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Personagens:
Anahí (Any): 25 anos, Linda, sexy, inteligente, dedicada, casada com Poncho a 2 anos, tem um
ótimo relacionamento com o marido. Bissexual, ele nem sonha isso, apenas se amigo Christian
seu amigo sabe. Dona de uma boate GLS, chamada Casanova. Seus familiares acham que é
apenas uma forma de ganhar dinheiro. Any leva várias mulheres lindas pra cama, mas para ela
é apenas sexo e pronto. Coisa de uma noite, deixa elas apaixonadas, mas para ela é apenas
sexo. Adora conquista-las, provoca-las, até conseguir o que quer, depois age como se nada
tivesse acontecido. Ela só não trai o marido com homens. Trata seus funcionários seriamente,
e não gosta de nenhum tipo de intimidade ou brincadeirinha com eles. Às vezes é ríspida,
parecendo estupida. Ela não era assim, mudou depois de uma decepção.
Dulce (Dul): 23 anos, é DJ, acabou de mudar para a cidade, solteira, bissexual. Acha que o amor
é coisa séria, e quando gosta se entrega de verdade. Já foi e vai pra cama com várias mulheres,
mas sempre tem uma boa conversa depois do sexo, sempre fica amiga de quem ela transa,
mesmo que deixa claro que não queira compromisso, ama sua liberdade. Apenas acha
estranho transar e dar as costas. Com homens vai pra cama com quem realmente quer, pois
sabe quando eles só querem sexo, e não gosta de ser usada. Tem um jeito divertido e louco de
ser, mas é um doce.
Poncho: Marido de Any, 25 anos, faz tudo pela esposa, a ama. Dono de outra boate, mas essa
é hétero. Não é preconceituoso, mas nem sonha que sua amada se diverte a veras, com outras
mulheres.
Ucker: Ex namorado de Dul, 23 anos, namoraram 1 ano. Foi intenso, mas acabaram rompendo.
Ucker descobriu que ela era bi. Seu preconceito não deixou eles seguirem o namoro, embora
continuasse a ama-la.
Chris: Melhor amigo de Any. Gay assumido, dono de uma boate GLS também. 25 anos. Ele
encobre Any nas suas escapadas e sempre a ajuda quando se mete em alguma confusão.
Amigo de Dul, mas não a vê a anos desde que ela se mudou, agora que ela está de volta
matara a saudade da amiga.
Maitê (Mai): Uma linda morena, 25 anos, bissexual, teve um caso com Any. Era DJ da boate
dela, mas é noiva, irá se casar, por isso se mudara de cidade. Tem uma carinha de Anjo,
parecendo inocente. Mas não se engane, quando incorpora o tipo mulher fatal, enlouquece a
todos e todas. Quando quer sabe ser sexy e provocante.
Sinopse: Any muito bem casada com Poncho, dona da boate GLS Casanova, está à procura de
uma nova DJ, ela faz questão que seja mulher, pois em sua boate só trabalha mulheres, pois
admira a alma feminina. Maitê está a ajudando na escolha pela experiência. Christian dá uns
toques. Dul acabou de chegar na cidade a 3 dias. Ucker ainda não entrara na história agora.
Sinopse idiota, mas é só pra vocês ficarem por dentro.
Primeiro capitulo:
Any estava em sua sala, lá na boate mesmo no segundo andar, papéis de Curriculum de DJ's
por toda a mesa. Sentada na em sua cadeira, e Mai de frente pra ela do outro lado da mesa
sentada.
Any: Nossa tem tanto curriculum aqui...nem sei por onde começar. (Olhando alguns).
Mai: Olha eu trouxe esse (entregando a ela) é de uma amiga minha a July, ela morava fora,
ganhou várias premiações por lá. Eu te indico, vale a pena.
Any: Deixa eu ver (analisando a foto) é bem bonita (agora ela lia os dados) me parece muito
boa.
Chris: Olá minhas mulheres (mandando beijo pra Any e beijando a cabeça de Mai).
Any: Nem tanto...vai ser difícil achar alguém a altura dessa safada ai!! (Risos)
Chris: Dul??
Dul: Chris...já estou aqui, tentei te ligar mais você não atendia.
Chris: Desculpa ruiva, é que estava resolvendo uns problemas da minha boate.
Chris: Já arrumou??
Chris: Uma amiga minha dona de uma boate está querendo uma DJ, vem e traz o seu.
Chris: Porque??
Chris: Me fala o hotel que você está que passo lá mais tarde.
Dul: Beijo!!
Chris: Lembram de uma amiga minha, que morava em Cancun, que é DJ??
Chris: Ela estava vindo morar aqui e chegou antes do que eu pensei...ela é DJ Any, você
poderia conhece-la, mandei ela trazer um currículo aqui.
Any: Fala com ela para deixar o curriculum aqui amanhã cedo e deixar aqui com uma das
meninas, a Angelique (garçonete gerente) que eu vejo.
Chris: Mas vai chamar ela para uma entrevista??
Chris: Para falar a verdade faz tempos que não vejo a ela...uns 3 anos, nos falávamos por
telefone, pela net, nunca a vi tocar, só ouvi alguns CD's mixados por ela. Mas eu gostei.
Any: Sei que é sua amiga Chris...mas tenho que ver as qualidades dela, manda ela deixar
curriculum aqui.
Any: Olha Mai, vou sentir muito a sua falta, do seu som na boate, das suas brincadeiras, desse
sorriso meigo, da sua cara de safada, desse corpinho.
Mai senta de frente pra Any em seu colo, com as pernas em volta da cintura da loira, com as
mãos no pescoço dela.
Any encosta os lábios nos de Mai com um longo selinho, logo Mai abre a boca dando espaço a
língua de Any. Se beijam nessa sintonia, até que o ar lhes falta e se separam.
Mai: Também vou sentir falta de tudo isso, desses lábios carnudos, dessa barriguinha, dessas
pernas, das nossas noites de sexo louco!! (Risos)
Mai e Any tinham um caso até hoje, mas ali era mais que um simples caso. Eram amigas, Mai
trabalhava na boate a 1 ano e meio. Mai era a única mulher com quem Any repetia as transas,
pois Mai era desencanada como ela, sabia separar as coisas. E a amizade das duas, só cresceu,
Any confiava em Mai absolutamente para tudo. Mai gosta de seu noivo, o que ela sente por
Any é um forte carinho, muito especial, o mesmo Any sentia por ela. Eram amigas como todas
as outras, a diferença é que se pegam.
Any: Também não é só isso, não é só do sexo que sentirei falta. Você é minha melhor amiga,
em quem confio. Sabe como é difícil pra mim confiar nas pessoas.
Mai: Sei...Any porque você não me conta porque essa dificuldade em confiar nas pessoas?? O
que aquela garota te fez??
Any: Mai sabe que não gosto de falar disso...é passado. (Seria).
Any: Promete que vai sempre vir aqui...vê se não casa e some.
Mai: Claro que vou vir visitar vocês...e vocês também vão ir lá né?
Mai ri.
Any: Pelo menos você vai voltar a morar perto de sua família, lá em Monte Rey, vai estar com
o Guido casadinha.
O celular de Any toca, Mai pega em cima da mesa e entrega a ela. Any olha e não atende,
desligando o celular.
Any: Uma loira que eu peguei esses dias...cara ela descobriu meu telefone não sei como e não
me deixa em paz!!
Any: Quem manda elas não entenderem que é só sexo, coisa de uma noite, casual.
Any: O que??
Mai: Você sai, transa, depois pega suas coisas vai embora sem nem ao menos bater um papo.
Any: Bater papo pra que?? Não quero me casar com ninguém nem namorar. Já tenho meu
marido.
Any: é sério...você é como eu desencanada, não é dessas que se apaixonam na primeira noite.
E me passou confiança, agora se você tivesse apaixonado, eu não teria ficado com você de
novo. Você sabe se divertir como eu. (Any a puxa mais pela cintura).
Any: Que??(assustada).
Mai: (Risos) Estou zuando...me apaixonei, mas foi paixão de amizade. (Passando as mãos nos
cabelos da loira).
Any dá um sorriso malicioso, beija o queixo de Mai, caminha a boca até a orelha dela e dá uma
mordidinha na pontinha. Causando arrepio em Mai, depois desce os lábios para o pescoço,
dando chupões e apertando a cintura dela. Mai enfia as mãos debaixo da blusa da amiga,
passando as pontas dos dedos nas costas, depois acaricia a barriga, subindo para os seios os
acariciando. Any desce a boca com a língua quente pelo colo de Mai, depois por entre os seios,
fazendo Mai ofegar, ela aperta uma das coxas de Mai, com a outra afasta o sutiã de Mai e
começa a chupa-los, depois passa a língua em volta do mamilo. Fazendo Mai soltar um
pequeno gemido. As duas já estavam com as calcinhas molhadas.
Any: Levanta.
Mai se levanta, Any a beija com desejo e vão andando até o sofá da sala, enquanto isso Mai
tira a blusa de Any, as duas rindo e se olhando com malicia. Elas deitam no sofá, Mai por cima,
desce a boca logo para a barriga da loira, ela ama a barriga da loirinha bem definida. Ela passa
a língua em volta do umbigo, depois enfia a língua nele, enquanto abria o botão da calça. Any
já ia as alturas só de imaginar o que estava por vir. Mai abre o botão, depois abaixa o zíper, e
quando ia puxando as calças, batem na porta.
Mai abre as pernas de Any, e deita em cima dela a beijando na boca, ela se move, fazendo suas
intimidades através da roupa se roçarem.
Any: Tenho que ver quem é na porta. (Com as mãos perdidas naqueles cabelos escuros da
amiga).
Mai: Ah deixa bater!! Eu estou te querendo... (ela sussurra no ouvido de Any) quero te comer
agora...quero te chupar todinha...bem aqui. (Ela passa a mão na intimidade de Any).
Any: Não fala essas coisas no meu ouvido que você sabe que não aguento.
Any pira, o fogo consome seu corpo, o desejo, tesão, e perde os sentidos, ela agarra Mai a
beijando com desejo. Ela cruza as pernas em volta de Mai e encaixando mais em seu corpo.
Any: Dane-se quem está lá fora...me chupa, me faz gozar na sua boca agora!!
Poncho: Any...porque não abre, sou eu, tenho que falar com você!!
Any: Poncho!!!!
Ela se desespera, agora de medo, do marido chegar e abrir a porta, já que não estava trancada.
Mas Poncho nunca entra na sala dela sem bater.
Any tinha pavor só de imaginar Poncho a pegando com outra, maior que seu tesão era o medo
disso acontecer. Ela praticamente joga Mai de cima dela no chão, a morena cai rindo.
Any se levanta às pressas, pega a blusa e veste correndo, depois fecha a calça em tamanho
desespero. Mai se ajeita rindo.
Any controla a respiração, ajeita os cabelos, corre e senta em sua cadeira atrás da mesa e Mai
faz o mesmo, porém do outro lado de costas para a porta.
Any fuzila Mai com os olhos. Mai se segurava para não rir.
Poncho ri.
Poncho: Você não tem jeito, adora uma piada né...rsrsrs...você tinha que namorar o Chris.
Mai: Pois é....já disse a ele, mas ele é gay, fazer o que né!?. Rsrsrs
Any: Eu?? Não amor que isso...só estou concentrada aqui nos currículos das DJ’s...só isso. Eu
estava no telefone, e a Mai no banheiro, por isso a demora de abrir a porta.
Poncho: Bem...vim aqui para ver se a gente vai mesmo na festa a fantasia da boate do Chris.
Poncho: Vamos com a gente onde vamos pegar as nossas fantasias, e assim você procura
alguma que tenha interesse.
No Hotel em que Dul estava ela esperava Chris, já havia mandado a mensagem pra ele. Até
que finalmente batem na porta. Ela corre a abre com um enorme sorriso nos lábios.
Dul: Bichaaaaaaaaaaaaa!!!!!
Chris: Sapaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
Eles se abraçam rindo, depois de um longo tempo de sorrisos e afobação ele entra.
Dul: é bem legal, mas eu estou louca para achar um AP pra mim.
Dul: Chris agente se falava por telefone todo dia, você já sabe de tudo.
Chris: é mesmo. Risos. Ah eu tenho uma novidade, hoje vai rolar uma festa a fantasia na minha
boate, e você vai.
Dul: Espalhei um monte hoje, fiz até uma entrevista, pro dono de uma boate ai.
Chris: Gostou??
Dul: Any??
Chris: é....a Anahí, aquela boate GLS que te falei mais cedo no telefone.
Chris: Olha a boate dela e a mais frequentada da cidade, depois dela é a minha, se eu tivesse
precisando de DJ te colocava lá.
Chris: Acho que a Any vai gostar de vc...não tem porque não gostar.
Dul: Ok...mas como ela é Chris? É nova, velha, chata, legal, quero saber com quem vou me
entrevistar. Porque o dono da boate que fui hoje era um Gay chato e escandaloso, aff. Rsrsrs
Chris: Tem 25 anos, casada, muito legal, amo aquela loira, e é muito gata, bem gostosa, ah se
eu gostasse disso. Rsrsrs
Dul: (Risos) ...mas ela é casada?? Mas pensei que ela fosse lésbica, por ser dona de uma boate
GLS.
Chris fica sem saber se dizia a verdade sobre Any. Pois se ela sonhar que ele anda contando
isso para uma pessoa que ela nem conhece mata ela. Mas Dul era de confiança.
Dul: O que foi cabeçudo??
Chris: Vou te contar, mas por favor, pelo amor de Deus não fala para ninguém.
Dul: O que??
Chris: Ela é bi, mas quem sabe é apenas eu, e a Maitê...e alguns amigos em comum, e umas
funcionárias dela. Maitê é a DJ dela que está indo embora.
Dul: Ah saquei...como você acha que devo me comportar na entrevista, já que a conhece.
Chris: Seja seria, por favor não faça nenhuma de suas gracinhas ou piadinhas, não mostre
nenhuma intimidade, e sorria apenas quando necessário.
Dul: Porque??
Chris: Ela não gosta de muita intimidade com funcionário...apesar de ter comido todas as
suas!!rsrsrs
Dul: Que??
Chris: A Any é a maior pegadora...por isso se por a caso, você trabalhar pra ela se ela der em
cima de você não se assuste, aquilo ali não pode ver uma mulher bonita.
Chris: Com certeza, gata do jeito que vcvocê é, com certeza vai querer te levar pra cama. E se
caso acontecer, não se envolva em Dul, pra ela é sexo e nada mais, ela transa ali, depois veste
sua roupa e sai como se nada tivesse acontecido.
Dul: Serio??
Chris: Serio, mas como vcvocê é uma safada que pega todas também, te conheço e não é de se
apaixonar feito uma bobinha, pra você vc será normal.
Dul: E quem disse que ela vai dar em cima de mim...e quem disse que eu ficarei com ela?
Dul: Pelo que entendi essa Anahí ai, trata as mulheres como coisas descartáveis, depois que
usa joga fora.
Chris: O Problema é que ela só quer curtir, e a mulherada apaixona com ela. A única que taestá
com ela até hoje é a MaiteMaitê.
Dul: A DJ??
Chris: é...é....ela é desencanada como a Any…por isso elas se pegam até hjhoje, mas a Mai vai
casar e vai embora. Mas ali tem uma grande amizade acima de tudo.
Dul: Pois se ela me contratar e der em cima de mim saiba que eu não ficarei com ela. Depois
de tudo o que vcvocê me disse.
Dul nem percebeu, mas ela estava cada vez mais interessada nos assuntos sobre Any.
Chris: Dul a Any tem todas as mulheres do mundo aos pés dela...ela conquista quem quer e
sabe disso.
Dul: Pois ela acha que pode ficar com quem quer??
Chris: Ama...eles se dão supersuper. bem, ela falta babar por ela.
Dul: Eu te ajudo.
As horas se passam e já era a hora da festa. Poncho e Any passaram em suas boates
resolveram algumas coisas e foram para a festa. Mai deu uns toques para uma DJ amiga sua,
pois ela era quem ia tocar na boate de Any, já que ela iria para a festa. A boate estava cheia,
gente fantasiada por toda a parte. Any estava de sininho, mas usava uma mascaramáscara no
rosto, deixando apenas seus lábios carnudos e rosados a mostra, Poncho de Peter Pan, Mai de
cigana. Chris de zorroo foi os receber.
Chris: Olá...que bom que chegaram...nossa adorei as fantasias de vcsvocês, Mai vcvocê taestá
linda de cigana.
Mai: Quer que eu leia a sua mão?? 50 pratas!!
Todos riem.
Mai: Eu vejo aqui...(... (ela segurava a mão dele olhando). Que você vc vai parar com essa
bichesa, vai passar a gostar de mulher, e que agentea gente vai se pegar.
Chris: Ah Any a aquela amiga DJ minha vai vir...daqui a pouquinha ela deve taestar ai.
Any: Quem bom, assim conheço logo essa amiga sua que você vc tanto fala.
Chris: Bem gente fiquem a vontade viu...vou ajeitar umas coisinhas ai, sabem como é neh ser
dono de boate cansa. rsrsrisos
Mai: Eu quero.
Any: Também!!
Mai: Porque taestá de mascaramáscara hem safada?? Vai aprontar neh. rsrsrisos
As duas riem.
1 hora e meia depois Dul chega a boate, estava vestida de mulher gato, a roupa preta e sexy,
deixava aà mostra suas belas curvas, seios, bumbum, barriga, pernas, e com uma
mascaramáscara no rosto, escondendo seus cabelos ruivos, deixando apenas os lábios
delineados de fora. Ela olha como quem procurava alguém. E analisando o lugar. Any que
dançava olha para o lado e vê na entrada aquela mulher vestida de mulher gato, totalmente
sexy naquela fantasia, fica ipnotizadahipnotizada com a imagem. Dul avista Chris e vai em
direção a ele sorrindo, Any acompanha ela com os olhos, mas a perde de vista pelas pessoas.
Chris puxava Dul pela mão, e a leva até o barzinho, olha pro barman e diz.
Chris: Júlio...essa daqui é uma amiga minha, então o que ela quiser de a ela, tudo por conta da
casa.
Dul ri.
Ele serve Dul e ela vira o copo. Depois de mais uns copos:
Chris: Eu te levo.
Dul vai com ele. Depois sai e Chris vai mostrar a boate a ela, canto a canto.
Chris: Quero te apresentar a Any, mas não estou achando ela. Enquanto isso vamos a cabine
do DJ pra você ver. Chris mostra a Dul, logo depois voltam a pista.
Chega uns amigos de Chris e ele chama Dul para ir conhece-los. Ela conhece a todos, batem
um bom papo e ela vai ao banheiro de novo. Mas dessa vez sozinha, ela entra, usa, e quando
sai vê uma linda loira de costas dançando com uma fantasia de sininho, dançava
sedutoramente, e muito sensual, os cabelos até na altura da cintura soltos, as pernas bem
delineadas, o bumbum empinado. A loira se vira de frente para ela, usava mascara, mas seus
lábios eram bem visíveis, rosados, ela vira e solta um sorriso, o mais perfeito que ela já viu,
tinha uma luz, uma coisa que chamava. Any dançava sozinha, Poncho conversava com um
amigo em outro canto da boate, e Mai já se atracava com uma mulher por ai. Dul observava a
mulher.
Any dançava quando se depara com Dul a olhando, a mesma que ela viu entrar pela boate,
percebe que ela a olha. As duas se olhavam nos olhos, Any dançava como se chamasse Dul
para ir acompanhá-la na dança, Dul se via tão envolvida por aquele sorriso e gingado daquele
corpo, que para ela, era como se não houvesse mais ninguém ali. Ela acompanha o ritmo de
Any, passava Buton, Pussycat Dolls. Dul chegava cada vez mais perto, as batidas dos corações
iam junto com a música. Até que quando veem estavam de frente uma pra outra. Dul já sentia
seu corpo quente, Any dá um passo a mais seus corpos se tocam. Any sentia um calor enorme,
e a vontade de a puxar de uma vez pela cintura. Mas não poderia, Poncho poderia ver. Ela
observa os lábios de Dul, o queixo, e o corpo coberto pela fantasia, e imagina o que tinha ali
por baixo, só de imaginar ela tirando aquela roupa da bela mulher sua calcinha já estava
molhada, e a respiração ofegou. Dul estava perdida naquele cheiro da loira, nos lábios
convidativos que pareciam tão macios.
Ela não resiste e coloca as duas mãos em volta da cintura da loira a puxando colando os corpos
quentes. Sobe as mãos pelas costas de Any. Any sentia até o ultimo fio de cabelo se arrepiar
pelo contato das mãos quentes. Dul sentia a pele macia, lisinha e quente, e o desejo de
deslizar as mãos por outros lugares daquele corpo, Dul segura na nuca de Any, perdendo seus
dedos ali e a puxa para um beijo, mais Any vira o rosto. Dul dá aquele sorriso safado que só ela
tem. Any se separa dela a puxando pela mão, Dul não tinha a mínima ideia para onde ia, mas
sabia que algo bom viria pela frente. Ambas sentiam um forte desejo e atração, nem
entendiam como poderiam se sentirem atraídas assim, em tão pouco tempo, com tão pouca
proximidade. Já sentiram desejos por outras, mas esse estava incontrolável, e absolutamente
excitante. E lá ia Dul sem saber pra onde com uma completa desconhecida, que nem havia
visto o rosto. Any carregava a tal mulher sem saber como é seu rosto movida pelo desejo.
Dul ia com Any a puxando pela mão. Ela então se dá conta de que está indo rápido demais,
nem viu a cara da loira, então decide fazer um doce. Ela para no meio das pessoas dançando.
Any vê que era parou, e ainda com a mão segurando a dela a olha. Com a cara de: O que foi??
Any chega perto do ouvido dela e diz com uma voz rouca.
Dul se arrepia dos pés à cabeça, aquela mulher tinha uma voz meio rouca.
Any olha em volta preocupada em Poncho vê-la ali. Mai que de longe avistava tudo, anda até
elas, chega no ouvido de Any e diz.
Any sorri agradecida. Mai dá uma olhada pra Dul e pensa: A Any se deu bem!!
Dul ficou curiosa em saber o que aquela bela morena, havia falado com a loira. Então uma
música começa a tocar.
Ela lança um olhar sexy pra Dul, que sorri de volta com cara de: Vamos lá loira, me mostre.
O som da música começa e Any dança no ritmo. Dul estava hipnotizada, a mulher dançava
como ninguém, num ritmo sensual, sexy, totalmente feminino. Any começa a cantar junto com
a canção olhando fixamente nos olhos castanhos da mulher em sua frente.
El deseo incontrolable
El momento es ideal
Ya no pares de bailar
(Any da 3 rodopiadas)
Un deseo incontrolable
El momento es ideal
Ya no pares de bailar
Tradução:
Um desejo incontrolável
O momento é ideal
Já que não para de dançar
Enquanto o resto da música rolava, Any carregava Dul, e a ruiva nem sabia pra onde, apenas
sentia o coração saltar no peito de tesão, e ansiedade. Any não via a hora de sentir a pele da
mulher que ela puxava, pois a fantasia de mulher gato cobria todo o corpo de Dul, apenas as
mãos estavam de fora, o pescoço coberto, apenas o queixo e lábios dava para ver. Any puxou
Dul até um corredor, na segunda porta a esquerda Any abriu e empurrou a ruiva para dentro,
fechando a porta, o lugar estava escuro, Any a imprensou na porta colando seus corpos com a
coxa entre as de Dul. Dul segurava sua cintura. As duas apenas escutavam o som vindo lá de
fora, as duas enxergavam apenas o vulto uma da outra. Elas ficaram paradas por um momento
apenas encostadas, ou melhor, coladas, sentindo a respiração rápida uma da outra, os hálitos
da boca uma da outra, as respirações se misturando. E o corpo que estava pegando fogo.
Ficando segundos assim, não aguentam e se beijam, colam os lábios, e rapidamente suas
línguas se entrelaçavam, percorrendo cada canto da boca uma da outra. Se beijavam como
nunca, com desejo, tesão. Dul nunca sentiu lábios tão macios e saborosos, era um sabor
diferente. Any nunca provou um beijo tão doce, apesar da rapidez e intensidade que se
beijavam. Dul puxa Any mais para si, desliza as mãos nas costas da loira, estavam quentes, logo
ela gira seus corpos, agora sua coxa estava entre as de Any. Logo começa a beijar o pescoço de
Any, dando chupões, os sugando. Any se arrepia coma língua quente, a calcinha já estava pra
lá de molhada. Ela tocava o corpo de Dul, passeou a mão pelo bumbum a puxando mais para
ela, depois pela coxa, e subiu pela barriga, agora tocava o seio. Mas ela não sentia a pele da
ruiva, pois a fantasia de couro preta não deixava. Isso a estava deixando louca, queria um
contato maior. Dul desceu a mão pela coxa de Any e foi subindo o vestidinho de "sininho" da
Any. A mesma levantou os braços para ajudar. Dul o jogou em qualquer canto.
Logo encostou em Any, que agora estava apenas de calcinha, sandália e a máscara. Passou a
mão no pescoço de Any a beijando, enquanto uma a segurava pela nuca, com os dedos se
misturando nos cabelos loiros. Desceu a mão pelo seio de Any, o tocou, passou o dedão em
volta do mamilo, fazendo a loira gemer entre sua boca. Any procurava o feixe do macacão de
Dul com as mãos desesperadas e tremulas de tesão.
As duas estavam loucas com o macacão as impedindo de um contato maior, ao mesmo tempo
era excitante a dificuldade.
Any: Tira o macacão. (Ofegante).
Dul leva a mão de Any até o feixe na sua nuca. Any puxa o feixe até a cintura de Dul, a encosta
na parede, a deixando de costas para ela. Ela começa a beijar, com os lábios e língua as costas
de Dul, começa desde a nuca dando um beijo molhado. Fazendo Dul se molhar mais ainda. Vai
descendo pela espinha, até que se abaixa puxando o resto do macacão, e o retira por fim. Ela
se levanta e encosta em Dul, sua intimidade no bumbum de Dul, e os seios nas costas da ruiva.
Dul estava apenas de calcinha e a máscara. Any coloca as mãos na cintura de Dul e desliza
tocando a barriga da ruiva, sobe para os seios, toca-os beijando a nuca da ruiva, desce uma
mão pra intimidade de Dul e acaricia por cima da calcinha. Dul solta um gemido. Any roça seu
corpo no dela. Dul estava para pirar com aquelas mãozinhas em sua intimidade e seio, e ainda
por cima coma respiração ofegante da loira em seu ouvido.
Any viu que ela estava delirando com seus toques, e enfiou a mão na calcinha de Dul. Dul
gemeu. Ela sentiu a intimidade molhada de Dul, e se excitou mais ainda. Foi com o dedo no
clitóris de Dul e fez movimentos circulares, enquanto roçava seu corpo no dela, louca de tesão,
e beijava seu pescoço, nuca. Ela continuo os movimentos, Dul gemia cada vez mais. Ela
acariciou mais ainda o seio de Dul, investiu nos movimentos lá em baixo. E falou no ouvido de
Dul com voz rouca.
Any virou Dul, a beijou na boca. Desceu os lábios pelo pescoço, colo, parou nos seios de Dul, e
começou a beija-los, chupa-los, Dul se contorcia encostada na porta. Any brincou com os
mamilos de Dul com a pontinha da língua, arrancando mais um gemido da ruiva. Que segurava
a cabeça de Any, a puxando mais para o seu seio. Any a puxou pela mão, e fez Dul sentar em
uma mesa que havia ali. Puxou a calcinha de Dul e jogou sabe lá onde. Agora elas se
enxergavam um pouco, mas bem pouco, ainda de mascaras. Any abriu as pernas de Dul, que se
inclinou um pouco para trás, com os cotovelos apoiados na mesa. Any beijou a barriga, como
era retinha. Brincou com o umbigo de Dul, desceu, beijou a virilha de Dul, fazendo que ia pra
intimidade dela, mas voltava, isso estava matando Dul.
Any logo beijou a intimidade de Dul, lambeu o clitóris dela, e com a pontinha da língua fez
movimentos circulares. Dul ergueu a cabeça pra trás e gemeu, mordendo os lábios.
Dul: haamm...
Any deu um sorriso safado, e continuou. Logo ela adentrou a língua na intimidade de Dul, fez
movimentos de vai e vem. Dul não cabia em si de tanto prazer, a mulher sabia usar língua. Any
usava a língua e com o dedo pressionou o clitóris de Dul, nessa movimentação, Dul logo gozou,
seu corpo tremeu totalmente, uma onda de orgasmo invadiu seu corpo. Any lambeu todo o
gozo de Dul, que com o corpo mole deitou na mesa, como coração acelerado. Any foi até seus
lábios e o beijou, a fazendo sentir seu próprio gosto. Dul a beijou, foi recuperando suas forças,
se levantou-se sentando, ela colocou a mão na máscara de Any tentando puxar para cima, mas
Any segurou suas mãos.
Dul: Deixa eu te ver.
Ela tirou a mão de Dul e abaixou. Subiu as suas tentando tirar a de Dul, mas Dul faz o mesmo.
Dul: Nada disso...só deixo você ver meu rosto se eu ver o seu.
Any sorri.
Any: Não se preocupe, você não está pegando um canhão. (Any dá uma gargalhada, aquelas
suas).
Dul: Tomara!!rsrsrs
Dul a puxou para um sofá ali. Deitou Any nele, e começou a beijar a loira pelos pés com a
sandália, foi subindo pelas pernas, passou pelo joelho, depois coxa, virilha, e deu um selinho
na intimidade de Any, que soltou um suspiro.
Dul Subiu a boca, beijou um pouquinho acima da intimidade de Any, bem no pé da barriga,
passando a língua ali, arrancando suspiros da loira. Depois beijou a barriga, brincou com o
umbigo, subiu mais, encontrou os seios de Any. Levou a mão até um, e chupou o outro.
Lambia, mordiscava, chupava, hora rápido hora lento. Sua coxa estava entre as de Any,
tocando na intimidade dela. Any se mexeu forçando mais o contato, Dul entendeu e ficou
roçando sua coxa lá. Any mordia os lábios, só o cheiro de Dul a excitava.
Mai distraía Poncho, conversando com alguns amigos, mas Any estava demorando demais.
Mai pensando: Aquela louca está demorando demais...tenho que fazer algo.
Ele a apara.
Mai: Não, me leva logo. To com a sensação de que se eu ficar mais um minuto aqui, não
aguento.
Poncho olha em volta para ver se acha Any. Mai aproveita que ele não está vendo e diz apenas
com os lábios pra Chris.
Mai: é mentira!!
Chris franze a testa sem entender. Mas logo saca que Mai estava tirando Any de uma fria, os
dois eram mestres em acobertar e salvar a pele dela, e inventavam as maiores loucuras pra
isso.
Chris: Olha Poncho é melhor você levar a Mai logo, eu explico tudo a Any.
Mai: A Any está comendo uma por ai, então quando Poncho sai de casa eu te ligo, e você acha
ela logo.
Chris se separa do abraço e sorri como resposta.
Voltando a AyD:
Dul beija o colo de Any, pescoço, e a beija na boca ardentemente. Ela leva a mão até a coxa de
Any e acaricia dando apertões, depois toca o lado interno da coxa dela, e caminha a mão até a
intimidade úmida de Any, e começa a toca-la de uma forma excitante, fazendo a loira dá um
gemido. Ela toca o clitóris dela, Any arranha as costas de Dul, fazendo a ruiva arrepiar. Dul faz
movimentos circulares, depois faz uma pressão sobre ele. Depois chega a entrada da
intimidade de Any, ela abre mais as pernas, Dul faz que vai entrar e puxa o dedo pra trás, ela
faz isso de novo, e de novo, Any ergue o quadril louca querendo sentir o dedo da ruiva dentro
dela. Ela já estava impaciente, pelo tesão, e por saber que já tinha demorado demais, Poncho
já teria dado por sua falta.
Dul pirraça Any de novo, fingindo penetra-la. Any aperta os ombros de Dul.
Dul sorri safada, e desce a boca lá pra intimidade de Any, e começa a beija-la ali, passava a
língua em cada canto. Any foi as alturas, ofegou mais, apertou o sofá com as mãos e gemeu.
Dul mordiscou o clitóris dela, depois sugou, ela sentiu que Any ia gozar e parou, deitou sobre
Any e disse a olhando naqueles olhos azuis, levando Any ao desespero.
Dul a beijou e penetrou um dedo nela, Any a beijou com mais força como resposta do tesão
que Dul estava causando nela. Dul enfiou mais um dedo, fez vai e vem com rapidez, depois fez
lentamente fazendo Any rebolar em seus dedos pedindo por mais.
Dul sorria. Ela então enfiou dois dedos em Any, e assim como ela pediu, fez movimentos
rápidos, e intensos. Não demorou e Any explodiu em gozo. Dul lambeu os dedos, sentou no
sofá enquanto Any se recuperava. Com as pernas ainda bambas Any se levantou para vestir
sua ropua, Poncho hora dessas a procurava. Ela vai até o interruptor e acende a luz. Ela vê Dul
no sofá sentada nua, o corpo dela era lindo, agora ela podia ver detalhadamente, e foi
inevitável não se excitar de novo. Ela pega sua calcinha, veste às pressas, Dul a observava. A
loirinha era perfeita, pelo menos de corpo, pois seu rosto ela não conhecia. Any ia vestir o
vestido e seu celular toca, ele caiu no chão, pois estava preso a sua calcinha quando Dul a
tirou, era Chris.
Any: Eu to...
Chris: Olha só o Poncho foi levar a Mai embora, daqui a pouco ele está aqui, por tanto termina
logo isso ai, e venha pra cá.
Ela veste seu vestido correndo com medo de Poncho chegar antes dela sair. Depois de pronta,
Dul com o macacão na mão.
Dul veste ele, e vira de costas e Any vai subindo o fecho admirando as costas da garota.
Ela dá um passo como se fosse ir embora, mas sabia que Dul pediria seu número, todas
pedem. Dul segura a mão dela, ela se vira.
Any: Me dá o teu.
Dul ri.
Any: Isso é, se eu for mesmo no seu endereço. Vou pensar no seu caso!!
Dul: O que??
Dul: Mas ela acha que é quem?? Só porque é super. Gostosa...nossa e como é, caraca que
mulher é essa, linda, gostosa, cheirosa. Quer dizer...linda nem sei.
Dul: Isso não pode ficar assim, e se ela não for me procurar, nunca mais a verei. Nem saberei
quem é ela.
Dul se levanta rapidamente, abre a porta, apaga a luz, e vai à procura de Any. Mas sabia que
com certeza ela estava acompanhada, percebeu pelo telefonema de Chris. Mas mal sabia ela
que era seu amigo quem falava com Any.
Any chega perto do barzinho procurando Chris, quando ia ligar pra ele seu celular toca era Mai.
Any: Oi.
Mai: Outro!!
Elas desligam.
Chris: Como não?? Você parece que nunca viu mulher na vida.
Any vê Dul, parecia que procurava alguém, ela sabia que era ela, mas não queria que ela a
visse ali mais. Pois Poncho chegaria, e ela não sabe o que ela poderia fazer, poderia ficar em
má situação, afinal ela nem conhecia a garota direito. Tinha medo dela pegar no pé dela a
noite toda e Poncho desconfiar.
Any: Cara, vc não tem noção...a mulher que eu peguei e muito, mais muito gostosa, vc não tem
noção.
Any: Mas é sério...essa é. Ela é....ah sei lá, foi muito bom, to até agora mole.
Chris: Nem sei pra pergunto vc essas coisas, vc nunca sabe o nome delas, e quando elas te
falam vc esquece.
Chris: O que??
Any: Ela estava de máscara...eu também, não conhecemos o rosto uma da outra.
Chris: O mundo está perdido mesmo...as pessoas se comem sem nem ver o rosto.
Any: Ela não quis deixar eu ver o dela, também não mostrei.
Any: Tenho certeza que não, com um corpo daquele, não tem como.
Chris: Mas vc nem sabe o rosto dela e nem vai saber, como consegue?
Any: Quem disse que não vou saber? Ela me deu o endereço dela, está aqui na minha calcinha.
Chris: Não...vc pediu o endereço dela...pra quem não costuma pedir nem número.
Any: Eu não pedi...ela me deu...quer dizer, eu não poderia dar o meu a ela, por isso não tive
escolha.
Chris: Não, essa eu tenho que conhecer, Anahí Portilla repetindo mulher, é porque ela é
mesmo boa.
Chris: A única que conseguiu essa façanha foi a Maitê...outra que eu queria saber o que ela
tem.
Any: Ela tem uma coisa muito boa, experimenta pra vc saber, é perigoso gostar hem. Risos
Any: Não foi só a Mai, já fui pra cama mais de uma vez com outras mulheres.
Chris: Da para contar nos dedos...isso porque as coitadas morriam atrás de vc.
Any: Oi amor.
Chris: E a Mai??
Any: Ain amor...BB...desculpa por sumir, é que encontrei uma velha amiga aqui, nossa
conversamos muito.
Poncho: Tudo bem amor...eu sei que quando vc encontra suas amigas já era. Risos
Chris ia falar o nome de Dul, mas na hora Any vê a própria vindo lá de dentro em direção a
porta, com certeza iria vê-la. Ela nem sonhava que ela era a amiga dele.
Ela sai puxando Poncho que mal se despede de Chris, ela logo entra no carro, e Poncho dá a
partida achando Any estranha.
Any: é que estava vindo uma mulher chata pra caramba, que queria fazer uma festa na minha
boate mas com desconto, ela fica me enchendo o saco pra isso, mas não posso ficar dando
desconto assim...ai ela fica no meu pé sabe, eu queria fugir dela.
Poncho: Ah sei como é. Tem uma cara no meu pé querendo a mesma coisa pra minha boate.
Voltando a Chris:
Chris: é. risos. Ah a senhorita está me devendo uma tocada na boate hoje...vem, vc vai tocar
pra gente agora e fazer um som legal.
Dul: Demoro.
Chris leva Dul na cabine do DJ, ele vai curtir um pouco a festa já que Dul ia tocar.
Dul: Cara peguei uma mulher aqui hoje, depois te conto. (Sorrindo).
Chris: Ok gente...quero apresentar a vocês uma amiga minha que adoro muito, e é DJ e toca
demais...ela é a DJ candy!!
Todos gritam aplaudindo. DJ Candy era o nome que Dul usava, ela pega o microfone.
Dul: Tenho que ir amore...amanhã, quer dizer hoje risos, tenho que levar o curriculum cedinho
pra tal Anahí...e se ela chamar dar entrevista.
Dul vai embora, toma um banho pensando em Any, como seria o rosto da loira. Ela vestiu uma
ropua leve, se deitou, o cheiro de Any parecia estar nela. Lembrava do beijo de Any, do toque,
da voz rouca, pensou nela até que dormiu.
No outro dia Any acordou, olhou para o lado e Poncho já havia saido, ele tinha coisas para
resolver logo cedo. Era 08:30 da manhã. Logo vem em sua mente a noite passada, ela fecha os
olhos e podia sentir o toque de Dul, ela abre os olhos rapidamente assustada com a sensação.
Ela se levanta e vai tomar seu banho, e Dul não sai de sua cabeça, precisava ver aquela mulher
novamente, e ver seu rosto.
Dul chegou na boate de Any, desceu de seu carro, parou na frente da boate e estava escrito de
rosa "Casanova". Se Lembra da musica que ela dançou com Any na boate, a musica por
conicidencia se chamava Baila Casanova, ela ri. Ao olhar novamente o nome da boate ela sente
uma sensação diferente, um arrepio. Ela estranha, mas logo adentra a casa, entra com o pé
direito, seu coração acelera, tinha um pressentimento que sua vida não seria mais a mesma,
fica sem entender a sensação. Logo ve um segurança.
Dul: Isso.
Segurança: Está vendo aquela branquinha ali de olhos azuis e cabelos pretos??
Dul assente om a cebeça.
Dul sorri e agradece. Ela observava o lugar, era linda a boate, via umas garotas limparem a
boate, ela segue até a tal garota que estava de costas, atras do balcam olhando algumas
caixas.
Dul: Olá!!
A garota se vira e sorri. Dul a olha, como se a conhecesse de algum lugar, a garota também.
Dul: Sim.
Angelique: Espera ai...vc é a Candy que estudava comigo?? Que foi embora pra Cancún?? Sim é
vc, essa voz é inconfundivel.
Angelique foi pro outro lado do balcão e abraçou Dul, depois se separam.
Elas riam olhando um pra outra e nem acretitaram que se reencontraram. Elas foram colegas,
formaram juntas, mas logo um tempo depois Dul se mudou.
Angelique: Dul que saudade...e então continua comendo todas por ai??
Dul: Algumas.rsrsrs
Angelique: Jura??
Dul: Juro.
Angelique: Me da aqui...espera ai que vou colocar na sala da toda poderosa, porque se ela
chega aqui e não estiver tudo certinho me mata.
Ela sai correndo, coloca o curriculum de Dul em cima da mesa de Any e volta.
Angelique: Pronto!!
Dul: Me diz uma coisa que horas a poderosa chega?? A Tal Anahi.
Angel: Deixa ela sonhar que ele anda falando isso dela.rsrsrs
Dul: Mas e ai...se caso ela me contratar acha que vou me adaptar?? Sera que eu e ela vamso
dar certo, porque se ela vier com desafouros comigo.
Angel: Ela é muito seria com agente...antes não era assim, depois de um historia ai, que agente
não sabe bem, ela mudou.
Angel: Só sei que envolve um mulher, que fez algo ruim pra ela sei lá.
Angel: Olha Dul ela é meio rispida as vezes, mas é só fazer o trabalho direitinho, fora que vc vai
ganhar super bem se ela te contratar.
Nada mais na menos que isso aqui, Angel escreve em um papel, Dul arregala os olhos.
Angel: Só que tem uma coisa...ela quer exclusividade, vc só pode tocar aqui pra ela, pra mais
ninguém, em nenhum evento. Só se ela permitir.
Dul: Ah é...mas pelo salario que ela paga é justo...mas me diz uma coisa, ela já pegou todas
aqui mesmo??
Dul: E ai??
Angel: Dul vou te dar um conselho, embora seja inutil.
Dul: O que??
Angel: Se caso trabalhar aqui, resista a ela, é o melhor pra vc...embora sei que não vai resistir.
Dul: Porque?
Angel: Ela seduz quem quer...moça, ela, eu não sei o que essa mulher tem, mas deixa agente
facinada, essa mulher é um perigo Dul.
Dul: Fiquei sabendo que ela seduz, leva pra cama, e depois de conseguir o que quer, age como
se nada tivesse acontecido. Trata as mulheres como algo descartavel.
Dul: Eu nem sei se trabalharei aqui...mas se acontecer, eu não ficarei com ela.
Dul: é serio...ela pode ter a todas mas não a mim, não sou nenhuma bobinha. Além do mais
não deixarei ninguém me fazer de boba.
Angel: Dul vc não a conhece, ela vai fazer de tudo pra te seduzir.
Angel: Dul vc é linda, gostosa, é um tesão, com certeza faz o tipo dela.
Dul: Mas não ficarei com ela, vou mostrar pra ela que nem todas caem aos pés dela, isso se ela
me contratar.
Dul: A que??
Dul ri.
Angel: To te falando.
Angel: Fui...ela deu em cima de mim, eu cai matando. Cara ela pegou as roupas dela depois da
transa foi embora sem falar nada. No outro dia era como se nada tivesse acontecido, fiquei
boba por ela, mas depois cai na real, e parei. Mas outras aqui tentaram algo a mais, ficaram
atras dela, algumas ela até mandou embora. A unica que conseguiu levar ele pra cama mais de
uma vez foi a Maite.
Dul: A DJ.
Angel: Isso.
Angel: Não...pra ela ir pra cama com uma mulher de novo, ela tem que ser desencanada como
ela, que só quer uma trepada e pronto, não mostrar nenhum tipo de sentimento, porque se a
garota demostrar que esta afim sentimentalmente já era, porque ai fica no pé dela. Cara
resumindo: A mulher pra levar Anahi pra cama por varias vezes tem que ser muito boa, pra ela
querer repetir a dose.
Dul: Então essa mulher não existe que o tanto que ela comeu e não achou.rsrs
Angel: Tem umas que é o brinquedinho sexual dela, quando não acha ninguém ela vai lá e
pega.
Angel: E que marido, Dul o homem é tãi lindo, tão, nossa ele é um espetaculo, até eu que não
gosto da coisa babo por ele. Acho que seria o unico homem que eu pegaria.
Angel: Eh...não eh só isso, é gentil, educado, respeitador, ama ela...o homem que toda mulher
sonha, por isso ela não larga ele de jeito nenhum.
Angel ri.
Dul: Olha Angel não se preocupe, a poderosa não vai me seduzir. Até porque conheci um gata
ontem, vou me ocupar com ela.
[bleu]Angel: Ah é...quem é?
Dul: é linda...olha Angel, eu vou indo, porque sei que vc ta cheia de coisa pra fazer ai, não
quero te atrapalhar e nem que a poderoa te chingue por minha causa.
Angel: Ok ruiva...te vejo mais tarde então, ela deve mandar eu te ligar pra fazer a entrevista.
Dul da um beijo no rosto de Angel, elas sorriem e ela sai da boate. Ela entra em seu carro,
doida pra chegar logo no Hotel, pois queria estar maior parte do tempo lá, vai que a loira da
noite passada fosse lá. Tempinho depois ela chegou no hotel, entrou, se jogou na cama, ligou a
TV. Ficou pensando se a loira iria lá ou não.
Ela fica ansiosa pela chegada dela, e pelo telefonema de Angel pra saber que horas seria sua
entrevista se a Anahi quisesse ve-la.
As 10:00 horas Anahi entrava na boate. As meninas terminavam de arrumar, ela passa por
todas.
Ela passa com pressa e segue para o andar de cima da boate, a sua sala. Angel tinha ido ao
banco. Any abre a porta, coloca sua bolsa no sofá, e senta na mesa. Liga o computador.
Observa um envelope em sua mesa. Ela abre, retira o curiculum lá de dentro, a foto logo lhe
chamou a atenção.
http://files.nireblog.com/blogs/priscila-rbd/files/142.jpg
Ela ficou olhando, a garota era linda, os cabelos ruivos, tinha um olhar firme. Logo ela leu o
nome: DJ Candy, nome Dulce Maria, 23 anos, depois voltou a foto. A boca da garota e queixo
lhe lembrava algo, que ela não sabia o que era.
Any adorou os cavelos ruivos, dava um ar de diferente, era o que ela queria para a sua boate.
Logo ela pegou o telefone ligando para Angel no celular, ela sabia que Angel havia ido ao
banco, pois ela mesmo que ordenou.
Angel: Oi Anahi.
Any: Que é Dulce Maria eu sei, to vendo o nome aqui, quero saber quem é a pessoa!!
Angel respira fundo, Anahi e seus desafouros, ela ia dizer que era a amiga de Chris, mas ela a
cortou.
Any: Ok!!
Any: Então vc é a tal DJ amiga dele(olhando pra foto) Dulce Maria...DJ Candy!
Any pega novamente o telefone ligando pra Angel. Angel entrava no carro e olha o celular.
Angel: O que ela quer agora, daqui a pouco vai encher o meu saco.
Any: Otimo.
Any desliga o telefone. Olha a foto mais uma vez, não sabia porque mas seus olhos não
queriam parar de olhar a foto da ruiva. Depois de mais um tempo ela coloca o curriculum junto
com os outros escolhidos para a entrevista. O telefone toca.
Any: Alo!!
Any: Vi o curriculum.
Chris: Outro.
Any: Entra.
Mai: E ai pegadora!!!rsrs
http://static.blogstorage.hi-
pi.com/musicblog.com.br/r/rb/rbdsempre/images/gd/1232990257.jpg
Any a olha.
Any: Posso saber quem te autorizou a vim vestida mostrando essas pernas??
Mai senta na cadeira de frente pra Any do outro lado da mesa, e cruza as pernas.
Mai: Mas é pra vc loira.
As duas riem.
Mai: Mas agora falando serio...fiquei de te ajudar na entrevista com as garotas, mas tenho mil
e uma coisas pra resolver sobre minha viajem.
Any: Tudo bem, o mais importante é a audição, ver como elas tocam, e nisso vc não pode
faltar.
Any: Foi...rsrsrs
Mai: Isso é um sim. Quem diria, Anahi indo atras de mulher, ainda pedindo endereço.
Any: Opa, eu não pedi, apenas não poderia dar o meu. E além do mais quero saber como é o
rosto dela, só isso.
Mai: Me engana que eu gosto, a mulher te comeu tão bem que vc ta doidinha pra pegar ele de
novo.hsuhsu
Any ria.
Mai: Pelo que vi ela é mesmo, aquela hora que vc dançava com ela dava pra ver.
Mai: Hotel??
Mai: Vai ver ela não queria que vc soubesse onde é a casa dela.
Any: E ela ia alugar um quarto em um hotel só pra me ver, e ainda por cima ficar lá o tempo
inteiro, porque eu nem marquei hora.
Mai: é mesmo...vai ver que ela não é daqui, ta passando ferias, só pode ser isso.
Any: Vou lá anoite, depois as 21:00. Ah...deixa eu te mostrar o curriculum da amiga do Chris.
Any pega e entrega a Mai, ela abre e ve a foto.
Mai: DJ Candy, Dulce Mari, 23 anos. Bem no quisito beleza, ela ganha nota 1000.
Mai: 23 Anos.
Any: Um pouco nova neh...quer dizer nem tanto, mas pra ser DJ da boate GLS mais
frequentada da cidade, é uma responsabilidade.
Mai: Mas o importante é vc conversar com ela, ver o jeito dela, e o som dela neh.
Any volta para a sua mesa, e organiza algumas coisas por ali. Horas depois, já na hora do
almoço ela descide ir pra casa, descansar, pois a 14:00 hrs, ela faria as entrevistas. Ela sai, lá
em baixo ve Angelique.
Any: Angelique, foram 10 garotas selecionadas como vc sabe, então quando cada um for
chegando, vc vai anotando o nome, e manda entrar na minha sala por ordem de chegada.
Angel: Tudo bem.
Angel: Até.
Any segue para a sua casa, chegando lá encontra Poncho e vai almoçar com ele.
No Hotel em que Dul estava, ela havia acabado de almoçar, assistia TV. Fica assim até que da
13:00 hrs, ela resolve ver o que vai vestir para a entrevista, pega varias roupas, e fica
escolhendo. Até que se decide, toma banho, veste a roupa, se maquia, passa perfume, e se
olha no espelho. Ela estava assim:
http://i04.bdbphotos.com/6L/83/0000229683-28230L.jpg
Any chegava em sua boate, onde estava somente Angelique era 13:40.
Any: Angelique, as 14:00 em ponto mande entra um por uma, por ordem de chegada.
Angel: Ok Anahi.
http://enio-
hyoga.fotoflog.com.br/1159147527.jpghttp://i04.bdbphotos.com/6L/83/0000229683-
28230L.jpg
Angel ficou a olhando, a tempos que trabalhava ali e ainda não tinha se acostumado com a
beleza de Any, era incrivel como cada dia, ela conseguia ficar mais linda. Ia dando 14:00 hrs e
as DJ's foram chegando, uma atras da outra e Angel anotou o nome de cada uma, Dul era a 8 a
ser entrevistada. Todas se sentam nas cadeiras da boate mesmo a espera. Dul vai até Angel e
pede agua.
Dul: Valeu!!(sorrindo).
Angel: Agora.
Dul: Então vou sentar ali e esperar a minha vez...até me chamar, porque ela não marcou uma
hora pra cada uma, ao invés de deixar agente plantada aqui.
Dul: Logo se ve que ela acha que o mundo está a disposição dela.
Angel: Vai se acostumando viu...ela gosta tudo do jeito dela, como ela quer.
Dul: Nem tudo é como queremos, será que ela não sabe disso?
Any estava sentada em sua mesa, com a cebeça escorada na cadeira, quase deitada. Pensava
na noite passada, não via a hora de ir ao endereço da tal mulher gato. Ela se lembra da transa,
e de Dul torturando ela, ela sorri e fecha os olhos.
Nas suas transas era sempre Any quem comandava e dominava, mas Dul foi diferente, com
ela, ela não dominou a situação todo o tempo. Ela olha o relogio em cima de sua mesa, já era
hora das entrevistas e se ajeita na cadeira sentando direito, tentando se concentrar. Batem na
porta.
Angel sai, a tal Bianca entra. Ela se senta, Any faz umas perguntas, e assim segue, entra outra e
depois outra, e outra já era a quarta. Depois que essa quarta saiu, ela quando entra uma
garota. E assim segue, até que finalmente era a vez de Dul, Any entrevistou 7 ela seria a oitava,
Any já tinha se cansado, não havia achado o perfil que queria, eram boas profissionais, mas
ainda não sentiu firmeza. Batem na porta. Ela diz que pode entrar, Dul entra, Any estava com a
cabeça baixa anotando algumas coisas, apenas via o vulto da garota se aproximando. Dul
finalmente iria ver a tal Anahi, ela a ve de cabeça baixa.
Dul repara os cabelos loiros, as mãos dela segurando a caneta escrevendo, percebe que ela era
canhota, ve a aliança dourada grossa no dedo. Ela fica em pé atras da cadeira, esperando Any
levantar o rosto. Any permanece de cabeça baixa e diz.
Any: Sente-se.
Na hora Any para de escrever, aquela voz, a voz de Dul não era uma voz muito comum, é bem
exotica, e logo ela lembra que era igual a da mulher que ela ficou noite passada. Logo ela
ergue o rosto, seus olhos azuis foram direto de encontro aos olhos castanhos e profundos de
Dul. Dul viu o rosto dela por completo, Angel não mentiu e nem exagerou quando disse que
ela era linda de morrer. Aqueles olhos azuis tão intensos, e os lábios rosados carnudos. Eram
tão azuis seus olhos, como o da loira que ela ficou na noite passada. Todas as garotas que
entraram antes olhavam para Any nervosa, mal conseguiam manter o olhar sobre o dela, pois
era um importante entrevista de emprego. Já Dul olhava firmimente nos olhos dela, sem
desviar. Any percebeu isso, a garota ruiva na sua frente parecia que olhava sua alma, olhava
dentro dela.
Any olha o queixo de Dul e lábios, não era possivel que até isso lembrava a garota da noite
passada, será que estava com tanta vontade de ver a tal mulher, que tava enxergando
demais??
Dul: Eu tinha uma amiga na escola que era toda Paty sabe...meio fresca mas, era otima pessoa
e tinha uma mania de ficar falando em ingles, coisas de patricinha, mas eu a adorava, ao invés
de me chamar de Dulce(como todos sabemos Dulce significa doce em espanhol) ela falava
Candy, ai pegou, e eu gostei.
Dul: Há 4 anos...antes eu brincava nas festinhas da escola, nas farrinha, e acabou acontecendo.
Any: Muitas coisas das que eu preciso saber tenho aqui em seu curriculum. E tem outras que
vou perguntar.
Dul: A vontade.
Dul estranhou a pergunta, o que isso tinha a ver?? Ninguém perguntava isso em uma
entrevista, será que isso conta, se ela for bi ou lésbica fica mais facil dela dar em cima, e hetero
talvez não teria chance.
Any não gostou nada dela rir, por algum a caso ela tinha cara de palhaça?? E repara no sorriso
de Dul, era sapeca, e safado ao mesmo tempo. Não que Dul estivesse rindo com malicia, mas
cada um tem um tipo de sorriso, vejam bem: A Mai tem o sorriso doce e ingenuo, Any
cativante, Ucker angelical, Chris sapeca, Poncho de menino, e Dul sapeca e safado. Safado não
só no sentido da palavra, mas de quem apronta mulecagem. Ela lembrou da garora da noite
passada.
Dul: Olha desculpe...mas o que isso tem a ver?? Vc ta brincando não é??
Any: Primeiro quero pedir que não fique rindo, porque isso aqui é uma entrevista seria, e eu
estou com cara de quem está brincando?? Estou em meu trabalho, procurando uma DJ pra
minha boate.
Dul desfaz o sorriso, e olha bem no olho de Any, a mulher era toda petulante, precisava falar
aquele jeito? Seu olhos faiscou de raiva.
Dul: Não disse que vc estava brincando(seria) mas vc há de conver, que em entrevista de
emprego não perguntam de sua sexualidade.
Any: Não estou querendo saber de sua vida Dulce Maria, mas aqui é uma boate GLS, e cantada
é o que vc mais vai receber aqui, mulheres dando em cima de vc. Preciso saber se saberá le dar
com isso. Se está acostumada a esse tipo de publico.
Dul: Acha que se eu tivesse alguma problema em relação a isso, colocaria meu curriculum
aqui??(erguendo a sombracelha).
Any ergue a sombracelha, a garotinha era toda abusada, não temia, e dava resposta sem
medo.
Ela repara bem na afeição de Any para ver a reação. Continua do mesmo jeito, sem mudar
nada.
Dul: Não!!
Any: Tem namorado?? Filhos? Porque preciso saber se vc tam disponibilidade total.
Any: Olha Dulce Maria...aqui a boate abre de quarta a domingo...só que no domingo abrimos
mais cedo e fechamos mais cedo, por ser domingo e todos trabalharem na segunda...por tanto
as folgas são na segunda e terça, a boate abre as 22:00, e o sálario é esse.
Any mostra um papel a ela, era o mesmo que Angel falou com ela.
Dul: O que?
Any: Como vc ve eu pago muito bem...bem mesmo...e por isso gosto de exclusividade, minha
DJ é só minha(isso soou tão sexy na boca de Any com a voz meio rouca, Dul se arrepiou inteira)
então vc não pode tocar em outro lugar, boate, festa, premiação, evento, seja lá o que for. Só
se eu deixar.
Any: Então, acho que é só isso, só falta eu conhecer o seu som. A audição será as 18:00 esteja
aqui e não se atrase.
Dul solta um sorriso, isso significa que ela passou para a próxima etapa, pois das entrevistadas
apenas 4 seriam escolhidas.
Ela falava das resposta curtas e grossas de Any. Sem querer ela deixou escapar, Dul as vezes
soltava as coisas e nãos egurava.
Dul se levanta da cadeira, só então Any repara nas belas pernas da ruiva, Dul da as costas e sai
andando em direção a porta. Any detestava que as pessoas a deixasse sem resposta. E quem
aquela garota achava que era pra fazer isso. Ela se levanta, da a volta na mesa, e para no meio
da sala, e diz antes de Dul tocar na maçaneta da porta.
Dul vira o corpo, ela também reparou nas pernas da loira, e logo olhou naqueles olhos azuis.
Any: Se vc for trabalhar pra mim quero que aprenda uma coisa...destesto que me deixem sem
resposta.
Any a olha, a garota a desafiava, será que não tinha medo de perder a oportunidade, será que
não queria o emprego tanto assim?
Dul uma hora dessas já achava que a mulher ia desistir de deixar ela voltar pra audição.
Any: Parece que vc não quer muito esse emprego não é??(cruzando os braços).
Dul: Porque?? Acha que eu deveria começar a tremer, gaguejar, e ficar calada as suas
alfinetadas?(retrucandoe cruzando os braços).
Dul não levava desafouros pra casa de jeito nenhum, não gostava que ninguém mandesse
nela, ou que se sentisse superior a ela. Ela falava a verdade com quem fosse, e não tava nem
ai, sempre falava o que vinha na sua cabeça, era extremamente franca. E Anahi para ela se
sentia superior a ela, coisa que ela detesta nas pessoas.
Any: To vendo!!
Se Dul achava que ela ia desistir, agora tinha certeza, os olhos azuis faiscavam.
Dul: Olha Anahi essa sou eu, se me quiser como sua DJ já sabe como sou!!
Any apenas a olhava, ainda por cima a garota tava impondo condições.
Any: Pois esteja aqui as 18:00 sem atrasos, e se retire da minha sala, pois já esta atrasando as
próximas entrevistas. Tenho mais 2 pra entrevistar.
Dul se surpreende, ela ainda a queria na audição mesmo depois da intensa entrevista, ela abre
a porta e sai sem entender. Dul chega lá em baixo boba.
Angel: Porque??
Dul: Como vc bem sabe ela cheia de respostas mal dadas neh.
Dul: Vc sabe Angel, desde os tempos de colégio, não sei ficar calada.
Angel: Como??
Dul: Disse que era pra eu estra aqui as 18:00, estou entre as 4 garotas.
Angel estranha.
Dul: Tenho...estou tão surpresa quanto vc...achei que ela não ia me chamar, mas chamou.
Dul: é o que??
Angel: Ela ia decidir quem chamar depois de entrevistar todas, e ia mandar eu ligar para cada
uma.
Dul: Serio??
Angel: O que??
Angel: Dul...rsrsrs...porque??
Dul: Se ela não fosse tão...tão assim...nossa eu pegava ela de jeito, mas que mulher gostosa,
linda, vc não exagerou.
Angel: Dul, Dul, resista a luz daqueles olhos, o brilho daquele sorriso, e ao calor daquele corpo.
Tempo depois da Any entrevistar as outras 2 garotas. Ela escolhe as outras 3 que vão pra
audição com Dul, e manda Angel ligar pra elas.
As horas passam e Dul já ia voltar para a boate. Depois de escolher a roupa ela veste, dessa vez
pegou uma roupa mais a vontade.
As 18:00 estava na boate com as outras 3 garotas. Any vinha descendo a escada, e logo chega
em baixo indo em direção a elas.
http://1.bp.blogspot.com/_Aa97l9SY498/SSSP0_PrHpI/AAAAAAAAAqs/gFbqh_deSo8/s400/An
ah%C3%AD+48.jpg
Ela Dul a ve caminhando, ela havia trocado de roupa, estava com os cabelos soltos, e as
pernas, que pernas!! Ela reparou na coxas de Any, ela tinha as pernas bem torneadas. Any
passa por elas indo a Angel, agora ela havia ficado de costas, Dul repara no bumbum empinado
dela, no jeito de falar, de passar as mãos nos cabelos, e começa a sentirum calor. Não podia
negar, a mulher era um tesão. Logo Dul ve uma bela morena entrar, logo Any a olha e sorri, vai
ao encontro dela, a morena(Mai) era lindissima também.
Só então ela se lembra, ela já viu ela, sim, era ela, a morena da noite passada, que tinha falado
algo no ouvido da loira que ela ficou. Ela observava, ela e Any pareciam bem amigas e intimas.
Any chega até as meninas com Mai.
Any e Mai levam as garotas pra perto da gabine onde o DJ toca, Any caminhava na frente com
Mai, Dul reparava nos cabelos loiros de Any, no andado, rebolado, andava parecido com a loira
da noite passada, as voz rouca, o sorriso, era igual, e Mai conhecia as duas. Era muita
conicidencia
Os olhso azuis, a boca carnuda, tudo lembrava a loira da noite passada, será??
Elas chegam a gabine e vão decidir quem irá tocar primeiro. Any discretamente observava Dul,
tava toda lindinha naquela roupa. Era incrivel como a voz dela parecia com a da garota da
noite passada, o queixo, os labios, e aquele sorriso safado, e o olhar penetrante, mas será que
seria ela?? Não, não, é só simples conicidencias. Isso martelava em sua cabeça.
As meninas ficaram naquela, toca vc, ah vai vc...e Dul calada. Todas estavam com medo.
Dul: Eu toco!!
Any a olha, a garota era toda decidida, realmente não parecia temer a nada.
Dul: Eu mesma!!(sorrindo).
xxx: Bianca.
xxx: Julia.
Dul pega algumas coisas de sua mochila, ajeita tudo, coloca o fone no ouvido e coloca uma
musica pra rolar. Mai observava, a garota tinha jeito pra coisa, era otima. Any adorou o som.
Ela observava como Dul comandava, estava com o fone no ouvido, curtia a musica, e se
remexia, Dul viajava quando tocava, ia fundo na musica, no som. Any observa o gingado dela,
era igualzinho da garota da noite passada, não era possivel. Ela estava ficando louca. Dul
remexia, mexia com as mãos, mordia o labio inferior tocando a musica, depois fazia biquinho.
Ela tocava de uma forma bem sexy. E tinha que reconhecer, a garota era boa no que fazia. Mai
olhou pra Any encabulada, de muitos DJ's que ela conhece e viu tocar, Dul era uma das
melhores. Mai sorria aprovando. Depois de Dul mostrar tudo que sabe tocando varias musicas,
ela termina.
Dul perguntava em uma segurança, Any admirava que em tudo que ela fazia ou dizia tinha
uma extrema segurança. Ela admira isso nas pessoas.
Mai: Parabéns!!!(sorrindo).
Dul: Obrigado!!(sorrindo).
No fundo ela tinha amado, Dul tocava demais. As outras ficaram meio amedrontadas, Dul
mandava muito bem. Mas elas tocam, também eram otimas. Depois de todas tocarem, elas
sentam nas cadeiras da boate, Any e Mai conversavam em um canto.
Any: E ai??
Mai: Olha Any, são todas boas, a jully eu já conhecia o som dela, mas a Dulce me chamou a
atenção, mas a Jully não fica atras...e as outras duas também são otimas. Enfim...ta dificil, vc
decide.
Mai: Mas pensa nisso mais tarde, amanhã cedo, vc ainda tem muito tempo, não vai dar a
resposta amanhã.
Mai: Hoje??
Any: Agora!!
Mai: A Dulce.
Mai: Abusadinha??rsrsrs...porque??
Mai: Porque eu sei que vc é uma mulher inteligente...sabia que escolheria ela, pensa que não
vi vc comendo ela com osolhos??rsrsrs
Any: O que??rsrsrs
Mai: Any...vai querer mentir pra mim?? Logo pra sua morena aqui??
Any: Cala a boca que vc nãosabe de nada...e além do mais vc sabe que ela é a melhor aqui.
Elas caminham em direção as garotas. Any e Mai sentam de frente pra elas. Dul estava de
pernas cruzadas, e Any logo passa o olho por lá, o shortinho preto deixava as belas coxas um
pouco a mostra, e que coxas. Logo ela se concentra e começa a falar.
Any: Bem garotas...já decidi quem eu vou querer pra ser minha DJ.
Any: Vcs são todas otimas, talentoas, profissionais...mas posso ficar apenas com uma...então
será...Vc Dulce Maria!!!
Dul faisca os olhos, será que Anahi não conseguia ser um pouco simpática nem diante de um
agradecimento? As garotas se espantaram um pouco, já Mai estava costumada com esse jeito
de Any.
Any: Bom garotas...então é isso, não foi dessa vez, mas vcs são otimas. Obrigado a todas!!
(seria).
Any percebeu o que ela poderia estar pensando pelo sorriso nos lábios dela. As garotas
sorriem, agradecem e se retiram.
Mai: Bom, eu vou em casa correndo tomar um banho, e volto, daqui a pouco a boate abre e
tenho que tocar!! Até daqui a pouco gente.
Ela sorri e sai andando, ela passa pelo balcão e Angel a olhando. Ela vai até o balcão e senta na
cadeira, apoiando os braços no balcão se erguendo um pouco deixando odecote a mostra,
Angel conseguia ver perfeitamente bem, pois estava em frente a ela, e fica meio nervosa,
coração dispara. Angel tinha uma paixão secreta por Mai, e Mai sabia que mexia com ela, por
isso adorava provocar a coitada, via como deixava ela louca e toda nervosa com a
aproximação.
Angel: Eu...é...nada!!
Mai: Pois tá muito linda!!(molhando os labios com a lingua, que fez os olhos de Angel ir junto).
Any reparava a cena rindo, sabia que Mai adorava provocar a coitada. Dul também reparava.
Angel: O de sempre.
Mai se ergue mais no balcão, o coração de Angel salta parecendo que ia sair peitoa fora.
A coitada falta sentir um ataque. Timidamente ela chega, sua vontade era de pular em cima de
Mai e agarrala, lhe dando um beijo bem caloroso, aliás, ela sempre sentia essa vontade.
Any: Dulce Maria...vamos na minha sala, temos que fazer o ultimos acertos.
Dul: Ok!!
Any anda na frente e Dul ia atras, quando via aquele par de pernas andar na sua frente, o
bumbum empinado, os quadris se mexendo de uma forma charmosa, os cabelos loiros se
mexerem, ela esquecia de toda petulancia de Any.
Angel não sabe como se controlou até hoje e nunca agarrou Mai, mas claro, ela não se meteria
com a "mulher" da patroa. Mai leva o rosto no pescoço de Angel, sente o perfume, e roça no
nariz bem de leve, como se fosse sem querer, fazendo Angel se arrepiar inteira, que sente a
respiração quente no pescoço dela. Mai fala no ouvido dela sensualmente.
Mai: Um delicia!!
Mai afasta o rosto devagar, roçando de leve na bochecha de Angel, e fica de frente pra ela, a
ponto de sentirem as respirações. Angel sentia o corpo todo quente, e engole seco. Aqueles
delicados e desejados lábios em sua frente e não poder fazer nada.
Angel tava pra morrer, com medo de não aguentar, ela se afasta.
Angel: Foi o que eu disse...bem Mai...eu...tenho que conferir o estoque ali, agente se ve
quando vc for tocar.
Angel: Não...obrigado!!
Angle pela um caderno, e uma caneta com as mãos tremulas, e entra dentro da salinha de
estoque. Lá dentro tinha caixas de cerveja, vodka, ice, tudo que é tipo de bebida, entre outras
coisas da boate, e umas partilheiras.
Ela vai olhando as bebidas e anotando a quantidade para poder saber quanto vai precisar
comprar, e anotava com as mãos tremulas. Mai chega atras dela, encostando os corpos, e fala
no ouvido dela.
Angel tava pra pegar fogo, Mai hoje realmente queria a matar de tesão.
Angel: vc...é...(ofegante).
Angel: Bem...vc...
Angel nem sabia o que falar, pois não conseguia raciocinar muito bem, e não pensar em outra
coisa a não ser aquele corpo no dela logo atras e na vontade de joga-la na parede, despi-la
toda, e beijar aquele corpode canto a canto.
Mai pousa as mãos na cintura dela. Angel usava calça jenas, uma blusinha baby look branca. Já
Mai estava com o mesmo vestidinho preto.
Angel pensa: Que me agarre!! Ai meu Deus, o que to pensando, não posso fazer nada com ela,
ainda mais na boate da minha patroa, que tem um caso com ela.
Mai ainda atras de Angel, pega o caderno da mão dela, a caneta, e coloca na partilheira.
Mai: Eu sei oque vc quer...o que sempre quis, mas não vou fazer enquanto não me dizer com
todas a letras.
Angel fecha os olhos se controlando. Mai aperta a cintura dela, depois passa uma das mãos
nas costas dela.
Angel percorria aboca de Mai com a lingua, canto a canto. Mai tava adorando aquilo, a pegada
da garota e o tesão com que ela a beijava ardentemente. Ela coloca a mão na nuca dela,
embaraçando os dedos nos cabelos dela a puxando mais para si. Angel enfia a coxa entra as
dela, sentindo a intimidade quente de Mai em sua coxa. Mai da um leve gemido ao sentir o
contado e se mexe. Angel entende e roça sua perna nela, fazendo Mai enfiar a mão debaixo da
blusa dela e arranhar suas costas. Angel sem nem saber como lembra da porta aberta. Se
separa de Mai, e vai até lá, fecha trancando e pensando: Que se dane o mundo, tinha a
morena mais linda, a mulher que desejava na sua frente e não ia deixar passar essa. Mai vai
até ela a escorando na porta, a beija no pescoço, sugando, puxa a blusa dela e joga no chão,
começa a beija-la pelo pescoço, colo, com desejo, as respirações não dava pra saer qual era
mais ofegante. Mai desce a boca e lingua por entre os seios dela, e vai pra barriga e que
barriga, Ange tinha uma barriguinha perfeita, ela beija ela toda, passa a lingua no umbigo,
Angel morde os lábios, e geme. Mai abre o botão da calça dela, abaixa o ziper, e começa a
puxa-la para baixo. Mas Angel a puxa para cima, troca de lugar com ela, a beijando e roçando o
corpo no dela, desce a mão pela coxa de Mai, beija o pescoço, arrepiando Mai, as peles
quentes se roçando. Angel sobe o vestido de Mai, e tira a deixando de calcinha, começa a
beijar os seios de Mai, a brincar com os mamilos, morder de leve, lamber, chupar, isso fazendo
Mai gemer, mas baixo, alguém poderia ouvir. Apesar que só tinha Dul e Any que estavam no
andar de cima. E as garçonetes estavam em suas casas se aprontando para logo irem trabalhar.
Ela pega a calcinha de Mai e coloca para o lado, e começa a enfiar o dedo na intimidade de
Mai, a fazendo gemer mais. Ela enfiava com todo tesão que tinha
Angel a penetrava enquanto se excitava cada vez mais com os gemidos de Mai em seu
ouvido, e quanto mais ela gemia mais ela a penetrava. Enquanto ela penetrava Mai, tinha uma
coxa de Mai presa entre suas pernas, e pelo prazer Mai se mexia no dedo de Angel rebolando
nele, e assim sua coxa roçava em Angel a fazendo pirar e aumentando o grau de excitação.
Mai ofega mais, aperta as costas de Angel. Angel aumenta a intensidade dos movimentos.
Angel enfia odedo mais uma vez, Mai rebolava em seu dedo, e sua coxa que estava entre a de
Angel roçava na intimidade dela, Angel estava quase gozando também.
Angel ergue a cabeça e olha no rosto de Mai, como era linda, parecia um bonequinha de tão
delicada. Os olhos castanhos. Era tão lindinha.
Angel: Nada!!
Elas e separa de Mai, tentava se convencer para si mesma de que o que sentia por Mai era
apensa atração, tesão. Mas ela sempre se derretia com aquele sorriso doce, e aquela carinha
de anjo que ela tinha. Ela se afasta de Mai, veste sua blusa, arruma os cabelos, e Mai faz o
memso vestindo o vestido. Angel queria na verdade beijar Mai nos labios de novo, abraça-la.
Mas como Mai era como Any desencanada, sabia que ela agiria como Any. Fou apenas sexo
casual e mais nada. Nada além de uma trepada.
Angel ficou olhando pra Mai ajeitar seu vestido, esperando ela sair para fazer o que realmente
tinha ido fazer. Ela tava sem saber como olha-la e vai pegar o caderno na partilheira virando de
costas. Então surpeendetemente sente dois braços em volta de sua cintura a acolhendo
carinhosamente.
Mai: O que foi?? Como vc vira as costas pra mim assim hem??(dando um beijinho no ombro
dela).
Angel: Eh que...achei que vc ia embora, daqui a pouco tem que tocar.(sem graça).
Mai vira Angel de frente pra ela, colocando os cabelos de Angel atras da orelha.
Mai: E por isso acha que ia sair sem nem da tchau...um beijinho, um abraço??
Angel solta um sorriso de orelha a orelha. Mai sorri a beija nos labios mais uma vez e sai. Angel
fica boba, besta, sorrindo com cara de apaixonada.
Mai sai da salinha sorrindo, feliz por brotar aquele sorriso em Angel, não sabia porque, mas
adorou essa sesnsção de fazer bem a ela, e vai para a sua casa voando tomar banho, ia se
atrasar.
Na sala de Any, depois de Dul assinar, e ler antes, varios papeis do contrato que era de um
ano, e ia se renovando, de acertos de hora, salário todas essas coisas, finalmente tava tudo
certo pra Dul começar a trabalhar em uma semana.
Any: Olha Dulce...como vc sabe vai começar daqui uma semana. Vai ter um aniversário aqui na
boate e é vc quem irá tocar. Estou com umas musicas aqui, uma lista que a Paulina, dona da
festa quer que toque, ela adora regaton, e me passou algumas. Estam aqui em uma pasta em
meu computador, vem aqui pra vc ver.
Dul se levanta.
Dul assim faz, e coloca do lado da de Any, com um palmo de distancia. Ela senta, sente o
coração acelerar só de sentar perto da loira. Any o mesmo, mas claro, nem demonstrava nada.
Any como estava muito cansada, sobiu o manga da blusa até os cotovelos, e abriu um pouco
os botões da blusa, precisava de um banho.
Any: Ela disse que a DJ no caso vc, escolhece mais para tocar, mas essas não podem faltar.
Any se mantia seria, mas os olhos discretamente passeavam pelas pernas de Dul. E Dul do
mesmo jeito no decote de Any. Ambas sentiam o cheiro, perfume uma da outra, e era igual as
das mulheres que elas haviam ficado noite passada. Isso tava as enloquecendo.
Dul: Tudo bem. Tem umas musicas de regaton em um site, muito boas, acho que ela vai gostar.
Dul pede licença e ergue o braço, sem querer ele passa no de Any, fazendo os pelinhos loiros
se arrepiarem todos. Dul digita o site e começa a mostrar Any.
Any: Otimas.
Dul olhava pra tela do PC concentrada, ou fingindo. Enquanto Any não prestava a minima
atençao em mais nada, apenas nos cabelos ruivos, na boca deliada, e no queixo, que ela podia
jurar que já viu antes.
Dul: As musicas.
Any ri do jeito dela falar, e olhando aquele sorriso safado dela. Mas sem deixar ela ver é claro.
Dul estava sentada no mesmo lugar.
Dul: Desculpa amore, mas tava participando da entrevista e depois teve audição.
Dul só ria.
Dul: Não to no hotel não, to na boate ainda. Daqui a pouco vou embora.
Dul: Até.
As duas riram juntas, Dul viu pela primeira vez o sorriso nos lábios de Any, não era possivel, era
o mesmo da noite passada, lindo, iluminava tudo, parecia que ela carregava o sol nele.
Any percebe a intimidade que tava dando pra Dulde rir com ela e logo fica séria.
Any escuta a palavra hotel, Dul já estava lembrando por demais a garota da noite passada, e
ainda estava em um hotel como ela.
Dul: Sim.(estranahndo).
Any respira fundo, sabia que Dul ia a pirraçar e não dizer. Teria que ser mais dócil, ela
necessitava saber.
Any: Curiosidade.
Any falou normalmente, e levou as mãos até o rosto de Dul. Dul não entendia nada.
Dul: Vc não bate bem da cabeça não eh??rsrsrs.(sorrindo com aquele sorriso safado).
Any olha, era ela, só podia ser ela, tinha certeza. E retira as mãos do rosto de Dul.
Dul bufa e escreve o seu nome. Any pega a sua bolsa que estava em cima da mesa, e pega o
papel que Dul havia escrito o endereço do hotel noite passada, e comprova que a letra é a
mesma.
Any olha pra Dul, a ruivinha já tava deixando ela doida, e ainda descobre que ela é a garota da
noite passada, só aumenta o desejo. Dul ainda não entendia o que ela fazia.
Any gurda o papel na bolsa, e olha aqueles olhos castanhos que encaravam o seu com um
interrogação. Any enfia as mãos na nuca de Dul, enfiando entre os cabelos ruivos e a beija
calorosamente, se aproxima mais no intuito de sentar no colo de Dul. A ruiva estava surpresa,
mas de imediato correspondeu ao beijo, mesmo sem entender, Any se aproximou mais indo
sentar no colo dela, Dul levanta um pouco a saia dela, passando as mãos nas coxas de Any. A
loira abre as pernas e senta no colo de Dul, com uma perna de cada lado. A beijando
loucamente. Dul apertava suas costas, aquele beijo, aqueles lábios mácios e doces,
desesperados, eram o mesmo da noite anterior, o beijo era exatamente igual, a forma que a
lingua bailava em sua boca, o cheiro, tudo era igual, era ela a mulher da noite passada, só
podia ser ela. Any seguia beijando Dul, e ela a puxava mais para si. Mas logo Dul pensa, agora
era diferente, era Anahi ali, mesmo com a duvida se ela era ou não a mulher da noite pasada,
era Anahi que estava ali, e jurou não se render a ela, e não ser mais uma a passar por suas
mãos, como brinquedinho. Ela então se levanta, e se afasta ofegante, Any da mesma forma.
Any puxa Dul e a encosta na mesa, beija seu pescoço, sugando. A boina de Dul já havia caido
no chão, Any sugava Dul com muita vontade, a segurando pela nuca e uma mão na cintura a
puxando contra ela. Dul sentia até o ultimo fio de cabelo arrepiado, o corpo quente, fervendo,
e a vontade de te-la logo ali mesmo. As duas estavam muito excitadas.
Dul se deixa levar, não conseguia raciocinar, e Any nem dava tempo pra isso. Logo ela trocou
de posição e encostou Any na mesa e a sentou, Any abriu as pernas e a puxou para o meio
delas, o contato das intimidades mesmo pela roupa as arrepiou, as excitando mais ainda. Dul
desceu a boca pelo pescoço de Any, passou pelo colo, e foi abrindo os botões, logo abriu a
blusa dela, e beijou por entre os seios, enquanto Any tirava a blusa. Ela afastou alguns papéis,
e objetos da mesa com as mãos e deitou Any, por um momento admirou a barriguinha de Any,
que perfeição!! E logo foi beija-la, passava a lingua no umbigo e Any gemeu. Ela subiu pro
sutiã, enfiou as mãos debaixo de Any os tirando, fazia tudo com intensidade e muito desejo,
Any ficou apenas de saia. Dul acariciou um seio de Any e beijou o outro, chupou um mamilo de
Any, mordicou, lambeu, e ficou passando a lingua devagar, mais bem devagar, fazendo Any
perder o sentido e gemer mais.
Dul de pirraça desce a boca pra barriga, mas Any puxou sua cabeça de volta ao seio. Dul sorriu
safada, e voltou a acariciar Any com a lingua nos seios. Depois mudou para o outro, fez o
mesmo, vendo como Any gostava. E gemia, se contorcia na mesa. Dul desce uma das mãos
pelas coxas de Any no lado interno, e puxa a calcinha dela pro lado, toca a intimidade molhada
de Any, toca o clitoris, Any geme mais. Dul passa os dedos na entada da intimidade de Any,
fazendo movimentos circulares. O coração de Any não batia, capotava. E quase sem voz louca
de tesão ela diz.
Dul dessa vez não quis torturar, tava louca de vontade de fazer Any gozar pra ela. Ela entã
começa apenetra-la, volta a beijar os labios de Any, beijos afobados, entre gemidos das duas.
Dul a penetrou mais, Any apertava seu ombro, e beijava Dul com loucura. Any tava perto de
gozar, e Dul sente isso.
Como Any não aguentava ouvir esses tipos de coisa no ouvido, não demora muito e ela goza,
Dul sente o corpo tremulo dela embaixo dela, depois da onda de prazer que ha invadiu Any se
recuperava. Dul lambe os dedos. Any a olha se sentando na mesa.
Ela beija Dul e a beijando a leva até o sofá que tinha ali, ela para do lado do sofá, e puxa a
blusa de Dul a tirando, volta a beija-la. Dul a puxava pela nuca, e apertava o bumbum
empinado da loira. Any leva a mão até o fecho do sutiã e abre, beijando o ombro de Dul,
depois a deita no sofá, e começa do pescoço, vai ao pé da orelha de Dul e morde, lambe, desce
para o colo, depois os seios, lambe, chupa, passa a lingua com movimentos circulares no bico,
fazendo Dul gemer. Dul bagunçava os cabelos de Any, com os olhos fechados e louca de tesão.
Any passa a boca e lingua quente epla barriga de Dul, depois ela se ajoelha no sofá, e tira as
botas de Dul. Dul enquanto isso a olhava, reparando o corpo, os seios médios, nem muito
grandes nem peuqneos, a barriguinha retinha, as coxas, a cor bronzeada, tava babando. Any
depois de tirar as botas beija acima do coz do short de Dul, passa a lingua pra lá e pra cá,
arrancando suspiros e gemidos da ruiva, que apertava seu ombro. Any abre o botão, desce o
ziper, e puxa o short o tirando, depois puxa a calcinha de Dul a jogando longe. Olha a
intimidade de Dul molhada, e começa a beijar o lado interno da coxa de Dul, e sem tortura, cai
de boca em Dul, a sugando, lambendo, enquanto acariciava Dul com labios e lingua, colocou o
dedo no clitoris de Dul. E ela gemeu. Ela continuou as caricias e Dul pirou, gemeu mais. Any
continuou assim, levando Dul a loucura, até que ela ia gozar e Any para, retirando os lábios de
lá, e enfia um dedo, depois outro, fazendo Dul rebolar neles e pedir por mais. Any a penetrava
com os dois dedos, e ficou passando a lingua no clitoris, Dul mordia os labios, apertava o sofá,
gemia, não tava cabendo em si, completamente arrepiada, a pele pegando fogo.
Logo veio o gozo, Dul gozou intensamente. Enquanto as batidas do coração, se acalmavam, ela
puxou Any, a beijou na boca, Any abriu as pernas dela ficando entre elas, Dul foi abaixando a
calcinha dela, Any se remexou toda com as pernas até que a levou até os pés e a tirou, e Dul se
moveu em baixo dela, rebolando, com as intimidades novamente molhadas se roçando uma
na outra. Any fez movimentos pra frente e pra tras. Logo os corações descompassaram,
acelerados juntos no mesmo ritmo de desejo, as respirações ofegaram, os cospos incendiaram
juntos, pele na pele, barriga na barriga, seios nos seios, boca na boca, em um beijo faminto, as
vezes apenas com puxadas dos labios para tomarem ar. Gemendo juntas.
Dul: Geme pra mim também loira...com essa voz rouca que só vc tem.
Any assim fez. (Nessas horas de loucura tudo que vem na cabeça fala huahau).
Nesse ritmo, sentindo seus sexos molhados pelo desejo, se roçavam, e aumentaram o ritmo
sentindo o gozo vindo, a respirção ofegou mais.
E assim as duas gozaram juntas, tudo parou, parecia que só existiam as duas, e nem sentiam
mais o sofá em que estavam deitadas, apenas os corpos colados suados, e as batidas dos
coraçoes.
As duas estavam esperando os corações se aquietarem. Dul acaricia os cabelos de Any, a olha
nos olhos azuis, e a beija nos labios carinhosamente. Any retribui, mas logo cai em si e se
levanta. Vai catando suas roupas e vestindo sem falar nada. Dul a repara e começa a se vestir
também pensando: Nem sei pra que fui beijar ela de novo, agora ela pega suas roupinhas,
veste, e age como se nada tivesse acontecido.
Dul se vestia, afinal ela esperava essa atitude de Any. Any termina ajeitando os cabelos, depois
senta em sua mesa olhando uns papéis. Dul estava sentada calçando suas botas.
Dul não acredita, como ela poderia ser tão fria depoisde tudo que aconteceu?? Ela não diz
nada.
Ela sai abrindo a porta e logo fecha se escorando nela, respira fundo, o cheiro de Any estava
nela, as mãos pareciam que ainda a tocavam, as pernas um pouco moles, e a certeza de que
ela era a mulher da noite passada.
Any olhava pra porta, a garotinha tinha saido daquele jeito. Se achava. Ela joga a cabeça pra
tras na cadeira, quase deitando nela, tava enebriada pelo cheiro de Dul, os labios dela
pareciam que ainda a beijava, ela se levanta, as pernas ainda meio com poucas forças, se joga
no sofá, se recuperando direito, sente o cheiro de Dul nele, ela estava de olhos fechados
inspirando o cheiro dela. Quando Dul abre a porta de uma vez, ela se levanta assustada, e
disfarçando claro.
Any: Foi mal??? Não gosto que entre em minha sala sem bater...isso é falta de privacidade
sabia???
Dul: Privacidade???
Any: é, privacidade!!!
Dul ri ironicamente.
Any: Olha aqui...eu sou sua patroa ta entendendo...não pode falar assim comigo.
Any já vermelha.
Any: é!!!!!
Dul sai deixando ela sozinha, abre a fecha a porta. Any odiava que a deixasse falando sozinha,
ela vai atras de Dul, no corredor ela segura o braço dela a encostando na parede.
Dul: Quero dizer que vc adora mostrar que é a chefe, a poderosa, que é minha patroa...mas na
hora que to te comendo e vc gemendo feito louca não se lembra neh???(nervosa).
Any: Olha aqui garota, mas respeito comigo ouviu??(Any aperta o braço dela a prendendo com
seu corpo na parede).
Seus olhos azuis, estavam vermelho de raiva, Dul provocava uma ira nela fora do comun. Dul
do mesmo jeito.
Dul: O que vc vai fazer comigo hem???(Encarando Any firme, agora os olhos castanhos
estavam feito braza).
Dul tenta sair da parece, mas Any enfia sua coxa entre as dela, prenssa seu corpo no dela, para
ela não sair, Dul sente todos os pelinhos se arrepiarem. Ao sentir aquela coxa nas suas, ainda
mais que Any estava de sai, ficava extremamente sexy.
Any olha os lábios de Dul, as respirações ofegantes se misturavam. As duas sentiam um misto
de odio, desejo, tesão. E o odio só crescia por sentirem essa louca vontade de se terem. Any
com toda raiva e ira que sentia a beija ferozmente. Dul a puxa pela nuca correspondendo com
a mesa força, se odiando por se render aquele tesão. Any solta o braço de Dul, a agarrando
pela cintura.
Se beijavam com vontade, Any beijava o pescoço de Dul com raiva e tesão. Ela diz ofegante.
Any: Eu te odeio Dulce Maria(ela segura o rosto de Dul com as duas mãos) vc me
enlouquece!!!
E a beija novamente, Dul segura o rosto dela do mesm jeito.
Elas ficam anquele beijo todo, até que ouvem passos. Any se solta de Dul ofegante ajeitando o
cabelo e Dul faz o mesmo. Nisso Poncho aparece. Dul falta enfartar, Any do mesmo jeito, as
duas controlam a respiração, um pouco ainda vermelhas e meio suadas.
Poncho: Oi amor!!(sorrindo).
Any: Oi Amor.(nervosa).
Dul tava muda, e mesmo nesse estado de nervosismo, não pode deixar de reparar, o homem
era um monumento, lindissimo, charmoso, educado, cheiroso, simpático, enfim tudo de bom.
Poncho: Prazer Dulce Maria!!(sorrindo simpático). Sou Alfonso, mas pode me chamar de
Poncho.
Dul: Porque??
As duas se olham foi impossivel não rir, pois estavam pegando fogo mesmo.
Chris: Dulce sua vaca...to a meia hora esperando vc aqui no hotel, cade vc??
Poncho: Amor...vou ter que ir lá pra minha boate, só passei pra dar um beijo.
Poncho: Olha fui com a cara dessa Dulce...me parece legal, muito boa pessoa.
Poncho: Como??
Any volta pra sua sala, senta em sua cadeira pensando em Dul, em como ela ficava fora de si
com ela, sem controle. Ela pega o endereço de Dul e fica olhando.
Any fica ali viajando lembrando delas duas, e do beijo de Dul, o beijo dela era viciante, aliás
tudo nela era. Any percebe os pensamentos e se recompõe.
Any: Que isso Anahi...foram só umas transas, nada mais, poruqe ta viajando assim??
Lá em baixo Mai chega apressada, e irritada havia brigado com Guido pelo telefone, Angel
estava falando algumas coisas com uma garçonete quando a ve. Solta um belo sorriso, mas
Mai passa direto indo pra sala de Any. Angel desfaz o sorriso, ela nem a enchergou ali, passou
direto sem dar importancia. Sente um vaziu no coração.
E pensa: Eu sabia que ia ser assim, nem sei pra que me iludi, pra ela foi só mais uma trepada
com uma gostosa, como eu sou burra.
Angel fica chateada. Na sala de Any ela arrumava suas coisas na bolsa sentada na cadeira,
tentando não pensar em Dul, quando batem na porta.
Any: Entra.
Mai abre, logo fecha caminhando com uma cara nada boa, sentando na cadeira do outro lado
da mesa. Any a olha, sabendo que tinha algo errado, já conhecia aquela cara. Já Any tinha um
brilho nos olhos diferentes e tava toda sorridente.
Mai a olha.
Any: Que??
Mai: Esse sorriso só aparece no seu rosto quando está extremamente feliz.
Any: Porque??
Mai: Ele me ligou mais cedo e eu não atendi, ai ficou me enchendo o saco.
Mai: A Angelique.
Mai: Nossa se eu soubesse que era aquilo tudo tinha pegado antes.
Any: Ela deve ter ficado toda feliz...arrasta um caminhão por vc.huahaua
Mai: Sabe Any...eu tinha uma certeza de que queria casar com Guido tão forte.
Any: Deve ser fase amor...ainda mais porque vc ta irritada com ele.
Mai: Aff...esses homens quando querem ser chatos...vou desistir dele, Any casa comigo??
(brincando)
Any ri.
Mai: é..rsrsrs.
Elas riem, aos poucos param de rir e ficam se olhando, Mai acariciava o braço de Any, e Any os
cabelos dela.
Mai: Também.
Any: Eu me pergunto...vc é tão especial pra mim, porque não me apaixonei por vc?
Mai ri.
Mai: Concordo...poxa queria ter mais amigas assim...gostoas, lindas, que fazem um sexo como
ninguém huahauhauha
Any: kkkkkkkkkk
Mai:rsrsrs...mas é serio Any...vc é minha amiga, confidente, irmã...quer dizer irmã não, irmã
não come irmã kkkkkk...
Any: Boina??
Mai: Mas é da Dulce(ela olha pra Any desconfiada) o que a boina dela ta caçando aqui??
Mai: Ah sei...a boina dela voou lá do outro lado da mesa até aqui.
Mai a abraça pela cintura a sentando na mesa ficando entre suas pernas.
Any ria.
Any: E olha que aquela ruivinha não eh facil não...rsrsrs...da uma canseira...rsrsrs
Mai: Bom amor...vai lá descansar então, amanhã agente se ve, vou colocar essas bichas e
sapas pra dançar agora...hauhauhauha
Any ria, Mai sempre a fazia rir, ela era muito bem humorada, engraçada, ela e Chris eram os
seus amigos mais palhaços.
Elas dão um selinho e Mai sai. Any volta a sua mesa, pega sua bolsa, a boina de Dul e a cheira,
tinha o cheiro dos cabelos dela, tão gostoso e suave.
Ela segue até a porta com a boina na mão, apagando a luz e fecha a porta saindo. Lá em baixo
a boate já ia abrir, as pessoas já estavam na porta para entrarem. Ela chega em Karla que era
uma barwomam.
Any da a volta no balcão, entra indo dentro da sala de estoque. Chegando lá Angelique estava
com Derick. Derick trabalhava lá apenas na parte de estoque, para carregar as coisas, as caixas
pesadas de bebidas e produtos que chegavam lá. De homem lá só havia ele, e os seguranças.
Como havia dito lá só trabalhava mulher. Mas para pegar caixas pesadas é serviço pesado para
mulheres, e pior ainda para ser segurança.
Angelique indicava para Derick o lugar de colocar as caixas. Any a olhava, Angelique era a
gerente, sempre responsável, esforçada, fazia seu trabalho muito bem.
Any: Angeliqeue.
Angel nem havia a visto ali, na hora ela gela. Será que ela sabia dela e Mai?? E se ela mandasse
ela embora por se meter com a "mulher" dela??
Angel: Oi-oi...Anahi.
Angeli: Na-nada.
Any morreu de vontade de rir, ela sabia que a coitada tava assustada, e sabia porque.
Any: Estou indo embora e não volto mais...então cuide de tudo aqui ok??
Derick: Vc treme na base com ela neh?? Com esse jeitão ela bota medo na gente mesmo.
Derick: Ela é tão linda, porque ela é asim com agente hem??
Angel: Coisas de Anahi...agora vamos terminar nosso serviço aqui, porque se ela pega agente
falando dela nem sei.
Dul dirigia seu carro quase chegando no hotel, ela coloca a mão no nariz, tinha o cheiro de
Any, ela inspira o cheiro.
Ela para em um sinal, enquanto ele não abria ela fica rindo sozinha e pensando: Cara era ela a
noite passada, o cheiro, beijo, toque, abraço, olhos azuis, a voz rouca...só pode ser ela.
Ela lembra da briga com ela no corredor, e de Poncho chegando quase a enfartando, e começa
a rir sozinha. Um homem que estava de moto do lado dela ve e acha graça dela rindo sozinha e
começa a rir. Ela desperta de seu pensamento e ve que não só ele mas outros dois riam, e ve
que tava rindo feito boba.
Logo ela chega ao hotel, estaciona o carro, segue encontrando Chris impaciente na recepção
sentado em um sofá, logo que a ve levanta. Dul ia com um sorriso de orelha a orelha.
Chris: Mas que demora Dul...to aqui a mais de meia hora sabia??
Dul ria.
Dul: Bicha eu to tão feliz que nem vou brigar com vc!!
Eles pegam o elevador, depois entram no quarto, Chris corre pulando na cama, depois se
senta. Dul joga a bolsa em um pequeno sofá dali, senta na cama tirando as botas.
Dul: Ah vo não Chris... to morta!!(ela joga o corpo pra tras deitando na cama).
Chris: Fala.
Dul: Qual a fantasia a Anahi tava usando na festa a fantasia de sua boate ontem??
Chris boiava.
Chris: No que??
Dul: Chris...primeiro sei que vc é amigo da Anahi, mas nem pense em dizer pra ela que eu te
contei ouviu??
Chris ri.
Dul ria.
Chris: Não perae...como assim, uma coisa de cada vez porque o prossesso aqui(com a mão na
cabeça) é lento. Então era vc a tal gostosa que a Any falou...
Chris: Não...quem vai falar aqui agora eh vc...me conta tudo desde o inicio.
Dul conta desde a festa, até a parte do corredor que Poncho quase as pegou. Enquanto ela
falava, na casa de Any:
Ela chegou, e encontrou sua empregada, disse que ela poderia dormir, que não se preocupasse
com ela. Poncho estava sem sua boate. Ela subiu pro quarto, jogou a bolsa na cama, abriu os
botões da blusa, a deixando aberta, deixando o sutiã preto a mostra, sentou na cama, ficou
olhando a boina de Dul. Depois pegou o endereço dela, deitou na cama com ele na mão
olhando pra ele.
Any: Foi vc ontem...eu sabia que essa voz, aquele queixo, a boca...não poderia haver outra tão
igual. Foi vc ontem!!
Ela fica ali viajando, lembrando da noite anterior, delas hoje juntas, do corredor,(ela ri) de
como Dul era abusada, atrevida, respondia a tudo, e como era extremamente linda, sexy,
gostosa, e o sorriso, ah sim esse era inconfudivel...safado.
Depois ela se levanta e vai tomar um banho, pois nescessitava de um, estava cansada.
Na boate Mai tocava, e a galera dançava, curtia a beça. Ela deixa um som rolando lá, e vai
pegar algo pra beber. E claro pra ver Angel, tava tão irritada que mal falou com ela. Ela entra
dentro do balcão, Angel finge que não ve, e finge organizar umas bebidas na partilheira,
enquanto o jogo de luzes iluminava a boate, o som tava alto, as pessoas conversando por toda
parte, e outras pegando bebidas.
Mai: Ei gatinha!!(sorrindo).
Angel: Oi.(seca).
Mai estranha.
Mai: Vim beber algo...faz algo pra mim lindinha, que só vc sabe fazer..
Era sempre ela quem fazia as bebidas pra Mai, sempre se prontificava, seja lá o que ela
estivesse fazendo.
Mai: Não ta, ta assim depois de tudo que aconteceu hoje com agente??
Angel a olha.
Mai puxa ela pelo braço pra dentro do estoque fechando a porta.
Mai: Olha se foi porque cheguei e nem falei contigo direito...é porque eu estava irritada, tinha
acabado de discutir com o Guido por telefone. E não queria chegar em vc com a cara que eu
tava.
Mai: Sabe não(ela a puxa pela cintura) ei...será que da pra vc olhar no meu olho??
Angel olha.
Mai: Desculpa gatinha(com a voz doce) só não queria chegar de cara amarrada pra vc.
Angel cora.
Angel tava com o coração a mil, Mai a tratando com tanto carinho.
Como vcs devem saber, na vida real, Angelique nasceu na frança, e com 2 anos de idade foi
morar no méxico.
Não dava pra disfarçar, Angel era apaixonada por ela. Mai chega no ouvido dela.
Mai: Minha!!(sussurrando).
Mai roça seu nariz no dela, a fazendo suspirar e a beija docemente. Angel falta derreter na
boca dela, a abraçando pelo pescoço. Angel a empurra escorando na parede, e o beijo
esquenta. Mas Mai tinha que voltar pra tocar, e antes que as coisas saissem do controle, ela
age.
Angel sorri.
Angel: Também!!!
Mai: Deixa eu ir!!(ela abraça Angel com um longo selinho e depois sai).
Depois de Dul contar tudo a Chris, ele fica boquiaberto. Mas tinha que ir a sua boate e vai
embora. Dul tomou um belo banho, e depois de muito pensar nos ultimos acontecimentos, ela
adormece. Any já dormia, dormiu rapido pois estava muito cansada. As horas se passam, era
um sexta feira. Já era 5 da mnhã quando o povo ia embora da boate de Any. Angel tava morta
de cansaço, pois o movimento foi muito, não via a hora desse povo sumir logo. Finalmete a
boate esvazia, ela ainda tinha que conferir o caixa. As barwoman's foram todas embora, pois
as garotas da limpeza que arrumava a bagunça que ficava, viria no outro dia, essas
trabalhavam só na limpeza durante o dia. Angel era sempre a ultima a sair. Só restava ela, Mai
e os seguranças.
Angel: Muito...morta de sono, é que não dormir atarde. Com toda essa correria de entrevistas,
e audição, a Any pediu pra eu ficar aqui a tarde também, desde manhã.
Angel: Pois é.
Angel: Olha Mai...era tudo que eu queria...mas meu corpo só pede cama. Ontem eu sai daqui
quase 6 da mnhã, dormi até as 07:30...porque 08:00 era pra eu estar aqui, fiquei a manhã toda
ligando para as garotas virem pra entrevista, depois esperar elas chegarem, almocei aqui
mesmo. Depois esperar Any entrevistar um por uma, depois ligar para as ecolhidas da audição,
depois organizar o pedido de bebidas, depois conferir estoque, depois...rsrsrs...bem vc sabe
neh...
Angel: Logo a boate ia abrir...eu só parei pra almoçar umas meia hora, e uns minutinhos para
beber algo, comer, e até agora estou aqui, quase 6 da manhã.
Angel: Eu não tenho condições fisicas, nem psicológocas pra fazer qualquer coisa.rsrsrs
Angel realmente tava cansada, e também queria ver a reação de Mai. Não queria ser tão fácil
assim, mas realmente ela tava caindo de sono.
Angel vira e da um selinho nela. Os seguranças viam tudo, mas Mai era Bi assumida para o
pessoal da boate, e Angel lésbica assumida. Só a familia de Mai que não sonha isso. Depois de
contar todo o dinheiro conferir o caixa, enfim elas terminam. Era 06:00 da manhã, lá fora o dia
amanhecia.
Mai: Vc ta de que??
Angel: Moto.
Mai: Deixa ela ai no estacionamento da boate e deixa eu te levar pra sua casa, e dormir lá com
vc!!
Angel se surpreende.
Mai: é...sua moto vai ficar segura aqui no estacionamento.(que era apenas para funcionários)
vamos dormir...prometo!!
Angel até estranha, o que Mai tava sentindo?? Com certeza estava carente por ter brigado
com o noivo, só pode.
Elas entram no carro e seguem, Angel morava em um AP sozinha, era aconchegante, lindo,
confortavel. Ela e Mai tomam um rapido banho, entre beijinhos e abraços, Angel veste um
shortinho de algodão, uma blusa branca confortavel. Da pra Mai também, ela veste e logo
deitam na cama de casal, Mai abraça Angel e dormem de conchinha, Angel não demora nem 3
segundos e dorme, Mai também.
As horas passam. era 11:00 da manhã, Any acorda, sentindo o braço de Poncho em volta dela a
abraçando com carinho, ela olha pra ele. Dormia calmamente, ela da um beijo na testa dele e
se levanta. Não acorda ele, pois chegou tarde de sua boate. Ela vai para o banheiro tomar um
banho, e Dul vinha em sua cabeça.
Any: Mas que diabos essa garota não sai da minha mente...logo cedo!! Tudo bem que ela é
bem gostosa...mas precisa pensar assim Anahi!!!
Depois do banho ela veste um shortinho jeans, uma camisetinha branca, uma sandália
rasteirinha. Amarra o cabelo rabo de cavalo, e vai tomar seu café.
No hotel Dul acorda, vira de barriga pra cime e se espreguiça toda. Pega o celular em cima do
criado mudo olhando as horas.
Dul: Cara que preguiça.
Dul: Ah mulher já veio me atormentar foi cedo...nem em pensamento ela me deixa em paz!!
rsrs
Ela toma um banho, desce, toma seu café, depois volta para o quarto pensando no que ia
fazer, e ne Any de novo.
Dul: Eu falei que não ia ficar com aquela mulher...mas também neh, como eu ia advinhar que a
mascarada era ela...mas ontem...eu sabia que era ela(ela bate na cabeça).
Depois de muito pensar ela resolve dar uma volta de carro, pensa em ligar para Chris, mas
como ela tava na baote noite passada, com certeza tava dormindo. Pensa em ligar pra Angel,
mas com certeza tava dormindo e não queria encomodar.
Dul depois que foi embora perdeu o contato com as pessoas. Sem rumo ela liga o carro e sai
dirigindo por ai.
Ela vai dirigindo, da muitas voltas na cidade, até que ve um parque, gramado, com arvores,
algumas pessoas sentadas na grama conversando. Crianças correndo. Ela não resiste estaciona
o carro e segue até lá. Era lindo, ela ve um banquinho e senta.
Any depois de tomar café, assistia TV, mas não passava na interessante, Poncho dormia, estava
entediada. Entãoresolve dar uma volta em um parque que ficava perto de sua casa. Ela vai apé
mesmo do mesmo jeito que estava vestida. Uma quadra depois de sua casa ela chega ao
parque, adorava o ar livre, e caminhava pensando.
Dul sentada no banco, ve uma garota passar de boné e lembra de sua boina.
Dul amava aquela boina, foi presente de sua mãe, adorava usa-la. Então teria que ficar uma
semana sem ela, sim porque ela não iria busca-la de jeito nenhum, pra depois Anahi achar que
ela estava indo atras dela. Só ia pisar o pé naquela boate quando fosse começar a trabalhar,
que seria daqui uma semana. Ela fica puta com ela mesma, como esquece a boina lá?? Any
andava destraida em seus pensamentos, ouvindo seu Ipod, e andava destraida com a musica,
nem percebe quando aproximava de um banquinho, aliás ela não percebe quem era. Dul
estava com o rosto virado para o lado, quando sente um perfume, sim era o dela, de Anahi.
Logo ela vira o rosto e se depara com ela vindo bem na frente do banquinho andando, sente
um frio na barriga pelo susto. Any olha para a pessoa no banco se assustando também, nem
ouvia mais a musica que passava. Ela para de andar ficando em pé bem na frente do banco.
Sem saber o que fazer, estava susrpresa. Se passasse direta ia pegar mal, se cumprimentasse ia
parecer que tava dando muita moral. Dul pensa do mesmo jeito. E ficam as duas idiotas lá,
paradas, uma olhando pra cara da outra sem saber o que fazer.
Any volta a si. Mas não ouviu o que ela disse, pois os fones estavam no ouvido. Ela os tira.
Any suspira, cada vez que a via a garotinha só vinha a confirmar o quanto era atrevida.
Any: Não vai me convidar para sentar...ou também é mal educada!!(retribuindo ironica).
Dul da o troco.
Any faisca os olhos, ela sempre tinha uma provocação, uma resposta na ponta da lingua. Ela
então se senta.
Dul: Nada.
Dul: Escuta, vc viu minha boina lá na boate ontem?? Acho que ficou lá.
Any: Eu ia entregar pro Chris te entragar ela.(ela pensa: Que resposta ridicula)
Foi a unica coisa que saiu.
Any: Quer saber...vou embora, não vou ficar aqui vendo vc fazer hota com a minha cara.
Enquanto ela falava Dul reparava nas belas pernas que estavam a mostra pelo shortinho jenas.
Any percebe se arrepiando.
Dul a olha, não era pra ela ter visto, não queria que ela soubesse o quanto a desejava.
Dul: Vamos para de discutir feito duas adolescentes!! Eu quero minha boina.
Any: Oi amor!!
Any: No parque.
Poncho: Meu bem, liguei par avisar que estou indo a uma reunião da boate...ontem teve uns
problemas lá com alguns funcionários.
Any: Também!!
Any se levanta e caminhava, Dul ia atras, inevitavelmente seus olhos descem para o bumbum
empinado da loira, as pernas, depois sobe para as costas, a nuca a mostra. Ela se arrepia toda,
e respira fundo pensando: Não é possivel, eu não posso nem olhar pra ela que vem essa
vontade.
Any concorda, Dul desativa o alarme, elas entram. Any sente o cheirinho, tinha o cheirinho
dela, seu perfume, inebriante. Ela se acomodava no banco, Dul passa o olho nas coxas dela.
Any percebe e cruza as pernas, e da um sorriso de canto olhando para frente. Dul ao ver o
movimento engole seco, seu coração dispara e a mãos tremulas giram as chaves. Ela ia
dirigindo, Any ensinava o caminho, volta e meia mechia com as pernas só para provocar Dul,
que tentava não olhar, mas os olhos a desobedecia e inssistiam em virar para as pernas da
loirinha. Any passava a lingua molhandoos lábios rosados, e fazia tudo olhando para frente,
pro lado, como se fosse atos naturais, e nem estivesse reparando em como Dul estava
nervosa. E adorando a situação.
Any adorava a situação, amava provocar as mulheres, ver elas morrerem de desejo por ela,
ficarem loucas, ela fazia isso com muitas, mas depois que conseguia o que queria, uma bela e
gotosa transa, ela saia fora. Mas mesmo depois de não quere-las mais, gostava de ve-las a
desejando, morrendo por ela. Any tinha a mulher que equeria na mão. E estava amando fazer
isso com Dul, fazer ela a desejar ardentemente. Rapidinho elas chegam a casa de Any. Dul
desliga o carro.
Dul estranha.
Dul: Eu??
Dul não achava uma boa idéia, ter que ficar sozinha com ela de novo.
Dul: Olha Anahi...não dá, vou almoçar com alguém e já ta marcado.(tentando fugir).
Any: Quem??
Any: Ta mentindo.
Dul: To não.
Any: Qual é Dulce, só quero uma companhia, eu não mordo não...(ela faz uma cara safada) só
se vc quiser!!
Dul não queria correr o risco, mas foi impossivel não se render aquela doce voz a pedindo.
Anahi não costumava pedir por favor para ninguém, mas para conseguir o que queria usava de
tudo.
Ela entra com o carro, elas descem, Dul olha em volta, era uma casa enorme, lindissima, jardim
perfeito, gramado, pscina, era linda.
Any: Eu sei!!
Dul a seguia. Entram na sala, era perfeita, Dul reparava ela tinha bom gosto. As empregadas
estavam na cozinha, preparando o almoço.
Dul: Olha Anahi acho melhor eu ir embora, pega logo por favor.
Any: Ta sim!!
Dul vai pra perto dela e elas sobem as escadas, Any pra pirraçar vai na frente, rebolando,
sentia os olhos castanhos em seu bumbum. O que era verdade, ela era extremamente
provocante, sensual. Tava sendo uma tortura pra Dul. Ela ia atras tentando se controlar e
parecer normal. Passam por um corredor, até chegarem a um quarto, tinha uma bela cama de
casal, era lindo. Any vai até a comoda pega a boina, chega em Dul e coloca na cabeça dela.
Ela da um sorriso, e que sorriso, Dul o admira, parecia até que o quarto se iluminou todo.
Dul respira aliviada, ainda bem que ela não tentou nada, porque sabe que não ia resistir, e não
queria dar esse gostinho a Any, queria mostrar a ela que ela não pode ter todas e muito menos
ela do jeito que quer. Embora seu desejo era que Any a pegasse jogasse naquela cama, ou
então ela mesma fazer isso. Mas não, seu orgulho tinha que falar mais alto. Além do mais tava
na casa dela e de seu marido.
Elas saem, Any fecha a porta e seguem andando. Any para em frente a uma porta.
Any: Espera.
Ela abre a porta de uma quarto, da porta Dul via uma cama de casal, tinha cara de quarto de
ospedes.
Ela puxa Dul de uma vez pra dentro do quarto, fecha a porta a escorando nela, e colando seu
corpo no dela. Hora dessas Dul extremece toda, sua repiração estava ofegante, e sentindo o
calor daquele corpo, tudo que não podia acontecer, sentir aquela pele quente na dela.
Antes que Dul falasse algo, Any a beija nos labios, a devorando com a boca, Dul já nem viu
quando sua lingua entrelaçava com a dela, e bailavam juntas em perfeita sintonia, era incrivel
como seus labios se encaixavam, pareciam ter sido desenhados um para o outro, como o beijo
dava certo. Dul puxa Any mais pela cintura, e ela a puxava pela nuca, e percorria o corpo de
Dul com a mão pela lateral e apertando com desejo. Dul queria resistir, pensou em empurra-la,
mas a lingua, a boca, o toque nem deixava pensar direito. Any enfia as pernas no meio das de
Dul, a fazendo gemer, sua intimidade já estava molhada. Ela enfia as mãos debaixo da blusa de
Any, passa nas costas lisinhas e quentes, e descdide consumir o desejo que ela tava contendo a
minutos antes. Ela vai andando com Any, Any andava de costas. Dul tira a camisetinha dela,
ofegante, depois leva a mão até o fecho do sutiã, enquanto sentia a boca e lingua quente de
Any no pescoço. Ela tira o sutiã dela e joga longe, a joga na cama, Any cai com um sorriso
safado nos labios. Dul senta em cima de Any um pouco abaixo da cintura.
Any senta na cama, com Dul em seu colo e as pernas em volta da sua cintura, ela leva a mãos
na nuca de Dul puxando os cabelos ruivos.
Any: é assim que eu gosto...que eu te quero!!(ela sussurra a ultima frase no ouvido de Dul e
morde de leve a pontinha da orelha dela).
Dul se arrepia dos pés a cabeça, a beijando loucamente. Agora ela tava pouco s elichando pro
marido dela, se a própria não tava preocupada ela que não ia ficar. dul temia que Poncho
chegasse, mas agora já nem pensava mais.
Dul desce a boca pro pescoço, colo, e seios. Ela os acariciava com a boca, lingua, chupa,
mordisca, passa a lingua em volta do mamilo e Any se contorce em baixo dela soltando um
gemido. Dul ia decser para a barriga, mas Any a puxa pela cabeça fazendo continuar nos seus
seios.
Dul entende, e volta a acariciala nos seios, ela alternava em um e outro, Any estava indo a
loucura, era extremamente sensivel ali. Dul dava um sorriso safado a vendo tão entregue e
pirada. Any gemia mais e mais, ao sentir aqueles lábios em seus seios. Ela puxa Dul e a beija na
boca, entre beijos ela diz ofegante:
Enquanto isso ela puxava a blusa de Dul, e Dul estica os braços para facilitar, logo Any tira o
sutiã, e desce a mão para abrir o botão da calça, mas tava com dificuldade.
As duas riaram, estavam tão desesperadas que a pressa não a deixava abrir o botão.
Ela gira o corpo, deixando Dul embaixo dela e tenta abrir o botão, mas tava dificil.
Dul: Ah claro...rsrs...eu ia advinhar, ah hoje vou comer a Anahi e vou com uma calça mais facil
de abrir.rsrs
Any ri junto, até que finalmente o botão se abre, ela abre o fecho e puxa a calça, tira, e logo cai
em cima de Dul a beijando, Dul abre as pernas e Any fica entre elas, as intimidades em contato
pelas calcinhas, as deixando loucas. Agora Any beijava o pescoço de Dul, colo, depois seios,
chupa, hora rapido hora lento, arrancando demidos de Dul, desce a boca para a barriga, depois
chega onde mais queria. Ela vai puxando a calcinha de Dul lentamente, enquanto beijava a
virilha dela, fazendo Dul se arrepiar e excitar cada vez mais. Por fim ela tira a calcinha,
aproveita e tira a sua, vai subindo as pernas de Dul com as mãos, a cai de boca na intimidade
de Dul,enxarcada
Any acariciou a intimidade de Dul, chupou, lambeu, levando Dul ao delirio. Ela foi ao clitoris
passou a lingua levemente, e fez isso repetidas vezes, tortura para Dul. Que gemia e apertava o
lençol com a mão. Any depois fez uma pressão sobre ele, e voltou um pouco para baixo,
passando a pontinha da lingua na entrada da intimidade de Dul. Fazia que ia entrar e não ia.
Dul respirava descompassadamente, seu coração batia forte.
Any sorri safada. Depois da pequena tortura ela começa a enfiar a lingua lentamente, indo e
vindo. Dul pra morrer, gemia cada vez mais. Isso excitava Any demais, não aguentando
também querendo a ver gozar para ela, ela aumeta os movimentos, e faz com rapidez,
percorrendo a intimidade de Dul canto a canto, ela vendo que Dul gozaria intensifica as
caricias, e logo Dul goza, Any bebe todo seu liquido, e sobe a beijando até chegar nos lábios de
Dul a beijando.
Dul ainda se recuperava, mas o beijo de Any, e toque a fazia querer por mais rapidinho. Any
desce a mão a intimidade de Dul e começa a toca-la, junto desce a boca para os seios de Dul,
beijava colo, seios, barriga, fazendo Dul arrepiar mais ainda, e se excitar novamente, o cheiro,
os labios, as mãos, a pele, o toque de Any tinha um poder sobre ela fora do normal.
Any: Agora quero que goze no meu dedo pra mim ruivinha...goza...
Any começa a penetra-la, e Dul mordia os labios, bagunçando os cabelos de Any. Any
penetrava Dul com rapidez, assim como o corpo de Dul pedia. Any retirou o dedo e Dul ergueu
o quadril.
Dul: Vc sabe(ofegante).
Any se arrepia toda e enfia mais um dedo em Dul, a levando a loucura. Any tava pra lá de
excitada ao ouvir Dul gemer assim, tão entregue em suas mãos.
