e opor- profissionalmente no ramo
alização de um projeto cultural: “o primeiro tunidades públicos. Por outro lado, concede de projetos e ações culturais.
contribui com o trabalho criativo, o segun- ao incentivador o direito de escolher em É bem possível (e
do com os meios para sua concretização, qual projeto dedicar parte daquele tribu- importante!) que visitar
e o terceiro com o estímulo – na forma de to que deveria ser pago ao Estado. essa página se torne
incentivo fiscal – para que a sociedade par- Entendida essa lógica, , o que vai mu- uma rotina. Quer ver?
ticipe do projeto” (MALAGODI, 2004). A partir dar são os detalhes, como o tributo, as
de então, a sociedade adquire consciência porcentagens, a modalidade de aporte
de sua importância e passa a contribuir vo- e o contribuinte tributário (quem deve
luntariamente, o que dificilmente acontece pagar o tributo). De qualquer forma, o
sem o estímulo fiscal dado pelo Estado. funcionamento será sempre o mesmo:
A cultura pertence ao grupo de setores ao invés daquele dinheiro que seria
que carecem de estímulo governamental pago na forma de tributo ser recolhido
para conseguir seu impulso inicial, uma vez aos cofres públicos, ele será realocado, ACESSE:
presente a dimensão econômica da cultura, ou seja, destinado a um projeto incen- leideincentivoacultura.
que é tida como fator de geração de riqueza tivado. Simples, não é? cultura.gov.br/
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MECANISMOS FEDERAIS DE
INCENTIVO FISCAL À CULTURA
E AO AUDIOVISUAL
Os mecanismos são oito, divididos em três normativos: podem buscar apoio junto a pessoas físicas pagadoras de Im-
posto de Renda (IR) e empresas tributadas com base no lucro
real, que por sua vez terão benefícios fiscais sobre o total ou
LEI DO MEDIDA
LEI ROUANET parte do valor por elas direcionado, seja mediante doação ou
AUDIOVISUAL PROVISÓRIA
(LEI Nº 8.313/91)
(LEI Nº 8.685/93) Nº 2228-1/01 patrocínio, desde que os projetos culturais tenham sido apro-
vados pela Secretaria Especial da Cultura.
• Art. 18: • Art. 1º: • Art. 39-X: As pessoas físicas poderão dedicar 6% do IR devido por elas
patrocínio e investimento coprodução (cuja alíquota vai depender da faixa de renda), ao passo que as
doação
• Art. 1ºA: • Funcines: pessoas jurídicas podem dedicar até 4%.
• Art. 26: patrocínio e doação investimento Os repasses através de incentivo fiscal variam de acordo com
patrocínio e
• Art. 3º: as porcentagens concedidas pelos artigos 18 e 26. A existência
doação de dois mecanismos não é à toa: as áreas culturais previstas no
coprodução
• Art. 3ºA: artigo 26 são consideradas de maior interesse do público e,
coprodução consequentemente, dos patrocinadores:
Artigo 26
D
ado que a Lei Rouanet é a “mãe de todas as leis”,
• Teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres;
uma vez que foi a primeira das três a ser promul-
gada (o que se deu em 23 de dezembro de 1991), o • Produção cinematográfica, videográfica, fotográfica, discográfica
entendimento do seu mecanismo de incentivo fiscal e congêneres;
(conhecido popularmente de “Mecenato”) se faz essencial para • Literatura, inclusive obras de referência;
o entendimento das demais.
• Música;
• Artes plásticas, artes gráficas, gravuras, cartazes, filatelia e outra
5.1. Lei Rouanet (Mecenato)
s congêneres;
O mecenato é o nome dado ao mecanismo de financiamen-
to à cultura por meio do incentivo fiscal instituído pela Lei Fe- • Folclore e artesanato;
deral de Incentivo à Cultura, a “Lei Rouanet”, e regulamentado • Patrimônio cultural, inclusive histórico, arquitetônico, arqueoló-
pelo Decreto nº 5.761/06. Por meio dele, produtores culturais gico, bibliotecas, museus, arquivos e demais acervos;
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Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
• Humanidades; e blicas, museus, arquivos públicos e cine- contempladas pelos artigos 18 e 26 da Lei nº
• Rádio e televisão, educativas e culturais, de matecas, bem como treinamento de pes- 8.313/91, será enquadrado em apenas um
caráter não-comercial.” soal e aquisição de equipamentos para a dos dispositivos, de acordo com o produto
manutenção desses acervos; principal do projeto, nos termos do Anexo IV.”