Dul puxa Any a beijando na boca, se ajoelha na cama fazendo Any se ajoelhar junto, Dul faz o
mesmo, vai a intimidade de Any e lhe penetra de uma vez, arrancando um gemido rouco da
loira. Enquanto se beijavam loucamente, se penetravam intensamente, com as respirações
descompassadas, corações batendo forte no peito, de tanto tesão, desejo, calor, fogo, que não
cabia nas duas. Logo gozam juntas, uma abafando o gemido da outra com seus proprios labios,
sentindo so corpos extremeserem juntos, se desfalecendo, matando uma a outra de prazer.
Elas caem na cama, Any em cima de Dul.
Dul coloca o dedo na boca de Any e ela lambe, depois lambe os seus.
Dul olhava aqueles olhos azuis, seu coração se acalmava aos poucos, junto com o de Any,
sentiu uma calma diante daqueles olhos azuis. E lhe beijou, de acordo com a calma que sentia,
docemente, suavemente. Ela segurava o rosto de Any com as mãos, sua lingua passeava
naquela boca lentamente, provando cada pedacinho, se perdia naqueles labios rosados e
macios, era a primeira vez que sentia a lingua e boca dela com calma. Any correspondia, e ao
senitr aquela calma gostosa, suave, como se não quisesse sair daquele beijo, ela se assusta
com a sensação e para o beijo se afastando de uma vez, se levantando e catando suas roupas
as vestindo. Dul a olha, como sempre, logo depois ela agia como se nada tivesse se passado,
nem tocava no assunto. Mas mesmo sabendo disso ela se rendeu.
Logo começa a se vestir descidida a ir embora. Afinal já fez o servicinho que Anahi queria, tava
dispensada.
Any por fim vestia a blusa, Dul estava tão irritada que já havia vestido a sua, ela pega a boina e
coloca na cabeça, enquanto Any amarrava os cabelos direito, ela sai andando em direção a
porta sem falar nada, tava puta, com ela, com Any, com o mundo inteiro. Ela gira a maçaneta e
Any diz.
Dul: Embora!!
Ela diz sem nem olhar pra tras, indo sair, mas Any corre bate a mão na porta que se fecha, com
Dul lá dentro ainda.
Any ri.
Any: é...realmente...rsrrs
Any: Já disse que não gosto de comer sozinha...o Poncho não vai vir, porque não ligou até
agora, e vc almoça comigo e pronto!!
Elas chegam na sala. Dul ia para a porta e Any segura a mão dela arrastando para a sala de
jantar...que também era de almoço huahau.
Dul ia resmugando, me solta, me deixa, me larga, até chegar na sala e ver a empregada, então
ela cala a boca. Era uma mulher de uns 50 anos de idade, era a Ana. Ela conhecia Any desde
pequeninha, Any depois que casou a roubou de sua mãe, para ir com ela para a sua casa, pois
era muito apegada a ela, e ela também a Any. A mãe de Any Marichelo não se negou a deixa-la
ir, embora eram anos juntas, mas vendo o apego das duas, a deixou ir.
Dul fica pasma, Any era tão meiga com aquela mulher, toda doce, ela viu um lado de Any que
não conhecia e nem imaginava que existia. Se impressionou por a mulher a chamar de Any, ao
invés de Anahi.
Dul ficou pasma, na boate Any não dava nenhum tipo de intimidade com nenhuma
funcionária, e ai de quem a chamasse de Any. Era sempre séria. E achava que com os
empregdos de casa nãos seria diferente, mas não, ela era extremamente meiga.
Dul: Nada.
Any: Se sente.
Dul: é que to vendo se a Anahi que ta aqui na minha frente, é a Anahi da boate.
Any: Porque??
Any: Olha Dulce...isso não tem nada a ver, e não é assunto pra gente conversar, quero falar de
trabalho, minha vida pessoal só diz respeito a mim.
Dul faisca os olhos, Any não fazia questão de ser nem um pouco simpática com ela, só sabia da
patada.
Dul: E vc não perde uma de me dar patada!!(olhando fixo nos olhos azuis).
Dul ver aquele sorriso, a sala se iluminou, era tão perfeito, encantador, doce, cativante, lindo,
perfeito. Porque que ela não era sempre assim?? Fica muito mais linda, ela pensa.
Elas almoçavam caladas, Dul nem quis mais dirigir a palavra, não tava afim nem e pirraçar,
enquanto comia, pensava em como era idiota, frouxa, não soube dizer um não a Anahi. Mal ela
a abraçou e já estava rendida, como poderia se deixar levar assim?? Tava puta com ela mesma,
e mais puta ainda de Any a tratar como um objeto, um brinquedinho, fazia o que queria, e
depois era como se nada se passasse, ainda por cima dando patada. Dul sempre foi amigavel
com as pessoas, se visse uma pessoa na rua que nunca viu e a perguntasse a hora, se a visse
novamente a cumprimentaria e ainda bateria o maior papo. Mas Anahi não tava nem ai, se
abria a boca era pra alfinetar, dar patada. Any reparava Dul, toda séria.
Dul: Bem que eu queria conversar...mas isso vc não sabe, a cada vez que tento uma conversa,
vc me corta.
Ela a olha e coloca os braços sobre a mesa, o jeito ironico vinha junto.
Depois da refeição:
Dul: Bom...(ela se levanta da cadeira) já comi com vc, não queria comer sozinha pois bem eu te
fiz companhia agora vou indo.
Any: Espera ai que vou pedir a Ana que traga aqui pra gente.
Ela da as costas andando mas Any pega a sua boina da cabeça rindo.
Dul se vira.
Logo ela volta com uma torta de morango, em uma bandeija e coloca na mesinha de centro.
Serve Dul e pega para ela.
Dul: Mas que saco...pra que quer tanto que eu coma essa sobremesa com vc??(sentando
irritada).
Any: Quero te entregar o pen drive das musicas da festa da Paulina lembra?? E acertar mais
algumas coisas do seu contrato.
Any: Primeiro é que vai ter a festa de despedida da Mai...vai ser sabado que vem, ela viaja na
segunda.(ela faz uma afeição triste).
Dul: E??
Any: Ela vai tocar só um pouquinho...e vamos colocar outra DJ...no caso vc...topa??
A cada vez que lembrava que Mai ia embora seu coração doia, sua melhor amiga tava
partindo.
Dul olhava será que a mulher ia chorar na frente dela?? Any vendo isso se recompõe.
Any: Não sei nem porque estou falando essas coisas com vc.(limpando as lágrimas).
Any: Alo!!
Poncho: Amor...to ligando pra dizer que vou demorar mais um pouco ta?
Any: Ta bom...bjooo.
Poncho: Outro.
Any desliga o telefone e fica com ele na mão era sem fio.
Any: De que??
Dul termina de comer a sobremesa e coloca a pequena vazilha na mesinha, e Any também.
Dul: Cara o seu marido sai podendo voltar a qualquer momento, e vc vai comer outra na
propria casa dele, e se ele chegasse??
Any ri.
Dul: Ah não...??? Aquele dia no corredor da boate ele chegou e vc quase enfartou de
susto.rsrsrs
Dul: Eu não to nem ai Anahi...assim como to pouco me lixando se sua empregada pode ver
agente aqui se agarrando.
Any: Agente não ta se agarrando.
Dul puxa Any pela nuca a beijando, mas Any fica apavorada, só de imaginar Ana, sua
empregada, que era como segunda mãe, a viu nascer, crescer, e cuidou dela desde pequena,
ver aquilo.
Ela ergue o corpo, e Any acuava para tras. Dul ia sobre ela, rindo da cara de desespero de Any.
Dul se ajoelha no sofá, e se inclina para frente, Any coloca as pernas no sofá as dobrando para
Dul não deitar nela.
Dul coloca as mãos, uma em cada tornoselo de Any e puxa Any de uma vez a fazendo deitar no
sofá, e fica entre as pernas dela, Dul deslisa as mãos subindo, pelo joelho, coxa, que estava a
mostra pelo shortinho jeans, Any se arrepia inteira.
Dul ria com aquele sorriso safado, na verdade queria só assusta-la. Ela deita em Any e beija seu
pescoço sensualmente, com a boca e lingua.
Any ofega, e dispara o coração, ela nem sabia se batia rapido pelo desespero ou tesão.
Any: Para...(Dul da uma leve chupada e ela perde a fala por uns instantes) com isso...
Dul: Coloca a mão no pé da barriga dela, e sobe adentrando a camiseta, indo ao seio e
apertando. Nessa hora escutam a voz de Ana, vindo lá da cozinha. Any empurra Dul de uma
vez sentando no sofá nervosa, com o coração saindo pela boca e abaixando a blusa. E Dul
mesmo querendo rir, se assusta e senta rapidamente. Ana chega. Any tava puta com Dul, a pos
em perigo, com essa brincadeirinha idiota, tava irritada.
Any: Não!!
Any: Tenho!!
Any já estava irritada e ainda com Ana fazendo tantas perguntas só piorou.
Ela desconta a raiva na coitada da Ana, já que não podia voar no pescoço de Dul ali naquele
momento, sim por sua vontade era essa, de esgana-la huahaua. Acabou descontando da pobre
Ana. A coitada se assustou, Any nunca era grossa com ela, Dul sentiu pena da coitada, afinal a
culpa era dela.
Any a olha, e se arrepende profunadamente das palavras que disse a ela. Como poderia trata-
la assim?? Ela a adorava, fazia tudo por ela, seu coração dói.
Any: Vc sabe que te amo...não fiz por mal...por favor desfaz essa carinha em minha BB...se não
eu fico mal.
Ana logo sorri, feliz, amava aquela loira como se fosse sua filha.
Dul tava boba, não acreditava que aquela pessoa era a Any, amável, meiga, carinhosa, doce,
encantadora. Simplesmente linda, era tanta doçura nos olhos dela, no sorriso, nem paracia a
Anahi que ela conhecia.
Any sorri e ela sai. Any olha para Dul furiosa, que estava com uma cara de besta. Tão boba que
Any estranha. Dul achou Any tão fofa, que queria trata-la com a mesma delicadeza, sentiu
vontade de abraça-la, beija-la carinhosamente.
Any: Tem muitas coisas sobre mim que vc não sabe Dulce Maria...vc não me conhece.
Dul se levanta e a abraça por tras, sem malicia, com delicadesa e carinho.
Dul: Então porque vc não deixa eu te conhecer??(ela da um beijo carinhoso no ombro de Any).
Any: Ei para com isso...a Ana pode ver...e quem deu a ousadia pra vc ficar me abraçando??
Dul: Abraçando??
Dul a olha sem acreditar, e sente uma pontinha de chateação, foi tão carinhosa e ela a trata
assim.
Dul: Ta fazendo esse alarde todo por causa de um simples abraço...a Anahi por favor...eu
acabei de te comer lá em cima e meter o dedo em vc!!!(irritada).
Any: Xiiiii...fala baixo!! E vc adora jogar na minha cara que me comeu neh?? Que meteu em
mim!!
Dul: é só a verdade, não to jogando na cara, não gosto de ficar jogando nada na cara de
ninguém.
Any: Além do mais que papo é esse de conhecer?? Já sabemos tudo que precisamos uma da
outra. Vc é DJ, toca muito bem e vai trabalhar pra mim. E na cama nos conhecemos muito
bem.
Dul não sabia se sentia raiva, ou chateação, Anahi faltou dizer com todas as letras que ela era
apenas um objeto. Dul ficou puta, queria mandar Anahi para o inferno adentro, mas a
chateação que cismava em aparecer, a deixou tão sem reação, a unica coisa que conseguiu foi
fuzilar Anahi com os olhos castanhos.
Dul se levanta pega a bolsa e sai andando puta, ela abre a porta e sai indo para o carro. Any ia
atras.
Ela não queria olhar pra cara de Any nem mais um segundo.
Dul grita.
Ela acha melhor deixa-la ir e não pirraça-la mais. Any aperta o controle e o portão se abre, Dul
sai cantando pneu.
Dul ia dirigindo, sua vontade era de voltar lá e xingar Anahi de Puta para baixo, ela estava
muito nervosa e para o carro estacionando ele.
Dul: Essa Anahi não passa de uma vaca, idiota, imbecil.(a cada palavra um batida no volante).
Dul: Sabe o que é isso Dulce Maria?? Bem feito...pra vc deixar de ser frouxa, e tomar vergonha
nessa cara.
Ela lembra das palavras de Any, dizendo que não queria a conhecer, com desdém, e a ultima
frase."Já sabemos tudo o que precisamos uma da outra, vc é uma otima DJ, vai trabalhar pra
mim. E nos conhecemos muito bem na cama".
Dul se sente uma perfeita palhaça. Para ela Anahi só queria ter prazer, sexo. Ela achava que
para Any ela era uma gostosa que comia bem, só isso. Se sentiu puta, por Anahi não fazer
questão nem de uma conversinha, trata-la bem, ou pelo menos trata-la menos mal.
Dul: Essa Anahi só quer gozar...como eu faço direitinho ela fica me atacando, me agarra, e a
idiota aqui não resiste.
Dul para e pensa porque ta se importando?? Pelo jeito dela ser, ela mandava Anahi ir se ferrar,
e não ficava mais com ela. Aliás, ia continuar comendo ela e aproveitando do sexo gostosa.
Mas não queria isso, porque se sentia usada, como uma coisa, um objeto, e isso ela não
permitia ninguém fazer com ela. Mas afinal porque ainda se importa?? Quem é Anahi??
Deveria pouco se lixar, mas não, tinha uma coisa nela que incomodava. Mas o que mais
chateava, era o fato de Anahi nem querer saber nem um pouquinho dela, só o corpo
interessava.
Depois de mais calma ela liga o carro, era quase 4 da tarde, quando Chris liga pra ela, ela
atende e conversa dirigindo.
Dul: Oi Bicha!!
Dul: No carro.
Dul: To voltando.
Chris: Da onde??
Chris: Anahi???(espantado).
Chris: Não to acreditando nisso(boquiaberto) quero saber disso direito...me encontra naquele
barzinho do lado da minha boate, sabe ir neh??
Dul: Sei sim...to precisando mesmo conversar com alguém...descarregar essa raiva daqui de
dentro.
Dul ri.
Ela dormia, Mai acorda olha para ela e da um sorriso malicioso, ela tira sua blusa, o short e
calcinha, ficando nua. Ela abraça Angel e começa a dar beijinhos por todo rosto dela.
Angel resmunga, Mai continua os beijos, agora no pescoço. Angel abre os olhos sorrindo, e
abraça Mai.
Angel: Vc ta nua??
Mai desce os beijos para o pescoço de Angel, sobe a blusa dela beijando a barriga, e diz:
Mai: E nem venha dizer que ta cansada, que já dormiu o bastante.(a olhando maliciosa).
Angel sorria.
Angel tira a blusa, enquanto Mai tirava o short dela com calcinha e tudo. Angel jogava a blusa
no chão quando sente a lingua de Mai em sua intimidade.
Mai volta a se concentrar na intimidade de Angel, causando arrepio nela, Angel ofega,
sentindo a lingua quente de Mai se mover nela. Mai faz pirraça, vai para avirilha, beija
lentamente, faz que vai voltar e não volta, Angel suspirava a cada avançada se excitando cada
vez mais. Ela força a cabeça de Mai pra voltar pra lá, mas Mai pirraçava e não ia, enquanto
beijava a virilha de Angel ela acariciava o clitoris com o dedo, levando Angel a loucura,
gemendo. Ela sobe a boca para a barriga de Angel, brinca com o umbigo dela, Angel
novamente empurra a cabeça dela para sua intimidade.
Angel: Não para não Mai(com pouca voz) volta pra lá...não me mata.
Mai sorri safada, e volta a beijar a intimidade de Angel, lambe, mordisca, chupa, quanto mais
Angel gemia ela aumentava os movimentos, Angel se contorcia na cama. Ela geme cada vez
mais, quando ia gozar Mai para.
Mai como resposta enfia um dedo nela, Angel afunda a cabeça no colchão de prazer, e Mai
começa a usar a boca e lingua no clitoris dela, lambendo e chupando, fazendo movimentos
circulares com a lingua, depois ela colocou mais um dedo em Angel. Ela tava pirando com os
gemios de Angel, a pele arrepiada. Angel abre mais as pernas, pedindo mais.
Mai continuou sugando o clitoris de Angel, e enfiando os dedos nela, cada vez mais fundo, o
quanto podia, Angel se contorcia toda, gemendo, falando o nome de Mai. A morena se
excitava cada vez mais, e quanto mais Angel gemia, ela aumentava o ritmo dos movimentos.
Angel sentindo que ia gozar.
Mai intensifica os movimentos e Angel goza, seu corpo extremece se desfalecendo na cama.
Mai lambe todo seu gozo, e sobe beijando a barriga dela, colo, até chegar nos labios, ela da um
selinho, Angel ainda estava ofegante, se recuperando. Mai beija os seios dela novamente e
Angel desperta, troca de posição com Mai ficando por cima dela.
Mai a puxa mais para si pela nuca, Angel desce o beijo para o queixo, pescoço, passando as
unhas de leve nas coxas de Mai a arrepiando toda. Angel para e olha para ela.
Angel não diz nada desaparecendo da porta. Logo ela volta. Mai a olha.
Angel que ainda estava sentada, abaixa a boca até a barriga de Mai, Mai sente algo gelado, se
arrepia toda. Angel estava com um gelo na boca, ela vai desenhando o corpo de Mai com ele,
passa pela barriguinha de Mai, sobe para os seios passa por entre eles, Mai suspirava, a
sensação era muito gostosa, de ter aquele gelo guiado em seu corpo pela.
Angel deixa o gelo entre os seios de Mai, e começa a beija-los, chupa-los, brincando com os
mamilos de Mai durinhos, que soltou um gemido, mordendo os lábios. Mai respirava ofegante,
a agua que derretia do gelo entre seus seios, escorre por entre eles, indo pela barriga,
descendo, vai até o umbigo. Angel segura o gelo com a mão, e com a boca vai sugando a agua
que se escorreu, decendo, Mai se excitava cada vez mais, Angel chega no umigo seca a água,
enfia a lingua nele brincando. Mai geme, sentindo a caricia de olhos fechados. Mai abre os
olhos, pega o gelo da mão dela, e passa abaixo do umbigo sorrindo maliciosa, e faz um
caminho até sua intimidade. Angel sorri safada, beija abaixo do umbigo com a boca e lingua
quente. Ela pega o gelo de Mai de novo, passa pela virilhia, e logo beija o lugar. Fica nessa
pirraça, beija tudo que é lugar perto de sua intimidade, mas menos lá. Mai ofegava cada vez
mais, não aguentando, louca para sentir a lingua de Angel a invadir.
Angel sorri, coloca o gelo na boca e encosta na intimidade de Mai, depois tira e passa só a
lingua. Mai se contorce, geme, a sensação era muito gostosa e diferente, sentir o gelo frio, e
depois a lingua quente de Angel.
Ela abre um pouco mais as pernas, querendo mais. Angel assim faz, hora a lingua, hora a boca,
hora com o gelo. Mai ia a loucura, seu tesão tava a mil, o coração parecia um tambor. Ela
aperta os lençóes com as mãos gemendo.
Angel bailava com sua lingua por toda intimidade de Mai, Mai ofegou cada vez mais, Angel
sentindo que ela gozaria, para. Vai com o restinho do gelo quase todo derretido na boca deita
em Mai e a beija, passando o gelo para ela na boca, Mai a beija louca, brincam passando o gelo
uma para a outra. Angel roçava e pressionava sua perna na intimidade de Mai, ela geme entre
os lábios dela, apertando suas costas, e arranhando de leve. Quando ia gozar Angel para. A
levando a loucura e desespero.
Mai: Pois vai conseguir...me faz gozar logo Angel por favor...não to aguentando mais...
(sussurrando sem força).
Angel decide parar de judiar e volta com a lingua boca e tudo na intimidade dela,
movimentando excitantemente, não demora muito e Mai goza muito, seu corpo
extremecendo na cama em puro gozo.
Enquanto Mai esperava seu coração acalmar, seu corpo criar forças novamente, Angel deita do
lado dela, beijando seu rosto de leve. Mai sorri.
Mai: Minha??
Angel: Claro...morria de saber q eu não resistia a vc, e ficava me provocando, mas nunca
avançava o sinal.
Mai a beija carinhosamente, e Angel correspone da mesma forma. Logo Mai começa a passar a
mão por todo corpo de Angel, querendo mais. O celular de Mai toca, ela deixa tocar.
Mai ri.
Angel sai de cima dela, ela se levanta, pega a bolsa em cima de comoda abrindo, ela olha era
Any.
Mai: No AP da Angel.
Angel falta sentir um troço, arregalando os olhos.
Mai ri.
Any ri.
Any: Porque...ta com medo de ser demitida por comer a minha "mulher"??rsrsrs
Any: Posso até imaginar a cara dela...rsrsrs...mas vem cá, eu ia te chamar pra vir aqui em casa,
mas já que ta com ela.
Mai: Mas eu vou ai...só vou demorar um pouquinho.(falando maliciosa olhando pra Angel).
Angel ouvia a conversa e não gostava nada. Sabia que Mai e Any se pegavam, e ainda por cima
a Mai ia pra lá, e ainda fica chamando de minha loirinha , toda derretida.
Angel fecha a cara se levantando, não gostou da conversa, ela se levanta indo para o banheiro.
Mai percebe a cara dela.
Any:Bjoo.
Mai desliga, coloca o celular na bolsa e vai ao banheiro, Angel já estava debaixo do chuveiro.
Mai entra a abraçando, Angel se afasta.
Angel: Nada...só tenho que tomar banho, porque logo tenho que ir trabalhar, já são quase 6 da
tarde.
Mai respira fundo, Angel tava dando oo maior pití, e não tem muita paciencia para esses
ataques de ciumes bobos.
Mai se irrita.
Ela sai andando irritada, Angel sente um aperto no peito, mas não faz nada, Mai veste toda a
sua roupa rapidamente irritada, pega sua bolsa e sai batendo a porta.
Angel no banheiro.
Angel: Fica cheia de gracinha com a Any na minha cara...e depois vem como se nada
acontecesse.
Ela mareja os olhos, se sentindo triste, gosta de Mai de verdade, mas ela pega uma e outra,
nunca vai largar a Any, e ainda por cima vai se casar, é perca de tempo. Ela pensa.
No barzinho Dul chega e Chris a esperava sentado, ela desce do carro e logo ve ela, vai até a
mesa e senta.
Dul conta tudo que aconteceu desde a hora que enontrou Any no parque até a hora que ela foi
embora.
Dul: Cara ela só quer me comer e gozar...e pronto.
Dul: Foi.
Dul: Sim.
Chris: A Any nunca, jamais, em ipotese alguma, nem bebada, drogada(esse não eh o caso dela)
nunca levou e nem levaria um mulher que ta transando pra casa dela.
Dul: Serio??
Chris: Só a Mai...mas porque são amigas, fora ela, ninguém. Ela tem pavor de elas saberem
onde ela mora.
Dul: Ah o que isso importa?? Ela me carregou pra lá porque era o lugar mais proximo, isso sim.
Chris: Não minha querida, conheço ela, ela te pegava no carro, ou deixava de transar, mas
levar pra casa dela...caraca...to besta.
Dul: Vc ta exagerando.
Dul fica pensando no que Chris disse, e gosta sem saber porque.
Dul: Não...só porque ela me trata feito uma idiota, sou o brinquedinho dela.
Dul: Eu sei...mas cara ela é muito fria, muito mesmo. Eu também como todas, fico por causa do
sexo, não quero compromisso, mas tratar mal já é diferente Chris.
Chris: Ela nunca repete as transas, a mulherada fica louca atras dela. Vc deve ser muito gostosa
pra ela querer mais.rsrsrs
Dul: Isso é o que me irrita...sou apenas a gostosa que faz ela gozar.(irritada).
Chris: Dul...vc...porque se importa tanto com isso?? Vc ta gos...
Dul o interrompe.
Dul: Nem pense em terminar essa frase senhor Christian...não to gostano dela, ta louco???
Dul: Acontece que não gosto de ser tratada como um objeto entende??
Chris: Entendi...mas pelo que te connheço vc ia continuar comendo ela, se divertindo, igual ela.
Dul: Mas depois que agente termina, ela me trata muito friamente.
Chris: Eu te avisei.
Dul: Eu não quero nada com ela, não quero namorar, muito menos casar...nem um tipo de
compromisso, só queria conversar com ela como converso com vc, com a Angel...ela vai ser
minha patroa.
Chris: Pelo visto vc não vai substituir a Mai só na boate...mas na cama também kkk
Dul: Vc acha que eu gostaria de uma mulher assim??? Fria, parece que não tem sentimentos,
grossa comigo, fala sério neh Chris.
Chris: Ela também não eh assim Dul, ela me trata super bem, a Mai, Poncho, é que vc não
conhece ela na vida pessoal dela.
Na casa de Any, vinha da cozinha chega na sala encontrando Mai entrando pela porta.
Any: Morenaaa...(sorrindo).
Mai: A Angelique.
Any: Serio??hauhauha
Mai ri junto.
Any: Ih amor...é que ela achou que eu tava te chamando pra cá pra gente se comer.hhauhuhaa
Mai: Será?? Mas nós também somos amigas, e quantas e quantas vezes vc ma chamou pra
cá...ou eu te chamei pra casa e não rolou nada.
Any: Hoje era...te chamei pra cá porque ta um tédio, Poncho ta resolvendo umas coisas da
boate dele lá, e eu aqui boiando.
Any: Pois é...essas mulheres não entendem, já que ficar no nosso pé, depois que agente sai
fora, nós que somos ruins.
Mai: Mas não precisava ser assim...tava tão bom lá com ela.(querendo rir meio abobada).
Mai surpresa.
Any: Sim.hauhauha
Mai: Não...ela não é só gostosa. Any vc nunca trouxe e nunca trás mulher pra cá...ela vc trouxe,
vc nunca repete as transas assim...e tu já pegou ela 3 vezes uma atras da outra, e pela sua cara
vai pegar mais ainda.ushushush. Pelo visto ela não vai ficar no meu lugar só na boate
neh.hsuhsuhs
Any ria.
Mai ria.
Any: Sabe que não sei...quando eu vejo ela, eu perco a razão sabe, o juízo vai embora todinho,
e só enxergo ela na minha frente, a atração fisica que tenho por ela é muito forte, não sei o
que é.
Any: Realmente...hauhauha.
Mai: Mas então...e a familia dela?? Ela mora com quem aqui??
Any: Sei lá Mai(dando de ombros) não sei da vida dela...também, pra que quero saber disso??
Mai: Credo Any...sei lá...saber um pouquinho é bom. Vai que ela é uma psicopata.uhuahuh
Any ri.
Any: E vc acha que com uma coisa gostosa daquela, vou querer saber da vida dela?? Isso não
importa...mas sim o que ela sabe fazer muito bem na cama. Nossa...e como faz.
Any: hauhauha
Mai: Depois da tal decepção que tu teve, as mulheres são como objetos...mas vou te
falar...uma hora tu ainda vai achar uma que te prenda, é sério Any, beleza que tu quer sexo
casual, sem compromisso, mas as vezes isso machuca as pessoas, e te digo: O mundo da voltas
viu??(falando seria).
Mai: Não...só um toque, Any, Any cuidado com isso. Falo porque te amo loira.
Any: O que?? Quer dizer que um dia posso me apaixonar??(ela ri ironicamente) Amor...isso ta
fora de cogitação, já tenho meu maridinho, já tenho um relacionamento com ele, as outras são
só as outras.
Any: Ah ce ta muito chata...vamo lá pro quarto, quero te mostrar umas musicas lá no PC.
Mai: Depois não diz que não avisei.(sendo arrastada por Any).
Dul e Chris pagam a conta e saem, já para a boate que tava do lado mesmo, isso já era quase
22:30, bebiam desde atarde e estavam mais pra lá do que pra cá. Eles entram a boate lotada,
todos dançando animadamente. Chris vai com Dul até o barzinho.
Edu: Oi Christian.
Chris: Hoje...sou cliente e não dono...então tome conta dessa boate, e faça de conta que ela eh
sua...porque eu...nem to aki ok???
Edu rindo.
Dul tava decidida a curtir, beber, dançar, e beijar na boca, eh beijar sim, queria provar para si
mesma que havia pessoas tão boas que a atraisse assim como Anahi. Queria mostrar que ela
não era a unica, que fica com quem quer, iria beijar alguém ali, tanto faz se era mulher ou
homem, ela queria era arrancar aquela sensação de que queria tocar e ser tocada só por ela.
Chris pega umas bebidas e eles caem na pista dançando, rindo, bebendo. Lá pelas 23:00 Any
chega na boate com Mai, como Mai iria embora logo, ela deixou uma DJ amiga de Mai tocando
lá, e aproveitando a copanhia da amiga. E Poncho em sua boate, achando que ela estava na
dela. Any e Mai olham tudo a volta, tava do jeito que elas gostavam, gente bonita, e muita
mulher bonita e gostosa na pista, elas se olham sorrindo cumplices.
Elas andavam para o centro da boate, quando veem Chris e Dul dançando, se divertindo muito,
dançavam coladinhos de frente um pro outro, sem se tocarem com um sorriso nos lábios, mas
com os corpos juntinhos, no mesmo balanço, quem não os conhecece, diriam que eram um
casal de namorados.
Any ao ver Dul, sorriu, com certeza iria se divertir com seu brinquedinho, mordeu o lábio a ve-
la dançar tão sexy.
Any:kkkkkkkkk...só vc Mai.rsrsrs
Any: Tu eh besta.kkkk
Mai: E aeeee...beleza???(sorrindo).
Dul ao ver elas, desfaz um pouco o sorriso, tudo que menos queria era ver Anahi.
Ela sai, sem olhar pra cara de Anahi. Any se sente puta, quem ela achava que era, pra sair
assim e nem a cumprimentar. Ela fica olhando ela sair.
Dul: Outra!!
Assim ela vira mais um copo, quando se vira para sair dali, da de cara com Any, quase batendo
seu corpo no dela.
Dul: Bem...vc disse que era sua DJ, e trabalharia para vc, que na cama nos conheciamos bem.
Pois então...não estou em meu horário de trabalho, muito menos na sua boate, e nem
estamos na cama...então não te conheço(ela olha nos olhos dela, Any podia sentir ela ver sua
alma) e nem quero te conhecer!!!
Dul vai para a pista, dançando sozinha, descarregando sua raiva na dança. Any ficou lá no
barzinho completamente puta, e boba com a ação de Dul.
Mai: E a Any foi atras dela...rsrs..com certeza estão se comendo em algum lugar da boate,
aquelas duas não podem se encontrar...hauhuah
Mai: Eu??? ahuhauhauh...da Any?? Por Deus neh Chris, agente sempre se pegou, mas somos
amigas, e nunca teve esse lance, nós somos de todo mundo uhauhauha
Chris: uhauhaua
Chris: vamos.
Any procurava Dul, quando ve, ela ta dançando com uma bela morena, de olhos verdes,
charmosa, linda, gostosa, a garota era um espetaculo de mulher. A moça dançava de frente
pra Dul sorrindo, com uma cara de: Eu te quero!! Dul sorria com aquele sorriso safado dela,
dançando junto. Elas chegavam cada vez mais perto, se aproximando, uma da outra. Any ve
aquilo e seu sangue ferve, não acreditava que Dul a estava trocando por aquela garota, não
era tanta coisa assim, ela era bem melhor.
Dul e garota param de dançar, Dul a olhando sem entender, e a fuzilando, com certeza tava
fazendo aquilo só pra melar o lance dela. A garota morena de olhos verdes, fica meio sem
graça.
Garota: Não sabia que tava acompanhada...me desculpe.(fala olhando pra Any).
Any a beija nos lábios de uma vez, a garota totalmente sem graça, e triste neh, pois ia pegar a
ruiva mais linda da boate. Ela então sai, enquanto Dul empurrava Any, lutando contra ela, e
contra si mesma, para não se render. Dul então afasta ela de uma vez.
Dul: Ta louca???
Any se da conta do que fez, beijou Dul em plena boate, de Christin, onde ela e Poncho tinham
amigos e conhecidos em comum.
Any sai arrastando Dul, Dul ia gritando, me larga, me deixa, me solta, tira a mão de mim, não
vou com vc, e Any nem dando ouvidos. Any entra na mesma sala em que elas tiveram a
primeira transa. Começando a beija-la, a empurrando na parede. Dul a empurrava, mas se
arrepiava a cada toque, louca para se entregar. Mas não, dessa vez não ia ser assim, não
mesmo. Any beijava o pescoço dela, com uma mão dentro da blusa dela, acariciando o seio
dela, Dul tinhas as mãos no ombro dela, ofegante, exitada, sentindo a boca e lingua de Any em
seu pescoço, e a mão tocando seu seio com movimentos exitantes, sentia a coxa de Any entre
suas pernas, roçando em sua intimidade. De olhos fechados, ela sentia tudo, tentando arrumar
forças, sem saber de onde. Any estava louca, exitada, tinha que te-la ali e logo. Dul a fazia
perder as estriberas, os sentidos, quando sentia o corpo de Dul no seu, era como uma imã,
puxava mais e mais.
Any: Quer sim...que eu sei.(levando a mão a intimidade de Dul por cima da calça).
Dul segura, e não geme, mordendo os lábios, não daria esse gosto a ela, de jeito nenhum.
Dul pensando: Não, não posso ser facil assim, não posso.
Any investia nas caricias, Dul pra morrer ali. Ela então decide, se lembra de Any dizeno que não
a conhecia e nem queria com maior desdém, e dizendo que se conheciam bem na cama. Isso
fez Dul lembrar da chateação e raiva que sentiu na hora, esse sentimento volta, ela sabe que
ela e Any transariam ali, e logo Anahi daria as costas, e a trataria como uma ninguém. Isso da
forças a ela, para sair dali, e dar o troco.
Dul vira Any contra a parede, encaixa seu corpo no dela, enfiando sua coxa entre as pernas de
Any, que usava saia. Dul a beija intensamente, roçando seu corpo no dela, enfiando a mão
debaixo da blusa de Any, acariciando o seio, depois o bico com o dedão, fazendo Any gemer, e
ofegar mais. Dul pega a perna de Any, levanta um pouco a perna dela, leva a mão até o lado
interno da coxa de Any, acaricia, e chega a intimidade de Any, tocando pela calcinha molhada,
pressionando o dedo, fazendo Any gemer, levantando mais a perna, erguendo o quadril para
frente, oferecendo mais sua intimidade a Dul. Dul fazia um esforço enorme para não consumir
seu desejo, o tesão que a enlouquecia que sentia quando estava assim com Any. Ela pira mais
ainda ouvindo Any gemer em seu ouvido. Ela leva a mão que segurava a coxa de Any, até a
blusa dela, adentrando e tocando a barriga dela com a mão, passando a unha de leve,
arrepiando Any, sobe a mão e a blusa junto, deixando os seios e sutian de Any espostos, ela
beija eles, puxa o sutian para o lado, deixando o mamilo eriçado a mostra, e começa a chupa-
los, lamber, passar a lingua em volta devagar, fazendo Any gemer mais, e arquear o corpo,
mordendo os lábios, era incrivel como as caricias de Dul, por mais simples que fossem,
provocava um desejo, tesão, e excitação nela fora do comum. Dul sobe a boca e fala entre
beijos com Any, pressionando e passando o dedo na intimiadde de Any.
Dul: Vc me quer??
Dul: Fala Anahi(ela pressiona o dedo em Any, roçando sua boca na dela) fala...quero ouvir de
sua boca.
Any com a voz rouca, já não aguentava a tortura, fora de si ela pede coma voz rouca no ouvido
de Dul.
Pressionando o dedo na intimidade de Any. Any já tava louca, pirada, nem sabia mais o que
falava.
Dul a olha tão entregue, que por quase um minuto, desistiu de seu plano, mas volta a si, ela ia
seguir adiante com ele.
Dul a solta, se afastando de uma vez, ficando de frente pra ela, com um sorriso vitorioso.
Dul sai andando, Any vai até ela segurando seu braço.
Dul sorri.
Any: Dulce Maria,vc ta de brincadeira...coloca esse fogo todo pra sair assim...isso não se faz!
Any tentou puxa-la, mas Dul puxou seu braço, e saiu dali muito rapido, antes que mudasse de
idéia. Saiu apressada com o corpo em chamas. Any tentou ir atras dela, mas Dul saiu porta a
fora, e quando viu Dul já estava perto de algumas pessoas, elas iam acabar percebendo. Any
volta a sala em que estava louca, exitada, desesperada.
Any controlava o desejo, fechando os olhos, passando a mão nos cabelos, decendo pelo
pescoço, passando pelo colo, como se acalmasse seu corpo.
Any vai ao banheiro da sala, abrindo a torneira, passando a mão molhada no colo.
Any tentou se acalmar, mas a noite para ela não acabaria assim. Ela não deixará por menos.
Enquanto Any acalmava seus animos puta da vida, Dul voltou a boate bebendo cerveja para
ver se apagava o fogo dentro dela. Estava impressionada com ela mesma, como conseguiu
resistir a Anahi, e não se entregar, teve que fazer um esforço sobrenatural para isso, mas por
uma lado se sentia feliz, provou para Anahi que ela não era tudo o que ela pensava, e que ela
pode sim, levar um não, que não tem todas aos seus pés, e muito menos ela. Dul chega em
Mai e Chris que dançavam animados, Mai já tava mais pra lá do que pra cá, Chris nem se fala,
Dul chega rindo e dançando junto.
Mai: Qual eh Dulce...sei que ela foi atras de vc hauhaua...sei que se comem não se preocupe,
não sou ciumenta!!hauhaha
Dul ri de Mai, ela era engraçada, descontraida, e falava tudo na maior naturalidade, ao mesmo
tempo que era tão louca, era doce. Dul desde que a viu teve uma simpatia por ela.
Os tres riem, e seguem dançando. Até que Any andava, procurando por Mai, e a encontra com
eles dançando.
Any ajeita o decote, joga os cabelos, e segue andando em direção a eles toda decidida, chega
sorrindo.
Dul quando a ve chegar a olhava com uma cara de riso, tipo de gozação. Any sentindo o olhar
vitorioso dela, ficou mais puta. Mai pensando: Sera que se pegaram ou não??
Dançando sensualmente, sorrindo maliciosa, chegando perto de Mai, colocando as mãos nas
cintura dela, e Mai foi dançando junto, ficando coladinhas. Dul ri balançando a cabeça, com a
cara tipo: Será que ela acha que vou sentir ciumes???hauhaua
Chris: Meu Deus do céu...daqui a pouco vai rolar suruba aqui...as tres se pegando...uhauhauha
Dul segue dançando, e pouco se lixa pra Any e Mai juntas, pois sabia que era provocação de
Any, a dança de Mai e Any não passou de uma dança sensual, porque estavam no meio de uma
boate, onde amigos, e clientes de Any estavam, obvio que ela não ia grudar Mai ali, mas todos
sabiam que elas eram bem amigas, e achavam que era apenas brincadeirinha de amigas, nada
mais que isso. Mai e Any se separam, passava uma musica agitada, Any dançava daquele
jeitinho dela, sensual, provocante, fazendo aquele biquinho, como se estivesse apenas ela na
boate, sem olhar para os lados, remexia os quadris, mas na verdade, fazia aquilo para Dulce.
Dul fingindo nem perceber, muito menos se exitar, fingindo não querer pular nela e te-la ali
mesmo, dançava da mesma forma sensual, tentando fingir que Any nem estava ali, Mai
dançava também, Chris, mas as duas estavam em uma disputa de quem provocava mais. Any
tava pra puxar Dul pela mão e leva-la a qualquer lugar e a agarrar, fazer tudo o que queria e
não fez, por Dul a deixar na vontade, seu tesão estava intalado em seu corpo. Dul lutava com
todas as forças, para não agarra-la, evitava olhar, meus seus olhos costuma ser sempre
desobediente quando se trata de olhar para Anahi.
Seguiam nesse ritmo, Dul bebia cada vez mais, já tava bem alta. Mai logo troca olhares com
uma outra morena, e quando ve, já ta agarrada a ela, em um canto qualquer. Chris, Any e Dul
dançavam, bebiam, mas Dul e Chris eram os que mais bebiam. Dul falou no ouvido de Chris e
fez ele jurar que não aredaria o pé dali, e não ia deixar elas duas a sós de jeito nenhum. Ele
prometeu. Tava uma tortura para Dul ficar perto de Any daquele jeito, a vendo assim,
sensualmente tão de perto. Mas nem ousaria a sair dali, pois sabia que ela ia atras, e com
certeza não daria em boa coisa. Lá pelas 4:00 da manhã, Mai aparece com a tal morena do
lado, elas estavam de mãos dadas, Mai sorria e a morena também.
Mai: Seguinte amores...já vou indo ok??? Ta bom, ta bom, não chorem, mais tenho que ir
uahuhaua
Todos riram.
Any vendo que Mai se deu bem, sorri com uma cara de: Vc eh uma safada!!
Mai ri de volta sabendo muito bem o que aquele sorriso significava, Any a abraça dando tchau,
e fala no ouvido dela.
Mai: Cuidado se não vc cai...e eu não estou muito boa, ao invés de te aparar, vou cair com
vc.uauhauha
Dul morre de rir, hora dessas ria de tudo e mais um pouco, já tava era bebada mesmo.
Chris: Quem ta bebado aqui??(rindo e abraçando Dul pelo ombro, os doias riam).
Mai: Sei...tchau!!
Any olha os estado de Dul e Chris, não estavam nada bem, ela decide ir ao banheiro, e voltar
para leva-los embora, porque não estavam em condições alguma de dirigirem.
Any saiu conrrendo indo ao banheiro, usou, e voltou, andando para onde estava, onde havia
deixado Chris e Dul, ela ve ele sentado em uma mesa sozinho, e segue até ele.
Chris: Ela disse que ia pegar um taxi...o carro ela deu a chave para um dos seguranças guardar
na garagem aqui do lado.
Ela sai carregando ele, chegando no carro ela coloca ele no banco de tras, a casa dele ficava a
duas ruas dali.
No hotel, Dul voltava do banheiro, isso depois de horas na porta tentando enfiar a chave na
fechadura da porta para abrir. Ela tinha ido ao banheiro, molhar o rosto, pois não se sentia
bem, tudo rodava, se sentia enjoada. Ela se joga na cama, tinha que tirar a roupa e vestir uma
mais leve, mas não tinha força, nem conseguia tirar a roupa, nem levantar e nem dormir, fica
assim até que ouve batidas na porta. Ela pensa se tava ouvindo direito. E batem novamente,
ela pensando e estranhando quem seria, se levanta com sacrificio abrindo a porta, dando de
cara com quem menos esperava. Ela se apoiava na porta, tava muito tonta.
Ela passa a mão no cabelo de Any, embora tava quase vendo duas Anahi's em sua frente pela
bebida.
Dul: Não, vc que é estranha Anahi. Mas linda, seus sorriso eh a coisa mais perfeita que já vi,
parece que vc carrega o sol nele, de tanto que ele ilumina qualquer lugar, seus olhos azuis
como o céu...o mar...vc...é linda demais.(ela falava olhando nos olhos de Any).
Any estranha, Dulce dizendo aquelas coisas, só podia ser a bebida mesmo, tava bebada e nem
sabia o que dizia. Mas no fundo ela gosta de ouvir aquelas coisas, sentindo algo diferente, nem
ela sabia porque, não entendia. Mas ela não tinha que gostar de ouvir aquilo, pra que?? Pensa
que é besteira, baboseiras, e nem leva a sério, não dando importancia. Ou pelo menso tentava
enganar a si mesma. Dul vai chegando perto, perto, indo beija-la, Any dispara o coração com a
aproximação lenta de Dul, era a primeira vez que a sentia assim tão devagar, sua respiração
misturar com a dela, lentamente. Ela ficou imóvel, pela primeira vez, nervosa com a
aproximação de uma mulher. Ela se deixando levar pelo momento, fecha os olhos, esperando
Dul tocar seus lábios. Mas logo escuta.
Ela abre os olhos, e apenas ve Dul correndo para o banheiro. Ela se joga na beira do vazo e
começa a vomitar. Any se levanta da cama indo até ela, para na porta e ve Dul vomitando no
vaso, e faz uma cara de nojo. Dul depois de vomitar, se levanta com sacrificio, chega na pia e
começa a lavar a boca. Any estava escorada na porta de braços cruzados a olhando. Dul depois
de lavar a boca, se afasta para tras, escorando na parede de olhos fechados, querendo que
aquela sensação de que iria morrer acabasse. Sabe quando bebemos muito, passamos mal
com a sensação de que vamos morrer?? Pois é essa, mesma sensação que ela sentia.
Dul não diz nada, derrepente abaixa no vaso de novo vomitando quase as tripas. Any a olha,
fazendo uma cara de nojo, mais chega perto, e segura os cabelos dela, pois caiam em seus
rosto.
Any: Não sabe beber, não sei pra que inventa, até parece uma adolescente.aff.
Dul vomitava até as tripas, Any segurava seu cabelo, quase vomitando junto.
Any: Ai que nojo(fazendo careta). Não sei pra que beber desse jeito.
Dul depois de não ter mais nada pra colocar pra fora, tenta se levantar. Any solta os cabelos
dela, a puxando pelo braço a ajudando. Dul da descarga, vai até a pia, lavando a boca.
Dul: Vou morrer...ai meu Deus me ajuda.(tudo rodava, e mal conseguia ficar em pé).
Dul da um passo pra trás, e depois vai em direção a porta, mas se desequilibra, quase caindo.
Any no impulso segura ela, pela cintura, Dul de costas.
Dul se apóia na porta, e Any solta ela. Dul vira, escorando na beirada da porta, a olhando.
Any: Ta vendo quase caiu...se não fosse eu, bebe e fica dando trabalho para os outros.
Dul: Eu...não pedi(ela falava embolado) pra vc vir aqui Anahí.(com os olhinhos moles).
Any sai do banheiro, vai até a cama pegando sua bolsa, ela sai andando, quando chega na
porta, ela escuta um barulho e se vira de uma vez. Dul tinha caído saindo do banheiro, estava
no chão com a mão na cabeça. Any se assusta, corre, joga a bolsa na cama a ajudando a
levantar.
Dul: Any...
Any estranha, era a primeira vez que Dul a chamava assim, nunca deu a ousadia pra ela.
Any bufa.
Dul: Porque me trata tão mal, o que fiz de errado pra vc??(carinha de quem pedia carinho).
Any ve ela falar assim, era como se seu coração quisesse derreter. Mas não, ela não podia se
deixar levar, jurou a si mesma, que não se renderia ao coração por nenhuma mulher mais.
Any: Dulce não te trato mal(puxando sua mão da de Dul) te trato normalmente. Tenho que ir
Dulce.(se levantando).
Any a olha, com aquela carinha, ficava difícil, ela tava tão meiga. Any para e pensa, ela estava
bêbada mesmo, nem sabia o que dizia, e a vantagem dela estar bêbada, é que no outro dia ela
nem se lembraria de nada. Any então resolve quebrar um pouco a resistência, e tratar Dul com
menos indiferença, não sabia porque, mas ela despertava nela, essa vontade de cuida-la.
Any: Tah bom, eu fico. Amanhã não vai lembrar de nada mesmo, e isso é bom.
Dul sorri.
Any: Vc também em Dulce Maria, pra que beber daquele jeito?? Não tem costume com bebida
não??(falando de um jeito nada meigo).
Any: Olha aqui, não tenho vocação pra ser babá de bêbada viu??
Any: Olha Dulce, é melhor calar a boca...agora vamos molhar essa cabeça, tomar um banho
gelado.
Any: Vamos tirar essa roupa.(ela leva a mão até a blusa de Dul puxando pra cima).
Any tira a blusa de Dul, era inevitável não olhar para os seios dela naquele sutian preto super
sexy. Ela balança a cabeça, era apenas um banho. Depois ela levanta Dul para tirar a calça dela,
mas Dul mal ficava em pé.
Any empurra Dul de leve a fazendo deitar na cama. Ela abre o botão da calça, depois abaixa o
zíper, não tinha jeito, Dul a exitava. Mas ela fazia o maior esforço para não pensar em
besteiras.
Any começa a abaixar a calça, a calcinha preta de Dul, ia ficando a mostra, ela olha, coração
disparado, sentindo um calor. Ela para de olhar, e volta os olhos para a calça, mas as coxas de
Dul apareciam, chamando a atenção dela. Depois de brigar com os proprios olhos, ela tira a
calça finalmente. Agora vinha a pior parte, tirar o sutian e calcinha. Ela respira fundo.
Any puxa ela pela mão, passa o braço de Dul em volta de seu ombro, segurando ela pela
cintura, a carregando, sentia o corpo de Dul tão quentinho, se arrepiando toda. Mas ela seguia
em frente andando, entra no baheiro, a escora na pia. Com as mãos tremulas envolve elas em
volta das costas de Dul, ficando assim as duas de frente, bem pertinho, seus corpos encostam,
fazendo Any ofegar, Any abre o sutian de Dul, joga no chão, olha os seios de Dul, era
impossivel não olhar. Ela desvia os olhos, baixa um pouco, e começa a puxar a calcinha de Dul,
ela fecha os olhos, até abaixa-la até o chão e tirar.
Any: Isso eh covardia, olhar uma coisa dessas e não poder fazer nada.(se controlando).
Any carrega Dul para dentro do box, liga o chuveiro e coloca ela em baixo dele a segurado pelo
braço, tomando cuidado para não se molhar.
Dul: Ai to afogando...
Dul tenta sair dali, mas se desiquilibra, e Any a segura, assim caindo debaixo do chuveiro se
molhando toda, e Dul pendurada nela, ela da um grito exterico.
Any a fuzila com os olhos, indo sair de lá, mas Dul a puxa pela mão, nisso se desiquilibra de
novo, Any a segura, o peso de Dul faz ela se desequilibrar junto, assim, caindo escorada na
parede com Dul, com os braços em volta da cintura dela, Dul escorada na parede, com as mãos
em seu ombro.
Dul olha os lábios de Any, e a beija. Any sentia aqueles lábios a envolver, a garota estava
bebada, mas ainda conseguia beijar maravilhosamente bem. Any se excita, pressiona mais seu
corpo no de Dul contra a parede, com desejo. Mas logo cai em si, sabendo onde isso poderia
chegar, ela para com dificuldade. Puxando o labio de Dul, depois encostando a testa na dela,
ofegante, se controlando.
Any: Vc ta bebada...assim eu não quero, amanhã nem vai se lembrar(ela olha nos olhos dela) e
não quero me aproveitar de vc.(ela beija a testa de Dul carinhosamente).
Nem ela sabia o porque de agir assim, mas nunca se aproveitaria de alguém nesse estado, mas
a subita vontade que tinha de cuida-la a fazia ficar confusa, sem entender a si propria, mas
nem quis entender, resolveu afastar esses sentimentos. Ela desligou o chuveiro, carregou Dul
para fora do box nua, e ela com a roupa encharcada. Ela pegou um roupão e vestiu Dul com
ele, a sentou na tampa do vaso.
Any: Fica quietinha ai...ve se não cai...vou tirar essa roupa que vc fez o favor de molhar.(ela
bufa).
Dul ficou quietinha, sem nada falar, e escora as costas na parede. Any tira toda sua roupa
ficando apenas de calcinha, pega um roupão e veste também. Depois pega duas toalhas,
segura, e leva Dul para o quarto a sentando na cama, ela seca um pouco seu cabelo. Depois
com a outra secava os cabelos de Dul, em pé na frente dela.
Any: Se sente melhor??(passando a toalha nos cabelos ruivos dela).
Any joga a toalha de lado, pega um pente, penteando os cabelos de Dul, com cuidado.
Any penteava os cabelos de Dul, como se ela fosse uma menininha. Depois ela secou eles com
um secador. Procurou uma roupa, e achou um short e uma blusinha de algodão, pegou uma
calcinha também e vestiu Dul, evitando olhar ao corpo dela, o dia tava quase amanhecendo,
mas ainda estava escuro. Ela seca seus cabelos, batendo secador, Dul a olhava da cama.
Any: Meu Deus...o que o alcool não faz com as pessoas, vc normal nunca ia me dizer essas
coisas que vc ta dizendo.
Any não querendo se render, bufa, deita do lado dela de roupão e tudo, Dul se aconchega nos
braços dela, Any estranha, mas Dul depois de tudo que já havia dito aquela noite,
definitivamente estava sendo movida pelo alcool. Any a abraça, não podia negar que ficar
daquele jeito com ela era bom, mas só isso e nada mais.
Horas depois: 08:25 da manhã, Dul acorda, o sol batia em seu rosto, ela abre os olhos, sua
cabeça pesava, parecia carregar o mundo nela, fora que parecia que ia explodir, seu estomago
revirava. Ela estava deitada de lado, então com muito sacrificio, ela vira de barriga pra cima, se
sentia zonza, tentando se lembrar como foi parar ali, daquele jeito, tava perdida. Ela olha para
o lado quando ve Any dormindo,de roupão feito um Anjo, e logo se assusta o que ela tava
fazendo ali?? Ela arregala os olhos, sentando na cama, e a cabeça doi muito, ela leva a mão a
ela.
Dul: Aiiii.
Any escutando ela gemer de dor, acorda, a olha sentada com uma cara de dor, olha em volta e
logo percebe que tinha dormido ali, no susto se senta na cama.
Dul se preocupava, será possivel que ela ficou com Any de novo, não, não poderia ser
Any vendo a preocupação de Dul, claro não poderia deixar a oportunidade de brincar com ela.
Dul assustada.
Any ria alto sel evantando, Dul se joga na cama deitando de novo.
Any: Olha só...me arruma umas roupas ai, pq as minhas estão molhadas.
Dul deitatada.
Any: Ontem vc estava tão selvagem que me jogou no banheiro com roupa e tudo, nossa Dulce
ontem vc tava um fogo só.(cara de safada).
Dul não acreditava, tinha evitado ela a noite toda e no final, ficou com ela, e pior que nem se
lembra.
Dul se levanta com sacrificio, sentia o corpo mole, fraco, ela segue para o banheiro.
Dul: Se eu tivesse já teria tomado...não tenho nada aqui(colocando a mão no estomago). Vou
tomar banho pra comprar.
Ela entra no banheiro, Any fica lá fora procurando um roupa, até que acha uma saia que a
sirva, uma blusinha preta, e veste. Tinha o cheirinho gostoso da ruiva. Dul dentro do banheiro,
morria de dor de cabeça, zonza, estomago rodando, e sentia odio de si mesma, e de Any, não
podia ter ficado com ela. Ela anche a banheira, se joga dentro dela, fechando os olhos,
querendo que aquela sensação horrivel passasse. E não estava mais afim de ver a cara de
Anahi. Mesmo com ela bebada, teve a coragem de ficar com ela.
Any logo depois que terminou olhou no relógio, era 09:10. O celular dela toca. Ela atende, era
Mai.
Mai estava em seu apartamento, com a bela morena da noite passada, deitada nua em sua
cama, dormindo, com o corpo coberto pelo lençol. E ela estava deitada do seu lado.
Mai: E o Poncho??
Mai: Tadinho uhsuhsus, ele sempre cai nessa de que eu embebedei, e vc foi cuidar de mim e
passar a noite comigo porque não estava bem.
Mai: Porque??
Any: Não o pior não eh isso...tive que dar banho nela, a garota estava num estado lastimável,
vc tinha que ver Mai.
Mai morria de rir do outro lado, e acaba que acorda a bela morena, ela abre os olhos, olha Mai
e sorri, a abraçando. Mai da um beijinho na testa dela, e a morena se aconchegou em Mai,
colocando a cabeça no ombro dela.
Mai: Amooooooo...rsrsrsrs
Any: Pois deixa pra rir mais tarde...agora tenho que ir.
Any: Outro.
Any desliga vai até a porta do banheiro, e com cuidado para Dul não vê-la ela a olha, estava
deitada na banheira, com a cabeça escorada na borda da banheira, de olhos fechados. Any sai
de lá, e do hotel.
15 minutos depois ela volta a recepção do hotel e conversa com a moça.
Any: Olha...queria que ligasse para o quarto numero 202, e perguntasse a moça que está lá, a
Dulce Maria se ela precisa de algo, ela não está se sentindo muito bem, com certeza ela vai
querer um remédio para dor de cabeça. Então por favor, pode entregar para ela.
Ela ergue a mão, entregando a moça um remédio, para dor de cabeça, ressaca e tudo mais.
Any: Na verdade não quero que ela saiba que fui eu...apenas aja como se fosse um serviço do
hotel.
A moça vê, e realmente era, até porque ela conhecia bem aquele remédio, ótimo para ressaca.
A moça ri.
Any: Ela é uma amiga minha, mas estamos brigadas, e vc sabe neh...
Moça: Ta preocupada com ela, mas não quer dar o braço a torcer.
A moça pega o telefone e liga para o quarto de Dul. No quarto ela escuta ele chamar.
Dul estava relaxada na banheira, mas o telefone tocava, e não parava, a irritando. Ela espera
para ver, mas pelo visto Any não estava mais lá. Ela se levanta, a cabeça doía mais, a cada
movimento. Ela se enrola na toalha, e segue até o quarto, olhando em volta, vendo que Any se
foi, ela atende o telefone.
Moça: Estamos ligando para saber se a senhora deseja alguma coisa, está precisando de algo?
Dul: Não...nada não...(ela coloca a mão na cabeça) quero dizer...bem...vcs tem remédio pra dor
de cabeça ai??
Dul: Ai por favor...minha cabeça te pra explodir, eu ia comprar, mas já que vcs tem ai.
Moça: Claro senhora, levaremos agora mesmo...deseja mais alguma coisa?? Quer que leve seu
café da manhã ai??
Dul ficou até abismada com tamanha gentileza do hotel, a preocupação, mas não eh atoa que
estava no melhor hotel da cidade.
Moça: Sim senhora, levaremos ai, se precisar de algo mais por favor nos avise.
Elas desligam, Dul coloca o telefone no gancho e joga o corpo pra tras na cama, esperando o
remédio chegar, a cabeça doendo muito, estomago revirando, e meio zonza ainda com o corpo
mole, um mal estar enorme.
Lá em baixo na recepção:
A moça ri.
Moça: Desculape!!rsrs
Any: Bom muito obrigado...e ela não vai comer nada mesmo?
Moça: Não, ela não quis, e acho dificil, pela voz dela, a reçaca ta forte.
Any: Então deixa eu ir (Any pega sua carteira dentro da bolsa e tira uma cedula de dinheiro,
bem alta).
Any: Olha não leve a mal...mas eh que seria bem complicado pra mim levar esse remédio a
ela...vc realmente me fez um enorme favor.
A moça não teve como dizer não, o sorriso de Any era tão sincero, que acabou aceitando.
Moça: Ok...ok...rsrsrs...aceito.
Any: Aeeee...rsrsrsrs.
Moça:Rsrsrs desculpa.
No AP de Mai:
Mai: Sim.
Elas riem.
Mai: Angelique??
Julia sorri.
Julia: Isso...Angelique.
Julia: Ontem quando estavamos transando vc disse o nome dela umas 3 ou 4 vezes.rsrsrs
Mai arregala os olhos, não sabia onde enfiar a cara, como transa com uma e fala o nome de
outra, ainda por cima entregando o que sente.
Julia: Vc dizia: "Ai Angelique, vai assim...haammm...mais..." "Ai Angel não para
não".kkkkkkkkkk
Mai ria.
Era sexta, havia se passado alguns dias. E nesses dias Any não viu Dul, pois ela correu de Any
como o diabo corre da cruz, tava afim de evitar ela, pelo menso até começar a trabalhar na
boate, era sexta, teria a festa da Maite no dia seguinte, sabado, Mai iria embora no domingo, e
Dul começaria na quarta. Enquanto isso queria distancia de Anahi. Any sabia noticias de Dul
por Chris, que comentava algumas coisas. Mai e Angel não estavam se falando, Angel não dava
trela pra ela, e Mai muito menos ia correr atras, nenhuma dava o braço a torcer. Então era
quase 6 da tarde, Dul estava em um barzinho com Chris, jogando conversa fora.
Chris: Não...(com um olhar triste) além do mais ele foi embora, já vivendo sua vida pra lá.
Chris: Ah Dul...vc sabe agente tava brigando demais, por pouca coisa, besteiras, isso desgastou,
agente ficava mais brigado do que juntos, e sem contar o ciumes dele, por causa da boate.
Dul: Também, com aquele bando de marmanjo dando em cima de vc, ainda mais por ser o
dono da boate.
Chris: Mas eu nunca trai ele, só que ele não confiava em mim, isso causou brigas, tava fazendo
mal a mim e a ele, então foi melhor assim Dul, antes que agente acabasse se odiando.
Dul: Nisso vc tem razão, melhor terminar enquanto estão amigos ainda, enquanto resta
alguma coisa boa.
Mai: E ai cachaceiros...uahuha(sorrindo).
Chris tentava parecer animado para não ficar um clima de tristeza, mas na verdade tava muito
triste por sua amiga ir embora, mas tentava não mostrar tristeza, porque Mai tava muito triste
em deixa-los, e a cada hora que lembrava queria chorar, e Chris não queria ver ela triste.
Dul: Sei como é isso...quando eu era adolescente, lembra Chris?? Foi dificil deixar amigos,
tudo, imagina vc crescer em um lugar, fazer amigos, criar laços, e depois ter que ir.
Dul: Meus pais...ele arrumou um emprego melhor lá, e tive que ir neh, era apenas uma
adolescente.
Chris: Cara foi triste...ver a minha melhor amiga ir...agora mais uma.
Chris: Tenho que resolver umas coisas lá...infelizmente tenho que ir meus amores, nos vemos
depois.
Mai: Então Dul...vc tava falando de quando foi embora, deve ter sido dificil neh, porque pra
mim ta sendo nada facil.
Dul: Não foi...meus amigos de escola estavam ficando, foi logo depois que formei, eu fui
embora, criei elos e laços fortes aqui, eu tinha uma vida aqui, e derrepente ter que ir, foi triste.
Mai: Mas vc se acostumou lá, agente acostuma, quando eu vim pra cá, e deixei meus pias e em
Monte Rey, foi dificil, mas depois vc conhece gente, se apega, assim como me apeguei a Any,
Chris, Poncho, e outros amigos. Agora é hora de voltar e to sofrendo de novo por deixa-los.
Mai: Eu era DJ em uma boate lá...ai vim passar férias aqui, e acabei conhecendo o Chris em
uma boate GLS, agente se entendeu logo de cara, ai ficamos saindo, eu ele, o ex dele o BJ, e
outros amigos meus, e acabou que me levou na boate da Any.
Mai: Ai agente logo se entendeu também, e claro ela me deu aquela secada, me olhou de cima
em baixo rsrsrs...Chris comentou que eu era DJ, e me fizeram tocar lá naquele dia, ela adorou,
e passei a tocar em alguns dias que fiquei aqui de férias, ela adorou meu trabalho, me chamou
pra trabalhar com ela, fiquei na duvida, afinal tinha vindo apenas passar férias, mas tocar na
boate GLS mais frequentada e famosa da cidade, ainda mais com aquele salário, para mim era
tudo. Ainda mais ter uma loira daquela como patroa...rsrsrs...resumindo, depois de conversar
com meus pais, aceitei. E aqui estou.
Mai: Agente tinha terminado quando vim pra cá...uns 3 meses antes, sabe aquela paixão mal
resolvida?? Pois é...eramos nós dois, ai agente se reencontro aqui, eu era louca por ele,
acabou que voltamos, ele me pediu em casamento e eu de cara aceitei. E iamos preparando
tudo para o nosso casameto, nossa casa, essas coisas, enquanto isso ele ficava lá e eu cá...e
finalmente chegou o dia e eu tenho que ir embora.
Dul: Que historia legal a de vcs...linda!! Vc é muito apaixonada com ele neh.
Dul: Era??
Mai: Não sei se sou mais, eu estava empolgada para o casamento, apesar de ir embora,
voltaria pra perto de minha familia, ia morar com ele. Mas agora...não sei, não sei porque, mas
de uns dias pra cá, to sentindo essa coisa estranha sabe.
Dul: Ah deve ser fase Mai, insegurança, sei lá...afinal casamento é coisa seria, isso muda a vida
da gente.
Mai: Pode ser.
Dul: Vai passar vc vai ver...mas assim Mai, o fato de vc ser bi e tals...ele sabe??
Mai: Sim...só que eu acho que o coitado do Poncho é mais corno...uahuhau...e mais besta, ele
acredita segamente em tudo que a Any diz, chega ser bobo, ela engana ele fácil, fácil.
Dul: Já percebi...rsrsrs...
Mai: Mas eu já avisei a Any, pra ela tomar cuidado e não perder esse homem.
Mai: Ele é perfeito, e não é exagero, ele é amigo, respeitador, educado, ama ela mais do que
tudo, faz absolutamente tudo por ela...eles se conhecem desde pequenos, Poncho sempre
esteve na vida de Any...e na adolescencia ele foi embora e se afastaram...mas sempre sendo
amigos, matendo contado, porque ele foi embora...mas depois voltou, no momento mais dificil
da vida de Any, e a apoiou incondicionalmente...foi lindo o que ele fez, na verdade Poncho
sempre amou Any.
Dul: Mas que momento dificil foi esse?? Eles namoravam desde a adolescencia??
Mai: Não...sempre foram amigos, mesmo quando ele foi embora eram amigos e nunca tinha
rolado nada, mas Poncho sempre carregou esse amor com ele...e quando voltou é que ficaram
jutos.
Mai: Bom Dul...eu prefiro não dizer, porque é muito pessoal, é coisa dela. E pra ela falar disso é
meio dificil, então se for para vc saber eu prefiro que seja da boca dela, porque é coisa dela, e
tenho que respeitar, ela conta isso só para quem confia. Desulpa.
Dul: Que isso Mai, não tem que se desculpar(ela sorri) vc está apenas sendo uma boa amiga.
(sorrindo). Ela tem sorte de te ter como amiga.
Dul: é sério...sei lá...vc é tão doce, meiga, seu sorriso transmite confiança, me sintom a
vontade com vc...parece que te conheço a tempos.
Mai: Também tenho essa sensação sabia.(sorrindo). Mas então...me falade vc, eu falei, falei de
mim, e vc não falou nada de vc.
Dul ri.
Dul: Eu namorei um cara por um ano...se chama Christopher, mas chama ele de Ucker.
Dul: Cara...eu amava ele, era apaixonada, mas só que o Ucker...tipo, ele é uma cara fofo, lindo,
amigo, ele é um cara que qualquer uma queria namorar, era especial...mas...
Mai: Mas...
Mai: Qual??
Dul: Nossa, o Ucker é muito preconceituoso em relação a homosexualidade, nossa, demais, ele
não aceita esse tipo de coisa de maneira nehuma.
Mai: Sério??
Dul: Sim...eu e ele sempre brigavamos por causa do Chris...eu sempre mantive contato com ele
mesmo depois de ir embora, e Ucker não gostava porque ele era Gay...não gostava que eu
tivesse contato com essas pessoas.
Dul: Demais...ele nem sonhava que eu era bi, imagina se eu falasse, ele morria...mas como
nada fica escondido...
Dul: Foi assim...eu ia em boates GLS as vezes, quando dava uma escapada dele, mas eu não
traia ele, durante esse um ano fiquei só com duas...uma agente sempre teve um rolo, e outra
me agarrou e eu não tive como fugir...rsrsrs...mas só, eu evitava porque quando amo Mai, eu
me entrego e sou apenas da pessoa que estou.
Dul: Teve uma dia que Chris foi em Cancun, e fomos a uma boate GLS, inventei qualquer coisa
pro Ucker e fui, mas era só pra curitr com o Chris e nada mais...mas chegando lá, a minha
amiga que tinha um rolo, caiu matando em cima de mim, e não resisti...ai...eu fiquei com ela. E
sem nem imaginar que o Ucker estava lá, me vendo e observando.
Dul: Não sei como, mas ele ficou sabendo que eu frequentava essas boates.
Mai: Mas vc nunca imaginou que ele podese saber...sei lá...tem muita gente que vai nessas
boates é sempre tem um conhecido.
Dul: Não achava isso porque Ucker tinha muito preconceito com pessoas assim...e nunca teve
contato com pessoas homo, evitava, detestava, por isso nem tinha como saber.
Dul: Sem dizer nada, apenas observando, e eu sem saber que ele estava lá...me esbaldei,
dancei, bebi, beijei a garota, sorri, tava solta...vc sabe neh como agente fica...e ele vendo tudo.
Dul: Ai ele chegou em mim, eu estava dançando, e parei na hora, morri, não sabia o que fazer,
fiquei paralisada.
Mai: E ai??
Dul: Achei que ele fosse fazer o maior escandalo e passaria maior vergonha da minha
vida...mas nada ele fez, me olhou com um olhar de ódio e dor ao mesmo tempo. Eu morri
naquele olhar, sabia que tinha o machucado, e nunca mais olharia na minha cara. O cara que
eu amava tava ali, me olhando daquele jeito. Ele me disse tudo pelo olhar...e saiu...fui atras
dele, lá fora, me chingou, gritou, disse o que quis, depois desabou, chorou, chorou e chorou.
Eu chorei junto, porque sabia que tinha magoado ele, e que me amava. Ai fomos pra casa dele,
eu expliquei tudo, disse que era bi, e que não tinha contado pelo preconceito dele.
"Flash Back"
Ucker: Vc me traiu...de dois modos, mentiu pra mim...e...ficou com outras...quantas mais
foram hem??(irritado).
Ucker: Ama nada...me traiu...e ainda por cima é sapatão...eu odeio vc...estou com nojo de vc.
Ucker: Ama e se agarrou com outra, eu vi como dançava Dul, estava amando...e ainda por cima
com aquela bicha do Christian...sabia...ele que te arrasta pra essa pouca vergonha.
Ucker sentou no sofá, colocou as mãos na cabeça, abaixou , e chorou, chorou, chorou. Dul
disse tudo a ele, que só havia ficado com duas, mas que amava ele. Ele apenas chorava, e
chorava.
Mai: O que??
Dul: Saber que ele me amava...e que não ficou comigo apenas pelo preconceito...tudo bem
que trai ele, mas ele tava mais preoupado com o preconceito dele, só não me perdoou por
isso, ele tava com nojo de mim...o preconceito dele foi maior do que o amor por mim...se eu
tivesse ficado com outro homem, ele tinha me perdoado mais facil, demoraria, mas perdoaria,
isso é o que dói, ele estava morrendo por dentro, mas o preconceito gritava, falava mais alto,
ele mesmo me disse, que não conseguia porque tava com nojo de mim...agora imagina, o cara
te amava, passar por cima desse amor por um preconceito idiota.
Mai: Cara o que tem de errado nisso?? Só porque ficamos com pessoas do mesmo sexo, e
dai?? Não estamos roubando, nem matando ninguém, apenas vivemos nossas vidas.
Dul: Do mesmo jeito não...ele foi especial em minha vida, sofri muito, mas esse preconceito
dele me matou...eu sei que errei, e muito, mas estava disposta a ficar om ele mesmo, e mais
ninguém, eu jurei isso a ele e ia cumprir, porque o amava, mas ele nem quis saber...nos
afastamos, e o nojo com que ele me olhaca matou meu amor...pouco a pouco. Eu errei
sei...mas olhar para alguém como ele me olhava, não se faz...ele me olhava daquele jeito não
pela dor da traição, porque se fosse por isso eu daria total razão a ele, mas não, era por puro
preconceito, como se eu fosse um bicho, e isso machuca.
Dul: Mas já passou...a unica coisa que queria era pelo menos ser amiga dele, e nem isso tenho
dele, a amizade, é foda, poxa vc namora a pessoa, ele faz parte de sua vida e amanhã nem se
olham, isso é muito estranho.
Mai: Cara...imaginei aqui, se o Guido descobre uma coisa dessas de mim, to fudida.
Mai: Até que não...mas é que ele e sua familia são muito religiosos, demais sabe.
Dul: E como se apaixounou por ele??rsrsrs...como dão certo?? Não porque, vc é toda solta.
Mai: Nem eu sei como agente ainda da certo...por isso essa insegurança de casar com ele
agora, tenho medo disso não dar certo Dul...somos muito diferentes, eu adoro
badalação...movimentação, boate, animação...ele adora barzinho, ficar sentando só
conversando com amigos, ficar em casa vendo filme, programas leves. Eu amo ir a balada e
voltar no outro dia de manhã. Ele é todo certinho, acredita no casamento pra sempre, que
casamento é uma vez só, ah todo certinho.
Mai ri.
Mai: Também não eh assim...rsrsrs...mas quando agente casar e morar junto, vou querer sair
sempre, todos os finais de semana quero ir a uma balada, e ele vai querer ficar em casa vendo
filme...isso não vai dar certo, por isso terminamos uma vez, eu queria ir a todas as baladas aos
finais de semana...não ficava parada em casa, e ele querendo ficar em casa vendo filmes, ou ir
a uma barzinho com os amigos dele, sentado conversando...enquanto eu queria ver meus
amigos, dançar, beber, divertir, sabe...por isso termianamos não tava dando certo.
Mai: Eh...mas desde que voltamos ele moramdo lá e eu cá...então eu podia sar e ir as minhas
festas, sem ele enchendo, porque não tava aqui...entende?? A distancia não tem como cobrar
muito, e quando nos viamos, aproveitavamos para ficarmos juntos.
Dul: Ihh saquei...agora vão morar juntos...mas Mai vc o ama, e quando amamos abrimos mão
de muitas coisas, faz parte, vc o ama mesmo.
Mai: Ai, é que tá...não sei se o amo aponto de abiri mão de toda essa minha liberdade.
Mai ri.
Mai: Mas eu disse que não sabia...mas eu gosto dele, to disposta a tentar.
Dul: Vou torcer pra dar certo...ele também vai ter que mudar neh.
Mai: Vai mesmo, temos que encontrar um equilibrio, mas vai dar certo, tem que dá.
Mai lembrava de Angel, ela vinha a sua cabeça toda hora e não entendia.
Dul: Engraçado.
Mai: O que??
Dul: Essa é a terceira vez que converso com vc...e é a primeira que realmente batemos um
papo, e eu conheço muito mais de vc e vc de mim, do que eu da Anahi...e olha que fizemos
coisas muito, mas muito mais além de uma conversa como essa que tivemos e não sei nada
dela, e nem ela de mim. Tudo que sei é pelos outros, mesmo assim cercado de mistérios.
Mai: Mas com vcs é apenas sexo Dul...esperava o que? Ainda mais se tratando de Anhai.
Dul: Eu sei, é apenas sexo, na verdadee sou o objetinho sexual dela, o passa tempo,
brinquedinho.
Dul: Mai, sou do tipo que amo minha liberdade e não me amarro a ninguém fácil...mas dai a
transar e dar as costas como se nada tivesse acontecido pra mim ai já eh demais...sempre bato
um pao depois do sexo, acabo ficando amiga das garotas que transo, mas eu e elas sabemos
que disso não passa. Já a Anahi...sei lá...trata como se agente fosse um nada.
Dul ri.
Dul: Eu? Nunca...até aprece que ia gostar de uma mulher daquele tipo, fria.
Mai: Ela não eh assim também...tem sentimentos Dul, só que ela é casada, já tem um
relacionamento, só quer se divertir fora desse relacionamento.
Dul: Eu sei...entendo de diversão...mas ela trata as mulheres que transa como coisas
descártaveis.
Mai: Ta...eu sei que as vezes ela exagera, mas não sei porque se importa tanto.
Dul: Eu não to nem ai...só acho que ela se acha demais, e se sente muito superior as pessaos.
Dul: Olha Mai...não vamos falar dela, não quero saber de nada dela.(bebendo a cerveja).
Mai: Ok ruiva...rsrsrs.
Mai sabia que essas história das duas, ainda ia rolar muita coisa. Ela olha no relógio e se da
conta da hora.
Depois de conversarem bastante, Mai vê que já estava dando a hora de ir, pois tocaria na
boate mais tarde.
Mai: Isso.
Dul: E já tem quem vai alugar ele...ou é seu mesmo?
Mai: Pois ótimo, ninguém ainda apareceu pra alugar não...faz assim, vamos lá agora, vc olha e
vê se gosta, pelo menos eu acho lá uma maravilha, tem a vista pro mar, perfeito.
Dul ri.
Elas pagam a conta, e cada uma entra em seu carro, Dul vai seguindo Mai, até chegarem no
AP, estacionam na garagem, sobem o elevador, Mai já ia mostrando o condomínio a Dul, que
estava adorando, era bem bonito e sofisticado. Elas chegam a porta do AP de Mai, ela pegava
as chaves na bolsa.
Dul sorri.
Dul ri.
Dul entra, Mai logo entra atrás, fechando a porta e enfiando a chave na fechadura do lado de
dentro. Depois joga a bolsa no sofá.
Dul: Convencida.rsrsrs
Mai: Então vai querer alugar?? Porque amanhã mesmo vc acerta tudo com a síndica.
Dul: Ah Mai, fica assim não...Monte Rey é logo ali, vc vai poder vir aqui direto.
Mai: Espero...mas to com medo Dul, com medo dessa vida nova, com medo de não dar certo.
(marejando os olhos).
Mai: é que to sentindo que to deixando algo para trás, de muito importante.(limpando as
lagrimas).
Dul: Ta deixando a Anahi, Chris, Poncho...a boate, seus amigos...é normal que se sinta assim.
Mai: Mas sinto que tem algo a mais, to com um aperto no peito.(os olhos enchendo de
lagrimas de novo).
Dul se sentiu triste, Mai era tão doce e agradável, que não tinha como não se encantar por ela,
e de cara gostar dela, mas no sentido de amizade.
Foi a única coisa que soube fazer, pois não sabia o que dizer. Mai a abraçou, chorou um pouco,
mas logo limpou as lagrimas, afim de não se sentir mais assim.
Nisso Any entrava no AP de Mai, ela tinha as chaves, e tinha liberdade para entra quando
quisesse. Ela entra sem fazer barulho, afim de fazer uma surpresa para Mai, ela deduz que elas
está no quarto, e vai andando até lá com um sorriso sapeca nos lábios.
Dul e Mai continuavam abraçadas.
Nessa hora Any aparece na porta e ve a cena, Mai beijando o rosto de Dul, abraçada a ela, e
Dul toda sorridente. As duas percebem a presença de Any e olham para a porta. Any olhava
estranhando, será que elas estavam, ou iam fazer algo? Será que ela atrapalhava? Ela viu Dul e
Mai conversarem 2 vezes, uma na audição das DJ’s e se falaram pouquíssimo, depois na boate
do Chris, na noite em que Dul embebedou, e elas conversaram, mas não aponto de ter essa
intimidade toda, abraçadinhas e de sorrisinhos, ela concluiu, só podiam estarem se pegando,
com tamanha intimidade em pouco tempo, sem nem se falarem, e Dul ainda no AP de Mai, o
que ela estaria fazendo ali?? Ela pensa tudo isso.
Dul fica surpresa, pois não esperava ver Any, ela fica sem graça, na dela, e se levanta.
Any nem ouviu o que Mai disse, apenas olhava para as duas, imaginando o que fizeram, ou se
iam fazer.
Dul: Ela ta com raiva, acho que não gostou de me ver aqui com vc.
Dul: Mai...ela ta com ciume de vc neh...pela cara dela, deve ta pensando coisas, não viu o tom
que ela falou?
Mai: é a cara dela realmente foi estranha, e ela só faz essa cara quando sente ciúmes do
Poncho. Vou atrás dela.
Elas saem andando pra sala, chegando lá não encontram Any, saem na porta e ela esperava o
elevador, apertando o botão impaciente.
Dul da um beijo no rosto de Mai, só para pirraçar Any, pois achava que ela estava com ciúmes
de Mai. E bem na hora Any olhou de canto de olho, e respirou fundo.
Dul sai e Mai vai até Any, a porta do elevador se abre e Mai segura o braço dela.
Mai pega Any pela mão e sai puxando para dentro do AP. Ela mandava Mai solta-la, mas Mai a
arrastou e jogando lá dentro.
Mai ri mais ainda. Any fechava a cara, afinal que graça era essa??
Any: Eu não to sentindo ciúmes de ninguém...vc ta doida, até parece, eu sentir ciumes, vc sabe
que nunca tive ciúmes de vc.
Any: Vc sabe muito bem que nunca senti ciúmes de mulher nenhuma que levo pra cama.
Mai: Ua, então porque essa cara??rsrs. Vc só fica assim quando ta com ciúmes do Poncho.rsrs
Mai: Ta bom, ok, assim como te conheço sei que não vai assumir...mas então porque ta com
essa cara?? Hem...já que não tah com ciumes.
Any pensa bem, se não tava com ciumes, não tinha porque agir assim, mas o problema eh que
ela tava com ciumes sim, mas claro nunca admitiria, nem para si mesma, jamais.
Mai sorri.
Any se preocupa.
Any: Ain BB...não fica assim...olha isso deve ser uma fase, insegurança, normal, afinal sua vida
vai mudar neh, casamento eh uma coisa séria, isso eh novo pra vc.
Mai: Vc se sentiu assim quando ia casar com Poncho??( com as mãos na cintura dela).
Any: Não...claro que sentia um frio na barriga, imaginando como seria, mas isso eh normal, eu
me sentia realizada(sorrinso) estava prestes a casar com o homem que eu amava, e que me
amava de uma forma incondicionál, vc sabe o que o Poncho fez por mim quando eu mais
precisei, me sentia segura com ele, porque eu não duvidava de seu amor...foi o gesto mais
lindo que alguém fez pra mim na minha vida, quando eu achava que já não podia mais ele
voltou pra minha vida.(marejando os olhos).
Any suspira.
Any: Aquilo foi muito forte Mai...e Poncho se manteve firme do meu lado.
Any: Muito!!
Mai: Ah mas vamos mudar de assunto, vc fica mal quando lembra do que passou e é passado.
Mai: Vem, vamos pro quarto que vou tomar banho, daqui a pouco tenho que ir pra boate.
Mai: Ela é louca, não tenho nada com ela pra dar esse ataquisinho de ciumes.(tirando a calça).
Mai sente o coração disparar, nem ela sabia bem, não tava entendendo, Angel estava
mechendo por demais com ela.
Ela entra no box, liga o chuveiro começando a tomar banho. Any cruza os braços, escora de
lado na parede, na porta do box conversando com ela.
Any ri.
Mai: Porque??
Mai: Vc ta enchergando demais, isso sim, ali foi só sexo, ela é gostosa, só isso. Além do mais,
tenho um noivo neh Any, vou me casar, acha que tenho como me envolver com alguém
emocionalmente??
Any olha Mai de cima em baixo mordendo o lábio, reparava a morena em baixo do chuveiro, a
espuma escondendo as belas curvas que ela bem conhecia, depois a agua caindo sobre a pele
lisinha, tirando a espuma, mostrando mais dela, observava os movimentos da mão de Mai
pessando pelo seu própio corpo, sua respiaração ofega um pouco.
Mai: Fica ai me olhando com essa cara safada, que te puxo pra debaixo desse chuveiro e
depois reclama que molhei sua roupa.rsrs
Any: Se eu já não tivesse tomado banho, e arrumada, porque daqui vou para a boate. Eu já
tinha pulado em vc ai.(sorriso safado).
Any: E é só o Poncho ver e estranhar neh...o que vou dizer pra ele? Saio com uma roupa e
chego com outra.rsrs
Mai ri.
Mai: Eu amo.rsrs
Any: Tarada!!rsrsrs
Elas ficam rindo, e começam a conversar outros assuntos, nada importantes, banais, até Mai
terminar seu banho.
No hotel Dul assistia TV, estava entediada, tava louca para fazer algo, mas o que?? Chris
estaria na sua boate, e para ve-lo teria que ir lá, mas não queria correr o risco de ver Anahi. O
que iria fazer?? Ela pensa, e pensa, depois decide sair sozinha mesmo, seus amigos que tinha
ali, a maioria foi embora, só restou Chris, e alguns que ainda estavam lá ela pedeu o contato.
Depois pensa e resolve não sair, ela pega seu violão, ela tocava, mas apenas por diversão
mesmo, e cantava muito bem por sinal, mas isso era apenas um hobby(nãos ei se eh assim q
escreve uhahau).
Amava aquele violão, presente de seu Pai, e ao lembrar de presente, lembra de sua boina que
sua mãe a deu, lembrando que a ultima vez que a viu foi quando foi busca-la na casa de Anahi.
Dul se levanta, caçando sua boina, e lembra do dia que saiu da casa de Any, tava tão puta que
esqueceu a boina lá.
Dul: Caralho...que merda, esquece a boina lá, mas que droga, e agora?? Buscar é que eu não
vou, ela vai ter que me entregar ela mesma, porque naquela casa eu não vou mais.
Dul se joga na cama, com vontade de matar a si propria, não poderia ter equecido essa boina
lá de jeito nenhum, e muito menos irá voltar lá. Ela desiste mesmo de sair e fica no hotel
assistindo, liga para sua mãe, conversa com seu Pai, e para alguns amigos em Cancum,
decidida a ficar por ali mesmo só vendo filmes. E claro, Anahi em seus pensamentos, quando
via já tava pensando nela.
A noite segue normalmente, Any foi para a boate com Mai. Poncho passou rapidinho na sua e
foi para a de Any, os dois ficaram lá, e Mai tocando. Angel e ela na mesma, nenhuma dava o
braço a torcer. Logo Chris apareceu por lá, queria aproveitar o máximo a presença de Mai já
que ela iria embora. Mai as vezes ia até eles rapidinho e voltava a tocar, e assim seguiu a noite.
Any passou a noite toda pensando na imagem e Mai e Dul abraçadas lá no AP de Mai, não saia
de sua cabeça, ela havia se incomodado com aquilo, e não entendia porque. Ciumes de Mai
não era, pois nunca sentiu ciume dela, sempre foram amigas, e ficavam, mas cada uma ficava
com quem queria e nunca houve ciumes da parte de nehuma. Mas de Dul que não era mesmo,
ela não sentiria ciumes dela, porque sentiria?? Mas então porque aquele incomodo todo?? Era
uma pergunta que ela não tinha a resposta, e tentou afastar esses pensamentos. Então a noite
passa e cada um vai para sua casa.
O dia amanhece, era 09:30 da manhã, no hotel Dul ainda dormia, acorda com seu celular
tocando. Ela escuta e lentamente abre os olhos, mas fechando de novo, ergue a mão até o
criado mudo do lado, batendo a mão, procurando por ela até senti-lo vibrando em sua mão, e
a musica rolando, o toque era Extrana Sensacion, ela olha e ve um numero desconhecido
atendendo.
Dul: Oi.
Mai: Olha só, ontem acabei esquecendo de dizer a vc, hoje como sabe é minha festa de
despedida na boate da Any...e vc vai!!!
Dul: Eu??
Dul logo pensa, festa, bebida, Any, isso não eh boa coisa, e saberia que Any com certeza iria
atras dela, estava evitando ao máximo se afastar dela pelo menos esses dias antes de ir
trabalhar.
Mai: Ah não Dul, vc não vai fazer uma desfeita dessas neh??
Dul fica totalmente sem jeito, mas realmente não poderia fazer essa desfeita.
Dul ri.
Mai fica calada do outro lado da linha, Dul sabe que não conseguiria fazer desfeita a ela.
Dul: Claro que não faria essa desfeita contigo, eu vou sim.rsrs
Mai: Otimo, o Chris disse que ia te ligar para vcs combinarem a hora, para irem juntos ok??
Dul: Tudo bem, eu acho que vou ligar pra ele logo, aproveitar para acordar ele.uauhauhau
Mai e Dul se despedem e Dul logo liga para Chris, ele atende sonolento.
Chris: Oi.
Dul: Own amor, eu sei lindo.rsrsrs. Eh que queria te zoar um pouco uahuhaua
Chris: Eu sei, vc adora me zuar.auhaua
Chris: Dul...ainda são nove e pouco da manhã, vou te ver durante o dia ainda.rsrs
Dul: Vc é um chato.rsrsrs
Chris: Olha só, deixa eu dormir agora, e quando eu acordar de verdade te ligo e agente se ve,
ok??rsrs
Chris: Ok...rsrs.tchau!!
Eles desligam. Durante o dia Mai passou ele todo na casa de Any com Chris, almoçaram lá com
Poncho e Any, queriam Mai por perto o tempo todo e ela também.
Até que chega a hora da festa, Dul e Chris já haviam combinado a hora certa, chegariam lá as
22:00. Any amou saber que Dul estaria lá, e mal podia esperar para ve-la de novo já que não a
viu por esses dias. Estava com uma vontade louca de beijar a boca daquela mulher, a garotinha
beijava como ninguém, e o jeito que ela a tocava era como ninguém, mas não era só isso, ela
sentia algo a mais que não sabia bem o que era, apenas sentia, mas procurava não pensar
muito nisso. Então finalmente era hora da festa, Mai chegou mais cedo a boate, antes de abrir,
estavam apenas as funcionárias de Any, ela estava linda como sempre. Ela entra dando uma
olhada em tudo, se despedindo.
Mai ficou olhando canto a canto, tantas coisas vividas ali, momentos, coisas engraçadas,
quantas vezes se atracou com Any na sala dela, no banheiro, na sala de estoque, em cima do
balcão, nas cadeiras, nas mesas, ela da um sorriso, rindo delas mesmas, como são loucas.
Lembra de cada noite que tocou ali, fazendo o que ama, tocar para os outros se divertirem.
Tantas pessoas que conheceu ali, amigos, mulheres, rolos, tantas que já pegou ali também.
Tantas vezes deixou de ser a DJ para curtir a festa, com os amigos, Chris, Any e Poncho. Tanto
apoio que recebeu deles. Tudo passou em sua cabeça, desde sua chegada ali até agora que
precisava partir, e já não sabia se era mesmo isso que ela queria. Mas não tinha nem como
voltar atrás, estava tudo marcado, tudo certo, Guido a esperava, e todas da sua familia e da
dele. Mas claro não ia desistir, achava que isso era só medo, insegurança boba de quem estar
prestes a se casar, será uma nova vida, e é difícil ir de deixar tanta gente. Por isso acha que
está assim, e logo que se casar e morar em Monte Rey, se acostumará. Pois casar com Guido
foi o que sempre quis, porque querer mudar agora? Ela olha para as garçonetes ajeitando
tudo, a movimentação, como sentira saudade daquilo. Olha para a salinha de estoque, foi
impossível não pensar em Angel e no que fizeram lá dentro, em como foi bom, e como queria
estar bem com ela. Não queria partir brigada com ela, não mesmo. Seu coração apertava mais
ainda quando pensava que a veria tão pouco, e que não iria ver ela todas as noites. Em meio
aos seus pensamentos ela sente uma abraço, braços em volta de sua cintura a envolvendo por
trás, um beijo em seu ombro, e logo um queixo se escorar nele. E o cheiro, era inconfundível,
ela sorri olhando para frente.
Any: Ain Mai...porque que tinha que ir justo para lá?? Porque não poderiam viver aqui?
(abraçando mais a amiga).
Mai: Vc sabe Any, tudo que o Guido mais quer, é que eu pare de tocar em boates, ainda mais
numa GLS.rsrsrs
Mai se vira de frente para Any, envolvendo os braços em seu pescoço. As garçonetes nem se
importam, já haviam se acostumado com o grude das duas. Ela viviam se abraçando, mas só
isso, beijo não, ela nunca se beijavam na frente de ninguém.
Mai: Mas não vou parar de tocar, vou fazer isso, só que lá em Monte Rey, e em uma boate
hetero.rsrsrs
Any ri.
Mai fica apenas rindo, a puxando pela mão, e fazendo ela sentar na cadeira de frente a sua,
sentando também.
Mai: Porque??
Mai: Hum.
Any: Porque??
Any: Dul??
Mai: Eh Dul...a Dulce.
Any: Eu sei que é a Dulce…pelo que vejo estão bem intimas neh, já ta chamando ela de Dul.
Mai ri.
Any: Eu já disse que não tem ciúme nenhum...vc sabe que nunca senti ciumes de vc, e nem vc
de mim. Agente se entende nisso.
Mai: Sei.rsrsrs
Mai: Nada, não disse nada. Pode ficar despreocupada ta, nós somos apenas boas amigas.rsrs
Mai: Mas eu quero falar. Sabe, ela é muito legal, agente conversou pra caramba ontem, e era
apenas a terceira vez que conversávamos e parecia que nos conhecíamos a anos. Ela me disse
tanta coisa da vida dela e eu da minha.
Any: Ex namorado??(curiosa).
Mai: é...mas essas coisas não te interessam, o que vc interessa nela vc já sabe, a abilidade dela
na cama, não eh mesmo??
Any ficou super curiosa, sobre esse ex namorado, e para saber mais o que ela tinha falado para
Mai, Mai parecia saber de boa parte da vida da ruiva. Mas claro, perguntar é que ela não ia,
embora estivesse louca para saber. Mai percebendo isso, brincou com ela.
Mai: Ah nada que possa te interessar, quem sabe um dia ela não te fale, sei lá.
Mai fazia isso de propósito, ela queria mudar esse jeito de Any, de tratar Dul como um objeto.
Pelo que ela conheceu Dul era um ótima pessoa, muito doce em relação aos sentimentos, e
não merecia ser tratada como Any a tratava, mas pelo menos em sua opinião, Dul não era
boba, pois não ficava correndo atrás de Any e morrendo por ela como todas fazem. Mas sabia
que ela estava louquinha por Any, ela não sabia porque, mas sentia isso.
E acaba mudando de assunto para curiosidade maior de Any. Elas conversam por um
tempinho, até dar a hora de abrir a boate.
Mai tocaria, mas não festa toda, afinal a festa era dela, para ela, iria curtir, mas claro que em
sua ultima noite ali, iria fazer o que mais gostava, tocar ali naquela boate.
Any: Oi amor.(selinho).
Mai: Oi Poncho.(sorrindo).
Ele tira um lindo buquê de rosas vermelhas de trás das costas, sorrindo e entregando a Mai.
Poncho: Vc merece muito mais Mai...vou sentir muito sua falta. Falta da minha hermana, de
tudo, até do seu grude com a Any.rsrsr
Mai: Ah Poncho, cara. Vc é perfeito. Any da ele pra mim??rsrs.(passando as mãos nos olhos,
para as lagrimas não escorrerem).
Poncho: Não agradeça Mai, apenas quero que seja muito feliz nessa sua nova etapa, vc
merece, pena que tem que ir neh.
Eles se desfazem do abraço, se olhando. Mai e Poncho tinham uma ótima relação de amigos,
mesmo que Any e Mai eram amantes, Mai o adorava, era um cara incrível, para ela o mais
especial que já conheceu, pela forma de amar Any, tratar, não só ela, mas as pessoas, sempre
respeitando. E era sempre ela que aconselhava os dois quando brigavam, ela ia lá e fazia eles
fazerem as pazes, dava consolo pra ela, para ele, ela sempre deu força aos dois em tudo.
Eles riem e Mai e Poncho a abraça, os três ficam rindo, nisso chega Chris e Dul.
Mai: Vc é um besta.uahuahuaua
Ele sorriem e Chris a abraça forte, Mai corresponde. Eles tinham um laço muito forte, se
entendiam perfeitamente bem, eram tão ligados, que quem olhava era capaz de dizer que
eram namorados.
Eles se separam, com lagrimas nos olhos, todos olhando emocionados, Any e Dul alternando
olhares entre Mai e Chris, e entre elas mesmas, não tinha jeito, os olhinhos eram teimosos.
Dul sorri, apesar de conhecer Chris, de ter feito amizade com Mai, e todos a tratarem muito
bem, se sentia meio retraída, tímida. Afinal todos se conheciam ali, era íntimos, ela ainda não
tinha toda essa intimidade com eles. Se bem que com Any, teve intimidade até
demais.hauhauha. E ainda mais com o marido de Any ali, ainda não havia se acostumado com
aquilo, se sentia meio receiosa, quando Poncho a olhava parecia que pensava: Olha eu sei vc
pegou minha mulher.
Mai: Pois é.
Dul olha para Poncho, tinha que cumprimenta-lo, e pior ainda, fazer o mesmo com Any como
se nada tivesse acontecido entre elas, ela fica meio nervosa.
Poncho: Olá Dulce nossa nova DJ...td bem??(sorrindo dando dois beijinhos no rosto).
Dul sorri.
Dul: Tudo e vc??
Dul engole seco, parecia que todo mundo ali sabia que elas se comiam, embora era verdade,
só Poncho que não.
Ambas sentiram seus cheiros, a pele do rosto se tocarem, lisinhas, quentinhas. Any não perde
a oportunidade e diz rápido perto do ouvido dela, enquanto dava os beijinhos.
Dul prende a respiração, a mulher era louca, nem com o marido do lado se continha. Elas se
afastam. Dul vê o desejo nos olhos azuis de Any, seu coração dispara, e controla a respiração.
Sabia que essa festa daria muito pano pra manga, e que Anahí com certeza a atacaria,
querendo sexo, claro, era só isso que ela queria dela.
Dul pensando: Ai meu Deus...ela vai me atacar hoje...mas que droga, ela só pensa em sexo
comigo.
Dul discretamente da uma olhada em todo o corpo de Any, ela controlava sua respiração, e do
jeito que Any estava, ia ficar difícil dizer não. Era muito esforço dizer não aquela mulher.
Enquanto eles batiam um papo rápido ali, Any comia Dul com os olhos, mas claro sem que
Poncho percebesse. Dul sentia Any tirar sua roupa com os olhos.
Meia hora depois a boate estava lotada, gente por toda parte. Tava tão cheia que nem dava
para andar direito. Mai já avia começado a tocar, Poncho, Dul, Any e Chris estavam sentados
em uma mesa conversando animadamente.
Dul: Com certeza, mas espero que as pessoas também gostem, pelo que vejo a Mai é bem
querida aqui.
Chris: Claro que vão gostar Dul...vc vai ver hoje quando a Mai te apresentar para eles.
Any: Isso mesmo Dulce, vc é uma ótima DJ, não tem porque ter medo, daqui a pouco a Mai te
apresenta, e vc toca um pouquinho pra eles já te conhecerem.
Dul: Ótimo então!!(sorrindo).
Any sorri de volta. Dul sorri mais ainda, como era lindo o sorriso daquela mulher, encantador.
Elas ficam se olhando, mas logo Dul desvia os olhos com medo de Poncho perceber.
Dul sente o coração disparar, sabia muito bem o que isso significava.
Dul: Banheiro?
Any ri.
Any: é, banheiro.rsrs
Dul: Err..vamos!!
Elas se levantam.
Mai: Mas é a verdade...rsrsrs...Poncho, Poncho vc nunca acredito no que falo, quando digo que
como sua mulher e vice e versa vc duvida.hauhuauahuah
Any ria.
Dul olhava as duas, e pensava que eram loucas, e pior que elas serem loucas, Poncho era mais
inocente, o coitado levava na brincadeira, mas olhando assim realmente parece que é só
brincadeira.
Mai: Não dá...vim só pegar algo para beber, e voltar pra lá.
Mai tocaria um pouco, apresentaria Dul, e depois a DJ que sempre a substituía tocaria o resto
da noite, afinal a festa era dela, e ela tinha que curtir.
Any sai andando em direção ao banheiro e Dul atrás, pensando no que ia fazer.
Como sempre Any andando com charme na sua frente, e o bumbum empinado, que tanto ela
amava olhar. Ela respira fundo
Elas seguiram, entraram no banheiro, e varias mulheres lá dentro. Dul respira aliviada, Anahi
não ia agarra-la ali com tanta gente. E não daria certo de Any puxa-la para dentro do
reservatorio, porque todas iam ver, e ela é ninguém mais ninguém menos que a dona da boate
e não iria se expor assim. Any entra em um dos reservatórios, e Dul fica lá fora esperando ela,
enquanto isso uma loira de olhos verdes, cabelos lisos e bem bonita puxa papo com ela.
Dul sorri.
Dul logo ve as intenções da loira, estava dando maior mole pra ela.
Paula: Ta expliado porque não me lembrava de ter visto vc aqui, porque uma ruiva assim,
nunca que eu ia esquecer.(mordendo o lábio).
Dul: Obrigado!!
Paula olha para Any, a reconhecendo, sabia que ela era a dona da boate. Any chega a pia
lavando as mãos, entre Dul e Paula. Dul repara em Paula dando uma olhada no bumbum de
Any, e sorri, a Paula parecia ser bem galinha.
Dul louca pra fugir de Any, e ainda claro que não recusaria a uma loira daquela dando mole
para ela, assim se envolvia com outras pessoas, deixando de lado o desejo por Any, pelo
menos ela acha que pode. Any escuta aquilo e fica esperandoa a resposta de Dul.
Any detesta ver ela sorrindo assim para a tal loira, aquele sorriso safado e sapeca era como se
fosse só dela, só para ela.
Any: Bem, ela vai amor(falando para a loira) mas depois agora ela não pode.
Any: Sim.
Dul: Não, claro que não, estou sozinha.(ela fala com mais evidencia o "sozinha").
Any: O negócio eh que agora ela vai ser apresentada para o pessoal da boate querida, ela será
minha nova DJ.
Paula: Ah quer dizer que vc que vai substituir a morenassa linda da DJ Perroni??
Dul: Eh eu sim.(sorrindo).
Paula: Nossa se eu já vinha muito aqui, agora eh qua não vou sair daqui mais.(sorrindo
maliciosa).
Dul estava adorando a situação, para Anahi ver que ela era desejada por várias, e também
podia ter quem quisesse. Já Any, estava achando a tal loira atirada demais.
Dul: Com certeza, pode vir sempre, adorarei te ver todos os dias gata!!
Any olhava para as duas, nas trocas de sorrisos maliciosos, flertando na cara dela, não
acreditando, como aquela garota era atirada, ou melhor oferecida, e Dul ainda sorrinso toda
maliciosa.
Any saiu puxando Dul pela mão, dando uma tchau para a tal loira, Dul sai sendo puxada e
olhando para tras sorrindo, vendo a loira dizer algo como: Mais tarde.
Any puxa Dul para a direita, e não era em direção ao caminho de volta. Any a leva para escada
que sobia para sua sala, ela sobe até a metade, onde ninguém as veria.
Dul: Vc ta doida?? Me chamou para ir no banheiro para que?? E ainda por cima fica
atrapalhando meu lance com a loira lá, ela estava me dando o maior mole, e vc atrapalhou
tudo, vc adora atrapalhar minha vida neh, mas que saco Anahi.
Enquanto Dul falava Any a agarra de uma vez, a prendendo contra o corre mão da escada a a
beijando com desejo, percorrendo a boca da ruiva com a lingua e seus lábios carnudos, se
deliciando nos delicados da ruiva, uma mão sua segurava no corre mão prendendo Dul, e a
outra passava pela lateral do corpo de Dul, ela estava desejando isso a dias, seu corpo pedia
pela ruiva e seus toques.
Dul tinha as mãos na cintura de Any, meio tentando entender, Any a beijou tão de supetão.
Any estava louca de tesão, Dul a exitava muito, ainda mais depois da ultima vez que a Dul a
deixou só na vontade, ficou com um tesão guardado, prestes a explodir. Any beijava Dul com
loucura, começando a roçar seu corpo no dela com gosto, ofegando.
Any fala ofegante apertando o seio de Dul, erguendo a cabeça para tras, sentindo Dul beijar
seu pescoço.
As duas riem ofegantes. Dul faz força empurrando Any, se desprendendo do corre mão da
escada, a fazendo sentar na escada, Any senta, Dul se ajoelha com uma coxa de Any entre suas
pernas, a beijando, acariciando a nuca dela com os dedos, bagunçando o cabelos loiros, e Any
apertando a cintura dela, com as mãos dentro da blusa de Dul, a puxando mais mexendo sua
coxa, fazendo Dul rebolar nela, Any podia sentir a umidade de Dul, ficando louca de tesão.
Dul: E vc pior.rsrs
Any: To mesmo!
Dul: E vc pior.rsrs
Any pega a mão de Dul e coloca em sua intimidade pela calça, Dul sente a umidade de Any,
completamente molhada e pressiona o dedo, arrancando um gemido de Any, que morde os
lábios de tamanho tesão. Any a puxa a beijando com desejo.
Elas saem correndo subindo as escadas e rindo de mãos dadas, parecendo duas crianças
quando aprontavam. Any abre a porta da sala, puxando Dul para dentro e girando a chave para
trancar, enquanto Dul tirava sua própia blusa pensando: Ah que se dane, vou transar com ela,
o que tem demais, estou só aproveitando. Any termina de trancar a porta e olha Dul cheia de
desejo, tirando sua blusa também, jogando pelo chão, sorrindo. Dul a olhava mordendo o
lábio. Logo Dul a agarra pela cintura a beijando fogosamente, com uma mão na cintura de Any,
e a outra na nuca, entre os cabelos loiros de Any, sentindo a gostosa sensação de beijar
aqueles lábios macios, aquele corpinho quente grudado no dela, e as mãozinhas delicadas
percorerem suas costas, lhe causando arrepios. Ambas se beijavam ofegantes, se desejando
loucamente. As duas quando se juntavam era puro fogo, desejo, ardencia. Mas elas mal
imaginavam onde todo da essa louca e irresistivel atração chegaria, em uma linda e bela
história de amor que elas nunca imaginaram viver e sentir. Mas isso é uma surpresa do destino
que elas nem sonham.
Elas vão andando e se beijando até a mesa Dul senta Any nela ficando entre suas pernas, logo
descendo a boca para o pescoço de Any sugando, beijando com tesão, muito ofegante, desce
pelo colo, passa a lingua entre os seios de Any, e depois a desliza para o lado, para um dos
seios buscando o bico do seio de Any com a pontinha da lingua. Causando loucura em Any, que
ofegava cada vez mais, bagunçando os cabelos de Dul com as mãos, ela empurra a cabeça de
Dul em direção certa ao bico do seu seio.
Dul da um sorriso safado, puxando o sutian de Any para o lado, passando a lingua no bico do
seio de Any, chupando, lambendo, depois sugando levando Any ao delirio total, gemendo
mais, erguendo o corpo oferecendo mais o seio a Dul, que aproveitava muito bem. Dul nem
abriu o sutian, pois as duas sabem que não tem muito tempo, e se tirarem a roupa toda vão
demorar mais ainda. Dul sugava o seio de Any, e massagenado o outro com a mão, desce a
boca para a barriga de Any a deitando na mesa, passando a lingua quente por toda a barriga
de Any, pessando no umbigo, em volta dele, depois passando a pontinha da lingua mais abaixo
dele, fazendo Any gemer e ofegar mais ainda, se contorcendo em cima da mesa. Dul abre a
calça de Any, e abaixando o feche da calça ela descia mais a lingua, Any leva as mãos ao rosto
gemendo. Dul queria descer a boca mais ainda, tirar a calça de Any e sentir o gosto de Any em
sua boca, mas embora estivesse meio que fora de si, sabia que não podiam demorar muito,
pois com certeza o pessoal já estava achando que elas estavam demorando muito. Ela então
puxa Any a fazendo se sentar, Any passa as pernas em volta da cintura de Dul, a encaixando
nela, beijando seus lábios, buscando a lingua de Dul com desespero, bagunçando os cabelos da
ruiva, descendo a boca e parando no ouvido dela. Falando entre sussurros e ofegante,
enquanto Dul apertava suas costas, a puxando mais para si.
Any: Esperei a dias para isso...tava louca para sentir vc de novo...seu corpo ardendo no meu...
Ela puxa Dul mais para ela pelas pernas, sugando o pescoço de Dul com desejo. Enquanto Dul
se arrepiava mais ainda, e se molhava toda com a boca e lingua de Any em seu pescoço, ela
gemia baixinho, enfiando a mão na calça de Any adentrando a calcinha, Any gemeu no pescoço
de Dul, que sorriu maliciosa, embora idiassa saber que Any a tinha como quissesse e sempre
na hora que quer, que não conseguia dizer não a ela, sabe que Any delira por ela.
Dul enfia mais a mão, tocando o clitoris de Any, arrancando um gemido alto de Any, que beija
os lábios de Dul bailando as linguas em perfeita sintonia, ofegante, com as mãos na nuca de
Dul, a puxando mais pelas pernas. Dul beijava Any na mesa sintonia, movimentando seu dedo
em Any, pressionando. Fazendo Any gemer em entre seus lábios, entre a abrindo a boca as
vezes, mas sem descolar seus lábios dos dela. Dul fazia movimentos circulares, fazendo Any se
contorcer toda, ela abre mais as pernas.
Dul pressiona o dedo nela e ela geme. Dul entendendo muito bem, e não podendo perder mais
tempo, começa a penetrar um dedo em Any, depois outro, fazendo Any rebolar neles a beijar
mais com vontade, apertando os cabelos de Dul, gemendo mais ainda. Dul a beijava e a
penetrava mais rapido, indo e vindo, Any ergueu a cabeça para tras desgrudando os lábios dos
de Dul, gemendo de olhos fechados, mordendo os lábios rebolando cada vez mais nos dedos
de Dul, que sorria ao ver a entrega de Any e delirio. Depois sugando e pescoço dela, a
penetrando mais rápido, Any sem aguentar mais começa a sentir o corpo todo tremer, goza
intensamente, gemendo. Dul a beija nos lábios, esperando ela acalmar o corpo e se aquietar,
ao poucos Any vai relaxando o corpo, ficando mole, sem força para beijar Dul escora a cabeça
no ombro dela, respirando rápido, sorrindo. Dul tirou seus dedos dela, fazendo Any suspirar e
levar a boca lambendo, depois abraçando Any com carinho, esperando ela se recuperar, Any
colocou as mãos nos ombros de Dul com a cabeça escorada neles se recuperando, o coração
se acalmando, ela fecha os olhos sentindo o perfume de Dul, agora sentindo o corpo mais
calmo, uma paz, uma coisa gostosa, sensação de paz mesmo, ali assim com Dul a abraçando
tão carinhosamente, era gostosa aquela sensação e aqueles bracinhos a envolvendo, nem
sentiu vontade de sair dali. Logo se estranhou com essa sensação tomando uma atitude
querendo afastar o que sentia.
Ela sai de cima da mesa, beijando Dul, roçando seu corpo no dela, fazendo Dul estremecer
toda, se arrepiando, e ofegando. Any fala no ouvido de Dul com uma voz rouca e sexy virando
e prenssando Dul na mesa.
Any: Agora vc vai ver do que a Anahi é capaz de fazer em poucos minutos.
Ela morde a pontinha da orelha de Dul, que se arrepia inteira. Ela leva a mão até o seios de Dul
enfiando a mão por baixo do sutian acariciando ele. Fazendo Dul gemer baixinho.
Dul morde mais o lábio se molhando mais ainda ao ouvir essas palavras.
Dul: Não fala assim...para de dizer essas coisa(ofegando) pq sabe que não vai dar tempo.
Any coneça a abrir a calça de Dul, abrindo o botão, abaixando o feche, depois começando a
descer a calça.
Any: Ah vai ter que dá...eu disse que vou te mostrar o q sou capaz de fazer em poucos
minutos.
Ela puxa Dul mais pela cintura, respirando em seu ouvido, fazendo Dul ficar louca de tesão.
Any seta Dul na mesa com a calça um pouco abaixada, deixando uma parte da calcinha preta
sexy a mostra, fazendo Any passar a lingua nos lábios, ela deita Dul na mesa, começando a
beijar a barriga dela, e logo desce abaixo do umbigo, passando a lingua, descendo mais, e mais,
puxando a calça e calcinha juntas, Dul começando a se contorcer, fala tentando controlar a
respiração, apertano as mãos.
Any: Agente inventa qualquer coisa.(passando a lingua na virilha de Dul que geme).
Dul pensa: Ah quer saber, ela que tem um marido não está se importando, eu é que não vou
me preocupar.
Any desceu toda a calça e calcinha de Dul juntas tirando de uma vez, Dul mexeu as pernas
ajudando, ansiosa. Any sem perder tempo, começa abeijar as coxas de Dul, passando a lingua
no lado interno, fazendo a ruiva suspirar forte, apertando as mãos ofegando. Any subiu mais a
boca, caminhando para a virilha, Dul ofegava cada vez mais, Any fica com a boca bem na
intimidade de Dul, mas sem encostar, deixando a ruiva sentir apenas a respiração quente dela
e o halito, ela da um gemido, ergue o quadril para frente afim de sentir logo a boca de Any
nela.
Any da um sorriso safado, e bem de leve passa a pontinha da lingua na entreda da intimidade
de Dul até o clitoris, fazendo a ruiva se estremecer toda, gemer baixinho. Any então pressiona
a lingua no clitoris dela, depois chupando, e novamente passando a pontinha da lingua nele
com movimentos circulares, levando as mãos aos seios de Dul, os acariciando, fazendo Dul
gemer mais, arquear o corpo. Any deixa uma mão no seio de Dul, desce a outra para a
intimidade dela, passando o dedo na entrada da intimiadde molhada de Dul, e acariciando o
clitoris de Dul com boca e lingua apressando os movimentos. Fazendo Dul delirar, levando a
mão até a de Any apertando ela em seu seio, abrindo mais as pernas, ofegante gemendo. Any
aperta mais o seio de Dul, movimenta mais rapido a lingua no clitoris de Dul, fazendo Dul
rebolar nela, pedindo por mais. Any sorri safada, e logo penetra Dul com um dedo, depois
colocando outro, penetrando rapido mais nem tanto, o bastante para fazer Dul se contorcer na
mesa. Gemendo loucamente e a vontade já que niguém as ouviria mesmo. Any se exitando
com os gemidos de Dul, se motivando a aprofundar as carias, mais e mais, fazendo Dul pirar e
não aguentar mais, sentindo o corpo querer tremer, ofegante, gemendo.
Any intensificou os movimentos, e Dul sem aguentar logo gozou intensamente. Any sorriu
lambendo todo o gozo de Dul, enquanto ela relaxava o corpo, ficando mole, meio suada,
tentando respirar direito de olhos fechados com um sorriso no lábios, esperando o coração se
aquietar. Então começa a tocar um celular, com a musica Exrtrana Sensacion. Dul senta na
mesa, ainda meio mole. Any parada na frente dela, e as duas falam ao memso tempo: Eh o
meu!!
Any: Mas agora o que ta tocando é o meu, ta vibrando aqui no meu bolso.
Ela tira ele do bolso olhando no visor vendo que era Poncho.
Any: é o Poncho.
Dul arregala os olhos, será que ele estava desconfiado? Ela ficava meio enrvosa, nunca viveu
essa situação, nunca mexeu com mulher casada na vida e muito menos homem. Any atende o
celular, rindo da cara de Dul, Dul a olha com uma cara de: Ta rindo de que??
Ela desce da mesa, pega sua calça e calcinha vestindo rapido, enquanto Any atendia o celular.
Poncho; Meu amor cade vc?? E a Dulce?? Sumiram, já procurei vcs por toda a boate e não
acho.
Dul que agora estava vestida a calça e de sutian a olha com os olhos aregaladissimos, Any
achava a maior graça da cara de assustada da menina, se pudesse tirar uma foto, tiraria. Dul
morria de raiva dessa graça toda dela, por algum acaso tinha cara de palhaça?
Any: Eu fui mostrar toda a boate pra ela, assim anoite, na movimentação, e trouxe ela para
assinar um papel que eu tinha esquecido amor...foi só isso BB.
Eles desligam, Dul a olhava emcabulada. Any vendo o jeito dela olhar começa a rir.
Any: Porque?
Dul: Como porque? Seu marido liga te procurando, porque ter sumido por um tempão, e ainda
diz que estava comigo e no seu escritório.
Dul: Porque?
Any: Dul...presta a atenção.(ela nem sentiu falar Dul, era a primeira vez que chamava ela
assim).
Dul escuta e da um sorriso, soou tão meigo nos lábios dela. Fica sorrindo meio boba.
Any: Dulce.
Dul: Dul.
Dul ri.
Any bufa.
Dul: Então vamos logo, porque vc parece nem um pouco om pressa, o Poncho daqui a pouco
desconfia d evez.
Dul: Doida?
Any: Claro, eu sou casada com ele, ele é meu marido, e vc acha que ele vai pensar que to
traindo eoe com uma mulher? uahuhau...ele não sabe que eu sou BI, acha que sou hetero até
o ultimo fio de cabelo, nunca desconfiaria desse tipo de traição.
Dul: Ah Anahi vc tem que entender que eu nunca vivi uma situação dessas, ficar com a mulher
dos outros, com pessoas comprometidas, casadas.
Any: Vamos.
Elas Dul abre a porta, olha de uma lado para o outro. Any começa a dar aquelas suas
gargalhadas gostosas.
Any: auhsua...ai Deus, e se tiver, já disse que não tem nada demais em eu e vc aqui dentro, eu
sou sua patroa e vc minha funcionária, vão achar que é coisa da boate.
Any: O que?
Dul: Isso.
Any: Ta doida??
Dul ria.
Any: Sou, mas ficar dando beijo no corredor não da, ta louca?(olhando em volta).
Dul puxa Any pela mão, voltando um pouco e entrendo na sala dela de novo. Dul abre e fecha
a porta, encostando Any nela, mas devagar, com carinho, a olhando nos olhos, segurando sua
cintura. Any ficou apenas olhando o que Dul fazia.
Any inevitavelmente sorri junto com aquele sorriso, o sorriso mas sapeca e safado que ela
conhece. Dul segura o rosto de Any com uma mão e a outra na cintura, vai se aproximando
devagar, intercalando entre os olhos e boca dela. Any estava com as mãos soltas, não entendia
bem, estava um pouco meio que nervosa, a cada vez que Dul aproximava mais a boca da dela
seu coração acelerava. Dul levemente encostou os lábios nos de Any, deu um longo selinho, a
respiração mais rapida de Any se misturava com a respiração calma de Dul, Dul abriu a boca
lentamente, fazendo Any fazer o mesmo, adentrando a boca dela com sua lingua a buscando.
Any deslizou a dela na de Dul, se encontrando em perfeita sintonia, o beijo mais calmo que já
deram. Any pousou as mãos na cintuta de Dul a puxando, mas devagar. Dul sentia a lingua, os
lábios rosados, macios nos seus, suas linguas bailarem, os bracinhos delicados da Loira a
envolvendo, com carinho, a quanto tempo desejava um toque assim de Any. Ela passa os
braços em volta do pescoço a envolvendo mais, e com uma mão acariciava os cabelos loiros de
Any. Any aproveitava cada pedacinho da boca delicada de Dul, saboreando
Any se deixou envolver por aqueles lábios, pela lingua que percorria a sua com delicadeza, as
mãozinhas a acariciando na nuca, uma sensação que não sentia a muito tempo, se lembrava
de ter se sentido assim quando estava se apaixonando por Poncho. E da ultima vez com uma
outra mulher, mas isso ela preferia não lembrar, pois se sentia mal, e ao lembrar dessa
sensação que sentiu com essa mulher, caiu em si. Não poderia estar sentindo isso por Dul,
prometeu a si mesma que não se entregaria mais assim, iria apenas curtir e nada mais. Então
se assustando com a sensação ela do nada para o beijo, se afastando, saindo da parede.
Dul fica boiando, tentando entender porque ela saiu assim do beijo.
Any: Eu...porque temos que ir, já demoramos demais. E já fizemos tudo o que tinha que fazer,
então par que ficar aqui??(fria).
Dul sentiu naquele beijo que Anahi poderia pelo menos estar sentindo uma coisa pelo menos
parecida com o que ela vinha sentindo, mas não, ela só queria sexo, prazer, nada mais que
isso. Ela sai andando na frente, embora quisesse desfarçar, não conseguiria muito bem, as
palavras frias de Any a magoaram. Ela andou na frente abrindo a porta e indo deixando Any lá
dentro. Any suspirou, passou a mão nos lábios, o gosto do beijo de Dul ainda estava neles,
forte e presente.
Dul caminhou sem olhar para tras, nem sabia se Anahi vinha ou não, estava muito chateada. E
se perguntando porque se importava com isso, porque não poderia aproveitar como Any??
Curtindo apenas un sexo sem compromisso? Mas não, ela não enxergava assim, não
conseguia, a loira fazia ela querer mais que apenas sexo.
Dul: E que te disse que eu estava com ela??(com um sorriso, que não escondia sua chateação).
Dul sorri sem nem um brilhom um sorriso super forçado, e sem graça.
Chris: Dul, Dul, conheço essa carinha, o que rolou entre vcs hem??
Dul: ah Chris, o de sempre neh.(desanimada) sexo e sexo, por alguma acaso rola algo de
doferente entre nós??
Chris: Como?? Não ouvi, fala alto Dul com esse som não da pora ouvir muito bem.
Dul suspiora.
Dul: Nada não Chris, besteira. Bem, vamos pra lá??(tentando s emostrar animada).
Chris sabia muito bem que Dul estava escondendo algo, mas prefere deixar pra depois, não
queria ficar insistindo e fazer a ruiva ficar mais trsite ainda. Ele detestava ver as pessoas
desanimadas, e se esforçava ao máximo para ve-las bem.
Chris: Vamos mesmo, a festa ta bombando...ah, mas já tava esquecendo, a Mai disse que
quando eu te encontrasse que dissesse pra vc ia até ela, quer te apresentar pro pessoal da
boate.
Dul olha pra gabine de DJ, e Mai olhava para ela, a chamando com a mão. Ela faz um sinal de já
to indo.
Chris: Então, o que rolou entre vcs duas hem??(se referindo ao fatode Dul estar daquele jeito).
Any: Não sabia que agora queria saber dos detalhes da minahs transas.uhauhaua
Any: Não, porque?? Discutir como? Agente mal da tempo para conversas.rsrsrs
Chris as vezes se assustava um pouco com a frieza de Any em relação as mulheres, sabia que
ela machucava muitas com esse jeito. E era amigo de Dul, a conhecia bem, e não queria que a
amiga sofresse.
Chris: Olha Any, sou seu amigo, vc sabe que amo vc, mas toma cuidado com certas atitudes
suas, vc pode magoar alguém muito. Para de pensar no seu proprio prazer, e tenta ver as
coisas mais ao seu redor, te falo isso como amigo, vc pode magoar muito alguém, e ai pode ser
tarde demais.
Any estranha todo aquele papo de Chris, nunca foi de dizer essas coisas, magoar?? Magoar
quem??
Bem nessa hora Poncho chega, e Mai começa a falar no microfone para apresentar a Dul.
Poncho sorri e da um selinho em Any, a abraçando. Mai abaixa o som e começa a falar.
Mai: Bem gente...queria pedir um pouco da atenção de vcs, mas antes queria chamar alguém
aqui. Any(ela olha para onde Any estava lá em baixo) vem aqui.
Any sorri e sai andando para lá, percebeu que Mai iria apresentar Dul ao pessoal, e ela com
certeza tinha que participar, afinal era a dona da boate. Rapidinho ela chega lá. A gabine ficava
no alto. Ela chega sorrindo, Dul a olhava sem expressão alguma no rosto, que Any não
conseguia decifrar. Mai fica ente as duas.
Mai: Como todos sabem, hoje é um dia de despedida para mim, muito dificil, estou indo e
deixando vcs aqui, mas agradeço a todos que sempre vieram aqui, que me apoiaram, que
curtem o meu som, sentirei muita falta, mas muita mesmo.
Mai: Mas, deixarei isso aqui em boas mãos, não vão ficar na mão não, quero apresentar a
todos a nova DJ da boate... a DJ Candy.(ela olhava para Dul sorrindo).
Mai: Bom daqui a pouquinho darei mais um discurso basico.rsrsrs. Mas agora a Dul, vai se
apresentar a vcs.
Mai: A Dul vai se apresentar a vcs com seu som, e quem a apresentará a vcs é a Any, já que eh
a dona da boate.
Any: Boa noite galera...bem...é com muita alegria e tristeza que apresento a nova DJ a vcs,
tristeza porque a Mai está indo embora, e alegira(ela olha pra Dul sorrindo). Porque a DJ que
ficará em seu lugar é otima, garanto que vai levar isso aqui muito bem. A Dulce Maria...DJ
Canddy...ou Dul para os mais intimos.
O pessoal grita, bate palma, asobia. E Dul sorria simpática, Any passa o microfone a ela.
Dul: é com muito prazer e responsabilidade que subistituirei a DJ Perroni...a Mai, afinal ela
toca muito bem e tem gente que vem aqui além de por outras coisas, pelo som dela, vou
tentar chegar perto do que ela faz aqui, e espero não decepsionar a vcs...então...hora de
remexer, sem parar em galera.
Todos gritam novamente empolgados, para ver o som da nova DJ que iria comandar as noites
daquele dia para frente. Dul se ajeita toda lá, e já coloca uma musica agitada, fazendo tudo o
que sabe fazer de melhor colocando a galera pra sacodir, dançando animadamente. E assim a
noite segue, Dul tocou varias musicas, todos aprovaram e adoraram. Hora Mai tocava, hora ela
tocava. Até que a uma certa hora da festa Mai deixa uma outra DJ amiga dela tocando, e vai
curtir a festa com todos. Se divertiram muito, beberam, choraram, se emocionaram, Mai se
despediu de todos seus amigos ali. Não tirou os olhos de Angel a noite toda, mas ela estava
muito distante, parecia chateada ainda.
Até que la pelas 05:30 da manhã iam embora. Poncho e Any seguiram para sua casa, Dul para
o hotel, Chris para a sua, e Mai para seu AP. Ela havia acabado de chegar, tinha acabado de
trancar a porta, anda um pouco e se joga no sofá sentada, tirando as sandálias que estavam a
matando.
Logo batem em sua porta, ela estranha, quem seria a uma hora daquelas? Ela se levanta
descalça e vai até a porta a abrindo, se surpreendendo, pois quem estava lá, era quem mais
queria ver e quem menos imaginaca que poderia ser.
Mai: Angelique?
Angel: Na boate não tive a oportunidade de chegar em vc, afinal estava rodeada de muita
gente...bem, eu te segui até aqui e vim te entregar isso.
Mai: São lindas.(ela pega o buque e logo pega o cartãozinho). Vem, entra.
Ela da espaço e Angel entra, ela fecha a porta trancando e começa a ler o cartão.
" Mai...morena, apesar do pequeno desentendimento que houve entre nós, e de eu não
querer dar o braço a torcer, percebi que era uma grande perda de tempo, pois me dei conta
que a mulher que me fez a pessoa mais feliz o mundo em momentos que jamais esquecerei,
foram rápidos e poucos, mas o suficiente para ser inesquecivel, ela esta indo embora, então
pra que brigar? Quero aproveitar com vc, se querer é claro, o tempinho que ainda te resta
aqui...então...topa?"
Any se revirou na cama tentando afastar os pensamentos de sua cabeça, até que dormiu. Dul
demorou um pouco mas logo dormiu também.
No AP de Mai, ela levava Angel pela mão até seu quarto, as duas se olhavam e sorriam bobas.
Chegam no quarto, Angel abraça Mai pela cintura, a puxando de leve, encostando ela em seu
corpo, roubando um selinho da morena, que passava os braços em volta do pescoço de Angel,
sorrindo.
Angel: Pois eh...ficava só me provocando, me deixando doida e nada, agora que resolveu me
experimentar gamou e ta querendo mais, mas já vai embora.rsrsrs
Mai ria.
Angel: Amanhã vc se vai neh...(olhar triste) quando vou te ver de novo?? Vai demorar neh.
Angel tira os braços da cintura de Mai devagar, respirando fundo, tentando manter o olhar
firme.
Mai a olha.
Angel vira de costas, enchendo os olhos de lágrimas, segurando, tentando não deixar elas
cairem.
Mai: E porque não vai?? Se não for vou ficar muito chateada, vc disse que ia.
Mai vira Angel de frente para ela, e ve os olhos azuis com lágrimas.
Mai: O que??
Angel: Desculpa Mai, mas eu não to afim de falar...e não me faça mais perguntas porque eu
não vou poder responder.(marejando os olhos).
Angel: Vamos esquecer do tudo a volta, quero aproveitar o agora, o momento, e com vc.
(olhando nos olhos dela).
Mai sorri.
Mai encosta seus lábios nos de Angel, abrindo levemente a boca iniciando um beijo calmo e
lento, buscando a lingua de Angel, que logo deslizou na sua, Mai abraçava Angel pela cintura, e
Angel bagunçava os cabelos escuros da morena. Angel deu passos para frente, fazendo Mai
andar de costas, até chegarem na beirada da cama. Angel puxou o lábio de Mai e sorriu. Se
afastou, a encarou por um tempo, como se quisesse guardar o momento em sua cabeça,
aquela imagem, como se fosse a ultima vez que acontecia. Ela tirou sua blusa, sutian, tirou as
sandálias, abriu o botão da calça, abaixou o ziper, e foi abaixando a calça, Mai olhava
admirando cada movimento dela, cada pedacinho do corpo querendo memorizar na cabeça, e
se excitando claro. Angel por fim tira a calça e calcinha, Mai estava tão boba que ficou
paralizada apenas a olhando com um sorriso bobo e ao mesmo tempo safado nos lábios. Angel
jogou sua roupa para lá. Ela tirou toda a roupa com os olhos fixos nos de Mai. Ela parou nua na
frente de Mai sorrindo. Mai estava ipnotizada, até acordar sentindo Angel se aproximar a
tocando pela cintura com as mãos quentes, a fazendo arrepiar todinha. Mai sobe na cama,
ficando em pé puxando Angel pela mão, a fazendo deitar.
Mai tirou sua roupa toda em pé na cama, e Angel deitada a contemplando, muito feliz e ao
mesmo tempo triste, pois seria a ultima vez, depois Mai ia embora e seria uma mulher casada.
Mai ficou apenas de calcinha e sutian, ela abaixou, sentou no quadril de Angel, levando sua
boca ao ouvido dela, falando com uma voz doce e sensual.
Angel se arrepia inteira, a fazendo deitar nela, rolando os corpos ficando por cima.
Angel da um sorriso de orelha a orelha, e beija Mai nos lábios, com muita vontade, mas
devagar. Mai passou a acaricia-la na costas. Angel desceu a boca pelo epscoço de Mai,
beijando, sugando lentamente, queria aproveitar bem cada pedacinho do corpo de Mai,
deslizou a boca para o ombro de Mai, abaixando a alça do sutian e beijando, enfiou a mão de
baixo das costas de Mai desabotoando o feche do sutian, depois tirando e jogando pelo chão.
Levou a boca aos seios de Mai, passando lentamente a lingua no bico do seio de dela,
enquanto tocava o outro, passando a coxa na intimidade de Mai. Mai bagunçava os cabelos de
Angel, ofegante, dando uns gemidos baixos, toda molhada. Angel desceu mais a boca, passou
toda a lingua na barriga de Mai, descendo, chegando a beirada da calcinha, passando a lingua
ali, como se fosse adentrar a calcinha. Mai geme mais, Angel vai puxando a calcinha de Mai,
que estava pra lá de ofegante, enquanto puxava a descendo pelas coxas de dela, Angel beijava
a virilha de Mai, passando a lingua, causando arrepios em Mai, ficando mais molhada ainda,
ofegando mais e gemendo. Angel desceu a boca, passou a lingua na parte interna da coxa de
Mai, puxando a calcinha, fazia tudo com muita calma. E essa lentidão fazia Mai enlouquecer
mais ainda, ardendo em desejo. Angel jogou a calcinha de Mai para um canto, e parou a
admirando.
Angel sorri da mesma forma safada, deita em Mai a beijando nem muito rápido nem muito
devagar. Beijavam na mesma sintonia, Mai girou seus corpos, ficando por cima dela, a
beijando, descendo a boca pelo pescoço de Angel, sugando, chupando. Angel se mexia em
baixo de Mai, ofegando, excitada e molhada sentindo o corpo quente de Mai colado no seu, a
pele quentinha junta a sua, causando uma grande excitação, deslizando suas mãos nas costas
de Mai, na lateral do corpo dela ofegante, Mai sentindo Angel se mexer em baixo dela, mexeu
o seu também, deslizando seu corpo no dela, roçando, excitadíssima, beijando mais o pescoço
de Angel, apertando a cintura dela, depois descendo a intimidade de Angel, tocando de leve,
sentindo a umidade dela, se excitando mais, ela toca o clitóris de Angel, arrancando um
gemido dela, que arranhou de leve as suas costas, suspirando alto. Ela moveu sua coxa
fazendo roçar na intimidade de Mai, a fazendo gemer em seu pescoço, Mai passou a pontinha
do dedo na intimidade de Angel querendo adentrar, arrancando suspiros e gemidos de Angel,
com o polegar acariciava o clitóris e com um dos outros dedos passava na entradinha da
intimidade de Angel, fazendo Angel se mexer toda, excitadíssima, molhadissima, louca para
sentir os dedos de Mai nela. E roçando sua coxa cada vez mais na intimidade de Mai, fazendo a
morena se mexer na coxa dela, gemendo e beijando seu pescoço.
Mai da um sorriso safado, ofegante, e penetra um dedo em Angel, depois outro a fazendo
gemer mais, morder os lábios, apertando as costas de Mai com muito tesão. Mai fez
movimentos, indo e vindo nela, ofegante, muito excitada. Angel levou uma mão na intimidade
de Mai, tocando o clitóris, fazendo Mai gemer e perdendo um pouco o rumo, mas voltando a
agir, penetrando Angel. Fazendo ela delirar, Angel toca com mais vontade o clitóris de Mai,
fazendo movimento circulares, fazendo Mai pirar, penetrando Angel com mais vontade, Angel
puxa a cabeça de Mai com a outra mão a beijando nos lábios com muita paixão, entrelaçando
as línguas, Angel tocava Mai cada vez mais com os dedos, e a outra mão nos cabelos de Mai,
acariciando, e Mai a penetrava mais e mais. Ambas excitadíssimas, delirando de tesão, suadas.
Angel apressou os movimentos no clitóris de Mai, a fazendo gemer alto, e penetra-la mais.
Angel sem aguentar mais, sente o corpo tremer, gozando muito, gemendo alto, Mai ouvindo o
gemido dela logo sente seu corpo tremer, Angel faz um esforço, enfia dois dedos e Mai de uma
vez, fazendo a morena gozar intensamente. Mai retira seus dedos de Angel, respirando forte,
desabando o corpo no dela, deitando sua cabeça no colo de Angel. Sentindo a respiração
rápida de Angel, que retirou seus dedos de Mai, fazendo a morena suspirar. Ficaram assim,
recuperando as forças, sentindo os corações se aquietarem e o corpo relaxar. Angel acariciou
levemente os cabelos de Mai com um sorriso bobo, ela suspira. Elas olham pela janela, o dia
estava claro. Mai sorri, sai de cima dela e Angel a abraça, dormindo de conchinhas.
As horas se passam era era 10:30 da manhã, Any já havia levantado, vestia um short curto
jeans, uma camisetinha rosa, com os cabelos amarrado com rabo de cavalo, de rasteirinha,
organizava pelo telefone as ultimas coisas para a farrinha de despedia de solteiro de Mai, em
uma casa de uma amiga sua.
Ela estava na sala vendo TV, pega o telefone sem fio, e sai para o jardim, ligando para Mai.
Any: Ain desculpa amor.rsrsrs. Mas vê se anda logo, daqui a pouco eh a hora da farra.rsrs
Mai: Any deixa de ser afobada.rsrs...ainda são 10 e alguma coisa da manhã, ta marcado para s
13:00.rsrs
Mai: Mas então vai ter que ligar para todas avisando.
Mai sorri, agora ela começou a entender a pressa de Any, e começa a rir.
Mai: Nada.rsrs. Eu chamei ela sim, mas disse que ia ver e tals.
Any: Mas ela não eh sua amiga?? Seria uma desfeita se não fosse.
Mai: Mas acho que ela vai sim...vou ligar pra ela. Aliás, podia fazer esse favor pra mim.
Any: Ocupada eh.rsrs. Conheço esse tipo de ocupação.rsrs. Quem foi a gata da vez?rs
Mai: A Angel.(sorrindo).
Mai ri.
Mai Ok, levo sim. Mas será que isso vai prestar?
Any: Porque??
Mai: Ah Any, a Angel ta muito envolvida comigo, e com essa mulherada toda lá vc já viu neh,
quando nós nos juntamos a elas, dá nada que presta, sei lá, ela pode se aborrecer.
Any: Ah que nada Mai, ela vai entender, além do mais vcs são namoradas?? Comprometidas
uma com a outra??
Mai: Não.
Any: Então, vc é livre, quero dizer, tirando o Guido.rsrs. Mas vcs não tem nada uma com a
outra, estão apenas se pegando e se comendo.rsrs
Mai olha pra Angel, ela pegava varias e não tava nem ai. Mas com ela era diferente, realmente
se preocupava com o que ela poderia achar dela e das “amiguinhas” dela, mas como Any disse,
elas não tinham nada. E Angel era desencanada e de santa não tinha nada, entendia muito
bem dessas festinhas.
Zuando amiga.
Any: Eu disse Dulce.
Any: Ah é culpa sua que fica falando Dul ai, ai até eu me confundo, mas é Dulce Maria para
mim.
Any: Olha só, para de me encher e agiliza logo ai e liga pra ela, que ligo para as outras.
Any: Mai...Mai...
Mai ria do outro lado, fazia de propósito, só pra Any ter que ligar para Dul.
Any fica ali pensando, não ia ligar para Dul, pra que? Pra ela achar que estava correndo atrás
dela? Ela nunca foi de ir atrás de mulher nenhuma, agora que não seria diferente. Mas ela
sabia que Mai teimosa não ligaria.
Any: Ah quer saber, é só um convite para uma farrinha, e estarei chamando em nome de Mai,
então, não tem nada demais. Ela disca o numero de Dul, pois já havia pegado ele de seu
curriculum, colocado no celular e gravado de cabeça.
No hotel Dul ainda dormia, escuta o celular chamando, sonolenta ergue a mão até o criado
mudo do lado, pegando ele e olhando o numero, sem saber quem era.
Any se arrepia do outro lado só de ouvir aquele “Oi”, aquilo entrou em seu ouvido. Ela fica
muda sem saber o que dizer, e pela primeira vez na vida, nervosa ao ligar para uma mulher.
Dul: Oiii...
Dul: Alo...oii...
Dul: Mas que saco, liga e não fala nada, além de acordar agente.aff.
Any: Mas o que é isso Anahí?? Porque não falou alguma coisa? Ficou besta agora?? O que ta
acontecendo comigo??
Any: Essa garota não me deixa normal, o que ela faz comigo meu Deus...porque eu fico
assim?? To até parecendo uma adolescentezinha...aff...vc é uma mulher Anahí, mulher!!!!
Ela respira fundo e volta a ligar, mas dessa vez do confidencial, para Dul não ver seu numero e
nem saber que foi ela que ligou a pouco sem dizer nada.
O celular de Dul toca e ela bufa.
Any sorri do outro lado, sentia pela voz que Dul estava meio irritada e amava ver ela irritada.
Dul logo reconheceu a voz, rouca, inconfundível, e esse Dulce Maria só alguém falava assim.
Dul: Any...err...Anahi??
Any ria do outro lado, ver Dul irritadinha era muito bom.
Any: Olha só, liguei pra confirmar se vc vai ou não na farrinha da despedida de solteiro da Mai.
Any: Como??
Dul: Quero saber se vai haver muita mulher gostosa lá, eu suponho que sim neh.
Any: Claro que vai ter, eu e Mai só vivemos rodeadas de mulheres bonitas e gostosas minha
querida.
Dul pensou em até não ir, porque queria evitar Any. Porque daria em cima dela, e ainda por
cima com certeza isso não seria só com ela, sabendo como Any era ia pegar a mulherada toda
e na cara dela ainda. Mas não faria essa desfeita com Mai, e além do mais se Any pegaria
outras, ela também pegaria, ia mostrar pra ela que ela não é a única.
Any: Ótimo.
Any: Vc se acha neh garota...vc não resiste a mim, todas as vezes vc nunca diz não, rapidinho já
ta caindo na minha.
Agora Any que ferve do outro lado, ela ia dar uma resposta, mas bem na hora Poncho chega
conversando. Ela vê ele e para de falar. Ele sorri e a abraça.
Any: Bom ia meu amor.(falando para Poncho, e para Dul saber q ela estava por lá).
Dul: O que foi? Não vai responder?(provocando, e pirraçando sabendo que Poncho estava lá e
ela não poderia dizer nada).
Any: Então ta marcado Dulce...as 12:00, te mando o endereço por msg. Tchau!!
Any desliga o telefone, e Dul ao mesmo tempo irritada, ria do outro lado.
Any: Sim amor...tava confirmando com ela se ela ia mesmo a despedida de solteiro da Mai.
Poncho: Vem cá...não vai ter nem um marmanjo por lá não neh.rsrs
Any: Não amor...só uns dez, que voa fazer striper pra nós, um fantasiado de bombeiro, outro
policial, marinheiro e ai vai.(brincando).
Any: Alfonso Herrera, abre esse olho comigo viu?? Deixa de ser assanhado.
Poncho ria.
Poncho: Vc sabe que só amo e desejo só vc meu amor, ninguém mais.(selinho). E eu não me
preocupo com essa despedida de solteiro, afinal só vai ter mulher mesmo.(isso pq ele não sabe
kkk).
As horas se passam, Any se despediu de Poncho, ele iria jogar futebol com Chris e uns amigos e
mais tarde encontraria Any e Mai para leva-la ao aeroporto. Mas isso seria bem mais tarde.
Any estava na casa onde seria a despedia, estava ela, a dona da casa que se chamava Patrícia,
uma das muitas que já pegou. Havia mais outras mulheres chegando ali. Estava no jardim,
perto da pscina, um som rolando com umas musicas bem animadas, todas usavam biquine na
parte de cima e shortinho por baixo, e algumas só de biquine mesmo, tanto na parte de baixo
quanto na de cima, a farrinha seria ali na beirada da pscina mesmo, e havia um freezer lá fora
cheio de bebidas, estavam bem a vontade. Tinha alguns casais, namoradas, ficantes, e
solteiras. Então Mai chega.
Patrícia chega.
Mai: Eh, faz tempo que não nos vemos neh...nos vimos ontem.hasuhsuh
Patriacia: Fica a vontade ai viu, se bem que nem preciso mandar neh.rsrs
Any pega na mão de Mai e seguem andando até o freezer que ficava á uns passos dali.
Mai: Ta chegando ai daqui a pouco, disse que tinha que resolver uma coisa ai, e daqui a pouco
chegava.
Nisso chega Zoraida, uma amiga das duas, que já trabalhou na boate de Any e era gerente, mas
depois saiu, e assim Angel ficando em seu lugar, atualmente morava em Cancum.
Zoraida: E vc acha que perderia sua despedia?? Ontem não deu pra ir a boate, não deu tempo
pro vôo chegar a tempo, mas hj deu.rsrs
Elas pegam umas latinhas de cerveja e ficam conversando por ali mesmo. Nisso uma bela loira
de olhos com de mel passa por lá, e da uma secada em Any.
Mai: Uiiiii...a mulher te comeu com o olho.rs
Angel: Realmente.rsrs
Angel sorri.
Dul: De que??
Angel: Dessa farrinha ai, tem muita mulher ai, todas amigas e conhecias da Mai, se é que vc me
entende.
Angel: E muito, e se eu ver ela se atracar com outra ai não sei se vou agüentar, mas não
poderia deixar de vir, ela insistiu muito, mas também não posso cobrar nada, não temos nada.
(olhar triste).
Dul: Ah se ela pegar outra ai...ou outras, pega também...pelo menos se distrai.ahsuahsuh
Angel ri.
Dul: Ah agente se come e é só isso. Na verdade to cansada disso, ela só me quer para isso,
sexo, sexo e sexo. Eu sou um nada para ela.
Dul: Vc gostaria de ser tratada como um objeto sexual?? Ela já disse na minha cara que é isso
que quer comigo, sexo.
Dul: Agora se põe no meu lugar...e ainda por cima fica dizendo que eu não resisto a ela, que é
só estralar os dedos que eu vou correndo, ou seja, que sou fácil.
Angel: Pior que é verdade neh Dul, vc não resiste a ela, por isso vc fica mais puta ainda.
Dul a olha.
Angel: Não...não eh isso...eu passei pelo que vc ta passando, ela é irresistível, todas caem aos
pés dela, mas a diferença é que com vc ela repetiu varias vezes e pelo que vc diz é sempre ela
que vai atrás de vc.
Dul: Isso eh...ela nem da tempo para eu fazer isso, ela já me ataca logo.
Angel: Então...porque está assim?? Estão empatadas, vc não resiste a ela e nunca diz não...mas
quem vive atrás de vc é ela, quem corre atrás é ela, ela é quem sempre ta dando em cima de
vc...me diz quantas vezes foi vc que chegou nela?
Dul para e pensa: Eh...nem uma...sempre ela que vem e da um jeito de me ter.
Angel: Então.
Dul: E uma vez eu disse não...por incrível que pareça, que foi dificil foi, quase não consegui e
até hoje nem sei como tive essa força.
Dul: Mas não Angel, chega, to cansada, não quero mais...quer dizer, querer eu quero, mas não
vou ser brinquedinho na mão de ninguém. Vou parar antes que isso piore, e eu me envolva de
verdade com ela.
Angel: Sinto muito dizer querida, mas vc já ta envolvida, ta apaixonada peal Any.
Angel: Vamos!!
Elas chamam no interfone, e logo o portão se abre, elas entram, avistam uma bela casa,
jardim, a coisa estava animada, e com uma bela vista de mulheres lindas animadas,
conversando, rindo e dançando.
Ela da dois beijinhos em cada uma as levando até mais perto da galera.
Mai, Any e Zoraida que conversavam olham e vêem elas duas chegando. Any vê Dul, estava
extremamente linda, como sempre, seu coração acelera, sem ele entender porque, mas agora
a única coisa que ela via ali era a ruiva andar com aquele sorriso safado nos lábios, e os cabelos
ruivos ondulados esvoaçando, e o jeito de andar, um charme sem igual. Mai já babava era em
Angel, e Zoraida pelas duas, mas Dul a chamou mais a atenção, estava reconhecendo a
ruivinha.
Any nem escuta ela falar, de tão boba que estava vendo Dul.
Mai: Vamos recebe-las...aliás, eu tenho que ir receber a mulherada neh, to deixando a Patty
fazer isso, sendo que a festa é minha.uahsuasu
As duas vão andando e Any parada feito besta, viajando em Dul. As duas param, olham pra
Any, Mai volta e estrala o dedo na cara de Any.
Any: Hã...que??
Dul olha para Any, estava maravilhosa, linda como sempre, com aqueles olhos azuis, aquela
boca rosada, carnuda, e as bochechas rosadinhas, os cabelos loiros soltos, levemente
ondulados, e com o sorriso mais perfeito nos lábios.
Dul tira os olhos de Any, meio que babando ainda olhando para Zoraida.
Dul: Bem e vc?? Mas como veio parar aqui??(saindo do abraço toda empolgada).
Enquanto isso Mai puxa Angel pela mão dando um selinho nela.
Angel sorri, mal consegue responder, Mai a beijando na frente de todas, pegando sua mão, e
ainda a chamando de meu amor. Ela nem cabe em si de tanta felicidade.
E Any olhava a afobação de Dul com Zoraida não gostando, e constatando de que ela era a tal
ruiva que Zoraida falava, só podia ser ela.
Any: Oi Angel.(sorrindo).
Angel: Oi Any...err...Anahi.(sorrindo).
Any: Ah relaxa, hj pode ser Angel, não estamos trabalhando mesmo. Hj é a despedida da Mai,
é dia de ser feliz.uahsuasuashu.
Angel fica boba, a tempos Any não a tratava assim, tão intimamente, estava tão besta com o
jeito de Mai e Any tratar ela, que até esqueceu que ambas se pegam. E nem se sentiu com
medo por estar com Mai na frente dela.
Any volta a observar Dul e Zoraida, Dul toda felizinha afobada e Zoraida tirando casquinha,
com certeza daria em cima de Dul, e parece que a ruiva estava bem a vontade com ela.
Dul olha para Any a cumprimentando sorrindo, tinha que disfarçar, afinal ninguém ali sabia
que ela estava chateada com Any. Mas pela primeira vez Any a cumprimentou apenas com um
“oi”, seco. Dul não entendeu bem, ela sempre mantinha aquele sorriso cínico para ela quando
se cumprimentavam.
Dul logo entendeu, desde que em Cancun ela sabia que Zoraida queria ficar com ela.
Zoraida: Nada...rsrs...zuando, muito pelo contrario, foi ótimo trabalhar naquela boate.
Zoraida tentava entender, sabia que Mai se casaria, mas Angel parecia sua namorada.
Mai: Essa eh a Angel, gerente da boate da Any, ela entrou em seu lugar assim que vc saiu.
Mai: Tah bom, tah bom. Cuidado viu meu amor...porque essa daí não pode ver uma rabo de
saia.rsrs
Zoraida: Querida vc sabe que mulher de amiga minha pra mim eh homem tah.rsrs
E Any olhando Dul, morrendo de raiva, mas querendo beijar aquela boquinha. Isso é, se
Zoraida deixar neh, porque pelo visto não iria largar de Dul.
Zoraida: Pois se não conhecesse vc, nem imaginaria que iria se casar.rsrs.
Mai sabe que esse assunto não deixa Angel legal, e logo muda de assunto.
Mai: Mas então Zori...a Dul também vai trabalhar na boate da Any, ela que vai ser a nova DJ.
Zoraida: Sério?? Nossa que legal, mas como esse mundo é pequeno hem.rs
Zoraida: Aí Any...já que a Dul vai trabalhar lá, não tem uma vaguinha pra mim lá não, assim deu
vontade de voltar pra lá de novo.(sorrindo e olhando pra Dul).
Any prende a respiração, a raiva estava a consumindo, nem ela entendia porque, estava lhe
supitando uma raiva enorme, o jeito como Zoraida estava dando em cima de Dul
descaradamente na frente de todos.
Any da um sorriso amarelo. E Mai a observando, conhecia a amiga, e como Zoraida realmente
estava dando em cima de Dul descaradamente, sabia que Any não tava gostando.
Any não suporta, decide sair dali, se não ia afogar as duas na pscina.
Ela sai rápido, deixando todas ali com uma cara amarrada. Dul a olhava andar, estranhando o
jeito de Any, e claro, seus olhos desceram para o bumbum empinado da loira. Sua vontade foi
de ir até ela.
Mai: Nada...ela deve que estava apertada para ir ao banheiro, ela sempre faz assim, sai de uma
vez, se não faz xixi na roupa.sauhsuhs.(disfarçando).
Mai: Deixa que eu te mostro onde fica o banheiro...Angel faz companhia pra Zori ai...já volto.
Ela sai com Dul, sua intenção era manter Zoraida longe de Dul, e fazer Dul e Any se
encontrarem. Elas entram dentro da casa, que era uma mansão. Mai pensava: E agora...qual
banheiro a Any foi será. Dul pensando: Será que ela vai me levar ao mesmo banheiro da Any?
Bem que podia ser, quero terminar de dizer umas a ela.
Mai pensa: Mas ela nem foi ao banheiro...será??
Mai sabia que tinha sido uma desculpa de Any para sair dali. Ela leva Dul para um dos
banheiros de baixo mesmo, passando por um corredor, andando, chegando ao banheiro, que
estava com a porta fechada e logo se abre, e elas dão de cara com Any. Mai sorri pensando: Eu
sou demais.
Ela sai deixando elas ali, as duas ficam sem entender. Any olha pra Dul com uma cara nada
boa, indo sair do banheiro, mas Dul segura seu braço. Any a olha toda arrepiada.
Any: O que??(séria).
Any: Que??
Dul: Eh...me deixa em paz, quieta na minha. Vc não me larga, não me deixa, toda vez que me
vê parte pra cima de mim.
Any: Garota vc está se achando o gás da coca-cola neh...ta dizendo que eu vivo correndo atrás
de vc??
Dul: Olha Anahí, pense o que quiser ta bom. Só quero te pedir uma coisa, vamos para com isso,
é melhor agente parar por aqui.
Dul: Não, não força, só me agarra e vive arrumando situações para ficar comigo, ou melhor,
transar comigo...pq é só sexo o que vc quer comigo, mais nada, só para isso que eu sirvo.
Dul ao escutar “não é só isso” seu coração palpita, será que Anahí sentia algo a mais por e lado
que um tesão.
Any: O fato de ser uma boa DJ claro,vai sacudir minha boate todas as noites.
Dul sente um vazio no peito maior ainda, claro como poderia achar que Anahí sentiria algo a
mais por ela, tudo que Anahí gosta nela, são coisas que são voltadas para si própria, o fato de
ser ótima na cama, que a faz ter muito prazer, e de ser uma boa DJ, porque isso é bom para
sua boate. Ou seja, para Dul Anahí só pensa nela, no que convem a ela, não se importando
com o outro lado, só com o dela. Dul a olha com um olhar de decepção.
Dul: Vc só pensa em vc e no que é bom para vc Anahí...os outros que se danem.(com a voz
calma, embargada pela decepção).
Dul: Porque é a verdade, vc só usa as outras pessoas, só pensa no próprio umbigo Anahí.
Dul: Ninguém neh...pois sou ninguém para vc, um nada, que só serve pra fazer sexo com vc.
Dul: Porque??(ela ri irônica) porque vc só quer sexo comigo Anahí, só me procura pra isso. Vc
nunca me dirigiu a palavra para perguntar como estou, o que eu fiz, vc não sabe nem se eu
tenho Pai se tenho mãe, se estão vivos ou mortos.
Dul: Ah sabe por causa de um merda de entrevista, mas quando agente se vê vc pouco se lixa
para o que está se passando comigo, nunca conversamos sobre nada.
Dul: Não to cobrando merda nenhuma, só quero que me deixe em paz, me larga.(irritada).
Any estava morrendo de raiva da petulância de Dulce, ninguém, nenhuma mulher havia falado
assim com ela.
Any: Mas é isso mesmo, gosto de vc pelo sexo, aliás, não gosto de vc e sim da maneira como é
na cama.(Anahí fixa os olhos nos dela a fuzilando).
Dul desfaz toda expressão de irritação do rosto ou de qualquer outra coisa, ficando parada.
Any ri.
Any: Acabou o que?? Até parece que temos algo.
Dul a olha extremamente decepcionada, mas não demostrando, com um olhar vazio. Falando
calmamente.
Dul: Claro Anahí, o que vc ia querer com uma garota como eu neh!?
Dul sorri como se risse de si mesma, de ser tão boba, de achar que ela talvez sentiria pelo
menos um pouquinho de algum tipo de sentimento bom, que não fosse associado ao sexo.
Ela sai andando rápido, com um nó na garganta, respirando fundo para seus olhos não
umidecerem pelas lagrimas que anunciavam querer vir. Any a viu sair e ficou pensando no que
ela quis dizer com: Não sei o que eu vi em vc!!
Pensava do que ela falava, afinal, de sua aparência não poderia ser, pois era linda, todos se
rendiam a sua beleza, e na cama, era um furacão, o que mais Dulce podia querer?? Ela se uma
coisa estranha em seu peito, um encomodo, a discurção com Dul não a fez bem, e não
entendia porque, afina ela era só mais uma das que aumentava sua listinha de mulheres que já
pegou.
Dul passava pela sala, ela segue a um outro corredor, queria ficar só, ela se escora na parede,
segurando o choro, respirando fundo.
Dul: Mas o que vi nessa idiota?? Eu sei, um belo corpo, e um belo rosto. Eu não posso ta
sentindo isso por essa mulher, não posso ta gostando dela de verdade.
Ela suspira, mas as lagrimas não caem, escora a cabeça para trás na parede, olhando para o
teto.
Dul: Ela é fria, só pensa nela, é egoísta...como posso ta sentindo esse sentimento bom aqui no
peito por ela??
Um tempo depois Any estava novamente lá fora e a frase que Dul disse não saia da cabeça,
tentando entender do que ela falava. Já Dul apareceu logo depois, e nem na cara de Any ela
estava olhando, estava sentada na borda da pscina tomando uma bebida, e pensativa quando
Angel chega, sentando do seu lado.
Angel: Como??
Dul: Tem.
Angel: Qual eh Dul, eu te conheço, nós estudamos juntas, passamos grande parte da nossa
adolescencia juntas, quantas dores de cotovelo passamos juntas!? Várias, te conheço bem,
não adianta mentir para mim.
Dul a olha.
Dul: Não, estou ficando, e ainda tem como mudar isso, então enquanto está em tempo, vou
me afastar, sair de perto dela, sumir pra ser mais exata.
Angel: Eu sabia que isso ia acontecer, ela faz isso com todas, sempre acontece.
Dul: Só que eu não sou todas, e não vou ficar morrendo por ela, to caindo fora, cansei de ser a
palhaça da historia.
Dul dizia tudo muito desanimada, Anahí conseguiu deixa-la abalada com as palavras que usou.
Dul: Só não vou embora dessa festa por causa da Mai, se não já tinha ido.
Angel: Mas vc não disse que não era “todas”?? Vai ficar ai desanimada?? Eh isso o que ela
quer, vai ficar ai assim Dul?? Ela está se divertindo ali.
Dul olha e Anahí ria conversando com algumas mulheres, parecia que nada havia acontecido.
Dul: Vc tem razão, não vou ficar aqui assim por ela, nunca fui disso.
Dul vira a latinha de cerveja de uma vez, bebendo ela toda. Coloca ela do seu lado e se levanta
decidida. Angel apenas a olhava. Ela sai andando em direção a Zoraida, que conversava com
Mai e outras garotas, mas não no mesmo grupinho que Any tava, Any estava num grupinho do
lado. Dul chega sorrindo, segura na mão de Zoraida a puxando.
Dul: Com licença gatas, mas agora vou roubar a gatinha de vcs.(sorrindo).
Ela puxa Zoraida para perto do som que havia ali, e começa a dançar com ela, se juntando a
algumas mulheres que dançavam ali, perto da piscina. Any segue conversando com as outras
garotas, mas observando Dul. Dul e zoraida começam a dançar, Zoraida toda animada, já ia se
encostando em Dul, as duas dançavam sorrindo uma para a outra, Dul com aquele sorriso
safado e Zoraida correspondendo. Dul puxa Zoraida pela cintura de uma vez, a colando nela,
lhe dando um beijo de ligua bem quente, Zoraida passou seus braços em volta do pescoço de
Dul a beijando na mesma intensidade, já tava doida querendo e Dul ainda agarra assim, ela
não perde tempo. Any da onde estava vê, ela sorria, mas seu sorriso desaparece ao ver a cena.
Seus olhos vêem as mãos de Dul na cintura de Zoraida, acariciando, o corpo dela colado no de
zoraida, as coxas dela perdidas nas de Zoraida, os lábios delicados dela colados aos de Zoraida,
ficou olhando aquelas mãozinhas que já passearam muito em seu corpo tocando outra, aquela
boca e se encaixava perfeitamente na sua, colada na de outra. Não sabia o que a incomodava
mais, se era Dul tocando Zoraida, ou Zoraida com as mãos naquele belo corpo que ela já
conhecia muito bem. A boca de Zoraida explorando a de Dul como ela mesma já fez varias
vezes. Sente algo apertado no peito, a incomodando, e a raiva a consome. Mai de longe via
tudo, as duas se atracando e dançando perto da pscina, e Any fuzilando as duas com os olhos,
e era visível, pelo menos para Mai que a conhecia que ela estava incomodada com a cena. E
assim segue a festa, Dul se atracando com Zoraida, rindo o tempo todo, fazendo como se
Anahí nem estivesse lá, mal olhava na cara dela, e quando ficavam em um mesmo grupinho,
mal a olhava, claro que as vezes passava os olhos nela, porque eles a desobedeciam e
teimavam em ir na direção da loira, mas logo desviava para ela não perceber. Any do mesmo
jeito, resolveu fingir que nada acontecia, a maioria das mulheres ali deu em cima dela. Se fosse
em outra época pegaria todas, mas estava tão incomodada com Dul e Zoraida juntas, que nem
conseguiu pensar nisso e nem sentiu vontade, coisa que ela estranhou muito, onde já de viu
ela dispensando mulher??
Mas não conseguia se concentrar em nada, só vinha as duas na sua cabeça. Mai percebia tudo,
mas não falou nada com a amiga, sabia que ela ia negar mesmo, apenas passou essas horas ali
aproveitando a companhia de todas ali, e de Angel eh claro. As horas se passam, e já estava a
noitinha, era quase 6 da tarde. Algumas já haviam ido embora, e outras se despediam de Mai.
Enquanto o celular de Any toca e ela entra para dentro da casa para atender, pois o som ainda
estava ligado alto lá fora e não ouviria bem, seguia com o celular na mão tocando, e pensando
onde Dul e Zoraida haviam se metido, pois tinham sumido a alguns minutinhos. Ela entra na
sala e se depara com as duas se atracando no sofá, Dul por cima de Zoraida, as duas se
beijavam e riam, Dul tentava ao máximo não lembrar de Any e sorrir, estava com Zoraida e
fingia que Any não existia, que podia sim ficar com outras mulheres e não pensar nela, não
sentir falta do lábios carnudos dela, do beijo maravilhosos dela, do cheiro delicioso dela, das
mãozinhas delicadas e safadas dela, daquele sorriso mais perfeito dela, e daqueles olhos azuis
como o mar. Mas embora tentava enganar a si mesma, era Any que estava na sua cabeça ali,
Zoraida era uma boa garota, bonita, simpática, beijava bem e dava uns belos de uns amassos,
mas não tinha jeito, parecia uma praga, Any estava o tempo todo em seu pensamento.
Any olha a cena das duas se agarrando no sofá, sua vontade era de ir lá e separar as duas, mas
obvio, não iria fazer isso. Decide sair dali e atender ao celular, mas algo ela tinha que fazer
para elas se desgrudarem. Ela anda até um cômodo da casa mais afastada do barulho do som,
e atende o celular.
Any: Oi Poncho.
Any estava incomodada e meio que irritada com o fato de Dul mal estar olhando em sua cara e
ainda por ima se atracando com outra.
Poncho: Brigou com alguém ai foi? Porque está sendo grossa assim comigo?
Any respira fundo, se acalmando e vendo que o coitado não tem nada a ver com a situação.
Poncho: Como nada, eu te conheço muito bem, fala, o que foi?(todo calmo).
Any: Bem eu estou na festa ainda, e daqui a pouco já vamos embora, o vôo da Mai sai a meia
noite.
Poncho: Por isso mesmo to ligando, eu e Chris já estamos aqui em casa, prontos, quando
saírem liguem.
Any: Ta bom, ai vcs vão encontrar agente no AP dela, para pegar as coisas dela.
Poncho: Te amo.
Any: Também!!
Any logo desliga e volta para a sala, mas um pouco mais afastada ela olha e as duas estavam
sentadas conversando, pelo menos tinham parado de se agarrar. Assim Any pensa, ela fica
escutando a conversa.
Zoraida: Então gatinha, depois que a Mai for vamos para o seu hotel...to doida para ficar
sozinha com vc.(beijando o pescoço de Dul).
Dul ri.
Dul: Nós vamos sim, logo depois que a Mai for embora.(pisca).
Zoraida: Bem que agente podia(ela chega no ouvido de Dul) fazer uma rapidinha no banheiro.
Dul começa a rir se levantando, e Any morta de curiosidade para saber o que Zoraida havia
dito no ouvido de Dul.
Dul: Que rapidinha nada...rsrsrs...eu quero vc com mais calma.(sorriso safado).
Any morre de ódio lá onde tava, e não suportava a idéia de outra tocando Dul ou Dul tocando
outra.
Dul sai andando e rindo. Zoraida sai da sala indo lá para fora. Enquanto Dul seguia para o
banheiro passando por outro lado da sala, Any fica pensando no que fazer.
Any: Mas ela não pode ficar com a Zoraida, a não mesmo, até parece, vai deixar de ficar
comigo pra ficar com ela.
Ela sai da onde tava, decidida, indo atrás de Dul no banheiro. Chegando lá para na porta,
ficando de frente pra ela, com as mãos uma de cada lado da porta, esperando Dul abrir. Não
passando nem meio minuto logo Dul abre a porta com certa pressa, dando passos para frente
e logo da de cara com Any, parando antes de topar nela, seus rostos ficam bem próximos, o
que não é nada bom para Dul. Mas ela tenta se manter firme.
Dul ri.
Any: E eu to mentindo??
Dul: Ta!!!
Dul engole seco, sem saber o que dizer ou fazer, achava melhor ficar calada porque se não ela
ia perceber na sua voz o nervosismo.
Any entra no banheiro, trancando a porta. Dul sente o coração capotar no peito.
Any não diz nada e vai se aproximando de Dul, devagar, a cada passo de Any o coração de Dul
dispara mais.
Any chega perto de Dul a deixando encurralada, Dul vai afastando para trás, e quando vê se vê
contra a parede e Any. Any não diz nada, apenas segue olhando nos olhos de Dul, e
lentamente aproxima seu corpo do dela, Dul se esforçava para respirar normalmente, Any
encosta o corpono de Dul bem devagar, os colando lentamente, e colocando suas mãos na
cintura da ruiva. Dul estava intacta, respirando rápido, as pernas bambas, coração disparado,
seu corpo já estava quente, ela e Any se olhavam nos olhos, com os rosto bem próximos
sentindo suas respirações.
Any sussurra com os lábios quase tocando os de Dul, e a olhando hora nos lábios hora na boca.
Any: Diz que não mexo contigo...diz que não fica toda abalada com meu contato...(ela roça
seus lábios nos de Dul, que fecha os olhos).
Dul abre os olhos lentamente, não conseguia falar, realmente Any mexia muito com ela, a
ponto de senti-la assim tão próxima e nem conseguir reagir. Ela olha nos olhos azuis da loira,
depois desce para os lábios, depois ela repara cada traço da loira, os olhos azuis, as
sombracelhas bem delineadas, o nariz perfeito, as bochechas rosadinhas, os lábios carnudos
avermelhados, o queixo delicado, se perdeu ali, esqueceu das palavras grossas e duras que Any
havia a dito naquele dia, da forma com que ela a tratava como um objeto. Pra ela naquele
momento só conseguia sentir aquele corpo da loira no seu, o calor dele, as mãozinhas
delicadas a segurando pela cintura, naquele hálito gostoso próximo aos seus lábios, a
respiração gostosa misturada com a sua, no cheiro delicioso que vinha dela, e aquela carinha
linda em sua frente. Ela coloca as mãos delicadamente no rosto de Any, enquanto segura com
uma mão, com a outra a acaricia observando por onde ela passava naquela face, Any a olhava
o tempo todo nos olhos, sentindo a caricia, foi inevitável não reparar no rosto da ruivinha, seus
olhos castanhos profundos, as sombracelhas bem desenhadas, o nariz lindo com um delicado e
pequeno piercing, as bochechas rosadas, a boca delicada, o queixo perfeito, a pele
branquinha, parecia uma bonequinha ali na sua frente, elas se olham nos olhos, Dul passa os
dedos nos lábios de Any contornando e acompanhando com os olhos, depois sobe os olhos
para cima encontrando os de Any, e lentamente, naturalmente, vão se aproximando devagar,
fechando os olhos e encostam os lábios devagar, selam eles, depois aos poucos vão abrindo a
boca, iniciando um doce beijo, aos poucos suas línguas vão buscando uma a outra, deslizando,
devagar, Any abraça Dul mais pela cintura devagar, e Dul passa seus braços em volta do
pescoço de Any, com uma mão acariciando a nuca da loira, e seguem se beijando em total
sintonia e entrega daquele momento, sentindo, saboreando seus sabores.
Elas se beijavam cada vez mais, mas devagar, Dul puxou Any mas pela nuca, e Any a puxou
pela cintura, começou a passar a mão na lateral do corpo de Dul devagar, apertando de leve.
Dul puxou o lábio inferior de Any lentamente, deslizou a boca pelo queixo da loira, o beijou, e
foi caminha a boca pelo pescoço da loira usando a língua e a boca, mas fazia tudo com muita
calma, Any fechou os olhos, apertou a cintura dela, ofegando um pouco se arrepiando todinha,
Dul desce as mãos pelos braços dela, e deu um leve sorriso entre os beijos no pescoço de Any
sentindo o arrepio da loira. Dul virou Any a encostando na parede de leve, desceu a boca pelo
colo de Any, que levou uma mão a nuca de Dul acariciando e a outra nos cabelos ruivos os
bagunçando, sentindo as sensações que Dul a fazia sentir, seu coração tava acelerado, seu
corpo já incendiava de tesão, era incrível que Dul nem precisava fazer muito para deixa-la
excitada assim dessa forma. Dul abriu dois botões da blusa de Any, deixando o decote maior
ainda, passou a língua quente entre os seios de Any, a loira ofegou mais, mordendo o lábio,
acariciando mais a nuca de Dul, Dul foi abrindo os botões até em baixo, até abrir a blusa toda,
admirou um pouco a barriguinha da loira, e os seios, olhou Any e sorrio maliciosa, Any a olhou
com o mesmo sorriso e olhar malicioso. Dul voltou agora beijando a barriga de Any, passou a
língua nela toda, deu mordidinhas, e subiu para os seios, beijou eles por cima do sutian, levou
uma mão até o ombro de Any tirando a blusa dela, descobrindo um ombro de Any, levando a
boca lá e beijando com desejo mas devagar, causando arrepios em Any, a excitando cada vez
mais.
Any levou uma mão para dentro da blusa de Dul, arranhando a barriga da ruiva com as
pontinhas das unhas, subindo até os seios, os massagendo pelo sutian, fazendo a ruiva perder
o ar, levando uma de suas coxas entre as pernas de Dul, roçando na intimidade de Dela
devagar, Dul a beija mais nos ombros, desliza a boca para o pescoço de Any os beijando agora
com um pouco mais de intensidade, ofegante, com uma mão no bumbum da loira apertando
com gosto, e a outra desliza nas costas da loira, buscando o feixe do sutian, Any roçou mais sua
coxa na intimidade de Dul, levou uma mão ao botão da calça de Dul o abrindo, e falando com
uma voz rouca no ouvido dela.
Any: Vc nunca consegue resistir não eh Dulce.(ela abre o botão começando a baixar o zíper).
Dul: Mas posso resistir agora, e parar tudo aqui mesmo, e não duvide disso Anahí.
Any: Duvido que consiga.(ela enfia a mão na calcinha de Dul, acariciando o clitóris dela).
Dul morde forte os lábios, prende o ar, prendendo o gemido e encosta Any mais na parede,
pressionando seu corpo no dela, levando as mãos na cintura da loira apertando com força,
Dul solta o ar, apertando as costas de Any, com um desejo louco de agarra-la ali mais ainda,
tirar a roupa dela todinha e te-la naquele momento com loucura, mas estava se segurando,
para não perder o controle.
Any sorrio maliciosa, mordeu o lábio sensualmente e começou a fazer movimentos circulares
no clitóris de Dul, a olhando, vendo sua expressão. Dul puxou o ar, engoliu seco, apertou as
mãos contra a parede, tentando controlar a respiração, e continuou a olhar para Any, com um
olhar firme, sem demonstrar qualquer reação, e que não estava louca de tesão com Any a
acariciando assim.
Dul: Se eu quiser para agora e sair desse banheiro eu vou.(tentando parecer firme, e nem se
atrevendo a olhar os lábios de Any).
Any sorria cada vez mais maliciosa, aumentando os movimentos e as caricias no clitóris de Dul.
Any: Ta doidinha pra me agarrar agora que eu sei, ta morrendo de tesão Dulce.
Ela desce mais o dedo passando de leve na entradinha da intimidade de Dul, a olhando nos
olhos, os olhos castanhos de Dul faiscavam puro desejo e tesão. Dul prendia e soltava a
respiração, seu corpo fervia, tava para perder o controle, mas se esforçou.
Any tornou a subir a mão e acariciar o clitóris de Dul. Tava cada vez mais difícil para Dul, teria
que tomar uma atitude, ou consumia todo esse tesão, ou saia dali, claro que não ia dar o
gostinho a Any de se render, mas desejava aquela loira como nunca desejou nada na vida.
Any: Vai Dul (ao falar Dul fez um biquinho irresistível). Fala...assume.
Dul sentia o corpo ferver cada vez mais, o coração acelerado, tentando respirar normalmente,
mas embora mantia a expressão de não ta sentindo isso tudo, sua intimidade a denunciava,
estava toda molhada.
Any: Ta molhadinha.(sorrindo).
Dul fecha os olhos e abre, voltando as mãos ao corpo de Any com rapidez na sua cintura
apertando com força, cola seu corpo no dela, ofegante, tremula de tanto tesão.
A olhando nos olhos com os seus queimando em brasa de desejo e ódio. Ela leva seus lábios
aos de Any com certa intensidade a beijando com loucura, levando um mão aos seios de Any
apertando, Any continuou as carias na intimidade de Dul, com a outra mão no bumbum da
ruiva a puxando mais para si, beijando na mesma vontade e desejo, pois tava louca para Dul
tomar essa atitude de parar de resistir, para te-la logo. Dul tirou a mão de Any de sua
intimidade, embora estivesse amando as caricias, levou as ao mãos de Any a parede, acima da
cabaça de Any, as prendendo com as suas contra a parede. Ela olhou Any nos olhos, desceu
olhos pelo pescoço de Any, parou nos seios ainda no sutian, vendo o peito ofegante de Any, a
blusa aberta, a barriguinha a mostra, mordeu o lábio, voltou a beijar nos lábios, desceu a boca
para os seios de Any, juntou as duas mãos de Any acima da cabeça dela, as segurando firme,
com a outra mão afastou o sutian de Any, levando a língua no bico do seio de Any, passando a
pontinha da lingua devagar, fez movimentos circulares, bem lentos. Any arqueou o corpo,
fechou os olhos e puxou um longo suspiro, se molhando toda. Dul deu uma leve mordidinha,
depois chupou com desejo mas devagar, fazendo Any se contorcer contra a parede, gemendo
baixinho, mordendo seu próprio lábio.
Dul levou a mão a calça de Any, abriu o botão, abaixou o zíper, começou a enfiar a mão na
calcinha de Any, que ofegou mais, Dul tocou o clitóris de Any, quando bateram na porta. As
duas se olharam.
Dul: é a Zoraida...
Zoraida: Dul...ta ai??(batendo na porta). Olha, já ta na hora da Mai ir, já foram todos, ela ta
esperando vc e a Any.
Dul tira a mão da calcinha de Any, soltando os braços dela, colocando as mãos na cintura de
Any, escorando nela, encostando suas testas.
Dul: Desculpa.
Dul ri.
Dul: Desculpa, não sou de deixar ninguém na mão...mas a Mai tem que ir neh.
Dul: O que??
Any: Pois eh o que to prestes a fazer...rsrsrs...td bem, então me segura pra não voar nela.
Ela abraça mais Any pela cintura, com firmeza. Any sorri.
Dul ri.
Zoraida: Dul...ta demorando.
Dul: Ela foi lá no banheiro de cima, parece que ia ligar pro Poncho também...vai lá chamar ela
que eu to saindo.
Dul: Bom agora vamos, aproveitar que ela já saiu e não vê nós duas juntas.
Dul se desgruda de Any, fechando a calça, se olha no espelho ajeitando os cabelos. Any
também fecha a sua calça, e vai abotoando a blusa.
Dul: Da próxima vez bagunça menos meu cabelo.rs( olhando no espelho, passando as mãos
neles).
Any: Eu sei que vai ter muitas outras Dulcita...não resiste a mim.
Dul: Já vai começar neh, tava tudo muito bom.(indo abrir a porta).
Dul: Ok.
Ela se vira para abrir a porta, mas Any a impede de novo, a puxando pela cintura, a virando
devagar, selando seus lábios nos dela longamente.
Dul a olha, como sempre tinha que querer ser dona da situação e comandar tudo, ela apenas
vira abrindo a porta e saindo, nisso Any da um tapinha no bumbum dela.
Any sorri.
Dul: Louca!!rs
Any: Vai logo se não te puxo pra dentro desse banheiro de novo.
Dul: Mas a Zoraida vai ver vc comigo, ela acha que vc ta lá em cima.
Any:Ah eh?? Pois não se preocupe, que a sua mulhersinha não vai saber de nada...dou uma
boa desculpa.
Ela sai andando na frente, embirrada. Dul fica sem entender nada.
Dul da um sorriso amarelo, retribuindo meio sem jeito. Any odeia a cena.
Zoraida ri, a dando outro selinho. Any detestava, a pouco Dul estava no maior clima com ela, e
agora fica agarrando outra na sua cara. Logo elas vão lá para fora, depois vão embora, Zoraida,
Dul, Any, Angelique e Mai vão juntas, passam no AP de Mai, pegam todas as coisas dela, e vão
para a casa de Any, chegando lá encontram Poncho e Chris, conversam muito, riem, Dul e
Zoraida eram só sorrisos, pois Zoraida era bem engraçada, o que fazia Dul morrer de rir, para a
raiva de Any. As duas pareciam se dar muito bem. Até que chega a hora de irem levar Mai ao
aeroporto. Chegam lá, passam minutos e já era hora de Mai embarcar. Ela despede de cada
um.
Mai: Zori...foi muito bom te ver de novo, te espero no meu casamento viu??
Todos riem.
Zoraida: Nada, to zuando. Quero que seja muito feliz morena, e vou estar lá contigo.
Mai: Obrigado.
Mai: Olha só, cuida bem da Any viu...mas isso vc sabe fazer muito bem, e quando precisar é só
ligar.rsrs
Poncho: Claro Mai...mas fica assim não, daqui uns dias vamos nos ver de novo.
Poncho sorri.
Mai: Dul...te conheço a poucos dias e já é como se conhecesse a anos, é uma pena que logo
agora tenho que ir.
Dul: Ah Mai...adorei te conhecer, mas fica assim não...ninguém vai morrer não...uahsuhsh
Elas se abraçam longamente. Agora era a vez de Chris. Eles se olham, os olhinhos dela já
marejavam.
Eles se abraçam forte, demoram um bom tempo assim, e se olham ainda abraçados.
Chris: Não mais que eu...ah morena, pq tem que ir hem...td culpa daquele careca.rsrs
Todos riem.
Mai: Te espero no casamento viu...e quem sabe vc não resolve parar com essa bichesa e me da
uma verdadeira despedida de solteiro.uashusuhsh
Eles dão um selinho, se tratavam sempre assim, era normal. Agora era a vez de Any. Elas se
olham com os olhinhos já com lagrimas, e suspiram. Se abraçam sem dizer uma palavra e ficam
assim um bom tempo. E conversam ainda abraçadas.
Mai: Não consigo falar muita coisa quando se trata de vc minha loira.
Elas se abraçam de novo. Agora era a vez de Angelique que já chorava, aliás todos ali já
choravam.
Nessa ela escuta a chamada do vôo dela, e tem que se apressar se não acaba perdendo ele.
Ela da mais um tchau para eles, e segue ao seu destino, chorando, e os outros também,
estavam bem emocionados.
Chris: Minha??
Any: Claro, se parasse com essa bichesa e pegasse ela de jeito ela casava contigo, e não ia
precisar ir embora.hsuhasusu
Todos riem.
Poncho: Bom gente acho que é hora de ir neh, a Mai já foi.(abraçado a Any).
Chris: Eh, vamos então neh, vou dar uma passada lá na minha boate.
Zoraida: Então Dul, vamos pra boate do Chris, a séculos que não vou lá.
Zoraida: Tudo bem então, vamos para o seu hotel, melhor neh.(com um sorriso malicioso).
Zoraida ri.
Any apenas olhava não achando a menor graça, já Poncho achava graça de tudo.
Zoraida a olha.
Dul: Ah não leve a mal gente, to mega cansada, e Zori foi mal, mas toa fim de descansar.
Zoraida: Tudo bem gatinha, sem estress, ainda nos veremos muito.(a abraçando).
Eles saem dali e cada um segue para o seu carro, apenas Any e Poncho estavam no mesmo.
Zoraida se despediu de todos e foi embora, Any deu folga para Angel, que foi embora
descansar e muito triste com a partida de Mai. Chris entrava em seu carro e Dul no seu, Any
acabou dando um jeitinho de falar com Dul.
Any: Poncho, vou ali rapidinho falar com a Dulce, espera ai amor.
Ela segue até o carro de Dul, coloca as mãos na porta do carro de Dul, a olhando pela janela.
Dul a olhava.
Any: Então te espero quarta feira na boate Dulce Maria.
Dul se lembra do que disse a Angel, de não trabalhar mais lá, sua decisão ainda estava de pé,
tava decidida a não trabalhar mais para Any.
Any: Sobre??
Any estranha.
Ela liga o carro e sai. Any apenas olha o carro dela indo, pensando no que seria que Dul queria
dizer a ela.
A noite passa, e já era no outro dia, as 15:00 hrs da tarde, e Any esperava Dul na boate em sua
sala, muito curiosa.
Ela estava em sua sala, organizando uns papéis, e doida para que Dul chegasse logo. Quando
batem em sua porta.
Dul abre a porta, ela logo ve a ruiva, linda como sempre, Dul fecha a porta.
Dul sentou na cadeira em frente a Any, cruzando as pernas, Any passou os olhos por elas bem
rápido, Dul usava saia.
Any olhava naqueles olhos castanhos, indecifráveis, profundos como sempre, sentia como se
Dul lhe visse a alma.
Dul solta de uma vez, e bem séria. Any escuta, e pensa que não ouviu bem, ou ela estava
louca, ou Dul.
Any: Como??
Dul: é isso mesmo que ouviu, não vou mais trabalhar para vc.
Any: Olha Dulce Maria, fale logo o que quer, e pare de gracinhas ok?
Dul: Vc acha que eu ia vir aqui pra ficar de palhaçada com vc??
Dul: Porque eu to cansada, e não vai dar certo de eu trabalhar para vc, to de saco cheio, vc só
fica atras de mim por sexo, me usa, eu já te pedi pra me deixar em paz, mas vc não deixa, to de
saco cheio de servir de brinquedinho pra vc, e depois vc ainda jogar na minha cara.
Dul: Vc não tem que acreditar em nada, apenas to te avisando que vou vazar.
Any não entendia Dul, no dia anterior estava tão entregue a ela, e agora chega com uma
noticia dessas, dizendo que não vai mais tocar lá, ela para e pensa, o fato de Dul não tocar
mais lá, a encomodava, a fazia sentir algo ruim no peito, ela não sabia o que era, e estranhava,
mas o fato é que não queria Dul longe dela, e isso ela sabia muito bem.
Passa uns minutinhos e ela já estava sentada em sua mesa, mexendo em alguns papéis,
enquanto esperava Dul. Quando batem na porta.
Any: Entra.
Dul abre a porta, vendo Any de cabeça baixa mexendo em uns papéis, ela entra fecha a porta,
Any de cabeça abaixada senti o perfume dela, inconfudivel, delicioso, inebriante. Levanta a
cabeça passeando os olhos nas cochas de Dul que estava de saia, e a olha ainda em pé, com
um ar sério.
Dul senta na cadeira em frente a mesa de Any. Era inevitável não repara o quanto Any estava
linda, com os cabelos soltos, o óculos na cabeça, e um leve brilho labial nos lábios, que os
deixavam mais chamativos ainda.
Dul olha para os lábios de Any enquanto ela fala, quase baba, mas se contem, vendo que
estava caindo na tentação de novo, e a olha nos olhos azuis.
Any: Como??
Dul: Isso mesmo que ouviu, não vou mais trabalhar para vc.
Any: Olha só Dulce, não acredito que fez eu perder meu tempo vindo aqui para vc fazer hora
com a minha cara.
Any: Mas como assim não vai mais trabalhar aqui? Ta louca? Vc começa depois de amanhã e
vem e me diz isso assim...pq isso??
Dul: Cansei de vc esfregar na minha cara que sou seu brinquedinho, de transar comigo e
depois esfregar isso na minha cara, e vc não me deixa em paz.
Dul: Quem misturou aqui foi vc, veio dando em cima de mim, a única coisa que queria era ter
meu emprego e fazer ele bem, nada mais. Mas como vc não pode ver uma mulher neh.
Any: Mas só pode ta louca.(colocando as mãos na mesa). Depois de amanhã ta todo mundo
esperando a nova DJ, sabe quantas garotas queriam estar no seu lugar? Quantas eu dispensei
para te escolher??
Any: Vc não pode me deixar na mão, o que vou fazer?? Já ta tudo acertado, onde vou arrumar
uma DJ?
Dul: Vc não disse que o que não falta por ai é garota querendo estar em meu lugar?
Any ao escutar aquilo se preocupa, sente um aperto no peito, não entendia porque, mas
sentia, não queria Dul longe dela, tinha que fazer algo, só de imaginar nunca mais ver aquela
ruivinha lhe batia um desespero que ela nem entendia, mas o fato era que não queria Dul
longe dela. Já Dul, achava melhor se afastar dela, seu coração já estava ficando ferido e antes
que piorasse ia sair fora, estava decidida e fria com Any, não gostava de faltar com sua palavra
e compromisso, mas passou a noite toda lembrando do que Any havia a dito antes delas
ficarem no banheiro lá na festa de Mai, todas as palavras grossas de Any a machucaram muito,
e estava disposta a seguir sua vida e deixa-la de lado, antes que se apaixonasse mais ainda.
Any: Vc não vai, não pode, tem um compromisso comigo e com a boate.
Any: Depois eu que sou a egoísta neh, eu que só penso em mim neh??
Any a fuzila com os olhos, mas tinha uma carta na manga. Ela abre a gaveta, pega um
envelope, retira um papel dele, Dul apenas observava os movimentos dela. Any pega o papel e
coloca na mesa para Dul olhar.
Dul a olha, ergue na mesa, pegando o papel e lendo, enquanto ela lia, Any falava com um ar de
vitoria.
Any: Vc assinou um contrato comigo de 1 ano, e ai diz bem claro em grandes letras, que se
caso vc desistisse desse contrato antes desse 1 ano, teria que me pagar toda a quantia em
dinheiro do que vc receberia por esse 1 ano...ou seja, vc pode desistir agora se quiser, mas terá
que me pagar tudo que ia receber nesse um ano, seus 12 salários mensais.
Dul: Merda!!
Ela suspira deixando o papel na mesa, se levanta virando de costas, virando para o lado com a
mão nos cabelos, ela se volta para a mesa olhando Any.
Dul: Esqueci desse maldito contrato, eu não tenho essa grana pra te dar, não agora.
Any: Vc decide (guardando o contrato no envelope) se quiser pode ir, me pagando até quarta
ta tudo resolvido, do contrário, fica quietinha e trabalha pra mim.
Dul: Sabe muito bem que não tenho essa grana toda agora, qual e Anahí...me da um tempo
que te pago ela.
Any: Nada feito, não tem jeito Dulce Maria, vai ter que tocar para mim.(sorrindo debochada).
Isso irrita Dul profundamente, ela a olha nos olhos a fuzilando, com eles queimando em brasa
de ódio, os olhos castanhos faiscavam pura raiva.
Dul: Posso te dizer uma coisa??( a olhando nos olhos fervendo de ódio).
Any: Claro queridinha.(com as pernas cruzadas, com a caneta na boca a olhando com ar de
quem venceu).
Dul coloca as mãos na mesa, em pé, se abaixa um pouco e diz com ira.
Ela se vira saindo da sala feito um furacão, abrindo a porta. Enquanto passava por ela, deu
para ouvir a gargalhada de Any, rindo da raiva dela. Ela fecha os olhos e bate a porta, e segue
andando rápido querendo matar o primeiro que atravessasse seu caminho. Any ria na sua sala,
pois adorava pirraçar Dulce, e sabia que ela estava morrendo de ódio por não conseguir o que
queria.
Sorrindo.
Dul passa pela boate feito um furacão, quando sai na porta da boate topa em Chris, o coitado
quase cai.
Chris: Ei, o que foi ruiva?? Onde vai assim?? Quase me derrubou.
Ela sai andando puta da vida, as risadas de Any a irritaram profundamente, Any tinha o poder
de irrita-la como ninguém.
Chris a olha sem entender tamanha grosseria, e vai atrás dela, Dul abre a porta do seu carro e
ele bate a mão fazendo a porta se fechar, escorando nela, ficando de frente para Dul, ela
respira fundo olhando para o lado irritada. Chris cruza os braços.
Chris: O que te deu? O que eu te fiz pra me tratar com essa ignorância e grosseria hem??
(sério).
Ela suspira, passa a mão nos cabelos se acalmando, fecha os olhos e abre o olhando.
Dul: Desculpa, foi mal cara, desculpa mesmo, mas eh que...aquela...(ela aperta a mão).
Chris: Aquela??
Dul: A desgraçada da sua amiguinha, aquela mulher só me faz passar raiva porra!!
Chris: Isso ai, desconta a raiva no pneu, bem melhor do que me da coice.
Dul: Desculpa cara, ela me irritou demais, foi mal, me perdoa vai, to de cabeça quente.
Chris: Tudo bem, sei como vc é explosiva, quando fica nervosa ataca o primeiro coitado que vê
na frente e o premiado dessa vez fui eu.rsrs
Dul ri um pouco.
Chris: Tudo bem, mas o que a Any fez que te deixou assim??
Dul: Vem comigo que te conto no caminho...vamos beber uma que te falo, to precisando
relaxar.
Chris: Ok!!
Eles seguem para um barzinho, Dul conta tudo a ele, menos o motivo real porque quer se
afastar de Any.
Chris: E ta ruim??rsrsrs
Chris ri.
Dul ri.
Chris sabia que Dul não iria assumir, e resolve deixar quieto.
Os dias se passam e finalmente chega quarta-feira, o dia da estréia de Dul. Era 21:30, estava
tudo pronto, Dul arrumava seus equipamentos lá na cabine do DJ. Any estava em sua sala
vendo algumas coisas com Angel. Se passa meia hora, Angelique sai da sala de Any, e a boate
havia sido aberta, Dul já começa a tocar, Mi Delírio- Anahí, as luzes se misturavam, o jogo de
luz entrava em ação, o som rolava altíssimo, todos podiam sentir a batida da musica por toda a
boate, muita gente bonita chegando, animada, dançando, bebendo, se cumprimentando,
conversando, conhecendo, rindo, as festa ia rolando ao comando de Dul, ela olhava tudo lá de
cima de sua cabine, a casa tava cheia em pouquíssimo tempo, mulheres e homens bonitos por
toda a parte. Chris já estava lá, claro que não perderia a estréia de sua amiga, conversava com
um grupo de amigos. Poncho chegaria mais tarde, pois estava em sua boate. Any, descia as
escadas já ouvindo o som a musica envolvente, escutava ao vozes das pessoas e sabia, a casa
estava cheia, como sempre. Ela sorri descendo as escadas, ainda não havia encontrado com
Dul, pois ficou horas em sua sala vendo algumas coisas com Angel. Logo ela chega lá em baixo,
perto do balcão ela olha Dul, linda, com os cabelos ruivos soltos, tocando animadamente, com
o fone no ouvido, fazendo um biquinho e dançando enquanto tocava. Estava linda e
irresistível, ela sorri sem nem perceber, e fica paralisada por uns instantes contemplando a
ruiva, depois ela segue a cabine, entra lá dentro fica do lado de Dul, e coloca sutilmente a mão
na cintura de Dul. Dul a olha, já pensando no que ela foi fazer lá, a atormentar.
Any: Vc ta linda(sorrindo).
Dul: Oi??
Dul não sabia se sorria, ou se ficava séria, ela simplesmente não entendia Anahí, hora tava
séria, hora já sorria assim para ela, e já nem sabia mais como agir.
Ela sorri, e sai. Dul fica sentindo o cheiro do perfume dela, que fica na cabine.
A festa segue animadamente Any apresentou Dul a todos na boate, e a festa seguiu. Quando
acabou Dul foi direto para, seu AP, onde Mai morava, já havia se mudado para lá. Ela nem deu
tempo de Any ir atrás dela, e fugiu logo. Assim seguiu a semana, bem corrida para todos, Dul
evitava ficar sozinha com Any, e escapava sempre que podia, assim Any não teve meio de
chegar nela, o que a estava enlouquecendo. Finalmente era sábado, Any estava em sua sala
era 20:00 hs. Dul chegava na boate toda animada, parou no balcão conversando com Angel.
Dul: Fica assim não, o casamento dela é semana que vem e vc vai ver ela.
Angel: Td bem...olha só, a Anahí ta esperando vc na sala dela, disse que era pra vc ir lá antes
de arrumar seus equipamentos.
Dul sai em direção a sala de Any, chega batendo na porta, Any a manda entrar, ela entra.
Dul: Diga.
Any puxa pela gola da blusa, fazendo suas bocas ficarem quase tocando uma na outra. Dul
ofega um pouco, olhando nos olhos de Any e lábios.
Any coloca a mão no colo de Dul a empurrando fazendo ela andar de costas, batendo a costas
na porta. Any encosta seu corpo no dela, e com uma mão trancava a porta.
Dul da um passo para o lado afim de sair dali, mas Any a segura firme pela cintura a
prendendo, e enfiando uma perna entre as dela. Dul ofega mais, mas se controlando para
respirar normalmente.
Dul já sentia seu corpo quente, pulsar desejando Any. Ela coloca as duas mãos nos ombros de
Any tentando empurra-la. Any pega as mãos dela, coloca acima da cabeça dela, contra a a
parede a prendendo.
Dul: Me deixa Anahí...por favor...(agora ela falava calma, como uma suplica).
Dul: Por Deus Anahí...me deixa, vc pode ter a mulher que quiser, mas porque fica cismando
comigo, me deixa, cansei de servir de brinquedinho para vc.
Any: Bem que vc gosta de ser meu brinquedinho neh.(dando um sorriso cínico).
Isso faz Dul irritar-se, de novo Anahí jogando na sua cara as coisas, confirmando e ainda rindo
da cara dela, ela puxa seus braços de uma vez e empurra Any, saindo da parede ofegante, mas
agora era de raiva. Ela anda para o lado e se volta para Any, chega perto dela apontando o
dedo na cara dela.
Dul: Olha aqui, essas mãozinhas aqui nunca mais te tocam ouviu??
Any ri irônica.
Any: Não diga o que não pode cumprir Dulce.
Dul: Pois vou te dizer uma coisa, vc vai implorar para eu te tocar de novo, escuta o que eu to
dizendo, anota ai.
Isso provoca mais a ira de Dul, ela parte pra cima de Any a segurando pelos ombros forte e
apertando.
Dul queimava os olhos em braza de ódio por Anahí, e falava tudo olhando bem nos olhos dela,
falando entre dentes.
Dul: Se eu pudesse nunca mais olhava nessa sua cara lavada!!!(ela apertava mais os ombros de
Any).
Any já estava sentindo dores, se assustando um pouco, Dul estava irada e sem controle.
Ela coloca as mãos nos braços de Dul tentando tira-los dela, mas em vão, Dul estava possuída
pela raiva.
Dul: Te odeio...odeio...
Ela anda fazendo Any andar de costas, a encostando de uma vez na mesa com agressividade,
respirando forte.
Dul: Odeio por me fazer te desejar tanto...que nem te odiando consigo parar de te desejar.
Ela beija Any com desejo e uma certa agressividade, mais do que odiando Any, estava odiando
a si própria por não parar de desejar Any, por mesmo querendo mata-la, a deseja estando
assim tão próxima a ela. Ela desce as mãos pela cintura de Any, a sentando na mesa, Any abre
as pernas coloca em volta do quadril de Dul a puxando para si, e a beijando no mesmo ritmo,
com as duas mãos perdidas na nuca e cabelos ruivos de Dul a puxando cada vez mais para si,
suas bocas e línguas iam num ritmo frenético, ofegantes, se desejando como nunca. Dul enfiou
as mãos dentro da blusa de Any acariciando suas costas, levando uma mão ao seio de Any por
debaixo do sutian, apertando, massagenado, depois tocando o bico do seio de Any com os
dedos, fazendo a loira abafar um gemido na boca dela, Dul foi descendo a boca pelo pescoço
de Any sugando com todo desejo que sentia, leva uma mão pela coxa de Any, acariciando a
parte interna, levando até sua intimidade, tocando pela calcinha e pode ver como Any estava
molhadissima, ela coloca a calcinha de Any para o lado a penetrando com um dedo, Any ergue
a cabeça para trás, mordendo o lábio, Dul enfia mais um dedo, indo e vindo rápido tremula de
tesão, respirando forte, a beijando mais e mais no pescoço, fazendo Any rebolar em seus
dedo, gemer em seu ouvido, ela passou a penetra mais em Any, que apertava a nuca dela, e
com a outra mão puxava um pouco o cabelo dela, se contorcendo toda. Dul a penetrou mais e
mais, Any apoiou uma
mão na mesa, inclinando um pouco seu corpo pra trás, Dul se inclinou junto com ela, a
penetrando, não demorando muito e Any goza muito, Dul a beija para abafar os gemidos, e
devagar ela vai movimentando seus dedos em Any, que estava respirando rápido, com o corpo
mole, sua boca na de Dul entre aberta, e a de Dul do mesmo jeito, Dul retira seus dedos
devagar de Any encostando sua testa na de Any, as duas respirando rápido de olhos abertos.
Agora em Dul batia o arrependimento. Mais uma vez se rendeu aquela mulher, mesmo com
todo ódio que sentiu dela naquele momento, não soube controlar seu desejo.
Ainda na mesma posição com Any ela fecha os olhos, e aos poucos se afasta de Any,
controlando a respiração. Ela não acreditava em si mesma, e da as costas andando indo sair da
sala, Any estava em pé ajeitando sua roupa. Dul destranca a porta, e gira a maçaneta abrindo a
porta, antes de dar o passo para sair, ela escuta Any falar e fica de costas ouvindo.
E segue andando fechando a porta sem nem olhar para trás. Any apenas ria na sua sala.
Depois disso se passa alguns dias, e nesses dias Dul evitou Any o máximo que pode, Any nem
teve tempo para ir atrás dela, pois todas as noites Poncho ficou na boate com ela, e nem dava
tempo para ela escapar dele, e Dul dava graças a Deus. Dul estava em seu AP, vendo umas
musicas no PC para tocar na boate, era Terça-feira e esse dia não tocaria na boate. Quando seu
celular toca, ela olha e sorri, era Mai.
Mai: Que exagero Dul, tem 2 dias que não nos falamos.uhsauhsu
Dul: Que??
Mai: uhsauhsu...to brincando Dul. A Any vai ser madrinha, mas com o Poncho. E vc com o
Chris, ele e minha irmã que eram meus padrinhos, mas minha irmã quebrou a perna, e já viu
neh, não da pra entrar na Igreja e ficar horas em pé com a perna engessada, daí pensei em vc,
não há ninguém mais que eu queira para isso.
Dul: Sinto muito por sua irmã...e...claro que eu aceito, fico honrada pelo convite.
Dul: Normais.
Mai: E vc e a Any??
Mai: Já se comeram desses dois dias para cá que não falei com vc??rsrsrs
Mai: Adorooooo...rsrsrs...bom Dul agora tenho que desligar, tenho que ajeitar as ultimas coisas
aqui.
Dul: Ok morena.
Mai: Ei, vc sabe da Angel?? To ligando pra ela, mas ela não atende, e no MSN eu entro, daí ela
sai e fica off, no orkut ela nem me responde.
Dul: Acho melhor vcs duas falarem sobre isso, prefiro ficar na minha.
Mai: Olha agora realmente tenho que desligar, mas depois vc vai me contar tudo e nem
adianta vim me enrolar ok?
Tudo segue normalmente, os dias se passam e Dul corria de Any feito o diabo corre da cruz.
Mas ela acaba tendo que falar com Any, sobre sua boina, estava na casa de Any a dias e a
queria de volta, ela esperava Any no porta da boate, depois de mais uma noite tocando, estava
sentada no capô de seu carro girando as chaves no dedo enquanto Any não chegava. E logo ela
aparece, a vendo. Dul para de girar as chaves as guardando no bolso.
Any: Diga.
Dul: Quero minha boina, será que dava pra vc trazer ela amanhã??
Any passa a mão no cabelo toda charmosa, fazendo Dul quase babar.
Any: Não!!
Ela responde e sai, entrando em seu carro e arrancando, Dul apenas olhava, como aquela loira
era pirracenta. E fica bufando de raiva.
Os dias se passam e finalmente era um dois antes do casamento de Mai, Any, Poncho, Chris
conversavam depois de mais uma noite de festa na boate de Any, sentados em uma mesa, e as
garçonetes arrumando tudo mais ou menos. Dul logo chega, depois de ter arrumado seus
equipamentos.
Poncho: Agente tava combinando aqui Dul, vamos todos juntos pro casamento da Mai, no
mesmo vôo.(sorrindo).
Dul: é o Chris tava me falando que vcs compraram passagens pro mesmo vôo.(sorriso
amarelo).
Any com aquela cara mais cínica do mundo fala para Dul.
Any: E vc Dulce??
Chris: Vamos pegar o das 20:00, agente chaga lá e vamos ver a Mai no outro dia cedinho.
Any: Vamos amor, só vou ali falar com a Angel, se já ta tudo certo e preparado, pois eu e ela
nos ausentaremos daqui por alguns dias e ver se ela vai com agente.
Poncho: Boa noite Dul, aliás boa madrugada.rsrs.(e dão um beijinho no rosto).
Any como adora provoca-la, vai até ela coloca a mão na sua cintura, lhe causando arrepio, e as
duas dão beijinho no rosto. Any aperta de leve a cintura de Dul, e Poncho conversava com
Chris animado sobre o casamento. Any olha para Dul dando um sorriso meio safado, Dul se
mantem séria, Anahí era muito abusada.
Enfim todos se despedem e vão embora. O dia amanhece segue tudo normalmente, todos
acordaram por volta das 11:00. Poncho foi a sua boate pra dar umas ultimas ordens, enquanto
Any arrumou as coisas dos dois para a viajem. Dul e Chris fizeram a mesma coisa, e Angel iria
com eles. As horas se passam, todos estavam no aeroporto só faltava Angel que ainda não
havia chegado, estavam sentados esperando.
Any: Assim espero, a Mai ia ficar muito chateada se ela não fosse.
Chris: Calma gente, vamos esperar, ainda falta um tempinho pro vôo sair.
Todos olham, ela chega perto, respirando rápido, como quem correu um pouco.
Chris: Achamos que não vinha amor.
Seguem para o vôo. Poncho e Any sentam juntos, obvio. Com uma senhora que ficou do lado
da janela. Nas poltronas do lado, sentou Dul do corredor, Chris no meio e Angel da janela, a
viagem seguiu tranqüila, Any e Dul se olhavam , mas ambas não deixavam a outra perceber,
sempre desviavam o olhar, mas as vezes eles se cruzavam. Chris foi a vigem toda fazendo
palhaçada, Dul e Angel se acabavam de rir, e assim seguiu tranqüilamente.
Tempo depois já se encontravam na casa de Mai, o motorista da familia havia buscado eles no
aeroporto, Mai fez questão de que ficassem na casa dela, e espaço tinha muito, pois era uma
mansão enorme, lá aconteceria a festa do casamento. Mai estava no jardim quando o carro ia
chegando, ela abre um largo sorriso, ansiosa, não via a hora de abraçar cada um. O carro se
aproxima, e todos descem, a primeira que sai é Any, ela logo pula em cima da amiga que já
estava de braços abertos.
Any: Morenaaaaa.
Mai: Loiraaaa.
As duas se abraçaram, deram uma abraço apertado. Enquanto os outros desciam do carro.
Chris: Ta bom, chega dessa putaria ai...e eu?? Não ganho abraço??(abrindo os braços).
Mai ri.
Mai: Que saudade dessa minha bicha.(passando as mãos nos ombros dele).
Mai: Cala essa boca que eu estou na minha casa, quer que maus pais escutem.(rindo).
Poncho: Ah perae, não vão ficar discutindo sexualidade agora neh??(rindo indo abraçar Mai).
Mai: Ain desculpa moreno...(abraçando ele apertado) Como vc ta??
Any: Ei!!rs
Agora era a vez de Angel, ela sorria daquele jeito doido da Mai de ser, mas em seu peito um
aperto, por escutar, “minhas ultimas horas de solteira”. E começa a pensar o que ela foi fazer
lá. Mas logo os olhos de Mai, aquela carinha de Anjo meiga a olhava, indo abraça-la, e ela não
pensa em mais nada, tava morrendo querendo sentir aquele abraço mais uma vez.
Angel sorri, nesse momento elas se abraçam, intensamente, ficando uns minutos sentindo
aquela sensação gostosa de estar nos braços uma da outra, uma abraço quentinho e gostoso.
Ficam mais uns minutinhos abraçadas. E Chris como não perde tempo pra ta sempre zuando.
Any e Dul dão uma pedalada nele ao mesmo tempo, sem querer, por conisidencia.
Elas vêem que fizeram ao mesmo tempo, se olham, e começam a rir, foi inevitável, foi
engraçado.
Chris: Aleluia!!uhsahuusu.
Mai: Bom gente, vamos lá para dentro, vcs devem estar cansados, daí vcs tomam um banho,
comem algo enquanto batemos um papinho.
Todos concordam, os pais de Mai não estavam na casa, tinham ido a um coquetel lá da
empresa do Pai de Mai, e não poderiam faltar, o irmão dela não morava mais lá, e a outra irmã
tava na balada, era mais nova que Mai, tinha 18 anos, se chama Mari.
Any e Poncho ficaram no mesmo quarto, no que havia em frente ficou Dul e Angel, no do lado
ficou Chris. Mai mostra tudo a eles, e deixa tomarem seus banhos. Tempinho depois já haviam
vestido uma roupa mais confortável, haviam comido. Estavam sentados na sala, no sofá.
Poncho, Any e Chris em um. Mai, Angel e Dul em outro.
Any: O que??
Mai: To achando que ela também é bi, um amigo meu disse que viu ela em uma balada GLS, e
que tava de muita intimidade com as garotas lá.
Chris: Meu Deus, coitado dos seus Pais, duas sapas em casa.kkkkkk
Todos riem.
Poncho: Mas falando sério agora, como anda os preparativos pro casamento Mai??
Chris: Que carinha é essa Mai, estamos falando do seu casamento, vc faltava soltar fogos de
artifícios quando fala nele.
Mai: Não gente, é que to cansada sabe, é só cansaço de preparar tudo, hoje só parei agora a
noite, só to cansada pela correria.
Any a conhecia bem e sabia que não era isso, desde que Mai voltou para lá, ela notou que seu
empolgamento pelo casamento havia diminuido. Angel não falava nada, quando se tratava do
casamento de Mai ficava calada. Any percebendo que o assunto não estava legal para Mai,
resolve mudar de assunto, embora o assunto da noite seria o casamento, mas o clima tava
meio chato para ela e Angel. Logo ela desvia o assunto, e conversam mais por uma hora, e logo
vão dormir, pois o dia seguinte seria grande, pricipalmente Mai, teria que descansar bastante.
Cada um segue para o seu quarto, mas Any pede a ela um copo com água, só para ficar a sós
com ela.
Na cozinha:
Mai: Acho que sim, não sei, talvez seja uma fase, porque casamento muda tudo neh.
Any: Isso é, casamento mudo muito, ah Mai, mas vai da pra ter sua liberdade e curtir, não vê o
meu caso?
Mai: Mas o Poncho Any é super cabeça aberta, tipo, ele nem sonha que vc pega mulheres por
ai, mas vc saem juntos, se divertem, ele bebe, dança, curte, não tem nenhum tipo de
preconceito, vai com vc onde for.
Mai: Já o Guido bebe pouco, ainda quer me controlar, não gosta muito de dançar, tem um
certo preconceito com homosexualidade, ou algo que tenha a ver. Ou seja, é meu oposto.
Any: E vc esperou da um dia antes do seu casamento pra enxergar isso e querer pensar?!
Any: Mas não é só isso, vc era louca pelo Guido, e por isso as diferenças ficavam de lado,
apesar de brigarem um pouco, mas se entendiam, to achando que esse coraçãozinho ai, ta
gostando de um outro alguém.
Any ri.
Any: Hoje vou te deixar livre, mas depois vamos falar sobre isso viu senhorita.
Any: Boa noite Mai, descansa viu? E procura não pensar muito nessas coisas, amanhã vc tem
que ta bem.
Mai sorri.
Any: Amém.(sorri).
Cada uma entra em seu quarto, e no quarto de Dul e Angel, já estavam deitadas, uma em cada
cama, que ficava uma do lado da outra. Ambas tinha as cabeças apoiadas em suas mãos, com
os cotovelos na cama.
Angel: Os vi muito pouco, as vezes iam lá na capital. E aqui em um aniversário da irmã da Mai.
Angel: São sim, super simples e humildes sabe, apesar de toda a grana, são muito legais e
simpaticos. O irmão dela é super gente boa também, super animado, e a irmã dela a
Mari...uiii...super pra cima, e que a Mai me desculpe, mas é toda gostosinha.rsrs
Dul ri.
Dul: Gostosinha??
Angel: Tenho 18 aninhos, um corpinho que nossa...toda ninfetinha, estilo Lolita sabe??
Dul: Sei como eh, essas menininhas com carinha de quem não quer nada, mas quer
tudo.hsauuss
Angel: Isso mesmo.rsrs. Mas é muito gente boa também, e meiga como a Mai, se parece muito
com ela, tanto como pessoa, como fisicamente. Tem a pele clarinha, os cabelos pretos e
cumpridos.
Angel ri.
Angel: Do Guido??rsrs
Dul: http://xn--9ca.rs
Angel: Não conheço não, ele eu vi só algumas vezes também, ele não ia na boate da Any,
detesta esses lugares barulhentos, e ainda mais uma boate GLS.rs
Dul nem toca mais no assunto, sabia que para Angel tava sendo difícil essa situação. E logo elas
dormem pelo cansaço. Lá pelas 4 horas da manhã, Dul acorda com muita sede, e decide tomar
um copo com água, não conhecia bem a casa, mas estava com muita sede, fazia calor aquela
madrugada. Ela se levanta, estava de shortinho, mas como ia andar pela casa, não sabia quem
encontraria lá, e veste uma calça de algodão e sai do quarto, desce as escadas, e chega a
cozinha, vestia uma calça de algodão e uma camisetinha. Ela abre a geladeira com receio, pois
nem estava na sua casa, era a primeira vez que estava naquela casa, mas estava com sede
tinha que beber um copo d’agua. Ela coloca agua pra ela, com a geladeira aberta, e começa a
beber a água no copo, quando escuta alguém falar.
Xxxx: Opa...
Ela se assusta, acaba engasgando com a água e virando pra ver quem era tossindo. A pessoa
começa a rir, vai até ela batendo em suas costas.
Dul para de tossir aos poucos, e só então repara na pessoa. Era uma garota muito linda, pele
clarinha, cabelos grandes e pretos, lábios rosados, sorriso lindo, e carinha angelical, misturado
com um Q de malicia e a cara de Mai. Ela desce os olhos pelo corpo dela, a garota usava um
shortinho preto curto, tipo aquele que a Dul usou no clip Nuestro Amor, a garota também
usava uma camisetinha branca. Dul percebe que as pernas dela era lindíssimas, tinha um
corpinho lindo, pernas bem torneadas, bumbum empinado, barriguinha e cintura delicadas, e
os seios era medios nem muito grandes e nem muito pequenos, tava na media certa. A garota
nem percebeu o jeito que Dul a alhava, pois seus olhos passeavam no corpo dela. Dul volta a
si, um pouco sem graça, só podia ser a irmã de Mai, e a pegou na cozinha, abrindo a geladeira.
Dul: Bem, vc deve ser a irmã da Mai neh.(fechando a geladeira e colocando o copo na mesa).
Ela da outro empurrão em Dul, que achou que a menina era doida, e sentiu um cheiro de
cerveja, a garota tava com hálito de quem bebeu a noite toda.
A garota ria de tudo, pois estava mais pra lá do que pra cá. Dul fica meio sem graça pelo
“gostosa”, pois mal a conhecia e já saiu falando assim, fora o olhar que ela lançava para seus
seios. Mas nem deu importância, a garota tava meio bêbada, embora a forma dela a olhar
estava a fazendo sentir um calor.
Mari: E eu sabia que os amigos da Mai iam chegar hj...quer dizer...ontem...rsrsrs...dai a única
ruiva que é amiga dela que sei que vinha ficar aqui em casa é vc.
Mari senta na mesa, e suas coxas ficam mais a mostra. Depois sobe a camisetinha um pouco,
deixando a barriguinha a mostra, saradinha e tinha um pircieng.
Dul quase baba, não podia negar, a garota era um tesão, ela engole seco e tenta não olhar.
Mari apóia as duas mãos na mesa, atrás de suas costas, enclina a cabeça para trás e deixa o
pescoço a mostra, fechando os olhos. Dul olhava tudo, ela ali com aquele shortinho, aquelas
coxas, aquela barriga, e aquele pescoço. Mari a olha.
Dul: é...bem...eu...vou dormir, amanhã, quer dizer hj vai ser um dia cheio.
Mari leva a mão a blusa, puxando um pouquinho mais pra cima, Dul abre mais os olhos, tava
achando que pouco custava pra menina tirar a blusa.
Dul tava com medo do desejo que tava começando a sentir. Ela da um passo, nisso Mari pula
da mesa, caindo do lado de Dul, com seu corpo encostado no dela.
Dul sente o calor do corpo de Mari, parece que passou para o seu, pois lhe subiu um calor
maior ainda ao sentir ela assim tão próxima. Mari ficou onde estava, olhou para os lábios de
Dul, se aproximou mais, Dul já podia sentir o calor do lábios dela, suas respirações se
misturando. Dul ficou sem entender bem, claro que a menina estava dando em cima dela, e
com certeza era bi, assim como Mai estava suspeitando, mas pelo fato dela achar que Mai não
sabia, estranhou a garota cair assim em cima dela, sabendo que ela era amiga de Mai. Ela
morreu de vontade de beijar aquela boca ali, tão perto da sua, mas não podia, ela era irmã de
Mai, não saberia se ela ia gostar, além do mais estava na casa doas pais dela, era a primeira
vez que ia ali, seria uma falta de respeito, tinha medo disso dar rolo para o lado dela, e além do
mais a garota tava meio bebada, vai que se arrependeria depois, ai sim, é que daria encrenca
pro seu lado. Ela então da um passo pra frente e olha pra garota.
Ela se apoia em Dul, melhor dizendo: Se joga em Dul, que segura ela.
Dul: Ei, cuidado ai mocinha, se não agente cai.(a segurando pela cintura).
Mari: Cair, só se for em cima de vc...ou se vc cair por cima de mim, também não vou achar
ruim.(olhar malicioso).
Dul sai arrastando ela, a garota se agarrou nela e assim foi. Chegando no corredor.
Dul sente o calor lhe subir de novo, os lábios dela eram tão macios. Mari leva as mãos na
cintura de Dul, apertando.
Mari: Tem certeza que não quer entrar??(ela conversava meio enrolado, por ter bebido
bastante).
Dul: Tenho.
Mari encosta na porta, puxando Dul para si, colando seus corpos, ela abre um pouco as pernas,
dando espaço para a coxa de Dul ficar entre suas pernas, e a puxava colando Dul nela. Dul
sentiu ser puxada para frente, ficando com as mãos soltas, ofegou um pouco, ao ficar nessa
posição.
Mari: Sei sim, e sei que vc ta me querendo tanto quanto eu to te querendo, ta me desejando
Dulce Maria...então porque não entra aqui logo e vamos matar esse desejo.
Dul fica louca com o que a garota diz, mas balança a cabeça, como se stivesse despertando, se
tocando onde estava, qualquer um poderia ve-las ali, ainda mais naquela posição.
Mari: O que tem demais? Agente é livre, pode fazer o que quiser, somos só duas pessoas que
estão se desejando, vamo consumir essa vontade ruiva...(ela leva a boca no ouvido de Dul) eu
quero vc na minha cama.(ela morde a pontinha da orelha de Dul)
Dul pira mais ao ouvir isso, já estava excitada só de ouvir a menina falando, aquela garotinha
era um perigo.
Ela havia acordado, e rolava de um lado pro outro, ela para olha Poncho que dormia
tranquilamente.
Ela então decide se levantar, beber uma água, pra ver se voltava e conseguia dormir. Ela segue
andando.
Lá fora na porta do quarto de Mari, que ficava ao lado do de Any, Mari tentava Dul para entrar
em seu quarto.
Dul tentava raciocinar, estava cheia de tesão, mas pensa em sair fora, porque tesão da e passa.
E não queria problemas para seu lado.
Nesse exato momento Any abre a porta, olha pro lado, dando de cara com as Duas. Ela abre
bem os olhos, será que tava enchergando mal?? Não, não tava, era Mari e Dul se beijando. Ela
olha a posição das duas, pernas perdias umas nas outras, Dul corrspondeu ao beijo, mas já na
intenção de sair dele. Any odeia o que ve, e pensa, que Dul mal chegou na casa, mal conhece o
pessoal e já sai fazendo esse tipo de coisa na casa deles, era uma falta de respeito, e vergonha.
Mas isso tudo é pelo ciúme que a corroeu por dentro, pensou consigo mesmo que Dul era uma
galinha, isso sim, se atraca com todas que aparece, e ainda quer falar dela. Ela aumenta a
respiração devido a raiva, e não aguenta.
Any: Dulce Maria, posso saber o que é isso??(olhando com os olhos ardendo de ciume).
Dule Mari se assustam, e Dul falta sentir um ataque, não era pra ninguém ver aquilo, muito
menos Any, sabia que agora ela ia cair em cima dela, enchendo o saco, pela garota ser irmã da
Mai, e com certeza iria abrir a boca pra ela. Mas por outro, assim ela via que ela não era a
unica. Mas no fundo, lhe encomodou Any a ver com Mari, como se quisesse esconder algo
dela, talvez lá no undo era o medo de Any não quer-ela mais, ela pensa: Mas que tolice, que
diferença faz se Any não me querer mais, pois não é tudo que desejo? Que me deixe em paz.
Mari começa a rir, realmente tava bebada. Any a olha percebendo seu estado, não tava caindo
de bebada, mas dava pra ver que tinha bebido bastante.
Dessa vez ela realmente tava brincando, claro que não iria fazer isso, mas adorava brincar e
dizer besteiras. Dul se separa dela.
Elas falavam baixo só Mari que falava alto. Dul se desesperava, assim ia acordar a casa toda, e
principalmente os pais dela.
Dul a olha.
Dul: Olha só, aqui não eh lugar pra discutir isso ok.
Any: Vc não respeita a casa dos outros, e olha o estado da menina, ta bebada.
Dul: Quer saber, eu vou dormir, daqui a pouco a casa interia ta aqui.
Ela sai andando, abre a porta de seu quarto entrando, sem nem da ouvidos pra Any e Mari.
Mari e Any se olham com aquela cara de: Deixou agente falando sozinha.
Any: Como vc fica se atracando com a Dulce aqui no meio do corredor, e se seus pais saem e
ve uma coisa dessas??
Any: Pra mim não tem nada, mas pra eles não quero nem imaginar.
Mari entra em seu quarto rindo, logo se joga na cama, e do jeito que tava, de roupa sandália e
tudo, fica por ali mesmo, Any entra, tira as sandálias dela, e a a jeita na cama, logo depois
saindo. Ela sai, fechando a porta e fica olhando para a do quarto de Dul, pensa e pensa, até
que não aguenta e entra, ela enxerga tudo escuro, devagar fecha a porta, conseguia enxergar
só um pouco pela luz da lua que vinha pela janela, ela olha para as duas camas enxergando
uma deitada, mas não sabia se era Dul ou Angel, ele segue para mais perto da outra, e acaba
tropeçando em um tênis, caindo pra frente ajoelhada com as mãos no chão.
Logo escuta uma porta se abrindo atras dela, ela olha para ver quem era. Dul saia do banheiro,
escutou o pequeno barulho e foi ver o que era.
Any levanta.
Dul sai andando se deitando em sua cama, Any vai atras dela e senta em sua cama, ninguém
dava as costas assim pra ela, ela achava um desafouro.
Dul: Quem manda entrar no quarto dos outros a uma hora dessas??(deitada de barriga pra
cima.
Any: Quem manda vc ser tão chata em menina??
Any: Chata!!
Dul: Irritante!!
Any: Nojenta!!(ela aproximas mais o rosto dod e Dul a medida que se irritava).
Any: Petulante!!
Dul: Abusada!!
Any: Atrevida!!
A cada palavra elas se irritavam mais e aproximavam seus rosto, como se quisessem se
desafiar.
Dul: Idiota!!
Any: Tola!!
Dul: Imbecíl!!
Any odeia o jeito como Dul diz, o deboche em sua voz, e isso a irritava profundamente.
Any: Cala a boca Dulce Maria.(ficando com seus rostos a um dedo de distância).
Any: Ta duvidando.
Any não da tempo dela terminar a frase e a beija, beija com desejo, fome, fúria, com todo
desejo e irritação que lhe corroia por dentro, ela levou a mão a nuca de Dul por debaixo dos
cabelos, entrelaçou seus dedos nele, com a outra mão na cintura de Dul, a beijando com muita
vontade. Dul foi pega de surpresa, mas logo correspondeu ao beijo, não esperava essa reação
de Any, mas foi tão repentino e gostoso, que não conseguiu nem se quer tentar sair daquele
beijo. Levou sua mão a nuca de Any a beijando na mesma sede, com sua irritação também. Se
beijavam desesperadamente, suas linguas se entrelaçando e suas bocas em perfeita sintonia.
Any aos poucos foi se inclinando sobre Dul, não param de se beijar nem por um segundo. Any
ficou deitada por cima de Dul, descia e subia a mão pela lateral do corpo de Dul, e apertava
com desejo, Dul deixou uma nos cabelos da loira, os bagunçando enquanto suas linguas
bailavam uma na boca da outra, a outra mão ela levou as costas de Any por debaixo da blusa,
apertando, passando as unhas. Logo ela gira seus corpos ficando por cima de Any, as duas
estavam pra lá de ofegantes, sentindo seus corpos quentes, chamando com urgência um pelo
outro, Any abre as pernas deixando Dul entre elas, assim suas intimidades tinham contato pela
roupa, o que as excitavam mais ainda, Dul enfiou uma mão na blusa de Any, subindo pela
barriguinha da loira, parando no seu seio, o massageando, apertando com desejo, fazendo Any
a beijar com mais intensidade e aumentar a respiração ao sentir a mãozinha quente de Dul lhe
acariciar ali. As mãos de Any passava pelas costas de Dul, cintura, subia e descia em uma
caminhada louca de desejo, apertando a ruiva tamanho tesão que sentia, e suas respirações
cada vez mais ofegante, estavam molhadas pelo imenso tesão, ali era puro fogo, desejo,
paixão, estavam numa coisa sem controle, não conseguiam para, e o fato do perigo, porque
Angel estava na cama ao lado, Any havia deixado Poncho em outro quarto as excitava mais.
Mas não importava, estavam se sentindo, se desejando e o mundo poderia explodir que elas
não estavam nem ai, mas tomavam cuidado com o barulho, para não acordar Angel. Dul
roçava seu corpo no de Any, e Any se remexia toda em baixo de Dul, levou suas mãos ao
bumbum de Dul pressionando contra ela, Dul roçou nela mais, assim, suas intimidades ficaram
se roçando mesmo pela calça de moleton de Dul e o short de algodão que Any usava, e essa
falta de contato direto, com a roupa no meio, as deixava mais excitadas ainda, querendo se
sentirem sem nada. Dul passou a beijar o pescoço de Any, dando chupadas, Any sentia a boca
e língua quente de Dul, junto com a respiração dela em seu pescoço, nessa loucura toda já não
agüentavam mais, estavam muito excitadas e cada vez mais molhadas. Any mordia os lábios
com força para não gemer, e apertava Dul cada vez mais, já Dul segurava seus gemidos no
pescoço de Any.
Any: Não, eu não quero sair daqui, eu te quero e quero agora.(bastante ofegante também).
Dul sussurrava enquanto beijava o pescoço de Any, roçava suas intimidades e acariciava o seio
de Any.
Any: Dane-se eu quero vc, ela ta dormindo não vai ver nada.(sussurrando ofegante).
Dul escuta essas palavras, Any dizendo que precisava dela e fez pirar, ela pega o edredon e as
cobre um pouco acima da cintura pra baixo, nunca se sabe neh, vai que Angel acorda e ve uma
cena daquelas.
Any leva as mãos na calça de Dul puxando para baixo, e falando enquanto puxava mais.
Any: Não to agüentando(ela abre mais um pouco as pernas) quero vc, me faz sua(ela morde de
leve o ombro de Dul) me faz gozar pra vc.
Dul enlouquece com essas palavras, Any estava tão entregue, estava tão dela, até estranhou
vê-la assim, se entregando toda, ou então queria provoca-la mais, para ela não querer sair dali,
mas ela não queria mais saber, pirou e estava desejando Any tanto quanto ela estava a
desejando. Mas queria ouvir mais uma vez, não sabia quando ouviria isso de novo, então
queria gravar na sua mente, aquela voz rouca a pedindo para a fazer dela.
Dul: Repete, diz de novo.(sussurrando no ouvido dela roçando mais suas intimidades).
Dul se mexe em cima de Any, a ajuda, e tira sua calça remexendo com as pernas, até tira-la
com calcinha e tudo. Depois tira o short de Any com calcinha e tudo também. E Angel para a
sorte dela é daquelas que dorme igual a uma pedra, tem o sono bastante pesado. Dul logo se
ajeita em Any, entre suas pernas, começando a roçar suas intimidades, ambas fecham os
olhos, sentindo a sensação, e começam a se beijar para não soltarem nem um gemido, nessa
loucura toda, seus corpos se roçando, suas intimidades já latejavam molhadas pelo tesão
incontrolável das duas, se beijavam, Any pressionava Dul cada vez mais contra ela, e não
demorando muito gozam as duas juntas, pois antes de tirarem suas peças de roupa da parte
de baixo estavam a ponto de gozar tamanha a excitação, gozaram uma abafando os gemidos
na boca uma da outra.
Depois do intenso gozo Dul deitou desabou seu corpo no de Any, seus cabelos ruivos
espalhados nos ombros de Any, seus corações acelerados, meio suadas, com os corpos moles.
Depois de sentirem a respiração se acalmar, Dul diz, ainda com a cabeça deitada no ombro de
Any.
Any passou as mãos nos cabelos de Dul, os tirando do rosto dela. Fechou os olhos, aquela
sensação estava tão gostosa, de senti-la ali, nela.
Dul estranha.
Dul: Mas...
Any: Será que não consegue ficar calada um minuto?? Fica quietinha.
Dul estranha mais ainda, Anahí não estava normal naquela noite.
Any começa a acariciar os cabelos de Dul com carinho, calada, apenas sentindo o perfume da
ruiva. Dul estranhou muito, mas achou melhor ficar calada e curtir, não é todo dia que Anahí
lhe fazia carinho, achou melhor nem discuti, e curtir o momento.
Dul se aconchegou em cima de Any, fechou os olhos sentindo o coração da loira batendo com
o seu, deixou sua cabeça deitada sobre o ombro dela, sentindo a mão de Any passando em
seus cabelos, aquela sensação era maravilhosa, pela primeira vez na vida ela sentia um carinho
de Any, isso a deixava tão bem, feliz, isso até a espantava como um simples gesto de carinho
de Any a fazia tão bem assim, como isso tinha uma importância pra ela, por mais que fosse
apenas um pequeno carinho. Ela não queria estragar o momento, estava perfeito, mas não
resistiu e carinhosamente deu um beijinho no ombro de Any, foi dando selinhos até o rosto d
loira, ela sabia que isso poderia despertar Any e ela acabar correndo dela, mas Any nada fez,
sentiu os beijinhos de Dul. Dul levou seus lábios aos dela, roçou neles lentamente, e iniciou um
beijo calmo, lento, cheio de carinho, diferente daqueles loucos de paixão que elas
costumavam dar. Any correspondeu da mesma forma, suas línguas se encontraram, deslizando
uma pela outra, com total calma, estavam se sentindo apenas pelo beijo, Any continuou a
acariciar Dul pelos cabelos carinhosamente. Depois finalizaram o beijo com varios selinhos
lentos, Dul ficou deslizando seu nariz no de Any sentindo suas respirações calmas, depois de
um longo selinho novamente deitou sua cabeça sobre o ombro de Any, que ficou lhe fazendo
carinhos, nesse clima gostoso e calmo, nenhuma queria sair dali, Any pensou consigo mesma
que ficaria só mais uns 5 minutinhos e iria, pois Poncho poderia acordar. Mas nessa de 5
minutinhos...
Any abre os olhos, senti uma claridão e os fecha de novo, sentindo um braço a abraçar, uma
perna sobre as dela, ela abre os olhos novamente passando as mãos neles, olha para o lado e
vê os cabelos vermelhos que ela bem conhecia caídos sobre seu ombro, Dul dormia
tranqüilamente com uma carinha feliz, Any achou linda a carinha dela, mas antes de sorrir se
deu conta, onde ela estava?? Ela abre mais os olhos, olha pro outro lado e Angel dormia, olha
pra janela e o dia estava claro com sol, de uma vez ela se senta na cama, assustada com a mão
na boca se dando conta de que havia dormido por ali mesmo, perdeu a hora e se apavora, será
que Poncho já havia acordado? Será que ele viu que ela não dormiu o resto da madrugada lá?
Será que a casa toda já havia acordado? Será que alguém viu ela lá dormindo abraçadinha com
Dul? Será que Angel viu?? Se desesperou completamente.
Any: Cacete!!
Any: Dulce...Dulce...acorda.
Ela falava baixinho e sacudiu a ruiva com mais força, Dul acordou e a olhou, ainda meio
avoada.
Dul se senta passando as mãos nos olhos, acordando direito, reparando que o dia tava claro e
Anahí ainda estava lá.
Any: Eu peguei no sono caramba(passando a mão no cabelo) será que alguém me viu aqui?
Será que ele deu por minha falta, será que já acordou e o pessoal da casa??
Any: Droga.
Dul: Porque ao invés de ficar me enchendo não vaza logo daqui, antes que o povo acorde, isso
é, se não tiver acordado neh.
Dul pega seu celular em cima do criado mudo do lado da cama, olhando as horas.
Any: Mas hoje vai ter o casamento, devem ter madrugado pra prepararem tudo.
Dul: Será que a Angel te viu aqui?? E se alguém abriu a porta?? Caraca, fiquei preocupada
agora, já pensou??
Any: Já pensei sim, mil e uma vezes, o que eu faço?? E se tiverem acordado??
Logo Any já havia vestido seu short também, e Dul sua calça.
Any: Ok.
Nesse momento Angel se meche na cama, com jeito de quem vai acordar, as duas se olham
sem saber o que fazer.
Dul: Se esconde!!
Dul deita Any na cama, jogando o edredon por cima dela, ela deita virada para Angel de lado
com a cabeça apoiada na mão, e o cotovelo no colchão, embrulhada também. Angel aos
poucos acorda.
Dul: é, to vendo.rs
Nisso Angel fica conversando com Dul, já havia passado minutos e Any já estava roxa debaixo
do edredon, sentindo falta de ar. Dul conversava com Angel, mas com a atenção voltada para
Any. Mais minutos se passam, Any com cuidado da um jeitinho deixando uma pequena
abertura no edredon, para respirar, assim ela se sente menos sufocada.
Ela se levanta, pega sua toalha e segue para o banheiro, ela entra fechando a porta. Na mesma
hora Any joga o edredon de lado que acaba caindo no chão, tomando ar.
Nisso elas escutam Angel abrindo a porta do banheiro, iria sair lá para fora, Any arregala os
olhos de desespero, o que iria fazer agora, o edredon tava lá longe no chão, que ela havia
jogado.
Angel já ia saindo do banheiro, Dul então empurra Any no chão, a coitada se espatifa em cima
do edredon, pensando que Dul tava louca de derruba-la assim e que iria mata-la. Logo ela
segue pra debaixo da cama.
Angel pega sua escova em suas coisas e volta ao banheiro, fechando a porta, logo Any sai
debaixo da cama, se levanta passando a mão no braço. Dul a olhava para ver se estava tudo
bem.
Any: Vc ta louca? Como me derruba assim?? Meu braço ta vermelho, daqui a pouco vai ficar
roxo, ai meu Deus, como vou ao casamento assim??
Any: Chilique?? Eu quase quebrei o braço por sua causa Dulce Maria, quase sofro uma fratura.
Dul: Eu??
Any da mais tapinhas em Dul que se esquiva rindo, se defendendo com as mãos.
Any: Vai saber neh, vai que resolve me jogar da janela, do jeito que é psicopata.(rindo).
Any ri junto.
As duas ficam rindo feito duas bestas. Aos poucos vão parando de rir, e se olhando, seus olhos
se encontravam, Dul olhava tão intensamente nos olhos de Any, que isso assustava a loira, o
olhar de Dul era profundo, como se enxergasse dentro dela, e isso a assustava um pouco, a
forma como Dul a fazia sentir um arrepio lhe percorrer as espinha e um frio na barriga. Ela
então desvia seus olhos do de Dul.
Any: Olha lá se da pra eu sair, daqui a pouco Angel sai do banheiro e eu aqui ainda, sem contar
que o povo já deve ta tudo de pé já.
As risadas com Dul foram tão boas, que ela até esqueceu o povo lá fora, nem ela percebeu
isso.
Dul vai a porta, abre, coloca a cabeça pra fora com cuidado, olha de um lado para o outro e
não ve ninguém, ela olha pra Any.
Any segue até a porta, e sai olhando para todos os lados, estava um total silencio, pelo visto
estavam todos dormindo ainda.
Dul: Parece que não, então vai logo antes que acordem.
Elas ficam se olhando por um tempinho, Any esperando Dul fechar a porta e Dul esperando ela
entrar em seu quarto.
Any: Ok.
Any vira de costas abrindo a porta em sua frente, mas antes de entrar ela olha para tras e Dul
estava parada na porta ainda a olhando.
Elas ficam seolhando de novo, na verdade o clima tava bom, apesar de viverem brigando,
nesse dia estavam mais calmas, cumplices, tava diferente, era uma coisa boa, tanto que na
verdade não queriam ficar sem a presença uma da outra, por isso a demora para entrarem em
seus quartos. Dul então é despertada por Angel que sai do banheiro perguntando o que ela faz
na porta, logo Any percebe, elas dão um sorrisinho e Dul entra para seu quarto fechando a
porta, Any fica lá na porta do seu, sorrindo ao lembrar do sorriso de Dul, da sensação gostosa
que estava sentindo. Aos poucos ela se toca.
Ela olha para dentro de seu quarto e Poncho ainda dormia tranquilo.
Any pensando: Que sorriso besta é esse?? Ta parecendo quando...não, não, não vou cair nessa
besteira de novo.
As horas se passam, realmente ninguém havia acordado quando Any e Dul acordaram. Logo
depois todos tomaram café juntos, conversaram, Dul foi apresentada a familia de Mai. Depois
disso foram arrumar os ultimos preparativos para o casamento e a festa, Mai passou o dia
todo cuidando de si, cabelo, unhas e essas coisas, tava tudo tão corrido que não teve a
oportunidade de conversar com Angel a sós, e Angel a cada minuto se perguntava o que tinha
ido fazer ali. Dul e Any trocaram olhares o dia todo, mas Any sempre desviava os olhos dos de
Dul, como se correse de algo. Com passar das horas finalmente era a hora do casamento. Foi
perfeito, lindo, a Igreja estava perfeita, era o casamento dos sonhos de qualquer mulher, Mai
ao entrar na Igreja sentiu seu coração apertado, uma enorme insegurança, e indecisão, mas
não tinha mais como voltar atras e nem tempo pra pensar, já estava feito, agora era ir até o
final. Em seus olhos sairam lágrimas, mas que para muitos era de emoção, para ela era de um
"arrependimento", nem ela tinha certeza se é isso, mas uma coisa ela tinha certeza, casar não
era o que ela estava querendo naquele momento. Mas enfim, tudo segue normal, até a hora
do sim, o padre fez a velha pergunta e eles responderam que sim. Angel se segurava para não
chorar e evitava olhar para os dois, já Mai na hora da troca de alianças olhou para Angel, e isso
fez seu coração apertar mais ainda, e a certeza de que ela não queria mesmo aquilo, mas teve
de seguir com tudo. O casamento aconteceu, perfeito, um sonho aos olhos de quem tava de
fora, mas só Angel e Mai sabiam o que sentiam. Depois do casamento, já era umas 20:30 da
noite, havia chegado a melhor parte a da festa.