Para compensar essa demanda, se en- (Art. 7º). O tal Anexo IV, por sua vez, diz que
• Produção de obras cinematográficas e
tendeu que deveria existir um mecanismo “Os incentivadores de projetos que se en-
videofonográficas de curta e média me-
que atendesse exclusivamente as áreas quadrem na listagem deste anexo farão jus
tragem e preservação e difusão do acervo
menos fomentadas pelo próprio merca- ao benefício de que trata o § 1º do art. 18 da
audiovisual; e
do, resultando no artigo 18: Lei nº 8.313, de 1991. Para os demais projetos,
• Preservação do patrimônio cultural mate-
rial e imaterial. enquadrados no art. 25. Da lei, os incentiva-
Artigo 18 dores farão jus ao benefício do art. 26”.
• Construção e manutenção de salas de cine- Sabendo dessas informações, o propo-
• Artes cênicas;
ma e teatro, que poderão funcionar também nente tem essas áreas culturais como norte
• Livros de valor artístico, literário ou como centros culturais comunitários, em Mu-
humanístico; sobre quais projetos pode apresentar e
nicípios com menos de cem mil habitantes qual a porcentagem permitida de abati-
• Música erudita ou instrumental; Segundo a Instrução Normativa nº mento fiscal do seu patrocinador/doador.
• Exposições de artes visuais; 2/2019 do Ministério da Cidadania, “O pro- Caso o projeto seja enquadrado no Arti-
• Doações de acervos para bibliotecas pú- jeto que simultaneamente contenha ações go 26, o contribuinte tributário poderá de-
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Art. 26
Doação: 40% do valor
aportado é abatido
Lançamento como
despesa operacional
Art. 18
gerado era a exploração comercial de obras audiovisuais es- mos, estes são os únicos que permitem esse tipo de projeto.
trangeiras em território nacional, conduta esta normalmente Como se trata da fase de desenvolvimento (em que o roteiro
praticada pelas distribuidoras. ainda será elaborado, orçado e pesquisado), fala-se em inves-
Esse detalhe sutil sinaliza que tipo de negócio vocês poderão timento, pois não é certa a sua produção.
firmar com o potencial coprodutor. Se no Art. 3º vocês amar- Por fim, temos o Art. 39-X da MP nº 2228/2001, que vocês po-
rariam a distribuição do filme, no Art. 3ºA vocês irão amarrar a dem conhecer pela alcunha de “Artigo 39”.
sua exibição (muito provavelmente nos canais da programadora Esse mecanismo é específico para programadoras estrangei-
estrangeira, sua coprodutora). ras, portanto, televisão fechada (por assinatura), e trabalha ape-
Vocês conseguem imaginar sua série sendo veiculada em nas com a Condecine Remessa e não mais com Imposto de Renda.
toda a América Latina? Bacana demais! A lógica aplicada aqui é: se a programadora aportar 3% das receitas
Vejam a simulação em números para facilitar o entendimento: obtidas por ela em projetos brasileiros de produção audiovisual, ela fi-
cará isenta da Condecine Remessa, ou seja, não precisará recolher os
REMESSA SEM REMESSA COM 11% de tributo. Na prática significa uma economia de 8%!
BENEFÍCIO BENEFÍCIO
Remessa: R$ 100 Remessa: R$ 100 REMESSA COM
REMESSA SEM
IR recolhido na fonte IR recolhido na fonte BENEFÍCIO BENEFÍCIO
(15% DA REMESSA): (30% dos 15%): R$ 4,5 Remessa: R$ 100
R$ 15 Remessa: R$ 100
Aporte em projeto (70% IR recolhido na fonte
Condecine Remessa dos 15% de IR): R$ 10,5 IR recolhido na fonte
(15% da REMESSA): R$ 15 (15%): R$ 15
(11% da REMESSA): Condecine Remessa
R$ 11 Condecine Remessa Aporte em projeto (3%
(11%): R$ 11 da REMESSA): R$ 3
(B) receberá: 100 – 15 (11% da REMESSA): R$ 11
(B) receberá o mesmo Condecine Remessa
– 11 = R$ 74 valor: 100 – 15 – 11 = R$ 75 (B) receberá: 100 – 15 –
11 = R$ 74 (11%): Isento
(B) receberá o mesmo
$ valor: 100 – 15 – 3 = R$ 82
$
$
$
Responsável pela REMESSA – Contribuinte Estrangeiro:
Operadora de TV PAGA (A) programadora ESTRANGEIRA (B)
Responsável pela Contribuinte Estrangeiro:
ATENÇÃO: Caso B também seja beneficiado pelo ART. 39-X, poderá REMESSA – Operadora programadora
acumular os benefícios de ambos os artigos. de TV PAGA (A) ESTRANGEIRA (B)
6
CONCLUSÃO
C
omo havíamos dito, a nossa ideia aqui não era esgotar o
assunto. Seria, aliás, impossível. Existe muito mais para
falarmos e debatermos dentro do mundo dos incentivos
fiscais à cultura e ao audiovisual, mas para irmos direto
ao ponto, sobre a lógica do mecanismo, trouxemos aqui a “nata”
da matéria. Esperamos que tenham apreciado, compreendido e
que nós tenhamos conseguido despertar seu interesse em conhe-
cer mais sobre essas opções de financiamento e as leis que os regu-
lam. Muito mais vocês aprenderão em sua pesquisa e no exercício.