Todos seguiram para a festa. A casa de Mai estava linda, tudo acontecia no jardim da casa,
todo decorado, aquela coisa de quem tem muito dinheiro, no momento havia uma banda
tocando, logo depois haveria uma DJ, e claro, Mai ia tocar um pouco para o pessoal e Dul
também. Já estavam no meio do jardim, onde a banda tocava, e tinha a pista de dança, Chris,
Dul, Any, Poncho, Angel. Mai dava atenção aos outros convidados junto com Guido.
Any: Olha lá em Chris, não ta na sua boate não viu.rsrs.Isso é uma casa de familia.rs
Todos sorriem pra ela, e dançam juntos animados e bebendo. Tempinho depois, Mari segura
Dul pela mão.
Mari: Vamos ali Dul, quero te apresentar a uma galera, uns amigos meus.
Any logo olha para as duas, as mãos segurando uma na outra, e não gosta nada nada. Mari sai
arrastando Dul pela mão. Chegando lá Dul é apresentada a todos, ela logo se enturma, se
diverte, ri, bebe, a galera era legal. Logo depois ela decide voltar onde estava Chris e o resto,
na verdade seus olhos estavam pedindo por Any. Logo ela e Mari já estavam de volta com os
outros, Mari conversava muito com Dul, as duas riam, haviam se entendido bem, e Any só
observava não gostando de tamanha "quimica". 2 horas haviam se passado, e quem tava
bebendo já tava meio de fogo já, ou seja Dul, Any, Chris, Mari, Angel, Poncho estavam no
meio, Mai dava o máximo de atençãoa eles, mas como eram muitos convidados a coitada
ficava pra lá e pra cá, dando atenção a todos, e fora que Guido não saia do seu pé, pra ela ficar
um pouco mais a vontade com seus amigos.
A Banda começa a tocar uma musica, Ser o Parecer, nesse momento Angel estava olhando
para Mai, estava ao lado de Guido e abraçados, eram sorrisos para todos os lados, Guido
realmente tava muito feliz, Mai era pura encenação, mas claro, apesar de não querer sorrir
muito, não poderia ficar de cara triste, e nem deixar os outros perceberem. Angl sai dali, e
deixa os outros dançando e se divertindo, ela sai andando pelo jardim, Any a seguiu com os
olhos, enquanto Mari dançava e ria com Dul, Chris falava alguma besteira com Poncho. Angel
segue para um lugar mais afastado do jardim, um lugar meio longe de todos e tinha um
balanço, ela se senta nele, com um aperto no peito, sua vontade era de ir embora daquela
festa naquela hora, sumir dali sem nem dar satisfações a ninguém, ou pelo menos ir deitar e
dormir.
Onde ela havia deixado os outros, Any chega em Dul a puxando pelo braço pro lado enquanto
ela conversava animadamente com Mari.
Any: Da licença Mari, é rapidinho aqui.(ela para com Dul mais distante).
Dul: Amiga??
Any: Foi por ali oh, se não me engano ela foi a caminho do balanço.
Any: Olha só, vai por ali oh(mostrando com o dedo) daí da a volta naquela planta ali e segue
direto que vc acha.
Any retribui, logo Dul vira e segue o caminho. Em pouco tempo ela chega ao local e vê Angel
sentada no balanço de costas, ela anda devagar fica do lado dela, sentando no balanço do
lado, Angel logo percebe a presença dela, disfarça enxugando as lagrimas.
Dul: Ta ai é sumida.
Dul: Não precisa fingir pra mim Angel, sei que vc ta mal por causa da Mai.
Angel suspira.
Dul se levanta, fica em frente a Angel e se abaixa, segurando nas mãos dela.
Dul: Se ela for pra ser sua vai ser, não é por nada não, mas a Mari disse que esse casamento
não dura muito não, ela me contou umas diferenças entre eles, ela disse que conhece bem a
irmã, e que parece que ela nem queria ta se casando, talvez o destino reserve uma surpresa a
vc.
Angel ouvia tudo de cabeça baixa, ela então levanta o olhar para Dul.
Angel: Tem muita coisa no meio, familia, ele, muita coisa, e a Mai não vai jogar tudo pro alto
assim, além do mais ela ta nem ai pra mim.(com os olhos marejados).
Dul: Não eh que ela ta nem ai Angel, mas tava tudo marcado.
Angel: Não to dizendo que ela deveria renunciar ao casamento e vir correndo para os meus
braços, mas pelo menos conversar um pouquinho comigo, nem um abraço de verdade eu
ganhei dela, ela nem veio falar comigo, não ficamos nenhum momento a sós, e pelo jeito que
ela tava me tratando antes de vir pra cá, era pra ter acontecido pelo menos isso.
Angel olha para o céu segurando suas lágrimas, fazendo um esforço enorme para não chorar,
sentindo um nó na garganta.
Dul da um salto para cima ficando em pé. Ela não suporta ver ninguém mal, e vira a maior
palhaça só pra animar os outros.
Dul: Para de chorar, vai borrar a maquiagem e não quero mulher feia atrás de mim.rsrs
Angel ri mais.
Dul: Então vamos lá, vamos pra aquela festa, beber, e dançar, rir muito, pq ficar aqui assim não
vai adiantar nada, vai trazer a Mai pra vc??(puxando ela pela mão).
Angel s levanta.
Angel: é, vc tem razão, o pior já aconteceu, ficar assim não vai resolver nada.
Dul: Vamos beber e comer algo, já que é pra ficar deprimida então fique deprimida mas de
barriga cheia. kkkk
Dul sai arrastando ela pela mão, e chegando onde havia deixado os outros, que era na frente
do palco, ela vê eles acabando de cantar uma musica, Poncho, Chris e Any haviam acabado de
cantar. Chris ela já sabia que ela cantava um pouco, mas Poncho e Any a surpreendeu. Chris
logo grita.
Chris: Vem Dul, vem cantar com agente.(sorrindo todo animado, a chamando com a mão).
Dul olhava para ele em cima, do pequeno palco, de mais ou menos um metro.
Angel: E daí?? Vai lá Dul...se não for vou ficar triste e deprimida de novo, e volto pro balanço.
Dul: Ah Chris...
Dul olha para Any, com aqueles olhos azuis, e aquele sorriso que a deixava completamente
boba.
Mai: Canta Dul, canta pra mim, eu quero ver.(a abraçando e sorrindo).
Dul sobe no palco, estavam na seguinte ordem, Poncho, Chris, Any e Dul.
Logo a banda começa a tocar, Mai estava do lado de Angel e sozinha, com maior sacrifício se
livrou de Guido, mas para a sua tristeza lá vinha ele em direção a ela, nisso Mari fala no ouvido
dela.
Mari: Pode deixar maninha, eu cuido do careca, e vê se deixa de ser frouxa e age logo.(se
referindo a Angel).
Mai sorri, Mari sai dando seu jeito e levando Guido pra bem longe de Mai. Angel mantinha seu
olhar lá em cima na banda, não queria ter que olhar nos olhos de Mai, isso lhe causava uma
enorme angustia.
Chris:
Pero pierdo en el intento (os olhares das duas se cruzavam, logo Any desvia o seu).
CyA:
Nunca te fijaste en mi
Eres tan inalcanzable, tan sublime como un angel (nessa parte Mai canta e olha pra Angel).
Un amor casi imposible (nessa parte Angel canta mais sem olhar pra Mai).
Te me as vuelto inalcanzable...inalcanzable
Que ganas de decirte que no hay nadie más (Angel facha os olhos pensando em Mai).
Como duele verte suspirar por quien no te hace feliz (Agora ela abre os olhos segurando as
lagrimas).
E assim seguem cantando a canção, Dul e Any cruzando olhares, mas não por muito tempo, se
não assim todo mundo que tava lá em baixo ia acabar percebendo.
Por fim a musica acaba, todos os convidados que estavam ali, aplaudiram adorando. Eles
ficaram sorrindo em cima do palco, e lá em baixo:
Angel a olha.
Ela sai, deixando Angel sem resposta, Angel fica meio sem saber o que fazer, mas quando vê já
ta despistando, e indo para dentro da casa sem que ninguém a notasse muito.
Enquanto Any, Dul, Poncho e Chris descem do palco e decidem se sentarem um pouco e
beberem algo pra molhar a garganta. Se sentam em uma mesa próxima ali mesmo, Any do
lado de Poncho, depois Chris, e Dul do seu lado de frente pra Any.
Eles riem e ele sai com Poncho, deixando as duas sozinhas na mesa. Dul fica meio sem jeito,
olhando para as pessoas que conversavam em sua volta. Any da um gole na bebida que
tomava a olhando, ela estava mais solta, pelo alccol, mas nada exagerado, ma estava mais
solta.
Dul: Sério.rsrs
Dul: Vc também canta bem pra caramba, não sabia que cantava.
O papo tava agradável, era muito raro essas duas conversarem feito duas pessoas civilizadas.
As coisas pareciam ir mudando aos poucos entre as duas, depois da noite passada estavam
mais amistosas, Dul tava menos na defensiva, e Any a estava tratando com menos desdém.
Any: Temos que esperar eles, pra saberem que fomos ao banheiro, pq se não chegam aqui e
não encontram agente.(bebendo mais um pouco).
Dul: Nós??
Dul só ria.
No quarto de Mai, Angel já havia chegado lá, ela mal bateu na porta e Mai a puxou para dentro
a beijando com muita saudade, Angel de imediato correspondeu, Mai encostou ela na parede,
e foi aquela coisa, mão subiu, mão desceu, depois desse agarra, agarra todo, elas pararam o
beijo por falta de ar, estavam com as testas coladas, respirando rápido, Mai com as mãos no
rosto de Angel, e Angel com as suas na cintura de Mai.
Mai: Eu também, não via a hora de te ver de novo, te abraçar, te tocar, te beijar...poder te
olhar assim, como to fazendo agora.(passou a mão no rosto de Angel).
Angel sorria toda boba, mas logo sua realidade vinha, desfazendo seu sorriso.
Mai: Esquece dele então de novo, pelo menos enquanto estiver aqui comigo.
Angel: De que adianta?? Não posso fingir Maite...não posso(enchendo os olhos de lágrimas).
Mai suspira.
Mai: Vc sabe...acho que é melhor agente não falar disso agora, só vai piorar as coisas.
Angel necessitava ouvir o que Mai sentia por ela, pois ela nunca dizia nada, sempre deixava as
coisas subentendidas.
Angel: Deixa pra lá??(ela sai dos braços de Mai, ficando do seu lado a olhado).
Mai: Angel eu vim aqui pra matar a saudade, não faz isso poxa.
Angel: Eu sempre sou deixada pra lá neh Maite...sempre...sempre fui sua diversão, desde
quando vc sabia que eu era louca por vc, adorava me provocar e sempre saia fora, e agora vem
com esse papo ai, quer saber...eu to cansada, e to fora...fique com seu maridinho ai e me
esquece ok??
Ela fala meio irritada, e lutando para não chorar, logo ela abre a porta e sai, Mai tentou ir atrás
dela, mas ela andou bem rápido, chegou até o pessoal lá em baixo na casa, e Mai teve que
ficar quieta. Angel queria chorar e chorar, mas olhou em sua volta e havia muitas pessoas,
queria fugir, correr, sumir, desaparecer. Mas não era possível, teve que engolir o choro. Mari
chega perto dela, estavam na sala.
Angel: Não, não, desculpa Mari, é que as coisas não saíram muito bem.
Mari: O que a Mai fez?? Ai meu Deus, mas nem parece minha irmã cara, vai me conta.
Lá na mesa de AyD, Poncho e Chris voltam, conversando animadamente, Any logo se levanta.
Dul a olha com a cara de: Eu?? To indo a lugar nenhum e rindo.
Chris: Mas pq mulher tem que irem ao banheiro sempre juntas hem??
Chris: Ah achei que era pra uma segurar a outra enquanto faz xixi, pra não sentar no
vaso.kkkkkkkkkkkkk
Ele morre de rir, já tava meio tonto já pela bebida. Aliás, todos alia estavam, havia horas que
estavam bebendo na festa.
Dul: Eu não.rsrsrs.
Mai chega:
Any: Palhaça.rsrs
Poncho ri.
Mai: Não vai vc, to cansada.rs. Vou aproveitar que o Guido me deu uma folga.
Any se irrita um pouco com o doce que Dul ta fazendo, o que tinha demais ir ao banheiro com
ela? Isso a deixa irritada.
Ela sai irritada. Todo mundo na mesa se olha, estranhando, e Dul fica toda sem jeito, parecia
que todo mundo ali sabia o pq da irritação de Any, principalmente Poncho, morria de medo
dele desconfiar de algo. Mas no fundo adorou irritar Any.
Mai tentou aliviar mais a situação, afinal Any deu muito na cara.
Mai: Sabe o que é gente, a Any detesta ir ao banheiro sozinha, gosta de bater papo, ah vcs
sabem neh, Any e suas manias. Ela detesta ser contrariada.
Poncho: Isso é verdade. Ah vai lá Dul, se não ela vai ficar toda irritadinha, não liga pro chilik
dela não.
Dul pensa: Era só o que me faltava, o cara pedindo pra ser corno.(ela sente uma enorme
vontade de rir, mas segura).
Dul suspira.
Dul: Ok ok...eu vou...por isso que ela é assim, toda mimada, vcs fazem todos os gostos dela,
trata como se fosse http://xn--criana-0ua.rs
Mai: Mas caramba, ela me falou umas coisas lá, poxa, eu não to fazendo ela se sentir mal
porque quero...e além do mais nunca prometi nada pra ela.(cruzando os braços).
Poncho: Calma Mai.
AyD:
Any havia ido ao banheiro de seu quarto. Dul logo que entrou na porta da sala, avistou ela
subindo as escadas, e foi atrás. Ela foi seguindo Any, Quando ela subiu a escada foi para o
corredor, Any já havia fechado a porta de seu quarto, ela segue, abre a porta, e vê que a do
banheiro estava fechada. Ela senta na cama esperando Any sair. Any lá dentro resmungando
porque Dul não quis ir com ela, se olha no espelho, da uma mexida nos cabelos e sai vendo Dul
sentada na cama.
Any: Veio aqui pra me dizer isso?? Ok, já pode ir, não quero saber o que pensa de mim.(ela se
vira para o espelho).
Dul tava adorando pirraçar ela, sua diversão preferida era irritar Anahí.
Dul: “Ok, então fica ai”.(ela imita Any, fazendo a vozinha dela, e gesticulando as mãos de um
jeito todo fresco).
Any fecha o baton, respirando fundo, Dul a irritava com essas brincadeirinhas que para ela
eram super idiotas.
Dul: Ui ta nervozinha eh.(rindo).
Any coloca o baton em cima da cômoda e se vira para sair. Dul a segura.
Ela sai andando. Dul a puxa com força pelo braço, passando os braços em volta da cintura dela,
a puxando para si, colando seu corpo no dela, fazendo seus lábios ficarem quase encostados.
Ela roça seus lábios nos de Any devagar, fazendo a loira ofegar um pouco, mas logo ela
controla sua respiração.
Dul: Mas ta trancada, já sabe com que intenção fiz isso neh.(sorrindo maliciosa).
Any estranha muito essa atitude de Dul, pois é sempre ela que vai atrás, agora Dul caindo
matando assim em cima dela, isso não era comum. Mas o jeito que Any estava a tratando
desde a ultima noite fez Dul quebrar um pouco a resistência, estavam se dando bem, o clima
ficou legal entre elas depois da noite passada, e isso fez Dul a querer mais, o álcool tava
ajudando um pouco também, mas ela só estava de fogo, não tava bêbada ainda. Ela
simplesmente, estava com vontade de ter e sentir Any de novo. Apenas isso.
Dul anda abraçada a Any e a encota na parede devagar, olhando em seus olhos, lábios e olhos
de novo.
Dul: Faça algo que eu quero pelo menos uma vez na vida Anahi.
Dul roça seu nariz devagar no de Any, com uma mão na cintura dela, seu corpo encostado no
dela, e com auma mão segurando delicadamente o rosto de Any. Ficou passando seu nariz
devagar no de Any com os olhos fechados, suas respirações e hálitos se misturavam. Any fecha
os olhos ao sentir os crinhos de Dul, sentiu um friozinho na barriga de tela daquela forma junto
a ela, seu coração batia forte, mas apesar disso, tava se sentindo tão calma ali, segura, sua
vontade era de ficar ali assim e nada mais, ela foi tirando as mãos dos ombros de Dul e
deslizou eles pelos braços da ruiva, desceu e subiu com calma, podendo sentir em sua mão
todos os pelinhos de Dul se arrepiarem, Dul roçou seus lábios nos de Any devagar, fazendo a
loira selar os seus nos dela, ficando um longo tempo assim, aos poucos ambas foram abrindo a
boca, inciando um beijo, Any subiu as mãos e passou seu braço em volta do pescoço de Dul, a
envolvendo e a puxando mais, Dul desceu sua mão do rosto de Any para a cintura a
envolvendo com os dois braços, e ficaram se beijando com total sintonia e calma, seus lábios
uns nos outros, suas linguas se explorando cada cantinha da boca uma da outra. Tava bom,
gostoso, estavam se sentindo apenas pelo beijo, e a sensação era maravilhosa, sentindo o
gostinho uma da outra apenas pelos lábios.
ficaram assim se beijando por muitos minutos. Enquanto lá fora, Poncho já deu por falta das
duas, já havia dado tempo das duas terem voltado e nada ainda.
Poncho: Sei não, vcs conhecem o jeito mimado da Any, do jeito que é, deve ter dado aquelas
respostas pra garota.rs
Poncho: Deve ta mesmo, tenho que fazer uma ligação aqui, vou ver se ta tudo bem na minha
boate.
Ele leva a mão ao bolso, depois no outro, passando a mão procurando pelo celular, e ve que
esqueceu no quarto.
Mai: O Chris te empresta o dele Poncho, pra vc não ter que ir lá.
Ela também tava sem celular e ficou pensando no que fazer, mas nisso Poncho acabou saindo
e ela sem saber o que fazer, e mete um tapa na cabeça de Chris.
Mai: Corno!!
Ela se levanta.
Chris: Que??(boiando).
Mai: Cara vc tinha quer ser loiro meu, deixa de ser lento Christian, o Poncho at inedo pro
quarto dele e da Any, tenho quase certeza que elas estão lá.
Chris se levanta.
Mai: Elas com certeza estão lá, se a Any ia no banheiro, ela ia no do quarto, obvio.
Chris sai andando apressado, e Mai fica andando de uma lado pro outro com a mão na cabeça,
nisso Mari chega.
Mari: E ai maninha?? (beijando o rosto dela) poxa cara, mas vc vacilou com a Anegl hem...
Mai sai puxando ela pela mão, e alguns amigos dela e da familia a para, conversando com ela.
Nisso o pessoal fica embaçando Mai, ela não poderia deixa-los ali e sair, tinha que dar atenção
a eles, ficou conversando, de sorrisos amarelos, mas louca pra sair dali, Mai ficou por lá com
ela, percebendo que a irmã tava meio nervosa.
Na sala, Poncho subia as escadas, e Chris o via mais distante e andando apressado para pelo
menos alcaça-lo. No quarto:
Any e Dul não paravam de se beijar um minuto, Dul passou a dar leves beijinhos no queixo de
Any, foi descendo pelo pescoço, com selinhos bem calmos. Fazendo Any se arrepiar por
inteira, e aumentar a respiração, sentindo os beijinhos de Dul, enquanto acariciava a nuca de
Dela. Logo ela puxa Dul para cima de novo, e beijando nos lábios, ela tava louca com o beijo de
Dul, aquela forma gostosa que elas estavam se beijando, tava muito bom.
Dul a beija um pouco mais intenso agora, os corpos já estavam querendo dar sinais, e tempo
era o que elas não tinham, e já tinham ficado ali por demais, mas como a boca e corpo de uma
era imã para a outra, não conseguiam se desgrudar por nada. Se abraçaram mais, e o beijo
ficou mais intenso.
Nisso Poncho acaba de subrir as escadas e segue andando pelo corredor, olhando para a porta
do seu quarto, e Chris vinha subindo as escadas apressadamente, ele queria correr, mas tinha
gente por ali e não pegaria bem.
No quarto:
Dul andou com Any a fazendo deitar na cama, ficando por cima dela, fez tudo com calma, se
beijavam, mas o beijo aumentou um pouco a intensidade, Any subia e descia as mãos nas
costas de Dul, acariciando, e Dul passou a dar leves beijos no pescoço de Any, fazendo a loira
se arrepiar toda, Dul desceu a boca por entre os seios de Any, passando a língua ali, Any sentiu
um frio lhe percorrer as espinha, e o calor que aumentou em seu corpo.
Dul: Prometo que não vai estragar nadinha de seu cabelo e nem roupa, vou fazer direitinho.
(ela pisca com um sorriso safado).
Dul desce as mãos até as coxas de Any subindo o vestido dela. Any ergue a cabeça e a olhou
sorrindo.
Any a olha sorrindo mordendo os lábios. Dul desce um pouco, distribuindo beijos pelas coxas
de Any, que estavam a mostra, pois Dul levantou seu vestido, foi subindo os beijos,e ia bem
devagar provocando Any, chegou a virilha dela, passou a língua ali por várias vezes, fazendo
Any querer por mais. Ela se meche um pouco na intenção da boca de Dul ficar em sua
intimidade, mas a ruiva afasta sorrindo. Mas não tava com tempo pra fazer hora, ela puxa a
calcinha de Any para o lado, Any já podia sentir as respiração de Dul nela, se aproximando, ela
fechas os olhos, mordendo os lábios, esperando o contato da boca de Dul, Dul leva a cabeça
para mais perto e quando ia passar a língua na entradinha da intimidade de Any, batem na
porta.
Dul levanta a cabeça, Any abre os olhos, e olha pra Dul com a carinha desesperada.
Any: Caralho.
Dul se levanta.
Any respira fundo, tentando deixar o desejo passar, se levanta, ajeitando o vestido e os
cabelos.
Any: Eu, falar o que? (passando a mão no cabelo) não tem nada demais vc aqui comigo no
quarto, somos amigas.
Lá fora:
Chris chega em Poncho percebendo que a porta tava trancada, e se sente aliviado.
Chris: E ai cara?
Poncho ri.
Lá dentro:
Dul: Não tem nada demais, desde quando a porta não ta trancada, e não demora séculos para
abri-la.
Any: Vai lá e abre a porta, e faz como eu disse, manda ele entrar, e fala que eu tava trocando
de roupa.
Dul: To indo.
Dul da espaço a ele, ele entra. Lá na porta Chris tava vermelho já querendo rir.
Poncho: Ok Dul.
Chris: Cara, vc tinha que ver sua cara, tinha que ter tirado uma foto.kkkkkkkkkk
Chris: Ah tem sim e muita, depois do desespero que passei vindo atrás do Poncho pra ele não
pegar vcs, eu mereço rir.kkkkkk
Assim foram andando, Chris morrendo de rir dela e ela se fazendo de irritada.
Any: Oi amor.
Eles ficam mais um pouco ali, Poncho fazendo sua ligação e Any o esperando.
Tempo depois já estavam todos dançando de novo, agora ao som do DJ. Mari dançava toda
charmosa e olhando pra Dul, dava pra ver que ela estava mal intencionada e Dul sabia muito
bem disso.
A festa segue num ritmo legal, Mai tocou um pouco, depois Dul também, já era quase 3 da
manhã, e todos estavam bem tontos já, e meios bêbados, haviam bebido demais. Só Any que
não bebeu muito, Mai também não, tinha que manter a pouse neh, era a noiva de festa, Angel
bebeu todas, tava muito chateada com Mai, e resolveu afogar as mágoas na bebida, Poncho
tava meio bebado já, Chris nem se fala, ria até para as arvores, Dul e Mari não estavam
bêbadas como Chris, mas estavam bem animadinhas. O pessoal já havia ido embora, só havia
ficado algumas pessoas por ali.
Nessa hora Angel sai sem falar nada, todos ficam olhando.
Mai: Olha só Mari, não venha me enxer ta bom, o que queria que fizesse??
Mari: Vc nem gosta desse careca, não sei porque casou com ela.
Mari: Eu não dou dois meses pra vcs dois, e vc já vai ta voltando pra capital sem ele.
Chris: Xiiiiii(fazendo sinal de silencio com o dedo na boca, com os olhos moles) eu to,
otimoo.kkkkkk
Todos riem.
Mai: Bom gente boa noite, o Guido ta me esperando pra gente ir dormir, pq amanhã, aliás
hoje, acordamos cedo pra viagem.
Mai se despede de todos e vai para dentro da casa. Chris e Poncho não paravam de beber, Any
como é muito esperta ajudou ele a enfiar mais a cara na bebida, para assim ele dormir feito
pedra a noite, pois tinha planos com Dul. Tinha mais pessoas ali dançando, Mari dançava sexy
lançando olhares para Dul, ela rebolava, levantava um pouco o vestido, mas nada vulgar, Dul
não podia negar, a menina sabia provocar, ser sexy, era linda, tinha um belo corpo, e ainda a
olhava daquele jeito toda se jogando pra ela, era inevitável não sentir um pouco de desejo.
Mas quando olhava pra Any, ela esquecia de tudo, tava pra ficar louca ali com as duas. Ela
então resolve tomar um ar, usando a desculpa que ia procurar Angel e sai sozinha. Nisso
Poncho e Chris conversavam rindo de algo, Any resolve sentar um pouco e Mari vai junto,
deixando Chris e Poncho mais afastados em pé, conversando. Mari senta do lado de Any.
Any ri.
Mari: Ah ela me contou, mas vc sabe neh, comigo seu segredo está a salvo.(rindo).
Mari: Só quero saber, nossa ela deve ser uma coisa de louco meu, deve ser um furacão.
Any como sempre, nunca iria assumir que estava muito afim de alguém, jamais, ela sempre
negava, e na verdade ela nunca esteve ai com as mulheres que ela ficava, era como uma coisa
qualquer, ela ia, ficava, depois não queria nem saber mais, pouco se importava com elas, mas
com Dul a coisa estava sendo diferente, só que ela ainda não assumiu isso nem pra ela mesma,
e muito menos assumiria para os outros.
Any: Sim, ah Mari, ela é só mais uma, ta pensando o que?? Que to caindo de amores??(rindo).
Mari: Não, mas eh que, uma mulher igual ela, não se vê por ai.
Any: Nada bobinha, vc tem muita mulher pra conhecer e pegar ainda.
Mari: Nossa, as vezes vc me espanta sabia.rsrs
Any: Já tenho meu marido, meu relacionamento, e não preciso de outros, então só vou me
divertindo com meus brinquedinhos.
Mari: Nossa.
O que as duas não sabiam e nem tinha percebido era que Dul estava atrás delas, ouvindo toda
a conversa, logo depois que elas terminaram, Dul saiu de lá, pra não ter que pular em cima de
Any, tinha vontade de meter a mão nela.
Ela sai andando, vai para um lugar bem distante do jardim, e acaba sentando debaixo de uma
arvore. Sentia ódio de Any, por cada palavra que ela disse ali, sentia ódio de si mesma por ser
tão tola, e mais ódio ainda, por além de esta com raiva da cara dela, maior ainda é a
chateação, a magoa, isso feriu Dul muito, a machucou cada palavrinha que Any usou, estava
cada vez mais certa de que estava realmente apaixonada por ela, pois essas coisas a feriam
tanto.
Dul fechou os olhos, e tudo que ela passou com Any nesses ultimos dias, foram tão agradáveis,
boas, até parecia que ela tava mudando com ela. Doeu mais ainda por ela achar que as coisas
estavam mudando, e na verdade, aquilo não significava absolutamente nada pra Any.
Dul ficou ali por um tempo, quando uma lagrima insistiu em sair de seus olhos, ela os fechou
os apertando.
Dul: Não vou chorar por essa vadia, isso que vc é Anahí, uma vadia que não merece nada do
que sinto por vc.
Ela se levanta decidida e segue rumo a onde eles estavam. Ela anda rapidamente, e consegue
não deixar a lagrima descer em seu rosto, embora tenha sido uma grande esforço. Logo ela
chega todos dançavam animadamente, até Angel estava lá, ela se junta aos outros, Chris e
Poncho super bêbados, Any a olhava discretamente, Angel só queria beber e curtir, Mari
chegou perto de Dul, dançando sensualmente de frente para ela, com um sorriso malicioso nos
lábios, Dul entendeu bem, e chegou mais perto de Mari e desceram até em baixo ao som de
uma dance bem animado, para quem via era apenas uma brincadeira de amigas mas para
ambas a coisa tava era esquentando, Any percebeu na hora, e não gostou nada da intimidade
das duas, e Dul parecia bem animadinha, mas uma coisa que a incomodou foi que Dul desde
que voltou não olhou nem um segundo em sua cara. Isso a preocupou e a fez sentir algo
estranho no peito. Assim seguiram, dançando, bebendo, até que já haviam ido embora quase
todo mundo e já era hora de ir dormir.
Chris: Ah cara isso aqui ta muito massa meu, uhuuuu...kkkkkk(ele dançava e rebolava super
animado e bêbado).
Ela mete um tapa nas costas dele, eles se abraçam rindo. Mari conversa com Dul.
Dul sorri na mesma malicia, tava mais era afim que o mundo se explodisse, e com Any dentro.
Dul: Com certeza moreninha, vamos botar todos pra dormir.(piscando para Mari).
Dul: Vc ta me convidando desde ontem pra ir pra sua cama(ela leva a boca ao ouvido de Mari)e
hoje eu toa fim de ir.(ela a olha com aquele sorriso safado).
Any percebe o sorriso de Dul, aquele sorriso safado que ela bem conhecia, e detestava ver ela
sorrir assim para outra que não fosse ela.
Dul: Chris vc ta pra lá de baguida, vamos dormir criatura o povo todo já se foi.rsrs
E assim vão, Any carregando Poncho, Dul carregando Chris, e Mari meio que segurando Angel,
atenta para ela não cair. Seguem assim, até chegarem no corredor lá em cima. Any abre a
porta de seu quarto e entra levando Poncho até a cama, o jogando lá, tirando sua roupa o
deixando apenas de cueca. Enquanto Dul leva Chris ao seu quarto e o joga na cama, ela apenas
tira o terno dele, a gravata, o sinto, sapatos e assim ele dormi. Mari levou Angel ao seu quarto,
ela caiu na cama, Mari tirou as sandálias dela, mas nem tirou o vestido, porque ela virou para o
lado e nem se moveu mais. Nisso Dul chega ao quarto e ela ajeitava Angel na cama.
Mari: Pronto.rsrs
Ela arrasta Dul dali, fecha a porta do quarto que elas estavam, segue andando pelo corredor,
logo abre a porta do seu quarto a puxando para dentro e rindo, Dul ria com ela. Nesse
momento Any abriu a porta do seu quarto para ir atrás de Dul, quando se depara com a visão
de Dul entrando no quarto de Mari rindo muito, ela viu e escutou as risadas dela que ela bem
conhecia. Ela vê aquilo tudo e escuta a porta se fechar, ela sabia muito bem o que iria
acontecer, obvio, iam se pegar. Any fica totalmente sem reação, não esperava isso, Dul indo
ficar com outra mulher, depois do que elas tiveram na noite passada, do clima bom que rolava
entre elas, de tudo, elas estavam tão bem. Mas não, Dul logo correu pros braços da primeira
que apareceu, para ela Dul era uma galinha, isso sim, ficou daquele jeito com ela, e agora foi
ficar com outra, se sentiu muito mal, e pior ainda por lembrar que Dul simplesmente ficou
estranha com ela na festa do nada e agora já foi ficar com outra.
Any: Mas é uma safada mesmo, fica daquele jeito pra mim, mas só se fazendo de coitada, é
uma vaca mesmo, pega quem vier na frente e eu...(ela aperta os olhos) achando que tava na
minha, uma fingida mesmo.
Any estava muito irritada, ela entra para dentro de seu quarto, tira sua roupa, veste uma
camisola, mas não conseguiria dormir, estava extremamente irritada, chateada, incomodada
com a situação, ela vai para a janela e fica ali em pé, olhando para fora.
Dul logo foi beijando Mari, com as mãos na cintura dela a escorando na porta, colocando suas
pernas entre as dela, a prensando na porta, a beijando com muito desejo, ela estava com
raiva, irritada por Any, queria tirar ela da cabeça, não pensar mais nela, não deseja-la, queria
mostrar a si mesma que ela poderia querer e desejar tanto outra mulher além dela, e Mari,
despertava um desejo nela, mas nada comparado ao eu ela sente por Any, porque com Any
tudo é diferente, fora do normal, totalmente diferente do que ela já sentiu ou viveu, mas ela
estava com Mari, queria o mesmo que ela, sentir prazer, e então ia se entregar ao máximo,
para deixar Any de lado, pelo menos naquela noite. Mari puxava Dul cada vez mais para ela
pelas costas, a beijando no mesmo ritmo, começou a mexer seus quadril, roçando sua
intimidade na perna de Dul e movimentando a sua na dela, ela desliza a mão para o bumbum
de Dul, o apertando e trazendo mais para ela. Dul puxa o vestido de Mari para cima, e vai
acariciando a coxa da garota, Mari levanta mais a perna, passando em volta do quadril de Dul,
a puxando mais pela perna, elas se beijavam ardentemente, com as respirações alteradas,
quase se comendo pelo beijo, Dul leva uma mão ao seio de Mari, o massageando pelo vestido,
e vai descendo a boca beijando pelo pescoço de Mari, que sentia cada vez mais calafrios, e
arrepios com o toque de Dul, Dul desce por entre os seios dela, no decote, passando a lingua,
depois beijando com vontade, sentindo como o peito de Mari ofegava cada vez mais, ela
aperta mais o seio de Mari, e beija o outro por cima do vestido.
Mari a puxa mais para sim com a perna que estava em volta do quadril de Dul, escorando a
cabeça na porta de olhos fechados, e gemendo baixo, muito ofegante, Dul desliza a sua mão
que estava na cocha de Mari para a cintura dela, a prendendo mais na porta com seu corpo, e
a outra ela desliza do seio de Mari, pela barriga dela, levando a intimidade de Mari, a tocando
pela calcinha, sentindo ela molhadinha, ela começa a movimentar sua mão ali em movimentos
circulares, pressionando o clitóris dela, sugando o pescoço de Mari, que gemeu mais, se
contendo para não fazer muito barulho, ela começou a rebolar no dedo de Dul, mordendo o
lábio, louca para sentir o dedinho de Dul nela. Ela puxou Dul pela nuca, segurando os cabelos
de Dul, a fazendo a beijar na boca, depois de dar um beijo fogoso em Dul, ela a puxou mais
pela perna, com a outra mão nas costas dela, apertando, arranhando de leve, e falou com os
lábios quase colados nos de Dul, bastante ofegante.
Ela fechou os olhos mordendo o lábio esperando o dedo de Dul a invadir, sua intimidade já
pulsava querendo a sentir Dul nela logo. Dul enlouquece com as palavras da garota, e puxa a
calcinha dela para o lado, passando a pontinha do dedo na entradinha da intimidade molhada
de Mari, passava o dedo para cima e para baixo devagar, foi ao clitóris, o acariciou ali, depois
voltou com o dedo, penetrando só a pontinha, o mexendo ali, fazendo Mari ir ao delírio.
Mari: Dulceee...andaaa...(gemendo).
Dul sorri, e adorando ouvir o gemido da garota. Ela prensou Mari mais ainda na porta,
continuou mexendo o dedo na intimidade dela, e com a outra mão, puxou o decote de Mari,
deixando uma parte do seio dela a mostra, logo passou a língua no bico do seio de Mari,
depois passou a chupa-lo devagar, fazendo Mari delirar mais ainda, quase perdendo as forças
nas pernas. Dul então começa a penetra-la, levou seu dedo devagar até o fundo em Mari,
começo a fazer um vai e vem, e Mari pediu por mais, gemendo, fazendo Dul perder um pouco
do controle, começou ir e vir e Mari, que robolava e seu dedo, arranhado mais as costas de
Dul, que a beijou para abafar os gemidos, Dul parou o dedo dentro de Mari, o mexeu lá,
arrancando mais gemidos da garota, mas agora abafados em seus lábios, depois voltou a
movimentar o dedo indo e vindo, aumentando o ritmo cada vez mais, Mari sentia seu coração
capotar no peito, querendo cada vez mais de Dul, gemendo, rebolando mais no dedo de Dul,
não demora muito ela logo goza muito, Dul movimenta seus dedos mais devagar, depois os
tira dela a segurando, o corpo de Mari estava molinho, respirando forte sorrindo de olhos
fechados escorando a cabeça no ombro de Dul, abaixando sua perna devagar até o chão.
Dul ri. Ficam assim abraçadas até Mari recuperar suas forças. Logo de se recompor Mari olha
para Dul, da um selinho longo nela, e sai da porta andando para perto da cama, ainda com as
pernas meio bambas, ela sorri para Dul, subindo seu vestido, indo tira-lo.
Ela ajuda Mari a tirar o vestido, depois de tira-lo Mari o joga pelo chão mesmo, Dul olha a
garota de cima em baixo, apenas de calcinha, tinha o corpinho perfeito, Mari a puxa pela mão
a fazendo se virar para ela, vai abaixando o feche do vestido de Dul, deixando as costas dela
desnudas, ela vai abaixando o vestido de Dul, descendo a boca pelas costas dela, beijando,
devagar, e delicadamente, fazendo Dul se arrepiar o arquear o corpo. Logo ela solta o vestido
que cai pelo chão, ela olha o corpo de Dul, depois a vira levando uma mão a cintura de Dul
delicadamente, encostando seus corpos, as duas sentiam o calor uma da outra, Mari segura o
rosto de Dul com carinho, a olha nos olhos, na boca e a beija devagar, Dul a abraça a beijando
no mesmo ritmo. Mari desgruda seus lábios dos de Dul, a olhando fixo.
Dul ao ouvir aquilo, abre bem os olhos, se assustando, como assim apaixonada??
Dul: Que??
Dui ri.
Mari: é sério, não se preocupe, é que não resisto em fazer uma piadinha.rsrs
E realmente Mari só estava brincando, mas ela achou Dul muito linda, com certeza se fosse
namorar alguém queria que fosse ela, ou pelo menos assim como ela. Mari volta a beijar Dul, a
levando pra cama, a fazendo deitar ficando por cima dela, ela se ajoelha na cama, indo para
trás, tirando suas sandálias, depois tirando as de Dul, ela beija os pés da ruiva, subindo os
beijos pela perna de Dul, passando pela coxa, chegando na virilha, dando selinhos ali, fazendo
Dul puxar o ar e prender, ofegando, e olhando a garota fazer o que faz. Mari sobe a boca
beijando a barriga de Dul, beijando, sugando, passando a língua, Dul fecha os olhos, sentindo
as caricias da boca de Mari em sua barriga, Mari passa a língua no umbigo de Dul, brincando
com ela ali, depois sobe mais a boca, subindo, subindo, beija por entre os seios de Dul, fazendo
a ruiva ofegar mais, e molhar sua calcinha, ela vai com a boca no pescoço de Dul, chupa, beija,
com uma mão massageando o seio de Dul. Dul leva as mãos as costas dela, subindo e
descendo, sentindo a pele quentinha dela, Mari leva a boca a o outro seio de Dul, começando
a dar leves lambidas no bico do seio de Dul, fazendo a ruiva se contorcer na cama, depois
treme a língua nele, logo chupando lentamente, fazendo Dul soltar um gemido baixinho, e
puxando mais o corpo de Mari para ela, o colando no seu, Mari sugou o bico do seio de Dul,
depois passou para o outro, alternando entre lambidas, tremendo a língua nele, chupando,
enquanto desceu sua mão, enfiando na calcinha de Dul, levando ao clitóris dela, pressionando,
movimentando circulamente, arrancando mais gemidos de Dul, que ficava cada vez mais
molhada.
Mari então desce a mão para a intimidade de Dul, penetrando o dedo devagar, Dul abre um
pouco mais as pernas, ofegando cada vez mais, se remexendo toda, Mari desce beijando a
barriga de Dul, chegando a intimidade dela, puxando e tirando a calcinha dela, logo sobe
beijando a coxa de Dul, chegando a intimidade de Dul, chupando o clitóris dela, passando a
loingua, pressionando, depois tremendo a língua nele, enquanto ia a penetrando, Dul levou as
mãos ao lençol da cama, o apertando forte, gemendo, se contorcendo toda, sentindo coração
disparado no peito. Mari retira seu dedo de Dul e troca, levando a língua na intimidade de Dul,
penetrando até o fundo, bem fundo, indo e vindo, depois enfiando a língua de novo toda em
Dul, a mexendo lá dentro, Dul arqueia o corpo, gemendo mais, levando uma mão a boca para
abafar, Mari leva o dedo ao clitóris de Dul, massageando, e quanto mais Dul gemia mais ela
aumentava a intensidade dos movimentos do dedo e língua, Dul gemia cada vez mais, e Mari
continuou até que Dul passou a gozar, gozou na boca de Mari, que logo retirou sua língua
devagar de Dul, e passou a passar a língua por toda intimidade de Dul, limpando o gozo todo
dela. Depois subiu beijando o corpo de ruiva, que ainda respirava forte, deitando do lado dela,
com meio corpo em cima dela, a beijou no rosto, Dul abriu os olhos a olhando, sorrindo.
Elas ficam se olhando, já estavam cansadas, pela festa, pela bebida, e pelo que acabaram de
fazer, elas trocam mais algumas palavras, Mari pega o lençol as cobrindo e abraçando Dul. Dul
fala meio sonolenta.
Dul: Mas não, olha só, o dia já vai amanhecer, se me pegam aqui? Tenho que esta em meu
quarto.
Dul sorri, a garota realmente era um doce, ao contrario de Anahí que transava depois mal a
olhava na cara.
Dul: Tinha esquecido como era fazer sexo e ficar assim depois, abraçada, conversando.
Dul abre os olhos, sente uma claridade neles o logo os fecha novamente, depois abre aos
poucos se espreguiçando na cama, vira para o lado e não vê a cama de Angel, muito menos ela
deitada nela, ela abre bem os olhos, vendo que aquele não era o seu quarto, se senta na cama
rapidamente olhando em volta, e se toca, dormiu no quarto de Mari, e o sol já havia saído, o
dia já havia começado.
Dul: Puta que pariu caralho, o que eu to fazendo aqui, eu dormi aqui.
Ela se desespera, hora dessas todos já haviam acordado. Logo ela vê Mari sair do banheiro,
enrolada numa toalha e secando os cabelos com outra, super tranqüila, ela se levanta ficando
de frente pra Mari.
Mari sorri.
Dul: Vc ta louca Mari?? A casa inteira deve ter acordado já, e eu aqui.(vestindo sua roupa).
Dul: Mas como consegue ser assim? Com essa calma toda ai.(pegando suas sandálias).
Mari: Vc que ta doida ai, e mesmo que já tenham acordado o que tem vc ter dormido aqui??
Mari: Dul, normal isso, somos amigas, vc veio pra cá, agente bateu papo até mais tarde e vc
acabou que pegou no sono por aqui mesmo, e foi o que aconteceu, só vamos omitir a parte
em que agente se pegou legal neh.(rindo).
Mari: Dul, vc acha que meus pais vão imaginar algum dia na vida que eu pego mulher??
Mari: Ou seu medo de que alguém saiba, ou melhor, ta com medo de que uma certa pessoa ai
acabe sabendo que dormiu comigo??
Dul: Como??
Dul: Agora vou para o meu quarto, olha se a barra ta limpa lá fora.
Dul sorri, da um selinho nela e sai, Mari fica rindo do jeito apavorado de Dul e volta para o seu
quarto. Enquanto lá fora Dul ia girando a maçaneta da porta de seu quarto, ela escuta uma voz
atrás dela.
Any: Vc que ta assustada por pouca coisa, aliás, sinal de que tava fazendo algo errado neh??
Dul: O que eu fiz não te importa ok, agora tchau porque vou para o meu quarto.
Dul: Como??
Any ainda de braços cruzados, a olhava com cara de deboche, essa cara matava a Dul de raiva.
Any: Pois diga ai, foi bom fazer o que fez?? Nem respeita a sua amiga, os pais dela, e faz o que
faz debaixo do nariz deles.
Dul: Foi muito gostoso, ela me fez sentir coisas que vc nunca conseguiu fazer.
Any escuta aquilo, e é o fim pra ela, como Dulce vira e diz uma coisa dessas assim na sua cara.
Dul: Que ela me fez delirar Anahí, olha, ela é muito boa hem.(sorrindo com aquela carinha
safada).
Any: Bom pra vcs então!!(morrendo de odio). E não venha me comparar com ela ok...(ela da
uma risada irônica) até parece que uma garotinha daquela vai conseguir vc sentir o que eu
faço.
Dul: Ai é que vc se engana minha querida, se toca Anahí, vc não é isso tudo que vc acha não, e
não to falando só de sexo, ela é daquelas que sabem conversar sabe, bater um bom papo, ao
contrário de vc que só quer saber de comer gozar e pronto.
Any: Queria o que?? Ficar batendo papo pra que?? Não quero namorar nem casar com mais
ninguém, pra que ficar batendo papo??
Dul: é só conversar Anahí, mas vc não entende, e te digo mais, deveria pegar umas aulinhas
com a Mari.(rindo).
Any: Porque vc não pega?? Já que tão se comendo, aproveita e pede ela pra te ensinar
algumas coisinhas, ta precisando.
Any revida na mesma moeda. Dul agora desfaz o sorriso.
Any: O mesmo que vc quis dizer pra mim, ta vendo como eh bom?
Dul: Mas o que posso fazer se a garota é boa mesmo(ela aproxima seu rosto do de Any) ela me
fez gozar como vc nunca fez.
Any sente vontade de esganar Dulce, Dul adora a cara que Any faz, tava estampado o odio na
cara dela, Any tentou disfarçar mas não tava dando.
Dul: Agora vou indo, não vai querer saber os detalhes neh??(sorrindo cínica).
Ela disse essas coisas pra Any só pra provoca-la, claro que não era verdade, e conseguiu irritar
Any e muito.
Any ia dizer algo mas Dul abre a porta do quarto entrando e fechando na cara de Any, o que a
deixou mais puta ainda da vida.
Se passam horas e tudo segue normal, o pessoal acorda, tomam café todos juntos, conversam
sobre o casamento e a festa, Dul e Any se olhavam, mas uma fuzilando a outra pelo olhar, logo
Mai e Guido vão embora para sua lua de mel, e logo mais a noite era hora de Any, Poncho, Dul,
Chris e Angel irem também, se despedem de todos, e Mari combinou com Dul que iria na
próxima semana para a capital, Dul adora a idéia e diz que vai estar esperando ela, para ódio
maior ainda de Any. Logo pegam o vôo muito cansados, todos viajam dormindo, menos Angel
que pensou em Mai a viajem toda. Depois de horas de vôo finalmente chegam na Cidade do
México. E estavam indo pegar um táxi.
Poncho: Bom então até mais neh gente, hora de ir embora, alguém vai no táxi comigo e Any??
Poncho: Mas sua casa é caminho da nossa Dul, vamo com agente é bem mais fácil.
Dul e Any se olham, com cara de: Eu não quero mais olhar pra cara dessa daí.
Angel: Vai??
Angel se toca.
Any: Ta bom, chega desse papo, vamos então Poncho.(indo em direção ao táxi).
Logo ele vai para o taxi com Any, entrando com ela.
Dul: Olha Chris, na boa, é de madrugada agora e to muito cansada, não to afim de ficar falando
da Anahí, além do mais é besteira, depois te falo.
Dul: Bora!!
Dul: Não, não, só não tava mais afim de olhar pra cara da Anahí.
Logo eles pegam o táxi e vão embora, cada um vai para sua casa. Ao passar de alguns dias, era
uma segunda-feira, Any havia reunido todos os seus funcionários para uma pequena reunião,
para acertar os dias de folga de todos, pois a boate iria ter um pequena reforma bem rápida, e
a pequena reforma começaria no dia seguinte, por tanto, nos próximos dias, e no próximo fim
de semana a boate não iria abrir, estando assim todos liberados, e só voltando a funcionar no
outro sábado. Logo após a reunião todos foram embora, e Dul saiu com Angel, sem nem dar
espaço para qualquer tipo de aproximação de Any, e além do mais Poncho chegou lá e nem
dava.
Any foi com Chris para um barzinho perto da boate e Poncho saiu para resolver algo e logo
depois iria pra lá também.
Any: Se eu soubesse que vc ia vir pra cá e ficar me enchendo com palhaçada eu nem tinha
vindo.(irritadinha cruzando os braços).
Eles seguem ali conversando, depois Poncho chega, e bebem, jogam conversa fora e depois
vão embora.
No outro dia, Já era mais das 6 da tarde, Dul havia ido na boate pegar seus equipamentos, já
que teria a reforma e ela não iria tocar por esses dias. Depois de arrumar tudo, Any que estava
lá, a chama em sua sala, e logo ela vai. Ela bate na porta, Any manda ela entrar, e assim ela faz.
Dul assim faz, e anda, sentando na cadeira em frente a mesa, as duas estavam sérias, Any
começa a falar algo e o celular de Dul toca. Ela pega no seu bolso, vê quem eh.
Dul: Opa, com certeza, ta tudo certo, amanhã mesmo agente acampa.
Any escuta aquilo e finge nem estar ouvindo, mas na verdade prestava a atenção em cada
palavrinha de Dul. Depois de algumas conversas Dul se despede desligando. Any irritada, odeia
ser interrompida.
Any: Já acabou??
Dul a olha.
Any: Aprende uma coisa Dulce Maria, quando estiver na minha sala, e eu estiver falando, não
existe isso de atender celular ok??
Dul: Vou sim, vou com a Mari, agente vai viajar, e acampar, satisfeita?? Quer saber o que
mais??
Any fica morta de raiva, pelo fato de Dul a responder desse jeito, e por estar indo viajar com
Mari, sim, o ciume a ataca, e se depender dela essa viajem não acontece.
Dul: Como??
Any: Isso mesmo, vamos promover uma festa, levarei minha boate para dentro da festa e vc
como DJ, vai comigo para ver todos os detalhes, e conhecer o local onde irar tocar, além do
mais o dono da festa quer conhecer a DJ que comandara tudo.
Dul levanta da cadeira, tava indignada, pois Any deixa pra dizer isso na ultima hora.
Dul: Eu não vou em viajem nenhuma, porque não me disse antes?? Eu já tenho compromisso e
não vou furar.
Any: Arrume suas coisas que vamos amanhã cedo, passo na sua casa as 08:00.
Ela se vira, andando para o sofá para ir pegar a sua bolsa. Dul fica extremamente irritada, pois
ela agia como se fosse dona da vida de todos, que todos tinham que fazer o que ela quisesse e
ordenasse, tudo do jeito dela, mas com ela isso não iria ser assim.
Any se irrita mais com a teimosia de Dulce, e detestava ser contrariada. Ela chega perto de
Dulce, a segura pelos ombros forte.
Dul: Tira a mão de mim!!(ela levanta os braços tirando as mãos de Any dela).
Dul: Não vou a lugar nenhum ok!!(ela vira andando para porta).
Any: Não vai sair daqui enquanto eu mandar e agente resolver isso, e vc dizer que vai comigo
garota.
Any se aproxima mais dela, a puxando pela cintura, a apertando nela com força, a prendendo,
Dul leva suas mãos aos ombros de Anahí querendo empurra-la.
Any olha para os lábios de Dul, estavam bem próximos, seus corpos assim colados, Dul faz a
mesma coisa, estava muito irritada, mas ter Any assim apertando seu corpo contra o dela, e
ter aquelas lábios perto dos seus a balançava. As duas respiravam forte.
Any percebe.
Dul: Vc é uma louca Anahí, se acha dona de tudo e de todos.(a olhando nos olhos).
Dul fica muda, Anahí sabia deixa-la louca, pirar com ela, ela causava uma mistura de raiva,
ódio, desejo, tesão, amor, tudo junto, e isso a deixava irritada.
Any percebe o desejo de Dul, já conhecia o jeito de Dul, e como o corpo dela reagia quando se
encostavam assim, nessa proximidade. Ela vira Dul contra a mesa, segue andando
rapidamente, ela senta Dul na mesa, ficando entre as pernas dela, leva as mãos a blusa de Dul,
abrindo, puxando com força, fazendo os botões da blusa de Dul voarem pela sala, ela leva uma
mão as costas de Dul, segurando, enclina seu corpo no de Dul, e com a outra mãos derruba
tudo que tem em cima da mesa, papeis, enfeites, porta retrato, caneta, tudo que estava ali,
deitando Dul sobre a mesa. Dul ficou totalmente sem reação, deixando Any fazer o que
quisesse, e não podia negar, que tava excitada com toda essa reação de Any. Any fica em pé a
olhando deitada, leva as mãos as coxas de Dul, sobe pegando com gosto, levando pra barriga,
a acariciando.
Dul se senta na mesa, Any logo a beija, a agarrando sem nem da tempo pra Dul pensar, ou
falar algo.
Dul se deixou levar pelo desejo por Any, como sempre. Any tirou a blusa de por completo com
certa pressa, logo depois Dul tirou a dela, jogando pela sala, e voltaram a se beijar, Dul puxava
Any cada vez mais para ela pela nuca, Any inclinou seu corpo sobre o de Dul, fazendo ela se
deitar e ficando com seu corpo colado no dela, Dul levou suas mãos as costas de Any, indo ao
feche do suatian, e o abrindo, logo o tirando, ela botou as mãos na cintura de Any a levando
mais para cima, assim os seios da loira ficando perto de sua boca assim como ela queria, Any
entendendo foi mais para cima, levando seus seios a boca de Dul, que sem perder tempo,
levou uma mão a um seio dela massageando, enquanto o tocava com a pontinha da língua,
fazendo movimentos de todos os jeitos, fazendo Any apertar os olhos, sentindo a sensação, se
excitando mais, ela apoiou as mãos na mesa em cada lado de Dul, e ficou sentindo as caricias
da boca e língua de Dul em seu seio. Dul passou agora a dar leves chupadinhas, fazendo a loira
erguer a cabeça, mordendo o lábio, e pressionando mais seu corpo no de Dul, roçando suas
intimidades pela roupa, causando muito tesão nas duas, Any ofegava cada vez mais, e
segurando seus gemidos, Dul a estava levando ao delírio com as caricias em seus seios. Ela se
abaixou voltando a beijar Dul com muito desejo, e falando bastante ofegante no meio do beijo.
Any desceu as mãos pelos seios de Dul os tocando, passou pela barriga passando as unhas de
leve, chegando ao botão a calça de Dul, o abrindo com pressa, tremula de tesão, abriu a calça
dela, e logo tirou com calcinha e tudo, voltando a beiiar-la, descendo os lábios no pescoço
dela, dando chupadas, e com uma mão levou a intimidade de Dul, que estava bastante
molhada, e passou a acariciar o clitoris dela, depois descendo com a pontinha do dedo,
massageando a entradinha de Dul. Dul ofegou mais, passando as unhas de leve nas costas de
Any, quase gemendo, Any deslizou os lábios pelo colo de Dul, chegando aos seios que ainda
estavam cobertos pelo sutian, o puxando de lado com uma mão, brincando com o biquinho do
seio de Dul, com a língua, fazendo Dul se contorcer, querendo mais, sem agüentar e acabando
gemendo, fazendo Any dar um leve sorriso, Any continuou as caricias lá em baixo, e devagar
foi adentrando com o dedo em Dul, possou a ir e vir, mas não ia até o fundo, colocava um
pedacinho do dedo e voltava, fazendo isso por varias vezes, a intimidade de Dul já pulsava
querendo sentir logo o dedo de Any por completo, mas parecia que a loira tava afim de fazer
pirraça, Dul movimentou o quadril pra frente, mas Any recuava o dedo, fazendo Dul delirar.
Any deslizou as mãos nas costas de Any, apertando com força, muito ofegante. Any levou a
boca ao ouvido de Dul, falando com aquela voz rouca e sexy, que só aumentou o tesão de Dul.
Dul ofegou mais, nem conseguiu responder, apenas sentindo o dedo de Any nela, só balançou
a cabeça como sinal de sim, apertando mais as costas de Any.
Any ri.
Any: Ta apressadinha.
Dul respire fundo, quando ia falar algo ela senti Any a penetrando até o fundo, indo e vindo
com o dedo, ela geme, apertando com mais forças as costas de Any, ouvindo a loira.
Dul agora sentia seu corpo mole, e ficou relaxando seu corpo na mesa, com as mãos nas costas
de Any, paradas. Any deu um beiinho no ombro de Dul longo, foi distribuindo selinhos até o
queixo de Dul, chegando aos lábios, dando um bem longo, e colando sua testa na dela, Dul
ainda tinha os olhos fechados. Dul adorou a sensação de sentir Any, ali assim, daquele jeito,
mas ao mesmo tempo queria se matar, sim, mais uma vez, se entregou a Any, sem pensar em
nada, apenas no maldito desejo que a possuía quando a tinha assim tão perto, tava cansada de
si mesma, por sempre dizer que vai dizer não, mas na hora acaba não fazendo o que disse. Any
passa seu nariz no dela devagar, indo iniciar um beijo, quando batem na porta, e escutam uma
voz.
Dul abre os olhos rapidamente despertando, e Any se afasta dela, ficando em pé. Dul se senta
na mesa.
Dul da um pulo da mesa, pegando sua calcinha e calça que tava pelo chão, as vestindo.
Any colocava seu sutian, meio que rindo da cara de desespero de Dul.
Dul: Para de rir caramba, é seu marido que ta lá do outro lado.(vestindo a calça agora).
Any acaba de vestir o sutian, agora vestindo sua blusa. Dul pega sua blusa no chão, vestindo.
Dul olha para Any, com cara de: Mas que cínica meu Deus.
Dul: Anahí, mas que saco, como vou sair daqui com a blusa desse jeito??(mostrando a blusa
sem botões).
Any ri.
Dul: Não to com gracinhas, seu marido ta lá fora, como saio daqui de sua sala assim?? Como
vou pra casa assim?? Mostrando os peitos??
Any entra no banheiro de seu escritorio, e logo volta com uma blusa sua na mão, a joga para
Dul que apara.
Any: Veste essa minha ai, sorte sua que tinha ela aqui.
Dul tira a sua blusa, vestindo a de Any, e logo sentindo o cheirinho da loira na blusa.
Dul: Sorte?? Se não tivesse essa blusa aqui, vc ia tirar essa sua ai e vc que ia sair mostrando os
peitos.(prendendo o riso).
Any ri.
Dul: Ei, espera ai, o Poncho vai estranhar eu vestida uma blusa sua.
Any: Ah fala que caiu café na sua, suco, sei lá, a isso é o de menos Dul.
Any: Eu??
Dul entra no banheiro, ajeita seus cabelos olhando no espelho. Na sala, Any ajeitava sua roupa,
olha para o chão vê uma chave, ela reconhece e era de Dul, ela da um sorriso sapeca, olha pra
porta do banheiro pegando a chave e guardando em sua bolsa.
Logo Dul sai do banheiro.
Dul: Eu não vou a lugar algum, isso que aconteceu aqui Anahí, não muda em nada ok??
Any: Escuta Dulce Maria(ela chega mais perto) se tivesse acontecido isso ou não, vc iria na
viagem do mesmo jeito e vc vai e ponto!!
Dul: Vamos ver então se eu vou a algum lugar, já disse que fiz compromisso, e vc deveria ter
avisado desde antes.
Dul: Olha só, vamos sair daqui logo que o Poncho ta te esperando.
Dul vai em direção a porta, a abre e sai para fora, Any vai logo atrás e elas seguem nessas
discurção, Any dizendo que ela ia na viajem com ela sim, e Dul dizendo que não ia.
Elas chegam lá em baixo, inventam qualquer historinha pra Poncho e ele cai como sempre.
Dul vai para seu AP, e Any vai para casa com Poncho.
No AP de Dul:
Ela chega, vai para o elevador, sobe, chegando ao seu andar, sai do elevador, anda indo para a
porta de seu AP, quando ela vai pegar sua chave no bolso, ela não encontra.
Ela passa a mão pelos bolsos, enfia a mão em cada um e nada de sua chave. Ela estava sem
bolsa, e havia deixado a chave de seu AP no bolso, com certeza havia perdido, se ela não
estava lá.
Ela volta para baixo, indo ao porteiro, e acaba tendo que pedir a chave reserva do seu AP, ela
pega e volta, finalmente conseguindo abrir a porta e entrando em seu AP indo descansar. Ela
entra, vai direto para seu quarto, liga o som, coloca um CD de bem animado e começa a tirar
sua roupa, primeiro ela tira a blusa de Any, depois de tira-la ela a leva até seu rosto, sentindo o
cheirinho de Any nela, fechando os olhos, viajando naquele cheiro gostoso da loira, logo cai
em si, e joga a blusa na cama com raiva.
Dul: Para com isso Dulce Maria, deixa de besteira, essa idiota ta nem ai pra vc!!
Logo depois ela tira toda a sua roupa, vai tomar seu banho, ficando por horas debaixo do
chuveiro, pensando, e irritada por Anahí não sair da sua cabeça. Meia hora depois ela sai do
banho, veste uma calcinha, só faltava a blusa, ela olha para sua cama, olhando a blusa de Any,
vai até ela, a vestindo, para dormir sentindo o cheirinho de Any, como se estivesse abraçada a
ela, era uma forma de senti-la mais próxima, apesar de se sentir uma idiota por isso, ela queria
dormir assim. Ela deita na cama se ajeita, apenas de calcinha e com a blusa de Any, sentindo o
cheirinho de Any, e logo adormece, com o pensamento de que não iria na viajem, e que iria no
acampamento com Mari, e curtindo o cheirinho de Any.
No outro sai as 07:10 da manhã, Dul acorda com o sol batendo em seu rosto e uma voz
falando, ela abre os olhos lentamente, mas os fecha novamente pela claridade da luz. Vira para
o lado, passando a mão no rosto, se senta na cama, e abre os olhos, vendo Any na sua frente.
Any: Vamos vamos, acorda garota, já ta na hora da gente ir.(puxando e edredon de Dul).
Dul a olha.
Dul: Eu já falei que não vou a lugar algum, e como vc entrou aqui??
Dul olha a blusa que estava vestida, querendo correr e pular a janela, não era pra Any ver
aquilo, pois saberia que dormiu com sua blusa, e ia ficar se achando.
Dul: Er...ah nem percebi, cheguei tão cansada que deitei na cama e acabei dormindo, por isso
dormi com sua blusa, já chegue caindo na cama, nem banho tomei.(disfarçando).
Any: Engraçado, vc não tava usando essa calcinha ontem...isso significa que vc tomou banho
sim.
Dul se levanta, Any logo leva os olhos ao quadril dela, por estar só de calcinha.
Any pega a chave de Dul em seu bolso, erguendo e balançando com a mão.
Any: Parece que caiu de seu bolso ontem lá em meu escritório, daí achei e vim devolver, já que
vamos viajar e eu iria passar aqui neh.
Dul: Então ela tava com vc, e eu feito louca achando que tinha perdido.
Any: Ta bom, agora chega de choradeira e vai tomar banho, pra arrumar suas coisas e nós
irmos.(sentando na cama).
Dul a olha.
Dul: Eu vou entrar naquele banheiro, tomar banho, e quando voltar não quero mais te ver
aqui, porque não vou pra essa merda de viajem caray.
Any: Vai Dulce, para de birra e vai tomar seu banho logo(ela olha no relogio) e é bom se
apressar hem.
Dul se irrita, Anahí parecia não escutar nem uma palavra do que ela dizia.
Dul: Ouviu neh?? Quado voltar não quero te ver mais aqui.
Dul da as costas andando para o banheiro irritada, e Any ficou a olhando andar e rindo daquele
jeito dela que matava Dul de ódio. Dul entra no banheiro trancando a porta para não correr
riscos de Anahi querer entrar lá dentro. Enquanto ela foi tomar seu banho Any deu uma
arrumada no quarto, arrumou a cama, pegou as roupas espalhadas que estavam pelo quarto
as dobrando e colocando no guarda roupa, depois que acabou sentou na cama e nada de Dul
sair do banheiro, ela ia chamar, mas resolveu ficar calada, só pra ruiva achar que ela já tinha
ido. Logo depois ela se senta na cama esperando. 30 minutos depois ela escuta a porta se
abrir, logo vendo Dul de toalha, com os cabelos molhados, uns pinguinhos de agua espalhadas
pelo ombro de Dul, o cheirinho gostoso de sabonete que vinha da pele dela. Dul a olha não
acreditando que ela ainda estava lá.
Ela segue para o guarda roupa, o abrindo e procurando uma roupa, vendo que as que roupas
que estavam espalhadas no quarto estavam lá. Ela estranha, olha para tras, olhando em volta e
vendo que estava tudo arrumado, inclusive sua cama.
Dul: Vc...
Any: Arrumei isso aqui neh, nossa Dulce Maria, vc bagunça demais.
Dul vira para ela: Que parte do eu não vou vc não entendeu??
Any: To pouco me lixando pro seu lance com ela, isso é trabalho, já te falei Dulce que a dona
da festa quer conhecer a DJ, ela é bem chata, exigente, cuida de tudo, até das musicas que vão
tocar ou não, e exigiu que a DJ fosse.
Dul a olha estranhando, Anahi pedindo por favor, era meio suspeito. Da ultima vez que ela
pediu por favor não deu certo.
Any: Eu nada.
Dul pega uma as roupas que vai vestir e segue para perto da cama.
Dul: Ta bom, sei, vc pedindo por favor, é porque vai aprontar depois, vc não eh uma mulher de
pedir por favor Anahi.
Any viu que teria que ser dócil com Dul, só assim pra consegur convence-la e amolecer ela,
porque se continuasse com seu jeito meio desaforado não ia conseguir nada, e ela sabia
derretre qualquer pessoa quando queria, fazendo aquela carinha meiga.
Dul: Anahi me deixa, será que agora poderia me dar licensa pra eu vestir minha roupa??
Any ri.
Dul fica mais séria ainda ao ver ela rindo, pois não achava graça nenhuma.
Any: A qual é Dulce, não há nada ai que eu nunca tenha visto, conheço esse corpindo da
cabeça as pés.(sorrido malicioso).
Any sai do quarto, Dul fecha a porta, se veste, e uns minutos depois ela já estava pronta,
abrindo a porta.
Dul olha aquele olhos azus, aquela carinha linda dela e seu coração dispara, sentindo a mão de
Any na dela. Logo ela puxa sua mão.
Dul: Como??
Any: Já avisei ela que vc não poderia ir ao acampamento, que vai a uma viajem a trabalho e ela
disse que te ligava depois.
Any: Já liguei pra ela meu bem, falando que vc mandou avisar.
Dul: Caray Anahi, ela deve ta puta comigo, porque vc fez isso hem??(irritada).
Any respira fundo, já tava irritada com essa preocupação toda de Dul com Mari.
Any: Mas que porra Dulce Maria, será que vc ainda não percebeu que eu quero que vc vá
nessa merda dessa viajem comigo???(falando alto).
Dul abre mais os olhos, a olhando meio que assustada, nunca viu ela falar assim.
Any: Caralho meu, quero viajar com vc, bota isso na sua cabeça.
Dul: Mas mesmo assim, não podia ter feito isso, era eu que tinha que ligar pra ela, deveria dar
satisfações, vou ligar pra ela.( indo pegar seu cel em cima da cama).
Any entrana frente dela, a puxando pela cintura, juntando seus corpos, e olhando nos olhos de
Dela.
Any: Só vou pedir a ultima vez(falando calma) vem comigo nessa viajem, realmente é uma
viajem de trabalho, mas vamos aproveitar e curtir um pouco, é a única coisa que te peço, e vc
sabe que não sou de pedir nada a ninguém.
Dul estremece oa sentir as mãos de Any em sua cintura, e ela tão próxima assim a olhando nos
olhos, e pedindo daquela forma.
Dul: Pra que Anahi?? (falando calma) pra vc me tratar como me trata, se desfazendo de mim?
Any: Vc arruma sua coisas, vem comigo, e durante essa viajem esquecemos a Anahi sua
patroa, a Dulce minha funcionária, esquecemos de tudo aqui, vamos viajar, deixando tudo
aqui, esquecer de tudo, e sermos só eu e vc, topa??
Dul se surpreende com a proposta de Any, mas para Any era muito fácil querer esquecer as
coisas. Mas para ela não, porque depois a realidade voltaria.
Dul: Pra vc é fácil dizer isso, esquecer, as coisas não são assim Anahi.
Dul da um suspiro cansado, olhando pro lado. Any leva uma mão ao rosto dela fazendo ela a
olhar.
Any: Me responde.
Any sorri.
Any: Sabia!!
Dul: Como??
Any: Não, nada não, ta ta. vamos arrumar suas coisas.( sorrindo).
Dul olha o jeito dela, estava linda como sempre, ela era toda linda, toda perfeita, um charme
de mulher. Mas apesar de ter aceitado ir, não iria facilitar as coisas para Any.
Dul pensando: Se vc ta achando que vai fazer comigo o que quer Anahi, ta muito enganada, eu
vou com vc, mas não vai me ter como quer.
Dul: Não posso ir agora, tenho umas coisas pra ver e resolver antes.
Any: Como??
Dul: Se for pra mim ir vai ser assim, só depois do almoço, lá pelas 2 da tarde, se quiser
também.
Any bufa.
Dul prende o riso, na verdade não ia resolver coisa nenhuma, queria mesmo era pirraçar Any.
Dul: As 14:30.
Any: Ok.
Dul arruma suas coisas depois que Any vai embora. E as 14:50 já estavam no carro, Dul o
tempo todo calada e Any a observando. Elas já estavam na estrada, Dul olhava pelo vidro da
janela, e Any dirigia, e a olhava de lado.
Any: Dulce, vai ficar de cara amarrada assim até que horas?
Dul: Não to de cara amarrada, só não to afim de papo, aliás, eu nem queria vir nessa viajem.
Dul: Legal? (ela olha pra Any) legal virar de ultima hora pra outra, dizendo que vou viajar com
vc, mandando em mim como se eu fosse um animalzinho, comandando minha vida, fazendo
eu dar o bolo nos outros, desmarcando meus comrpomissos sem me avisar? Isso é legal?
Any: Olha Dulce, beleza que eu fiz tudo isso ai, vc pode não ter gostado, mas te propus um
acordo e vc aceitou, que era da gente viajar e esquecer quem eramos, deixar tudo lá atras. E vc
ta qui comigo indo viajar, é sinal de que aceitou, mas se caso não aceitou, então podemos
voltar pra tras agora, porque não quero passar a viajem com vc jogando isso na minha cara o
tempo todo. Mas se pra vc não ta bom agente volta.(ela anda com o carro como se fosse dar a
volta).
Dul: Ei, calma, também não é assim, só to afim de ir calada durante o caminho, pode ser?( a
olhando calma).
Any: Como quiser, mas pelo menos não joga nada na minha cara.
Dul: Beleza, não falo mais nada.(ela tira a mão da de Any, voltando a ficar como estava).
Tempo depois, Any encosta o carro em uma praia linda, já tava quase na hora do por do sol, e
estava vazia, só algumas pessoas por lá, mas mais distantes da onde elas estavam, Any desce
do carro.
Any: Vem!
http://mocambique3.blogs.sapo.pt/arquivo/MAPUTO%20-%20praia%20ao%20por%20de
%20sol_resize.jpg
Dul: Ta lindo, mas o que viemos caçar aqui? Ta longe pra onde estamos indo?
Any não responde tira suas sandálias, e segue para a praia segurando-as, Dul respira fundo, ela
sai na frente e ainda nem responde. Ela segue atras resmungando que Any nem diz nada. Elas
chegam na areia, Any olhando o mar e Dul resmungando feito um papagaio.
http://www.portalconsular.mre.gov.br/mundo/america-do-sul/republica-federativa-do-
brasil/subsecretaria-geral-das-comunidades-brasileiras-no-exterior/servicos/galeria-de-
imagens/paisagens.jpg/image_preview
Any senta na areia, como se nem estivesse ouvindo Dul, encantada pela visão, Dul a olha de
pé, senta do seu lado, nem tirou os sapatos pois usava tênis.
Dul:Cara to falando com vc (a olhando) não ta me ouvindo, depois não quer que eu reclame,
me deixa falando feito uma palhaça sozinha.
Ela cala a boca, olhando Any, e Any nada, contiua a olhar pra frente. Dul bufa, e olha pra
frente, ela se afasta indo mais para o lado, ficando um pouco mais a frente de Any, já que ela
não conversava com ela, também ná ia ficar perto dela, e fica resmungando, falando consigo
mesma.
Dul: Me força a viajar, faz o que faz, e ainda me ignora, não mas tudo bem, o que eu poderia
esperar vindo dela? Só poderia dar nisso mesmo, bem feito.
Ela fica resmungando, quando derrepente sente um abraço a envolvendo por tras, e as pernas
de Any uma de cada lado de seu quadril, Any a abraçou por tras, assim Dul ficou sentada na
sua frente entre suas pernas, falando em seu ouvido:
Any fala com a voz suave, meiga, e abraçando Dul carinhosamente, dando um beijinho no
rosto dela bem demorado.
http://imagens.fotoseimagens.etc.br/sol-nascente-na-praia_1542_1024x768.jpg
Dul fica pasma, estava besta, com a mudança de comportamento de Any. Do nada assim toda
carinhosa, ainda mais com ela, Dul fica totalmente sem fala, sem reação, sem saber como agir.
Mas não podia deixar de sentir a sensação maravilhosa de Any a tratar assim dessa forma, por
mais estranho que fosse, era bom.
Ela abraça mais Dul, encostando seu rosto no dela, Dul sente como se seu coração fosse sair
pela boca, ela tava parada, imovél, mas com o tempo foi relaxando, colocou as mãos e braços
nos de de Any, se acolhendo neles, e encostando seu rosto mais no de Any, sentindo a pele
macia do rostinho de Any. Tava muito surpresa e confusa, mas iria aproveitar, era impossivel
não se render a aquilo. Elas ficam assim até o sol se por, se sentindo pelo abraço, logo o sol se
pos, e escureceu. Dul ficou calada, não queria perguntar nada e estragar o momento, mas
agora ela não saberia o que viria, se Any ia continuar do mesmo jeito, ou não, ela era tão
imprevisivel. Até que Any começa a dar beijinhos pela bochecha de Dul, bem carinhosos, Dul
entende menos ainda, a mulher tava louca, só pode. Dul fecha os olhos, e devagar vai virando
seu rosto, virando o corpo um pouco também, assim fazendo seus lábios se encostarem, e
iniciarem um beijo calmo, lento, logo a lingua de Any vai invadindo devagar a boca de Dul, que
leva a sua de encostro a dela, e ficam se beijando nessa sintonia perfeita.
Ficarm por um bom tempo nesse beijo, nem queriam se desgrudar, mas a falta de ar as
obrigou. Elas param o beijo, finalizando com um selinho bem longo, e ficando assim de testas
coladas, sentindo suas respirações, sentindo um ventinho bater em seus rostos, e o barulho do
mar, era o unico som que havia ali, estava uma calma, silencio, só escutavam as ondas no mar,
pela primeira vez o sexo não vinha na cabeça das duas depois de um beijo, aquele foi
diferente, foi sincero, carinhoso, e Dul sentiu nele o quanto tinha a necessidade de ter Any
com ela, confirmando o que ela já sabia a muito tempo, que estava perdidamente apaixonada
por ela. Any sentia a mesma sensação que Dul, mas evitava se entregar a esse sentimento, ela
sabia que ficar assim com Dul era indescritivel, mas não deixaria se levar por esse sentimento
assim, nem seu coração se entregar. Guardaria para si, ela jamais iria falar nada para Dul,
muito menos assumir, se não quer assumir nem pra sí mesma, quem dirá pra Dul, mas os
jestos podem falar mais do que palavras, e isso é o que confundirá a cabeça de Dul, e confundi,
ela fala uma coisa, depois vai agindo de outro, e isso não ira para por ali. Mas Dul não tava
querendo pensar em nada agora, resolve fazer o que Any propos, esquecer quem são, e tudo
que ficou lá na capital, e fazer como se tivesse a conhecido ali naquela hora, pois percebeu que
Any iria mesmo levar a proposta adiante, devido ao seu coportamento. Mas apesar disso Dul
tava com medo dela trata-la fria novamente. Então ela não aguenta, não quer estragar o
momento com perguntas, mas ela tinha que saber, estava confusa. Abre os olhos, vendo a
boca de Any, logo sobe os olhos, descolando suas testas, assim Any abre os seus a olhando.
Dul: Eu não queria cortar esse clima, mas eu preciso saber, vc...
Any: Qual é o nosso acordo? Eu quero aproveitar tudo isso com vc Dulce (sorrindo) esquece o
mindo.
Dul sorri, concordando. Mesmo sabendo que depois poderia se machucar muito, mas era um
risco que ela tinha que correr.
Any ri, acha graça do dengo de Dul, e começa a falar com voz de bb.
Dul a olha, começa a rir daquela voz de bebe dela, e do jeito dela.
Dul: Não, vc não eh a Anahi (ela afasta mais o rosto) quem eh vc?? O que vc fez com a Anahi??
Onde ela ta??
Ela se levanta, fazendo como quem ta com medo. Any morri de rir.
Any: Deixa de ser besta menina. kk (ela da aquela gargalhada q só ela sabe da).
Any se levanta.
Dul: Só to com medo, não sei o que fez com a pobre coitada, e se apossou do corpo dela. kk
Any vai pra cima de Dul, mas Dul corre rindo, e Any vai atras rindo também.
Any: Vou te pegar e fazer o que eu fiz com sua amiga Anahi. kk
Dul corria rindo muito e já nem aguentava mais de tanto que tava correndo, se cansando já, e
Any da mesma forma atras.
Dul: Para que não aguento mais. (rindo quase caindo na areia).
Dul olha pra tras, rindo, com os cabelos voando, com aquele sorriso sapeca que só ela tinha,
nisso ela tropeça embaraçando em suas própias pernas caindo e como Any já tava pertinho a
abraça caindo em cima dela, elas cairam bem pertinho da água.
Any encosta os lábios no ouvido de Dul, falando com aquela voz rouca.
Dul ri.
Any: Vou te matar de amor, eu quero fazer amor com vc aqui na praia.
Dul se arrepia da cabeça aos pés, desfazendo o sorriso aos poucos e a olha bem nos olhos,
levando as mãos ao rosto de Any.
Dul: Então vem me matar de amor Anahi, mas eu também quero vc.
Dul gira seus corpos ficando agora por cima dela, assim chegando mais pra perto da água, que
vinha e acabou batendo nelas, molhando um pouco seus corpos.
Dul a olhava nos olhos, Any estava com as mãos nas costas de Dul, Dul tirou uns fios do rosto
de Any, depois ficou acariciando seu rosto.
Any: Sou toda sua, pode fazer comigo o que quiser aqui e agora. (a olhando nos olhos).
Dul: Mas eu disse amar, quero fazer amor com vc, e do meu jeito.
Any: Então vem me amar, me ama do seu jeito, aora aqui, eu vou me entregar pra vc, como
nunca me entreguei antes.
Dul leva seus lábios aos de Any a beijando lentamente, sem muita pressa, passando a mão na
lateral do corpo de Any, subindo a blusa dela, afim de tira-la, Any gira seus corpos, ficando
agora por cima, se senta no quadril de Dul, puxando sua blusa, a tirando, Dul logo passo os
olhos pela barriga da loira, e seios, levando as mãos as coxas da loira, aumentando mais ainda
seu desejo de te-la. Any pega sua blusa, passando em volta do pescoço de Dul a puxando,
fazendo assim ela se sentar, e seus lábios se encostarem, inicando um beijo de novo, onde
suas línguas se encontavam em total sintonia, Dul deslizava as mãos pelas costas de Any, a
puxando cada vez mais para si, descendo uma mão para uma coixa de dela, e a outra no
bumbum, apertando, a pressionando mais nela, Any tinha suas mãos na nuca de Dul, e
começou a mover seu corpo no de Dul, fazendo assim as duas ofegarem, Dul leva a mão ao
feche do suatian de Any o abrindo, passando a dar beijos pelo ombro dela, enquanto vai
tirando o sutian, ela o tira, o jogando por algum lugar ali, passando a dar beijos no pescoço de
Any, nem rápido nem devagar, Any inclina sua cabeça para trás, oferecendo mais seus pescoço
a Dul, que passa a dar chupadas nele, depois passando a língua por ele, causando arrepios e
mais tesão em Any, que leva suas mãos aos botões da busa de Dul, os abrindo, enquanto se
excitava, e ofegava cada vez mais, Dul levou uma mão a um seio de Dela, o massageando,
passando o polegar no bico do seio, fazendo Any se mexer mais no colo dela, que por fim abre
a blusa de Dul, a tirando, Dul tira suas mãos de Any, para ela tirar sua blusa por completo, Any
pega a blusa dela, jogando mais distante dali um pouco.
Dul voltou a tocar um seio de Any, beijando seus pescoço, e descendo em direção aos seios da
loira, Any empinou mais seu corpo, fazendo assim seus seios ficarem mais a altura da boca de
Dul, levando uma mão a nuca de Dela, empurando de leve a cabeça dela em seu seio, louca
para sentir a boca de Dul fazendo caricias ali, ela ofegava muito e mordia os lábios, Dul leva a
boca a um bico dos seios de Any, passando a pontinha da língua devagar, em movimento
circular, fazendo a loira puxar o ar, Dul investiu nas caricias ali, depois passou a pressionar mais
sua língua ali, mordiscou, e depois passou a chupa-lo, arracando um gemido de Any, que já
contorcia em seu colo, Dul levou a outra mão ao botão da calça de Any, o abrindo, desceu o
zíper, e começou a enfiar sua mão na calcinha de Any, fazendo a loira ofegar mais, seu coração
disparar, e se sentir mais molhada, Dul adentrou a mão, tocando o clitóris de Any, o
massageando, fazendo a loira gemer de novo, Dul a puxou mais para si, assim a boca de Any
ficou em seu ouvido, ela queria ouvir a loira gemer pra ela, e continuou os movimentos em
Any, que estava com uma mão na lateral do corpo de Dul, e a outra na nuca, acariciando com
os dedos, ela fechou os olhos, sentindo as caricias de Dul nela, mordeu mais o lábios, e nãos e
conteve, acabou gemendo de novo, Dul investia nos movimentos lá em baixo, sentindo em sua
mão como Any tava bastante molhada e excitada, seu coração foi a mil, ao sentir a loira tão
excitada por ela, e enlouqueceu com a loira dando gemidos roucos em seu ouvido
Dul deslizou o dedo mais para baixo, indo a entradinha de Any, passando o dedo por ali, mas
Any afasta mais seu corpo do dela, e num movimentos súbito, faz Dul se deitar, tirando a mão
de sua calcinha, ela segura os braços de Dul contra a areia, a olhando ofegante, e se
controlando para não deixar Dul a te-la logo, e deixar Dul fazer ela dela naquele momento
mesmo.
Any: Calme mocinha, agora é minha vez.(sorrindo maliciosa, passando a língua nos lábios os
umidecendo).
Any começa a se mover no quadril de Dul devagar, fazendo Dul engolir seco, e alterar a
respiração.
Any passa a se movimentar mais nela, com suas intimidades se roçando pela roupa, Dul olha os
seios de Any querendo toca-los, beija-los, desce os olhos para o quadril dela, que se movia,
rebolando de uma forma muito sensual, com a calça aberta, deixando a cacinha aparecendo, e
ainda sentindoa pressão do corpo de Any no seu, fazendo ir a loucura, de ver aquilo tudo e não
pode fazer nada, pois seus braços estavam seguros pelas mãos de Any. Ela ofegava, excitada.
Dul: Deixa...eu te tocar. (ofegante, forçando para Any soltar seus braços).
Any abaixa seu corpo, deixando um seio seu bem pertinho da boca de Dul, ela levanta a cabeça
afim de toca-lo com a boca, mas Any volta um pouco seu corpo pata trás, deixando Dul no
vácuo.
Any repetiu isso umas 2 vezes, deixando Dul louca. Ela sorria mordendo o lábio com a carinha
safada, que deixava Dul mais louca ainda. Any leva seus lábios ao pescoço de Dul, soltando os
braços dela, Any leva sua mão perconrrendo todo o corpo de Dul, o tocando, enquanto sua
boca e lingua desciam pelo corpo dela, passando pelos seios, na barriga, enquantos Dul
acariciava seus cabelos, ficando cada vez mais excitada, Any chega ao botão da calça de Dul, e
abre, desce o ziper, puxando a calça com cacinha e tudo, a jogando mais distante delas, ela fica
em pé, deixando Dul deitada na areia, ofegante, a olhando, a chamando com os olhos. Any
sorri em pé, e começa a passa as mãos pelo seu corpo, tocando seus seios, passando a mão
pela barriga, e mexendo o quadril, e olhando para Dul, Dul tava babando com aquela mulher
ali assin na sua frente, Any leva as mãos a sua calça que já tava aberta, e começa a abaixa-la
mas bem devagar, só abaixa um pouquinho, começando a rebolar, ela se virou de costas para
Dul, começou a abaixar a calça um pouco mais se mexendo, o coração de Dul disparou mais, o
desejo foi tomando conta de seu corpo, ofegando, com os olhos vidrados no corpo da bela
loira, Any vira de novo de frente pra ela, descendo de vez a calça bem devagar, até quase tira-
la por completo, ela chega mais para perto, ficando em pé entre as pernas de Dul, Dul se senta,
Any levanta um pé e Dul tira uma perna da calça, depois Any levanta o outro pé, e Dul faz o
mesmo, jogando a calça pra lá, junto com a sua. Dul levanta seu rosto, segurando nas mãos de
Any a puxando, Any se ajoelha, depois dobra suas pernas, sentando em cima delas. Dul a olha
bem no olhos, passando a mão em seu rosto, ela tinha muito o que dizer, mas com certeza não
iria falar, porque ainda não era a hora, e nem sabia se algum dia essa hora ia chegar.
Ela puxou mais Any, e Any foi deitando sobre ela, se beijavam, e com o tempo o beijo
aumentou o ritmo, passaram a ofegar mais, seus corpos estavam grudados, as peles quentes
uma na outra, seus lábios e liguas encaixados perfeitamente, Any passou a mover seu corpo no
de Dul, causando mais excitação nas duas, automaticamente Dul afastou suas pernas,
deixando assim Any entre elas, e suas intimidades se roçarem, o que causava loucura nas duas,
já estavam excitadas demais, mas com esse contato só aumentou o tesão e desejo, Any levou
os lábios ao pescoço de Dul, voltando a dar chupas intensas, e uma mão sua a um seio de Dela,
hora massageava, hora passava o polegar no bico do seio de Dul, e movia mais sua intimidade
na dela, as vezes pressionando, fazendo Dul se contorcer em baixo dela, e mover seu corpo
também, passando a mão em suas costas, apertando, passando a unha devagar, e tentava dar
beijos no ombro de dela também, e com uma mão em um dos seios de Any também, o
tocando de uma forma bem excitante, o desejo as invadiam cada vez mais, e aumentava, se
querendo mais e mais, se sentindo assim, nesse ritmo de beijos nos lábios, pescoço, ombro,
suas mãos que se perdiam no corpo uma da outra, acabam não aguentando e gozando juntas,
entre gemidos de ambas. Depois sentindo seus corpos se acalmarem ainda, Any deixa seu
corpo no de Dul, deitada sobre ela, com a cabeça em seu ombro, sentindo as batidas fortes do
coração de Dul junto com o seu. E Dul acariciava os cabelos da loira, sentindo suas batidas
também, de olhos fechados. Ela tinha Any ali assim, sobre ela, tão dela naquele momento,
pensando como seria maravilhoso te-la assim, sempre que quisesse, sem medo de nada.
Dul continuou as caricias, e pensando o que Any iria fazer aora, se iria levantar e agir como se
nada tivesse acontecido, como ela sempre faz, ou se iria mesmo agir com o acordo que fez a
ela. Ela tinha medo de saber a resposta disso, tava tão bom daquele jeito, então ficou quieta,
esperando alguma ação de Any. Quando ela ouve Any dizer algo finalmente, ainda com a
cabeça em seu ombro.
Any levanta sua cabeça do ombro de Dul, e a olha sorrindo com um sorriso sapeca.
Ela se levanta rindo, e já vai puxando Dul para entrar na agua. Dul sorri e vai com ela, elas
corem juntas de mãos dadas para dentro do mar, Any abraça Dul a puxando pela cintura,
quando vem uma honda e atinge as duas, as derrubando, elas riem muito, grudadas uma na
outra, voltando a ficar em pé novamente.
Dul leva seus braços em volta do pescoço de Any a puxando e dando um selinho longo nela.
Dul: Eh a bebê.(sorrindo).
Any ri.
Elas ficam se olhando rindo, depois de um tempo ficam sem assunto, ficam se olhando, até
ficarem um pouco sem graça.
Any: Bom, então...acho que ta na hora de ir mesmo neh, se não vamos nos atrazar.
Dul: Meu Deus, essa calça não vai entrar em mim não, to toda molhada.
Any: Vc ta preocupada com isso?? Pa quem acabou de fazer amor no meio da praia. kk
Dul para ao ouvi Any falando "fazer amor", e sorri meio boba, Any nem percebe nada, pois
estava colocando seu sutian, depois começou a vestir a blusa.
Elas vestem uma parte das roupas, seguem para o carro, se secam mais ou menos lá com suas
toalhas, vestem umas saias, era o que tava mais facil, penteam os cabelos, e seguem para o
hotel.
Meia hora depois já estavam lá. Elas estacionam o carro, entram no hotel, pegam a chave do
quarto.
Any: Dul, eu pedi só um quarto, se importa de ficar comigo, ou prefere um só pra vc? Não sei,
vai que vc quer privacidade e tal.
Any: Otimo.
Elas seguem para o quarto, joagam suas coisas pela cama e chão, e caem na cama deitadas,
bem cançadas.
Any: E eu já morri.
As duas riem.
Any: Não da (ela tira a blusa) é sério, vamos nos atrazar (ela tira a saia).
Dul gruda os olhos no corpo dela, babando como sempre, era impossivel não babar diante
daquela mulher.
Any ri.
Dul se levanta a vai tomar banho com Any, mas não fazem nada, além de beijinhos, abraços,
carinhos e risadas, pois não daria tempo, e Any nem deixou ela fazer nada, realmente já
estavam atrazadas. Depois elas saem, se arrumam, mas nada muito exagerado, Any iria levar
Dul a um lual na praia, então se vestiram bem a vontade, de shortinho, camisetinhas, com
biquine por baixo.
Ela puxa Dul pela mão, saindo do quarto. Elas vão de carro para o local, e logo chegam, elas
descem do carro, seguem para o lual, estava com bastante gente já, todos bem animados, Dul
olhou tudo e adorou.
Dul: Um lual.(sorrindo).
Ela ve duas mulheres se beijando, olha pro lado tinha um casal de homens bem intimos.
Dul: Any...
Dul: Ah sim. rs
Dul: Obriado!!(sorrindo).
Fabiola: Ela saiu com uma morena ai, super linda por sinal.
Fabiola: Eu tenho a impressão que já vi aquela morena entes em algum lugar cara.
Juliana: Eu também.
Juliana: Não sei, só sei que é lindissima, daqui a pouco elas devem estar ai.
Any: Nossa, a Fabricia como sempre rápida neh, mal começou a festa. rs
Any: Eu nada. Rs
Dul sorri.
Juliana: Bom se ela trabalha com vc, ela sabe do corno do Poncho neh??
Juliana: Mas eh verdade, aquele ali tem tantos chifres que já deve ta pesando a cabeça kk
Juliana: Ta ta, mas deixemos o corno de lado, a e a propósito Any, o dia que vc não quiser mais
ele, manda pra mim, porque oh homem viu meu Deus, é o homem perfeito, lindo, tesão,
charmoso, educado, e maior trouxa kk, da pra meter os chifres e ele nem descobre kk
Todas riem.
Any: Ah tadinho Ju, não fala assim do coitado, ele me ajuda e muito.
Fabiola: Cara, eu não sei da onde sai tanta merda da cabeça dessa menina. Kk
Juliana: O que será que ela quis dizer com isso?? (pensando).
Dul ri.
Any: Que??
Juliana: Brigamos, aff, ela e seu ciúmes, nossa isso me mata.
Juliana: E como, por isso vou pegar a primeira que eu ver na frente.
Juliana: Que nada, vc eh doida pra Ju aqui de dar uns pegas legal. (rindo mais).
Any ri.
Juliana: Olha com a morena que ela saiu, deve demorar um pouco. Rs
Juliana: Eu não vi bem o rosto dela, só reparei nos peitos kk, e ela tava meio de lado, mas cara,
eu já vi ela.
Elas ficam conversando, até que Juliana vê Fabricia chegando com a tal morena, enquanto Any,
Dul, e Fabiola conversavam animadamente.
Todas olhavam pra ela, e logo olham em direção a onde ela olhava. Any vê a tal morena, que
logo sorri, e corre com os braços abertos gritando, coisa de mulher escandalosa quando se vê,
e Any faz a mesma coisa.
Mai se afasta.
Fabricia ficou mais atrás conversando com outra pessoas, e logo Any apresenta Mai para as
meninas, depois Fabricia chega lá também, é apresentada a Dul, conversam sobre a festa que
ela vai fazer, e essas coisas, e logo sai para dar atenção aos outros convidados, e marca um
almoço com Any e Dul no outro dia. Mai fica lá com elas.
Mai: Ta viajando, e eu logo vim aproveitar neh, falei que tava indo pra casa de uma prima e tal.
Mai: Afinal, ele sabe o Anjo de mulher que tem neh. (rindo).
Juliana: Cara mais um corno pra historia, quem ensinou quem hem??(olhando pra Any e Mai).
Juliana: Não sou mesmo, e não nego kk, eu sei que não presto e assumo.(rindo).
Todas se animam, e voa dançarem, pegam algumas bebidas também. Não passa nem 20
minutos e Juliana já ta se atracando com uma bela loira num canto lá. Fabiola chama Any e
elas vão ao banheiro, deixando Dul e Mai sozinhas.
Mai: Me explica tudo, quer dizer que vc e Any vieram juntinhas, qual parte eu perdi??
Dul ri.
Dul: Mai, a sua amiga ta meio doida, rs. É sério, ela me chamou par essa viajem, ta toda
carinhosa, meiga, eu to até assustada com esse comportamento dela sabia?? Mas to gostando.
Mai: Se vc ta, vai dizer eu, Any nunca foi de levar rolos dela pra lugar nenhum.
Dul: Mas ta muito bom Mai, to adorando, só tenho medo que amanhã eu acorde, e ela não aja
mais assim comigo, vc sabe como ela eh.
Mai: Ah mas pelo que vejo não eh só vc que ta curtindo, então foi por isso que não foi no
acampamento com a Mari neh?
Mai: Mas eu conheço a Any e sei bem o que ela deve ter feito pra vc vir, relaxa Dul, depois vc
se acerta com a Mari.
Mai: A Fabricia me ligou, me convidando pra a outra festa que ela vai fazer, e comentou dessa
de hoje, e disse que a Any tava vindo, dae como o Guido tava viajando, e eu sabia que a Any
viria, vim logo pra cá, e sem contar que sendo convite da Fabricia, não da pra dispensar neh.
(sorrindo maliciosa).
Dul: Ta bem Mai, ela me disse que não falou mais com vc, desde seu casamento.
Mai: Mas eh só por pegar, prazer, diversão e nada mais. Já ta tudo fudido mesmo.
Dul: Mas ta muito bom Mai, to adorando, só tenho medo que amanhã eu acorde, e ela não aja
mais assim comigo, vc sabe como ela eh.
Mai: Ah mas pelo que vejo não eh só vc que ta curtindo, então foi por isso que não foi no
acampamento com a Mari neh?
Mai: A Fabricia me ligou, me convidando pra a outra festa que ela vai fazer, e comentou dessa
de hoje, e disse que a Any tava vindo, dae como o Guido tava viajando, e eu sabia que a Any
viria, vim logo pra cá, e sem contar que sendo convite da Fabricia, não da pra dispensar neh.
(sorrindo maliciosa).
Dul: Ta bem Mai, ela me disse que não falou mais com vc, desde seu casamento.
Mai: Mas eh só por pegar, prazer, diversão e nada mais. Já ta tudo fudido mesmo.
Dul prestava a atenção em Mai, e logo vê Any e Fabiola, voltando do banheiro, e parando em
três mulheres bem lindas, e se cumprimentam com beijinhos no rosto, e ficam conversando
por ali mesmo. Dul olhava atenta, mas o lual tava bem cheio de gente, e toda hora uma pessoa
entrava na sua frente, Any não tava muito longe nem muito perto, as vezes as pessoas
atrapalhavam Dul a ver Any melhor.
Mai: Acho que aqui não é o lugar, deixa pra depois, aqui é festa, e não vou ficar com
lamentações, vamos curtir, beber, e morrer na cachaça. Kk
Mai ri, a puxando pra dançar, e Dul não tirava os olhos de Any. Até que uma das mulheres que
estava com Any a abraça, colocando uma mão na cintura dela, e elas riam muito animadas. Dul
já não gosta nada dessa aproximação. Mai observa a cara de Dul, o que ela ta olhando.
Mai: Não se faça de besta, rs. Ta com ciúme da Any ai que eu sei.
Dul olha de novo pra Any e agora ela estava com o braço em volta do ombro da mulher que a
abraçava, e com a outra mão na da mulher que estava em sua cintura. Dul vê aquilo, e gosta
menos ainda. As duas estavam bem intimas, e uma pessoas entram na frente e não deixa Dul
ver mais nada, ela tentava ver, mas toda hora um entrava na frente.
Dul: To de boa.
Mai: Olha, a Any eh muito amiga de todos aqui Dul, e ela tem essa intimidade toda com as
amigas, então, nem fica bolada não, ela eh muito carinhosa com as amigas.
Ela olha pra Any de novo, havia quase 20 minutos que Any tinha ido ao banheiro, voltou, nem
se quer olhou pra ela, não deu atenção, nem um mero “oi”, ou pelo menos dizer que ia falar
com as amigas, e parecia que havia esquecido dela na festa. E isso a deixava com mais raiva
ainda. Any conversava destraida, sem nem olhar pros lados.
Mai: Er...bem...já.
Dul: Não eh isso, mas cara, ela voltou do banheiro e nem me olhou ainda, ta lá como se eu não
existisse aqui.
Se passa mais dez minutos e Any do mesmo jeito, e chega mais amigos lá onde ela tava, Dul já
estava se irritando.
Dul a segura.
Mai: Não Dul, ela foi pro banheiro, e agente não esperou ela no mesmo lugar, viemos pegar as
bebidas, e mudamos de lugar, vai ver realmente ela não viu que vc ta aqui.
Mai ri.
Mai: Só to falando pra vc pensar um pouco, e não deixar o ciúme te dominar, só isso. Rs.
Dul vai pegar mais uma bebida, e Mai aproveita pega o celular e liga pra Any, que atende.
Mai: Ow sua bisca, da pra sair dai e vim pra cá logo caray.
Any: Se eu soubesse onde vcs estão, eu vim pra onde deixei vcs.
Any: Ok to indo ai, vcs também saem e não avisam nada.(olhando procurando elas).
Logo Any chega lá, e Dul também já estava lá, de cara amarrada, Any vai até ela indo dar um
selinho nela, mas Dul vira o rosto, e Any acaba beijando o rosto dela.
Dul: Vc sai pra ir no banheiro, some, volta, e nem olha na minha cara, e me deixa plantada
feito palhaça te esperando, pra que me trouxe pra essa merda de lual?? Pra me largar por ae
feito besta?
Any: Ah eh assim?? Eu fui no banheiro e deixei vcs em um lugar,e quando voltei não tavam
mais, nisso encontrei uns amigos e fui bater papo, não sabia onde tavam.
Any sai morrendo de raiva, Dul dando maior show por nada, no caminho ela topa ne Mai.
Any: Vc ta rindo??
Any: Ela que ta, e não vou ficar adulando ninguém não, se ela quer assim, td bem, vc sabe que
não sou de ficar correndo atras de ninguém.
Any a olha.
Any: Será??
Any: Já disse que não, ela ta errada, então ela que venha me pedir desculpas.
Mai sai, procurando por Dul e ve ela sentada na beirinha do mar meio distante e segue até ela,
sentando do seu lado.
Dul: Ela me irrita, ao mesmo tempo que consegue me fazer sentir tão bem, do nada ela vira
meu sentimento e eu sinto vontade de manda-la ir a merda.
Mai: Sabe qual o problema de vcs?? São muito cabeça dura meu Deus.
Dul: Ela que eh, também se preocupe não Mai, vai curtir sua festa que eu fico de boa aqui.(ela
sorri).
Mai: Ah vamos voltar pra lá.
Dul: Não to afim de olhar pra cara dela, e nem de ficar vendo ela de sorrisinhos com suas
amiguinhas.
Dul: Sabe que não sei porque ainda caio na lábia da Anahi, to de saco cheio, se tivesse grana
pagava ela a multa do meu contrato e vazava.
Mai: Só pela grana que vc não vai mesmo?? Ou será que tem outra coisa.
Dul: Tem nada, eh só pela grana mesmo, eh mt dinheiro o que eu teria que pagar a ela e não
tenho isso tudo.
Mai: Mas pelo que sei tua familia não eh rica? Pelo que a Angel conta vc tem muito dinheiro
Dul.
Mai ri.
Mai: Vc não vai embora eh porque ama ela e não consegue deixa-la, esse papo de dinheiro eh
histotia, sua familia tem dinheiro pakas.
Mai: E porque??
Mai: Porque??
Dul: Ele odeia o fato de eu ser uma DJ, eu tranquei a faculdade pra vir pra cá e ser DJ, lá eu já
era DJ mas dividia meu tempo, só que não era o que eu queria pra mim ser médica.
Mai: E vc largou??
Dul: Sim, meu pai é médico, meu irmão seguiu ele e ta quase se formando em medicina, e o
sonho do meu pai eh que eu fizesse o mesmo, só que eu não quero isso. Ele dizia que eu não ia
chegar a lugar algum sendo DJ, que não ia ganhar nada, só que eu não tava feliz fazendo
medicina, e larguei pra vir pra cá, ele não me apoiou, disse que se eu viesse não ia me bancar
mais, e o dinheiro que tenho na polpansa que é meu, ele disse que só toco nele se for pra fazer
a facul de novo, fora isso ele fica lá.
Dul: Ela me apoiou, até brigou com meu pai, a coisa foi feia, mas para evitar que brigassem, e
eu não queria ela mal, pedi pra deixar, que eu me virava por aqui, custou mas ela aceitou.
Dul: Não ia adiantar, primeiro que não to afim de ver ele jogando na minha cara dizendo que
tinha me avisado, e segundo ele não vai me dar nada, vai impor a condição de eu voltar pra lá
e terminar a faculdade, coisa que não vou fazer, eu quero eh tocar sabe, é o que gosto, eu
tinha planos, mas com essa dele me proibir de mecher na minha grana fica foda.
Dul: Ia tocar por ae, juntar uma grana legal, e com a minha que já tenho ia abrir uma boate
também, tava tudo certo cara, mas meu pai não me apoia, não me da a grana, dae to aqui neh.
Mai: Ixe, dai eh foda, mas não tem vontade de fazer outra faculdade??
Dul: Não, minha vida é tocar Mai, é o que amo, só que ele não entende isso.
Dul: Meu irmão é um fofo comigo, nos damos muito bem, só que é um troxa, faz todas as
vontades do meu pai, é submisso a ele, já eu não, bato de frente com ele.
Dul: Meu irmão, agente até curtia balada junto pegando as gatinhas kk
Mai ri.
Mai: Safados.. rs
Mai: Credo, mas nem posso falar nada minha familia nem sonha isso.
Dul: Ah deixa eles, não sabem curtir os dois lados bom da vida. kk
Elas ficam conversando ali e rindo, até que Any chega lá.
Mai: To vazando.
Dul continuava a olhar pra frente, e Any detesta que não a olhe enquanto fala.
Any: Vc eh muito irritante, muito mesmo, só que consegue ficar mais linda ainda assim.
Any puxa Dul pela nunca a beijando com vontade invadindo a boca de Dul com a lingua,
inclinando seu corpo sobre o dela a beijando com desejo e raiva. Dul a correspondeu, girou
seus corpos, ficando por cima dela a beijando, e apoia suas mãos na areia e afasta o rosto a
olhando.
Dul: Ta doida?
Any: To, e por sua culpa, não sei o que anda acontecendo comigo, meus comportamentos
estão estranhos.
Any: Mas eh assim que vc gosta não eh?( levando as mãos as coxas de Dul, acariciando).
Dul se arrepia.
Dul: Porque vc faz essas coisas hem?? Uma hora ta de um jeito, daqui a pouco ta de outro, ta
afim de me pirar eh?
Any leva as mãos ao cintura de Dul, apertando de leve, passando os olhos pelo decote de Dul,
descendo a barriga, as coxas, e a forma como esta sentada nela, ficando excitada.
Dul olha o sorriso dela já entendendo o que ela queria dizer e fazer. Ela leva suas mãos as de
Any as tirando de sua cintura, e prendendo contra a areia no chão, nisso ela se mexe um pouco
em Any, fazendo a loira aumentar a respiração.
Dul: O que?
Any balança a cabeça como sinal de sim, comendo Dul com os olhos. Dul mexe seu quadril em
Any, roçando suas intimidades um pouco, Any ofega.
Any se excitava cada vez mais com o jeito que Dul se movia nela.
Dul: Acha que faz o que faz e depois vem mansinha achando que eh só assim?? (passando a
mão pelo seu corpo tirando a areia).
Any se levanta.
Dul: E porque veio atras de mim, e fica ai fazendo essas coisas, já tava querendo sexo comigo.
Any: Também, vem e senta daquele jeito em mim, sorrindo com aquele sorriso safado quer o
que?? Não sou de ferro.
Dul: Ah não?? Não consegue ficar perto de mim sem tentar nada Anahi.
Any: Beleza, nada de sexo nessa viagem, encerrou por hj, aquela hora na praia foi a ultima,
nessa viajem não rola mais.
Dul: Me lasquei.
Any: E ae?? Acredita??
Any: Eu não vou mais procurar sexo com vc, só beijinhos, se eu avançar o sinal e perder, vc
pede o que quiser, mas se eu ganhar vai ter que fazer o que eu quiser também.
Dul ergue a mão e Any leva a sua segurando nela e apertando firme.
Any: Nunca perco minhas apostas Dulce. (sorrindo como se já fosse ganhar).
Assim fica a aposta das duas, e voltam pra festa, Any conversa com seus amigos mas
apresentando Dul a todos e não se desgrudando dela, e aos pouco as duas acabam que ficam
de boa de novo, a festa segue animada, com todos dançando, bebendo, se divertindo, até que
já era quase 5 da manhã, muitos já haviam ido embora, havia restado poucas pessoas na festa,
então a galera tem uma idéia de fazer uma roda sentados na areia, e tocarem musica no
violão, e cantarem, já que haviam restado poucos. Any senta, e Dul do seu lado, claro, Mai do
lado de Any, Fabricia do lado de Mai, e Fabiola e Juliana do lado delas, e a roda se formou por
mais outras pessoas, um amigo de Any estava com um violão e começou a tocar, todos
acompanhando ele cantando e bebendo. Até que se passam as horas e o dia já amanhecia, Mai
chama a galera para um banho de mar, todos topam, as mulheres tiram suas roupas, ficando
com o biquíni que estavam usando debaixo da roupa e os homens alguns de sungas, outros de
short mesmo, todos caem na água, brincam, riem, fazem gracinhas metendo um ao outro na
água, pareciam crianças mesmo. Any e Dul jogavam água em Mai morrendo de rir.
Mai: Ah não, para, sacanagem isso. (colocando a mão na frente do rosto, rindo).
Nisso Juliana e Fabiola chegam ajudando Mai, e vira aquela guerra, depois de um tempo elas
param cansadas.
Dul: Ei mata não, como vou ficar sem minha loira?? (abraçando Any pela cintura a puxando).
Juliana: Como vou ficar sem minha loira?? (imitando a voz de Dul).
Fabiola olha pra ela: Ta vendo me mata que ela te mata. (imitando Any).
Dul tira uma mão da cintura de Any metendo água nelas, que riem.
Mai: Vou ali na Fabricia, porque isso eh melação demais pra mim. Kk
Dul e Any ficam sozinhas dentro da água, uma parte do outro pessoal brincando ainda na água.
Any aproximas seus lábios dos de Dul e elas dão um beijo longo e intenso, até se desgrudarem
e saem da água de mãos dadas pegando suas coisas na areia, de lá Any grita Mai.
Any e Dul acenam pra Mai, e o resto da galera e saem. Logo elas seguem para o carro, o sol já
havia saído, minutos depois já entravam no quarto do hotel onde estavam.
Any: Bota foda nisso, foi ótimo. (sorrindo, ela entra fechando a porta).
Any vai atrás, elas estavam de short, e só com a parte de cima do biquíni.
Any: Eh, banho agora eh ótimo, cair na cama e dormir até a noite. (rindo e entrando no
banheiro).
Any: Er...toma seu banho ai, que vou fazer umas ligações importantes ali. (fugindo).
Any tenta fixar os olhos nos dela, sem olhar para os seios que já iam ficando a mostra, sentindo
coração disparar.
Any: E-eu..er...não, vai tomando ai, que logo venho. (sorriso amarelo).
Ela sorri de novo, e da meia volta saindo do banheiro antes que agarrasse Dul e perdesse a
aposta. Dul fica rindo lá dentro vendo que iria se divertir muito. Ela entra no box e vai
tomando seu banho, e Any sentada na cama lá fora, se controlando.
Ela fica lá fazendo hora, até que Dul sai do banheiro enrolada na toalha, de cabelos molhados,
com pinguinhos de água pelo corpo ainda, e com um cheirinho pós-banho, o que deixa Any
mais louca ainda.
O celular de Any toca e ela atende, era Poncho, ela fica conversando com ele, e seus olhos não
desgrudavam de Dul, eram teimosos e inssistiam em olhar para ela. Dul pega sua roupa que
iria vestir, um shortinho, e uma camisetinha para dormir, mas antes de vestir, ela tira a toalha
ficando nua, como se Any nem estivesse ali, Any abre bem os olhos, e um calor lhe consome,
ficando muda por uns instantes deixando Poncho boiando do outro lado da linha. E Dul fazia
que nem percebia. Poncho chama Any varias vezes até que ela responde, hora dessas ele
falava e falava e ela não ouvia uma palavra mais do que ele dizia, e apenas concordava,
babando em Dul. Dul veste sua calcinha, coloca um sutian, e pega creme pra passar no corpo,
enquanto Any falava no celular ela coloca um pouco de creme nas mãos, coloca uma perna em
cima da cama, passando as mãos com creme nela, de uma forma bem sensual, provocando
Any de propósito, Any acompanhava cada deslize daquelas mãos, logo Dul começa a passar na
barriga, deixando Any mais doida ainda, que tentava não olhar, mas em vão, acabava olhando
de novo, logo ela passa nos braços, pescoço, pelo colo, até que Poncho da tchau, e Any desliga,
se perguntasse o que Poncho acabou de dizer a ela, ela não saberia dizer nem uma palavra.
Dul a olha sorrindo.
Dul: Agora só falta nas costas, passa pra mim. (entregando o creme a ela).
Any engole seco, tava louca pra pular em Dul e te-la ali mesmo, mas não, não iria fazer isso, e
tenta mostrar tranqüilidade, ela sorri.
Dul sorri e senta na ponta da cama, e Any fica atrás dela, ela aperta os olhos pensando: Ai
força Anahí, se controla.
Any coloca um pouco de creme na mão, e vai passando nas costas de Dul, ela passa
rapidamente, pra acabar logo com aquilo.
Any ri.
Any segue passando o creme nas costas de Dul, estavam quentinhas, Dul tava tão cheirosa,
sentiu vontade de agarra-la por trás,e encher ela de beijos, olha o ombro de Dul, as costas, as
coxas, tudo, tava pirando já.
Ela entrega o creme a Dul, se levanta rapidamente, entra no banheiro, e logo cai debaixo da
água fria. Dul morria de rir lá fora.
Tempinho depois Any sai do banheiro e da de cara com Dul deitada na cama, assistindo, de
calcinha e sutian ainda, faltou voltar pras trás e cair na água fria de novo.
Any vai vestir sua roupa, tentado se concentrar no qeu faz, veste um shortinho, e uma
camisetinha.
Any a olha.
Any sente que eh aquele dia que sentiria um ataque do coração. Ela toma força e se deita do
lado de Dul.
Any se vira, para não ter que olhar para aquela tentação mais, mas acaba sendo pior, porque
Dul a abraça por trás, ficando de conchinha, Any sente todo corpo de Dul grudado no dela, o
braço dela a envolvendo, e só piora seu estado, ela aperta os olhos mordendo o lábio.
Dul: Dorme bem.
Dul da um beijinho na lateral do pescoço dela, o que a faz arrepiar inteira, e o tesão tomava
conta dela, tava louca pra fazer amor com Dul naquela hora.
Any sentia que não ia agüentar por muito tempo com Dul assim a abraçando daquele jeito.
Any: Dul...er...ta calor, será que dava pra chegar um pouquinho mais pra lá?
Dul escuta aquilo, tava gostoso assim com Any, abraçada a ela, e ela pede para se afastar? Não
gosta.
Any: Eh que to com calor, já to ficando suada. (sem olhar pra ela).
Dul: Ta bom!!
Dul se solta dela, meio chateada, queria dormir agarradinha a ela, não ia rolar nada entre elas,
mas queira dormir agarradinha a ela, mas já que ela não queria tudo bem. Dul se afasta
bastante e vira para o outro lado, emburrada. Any sente que ela se afastou muito e vira para
ela, vendo a distancia que ela tava, acha até melhor que seja assim mesmo, quanto mais longe
menor a tentação, e volta a se virar para o seu lado. Dul sentiu ela se mexendo na cama, e
sabia que ela tinha a olhado, mas pelo visto nem se importou com a distancia, e pensa que Any
era muito fria mesmo, não gostava de carinhos só queria era sexo mesmo, ficando mais
emburrada ainda com a recusa dela pelos seus carinhos. Dul se vira olhando para ela, emburra
mais e vira para seu lado de novo. Any não conseguia dormir, sabia que Dul ficou meio
chateada, e se vira para ela de novo, a vendo deitada virada para o outro lado.
Any: Eii... Dul, disse que era pra se afastar mas não era pra tanto também neh.
Any fica pensando: Eu não acredito que estamos tendo essa crise de infantilidade, mas se ela
quer assim.
Minutos depois...
Any: Dulce.
Dul: Oi.
Any: Não dormiu ainda??
Any se vira, chega perto de Dul a abraçando apertado, beijando seu rosto.
Any: Para de besteira gatinha (ela coloca a boca no ouvido de Dul) faz amor comigo?? (falando
dengosa).
Dul escuta o jeitinho que ela fala, e se derrete toda, ela vira ficando de barriga pra cima,
olhando Any.
Dul: E a aposta??
Dul sorri, a beijando com amor, Any vai se deitando por cima de Dul a beijando do mesmo
jeito, Dul levou as mãos as costas de Any por baixo da blusa, a acariciando ali, passando as
mãos por toda as costas de Any, que estavam quentinhas, depois descendo uma pelo bumbum
dela, acariciando, a pressionando mais contra seu corpo, enquanto suas línguas percorriam
uma na boca da outra em perfeita sintonia. Any passou a mover seu corpo no de Dul, roçando
nele, devido ao desejo, e as duas vão ofegando no beijo, se desejando cada vez mais, Any se
senta no quadril de Dul, as duas se olhavam nos olhos fixamente, e sorriem docemente uma
pra outra, Dul acariciava a coxa de Any, Dul se senta, assim com seus lábios pertinho dos de
Any, ela puxa o lábio inferior dela, que sorri, e leva as suas mãos a blusa de Any a puxando
para cima sem pressa alguma, a olhando nos olhos, depois de tirar a blusa, a joga pro lado, Dul
a admira por uns instantes, olhando seus rosto, depois descendo os olhos pelos seios de Any,
depois barriga, e leva a mãos acariciando a barriga dela, depois um seio, e Any olhava o
jeitinho dela, acariciando seus cabelos, e logo se beijam novamente, Dul percorria as
costas de Any com as duas mãos agora, a beijando, enquanto Any leva suas mãos ao sutian de
Dul o abrindo, e depois o tirando, e voltam a se beijarem, Any com suas mãos e dedos
perdidos nos cabelos de Dul, os bagunçando, e Dul subia e descia suas mãos nas costas de Any,
se beijavam com muito amor, uma entrega não só de corpos, desejo, e tesão, mas de alma
mesmo, de coração, não tinham vontade de pararem de se beijar mais, Dul desce as mãos ao
bumbum de Any o apertando, Any começa a se mover em Dul, voltando a ofegarem as duas, a
intensidade do beijo aumenta, e não desgrudam seus lábios nem por um segundo, Any fica se
movendo nela, e Dul leva as mãos a cintura de Any, a fazendo se mover mais, elas já estavam
pra lá de excitadas, Dul sentindo Any se mover nela, elas sentindo seus corpos nesse contato,
seus seios roçando um no outro, suas peles quentes uma na outra, Dul desliza seus lábios ao
pescoço de Any, dando chupadas e o beijando intensamente, aproveitando cada pedacinho,
enquanto Any ergue sua cabeça para trás, dando mais liberdade a Dul em seu pescoço, e se
movendo nela, Any arqueia um pouco o corpo, assim deixando seus seios perto da boca de
Dul, que sem perder tempo passa a beija-los, com uma mão nas costas de Any a segurando, a
outra acariciando um seio dela, e com a boca no bico do outro seio dela, chupando, depois
passando a pontinha da lingua nele, fazendo movimento circular,
depois o pressionando, treme a ligua nele, e fica brincando com ele, deixando Any cada vez
mais molhada e louca com suas caricias, ofegando e quase gemendo de tanto tesão, Dul
continua as carias com a mão e boca, levando Any a loucura, que acaba gemendo, mas Any
queria retribuir, queria que Dul sentisse o que ela estava sentindo, ela volta segurando o rosto
de Dul, a beijando nos lábios novamente, fazendo Dul deitar, levando seu corpo junto, agora
beijando o pescoço de Dul, levando a boca ao ouvido dela sussurrando:
Any: Eu adoro fazer amor com vc...(ela morde a pontinha da orelha de dul)...adoro te fazer
minha...
Dul puxava Any mais para sim, pressionando o corpo dela no seu, e ofegava cada vez mais,
adorando ouvir as palavras de Any, ela nunca foi de dizer essas coisas.
Any vai descendo os lábios beijando pelo pescoço de Dul, dando mordidinhas, logo passa pelo
colo, chegando aos seios, beijando e acariciando cada um deles, logo desce pela barriga,
passando a língua por ela, brincando com o umbigo de Dul, fazendo ela se contorcer na cama
em baixo dela. Any leva as mãos a calcinha de Dul a puxando e tirando, distribuindo beijos nas
coxas de Dul, subindo parando na intimidade de Dul, passando a língua na entradinha dela,
arrancando um gemido dela, que já delirava com as caricias de Any, que se deita de novo em
Dul, a beijando, Dul gira seus copos, e vai tirando o short de Any junto com a calcinha, e sobe
acariciando as coxas de Any, as fazendo afastar as pernas, deitando nela ficando entre suas
pernas, as duas estava
bastante ofegantes, meio suadas já, não se aguentando de desejo uma pela outra, voltam a se
beijar, e Dul passa a roçar seu corpo no de Any, suas intimidades também, bem molhadas, Any
levou as suas mãos ao bumbum de Dul, a pressionando nela, sentindo um desejo maior ainda
invadir seu corpo, de sentir Dul mais em seu corpo, passou a se mover em baixo de Dul, dando
gemidos, ela girou seus corpos, se ficou sentada em Dul, se movendo nela, roçando suas
intimidades, Dul gemeu também, levou suas mãos aos seios de Any, ao massageando, Any
mordeu ao lábios, gemendo, e ficaram se sentindo assim, e o desejo cada vez mais tomando
conta delas, Any se abaixou, ficando com seus lábios pertinho dos de Dul, encostou o seu nos
dela, a beijando, e se movendo nela, as duas deliravam juntas de tesão, e gemeram uma na
boca da outra com os lábios entre abertos se querendo cada vez mais, Dul novamente girou
seus corpos ficando de novo entre as pernas de Any, passou a se mover mais rápido, Any
arranhava as costas dela de leve, querendo mais, e ficaram roçando seus corpos um no outro e
suas intimidades com mais força e rapidez, logo não aguentam e gozam juntas dando um
gemido longo juntas. Param de se mover aos poucos, suadas, cansadas, e satisfeitas, Dul deixa
seu corpo cair sobre o de Any, as duas respiravam forte, sentindo os corações acelerados
ainda, e ficam esperando os corpos se acalmarem, Any fica fazendo carinho nos cabelos de
Dul.
Nessas trocas de carinho elas acabam dormindo agarradinhas. As horas se passam, era 14:30
da tarde, quando Dul acorda com o celular de Any tocando, ela se meche, e tenta dormir
novamente, tava tão bom ali agarradinha com Any, que não queria sair dali por nada, ainda
mais com a preguiça que tava de se levantar. Mas o celular tocou insistentemente, e Any nem
se mexia, ela olha para a loira dormindo tranquilamente num soninho tão gostoso, que fica
com pena de acorda-la, ela se levanta devagar, pega o celular de Any em cima do sofá que
havia lá, e olha, vendo que era Poncho, o celular para de tocar, mas logo toca de novo com ele
insistindo, ela então resolve chamar Any, poderia ser algo importante, ela segue até a cama se
sentando e chamando por ela, depois de chamar umas 4 vezes e dar uma pequena sacudida de
leve em Any ela acorda sonolenta, assim Dul passa o celular a ela que atende.
Any: Oi amor.(com voz de sono).
Any sorri.
Poncho: Desculpa amor, se soubesse não tinha ligado, deixaria minha princesa dormir.
Dul escuta aquilo, via que a conversa tava toda melosa, isso a incomoda, de ver Any assim com
Poncho, sim era ciúme, mas ela não admitia nem para si mesma, e para evitar de sentir isso,
ela se levanta e vai para o banheiro para não ter que ouvir mais nada, Any apenas a
acompanha com os olhos e continua a falar com Poncho. Dul entra no banheiro, lava seus
rosto, escova os dentes, faz uma hora ali, e sai do banheiro, mas Any ainda estava no celular, e
escuta o fim da conversa.
Any: Oun, eu volto amor, vc também faz falta, mas agente mata essa saudade quando chegar.
(sorrindo).
Poncho: Com certeza, agora tenho que i r amor, beijo, te amo muito!!
Dul sabia nem pra onde olhar, tava toda sem jeito sentada na cama, e muito incomodada com
aquilo.
Ela chega perto dando beijo no rosto de Dul, como se nem tivesse falado com Poncho. Dul fica
quieta ao sentir o beijo dela, e não responde nada.
Ela aproxima seus lábios dos de Dul indo dar um selinho, mas Dul se levanta na hora, deixando
ela no vácuo.
Ela se senta no sofá, pegando seu celular e nem olhando na cara de Any.
Any não tava entendendo bem o jeito estranho que ela ficou, mas achou melhor deixar quieto.
Ela se levanta, manda beijo pra Dul e entra no banheiro, Dul vê ela mandar beijo e logo desvia
os olhos. Assim que Any entra no banheiro, ela mete o celular no sofá, com raiva. Ela respira
fundo.
Dul: Era só o que me faltava, ciúmes dessa daí agora, nunca senti.
Dul estava se detestando por estar com ciúme de Any, nunca se importou em ver ela com
Poncho, porque isso agora?? Mas na verdade antes ela nunca teve Any assim, como está tendo
agora, Any está sendo “dela” só esta com ela, o tempo todo juntas, dormindo, acordando,
fazendo tudo juntas, e Any está a tratando melhor, isso esta sendo maravilhoso pra ela, é
como se Any fosse sua namorada, era isso que ela queria na verdade, ela fica ali pensando
nisso, escorando sua cabeça no sofá. Ela e Any nunca estiveram tão próximas, e como Any
estava sendo “dela” não queria dividi-la com ninguém. Mas a ficha dela cai, isso eh só por
agora, quando voltarem de viajem como vai ser? Any voltara a sua vida normal, de casada,
pegadora. Dul pensa em muita coisa, que Any é casada, tem um marido e vive super bem com
ele, tem uma vida com ele, e ela?? Era só mais uma de suas conquistas e uma das muitas
mulheres que ela já pegou, o que ela quer com Any não é noites de loucuras, aventuras e sexo,
queria te-la para ela, e somente pra ela, mas sabe muito bem que isso não irá acontecer, então
pensa que tem que tomar uma atitude para sua vida, por isso que ta sentindo por Any já está
indo longe demais, aliás, já foi longe demais. Perdida ainda nesses pensamentos, Any sai do
banho e para na frente dela, apenas de toalha e cabelos molhados e penteados.
Any: Cansei de esperar vc no banho, porque não foi??(se sentando do lado dela).
Dul: Nada não, fiz aquela ligação que te falei, e acabei que fiquei pensando aqui, foi isso.
Ela se levanta e segue para o banheiro entrando e fechando a porta. Any ainda a achava muito
estranha, mas já que ela não queria falar, também não ia ficar perguntando.
Ela vai vestir sua roupa, nisso Mai liga as chamando para irem há um apartamento de uma
amiga dela, para uma reuniãozinha de “amigas”, logo que Dul sai do banheiro Any diz a ela,
que se arruma também, e logo estavam prontas e saem do hotel, Dul um pouco calada e Any
tagarelando. Tempinho depois já haviam pegado Mai no hotel e iam as três em um carro só
para o AP da tal amiga de Mai, Any dirigia, Dul do lado e Mai sentada no banco de trás.
Dul ri.
Mai: Ah, se não posso ter quem quero, pego todas mesmo.
Any: Já eh, vou desviar e ir para o primeiro motel que ver na frente.(rindo mais).
As três ficam rindo muito, e seguem nesse ritmo de brincadeiras, Dul por uns momentos até
esquece o que não saia da sua cabeça, aquilo tudo que havia pensado no hotel, enquanto Any
tomava banho.
Tempinho depois, elas chegam ao edifício onde era o AP da amiga de Mai, e entram, e Any
estaciona no estacionamento do edifício, logo descem do carro.
Any: Depois agente vai.(olhando para Dul e piscando, enquanto fechava a porta do carro). Mas
sem suruba. Kk
Elas vão conversando, vão pelo elevador, saem, e andam, param na porta do AP da amiga de
Mai, enquanto Mai tocava a campainha.
Dul: Amiga?? Kk
Mai fica rindo.
Mai: Gabriela, mas falo Gabi, todo mundo chama ela assim, e vcs também podem chama-la
assim.
AyD: Ok!!
Logo a tal Gabi abre a porta, muito linda, loira, olhos verdes, cabelo cumprido, e um corpo
muito lindo. Ela sorri simpática, da aquele sorriso pra Mai, as convida para entrar, e Mai as
apresenta, havia mais 4 mulheres ali, Suellen, Maira (essas duas eram namoradas), Aline e
Carla (ambas eram casadas, mas não uma com outra, mas elas ficavam). Gabi apresenta elas a
Mai, Dul e Any, o som tava ligado numa musica super agitada, e todas já bebiam, elas ficam na
sala, num papo divertido, contando suas historias, Mai falando de suas escapas de Guido, Any
acaba confessando que era casada, e as outras duas casadas que eram casal, morriam de rir, e
fazia todas rirem, com suas historias, de como fazem para engabelar os maridos, as outras
duas namoradas falam de como enfrentaram o preconceito para ficarem juntas, e Dul era a
única solteira ali, e a única que não contou nada de si também, apenas ria e ouvia as historias,
cada uma ali tinha passado por situações diferentes, e engraçadas. Tava um papo agradável, e
divertido, Any e Dul tavam uma do lado da outra, e de mãos dadas, as vezes uma acariciava a
mão da outra, as vezes acariciam o braço, os cabelos, selinhos e assim ia, como todas as outras
ali também. Tempinho depois elas levantaram, zoaram, dançaram, e chegou mais outras
mulheres, duas solteiras, e mais um casal, se enturmaram todas, e foi chegando mais gente,
até uns amigos gays também da Gabi chegaram, e o AP já tava
cheio, e ficava cada vez mais animado. Tempinho depois, alguns namoravam, outros
conversavam em grupinhos, outros dançavam, Any conversava com Mai e Gabi, enquanto Dul
foi ao banheiro e voltou, no caminho ela vê a sacada, e vaia para lá, já havia anoitecido, e o céu
tava lindo estrelado, ela vira de costas escorando na sacada, e fica olhando para dentro da
casa, via o casal de namoradas, uma dando selinho na outra e saindo, via o casal, que as duas
eram casadas, mas nem pareciam, eram como duas namoradas, e dava pra ver que se
gostavam muito, e pensa como um relacionamento assim pode dar certo, pensa nela e Any,
dando alguns goles na bebida que tomava, até que Suellen, a que namorava Maira, eram o
casal de namoradas, vai até ela, sorrindo simpática.
Suellen: E deixa aquele mulherão, com todo respeito,rs, lá pra ficara aqui pensando na vida??
(rindo)
Dul: Não, daqui a pouco vou lá.rsrs. E vc, deixou sua namorada lá, pra vir falar com uma louca
que fica escorada na sacada?? (rindo).
Suellen: Vim te arrastar pra lá (rindo) eh, não agüento ficar longe da minha coisinha linda não.
Dul: Vcs se amam muito neh?? Pelo que falou mais cedo, enfrentaram uma barra pra estarem
juntas.
Suellen: Sim, bom, mais foda pra ela, eu era lésbica assumida, ela era Bi e ninguém sabia, mas
hoje estamos aqui juntas.(sorrindo).
Suellen: Eu particularmente, quero quem eu amo pra mim, não saberia viver esse tipo de
situação.
Dul: Situação, mas lascada que a minha acho que não tem.rs.
Suellen: Pelo que vi, a Any eh casada, e vc solteira, a quanto tempo tão juntas??
Dul: A Any eh casada, tem sua vida, ela pega todas, tem a mulher que quer, e eu sou só mais
uma.
Suellen: Ahh lembrei, eh e tal mulher que a Mai trabalhava, que a Gabi contava, ixe, essa é
pegadora mesmo, a fama eh meio conhecida. (rindo).
Dul: Agente fez um acordo de esquecer quem somos nessa viajem, depois que ela acabar, eu
acordo pra vida, e tomo uma atitude.
Dul: Não sei ainda, mas assim não posso ficar, eu amo ela, mas ela não me ama, então, tenho
que tomar um rumo.
Nisso Any chega nas duas, sorrindo, chegando em Dul e dando um longo selinho, tava toda
animada.
Any: O que vcs duas estão fazendo aqui?? Bora voltar lá par dentro, tão quietinhas aqui, lá ta
tão animado.
Any olha para Dul, coloca suas mãos uma de cada lado do corpo de Dul, segurando onde Dul
estava escorada, e pressiona seu corpo no de Dul, levando os lábios ao pescoço dela, dando
beijos suaves.
Dul sente o corpo de Any colado ao dela, o beijos, lhe causando arrepio.
Ela para os beijos no pescoço de Dul, a olhando maliciosamente, e levando uma mão por
debaixo da blusa de Dul, indo ao seio dela, e logo o acariciando por cima do sutian.
Any desliza a mão do seio de Dul para a barriga dela, passando as pontinhas das unhas
devagar, fazendo Dul ofegar um pouco, e logo vai descendo a mão a caminho da calça de Dul,
e começa a enfiar a mão devagar na calça dela. Dul falta sentir um ataque ali, com vontade de
agarra-la ali mesmo, se excitando com o perigo. Any abaixa mais a mão, tocando o clitores de
Dul pela calcinha, a fazendo disparar o coração, ela olha o pessoal na festa lá dentro, e ainda
bem que tava todo mundo concentrado no que acontecia lá dentro. Ela leva sua mão a de Any,
a segurando, quando Any começa a movimentar seu dedo no clitores dela, e Dul segura com
mais força.
Ela leva a boca ao ouvido de Dul, falando com aquela voz rouca e sexy.
Any tira a mão de dentro da calça de Dul, e a puxa rapidamente pela mão, saindo a arrastando
pelo apartamento a dentro, todos continuavam dançando, bebendo, e se divertindo, nem
repararam como Any passou pela sala arrastando Dul.
Dul: Ta louca?? Pra onde ta me levando?? (sendo arrastada pela mão por Any).
Any segue para um quarto, abre a porta de uma vez entrando, quando as duas se deparam
com duas mulheres se pegando lá dentro uma loira e uma morena, a morena estava deitada
na cama de saia e sutian, a loira tava de calça, deitada sobre ela, enquanto a morena tirava sua
blusa, e logo a tira jogando pro lado, a loira tinha uma mão subindo a saia da morena, e logo
desceu a boca beijando o colo dela, Dul e Any ficam paradas com os olhos bem abertos, a cena
foi muito rápida, logo que elas iam virar as costas e voltar as duas se dão conta delas lá dentro,
na hora Dul arrasta Any pela mão, saindo, fechando a porta e escorando nela, as duas morrem
de rir lá fora.
Dul: Meu Deus, a loira tava pra comer a morena com a boca.kkkkkk
Dul: Ai nem fala, como vou olhar pra cara das duas agora??(rindo).
Elas ficam rindo mais um pouco, a cena foi cômica. Any olha pro banheiro que era do lado e
logo sorri maliciosa pra Dul.
Dul se arrepia toda, Any a provocava, sabia deixa-la excitada com simples palavras e gestos.
Ela desliza as mãos pelas costas de Any descendo até o bumbum, e o aperta com as duas
mãos, com bastante vontade, puxando o corpo da loira mais para ela.
Any coloca sua coxa entre as de Dul, pressionando, colando bem seu corpo no de Dul, sua
barriga na dela, os seios nos dela, leva as duas mãos na cintura de Dul, e vai subindo por
dentro, sobe até em cima, e volta descendo, mas passando as unhas de leve, fica fazendo esse
movimento de sobe e desce, enquanto sente Dul ofegar e ofega junto com ela.
Dul levanta uma perna, passando em volta do quadril de Any, a puxando mais.
A loira vai a loucura com isso, e ao mesmo tempo fica surpresa, afinal Dul tava toda fresca lá
na sacada com medo que as vissem.
Any: Aqui?? Tem certeza?? (ela chupa a lingua de Dul para si e solta).
Dul: Absoluta, e vem que eu não to mais agüentando, desde lá da sacada...(ela fala no ouvido
de Any) que eu to molhada.(ela morde a pontinha da orelha de Any).
Coração de Any foi a mil, sem mais perder tempo, ela olha em volta, havia ninguem por ali, e
apenas ouviam o som que vinha lá da sala, e as vozes das pessoas conversando.
Ela beija Dul com muito desejo, estava louca para a fazer dela, e Dul já tava entregue e tomada
pelo desejo, corresponde ao beijo ardente da loira, suas línguas percorriam uma na boca da
outra com muito desejo, Any pressionava o corpo de Dul cada vez mais na parede, enquanto
ela a puxava pelo bumbum, logo ela sobe as mãos por dentro da blusa de Any passando as
unhas de leve, enquanto Any desce a boca por seu pescoço, sugando, e Dul aproveita para
ficar de olho se não aparece ninguém por lá, e ao mesmo tempo delirando com as caricias de
Any, e ofegando cada vez mais, Any leva uma mão por dentro da blusa de Dul levando ao seio
dela, o apertando e logo massageando, levando o polegar ao bico do seio dela fazendo
movimento circular, e sentindo a língua de Any em seu pescoço, imaginado a língua dela no
lugar do dedo de Any, o que a excita mais. Elas queriam mais, muito mais, mas onde estavam
não davam pra fazer tudo que vinha a suas cabeças, qualquer um podia chegar a qualquer
momento, tinham que serem rápidas, e isso aumentava o tesão, Dul também já não tava nem
agüentando mais, Any e deixava louca de qualquer jeito em qualquer situação, só o cheiro
dela, a pele, o calor do corpo, os toque das mãos e lábios, e sentir o corpo dela colado ao seu
já era o suficiente para excita-la . Any continuava os beijos no pescoço de Dul, e vai
pressionando sua coxa por entre as pernas de Dul, roçando na intimidade dela, o que vez Dul
dar um gemido baixo, Any sorri no pescoço dela. Logo ela tira a mão do seio de Dul, passando
pela barriga, levando a perna de Dul que estava em volta da sua cintura, a segurando firme, e
passando pela coxa, apertando, acariciando, logo levando a mão a intimidade de Dul, por cima
da calça, a acariciando, sem perder mais tempo, ela abre a calça de Dul a abaixando bem
pouco, e adentrando a mão na calcinha de Dul, tocando o clitores dela, pressionando ele, o
massageando, Dul gemeu e apertou as costas de Any, estimulando a loira a continuar com
mais intensidade, Any aumentou o ritmo, fazendo Dul se contorcer na parede, Any então
desce a mão sentindo com o Dul estava molhada, começando a colocar a pontinha do dedo na
entradinha de Dul.
Dul: Vai logo Anahí, não to agüentando mais, e pode chegar alguém.(ela fala muito ofegante).
Any sorri, e faz o que ela pediu, penetra Dul nem rápido nem devagar, arrancando mais um
gemido de Dul, quanto mais Dul geme , mas ela aumenta o ritmo do dedo, Dul já tava mole de
tanto prazer, Any segue os movimentos com o dedo, Dul tava quase gozando, quando elas
escutam duas vozes vindo na direção onde elas estavam, elas se olham, mas não dava para
parar na situação que estavam, Dul era capaz de senti r um ataque se parasse ali, tava quase
lá, e nem Any queria parar, ela da mais duas penetradas em Dul, e as vozes cada vez mais
perto, até que por fim Dul goza, ela coloca a boca no ombro de Any, abafando o gemido, assim
que acaba de gozar, com corpo bem mole, ela tira sua perna de Any, escora na parede,
tentando fechar sua calça, Any a ajuda assim que elas fecham a calça e Dul sobe o ziper, Mai
aparece com Gabi, as duas andavam
rindo e dando selinhos, Any e Dul as duas suadas, meio descabeladas, ficam olhando para as
duas com um sorriso amarelo, Mai e Gabi logo vê como as duas estavam vermelhas, as testas
suadas, os cabelos meio bagunçados, e ofegantes, com a roupa toda amassada, e riem mais
ainda.
Mai: Se vcs não estavam tranzando, tavam dando um puta amasso neh?? (raxando de rir).
Gabi sai arrastando Mai, deixando Dul e Any rindo, meio sem graça.
Any: Aaahh, meu fogo?? Foi eu que disse “eu quero aqui” (imitando a voz dela).
Dul ri.
Any: Nem venha que vc não eh nem uma santinha viu dona Dulce Maria. (rindo).
Any: Boba.rsrs
Elas voltam pra sala, e voltam a dançar, beber, e curtem a festa, com muita provocação
durante as danças, e brincadeiras.
As horas se passam e já era bem tarde, as duas estavam bêbadas já, então Mai como tava a
mais normalzinha delas, coloca as duas em um táxi, pois seria perigoso irem embora dirigindo.
Assim elas vão, foram se pegando no carro e o motorista do táxi tava besta, elas se beijavam
nem se importando com ele ali, e por um lado bem que gostou, afinal não eh todo dia que se
tem duas mulheres se pegando no banco de trás do seu carro, embora estivesse de boca
aberta, mas como taxista já viu de tudo. Finalmente chega ao hotel, elas descem rindo muito,
se despedem do taxista, Mai já havia pagado ele. Elas sobem para o quarto rindo de tudo, em
meio a esbarrões, e tropeços elas chegam ao quarto abrindo a porta, isso depois de 5 minutos
tentando abrir a porta, elas entram.
Dul: Any...
Dul se joga na cama, caindo deitada, e o teto rodava, Any caminha bambeando até ela, caindo
sobre ela na cama.
Dul fica olhando o rosto de Any, e leva as duas mãos o segurando com carinho, ela o acaricia
com uma mão, e sorri.
Dul: Any...
Any: Hum...
Dul: Eu te amo...(olhando nos olhos dela).
Any sorri, mas tem reação nem uma, tava mais bêbada que tudo.
Any morre de rir com ela, e logo a beija, mas demorada nada e ela deita do lado de Dul e em
questão de minutos as duas dormem.
No outro dia:
11:45 da manhã, Dul acorda, a luz do sol batia em seus olhos, assim tendo dificuldade em abri-
los, ela se vira de lado, e sua cabeça parecia que ia explodir de tanta dor, seu estomago
revirava, ela abre os olhos de vez, e se sentia zonza, vendo Any dormindo com alguns fios de
cabelo pelo rosto, ela desce os olhos por ela, vendo que havia dormido com a mesma roupa
em que saíram, até de sandália Any tava, quando ela olha para si, e estava do mesmo jeito, ela
levanta um pouco a cabeça, se apoiando no colchão, a cada movimento sua cabeça doía mais,
ela olha em volta, e não fazia a mínima idéia de como chegaram. Ela volta a abaixar a cabeça e
se deitar, levando a mão no rosto.
Ela olha pra Any de novo, a chamando com uma voz baixa, pois sua cabeça doía muito.
Dul: Any...Anyyy...
Any acorda, com muita dificuldade e sentindo as mesma coisas que Dul.
Dul: Vamo tomar um banho, e depois tomar um remédio pra essa ressaca.
Any: Ai vamo, se eu conseguir chegar até o banheiro. (rindo) aiii, minha cabeça.
As duas se levantam, com muito sacrifício levantam, tomam o banho, vestem uma roupinha
leve, short e camiseta e voltam a deitar, tomam o remédio, e ficam deitadas, tentando lembrar
como foram embora. Depois do banho espertaram mais, e como todo mundo que enche a cara
no outro dia, algumas coisas vem em fleches, se lembrando aos poucos.
Any: OMG.
Dul: O que??
Any: Ah pegação, não foi sonho, Dul agente tava quase se comendo no táxi.
Enquanto isso Dul leva as mãos acariciando os cabelos dela, e os colocando atrás da orelha
dela. Any volta a olha-la. Ficam se olhando nos olhos, e vem a lembrança da noite passada, na
hora que Dul disse que a amava, Dul se assustou, e ficou pensando se disse mesmo aquilo ou
se havia sonhado, ou se havia dito e se Any lembrava.
Dul: Nada, só curiosidade, eu falo muita merda quando bebo...cada coisa que tem nada a ver,
sem noção sabe??(sorrindo nervosa).
Any percebe o jeito dela e fica pensando se ela havia mesmo dito o que estava lembrando.
Any: Eu sei...rsrs...
Ela cai em si, e se tivesse falado alguma besteira também na hora que Dul disse que a amava,
algo que não devia.
Any: E eu?? Disse algo??
Dul: Eu não lembro nem do que eu disse, quanto mais o que vc disse.rsrsrs
Any ri, se sentindo aliviada, mas ela nem ao menos tinha certeza se Dul disse mesmo aquilo, e
além do mais estava bêbada. Depois disso as duas ficam quietas, Any se deita do lado de Dul,
se ajeitando e ficando abraçadinhas, e pensando no que estava acontecendo com elas, vendo
como essa situação delas, esta crescendo cada vez mais.
Any pensando: Ai meu Deus, isso ta me fazendo ficar confusa já, o que é isso Anahí??
Dul: Também.
Any: E ai, o que vamos fazer?? Quer sair pra ver se agente melhora??
Dul: Sinceramente...sair eu até queria, mas tão cansada, corpo mal, esse porre acabou comigo.
Any: Então agente fica por aqui mesmo, nem eu to afim de sair.
Any: Já sei...podemos comprar uns filmes e assistir, agente fica aqui quietinha, deitadinha, e
cura da ressaca.
Dul: Boa, adorei. Mas quem vai comprar os filmes??(com cara de preguiça).
Any coloca língua pra ela rindo. Enquanto uma zuava a outra, se vestem, e saem para
comprarem os filmes, foram a pé mesmo, por ali perto tinha uma locadora, até porque o carro
de Any estava com Mai, da festa da noite passada, já que foram embora de táxi.
Na rua:
Dul: Ninguém aluga filme mais não Any, compramos uns piratinhas ali e ta bom demais.
(rindo).
Dul sorri.
Dul: Romance eh bom, mas nada de coisa melosa demais hem, eu fico enjoada. (rindo).
Dul: De ação??
Any: Depende do ação, se for aquela coisa exagerada de luta, porrada pra lá porrada pra cá,
que os caras fazem coisas que até Deus duvida não.
Dul: Já sei.
Dul leva ela pela mão até os filmes de comédia,e pega um.
Any: Não, muito sem graça, esse eh melhor. (ela pega outro).
Any: Implicante.
Dul: Mimada.
Any: Chata.
Dul: Besta.
Any: Tola.
Any: Boba.rs
Any: Pra que ver?? Se agente pode fazer. (com um sorriso safado).
Any da um gole no refrigerante e começa a dar beijinhos no pescoço de Dul que se arrepia
toda.
Any da uma chupada de leve, e logo um selinho em seguida, olha o braço de Dul passando a
mão nele, e olha pra ela de novo.
Any ri.
Any: Eu também. Kk
Dul: Sério, agente brigando pelo filmes, e agora parecendo duas retardadas aqui. (rindo mais).
Enquanto conversavam elas escutam um forte trovão e olham pela janela tava nublado com
cara de que ia chover muito, o céu todo escuro.
Dul se levanta, Any da pause no filme, enquanto Dul fecha a janela, e volta para a cama.
Dul: Nem eu, ainda to meio enjoada, deixa eu colocar elas aqui.
Dul coloca a pipoca e os copos do refrigerante numa mesinha que havia ali, e volta a se deitar.
Any: Também sei outra coisa que esquenta. (ela fala em um tom malicioso).
Any fica rindo sapeca, e volta a ficar quietinha nos braços de Dul, a abraçando mais. Elas ficam
assistindo o filme abraçadinhas, Dul fazendo carinho nos cabelos de Any. Nem acaba o filme, e
elas acabam dormindo, ainda estavam cansadas pelo porre da noite passada.
Dul acorda, com Any dormindo abraçada a ela, olha pra TV e o filme já havia acabado, olha pra
janela e a chuva havia passado, e o tempo ainda estava um pouco frio. Any acaba acordando
também, se meche um pouco e olha para Dul.
Any sorri.
Dul ri.
Dul adora ouvir isso, mas ela realmente tava com vontade de dar uma volta na praia.
Any a olha.
Any: Vc não bate bem neh, praia num frio desses e com chuva.
Any não costumava fazer gosto de ninguém, quando não queria uma coisa, não queria e
pronto, mas pra Dul nem ela sabe porque, mas não conseguiu negar, olhando aquela carinha
de pidona.
Any: Mas com uma condição. (se sentando e jogando os cabelos de lado).
Dul: Sim...
Any chega mais perto de Dul, coloca seus lábios quase colados aos dela e diz sussurrando.
Any: Que faça amor comigo, bem gostoso. (ela olha nos olhos de Dul).
Dul fica paralisada, ouvir isso da boca de Any “fazer amor comigo” a única coisa que conseguiu
fazer foi permanecer olhando nos olhos de Any, estática, seu coração disparou, Any mexia
demais com ela, pra ela foi a coisa mais perfeita que Any a disse até hoje, “fazer amor” para
ela Any sempre associou ela ao sexo, sexo e sexo. Para ela, talvez para Any isso não significasse
nada, essa frase “fazer amor” mas para ela que estava muito apaixonada, e a amando muito,
fazia toda uma diferença, só do fato de ter a palavra amor, e vindo da boca de Any já era muita
coisa para ela.
E ela ainda continuava estática, até que Any se afasta um pouco sorrindo.
Dul: Ehh...claro...
Dul não conseguia falar direito, tava igual besta mesmo, e sabia disso.
Dul: Nada...eh...(ela começa a rir) eu to parecendo uma idiota neh. (rindo mais).
Any: Eh, cada hora que passa vejo que vc não bate bem das idéias mesmo.rsrs
Dul: Vamos nos trocar de roupa e ir então, quando chegar te dou sua recompensa.
(estendendo a mão pra Any).
Any: Vamos que assim agente volta mais rápido.rsrs(segurando mão de Dul e levantando).
Dul estranha um pouco esse comportamento de Any, ela estava muito meiga, como se
estivesse se soltando aos poucos e não podia negar que isso a assustava um pouco, tava
conhecendo uma lado de Any que ela nem sabia que existia, pelo menos não existiria para ela,
pelo modo que sempre foi tratada por ela, isso só fazia ela se apaixonar mais ainda, mas
preferiu não ficar pensando muito nisso, e aproveitar e curtir aquela Anahí enquanto podia.
Depois de alguns minutos abraçadinhas, elas se separam trocam de roupa, colocando uma
calça jeans cada uma, tênis, blusa, e um casaco pelo frio. Elas vão andando, iriam na praia que
ficava ali perto mesmo. Chegando lá, estava deserta, não havia estrelas no céu, pois parecia
que ia chover mais. As duas estavam andando na areia da praia, de mãos dadas, e ouvindo o
som do mar, das ondas que batiam.
Dul: Todo mundo faz essa cara que vc fez quando digo isso...rsrs...mas eh serio, não sei porque
mas gosto, em Cancúm, vivia arrastando o pessoal pra praia quando tempo ficava assim,
falavam que eu era doida...rsrs.
Any: E eu concordo.rsrs
Any: Ucker?? Que eh?? (acariciando a mão de Dul com o polegar com os dedos entrelaçados
nos dela).
Dul: Ah...eh meu ex, se chama Christopher, mas todo mundo chamava ele de Ucker.
Dul: Ele descobriu que eu era bi,e não aceitou, acabou tudo, ele é bem preconceituoso.
Dul: Não...eh uma longa historia, ta afim de ouvir?? (ela ri, e beija a mão de Any).
Elas seguiram até as pedras, Dul se sentou escorando as costas em outra que havia atrás dela,
e Any sentou entre suas pernas, virada de lado, Dul começou a contar a mesma historia que
havia contado para Mai, enquanto falava Any prestava a atenção e brincava com os dedos da
mão de Dul, que estava na sua.
Dul: Não...rsrs
Any: Como vc sabe a minha nem sonha uma coisa dessas, mas também não tem porque saber,
nunca quis namorar mulher mesmo, era só diversão.
Any: Tive uma experiencia não muito legal, mas prefiro não falar disso.
Any: Além do mais tenho meu marido, aliás, sempre tive o Poncho.
Dul: Desde quando vcs estão juntos, tipo, com namoro e tudo.
Any: Ah, desde quando éramos adolescentes, nos conhecemos desde pequenos e Poncho
sempre foi apaixonado por mim, ele eh alguém muito especial, me ajudou em um momento
da minha vida, que nunca vou esquecer o que ele fez por mim.(ela enche os olhos de
lagrimas).
Dul a olha.
Dul: Mas com nem uma delas, sofri o que sofri com o Ucker.
Dul conta um pouco de si para Any, primeira vez que conversavam de verdade, Any cada vez
mais interessada sobre a vida de Dul, mas dela mesma ela não falava muito. E conversaram
por um bom tempo, Dul contou algumas coisas desde a época da escola, de quando era
pequena, até hoje.
Dul: De que??
Dul: Porque??rsrs
Any: Sei lá, aposto que era toda fofinha.(apertando as bochechas de Dul).
Dul ri.
Dul: Digamos que eu era gata desde pequena neh...papai do céu disse pra mim: Desce e
arrasa.kkkkk
Dul fecha os olhos ao sentir os lábios de Any assim nos seus, e logo inicia o beijo, era incrível
como a sintonia era perfeita, os lábios, as línguas, o movimento, tudo. Beijavam um beijo
calmo, se perdiam uma nos lábios da outra. Dul tinha um braço envolvendo Any, e a outra
mãos no rosto dela, acariciando enquanto beijava, Any tinha uma mão em cima da de Dul que
estava em seus rosto a acariciando e a outra no braço, da mesma mão que ela acariciava.
Depois de minutos se beijando e fazendo carinhos, elas finalizam com um longo selinho. Any
novamente escora sua cabeça no peito de Dul, podia ouvir bem como o coração de Dul batia
forte, fecha os olhos sentindo os carinhas de Dul em seus cabelos loiros, e sentindo o cheiro
dela que era maravilhoso, Dul escorou seu queixo na cabeça de Any e olhava para o mar,
sentindo a sensação de ter Any assim em seus braços. De um lugar não muito longe, vinha uma
musica, leiam ouvindo a musica, Dejame Ser- Dulce Maria, elas ficam quietas ouvindo apenas
ouvindo a introdução, e logo Any escuta a voz de Dul, iniciando com a musica. Dul canta
fechando os olhos, e abraçando Any mais, sentindo ela em seus braços e o calor que vinha do
corpo dela.
la mejor historia en tu equipaje (ela abre os olhos, Any levanta ergue a cabeça a olhando )
dulce viento entre tus alas (Dul da um sorriso doce e maroto cantando)
Na verdade Any estava fugindo daqueles olhos que estava a enfeitiçando, assim Dul volta a
abraça-la com força e continua a cantar.
dejame ser quien se quede contigo (Any entrelaça seus dedos nos de Dul)
quien se pierda entre tus lábios (encosta suas testas, e seus lábios nos dela)
Solo quiero ser quien te ame (Dul abraça Any mais forte)
Solo intentalo
iluminar todo tu interior
ser um murmullo em tu voz...(ela não consegue mais cantar, enchendo os olhos de lágrimas)
Sem resistir e naturalmente, elas se beijam, acompanhadas pelo resto da canção, selando os
lábios, dando inicio a um beijo calmo, com a perfeita sintonia de sempre, elas poderiam ficar
ali assim, até amanhecer o dia, nesse beijo doce e calmo, onde se entregavam. Se beijaram por
um bom tempo, até que tiveram que parar pela falta de ar, Any encosta sua testa da de Dul,
acariciando a bochecha dela com uma mão. Dul permaneceu de olhos fechados, pois sabia que
algumas lágrimas queria sair deles, e Any não poderia perceber isso, ela então a abraça,e volta
seus olhos para o mar, ela abre os olhos, e enquanto aperta Any nela com uma mão, leva a
outra, secando as lagrimas que começaram a sair dos olhos.
Any: Nada, canta bem sim, hj vai ter que cantar pra ei dormir.rsrs
Dul sorri meio nervosa, pensando se ela perceberia que seus olhos lacrimejaram e brinca pra
descontrair.
Dul: Vou cantar...boi boi boi...boi da cara preta, pega essa criança...
Ela mal acaba de cantar pois começa a rir e Any da um beslicão de leve na barriga dela, que
leva sua mão a de Any e ri mais ainda.
Any: Palhaça.(rindo).
Dul começa a fazer cócegas nela, que começa a rir, segurando as mãos de Dul.
Dul continua,e Any se contorce toda rindo, até sair água pelos olhos de tanto rir.
Dul: Ta parei.(rindo).
Dul: Vamos Any, começou a ventar, e parece que logo vai cai chuva.
Elas vão andando de mãos dadas. Chegam na porta do hotel e encontram Mai escorada no
carro de Any, mexendo no celular.
Any: Morena.
Mai: Eu hem, cada um com sua loucura.rsrs. Eu trouxe o carro seu Any, já que vieram de taxi
ontem, e ele ficou lá.
Mai: Meu Deus, duas depravadas. Kkkkk. Isso no que dá encher o rabo de cachaça. Kkkkkkkk
Mai: Fiquei pela casa da Gabi mesmo, também acordamos com uma ressaca do caray. (rindo).
E ficamos por lá mesmo, com a chuva que deu.
Mai: Adoraria amores, mas tenho que ir, saio daqui amanhã cedinho, volto a minha vida.( com
cara de desanimo).
Mai: Ta uma merda. (rindo) me digam, que dia vcs vão voltar??
Mai: O Guido vai ter que resolver algumas coisas na capital depois de amanhã e eu vou com
ele, de lá ele viaja, e eu fico.(rindo).
Mai: Por mim nem voltava mais, mas uma semana, eh o tempo da viagem dele.
Mai: Não eh simples assim neh loira...bom, mas vou indo, já que vou viajar cedinho, não verei
vcs, vou me despedir logo, e nos vemos na capital.
Ela da uma abraço em cada uma, e pega um táxi. Any e Dul entram no hotel, estacionando o
carro lá dentro e seguem para o quarto. Lá dentro elas trocam de roupa, colocando uma de
dormir, blusa e calça pelo frio, bem confortáveis.
Dul: Tadinha da Mai, viu a cara dela quando disse que ia embora amanhã??(sentando na
cama).
Any: Mas logo ela resolve isso, a Mai não vai aturar isso não, o Guido também eh mó
porres.rsrs. Todo certinho e bláblá.(rindo).
Any: Mas falando agora de nós, já fui a praia com vc, agora eu quero o meu prometido.
(roçando os lábios nos de Dul).
Any: Eu não sou de pedir nada Dulce...mas isso eu quero muito. (ela desliza as mãos pela
barriga de Dul).
Any: Já disse...(ela leva a boca ao ouvido de Dul) eu quero...(ela desce a boca beijando o
pescoço de Dul) o meu...
Dul aperta a cintura dela, a puxando mais para frente, fazendo seus corpos se colarem mais.
Dul: O seu...??
Ela anda até o som, liga em uma musica sexy, e volta dançando para Dul, parando na frente
dela, a olhando com um olhar malicioso, atraente, que chamava Dul cada vez mais, passou a
lingua nos lábios rosados, e mexeu os cabelos loiros ondulados que estavam soltos, mexendo
seu quadril no ritmo da musica, e Dul sentada na cama, sentindo seu coração batendo mais
forte. Any levou as mãos a blusa, a puxando para cima mostrando um pouco a barriga, e
mexendo o quadril de uma lado para o outro sensualmente, quando a blusa ia descobrir os
seios, ela soltou, tampando tudo novamente. Agora ela levou as mãos a calça, e foi descendo
devagar, até abaixa-la
mostrando a calcinha que usava, mais sensual ainda, tirando a calça por fim. Logo ela voltou as
mãos a camiseta, virou de costas, subindo a blusa devagar, hora rebolando, hora remexendo o
quadril, o que fez Dul pirar, ela foi puxando a blusa lentamente a tirando deixando cair pelo
chão, permanecendo de costas, dançando no ritmo da musica, ela virou a cabeça para o lado,
sem virar o corpo, sorrindo maliciosamente.
Dul engole seco, só de olhar Any daquele jeito seu tesão tava lá em cima. Ela então se levanta,
se aproxima de Any, a abraçando por trás, colocando sua boca e nariz ofegante no ouvido de
Any, deslizando uma mão pela barriga de dela e a outra no seio, acariciando um e apertando,
colando seu corpo com roupa no corpo praticamente nu de Any, e indo no ritmo da musica, ela
sentia o corpo da loira roçar no seu pelo modo como ela se movia, e Any adorando o corpo de
Dul roçando no seu também. Ela levanta as mãos colocando no pescoço de Dul, e logo desliza
seu corpo no dela descendo até em baixo, e voltando para cima novamente, causando arrepio
e mais desejo em Dul, que tinha a respiração cada vez mais rápida, e se controlando para não
arrastar Any pra cama logo. Any vira de frente para Dul.
Any: Sem roupa acho que essa dança fica melhor. (umidecendo os lábios).
Dul começou a tirar sua blusa, depois a calça, e enquanto isso Any continuou dançando
sensualmente, as vezes roçava no corpo dela, e subia e descia suas mãos pelo corpo de Dul, a
provocando ainda mais. Dul depois de se livrar da calça, ficando apenas com a calcinha, ela
puxa Any pela cintura a beijando e caminhando para a cama, a deitando e ficando por cima
dela, enquanto sua mãos ia descendo a calcinha de Any, na intenção de tira-la, mas fazia sem
pressa, com calma. Any gira seus corpos, ficando agora por cima, se levantando e Dul a
olhando sem entender.
Ela vai até sua bolsa, pegando um oleo daqueles de fazer massagem, e volta ficando em pé na
cama.
Any: Uhum.
Any: Segura pra mim, Dul se senta, e fica segurando. Any começa a passar o óleo em seu corpo
com suas próprias mãos, começa pelos braços, depois passa pelos ombros, pega mais um
pouco do frasco que estava na mão de Dul, e desliza as mãos devagar pelo colo, logo depois
nos seios, ela passava sobre eles, com movimentos sensuais, e ao mesmo tempo os
massageava os envolvendo em suas mãos, e assim espalhando o óleo por eles, logo deslizou as
mãos pela barriga, os olhos de Dul acompanhavam cada movimento delas, e engolia seco,
aumentando a respiração. Any passou pela barriga toda, seus movimentos eram lentos, e o
sorriso malicioso nos lábios, vendo a cara de Dul. Depois de terminar ela colocou um pé em
cima da perna de Dul.
Dul sorriu da mesma forma, sem nem responder passou um pouco de óleo nas mãos e foi
passando pela perna de Any, subindo, chegando a coxa, e enquanto espalhava o oleo,
acariciava, e apertava a coxa de Any, fazendo o mesmo na outra logo depois.
Any se deita de bruços, Dul senta um pouquinho acima do bumbum dela, espalhando o oleo
pelas costas da loira, com movimentos lentos e intensos, Any se arrepiava cada vez mais, e Dul
já não agüentava mais ver aquilo tudo em sua frente e ficar só nessa de tocar assim. Ela desceu
as mãos pelas costas, passou no bumbum, pelas pernas, e passou a fazer movimentos
circulares no lado interno da coxa de Any, subindo e subindo, o que fez Any apertar o
travesseiro, se excitando com as mãos ousadas de Dul. Ela logo se vira, afastando a pernas e
chamando Dul com o dedo.
Dul se deita sobre ela, ficando entre suas pernas, assim suas intimidades em contato pelas
calcinhas que ainda usavam, e o óleo no corpo de Any causava uma sensação gostosa, com a
pele dela um pouco escorregadia, com o cheiro gostoso do óleo, elas se beijavam, Any
envolveu Dul com seus braços, deslizando suas mãos pelas costas dela, acariciando, apertando,
e passando as unhas de leve, e a puxando cada vez mais para si,
o óleo de seu corpo passava para o de Dul. Dul a beijou com mais intensidade, mas sem muita
rapidez, invadindo a boca de Any com sua língua, Dul pressionou mais seu corpo no de Any,
passou a roçar mais nele, e suas intimidades também, e o desejo de se sentirem uma na outra
crescia cada vez mais, assim aumentando o ritmo dos movimentos no corpo uma da outra. Any
girou seus corpos, sentando no quadril de Dul, pegando o óleo passando nas mãos, e indo
passar pelo corpo de Dul, mas antes tirou sua calcinha e a de Dul, voltando a sentar nela.
Passou o oleo nas mãos, levando elas ao pescoço de Dul, espalhando com as mãos, e
massageando, deslizou pelos braços, depois voltou, podendo sentir e ver os pelinhos
arrepiados de Dul, dando um sorriso. Continuou a deslizar as mãos devagar passando pelo
colo, enquanto Dul adorava as caricias de Any, e acariciava as coxas dela, enquanto sentia. Any
passou as mãos entre os seios de Dul, depois em volta deles, mas sem toca-los, fez isso três
vezes, em seguida os acariciando, massageando, sentindo o bico deles enrijecidos em suas
mãos, Dul mordia o lábio inferior de leve, depois de espalhar o oleo ali e acariciar bastante, ela
brinca com os bicos dos seios de Dul com o polegar, fazendo movimento circular bem lento,
pressionou, depois voltou aos movimentos, se inclinou em um deles, e deu uma leve
lambidinha, e em seguida, fazendo o mesmo movimento que estava fazendo com o polegar no
outro, circulamente, as vezes tremendo a língua nele, fazendo Dul puxar o ar, e apertar suas
coxas, e começar a se mexer em baixo dela, logo levando as mãos ao
bumbum de Any, apertando e subindo para a cintura, se movendo em baixo dela, querendo
sentir Any melhor, excitada e ofegante. Any sorriu ao sentir ela se mover, e fez o mesmo,
causando mais excitação nas duas.
Any podia ver o desejo nos olhos de Dul, como a desejava e a queria, isso já era o suficiente
para deixa-la louca. Dul sentou a abraçando mais, Any se moveu encaixando-se melhor nela, as
peles quentes em contato, os seios se roçando, as respirações ofegantes, os cabelos suados, e
as mãos que não parava quietas, e os olhos nos olhos, com o tesão estampado em cada um
deles. Sem demora se beijaram, ardentemente, um beijo fogoso, intenso, nem rapido nem
lento, queriam se sentir bem, Any passou a se mover em Dul, que deslizou a boca e língua pelo
pescoço dela, dando chupadas, e puxou Any mais para si, levando os lábios aos seios dela, e
Any se ergueu um pouco, para facilitar, Dul passou a chupar um, depois acariciando com a
língua, causando arrepios e mais tesão em Any, que ergueu a cabeça para tars, passando as
unhas de leve nas costas de Dul, e se movendo nela, as duas estavam bastante molhadas e
excitadas, e suas peles quentes deslizavam uma na outra facilmente pelo óleo, Any colocou
seus dedos entrelaçados as cabelos de Dul, a fazendo a olhar e a beijou com mais desejo ainda,
elas se abraçavam, e se moviam cada vez mais, com os corações acelerados cada vez mais, as
respirações bem ofegantes, com um desejo muito grande de se sentirem mais e mais. Any
parou o beijo e com as mãos nos ombros de Dul a fez deitar novamente, colocou as mãos uma
de cada lado do pescoço de Dul, com os cabelos loiros suados caindo no rosto, a olhando fixo
nos olhos, afastou mais as pernas, passou a se mover com mais intensidade, pressionando
bem sua intimidade na de Dul, acabando que gemendo enquanto se movimentava, lutando
para manter os olhos abertos assim olhando para Dul, que se contorcia toda embaixo dela, se
movendo também, com as mãos na cintura dela, a pressionando nela, gemendo junto com
Any, suada também, afim de senti-la mais e mais, levando as mãos aos seios de Any os
apertando e massageando.
Dul assim faz, agora Any fica entre elas, voltando a se mover, Dul a puxa para beija-la, num
beijo descompassado, desesperado, e afastando mais as pernas, Any roçou mais e mais suas
intimidades que já estavam pulsando pelo tesão, pressionou, fez movimento pra cima e pra
baixo pressionando bem, e aumentando cada vez mais o ritmo, as duas gemendo, Dul
apertando as costas de Any, levando as mãos ao bumbum dela, a pressionando nela, até que
por fim, não agüentam, gozando juntas intensamente. Logo depois de toda essa sensação,
seus corpos, vão se acalmando, Any desaba se corpo no de Dul, ambos suados. Elas ficam
sentindo o coração uma da outra bater forte, os corpos moles, esperando a respiração voltar
ao normal, recuperando as forças. Dul leva uma mão aos cabelos de Any, os acaricia, e Any da
um beijinho no ombro de Dul. Elas ficam assim por um bom tempo, apenas se sentindo assim,
com os corpos já mais calmos. Até que Dul fala no ouvido dela baixinho.
Any da mais um beijinho no ombro de Dul, se move, deitando do seu lado, a abraçando e a
olhando.
Dul: Delicioso (ela acaricia o rosto de Any) fazer amor com vc eh sempre bom.
Any ri com ela, e acha linda a carinha dela de envergonhada toda vermelha.
Any: Boba.rsrs
Dul: Nõa fiquei com vergonha, só me dei conta do que falei, porque entre nós foi sempre sexo
neh. (ela desvia o olhar).
Any suspira, talvez agora ela estivesse descobrindo que embora parecesse, e até ela mesma
pensasse, na verdade nunca foi só sexo, mas não queria entrar a fundo nesse assunto, e nem
queria saber se era mesmo isso, fugia disso.
Any: Dul, não combinamos esquecer quem somos, o que aconteceu enquanto estivermos
aqui?? (passando o dedo pelo braço dela carinhosamente).
Any: Bom agora temos que tomar banho pra tirar esse óleo do corpo neh.rsrs
Any: Eu te esquento.
Dul se levanta a abraçando. Depois tomam um banho, tirando todo óleo do corpo, sem muita
demora, pois o frio apertou e ainda chovia muito. Após o banho vestem roupa de dormir, e
dormem agarradinhas.
No outro dia de manhã, era 09:10.
Any acorda, sentindo lábios macios beijando seu rosto delicadamente, ela abre os olhos vendo
Dul dando aquele sorriso doce e safado dela.
Any sorri.
Dul ri muito.
Ela se move, pegando uma bandeja que estava atrás dela, havia levado café da manhã na cama
pra ela.
Any se senta, olhando tudo, tinha exatamente tudo que ela gostava de comer pela manhã, e
tinha uma rosa vermelha linda junto, ela a pega a cheirando.
Any: Mas que coisinha linda Dul (ela sorri) brigada...mas como sabe do meu gosto assim?? Ta
faltando nada aqui. (olhando a bandeja).
Any ficou toda besta, Dul realmente era muito fofa, carinhosa, e fica pensando como ela pode
ser assim com ela, depois de todas as vezes que a tratou mal. Ela leva uma mão ao rosto de Dul
o puxando e aproximando o seu, dando um longo selinho.
Dul: Que bom que gostou. (dando outro selinho) agora come tudinho.
Any sorrio, meio sem graça, tava até estranhando sua vergonha, pois isso era o que ela mais
ouvia, principalmente das mulheres que ela saia, mas vindo de Dul, lhe causava algo diferente.
Elas ficam se olhando nos olhos por algum tempo, até que o celular da Any toca.
Ela vai até o sofá o pegando, vendo que era Ponho e entregando a Any, se sentando na cama
novamente.
Any: Oi amor.
Poncho: Tudo normal, porque não me ligou ontem a noite?? Tentei te ligar mas seu celular
tava desligado.
Any: Desculpa amor, mas ele descarregou, e não tava achando meu carregador, nem deu pra
pedir o da Dul emprestado, pois ela havia saído, e depois acabei dormindo.
Dul começa a rir baixo da desculpa esfarrapada de Any, que levou a mãos a boca para não rir
também, foi a desculpa mais idiota que ela já deu a Poncho.
Any: Foi mal mesmo amor, também eu tava muito cansada e dormi cedo.
Any: Isso, ou então bem a tardezinha, dependendo de tudo que eu resolver aqui.
Dul coloca a bandeja em cima do criado mudo do lado, aproxima seus lábios do pescoço de
any, sorrindo sapeca e maliciosa, dando beijos nele, na lateral. Any a leva a mão ao ombro
dela, se arrepiando. Dul começa a passar a pontinha da língua por todo pescoço de any que se
arrepia mais, sorrindo, enquanto continuava a falar com Poncho. Dul desce um pouco mais
para baixo, puxando as pernas de Any a fazendo se deitar um pouco, e leva as mãos a blusa da
loira, subindo e levando a blusa junto, deixando a barriga a mostra, olha Any, sorri mordendo o
lábio. Any abre mais os olhos, vendo Dul aproximar os lábios de sua barriga, já ofegando, com
sua mão levanta o roso de Dul, balançando a cabeça em sinal de não, ela não poderia fazer
aquilo, ainda mais com Poncho do outro lado da linha no celular. Dul sorri, e leva os lábios a
barriga dela, roçando eles por ela devagar, Any se arrepia por inteiro, sentindo a respiração
quente de Dul em sua barriga, apertando o ombro dela. Dul então começa a dar beijos na
barriga de Any, e faz tudo bem lentamente para pirraça-la, agora dava chupadas leves, indo
em direção ao umbigo. Any puxou o ar, deixando apenas Poncho falar, Dul beijava sua barriga
e a olhava, e sorrindo, Dul subiu mais o lábios junto com a blusa de Any, descobrindo os seios
de Any, ela tentou empurrar Dul, mas em vão, Dul tirou a mão dela de seu ombro e passou a
dar lamibidinhas no bico do seio de Any, ela tentava controlar sua respiração que queria
ofegar, e do outro lado da linha:
Dul a olhava sorrindo, e Any se arrepiava cada vez mais, tentando empurrar Dul, e prestar a
atenção na conversa com Poncho, ela coloca o celular longe da boca, falando baixinho.
Poncho: Oi amor.
Poncho: Como??
Any: Nada não amor, não to te ouvindo bem...te ligo mais tarde...beijo.
Any: Também.
Dul para tudo que tava fazendo, sentando do seu lado, rindo.
Any a olha.
Any fica meio irritada, ela faz ela ficar no maior fogo, toda excitada, não deixa ela falar no
celular, ainda correndo o risco de Poncho desconfiar de alguma coisa, depois a deixa na
vontade. Ela se levanta indo em direção ao banheiro,pisando fundo, Dul olhava se divertindo
com a situação e o jeito irritadinho dela, adorava irrita-la, até se lembrou de que havia dias
que não a irritava. Ela se levanta, vai em direção ao banheiro enquanto Any fecha a porta com
um pouquinho de força, ela segue andando e abre a porta com um sorriso nos lábios, lá dentro
Any ia tirando a blusa, mas desiste quando ve ela entrar.
Dul não tirava o sorriso dos lábios, deixando Any ainda mais irritada.
Dul: Até parece que sou mulher de deixar os outros na mão (ela encosta Any na pia) ainda mais
vc.
Dul desliza uma mão a coxa de Any a apertando e colocando sua coxa entre as de Any.
Dul leva a mão da coxa de Any até a intimidade dela por cima da calça de frio que ela usava,
acariciando, fazendo Any prender o ar, a olhando nos olhos.
Dul enfia a mão na calça de Any, entrando dentro da calcinha, enquanto Any tentava puxar sua
mão, soltando o ar.
Dul força mais sua mão, tocando o clitores dela, massageando circulamente, fazendo Any
perder as forças aos poucos, com a outra mão Dul levanta a blusa de Any, tocando um seio
dela, acariciando o bico dele com o polegar, levando a boca ao outro, fazendo o mesmo com a
lingua, hora chupando, mordiscando, pressionando a lingua, ou tremendo a lingua nele, hora
dessas Any já havia se rendido, acariciando os cabelos de Dul com as mãos, e se contorcendo
toda sentindo as caricias de Dul, contendo os gemidos, e muito ofegante.
Dul sorri ao ouvir, desliza seu dedo para a entradinha de Any, sentindo ela molhada.
Ela puxa o rosto de Dul, a beijando com desejo, logo falando entre o beijo ofegante.
Dul sorriu, e a sentou na pia, logo ficou passando o dedo na entradinha de Any, a dando mais
tesão, Dul sentia seu dedo escorregando pela intimidade de Any, de tão molhada que ela tava,
sem demora com vontade de sentir Any sua logo, e também, sabia que se ficasse fazendo mais
hora com ela, era capaz de levar uns tapas. Ela então penetra Any com vontade mas com
cuidado, até o mais fundo que pode, enquanto Any movia se quadril na intenção de senti-la
mais, ofegando cada vez mais, e Dul passou a fazer movimentos de vai e vem, Any passou a
gemer e Dul seguiu os movimentos cada vez mais intensos, enquanto sua boca passeava pelos
seios, colo e pescoço de Any, fazendo a loira se contorcer toda em cima da pia, ela passou as
pernas em volta da cintura de Dul, a puxando mais, e o dedo de Dul indo junto, a penetrando
cada vez mais, nesses movimentos Any acaba gozando, dando um gemido longo. Aos poucos
Dul foi parando os movimentos devagar, até tirar seu dedo de Any, logo ela olha a loira, que se
escorou nela toda mole e ofegante, a da um selinho e a abraça apertado contra si, sentindo o
coração de Any disparado com o seu, ela fica fazendo carinho nas costas de Any, enquanto o
corpo da loira se acalmava. Any ficou quietinha abraçada ela pelo pescoço. Depois de minutos
assim.
Dul: Any, temos que tomar banho, daqui a pouco vc tem que encontrar com a Fabricia, vai
acabar atrasando.(acariciando as costas dela).
Any ainda permanecia abraçada a ela, com os olhos fechados e sua cabeça escorada no ombro
dela.
Dul sorri, realmente não queria sair dali, se pudesse ficaria presa naquele abraço, que não se
importaria. Então fica quieta, curtindo a loira em seus braços. Bem alguns minutos depois Any
se desgruda de Dul, mas não estava nem um pouco afim de ficar longe dela.
Dul: Ta, eu faço esse sacrifício de tomar banho com vc. (rindo).
Any fica rindo, logo tomam banho, com beijinhos e abraços, depois se arrumam, vão dar uma
volta na cidade até a hora do almoço, que seria quando a Any iria conversar com a Fabricia pra
tratar da festa dela, elas estavam no carro.
Any fica olhando Dul sorrir, tão linda, e uma vontade imensa de dar um beijo naqueles lábios,
mas teria que se controlar, e deixar pra quando estivessem a sós. Elas vão andando em direção
onde ficava o cinema, e conversando animadamente.
Dul coloca a língua pra fora e fica tremendo fazendo Any morrer de rir e rindo junto.
Dul: Porque vou te pegar delicia. (ela coloca a língua pra fora fazendo o mesmo movimento de
antes, tremendo).
Any: Deixa de ser palhaça menina (rindo ela joga uma pipoca em Dul).
Dul: Sou jovem querida, tenho apenas 23 aninhos, vc que ta com o pé na cova.(raxando).
Any: Vai te ferrar Dul, são só 2 anos de diferença ta (botando língua pra ela) aliás, daqui uma
semana serão 3.
Any: Sim, vou fazer uma festa que vai bombar aquela boate.
Any: Vou nem responder mais. (olhando pra frente) e fica quieta que vai começar o filme.
O cinema não estava muito cheio, havia no máximo umas 20 pessoas. E elas eram as únicas
sentadas nas poltronas do fundo. O filme então começa, 5 minutinhos depois, Dul vira pra Any.
Any a olha.
Dul olha pra frente, vendo um casal se beijando e da um sorriso sapeca, pegando uma pipoca e
mirando nos dois.
Any acaba de falar e Dul mete a pipoca nos dois e logo fica como se tivesse feito nada com cara
de paisagem. Any ve o casal olhando pras trás prendendo o riso e Dul com a cara mais cínica
do mundo, logo os dois olham para frente.
Any: Ta louca??
Dul joga mais pipoca em outras pessoas e Any mandando ela parar e rindo.
Any pega uma pipoca jogando também, fazendo Dul rir baixinho, mas elas estavam rindo tanto
que pessoal já tava se incomodando, e sem contar com as pipocas que iam a cabeça deles e
não sabiam bem da onde.
Any: Eh que a careca dele tava brilhando tanto, que não resistir. (rindo alto e logo se
controlando).
Any: Acho melhor agente ir, clima aqui ta bom não. (Controlando o riso).
Dul se levanta a puxando pela mão, e saem do cinema rindo juntas.
Any: Meu Deus, olha a bagunça que agente fez naquele cinema. Kkk
Dali elas vão a algumas lojas, já que não ficaram nada no cinema e nem viram o filme, foram as
compras, compraram algumas roupas e sapatos, ficaram as duas com 4 sacolas em cada mão,
e cheias.
Any estava se divertindo muito com Dul, ela a fazia bem, com aquele jeito doce, meigo e tão
moleca também, Dul era ao mesmo tempo tão mulher, mas também tão menina e isso a fazia
se encantar cada vez mais por ela, e não estava percebendo ainda, simplesmente estava se
sentindo muito bem com ela e não queria ficar mais afastada dela, queria ficar perto o tempo
todo. Elas dão mais uma volta no shopping, e já era a hora do almoço, assim saem do shopping
e vão ao encontro de Fabricia em um restaurante, logo chegam , ela já esperava as duas, Any e
Dul a cumprimenta se sentam e começam com assunto banais, descontraído, almoçam, depois
falam sobre a festa, fazendo todos os acertos, sobre o tema da festa, e as musicas também,
por fim, resolvem tudo, e Fabricia vai embora, pois tinha um compromisso importante. Assim
Dul e Any também vão para o hotel, era hora de arrumar as coisas para irem embora.
Essa era a hora que Dul temia e não queria que chegasse, iriam embora e todo esse sonho que
ela estava vivendo ia acabar ela teria que acordar e voltar a vida real, estava confusa, insegura,
não sabia qual seria o comportamento de Any quando voltassem para casa, ela havia feito um
acordo com ela de esquecerem tudo durante a viajem, mas agora a viajem estava acabando e
como seria? Uma nostalgia tomou conta dela, enquanto arrumavam suas coisas para voltarem.
Any percebe que ela estava calada e pensativa.
Any: Ficou estranha derrepente, tava super animada antes de chegar aqui.
Any percebeu e sabia que ela tinha algo sim, mas como ela não quis falar, deixou quieto, se ela
não queria falar também não ia ficar perguntando. Depois de arrumarem suas coisas, Any liga
pra Poncho dizendo que estava indo embora, ajeitam as ultimas coisas, acertam a conta no
hotel e vão.
No carro Any dirigia, e Dul falou muito pouco com ela desde achegada do hotel, e ia a viajem
toda calada, olhando para o lado, olhando pela janela. Any não agüenta e pergunta de novo.
Dul: Não Any, to só um pouco cansada, só isso, mas to bem e vc não fez nada.
Ela sorri, e vira para o lado fechando os olhos. Any não tava entendendo nada, mas já havia
perguntado e ela dizia sempre a mesma coisa, então não restou nada a não ser ficar na sua.
Dul continuou como estava de olhos fechados, mas a verdade eh que não dormiu nada, em
sua cabeça martelava a duvida e angustia de como seria tudo com Any depois dessa viajem
juntas, até então Any está normal, mas ela não queria criar expectativas e depois acabar se
magoando mais, e se machucando. Já chegando na capital ela fingiu acordar, ela e Any
conversaram, mas assunto da festa de Fabricia, e Dul quieta do mesmo jeito, Any já estava
aguniada com aquilo. Tempinho depois Any já estacionava na porta do edifício do AP de Dul, já
havia escurecido, mas ainda estava bem cedo. Any desliga o carro, Dul suspira, a nostalgia
toma conta dela, sem saber o que seria no dia seguinte. Any a olha.
Dul: Obrigado (ela desvia os olhos dos de Any) bom...vou indo então, tenho um monte de coisa
pra arrumar naquele AP ainda.
Dul abre a porta, Any sai junto, logo abre o porta mala do carro e Dul pega sua mala, a coloca
no chão, Any fecha o porta mala, e fica a olhando. Dul evitava de olhar nos olhos dela, mas
teve que olhar na hora de se despedir.
Na verdade ela queria dizer que foi maravilhosa, e que os momentos com ela foram os
melhores.
Any: Não, deixa, acho que vc quer descansar, deve ta muito cansada, pois mal falou comigo na
viagem toda.
Dul: Não...eh que...sei lá, achei que queria ir embora, o Poncho ta te esperando.
Dul sorri, e acha melhor nem raciocinar, queria que se danasse o mundo e iria aproveitar Any,
enquanto podia e ela queria.
Elas voltam ao carro, Any estaciona ele no estacionamento do edifício, e elas sobem, chegando
ao AP entrando.
Dul: Senta Any, fica a vontade, só vou por essa mala no quarto.
Any sorri.
Dul volta a sala, vendo Any em pé com um porta retrato na mão, olhando a foto que havia
nele, Dul sorrindo.
Dul: Cuidado se não vc terá pesadelos a noite de tanto olhar essa foto.rsrs
Any: Só se for com vc, e depois dormir...(ela leva a boca ao ouvido de Dul) de conchinha.
Any a olha.
Depois de ficarem de namorinho na sala, ela vão para o banho, ficam bastante tempo lá,
namorando em baixo do chuveiro também, fazem amor mais uma vez. Depois do banho,
vestem roupas bem leves, shortinho e camisetinha, logo caindo na cama e dormindo
agarradinhas de conchinha, com Dul abraçando Any, assim dormem.
No outro dia as 08:35 Any acorda com a claridade da janela em seu rosto, olha para o lado e ve
Dul dormindo calmamente, com um braço a abraçando como se tivesse com medo que ela
fosse fugir, Any se move, tirando o braço de Dul dela, da um beijo em sua bochecha, se levanta
andando em direção a janela, passando as mãos nos cabelos, se espreguiçando toda, ela abre
a janela sentindo o ventinho gostoso bater em seu rosto, olhando a vista linda que era de
frente pro mar, logo ela se afasta da janela se sentando na cadeira de Dul, onde ela sentava
para mexer em seu PC, ela vira a cadeira para a cama, e fica sentada a observando dormir, de
lado, com o corpo descoberto, apenas sua roupa lhe cobria, alguns fios de cabelos caídos por
seu rosto, dormia parecendo um Anjinho. Any a observava enquanto toda a viagem ia
passando em sua cabeça, cada momento com Dul, de quando se beijavam, se abraçavam, as
trocas de olhares, as brincadeiras, as piadinhas de Dul, as palhaçadas, as molecagens dela,
assim sorrindo por lembrar desse jeito palhaça de Dul, lembra da briga pela escolha dos filmes
que iriam assistir, da noite na praia em tempo de chuva, da conversa que tiveram, de Dul
cantando a musica naquele dia, dos momentos românticos, de quando Dul levou café da
manhã pra ela, das vezes em que fizeram amor, também se lembrou de como conheceu Dul,
de como a tratava, de como brigavam feito cão e gato antes dessa viajem. Ela percebeu como
as coisas mudaram, e mais, e como ela mesma mudou com Dul, e o sentimento que estava
nutrindo por ela, isso a assustou, ela não tinha mais como fugir, ou negar, estava gostando de
Dul, e pior, estava se apaixonando, por ela passaria o resto do dia ali com Dul, queria a ver
toda hora, queria gruda-la nela. Ela balança a cabeça, vendo que não poderia fazer isso, se
apavora com o sentimento que estava sentindo por Dul, havia jurado a si mesma nunca mais
se envolveria com uma mulher sentimentalmente, além do mais era casada, tinha sua vida
estabilizada, um ótimo casamento, não poderia se envolver com mais ninguém
sentimentalmente, pois ela tinha Poncho, sua vida já estava feita, não poderia se deixar levar
por esse sentimento, ela pensou e pensou e se confundiu mais ainda achando que também
poderia não ser nada do que tava pensando, e estava sentindo aquilo por Dul só pela viagem,
mas que ao voltar a vida normal esqueceria, que seria algo passageiro, afinal, tinha um marido
e milhares de mulheres aos seus pés, não iria perder tempo com esse sentimento por Dul,
começou a querer provar para si mesma que isso era passageiro, e que logo esqueceria, e
voltaria a ser a Any de sempre. Mas ao olhar para Dul seu coração disparava e a vontade de
estar com ela, abraça-la, beija-la e não se desgrudar mais vinha a ela, ficava boba a olhando.
Ela passa a mão no rosto.
Any: Não pode ser, não pode ta acontecendo meu Deus, não pode.
Ela volta a pensar, e chega a conclusão de que Dul eh jovem, muito bonita, solteira, e claro que
não perderia tempo com ela, afinal ela era uma mulher casada, o que uma garota jovem e
linda como ela iria esperar de alguém que já era casada?? Ela balança a cabeça.
Dul apesar de estár amando Any mesmo, nunca falou isso a ela. Todas as mulheres se rendiam
aos pés de Any, correndo atrás, já Dul, apesar de nunca dizer não a ela, também nunca foi
atrás, nunca ligou, e sempre a desafiava brigando feio com ela. O que fez a diferença, Any não
era certa do que Dul sentia por ela, e depois de muito pensar ela decide ir embora, pega suas
coisas, arruma. Antes de sair do quarto Dul ainda dormia, ela a olha por uns 2 minutos e sai
sem deixar bilhete nem nada. Ela pega seu carro vai para sua casa, e durante o caminho
enquanto dirigia, tentava tirar Dul de sua cabeça, e o que estava sentindo.
Any: Eu não to apaixonada por ela, não to, não posso, não posso bagunçar minha vida de
novo...além do mais mulher eh o que não me falta, pra que perder tempo só com uma??
No AP de Dul, ela acorda uns 15 minutos depois de Any ter saído, ela abre os olhos, se
espreguiçando toda, e logo passando a mão do seu lado na cama, notando que estava vazio,
ela logo olha, vendo só o travesseiro lá. Ela se senta na cama, olha para o banheiro, vendo a
porta aberta, não escuta barulho nem um, como prova de que não havia ninguém lá dentro,
ela olha em volta vendo que as coisas de Any também não estavam ali. Ela se levanta, já
sentindo um aperto no peito, ela vai até a sala, não ve ninguém, vai até a cozinha e nada, vai
ao outro qurto já sabendo que ela não estava, logo volta a sala, procura e não ve nem um sinal
dela, nem um bilhete nada, ao voltar pro quarto faz a mesma coisa. Ela senta na cama,
enchendo os olhos de lagrimas, vendo que ela foi embora, sem falar nada, e sem deixar nem
um recado. Mas logo se da conta de isso eh mesmo a cara de Any, ela sabia que esse sonho ia
acabar, e não sabia porque se sentia daquela forma, pois sabia muito bem o fim daquela
viagem, mas Any se mostrou tão diferente, querendo dormir na casa dela, com ela, a forma
que a tratou, que fizeram amor, tudo, como toda pessoa que está apaixonada, ela acabou
criando ilusão, dormindo achando que ainda encotraria Any em seus braços e poder repetir
tudo o que haviam feito. Depois de pensar nisso tudo, ela se deita, inevitavelmente começa a
chorar, e passa a manhã ali assim, chorando sem animo pra nada.
Na casa de Any, ela chega, cumprimentando a todos os empregados, Poncho logo vai recebe-
la, a enchendo de abraços e beijos, com muita saudade, ela o corresponde, mas por dentro Dul
não saia dela, nem de seu pensamento, e o tempo todo forçou sorrisos com Poncho. Ela foi
tomar um banho, depois ficou conversando sobre a viagem com Poncho, e almoçaram juntos.
Era quarta-feira, primeiro dia que a baoate estava abrindo depois da pequena reforma. Faltava
poucos horas para o pessoal começar a entrar, e Dul ajeitava seus equipamentos, ela esta
ansiosa e bastante nervosa, finalmente iria ver Any novamente, já que não a via desde quando
ela dormiu em sua casa depois da vaijem que fizeram juntas. Milhões de coisas passavam a sua
cabeça, estava louca para ve-la, a saudade estava enorme, mas também temia muito esse
reencontro, pelo sumiço que Any havia dado com certeza não estava sentindo a mínima falta
dela, temia o jeito como Any iria trata-la.
Na casa de Any ela e Poncho saiam, na verdade Any estava com medo de ver Dul novamente e
só de imaginar seu coração disparava e vinha o friozinho na barriga, mas não tinha jeito, tinha
que ir, afinal era a sua boate, ela fez hora o quanto pode para se atrazar e Poncho a
apressando, queria adiar mais e mais o momento de encontrar com Dul.
Meia hora depois a boate abre, e em questão de minutos já estava lotada, e o som rolando
com Dul tocando, obviamente. E nada de Any chegar ainda, Dul tocava e a procurava pelos
lugares onde ela costumava a ficar, mas nada da loira, isso a deixava mais ansiosa ainda, seu
coração palpitava. Se passa mais meia hora, e por fim Any chega, Dul a avistou com Poncho
conversando com alguns amigos e ela sorria bastante, parecia estar muito bem. Any a olhava
rapidamente e logo desviava seu olhar. Assim aconteceu durante a noite toda, Poncho ficou
um pouco, logo depois foi a sua boate também e de lá iria embora esperar Any em casa, já que
ela disse que ficaria até na boate até bem mais tarde. Já era bem tarde da madrugada, Any
conversava com Angelique atrás do balcão, de lá ela podia ver Dul enquanto tocava, ficou
destraida, e logo que acabou a conversa com Angel ela se virou esbarrando em uma de suas
funcionárias sem querer derrubando a bebida que a garota segurava na mão, assim sujando a
roupa toda. A coitada da garota abriu bem os olhos e faltou tremer de medo, pois sabendo
como Any era ela era novata na boate, e a fama de Any que caiu em seu ouvido não era das
melhores, pelo que lhe falaram ela era bastante brava.
Flavia: De-desculpa...
Meio que gaguejando, e com a blusa molhada pela bebida, ela mal terminou de falar e Any a
interrompeu.
Any: Não, eu que me desculpo, não prestei a atenção por onde andei e esbarrei em vc.
Todas as outras funcionárias que estavam perto ficaram olhando abismadas, Any com aquela
educação toda e toda gentil não era comum ver isso. A propia garota estranha.
Any: Olha só, vamos ao banheiro pra vc trocar de blusa, não pode trabalhar assim, ta com sua
outra blusa do uniforme??
Any sai puxando a garota pela mão, e ela segue junto, boba com o tratamento de Any. As
outras funcionárias estavam impressionadas com a mudança de Any.
Enquanto isso Dul deixa o som rolando na boate, e resolve pegar algo pra beber um pouco, e
no caminho chegando ao balcão ela ve Any de costas andando puxando a garota pela mão em
direção ao seu escrotório, ela para e fica olhando. Any levando a garota pela mão ao seu
escritório boa coisa não era, ainda mais por ser novata, Dul logo imagina que Any esta indo
ficar com a garota, pois eh sempre assim que faz, tem que comer todas as suas funcionárias,
ainda mais que a garota era linda, seu sangue ferve na hora, e um vazio imenso invade seu
peito, para mela Any não tinha jeito mesmo, não podia ver mulher que já atacava, era uma
galinha que queria pegar todas. Depois de tudo que ela passou com Any na viajem a ver saindo
com aquela garota lhe cortou o coração, as lagrimas enchem seus olhos já querendo sair.
Angel chega até ela a chamando.
Dul suspira para as lagrimas não saírem, se acalma e olha para Angel.
Angel não conseguiu perceber muito bem os olhos de Dul, pelo jogos de luzes e efeitos pela
boate.
Dul: Eu vi a Anahí saindo com a novata, pelo visto já foi comer ela neh.
Angel: Ela pediu desculpas a garota vc sabe o que é isso? Anahi pedindo desculpas a
funcionario eh prova de que ela não ta bem da cabeça.rsrs
Dul fica pior do que já tava, fica com ciume ao saber que Any foi tão educada com a garota, e
com ela sempre foi bastante grossa, apesar que na viajem ela estava totalmente diferente e
por lembrar da viajem e ver o modo como Any está a tratando agora a fez ficar mais triste
ainda. Sua vontade era de sumier daquela boate, ela desiste da sua bebida e sai dizendo a
Angel que iria ao banheiro, queria se refugiar um pouco e ficar sozinha. No banheiro ela entra
lá dentro, e acaba chorando.
No escritório: Any da a blusa a garota se trocar, e senta no sofá, enquanto ela vai ao banheiro
se trocar. Nisso Mai liga para ela, elas conversam, Any diz onde está e Mai logo brinca com ela,
dizendo que ela já foi pegar a novata e que ela não toma jeiro mesmo, Any fica rindo, dizendo
a verdade e que não tinha nada haver, elas falam mais algumas coisas, logo Any desliga e fica
pensando em Dul. Sem demora a garota sai do banheiro Any a olha.
Any: Pronto??
Flavia: Prontinho.(sorrindo).
Elas saem do escritório, pela primeira vez na vida Any levou uma mulher ao seu escritório sem
segundas intenções, sem nem uma malicia, ela realmente quis ajudar a garota, em sua cabeça
só havia espaço para Dul.
Enquanto isso Dul depois de chorar um pouco, ela para, seca suas lágrimas e sai do banheiro
com um pensamento: Pegar a primeira que viesse na frente. Já que Any não estava nem ai pra
ela, ela também ia curtir e pegar quem bem quisesse. E assim ela faz, afinal Dul era linda, não
era dificil ficar com quem quisesse, assim que chega na pista ela logo ve uma loira dançando, a
olhando e lançando olhares de provocação, ela pensa: Mas tinha que ser loira?? A mulher se
aproxima dançando, e Dul logo corresponde aos olhares dando um meio sorriso, o suficiente
pra loira se aproximar cada vez mais, Dul sem demora chega nela a agarrando e beijando com
vontade. Nem sabia nome, quem era, e muito menos de onde, mas para ela que se danasse
também. Na mesma hora em que Dul se agarrava com a mulher na boate, Any chegava e Flávia
voltava ao seu serviço, as outras funcionárias logo a enchem de pergunta, se Any havia
tentado algo com ela.
Flávia: Já o que??
Leila(funcionária): Te agarrou??
Flávia: Estão loucas?? (rindo) só troquei de blusa gente, nãoa conteceu nada.
Fernanda: Eh, acontecer não aconteceu mesmo, até porque o tempo que gastaram lá indo e
vindo, realmente não deu tempo pra fazer nada.
Leila: Mas porque não rolou nada?? Anahi não é de levar mulher ao escritório dela sem tentar
nada.
Angel: MAsa do jeito que a Any está estranha hoje, não duvido de mais nada. (rindo).
Flávia: Mas vcs hem...rsrs...ela não deu em cima de mim, na verdade mla olhou pra minha
cara, seu pensamento parecia longe.
Leila: Mas tem algo errado ai, não acredito que nem uma boa pegada ela tenha dado em vc.
Flávia: Claro que não (rindo) não estou naqueles dias, e quem me dera se ela tivesse me dado
pelo menos uma pegada. Mas nadinha cara.
Leila: To besta.
Enquanto isso, Any ia andando pela pista, quando se depara com Dul se agarrando com uma
mulher na pista, ela olha bem, abre mais os olhos querendo ver era ela mesmo quem ela
estava vendo ali, daquele jeito. Pensou que Dul não perdia tempo mesmo, e uma raiva lhe
sobe, misturada com ciume e chateação. Ela não esperava ver Dul se pegando assim com
outra, e o beijo parecia estar muito bom, pela forma que a loira se agarrava em Dul, ela odeia
aquela cena, e por ela ia lá e puxava Dul pelo braço dali. Não suportou ver aqueles lábios em
outra boca, pois pareciam ter sido feitos somente para os delas e só ela poderia beija-los.
Any ficou extremamente chateada, sentiu uma coisa ruim no peito, e novamente com uma
enorme vontade de ir até Dul a puxar dali e perguntar o que ela tava fazendo, mas obvio que
não faria isso. Ela então sai dali voltando a sua sala puta da vida, ela segue ao seu escritório
entrando e batendo a porta com força, andando de um lado para o outro bufando de raiva.
Any: Sabe do que eu preciso?? De uma mulher, aliás de sair pegando como eu fazia.
Ela se joga no sofá, ainda muito irritada, voltando a pensar mais uma vez no se sentimento por
Dul, que isso não poderia estar acontecendo, e que não teria que se importar com quem ela
fica ou faz, e tenta convencer a si mesma de que não sente nada por Dul, e que se sair ficando
com todas vai esquecer isso rapidinho, Ela fica um bom tempo ali pensando em tudo.
Enquanto na pista da boate Dul já havia saído de lá, e voltado a tocar, pensando que Any ainda
estaria se pegando com a funcionária dela em seu escritório, ela tocava e agitava o pessoal,
mas só vinha Any, Any e Any na sua cabeça.
As horas se passam, era 05:30 da manhã, pessoal já havia ido embora, e a boate já estava
fechada, apenas com Dul, Angel e as outras funcionárias lá. Dul arrumou seu equipamentos, e
logo chegou ao balcão onde Angel organizava algumas coisas.
Angel: Sei lá, deu uma sumida depois que entrou no escritório, e agora chamou a Flavia lá de
novo.
Dul: Com certeza pra come-la de novo, tchau Angel vou nessa.
Ela nem espera Angel responder e sai andando morrendo de raiva, e muito chateada, para ela
pelo visto deve ter sido bom, pra Any chamar a garota ao escritório de novo, mas o que ela
não sabia era que nem tinha rolado nada...ainda. Ela pega seu carro e vai embora, não
conseguindo conter o choro por pensar que Any estava fazendo aquilo com ela, no meio do
caminho ela liga para Chris.
Chris: Oi Dul.
Chris: Não, faz um tempinho que cheguei da minha boate e acabei de sair do banho.
Dul: Posso ir ai? Ou vai descansar, cara preciso falar com alguém.(querendo chorar).
Na boate Flavia já estava no escritório de Any, e sem perder tempo Any agarrou a menina,
sabia muito bem que ela assim como todas daria tudo pra ter uma noite com ela, e assim fez,
transou com ela, com uma só coisa na cabeça: Eu não estou apaixonada pela Dul, não estou.
Any transou com a garota para tentar tirar Dul de sua cabeça, provar para si mesma que era a
mesma de antes, e que mulheres igual a Dul tinha aos montes. Mas depois de acabar toda a
transa ela manda a garota se retirar querendo ficar sozinha, a coitada da garota nem se
surpreende muito, já conhecia a fama de Any de comer e dar as costas, e logo sai da sala.
Any se jogou no sofá, vestida sua calça, descalço, e apenas com o sutian, pra ela a transa foi
super sem graça, e por vários momentos quis para antes mesmo de acabar, o beijo da garota
não tava encaixando no seu, o cheiro não era o que ela queria, as caricias da garota não
estavam fazendo nem cócegas, e os gemidos que a garota dava enquanto Any a fazia dela não
há animou nem um pouquinho, isso a deixou puta da vida e a garota não era ruim não, e ela
não entendia porque diabos não foi bom.
Any: Não eh possível isso, era pra ter sido bom caray. Problema deve ser com ela, só pode,
nossa química não bateu, eh isso.
Dul: A vaca da sua amiga, cara porque ela faz isso comigo hem??
Chris a puxa mais para dentro, fechando a porta e a levando para o sofá a sentando, sentando
do seu lado de frente pra ela.
Chris: Porque eh sempre assim Dul, Any arrasa os corações da mulherada, eu te avisei pra
tomar cuidado e não se envolver com ela.
Dul: Mas caralho Chris, poxa, ta eu sabia, todo mundo me falou, eu já tava mudando cara, ia
esquece-la e não ficar mais com ela, mas ela me arrastou praquela viajem e foi tão...tão
perfeita comigo. (ela enche mais os olhos de lagrimas).
Chris: Não deveria ter se iludido Dul, a Any eh minha amiga, eu amo ela, mas ela só quer
curtição, se bem que com vc ela foi mais além do que costuma a ir, fez coisas que nunca fez
com outras, ela foi atrás de vc, te levo a na casa dela, passou um finde semana todo com vc, e
isso não posso negar que até me surpreendeu.
Dul: Pois eh, tinha que ver como ela me tratou.(ela se escora no sofá de lado).
Chris: Mas o que ela fez pra vc ta assim se tava aquela maravilha toda??
Chris: A novata??
Dul: Sim, ela mesma, a levou para o escritorio, eu vi ela a levando pela mão, e depois a chamou
lá de novo, puta que pariu Chris, porque eu me apaixonei por essa mulher??(dando soco no
sofá).
Dul: Mas eh galinha, só quer curtir, comer e sair fora, e ainda por cima me trata como trata e
eu ainda me apaixonei por aquela vaca.
Chris: Então ela pegou a novatinha, a Any não tem jeito mesmo, na boa Dul, desilude dela cara,
vc sabe como ela eh, e na boa, eu gosto muito de vc, e não quero ver vc sofrer mais assim, só
que a Any fica fazendo isso cara, e eu vou conversar com ela sobre isso.
Chris: Ela eh minha amiga, mas vc também eh, e vc não eh dessas vadias que ela ta
acostumada a pegar, não pode machucar vc assim.
Dul: Porque ela vai saber que to louca de amores por ela, e não quero que ela saiba que eu
estou apaixonada por ela e muito menos que estou sofrendo.
Dul: Não Christian, e se vc falar algo vou ficar muito chateada com vc, porque eu vim aqui
desabafar com vc porque confio em vc, e não me decepcione.(séria).
Chris: Em que??
Dul: Sim, da onde eu nunca deveria ter saido, ou pelo menos não deveria ter vindo pra essa
droga de boate da Anahí, assim não teria a conhecido e não estaria sentindo o que eu to
sentindo agora.(abaixando a cabeça).
Dul: Vc eh meu melhor amigo, sabe disso, mas eu to sofrendo muito Chris, talvez seja melhor
eu me afastar de tudo isso, eu estou completamente apaixonada pela Any, cara nunca senti
nada assim nem pelo Ucker que vc sabe que foi a pessoa que mais amei, e a Anahí além de
tudo é uma mulher casada Chris, tem sua vida, um marido que é perfeito com ela, não eh só o
fato dela pegar todas, ser galinha, ela tem sua vida e um casamento contruido e sólido, e eu??
Sou nada nessa historia, só o passa tempo dela, a diversãozinha.
Dul: Pois eh, eu tenho que esquecer dela Chris, tentar achar outra pessoa, porque o que eu
quero com a Anahí ela nunca vai poder me dar, estou a amando de verdade (as lagrimas já
desciam pelo seu rosto) tenho que achar alguém pra mim e seguir minha vida, não posso
seguir nessa brincadeira cão e gato com ela.
Ela começa a chorar e Chris a abraça, ela esconde seu rosto no peito dele chorando, e Chris
apenas fica abraçado a ela, fazendo carinho em seus cabelos, sabia que nada do que falasse
naquele momento a ajudaria, ou faria a dor dela passar, então deixa ela chorar pelo menos
para por tudo que ta sentindo pra fora.
Na casa de Any, ela chegou, tomou um banho e foi logo se deitar, sua cabeça doia, e Dul não
saia de seu pensamento nem por um segundo, como estava sentindo falta do beijo dela, do
cheiro, do corpo, das conversas. Ela se deita do lado de Poncho que dormia e fica tentando
dormir.
Se passou quinta, sexta, nesses dois dias Any evitou Dul ao maximo que pode, assim como Dul
também, mas quando se viam a vontade de se terem parecia que crescia a cada vez que se
viam, uma morrendo de saudade da outra, do corpo uma da outra, ou até mesmo de se darem
uma abraço apertado, um beijo, ou pelo menos sentir o cheiro, elas conversaram apenas o
necessário que tinha a ver com a boate, fora isso Any evitava de ficar perto para não agarra-la,
queria fujir daquele sentimento. Por esse dois dias ela ficou com mais 2 mulheres e foi a
mesma coisa sem graça que rolou com sua funcionária, as transas não tiveram a menor graça,
para seu desespero maior.
Passando esses dois dias era sábado, e Dul não tocaria, ela tinha direito a um sábado no mês
de folga, pois Any sempre fez assim, para que pelo menos em um sábado a pessoa possa se
sair e se divertir. Chris chamou Dul para ir a uma boate GLS de uma amigo seu, e foram os dois
juntos, o que Dul não sabia era que Any iria a mesma festa com Mai, já que Poncho havia
viajado a negócios, e Mai tinha acabado de chegar de Monte Rey, Any não havia contado nada
a ela do que estava acontecendo com ela mesma.
Era mais de 23:00 horas, Dul já estava na boate com Chris, dançava na pista com ele, e essa
noite ela só queria dançar, beber, esquecer dos problemas e nada mais que isso e Chris estava
a apoiando. Do outro lado da pista Any dançava com Mai, atraindo varios olhares mas não
estava se importando, não estava entendendo a si mesma, não achou a mínima graças nas
suas ultimas transas com mulheres, e o tempo todo só desejava Dul, era como se só ela
soubesse fazer exatamente do jeito que ela queria e gostava, até com Poncho tava perdendo a
graça, mas ela não aceitava isso, já teve tantas e gostou, porque agora isso? Ela olha pra Mai
dançando e pensa: Tempão que não me pego com a Mai, eh isso, com ela rola, com certeza.
Any puxa Mai pela mão a encostando na parede a beijando, Mai corresponde meio surpresa.
Desde que começou a se envolver com Angel e Any com Dul, nunca mais elas ficaram, Any não
a procurou mais por só querer Dul, e Mai porque depois de Angel, ficava com outras mulheres
para tentar esquece-la, na verdade não de divertia mais como antes, e não queria ficar com
Any só pra tentar esquecer ela, ela sempre ficou com Any porque gostava e se sentia bem, mas
já que a única em que pensava era Angel, não procurou mais Any para esse tipo de coisa.
Nesse exato momento Dul passava por ali para ir ao banheiro, ao passar por ali, logo ve uma
loira e uma morena se beijando.
reconhecendo que era Mai e Any, ela abriu mais os olhos, se assustando, achava que elas
nunca mais tiveram nada, mas pelo visto nunca pararam, vindo de Any para ela nem era
surpresa, afinal nunca se importava com nada nem ninguém, se surpreendeu com Mai, a dava
conselhos, e sempre perguntava por ela e Any, sabia do que ela sentia por Any, e no entanto
estava ali a beijando, ela se afasta mais, e fica olhando de longe, já com vontade de chorar e
morrendo de raiva de Any, de Mai, de si mesma, do mundo todo, ela fica observando as duas
que param de se beijar e se olham, o beijo foi estranho.
Any ri.
Any: Não...rsrs...
Mai chega mais perto, a abraçando pela cintura, e Any fica mexendo nos cabelos dela. De
longe Dul avistava tudo, ela não ouvia a conversa, só observava.
Any: Eu to apaixonada.
Any: Quero.
Any segura na mão de Mai, e elas seguem para fora da boate de mãos dadas, decidem irem
conversarem no hotel onde Mai estava. Enquanto Dul apenas ve elas saindo de mãos dadas,
tirando a conclusão de que estavam indo para um motel ou algo do tipo. Ela vai até Chris que
dançava na pista todo animado com uma bebida na mão, ela o puxa pela mão até um canto,
irritada e muito chateada também.
Chris: Opaa...calma ruiva.(escorando na parede e rindo) não pega assim não que eu gamo.
(rindo mais, pelo efeito da bebida).
Chris volta a ficar em pé normalmente e com os olhos bem abertos meio assustado com a
irritação de Dul.
Chris: Ei, ei, não precisa me tratar assim, eu hem, o que eu te fiz?? O que ta acontecendo??
Dul: Pergunta onde ela ta, preciso ter certeza de uma coisa, mas vamos lá pra fora aqui ta
muito barulho, e quero que vc coloque no viva voz.
Chris não estava entendendo nada, mas assim fez. Foi para fora da boate com Dul, ligou
colocou no viva voz e Any atendeu.
Any: To indo pro hotel da Mai com ela, agente tava em uma boate e resolvemos ir pro hotel.
Chris: Ah sim.(ele olha pra Dul sem saber o que falar a Any).
Dul fala bem baixinho pra ele perguntar o que elas estão indo fazer lá. Chris logo pensa que
isso ia da merda. Ele fica sem querer perguntar mas Dul o cutuca com cara feia, mandando ele
perguntar logo e do jeito que tava era capaz dela bater nele, e ele assim faz.
Any ri da pergunta e brinca com o amigo. E Mai pergunta o que ele ta falando, Any resolve zoar
com o amigo e coloca no viva voz também, assim Mai podendo ouvir, enquanto dirigia.
Ela olha pra Mai rindo, estava apenas brincando com ele, pois ela e Mai não tinham intenção
nem uma de fazer algo.
Ele fica olhando pra Dul, decidido a desligar o celular, pela cara da amiga, de ciúme, misturado
com raiva, e magoa.
Mai: Se agente contasse que não tava indo se pegar ele não acreditaria.(rindo).
Elas entram, se sentam no sofá, Any se joga nele, meio que se deitando, apoiando as costas no
braço do sofá, Mai faz o mesmo que ela, e deixa suas pernas sobre as de Any, depois de
tirarem suas botas.
Any: Mai, que uma cachaça (rindo) to precisando pra relaxar e por os pensamentos em ordem.
(passando as mãos nos cabelos).
Mai se levanta, enquanto Any fica mexendo em seu celular com o pensamento em Dul, Mai
preparou as bebidas. Logo ela volta entregando o copo a Mai, se sentando como estava antes,
dando um gole em sua bebida.
Mai ri.
Mai ri junto.
Mai: Então um brinde a nós mulheres fudidas que se apaixonam por quem não deve.
(erguendo o copo).
Mai: Não to fugindo senhorita Portillo.rsrs. Mas serio, e agora?? Que ta apaixonada pela Dul,
pretende fazer o que??
Any entristece o olhar, abaixa a cabeça, passando o dedo em volta da boca do copo, pensando.
Any: Não sei Mai, o que não poderia ter acontecido aconteceu.
Mai a olha.
Any a olha.
Any: Não, de jeito nem um, ela não poder saber disso.
Mai: Vc tem duas opções, ou esquece ela de vez, ou abre o jogo com ela.
Any: Abri o jogo pra que Mai?? Não sei o que ela sente, vc me conhece, nunca que vou assumir
isso pra ela. Mai, eu sou casada cara, eu tenho que esquecer ela.
Mai: E vai conseguir?? Vendo ela todos os dias e trabalhando pra vc.
Any: Não, vendo ela assim não vou conseguir, só de ver ela já fico louca querendo beijar ela,
abraçar, e o cheiro dela?? Me mata.
Any para e imagina como seria ficar sem ver Dul, não vê-la mais, e isso lhe causa uma aflição
que nem ela entende, e só de imaginar já bate um desespero.
Any: Mai, eu to me envolvendo demais com ela, tenho que parar com isso, eh serio.
Mai: Sei como eh, então não vai ficar com ela mais??
Ela se afunda no sofá, com uma mão pegando uma almofada e levando ao rosto, e a outra mão
segurando seu copo.
Mai: Ai amiga, queria te ajudar, mas nem sei o que dizer, sei exatamente como se sente.
No Ap de Dul:
Dul: Vai embora não Chris? Fica aqui comigo. (abraçando o amigo).
Chris: Claro que fico amor (ela a abraça) o tempo que quiser.
Chris ri junto.
Mai: Vc ta muito confusa Any, precisa de um tempo pra pensar, porque não viaja?? Porque
com ela por perto vai conseguir pensar em nada ale de agarra-la. Rsrs
Any: Pensei nisso, mas pra confusão que to sentindo teria que ficar fora 1 http://xn--ms-eja.rs
Mai: Seria bom vc ficar sozinha, mas com o Poncho vc poderia rever o que sente por ele.
Any: Amo.
Mai: Depois de toda historia de vcs Any, tudo que ele fez por vc, de tudo que vc me contou,
tem certeza que o que uniu vc a ele foi amor? Ou uma enorme gratidão, um agradecimento.
Any: Nada ve Mai, eu sempre amei ele, e vc ta viajando. (ela se senta no sofá).
Mai: Ama e faz tudo o que faz?? Se ama então porque sai por ai metendo chifres nele, e não
foram poucos, quem ama faz isso??
Any a olha.
Any: Mas eu só traio ele com mulheres, e elas são diversão pra mim, é só isso.
Mai: Vai me dizer que nunca sentiu desejo por outro homem?? Ou se encantou por algum dos
milhares que te já te cercaram?
Any: Mai para com isso, não tenho gratidão por Poncho ok??
Mai: Eu acho que vc não ama ele, o Poncho eh um cara perfeito, eh lindo, educado, carinhoso,
ama vc, faz tudo o que vc quer, cheiroso, vaidoso, se cuida, trata vc como uma rainha, e bom
de cama (rindo) vc quem diz, quer mais o que?? Mas não, vc trai ele feito louca, isso eh falta de
amor Any. Mas como ele fez tudo que fez por vc, não tem coragem de deixa-lo e magoa-lo.
Any se levanta.
Any: Mai vai ficar com esse papo?? Se não vou embora.
Mai se levanta.
Mai: Mais??
Any: Sim.
Ela se senta no sofá, enquanto Mai vai pegar mais wisk ela fica pensando no que Mai havia dito
sobre o que ela sente por Poncho, no fundo elas mesma sabia se isso era ver ou não, mas não
estava querendo admitir para si mesma, e nunca quis. Poncho era alguém muito especial e
importante para ela, e jamais faria algo para magoa-lo.
No AP de Dul:
Ela já havia trocado de roupa, vestido um shortinho e uma camisetinha, e para Chris ela
emprestou uma blusa que ela tinha de Ucker, que ficou com elas quando terminaram, ela a
guardou de lembrança, e era uma blusa bem larga e grande, adorava fazer ela de pijama para
dormir. Ele vestiu essa blusa, e ficou apenas de cueca, preta box. Dul ficou o olhando e rindo.
Ela segue até seu guarda-roupa procurando um short. Logo ela acha um que tambémera de
Ucker e joga pra ele.
Dul: Adoro dormir com essa roupa ai, eh larga, super a vontade.
Dul: Do Ucker??
Chris: Sim.
Dul: Sinto falta como pessoa, ele era uma boa pessoa, tirando o preconceito idiota. Como
namorado não...assim...vc sabe que eu gostei demais dele, mas passou, aquele sentimento
todo morreu, o Ucker me fez muito mal, demorei a esquecer ele, mas consegui, e agora mais
do que nunca eh que nem lembro dele mesmo.
Chris: E por onde ele anda?? (deitando na cama, escorando nos travesseiros).
Dul se levanta, pegando do chão o travesseiro que ele jogou nela, e o ajeita do lado de Chris,
se deitando também, os dois deitados de barriga pra cima.
Dul: Lá em Cancun mesmo, terminando a faculdade de direito dele. Mas nunca mais falei com
ele depois que terminamos, o vi algumas vezes, mas nunca nos falávamos.
Dul ri.
Dul: Ta louco?? Ele acabou tudo comigo mesmo me amando Chris, o preconceito passou por
cima, eu não quero uma pessoa assim do meu lado, e muito menos ele quer a mim.
Dul o olha.
Dul: Tenho que tomar um rumo em minha vida, uma importante decisão, ficar assim não
posso, a Any eh casada com o Poncho, por fora desse casamento vive uma vida de aventuras e
não ta nem ai pra ninguém. Ela eh muito bem casada, e eu não posso ficar aqui parada vendo
tudo isso e me machucando cada vez mais.
Ela já sente vontade de chorar novamente, dando um longo suspiro, olhando pro teto.
Chris: Vem cá amiga, vc precisa eh descansar e dormir.
Ele abraça ela, que se ajeita em seu peito, sentindo os carinhos do amigo em seus cabelos, até
dormir.
As duas haviam bebido bastante, Mai também desabafou sobre seu casamento com Guido, e
logo depois foram para o quarto, tinham bebido tanto, que nem de roupa trocaram, do jeito
que estava dormiram. Chegaram no quarto e uma caiu para um lado da cama, e a outra pro
outro.
Dul acorda bem sonolenta, seus olhos estavam inchados por ter acabado de acordar e também
por ter chorado bastante na noite anterior. Ela se espreguiça toda, e logo Any veio em seu
pensamento, como sempre era a primeira coisa que vinha sua cabeça quando acordava, e
assim seguia o dia todo, até voltar a dormir novamente. Ela ve que Chris já havia acordado, e
ao ver as roupas dele em cima da cadeira, ve que ele não havia ido embora. Ela se levanta,
com os cabelos bagunçados, e segue para a sala, não vendo ninguém, ela escuta um barulho
vindo da cozinha e segue até lá. Ela chega coçando um olho com uma mão. Chris estava
arrumando o café da manhã na mesa e a olha.
Dul o olha, com o rostinho inchado, coçando o olhando ainda, e mostra o dedo do meio da
mão pra ele, que ri.
Chris: Vem vem, senta aqui e vamos tomar café. (se sentando).
Dul se senta.
Dul: Eu ainda nem acordei, olha a minha cara, esse cabelo, nem os dentes escovei.
Chris: Depois vc escova os dentes, e toma um banho, mas agora eh hora de comer.
Chris toma seu café, e Dul fica enrolando ele com uma maçã, que na verdade nem comeu, só
fazendo hora com ela na mão. Chris tentou anima-la fazendo suas piadas, ela ria, mas por
dentro aquele vazio batia.
As duas já haviam acordado, estavam na sala sentadas, tomando suco, era a única coisa que
descia depois do porre de wuisk da noite passada.
Any: Bebemos mesmo...rsrs...pelo menos não to com dor de cabeça, só esse enjôo chato.
Mai: Ah nem fala, meu estomago ta rodando aqui.
Any já saia da casa de Mai, se despede da amiga e segue com seu carro.
No ap de Dul, Chris acabou de tomar seu café e estava indo embora, tinha muitas coisas para
resolver.
Na porta:
Chris: Qualquer coisa me liga viu? Só não vou ficar mais porque tenho monte de coisa pra
resolver e não da pra adiar mais.
Dul: Que isso Chris, não se preocupe, vc já fez muito por mim.
Dul: Obrigado por tudo viu...vc tem sido um amigão, e foi do que mais precisei nesses dias, se
não fosse vc nem sei.
Chris sorri, passando a mão nos cabelos dela, e da um beijo em sua testa.
Dul: Eu sei.
Ele da um abraço forte nela, e logo vai embora. Assim que ele sai Dul fecha a porta, segue ao
banheiro escova seus dentes, depois volta pra sala se jogando no sofá e ligando a TV com o
controle, passava de canal em canal e não achava nada de bom pra ver. Logo seu pensamento
se volta em Any, e assim ela fica, deitada no sofá, com o controle na mão, a TV falando, e seu
pensamento bem longe dali.
Any dirigia seu carro, pensando na noite anterior, na conversa com Mai, sobre se afastar de
Dul, e viajar por uma semana com Poncho pra ver se esquecia de tudo, e volta a pensar no que
Mai falou, sobre seu sentimento por Poncho. Mas o que mais vinha em sua cabeça era os dias
que passou com Dul, a companhia dela, o beijo, o abraço, as conversas, a voz dela, o cheiro, os
carinhos, tudo. A saudade e estava a mil.
Any: Eu preciso dela, o que vou fazer?? Droga. (ela bate a mão no volante).
Ela para em um sinal, para ir embora para sua casa como estava fazendo teria que seguir em
frente, na mesma rua, e a direita seria para o AP de Dul, seus olhos ficaram olhando a rua para
a casa de Dul, seu coração disparou só de pensar em ve-la e te-la novamente. Ela fechou os
olhos, sacudiu a cabeça em sinal de que não faria isso e iria para sua casa. Mas quando o sinal
se abriu, parece que algo a puxou para a casa de Dul e assim ela seguiu, só não sabia se iria ter
coragem de descer do carro e ir até lá. Queria nem que fosse ver pelo menos a sacada do AP.
Algum tempinho depois ela estava parada com o carro em frente ao edifício do AP de Dul, e
olhava a sacada do AP dela, e não via nada.
Any: O que eu to fazendo aqui?? (ela balança a cabeça) melhor eu ir embora. (ela liga seu
carro).
No AP de Dul, ela ainda permanecia deitada, quando o telefone toca a acordando de seus
pensamentos.
Dul: Alo.
Dul: Alo.
Dul: Olha só, ligou pra ficar ouvindo minha voz foi??
A pessoa continua calada. Isso causou mais irritação em Dul, seu humor não estava dos
melhores, e ainda por cima ficam fazendo hora com sua cara.
Dul: Alooooo!!
E nada.
Ela bota o telefone no gancho, irritada, e quando voltava para se sentar no sofá a campanhia
toca.
Ela vai pisando fundo até a porta, a abrindo de uma vez, se surpreendendo com quem ve. Any
estava lá em sua frente, com aquela mesma carinha, que para ela era a mais linda do mundo.
Aqueles olhos azuis a olhando com um que ela ainda não conhecia, um olhar cheio de
saudade.
Any: To com saudade. (com uma voz doce, e uma carinha de quem queria colo)
Dul ficou imóvel, besta, boba, Any era a ultima pessoa que ela esperava ver ali, ainda mais
dizendo que estava com saudade, seu coração se derreteu, e mais uma vez esqueceu de tudo a
sua volta, até mesmo das coisas que a Any a fez. Any da um passo para dentro, segurando na
cintura de Dul, a olhando nos olhos.
Dul ficou tão boba, que nem conseguiu ter algum tipo de reação. Any a olha.
Ela leva as mãos a rosto de Any, logo leva uma mão a porta atrás de Any a fechando e
escorando a loira nela. Ambas não queriam pensar muito, para não dar tempo a razão, e sim
apenas a emoção, ao coração, aos seus corpos que nessa manhã imploravam um pelo outro.
Sem demora se beijam, um beijo intenso, mais calmo, sensações que só elas mesmo sabiam
como era sentir, o que estavam sentindo já estava fora de controle, mas naquele momento
queriam mais que o mundo se danasse lá fora. Dul puxa Any pela nunca a beijando, girando
seus corpos e fazendo Any andar de costas, sem desgrudarem os lábios nem por um segundo,
Any segue andando com as mãos na cintura de Dul, e ao passar do lado do sofá, larga sua bolsa
lá, e segue indo por onde Dul a guia, para o quarto. Pelo caminho Dul tirou a blusa de Any, que
ao mesmo tempo tirou a de Dul, e as roupas foram ficando espalhadas pelo chão. Então no
quarto, Any leva as mãos ao short de Dul, o abaixando, o tira, e logo volta a levantar, e pelo
caminho sobe com as mãos pelas coxas de Dul, e logo a envolvendo pela cintura, colando seus
corpos a beijando, enquanto Dul caminhou mais, chegando a cama, fazendo Any se deitar,
deitando por cima dela, agora já ofegavam mais, e o beijo era mais fogoso, Dul desceu uma
mão a calça de Any a abrindo, enquanto Any desabotoava seu sutian, o tirando e logo o
jogando de lado, nesse momento Dul já descia seus lábios dando beijos, e chupadas pelo
pescoço de Any, descendo por entre os seios, passando a pontinha da lingua ali, causando
arrepio em Any, a fazendo ofegar mais, bastante excitada já. Dul desceu beijando toda a
barriga de Any, desceu mais, ficou passando a pontinha da ligua acima da calcinha de Any,
enquanto puxava a calça, e Any levantava o quadril para facilitar. Logo Dul afasta seus lábios,
puxando a calça de Any, a tirando por fim, voltando com beijos pelas pernas de Any, passando
a língua pelo lado interno da coxa dela, e logo sentando em seu quadril, Any estava pra lá de
ofegante, vai a loucura com Dul sentando assim sobre ela, ela se senta, puxando Dul pela
cintura, a encaixando melhor nela, levando seus lábios aos seios de Dul, acariciando um com a
mão, e passando a pontinha da língua no outro, agora Dul ofega mais, inclinando a cabeça para
trás, arqueando o corpo, oferecendo mais seus seios a Any, Dul delirava, e mordia os lábios
para não gemer, leva suas mãos pelas costas de Any a apertando e passando as unhas de leve.
Any passou a chupar de leve o biquinho de um de seus seios, arrancando um gemido baixinho
dela, ambas se sentiam bastante molhadas, Dul levo suas mãos ao sutian de Any o abrindo e o
tirando, logo Dul a olho, segurou seu rosto a fazendo a olhar e a beijou, invadindo a boca de
Any com sua língua, a abraçou mais, passou a rebolar no colo de Any, as duas ofegantes, se
beijando com desejo, Dul com uma mão acariciando as costas de Any, com a outra mão
bagunçando os cabelos da loira, Any a puxava mais e mais pela cintura, e acompanhava os
movimentos de Dul com as mãos, e seus seios se roçavam um no outro, as peles quentes,
suadas, um desejo cada vez maior de se terem, a prazer tava tanto que gemeram nos lábios
uma da outra, em meio ao beijo intenso. Ambas queriam devolver ao mesmo tempo o prazer
que uma proporcionava a outra, queriam se sentir, se terem, sentirem seus corpos assim
juntos, e não se desgrudarem por nem um segundo, pareciam dois imãs um no outro, que se
puxavam com força. Dul deitou Any na cama novamente, e rapidamente, tirou a calcinha dela,
e logo a sua também, se sentando sobre Any novamente, e se inclinando sobre ela,
começando a se mover, roçando suas intimidades bem molhadas, Any levou as mãos as costas
de Dul, logo ao bumbum dela, soltando um gemido, forçando mais o corpo deDul no seu, logo
leva ao quadril de Dul o movendo mais, pressionando mais nela, e se movendo em baixo dela
também, Dul sentia as mãos firmes de Any a movendo, e beijava a loira cada vez mais com
loucura, entre gemidos, as duas se contorciam toda, logo num impulso Any gira os corpos das
duas, ficando agora por cima de Dul, e consequentemente, entre as pernas de dela, que as
afasta mais, querendo sentir mais a intimidade de Any na sua, a puxando pelo bumbum de
Any, gemendo cada vez mais, Any fazia movimentos pra cima e pra baixo roçando bem suas
intimidades, rebolou, Dul a puxava cada vez mais e mais, seus corpos loucos, as duas gemendo
muito, sem demora acabam gozando juntas, gozando muito. Any deixa seu corpo cair sobre o
de Dul, respirando forte, sentindo coração de Dul em seu peito, batendo forte como o dela,
ficam assim, esperando o corpo voltar ao normal, aos poucos vão recuperando as forças, e se
olham. Ficam por alguns minutos de olhando nos olhos, aqueles olhos tinham tanto a falar,
mas nem uma se atreveria. Elas se beijam com carinho, nem uma sabia o que dizer, Any sabia
que talvez não tivesse certo ter ido ali, e ter feito o que fez, Dul também não sabia se deveria
ter deixado ela entrar e se entregar mais uma vez, as conseqüências disso poderiam ser bem
piores. Mas Any estava ali, e ali queria ficar.
Dul sorri.
Any sai de cima de Dul, ficando ao lado dela, Dul a abraça, Any faz o mesmo, ficam de
beijinhos, carinhos, e namorinho bom um bom tempo, até que pegam no sono, as duas
dormiram pouco na noite anterior, e acabam dormindo.
13:15 hs Dul acorda, abre os olhos se espreguiçando, e ao olhar para o seu lado vê um espaço
vazio, ela fica olhando o espaço vazio, e se senta na cama, olhando por todo o quarto e não
vendo nem uma peça de roupa de Any, olha para a porta do banheiro, estava entre aberta,
dava pra perceber que não havia ninguém ali, ela já sabia o que isso significava, Any
novamente buscou prazer com ela, e foi embora sem falar nada. Seus olhos enchem de
lágrimas, e se odeia por mais uma vez ter se rendido a ela tão fácil, e por deixar esse amor
tomar conta dela, que no final, sempre acaba se machucando. Ela se levanta, enrolada no
lençol, e chegando a sala teve certeza de que Any havia mesmo ido, ela se senta no sofá,
pensando se aquilo tudo foi um sonho, mas o cheiro de Any estava nela, ainda era capaz de
sentir as mãos de Any em seu corpo, foi perfeito, mas parece que para Any tudo que acontece
não faz a menor diferença. Ela se deita no sofá, sem conter o choro.
Any dirigia seu carro, e as lagrimas desciam por seu rosto, fou muito difícil ir embora da casa
de Dul, e ter que sair mais uma vez sem dizer nada, precisava dela cada vez mais, isso a
desespera por ver como o que esta sentindo por Dul está descontrolando sua vida, vendo que
as coisas não poderiam seguir mais assim. Decide mesmo viajar com Poncho, acreditando que
nessa viagem esquecerá de tudo isso, que com um tempo longe dela organizara seus
pensamentos, que logo passará. Tem que passar, assim ela pensa.
Ela chega em casa dando graças a Deus que Poncho ainda não havia chegado, se não iria
perceber seus olhos inchados e vermelhos. Ela segue para seu quarto e logo toma um banho,
ficando por horas em baixo do chuveiro, pensando.
As horas se passam, era noite de domingo. Dul chega a boate para arrumar seus
equipamentos, ela não fala com ninguém, apenas da um boa noite, todos estranham, ela ta
sempre de bom humor, chega rindo e fazendo brincadeiras.
Any estava em sua sala conversando com Angelique para ela comprar as passagens dela e de
Poncho, ela e ele já haviam conversado, e decidido para onde iriam, Poncho ficou super
animado, afinal amava sua mulher e ficar uma semana com ela em Paris era perfeito para ele.
Logo Angel sai da sala de Any. Quase na hora de abrir a boate todos já sabiam da “Lua de Mel”
dos dois, e da viagem. Dul chega no balcão onde as funcionarias conversavam sobre a viagem
de Any e Poncho.
Dul: O de sempre neh Angel...mas e ai?? Qual eh a boa?? Vcs estão conversando ai todas
animadas.
Angel olha para Flavia, não era par ela falar nada, sabia como Dul estava envolvida com Any, e
queria evitar que ela soubesse dessa forma.
Dul: Como??
Angel puxa Dul para um canto distante das outras funcionarias, e se senta em uns dos sofás da
boate.
Angel: A Any vai viajar com Poncho pra mais um das “lua de mel” deles, eles sempre fazer
essas viagens e tal, e vai viajar com ele por uma semana.
Dul: Pelo visto casamento deles andam melhor do que nunca neh?
Angel olha a amiga com carinha de pena, sabia o que Dul estava sentindo por Any, e que era
jogo perdido.
Angel: Me desculpa Dul, não queria te chatear, mas por mais que Any traísse Poncho e trai, o
casamento deles parece que fica sempre cada vez melhor. Olha amiga, vc ta muito apaixonada
por ela neh??
Dul: Mais do que devia, a ponto de querer ela só pra mim Angel, mas isso nunca será possível,
Any só me procura por sexo, depois vai embora e nem diz nada, vem com aquela cara de
cachorro sem dono e depois age como se nada tivesse acontecido, ela tem o marido dela, sua
vida, tudo estável, e eu?? Uma idiota que morre por ela, e não tem nada na vida ainda. To
perdendo meu tempo com Any, só sofrendo, enquanto eu fico mal aqui, choro, ela vive a vida
dela, e até pra lua de mel ta indo.
Ela começa a deixar algumas lagrimas caírem pelo rosto, e logo limpando com as mãos.
Angel: O melhor que tem a fazer é tentar esquecer ela Dul, Any nunca vai largar o Poncho, e
pra ela, mulheres são apenas brinquedinhos.
Dul limpa o rosto, amanhã eu decido minha vida, e vou fazer o que deveria ter feito a muito
tempo.
Any chamou Angel novamente, lhe passou todas as ordens, pra nada sair errado enquanto ela
estivesse fora, iria viajar na terça feira. Logo depois ficou um pouco em sua sala, e foi embora
da boate, apenas olhou para Dul de longe que não há viu, e saiu dali, não suportava mais ficar
no mesmo lugar que ela e não poder fazer nada. A noite seguiu, Dul não viu Any em momento
algum. A noite foi horrível para Dul, finalmente era hora de ir embora, ela arruma suas coisas e
sai dali sem falar com ninguém, chega em sua casa, Chris liga pra ela, conversam um pouco e
ela logo se deita, custando a dormir, mas dorme vencida pelo cansaço. Segunda-feira se passa.
Durante a segunda, Any apenas arrumou tudo para sua viagem com Poncho, o tempo todo
pensando e Dul, querendo que fosse ela quem estivesse indo contigo nessa viagem. Dul passou
o dia trancada no AP. Na terça-feira de manhã, ela estava em seu AP esperando Chris,
enquanto Any embarcava com Poncho. Poncho conversava animadamente com Any no avião
sobre seus planos durante a viagem, Any o tempo todo forçou sorrisos, e não entendia o que
se passava, amava viajar com Poncho, mas estava tão desanimada que fingiu sono e se deitou
ombro dele, que a abraço, e assim ela disse que iria dormir, porque estava cansada.
Chris: Vai, diga diga, o que tinha de importante pra me contar?? To curioso.
Dul: Não Chris, vc não ta entendendo, dessa vez eh certo, já ta tudo confirmado, conversei
com meu pai ontem e hoje, bastante.
Chris: OMG, isso eh serio mesmo, se falou até com seu pai.
Dul: Vc sabe que ele nunca aprovou eu vir para cá, e muito menos eu ser uma DJ.
Dul: Vc sabe que se eu for embora da boate de Any, tenho que pagar uma nota preta por ta
quebrando o contrato.
Dul: Vc sabe que eu não teria essa grana toda, ter até tenho, mas meu pai me proibiu de
mexer no meu dinheiro que segundo ele era para minha faculdade. E sabe que vim pra ca
brigada com ele, e ia viver por minha conta.
Chris: Sim, mas e daí?? Onde seu pai entra nessa historia??
Dul: Daí que ele vai pagar o dinheiro da multa pra Any, por quebrar o contrato.