A propósito, não deixe de consultar o conteúdo disponibilizado
em nossa Biblioteca Virtual do AVA. São exemplos, conceitos, simu-
lações de aplicação das porcentagens e publicações de colegas que,
certamente, contribuirão para seus estudos.
Referências
ANCINE. (07 de Outubro de 2020). Apresentação. Fonte: Site da AN-
CINE: https://www.ancine.gov.br/pt-br/ancine/apresentacao.
CESNIK, Fábio de Sá. Guia do incentivo à cultura. 3ª ed., Ed.
Manole, 2012.
FRANCEZ, A., COSTA NETTO, J.C. e D’ANTINO, S.F. Manual do Direi-
to do Entretenimento: guia de produção cultural. Ed. Senac-SP.
IKEDA, Marcelo. Leis de Incentivo para o Audiovisual. Ed. Wset
Multimídia, 2013.
Secretaria Especial da Cultura. (07 de Outubro de 2020). Sobre
a SAV. Fonte: Site da SAV: http://cultura.gov.br/secretaria/secre-
tarias/sav-secretaria-do-audiovisual/
Secretaria Especial da Cultura. (07 de Outubro de 2020). Sobre a
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Secretaria Especial da Cultura. (07 de Outubro de 2020). Sobre
a SECDC. Fonte: Site da SECDC: http://cultura.gov.br/secretaria/
secretarias/sec-secretaria-da-economia-criativa/
Secretaria Especial da Cultura. (07 de Outubro de 2020). Sobre
a Sedec. Fonte: Site da SEDEC: http://cultura.gov.br/secretaria/
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Secretaria Especial da Cultura. (07 de Outubro de 2020). Sobre a Se-
fic. Fonte: Site da Sefic: http://cultura.gov.br/secretaria/secreta-
rias/sefic-secretaria-de-fomento-e-incentivo-a-cultura/
ZAVERUCHA, Vera. Desvendando a Ancine. Creative Commons, 2017.
CAPACITAÇÃO DE
AGENTES CULTURAIS
ESTRATÉGIAS DE CULTURA E ARTE PARA O FUTURO
Guabiras (Ilustrador)
É cartunista, autor de histórias em quadrinhos e de muitos personagens. Publicou mais de
5 mil tirinhas em veículos como jornais, fanzines, livros (antologias), revistas (MAD-SP, Gibi
Quântico-SP, Tarja Preta-RJ, entre outras) e na web, entre eles, no jornal EXTRA de Nova York
(EUA) e na obra Marcatti 40 (Ugra/SP). Recebeu, em parceria, 3 troféus HQMIX e o Troféu Ângelo
Agostini de “Melhor Cartunista de 2016”, as maiores comendas de quadrinhos do país.
Este fascículo é parte integrante do projeto Estratégias de Cultura e Arte para o futuro: capacitação de agentes culturais, em decorrência do Termo de Fomento celebrado entre a Fundação
Demócrito Rocha (FDR) e a Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (SecultFOR), sob o nº 02/2020.
Todos os direitos desta edição reservados à: FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) Presidente: João Dummar Neto Diretor Administrativo-Financeiro: André
Avelino de Azevedo Gerente Geral: Marcos Tardin Gerente Editorial e de Projetos: Raymundo Netto Gerente TV O
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fdr.org.br Emanuela Fernandes Projeto Gráfico e Edição de Arte: Andrea Araujo Designer Gráfico: Carlos Weiber Ilustrador:
fundacao@fdr.org.br Guabiras Roteirista, Locutora e Mediadora (radioaulas): Lílian Martins Produtora: Luísa Duavy
ISBN: 978-65-86094-49-7 (Coleção)
ISBN: 978-65-86094-46-6 (Fascículo 4)
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