Chris: Vai?? Mas ele topou assim??
Dul: Vc não conhece meu pai neh Chris?? Lógico que ele não vai fazer isso de graça, a condição
é que eu volte para Cancun, e faça a faculdade que ele tanto quer.
Chris: Mas Dul, sua vida é tocar cara, vai largar isso tudo assim??
Dul: Não sei o que vou fazer Chris, mas a única forma de pagar essa multa a Any eh assim, eu
não tenho essa grana toda em mãos, e meu pai não me deixa pegar a do banco. Eu tenho que
em afastar da Any, não posso mais com isso, to morrendo aos poucos.
Chris: Mas para de tocar Dul, já sei, toca na min há boate, pronto.
Chris: Eu te empresto.
Dul: E pagar como?? Não vou conseguir juntar essa grana toda tão rápido, a não ser que eu
toque de graça pra vc por um bom tempo.rs
Dul: Não Chris, de qualquer forma, ficaria perto da Any, eu tenho que ir embora da capital, é o
melhor.
Chris: E acha que mesmo longe o que sente por ela vai passar??
Dul: Pelo menos não vou sentir esse vontade doida de agarra-la quando a vejo, nem me
machucar vendo ela com outras pessoas.
Chris: Ta bom, td bem, em se afastar dela até concordo, mas Dul, viver uma vida que vc não
quer pra v não eh justo cara, vc nem quer fazer essa faculdade cara.
Dul: Mas meu pai é o único que pode pagar essa rescisão pra mim. Não tenho saída, sei lá,
depois dou um jeito, não sei, só sei que não vejo outra saída agora, e quanto mais longe de
Any ficar, melhor.
Dul: Eu também.
Chris: Mas e quando vai falar com Any que vai embora??
Chris: Como??
Dul: Vou deixar com vc o cheque do dinheiro dela, e mais uma coisa que quero que vc
entregue a ela.
Dul suspira.
Dul: Eu não vou falar com ela Chris, não vou agüentar me despedir dela. (ela enche os olhos de
lagrimas).
Chris: Mas ela te acha uma ótima profissional Dul, vc toca pra caramba.
Dul: Só com isso que ela se importa também, com a boate dela.
Chris: Mas vai embora quando? Como? E a boate? Vai ficar sem DJ??
Dul: Eu vou tocar até quando ela for voltar, no dia que ela chegar eu estarei indo, dae da pra
ela achar uma DJ e ajeitar tudo, o que não falta é DJ querendo tocar ali, além do mais tem a
Mayra que toca quando eu não vou, só não vou embora amanhã mesmo ou durante essa
semana que ela ta fora porque ela não está e quem iria resolver a parada de por outra DJ? Dae
vou esperar ela vir embora. Não vou fazer sacanagem com ela.
Dul: De certa forma sim, mas não vou me despedir dela, e nem ir pedir conta nem nada, não
suportaria. (ela começa a querer chorar de novo).
Dul: Olha só Chris, vc vai jurar, me prometer que não vai contar nada disso a ninguém ok??
Dul: Chris por favor, vc é o único que sabe de tudo que to passando, eu confio em vc, é meu
amigo, então por favor me ajude nessa, não conta nada pra ninguém, eu preciso disso.
Chris: Ta, ta bom, eu disse a vc que podia contar comigo pra tudo e não vai ser agora que vou
fazer o contrario, sabe que te apoio mesmo estando certa ou errada não sabe??
Chris: Ta, mas além do cheque, o que mais vc quer que eu entregue a ela??
Dul: Uma parada que vou fazer durante a semana, eu vou partir no dia que ela chegar, no
mesmo dia, ou um dia antes de entrego tudo, quando vc estiver com ela eu já vou ter
embarcado.
Dul: Não Chris, meu coração queria que eu ficasse, ele quer ela, só ela. Mas eu to pensando
com a cabeça, e nesse momento é o melhor que eu faço.
Ela sorri e abraça o amigo em um abraço bem apertado, e logo começa a chorar, e mais uma
vez Chris abraça o silencio e apenas sente a amiga chorar.
Depois disso se passa uma semana, era segunda-feira, 11:45 hs. Any já havia chegado a capital,
estava em sua casa saindo do banho com Poncho, haviam acabado de chegar e estavam bem
cansados.
Poncho: Amor, to morto.
Poncho a olha.
Any desperta.
Any vai até ele, vestida com seu roupão, e Poncho a senta em seu colo, ele acaricia o rosto
dela com carinho.
Poncho: Eu sei que já te perguntei isso Any na viajem, mas as vezes vc fica tão distante,
pensando longe, tem alguma coisa acontecendo? Te incomodando?
Any: Poncho, vc já me perguntou isso, e vou responder a mesma coisa, não eh nada, é
impressão sua, sei lá, acho que era estresse da boate também, to sobre carregada.
Poncho: Vc sabe que pode se abrir comigo, é alguma coisa que fiz??
Any: Mesmo comigo assim, distante as vezes, vc se preocupa, conversa, é calmo, se fosse
outro já estaria brigando comigo, me enchendo o saco.
Poncho: Nada melhor que conversar não é??(ele da um selinho nela) e por isso vc sabe que
pode confiar em mim não é? E pode se abrir.
Any o olha, pela primeira vez se sente culpada por enganar Poncho, culpada por não ser mais a
mesma esposa de antes, por estar sentindo um sentimento tão grande e bonito, mas não por
ele, e sim por Dul. Pela primeira vez ela se sente culpada, com a conciencia pesada do que
anda fazendo com ele, Poncho sempre foi assim, maravilhoso com ela, e não merecia o que ela
esta fazendo. Antes nunca se importou nem nunca sentiu culpa, pois quando traia ele com
outras mulheres, era só farra, coisa de momento, uma brincadeira, apenas se divertia, e nada
mais. Mas isso nunca interferiu no que sentia por ele, e nem em seu jeito de ser com ele. Mas
agora estava tudo diferente, fazer amor com ele já não era mais prazeroso como antes, e a
cada vez que olhava para ele, seu sentimento de culpa aumentava. Isso porque pela primeira
vez, ela pensou em sua vida com outra pessoa, e sem Poncho nela. Mas com tudo que ele fez e
faz por ela, como deixa-lo?? Não, ela não iria fazer isso com ele nunca, ele não merecia, e
jamais faria algo na vida que magoasse aquele homem.
Poncho se levanta.
Any ri.
Logo ela sai puxando ele pela mão para o guarda-roupa e muda de assunto rapidinho.
No AP de Dul, ela entregava Chris o que era para ele dar a Any, ela iria embora no outro dia as
08:30 da manhã, já que não havia achado vôo para o dia de hoje que no caso era segunda-
feira.
Chris: Não achou passagem para hoje, isso pode ser um sinal hem.
Dul da ele um envelope com o cheque, e mais outro envelope com uma carta dentro, e um CD
também.
Dul estava bastante desanimada, triste, com a cara abatida de quem chorou a noite toda e não
dormiu nada.
Ela desaba em choro, Dul era assim, uma hora conversava normalmente, e logo batia a
vontade de chorar, não agüentando.
Chris fica ali conversando mais com ela, a consolando, dando apoio, e também aproveitando
um pouco mais essas ultimas horas com a amiga, estava triste por ver Dul sofrer assim, e
também por elas está indo embora.
Chris passa o dia todo com Dul. Any nem foi a boate de tão desanimada que estava, Poncho
saiu logo depois do almoço para resolver suas coisas. Já era 18:20 da noite. Chris havia saído
do AP de Dul para tomar um banho em sua casa e logo voltar pra ficar com a amiga, mas
enquanto voltava da casa de Dul seu celular toca, ele atende enquanto dirigia vendo no visor o
nome de Any.
Chris: Oi loira.
Any fala com uma voz estranha, Chris podia jurar que ela havia chorado.
Chris: Eu to indo pra casa Any...e vc?? Ia te ligar, chegou bem de viajem??
Any: Cheguei sim, Chris eu preciso conversar com vc, será que tem um tempinho pra mim??
Any: Por celular não da, podemos nos encontrar em algum lugar agora??
Chris: Sim sim Any, olha eu to naquela avenida onde tem aquele barzinho do Marcelo que vc
adora, posso parar lá e te esperar pode ser??
Any: Beijo.
Chris desliga o celular, imaginando o que Any poderia querer falar com ele, ele anda mais um
pouco e estaciona o carro, descendo e indo ao barzinho do amigo deles, Marcelo, que o
recebe, o levando até uma mesa. Eles conversam um pouco, logo o Marcelo sai, e Chris pede
uma bebida e fica bebendo esperando por Any. Ele liga para Dul dizendo que vai demorar um
pouco, mas não diz que vai conversar com Any. Passando 35 minutos Any chega ao barzinho,
Chris acena pra ele que o vê, e vai até a mesa se sentando, o olhando e logo enchendo os olhos
azuis de lagrimas. Chris a olha preocupado sem entender nada.
Any: Eu vou explodir Chris, não to agüentando mais, tenho que desabafar com alguém ou eu
piro. A Mai não ta aqui, e eu liguei pra ela, mas ela podia falar pouco porque estava ocupada
resolvendo uns problemas com o Guido e eu nem quis incomodar e nem falei nada com ela. Só
me resta vc.
Chris fica mais intrigado ainda, Any não estava falando nada com nada.
Any: Pois agora vai se assustar mais ainda, ta se segurando na cadeira ai?? (rindo meio sem
graça).
Chris engasga com a bebida, ao mesmo tempo espirrando tudo pra fora.
Não teve como não rir, a cara dele e o jeito foi muito engraçado.
Chris: Vc o que????
Any: Eita, quase que morre ai...rs...isso mesmo, to perdidamente apaixonada por aquela
mulher.
Any ri do jeito dele, estava se sentindo muito mal, mas até nesses momentos Chris a fazia rir.
Any: Deixa de ser palhaço Chris, foi isso mesmo que vc ouviu, e o assunto é serio.
Chris: Cara...é...eu...não, Anahí Portillo apaixonada por uma mulher, e ainda assumindo?? Não
não, é coisa demais pra minha cabeça, vc não é a Any, o que vc fez com ela?? Ande?? Diga seu
alienígena.
Any ri mais.
Chris se lembra da viajem de Dul, e logo pensa que ela não poderia ir embora sem saber disso,
mas antes tinha que saber se isso que Any dizia era mesmo serio, e quais as intenções dela, ele
estava assustando com isso.
Chris: Mas como assim apaixonada pela Dul? Porque isso agora? E o jeito que vc tratava ela e
trata, vc vai lá, transa com ela, depois das as costas, essa viajem com o Poncho, Any, vc pouco
se lixa pra Dul. As atitudes que vc tem com ela, não é de quem ta apaixonada não.
Any: Chris, entende, isso ta tão confuso pra mim quanto pra vc. Beleza que eu sempre brinquei
com as mulheres, mas com a Dul, por mais que eu a tratava daquele jeito, foi diferente, eu
nunca fui de repetir transas com as mulheres, depois que as tinha, nem as queria mais. Mas
com a Dul, eu sempre queria mais, sempre repeti as transas.
Chris: Mas depois que acontecia as transas vc tratava ela com indiferença.
Any: Era meu jeito Chris, eu ainda não havia descoberto o que ela tinha que me deixava assim,
não podia vê-la, nem encostar nela que me dava loucura cara, levei ela lá em casa, coisa que
nunca fiz com outras mulheres, eu fui atras dela varias vezes, embora ela nunca me negasse,
mas era sempre eu que ia atras. Depois veio o ciúmes, odiava ver ela com outras, por mais que
agente brigava, que agente transava e eu dava as costas, o tempo foi passando, e ela já me
fazia falta, as risadas, o cheiro, os beijos, o calor, a companhia, as conversas, eu viajei e levei
ela comigo, e foi maravilhoso, perfeito, eu não queria que aquela viagem acabasse.
Chris ouvia tudo, a cada palavra de Any ficava mais surpreso e sem saber o que dizer, o jeito de
Any falar estava o deixando bobo, até porque a cara de boba dela tava muito linda, podia até
ver aqueles olhos azuis brilhando.
Chris: Any...eu to besta cara...mas porque mesmo assim a tratava e trata desse jeito, uma hora
é toda meiga quando estão juntas e logo depois a trata com um nada.
Any: Pra ver se esquecia ela, já não estava me interessando por nem uma mulher mais, sei lá,
achei que se eu saísse pegando todas isso que estava sentindo por ela iria passar, e voltaria a
ser a Any de antes.
Any: Claro que não, aquilo tudo era só brincadeira, eu realmente beijei ela na boate, mas não
rolou nem um pouco de química nem da minha parte nem da dela, daí fomos ao hotel que ela
estava para eu desabafar com ela tudo que estava sentindo, aquilo no celular foi pura
brincadeira.
Chris: Não creio.
Ele logo pensa que Dul ouviu tudo, e ficou mal atoa.
Any: Eu quis de todas as formas esquecer ela Chris, até fui viajar com Poncho, mas parece que
só piorou. Vc quer ver com Poncho, ta maior tortura cara, eu mudei um pouco com ele, e vc
sabe como Poncho é comigo, não merece nada disso.
Any: Chris, pela primeira vez na vida, senti remorso com o Poncho.
Any: Sei lá, pra ela tanto faz eu acho, Dul é solteira, linda, maravilhosa, especial, e é livre e
desimpedida, pode fazer o que quiser, não tem nada a perder, e eu?? Sou casada, tenho um
marido, uma vida com ele, não posso ficar me apaixonando feito uma adolescente. Logo Dul
vai viver a vida dela também.
Chris fica olhando Any, perplexo. Mil coisas vem a sua cabeça, que Any realmente gosta de
Dul, mas não sabe que ela sente o mesmo, e muito menos que ela está indo embora por causa
dela, pensa também que Dul não sabe o que Any sente por ela, e que isso mudaria muita coisa,
que ela precisa saber disso antes de ir embora, ele olha para o carro pensando em pegar o que
Dul mandou ele entregar a Any e entrega-la agora. Mas antes tinha que falar com Dul, e se
mesmo assim ela quisesse ir embora? Pelo fato de Any ser casada, e não poder ter uma vida
com ela, mas e se não? Ele fica todo confuso e perdido, dependendo da decisão dele, ele
mudaria a vida das duas, e também as bagunçaria ainda mais. Ele fica sem saber o que fazer,
olha Any chorando e não poderia mais ver as duas amigas nesses estado, elas tinham que
conversar abertamente sobre isso, e a única forma, é uma sabendo o que a outra sente. Ele
pensa e chega a conclusão de que Dul não poderia ir sem saber dos sentimentos de Any, e que
Any não poderia perde-la sem saber da verdade. Ela respira fundo e olha para Any.
Chris: Certo...vou te entregar uma coisa, vc vê, e depois decide o que vai fazer.
Any pega as chaves do carro mesmo sem entender, ela se levanta e segue para o carro de
Chris. Ela desativa o alarme e Chris fica a olhando de lá da mesa, ela abre a porta do carro, se
senta no banco do motorista, fecha a porta, e logo passa para o banco do passageiro, ela abre
o porta luva, e pega os coisas, os envelopes mais o CD. Ela começa a abrir uns dos envelopes.
Any primeiro abre o envelope do cheque, vendo aquela quantia toda, mas não entendendo do
que se trata. Logo ela abre o outro envelope, dentro havia uma carta, ela reconheceu na hora
que era a letra de Dul, tinha até o cheirinho dela, ela abre a carta, e em um pequeno pedaço
de papel que estava junto a carta um pedido escrito que ela colocasse o CD e ouvisse a musica
ao ler a carta. Assim ela faz, coloca o CD no som do carro de Chris e uma bela canção começa a
tocar: Te Daria Todo. Enquanto a bela canção vai sendo introduzida, seus olhos já enchem de
lagrimas e ela começa a ler a carta.
Any, quando vc estiver lendo essa carta eu já estarei bem longe. Pois tive que ir, tive que
partir, e essa foi a decisão mais difícil que tive que tomar em toda a minha vida. Quero que
escute essa canção ao ler a carta, e cada pedacinho dessa musica é para vc, tudo que eu queria
ter com vc e não posso. Nunca te falei isso, não sei se cheguei a demonstrar, ou se por algum
dia vc percebeu que eu amo vc, me apaixonei acho que desde o primeiro momento. Eu amo vc
Any, e por esse amor estou indo embora, porque não posso mais seguir assim, te amando sem
poder te ter, eu sei que não sou ninguém em sua vida, que tudo que tivemos foi brincadeira e
diversão para vc, mas para mim, cada minuto que passei com vc foi único, momentos que
jamais esquecerei e que os levarei sempre comigo. Foram muitas brigas e desentendimentos,
mas eu não podia deixar vc ver que eu estava amando vc, eu tentei correr desse amor, mas de
nada adiantou, e por isso eu decidi ir embora, tenho plena conciencia de que vc tem sua vida e
seu marido, um casamento sólido, e que eu sou apenas mais uma que passou por sua cama,
por seus braços e nada mais. Me desculpa se fui covarde, mas essa foi a única forma que achei
de sair da sua vida e levar a minha sem vc, não sei como vou viver e suportar a dor da sua
ausência em meus dias, em meus braços, entre meus lábios, mas eu fiz o que é melhor. Enfim,
eu precisava que vc soubesse de tudo isso que sinto, desculpa não ter a dignidade de olhar em
seus olhos e dizer essas verdades, mas pra vc não faz diferença nada que venha de mim, então,
assim eu fiz. Eu te amo muito, e eu sei que vou te amar, por toda minha vida, eu vou te amar.
Dulce Maria.
Ao acabar de ler toda a carta, Any se pos a chorar mais ainda, e a musica rolando no som do
carro. Suas lagrimas molhavam a carta com pingos, tudo que Dul havia escrito ficava passando
em sua mente agora. Ela leva as mãos ao rosto, com a carta ainda em uma mão, e chorou,
chorou como nunca havia chorado e como nunca imaginou um dia chorar por uma mulher, a
dor e o vazio em seu peito era insuportável, ela deixa uma mão na testa e a outra ela volta
para baixo olhando a carta, ela podia sentir o cheirinho de Dul nela, ela fica olhando a carta e
as lagrimas desciam, acompanhadas por soluços, ela vira a carta e em uma letra maior estava
escrito: Te daría todo
Ela chora mais ainda, e um grande arrependimento, se lembra de todas as vezes que maltratou
Dul, a forma como falava com ela, como deve te-la magoado com o seu comportamento, como
deve a ter machucado, e sua dor aumenta a cada lembrança. Agora sim, depois de tudo e de
saber o que ela significava para Dul, e por saber que a perdeu, a única coisa que queria era
voltar no tempo e fazer tudo diferente, apenas abrir seu coração de verdade e poder ter a
mulher que amava, mas não, fez tudo errado e o que a machuca mais é saber que tudo foi
culpa dela, a perdeu porque foi covarde e orgulhosa, e por sempre ter acreditado que as
mulheres eram brinquedinhos para ela. Mas ela nunca imaginou que perderia Dul assim, que
um dia ela simplesmente não iria vê-la mais, não esperava essa atitude de Dul, isso a
surpreendeu, e agora estava desesperada, a mulher que ama não poderia sair de sua vida sem
saber de toda a verdade, de tudo que ela sentia.
Ela seca as lagrimas que ainda eram teimosas e insistiam sair de seus olhos, agora vermelhos e
um pouco inchados. Ela sai do carro com a carta na mão, andando rápido em direção a Chris, e
logo se senta do lado dele o olhando com um olhar que dava pena.
Ela coloca as mãos na gola da blusa dele, chorando e falando em prantos, mas calma.
Any: Ela não podia ir embora sem saber de nada, ela tem que saber Chris.
Chris: Any foi tudo muito rápido, a Dul me pegou de surpresa e eu não sabia de tudo que vc
sentia por ela, mas agora que eu sei te dei a carta antes do dia.
Any: Me diz que ela não foi Chris...por favor (ela soluça) fala que ela ainda ta aqui e que eu
posso dizer tudo a ela, me fala Chris, me fala.(ela coloca seu rosto no pescoço dele).
Chris estava com o coração partido, nunca viu Any assim, e sabia que ela estava sofrendo de
verdade, mas claro que iria até o fim, e ajudar as duas.
Any escuta aquilo, e pensa se ouviu bem, esqueceu até de respirar na hora. Logo ela o olha.
Any: Que??
Chris: Ela ainda não foi, partirá amanhã as 08:30 e nesse momento está no AP dela ainda.
Ele solta um sorriso, estava se sentindo tão aliviado de poder esta fazendo isso pelas duas. Any
solta a gola da blusa dele, dando um sorriso entre as lagrimas, ainda havia a ultima chance de
mudar tudo.
Any: E porque não me disse antes e me deixou chorando feito besta aqui??
Ela se levanta, mas ainda chorava, estava muito emocionada, foi muita coisa de uma vez.
Chris: Então não perca mais tempo e corra atras do seu amor Any. (sorrindo).
Any: Acha que ela vai me perdoar por tudo que fiz??
Chris: Isso só ela pode responder Any, não sei, te perdoar eu sei que ela perdoa.
Any: Eu também sei, mas ela pode perdoar e mesmo assim ir embora e me deixar. (seus olhos
já enchiam de lagrimas novamente).
Chris: Tem muita coisa envolvida, tem uma parada com o pai dela também, ela ta muito
machucada Any e com medo, mas vc quer que ela fique?? Vc é uma mulher casada também
neh, tem tudo isso, o espaço que a Dul quer ocupa em sua vida é uma coisa que no momento
vc não poderá dar.
Any: Claro que quero que ela fique...não vou deixar ela ir embora, a não ser que ela queira,
mas vou fazer de tudo pra ela ficar, não vou perder ela fácil Chris, não vou desistir, pelos
menos não sem lutar, sem dizer tudo que sinto, eu vou abrir meu coração e falar tudo, se
mesmo assim ela me deixar, porque não posso amarra-la em mim, mas ainda assim vou ficar
de boa comigo mesmo por ter dito tudo, por ter feito tudo que eu podia fazer, e não me
arrepender depois por não ter dito nada como na hora em que li a carta, não tenho mais nada
a perder.
Chris: Fiz por vcs, e agora vai lá vai. (ele pisca, e logo da um beijo na testa dela).
Any se levanta, e sai apressada e olha para trás jogando um beijo pra ele e sai correndo para o
seu carro com a carta na mão. Chris fica a olhando ir, respira com um sorriso de quem cumpriu
sua missão, logo ele se lembra que as chaves do carro estava lá no carro, paga a conta e sai
para seu carro indo a sua casa, com certeza não seria necessário mais voltar a casa de Dul.
Any andava ia correndo para o AP de Dul, não poderia passar nem mais um minuto sem dizer
nada a ela, ela ia chorando e ao mesmo tempo sorrindo, estava nervosa e seu coração batia
forte no peito. Ao parar em um sinal fechado sua ansiedade aumentava mais ainda, suas mãos
tremulas seguravam o volante, e ao passar a marcha era visível como tremia, um frio na
barriga lhe dava toda hora, a cada rua que ficava mais próxima ao AP de Dul. E os sinas que
sempre estavam fechados a irritava e a deixava mais nervosa ainda, sua vontade era de sair
atravessando todos, mas infelizmente tinha que esperar e logo que abria saia pelos carros
apressada com o coração a mil. Estava indo de peito aberto, uma vontade imensa de dizer
aquela mulher o quanto a amava e precisava dela, de a te-la sem medo, sem esconder nada, e
ama-la, mas ama-la muito aquela noite. Mas junto com isso tudo o medo enorme de ser
rejeitada, e Dul não agir como espera, isso a deixava mais nervosa ainda, um turbilhão de
coisas vinham a sua cabeça, e também se mantinha atenta no transito.
Tempinho depois finalmente Any parou em frente ao edifício, seu coração disparou, era agora
a hora da verdade. Minutos depois já estava parada na frente da porta de Dul, ela respira
fundo tomando coragem para bater a campanhinha. Lá dentro Dul estava jogada no sofá,
totalmente sem animo olhando uma foto dela e de Any em seu celular que tiraram na viajem
que fizeram juntas.
Any finalmente toma coragem e aperta a campanhinha, Dul se resmunga no sofá, passando as
mãos nos olhos, disfarçando as lagrimas e abre a porta. Agora quem esqueceu de respirar dói
ela, Any estava ali, perfeita, linda na sua frente, com aqueles olhos que tanto a chamava, ela
ficou muda sem saber como agir e tentando entender o que Any foi fazer ao AP dela. Any a
olhava, como era bom poder vê-la novamente e saber que estava ali, pertinho dela, e sorriu
com os olhos cheios de lagrimas, Dul vê aquele sorriso no rosto dela e os olhos daquele jeitos e
não entende o porque de Any esta a olhando assim, apenas sentiu seu coração disparar, uma
vontade imensa de abraçar aquela mulher, os olhos de ambas agora falavam por si. Dul então
decide dizer algo.
Ela tenta se manter fria e distante, quanto mais distante de Any ficar, menos doeria saber que
iria partir no dia seguinte, na verdade Dul estava perdida e não sabia bem como agir. Any
suspira e fala calmamente, a carta estava em sua mão, mas ela a escondia atrás de suas costas.
Dul da passagem a ela, que entra e logo Dul fecha a porta. E fica a olhando.
Any tira as mãos das costas e estende a Dul, nesse momento Dul abre mais os olhos, fica de
tudo quanto é cor, olhando a carta pra ver se realmente era a que havia escrito para ela.
Dul começa a gaguejar, e logo respira fundo, agora Any sabia de tudo e queria matar Chris por
te-la a entregado antes da hora, agora como iria olhar pra cara dela?? Seu segredo estava
revelado.
Dul: Que merda cara, o Chris não podia ter feito isso comigo.
Ela passa as mãos nos cabelos e anda para a sacada, cruza os braços sentindo o vento daquela
noite bater em seu rosto e fecha os olhos. Any chega atras dela e fica quieta a olhando.
Any da um sorriso doce e a abraça por tras carinhosamente, e beija seu ombro.
Dul se arrepia toda e seu coração dispara, pensando porque Any fazia essas coisas com ela.
Any: Deixa de ser boba.
Dul: Anahí...
Ela vira Dul a abraçando pela cintura colando suas testas, Dul permanece com seus braços
cruzados, sua respiração estava acelerada pelo nervosismo, e permanece de olhos fechados,
não queria encarar os olhos daquela mulher, nem olhar seus lábios, era coisa demais pra ela
suportar.
Dul sentia os carinhos de Any, estava derretida por aquilo, como amava aquela mulher, como
ela era capaz de mexer com ela, e a deixar completamente sem ação. Dul então abre os olhos,
permanecendo de braços cruzados mas sentido o corpo de Any junto ao seu, Any afasta suas
testa da de Dul a olhando nos olhos. Dul apertou os olhos ao sentir a respiração de Any as sua,
seus narizes se tocando de leve, e os lábios de Any tão proximos aos seus, seu coração aprecia
que ai sair pela boca, ela leva as mãos aos ombros de Any a olhando com um olhar cansado.
Dul: Porque vc faz isso comigo Any? Porque faz essas coisas comigo? Porque?
Ela falava bem calma, se sentia completamente sem forças nos braços daquela mulher, seu
coração estava cada vez mais fraco. Any sente um aperto no coração, Dul com aquela carinha,
com aquela voz, e logo a abraça apertado pelo pescoço, a abraçando bem apertado querendo
cuidar dela. Dul a abraça pela cintura, era a ultima vez que faria isso, então para ela que se
danasse tudo também, já não tinha mais nada a perder, Any já sabia de tudo mesmo, e como
sempre não conseguia reagir diante daquela mulher.
Ela a olha novamente com o mesmo olhar cansado, triste, implorando de alguma forma a Any
que ela parasse de brincar com ela. Para Dul Any foi ali aquela noite em busca de mais uma
aventura, ou talvez estivesse com pena dela, que para ela era o mais provável pela forma
como ela agia. Pois de forma alguma imaginava o real motivo de Any ter ido parar ali.
Dul: Meu coração já não agüenta mais, eu já não agüento mais...me deixa ir embora em paz.
Any a olhava.
Dul: O que vc quer comigo Anahí?? Quer me enlouquecer?? Tudo que eu falei nessa carta é
muito serio, porque ainda veio me procurar? O que vc quer Any??
Any a olha bem nos olhos, voltando as mãos ao rosto de Dul o segurando, e fala da forma mais
doce e linda, com aquele sorriso perfeito que Dul tanto amava.
Any: Eu te amo!!
Ela olhava bem nos olhos de Dul, Dul ouviu aquilo e de novo esqueceu de respirar, esqueceu
seu nome, onde tava, e o resto do mundo, a única coisa que sentia era Any na sua frente e
aquele “eu te amo’ se repetindo varias vezes.
Ela prendeu seus olhos nos de Any, aquilo parecia ser muito sincero, aquilo era a coisa que ela
mais queria ouvir em sua vida, mas o susto era inevitável, esperava tudo de Any naquela noite,
menos ouvir isso da boca dela, a única coisa que ela conseguiu fazer foi deixar as lagrimas
rolarem por seus rosto. Any com um sorriso doce nos lábios, e as lagrimas descendo assim
como as de Dul, aproximou seus lábios segurando o rosto de dela, e selou seus lábios devagar,
assim ambas fechando os olhos, ficando assim quietas por alguns longos segundos, sentindo as
batidas de seus corações, as respiração uma da outra que já era um só, e os lábios selados, o
mundo parou para as duas, e lentamente foram abrindo seus lábios, dando inicio a um beijo
doce, talvez o mais puro e o mais doce que já deram, devagar suas línguas se encontravam em
perfeita sintonia, Any deslizou as mãos em volta do pescoço de Dul, a abraçando, a trazendo
devagar mais para si, Dul a abraçou mais pela cintura, seus corpos juntinhos, e por um bom
tempo se perderam naquele beijo perfeito. O vento da noite batia nelas, podiam ouvir o som
do mar que ficava ali em frente, o céu estrelado, a lua perfeita, eram testemunhas daquele
momento. Depois de muito se beijarem, Any vai andando de costas, puxando Dul devagar, que
foi se deixando levar. Sentaram nele, e Any foi inclinando seu corpo sobre o de Dul, a beijando,
mas tudo muito calmamente, embora seus corpos já se desejavam muito. Elas aumentaram a
intensidade do beijo ao se deitarem, Any sobre Dul, Any apertou a cintura de dela de leve, e
Dul a puxou mais pela nuca com seus dedos entrelaçados nos cabelos da loira, e ofegaram. Dul
já sabia muito bem onde isso ia acabar, mas as coisas não poderiam ser assim, ela se lembra da
sua ida no dia seguinte, de muitas coisas mais que estão envolvidas, havia muita coisa para se
falar ainda. Então, um pouco ofegante ela afasta seus lábios dos de Any, a olhando e falando
ofegante.
Dul a empurra delicadamente saindo debaixo dela, passando uma mão nos cabelos,
acalmando sua respiração e corpo também. Any se sentou no sofá a olhando pensando o que
teria feito de errado dessas vez. Ela se levanta, chegando perto de Dul.
Any: Acho que não vai me perdoar neh?? Mais uma vez eu comecei tudo errado e fiz merda.
Any: Desculpa Dul. (ela a olha) não fica pensando que eu tava querendo só isso...sexo.
Desculpa por ter avançado o sinal.
Ela abaixa a cabeça, seu coração batia lento agora, e aquela vazio voltava de novo em seu
peito. Dul a olhava e se senta do lado dela.
Dul: Any, o que vc acabou de me dizer ali, antes da gente se beijar foi a coisa mais perfeita que
eu já ouvi (ela sorri com os olhos com lagrimas já) tudo que eu queria ouvir de vc, não sabe o
quanto sonhei e esperei por isso.
Dul: Mas Any, as coisas não são assim, vc vem aqui diz o que eu sonhava em ouvir e agente fica
de novo e pronto.
Any: Mas eu não vou embora amanhã Dul e deixar vc sozinha sem explicação nem nada, vai ser
tudo diferente, não vou mais fazer as merdas de antes.
Any: Mas eu amo vc, eu quero vc, e não vou deixar vc partir amanhã.
Dul: Não eh só isso, eu tenho que ir amanhã, se não meu pai me mata.
Dul: Bom, é uma longa historia e vou resumir. Ele odeia o fato de eu ser uma DJ, quando vim
pra cá ele disse que eu poderia vir mais que me virasse, que ele não ia me dar mais minha
mesada, nem deixar eu mexer em meu dinheiro no banco porque é pra minha faculdade que
ele tanto quer que eu faça, e eu não quero.
Dul: Sim, e como eu ai embora pra lá, e pra sair de sua boate teria que pagar a multa do
contrato, grana que eu não tinha em mãos, dae conversei com ele, e ele disse que pagaria essa
multa pra mim, me impondo a condição de fazer a faculdade quando estivesse lá.
Dul: Porque eu não agüentava mais Any, sua indiferença comigo, teria que tomar um rumo em
minha vida, e essa foi a única forma que achei, eu não tinha grana pra te pagar, só meu pai
tinha, era a única pessoa a quem eu poderia recorrer, e tava desesperada também.
Any: Bota a culpa em mim, diz que eu não aceitei o dinheiro que vc me deu, que não aceitei vc
quebrar o contrato e que eu disse que vc vai tocar pra mim querendo ou não.
Dul ri.
Dul: Vc é louca??
Any: Dul faço qualquer coisa pra vc não ir, e vc não vai.
Any ri junto.
Any: Então.
Dul: Eu já disse que há muito mais coisas Any, vc é casada, tem o Poncho.
Any: Era perfeito Dul...eu achava que era, mas o Poncho que é perfeito.
Dul sente uma facada no coração, ter que ouvir da boca dela que o marido dela é perfeito já
era demais, embora ela soubesse que ele realmente era.
Any: Não não Dul, desculpa, não foi isso que quis dizer, ele é um cara perfeito, mas isso não
adianta nada se eu amo é vc, se eu quero é vc.
Dul: E...??
Any a olha.
Dul: Deixa eu ver se eu entendi...ta querendo que fique e vire sua amante??
Any: Eh...bem...(ela começa a se enrolar em suas palavras) sabe que eu não queria que fosse
assim, mas Dul, entende minha situação, vc sabe o que aquele homem faz por mim, e deixa-lo
assim do nada não da.
Dul: Eu sabia...sabia...
Dul: Any, qual é?? Vc diz que me ama, aquilo e isso e vem me propor uma coisa dessas??
Dul: Não é bem assim?? Não eh bem assim?? Anahí, vc leu a carta?? Leu ela toda??
Any: Claro.
Dul: Pois eh, da pra ver o quanto eu te quero, eu te amo caramba. Não quero ficar mais de
brincadeirinha de pega pega.
Any: Calma Dul...só disse pra ter paciência, não posso me separar do Poncho doa dia pra noite,
é só isso.
Any: Tenho que preparar ele, também não quero mais esse negocio de pega pega, eu quero vc.
Any: Jamais faria isso...eu to aqui pedindo isso porque eu te amo muito.
Dul sorri, embora ainda estivesse um pouco com medo, Any parecia ser muito sincera, e não
iria saber se não se arriscasse.
Dul: Só se for agora. (ela ri, toda arrepiada). Mas espere ai...já volto.
Ela da um selinho em Any, sai da sala, vai ao seu quarto. Minutinhos depois ela volta com um
sorriso malicioso.
Dul: Nada não. (segurando o riso) vem cá vem, vamo namorar um pouquinho, aquecer pro
amor gostoso.
Elas sentam no sofá, ficam de namoro, se beijando, abraçando, mão vai e mão vem, as coisas
esquentam.
Dul se levanta e sai puxando ela para o quarto pela mão. Any a abraça por trás falando em seu
ouvido e rindo.
Any: Nossa isso tudo é vontade, a gente podia fazer lá no sofá mesmo.
Dul ri.
Pelo caminho Dul vai tirando a blusa de Any, depois de tirá-la, a joga pelo chão. Chegando
perto da cama, ela para desabotoando a calça de Any e fala nos lábios dela bem baixinho.
Dul sorri nos lábios dela pelo ar desafiador dela, enquanto desce o zíper da calça.
Any: Pois eu adoro desafiar, quero ver se consegue mesmo me fazer implorar.
Dul da um sorriso bem safado e desce a calça de Any se abaixando junto, Any levanta os pés,
assim Dul a tira a deixando ali do lado mesmo. Ela volta a subir, e com as mãos passando pelas
coxas de Any, depois ela leva ao bumbum dela, o apertando levemente, subindo as mãos
pelas costas de Any, passando as unhas de leve, fazendo a loira se arrepiar. Ela pára no feche
do sutian de Any o abrindo e deixando cair pelo chão, a deixando apenas de calcinha. Ela pega
Any pela cintura indo deitar na cama a jogando nela e fica de joelhos em sua frente. Any da um
sorriso bem safado adorando o jeito de Dul.
Dul anda ajoelhada sentando no quadril de Any, que logo leva as mãos as coxas de Dul as
tocando. Dul segura as mãos dela.
Dul: Essas mãozinhas terão que ficar quietas, e como bem te conheço isso não será possível,
por tanto terei que fazer uma cosinha sabe, só asssim pra elas não mexerem.
Any passeava por todo o corpo de Dul com os olhos, seu coração estava acelerado por senti-la
assim sentada sobre ela, imaginando mil coisas, se excitando.
Any a olha.
Dul: Isso.
Any: Ah não Dul, não poder te tocar, isso será tortura demais pra mim.
Ela tenta levas as mãos a cintura de Dul, mas Dul as segura contra a cama.
Dul: Deixa hem (ela aproxima seus lábios dos de Any, com uma voz bem dengosa) deixa eu te
ter assim, deixa eu fazer o que quiser com vc (ela começa a rebolar em Any devagar de uma
forma bem excitante) vai ser tão gostoso.
Any ofega ao sentir como Dul rebola nela, morrendo de vontade de beijar Dul, assim levando
sua boca para mais perto da de Dul, e quando seus lábios colam e ela abre os seus, Dul afasta
seu rosto.
Ela falava meio ofegante levando seus lábios aos de Dul na tentativa de um beijo, Dul sorria
pela vontade dela e a beija, um beijo cheio de vontade. E enquanto Any se perdia nesse beijo
ela aproveita e leva a mão da loira para mais perto da cabeceira da cama, perto de uma
algema que estava ali que Any nem havia percebido coloca em seu pulso a trancando, Dul
separa seus lábios e Any escuta o barulhinho de quando a algema se fecha e logo puxa seu
braço, olhando para sua mão presa, voltando a olhar Dul.
Dul a olhava com aquele sorriso safado estampado no rosto o tempo todo.
Dul pega a outra mãos dela a prendendo na outra algema que estava do outro lado, se
erguendo um pouco e assim seus seios ficam bem pertinho do rosto de Any pela blusa.
Dul: Prontinho.
Dul inclina seu corpo deixando sua boca no ouvido de Any, e sussurra baixinho.
Dul: O que vc quer? Que eu rebole gostoso em vc (ela mexendo seu quadril devagar) quer
meus dedinhos em vc? (ela afasta seu quadril do de Any, levando dois dedos seus a entradinha
da intimidade dela pela calcinha, pressionando eles ali e logo indo ao clitores o massageando
circulamente).
Any ofega mais, se arrepiando toda, já ficando molhada sentindo as provocações e toques de
Dul.
Ela tira os dedos do clitores de Any, puxando a calcinha dela de lado e passando a pontinha do
dedo em sua entradinha, sentindo ela bem molhadinha.
Any geme no ouvido dela bem baixinho, tentando se conter, mordendo seu lábio
0 Apertando suas mãos com força pelo desejo que estava começando a tomar conta do seu
corpo, Dul sabia exatamente deixa-la louca.
Ela leva seus lábios a um seio de Any, roçando seus lábios no bico dele, que já estava durinho,
ameaçando passar a ponta da língua ali, mas não passando, ela colocou a lingua para fora,
passando a ponta dela em volta do bico do seio de Any, mas sem encostar quase nada, bem de
leve, fazendo a loira se contorcer toda desejando muito a boca de Dul ali logo, assim levando
seus seio mais a boca de Dul, que afastou seu rosto sorrindo.
Olhando Any com um sorriso cínico. Any a olhava ofegante, suando, engole seco, tentando se
conter e não pedir nada, mas seu olhar de desejo e seu corpo a entregavam em como estava
delirando já com isso. E mesmo assim não perde tempo em desafiar Dul, ela tenta respirar
normalmente.
Any: Vai ficar nessa ai a noite toda?? Só isso que sabe fazer?? Fica fazendo de conta??
Dul massageia o clitores dela com o polegar e com o outro dedo ela penetra só a pontinha indo
e vindo.
Any se esforça para não fechar os olhos e para não ofegar, mas em vão, seu coração estava
acelerado, seu corpo muito quente, o tesão a consumindo, e mais uma vez apertando suas
mãos.
Ela solta o ar, tentando não ofegar. Dul sorri, vendo que ela não ia se entregar tão fácil.
Dul: Então vou parar já que não ta fazendo efeito algum. ( ela fala cínica prendendo o riso).
Any abre mais os olhos, não acreditando que ela ia parar os toques nela, estava com muito
tesão e louca para senti-la mais e mais. Mas mesmo assim não diz nada.
Dul tira sua mão da intimidade dela, voltando a se sentar no quadril dela.
Dul começa a abrir botão por botão de sua blusa, e bem devagar, aos poucos seus seios iam
aparecendo pelo sutian, pela abertura da blusa, até que por fim a tirou, Any olhava os seios
dela, a barriga, aumentando sua excitação, Dul se levanta e vai abrindo sua calça, a tirando
devagar, descendo pelas coxas fazendo Any ofegar cada vez mais. Dul tira sua calça por fim
voltando a se sentar em Any. Ela leva as mãos a barriga de Any, a acariciando e depois
passando as pontinhas das unhas, arranhando de leve, e sorri ao ver a pele arrepiada de Any,
sobe as mãos aos seios dela os tocando levemente, apenas com as mãos encostadas, leva seus
polegares aos biquinhos dos seios dela, em movimentos circulares, mas sem encostar muito os
dedos, fazendo Any inclinar o corpo, na intenção de sentir mais as mãos de Dul, mas ela as
afastava, estava uma tortura para Any, Dul a tocava de leve, enquanto ela estava louca para
sentir as mãos firmes de Dul nela, a tocando com vontade, já estava com a boca seca, vendo
aquele mulherão sentada daquele jeito sobre ela, não poder fazer nada, e muito menos ela faz
alguma coisa, só fica na provocação, isso estava a levando a loucura já. Dul sorria sempre com
aquele sorriso safado e cínico. Dul leva seus lábios ao ouvido dela, sussurrando.
Ela leva uma mão ao seio de Any novamente, passando um dedo no biquinho do seio dela.
Dul: De por minha lingüinha aqui (ela movimenta o dedo no bico do seio de Any) passar
pontinha dela bem aqui ( ela movimenta o dedo devagar) depois chupar, bem gostoso.
Any quase geme, mas segura, apertando os olhos com força, lutando contra si mesma para
não mexer seu quadril em baixo do de Dul. Dul pra pirraçar mais ainda começa a rebolar
devagar em Any, enquanto continua a falar e mover seu dedo.
Dul: Minha lingüinha em outro lugar também seria bom, bem mais para baixo, brincar com ela
lá, bem dentro de vc.
Any ofegou mais ainda, não agüentou e começou a se mover em baixo de Dul, querendo senti-
la mais, levando seu seio mais ao dedo de Dul, imaginando tudo que Dul estava falando,
ficando mais molhada ainda.
Dul sorri.
Dul: Até a hora que vc pedir pra eu parar, e pedir pra eu te tocar logo.
Dul sorri.
Dul desce os lábios pelo pescoço de Any, colo, entre os seios, barriga, desce beijando com a
boca e a língua, até chegar na calcinha, ela leva as mãos a lateral da calcinha e vai puxando
devagar a tirando, leva os lábios perto da virilha passando a língua, depois dando chupadas, e
logo para, voltando a calcinha de Any ao lugar, se deitando do lado dela que a olha com a cara
mais desesperada do mundo.
Dul leva meio corpo seu ao de Any, ficando deitada assim nela, leva uma mão a clitores dela
pela calcinha o massageando.
Any morde o lábio pra não gemer, fechando os olhos e apertando as mãos.
Dul enfia a mão na calcinha a tocando diretamente, deslizando seus dedos pela entradinha de
Any, sentindo como ela estava molhada, Any afasta mais as pernas, levando mais seu quadril
aos dedos de Dul, que afasta os dedos. Any abre os olhos vendo que ela parou, muito
ofegante, louca de tesão ela não agüenta e acaba pedindo.
Dul volta o dedo a entradinha dela, forçando o dedo a entrar, Any geme, fechando os olhos.
Ela geme de novo, erguendo a cabeça, rebolando do dedo de Dul. Agora quem vai a loucura é
Dul por ve-la assim, tão excitada pedindo pelo seu toque. Ela então faz o que Any pede a
penetrando bem fundo, querendo ouvir ela gemer, e a faze-la dela.
Any se contorceu sentindo o dedo de Dul, e uma parte do corpo de Dul deitada sobre ela, a
pele dela quentinha com a sua, o calor dela, e puxa suas mãos, mas em vão, pois estão presas,
ela olha para a boca de Dul.
Dul a beija com fome, Any correspondia da mesma forma, embora o ar as vezes lhe faltava,
suas línguas se encontravam com desespero, e Dul movia seu dedo em Any, arrancando
gemidos da loira entre o beijo, muito ofegante, ela mal conseguia beijar, mas queria sentir Dul
por completo. Dul aumenta a velocidade do vai e vem em Any, que gemia cada vez mais, Dul
afasta seus lábios dos dela, para ela respirar um pouco, e fica beijando seu pescoço com varias
chupadas, enquanto delirava com os gemidos de Any em seu ouvido, e quanto mais ela gemia,
mais a penetrava, Any movia seu quadril no dedo de Dul, queria senti-la mais e mais, e nesse
ritmo acaba gozando, dando um longo gemido e alto. Dul passa a mover seu dedo devagar, e
lentamente o tira dela, o leva a boca o sugando enquanto Any ainda respirava ofegante,
sentindo corpo molinho relaxando, suada. Já com a respiração mais calma ela olhava Dul que
sorria, dando um selinho nela.
Any: Depois de quase me matar neh. (rindo ainda respirando um pouco forte).
Dul ri, se levanta pegando as chaves das algemas em cima da cômoda no quarto, volta a cama,
as abrindo, soltando os pulsos de Any, que estava um pouco vermelhos por ela ter puxado
muito as mãos. Dul senta do seu lado deixando as alemãs e as chaves do lado na cama, e
olhando os pulsos de Any.i
Any sorri.
Any: Amor...
Dul: Mas claro que pode...eh que...ah eu ainda to me acostumando com isso. (rindo).
Dul: Agente assim, vc me chamando de amor, até horas atrás achava que vc tava nem ai pra
mim, e agente sempre brigou muito. (rindo).
Dul: Por falar em ficar com outras, olha só Any, beleza que vc eh casada com Poncho, e me
pediu paciência e um tempo com isso, mas eu não vou aceitar vc ficar cm outras mulheres.
Any sorri boba, e logo inicia um beijo com Dul, elas ficam se beijando, depois finalizam o beijo
com um longo selinho.
Any: Eh meu amor (acariciando o rosto dela) o Poncho deve ta atrás de mim já.
Enquanto elas conversavam faziam carinho uma na outra, nos braços, no rosto, nos cabelos.
Dul: Ah sim, claro, vai dizer: Ae velho, sua filha não vai mais porque estamos nos pegando
sabe.
Any: Poxa amor, desculpa fazer vc ter que ficar nessa situação com seu pai.
Any sorri.
Any: Mas bota a culpa em mim, diz que eu não aceitei vc desfazer o contrato e tudo mais.
Dul: Pode deixar, vou jogar tudo pra cima de vc. (rindo).
Any: Boa noite então meu amor, te ligo quando chegar em casa.
Elas se abraçam apertado e se beijam um pouco demorado, nem uma das duas queriam se
largar, quanto mais se beijavam, mas queriam se beijar. Até que por falta de ar, param o beijo.
Any: Ta mas eu vou (rindo) acho que já disse isso uma mil vezes neh kk
Any da um longo selinho nela, Dul abre a porta, dão mais um selinho, sorriem, e Any sai
andando, Dul fica ali na porta a olhando ir. Any para e vira para trás abrindo os braços e
correndo até ela novamente, Dul já a esperava com os braços abertos, logo se abraçam rindo.
Elas olham em volta e não havia ninguém por ali, dão um beijo rápido e por fim, Any vai
embora, Dul fica escorada na porta a olhando até ver ela entrar no elevador, e acena a mão ao
ver ela entrar olhando e sorrindo pra ela, que acena a mão também. Dul ainda não podia
acreditar que aquilo tudo havia acontecido com ela, estava com Any como sempre quis, e sim,
ela também a amava. Ela sai da porta a fechando e corre se jogando no sofá soltando um grito
de tamanha felicidade, não agüenta e liga pra Chris.
Any ia em seu carro com sorriso de orelha a orelha, ouvindo uma musica no carro, estava
muito feliz, Dul não iria embora, e não iria ficar sem ela, agora mais do que nunca Any tinha
certeza do seu amor por ela, não deixaria nada nem ninguém atrapalhar isso. Sua vontade era
de sair gritando e buzinando o carro e sair gritando pra cidade inteira o quanto estava feliz e
amava Dul.
Chris atende a ligação de Dul, estava dormindo no sofá da sala na frente da TV depois que
chegou em casa tomou um banho, comeu algo e foi ver TV louco pra saber o que estava
rolando com Any e Dul, mas só iria saber no outro dia, e acabou dormindo na frente da TV e foi
despertado com a ligação de Dul, era quase 1 da manhã, ele falava sonolento.
Dul: Vc eh mesmo uma bicha Chris (rindo mais) foi abrir a boca neh??
Se não fosse a voz radiante de Dul pelo celular que demonstrava claramente que ela estava
muito feliz e com certeza havia se acertado com Any, Chris acharia que ela o xingaria.
Dul não podia conter os risos, era felicidade demais para ela.
Chris: Ta, vamos pular a parte do xingamento e me agradeça agora baby...pode começar.
Dul ri mais.
Dul: Ah eu liguei pra te agradecer mesmo, não sei o que seria de mim sem vc sabia??
Chris: Nem eu, tenho que resolver tudo, pra vc e pra Any, ai essa vida dificil de cupido, vou
cobrar em. rsrs
Dul: Maravilhoso, perfeito, melhor coisa que me aconteceu desde que cheguei aqui.
Chris: Claro, necessito sabe, me conte o que rolou antes de vc se comerem loucamente kk
Dul: Será que vou ter que mandar vc ir se fuder a uma hora dessas?? (rindo mais).
Já Any havia chegado em sua casa, e agora ela se lembrou de que tem um marido em casa, seu
sorriso que levava nos lábios desde a hora que saiu do AP de Dul se desfez, teria que passar a
fingir coisas que nunca precisou fingir antes, a doia ter que olhar nos olhos de Poncho e passar
a ele uma coisa que não é verdade, para ela era muito difícil ter que mentir para ele, ela não
sabia como ia levar toda essa situação, não sabe até quando vai suportar levar seu casamento
a diante, amando outra pessoa, e se sentindo a pior das pessoas por esta fazendo isso com
Poncho, ela sabe do amor que ele tem por ela, e que aquele homem com certeza não a
merecia. Mas também não sabe como dar um fim em tudo, a coragem lhe falta só de imaginar
em ter que chegar para ele e dizer que já não o quer mais, lhe falta coragem acabar com todo
aquele casamento que sempre foi o mais perfeito, ela não tinha nada a reclamar, Poncho
sempre soube a fazer se sentir bem e segura, sabe que tem o homem perfeito ao seu lado, e
aos olhos dos outros continua sendo o casamento perfeito, mas seu coração não esta naquele
mundo mais. Ela se ve muito perdida, quando esta com Dul esquece de tudo e todos, mas ao
voltar para casa sua realidade volta. Tudo que mais quer é acabar com tudo e ficar com Dul,
mas enquanto tenta achar uma saída em como fazer isso e não magoar muito Poncho ela vai
levando, um dia ela sabe que terá que magoa-lo, pois só assim poderá ficar com Dul de
verdade, e a perder é uma coisa que absolutamente ela não vai deixar acontecer.
Any entrou em sua casa, Poncho já dormia ou fingia, ela deu graças a Deus, e no outro dia
inventaria umas de suas desculpas das quais ele sempre acredita.
A noite passa, Any tinha Poncho do seu lado, mas apenas Dul estava em seus pensamentos e
assim ela logo dormiu, a mesma coisa foi com Dul, logo que acabou a conversa com Chris
pegou no sono.
No outro dia 10:25 da manhã, Any acordou sonolenta vendo que Poncho já havia se levantado,
ela logo tomou seu banho sem saber se ele havia saído ou não, e com todo aquele sentimento
de culpa em seu peito, não sabia como olhar nos olhos daquele homem. Logo ela acaba seu
banho e sua higiene matinal, veste um short jeans curto, uma camisetinha branca, calça seus
chinelos e amarra seus cabelos para cima, como rabo-de-cavalo. Logo ao descer as escadas vê
Poncho vedo TV mas era visível como seus pensamentos estavam bem longe dali. Pela
primeira vez na vida ela não sabia como agir, nem como chegar nele, mas tinha que chegar ne.
Ela anda, e logo senta ao lado dele, o que o desperta de seus pensamentos, como sempre ele
abre aquele sorriso perfeito.
Any: Ah, com a Mai neh Poncho, vc sabe como anda o casamento dela e tal, ela desabafou
muito comigo ontem.
Any: Desculpa Poncho, eh que ela tava muito mal, e fiquei com muita pena dela, e nem vi a
hora passando.
Poncho: Tudo bem, agora vou sair para resolver umas coisas, mais tarde nos vemos no almoço.
Ele se levanta, da um beijo na testa dela e logo sai, já estava arrumado, e saiu com uma pasta.
A impressão que Any teve é que estava tudo normal. Ela se deita no sofá, se afundando nele e
colocando uma almofada no rosto.
Any ter dito tudo que sente, ter sido bem sincera, ainda sim ela temia, Any tinha uma
casamento que não seria fácil sair dele além da sua fama de pegar todas, será que ela ia
permanecer quieta e mudar de verdade?? E se ela se cansasse ? Se enjoasse? Mil coisas
passam na sua cabeça até que seu celular toca, ela olha no visor e era Any, pronto, todas suas
duvidas e medo sumiram de sua cabeça, já brotava de seus lábios aquele sorriso bobo, e logo
atendeu.
Dul: Oi Any.
Dul: Não meu amor, mas vai saber neh kk vai que sei lá, era o Poncho, eu penso em tudo meu
amor.
Any ri.
Any: Eh, vc não eh nada boba neh kk não não, mas sou eu meu amor, td bem??
Dul: Não não, não se preocupe amor, agente sempre foi assim mesmo, não teria porque
mudar neh.
Dul: Nunca estive Any (ela suspira) mas não depende só de mim, meu pai nunca fez um esforço
pra me entender, me apoiar sabe, de ver o que eu quero, de como eu realmente em sinto feliz
fazendo o que eu quero e gosto, ela só se importa em eu ser o que ele quer, como ele quer, e
não eh bem assim, e minha felicidade não conta??
Dul: Pois eh, por isso não me sinto tão culpada sabe, ele que tem que reavaliar tudo que andou
fazendo...mas enfim, quero ficar falando disso não...e vc?? Como foi com o Poncho??
Any: Ah tudo tranqüilo, normal.
Any: Agora.
Any: Poncho saiu e só volta na hora do almoço, não gosta de fazer amor em situação de
perigo??
Any: Ain vem amor, to louca de saudade do seu corpo, do seu calor, meu corpo ta aqui
chamando pelo seu...vem vem...hem??
As duas riem, logo se despedem e Dul se arruma e sai correndo para a casa de Any.
Any estava muito confusa e se sentindo mal em relação a Poncho, mas uma coisa que ela não
deixa de viver nunca são as situações perigosas e divertidas, e isso terá de sobra no romance
dessas duas.
Meia hora depois Dul já estava na casa de Any. Any deu um jeito de dispensar o jardineiro,
deixando apenas seus empregados que trabalham na cozinha da sua casa, que preparavam o
almoço. As duas iam andando pelo jardim.
Any puxa Dul pela mão para uma planta se jogando em cima de Dul assim as duas caíram
deitadas, Dul ria muito.
Any: Meu jardineiro saiu, as empregadas estão todas lá dentro, e para de ser medrosa.
Any desceu os lábios pelo pescoço de Dul dando chupadinhas, enquanto uma mão sua subia
pela lateral do corpo de Dul, levantando a blusa junto. Dul puxava a blusa de Any para cima,
acariciando melhor as costas dela.
Any levantou a blusa de Dul até a altura do seio, logo Dul a desabotoa por ser de botão,
deixando mais fácil para Any, que sem perder tempo puxou o sutian para o lado chupando o
biquinho do seio de Dul que ficou a mostra, logo tremendo a língua nele em uma pirraça. Dul
se excitava pelos toques dela e pelo perigo, estava bem ofegante e pensando que Any não
batia bem da cabeça, e começa a mover seu quadril em baixo do de dela, assim Any entende e
começa a mover o seu também, assim suas intimidades roçando, Dul desliza suas mãos ao
bumbum de Any o apertando, logo Any leva seu quadril um pouco de lado, assim Dul
abaixando uma perna, com uma mão Any foi desabotoando o short de Dul, e logo abaixando o
zíper.
As duas estava bem ofegantes, e muito excitadas, apesar de terem acabado de iniciar as
caricias, bastavam se encostarem para o tesão tomar conta, ainda mais sendo em um lugar
muito perigoso era excitante demais terem que se controlarem, e não poderem ficar a vontade
como querem para se livrarem daquelas roupas e fazerem amor como duas loucas.
Dul: Esse negocio de perigo ta me enlouquecendo, porque não posso fazer o que quero.
Dul apertava cada vez mais o bumbum de Any, e deslizava as mãos pelas costas de dela,
arranhando de leve suas costas, a desejando muito.
Any: To louca pra tirar sua roupa toda e a minha, sentir seu corpo no meu (ela encosta a boca
no ouvido de Dul e sussurra) sentir seu pele na minha, seus seios nos meus, sua barriga na
minha, seu suor, sua ofegação, seus gemidos, nossos intimidades se roçando com tesão.
Dul quase geme imaginando a cena, se desesperando, ela força suas mãos no bumbum de Any,
e afastando novamente as pernas, forçando suas intimidades, bem ofegante.
Dul: Então vamos pro seu quarto fazer isso vamos. ( ela falava ofegante no ouvido de Any)
Any sorria e ia a loucura com esse desejo todo de Dul, seu coração estava a mil.
Any afasta seu quadril, levando sua mão a calcinha de Dul, por dentro, levando seus dedos ao
clitores de Dul, que ofegava cada vez mais. Nesse momento um barulho vem do portão, era
Poncho que entrava com seu carro.
Elas escutam o barulho e imediatamente se levantam, Any ajeitando sua blusa, a abaixando,
logo depois os cabelos, Dul fechava seu short, logo depois de abotoa-lo fecha rapidamente os
botões de sua blusa enquanto Any se desesperava para ela andar rápido e cuidando pra ver se
Poncho estava as vendo, e ao mesmo tempo que olhava Dul se ajeitar olhava ele estacionar o
carro. Dul acaba de se ajeitar.
Dul: Meu Deus, se ele pega agente, será que viu algo??
Dul: To sim.
As duas esperam Poncho sair do carro e entrar dentro da casa, logo saem de trás da planta, e
seguem andando em direção a casa, logo dão de cara com Poncho na porta.
Coração de Dul tava quase saindo pela boca, mas pelo belo sorriso de Poncho com certeza ele
não havia visto nada.
Poncho: Oi Dul.
Eles se cumprimentam com beijinhos no rosto. Logo depois Poncho da um selinho em Any, o
que incomoda Dul, deixando Any um pouco sem graça.
Dul: Ah...er...folha??
Any prende o riso, e Dul toda nervosa. Logo ela tira a folha da sua cabeça.
Any: Sabe Poncho, a Dul tava rolando pelo nosso jardim. (rindo).
Poncho conversava com elas tranquilamente, realmente não havia visto nada, e a todo
momento fazia carinhos em Any, como sempre bastante atencioso, e isso incomodava muito
Dul, ver ele abraçando ela, dando beijinhos, carinhos, afinal a mulher era dela agora, ou
melhor dizendo, também era dela, não estava gostando nada daquela situação de ver Poncho
com ‘agarros’ com sua amada.
Poncho: Mas já?? Não, não, fica pra almoçar com agente Dul, neh meu amor??(ele olha pra
Any).
Any da um sorriso amarelo, era uma situação bem desconcertante, Poncho não parava de
fazer carinhos e dar beijinhos nela nem um instante, e sabia que não era nada agradável pra
Dul ver aquilo.
Any: Então Poncho, eu já convidei ela neh Dul?? Ela disse que não pode ficar, tem
compromisso marcado com outra pessoa, mas que numa próxima vez ela almoça.
Dul realmente ia dizer a Poncho que não poderia ficar, claro que não queria passar a almoço
presenciando ‘agarramento’ do Poncho com a Any, mas quando Any tomou sua frente,
respondendo por ela, sentiu como se Any não a quisesse ali, estava a mandando embora, o
ciúme lhe sobe a cabeça, e para ela já fica achando que Any queria era ficar a sós com Poncho
sem ninguém para atrapalha-los. Dul tinha esse sério problema, era extremamente ciumenta,
e além de ciumenta, imaginava coisas que não tinham nada a ver.
Dul tentava disfarçar a cara de irritada mas tava difícil se conter, aquela bom humor que
sempre carregava que Poncho já conhecia e gostava não era mais visível, até ele percebeu a
expressão do rosto dela.
Dul: Ta sim Poncho (ela da um sorriso amarelo) só que to bem atrasada, e não tava afim de ir a
esse meu compromisso, mas fazer o que neh, eu vou indo. Prazer ver vc Poncho.
Poncho: Bom, tudo bem Dul, mas venha mesmo um dia almoçar com agente, e se me dão
licença vou fazer uma ligação ali.
Dul sorri, ele da um selinho em Any, para aumentar mais ainda seu ciúme. Dul logo das as
costas indo para o seu carro, Any vai andando atras dela.
Dul segue andando sem responde-la, chega a porta do seu carro, e a abre, Any fica a olhando
de frente agora.
Any: Eiii, bebe to falando com vc meu amor. (ela falava baixo).
Dul: Se queria ficar a sós com seu maridinho era só me falar, e não ter nem me chamado pra
vir pra cá.
Any abre mais os olhos e não estava entendendo nada, e pelo pouco que entendeu, isso era
um ataque de ciúme.
Dul: O Poncho me chamou pra almoçar e vc logo deu um jeito de me despachar neh??
Any: Dul...(ela passa a mão nos cabelos) não te despachei, só que seria nada agradável eu, vc e
Poncho na mesma mesa juntos só nos três, essa situação é bem chata, porque eu não ia gostar
nada de ficar vendo um namoradinho seu ou marido o tempo todo em cima de vc te
‘agarrando’.
Dul estava bastante irritada, ela era muito ciumenta, Any ainda não conhecia esse seu lado
ciumenta.
Any olha para tras olhando se Poncho estava vendo elas, ou mais alguém, porque pelos gestos
poderiam perceber, ele ou mais alguém que aquilo ali se tratava de uma discussão.
Any: A tarde te ligo, depois que o Poncho sair vou na sua casa.
Any se irrita mais, se tinha uma coisa que odiava era ser ignorada. Ela se afasta pegando o
controle do portão no bolso, assim abrindo o portão automático, e logo Dul sai irritadíssima,
deixando Any no mesmo estado. Any fica ali por uns 2 minutos respirando fundo, se
controlando, tentando ficar em seu estado normal, logo entra para dentro, disfarçando sua
irritação para Poncho não perceber.
Dul saiu andando de carro muito irritada, o ciúme a possuiu, e dali não foi para a sua casa,
assim como disse a Any não estaria lá, iria para qualquer lugar, menos sua casa, pensou em ir a
casa de Chris, mas Any a procuraria lá, então vai a casa de Angelique e sabe que Any não a
procuraria lá.
Já la no AP de Angel, as duas estavam sentadas no sofá da sala conversando. Angel não parava
de rir.
Ela ria se contorcendo no sofá, Dul a olhava não achando a mínima graça.
Dul bufa, coloca a almofada que estava em seu colo para o lado, se levantando.
Angel vê que Dul estava começando a se irritar e resolve parar, ela conhecia aquela ali desde a
época do colégio, e sabia que quando se irritava não era nada bom.
Angel: Ta ta, eu parei...(se controlando) não precisa se irritar também neh. (prendendo o riso).
Dul: Eu to aqui falando de algo serio e vc fica rindo caramba!! (ela se senta novamente)
Angel: Ta, eu já parei (rindo) mas falando serio agora, o que te deu Dul pra sentir ciúme
assim??
Dul: O que me deu?? Ela tava louca pra ficar sozinha com o Poncho e nem fez questão que eu
ficasse.
Anela: E se ela a convidasse vc iria ficar lá e almoçar com os dois?? Ficar vendo o Poncho de
chameguinho com a Any??
Dul: Não, claro que não, é muito chato ficar vendo ele em cima dela.
Angel: E já que não ia ficar porque ta com raiva?? Porque a Any não a convidou? Se vc nem ia
içar.
Duil: Pela intenção dela, queria se livrar de mim que nem correu o risco de me chamar pra
ficar.
Angel: Ela não chamou porque ela sabe que pra vc é foda essa situação de ver eles dois juntos,
e sabia que vc não iria ficar, e pra ela também não é legal, então pra que chamar vc pra ficar se
sabia que vc não ficaria??
Anegl: Olha só Dul, ser amante de alguém não é fácil, vc já parou pra pensar em tudo que vc
vai ter que agüentar pra poder estar com ela??
Dul: Sei que vou ter que dicidir ela com o Poncho por algum tempo. (ela suspira).
Angel: A Any ta de jogo aberto com vc, vc sabe que ela é casada, que tem o Poncho, e vc
quando aceitou ficar com ela sabia disso, então não é justo vc ficar dando piti, porque dessa
vez a culpa não foi dela, vc sabe disso, só ta domada pelo ciúme ai, mas vc ta de cabeça
quente, depois pensa melhor nisso.
Angel: Dul, ser amante não é fácil, por mais que se ame, haverá dias em que Poncho vai ligar
pra Any e ela ai ter que sair e te deixar, bem quando estavam num momento legal a duas, pra
ele não suspeitar, haverá noites que ela não vai poder ficar com vc, outras que ela vai ter que
ir embora antes da hora, programas que vcs vão querer fazer e que as vezes não vai dar certo,
vão ter que ficar se escondendo, muitos fins de semana que ela não vai poder passar com vc,
muitos domingos ela vai ter q estar com ele ao invés de estar namorando vc de boa, e essas
coisas.
Angel ri.
Angel: Não Dul, mas enquanto a Any estiver casada vai ser isso, não será fácil, para pra pensar
um pouco, então se vc ta mesmo disposta a agüentar tudo isso pra ficar com ela, e vai esperar
por ela, tem que controlar esse seu ciúme, pra não deixar ele atrapalhar em nada entre vcs,
porque das pra ver que se amam e querem ficar juntas, mas vc vai ter que ter muita paciencia
cara.
Dul fica pensando no que a Angel a disse, e ela tinha toda a razão, não será nada fácil ter que
se esconder de todos.
Dul: Não tinha parado muito pra pensar nessas coisas, nos muitos momentos que ela não vai
poder estar comigo por causa dele.
Angel: Vc vai ter que confiar muito nela e ter muita calma.
Dul: Você tem toda a razão Angel, e eu vou conversar com ela sobre isso hoje. Eu vou lá pra
casa então esperar ela me ligar, ela disse que iria lá, ai agente conversa.
Dul: Obrigado viu?? Eu tava com a cabeça a mil toda estressada, mas vc me acalmou e me fez
ver bem as coisas, me ajudou muito e vou conversar com ela.
Angel sorri.
Angel: Não quer ficar pra almoçar?? Ou melhor, vamos almoçar fora, chama a bicha do Chris e
vamos nos 3 que tal ??
Dul: Ótimo, a Any deve me ligar só mais tarde um pouco, então vai pegar suas coisas enquanto
ligo pro Chris.
Angel vai para seu quarto enquanto Dul liga para Chris, ele aceita o convite. Assim os 3
almoçam juntos e conversando.
Na casa de Any, ela havia acabado de almoçar com Poncho com o pensamento em Dul e na
briga que tiveram, estava muito preocupada, seu peito estava apertado, era horrível saber que
Dul estava chateada com ela, pior ainda por um motivo que ela não teve culpa. Poncho
conversava bastante como sempre, animado, Any sorria e tentava não transparecer nada pra
ele não notar, Poncho falou mais na maior parte do tempo. Voltando a Dul, Chris e Angel, no
restaurante onde almoçavam, haviam acabado de almoçar, conversavam animadamente, Dul e
Angel estava morrendo de rir com as palhaçadas de Chris, embora estivesse se divertindo, Dul
pensava o tempo todo em Any,e no que Angel havia lhe dito.
Preferiu não contar nada a Chris, até porque o clima estava muito bom, e não queria ficar
estragando com suas lamentações, também sabia que ele ficava muito preocupado.
Angel: Não Chirs, e nem vai dar, melhor assim, ela ta casada e eu vou seguir em frente.
Dul: Mas vc sabe que o casamento dela não eh um conto de fadas neh??
Angel: Se ela quis casar com ele é porque gostava dele, então acredito que esteja bem.
Chris: Angel, vc sabe que a Mai não casou por amor, ela só não desistiu de tudo porque tava
muito em cima da hora, mas na boa, eu acho que logo logo ela se separa.
Dul: Eu tenho certeza, eles são muito diferentes, ainda mais agora que a Mai não ama mais ele.
Angel ouvia tudo, ouvir aquelas coisas fazia seu coração bater mais forte, uma esperança batia
lá no fundo, mas não, logo ela tratava de parar de pensar que algum dia teria alguma chance
de ter a Mai só para ela, tratava de não se iludir para depois não se machucar, procurava ser
bem realista.
Angel: Gente, não me levem a mal mas prefiro não falar disso.
Ela abaixa os olhos, Chris e Dul se olham percebendo o que ela sentia, então resolvem deixar o
assunto para lá. Por enquanto.
As horas se passam, Poncho saiu para resolver suas coisas, Any logo se arrumou para ir ao AP
de Dul, ela ligou no celular dela, que logo atendeu, ela até se surpreendeu um pouco, pois
achou que ela não a atenderia depois da cena que fez em sua casa antes de ir embora.
Dul: Oi Any.
Dul: Eu to chegando lá, pode vir que te espero, mas preciso desligar ta bom?? Te espero lá.
Elas desligam, Any curiosa para saber onde Dul tava que não quis dize-la, isso a incomodou. Já
Dul sorriu do outro lado da linha, pois foi apenas uma pirraça, estava em seu carro no
estacionamento do edifício onde mora. Logo ela sai do carro e sobe para o seu AP. Chris e
Angel saíram juntos, decidiram passarem o resto da tarde juntos, passeando, já que era folga
de Angel.
Any entra andando até o sofá, deixando sua bolsa lá e permanecendo em pé, enquanto Dul
fecha a porta, e se vira a olhando.
Any: Dulce...vc deu maior ataque e eu não tinha culpa de nada, eu não queria ficar sozinha
com o Poncho, só que eu sei que para vc não eh nada legal ficar vendo o Poncho comigo, ainda
mais por ele ser todo atencioso e fica o tempo todo me fazendo carinhos.
Dul anda, se aproxima dela e logo senta. Any senta com ela.
Dul Eu sei Any, eu sei, mas na hora fiquei cega de ciúmes.
Dul: Para Any, isso é serio, agente tem que conversar sobre isso, esse negocio de ser amante,
da gente ter que se esconder não vais ser fácil.
Any: Vc tem razão, não será fácil, mas eu te pedi paciencia lembra??
Dul: Eu sei Any, mas na hora que ta tudo bem, agente juntas, se amando, namorando é tudo
perfeito, e agente esquece de lembrar da realidade.
Any: Mas isso não vai ser pra sempre, só te peço um pouco de calma, eu também não quero
passar o resto da vida assim.
Dul: Pois é, e assim como eu terei que ter muita paciência, vc também vai ter que ter comigo.
Any: Claro que terei, agente vai ter que se esforçar Dul, e confiar muito uma na outra, porque
se não, não vai dar certo.
Ela se aproxima de Dul, coloca uma perna sua em cima de uma dela, segura uma das mãos de
Dul, deixando entre as suas, fazendo carinho.
Dul: Ah nada demais, essas coisas que estamos conversando aqui, me disse que eu terei que
ter muita calma.
Elas se abraçam, logo se beijam, e ficam a tarde toda assim, de namoro no sofá.
As horas se passaram e era quase 7 da noite, Any ainda estava na casa de Dul, e Poncho
achando que ela estava resolvendo coisas da sua boate, e de fato teria que resolver, mas adiou
seus compromissos para passar a tarde toda com Dul.
Dul: Não deveria ter adiado seus compromissos amor, tem que cuidar das suas coisas.
Any: Ah depois eu resolvo essas coisas bebe, queria passar o tarde com vc.
Ela fala enchendo o rosto de Dul com beijinhos.
Dul enfia sua mão debaixo da blusa de Any, passando sua mão nas costas dela, e logo a
pontinha das unhas, de cima para baixo, fazendo Any se arrepiar toda.
Any: Ta me mandando embora dona Dulce Maria?? (sorrindo maliciosa, já sabendo o porque a
pergunta).
Dul: Claro que não.( no mesmo tom de malicia). Quero saber se vamos ter tempo (ela leva seu
corpo para cima do de Any).
Any se move, ficando meio em baixo de Dul, assim Dul com meio corpo em cima do seu.
Any: Será que é pro que eu estou pensando?? (ela começa a subia a blusa de Dul, devagar).
Dul da aquele sorriso safado, balançando a cabeça em sinal de sim, ela coloca uma coxa sua
entre as de Any, forçando, assim pressionando a intimidade de Any, leva seus lábios ao
pescoço de dela, dando mordidinhas de leve e logo o beijando devagar, mas bem intenso, com
sua mão na cintura dela a apertando. Any ofega um pouco, se sentindo excitada com o jeito
que Dul beija seu pescoço e a com a coxa dela entre as suas. Ela desce sua mão até o bumbum
de Dul, o apertando e pressionando o corpo de Dul contra o seu, se mexe um pouco em baixo
dela, Dul logo começa a mover sua coxa, causando mais excitação em Any, que leva a outra
mão aos cabelos de Dul, aos acaricia levando sua mão a nuca dela, pressionando a cabeça de
Dul mais em seu pescoço, Dul aumenta a intensidade dos beijos no pescoço dela, dando alguns
chupões, foi descendo pelo colo dela, parando no decote, ela podia sentir o peito ofegante de
Any ali. Any levou suas mãos a blusa de Dul, a tirando, Dul parou o que esta fazendo e esticou
seus braços para facilitar, até que Any tirou por fim, a deixando cair no chão e puxdo Dul pelo
rosto, dando um beijo cheio de vontade, invadindo a boca de Dul com sua língua, Dul beijava
na mesma fome, agora as coisas ficaram mais intensas, as duas ofegaram bastante, suas mãos
não paravam quietas uma no corpo da outra, Dul pressionando cada vez mais seu corpo no de
Any e sua coxa nela, enquanto Any a puxava mais pelas costas, bumbum, ela levou suas mãos
ao short de Dul, o tentando abrir, e o abaixando ao mesmo tempo, devido ao tesão e vontade
de sentir melhor o corpo de Dul, enquanto Dul subia a blusa dela, sem desgrudar seus lábios
nem por um segundo, ate que por fim ela tira a blusa de Any, voltando a se beijarem com
muito desejo
Any abre o short de Dul, começa a desce-lo, para tira-lo com certeza pressa, enquanto Dul
levava sua mão sua mão a um seio dela, o massageando com vontade, logo desliza seus lábios
dando chupadas pelo pescoço de Any, as duas ofegavam cada vez mais, muito excitadas, Any
ia descendo o short de Dul, enquanto Dul começou a beijar os seios dela pelo sutian, estavam
cada vez mais excitadas e bem molhadas já. Até que então o celular de Any toca, no inicio
deixaram para lá, mas ele tocou, tocou, tocou sem parar insistentemente, e ele estava no
bolso de Any, ela levou sua mão a ele em seu bolso, o tirou, e quando ia deixa-lo pelo chão
mesmo, devido a pressa e vontade, ela ver no visor quem era.
Any ver o nome e Poncho no visor, pensando: Mas o que ele quer comigo a uma hora dessas??
De imediato ela se lembra do jantar que eles iriam na casa do pais dele, ela abre bem os olhos
se dando conta que havia esquecido completamente, e que estava mais que atrasada, já que o
jantar estava marcado para as 19:30. Enquanto Dul continuava com seus beijos e caricias nela.
Any: Meu Deus Dul...espera, espera rapidinho.
Dul ainda meio viajando no cheiro dela, e seu corpo pegando fogo a olha sem entender.
Dul: O que??
Dul solta um longo suspiro e sai de cima dela, se sentando no sofá, enquanto Any tentava
controlar sua respiração que estava acelerada.
Any: Não Poncho...é...er...é que aconteceu uns imprevistos, já tava indo te ligar pra dizer que
já to chegando, é rapidinho.
Poncho: Vamos nos atrasar Any, até vc chegar tomar banho se arrumar.
Any: Não não, eu juro que rapidinho fico pronta, já to chegando ta?? Beijo.
Any: Dul me desculpa mas tenho que ir (vestindo sua blusa) esqueci completamente do jantar
na casa dos pais do Poncho.
Ela fecha seu short, e logo ajeitando seus cabelos com muita pressa. Dul permanecia sentada,
tentando acalmar seu corpo, e a raiva que tava sentindo, bem numa hora dessas ela tem que ir
embora. A culpa não era de Any, mas no momento estava de cabeça quente e não pensava
com calma
Any pega sua bolsa e a olha, vendo que ela não havia gostando nada daquilo.
Any: Dul...(ela abaixa perto dela) não fica com essa carinha pra mim (segurando as mãos dela)
por favor, vc sabe que não é minha culpa.
Any: Dul, eu passei a tarde toda com vc, e agora que eu tenho que ir vai me tratar assim?? A
culpa não é minha.
Dul: Não precisa jogar na minha cara que passou a tarde aqui comigo Any, eu sei disso, e
deixou de fazer um monte de coisa pra ficar comigo, mas eu também não pedi nada.
Any fica mais chateada ainda, Dul quando ficava com raiva não media bem as palavras, ela
então se levanta, e segue para a porta, estava muito atrasada e não ia adiantar nada conversar
mais algo com Dul, ela estava de cabeça quente, e se ficasse ali mais um minuto sabia que ia
ouvir coisas que não queria. Ao chegar na porta ela abre e olha pra Dul no sofá.
Any: Depois agente conversa melhor.
Any sai fechando a porta e a deixa falando sozinha, ficou muito chateada e irritada, mais uma
vez Dul a tratou como se ela tivesse culpa de algo, ela estava fazendo o possível para ficar
bastante tempo com ela e dar atenção, mas era casada e também tinha um marido para
cuidar. Dul abre a porta e fica a olhando pegar o elevador, Any nem se quer olhou para trás,
Dul a chateou muito. Logo que Any entrou no elevador Dul fechou a porta e logo se jogou no
sofá.
Dul: Vc é uma idiota Dulce Maria, como pode ser tão grossa hem?? Ah meu Deus, eu vou pirar.
Any chegou a sua casa bem apressada, pela primeira vez na vida se arrumou em questão de
minutos, logo já estava pronta, ela e Poncho foram para a casa dos pais dele e no caminho ela
engabelou ele com uma de suas historinhas e como sempre ele acreditou.
O jantar foi tranqüilo e agradável como sempre. Any se dava muito bem com os pais de
Poncho que a adoravam, não só eles, mas a familia toda. Depois do jantar, foram para a sala e
ficaram conversando, até que começaram a falar de filhos.
Laura (mãe de Poncho): E vcs meus filhos, quando vão em dar um netinho?? (Sorrindo).
Any ouviu aquilo, e permaneceu calada dando apenas um largo sorriso, já Poncho disse todo
animado.
Poncho: Logo logo mamãe, sou louco para ter um filho, não é meu amor??
Any: Bom, ainda é um pouquinho cedo, claro que ter um filho é nosso sonho, mas eu e Poncho
vivemos com tanta correria com as nossas boates e negócios, eu prefiro deixar par quando eu
poder dar total atenção ao meu filho.
Álvaro (pai de Poncho): Eu também sou louco com um neto, mas a Any tem razão, os filhos
merecem total atenção dos pais, isso é muito importante.
Poncho: Ah mas logo agente acaba mais com essa correria, né meu amor??
Any da um sorriso amarelo pra Poncho, pois tudo que menos iria querer agora é ter um filho,
isso sempre foi seu sonho, mas não havia a minima possibilidade dela ter um agora com
Poncho, ela terá que se separar dele se quiser ficar com Dul, e um filho prenderia a ele.
Esse assunto de gravidez a faz lembrar de uma coisa, e a faz ficar preocupada.
A noite então correu normal, Dul comeu algo e foi ver tv pensando em Any, mas infelizmente
não poderia ligar pra ela, sabia que estava com Poncho e não poderia falar, era sempre Any
que a ligava. Ela acaba dormindo vendo tv e grudada no celular.
Na hora de se deitar Poncho falou com Any mais uma vez sobre terem filhos, mas ela logo
mudou o assunto dizendo que estava com muito sono e cansada. Algum tempo depois que
Poncho dormiu ela se levantou, pegou seu celular e olhou, havia uma mensagem de Dul: Me
liga assim que poder, eu te amo muito. Depois de ler a mensagem ela deu um largo sorriso,
embora Dul a chateou mais cedo com o jeito que a tratou, Any estava tentando ser bem
madura, e entender o lado de Dul. Ela não havia tido culpa de nada, mas ela teria que ceder
bastante, porque se não iam viver brigando. Ela pensa em ligar mas desiste, já estava bem
tarde e não queria acorda-la, logo Poncho se mexeu a chamando para se deitar novamente.
Os dias se passam e Any e Dul haviam feito as pazes no dia seguinte mesmo, tudo seguia bem,
Dul estava entendendo mais o lado de Any, ainda ficava chateada por Any não poder ir ve-la
muitas vezes, por terem que desmarcarem algo por causa de Poncho, por deixarem algo pela
metade por Poncho ligar para Any. Mas não brigava mais com Any por isso, se controlava e
entendia numa boa. Claro que tiveram algumas briguinhas a mais, mas coisas normais de um
relacionamento. Já havia um mês que estavam juntas desde que Any havia voltado da viajem
que fez com Poncho e elas finalmente haviam se acertado. Iam comemorar esse 1 mês juntas
em uma casa de praia de Any. A desculpa para passar 2 dias fora que ela deu a Poncho foi que
iria levar sua boate a uma outra cidade, fazendo uma grande festa de aniversario de uma
amiga e que Dul ia com ela logicamente porque era a DJ. Any estava em sua boate ajeitando as
ultimas coisas, e Mai estava com ela em sua sala, havia brigado feio com Guido e foi passar uns
dias na capital. Any arrumava uns papeis sentada em sua cadeira na mesa, e Mai a ajudava a
organizar também, sentada na outra cadeira do outro lado da mesa, de frente pra Any.
Mai: Foi tão feio que até em separação falei com ele.
Mai: Daí quando falei em separar ele ficou mais manso. (entregando a Any uns papeis).
Any: Mai, porque não se separa de vez?? Vc não ta feliz, é ruim pra ele também, vcs vivem
brigando.
Mai: Mas é difícil Any, para os outros, minha família e a dele, esta tudo perfeito, somos os
casal perfeito sabe.
Mai: Por isso vim pra ca pra esfriar a cabeça, pior não é isso Any.
Mai: Any...eu não consegui esquecer a Angel, eu penso nela o tempo todo, desde que eu me
casei ela mal fala comigo.
Any: Horrível gostar de alguém mas ter que conviver com outra neh??
Mai: Muito horrível, mas pelo menos no seu caso o Poncho é um cara legal, isso ninguém pode
negar, já o Guido é um porre, tem nada a ver comigo, totalmente careta e a Angel mal me
olha. Pelo menos a Dul ta com vc, e vcs vão ficar juntas.
Any: Mas mesmo assim é tão difícil levar uma relação assim Mai, marido e ‘amante’.
Any: Conversa com ela Mai, ela ta lá vendo umas coisas no estoque das bebidas.
Any ri.
Any: Cedinho pego ela na casa dela, ai vai ser tão bom Mai. (sorrindo).
Mai: Que inveja (rindo) aquela casa de praia sua é muito massa cara, perfeita pra passar um
final de semana com quem agente gosta...e pras farras também kk...lembra quando agente ia
pra lá e fazia a farra com a mulherada?? Kk
Mai: Porque essa cara?? Conheço esse sorriso sapeca seu. (rindo).
Mai: Como??
Any: Isso, vc vai passar o fim de semana aqui mesmo, ta livre do Guido, vamos Mai?? (toda
empolgada).
Mai: Ah não Any, não vou estragar o passeio seu e da Dul e ainda por cima ficar de vela, eu
não. (rindo).
Any se levanta.
Any: E quem disse que vai ficar de vela?? Vamos eu, a Dul, vc e a Angel.
Any: Deixa comigo que resolvo isso ok?? Vou dizer que ela ta indo comigo pra me ajudar a
organizar a festa, que o Poncho e todo mundo acha que é verdade. (rindo).
Any: Eu não, nós, vamos aprontar todas nos 4 juntas naquela casa de praia, e deixa de cagona
Mai?? Cadê minha morena que topava tudo hem??
Any: Ah vai da nada, menina tenho que te contar, vc não sabe, não é que os pais do Poncho
cismaram de eu ter um filho??
Mai: Serio??
Any: Querem um netinho agora, senta aqui que vou te contar direito.
Depois de contar tudo a Mai sobre o netinho que a família de Poncho estava querendo, já era
quase a noitinha Any e Mai caminhavam pela boate, Mai estava indo embora e logo mais a
noite voltaria, ela passa pelo balcão querendo ver Angel, mas assim que ela viu Mai chegando
entrou para o deposito de bebidas, assim Mai percebendo claramente que com certeza estava
fugindo dela. Ela olha pra Any enquanto anda, falando baixo.
Any: Mai, não esquenta com essas coisas, vai embora, toma um banho, relaxe e deixe o resto
por minha conta ok??
Any: Vai lá vai, mais tarde agente se ve, antes de ir pra casa vou comunicar a Angel que ela vai
viajar a “trabalho” comigo. (rindo).
Any: Angelique, esse fim de semana vc vai viajar comigo ok?? Estou organizando uma festa
para uma amiga, vamos levar a boate até a festa, e eu preciso de vc pra me ajudar a organizar
tudo.
Angel estranha, pois sempre que isso acontecia ela avisava com bastante antecedência,
porque a festas são sempre marcadas dias e dias antes.
Angel: Bem, não, é que vc sempre avisa antes, e do nada assim, em cima da hora me avisa.
Any: Olha Angel, se não quer trabalhar é só me falar ok?? O que não falta é gente querendo
estar em seu lugar.
Any procurou ser bem grossa pra ela não suspeitar de nada.
Angel: Não não Anahí, desculpa, não é isso. Só fiquei um pouco surpresa, mas claro, eu vou
sim, nunca faltei com meu trabalho, e que horas vamos??
Any: Amanhã te falo tudinho com mais detalhes, agora vou pra casa porque estou muito
cansada, até mais tarde Angel.
Ela sai, Angel fica achando muito estranho, mas não ia perguntar mais nada a ela, pois sabia
que só ia levar patada, então o melhor era ficar calada e fazer tudo que ela mandasse.
Algumas horinhas se passam Dul chega na boate, faltava 1 hora ainda pra boate abrir. Ela sobe
até a cabine, deixa sua mochila lá e logo volta para baixo, queria tomar algo antes de começar
a preparar seus equipamentos. Ela chega no balcão e Angel vinha de dentro do deposito com
Derick ( o carinha que carregava as caixas pesadas de bebidas).
Angel: Bom Derick, por hoje é só. Todas as bebidas já estão aqui, então vc já ta dispensado.
Angel: E ai ruiva.
Dul: To afim de beber um refri bem geladinho Angel, pode pegar um pra mim por favor??
Angel: Claro.
Angel: Não sei porque paga as coisas aqui, se é a mulher da dona da bote.
Angel: Ah Dul, tomo mundo aquis abe que vc e a Any se pegam. (rindo).
Dul: Mas não precisa gritar as quatro ventos neh...kk...e vai que o Poncho chega ai e escuta
uma coisas dessa, ta louca??
Dul: Mete essa latinha de refir na sua cabeça vc vai ver o medinho. (rindo). E eu pago porque
sou funcionária como todas, ela já disse que não preciso pagar, mas não é porque agente ta
junta que isso vai acontecer, sou igual a todas aqui.
Angel: Por falar nela, que tal festa é essa que ela vai promover hem?? Que vai levar a boate e
tals.
Dul: Porque eu e ela vamos viajar pra casa de praia dela nesse fim de semana, vamos
comemorar um mês que estamos juntas, desde que nos acertamos pra valer. Essa parada de
festa é desculpa pro Poncho não desconfiar entendeu?? (rindo).
Angel: Pera ai deixa eu ver se entendi, vcs vão viajar juntas nesse fim de semana, e essa coisa
de festa é desculpa pra engabelar o Poncho.
Angel: Mas ela disse que eu vou junto, disse que ia ter a festa pra eu me preparar e tals, e
ainda como sempre me deu uma patada.
Dul: Será que ela mudou os planos?? Ah não, se a Any adiar essa viagem assim em cima da
hora é uma puta sacanagem, to a dias programando tudo.
Angel: Calma Dul, quando ela chegar vc ver com ela, porque eu sinceramente não estou
entendendo nada.
Dul realmente não estava entendendo, Any não havia falado pra ela da idéia de juntar ela e
Mai, pois se falaram só por celular e bem rápido, ambos estavam muito ocupadas.
Nesse momento Poncho chega sorridente, simpático como sempre, se senta no banquinho do
lado do de Dul.
Poncho: Eu to vindo da minha boate, ela disse que já estava vindo pra cá.
Uma das garçonetes chama Angel dentro do depósito de bebidas pra resolver um assunto da
boate mesmo.
Poncho: Nossa Dul, sabe aqueles dias em que vc ta super feliz?? (sorrindo).
Dul: Eh, to vendo que hoje vc ta bem animado mesmo, todo sorridente. (sorrindo).
Poncho: Eh que, sabe Dul, acho que eu e a Any vamos ter um filho.
Nesse momento Dul bebia o refrigerante o espirrando pra fora e engasgando pelo susto que
tomou, ela fica tossindo e Poncho desce do banquinho.
Dul: Mas como assim Poncho acha que vão ter um filho??
Poncho sorria muito, e isso deixava Dul cada vez mais nervosa, já pensando mil coisas, e
imaginando que Any andou mentindo pra ela, se ela fosse mesmo ter um filho dele não ia a
perdoar por mentir e não contar a ela.
Poncho é interrompido por Mai que chega muito animada também os cumprimentando.
Ela da um beijo no rosto de cada um dos dois. Dul estava muito nervosa, seu coração não
parava de bater cada vez mais forte, e seu corpo gelava cada vez mais. Logo Christian chega
também, mais animado ainda, cumprimentando a todos.
Poncho e Mai riam com ele, Dul soltava sorrisos bem forçados mas mal ouvia a todos, só vinha
em sua cabeça que historia é essa de Poncho achar que ele e Any iriam ter um filho.
Chris logo percebe o jeito de Dul, a conhecia bem e sabia que ela não estava bem, eram
amigos desde a época da escola e sabia de longe perfeitamente bem quando ela não estava
legal.
Chris: O que foi Dul, ta td bem?? Tudo isso é alegria ao me ver?? Kkk
Poncho: Dul ta sentindo algo?? Ela engasgou com o refrigerante mas disse que tava tudo bem.
Dul precisava sair dali o mais rápido possível, queria muito saber a resposta de Poncho, mas no
momento tinha que sair dali se não, não iria agüentar disfarçar mais.
Dul: Só to um pouco tonta, mas não é nada demais, Chris vamos comigo no banheiro pra eu
passar uma água no rosto??
Dul: Não Mai, obrigado, é coisa boba, logo volto com o Chris.
Ela sorri forçado e logo sai com Chris. Mai olha pra Poncho.
Poncho: Não sei Mai, ela tava bem, daí engasgou com o refrigerante e ficou assim.
Chris vai com Dul para o banheiro feminino, como a boate ainda não havia aberto, ele entrou
sem problemas.
Dul: Chris pelo amor de Deus, vc não sabe o que o Poncho acabou de me falar.
Dul: Ele disse que acha que ele e Any vão ter um filho.
Quanto mais Dul pensava nessa palavra mais seu coração disparava.
Chris: Espera Dul, como assim filho? A Any não engravidaria do Poncho, muito menos agora
estando com vc.
Dul: Chris, vc tinha que ver o sorriso dele, ta todo bobo, ai tem algo. Ele não ai vim falar isso
daquele jeito se não tivesse uma suspeita.
Ele vai até a porta do banheiro e a fecha, olhando vendo que realmente estavam a sós no
banheiro.
Dul: Será?? Chris ai tem coisa cara, se a Any tiver mentido pra mim nem sei.
Chris: Mas pro Poncho vir falar isso assim, é estanho. Mas mesmo assim não pode ficar
nervosa desse jeito, tem que conversar com ela e perguntar a ela, a Any não ia mentir com
uma coisa dessas Dul, ela te ama, nunca faria isso.
Dul: Mas porque diabos Poncho sorria daquele jeito, ela ta rindo pra paredes, sinal de que o
casamento vai mt bem, e eu feito uma idiota esperando que ela se separe e tendo calma a
pedido dela, sendo compreensiva (ela começa a ficar alterada) eu juro que se ela tiver me
enganando (ela bate a mão na pia) ela vai me pagar, ta me ouvindo Chirs?? (falando mais alto).
Chris: Dul para com isso ok?? Hã?? Se acalma, não fica nervosa assim, vc nem conversou com a
Any sobre isso.
Dul: Mas e se ela negar, se ela mentir. Chris eu preciso saber isso da boca do Poncho também.
Chris: Calma Dulce!! Calma, vc ta julgando a Any antes da hora, tem que conversar com ela
poxa.
Dul enche mais os olhos de lagrimas e começa a chorar aos poucos, segurando os braços de
Chris.
Dul: Se ela ter um filho já era, acaba tudo, entende?? Não tem como ela ter um filho, e agente
ficar junta, ela vai ter uma família, isso acabaria com tudo.
Chris: Eu sei Dul (acariciando o rosto dela) mas é só uma suspeita isso.
Dul: Fora que se ela tiver mentido eu nunca vou perdoar ela por isso, por ter me enganado
com isso. O casamento dela ta perfeito cara, da par ver na cara do Poncho. E ele fica dizendo
que vai separar, quando??
Poncho a abraça pela cintura de lado sentado no banquinho, e Mai sentada de frente pros dois
no outro banquinho.
Any: Cadê o Chris?? Ele disse que tava vindo pra cá, e a Dul??
Poncho: Não sei amor, agente tava conversando normalmente e até tinha comentado com ela
que eu achava que agente ai ter um filho, daí quando ia falar mais a respeito ela engasgou com
o refri, disse que tava bem, mas logo ficou pálida.
Quando Any escutou a frase “até tinha comentado com ela que eu achava que agente ai ter
um filho” ela não ouviu mais nada do que ele disse, Mai também se assustou e logo entendeu
que Dul ficou daquele jeito por isso. Any fica nervosa, suas mãos também gelam, claro que do
jeito que Poncho falou, Dul ficou pensando que ela pode estar grávida, qualquer um
entenderia assim.
Mai: Porque vc conhece a Any neh Poncho, é bem discreta e vc já sai falando isso por ai.
Any respira fundo, se acalma vendo que Poncho ia perceber que ela ta muito nervosa e
preocupada, assim ela tenta disfarçar o nervosismo.
Any: Desculpa meu amor, é que como a Mai acabou de dizer não gosto sair falando da minha
vida intima pros outros.
Any fica mais nervosa ainda, sua vontade era de sair dali o deixando falando sozinho e ir falar
com Dul, mas não podia, ia dar muito na cara.
Logo Dul sai do banheiro com Chris, ele a acalmava, mas em vão, Dul precisava falar com Any o
mais rapido possível, mas ela sabia que ia demorar um pouco, pois logo a boate iria abrir e ela
tinha que tocar, e com Poncho junto a Any seria impossível falar a sós com ela e ter uma
conversa como a que iriam ter, tranqüilas sem ninguém interrompendo. Ela ve que Any
chegou, a vendo conversando com Poncho e Mai, ela então para onde esta.
Chris: Putz, mas como vão conversar com Poncho na cola dela.
Dul: Não vai ser possível, e também a boate já vai abrir, eu vou pra minha cabibe ajeitar meus
equipamentos, eu to muito nervosa Chris, não é bom ficar perto dos dois juntos, Poncho vai
acabar percebendo algo.
Dul: Não, eu não to nada bem. Mas não posso dar na cara, depois vejo o que faço pra ter uma
conversa bem seria com a Anahí e talvez definitiva.
Chris: Ta Dul vai lá, é melhor mesmo, assim que der vcs conversam.
Chris: Melhorou sim, ta otima, ela foi ajeitar seus equipamentos pra tocar, a boate ja vai abrir.
Any: Bom eu vou a minha sala e já volto. Chris vc pode vir comigo?? Quero ver sua opinião
sobre a festa que vou organizar nesse fim de semana, a Mai já me deu a dela, queria que vc
visse a decoração que quero usar.
Any: Logo volto meu amor, fica ai com a Mai que já venho.
Ela sai com Chris, e Mai logo puxa assunto com Poncho pra ele não querer ir atrás de Any,
sabendo que Any queria que Chris a contasse o que Dul achou do que Poncho disse.
Mai: Mas Poncho, a Any vai querer mesmo será um filho agora?? Porque ela sempre diz que
não tem tempo pra pensar nisso agora, porque quer dar total atenção ao filho de vcs quando
tiverem um.
Poncho: Ela fala isso, mas eu a convencerei de ter um, por isso disse a Dul que achava que
íamos ter um filho (sorrindo) eu sei que ela vai topar.
Any ia com Chris para seu escritório e para no meio do caminho olhando pra cima vendo Dul
na cabine.
Any: Meu Deus Chris que merda que o Poncho falou pra Dul cara. Eu vou falar com ela Chris,
deve ta pensando mil e uma coisas.
Dul olha para baixo, a olhando com uma cara nada boa.
Chris: Any a boate ja vai abrir, vcs não vão poder conversar nada, a Dul vai ter que tocar, e
Poncho ta aqui, tenha cuidado pra ele não perceber nada.
Any: Mas Chris eu tenho que falar com ela ou vou ter um ataque.
Nesse momento eles olham em volta, a boate havia sido aberta as pessoas já iam entrando
super animadas, Dul já havia começado a tocar, mesmo com a cabeça a mil, morrendo de
vontade de descer lá em baixo e falar com Any.
Any: Eh rápido, só pra dizer que não tem nada haver o que o Poncho disse.
Chris lembrando que Dul estaca achando que Any poderia estar mentindo pra ela, sabia que só
ia ficar mais nervosa com Any lá na cabine, já que não poderiam conversar tudo de uma vez ali
mesmo.
Chris: Any depois, vamos ao seu escritório e te conto tudo que ela me disse. Vc só vai deixar
ela mais nervosa do que já ta.
Chris: Bom a coitada perdeu até o ar com a besteira que o Poncho disse.
Any: Aquele idiota não sei porque veio falar isso pra ela. (nervosa).
Chris: Calma Any, o Poncho também ele não tem culpa neh, é o mais enganado dessa historia
toda.
Chris: Olha é bom vc dar um jeito de falar logo com a Dul porque ela ta muito nervosa, super
preocupada.
Chris conta a Any toda a conversa dele e de Dul no banheiro, deixando a loira mais aflita ainda.
Any: Vou morrer de aflição essa noite, como vou conversar com ela se o Poncho ta aqui??
Any: Não, justo hoje ele resolveu passar a noite aqui comigo. Ai Chris o que, que eu faço??
Logo os dois saem do escritório, o tempo todo Poncho não desgrudou de Any, causando mais
ciúme ainda em Dul e só aumentando seu nervosismo e duvidas sobre Any. Ela nem desceu da
cabine para tomar algo como sempre fazia para não ter que ficar perto dos dois, não iria saber
disfarçar ter que ficar perto dos dois com essa situação toda. Any passou a noite toda aflita
louca pra conversar com Dul, mas seguiu o conselho de Chris e não foi falar com ela, achou
melhor esperar a hora certa. Por fim a boate fecha, Dul acaba de tocar e Poncho ali no pé de
Any, ele a chama para irem embora e sem opção ela vai com ele, a conversa com Dul teria que
ficar para o outro dia, sua vontade era de esganar Poncho. Mai e Chris permaneceram na
boate esperando Dul descer da cabine para saber como ela tava, enquanto esperavam por ela,
Mai e Angel trocavam olhares, mas Angel sempre fugindo. Mai e Chris estavam sentados em
uma mesa conversando.
Mai: Coitada da Dul, quase sentiu um ataque com o que Poncho disse.
Chris: Vc tinha que ver ela era no banheiro, deu até pena tadinha. Sem contar o ataque de
raiva neh.
Mai: Ah mas tem nada haver, Any não ta grávida, Poncho que ta querendo um filho agora e
acha que vai convence-la de ter um.
Chris: Eh incrível com um simples jeito de falar algo pode causar um mal entendido desses.
Dul chega nos dois com sua mochila nas costas, ficando em pé.
Dul: Calma só vou ficar quando conversar com ela, ela já foi neh??
Mai: Foi sim, Poncho não desgrudou dela e a chamou pra ir embora.
Mai puxa Dul pela mão a fazendo sentar na cadeira do seu lado, Dul se senta, tira sua mochila
das costas e coloca em seu colo.
Mai: Dul vc sabe que isso que Poncho disse não tem nada haver, lógico que a Any não vai ter
filho nem um.
Dul: E o Poncho ia falar aquilo assim do nada porque?? Louco ele não ta.
Mai: Dul, o Poncho quer ter um filho com a Any, a família dele ta cobrando, os pais dele
querem um netinho. Mas tudo que Any menos quer agora eh engravidar, e ela não vai fazer
isso.
Dul: Ta vendo?? Eu também não sabia disso, a Any não me conta nada.
Mai: Dul calma, isso foi naquele jantar que teve na casa dos pais do Poncho, os pais deles
perguntaram quando iam dar um netinho a eles, só que Any logo disse que anda muito
ocupada e não teria tempo de dar atenção a um filho, mas o Poncho cismou com essa historia,
e ele acha, tem a ilusão que vai conseguir convencer Any de ter um, foi isso que aconteceu.
Por isso ele disse que achava que ia ter um filho com a Any Dul.
Mai sorri.
Chris: Ta vendo sua boba, eu te disse que a Any não estava louca de te rum filho.
Dul se sente muito aliviada, seu coração fica mais leve, sabia que Any não estava grávida, mas
uma coisa a incomodou muito, o fato de Any não ter lhe contado essa historia.
Dul: Mas ela podia ter me contado isso, não deveria me esconder essas coisas, se me contasse
eu não tinha ficado mal hoje igual fiquei e não tinha imaginado tanta besteira.
Dul: Leve?? Eu to saco cheio de ficar com o coração na mão Chris, de ter surpresas, de ficar
sentindo medos, a Any me pediu calma e eu to tendo, só que tem horas que não da cara, olha
isso, Poncho e a familia dele querendo que os dois tenham um filho, para ele o casamento ta
perfeito, agora me diz, como a Any vai se separar assim?? Ele ta fazendo planos para os dois, e
ela vai se enrolar cada vez mais nisso, até quando vou ter que esperar?? Será que um dia ela
vai ter coragem de dar o fim nisso tudo?? Será que ela não vai se acomodar a essa situação, e
ficar levando com a barriga?? Porque é isso que eu to vendo.
Chris fica calado, por um lado ele ve que Dul tinha razão. Já Mai como era casada com Guido, e
sabia como era ser presa a um casamento por causa da família, entendia bem a situação de
Any.
Mai: Olha Dul, não é fácil como se parece, a Any não ta com Poncho porque ama ele, mas por
causa da família, e pelo homem que ele sempre foi com ela, o cara não tem um defeito pra ela
botar a desculpa da separação.
Mai: Ela te ama de verdade, e pra ela não é fácil levar essa mentira, esse casamento, ela só
precisa de um bom motivo pra se separar dele.
Dul ouvi as palavras de Mai e sabe que ela tem razão em relação a Any se separar do nada,
mas ela também tinha suas duvidas e medo, já se machucou muito com Any.
Dul: Eu sei disso tudo Mai, quando essas coisas acontecem eu penso na realidade, sei lá.
Dul: De eu querer ficar com a Any só pra mim, de termos nosso relacionamento sem ninguém
no meio. Eu paro e penso diante dessas coisas e todas as dificuldades, tudo vem contra nós.
0 Talvez fosse melhor acabar com tudo isso, e ela viver a vida dela com Poncho, seu
casamento, ter seu filho, sua família, e não ter que se preocupar com o resto do mundo. E eu
seguir minha vida, com outra pessoa, talvez seria o mais certo, tudo certinho e normal como
todos acham que tem que ser, e talvez tenha que ser assim mesmo.
Dul: Eu não to falando que vou fazer isso Chris, são coisas que vc acaba pensando, assim muito
sofrimento seria evitado, eu amo ela mais que tudo, mas poxa, tenho que ter ela as
escondidas, ver ela com outra pessoa, muitas vezes com a conciencia pesada por Poncho, por
enganar um cara que me trata tão bem, o que estamos fazendo não é certo, vai ver que é por
isso que nossa felicidade nunca vem, agente não consegue se amar em paz.
Chris: Dul vc não pode querer abrir mão de tudo assim, nada vem fácil pra gente, eu acho que
se vcs se amam de verdade, se é amor, esse amor é capaz de suportar a tudo.
Dul o olha.
Dul: Eu sei Chris, eu disse isso tudo aqui de desistir, mas eu não conseguiria abrir mão dela por
nada nesse mundo, nada me faz mais bem do que estar com ela apesar de tudo.
Dul: Eu em acostumei com a dor, e os momentos que vivo com ela são tão perfeitos, que não
se compara as coisas ruins que acontecem, é engraçado quando vc sabe o certo a ser feito e
não consegue fazer aquilo. Porque eu a amo demais, eu quero o errado, eu prefiro o errado,
eu quero ela, eu prefiro ela. Eu nuca vou me desprender desse amor.
Mai: Não abre mãos desse amor Dul, poucas pessoas são capazes de amar alguém assim, por
mais que seja difícil pra vc, vcs sabem que se amam e uma ta pela outra, que mesmo que o
mundo lá fora jogue tudo contra vcs, eu sei que esse amor vai sempre se manter em pé, só
depende da fé de vcs. (ela olha pra Angel que fechava o caixa) as vezes vc perde o amor da sua
vida por não saber lutar , por dar ouvidos a quem não deve, e principalmente por medo, segue
com seu coração, segue ele e vc nunca vai de arrepender, porque td que é feito com o coração
é verdadeiro, e se depois não der certo, vc vai poder olhar pra traz e ver que fez tudo que
poderia ter feito, não vai ficar pensando como seria se vc tivesse feito de outra forma, não vai
ficar pensando ‘eu podia ter feito mais’ eu podia ter feito isso’ podia ter feito aquilo’ (ela volta
a olhar Dul) entrega sua alma nesse amor, porque eu sei que a Any vai ser capaz de fazer o
mesmo por vc.
Dul permanecia olhando nos olhos de Mai, ela sorri entre lagrimas. Todos os momentos bons
com Any vieram a sua cabeça, claro que ela não iria nunca abrir mão de Anye se afastar dela.
Dul: Nossa Mai, obrigado. (ela segura firma a mão da amiga) essas coisas difíceis e obstáculos
entre eu e Any são muito difíceis, mas vc falando isso tudo, eu sei que o meu amor por ela esta
acima de tudo, ela sabe me fazer feliz mesmo com isso tudo de ruim nos cercando, eu não
trocaria cada momento com ela por nada nesse mundo, não tem preço (ela sorri mais, toda
boba) se eu pudesse voltar no tempo escolheria passar por tudo isso de novo só par ter ela
comigo, eu vou lutar mais, não vou desistir nunca.
Os três sorriem emocionados, Mai e Chris dão um abraço carinhoso na amiga lhe dando força,
eles sabia que para Dul aquilo tudo era muito dificil.
Depois de conversarem mais um pouco Dul vai embora, iria ligar para Any no outro dia pela
manhã.
Já no outro dia, as 10:23 ela saia do banho, estava vestida um shortinho e uma blusinha de
algodão, foi para a sala ver o que passava na tv e esperar Any a ligar, achou melhor mandar
uma msg dizendo que quando ela pudesse a ligasse. Ela procurava algo pela tv mudando os
canais, na verdade não conseguia se concentrar em nada, estava muito ansiosa para falar com
Any, nesse momento batem na campainha, ela se levanta, vai até a porta a abrindo, dando de
cara com Any, ela logo sorriu, Any estava muito preocupada e super ansiosa, achando que Dul
estava pensando mil e uma coisa sobre a suposta gravidez dela, e estranhou ela a receber com
aquele sorriso todo.
Dul: Bom dia meu amor, que surpresa, achei que ia me ligar.
Any entende menos ainda o comportamento dela, para ela Dul esta querendo a matar.
Any: Dul, er...bem...eu achei melhor vir logo, porque temos que conversar neh??
Ela falava meio perdida em suas próprias palavras, Dul a deixou muito confusa. Ela entra, Dul
fecha a porta se seguem para o sofá, se sentam ali.
Dul: Eh temos, bom, ontem eu tava querendo de matar, mas agora não quero mais. (rindo).
Any Olha Dul, aquilo que Poncho disse tem nada a ver ta, eu não to grávida nem nada, aquilo
ele disse foi porque...
Dul: Eu tomei um puta susto quando Poncho em disse que achava que vcs iriam ter um filho,
me faltou o ar, perdi a cor, fiquei tremula, porque da forma que ele disse parecia que
suspeitavam que vc estava grávida.
Any: Mas eu não to.
Dul sorri.
Dul: Eu sei meu amor, agora eu sei, mas é que na hora foi o que deu a entender, qualquer um
entenderia assim. Mas mais tarde conversei com Mai e Chris, a Mai me disse que a família dele
ta cobrando um filho de vcs neh??
Any: Ah que bom que já sabe da verdade meu amor (ela a abraça e logo a olha) a nem me fale,
cismaram com um netinho agora.
Any: Ta com essa idéia também, ta louco pra ter um filho e não para de falar disso, até me
irrito as vezes.
Any: Eu?? Fazer nada, não vou ter um filho com Poncho, estou prestes a me separar dele, e eu
quero ficar com vc, não tem cabimento eu ter um filho.
Any: Eh meu amor, me separar, não to mais agüentando essa situação, ainda mais agora que a
família do Poncho e ele cismaram com essa historia de filho, vão me pressionar cada vez mais,
as coisas vão ficar ainda mais complicadas, tenho que sair disso o quanto antes.
Dul não pode conter o enorme sorriso que logo brotou em seus lábios, ela achava que ainda
iria demorar bastante até Any tomar coragem e dar um fim em seu casamento, mas não
achava que ela faria isso tão rápido assim.
Dul: Meu Deus, esperei tanto ouvir isso, que vc vai se separar logo Any. (sorrindo muito).
Any sorri.
Any: Eu to ficando num beco sem saída Dul se eu querer ficar com vc terei que tomar uma
atitude logo, eu sei que vc não pode me esperar pro resto da vida, vc ta tendo muita paciencia
e não merece ficar passando por isso.
Dul: Eh, essa historia de querem um filho de vcs agora, vai crescer cada vez mais a pressão
sobre vc, e como todos vêem seu casamento como o casamento perfeito, não entenderiam
bem porque vc não querer ter um filho agora, tem uma casa perfeita, uma marido perfeito
também que a ama muito, tem sua vida estabilizada, não falta mais nada.
Any: Antes eu dizia que não queria ter um filho logo por causa da boate, e realmente era
verdade, ainda achava cedo, e quando tiver um filho quero ser mãe mesmo, ta pertinho,
grudada e ter meu tempo livre pro meu filho, e agora o motivo eh outro, e essa coisa de não
ter tempo e tals, não vai mais colar, como vc disse to num momento ótimo pra ter um filho na
visão dos outros de fora neh.
Any: Pior não eh isso, como vou em separar do Poncho?? O que vou dizer?? Que motivo vou
dar??
Any: Bem que o Poncho poderia me meter um belo par de chifres (rindo).
Dul ri também.
Any: Não mas eh serio, Poncho deveria me trair, seria perfeito, a desculpa ótima, mas acho
difícil ele fazer isso.
Dul: Vai ser muito complicada essa separação Any. (ficando seria).
Any: Eu não posso virar e dizer que to me separando por sua causa, minha família vai
enlouquecer, até porque não sabem que sou bi, seria um choque enorme.
Any: Claro que não, só que agora pioraria muito mais a situação, mas mais na frente eu quero
que todos saibam a mulher com quem estou.
Any: Eu quero mostrar pra todo mundo o quanto eu amo vc, o quanto me faz feliz, não quero
esconder vc de ninguém.
Dul: Não vai ser nada fácil Any, vamos ter que ficar bem unidas e permanecer muito fortes, e
ta preparada par tudo que vir a acontecer.
Any: Mas agente vai passar por cima de tudo e isso conseguir meu amor.
Dul a abraçava da mesma forma, queria ficar ali assim pra sempre e que Any não saísse mais
dali, que não precisasse ter que voltar para casa.
Dul: Any...
Dul falava isso muito sem jeito, e também só de imaginar que Poncho tocava Any seu sangue
fervia e uma pontada dava em seu coração a cada vez que imaginava isso, sua mulher sendo
tocada por outra pessoa era algo que doía muito mas querendo ou não os dois eram casados e
Any tinha que cumprir com sua ‘obrigação’ de mulher.
Any sabia como ela se sentia, era difícil ter que falar disso com ela, mas fazia parte neh.
Dul: Me dei conta que vc pode engravidar sim, e eu se isso acontecer tudo acaba.
Dul a interrompe.
Dul: Olha é muito difícil pra mim falar disso, então...bem...vc anda se cuidando neh??
Dul olhava o para baixo, pros lados, pra Any, esse pensamento de saber que Poncho tambem a
tinha a incomodava muito.
Any: Dul eu me cuido e além do mais, eu e Poncho mal estamos fazendo isso ai, eu ando
evitando ele, um dia é dor de cabeça, outro é cansaço, e assim vou levando como posso.
Dul: Ta, eu não quero mais ficar falando disso, só quero que se cuida.
Depois da conversa elas namoram um pouquinho, mas logo Any teve que ir embora para
resolver as coisas da viagem, que seria no outro dia de manhã, logo cedo elas iriam sair. Dul
ficou em seu ap, arrumando sua mala para a viagem, vendo o que ia levar ou não. Mai também
ajeitava tudo, arrumava suas coisas ansiosa, pensando como seria essa viagem, não estava tão
confiante como Any, pois temia a reação de Angel ao saber que aquilo não se tratava de uma
viagem de festa da boate, e que ela não queira nada com ela. O dia todo correu normal, com
esses preparativos. Angel também arrumou sua mala, achando mesmo que se tratava de uma
viagem a trabalho. A noite a boate abriu, como sempre lotada, muita musica, bebida, dança e
diversão. Mai deu uma passada lá e logo foi embora com Any, Any foi embora mais cedo, não
era nem 1 da manhã. Ela foi nesse horário porque queria dormir e descansar, já que no outro
dia iria dirigir, e a viagem era um pouco longa, se despediu de Dul, acertou com Angel o
horário que passaria na casa dela logo cedo, as 08:00 estaria lá. Mai foi para a casa dela com
ela, para facilitar de saírem juntas logo, chegando lá, foram para a cozinha beber uma água.
Any pega a água na geladeira, coloca em um copo para Mai e em outra para ela, se senta na
mesa com Mai.
Any: Espero que ele esteja dormindo e não acorde, apesar que ele sabia que viria embora
cedo, acho que ta me esperando. (com carinha de desanimo).
Any: Tita do meu coração, querer... querer sexo, transar, fazer amor (rindo).
Mai ria, e bebi sua água, nesse momento Poncho entra na cozinha dizendo:
Any abre bem os olhos ao ve-lo, Mai engasga com a agua, espirrando tudo pra fora e tossindo
muito. Any fica paralisada, seu corpo gela na hora, temendo que Poncho tenha ouvido a
conversa toda. Mai continuava tossindo Poncho corre até ela, dando tapinhas em suas costas.
Poncho: Ah sim (rindo e olha pra Any) como foi na boate meu amor?? (selinho nela).
Any ve o comportamento dele, percebendo que pelo visto ele não havia ouvido nada.
Poncho: Que bom, que horas sai daqui amanhã mesmo amor??
Any: Cedo, bem cedo, as 07:00 saio pra passar na casa da Angel e pegar ela, depois na da Dul,
falando nisso, to morta de cansada, to um trapo, não agüento mais nada, só quero minha
cama e cama, to com sono, vamos dormir gente??
A noite passou, Any despertou as 06:00 tomou um café rápido, quando Poncho se levantou era
06:30 ele saia do banheiro quando ela fechava sua mala, após finalmente ter arrumado ela
toda.
Any: Eh, ta difícil, não sei como coube tanta coisa ai. (rindo).
Poncho: Eu to vendo, parece que ela vai explodir (rindo) isso que é apenas uma festa que ta
organizando, imagina se fosse a passeio, levaria umas 3 (rindo mais).
Poncho acaba de fechar a mala, Any botou tudo que podia ali, não poderia levar muita
bagagem, se não Poncho estranharia, para ele ela estava indo a trabalho, não a passeio.
Any sorri, se levanta, coloca suas duas mãos no rosto dele, e da um selinho bem rápido nos
lábios dele, e logo segura sua mala, a puxando para a porta do quarto. Poncho esperava vários
selinhos longos, e depois um beijo mais profundo, de língua. Em outras épocas ela o abraçaria
com vontade, o encheria de beijos, ou até mesmo cairiam naquela cama, e dariam um
pequeno amasso antes dela sair de casa. Mas de alguns tempos para cá Any estava muito
morna com ele, não fria, mas morna, e as vezes quase esfriando, ele andava sentindo a falta
daquela Any calorosa, mas acha que talvez seja uma fase, que ela ande com a cabeça muito
cheia, e resolve ficar calado, respeitando o espaço dela, por isso ele acha que um filho ajudaria
muito. Ele vai para junto dela na porta, segura de leve seu braço, e a abraça carinhosamente.
Any senti seu abraço, e deixa suas mãos nos braços dele.
Any: Oi amor.
Poncho olhava o rosto da esposa, seus traços, era tão linda, se sentia um sortudo por ter uma
mulher como essa ao seu lado.
Poncho: Só quero dizer que te amo (ele sorri) que vc é a melhor coisa da minha vida.
Ele falava em um tom apaixonado, mas também carente, ele estava se sentindo carente com a
falta de carinhos de Any, e de fazerem amor como sempre fizeram, parte de uma Any que ele
conhecia havia sumido daquela casa, e isso estava fazendo muita falta para ele, chegando a
pensar se havia algo errado com ele mesmo para que a esposa tivesse mudado.
Any ao ouvir aquela frase toda sente seu coração apertar, não poderia dizer o mesmo a ele, e
apenas Dul vinha em sua cabeça, como a machucava também fazer aquilo com Poncho, ele
sempre foi maravilhoso, ela sabia que havia mudado com ele, mas mesmo assim ele ainda se
mantém aquele homem amoroso e pacienta como sempre, ela sabia mais do que nunca que
não merecia o amor daquele homem.
Ela ao abraça, a única coisa que sabia dizer quando Poncho dizia ‘eu te amo’ era um ‘eu tb’ a
cada ‘eu tb’ de Any, Poncho sentia que as coisas ali realmente não estavam como antes, mas
resolverver se essa fase ruim passa, se caso não passasse, conversaria com ela serio sobre isso,
pra tentar entender o que se passa. Depois do abraço ele carrega a mala dela até lá em baixo
na sala, Mai já estava lá, esperando ela, jogada no sofá bocejando, com a preguiça estampada
em sua cara.
Mai: Preguiçosa?? Eu sei muito bem que depois que sairmos vc vai se jogar de volta na sua
cama e acordar lá pela 13:00 por ai. (rindo).
Poncho: Pois eh neh, enquanto vc vai estar no carro, louca pela sua cama, com muito sono,
mas vai ter que se contentar em dormir sentada, e vai acordar com uma dor horrível no
pescoço.
Poncho: To mentindo??
Mai: Mas depois vou pegar altas gatas na festa da boate da Any, ter uma ótima noite de sexo,
até o amanhecer, e vc vai ta ai sem sua esposa chupando dedo. (ela mostra o dedo do meio
pra ele) tomaaa...bunitão. (rindo).
Poncho: Mas depois minha mulher volta pra casa e eu a terei, e vc volta pra casa e vai aturar
aquele careca chato te enchendo o saco o tempo todo. (ele mostra o dedo do meio par ela tb)
tomaaaa...bonitona.
Mai se levanta.
Mai: Não achei graça. Kk Vamo para com esse assunto.
Os três ficam rindo, vão para o carro, Poncho arruma a mala das duas para elas dentro do
carro, Any se despede dele com uma abraço e da um beijo mais longo.
Mai sorri, da um abraço nele, logo as duas saem, ele acena par elas, logo Any sai pelo portão.
Mai: Como de que?? Da Angel neh, da reação dela quando souber do real motivo dessa
viagem.
Mai: Sei não viu. Mas e ai?? O Poncho quis ficar com vc ontem a noite?? (rindo).
Any: Mais ou menos, ele meio que se aproximou mas eu logo fingi dormir e ele ficou na dele.
Any: Ah Mai não consigo mais ter relações assim com o Poncho como antes, sei lá, me sinto
mal com a Dul, parece que to traindo ela sabe??
Any: Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas transar com ele é uma coisa que não sinto a
minima vontade mais, só tenho vontade de fazer isso com a Dul, eu só penso nela na hora
sabe.
Mai: Evito, não quero mais nada com ele, além de um chato não o amo mais, eu não sei como
um dia gostei dele. Ele é o oposto de mim.
Elas seguem conversando pelo caminho até chegarem ao edifício do AP de Dul, tava
combinado de quando elas chegassem lá em baixo ligariam para Dul e ela logo desceria com
sua mala, e foi assim, em questão de minutos Dul já chegava perto do carro, Mai e Any
desceram para ajuda-la a por a mala no porta mala do carro.
Elas se abraçam discretamente, depois ficam se olhando com aquela vontade enorme de
darem um beijo, ou pelo menos um selinho, mas tinham que se segurar, havia pessoas
passando pela rua, e o porteiro conhecia Any e Poncho, já que Mai morou ali bastante tempo e
viviam indo ao AP dela.
As três vão para a parte de trás do carro, Any abre o porta mala, Mai pega a mala de Dul com
ela, a colocando lá dentro, logo ajeitam a mala lá dentro, Any fecha o porta mala. Em seguida
Any abraça Dul de lado com o braço em volta do ombro dela.
Mai: Sinto muito cortar o momento cut de vcs (ela olha no relógio) mas estamos atrasadas já.
Any: Claro vamos, temos que pegar a Angel ainda, depois só seguir viagem.
Mai entra no carro, sentando no banco de tras, Any volta ao banco do motorista e Dul no
banco do seu lado. Any liga o carro e da a partida.
Ela leva uma mão a coxa de Any, fazendo carinho sem malicia.
Mai: Mais ou menos isso, mas mais que isso não eh, que saudade daquele lugar hem, vc vai
amar Dul.
Elas vão conversando animadamente, e a cada vez que ficava mais perto da casa de Angel, Mai
ficava mais nervosa. Dul logo bota uma musica pra rolar, assim as animando mais ainda. Eh,
aquela viagem prometia.
Enquanto isso no AP de Chris, ele ainda dormia quando seu celular toca, depois de muito
chamar ele atende sem olhar no visor, imaginando quem é o filho da mãe que ta ligando pra
ele logo cedo.
Chris: Alo.
Poncho: Foi mal cara, mas ae, eu to precisando conversar com vc pode ser??
Poncho: Eu preciso muito desabafar com alguém, como vc é o melhor amigo da Any, e
também meu amigo, achei que pudesse me ajudar, sei lá.
Chris apóia seu cutuvelo na cama, despertando melhor com essas palavras de Poncho, ele
estranhou muito, Poncho nunca foi de querer ter esses tipos de conversa com ele, até porque
ele e Any sempre estiveram bem, e pra ele tomar essa atitude é porque algo estava errado,
será que ele estraia desconfiando de algo entre Any e Dul??
Chris: Bom Poncho, não sei em que exatamente acha que posso te ajudar, mas tudo bem,
marca onde vc quer conversar, quer vir aqui em casa??
Poncho ri do outro lado da linha, Chris sempre brincalhão, com certeza era um dos melhores
cara que ele conhecia.
Chris: Não cara espera, porque agente não vai almoçar juntos?? Vamos naquele restaurante
bacana que eu vc a Any e Mai sempre vamos, dae agente bate um papo lá.
Poncho: Ta ótimo Chris, até porque ia almoçar sozinho mesmo, Any viajou.
Eles desligam.
Any: Eh, vc sabe neh Angel, a Mai é fera em organizar festas, tem sempre boas idéias.
Angel imaginou que essa viagem não seria nada fácil, a mulher que ela tanto amava pertinho
dela, e tendo que se esforçar para manter distancia, tudo que ela queria era esquece-la de vez
e parar de sofrer. Logo Any a chama pra entrar no carro, Any volta ao seu lugar e Angel entra
pela porta de trás, cumprimentando Mai com um ‘oi Mai’ bem seco, Mai sentiu seu peito
apertar com essa forma tão seca dela trata-la, a cumprimentou meio sem graça, e tava
pensando porque aceitou essa loucura da Any, que não deveria ter ido. Dul e Any se olham
percebendo o clima tenso no ar, Any logo sai com o carro seguindo viagem. Durante todo o
caminho Mai até que tentava se aproximar de Angel, pelo menos apenas para conversarem
normalmente sem aquele clima todo, mas Angel não a dava muita bola não, já Any e Dul iam
cheias de carinhos e beijinhos para ver se ajudava as duas a entrar no clima romântico, e
sempre conversando animadas, brincando, descontraindo o clima entre Mai e Angel. Já haviam
feito 3 horas de viagem, agora Dul quem dirigia, estava perto da hora do almoço, faltava
apenas mais 1 hora para chegarem a casa de praia de Any, então elas param para almoçarem
em uma cidade por onde passavam, indo a um restaurante que Any e Mai bem conheciam,
pois sempre que viajavam por ali, paravam por lá para almoçarem.
Poncho já estava no restaurante esperando Chris para almoçarem e conversar com ele, ele
bebia uma bebida na espera dele, ele fica vendo o movimento do pessoal ali, quando ve um
rapaz de costas, alto, forte, com os cabelos castanhos claro, meio que ondulados, mais mais
para o liso, ele tem a impressão de já te-lo visto, quando o rapaz se vira ficando meio que de
frente para ele conversando no celular animadamente, Poncho logo sorri e não acredita, era
ele sim, um velho amigo de infância que nunca mais viu, pois ele havia mudado de cidade,
mantiveram contato mesmo depois de grandes na época da adolescência, mas como foram
crescendo e cada um tomando seu rumo, se afastaram, era rara as vezes em que se falavam
por telefone, sempre muito ocupados. Havia tempos que não se falavam, apenas sabiam um
do outro por noticias de conhecidos. Depois de ter a certeza, mas ainda meio com duvida
Poncho esperou ele acabar de falar no celular e logo se levanta indo até ele.
Poncho: Ucker??
Ele escuta alguém chama-lo e logo olha, estava reconhecendo aquele cara, pele clara, olhos
esverdeados, e os cabelos escuros, e aquele jeito simpático e sorridente como sempre, era
mesmo seu amigo.
Ele sorriam ainda não acreditando na coincidência de se encontrarem ali tão por acaso.
Poncho: Sou eu mesmo cara, como vc ta??
Eles logo se abraçam com aquele tapinhas típicos nas costas um do outro e logo se separam.
Poncho: Vem, vamos sentar ali na minha mesa, to estou esperando um amigo.
Poncho: Já almoçou??
Ucker: Já sim, tava ali pagando a conta, já que o garçom tava demorando pra ir até a minha
mesa (rindo) eu tava com pressa.
Poncho: Mas se vc ta muito apressado pode ir ao seu compromisso que mais tarde marcamos
e conversamos.
Ucker: Não, da pra esperar, na verdade não é tão urgente, bem...é...mas não sabia por onde
começar. (rindo).
Poncho: Ali oh, meu amigo acabou de chegar, eh um cara super legal, vc vai gostar de conhece-
lo.
Ucker olha para a direção onde Poncho olha, não acredita em quem ve. Poncho acena para
Chris que logo o avista também, ao andar e ir se aproximando ele percebe que Poncho esta
com mais alguém na mesa e olha pra ver quem é, a um passo da mesa ele percebe quem é a
pessoa, ele fica muito surpreso, era a ultima pessoa que esperava encontrar ali. Ucker, o ex
namorado de Dul que tanto o detestava, pelo fato de ele e Dul serem muito grudados, o cara
mais preconceituoso com homossexuais que ele já havia conhecido, e esse era um dos motivos
de Ucker nunca ter gostado dele, por ser gay, por ser muito amigo de Dul e por varias vezes
Dul brigou com ele e saiu para a balada acompanhando Chris, Ucker sempre brigava com Dul
por isso, quis que ela se afastasse dele, e quando pegou Dul em uma boate GLS beijando outra,
pos a culpa em Chris, dizendo que ele a levou para esse caminho e por causa dele Dul havia
virado bi e o traído. Um flash back veio na cabeça de Chris.
Flash Back
Ucker estava furioso por ter pego Dul naquela situação, no dia seguinte foi ao apartamento
dele. Assim que Chris abriu a porta Ucker entrou falando todo nervoso.
Chris: Olha aqui Chistopher, não admito que vc venha no meu apartamento me tratar dessa
forma. (calmo).
Ucker: Vc não passa de uma bicha, seu idiota, vc atrapalhou meu namoro coma Dul, porque
hem??
Uckier: Vc levou a Dul pra esse mal caminho, ela não era assim, levou ela praquela putaria
toda, seu gay, vc eh um verme, não passa de uma bicha, e vou te dizer, vc vai pagar pelo que
me fez ok??
Chris perde o controle o empurrando com muita força, quase que o derrubando.
Chris: Eu te garanto que sou muito mais homem que vc, sabe porque?? Nem conseguir segurar
sua namorada vc foi capaz, nem sabia satisfaze-la, não eh atoa que ela foi ficar com outra, que
sabia dar muito mais conta dela do que vc.
Ucker pega Chris pela gola da blusa, segurando com muita força.
Ucker: Quem vc pensa que eh pra falara assim comigo hem sua bicha?? Vai virar homem
primeiro seu idiota, vc não passa de uma mariquinha, e vc nunca vai ser feliz na sua vida, vai se
tratar seu doente, vc eh um doente Christian, um doente ouviu?? Doente.
Ucker gritava cada vez com mais força a altura, Chris segurou seu pulso o empurrando.
Chris: Doente aqui é vc, eu sinto pena de vc Christopher, pena porque vc não tem nada nessa
sua cabeça idiota. Agora sai da minha casa.
Ucker: Minha vontade era de meter a mã na sua cara, de dar uma bela surra, mas não. Não
vou sujar minhas mãos com uma merda igual a vc, seu lixo.
Ele diz isso e sai furiosa, Chris bateu a porta, tava com vontade de espancar Ucker. Ninguém
nunca havia falado coisas tão fortes como ele, mas isso não o machucou nem um pouco, vindo
de pessoas preconceituosas com Ucker só fazia ele sentir pena do mesmo, e de saber que
existiam pessoas assim ainda. Mas pra ele a opinião de Ucker não fazia a mínima diferença pra
ele, se aquelas palavras viessem de alguém que tivesse importância para ele, ele ficaria muito
mal, mas vindo de Ucker, ele pouco se lixava.Fim do Flash Back.
Chris ficou paralisado, Ucker o olhava, não tinha os cabelos coloridos como antes, agora eram
escuros, com uma cor natural, e estava mais homem, e não queria ter tido aquele encontro
dessa forma tão surpresa, sabia que Chris o detestava com certeza. Os dois ficam paralisados,
Chris imaginando o que ele estava fazendo em uma mesa sentado com Poncho. Poncho fica
olhando pros dois, sem entender nada, e resolver seguir normalmente.
Poncho: Bom, quero os apresentar, Ucker esse eh o Christian e Christian esse é o Christopher,
mas conhecido como Ucker.
Poncho: Já??
Poncho reparava no clima, e sabia que ali havia algo bem serio envolvido.
Ucker: Já sim.
Chris logo pensa que Ucker estava ali com Poncho, e conhecendo como conhecia, sabia que ele
não valia nada, e ficou com medo dele ter ido a Poncho falar algo sobre Dul, ou talvez sobre
Any e Dul, se ele tinha conhecimento das duas não sabia, mas como sabia que Ucker jamais
perdoaria Dul pelo que ela fez, temia o que ele pudesse fazer contra ela.
Chris: Antes quero falar com ele a sós Poncho, me desculpe mas é importante.
Pelo clima pesado e muito estranho, Poncho chega a imaginar um coisa que para ele seria
besteira de sua cabeça, mas não pode deixar de pensar na hipótese de Ucker e Chris terem se
envolvido já, porque até onde ele sabia das coisas era o que mais parecia, aquele clima todo
estranho, de coisas mal resolvidas, mas ele sabia que Ucker sempre foi hetero, e não
suportava gays, então não seria possível, e acha graça de seu pensamento tosco.
Voltando as meninas:
Angel permaneceu a viagem toda quieta, calada na sua, Any conversava mais que todo mundo.
Rs. Elas não falaram nada sobre a casa de praia, se não Angel ia saber antes da hora, falavam
de tudo menos disso. Após o almoço comeram uma sobremesa e ficaram de papo ali mesmo
descansando um pouco.
Elas avisam que voltam logo, na verdade era uma desculpa para se beijarem e deixarem Mai e
Angel a sós. Angel odeia isso, Mai se sente mais sem graça do que já tava, querendo matar Any
e Dul por faze-la ficar nessa situação. Dul e Any sem demora chegam ao banheiro, ficam ali
fazendo hora no espelho esperando duas mulheres saírem dali, por fim elas saem, sem
demora entram juntas em uma cabine logo se abraçam se beijando cheia de saudade uma da
outra.
Dul a abraça mais pelo pescoço e Any a puxa mais para si com os braços envolvidos na cintura
dela, beijando sem pressa, com suas línguas em perfeita sintonia, Dul deixa uma mão
acariciando a nuca de Any, enquanto ela desliza uma mão para o bumbum de Dul o
acariciando, arrancando um sorriso de Any entre o beijo, ficam ali se curtindo.
Mai e Angel:
Angel: Uhum.
Ela se levanta, deixa um dinheiro em cima da mesa e sai deixando mais praticamente no
vácuo. Mai fica meio irritada com a forma dela agir, tudo bem que não estavam bem, mas
também não precisava ser tão fria, e trata-la tão mal. Mai se levanta indo atrás dela, antes de
entrar no carro Angel escuta a voz de Mai, ela então se vira para ela.
Mai: Olha só Angel, beleza que não estamos na nossa melhor fase, que as coisas estão
complicadas entre nós desde que me casei. Mas poha cara, um pouco de gentileza não faz mal
pra ninguém não, custa conversar comigo normalmente?? Não vou te morder, nem te agarrar,
apenas conversar normalmente, não sou nem um bicho não.
Angel: Mai, eu só quis vim dormir um pouco, só isso. Não precisa ficar assim, desculpa se te
deixei sozinha na mesa ok??
Mai: Não eh isso Angel, vc sabe que não to falando muito bem, ta a viagem toda me tratando
friamente.
Mai da as costas e volta ao restaurante irritada, Angel estava exagerando também, ela fica lá
fora olhando Mai, gostando nada do jeito dela.
No banheiro a coisa esquentava, Dul pressionava Any contra a parede beijando cada vez mais
intenso, suas línguas se buscavam com muito desejo, Dul desceu seus lábios pelo pescoço de
Any, dando chupadas, mas cuidando para não deixar marcas, afinal Any era uma mulher
casada. Any deslizava suas mãos pelas costas de Dul, logo as parou em seu bumbum a puxando
por ele contra seu corpo, roçando nela, ofegante a desejando muito. Dul foi descendo os
beijos pelo colo de Any, enquanto isso foi abrindo sua blusa, logo deixando seus seios a mostra
pelo sutiã, desceu seus lábios até o meio deles, ficou passando a língua ali, Any olhava como
ele a provocava, com tão poucas caricias já estava molhada, Dul sabia a enlouquecer
facilmente sem ter que fazer esforço algum para isso. Isso a fascinava, como aquela mulher
tinha poder sobre ela, seu corpo e seus desejos. Dul puxou o sutiã de Any para o lado, levando
sua lingüinha ao bico do seio de Any, tremendo ela ali, e foi abrindo o calça da loira, não
tinham muito tempo. Any a ajudou a abrir sua calça facilitando, e a abaixou um pouco, Dul
sugou o bico do seio dela, arrancando um gemido baixo da loira que se estava se contendo
para não serem ouvidas, mas seu coração batia tão forte que parecia que todos poderiam
ouvir, era loucura demais ser tomada por Dul, ser tocada por ela, se entregar pra ela e ser só
dela. Dul enfiou sua mão dentro da calça e calcinha de Any, tocando seu clitores, o
massageando, enquanto levou sua boca ao outro sei de Any, que levou sua mão puxando o
sutiã para o lado, levando de imediato seu seio a boca de Dul, que ficou passando a língua ali
em movimento circular, fazendo a loira ofegar e ficar mais molhada ainda. Any com uma mão
forçava a cabeça de Dul contra seu seio, escorando a cabeça na parede e mordendo o lábio
com força para não gemer. Dul deslizou seu dedo a entrada de Any, o penetrando devagar até
o fundo, Any sentiu que ia acabar gemendo alto ali, e colou sua boca com ombro de Dul,
abafando seus gemidos ali, lutando
para conte-los, Dul iniciou um vai e vem, e as duas podiam ouvir vozes de mulheres lá fora
conversando, isso as excitava ainda mais, o perigo. Dul aumentou o vai e vem, de acordo com
que sentia a respiração de Any cada vez mais ofegante, ela gemendo abafado em seu ombro,
apertando de leve seus cabelos pela nuca, e afastava as pernas levando mais seu quadril ao
dedo de Dul, até começar a rebolar ali, Dul pirou e aumentou mais o vai e vem, querendo que
sua amada gozasse para ela gostosamente. Não demorou muito tomada pelo prazer e
descontrole de seu corpo que pulsava Any gozou com um gemido longo e bem abafado no
ombro de Dul.
Voltando aos meninos:
Chris: Fala logo, qual eh?? O que vc veio fazer aqui e o que faz falando com Poncho?? Falou
alguma coisa da Dul??
Ele estava muito serio e meio nervoso, só de imaginar que Ucker pudesse ter isso a capital
para atrapalhar a vida de sua amiga o deixava louco.
Chris: Olha aqui, se vc fizer algo com a Dul eu acabo com vc ta entendendo??
Ucker: Pra sua informação, eu vim atrás da Dul sim, mas não é pra o que vc está pensando
ok??
Ucker: Somos velhos amigos de infância, e por acaso encontrei ele aqui hoje.
Chris estava muito confuso, não sabia o que Ucker falava, e se fosse uma armação dele. Ele
Poncho amigos de infância?? Muita coincidência.
Chris: Ah tah, será mesmo?? Aposto que ta armando uma e veio no Poncho pra se aproximar
neh??
Ucker: Aproximar o que cara?? O que Poncho tem a ver com a Dul?? Ta louco??
Chris então percebe que talvez ele não saiba que Dul trabalha na boate da mulher de Poncho,
ou talvez, seria um jogo dele??
Chris: Só vou te pedir uma coisa e avisar, fica longe da Dul e de tudo que envolve ela
Christopher, eu juro que se vc fizer algum mal a ela, vc ta me ouvindo?? Eu acabo com vc seu
imbecil.
Ucker via o ódio nos olhos de Chris, realmente ele o odiava com todas as suas forças. Na
verdade não era ódio, para Chris Ucker era um insignificante que para ela não fazia diferença
nem uma no mundo, mas o fato dele querer poder fazer algo a Dul o enlouquecia, porque
sabia que Ucker não valia nada e a felicidade de Dul não poderia ser estragada por um cara
como ele, por isso faria de tudo para defende-la. Porque ele mais do que ninguém sabia como
Dul havia sofrido com o rompimento do namoro e de como esse jeito machista dele a
machucava e fazia tanto mal.
Ucker: Poha Christian, já falei cara, vim recuperar a Dul, e acredite se quiser.
Chris: Só to te avisando!!
Chris: Já disse tudo que tinha pra dizer, pode sentar ai de boa Poncho.
Chris olhava aquilo tudo, olhava para Ucker e apenas com os olhos avisava para ele tomar
cuidado.
Ucker o olhava também, com uma cara de quem não tava nem ai pro que ele dizia, já Poncho
queria entender o que se passava entre os dois, mas achou melhor não se intrometer, deixou
para perguntar depois para um dos dois.
Ucker: Serio??
Poncho: Claro que eh (rindo) e porque essa felicidade toda?? Conhece ela??
Chris não agüentava ficar ali nem mais um minuto, não suportava olhar para a cara de Ucker,
mas não poderia sair dali, tinha que ver o que ele poderia estar armando, ainda mais pelo fato
das duas estarem viajando, teria que ficar de olho para ajuda-las.
Poncho: Mesmo?? Cara que coincidencia, vc ex da Dul, como esse mundo eh pequeno hem.
Poncho fala isso e fica pensando, sabia que Dul era bi, e também sabia que Ucker detestava
gay e bi, tudo que tivesse haver com homosexualismo, estranhou muito o fato dele namorar
uma menina Bi.
Poncho: E pelo visto vc ainda gosta dela neh?? Mas terminaram quando?? Porque??
Ucker: Pouco antes dela vir pra cá, eu vim reconquistar ela, e sei que vou conseguir. (sorrindo).
Ucker: Bom...eu prefiro conversar sobre isso com vc outra hora Poncho, me da seu numero
que te ligo e marcamos.
Poncho: Claro!!
Ucker: Com certeza. (ele sorri). Poncho, e vc disse que a Dul trabalha de DJ para sua esposa,
ela tem outra boate??
Ucker: Bom, pelo visto acho que vou conhecer a da sua esposa primeiro (rindo) já que minha
Dul trabalha lá.
Chris da um sorriso debochado, pois ele não imaginava que eh uma boate GLS.
Chris toma um gole da bebida que estava em seu copo, com o sorriso mais irônico do mundo.
Ucker ve a cara dele, vendo como ele estava o pirraçando.
Poncho: Não cara, eh não (rindo) como eu tenho uma hetero ela abriu uma GLS, que além do
mais da muito dinheiro, lota de gente, ali vai todo tipo, lésbicas, gays, Bi, curiosos, heteros, eh
uma forma de ganhar mais dinheiro, e além do mais minha mulher não tem nem um tipo de
preconceito, eh muito humana, e não há nada demais em ser dono de uma boate GLS.
Poncho: Claro, conheço minha mulher e além do mais ela não mentiria pra mim, sabe que
tenho a cabeça aberta para essas coisas.
Chris observava tudo, com essas perguntas de Ucker, temendo que ele fique colocando coisas
na cabeça de Poncho.
Ucker: Sei lá, muito estranho uma hetero ser dona de uma boate GLS, ter essa ligação toda
com o publico desse tipo ai, ela vai muito a boate dela??
Ucker: Tem algo errado nessa parada, abre o olho Poncho. (rindo).
Poncho fica bem serio, não gosta nada da brincadeira de Ucker, conhecia sua mulher e sabe
que ela nunca mentiria para ele, não gosta do jeito como ele ri.
Poncho: Olha Ucker, já te disse que ela nunca mentiria pra mim, e vc não a conhece, então não
fique falando dela ok??
Chris da um sorriso de canto, adorando o jeito de Poncho. Sempre foi assim, ele não admite
que ninguém fale coisas da sua mulher sem saber, se quiser briga com ele, eh só falar da Any.
Ucker: Calma calma, não ta mais aqui quem falou, só tava brincando. (levantando as mãos).
Ucker: Olha eu vou indo nessa, eu te ligo ok?? E me diz só mais uma coisa, vc tem o numero da
Dul ai?? Endereço??
Poncho: Ela ta viajando a trabalho com a minha esposa, mas posso te passar o numero dela.
Chris ve aquilo, e tenta pensar rápido, tinha que impedir aquilo, Ucker não poderia falar com
Dul, não agora nesse fim de semana, além de estragar o fim de semana dela com a Any, temia
o que ele pudesse fazer, até ter uma idéia.
Chris: Não adianta Poncho, a Dul não ta mais com esse numero, ela trocou de chip faz dias já,
parece que o outro estava com problemas.
Ele não sabia se Ucker ia cair nessa, ele poderia ainda assim insistir em querer o numero que
Poncho tem, e foi o que aconteceu.
Chris: Não to, além do mais falar com vc eh a ultima coisa que ela quer nessa vida.
Poncho olhava a discussão e não entendia nada, uma coisa era fato, Chris e Ucker se
detestavam, mas o que seria o motivo de tanta raiva?? Um Poncho já sabia, só do Chris ser gay
já era motivo para Ucker não gostar dele, mas ele percebia que havia muito mais coisa por trás
daquilo tudo, pensa em não dar o numero da Dul a Ucker, se Chris realmente estivesse
mentindo sobre Dul não ter mais o mesmo numero, eh porque a coisa era seria, ele fica meio
confuso, e como ele era ex namorado de Dul e Chris disse que a ultima coisa que ela queria era
falar com ele, sabia que o fim do namoro não foi dos melhores, então acha melhor não dar o
numero de jeito nem um, até mesmo respeitando Dul, por não saber se ela queria que Ucker a
ligasse.
Poncho: Olha Ucker, se o Chris disse que ela mudou de numero eh porque eh verdade, faz
assim, me liga, nos vemos novamente e te confirmo o numero certo dela.
Ucker não fica satisfeito com isso, mas não poderia fazer nada.
Poncho: Ta bem.
Poncho se levantam, se despedem, antes de sair Ucker olha para Chris com uma cara de que
aquilo não ia ficar daquele jeito e que mais cedo ou mais tarde iria chegar em Dul, Chris o
desafiou no olhar dando a certeza de que ele não ia conseguir o que queria, seja lá o que fosse.
Voltando as meninas:
Mai estava sentada na mesa irritada, Angel tem sido uma grossa com ela, e se ela não queria
falar com ela, também não ia ficar correndo atrás. Any e Dul saem do banheiro com aquele
sorriso enorme nos lábios, Mai a viu se aproximando e sabia muito bem o que as duas haviam
aprontado. Dul e Any chegam próximas a mesa, logo se sentam.
Any: Unimos o útil ao agradável, agente aproveitava e deixava vcs a sós. (sorrindo sapeca).
Mai: Eh mas foi bom só pra vcs, porque aqui a coisa não foi boa (ela olha lá para fora pro carro)
ela não quer mais nada comigo.
Dul: Quer sim, só ta com medo Mai, precisa achar o jeito certo de chegar nela.
Dul: Ela ta com medo Mai, vc é casada, e eu melhor do eu ninguém sei como é amar alguém
que já seja comprometido.
Any: Tanto que ia fugir e me deixar neh?? (ela da um beliscão de leve no braço de Dul).
Ela passa a mão onde Any beliscou fazendo bico, fazendo maior dengo.
Any sorri, a abraça e fica dando beijinhos onde beliscou toda meiga, depois ela fica passando a
mão em cima.
Any sorri se derretendo toda com aquele dengo de Dul, começa a adular ela ainda mais
falando com voz de bebe.
Any fica enchendo a bochecha de Dul de selinhos bem suaves. Dul fica sorrindo toda boba,
adorava os mimos de Any, isso a deixava mais apaixonada ainda. Mai fica olhando as duas feliz
por elas, ela mais do que ninguém sabia como era difícil a situação delas, olha para o carro se
imaginando assim com Angel, e lamenta que ela esteja tão distante dela. Logo ela volta a olhar
para Any e Dul, e começa a perceber que o pessoal do restaurante estão olhando para elas,
principalmente os funcionários, como Any toda vez que ia para sua casa de praia parava ali
para almoçar era conhecida por todos ali, e Poncho tambem era, todos sabiam que eram
casados, onde moravam o que faziam, eram muito queridos ali, e tinham muitos amigos por
aquela cidade também, e seus amigos dali tinham costume de irem sempre aquele restaurante
já que era um dos melhores da cidade.
Any de imediato solta suas mãos de Dul e se afasta um pouco dela, Dul até entende o lado
dela, mas ela a soltou tão rápido e mal olhou pra ela, isso a chateou um pouco, também não
precisava se afastar daquela forma, mas mais chateada ainda por ser sempre assim, não poder
ficar a vontade com Any, ter que ficar se escondendo, fugindo para poder ta dando até mesmo
um simples selinho em Any, e fica pensando até quando será assim.
Mai: Pois eh, amigos é o que Poncho mais tem por aqui, e vc também.
Dul: Eu vou lá pro carro bater um papo com a Angel, espero vcs lá.
Ela tira um dinheiro da sua bolsa o deixando na mesa e logo sai mal olhando para Any. Any fica
a olhando sair esperando uma olhadinha dela e nada, Mai percebe o jeito dela estranhando.
Mai: Eh impressão minha ou ela saiu daqui meio sei lá, estranha?
Any fica observando ela sair pela porta e seguir andando para o carro.
Any: Não é impressão sua não Mai, mas o que deu nela?? Ela mal olhou pra minha cara, eu não
fiz nada.
Any: Vc não teve culpa, só me avisou qualquer um faria o mesmo. (ela volta a olhar par Mai).
Any: Eu to vendo isso, não gosto quando a Dul fica assim comigo( se desanimando).
Any joga a tampinha da água mineral que ela havia bebido de leve em Mai.
Elas pagam a conta e saem para o carro, chegando lá Angel estava de olhos fechados sentada
no banco de trás, com a cabeça escorada no banco, já Dul ouvia musica em seu Ipod com os
olhos fechados também.
Mai: Ae Loira, deixa que eu dirijo agora, vc e a Dul devem estar cansadas.
Any: Amor.
Dul: Ta me chamando??
Dul: Ah sim, to, pera (ela enfia a mão no bolso entregando a Any) ta aqui.
Ela volta a se ajeitar no banco colocando os fones de volta, Any olha para Mai com aquele
clima tenso no ar. Any se volta para Dul a chamando de novo, Dul a olha sem tirar os fones do
ouvido, logo Any faz sinal para ela tira-los, assim ela faz.
Any: Eu vou no banco de trás, troca de lugar com a Angel pra vc ir comigo.
Dul olha pra Angel a vendo de olhos fechados quando ela ia dizer que ela estava dormindo
como uma desculpa esfarrapada Angel abre os olhos.
Angel abre a porta saindo do mesmo lado que Mai e Angel estavam.
Dul: Se vc não quiser trocar tudo bem Angel, se preferir ir no banco de trás mesmo.
Any escuta Dul falando e agora quem se chateia é ela, Dul estava fira com ela por um motivo
que ela mal sabia, suspeitava até, mas acha que Dul está exagerando em dar importância a tal
coisa.
Any entra no carro na parte de trás, chega mais para o canto dando espaço a Angel, logo cruza
os braços olhando para o lado da sua janela bastante chateada com o comportamento de Dul.
Angel e Mai logo se olham vendo que a coisa tava só piorando ali. Dul sente um aperto no
peito ao ver como Any ficou, percebendo que talvez tenha exagerado um pouco, mas como é
cabeça dura fica quieta. Mai resolve agir.
Dul: Ela disse que não precisa mais eu ir lá, então ficarei aqui.
Mai: Acontece que eu quero que a Angel va do meu lado e vc vai me ajudar neh?? (sorrindo) e
além do mais vc e a Any podem para com essa briguinha besta, essa viagem é pra comemorar
1 mês que vcs se acertaram de verdade, como uma lua de mel, e não vou deixar que vcs
fiquem brigando por besteira.
Angel escuta Mai falar aquilo e não entende, até onde ela sabia era uma viagem a trabalho,
fica sem saber do que a Mai ta falando, Dul, Anye a própria Mai nem haviam se dado conta de
que aquilo revelou toda a verdade que iriam contar para Angel só quando chegassem lá.
Mai: E a casa de praia nos espera. (sorrindo).
Angel: Como é?? Casa de praia?? Lua de mel, comemoração?? Mas estamos indo para onde
afinal??
Só assim as 3 se dão conta do fora que a Mai deu, Dul e Any ficam olhando pra Mai com os
olhos bem abertos, com aquela cara de: vc falou demais!! Mai logo se da conta do que disse,
fica parada olhando pro carro em sua frente com a cara de: fudeu!! Angel permanecia a
olhando.
Poncho: Mas porque ta falando isso?? O que aconteceu entre vcs que se detestam tanto??
Poncho: Só de olhar pros dois da pra ver de longe, não precisa ser nem um espertinho.
Chris: Olha Poncho seja lá o que ele te disse não acredite, ele é um mentiroso, enfim, ele não
presta mesmo.
Chris: O Ucker namorava a Dul, e na época eu e a Dul éramos muito grudados sabe, agente vivi
saindo juntos, indo as baladas GLS, se divertia muito, agente era melhores amigos como somos
até hoje, e o Ucker nunca me suportou pelo fato de eu ser gay, vc deve saber que ele odeia
gays, e além desse motivo, ele achava que era eu quem arrastava Dul para os lugares, que eu
colocava coisas na cabeça dela, mas Dul e eu saiamos apenas para curtir de boa, mesmo não
gostando dele eu apoiava ela, ela nunca traia ele, só duas vezes, e na segundo ele viu.
Chris: Ai que ele botou a culpa em mim, até então ele não sabia que Dul era Bi, e disse que eu
que ensinei ela essas coisas, como sempre botou a culpa em mim, sempre que brigavam ele
me botava no meio e ficava dizendo que eu que tava influenciando ela, mas tirando esse
preconceito ridículo dele, de resto ele gostava mesmo da Dul, era um bom namorado, fazia
todos os gostos dela, mas quando descobriu que Dul era Bi, o preconceito falou mais alto do
que o amor e além de ter sido traído também neh.
Poncho: Caraca, to besta aqui, então Dul traiu ele com outra mulher??
Poncho: Eh, mas vc tem que ver que não é só o fato dele ser preconceituoso, mas ele foi
traído, é muito difícil perdoar uma traição.
Chris: Eu sei Poncho, mas aquilo foi aventura da Dul, e se Ucker desse uma segunda chance a
ela, tenho certeza que ela nunca mais faria a mesma coisa.
Chris: Ele era tudo pra ela, mas Dul tinha muitos amigos gays, e eu seu melhor amigo e Ucker
não aceitava isso, isso era uma coisa que atrapalhava muito os dois, no dia que a Dul traiu ele
foi apos uma briga, ela ficou muito irritada e fez o que fez, ela pediu muito a ele que não
precisava ser amigo dos amigos dela e nem meu, mas que pelo menos respeitasse, coisa que
ele nunca fez, já Dul abriu de muita coisa por ele.
Poncho: Mas ele ta arrependido pelo visto e veio atrás dela, veio dar a segunda chance.
Chris: Não sei, mas voltar com ele eu sei que a Dul não volta.
Voltando as meninas:
Mai começa a gaguejar, mas não tinha como mentir mais, teria que falar toda a verdade agora.
Any: Bom Angel, essa viagem na verdade é pra comemorar 1 mes que eu e Dul nos acertamos
de verdade, estamos indo para a minha casa de praia, e eu tive a idéia de chamar a Mai pra ir e
levar vc junto.
Any interrompe Mai e Dul sai do carro vendo que a coisa tava ficando feia, Angel estava nada
satisfeita com aquilo.
Any: A qual é Angel, vamos curtir nós 4, vai ser muito bom e divertido.
Angel: Ah sim claro neh, só que vcs pensaram apenas em vcs, alguém aqui parou pra pensar se
eu iria querer?? Se eu ia achar divertido?? Hem??
Angel estava um pouco nervosa, ela detestava que tomassem decisões por ela e que
mentissem para ela.
Angel: Qual o problema?? Ainda pergunta?? Eh ninguém entende minha situação. E vc Mai??
Me fez de idiota, porque não me perguntou se eu queria ir antes de armar essa palhaçada
toda??
Mai ia responder, mas logo Angel saiu dano as costas, deixando a 3 paradas perto do carro e
segue em direção perto da estrada, Any, Dul e Mai fica a olhando, ela estava muito chateada e
nervosa.
Mai: Eu disse que isso não ia prestar Any, ela ta achando que tudo foi coisa minha.
Mai passa as mãos nos cabelos com os olhos cheio de lagrimas, tudo que ela menos queria era
piorar sua situação com Angel.
Any: Calma Mai, eu vou explicar tudo a ela, afinal a culpa disso tudo é minha.
Dul: Espera Any, deixa eu falar com ela, eu conheço aquela ali melhor do que ninguém, ela vai
achar que vc ta encobrindo a Mai e que ta assumindo a culpa no lugar dela porque são amigas,
ela é cabeça dura, desde a época da escola foi assim, deixa que eu falo com ela. Any achou
melhor Dul fazer o que disse, já que a conhecia desde antes.
Any: Ta bom vai lá, mas mesmo assim depois que vc acalmar ela eu vou dizer que a culpa foi
toda minha.
Dul sai dali, logo Any abraça Mai a tentando tranqüilizar, estava se sentindo mal, afinal tudo foi
idéia dela. Dul foi se aproximando de Angel que estava parada na beira da estrada, com as
mãos no bolso,os carros passavam por ali causando um vento sobre ela, já que passavam por
ali com certa velocidade, os cabelos dela se esvoaçavam, Dul se aproximou ficando do seu
lado.
Dul: Angel.
Ela a olha.
Dul: Sabia, mas Angel...
Angel: Mas o que Dul?? Caramba, me enfiaram nessa viagem, vou ter que passar um fim de
semana todo vendo a Mai, perto dela, do lado dela, isso é tortura cara.
Dul: Não precisa ser assim, vc a ama e ela também, é só viverem e aproveitar isso.
Angel: Sim, eu fico com ela, me iludo mais, me apaixono mais, vai ser lindo o fim de semana
todo, mas e depois?? Depois que tudo acabar, quando chegar na segunda-feira e ela ter que
voltar par vida dela, pro marido dela, sim, porque ela tem uma vida que não me cabe. Eu não
quero me machucar mais do que já me machuquei nessa historia Dul.
Angel passa os dedos abaixo dos olhos, algumas lagrimas saiam por ali.
Angel: Será mesmo?? Eu a amo Dul, mas não quero dividi-la com ninguém, não quero sofrer,
não quero passar a vida toda esperando por ela, esperando o dia que ela vai se separar e ser
minha, e pior, ficar me iludindo achando que isso um dia realmente vai acontecer.
Angel: A Mai não me ama, ela casou com outro, tem sua vidinha e eu não quero ser diversão
nem passa tempo pra ninguém.
Angel: Por isso mesmo, não quero dar minha cara a tapa e depois ficar igual uma idiota por ai
chorando.
Dul: Cara, vc ta abrindo mão de um grande amor por um medo que não vale a pena cara.
Angel: Um medo que não vale a pena??,Qual eh Dul?? Vai querer me convencer que a Mai um
dia vai largar tudo por mim??
Dul: Eh, acreditar, viver, lutar pelo que quer, correr atrás, ter fé, e não ficar ai se lamentando
achando isso ou aquilo, vc nunca vai saber se não tentar.
Angel já estava nervosa e fica mais ainda com o que Dul fala, ela estava sofrendo demais e
sofreu muito por ver Mai se casando com outro e tinha a impressão de que ela parecia ser a
errada da historia, quando na verdade quem mais sofreu foi ela.
Angel: Simplesmente não quero ficar vivendo como vc Dul, achando que um dia Any realmente
vai deixar o Poncho, não quero viver de ilusões e promessas que nunca se cumprem.
Dul se irrita com o que Angel fala, ela tinha ido ali para ajuda-la, conversar um pouco
tranquilamente porque estava preocupada com ela, mas o que ouve é Angel jogando coisas na
cara dela.
Dul: Olha Angel, eu vim aqui de boa falar com vc, mas tudo bem, faça o que vc achar melhor.
Dul da as costas indo sair dali e deixa-la sozinha, mas Angel segura seu braço com cara de
arrependida.
Angel: Desculpa Dul...não foi minha intenção te deixar assim, desculpa, eu to irritada com a
Mai e acabei descontando em vc.
Ela sai dali deixando Angel sozinha, anda um pouco e logo chega a Any e Mai, de longe as duas
observaram tudo, e olhavam Dul chegando até elas.
Dul: Se vcs quiserem falar com ela vão lá, eu não tento nem mais um tipo de conversa com ela.
Dul: Ah umas besteiras...enfim...ve se vc consegue falar com ela Any, porque a Mai ela não
quer nem falar com ela, eu ela me disse o que disse, vê se pelo menos convence ela de que a
Mai não tem culpa de nada.
Dul: Que não quer ficar com vc porque vc nunca vai se separar do Guido por causa dela, que
não quer ficar como eu, achando que um dia Any vai largar o Poncho por minha causa, que não
quer viver de ilusões.
Dul: Com essas palavras, ah mas ela também ta irritada, deixa isso pra la.
Mai: Ela não vai me dar mais nem uma chance Dul, ta irredutível.
Mai lamenta escorando sua cabeça no ombro da amiga, Dul leva sua mão a abeca da amiga,
fazendo carinho em seus cabelos.
Any: Angel, não fica irritada com a Mai, a culpada disso tudo foi eu, eu que armei toda essa
viagem, a idéia foi minha.
Angel com as mãos nos bolsos da frente da sua calça jeans olha para Any.
Angel: Eu sei o quanto vc e a Mai são amigas Any, vc ta assumindo a culpa por ela.
Any: Se eu to te falando que eu que armei tudo é porque é Angel, qual é??
Any: Ta bom, verdade que fizemos errado, principalmente eu, mas caramba, vc não sabe
perdoar ninguém??
Angel: Não se trata de perdoar Any, pra vc é fácil vir aqui e pedir desculpas, achar que to
fazendo um exagero, mas poha Anahí...vc tem noção do que é ficar perto da mulher que vc
ama e não poder fazer nada??
Angel: Olha Any, cheguei a uma conclusão de que vc nem ninguém vai me entender, então não
quero mais falar sobre isso ok?? Vamos logo seguir viagem, já que estamos aqui, e eu não
tenho como voltar, vamos de uma vez.
Any: Ta bom, mas eu quero que vc entenda que a Mai não armou nada pra vc.
Any vai andando do lado de Angel e decide respeitar a decisão dela, e se cala sobre o assunto.
As duas voltam para o carro, Angel logo entrou no carro se sentando no banco de trás, Any,
Mai e Dul se entre olharam entendendo que ela continuava brava. Dul se sentou do lado de
Angel pois não havia clima pra Mai ir perto dela, consequentemente Mai foi na frente com
Any, e Any dirigindo. Elas seguiram viagem num clima bem tenso, Any ligou o radio pra
descontrair, mas o clima seguiu tenso, todas caladas, Mai e Any arriscavam uns assuntos, mas
Angel colocou seus fones do seu ipod, e ficou como se não estivesse ali. Uma hora e pouco
depois elas chegam a casa de parai de Any, estavam cansadas da viagem, logo entraram, Mai
seguiu para seu quarto onde sempre ficou quando ia ali com Any e Poncho, era pra Angel ficar
com ela, mas como não tinham se entendido ainda, ela acabou ficando no quarto ao lado do
de Mai, ambas arrumavam suas coisas em seus quartos, enquanto Any e Dul estavam no
quarto de Any onde ficariam juntas, Dul tirava seu tênis, enquanto Any estava jogada deitada
na cama, pensando numa forma de se aproximar de Dul, pois devido ao ocorrido na hora do
almoço, o clima entre elas também ainda era tenso. Any se sentou do lado de Dul, levou uma
mão as costas dela a acariciando carinhosamente, enquanto Dul tirava seu outro par do tênis.
Any: Não fica assim comigo. (fazendo aquele bico que derrete Dul).
Dul evitava olha-la, sabia muito bem que ela estava fazendo bico, e aquela carinha a derretia.
Any da um beijo no ombro dela, logo fica a olhando, sem parar a caricia no ombro dela.
Pronto, Any poderia arrancar o que quisesse dela, aquela carinha meiga, com aquele biquinho,
parecendo um cachorrinho sem dono, a deixava completamente boba.
Dul sorri.
Any coloca uma perna sua em cima de uma das de Dul, logo segura sua mão.
Any: Eu te amo!!
Ela olhava nos olhos de Dul, que sorri, logo desfaz um pouco o sorriso.
Any: Eu sabia, mas Dul, as pessoas conhecem a mim e ao Poncho, agente não podia ficar se
expondo.
Dul: Eu sei, mas eu fico pensando, até quando vai ser assim?? As vezes cansa Any, ficar me
escondendo, escondendo agente, o que eu sinto por vc.
Any: Pra mim também é difícil Dul, só que vc tem que confiar em mim, na gente, no nosso
amor, eu pedi paciencia a vc, lembra?? Preciso de vc do meu lado, pr gente vencer essa juntas.
Dul da um sorriso safado puxando Any pela gola da blusa, logo se beijam.
No quarto de Angel ela tirava algumas coisas da sua mala quando batem na porta, ela deixa a
blusa que tava segurando na mão em cima da cama e vai até a porta, ela se aproxima a
abrindo, Mai estava parada com as mãos nos bolsos de trás da sua calça, a olhando, Angel logo
faz aquela cara de: não to afim de papo com vc.
Angel estava com a mão na maçaneta da porta, olhou para o lado e logo voltou a encara-la.
Angel: Falar o que Maite?? Não quero mais voltar ao mesmo assunto.
Mai: Por favor Angel, prometo que depois dessa conversa eu não falo mais com vc se vc não
quiser.
Angel respira fundo, fica um pouco de lado dando espaço para ela passar e entrar.
Mai entra, ela anda para a cama se sentando e esperando Angel que logo fecha a porta, se
aproxima da cama, permanece em pé cruzando os braços e esperando Mai falar.
Mai: Olha Angel, eu sei que vc não ta legal comigo, e que não adianta eu dizer que eu não
armei nada porque sei que vc não vai acreditar, então queria te pedir uma coisa.
Angel: O que??
Mai: Vc ta com raiva eu sei, mas essa viagem é da Any e da Dul, estão comemorando um mês
que se acertaram pra valer, estão muito felizes e empolgadas com essa data, então por favor,
quero pedir que pelo menos por elas agente pudesse ficar numa boa, não to falando da gente
ficar, apenas de tentar deixar esse clima chato um pouco de lado.
Angel: Depois de tudo não da pra agir como se nada tivesse acontecido Maite.
Mai: Não to pedindo pra fingir nada, só pra pelo menos na frente dela agente tentar criar um
clima mais harmônico, poxa são nossas amigas, agente tem que ta feliz por elas, vamos tentar
dar esse presente a elas. Eu prometo que não vou forçar nada, não vou tentar nada, nem tocar
mais nesse assunto, ou em nada que tenha a ver com agente.
Angel pensa em tudo que Mai falou, de certa forma ela tinha razão, já que a viagem não seria
boa para ela e Mai como queriam, pelo menos não ia estragar nada entre Any e Dul.
Angel: Ta bom, eu concordo com vc, não prometo muita coisa, mas vou me esforçar e não vou
estragar a viagem de ninguém.
Mai da um sorriso curto, doce como sempre, pelo menos algum progresso ela conseguiu.
Angel já estava aponto de se derreter com aquele sorriso meigo dela, logo cai em si se
levantando da cama.
Angel: Bom, era só isso que queria falar?? Eu tenho que arrumar minhas coisas ainda.
Mai se levanta.
Elas ficam paradas olhando uma para a outra, ambas não queriam que Mai saísse daquele
quarto, por uns instantes elas se perderam olhando uma a outra, mas Angel mais uma vez
caindo em si, voltou a falar.
Mai da uns passos para frente, Angel desvia para dar espaço a ela, mas acaba indo para o
mesmo lado que ela, assim as duas quase se batem uma na outra, Mai vai para o outro lado e
Angel vai junto, quase se topando novamente, fazem isso por umas três vezes até que param e
começam a rir, bem atrapalhada as duas.
Mai: Ok...rsrs
Mai passa por Angel e logo sai pela porta a fechando. No quarto de Any e Dul elas finalizam o
beijo com um longo selinho.
Dul: Não sei...eu to afim de fazer uma coisa mais calma bebe, to cansada da viagem, acho que
todas nós estamos.
Any: Que tal uma volta pela praia bebendo algo, curtindo a noite??
Dul: Por mim ta ótimo, daí amanhã agente faz uma coisa mais agitada, já que eh sábado.
Any: O problema eh a Angel e Mai, no clima que aquelas duas estão ta foda.
Any olhava o corpo de Dul, já se excitando, sabendo muito bem o que aconteceria nesse
banho. Dul acaba de tirar sua roupa ficando apenas de calcinha e sutiã.
Any sem perder tempo se levanta, abraçando Dul pela a cintura pressionando o corpo dela no
seu, logo ela começa a distribuir beijos a chupadas pelo pescoço de Dul com vontade, começa
a caminhar em direção ao banheiro, fazendo Dul andar de costas, ambas estavam com os
corpos quentes, loucas para se sentirem, quando batem na porta, Any para os beijos não
acreditando que aquilo tava acontecendo.
Dul: Tadinha amor...kk...vou pro banho, se não for ela espero vc lá, se for pode conversar com
ela sem pressa, ela deve ta querendo conversar um pouco. (ela da um selinho nela) vai lá vai.
Dul segue para o banheiro e Any vai a porta com o corpo em chamas louca para ter continuado
o que começou. Ela abre a porta e como pensaram realmente era Mai.
Mai: Oin loira, foi mal, eu volto outra hora então. (rindo).
Mai: Mas eh verdade Any, eu acho que teria sido bem melhor ter vindo só vcs duas.
Any: Que nada Mai, vcs duas ainda se acertam nessa viagem, e tudo vai ser como agente
queria. (sorrindo).
Poncho: Eu ainda to meio tonto com essa historia toda que vc me contou.
Poncho: Bom, deixa que quando a Dul voltar ela se acerta com ele neh.
Poncho: Porque??
Poncho: Bom se ele presta ou não veremos...mas enfim...quero falar com vc sobre a Any.
Chris sente um frio na barriga, fica meio nervoso, o que será que Poncho queria falar de Any
com ele?? Com certeza coisa boa não era, ele bebe um pouco de água e logo se volta para
Poncho.
Poncho: Chris, vc eh o melhor amigo dela, me diz com sinceridade, ta acontecendo algo com a
Any que eu não sei??
Poncho: Ela anda distante de mim, mal fica em casa, as vezes não atende minhas ligações,
chega todo dia tarde em casa agora.
Chris: Mas Poncho, ela eh doa de uma boate, tem que ficar lá e tomar conta, por isso chega
tarde.
Poncho: Mas ela ta pior agora, eh todo dia isso agora, e não eh só isso...ela não diz mais que
me ama com tanta freqüência, e cara...(ele fala mais baixo e aproxima seu rosto mais perto do
de Chris) nem amor mais agente faz, tem idéia do que eh isso??
Chris: Ah Poncho...er...isso vc tem que perguntar pra ela e não pra mim neh cara.
Poncho: Já perguntei, e ela sempre me diz que eh nada, que ta tudo bem, que eh coisa da
minha cabeça, mas eu conheço a mulher que eu tenho dentro de casa, já que ela não me fala
eu vim perguntar a vc, vê se vc sabe de algo e se pode me ajudar em algo.
Chris: Olha Poncho...er...eu não sei de nada, pra mim a Any eh a mesma Any de sempre, não
há nada que eu saiba, então na boa, não posso te ajudar.
Poncho: Vou ter que recorrer a Mai, sabe se ela ta por aqui pela capital??
Chris: Olha Poncho, para com esse negocio de ir atrás dos amigos da Any pra saber dela, ela
pode se aborrecer por isso, ta parecendo que ta investigando ela.
Poncho: Não to fazendo isso, só quero saber o que aconteceu com a minha mulher e porque
mudou tanto comigo, eu tenho esse direito.
Chris: Então conversa com ela, fala, abre seu coração, dai se ela não disser nada eh porque não
tem nada.
Chris não diz nada, apenas fica o olhando e louco para falar com Any e Dul tudo que estava
acontecendo, tantos acontecimentos que envolve as duas.
Voltado as meninas:
Mai: Bom, agora vou cair fora e deixar vcs na boa ai.
Any: Ae Mai, eu e a Dul tava pensando de dar uma volta pela praia hoje, beber umas por lá
mesmo tranqüilas curtindo a noite, vc e a Angel vem com agente claro neh??
Mai: Ixe Any, pode contar comigo, mas não sei se a Angel vai querer ir não.
Any: Passa no quaro dela e diz que eu mandei chamar ela, as 21:00 eu e Dul estaremos prontas
esperando vcs lá na sala ok??
As horas se passam e Any e Dul estavam se beijando no sofá da sala arrumadas, esperando
Mai e Angel para irem a praia. As duas já estavam meio que deitadas no maior amasso, Mai e
Angel estavam demorando tanto que as coisas esquentaram e nem perceberam como estavam
empolgadas. Por fim Angel e Mai andavam calmamente para a sala, ambas estavam tentando
criar um cima agradável naquela viagem, e para não estragar nada naquela noite que estava
muito linda. Mais alguns passos e elas já estavam na sala, se deparam com Dul e Any no maior
amasso, Dul por baixo de Any, com as blusa aberta e a saia que Any levantava com a mão, Any
tinha a blusa levantada até a altura dos seios apertando a coxa de Dul com vontade, enquanto
Dul apertava as costas dela e bumbum com muito desejo, até parecia que as duas estavam a
sós naquela casa, a ponto de fazer amor ali mesmo. Mai e Angel se olham rindo, Mai como eh
muito cara de pau logo fala:
Mai: Olha só meus amores, sei que a coisa ta muito boa, eh mão naquilo e aquilo na mão, mas
a praia nos espera, ou então vão apagar esse fogo no quarto neh??
Assim que Mai começa a falar as duas se separam meio envergonhadas, a coisa tava pra lá de
quente, logo elas se sentam ajeitando suas roupas. Angel prendia o riso do susto delas e Mai
caia na gargalhada.
Any e Dul em pé começam a rir também, assim Angel solta a gargalhada também, as quatro
morriam de rir jutas ali, a noite já estava começando bem, sem clima tenso no ar, aquela noite
tinha tudo para ser ótima. Depois de muita risada elas seguem para a praia, era ali pertinho,
então vão a pé mesmo.
Minutinhos depois as 4 seguiam andando pela praia, a noite estava linda, um leve vento
batendo, o mar estava com algumas ondas mas bem calmo, pessoas pó ali se divertindo e
bebendo e a lua estava perfeita, noite ideal para aproveitar quem ama. Elas vão a um quiosque
e pedem 4 bebidas logo se sentando em uma mesa, a mesa era pequena e redonda, então
formaram um circulo em volta dela, na seguinte ordem, Any, Dul, Angel e Mai.
Mai: Borá brindar, eu quero brindar a essa noite que ta muito linda e a vcs duas (olhando para
Any e Dul) ao amor de vcs, que a cada dia da provas de que eh forte, veio pra ficar, e um
brinde a força de vcs também, por apesar de tudo ir contra vcs, ainda assim seguem forte,
acreditando e não abrindo mão do sonho de vcs por nada nem ninguém.
Any e Dul a olham emocionadas, dava para ver o quando Mai torcia por elas, era bom saber
que tinha o apoio de alguém assim.
Angel: Olha gente, eu sei que eu deixei um clima tenso entre nós por causa dos
acontecimentos, mas enfim, essa noite eu só quero que tudo saia bem, e que agente possa
passar horas agradáveis juntas e tudo isso por vcs e pelo amor de vcs, então meus parabéns
pelo um mês de vcs juntinhas de verdade, e que venham muitos outros, que sejam muito
felizes.
As quatro ficaram sorrindo, a noite estava cheia de emoções por parte delas.
Dul: Esquece o que aconteceu mais cedo Angel, eh hora de comemorar. (sorrindo).
Any: Isso mesmo Angel, eu quero agradecer ao apoio que vcs duas estão nos dando, valeu pela
força. (sorrindo).
Angel: Iiihhh...pela sua cara coisa boa não eh (rindo) essa cara sua que vc fez eh a mesma que
fazia na época do colégio quando ia aprontar algo.
Mai: Seja lá o que for eu topo...kk...com certeza vai ser Mara. (bebendo mais um pouco da
bebida).
Dul: Vamos brincar de jogo da verdade, hj descobriremos os segredos mais secretos de cada
uma nessa mesa aqui, e não vale mentir hem??
Mai: Adoreeiii.
Dul: Olha só, mas vamos fazer um acordo, vale qualquer tipo de pergunta, qualquer prenda,
sem clima tenso ok??
Não ajudou
Mai: Então vamos começar.
Mai vira toda a ice que bebia e aproveita a garrafa vazia para roda-la e jogar o jogo. Mai roda a
garrafa e cai pra Any perguntar a Mai.
Dul: Boa!!
Angel: Opaa...vamos ver ruivinha...huuumm...ja teve que fingir orgasmo com alguém?? E
quem??
Any: Cuidado com essa resposta hem. (rindo e olhado pra Dul).
Dul: Não se preocupe bebe...pode ter certeza que com vc não foi..rsrs...
Dul: Ta bom, bem...ja finge sim, com um ex namorado, antes do Ucker...senhor, ele era muito
ruim de cama...kkk.
Elas pedem uma rodada de shop, e começam a beber se animando cada vez mais para o jogo.
Mai: De novo, adorooo..kk...loira...o que a Dul sabe fazer que mais te excita??
Angel caiu na risada, Dul arregalou os olhos e Any também e rindo muito.
Any: Mas só se pergunta de sexo nessa mesa?? Kkk...isso não eh pergunta que se faça dona
Mai.
Mai: A Dul deixou claro, vale qualquer pergunta, se não quiser responder paga uma prendinha
pra nós. (rindo).
Any: Ta eu respondo...rsrs...(ela da um gole no shop) ela sabe usar essa língua como ninguém.
Mai logo ficou olhando atenta pra ver a resposta dela, Angel trava um pouco, a resposta era
com Mai, mas não queria assumir isso ali na frente delas e muito menos na de Mai, mas
também não queria mentir, assim se ver obrigada a pagar uma prenda.
Dul: Deixa eu ver...bem...dar um beijo na boca da Mai de língua por 5 minutos sem parar, mal
mal pra respirar.
Mai que tomava seu shop engasga com ele, e Angel fuzila Dul com os olhos, Any apenas riu e
tomando seu shop.
Any: Desculpa Angel...mas não posso fazer nada, prenda eh prenda, regras do jogo, não quis
responder. (rindo).
Angel fica meio nervosa, seu coração estava disparado só de imaginar beijando os lábios de
Mai novamente, não queria isso, porque sabia que depois teria menos resistência para resistir
a ela.
Mai: Olha Angel, se não quiser não precisa...na boa meninas...da outra prenda, ela não ta afim.
Dul: Assim não tem graça, vcs entraram no jogo sabendo das conseqüências, agora vão dar pra
trás??
Angel não deixa ela acabar de falar a puxando pela nuca e metendo um beijo de língua, já
começou tirando o fôlego de Mai, Mai ficou surpresa mas logo levou sua mão a nuca de Angel
a puxando mais pro beijo sem perder tempo, ambas matando a saudade do beijo uma da
outra.
Any e Dul se olhavam rindo e surpresas com o beijo quente que acabou de se iniciar, Dul olha
em seu relógio.
Dul: Contandoo.
Any: Do jeito que a coisa começou vai durar mais que cinco minutos, e nem sei onde isso vai
parar. (rindo).
Dul: Pra quem não queria beijar ta beijando numa vontade. (rindo).
8 minutos haviam se passado e elas ainda se beijavam, o beijo cada vez mais quente,
começando a ficar sem controle.
Any: Eiiii vcs duas...a casa ta ali do lado, vão se comer lá. (rindo).
Dul então leva sua mão próximo aos lábios delas e enfia seu dedo ali com cuidado para não
machuca-las e se pelo menos assim elas se separam. Foi o que aconteceu, elas pararam o beijo
ofegantes e rindo. Dul olhou para o seu dedo fazendo uma caretinha.
Any: Pqp, era um beijinho de 5 minutos não uma cena de sexo explicito pra todo mundo ver.
Mai: Mas que exagero, foi um beijo normal. (ela da um gole grande em seu shop, já que o calor
subiu).
Dul: Ah sim, normal, a Angel nem falando ta, com certeza eh falta de fôlego.
Any começa a rir mais ainda e as duas ficam fazendo piadinha com as outras.
Any: Perae neh Angel, também não precisa descer o nível. (rindo mais).
Nessa conversa elas até esqueceram de voltar a brincadeira, seguiram bebendo animadas,
uma fazendo piadinha com a outra e rindo muito. O clima entre elas estava muito agradável,
Mai e Angel ficaram mais próximas, não voltaram a se beijar nem a se tocarem, mas ambas
sorriam cúmplices uma para a outra, os olhares se cruzavam toda a hora com aquele friozinho
na barriga, Mai não sabia se depois daquele beijo teria chance de ficar com ela como queria,
estava insegura e com medo de tentar algo e Angel dar um fora nela, e pior, acabar voltando
aquele clima chato que estava entre elas antes, já que ela havia prometido que não tocaria
mais no assunto. Angel tava louca pra beija-la novamente e ficar com ela, esse beijo que
deram mexeu mais ainda com ela, estava disposta a pelo menos por esse fim de semana se
render a ela, já que não adiantava tentar esquece-la, com ela ali pertinho não teria como
resistir, por esse fim de semana ela ia mandar o mundo se danar e aproveitar sua morena, mas
tava sem jeito de chegar nela, e como Mai não avançou o sinal mais depois do beijo, achou
que talvez ela quisesse deixar as coisas como estavam. Dul e Any estavam discretas, a praia era
pertinho da casa de praia da Any, tinha pessoas conhecidas ali, todos que trabalhavam nos
quiosques conheciam ela e Poncho por sempre irem e passar vários feriados e fim de semana
ali.
Já passava das 5 da manhã, as 4 entram no mar, se banharam pra ver se melhoravam do porre,
ainda estavam com o efeito do álcool, logo depois caminhavam pela praia, haviam algumas
pessoas pela praia também, mas muito poucas, bêbados brincavam na areia, elas os olhavam e
riam com a diversão deles. Any e Dul começaram a caminhar na frente de mãos dadas assim
deixando Mai e Angel mais atrás, ambas estavam caladas sem saber o que falar, mas rolava
uma sintonia boa no ar, estavam pensando em como falar uma com a outra, como agir para se
aproximar, seus pensamentos longe que nem perceberam Any puxar Dul para um lugar
escondidinho dali, a levou onde tinham umas pedras, Any se sentou atrás de uma bem grande
esperando Dul se sentar entre suas pernas, assim ela fez, sentou e escorou suas costas em Any
que a envolveu em seus braços enchendo a bochecha dela de selinhos.
Dul: Espero que sim, a situação delas eh muito complicada e delicada, a Angel ta com medo de
sofrer mais do que já ta né.
Dul: Pela situação ela deveria fazer isso mesmo, acho que ela não tinha nem que ter se casado,
mas já que se casou, vc mesma melhor do que ninguém entende o que ela sente.
Dul: Não eh vc que diz que não é fácil se separar?? Vc também ta com Poncho até hoje.
Any: Eu sei bebe, é vc tem razão, mas o Poncho é bem diferente do Guido, por isso é mais
complicado.
Any: Poncho sempre foi um ótimo marido, sempre fez tudo por mim, agora o Guido nunca
mudou nada pela Mai, pelo contrario, ele quer que ela mude e seja do jeito que ele quer, não
respeita as vontades dela, sinceramente não sei como a Mai se apaixonou por ele.
Dul começa a passar seu dedo indicador no braço de Any bem de leve, dando um sorriso
malicioso.
Ela olha para Any que sorri na mesma malicia, Dul se levanta ficando de frente pra Any
ajoelhada.
Ela morde o lábio de leve, logo desvia os olhos por todo o corpo de Dul, que usava um
shortinho jeans com uma camisetinha branca, ela leva suas mãos levantando sua blusa com o
biquine por baixo, logo ela deixa a blusa cair na areia, devagar ela foi abrindo seu short e
pouco a pouco Any ia vendo sua calcinha ir aparecendo, um belo de um convite, seu coração
foi disparando, enguliu seco, já sentia seu peito ofegar de excitação por aquela mulher ali na
sua frente. Dul se excitava apenas com o olhar de Any, estava a comendo com os olhos.
Dul: Vem cá vem (depois de abrir o short ela vai o abaixando) vem arrancar esse short de mim,
meu biquíni e me fazer sua...vem.
A cada vez que Dul abaixava o short e bem lentamente para provocar Any, a loira sentia sua
respiração aumentar mais ainda, já estava molhada.
Mai a olha, com uma expressão doce, sim, aquela carinha que derretia Angel.
Mai: Pela ótima noite, vc tinha motivos pra ter ficado chateada daquele jeito, mas deixou tudo
de lado, enfim...foi muito bom passar a noite com vc.
Angel: Ah nem tem que agradecer, sei lá, tudo tão lindo aqui, não vale a pena ficar emburrada
com nada.
Mai volta a olhar o mar, agora com uma expressão bem triste e desanimada no rosto.
Mai: Nada deixa pra lá, não vou te incomodar com essas coisas.
Angel: Acho que ainda somos amigas neh?? Fala pra mim.
Mai: Eh o de sempre Angel, Guido, meu casamento, enfim...vc não vai acreditar em nada
mesmo, eu não quero falar disso com vc, porque não quero que pense que to dizendo essas
coisas só pra ficar com vc.
Mai: Desculpa Angel (também abaixando o olhar) mas vc nunca acreditou em nada sobre isso.
Angel: Não é que eu não acredito Mai...eh que...só não quero passar o resto da vida esperando
vc se separar dele, eu sei que uma separação é muito complicada, porque envolve a família
toda, porque quando agente casa parece que casa é a família toda.
Mai: Mas eu não agüento mais essa vida Angel, só de lembrar que tenho que voltar daqui e ter
que voltar a ver a cara dele, as brigas, to vivendo uma vida que não é minha e nunca vai ser.
Angel: E porque vc não da o pé nesse Mané?? Cai fora, luta pra ser feliz Mai, se ta nesse ponto.
Mai: Como vc disse, envolve muito mais, família, eu me enfiei num buraco bem fundo, se
soubesse que era tão difícil assim nem tinha casado.
Angel segura delicadamente o queixo de Mai e faz ela a olha-la, a encarando bem nos olhos.
Angel: Vc ama ele?? O que vc sente por mim?? Eu preciso saber pra me decidir.
Angel disse aquilo tudo e ainda não acreditava tinha falado mesmo, tava com medo as
respostas, mas pra seguir de vez sua vida dependia daquilo.
Mai fica um pouco assustada com as perguntas, mas gostou, assim poderia abrir seu coração e
quem sabe poder concertar o que fez q te-la de vez como tanto deseja.
Angel: Eu sei e eu também (ela ri nervosa) mas eu preciso saber, me fala Mai, o que vc quer
comigo, me fala a verdade, não importa qual seja, mesmo que doa.
As duas já rolavam pela areia ali e o sol nascendo, Dul apenas de biquíni e Any com sua roupa,
Dul tentava levantar a blusa dela, abaixar o short também, suas mãos andavam com desespero
e vontade pelo corpo de Any, queria devorar Any pelo beijo, ambas estavam explodindo de
desejo, ofegantes, se beijavam com loucura, seus lábios se devoravam em perfeita sintonia,
Dul tinha as pernas afastadas e Any deitada entre elas, seu corpo estava por cima do de Dul, se
roçava nela enquanto com uma mão foi puxando o biquíni de Dul para o lado deixando o seio
dela exposto e logo começou a passar sua língua por ali próximo ao biquinho, Dul levou uma
mão a cabeça dela apertando contra seu seio e direcionando-a ao seu biquinho, Any fez sua
vontade o chupando com vontade, arrancando um gemido da ruiva, que já se contorcia
embaixo dela. Dul levou a outra mão ao bumbum de Any forçando o corpo dela contra o seu,
suas intimidades se roçando pressionadas uma na outra, Dul gemia baixinho repetidas vezes,
Any estava a enlouquecendo, começou a se mexer em baixo dela, tentando mover seu quadril,
Any entendeu e passou a roçar sua intimidade na dela com mais força, enquanto chupava cada
vez mais o bico do seio dela, com a outra mão massageava e apertava com desejo o outro seio
dela. Dul ficava molhada cada vez mais, querendo mais de Any, apesar que seu tesão tava tão
grande que para gozar naquele momento sentindo todo o corpo de Any roçar no dela pouco
custava. Any levou seus lábios ao se Dul voltando a beija-la mal dando espaço para ela respirar,
roçou mais e mais em Dul que agora arranhava e apertava as costas da loira com gemidos mais
altos, fazendo Any querer ouvir mais ainda, queria mais gemidos da ruiva em seus lábios no
beijo, ela então moveu mais rápido e mais forte seu quadril, roçando mais suas intimidades,
quando sentiu que Dul não agüentaria prestes a gozar ela parou, parou o beijo deixando a
ruiva...
sem ar, ofegante com a boca entre aberta e a olhando com certo desespero, Any sorriu safada
e levou uma mão a intimidade dela pelo biquíni, e logo o puxou de lado, permaneceu olhando
os olhos de Dul e devagar foi penetrando um dedo, automaticamente Dul fechou os olhos
mordendo seu lábio, Any penetrou todo o dedo e iniciou o vai e vem, Dul já gemia novamente,
Any aumentou o ritmo do dedo num vai e vem pirando de vez Dul que já nem lembrava mais
onde estavam e gemia se contorcia debaixo de Any, quanto mais ela gemia mais Any a
penetrava com beijos e chupadas pelo pescoço dela, nesse ritmo ela segue, ambas suadas,
ofegantes, até que por fim Dul goza apertando com força as costas de Any e com um longo
gemido.
Mai e Angel:
Angel: Dependendo do que me responder sim, é por isso que quero saber tudo.
Angel ficou paralisada, perdida e presa naquele olhar de Mai, aquela voz doce e meiga ficou
repetindo na sua cabeça dizendo aquela frase ‘Angel eu te amo’ o chão sumiu debaixo dela, o
sol nascia, um leve vento esvoaçava os cabelos de ambas, o mundo parou ali para Angel. Mai
ficou olhando o jeito dela, tava muda, ficou esperando uma resposta. Depois de minutos Angel
se recompõe.
Angel estava profundamente emocionada, mas voltou os pés ao chão tentando não deixar a
realidade fugir.
Mai: To nem ai praquele idiota, eu fui apaixonada por ele, mas no inicio porque achei que com
o tempo ele mudaria o jeito dele, não tudo, mas achei que agtente encontraria um equilíbrio,
mas apenas eu abri mão das coisas que gostava por ele, ele não fez nada por mim, e queria
mandar em mim ainda, assim o meu amor foi morrendo, no dia do casamento eu já sabia
disso, só não queria enchergar, e também...(ela desvia o olhar para o lado).
Angel: Também...
Mai: Eu tava me apaixonando por vc Angel, fiquei assustada porque aquilo tava muito forte,
tava sendo novo para mim, uma mulher e uma pessoa nunca mecheu tanto comigo, mas eu
tinha um noivo, um casamento, toda uma historia com ele, a família, eu me casei mais fugindo
disso, por puro medo e covardia.
Mai: Eu nunca tinha sentido algo tão intenso, fiquei muito confusa.
Angel: E foi pelo caminho mais fácil neh, casar com um homem, algo ‘normal’ para todos e
inclusive sua família.
Mai: Não é bem assim.
Angel: Eh assim sim Mai, eu sou mulher e vc também, vc não ia poder me esconder pro resto
da vida da sua família, eu não te julgo, porque pra assumir uma relação homosexual vc tem
que amar muito quem ta com vc, e ter muita coragem.
Mai: Angel, ta que isso ai é verdade, mas não foi esse o motivo maior, eu tava de casamento
marcado, tava a anos com o Guido, tinha uma historia toda, e eu não sabia bem se tinha
mesmo deixado de gostar dele, eu sei lá, quis pagar pra ver, e quebrei a cara.
Angel: E vc achou que eu ia continuar ficando com vc depois de casada?? Tipo, virar sua
amante??
A ponto de chorar ali mesmo, Angel então se surpreende com o que Mai diz.
Angel: Vc disse...que...
Mai: Eu to falando serio Angel, to de saco cheio dele, do meu casamento, da minha vida com
ele, eu quero vc.
Mai sorriu docemente, pegou a mão de Angel e colocou em seu peito, Angel olhou sua mão ali
e deu um sorriso que nem ela mesmo sentiu, a mão de Mai estava por cima da sua, o coração
de Mai batendo e ela sentindo, tava bem acelerado, os olhos de Angel ficavam cada vez mais
marejados.
Mai: Esse coração aqui eh seu, e só seu. E to disposta a dar a minha vida toda pra vc também,
eu quero ser feliz Angel, e eu sei que só vc pode fazer isso.
Não deu pra segurar e as lagrimas desceram pelo rosto de Angel, que estava completamente
emocionada vendo aqueles olhos de Mai a olhando marejados e sempre com aquele sorriso
doce nos lábios.
Angel: Eu...to meia tonta com isso tudo que vc disse Mai. (ela sorri).
Nessa hora Mai sente um frio na barriga, seu coração disparou mais e ficou nervosa, aos
poucos foi desfazendo seu sorriso, começou a achar que Angel não iria voltar atrás e
continuaria afastada dela, mas a esperança estava lá com ela ainda, isso a deixava muito
nervosa.
Mai: Então diz logo Angel, fala o que vc decidiu porque eu já não agüento mais.
Angel da um impulso para frente, inclinando seu corpo no de Mai a fazendo deitar na areia,
assim ficando por cima dela.
Angel: Mais eh claro que eu aceito, eu quero ser feliz contigo.
Angel se senta no quadril de Mai, abre os braços sentindo o vento, olha para o céu e grita bem
alto.
Angel: Eu te amooooooooooooo!!!!
Angel coloca suas duas mãos uma de cada lado do pescoço de Mai a olhando. Só pelo olhar
uma sabia o que a outra queria, Mai subiu suas mãos pelas coxas de Angel até sua cintura, a
apertou forçando o corpo dela contra o seu, logo se sentou dando um beijo cheio de vontade
em Angel que levou uma mão a nuca dela, puxando um pouco seus cabelos e assim a puxando
mais para o beijo também, Mai subia e descia suas mãos nas costas de Angel, acariciava,
apertava, logo levou seus lábios ao pescoço de Angel dando chupadas e beijos, Angel inclinou
a cabeça para trás sentindo arrepios e ofegando, Mai foi descendo os beijos pelo decote dela,
chegando entre os seios ficou passando a língua ali e logo voltou aos beijos intensos e levando
seus lábios para uns dos seios de Angel que estava inquieta em seu colo, mexendo seu quadril,
o que deixava Mai bem excitada e cada vez mais ofegante, as coisas estavam cada vez mais
quente, e o sol já havia saído, logo as pessoas já estariam na praia, seja a passeio ou passando
por ali para trabalhar ou dar uma caminhada, perdidas ali no desejo que as consumia, Angel
sente uma mão batendo em seu ombro, com certeza não seria a de Mai, pois as duas dela
estavam muito bem ocupadas perdias por suas coxas,costas, seios e tudo que tivesse direito,
mas no ombro ela sabia que não estava, depois de uns três cutucões Dul fala meio alto.
Any: Vcs vão morrem só se for de safadeza, porque ontem foi o showzinho lá no quiosque e
hoje aqui em plena praia, olhai ai, povo já ta chegando daqui a pouco.
Mai e Angel olham em volta e realmente o sol tinha saído, e de longe elas viam pessoas se
aproximando. As duas se levantam.
Mai: Não se pode mais nem fazer amor em paz. (rindo e limpando a areia em sua roupa).
Any: Poder pode, mas a lugares próprios para essas coisas viu??
Dul só ria das duas, e Angel calada, ela era mais envergonhada.
Mai: Olha quem fala, mas eh cada lugar que vc já fez sexo que se eu contar ninguém acredita.
(rindo).
Mai: Ta ta ta, eu parei. (rindo mais) desculpa gente, mas eu tenho que falar a besteira do dia
neh??
Any sai rindo e puxando Dul pela mão, Mai faz o mesmo com Angel.
Angel: Olha só Dul, chegando no meio das pessoas agente sai para um cantinho e deixa essas
duas loucas. (rindo).
Angel: Aaaiii...(rindo).
As quatro riram juntas e foram até o hotel nessas brincadeiras e rindo muito, mas logo pelo
caminho Any e Dul soltaram as mãos, como aviam conhecidos ali tinham que disfarçarem.
As duas vão para o banheiro e começam a tirar suas roupas sujas pela areia.
Any: Não sei, depois vou conversar com a Mai pra ver o que rolou.
As duas riem.
Any: Mas belas duas curiosas estamos nos saindo hem?? (rindo).
Dul: Eu não, só quero ficar por dentro da situação, é diferente. (rindo mais).
Any afasta um pouco dela rindo e tira sua calcinha que era o que estava faltando, a deixa perto
das outras roupas, quando ela vira de volta para Dul apara abraça-la ela sente uma tontura.
Any: Aii...
Ela coloca a mão na cabeça e com a outra se apóia no ombro de Dul, que se assusta a
segurando.
Dul a segurava a olhando, Any havia ficado um pouco pálida, e as mãos dela que agora
estavam em seus braços haviam ficado frias.
Any fica um tempo de olhos fechados e logo os abre com a sensação de enjôo.
Any: Foi só uma tontura, meu estomago ta revirando, com certeza é por causa do porre de
ontem.
Any respirava controlando seu enjôo, mas foi em vão, logo ela se abaixou e vomitando no
vaso.
Dul a segurava, segurando seus cabelos enquanto ela colocava tudo pra fora.
Depois de por tudo que tinha pra fora Any lavou a boca escovando os dentes em seguida. O
mal estar ainda estava em seu corpo, estava se sentindo fraca, Dul deu banho nela, não a
deixou mover um dedo, as duas tomaram banho brigando porque Dul não queria deixar Any
nem passar o sabonete nela própria.
Any: Mas amor, já passou, ta me tratando igual uma criança, foi só uma tontura.
Dul: Vc continua pálida e não vai fazer nada, deixa que eu faço pra vc e deixa de ser teimosa.
Dul veste o roupão nela, logo coloca o seu também e seguem para o quarto.
No quarto de Mai e Angel as duas haviam entrado se agarrando, tirando suas roupas que eram
lançadas para tudo que é lado daquele quarto. Agora as duas estavam deitadas na cama, Mai
sobre Angel, estavam sem roupa alguma, se beijavam com loucura, ofegantes, ambas muito
excitadas, Mai roçava todo seu corpo no de Angel, as peles quentes meio suadas deslizavam
com facilidade, seis seios de roçavam, as barrigas, as coxas, e suas línguas perdidas uma na
boca da outra, se devoravam pelo beijo, Angel se contorcia em baixo de Mai, suas coxas
estavam uma entre a outra e começaram a roçar uma na intimidade da outra, cada uma podia
sentir com a outra estava molhada, as enlouquecendo mais ainda, faziam força em suas coxas
se roçando cada vez mais, e os gemidos eram cada vez mais freqüentes a longos, Angel
passava suas unhas pelas costas de Mai, nessa loucura toda ambas gozam juntas, Mai um
pouquinho depois que Angel com gemidos longos, logo Mai desaba seu corpo sobre o de
Angel, as duas bem ofegante e cansadas.
Voltando a capital:
Chris estava em seu AP olhando pro seu telefone na sala, estava sentado no sofá, a tempos
estava ali namorando o telefone, pensando se ligava ou não pra Any e Dul pra falar dos últimos
acontecimentos na ausência delas, pensando se falava pra Any que Poncho foi conversar com
ele sobre ela, e se falava pra Dul que Ucker apareceu. Não queria incomodar a viajem das
duas, mas ambas precisavam chegar lá preparadas e sabendo da situação.
Chris: Não eu vou estragar a viajem das duas, o que tenho que fazer é ligar pra elas, perguntar
que horas vão chegar na segunda e antes de irem pra casa passarem aqui.
Chris: Já sei, vou ligar pra Mai e contar a ela, daí pergunto o que ela acha, o problema é se ela
abre aquela boca.
Chris: Não não, ela vai ficar preocupada e também vou atrapalhar a viajem dela. Eu poderia
falar com a Angel, mas também vou deixa-la preocupada.
Chris: Mas que poha, vou conversar com quem?? Minhas 4 confidentes ta tudo juntas em uma
viajem.
Ele se senta no sofá, pensando e pensando, desde que viu Ucker a única coisa que fez foi isso,
pensar e pensar.
Chris: Bom, já que não posso falar com elas, o jeito é cuidar de tudo de pertinho e ficar de
olho.
Ele pega o telefone indo ligar para Poncho pra sondar um pouco e saber se ele se encontrou
com Ucker novamente, ele temia muito o que Ucker pudesse falar, não sabia o que realmente
ele foi fazer ali. O Celular de Poncho estava dando desligado e na casa dele ninguém atendia.
Chris: Cacete e agora?? Mas o Ucker não tem nada demais pra falar da Any pro Poncho, ele
não sabe de nada, nem a conhece.
Ele fica se lembrando de quando Ucker ficou dizendo a Poncho que era estranho uma mulher
hetero ser dona de boate GLS.
Chris: Para Chris, nada a ver, Poncho não vai desconfiar da Any e Dul só por causa desses
comentarios idiotas do Ucker.
ae .-.
Dul fez Any se deitar para descansar um pouco, ficou sentada do lado dela fazendo carinho em
seus cabelos.
Dul: Eu já disse que a senhorita vai ficar quietinha ai, vou buscar algo pra vc comer.
Any: Não não, comida não, não quero comer nada agora amor.
Any fecha os olhos, se vira para Dul abraçar ela de conchinha, Dul também estava cansada e
morta de sono, como sabia que Any era teimosa e não iria comer nada mesmo, resolve dormir.
Ela se deita, ajeita seu corpo no de Any a abraçando de conchinha, quase pegando no sono as
duas ela diz.
As horas se passam, 13:25 Any acorda, sentia o braço de Dul a abraçando bem apertadinho
ainda de conchinha, era tão bom ficar ali, sentindo a respiração dela em sua nuca, aquele
braço que a prendia ali como se ela fosse fugir, poderia passar o resto do dia ali que seria
perfeito. Devagar ela se vira, fica olhando o rosto de Dul por um bom tempo, estava com o
peito apertado, tinha tanto medo de perder ela que só de imaginar se apavorava, fez carinho
nela, em seguida deu um selinho e outro na bochecha dela e devagar se levantou para não
acorda-la. Devagar vestiu um shortinho jeans, uma camisetinha branca, calçou os chinelos,
amarrou o cabelo em rabo-de-cavalo e saiu indo para a cozinha, estava fraca e precisava
comer algo, passou pela porta do quarto de Mai e Angel pensando em bater, estava louca para
conversar com Mai, estava preocupada, mas não sabia se as duas já haviam acordado, ou
talvez poderia atrapalhar algo. Então decidiu passar direto e ir a cozinha, mais tarde
conversaria com Mai.
Depois de andar uns bons passos chegou a cozinha e encontrou Angel lá, estava sentada na
mesa tomando um copo de suco, ao ver Any ela se assustou um pouco.
Angel: Er...nada...
Angel estava meio sem jeito por ter mexido na cozinha da casa dela, nunca havia ido ali.
Angel: Desculpa ter mexido na geladeira Any e na cozinha e tals, mas eh que eu tava com
muita sede e a Mai não quis vir comigo, morta de preguiça.
Any: Ah que isso Angel, pode ficar a vontade, a casa eh sua, não fique tímida, fique bem a
vontade e faça o que quiser, só não bota fogo. (rindo).
Any abre a geladeira, pega uma maçã, depois se senta de frente para Angel na mesa.
Any: E como vc ta?? Pela sua cara melhor impossível neh?? (sorrindo).
Any morde um pedaço da maçã, apesar de esta conversando normalmente, aparentava estar
tensa, era visível para Angel.
Angel: Ta sim, escovou os dentes e se jogou na cama de novo, mas tava vendo TV.
Any: Eu preciso falar com ela, se importa se eu ir lá e roubar ela um pouquinho de vc??
Angel sorri.
Angel: Claro que não, vou dar uma volta pela frente da casa, pode conversar tranqüila.
Any sorri e logo sai apressada, tava louca pra falar com Mai. Angel a observa saindo, ficou
intrigada com o jeito de Any. Mas não iria se intrometer nem ficar perguntando nada.
Any chegou no quarto de Mai e já foi entrando sem bater, fechou a porta e correu se sentando
na cama. Mai que estava bem largada na cama se sentou a olhando.
Mai: Nossa, isso tudo eh saudade de ver sua morena aqui loira?? (rindo).
Any ainda segurava sua maçã comendo com certa ansiedade, mastigando a maçã ela falou
meio enrolado.
Mai abre bem os olhos, pensa ter ouvido mal, e fala bem alto pelo susto.
Any: Xiiiiiiiiuuuuu...isso ainda eh segredo e o mundo ainda não precisa saber. (falando
baixinho).
Any acaba de comer a maçã, e deixa o resto em cima do criado mudo do lado da cama.
Any: Eu tive um enjôo hoje quando cheguei da praia, fiquei tonta, pálida, gelada.
Mai: Vc enche a cara, passa mal no outro dia pelo álcool exagerado que consumiu e acha que
ta grávida?? (rindo) para com isso Any, enjoou porque bebeu demais.
Any: Primeiro para de rir que isso eh serio, e segundo que não eh a primeira vez, eu estava
ótima, foi só sentir o cheiro dos sabonetes, shampoo, eu sei lá o que foi, fiquei enjuada, o
perfume do Poncho tava me enjoando, não suporto mais o cheiro do meu, até o da Dul ta me
dando náuseas e eu adoro ele, enfim...certas comidas me enjoam, andei tendo enjôos,
tonturas e to apavorada.
Mai: Pera que agora vc me assustou, Any vc tem certeza do que ta dizendo??
Any passa a mão na testa com um semblante bem preocupado e a carinha desesperada.
Mai: Mas vc disse que mal ta transando com o Poncho, e sempre se cuidou.
Mai: Any pelo amor de Deus, não fala que tava fazendo uma besteira dessas.
Any: Mai, eu sempre me cuidei, to, e tudo direitinho, vc sabe que ainda achava cedo pra
engravidar e muito menos agora, não posso em hipótese alguma ter um filho, mas vc lembra
da viagem a 1 mês atrás que fiz com Poncho??
Mai: Aquela que te deu a louca, e vc tava decidida a esquecer a Dul, tentar afastar o que sentia
por ela e voltar a recuperar o que tinha com Poncho neh??
Any: Sim, que não adiantou porra nem uma, que só vi que tava muito louca pela Dul e quando
voltei ela tava indo embora e pedi pra ela ficar.
Ela começa a marejar os olhos imaginando que se tivesse grávida a perderia de vez, com o
desespero crescendo.
Any: Eu tava fazendo de tudo pra esquecer a Dul, afastar o que tava sentindo por ela, vc sabe,
daí eu tentei me entregar toda pro Poncho, ao Maximo, vc sabe que ele tem um fogo do
caramba.
Mai: Sim, eu sei que vc deu de monte pra ele, mas não se cuidou?? Any eu não acredito que só
porque tava querendo esquecer a Dul foi lá e fez sexo sem se cuidar correndo o risco de
engravidar.
Any: Para Mai, me escuta, eu me preocupei em me cuidar sim, vc sabe que filho era uma coisa
que eu não queria ainda, mas agente saiu muito, bebemos muito, fomos em uma festa em que
só lembrava da Dul, enchi a cara, a festa era no hotel mesmo, em um espaço que havia lá para
festas, eu e ele enchemos a cara, bebemos todas e eu ainda mais, porque só lembrava da Dul,
queria esquece-la pelo menos por aquela noite, e por só lembrar dela tava uma tortura estar
com Poncho ali e fingir se a esposa mais feliz do mundo, bebi mais do que devia, bebi de ficar
bem bêbada, daí quando fomos embora estávamos podres de bêbados, como alguns dias
antes eu estava com a cabeça muito cheia por causa de tudo que tava sentindo pela Dul, e eu
mal tava transando com o Poncho naquela semana antes da viagem, nem tava tomando
minhas pilulas, nem me importei porque não ia transar com ele mesmo, e ele não ia me
obrigar a transar com ele, minha cabeça tava uma loucura total, quando fui viajar eu as levei,
na chegada lá, na viagem, quando ele quis fazer amor comigo que me lembrei que tinha
esquecido de toma-las, daí o mais fácil que agente tinha era camisinhas e tals, agente usou,
ficamos na camisinha isso antes de chegar a noite e ir para a festa, daí deixei pra tomar o
remédio no outro dia e usar camisinha naquela noite, daí a noite foi a festa, como enchemos a
cara acho que nem de camisinha lembramos quando chegamos bem bebados, no outro dia
que acordamos não achamos a camisinha que teria sido usada, agente mal lembrava como
tinha chegado, apenas uns fleches, até a transa mals lembrávamos.
Mai: Mas não contaram quantas camisinhas tinham e quando ainda restavam, porque se
tivessem usado estaria faltando
Any: Poncho tinha um monte e disse que não lembrava ao certo quantas eram, Mai agente
não usou eu tenho certeza, porque agente não achou ela depois, o certo era ta no lixo do
banheiro, tava em lugar nem um ali naquele quarto.
Mai: Poderiam ter feito no corredor do hotel, escada sei lá, e se não foi no quarto??
Any: Foi no quaro porque lembramos mais ou menos da gente na cama, e as roupas todas
espalhadas por lá.
Mai tentava achar uma respostas, mas pelo jeito não tinha.
Mai: Any, porque vc não tomou o remédio logo cara, porque encheu a cara assim?? Meu Deus,
vc não pode ta grávida.
Any: Eu achei que poderia ter sorte e não ter engravidado, ou que teríamos usado a camisinha,
porque não temos prova que usamos, mas também não temos que não usamos, sei lá, uma
esperança sabe?? Mas ta vindo esses sintomas, os enjôos.
Ela desaba, tudo indicava uma gravidez, e agora o que faria?? Um filho atrapalharia tudo,
ficaria mais presa ao Poncho, não iria poder se separar, e com certeza Dul não iria espera-la
mais, se é que teria como, teria que esperar tempo demais, se uma separação sem filho é
difícil, mais ainda é com um filho.
Mai abraça a amiga que chorava desesperada, mesmo muito preocupada tentava acalma-la.
Mai: Calma Any, olha só...(ela a olha) vamos fazer o teste de gravidez, vamos a farmácia e vc
fica sabendo logo de uma vez.
Any: To com medo Mai, medo de saber a verdade, saber o que não quero.
Mai: Mas precisa saber logo Any, vai que vc nem ta grávida e ta ai preocupada atoa.
Any: Não, agora não quero Mai, quando agente voltar, não quero estragar a viagem.
Mai: Mais do que já ta?? Olha seu estado, a Dul vai perceber tudo.
Any: Mai o que eu faço?? Me ajuda, a Dul vai me deixar, eu vou morrer.
Any entrou em desespero total, só de imaginar que esta grávida e que perdera Dul, a
enlouquecia.
Mai: Não fala assim, vc não tem certeza de nada e depois se caso seja verdade, vai conversar
com ela e explicar tudinho como foi.
Any: Mai vc acha que ela vai me perdoar?? Eh um filho Mai, um filho, não é brincadeira.
Mai achava que Dul realmente iria se afastar dela, como Any disse, um filho é um filho, e por
tudo que Dul sofreu, esperou e ainda espera para te-la só para ela, com certeza sofreria muito
com isso tudo, e as coisas se complicariam demais, se resultando em uma separação das duas.
Mas Mai não iria dizer o que pensa se não iria piorar mais ainda o estado de Any.
Any: Agente transou sim, eu lembro algumas coisas e ele também, só não sabemos da
camisinha, além do mais minha menstruação ta atrasada, ela nunca se atrasa.
Any joga seu corpo na cama olhando pro teto e logo os fecha, sentindo as lagrimas escorrerem
pelo seu rosto, a única coisa que conseguia fazer era chorar e chorar.
Any: Não Mai, já disse que não, eu to com medo, olha só, eu vou lavar o rosto no banheiro ali e
voltar pro quarto, a Dul deve te acordado e deve ta me procurando, só não sei como vou fazer
pra disfarçar esses olhos vermelhos.
Any: Vou dizer que eh de tanto dormir sei lá, ela não pode desconfia de nada agora.
Mai: Não não, desculpa, não chora mais que piora, vai lavar esse rosto e não chora mais se não
a Dul vai perceber.
Any se levanta passando as mãos nos olhos secando as lagrimas, Mai se levanta com ela e da
um abraço bem apertado na amiga.
Mai: Vc sabe que pode contar comigo pro que precisar neh??
Any: Eu sei Mai, não sei o que seria de mim sem vc, obrigado viu??
Any abraça mais a amiga, fica por alguns segundos assim e antes que o choro voltasse
novamente ela saiu do abraço e foi lavar o rosto no banheiro, depois desses novos enjôos
durante a viagem ela se preocupou mais ainda, tudo indicava que ela estava mesmo grávida, e
sua menstruação que nunca chegava.
Angel: Ah Dul nem se preocupa, a Any só passou mal por causa do porre de ontem, depois de
beber todas é normal se sentir enjoada e com mal estar no outro dia, ela ta de ressaca.
Dul: Claro que não, só quero ver ela, to com saudade já.
Angel olhava o sorriso bobo nos lábios de Dul, desde que a conheceu nunca viu ela tão
apaixonada por alguém.
Dul sorri muito contente e pula na amiga a abraçando, assim caindo por cima dela no sofá.
Dul começa a fazer cócegas nela, Angel tenta segurar as mãos dela, ficam nessa briga até que
caem no chão, uma para cada lado rindo muito.
As duas foram parando de rir aos poucos, sentiam dor na barriga de tanto que riram, e ficaram
deitadas ali pelo chão mesmo.
Angel: Eu não, é que foi tudo muito rápido neh Dul, vc sabe que meus pais não aceitam que eu
seja lesbica, depois que descobriram que eu tinha uma namorada e mandaram eu escolher
eles ou ela, sai de casa na mesma semana e fui pra Monte Rey tentar a sorte.
Dul se sentou, apoiou suas mãos no chão atrás das suas costas.
Angel: Quase ninguém sabe, por isso eu sumi, poxa, meus próprios pais praticamente me
expulsaram de casa, eu pensei que já que eles não me aceitavam assim, é porque não me
amavam de verdade, peguei minhas malas e me mandei pra la.
Angel: Porque chegou umas das peguetes dela lá, e eu tirei meu time de campo, daí enquanto
ela se agarrava com a peguete eu conversei com Chris, contei tudo a ele.
Dul: Foi o Chris que indicou vc pra Any neh?? Na época ele me disse que vc tava aqui e que
tinha te indicado pra uma amiga dele dona de uma boate, mas eu nem sabia que era da Any e
muito menos quem era ela.
Angel: Sim ele que me indicou, naquela noite da boate ele me chamou pra vim pra cá, eu
precisava sair daquele lugar, vim, de cara Any me contratou.
Angel: Sim, quando vc chegou na boate tinha 1 mês que eu tava lá, tudo aconteceu muito
rápido.
Dul: Lembro que o Chris me falou por cima essa historia e tals, mas não entrou em detalhes, eu
tava numa correria também, tava arrumando tudo pra vir pra cá, tava falando muito rápido
com ele.
Angel: Nos falamos 1 vez por mês e é até muito, só perguntam se preciso de dinheiro, nossa
conversa não dura mais que 5 minutos.
Angel: Bom mas vamos para de falar disso que o dia ta lindo, e temos que aproveitar.
Angel se levanta, não gostava de ficar lembrando dessas coisas, doía muito, então sempre
afastava esses pensamentos, e logo mudava de assunto quando a vontade de chorar vinha. Dul
percebendo logo troca o assunto também, ela se levanta abraçando a amiga de lado pelo
pescoço e arrastando pra cozinha.
Angel ia andando e rindo, não tinha apoio de seus pais nem família, mas sabia que tinha
amigos e que podia contar com eles, e como era bom saber que não estava só, pelo menos
com isso ela podia contar.
As duas começaram a fazer o almoço e logo Any e Mai chegaram a cozinha, as duas tavam
fazendo uma bagunça enorme ali, no momento em que Mai e Any chegaram uma jogava água
na outra com a torneira ligada, Angel havia sujado Dul no rosto com espuma depois de ter
lavado uma panela para cozinharem algo, as duas riam muito jogando água uma na outra, tava
uma zona só aquela cozinha.
Dul e Angel se olham com um sorriso bem sapeca, Mai percebendo os olhares logo começa a
se afastar.
Any olhava tudo um pouco quieta, estava desanimada, tentava disfarçar, mas era um pouco
difícil, pela brincadeira toda Dul ainda não havia percebido nada.
Mai fica atrás da mesa. Any nem parecia estar ali, ai então é que Dul percebe que ela ta muito
calada, quando acontece uma bagunça ela é sempre a primeira e entrar no meio.
Ela se aproxima de Any, colocando sua mão nas costas dela fazendo carinho.
Mai fica olhando as duas, ela sabia bem o motivo de Any estar daquele jeito, Angel seca suas
mãos em um pano de prato e também reparava que Any estava estranha.
Ela da uma sorriso forçado e logo depois um selinho, evitando de olhar nos olhos de Dul, e que
ela a olhasse por muito tempo, acabaria percebendo que ela não estava bem.
Angel apenas observava tudo, percebeu que havia algo de errado ali.
Angel: Porque vcs não vão pra sala e deixa agente aqui quietinhas terminando tudo hem??
Angel: Estamos cozinhando pra vcs duas, então esperem lá na sala vai.
Angel da um selinho longo nela, enquanto Dul observava Any, estava achando que ela ainda
não estava bem e por isso estava daquele jeito.
Dul: Calma amor, acho que vc ainda esta com aquele mal estar e não quer me dizer, ta toda
quita, desanimada.
Any: Não amor, talvez, mas eu to bem e logo vai passar viu??
Any: Agora vou lá pra sala com a Mai pra vcs terminarem o almoço sossegadas.
Dul: Ta bom!!
Any sai com Mai deixando Dul preocupada, ela a conhecia e sabia que algo estava errado.
Dul: Ela ta me escondendo algo, acho que ainda ta passando mal e não quer me dizer.
Angel: E nem vai te dizer, aquela ali é cabeça dura e não vai querer preocupar vc, ah mas não
fica assim Dul, deve ser só um mal estar de ressaca, logo ela melhora.
Na sala Any havia se jogado no sofá e Mai estava sentada na mesinha de centro na frente dela.
Mai: Não foi isso que eu disse, mas vc vai ter que ter calma se não quer contar nada a ela, e
não quer fazer o teste de gravidez de farmácia pra acabar de vez com a duvida vai ter que ter
calma e segurar a onda, vc ainda não sabe se ta mesmo grávida, tenta manter o equilibrio.
Duas horas depois elas já haviam almoçado, o almoço correu normal, Mai fazia bastante piadas
pra descontrair e Any se animar um pouco pra Dul não perceber nada, Any tentava disfarçar ao
Maximo que conseguia, Dul o tempo todo observando Any, mas também se divertiu, apesar de
tudo o clima foi muito bom. Dul e Any ficaram no sofá da sala vendo filme e acabaram
pegando no sono na metade do filme, Angel puxou Mai para um canto e começou a falar
baixinho.
Mai não sabia o que dizer, tava louca pra dividir aquilo com Angel, mas era coisa da Any e sabia
que a Any não queria que mais ninguém soubesse.
Angel: Vc não ta sabendo mais mentir Mai, já foi melhor nisso. (ela sorri).
Angel: Ta bom, já saquei, é coisa da Any e vc ta sem jeito de contar, mas se precisarem de algo
contem comigo ta??
Mai: Que linda, ta bom amor, mas assim que eu poder prometo que te conto tudo.
Angel: Não amor, eu só quero saber se precisa de ajuda, qualquer coisa conta comigo.
Depois de muito se beijarem Mai e Angel vão para o seu quarto para fazerem amor. As horas
se passaram as duas dormiam enquanto Any e Dul acordavam na sala.
Dul passava a mão na nuca com uma cara de dor, Any se esticava espreguiçando no sofá.
Any: Eu disse pra vc que ia te dar dor ficar daquele jeito, mas é muito teimosa. (apertando o
nariz dela de Dul leve).
Any olhava aquele biquinho e se derrete toda, adorava quando Dul fazia dengo para ela.
Any: O que??
Any sorri de volta, mas um sorriso meio forçado, não era mais aquele sorriso que Dul tanto
amava.
Dul: Claro!!
Any sorri e abraça Dul colando seus lábios na bochecha dela a apertando bem firme em seus
braços.
Dul desliza suas mãos pelas costas de Any as deixando paradas na altura da cintura dela.
Dul: Vamos.
Elas saem de mãos dadas, Any leva Dul a um lugar mais afastado do movimento de pessoas
para que pudessem ficar mais a vontade, Any se senta, escorando as costas em uma pedra e
faz com que Dul sente do seu lado da mesma forma, ela segura a mão dela entrelaçando seus
dedos e segurando firme.
Dul: Eu acho que alguém aqui ta com medo que eu fuja mesmo. (rindo).
Dul dizia isso pela firmeza que Any segurava sua mão. Any não diz nada, apenas volta a olha-la
de novo fixamente.
Any: O que??
Dul: Ta me olhando igual lá no sofá da sala aquela hora. (acariciando a mão de Any com o
polegar).
Estava uma tarde bem fresca, um vento batia levemente, e as ondas no mar estavam calmas, o
sol também não estava muito forte, já era a tardizinha.
Dul: Mas não sei, tem algo diferente nesse seu olhar.
Dul sorri sem entender muito, era maravilhoso ouvir aquilo, mas do jeito que Any falava e a
olha a fazia sentir algo estranho.
Any: Aconteça o que acontecer vc acredita que eu te amo neh?? Nunca vai duvidar desse amor
que eu tenho aqui (com a outra mão no peito) eu te amo de verdade Dul, nunca esqueça disso,
e nunca duvide por favor.
Any começou a embargar a voz, era sinal do choro que estava por vir, um nó se fez em sua
garganta, e sem conseguir segurar algumas lagrimas rolaram pelo seu rosto, o que causou mais
preocupação e confusão na cabeça de Dul.
Dul: Meu amor, eu não to entendendo porque vc ta me falando essas coisas assim, do nada.
Dul sai do lado de Any se sentando em sua frente, agora segurando as duas mãos dela.
Any tinha os olhos cheios de lagrimas e apenas balançou a cabeça em sinal de não, e logo
abaixou seu olhar evitando olhar nos de Dul. Delicadamente Dul soltou uma das mãos da de
Any e levou ao queixo dela.
Any não estava agüentando carregar aquilo tudo, tava um peso enorme em suas costas, tinha
vontade de sair correndo, ou dormir e apagar e quando acordasse veria que era apenas um
sonho, ou melhor, pesadelo.
Any: Eh nada Dul, não liga pra mim, to meio boba esses dias.
Any a abraça, mais uma vez para evitar de olhar nos olhos de Dul, não conseguia mentir
olhando para eles, e precisava muito do abraço de dela, sentir que estava em seus braços ,
pois não sabe por quanto tempo mais irá te-los. Dul ficou encucada, mas não iria ficar
insistindo, conhecia bem Any e sabia que ela não iria dizer nada, então resolve dar um tempo
para ela, mas com certeza iria conversar com Mai pra ver se ela sabia de algo.
Ela da um selinho em Dul e sai para a cozinha, Angel morria de rir, Dul caminhou para a frente
do sofá.
Angel rolava de rir quase se engasgando com a batatinha vendo a TV e nem olhava pra cara de
Dul.
Angel: Olha isso cara. (rindo mais ainda e apontando pra TV).
Dul bufa, já estava se irritando, Angel nem olhava pra sua cara, não prestava a atenção nela e
ainda a deixava falando sozinha, até que ela entra na frente da TV tampando a visão de Angel
que inclina o corpo pro lado tentando ver a tv.
Angel: Ta fala.
Angel tentava ver a TV e mal ouviu o que Dul disse, até que se irritando mais Dul desliga a TV.
Dul: Porque to a meia hora tentando me comunicar com vc e vc não presta a atenção em mim.
(com as mãos na cintura).
Angel: Não amiga, eu também to achando ela diferente, até tentei ver com a Mai o que era
mais ela não me disse nada.
Dul: Poxa, ela ta muito estranha, mas me diz, onde ela ta??
Angel: Ah tah, mas vc tava falando da Any, depois Mai, e depois da Any de novo, depois
pergunta de uma, me confundindo, e depois...
Angel falava tudo rapidamente, até Dul soltar o pequeno grito, e ela se cala rapidamente.
Dul: Angel.
Dul começa a rir, desde a época do colégio Angel dava esses ataques.
Dul: Quando a Any voltar fala que fui fazer uma ligação e já volto.
Dul vai para o quarto de Mai. Chegando lá ela bate na porta, Mai manda entrar e assim ela faz.
Dul: To atrapalhando??
Dul: Hum.
Mai observa Dul vendo que ela parecia preocupada com algo, com certeza tinha a ver com
Any.
Dul: A qual eh Mai, vc eh a melhor amiga dela, ela ta diferente e vc sabe disso, a Angel também
ta achando.
Mai evitava também de olhar nos olhos de Dul, e disfarçava enquanto penteava seus cabelos.
Dul: Vc eh a melhor amiga dela e não sabe??
Dul olhava Mai desconfiada, Any contava absolutamente tudo para ela.
Mai: Olha Dul, serio mesmo, ela não me disse nada, porque não conversa com ela??
Mai: Deve ser TPM, sabe como eh neh, algumas mulheres ficam muito sensíveis.
Dul: Mas a Any não fica assim de TPM, e nem ta perto dela ficar nesses dias, aliás...(Dul pensa
um pouco) faz tempo que a Any não fica nesses dias.
Dul: Não eu sei os dias certinho da Any, não lembro mesmo dela ter ficado nesses dias por
agora, já era pra ter vindo.
Dul pensava nisso, mas gravidez era uma coisa que não vinha a sua cabeça, ela nem tava
ligando uma coisa na outra, estava com a cabeça muito cheia com o comportamento de Any e
Mai logo muda o assunto para ela esquecer.
Mai: Seguinte ruivinha, agente veio pra curtir, esquece isso, a Any vai ficar bem, vamos sair
hoje e vc vai ver como ela vai ta de boa já, não fica quebrando a cabeça.
Dul: Bom morena, valeu (sorrindo) agora vou ver como ela ta.
Mai: Ta bom ruiva, vou acaba de pentear os cabelos, me vestir e vou até vcs.
Dul sorri e sai do quarto, segue para a sala, lá encontra Angel ainda morrendo de rir do que
assistia na TV e Any a olhando rindo do jeito dela. Dul se aproxima Any logo a vê fazendo um
sinal de que Angel é louca, Dul sorri mais se sentando do seu lado.
Dul: Essa daí é assim desde a época do colégio, quando vê algo na TV que gosta não encherga
mais ninguém em volta.
Dul para de rir aos poucos observando como Any ficava linda com aquele sorriso. Any percebe
e começa a desfazer o sorriso aos poucos também.
Any: Agora é vc que ta me olhando, depois fala de mim hem. (dando um cutucão nela).
Dul: To olhando como vc fica linda quando sorri, é assim que eu gosto de te ver. (Dul leva uma
mão acariciando o rosto dela).
As duas riem.
As duas ficam de beijinhos até Mai chegar na sala cantando e dançando animada, queria
espantar climas tensos e pesados da casa, fazer Dul esquecer sobre Any, e Any esquecer um
pouco a suspeita de gravidez. Mai descia a escadas dançando.
Any, Dul e Angel olham para ela toda louca, não contendo os risos, quando se tratava de
animação e palhaçada era com a Mai mesmo.
Dul: Não cara, o mundo acaba e ela não tira o olho da TV.
Any: Se bem que com essa sua pontaria nem vai acertar mesmo.
Angel deixa a almofada do seu lado no sofá e Any volta a sentar do lado de Dul.
Mai: Bom, já que as crianças pararam com a brincadeira, que tal agente resolver pra onde
vamos hoje a noite?? Já ta noite já, daqui a pouco ta na hora de sair.
Elas se levantam, seguem para seus quartos. Dentro de 2 horas as quatro estavam prontas
saindo no carro de Any rumo a boate, meia hora depois já estavam lá, era uma boate GLS. As
quatro dançavam na pista super animadas, a boate estava lotada. Todas bebiam menos Any,
bebia apenas um refrigerante, já que poderia estar grávida, então estava evitando o álcool,
deu uma desculpa que como tinha bebido muito a noite passada, não tava afim de beber.
Enquanto dançavam ali, Any começou a sentir um mal estar, começou a se sentir fraca,
aquelas luzes todas embaralhavam suas vistas, o cheiro das bebidas a enjoando, os perfumes
das pessoas que passavam por ela, aquele som alto deixando sua cabeça zonza, até que ela se
escora em Dul que a segura percebendo que ela não tava bem.
Assim elas fazem, saem para fora da boate, Dul escora Any no carro.
Any: Nada amor, não se preocupe, deve ser efeito de ontem, eu exagerei demais na bebida.
Any: Não precisa Dul, eu já disse que to bem meu amor, nada demais.
Dul: Isso não eh normal Any, desde ontem vc fica passando mal assim, vc nunca foi disso.
Mai: Dul não fica preocupada assim, Any realmente bebeu muito ontem a noite, calma, vamos
pra casa e ela descansa.
Dul: Não vai, a Mai e Angel ficam ai e nós vamos pra casa.
Dul: Não Mai, fica ai vc e Angel, não precisa irem também, aproveitem vcs estavam tão
animadas.
Angel:Dul agente veio pra ca juntas e vamos voltar juntas, e se ficarmos não vamos nos divertir
nem um pouco.
Mai: Vamos, todo mundo pro carro, lá agente faz algo, não se preocupem.
Any fica sem graça por ter acabado com a festa delas, apesar que não foi sua culpa, Dul estava
muito preocupada com ela, Mai sabia bem o que Any tinha, e Angel apenas as acompanhavam
em tudo.
Mais meia hora para chegarem em casa. Logo chegaram, depois de muita insistência de Dul
Any se deitou para descansar e dormir, demorou para pegar no sono, mas por im ela e Dul
dormiram. Mai e Angel ficaram bebendo na sala vendo filmes, fizeram amor por ali no sofá,
depois já meio altas pelo álcool foram para o quarto dormirem.
O Dia amanheceu e Mai acordou com seu celular tocando, com muita luta pra se levantar ela
assim fez, pegou o celular em cima da cômoda e voltou a se jogar na cama, Angel dormia. Mai
viu que era Chris.
Mai falava sonolenta, apenas ouviu a risada do amigo do ouro lado da linha.
Mai: Ta bem.
Mai: To ouvindo.
Chris: Olha só, eu preciso falar com Dul e Any antes delas irem pra casa, assim que chegarem
aqui preciso falar com elas.
Chris: Eu queria falar, mas vc ta dormindo ainda (rindo) não esta em condições de ter uma
conversa seria.
Mai começa a perceber que era algo importante mesmo, se senta na cama, abrindo mais os
olhos.
Mai: Pelo visto isso é serio, me conta, porque quer ver as duas assim que chegarem ai??
Mai: Quem??
Chris: O Ucker!!
Mai: Mas o que ele foi fazer ai?? Onde viu ele??
Chris: Eu estava almoçando com Poncho, ele apareceu por lá, ele e Poncho se conhecem.
Mai se levanta da cama e vai para a janela para não acordar Angel.
Mai: Mas e agora Chris?? Vc acha que ele pode fazer algo??
Chris: Não duvido nada, ele veio com o papinho de reconquistar a Dul, mas o Ucker é muito
orgulhoso pra correr atrás de alguém, eu to de olho aqui.
Mai: Foda também é o Poncho percebendo a mudança da Any, agora mais essa pra ela.
Chris: Olha Mai, por favor, não conta nada pra elas agora, não quero estragar o resto da
viagem, só te falei porque tinha que dividir isso com alguém.
Mai: Ai Chris, vou te contar mas sei que nem preciso pedir que guarde segredo. Any ta
achando que ta grávida.
Mai: Isso mesmo, esta com todos os sintomas e sinceramente, ah que ela ta mesmo.
Chris: Mai vai pra quele lugar ok?? (rindo) Mas a Any não estava se cuidando??
Chris: Fudeu tudo agora, se isso se confirmar a Dul não vai perdoar ela.
Mai: Também acho que não, apesar que não foi culpa da Any, tudo bem que ela deveria ter se
cuidado direito, mas não foi a intenção dela engravidar.
Chris: Também não é só isso né Mai, a Dul ta a tanto tempo esperando pela separação da Any,
agora já era, um filho muda tudo, filho é filho.
Mai: A Any ta toda desanimada, muito preocupada, ta apavorada Chris, já a Dul não suspeita
de nada ainda.
Chris: Meu Deus, agora é rezar pra Any não estar grávida.
Mai: Não.
Chris: Ta então vai lá, depois agente conversa melhor sobre isso, assim que puder falar sozinha
me liga.
Chris: Pode deixar, diz pras meninas que mandei beijo, da uma força pra Any por mim.
Os dois se despedem, Mai desliga o celular o deixando de volta em cima da cômoda e volta
para a cama se deitando e enchendo o rosto de Angel de beijinhos.
Angel sorri.
Mai: E vc adora.
As duas se levantam, seguem andando para o banheiro e se beijando, durante o banho fazem
amor e Mai conta a Angel tudo que Chris havia a contado sobre Ucker e Poncho, mas pediu
que não falasse nada para as duas por enquanto.
No quarto de Any e Dul, Any estava em uma cadeira perto da janela olhado Dul enquanto
dormia.
Ela sussurra enquanto seus olhos marejavam. Era mais um dia e estava apavorada, não
conseguia imaginar sua vida sem Dul, com certeza ela não a perdoaria se estivesse grávida, não
iria entender, e mesmo que perdoasse, não ia ter como ficarem juntas, provavelmente Dul não
agüentaria mais esperar, não ia seguir sendo amante pro resto da vida, se antes se separar de
Poncho era algo difícil, com um filho se tornaria praticamente impossível. Mas para Any com
certeza Dul vai achar que ela mentiu, se lembrou da vez que Poncho disse achava que viria um
filho para eles Dul achou que ela estava grávida e ficou naquele estado, com certeza sua
reação seria a mesma. As lagrimas já desciam pelo rosto de Any, não agüentando ela sai do
quarto para chorar em algum canto escondido, assim não acordaria Dul, e não correria o risco
dela acordar e vê-la naquele estado.
Any saiu do quarto, saiu da casa, andou um pouco até ver uma arvora, se sentou e escorou
nela e chorou, chorou, chorou tudo que havia pra chorar e mesmo assim nunca era o
suficiente, não queria chorar daquele jeito pois todos perceberiam seus olhos inchados, mas
não estava suportando mais e chorou como nunca havia chorado antes, passava por um
momento que jamais imaginaria passar em sua vida.
Voltando a casa, Mai e Angel já haviam tomado banho, estavam conversando na sala sentadas
no sofá, quando Dul chegou lá logo perguntando por Any.
Mai: Por aqui ela não ta Dul, agente achou que estivesse no quarto contigo.
Dul: Não, acordei e ela já havia saído, onde será ela se meteu??
Mai: Deve ta lá fora, vamos lá ver.
As 3 saem lá para fora logo avistam Any vindo, Any não queria a vê-las logo de cara assim, nem
Dul, mas não tinha como voltar, já haviam a visto.
Dul: Any onde vc estava amor?? Que olhos inchados são esses?? Estava chorando??
Mai e Angel permaneciam caladas. Any ficou muda, não sabia o que dizer, não tinha desculpa.
Dul: Any já chega, me desculpa, mas vc esta escondendo algo de mim, ta estranha, passando
mal toda hora, agora some e volta com cara de quem chorou por horas, por Deus, me fala.
Any olha para Mai sem saber o que falar, Mai sem saída, vendo que a amiga não tinha nem
uma desculpa, decide falar.
Any abre mais os olhos achando que Mai contara a verdade. Dul se vira para Mai.
Any a interrompe.
Mai: Dul...
Mai: Vc sabe disso Any, por isso ta chorando feito louca ai, não precisa fingir mais pra Dul.
Agora era Any que não entendia nada.
Dul: Vamos devagar que ta tudo muito confuso, Mai quer explicar isso direito??
Mai: O Chris ligou e disse que o Ucker apareceu lá na capital Dul, foi atrás de vc e disse que
voltou para reconquista-la.
Mai conta o resto da historia toda. Any estava tão abismada como Dul.
Mai: Por isso a NY ta assim, ta com medo de que ele faça algo contra vc, ou contra vcs duas,
que descubra algo e também possa contar ao Poncho, não é isso Any??
Dul: O que esse imbecil ta pensando que ta fazendo?? Eu vou matar ele quando encontrar com
ele.
Dul: Ficou sofrendo por isso, ele não vai fazer nada contra nós, aquele idiota.
Any logo olha para Mai sem entender nada, para ela também era uma surpresa essa noticia
sobre Ucker, Mai apenas dizia com o olhar pra ela concordar. As horas se passam, elas saem
para almoçar em um restaurante perto da praia, Any contava os minutos pra conseguir ficar
sozinha com Mai para ver direito que historia era essa sobre Ucker. Elas já tinham acabado de
almoçar e conversavam na mesa, Dul ligou para Chris ele contou tudo, falou com Any também
sobre Poncho e logo quis falar com Mai.
Mai: Foi mal, mas não tive escolha Chris, depois eu te explico tudo direito.
Chris entende que Mai não poderia falar ali perto das outras, ou de uma delas e resolve deixar
pra depois.
Eles desligam.
Any: Porque Angel e Dul não resolvem?? To afim de ir no banheiro, vamos comigo Mai??
Any manda um beijo discretamente para Dul que sorri, Mai da um selinho em Angel e as duas
seguem para o banheiro.
As duas sorriem.
Dul: To nem ai pra ele, não tenho medo daquele idiota, ele só não pode saber de mim e da
Any, fora isso ele não pode fazer nada.
Dul: Eu espero.
No banheiro:
Any: Me conta que historia é essa do Ucker direito, porque falou pra Dul que eu tava chorando
por isso??
Any cruza os braços olhando seria para Mai, que começa a rir.
Mai: Ta é brincadeirinha, bom, foi a única desculpa que achei, Any, a Dul ta toda desconfiada,
vc anda chorando toda hora, seus olhos estavam inchados e vermelhos, que desculpa vc ia dar
a ela?? Falar a verdade??
Any: Não, isso não, é que também fui pega de surpresa com essa noticia.
Mai: Ele apareceu, é isso. Vcs só tem que se cuidarem agora, agora me diz, vai sustentar essa
mentira até quando??
Any descruza os braços escorando suas mãos na pia dando um longo e desanimado suspiro.
Any: Não é mentira, só não contei pra ela ainda.
Mai: Any, faz logo esse teste, tira logo essa duvida pra resolver isso logo.
Mai: Pois é, tem que ter a certeza pra resolver tudo com a Dul, quanto mais cedo ela saber
melhor.
Any: Quanto mais cedo ela saber, mais cedo vai ser o pé na bunda que ela vai me dar, isso sim.
Mai: Não, não chora Any, vamos parar de falar nisso por essa viagem, mas amanhã a senhorita
vai fazer o exame e eu vou contigo ok??
Any limpa os olhos e sai puxando Mai pela mão pra sair do banheiro.
Logo estavam de volta na mesa, Dul ainda sentia Any estranha, mas achava que era por causa
do Ucker e resolve não ficar perguntando.
Angel: Vamos da uma bronzeada, tomar um banho no mar, pegar umas ondas, jogar uma
partidinha de vôlei com a galera.
Dul: Surfa nada, essa daí fica brigando com a prancha, dois anos pra ficar em pé nela e quando
consegue fica nem meio minuto.
Elas ficam mais algum tempo ali zuando uma com a outra, depois pagam a conta, voltam pra
casa, arrumam suas coisas para irem pra praia. Tempinho depois elas chegam lá, passam a
tarde se divertindo, Any sempre com a cabeça as vezes meio longe, mas sempre procurava
disfarçar, apesar disso a tarde foi agradável, tomaram banho no mar, pegaram uma
bronzeado, Angel tentou surfar, um pouco menos pior que na época do colégio, bebem, não
muito mas bebem um pouco, menos Any. Também jogaram um pouco de vôlei com uns
conhecidos de Any e Mai que moravam ali perto da praia, tiraram fotos, riram muito, até um
futebol elas arriscaram, foi uma negação, mas se divertiram. Depois dessa tarde agitada já era
a tardezinha elas vão embora muito cansadas.
Assim que chegaram tomaram banho, descansaram um pouco, logo já era hora de jantar,
Angel preparou uma pizza para elas, enquanto Mai, Any e Dul arrumavam suas coisas para
irem embora no outro dia cedinho. Depois de tudo arrumado foram comer, fizeram uma
pequena bagunça como sempre, depois de comerem se jogaram no sofá, ambos os casais em
cada um.
Angel: Eu sei.
Mai: Convencida.
Elas riem.
Any: Meus olhos já estão quase se fechando, a tarde foi bem divertida e cansativa.
Dul: Bom meninas, eu não sei vcs, mas eu vou dormir, vamos amor?? Amanhã a viagem será
longa, vamos sair cedo daqui, e to morta pela tarde na praia.
Mai: Agente vai pro quarto, agora dormir só depois de um tempo neh. (sorrindo maliciosa).
Angel a puxa pela mão a fazendo se levantar sorrindo com aquele sorriso safado de Mai.
Dul: Iiihhh...vamos Any que a safadeza já vai começar e não to afim de ver essas coisas
impróprias.
Dul sai andando com Any atrás dela a abraçando e rindo. Mai e Angel as segue indo atrás delas
de mão dada com Angel.
Mai: Olha quem fala, dormir é algo que sei que vcs também não vão fazer agora, por isso vc ta
chamando pra dormir com essas desculpinha esfarrapada de cansaço.
No quarto de Dul e Any, Dul fecha a porta e puxa Any pela cintura a beijando docemente, Any
corresponde fazendo carinho na nuca de Dul, que aumenta a intensidade do beijo andando em
direção a cama desabotoando a blusa de Any. Any apesar de estar gostando, a palavra gravidez
não sai da sua cabeça, as únicas coisas que vinham em seu pensamento era que estava
grávida, não teria saída tendo que contar a Dul, só imaginava que iria perde-la, imaginava
como ela ficaria furiosa, triste e magoada. Any só imaginava que por sua culpa quebrou todos
os sonhos e planos que as duas tinham juntas, uma vida que estavam planejando para elas, e
tudo isso ficaria perdido por sua culpa. Quanto mais Dul a tocava, a beijava, a acariciava e dizia
que a amava entre os beijos era uma facada em seu coração, pois sabia que aquela era uma
das ultimas vezes que a sentiria assim, não conseguia imaginar sua vida sem ela, sem aqueles
beijos, sem sua Dulce. Dul a deitou na cama, Any já estava sem blusa, apenas de sutian e
shortinho, Dul deitou sobre ela apertando sua cintura, forçando seu corpo no dela, levou os
lábios entre os seios dela, beijou ali, passou a pontinha da língua, logo Dul levou sua outra mão
massageando um seio dela, puxou o sutiã para o lado e ficou tremendo a língua em seu
biquinho e logo chupou, Dul ofegava de desejo por Any. Any tentava se concentrar nas caricias
de Dul, mas em sua cabeça martelava que iria perde-la para sempre, atrapalhando todo o
clima. Dul percebeu que Any estava quieta demais, isso não era comum, assim ela levou seus
lábios aos de Any a beijando, Dul a conhecia bem demais, algo estava errado ali, devagar Dul
parou o beijo e antes que olhasse nos olhos de Any, a loira logo desviou o olhar olhando para
baixo em silencio, sem saber como agir ou falar, estava com a cabeça a mil, mas apesar disso
não iria deixar de fazer amor com Dul, não queria negar nada a ela.
Mas claro que Dul não faria amor assim, não queria ter Any pela metade. Dul delicadamente
segurou o rosto de Any e a fez a olhar.
Any estava muito sem graça, isso nunca havia acontecido entre elas.
Dul: Se vc não tiver afim pode dizer amor, eu não vou forçar vc a nada, e nem ficar com raiva
porque vc não quer. (acariciando o rosto dela levemente).
Any: Ta bom, vc tem razão, não é que não to afim, vc sabe como te desejo, só que hoje não to
legal, não quero fazer amor com vc de qualquer jeito, sem ta bem, vc não merece.
Dul da um sorriso meigo compreensivo.
Dul: E porque não me disse antes, porque disse pra gente continuar??
Dul: Eii, não tem que se desculpar, vc não ta num dia legal, vem cá vem.
Dul se deita na cama, puxa Any para deitar a cabeça em seu peito e começa a fazer cafuné em
Any.
Dul: Vc que é.
Any volta a deitar sua cabeça no peito de Dul, quase chorando, mas segura para ela não ver.
Algum tempo depois Dul adormeceu fazendo carinho nos cabelos de Any, a loira olhou
cuidadosamente para ela para confirmar que estava dormindo, quando viu que sim, chorou
bastante mas bem baixinho abraçada a Dul, aquilo estava a consumindo por dentro, não sabia
se queria logo fazer o exame e saber logo de um vez, ou se queria adia-lo, pois temia o
resultado. Vencida pelo cansaço de chorar muito e da tarde que teve acabou dormindo
também.
A noite passou e já era manhã, as 07:30 já haviam arrumado todas as coisas no carro.
Tomaram um café e logo saíram. Mai foi dirigindo, Angel do lado dela, Dul e Any atrás, Any ia
dormindo, e Dul abraçada a ela ouvindo musica. A viagem foi tranqüila, revezaram no volante,
pararam para almoçar, 4 horas depois por fim estavam na capital, seguiram direto para a casa
do Chris como combinado.
Mai: Demais.
Angel: Eu to morta.
Any: Nada não, só cansaço da viagem mesmo, mas me diz Chris, e o Poncho não te perguntou
mais nada??
Chris: Não, só disse que tava com saudade de vc e queria que voltasse logo, e pelo visto ele vai
querer conversar com vc, aquele negocio de vc ta diferente com ele e tals.
Dul: E o Ucker??
Chris: Vi ele na boate do Poncho, mas nem cheguei perto, fiz questão de ir embora, não
suporto aquele cara, mas por enquanto ele não aprontou nada. Ah, parece que na quarta ele
vai a sua boate Any, vais atrás da Dul, só não vai ao seu apartamento porque o Poncho nãos
quis dar seu endereço a ele.
Chris: Eh, ele disse que não ia dar porque ele sabe de como acabou a historia de vcs e não
sabia se vc ia gostar dele saber seu endereço.
Dul: Menos mal, não acredito que vou ter que olhar pra cara dele de novo.
Eles conversaram mais um pouco e depois foram embora, Mai foi para o apartamento de
Angel ficando por lá com ela, em seguida Any levou Dul ao dela, parou na frente de edifício.
Any: Queria muito entrar e ficar com vc meu amor, mas vc viu né, o Poncho já ligou atrás de
mim.
Dul: Tudo bem amor, eu entendo. Se não der pra me ligar agente se fala por mensagem no
celular então.
Any: Ta bom, se cuida com o Ucker por perto viu?? E eu vou lá, pra casa.
Dul: Não fica assim meu amor, já é quase noite, chega fala um pouco com ele, da a desculpa de
cansada, se joga na cama e amanhã agente já se vê de novo, e em relação ao Ucker, fica
tranqüila, ele não pode fazer nada contra mim.
Any da um sorriso forçado, logo depois um selinho bem longo em Dul que inicia um beijo
lento, depois de alguns minutos elas se despedem. Dul sobe para seu apartamento e Any vai
embora, esgotada, não sabe da onde vai tirar forças pra voltar a realidade e ter que enfrentar
tudo.
Dul chega em seu ap, joga sua mala para um canto e logo vai tomar um banho, estava
pensativa e preocupada, o comportamento de Any estava muito estranho, percebeu na
despedida do carro la em baixo que ela realmente não estava nada bem, ainda pra piorar tinha
Ucker, mas um problema agora, ela se joga debaixo da água do chuveiro deixando a água cair
pelo seu corpo como se pudesse cair junto com ela e ir embora toda angustia que sentia.
Any chegou em casa sendo recebida por Poncho que a ajudou com as malas, já no quarto
deles:
Any: Claro.
Poncho percebeu o desanimo total da esposa, percebendo que ela estava pior do que quando
tinha ido. Se antes elas estava fria com ele, agora ta mais ainda.
Poncho: Vc já fez viagens desse tipo antes e não voltava assim, sempre voltava super animada
e cheia de saudade, vc anda fria comigo Any.
Poncho já começava a se irritar, tinha muita paciência com Any, sempre evitava brigar, na
verdade eles sempre se deram muito bem, mas ultimamente estava difícil manter a calma, ele
já estava se cansando.
Poncho: Não é de hoje que vc ta assim comigo Any, o que foi?? O que eu te fiz??
Any: Não precisa ficar nervoso. Olha só, melhor eu ir tomar meu banho.
Ele solta.
Poncho: Chega Anahí, to de saco cheio, quem ta cansado aqui sou eu. Eu faço de tudo por vc,
sempre fiz, fico igual um bobo atrás de vc mendigando carinho, atenção, e o que vc me da é
isso, a Anahí que eu conheci já nem anda mais aqui, o que eu tenho dentro de casa agora é só
uma mulher fria que ta nem ai pra mim, e o burro aqui atrás igual um cachorrinho.
Any se assusta um pouco com a alteração de Poncho, nunca o viu assim com ela.
Poncho: Calma o caralho, cansei de bancar o idiota bonzinho compreensivo, vc anda diferente
e não é capaz de falar sobre isso comigo, só faz fugir, nem meus telefonemas vc atendia
enquanto tava na viagem, muito menos fazia questão de retornar, agora chega toda
indiferente, mas tudo bem,vai descansar vai.
Poncho perde totalmente o controle, esse era o problema dele, era muito copreensivo, mas
quando ficava nervoso a bomba explodia, ele saiu do quarto pra não brigar mais com Any e
falar coisas piores para ela, sabia que quando ficava nervoso ficava muito alterado e falava
coisas que não devia, por isso saiu dali para não dizer coisas duras a ela. Ele foi para o jardim,
se sentou na beira da pscina tentando se acalmar.
Any estava pasma com o jeito dele, mas no fundo sabia que ele tinha o direito de estar assim,
admite que tem o tratado muito friamente não o dando explicação alguma, se sentia pior
ainda, pois Poncho sempre fez tudo para agrada-la, nunca a tratou mal, sempre teve paciência,
foi a primeira vez que ele gritou com ela.
As horas se passaram, Any tomou banho e se deitou, demorou para dormir, até que
adormeceu e Poncho ainda não havia voltado para o quarto. Ele dormiu em um quarto de
hospedes e no outro dia saiu cedinho antes que Any acordasse, ele não estava afim de falar
com ela, ainda estava muito magoado e queria ficar só, saiu sem rumo pela cidade.
Any acordou com Mai em sua casa, a morena havia ido para leva-la para fazer o exame, no
quarto de Any Mai puxava seu edredon.
Any: Não eu não quero Mai, ta muito cedo to com sono e cansada.
Mai: Onde o Poncho foi tão cedo hem?? Ele passou por mim com o carro igual um furacão.
Mai: Sim, mas não com vc, eu não consigo imaginar o Poncho desse jeito com vc.
Mai: Mas o que vc falou pra ele ficar assim?? Não porque algo grave foi.
Mai: Me desculpa amiga, mas pro Poncho gritar com vc tem que ser algo muito grave.
Any: Ta bom, eu não culpo ele mesmo, eu ando merecendo, eu mudei muito com ele Mai, ele
não merece nada do que to fazendo com ele.
Mai: Vamos fazer assim, enquanto vc toma banho vai me contado tudo sobre essa briga, tem
que ficar pronta logo pro exame.
Any: Mas espera Mai, como vou chegar e fazer um exame assim?? Tenho que marcar antes,
não vai da pra fazer isso hoje.
Mai: Eu já pensei em tudo, e sem mais desculpas Any, eu acertei tudo com um amigo meu
medico, ele é ginecologista, liguei pra ele da viagem e é só irmos lá e fazer, ta tudo acertado.
Mai: Se eu não fizesse sabia que vc não ia fazer, eu não agüento mais ver vc assim Any, nessa
agonia toda, vamos logo saber da verdade.
Any toma um banho rápido enquanto Mai esperava procurando uma roupa para ela, já para ir
adiantando, ela não agüentava mais ver a amiga naquela agonia toda. Minutinhos depois a
loira já saia do banheiro e vestiu a roupa, ficou pronta bem rápido.
Mai: Vamos??
Any respira fundo, como se buscasse coragem de algum lugar que ela não sabe da onde.
Estava muito nervosa, tinha vontade de desistir, se jogar naquela cama e ficar o dia todo ali,
queria apagar e só acordar quando tudo tivesse passado, mas como Mai havia dito, ela era
uma mulher e agora tem que responder pelos seus atos, enfrentar as consequencias.
Mai que dirigia desliga o carro depois de estaciona-lo no estacionamento da clinica. Ela olha
para Any, a loira tinha o coração disparado, o medo tomava conta dela.
Any: Mai...
Mai vira seu corpo para o lado da amiga segurando a mão dela, apertando firme.
Mai: Eu entendo tudo que isso que vc ta passando Any, me apavoro só de me imaginar em seu
lugar. Mas por mais difícil que seja, eu to do seu lado, to aqui e depois desse exame,
independente do resultado eu vo ta contigo, vc não vai ta só. Tem que ser forte amiga.
Mai abraça a amiga bem apertado, transmitindo toda a força que podia para ela.
As duas saem do carro, antes do exame Any faz uma consulta com o amigo ginecologista de
Mai, ela fala sobra seus sintomas e ele praticamente afirma que seria mesmo uma gravidez. O
que deixa Any pior ainda. Logo depois ela faz o exame. Depois de tudo feito as duas saem da
clinica, vão para o carro e se escoram nele enquanto conversam.
Any: Amanhã as 14:00 o resultado fica pronto, a minha vida vai ta decidida nesse exame
amanhã, vou saber o que vai ser de mim.
Mai: Não preciso nem dizer que vou vir com vc neh??
Mai abraça a amiga de lado com carinho. Any olha para a sua barriga e começa acaricia-la com
as duas mãos.
Any: Sempre quis ter um bebê, mas na hora certa, não nessa condições.
Mai já não sabia mais o que dizer para tranqüilizar a amiga, se bem que nada do que ela
dissesse faria isso.
Any começa a chorar, era a única coisa que ela sabia fazer nesses últimos dias, e pelo visto não
pararia por ai.
Depois de consolar a amiga mais um pouco Mai a leva para casa, durante o caminho Dul a
ligou, Any tentando disfarçar conversou normalmente com ela.
Essa segunda-feira se passou tensa, no resto do dia Any ficou em casa a tarde toda pensando
em sua vida, no rumo que ela estava tomando, Poncho não apareceu em casa a tarde toda,
somente a noite depois que Any já dormiu, ou tentava. Ele apareceu e foi dormir no mesmo
quarto de hospedes, ainda não queria conversar com Any. Dul passou a tarde organizando
umas musicas novas para a boate, também preocupada com Any, as duas se falaram apenas
por celular, Any deu uma desculpa dizendo que não ia poder sair por causa de Poncho, ela não
contou sobra a briga, como não queria aparecer com aquela tristeza toda na frente de sua
ruiva, usou essa desculpa. Mai continuava no apartamento de Angel com ela, brigou com
Guido e com essa briga deu a desculpa de não voltar pra casa e ficar com ela mais uns dias. Por
fim a segunda-feira passou.
Era terça-feira. Poncho se levantou cedo, tomou café junto com Any, apenas disse um bom dia,
notando que Any estava do mesmo jeito, com a cabeça bem longe, não tentou papo e saiu
logo de casa. Any deu graças a Deus, porque assim poderia ficar mais a vontade, sem ter que
esconder a agonia que sentia. Ela ligou para Mai ir pegar seu exame, estava sem coragem.
Assim a morena fez, foi a clinica, pegou o resultado e seguiu para a casa da amiga. Assim que
chegou a amiga estava na sala andando de um lado para o outro agoniada. Logo que a vê Any
fica parada e pergunta.
Any: Até parece que a grávida é vc Mai, olha isso de uma vez pra mim. Por favor.
Depois de encarar o envelope um pouco, Mai o abre devagar, quando ela abre por fim e
começa a ler o resultado, Poncho chega abrindo a porta da sala, assustando as duas, Mai logo
fecha o envelope, tentando não deixa-lo a mostra.
Poncho: Oi Mai.
Ele vai até ela dando um beijo em seu rosto a cumprimentando, a morena totalmente nervosa
diz um oi.
Poncho adorava Mai e por ele ficaria mais ali conversando com ela, mas como o clima entre
ele e Any não estava bem, ele preferiu deixa-las a sós conversando.
Poncho: Bom Mai, me desculpe mas tenho que ver umas coisas ali da minha boate, depois
agente se fala mais. Não ajudou
Não ajudou
Não ajudou
Mai: Ah sim, claro. Vais lá Poncho, sem problemas. (louca pra ele sumir dali logo).
Ele olha pra Any, e com um jeito bem serio ele fala com ela.
Poncho: To lá no quarto.
Any: Mai, vamos sair daqui, eu não quero saber o resultado desse exame com o Poncho aqui
por perto, quero estar sozinha quando souber.
Mai: Quer ir pro hotel onde eu to?? Aliás, estava né, fico mais no ap da Angel.
Any sai com Mai para o hotel sem dizer nada a Poncho. Tempo depois as duas já estavam lá,
Any em pé aflita parada na frente de Mai com o coração batendo muito forte, Mai estava
nervosa também, já com o envelope aberto ela pega o papel e começa a ler, tinha medo do
resultado, sabia que isso talvez poderia trazer muito sofrimento a Any e Dul. Ela le o resultado,
e olha para Any que a olhava esperando uma resposta.
Any tinha as mãos sobre os lábios, estavam tremulas. Mai da um passo abraçando a amiga
apertado.
Mai: Any...
Mai se afasta um pouco da amiga a olhando, as palavras não saiam da sua boca, como poder
dizer aquilo??
Mai: Vc ta...er...o resultado deu positivo, vc ta grávida de 4 semanas.
Any não acreditava no que ouvia, apesar que tinha quase certeza de que estava mesmo
grávida, tinha esperança que talvez tudo fosse apenas coincidências e que não estaria grávida,
mas infelizmente tudo se confirmou, sua vida agora tomaria um rumo diferente do que ela
estava planejando a algum tempo ao lado de Dul. Sem outro tipo de reação a única coisa que
conseguiu fazer foi chorar, as únicas forças que teve naquele momento foi de chorar, chorar e
chorar, e muito, estava perdida e não sabia o que ia fazer. Ela caiu sentada no sofá e chorou
por horas nos braços de Mai, não havia mais o que se fazer, estava feito, Mai também não
tinha mais o que dizer, apenas abraçou o silencio e ouviu a amiga chorar, dando seu apoio.
Algumas horas depois Any ainda se encontrava ali naquele quarto de hotel com Mai perdida,
sem saber que atitude tomar. Sumiu a tarde toda, Dul ligou e ela não atendeu, até mesmo
Poncho ligou, mas ela preferiu sumir, não falar com ninguém, pois não tinha cabeça para nada.
Mai disse pra ela ficar ali já que queria ficar sozinha, para ajudar Any ela ligou para Dul e deu
uma desculpa que Any tinha ido a uma reunião importante e que não poderia falar ao
telefone, que mais a noite a ligaria, para Poncho ela disse o mesmo, mas ele não acreditou
muito, já que a esposa andava estranha. Any estava deitada na cama e Mai sentada do seu
lado.
Mai: Queria tanto poder ajudar vc Any, não queria ver vc sofrendo assim.
Any: Eu mereço isso Mai, fui burra, irresponsável, eu to perdida amiga. (voltando a chorar).
Mai: Mas eu to com vc, vou ligar pra Angel pra dizer que to aqui, sei lá, da uma desculpa pra
ela.
Any: Não Mai, vai lá ficar com ela, vou ficar por aqui se não se importar.
Any: Faz assim, vai lá e explica tudo a Angel, conta a verdade e depois vc volta, não quero ficar
sozinha mesmo, preciso de vc aqui comigo. (fazendo bico de choro).
Any: Vai lá na Angel que ela deve ta te esperando, depois vc volta, eu prometo que vou ficar
bem aqui, ai lá vai. (limpando as lagrimas).
Any: Mai, vc não vai me deixar só, apenas vai dar um oi pra Angel e vai voltar, pode ir
tranqüila, só não demora.
Any: Absoluta!!
Mai: Ta bom então.
Mai foi ao ape de Angel, explicou toda a situação deixando Angel de boca aberta e preocupada
também, gostava muito de Dul e sabia que a amiga iria sofrer muito. Por fim Mai ficou bem
pouco ali, Angel entendeu que ela precisava ficar com a amiga. Mai voltou para o hotel e
passou a noite cuidando da amiga. Antes de dormir Any mandou uma mensagem pra Dul
dizendo que não poderia ligar porque Poncho não desgrudava dela, isso era uma desculpa
para não falar com ela, pois Dul perceberia pela voz dela que ela não estava bem. Poncho viu
que ela não voltou para casa e também não ligou mais para ela, como estavam brigados
também não ia ficar correndo atrás, foi para sua boate pra ver se ocupava a cabeça com algo.
A noite passou, já era manhã de quarta-feira. Hojel é dia da Dul tocar na boate, e também o tal
dia que Ucker disse que iria lá vê-la. Any também passou o dia sumida, Dul não ligou para ela,
temia que desse problemas para Any, já que na noite anterior Any disse que Poncho não
desgrudava dela. Any apenas mandou uma mensagem para ela de bom dia, dizendo que a
amava muito.
Poncho a ligou, ela disse que estava no hotel com Mai e que de lá iria para sua boate, ele não
gostou muito, também não falou nada e nem rendeu assunto, logo desligando.
Finalmente era noite, Dul já estava na boate tocando, como sempre estava lotada. Ela sempre
atenta vendo se Any aparecia, estava louca de saudade dela. Depois de tocar muitas musicas
Dul sai para beber algo e deixa uma sequencia de musicas tocando, no balcão ela conversava
com Angel.
Angel: Não Dul, mas a Mai ligou e elas já estão chegando, deram uma passada na casa do Chris
e tão vindo com ele.
Angel da um meio sorriso, estava com pena de Dul, ficou imaginando como a amiga vai ficar
mal quando souber de toda a verdade.
Angel rapidinho pega a bebida dando a ela, Dul toma um gole e logo fica olhando em volta.
Dul permanece ali sentada em um banquinho bebendo no balcão, enquanto Angel saiu
rapidinho para resolver algo dentro do estoque de bebidas. Dul brincava com o gelo do seu
copo distraída quando alguém coloca um buque de rosas vermelhas em sua frente, e atrás
dela ela sente alguém meio que encostando nela e uma voz em seu ouvido falando.
Dul reconhece aquela voz rouca, não tinha como esquecer, ela não acreditava que ele estava
mesmo ali. Ela vira de frente para ele.
Dul: Eu não vou nem falar o que vc deve fazer com elas. (seria).
Ucker: Ainda não mudou esse seu jeito rebelde?? (rindo) eu adoro sabia??
Dul olhava para ele e não acreditava como ele podia ser tão cínico, a tratava como se nada
tivesse acontecido.
Dul: Pelo visto eu não fui a única que não mudei, vc também continua com a mesma cara de
pau de sempre!!
Dul: Fala serio Christopher, o que vc veio fazer aqui?? Hem?? Infernizar minha vida de novo??
Ucker: Eu não vim pra brigar Dul, vim na boa, vim atrás de vc porque eu quero esclarecer
muita coisa com vc, tenho tanto pra te falar.
Ucker: Poxa Dul, vc não me da uma chance cara, só me detona, eu não sou mais aquele cara de
antes, eu mudei muito e vim te mostrar isso.
Dul: Não foi o que o Chris me disse!!
Dul: Vc sabe!!
Ucker: Eu só vim me desculpar com vc por tudo que te fiz Dul, quero que agente possa ser
amigos, ficar na boa, eu até tentei fazer o mesmo com o Chris, mas ele não me deu chances,
ele me odeia.
Ucker: Mas eu vim me redimir, quero ficar na boa com o cara e ele me recebeu muito mal, e já
foi inventar coisas pra vc.
Dul: Epa, espera ai, ele não inventou nada pra mim ok??
Ucker: Inventou sim, eu vim pra tentar ser seu amigo, não pra reconquistar vc.
Dul: Agora quer me dizer que o Chris ta fazendo intriga entre agente??
Ucker: Parece que sim, mal cheguei e ele já começou, ele me odeia e vai fazer de tudo pra
atrapalhar minha reaproximação de vc.
Dul desce do bando, coloca sua bebida em cima do balcão e chega seu rosto bem perto do de
Ucker, olhando bem nos olhos dele bastante seria.
Dul: Não tente me colocar contra o Chris, eu não acredito em uma só palavra do que vc diz, eu
não sou nem uma idiota Ucker.
Ucker engole seco, já viu que o caminho não era por ai, não ia conseguir nunca fazer Dul se
virar contra Chris, assim ele muda sua estratégia.
Ucker: Bem...er...não foi isso que eu quis fazer Dul, é que eu acho que ouve um mal entendido,
talvez ele tenha entendido mal, achando que eu queria voltar com vc, deve ser isso.
Dul se senta no banquinho voltando a olhar em volta pra ver se Any chegava de uma vez.
Ucker via que seria muito difícil reconquita-la.
Dul: Ucker porque vc não muda o papo?? Já enjoei desse papinho do passado, passou já cara.
Ela se levanta saindo dali o deixando sozinho, ele vai atrás dela segurando o braço dela.
Ucker: Não me deixa falando sozinho Dulce.
Dul para olhando para ele, logo olha a mão dele em seu braço e volta a olha-lo.
Ela sai o deixando chamando por ela sozinho em meio as pessoas na boate.
Ucker vai para um canto e se senta em um sofá, fica pensando em como poder amolecer um
pouco Dul.
Dul volta a tocar pensando que Ucker iria atrapalhar tudo ali no pé dela quando Any chegasse,
ela segue tocando esperando quando Any chegasse. Tempinho depois Any, Mai e Chris. Os 3
foram até Angel no balcão, Mai deu um selinho nela.
As duas sorriem quase babando uma na outra, ficam de rostinhos bem próximos roçando o
nariz um no outro. Any e Chris se olham fazendo cara de enjôo só pra zoar com elas.
Any e Chris riram, Any ria por fora, por dentro estava acabada, ela olha pra cabine de DJ e ve
Dul tocando.
Angel: Ta louca pra ver vc Any, e tem uma coisa pra contar, adiviem quem ta aqui??
Angel: Não sei, eu fui no estoque, quando voltei fiquei atendendo um pessoal, só sei que Dul
só dava coice nele. (rindo).
Mai abraça Any pelo ombro de lado, a loira olhava para Dul com o pensamento longe.
Any: Só de olhar pra ela sinto vontade de chorar (ela respira fundo) mas não posso, tenho que
aproveitar o maximo com ela, podem ser meus últimos momentos ao lado dela.
Chris: Any, não fica pensando o pior, conta a verdade pra ela, explica tudo, vcs se amam muito,
não pode acabar assim.
Angel: Olha Any, não to me intrometendo, mas é só vc falar com calma, explicar tudo
direitinho, vc não engravidou porque quis.
Any: Mas será que ela vai querer me esperar mais tempo?? Se antes tava difícil separar do
Poncho, agora com um filho complica mais ainda.
Mai: Mais cedo ou mais tarde vc vai acabar separando do Poncho Any.
Any: O meu medo é que seje mais tarde, e nesse tarde a Dul já não esteja mais comigo. Any
começa a encher os olhos de lagrimas, Angel percebe que ela vem vindo e avisa.
Any logo limpa os olhos, respira fundo e abre um sorriso tentando disfarçar. Dul chega ficando
do lado dela, só não a agarra ali mesmo pelas pessoas e principalmente por Ucker.
Dul: Eu já vi vc hoje cedo bicha, e vc morena, foi mal (rindo) eu ia te cumprimentar boba.
Ucker tinha ido ao banheiro, por isso não viu que Dul tinha saído da gabine de DJ e estava ali.
Dul olha em volta pra ver se ele ainda estava por ali.
Dul: Só baboseira, o mesmo que o Chris disse, só que veio dizendo que não quer voltar, que
quer ser meu amigo e que mudou.
Eles ficam ali conversando mais um pouco e antes que Ucker aparecesse e estragasse, Dul
arrasta Any para o escritório para matar a saudade.
Dul a puxava pela cintura a abraçando e dando um beijinho na lateral do pescoço de Any,
sentindo o perfume dela. Any leva seus braços em volta do pescoço dela a abraçando
apertado.
Dul: Esse bico me derrete (sorrindo boba) um pra começar né meu amor.
Dul selou seus lábios devagar nos de Any, e aos poucos foi abrindo sua boca junto com Any e
iniciaram um beijo calmo cheio de saudade em perfeita sintonia. Any a todo instante segurava
para se manter forte e não chorar, era bom demais ter Dul daquele jeito, e não conseguia
evitar o pensamento de talvez perde-la.
Lá fora Ucker procurou Dul pela boate, ele viu Chris dançando com Mai na pista, pensou em se
aproximar, mas achou melhor não, com certeza Chris o tratarria mal e não diria onde Dul esta.
Depois de cansar de procurar ele resolve que é melhor ir embora, achou melhor não forçar a
barra com a ruiva, precisaria de muita calma para ganhar a confiança dela novamente, e ele
sabe que uma coisa que irrita Dul e muito é alguém no pé dela a sufocando.
Dul: Amor, vc não tava chorando na viagem por causa da volta dele??
Any: Ah sim claro, er...sim sim amor, não vou me preocupar com esse cara, não vou perder
meu tempo, mas ele encheu muito o seu saco??
Dul: Ficou com ladainha pra cima de mim, mas ele vai cansar de tanto fora. Ucker é orgulhoso
e não é de ficar correndo atrás de ninguém.
Dul: E o Poncho?? Aff...ele passou esses dias grudado em vc, nem deu tempo pra gente.
Dul: Porque??
Any: Deu a louca nele, disse que ando muito afastada e estranha, discutimos, e ele mal ta
falando comigo.
Dul sorri acariciando o rosto dela. Any da um sorriso amarelo concordando, mal sabia Dul que
a coisa não seria nada assim.
Any sai do colo de Dul se deitando no sofá, ela tira sua blusa a jogando pelo chão, Dul olhava a
cena já sentindo seu coração disparando e sua respiração ficando mais forte, Any olhando em
seus olhos disse.
Dul sorriu quase babando, ela tirou sua blusa e devagar deitou sobre o corpo de Any, beijou os
lábios de Any enquanto sua mão subia e descia na cintura dela e apertava levemente, e as
vezes mais forte, enquanto Any passava suas mãos nas costas dela, arranhava de leve com as
unhas causando arrepios na ruiva, seus corpos se sentiam e o calor os consumia, o desejo
crescia cada vez mais, a cada toque o beijo se intensificava, nessa noite Any só queria ser
tocada por Dul, ser dela.
Dul começou a forçar seu corpo sobre o de Any, a loira afastou as pernas, assim Dul ficando
entre elas, Any estava de saia, assim facilitando mais ainda o contato de suas intimidades, Dul
começou a roçar sua intimidade na de Any fazendo movimentos pra frente e pra trás,
aumentando a ofegação das duas, ambas bem excitadas já, não era preciso muito para se
excitarem, só de se olharem era o suficiente, quando se encostavam explodiam, Dul subiu mais
a saia de Any com a mão e levou seus lábios ao pescoço de Any dando chupadinhas, beijos, e
passava a língua vez em outra, Any ofegava cada vez mais e sentia cada arrepio de seu corpo
com os olhos fechados, Dul levou uma mão ao seio dela apertando e massageando sem parar
de se mover sobre a intimidade de Any, logo ela desceu os lábios com beijos por entre os seio
de Any e com a ponta da língua foi buscando o biquinho do seio de Any, puxou o sutiã dela
para o lado e devagar passou a ponta da língua em volta dele, ficou um tempo assim até ouvir
um gemido de Any, Dul queria mais, logo ela massageou o bico do seio de Any com a ponta da
língua, depois tremeu ela ali e o corpo de Any estava desinquieto em baixo do dela, levando
seu quadril mais ao de Dul para sentir melhor a intimidade dela na sua, e assim ofegando mais
e gemendo, seu corpo implorando por mais toques e caricias de Dul.
Sem perder tempo Dul sugou o bico do seio de Any, ficou dando chupadas ali e se movendo
entre as pernas dela, pressionando cada vez mais suas intimidades, ela levou a outra mão
abaixo do corpo de Any apertando o bumbum dela e tentando levar mais o quadril de Any
contra o seu, arrandando mais gemidos da loira, Any levou as mãos ao bumbum de Dul o
apertando e pressionando o corpo dela contra o seu em ato de desespero para senti-la mais.
Dul começou a rebolar ali levando a loira a loucura, as roupas que ambas usavam a deixava
mais louca ainda por querer sentir Dul sem elas. Any levou suas mãos ao botão do short de Dul
o abrindo e logo o abaixando, com as mãos tremulas de tanto tesão, a ruiva se mexeu para
ajuda-la, por fim Any abaixou o short dela como conseguiu e Dul mexeu suas pernas até ele
sair por seus pés junto com a calcinha também. Enquanto Dul ficou mexendo suas pernas para
o short e calcinha saírem de vez de seu corpo Any foi abaixando sua calcinha, assim que Dul
terminou ela tirou a de Any também. Agora nada empedia mais o contato direto de suas
intimidades, Dul se moveu e encaixou como pode sua intimidade na de Any e começou a se
mexer e roçar ali, ambas bem molhadas, Dul se movia como conseguia e Any também, agora
as duas passaram a gemer juntas ao som da musica que vinha lá de fora da boate, estavam
meio suadas, Dul tinha seus lábios entre abertos entre os de Any, gemendo e ofegando ali, Any
apertava cada vez mais o bumbum de Dul forçando o quadril dela no seu, nesses movimentos
intesos e cada vez mais rápidos elas gozam juntas, gemendo nada baixo.Dul desaba seu corpo
sobra o de Any.
Any: Depois agente fala mais sobre isso amor, tenho que resolver umas coisas pendentes
sobra a boate com a Angel.
Dul: Ta certo, temos que trabalhar, com certeza a Mai assumiu o comando lá fora (rindo) ela
deve ta louca pra ficar namorando a Angel.
Dul levanta sua cabeça olhand para Any, antes que ela podesse reparar no olhar dela, Any a
puxa dando um beijo e logo se move para se levantar, assim não dando tempo de Dul falar
mais alguma coisa e prncipalmente de ficar a olhando. Dul se levanta, veste sua roupa e Any
faz o mesmo, se ajeitando.
Depois de prontas perto da porta, antes de Any abri-la Dul a puxa pela cintura a abraçando.
Dul: Não vai dizer que me ama?? (fazendo bico toda dengosa).
Any faz biquinho também se derretendo toda pelo dengo de Dul, aquele dengo dela a matava.
Any: Que??
Dul a olhava ali daquele jeito, toda linda com aquela carinha de brava injuriada com as mãos
na cintura.
Dul: Eu já disse que acho muito cut esse seu jeitinho de por as mãos na cintura quando ta
brava??
Any se derrete mas segura o sorriso se fazendo de brava e dificil. Dul sussurra com os lábios
pertinho dos dela.
Any tentava se manter com pose de brava, mas a ruiva tinha o poder de derrete-la e deixa-la
bem boba. Aliás, Dul tinha o poder de vairas coisas sobre ela, Dul a fazia tão bem que a
segundos atrás ela estava querendo chorar pelos planos que Dul fazia, e agora já estava ali
boba e derretida por ela, Dul a envolvia de uma maneira que nem ela sabia explicar, em
questão de minutos ela conseguia esquecer o mundo lá fora nos braços dela, por isso ela tinha
a certeza que ela era a mulher de sua vida, e não sabe o que vai fazer se caso a perca.
Dul sorria e logo a beija carinhosamente. Depois de mais um pouco de namorinho ali elas saem
voltando para a boate. Dul voltou a tocar dando graças a Deus que Ucker não estava por perto,
não sabia que ele tinha ido embora, mas pelos menos não estava o vendo. A noite seguiu
tranqüila, para todos, apenas Any com a cabeça bastante cheia, tento que controlar suas
emoções a todo momento.
A semana se passou, Any tentava aproveitar Dul ao Maximo que podia, e sempre se segurando
na frente dela para não ter uma crise de choro. Já Poncho e ela em um clima bastante tenso.
Mai havia voltado para casa, mais brigas vieram com Guido, em uma das mais feias ela pediu
divorcio, ele disse que não queria separação, mas ela disse que não dava mais e saiu de casa
dizendo que iria revê-lo apenas para assinar a separação. Ela foi para a capital, lógico ficou no
Ap de Angel com ela.
Foi uma semana bem agitada pra ela, a família toda ficou louca dizendo para ela voltar para
Guido, a família dele atrás dela, sua família também botando pressão, mas Mai chutou o pau
da barraca e teve coragem peitando todo mundo, bateu o pé firme que já tinha tomado sua
decisãoe não voltaria atrás. Causou confusão nas duas famílias, mas ela estava colocando em
primeiro lugar sua felicidade. Claro que não disse que estava com Angel, apenas disse que
estava na casa de uma amiga e ficaria por lá até se ajeitar de volta na capital, ambas as famílias
insistiam para ela voltar para Guido, mas não iria voltar atrás e estava muito bem com Angel.
Guido chegou a ir atrás dela na caital, mas apenas brigaram mais ainda, assim ele resolveu
aceitar de vez essedivorcio, até porque para ele as brigas estavam muito ruins e achou melhor
aceitar de vez o fim. Ou pelo menos esperar a poeira baixar e quem sabe mais tarde conversar
direito com ela.
Mais outra semana se passou e foi do mesmo jeito da semana passada, Any estava na cozinha
falando ao telefone com Mai e não viu Poncho chegar, ele chegou em casa, foi ao quarto e
seguiu para a cozinha, como ele ouviu de longe a voz da esposa, percebeu que ela estava ao
telefone, sem fazer barulho ele foi a cozinha paa ouvir o que ela estava falando e com quem,
como ela andava com umas atitudes estranhas e havia mudado muito, ele cogitou que ela o
estivesse traindo, assim foi escutar escondido a conversa dela, na porta ele ficou parado se
cuidando para ela não vê-lo, Any que estava de costas para a porta nem o percebeu por ali e
continuou conversando.
Mai: Any, vc tem que resolver sua vida, não vai poder esconder essa gravidez pro resto da vida
nem pra Dulce nem pro Poncho.
Any: Eu sei Mai, não sei como contar isso a ela, me falta coragem, vc sabe o que isso pode
causar.
Mai morria de pena da amiga, mas mais cedo ou mais tarde a verdade teria que ser dita.
Any: Só quero ver como vou contar pro Poncho que eu to grávida, que ele vai ter o filho
comigo que tanto queria.
Poncho ouviu o que Any tinha acaba de dizer, nãon podia acreditar, seu sonho ia virar
realidade, um filho com Any que era tudo o que ele mais queria, mas infelizmente no
momento as coisas não estavam muito bem entre eles, mas ele não queria saber disso agora,
ficou quieto ouvindo o resto da conversa não cabendo em si de felicidade.
Mai: Acho que só ele vai ficar feliz com essa historia toda.
Any: Com certeza!!
Mai: Amiga agora tenho que ir, a Mari ta chegando e eu vou buscar ela no aeroporto.
Mai: Vai sim, to até vendo meu Deus, vai fazer uma algazarra nessa capital. (rindo).
Any: Ela não se metendo com uma certa pessoa de novo. (com ciúmes).
Mai: Ta com ciuminho da minha mana é?? (gargalhando) A relaxa Any, vc sabe que a Mari é só
uma pirralha, e a Dul ficou com ela na festa do meu casamento porque tava com raiva de vc.
Any: Eh mas sua irmã é fogo (rindo) e bem parecida com a senhorita.
Mai: Fisicamente eu sei que ela é parecida, não tem como negar, a pirralha é a minha cara,
mas em outros aspectos tem nada a ver.
Any: Vai buscar ela que vc já ta atrasada, depois te falo (rindo) e manda um beijo pra ela, leva
ela na boate hoje a noite, também to com saudade dessa pentelha.
Elas desligam e sem demora Poncho entra na cozinha com um sorriso de orelha a orelha.
Any: Poncho??
Any fica preocupada se ele tava ali a muito tempo, se ele ouviu o que não devia, e pelo sorriso
dele não sabia decifrar isso, também estranhou muito o jeito dele, todo feliz, desde que
haviam brigado ele mal falava com ela.
Poncho anda alguns passoa e abraça Any apertado. Any estava meio imóvel sem entender
muito bem, mas logo caiu a ficha de que ele ouviu a parte de que ela falou sobra a gravidez.
Any: Eu não queri ter um filho nessa situação, agente ta brigado, o clima tava péssimo entre
nós e não da pra ficar fingindo que não estamos mal, que nada ta acontecendo.
Poncho: Meu amor, por isso mesmo, vamos ter um filho, uma família, isso muda tudo, talvez
era o que faltava.
Any: Faltava Poncho?? Não faltava nada entre nós, agente sempre se deu bem, de uns tempos
pra cá vc começou a ficar paranóico.
Any: Olha Poncho, vc pirou, até gritar comigo aquele dia vc gritou, coisa que vc nunca fez.
Poncho: Mas agora vamos ter um filho meu amor, tudo que eu sonhei, a gente pode passar
por cima dessas desavensas e voltar a ser o casal de antes.
Any naquele momento foi pensando, poderia até partir dali uma separação, aproveitaria esse
desentendimento e jogaria a culpa toda pra cima de Poncho, aproveitando o clima tenso que
estava entre eles para sair fora do casamento.
Any: Vc tava puto da vida comigo Poncho, e agora vem como se nada acontecesse??
Poncho: Não é isso, mas vamos ter um filho, isso é algo muito importante, serio, e eu amo vc,
não quero que acabe tudo por besteiras, agente pode superar isso Any pelo nosso filho.
Any: Não sei porque algumas pessoas acham que ter um filho da jeito em casamento.
Poncho: Do jeito que vc fala até parece que agente tava em crise a muito tempo, como vc
mesma disse, agente sempre se deu bem, foi por essas semanas que as coisas saíram do lugar.
Vendo o que Poncho diz Any sabe que ele tinha razão, aquela briga que tiveram não é um
motivo pra separação, e por mais que quisesse chutar o pau da barraca e acabar com tudo,
tinha que pensar em seu filho, e como conhecia Poncho muito bem, sabia que ele ia fazer de
tudo para agrada-la e ficarem bem, ele não ia medir esforços para isso, pois o maior sonho
dele que era ter uma família com ela estava começando, ele não abriria mão disso tão
facilmente. Mais uma vez ela se encontrava confusa, perdida em um beco sem saída. Mas
separação era algo que ela tinha em sua mente, mas infelizmente nesse momento seria
praticamente impossível, separação era algo que estava bem mais lá na frente, com essa
situação de estar grávida não daria para se separar.
Mas a questão era, será que Dul vai estar disposta a esperar mais por ela?? Será que ela
acreditaria que ela engravidou por acidente?? Será que ela vai acreditar que algum dia Any vai
mesmo se separar de Poncho por ela?? Se quando ela não estava grávida ela tinha dificuldades
para isso, agora com um filho só piora tudo.
Depois daquela conversa Any disse que queria ficar sozinha, Poncho a respeitou, mas logo
depois saiu ligando para toda a família dizendo que iria ser pai, ligou para seus amigos, ele
estava muito feliz, amava a esposa, e acreditava que logo ficariam numa boa de novo, pois iria
tantar reconquista-la cada dia mais. Any logo recebeu telefonema doas pais de Poncho super
felizes que iam ser avós, a fazendo ficar meio desesperada.
No quarto depois de falar com eles ela sai de lá muito puta querendo matar Poncho, não
queria que ninguém soubesse ainda, pois quanto mais gente saber, mas a noticia se espalharia
e ela teria que tornar essa gravidez publica bem rápido, assim facilitando mais ainda de Dul
saber de tudo. Ela sai pelo corredor bufando, mas tenta ficar calma e se segura pra não ser
grossa com ele.
No ap de Angel Mai e ela se preparava pra sair para buscar Mari, quando Dul chega por lá, ela
se encontraram no elevador.
Mai: Agente ta indo buscar a Mari, aff o voo dela atrasou, odeio isso, mas ainda bem que ela
avisou a tempo.
Mai: Como é?? (rindo) Respeito quando falar da minha irmã ok?? E fala isso pra Any, quero
ver.
Dul: To zuando sua boba, vc sabe que só tenho olhos para a minha Any. (Dul sorria bem boba).
Dul: Mas falando serio, essa loquinha nem me avisou que tava vindo hoje já.
Mai: Deu a louca nela e ela adiantou a viagem.
Dul: Que linda minha loira (sorrindo) tem nada a ver, o que aconteceu passou, eu fiquei com
ela por raiva da Any, claro que o fato dela ser bonita e ter me provocado contribuiu muito, mas
foi só curtição da minha parte e da dela. Tanto que depois daquilo agente vive se falando por
telefone, ela me contando as loucuras dela, agente ficou super amiga, tem nada a ver, já até
arrumei umas gatinhas pra ela aqui. (sorrindo).
Mai: Meu Deus, tenho a impressão que a Mari não volta mais pra casa depois de vir aqui
(rindo) ainda mais com vc mostrando a ela as maravilhas daqui. (rindo mais).
Mai, Angel e Dul sairam para buscar Mari, Dul deixou seu carro no estacionamento e foi no de
Mai junto com elas, pelo caminho elas foram jogando conversa fora.
Any: Não obrigado!! Escuta Poncho, porque vc já saiu dizendo pra sua famlia da minha
gravidez??
Poncho: Porque eu queria dividir minha alegria com eles, algo de mal nisso??
Any se senta na cadeira ao lado da de Poncho, ela teria que usar de todo seu jeitinho meigo
pra conseguir o que queria com ele, ficar de bico calado em relação a gravidez por enquanto.
Any: Olha meu amor (ela acaricia o braço dele) eu não quero que muita gente saiba ainda.
Any: Quero fazer um jantar aqui em casa e falar a novidade, tipo uma surpresa sabe.
Poncho: Ah entendi, mas tem muita gente que não sabe ainda, só minha família e alguns
amigos.
Any sabia que tinha Poncho nas mãos, essa noticia o deixou tão bobo, que ele faria tudo o que
ela quisesse, pois ele faria de tudo para seu casamento voltar a ser o que era antes. Mas essa
coisa de fazer jantar era só pra engabelar até ela contar tudo a Dul.
No aeroporto um bom tempo depois Mari chegava arrastando sua mala com um baita sorrisão
em direção as meninas, logo que ela chega a primeira que ela abraça é a Mai, depois Angel e
por ultimo Dul.
Mai solta a mão de Angel e fica a olhando com a cara de quem vai dar uns tapas nela.
Mai: Essa daí agora se assanhou e perdeu a vergonha depois que se revelou bi pra mim.
Mari: Ah sim.
Mari: Não sei, só sei que quero comemorar o pé na bunda que a Mai deu no careca
(gargalhando) até que enfim.
O resto do dia seguiu normal, Dul ficou pelo Ap de Angel com elas, Mari iria ficar lá por esses
dias. Any ligou pra Dul, elas passaram algumas horas no celular. Por fim chegou a noite a boate
lotada como sempre, Dul já tocava, Mari estava louca pela pista dançando e bebendo com
Mai, Angel trabalhava e Any ainda não havia chegado. Chris deu uma passada lá mas logo foi
para a sua boate resolver algumas coisas por lá.
Depois de tocar bastante Dul vai para o bar beber alguma coisa e vê se Any já estava por lá, ela
chega em Angel que preparava uma bebida.
Angel: Ainda não Dul (ela conversava enquanto preparava a bebida de Dul).
Dul: Não, ele não sabe meu endereço nem numero, mas sei lá, ele não veio mais aqui, to
estranhando isso.
Dul: Eu queria, mas eu conheço ele, to com medo dele ta aprontando uma.
Angel: Será??
As duas ficaram se olhando loucas para darem um beijinho, mas tinham que serem discretas
na frente das pessoas.
Any: Claro que vi, é que sabe como é né, quando vejo a Dul...
As duas saem do abraço, seguem conversando animadamente. Tempinho depois Any arrasta
Dul para o escritório e Mai fica tocando pra ela pra duas namorarem um pouco.
Any assim que fecha a porta abraça Dul a beijando, um beijo cheio de saudade.
Elas se beijam mais um tempo até o ar lhes faltar e ficam de testas coladas, uma sentindo a
respiração da outra, Any tinha as mãos em volta da cintura de Dul, e Dul em volta do pescoço
dela.
Mari: Ae loira, não quero ser estraga prazer mas o Poncho ta ai te procurando.
Any: Poncho?? Mas o que ele quer aqui?? Disse que não viria aqui.
Mari: Pois ta ai, eu vim correndo te avisar enquanto a Mai enrola ele lá, assim que ela o viu
deixou o som rolando e foi até ele.
Dul logo bufa, achando que poderia aproveitar Any em paz e ele aparece.
Any: Mas que droga cara, ele não me da uma folga. (irritada).
Mari: Eu acho melhor vc ir logo antes que ele resolva vir aqui atrás de vc loira.
Dul olhava Poncho o tempo todo de dengo com Any, a abraçando e acariciando e cada vez
mais a encomodava. Any ficava toda sem reação, encomodada também e olhava para os lados
pra ver se via Dul, se ela estava vendo aquilo, mas não enchergava ela, já que Dul foi para um
cantinho, não queria que Poncho a visse, pois não queria falar com ele.
Poncho: Ah amor, com certeza a Mai já sabe e Angel também, a Mai é sua melhor amiga.
Any queria esganar Poncho naquele momento, e se apavora mais ainda com medo de Dul
chegar ali e ele abrir a boca, ela olha em volta toda apavorada.
Poncho: Amor to falando contigo, parece preocupada, toda hora olha pros lados.
Poncho: Que??
Mai e Angel permaneciam caladas, elas entendiam bem o medo de Any e estavam prestando a
atenção também pra ver de Dul chegava perto.
Any: To com mal estar, me leva embora Poncho?? Por favor??
Ela só estava faltando arrastar ele pela mão pra saírem dali.
Poncho se despede das meninas e ao abraçar Mai ela fala em seu ouvido.
Any: Iventa algo pra Dul pra mim, depois me fala por msg o que vc disse.
Mai sai do abraço e sorri como resposta que sim. Any sai andando com Poncho vendo se
avistava Dul, mas tinha muitas pessoas e ficava difícil de encherga-la.
Dali Dul viu Any indo com Poncho e ficou pensando se ela tinha mesmo ido embora. Ao
perceber que eles não voltaram mais ela vai para lá com Mari.
Mai meio sem jeito e pensando em que desculpa iria dar.Angel logo sai dali, pois não sabia o
que dizer e como agir, ela gostava muito de Dul e ao ver como ela estava sendo enganada não
suportava de ver aquilo e nem participar, ela então se afastou um pouco dali com a desculpa
de atender os clientes.
Mai: Er...o Poncho apareceu de surpresa, a levou ela, parece que tinham uma coisa de família
pra irem.
Mai pensa que essa foi a desculpas mais idiota que poderia ter inventado, mas na hora só saiu
isso.
Any: Mas nem ela sabia, como eu disse ele apareceu de surpresa.
Dul: Vem cá Mai, vc não acha que essa historia ta muito mal contada não?? (desconfiada).
Mai engolia seco, para ela também era ruim ter que ficar mentindo assim para Dul.
Mai: Bem, foi o que ele disse pra nós Dul, e pra ela.
Mai olha para os lados, era difícil olhar nos olhos de Dul mentindo assim. Dul se senta no
banquinho super desanimada e ao mesmo tempo com raiva. Angel olhava discretamente para
ela ao atender um cliente, lamentava pela amiga, pois a cada vez que lembrava o que estava
por vir para ela se preocupava mais.
Dul: To de saco cheio já com essa palhaçada, desde que agente voltou de viagem Poncho não
larga do pé da Any, e agora ele me aparece aqui, eu quero ter paz, amar ela em paz, será que
nunca vou ter ela só pra mim?? Eh pedir demais??
Dul falava com um misto de irritação e tristeza, a noite havia acabado para ela, tinha muitos
planos para aquela noite, mas infelizmente foi tudo por água abaixo.
Dul: Amanhã?? To cansada de ter que sempre esperar Mari, eu as coisas pra hoje, pro agora,
não ter que ficar passando vontade, não ter que ficar contando as horas e minutos pra vê-la.
Mari e Mai apenas se olham, claro que essa situação ninguém queria viver, não era nada boa.
Dul estava bastante chateada.
Dul: Mai, toca pra mim por favor?? Eu acho que vou embora.
Mai não sabia o que dizer, sabendo da gravidez de Any, ela não sabia que conselho dar.
Mari: E quem disse que vc vai tocar?? Vai se divertir e beber todas comigo, anda, vamos pra
pista agora botar essa trsiteza pra fora, Angel cunhada (ela grita pra ela) desce umas bebidas
bem boas ai pra nós.
Mari: Vc vai se divertir comigo, não suporto ver ninguém de chororo, vamos.
Mari nem deu tempo dela querer dizer não novamente, pegou as bebidas que Angel as deu,
arrastou Dul pela mão e a fez dançar com ela, Dul estava tão mal que resolveu beber e encher
a cara mesmo pra ver se esquecia de tudo um pouco.
Angel: As coisas ainda vão ficar bem piores que isso amor, to com pena da Dul, ela não merece
nada disso.
Mai: Não merece mesmo, nem a Any, parece que essas duas não vão conseguir ficarem felizes
juntas nunca.
Na pista Mari e Dul dançavam, as duas riam e se divertiam, Dul estava bem chateada por Any
ter ido embora, mas apesar de não parar de pensar nisso Mari a divertia, por uns minutos elas
esquecia, mas logo depois voltava a lembrar, então bebeu mais ainda, Mari a acompanhava
mas Dul bebia muito mais do que ela. Lá pelas 4 da manhã Dul já estava pra lá de bêbada, Mari
percebendo que ela já não estava nada bem decidiu que era melhor ela parar, as duas estavam
sentadas na mesa e Dul ria, ao mesmo tempo reclamava de Any para ela.
Ela olha para o lado e ve um casal de mulheres se beijando e para de rir querendo chorar por
lembrar de Any.
Mai: Eu vou esperar a Angel, consegue levar ela embora Mari?? Pega um taxi.
Mari: Ok, eu levo ela sim, ela ta no mesmo ap que vc morava antes de casar né??
Mai: Sim, daí vc pede pro taxista esperar vc e depois vai pra casa da Angel.
Quando elas olham pra Dul ela estava com os braços em cima da mesa e a cabeça sobre eles,
ela dormia, foi vencida pelo álcool.
Mari: Dul...Dul??
Mari coloca a mão no ombro dela a sacodindo com cuidado. Ela acorda meio dormindo ainda.
Mai: Eu ajudo vc a levar ela lá pra fora e vcs pegam um taxi, no caminho vc acorda ela direito.
Angel: Não vou com vcs lá fora porque já tenho que voltar a trabalhar, mas cuida bem dela
Mari.
Mai: Qualquer coisa me liga Mari, e olha, vê se não vai se aproveitar dela hem?? (rindo).
Mari: Eu sou louca mas nem tanto né Mai, acha que aproveitaria dela nesse estado??
Mari: Olha eu vou indo antes que vc solte mais uma piadinha idiota ta??
Mai fica rindo e se despede delas e o taxi sai, Mari se ajeita no banco resmungando.
Mari: Onde já se viu, a coitada ta morta de bêbada, até parece que me aproveitaria.
Realmente Mari não tinha intençõs de se aproveitar dela, na boate enquanto elas beberam,
dançaram, se divertiram ela não se atreveu a dar em cima dela nem nada, apesar que ficava
excitada com o jeito que Dul dançava, Mari a achava muito sexy e ao se lembrar da quando
transaram despertou vontades nela, mas sabia que ela estava firme com Any e com certeza
levaria um fora também, ficou quieta. Pelo caminho ela acordou Dul, fazendo de tudo para ela
não dormir novamente, porque se ela dormisse seria difícil carrega-la para dentro do ap. Por
fim elas chegaram, Mari pagou o taxi e entrou com Dul pendurada em seu ombro falando de
Any, até chegarem ao ap e entrarem, Mari seguiu para o quarto a colocando na cama, Dul caiu
deitada de barriga para cima, falando nada com nada.
Mari ri, Dul via tudo rodar, aquela sensação estava horrível.
Mari foi para a cama, deitou Dul e começou a tirar a blusa dela, iria por uma roupa confortável
para ela dormir.
Logo depois ela tirou o short de Dul, mas se deu conta que esqueceu de tirar as sandálias do pé
dela.
Mari tira as sandálias dela, depois tira o short. Mais uma vez ela volta a olhar o corpo de Dul,
ali deitado na cama, apenas de calcinha e sutiã, fleches de quando elas trasaram vieram a sua
mente, seus olhos subiam pelas cochas de Dul, passou pelo quadril, depois a barriga, como ela
desejou passar seus lábios ali, beijar, subiu os olhos para os seios, e também queria seus lábios
ali, suas mãos, olhou para o pescoço, depois lábios, sem perceber sua respiração acelerou, seu
coração bateu mais forte e seu corpo estava bem quente. Era tentação demais ver aquela ruiva
apenas de calcinha e sutiã deitada na cama, não tinha como não se excitar e deseja-la.
Mari: Aiai to passando mal, a se vc não tivesse bêbada e nem fosse mulher da Any.
Mari mordeu o lábio inferior, Dul a olhou com os olhinhos moles, estava quase dormindo, ela
passou uma mão no rosto pelo sono, e mexeu suas pernas dobrando seus joelhos, Mari
arregalou os olhos, pois estava bem na frente do corpo dela, abaixo dos pés, aquela visão a
deixou louca, logo ela botou as mãos nos olhos os tapando.
Mari ficou mais excitada ainda, ficando molhada, Dul a atraia muito.
Mari quando viu seu corpo já estava em cima do de Dul, seu quadril entre as pernas de Dul,
seus lábios quase encostados aos dela, ela estava ofegante e Dul apenas a olhava, tava tão
bêbada que seu raciocínio estava bem lento. Inocentemente ela levou as mãos as costas de
Mari, as deixando quieta ali.
Dul: Agora ela deve ta lá, transando com ele e eu aqui chorando por ela, bem que eu podia
fazer o mesmo.
Mari abre bem os olhos, engolindo seco.
Dul: Podia transar com vc, ela não transa com ele?? Direitos iguais.
Mari fecha os olhos se controlando, ela sabia que Dul estava bêbada e não sabia nem o que
fazia e falava, claro que ela não se aproveitaria dela bêbada, mas o desejo e tesão por ela
estava a enlouquecendo. Mari permaneceu de olhos fechados, arrepiada com as mãos de Dul
em suas costas, sentindo o corpo dela em baixo do seu, sua intimidade levemente encostada
na dela pela posição, as pernas de Dul afastadas enostando levemente na lateral das suas, seus
seios encostados, suas barrigas, e a respiração de Dul na sua, ela encostou sua testa na de Dul
engolindo seco, sentiu que estava bem molhada, o desejo foi a consumindo, e devagar ela
começou a roçar seu corpo no de Dul, muito excitada, roçou sua intimidade na de Dul devagar,
estava a ponto de explodir de desejo, ela abriu os olhos parando de se mover e se jogou do
lado de Dul na cama ofegante.
Ela se levanta da cama, respira fundo e cobre Dul com um lençol, aquela noite estava quente,
fazia calor, Dul se virou pro lado e logo dormiu. Logo ela se mandou pro banheiro, tirou toda a
sua roupa e se jogou em baixo do chuveiro na água bem fria. Assim para apagar aquele fogo
todo. Meia hora depois Mari saiu dali, vestiu apenas a calcinha e sutiã, quando chegou no
quarto se deu conta que esqueceu de avisar a Mai que iria dormir ali, tava cansada e preferiu
dormir ali mesmo. Depois de ligar pra Mai e avisar ela foi pra cama, cubriu Dul direito com o
lençol e ficou a olhando.
Mari beijou a testa dela e quando ia se ajeitar pra dormir ela pensa em algo e sorri sapeca.
Mari se levantou, pegou suas roupas, espalhou pelo chão, espalhou as de Dul também e se
deitou.
Na casa de Any depois que ela chegou com Poncho com a desculpa que estava passando mal,
disse que tava enjoada e que queria dormir, logo se deitou e fingiu dormir bem rápido pra ele
não a encomoda-la. Preocupada com Dul depois que Poncho dormiu ela mandou mensagem
pra Mai no celular perguntando o que ela disse, Mai respondeu que ela entendeu, achou
melhor falar sobre isso no outro dia com ela direito, então disse a ela que no outro dia elas se
falavam direito, achando que Dul tinha ficado numa boa ela dormiu mais tranqüila, até
mandou uma mensagem pra ela, esperando ela responder acabou dormindo.
O dia amanheceu e as 11:45 Dul acordou um pouco zonza pela ressaca, sua cabeça doía um
pouco e como sempre o estomago revirando, devagar ela se virou para o lado dando de cara
com Mari domirndo ao seu lado. Ela se assustou quase dando um grito, de olhos bem
arregalados ela tentava se lembrar o que ela estava fazendo ali na sua cama. Ela levanta seu
lençol vendo que esta só de roupa intima e logo volta a tampar seu corpo assustada.
Devagar ela faz o mesmo com Mari, ela vê que ela também se encontrava de roupa intima se
desespera mais.
Dul se senta na cama chamando Mari sacodindo ela pelo braço com cuidado a acordando.
Dul sacode a cabeça decepicionada com ela mesma. Até que Mari não agüenta mais querendo
rir, quase explodindo ela solta o riso, rolou na cama rindo, Dul a olhou sem entender nada,
querendo saber qual a graça, pois ela estava fudida e ela rolava de rir de sua situação.
Dul: Qual é?? Não tem graça nisso Mari, isso é serio garota.
Mari não conseguia falar, até tentava, mas o riso não deixava.
Dul: Porra meu, sacanagem, eu tava bêbada e mesmo assim vc transou comigo.
Mari para de rir aos poucos vendo que ela estava nervosa.
Mari: Calma Dul. (limpando as lagrimas pelo riso).
Dul: Calma, quando a Any souber disso vai me matar e acabar com tudo, eu trai ela Mari.
Mari: Ela não vai precisar saber. (só pra tirar mais um sarro).
Dul: Acontece que não vou mentir pra ela, sinceridade é tudo, se vc ama vc não esconde nada,
jamais mentiria pra ela ou a enganaria.
Mari: Agente não transou e eu to tirando um sarro com a sua cara. (rindo).
Antes de acabar a frase Mari sai correndo do quarto e Dul atras dela compeltando a frase.
As duas ficaram nesse pega-pega, Mari corria pela sala, quando Dul estava quase pondo as
mãos nela, ela pula o sofá caindo do outro lado, caindo estirada no chão morrendo de rir,
apesar de ter batido com o braço na mesinha de centro, nem sentiu a dor. Dul correu
ajoelhando do lado dela dando uns tapinhas leves nela.
Mari já estava com a barriga doendo de tanto rir, aos poucos ela foi para de rir, se defendendo
dos tapas de Dul e se sentou no chão. Dul parou com os tapinhas não resistindo e rindo
também.
Dul: Eu não achei graça nem uma, porra achei que agente tinha transado mesmo.
Mari: Só se eu osse abusar de vc, porque vc tava morta de bêbada. (rindo).
Dul: Eu exagerei, agora to numa ressaca horrível, e ainda passo por um susto desses logo de
manhã.
Mari: Ae Dul, eu sei que fico de gracinhas pra cima de vc, falo besteiras, mas eu fico feliz por vc
estar, da pra vê que vc ama mesmo ela, isso é bacana cara, esse respeito que vc tem por ela,
tomara que ela se separe logo pra vcs ficarem livres de uma vez.
Dul sorri, Mari era bem louquinha mas tinha um coração bem bacana.
Dul: Qual??
Dul: Não da pra falar serio com vc, não mesmo. (rindo).
Dul a olha.
Dul começa a catar suas roupas pelo chão e Mari faz o mesmo com as suas.
Dul pega sua blusa que ela catou do chão e bate de leve no bumbum de Mari.
Dul: Mas que mal criada, dou casa, comida, roupa lavada e é assim que me agradece.
Mari ria.
Mari: Vai se fuder Dul, só dormi aqui por uma noite. (rindo).
As duas se olham e começam a rir das brincadeiras e besteiras que haviam acabado de falar.
Elas acabam de recolher suas roupas as colocando na cama.
Mari: Vai tomar seu banho que quebro o seu galho e faço o café, mas só porque to com fome.
Dul sai rindo, e entra no banheiro para tomar um banho e ver se aquela sensação ruim de
ressaca saia do seu corpo. Mari acabou de vestir sua roupa e foi pra cozinha, começou a
preparar o café da manhã, ela não sabia fazer muita coisa, mas quebrava um galho. Fez
algumas torradas, um suco de laranja natural bem geladinho, colocou algumas frutas na mesa,
leite, iogurte, e apenas isso, Dul não tinha feito compras, foi só o que ela conseguiu fazer.
Algum tempinho depois Dul apareceu lá de cabelos molhados, um shortinho e uma blusinha e
de chinelos.
Mari: Sua folgada. (rindo) Olha não fiz muita coisa, além de eu ser uma negação na cozinha,
não tinha muita coisa, ta bom da senhorita fazer umas comprinhas neh??
Dul: Eh verdade, mas saiba que hoje mesmo eu tinha planos de fazer isso ok??
Mari: Porque sou uma pessoa educada ta bom?? Tava esperando vc.
Dul se serviu com o suco, não queria comer nada, apenas desejava aquele suco bem geladinho
e bebeu tudo de uma vez, Mari que mordia um pedaço da torrada ficou a olhando.
Dul: Não Mari, obrigado, to sem fome, vou ficar só no suco mesmo.
Mari mostra o dedo do meio pra ela que ri mais. Assim elas foram tomando o café da manhã
entre essas brincadeiras. Depois de acabarem elas continuaram conversando.
Dul: Claro, depois que encheu a barriga. Sabia que é feio comer e ir embora?? (rindo).
Mari: Sabia!!
Dul: Nada, liga pra ela e diz que vai ficar pro almoço.
Dul: Sim. Sei lá, não to afim de ficar sozinha, a Any com certeza não vai ter tempo pra mim por
causa do Poncho, o Chris deve ta discansando porque passou a noite toda em sua boate
ontem, a Mai e Angel devem ta de namorinho.
Mari sorri.
Depois disso elas arrumaram a louça, com bagunça pra variar. Mari ligou pra Mai e avisou que
ia ficar por lá. Logo depois saíram e foram fazer compras no super, voltaram e pensavam no
que iam fazer pra almoçarem na sala.
Mari: Que tal uma macarronada?? Fiquei sabendo que a sua é ótima.
Mari: Ta bom, ta bom. Mas me empresta uma roupa sua?? Essa calça ta apertada.
Dul: Claro, vamos lá no quarto e vc escolhe uma roupa pra ficar mais a vontade.
Mari chegou ao quarto com Dul, escolheu um shortinho curto, não muito curto, estava muito
calor, e pegou uma camisetinha branca. Enquanto isso bateram na campanhia.
Mari: Ok.
Mari começou a trocar de roupa e Dul voltou a sala, mais uns passos chegou a porta a abrindo.
Dul sorriu e a abraçou, não esperava vê-la tão cedo, pois achou que Poncho atrapalharia.
Dul: Não tudo bem, confesso que fiquei um pouco chateada, mas a culpa não foi sua.
Any: Dul não deveria ter feito isso, não é bom amor.
Dul ficou um pouco apreensiva, quando Any visse Mari ali, ainda mais se soubesse que ela
dormiu ali não iria gostar nada, pois sabe que ela tem ciúme da garora, e pior ainda, ela bebeu
demais e a garota levou ela pra casa dormindo lá, nessa hora ela se ligou que isso ia piorar a
situação, com certeza Any pensaria besteiras, mas ela não fez nada demais, não devia nada,
iria explicar tudo direitinho.
Any entrou, quando passou pela porta Mari vinha ajeitando sua roupa e falando com Dul,
como ela ajeitava sua roupa não viu que Any estava entrando.
Mari: A roupa ficou boa ruiva, podia ter vestido ela desde a hora que acordei. (ela ajeitava o
short agora) vamos ao almoço??
Ela olha para cima se deparando com Any, que a olhava com uma cara nada boa, Dul lá atrás
fechava a porta imaginando a cara de Any que cruzou os braços.
Any olha pra Dul bem seria, o ciume já subiu a sua cabeça, pelo que Mari disse percebeu que
ela dormiu lá, e a roupa pequena que ela vestia também a encomodou bastante, mostrava as
belas curvas dela, e não podia negar que Mari era muito atraente e linda, a se lembrar que as
duas já haviam transado só aumentou seu ciúme.
Any: Espera, vc bebeu todas ontem, e ela dormiu aqui, ela que trouxe vc??
Dul a olhou, tudo bem que no lugar dela ela também sentiria ciúmes, mas Any estava tirando
conclusões precipitadas, e não a deixava explicar.
Any: E ainda vão almoçar juntinhas, por isso nem me ligou hoje, nem fez questão de responder
a mensagem que te mandei ontem, fiquei esperando vc responder até dormir, e nem hoje vc
fez questão de responder.
Dul: Eu não vi nada ontem Any, e hoje nem mechi no meu celular.
Mari escuta a forma que Any tratava Dul e se irrita, ela lembra de como Dul ama e respeita Any
e ela ainda fica ali fazendo ceninha de ciúme sem deixar a garota se explicar.
Mari: Vc é uma tonta Anahí, a Dul morre por vc e vc fica ai desconfindo dela, a gente não fez
nada.
Any ficava cada vez mais nervosa, o ciúme que tinha de Dul a deixava sega.
Any: E eu vim igual uma besta fazer uma surpresa e chego aqui me deparo com isso.
Dul tentou manter a calma até que se irritou, ela agüentava muita coisa por ela, era forte
diante de muitas coisas, por mais que o ciúme de Poncho a matava ela agüentava e entedia
Any, e muitas outras coisas, agora ela vem e da aquele ataque todo por uma coisa que ela não
viu.
Dul: Já chega Anahí, para com isso. Vc não vê o que eu passo por sua causa?? Eu aguento o
Poncho em cima de vc, tenho que ver ele de paparicação pra cima de vc, vejo vcs se beijando,
se abraçando, e não foi uma nem duas vezes, foram varias, to esperando por vc, pra vc se
separar dele, ontem a noite eu cheia de saudade louca pra curtir vc e no fim o que acontece??
Vc foi embora com ele, o cara te toca e tudo mais, e eu confio em vc, e agora vc me vem com
essa???
Any ao ouvir Dul pensa um pouco, ela era bem compreensiva com ela, a entendia bem, e se
lembra de sua gravidez, ela percebe que exagerou, mas queria uma explicação pro que viu ali.
Dul: Ontem quando vi vc saindo com Poncho fiquei bem chatedada, eu ia embora, mas fiquei
por la mesmo, bebi todas pra esquecer.
Mari: Mesmo assim não esqueceu, falava de vc o tempo todo, como ela tava muito bêbada eu
trouxe ela embora, botei ela pra dormir, dormi também porque tava muito cansada, hoje de
manhã acordamos, tomamos café, fiquei pro almoço pra fazer companhia a ela.
Dul: Eu achei que vc ia ficar com o Poncho, não queria ficar só. E foi apenas isso, nada mais.
Any olha pra Mari e pra Dul, agora ela tinha se acalmado mais.
Any se sentou no sofá, Dul permaneceu seria, Mari ao sentir o clima tenso no ar achou mrlhor
ir embora.
Dul: Não Mari, fica ai, te convidei pro almoço e faço questão que fique.
Mari: Obrigado Dul, mas melhor eu ir, vcs tem que conversarem e se acertarem direito, fica
pra depois.
Mari: Não, já me decidi, vou trocar de roupa e nos vemos na boate mais tarde.
Mari sai indo pro quarto, enquanto ela trocava de roupa na sala Any tentava achar uma forma
de se desculpar, apesar que o ciúme ainda a enocomodava um pouco.
Minutinhos depois Mari voltou já vestida sua roupa, se despediu de Any e Dul a levou a porta.
Dul: Desculpa Mari pelo ataque da Any.
Mari: Não tudo bem, relaxa, ciúmes é normal, se acerta com ela ai, mais tarde te vejo na
boate.
Dul: Vamos pra cozinha, vou começar o almoço que to com fome.
Dul saiu na frente, Any percebeu que ela estava mesmo chateada, ela foi atrás.
Dul: Ta tudo bem Any, esquece isso. Vou preparar o almoço que to com muita fome.
Any: Eu te ajudo.
Any: Fria.
Dul abre os braços e Any chega perto encostando seu corpo no dela, com os braços em volta
do pescoço dela.
Dul: Então, eu amo só vc Any, vc sabe que eu sou louca apaixonada por vc, eu não quero saber
de mais ninguém, eu to aqui com vc, esperando por vc a um bom tempo, eu não to
agüentando tudo isso por brincadeira, é porque eu te amo e quero vc, não precisa sentir ciúme
de ninguém muito menos da Mari.
Dul: Xiiiiii...eu já entendi, vamos esquecer isso e ficar na boa?? To com muita saudade de vc,
não vamos ficar perdendo tempo com brigas, se não daqui a pouco o Poncho te liga e agente
não aproveitou nada.
As duas sorriem.
Any: Vc tem razão, então to desculpada?? (fazendo bico).
Dul: Oun com esse bico não tem como dizer que não.
No ap de Angel Mari chega lá, e se joga no sofá, Angel e Mai mechiam no not de Mai, ela
mostarava umas musicas pra Angel.
Mari: Ela chegou lá de surpresa e deu maior ataque de ciúme, viu que eu dormi lá, e pensou
besteiras.
Angel: Eita.
Mai: E ai??
Mari: Discutiram, a Any ficou nervosa, depois a Dul se irritou e falou umas coisas pra ela, umas
verdades.
Mari: A Mai, a Dul é louca pela Any, a coitada já agüenta ela com Poncho, esperando ela se
separar e ela ainda desconfia da garota.
Mari: Mas o que irritou a Dul foi a Any tirar conclusões e não deixava ela se explicar.
Mai: Até imagino a Any lá irritada, quando ela fica com ciúmes da Dul sai de baixo.
Mari: Pois é, foi tenso. (rindo) E eu já dei jeito de vazar. (rindo mais).
Mari: Sai o clima tava tenso ainda, mas devem ter se acertado.
Angel: Quero ver depois que a Dul souber de toda a verdade o que a Any vai dizer, fica ai
dando piti mas é a mais errada da historia.
Mai arregala os olhos olhando pra Angel que se da conta que falou demais, e Mari a olha
curiosa.
Mari: Opa, que verdade??
Mari: Como assim nada não, Mai eu conheço essa sua cara e sei que ta mentindo.
Mai: Ta bom, vou te contar. Mas olha Mari, eu juro que se vc contar pra Dul te encho de
porrada.
Mai: Eh serio, não conta nada pelo amor de Deus, pelo menos por enquanto ela não pode
saber de nada.
Mari: Ta então pelo que vi a Dul não sabe, e porque a Any não conta pra ela logo??
Mai: Ela tem medo Mari, a Any ta grávida, isso muda tudo.
Mari: Ta grávida mas não ta morta, é só um filho, ela da o pé no Poncho como ia dar e as duas
ficam juntas, simples, só que com um filho junto. A Dul ama a Any e vai aceitar a criança lógico.
Mari: Porque??
Mai: Ta louca Mari?? Vc acha que se a Any separar do Poncho pra ficar com a Dul ele vai deixar
a Any com o filho deles?? Depois de saber que foi traído ele vai lutar pela guarda do filho na
justiça.
Angel: E ganhará, porque a Any o traiu e pelo fato dela ficar com outra mulher, vc sabe como é
o preconceito neh?? Ela perderia.
Mai: Obivio que não, ele vai ta puto porque foi traído, e essa criança já é tudo pro Poncho, é o
sonho dele um filho, claro que iria brigar pela guarda, ele só não faria isso se se separassem na
boa, mas como foi enganado.
Angel: E um filho é um filho neh Mari, Any agora tem que pensar nessa criança que não tem
culpa de nada.
Mari: Ta, mas o Poncho não precisa saber que a Any traiau ele com a Dul, só se separar e ficar
quieta.
Mai: Mas ela tem que ter um motivo Mari, ninguém se separa do nada, Any grávida, com um
marido pereito, porque se separaria?? Poncho também não é tão burro assim.
Mari: Ah sei lá, ela inventa algo, diz que não o ama mais e pronto. Depois que a criança tiver
maior Any assume Dul, ou elas mantem segredo do namoro.
Angel: Esse é outro problema Mari, será que a Dul ta disposta a esperar mais tempo?? Ela já ta
esperando a um certo tempo, e mesmo assim depois ela ter que esperar mais ainda, ela quer a
Any pra ela livremente, sem ter que esconder nada, a Dul não vai querer passar a vida toda se
escondendo, e tem outra coisa, eu conheço bem a Dul, é bem capaz dela duvidar da Any.
Angel: Ela pode achar que a Any só enrolou ela e não ia se separar, vai ficar com raiva por a
Any não ter se cuidado direito, ou sei lá, isso da Any demorar a contar pra ela também pode
irrita-la mais, enfim, ela ta sendo enganada né.
Mari: Bom...(Mari pensa um pouco) se a Any fosse uma pessoa sem coração tiraria o filho.
Angel: Como??
Mai: Any jamais faria uma coisa dessas com um filho, e se fizesse eu matava ela.
Angel: E eu ajudava.
Mai: Com certeza, não sei como tem pessoas que tem coragem de fazer uma coisa dessas.
Angel: Muitas são sem coração mesmo, outras tomadas pelo desespero.
Mai: Pra mim nada justifica, fez?? Agora se vira e cuida, tem que pensar antes de fazer, não
depois.
Mari: Concordo plenamente, com tantos métodos umas loucas engravidam, depois fazem essa
idiotisse com um ser que nem tem culpa de nada. Ta que acidentes acontecem, mas pra isso ta
ai a pirula do dia seguinte. Por falar em métodos, como a Any fez uma coisa dessas de
engravidar quando não podia??
Mai: Transou bêbada com o Poncho, os dois estavam tão bêbados que esqueceram a
camisinha, e nem se lembravam no outro dia se tinham usado ou não. Como a Any não tava
mais transando com Poncho como antes, ela tinha parado de tomar as pirulas regularmente.
Mari: Ah entendi, ta vendo, por um instante de idiotisse ela mudou a vida dela e da Dul, por
besteira.
Angel: Agora não adianta se lamentar também, é enfrentar tudo né. Mas falando em pírula do
dia seguinte, isso não seria um aborto?? Se toma depois que engravidou, tipo, fez sexo sem
nada, pode engravidar, e a pirula é depois do ato.
Mari: Mas eh do dia seguinte, o feto nem se formou ainda, então acho que não eh.
Mai: Tecnicamente seria, mas como a Mari disse, o feto não se formou ainda.
Mari: Se fosse assim não poderiam usar métodos contraceptivos, ta impedindo um ser de vir
ao mundo.
Mai: Ah não exagera Mari, já ta viajando (rindo) vamos parar com essa conversa que não
vamos chegar a lugar nem um, só vamos nos enrolar mais ainda. (rindo).
Elas ficaram conversando mais um pouco ali, enquanto que Any e Dul passaram a tarde
namorando, a tardezinha já era hora de Any ir, se despediu de Dul e foi para sua casa,
chegando lá Poncho a esperava na sala vendo TV.
Any: Oi amor.
Any andou, deixou sua bolsa no outro sofá se sentando do lado dele.
Any o olhou.
Any: Sobre??
Poncho: Vou ter que fazer uma viagem, o Fernando Martinez, lembra dele??
Poncho: Sim, ele me propôs uma parceria, de abrir uma boate em Monte Rey, eu vou ter que
viajar com ele pra gente resolver sobra isso, vamos ver o local, ver a obras se inicirem, resolver
aquelas coisas daquela papelada toda pra abrir uma boate, fazer as seleções de quem vai
trabalharde garçonete a DJ, de como vai ser a boate, o nome, enfim, tudo que se tem em uma
boate.
Poncho: Nas semanas que agente tava brigado e mal se falava, como precisava ficar um tempo
fora daqui eu aceitei, o clima tava horrível e achei que ficar afastado seria bom, mas agora que
fizemos as pazes e que vc ta grávida não queria ir, mas eu já tinha aceitado.
Any: Mas se vc aceitou fica mal vc voltar atrás e deixar ele na mão, além do mais deve ser um
bom negocio, se vc aceitou.
Any: Já??
Poncho: Sim, ia ser daqui duas semanas ainda, mas as coisas se anteciparam e eu fiquei
sabendo hoje de manhã, por isso só to falando agora.
Any gostou da idéia, assim Poncho a deixava respirar um pouco e ela teria mais tempo para
Dul, e principalmente pra poder contar a ela de sua gravidez, ficaria mais fácil com Poncho
longe, e com certeza não seria nada fácil essa conversa com Dul. Depois Poncho contou mais
sobre a viajem e a boate nova.
Finalmente chegou o dia e Poncho partiu de viajem, agora Any estava sozinha em casa. Ela
estava sentada na grama do jardim da sua casa, olhava pro nada pensando na sua vida e em
como iria contar a Dul sobra sua gravidez, ela não tinha a mínima idéia de onde começaria a
contar tudo, mas daquela semana não passaria.
Depois desse dia se passaram quase duas semanas e Any ainda não encontrava forças para
revelar tudo a Dul, mas como Poncho estava quase voltando Any se viu encurralada, ou
contaria antes dele voltar, ou as coisas seriam bem piores, com ele por perto dificultaria tudo,
depois de muito pensar e receber apoio de Mai, Chris, Angel e Mari ela se decide, marcou com
Dul em uma praia mais afastada sem muito movimento, atradezinha perto do sol se por, Any
queria um lugar calmo, a conversa seria longa, complicada e muito dolorosa, mas não podia
fingir mais, nem esconder, com o tempo sua barriga iria crescer.
Any estava sentada na praia olhando o mar que tinha as hondas calmas, o sol estava bem
fraquinho, as vezes se escondia nas nuvens, estava querendo ficar nublado. Dul não entendeu
bem o porque de Any marcar com ela ali, pois não quis falar sobre o que era no celular e
percebeu pela voz dela que algo não estava bem. Chris estava no AP de Angel com ela, Mai e
Mari. Os quatro estavam bem nervosos e preocupados, sabiam que Any foi falar a verdade
para Dul e aguradavam ansiosos qualquer noticia.
Chris: Quero muito que tudo fique bem, mas a Dul vai ficar muito triste e com raiva, eu
conheço aquela ruiva.
Chris: A questão não é perdoar Mari, mas a Dul ta cansada dessa coisa de viver se escondendo,
de estar sempre em segundo plano, mesmo sem querer a Any sempre a deixava em segundo
plano, porque algo sempre embaçava elas.
Angel: Ai eu to nervosa, alguém quer beber algo comigo pra me acompanhar?? Se não vou
ficar louca.
Any aguardava Dul ansiosa e nervosa, estralava os dedos toda hora, batia de leve a ponta do
pé no chão, passava as mãos nos cabelos e sempre olhando se Dul chegava, até que ela viu o
carro dela estacionando ali perto, seu coração disparou, ficou meio tremula, se não tivesse
sentada podia jurar que cairia se estivesse em pé, sentiu suas pernas amolecerem, o medo
tomou conta dela e procurou se acalmar e respirar fundo para poder conversar bem com Dul.
Ela se levantou lutando contra o nervosismo, Dul foi se aproximando sorrindo como sempre e
com uma rosa vermelha na mão, se aproximou mais de Any a dando um longo selinho e
oferecendo rosa pra ela.
Dul: Roubei no caminho pra vc. (sorrindo).
Any sorriu forçadamente, pegou a rosa e Dul percebeu que ela tremia um pouco.
Any não sabia o que dizer, queria logo da inicio aquela conversa, ao memo tempo queria
abraçar Dul e nunca mais solta-la, achou tão fofo ela levar a rosa pra ela. Ficou mais apavorada
ainda que poderia perder tudo isso em poucas horas.
Any respira fundo, não dava mais, não conseguiria disfarçar e ou era tudo ou nada.
Dul olhava Any sem entender nada e cada vez mais preocupada, esse jeito de Any estava a
assustando, nunca a viu assim. Any se sentou e fez com que Dul sentasse em sua frente,
colocou a rosa do seu lado e pegou as duas mãos de Dul as segurando firme, olhou nos olhos
da ruiva com os seus marejados.
Dul: Amor...
Dul tirou uma de suas mãos das de Any e acariciou devagar o rosto dela, e com toda calma ela
conversava.
Dul: O que ta acontecendo meu amor?? Ta querendo chorar, ta nervosa, tremula, o que foi??
Porque quis vir conversar comigo aqui??
Any: Vc acredita que eu te amo muito?? Mais do que eu achei que poderia amar alguém??
Dul: Claro amor, já me disse isso, sabe que tem o mesmo de mim. (sorrindo).
Dul agora que sentia seu coração disparar, agora ela também estava ficando nervosa, essa
conversa de Any estava estranha.
Any: Eu nunca faria nada pra magoar vc, sempre quis proteger vc, tudo que mais desejo na
vida é vc Dul, vc é tudo pra mim nessa vida.
Any começou a chorar, ela queria falar mais, mas a palavras foram engolidas pelo choro que
ela não soube segurar, Dul tentava achar uma forma de acalma-la, mas em vão. Depois de uns
minutinhos ela parou, agora apenas as lagrimas desciam e devagar encontrou forças para
seguir falando.
Any: Não fala nada Dul, me escuta que eu preciso dizer de uma vez se não, não sei quando vou
ter coragem de novo.
Any: Diz que acredita em mim, diz?? (com lagrimas descendo pelo rosto).
Any: Nesse amor que sinto por vc, o quanto quero sua felicidade, o quanto quero uma vida
toda pra sempre com vc do meu lado.
Dul: Aredito meu amor, oun vem cá, porque ta chorando assim??
Dul puxou Any para abraça-la, mas ela permaneceu no mesmo lugar.
Dul: Any??
Dul a olhava perdida, Any não parecia falar coisa com coisa.
Dul: Amor, o que ta acontecendo?? Vc ta chorando, me dizendo essas coisas assim do nada,
me conta o que é.
Any respira fundo, olha pro céu tomando forças, olha pro mar, enquanto Dul tirou as mãos do
seu rosto e as levous as coxas de Any acariciando ali sem malicia esperando pela resposta de
Any, seu peito estava apertado, sentiu que algo ruim iria acontecer pelo jeito de Any. Any a
olhou.
Dul que prestava a atenção enquanto ela falava, pensou não ter ouvido bem, aquilo não
poderia ser verdade naquele momento que elas estavam vivendo.
Dul sentiu o chão sumir debaixo dela, ficou paralisada, ouviu perfeitamente Any dizer que
estava gravida, sim, não era loucura da cabeça dela e ela ouviu certo, Any estava grávida.
Dul tirou suas mãos das pernas dela, e a encarou bem os olhos, um turbilhão de emoções
estavam por vim em seu coração e sua mente.
Any: Eh isso Dul, to grávida (ela começa a chorar) mas eu não queria isso Dul, me esvuta por
favor, posso explicar tudinho.
Any tentou se aproximar mais, mas Dul recuou se afastando, olhava em volta e voltou a olhar
Any, tudo que vinha em sua cabeça era como ela podia ter feito isso.
Dul começou a pensar um monte de coisa, a ficha caiu, e sem nem perceber já chorava, e
muitop nervosa começou a falar com Any.
Dul: Grávida?? Vc ta louca Anahí?? Porque fez isso??
Dul abaixou o tom da voz e a olhava profundamente magoada, machucada, chateada, irritada,
se sentindo traída, enganada e uma idiota que acreditou em tudo que ela a dizia.
Dul: Sem querer?? Meu Deus, eu perguntei mil vezes se vc se cuidava com o Poncho, pra vc
tomar cuidado porque um filho mudaria tudo, vc tem noção do que vc fez com agente Anahí??
Any ouvia tudo que Dul dizia aos prantos, sabia que ela estava pensando besteiras, queria
fazer ela saber da verdade e entender que foi um acidente, mas a ruiva não a deixava falar.
Dul: Eu sou uma burra mesmo, enquanto esperava vc se separar pra ficar comigo vc engravida,
a besta aqui sonhando um futuro com vc e vc formando família com seu maridinho, que tonta
eu fui, por isso vc nunca se separava e eu sempre caindo no seu papo.
Dul: E ficou me enganando esse tempo todo?? Eu fazendo planos com vc e vc concordando
Anahí, como pode ter sido tão cínica??
Dul: Tira suas mãos de mim e não me chama de meu amor sua mentirosa.
Dul abaixou sua cabeça com as mãos nela e chorava muito, algumas coisas foram vindo a sua
cabeça, o choro vinha e ela apertava seus olhos como se quisesse impedir as lagrimas de
virem, como se podesse impedir a dor de não invadir seu coração, lutando contra os soluços
do seu choro.
Enquanto chorava, Dul se lembrou da vez que Poncho disse a ela na boate que ele achava que
ele e Any iriam ter um filho, que ela entendeu que Any já estava grávida, mas depois a loira
desfez a confusão dizendo que isso era uma vontade dele e da família, se recordando disso Dul
achou que ela sabia que estava grávida desde aquela vez e não quis dizer a ela. Ela levanta a
cabeça ficando em pé olhando pra Any, que se levantou junto enchugando suas lagrimas.
Dul: Agora lembrei daquele dia na boate que Poncho me disse que achava que vcs iam ter um
filho, vc sabia neh Anahí??
Any: Mas eu não sabia ainda, fui saber agora que voltamos da viagem.
Dul: Agora ta tudo explicado, seus enjôos, quando vc passava mal, sim claro, só a idiota aqui
que não percebia.
Any se aproxima de Dul tentando toca-la mas ela se afasta, não deixando.
Dul: Depois disso tudo vc quer que eu acredite em vc Anahí?? (limpando as lagrimas, mas logo
desciam outras).
Any: Foi sem querer, eu tava muito bêbada e Poncho também, foi naquela viagem que fiz com
ele pra te esquecer, os dois tão bêbados que não lembramos da camisinha, tanto que no outro
dia agente nem lembrava se tinha usado. (chorando).
Any: Mas eu mal tava tomando, mal transava com o Poncho depois que me apaixonei por vc.
Dul: Chega Anahí, pára de mentira, vc me enganou esse tempo todo, me deixou fazer planos
igual uma idiota pra nada.
Dul: Que se dane o amor Anahí (chorando e falando alto) foi tudo pro espaço mesmo, a única
que ama aqui sou eu, te esperei esse tempo todo, fiquei só com vc, fui fiel a vc, e pelas costas
levava seu casamentinho e até família vai construir. (chorando mais).
Any: Já te disse que eu não planejei nada Dul, acredita em mim por favor. (chorando mais) não
me deixa.
Any estava desesperada e não sabia mais o que falar ou fazer pra Dul acreditar nela, estava a
ponto de perde-la e isso a deixava desorientada. Dul levou as mãos ao rosto chorando mais
ainda, entre soluços ela tentava falar.
Dul: Vc vai ter um filho Anahí, um filho é um filho, se vc não separou do Poncho sem filho,
agora é que não vai separar mesmo.
Any: Dul vamos conversar com calma, eu te explico tudo, não precisa ser assim.
Dul: Vc estragou tudo Anahí, vc me teve como ninguém nunca teve, eu fiz coisas por vc que
jamais fiz a alguém, eu te esperei, e vc me deu isso em troca, mentiras e mentiras, vai viver sua
vida com seu marido e ter sua família, me deixa em paz, já esperei demais, não quero ser sua
amante pra vida toda, eu mereço mais do que isso, posso não ser a melhor dos seres humanos,
mas eu sei que não mereço o que to passando com esse amor. (chorando muito).
Any em um ato desesperado se jogou aos pés de Dul e abraçous as pernas dela a olhando.
Dul estava bem nervosa, e triste, para ela sua vida acabou ali com aquela noticia, chorava e
puxou Any pelos braços a levantando novamente, começou a chuver, ventava e o tempo havia
fechado, a chuva começou a molhar as duas ali na praia.
Tienes que saber que es lo último que pido
Es junto a ti mi amor
( Any se agarrou a ela a abraçando fortemente e as duas choravam muito, Dul permaneceu
como estava imóvel, sem toca-la, enquanto Any a abraçava cada vez mais forte, como se fosse
para ela não se desprender dali).
( Any: Me abraça).
( Dul chorava muito, ja não achava maism forças nem para o choro, abraçou Any também
tentando entender porque aquilo havia acontecido com ela, porque não poderia ser feliz com
quem tanto ama e tanto deu amor, e porque Any fez isso com ela).
Y abrázame
y abrázame
y abrázame
y abrázame
Any: Me perdoa Dul, me perdoa. ( Com a chuva caindo e misturando as suas lagrimas).
Dul: Não consigo, não consigo te perdoar depois do que vc fez com a gente. Com o que vc fez
com o nosso amor, com o meu amor.
Any fechou os olhos chorando bastante, doia mais ainda saber que a culpa de tudo aquilo era
dela, estava fazendo quem mais amava sofrer muito, e ela sabia que ela não merecia nada
daquilo, e por sua culpa acabou com a vida de ambas.
Y abrázame
y abrázame
Y abrázame,
y abrázame
Dul saiu correndo para o seu carro e Any foi atrás, a puxava para ela não ir, Dul cada vez que
Any a tocava empurrava a mão dela, estava bastante nervosa e entrou em seu carro, enquanto
o ligava Any batia no vidro pedindo pra ela abrir e não ir. A chuva estava bem forte e como Dul
estava muito nervosa, Any ficou com medo dela dirigir daquele jeito e acontecer algo.
Any: Abre essa porta Dul, não pode dirigir assim. (chorando).
Dul mal a escutava e também nem queria, ventava forte la fora, a chuva cada vez mais forte,
Any sentia cada pingo bater nela e o vento frio enquanto ela batia no vidro desesperada pelo
fato de estar a perdendo e também dela dirigir daquele jeito. Mas em vão, Dul arrancou o
carro e saiu dirigindo com velocidade, Any levou as mãos aos cabelos, olhando o carro dela
correndo na chuva e chorando.
No, no, no y abrázame.
yo no quiero tu compasión
y abrázame
y abrázame
y abrázame... y abrázame.
Y Abrázame (Dame una razón para quedarme sólo dame una razón)
Y Abrázame (Dame una razón solo dame, dame solo una razón)
Y abrázame (Dame una razón para quedarme yo no quiero tu compasión) (y Y abrázame (Dame
una razón, sólo dame una razón ...
Ela saiu correndo foi onde estava sentada com Dul pegou sua bolsa um pouco molhada e a
rosa que Dul havia lhe dado e correu para o seu carro entrando rapidamente, jogou sua bolsa e
a rosa no banco do passageiro, rapidamente ligou seu carro e foi atrás de Dul, estava muito
preocupada que acontecesse algo e saiu correndo dali também, não dava pra enchergar muito
bem, a chuva estava bastante forte, e alguns carros a atrapalhavam ela a andar mais rápido e
assim ve se alcançava Dul. Parou em um sinal vermelhor, começou a bater no volante.
Any: Droga, droga, assim não vou alcançar ela, meu Deus se acontecer algo com ela eu morro.
Any abriu sua bolsa rapidamente, por sorte não molhou nada lá dentro, pegou seu celular e
começou a ligar pra Dul, o sinal abriu, ela botou no viva voz e o segurou com a mão esquerda
junto ao volante enquanto chamava. Dul dirigia muito rápido, queria sumir de tudo e de todos,
desaparecer, viu seu celular tocar em cima do banco do passageiro, sabia que era Any e não
quis atender, Any insistia em ligar, e ela mesmo assim não atendia.
No ap de Angel eles esperavam uma das duas ligarem querendo saber como foi a conversa.
Mai: Será que elas etão brigando agora?? (preocupada).
Chris: Calma gente, seria uma conversa bem longa, vai demorar pra Any ligar ainda.
Angel: Ta bem feia a coisa lá fora, ta chuvendo demais, mal da pra enchergar as coisas.
O celular de Mai toca, ela o pega na mesinha de centro vendo que era Any, depois de muito
ligar para Dul ela desistiu, sabia que a ruiva não iria atende-la de jeito nem um, assim resolveu
ligar para Mai, pra pedir que ela a ligasse, quem sabe assim ela atenderia.
Todos: Ok!!
Any chorava.
Mai se assustou com o tom da voz de Any, percebeu que ela chorava e concluiu que a conversa
foi como todos achavam, Dul com certeza teria terminado tudo com ela.
Any: Depois que eu conversei com Dul ela ficou com muita raiva, ficou bastante nervosa, saiu
daqui chorando muito, e saiu com o carro correndo muito, essa chuva ta muito forte, ela tava
muito nervosa pra dirigir Mai, to com medo que aconteça algo com ela, to ligando mas ela não
atende, ve se vc liga e pelos menos vc ela atende, diz pra ela se cuidar, ir devagar Mai, peloo
amor de Deus, ela tava muito nervosa.
Apesar do nervosismo de Any Mai conseguiu entender o que ela dizia.
Mai: Se acalma, dirige devagar, ou melhor, para com o carro. Vc também ta muito nervosa,
vou ligar pra ela, e logo depois te ligo também, mas se acalma e não dirige, ja ligo pra ela ta
bom??
Mai desligou o celular e todos a olhavam preocupados querendo saber o que houve.
Enquanto todos interrogavam Mai ela discava para Dul, não podia perder tempo.
Mai havia ficado muito preocupada com o estado que Any estava, e pelo que viu temia que
algo acontecesse com Dul também. Dul dirigia rápido, chorando muito, ela limpava as lagrimas
que também a atrapalhavam enchergar junto com a chuva, seu celular tocava insistentemente,
até que ela perdeu a pacirncia, de longe ela via o semafaro, estava verde, ela pegou o celular
achando que era Any e gritou bem nervosa.
Enquanto ela pegou o celular, se destraiu, e pelo nervosismo de achar que era Any não viu o
sinal se fechar e passou direto, depois de gritar aquela frase, ela ouviu uma buzina e gritou
vendo o farol do carro vindo em direção ao seu de lado, estava escurecendo, foi tudo muito
rápido, ela apenas consegiu gritar, e logo um carro veio em alta velocidade e acertou seu carro
em cheio do lado do passageiro causando um impacto muito forte em seu carro e o arrastando
um pouco. Do outro lado da linha quando Mai abriu a boca pra dizer que não era Any e sim
ela, ela ouviu o grito de Dul e logo uma batida e rapidamente a ligação caiu. Mai ouviu aquilo
ficando imovel, e logo começou a chamar Dul.
Mai: Dul...Dul..Dulceeeee...
Ela percebeu que o celular estava mudo, olhou pro celular e resdiscou o numero de Dul e não
chamava, ela começou a tremer e chorar, tinha quase certeza que Dul havia sofrido um
acidente, pelo grito e pela batida. Todos olhavam para Mai perguntando o que foi, e ela não
conseguia falar, estava meio que em choque.
Mari pegou o celular da mão dela tentando ligar pa Dul e perguntando o que foi pra Mai.
Todos entraram em desespero pelo jeito de Mai, e por ela não dizer logo de uma vez.
Quando Mai disse que achava que Dul tinha sofrido um acidente todos entraram em choque
como ela, Mari parou de tentar de ligar pra Dul e a olhou, todos estavam em pé perto de Mai.
Mai: Assim que ela atendeu ela gritou dizendo pra Any deixar ela em paz, ela achou que era a
Any, dai quando eu ia dizer que era eu escutei ela gritar e logo em seguida uma batida muito
forte.
Angel abraço Mai chorando também, Mari segurava o choro e tentava ligar pro celular de Dul
novamente, mas não chamava. Chris segurava as lagrimas que insistiam em sair, ele estava em
choque mas tentava se manter calmo para tomar as decisões corretas, teriam que ter certeza
se aconteceu algo mesmo.
Chris: Calma gente, Mari vai tentando ligar pro celular dela, Mai, a Any disse pra onde a Dul
tinha ido??
Enquanto Chris conversava com Mai pra saber o que Any tinha dito no celular pra ela pra saber
o que faria Any não seguiu o que Mai disse, logo depois que desligou o celular ela seguiu
dirigindo atras de Dul, a chuva agora parava um pouco, apenas chovia bem fraquinho, dava pra
enchergar melhor, Any corria também muito preocupada com Dul, ao que ela foi andando com
o carro a chuva diminuia, duas quadras depois ela ia com o carro, chegando perto do sinal,
mas ainda um pouco de longe ela viu uma aglomeração de pessoas, notou correria, acelerou
viu duas ambulancias chegando com pressa e ao se aproximar mais viu que tinha ocorrido um
acidente quando viu dois carros batidos, ao ver um vermelho começou a tremer e e suas
pernas ficaram moles, o carro de Dul era vermelho, estacionou o carro de qualquer jeito e
correu para o local chorando, desesperada, chovia ainda mas bem fraco, reconheceu o carro
de Dul, era mesmo o carro dela, o pessoal das ambulancias trabalhavam retirando Dul do
carro, e um casal do outro carro. Mas Any não conseguia ver direito o que faziam, ela tentava
correr pra ver melhor aos prantos mas a policia a segurava para não ir e não atrapalhar nada.
Any chorava muito e se debatia nele querendo se aproximar de Dul, mal conseguia ver ela, os
emfermeiros e medicos tampavam sua visão.
Any: Dul...pelo amor de Deus eu preciso ver ela. (chorando).
Any chorava, tentando ir para frente mas o policial a segurava e logo veio outro a segurando
também e tentando acalma-la.
Any: Dulce...eu preciso ver ela, saber como ela ta...(desesperada em choro).
Policial: Senhora por favor, eu sei que é uma situação dificil, mas eu preciso que se acalme e
me de algumas informações, é pelo bem dela.
Any: Eu a conheço sim, não sou parente, mas a conheço, ela trabalha pra mim e é minha
amiga.
Any: Sim, ela trabalha comigo. Como ela ta?? Ela vai morrer?? (chorando descontrolada).
Enfermeiro: Senhora se acalme, temos que ir o mais rapido pro hospital, ela precisa de uma
acompanhante.
Do outro lado Chris ouviu, era ela que tinha ligado, e ficou muda por uns segundos.
Any não sabia bem que hospital iriam, estava muito perdida pelo seu descontrole, choque e
preocupação. O policial pediu o celular, viu que Any não estava nada bem, sem condições de
falar direito.
Policial: Sou Militar Julio Cesar, estou levando sua amiga pro hospital para acompanhar a
vitima do acidente, vc é parente de alguma, senhora??
Policial: O hospital fica logo aqui perto, vou te passar o endereço e se poderem se
encaminhem até ele, avise a família também, e sua amiga aqui não está muito bem e precisa
de acompanhante também, lá passamos todas a informações do ocorrido.
Chris pegou o endereço do hospital e desligou o celular chorando, mais estava mais
controlada.
Any: Não falam nada, chegamos aqui e entraram correndo com ela, e até agora ninguém veio
dar noticias.
Julio: A vitima ultrapassou o sinal fechado e um carro bateu no dela em cheio, sua amiga, a
loira esta bem desesperada, tive que traze-la por seu estado, avisem a família da vitima, eu
tenho que voltar ao local do acidente e da assistência lá, tenho que ir.
Chris: Tudo bem, não vou atrapalhar o seu trabalho, e obrigado por trazer a minha amiga.
Chris: Parece que Dul ultrapassou o sinal vermelho, assim o outro carro a atingiu.
Any: Eu vi o carro dela, tava todo amaçado, se acontecer algo com ela não vou me perdoar
nunca, tudo culpa minha. (chorando muito).
Mai chorava junto abraçada a amiga.
Mai: Não, a culpa é minha, se eu não tivesse ligado pra ela, ela não teria atendido e assim não
teria batido o carro. (chorando).
Chris: Parem vcs duas, ninguém tem culpa de nada, o que importa agora é a Dul ficar bem.
Chris abraçou Angel que chorava também, ele tentava se manter forte, precisava disso, estava
desesperado por noticias de Dul, só de imaginar sua vida sem ela, a amiga que sempre esteve
com ele, se desesperava mais ainda, mas tinha que ser forte e não poderia desabar ali, alguém
tinha que apoiar as meninas. O medico chegou os chamando, todos se viraram para ela
enquanto Mari chegava com a água de Any.
Chris puxou a amiga um pouco a fazendo soltar o braço do medico e ficou abraçado a ela de
lado. As lagrimas desciam sem parar pelo rosto de Any, Mai secava as delas a cada vez que
saiam assim como Angel, Mari tinha os olhos vermelhos de choro, Chrs também tinha os olhos
bem vermelhos, e a cada vez que as lagrimas vinham ele passava as mãos nos olhos as
impedindo de sair.
Medico: Sou o Dr. Marcos, vou curidar da paciente, Dulce Maria, o que vcs são dela??
Chris: Tem sim, moram em Cancum, ela mora aqui sozinha, vamos avisa-los.
Marcos: A Paciente Dulce Maria sofreu uma lesão muito grave no cérebro, com a batida do
carro ela sofreu uma pancada muito forte na cebeça, ela entrou pra sala de cirurgia e vamos
opera-la agora.
Mai, Angel e Mari caíram em prantos, Chris segurou e Any só escutava desabando em choro.
Any: Ela corre risco de vida Doutor?? O que vai acontecer com ela??
Marcos: Vamos fazer todo o possível para que tudo saia bem, se acalmem.
O Médico percebeu que Any estava muito desesperada e descontrolada, viu que Chris era o
mais calmo ali, na verdade só aparentava, preferiu conversar apenas com ele a sós.
Marcos: Senhora, vamos opera-la, não fique assim, ela esta em boas mãos, se acalme ta
bom?? Sempre que der vamos vir dar noticias a vcs. Agora eu preciso que vc (olhando pra
Chris) venha comigo para preencher a ficha dela.
Chris deu um beijo em Any e saiu com o medico que o levou para um canto.
Marcos: Olha sua amiga esta bem desesperada, preferi falar a sós com vc, se não a situação
dela vai piorar, o senhor...
Marcos: Não sabemos Christian, o caso dela é bem grave, corre risco de vida, mas a operção
pode ser um sucesso e ela se recuperar, nós não podemos responder nada agora, só depois
que ela acordar, veremos como ela reage a operação também.
Marcos: Sim, mas também pode ser que não, como eu disse Christian, só teremos as respostas
certas depois da operação, infelizmente não posso te garantir nada, só que vamos fazer de
tudo pra que ela fique bem.
Chris sentia seu peito apertado, um nó na garganta, suas lagrimas queriam sair mas ele
passava os dedos as impedindo de rolarem, e seu olho cada vez mais vermelho, não iria
desabar, não podia.
Marcos: Christian tenho que voltar e opera-la, se acalme, acalme suas amigas, assim que
acabar e volto pra dar noticias.
O Medico sai apressado, e Chris volta pra perto das meninas lutando contra seu choro.
Conversou um pouco com elas, depois foi resolver sobre a internação de Dul, assinar uns
papeis, e depois de tudo resolvido era a pior hora, avisar os pais dela.
Depois de um certo tempo Chris já tinha avisado aos pais de Dul do acidente dela, mas não
disse com detalhes, não queria causar desespero a eles, seria muito ruim eles viajarem no
estado em que ficariam. Chris apenas disse que ela se feriu, não era muito grave, mas que eles
precisariam estar lá. Eles queriam pegar o vôo mais rápido possível, mas como só acharam
para o outro bem cedo, Chis os acalmou, embora eles tivessem ficado nervosos do mesmo
jeito, por fim de acordo com o horário dos vôos eles chegariam lá na capital as 07:00 da
manhã, a cirurgia de Dul já teria sido feita.
Era 22:00 da noite, Dul estava sendo operada em uma cirurgia bem complicada. Any estava
sentada com Mai abraçada a ela e chorando baixinho e rezando pra que Dul fique bem. Angel
estava sentada do outro lado dela e Mari havia puxado Chris para um canto, enquanto ela
falava com ele percebeu uma enfermeiro a olhando, desde que ela chegou percebeu ele a
encarando.
Mari: Chris eu sei que ele não quis falar mais nada na frente da Any pelo estado dela, eu
percebi tudo, me conta vai.
Chris: Ta bom, Mari, mas por favor não conta nada pra Any. Ele disse que a Dul pode ficar com
seqüelas do acidente, ele não sabe como ela vai reagir da cirurgia, o que pode acontecer.
Chris: Calma Mari, é que a pancada foi muito forte, ele disse que ia fazer de tudo, as coisas
depende de como a Dul vai reagir também.
Chris: Ele não me disse, mas sendo na cabeça, meu Deus, tenho até medo de imaginar o que
possa acontecer.
Chris leva as mãos no rosto e começou a chorar entre soluços, foi forte, tentou segurar,
segurou o máximo que pôde, mas explodiu. Ele se manteve calmo e controlado para apoiar
Any e as meninas, para resolver as coisas da internação de Dul, falar com os pais dela, mas
depois de tudo resolvido não agüentou mais e caiu em choro, chorava como uma criança. Mari
ficou estática o olhando, depois dele se manter tão firme, agora o via tão indefeso. Devagar ela
o abarçou o consolando, Any escutou e o viu chorando, até ela ficou assustado com o estado
dele.
Angel: Chris, meu Deus o que foi Mari??
Any se levantou o abraçando, logo depois o puxou para se sentar perto dela, não tinha nada
mais que podia ser feito, agora eles apenas choravam, rezavam e esperavam pelo fim da
cirurgia pra saber o que seria de Dul.
As 06:00 da manhã os cinco não tinha pregado o olho a noite toda, a cirurgia de Dul já tinha
acabado, durou oito horas. Todos estavam em pé ansiosos quando finalmente o medico
chegou até eles.
Todos estavam muito aflitos, Any só faltava agarrar o medico pelo colarinho querendo uma
resposta.
Mari: Calma gente, um de cada vez, assim o Doutor não consegue falar.
O medico tinha o semblante bem serio, o que causava mais preocupação e nervosismo a
todos.
Marcos: Fizemos de tudo, tudo que estava ao nosso alcance, foi bem complicada a cirurgia.
Marcos: Fizemos todo o procedimento, tudo aconteceu corretamente, ela esta viva.
Any: Como?? Mas o senhor não disse que a cirurgia foi bem?? (chorando).
Marcos: Foi, porque poderia ter sido pior, mas não quer dizer que amanhã ela vai acordar e vai
estar tudo bem, o quadro dela é bem complicado ainda.
Marcos: Infelizmente não podemos dizer, pode ser que acorde daqui uma semana, duas, daqui
um mês ou mais, vcs precisam ter calma, estamos fazendo de tudo, também depende da
reação dela, do organismo dela. Eh dificil dizer quando alguém vai acordar do coma.
Any começou a chorar mais ainda, abraçou Chris em prantos. O Medico ficou ali, explicou mais
algumas coisas deixando todos mais arrazados do que já estavam. Uma hora depois os pais de
Dul chegaram, Chris conversou calmamente com eles, explicou tudo e o medico também, foi
aquele desespero, a mãe dela desmaiou, chorou, o pai dela ficou arrasado, mas também não
tinham muito o que fazer a não ser rezar. Todos ficaram aguradando a hora que poderiam ir
ver Dul, mas seria só depois do 12:00.
Any estava se contendo e disfarçando diante dos pais de Dul, pois para eles ela era apenas sua
amiga e patroa.
Marcos: Sim, a paciente precisa de repouso absoluto, pelo menos nesses próximos dias, sinto
muito sei que vcs estão ai ansiosos, preocupados mas não posso permitir que entre mais de
dois.
Any: Não, tudo bem. Naturalmente vcs dois que tem entrarem. (olhando pros pais de Dul). Da
um beijo nela por mim. (chorando).
Os pais de Dul saem com o medico e Any cai em prantos, estava louca para ver Dul, olha-la um
pouco, ter a certeza de que ela estava ali, respirando.
Any: Como?? Ele disse que nos próximos dias só podem entrar dois, claro que os pais dela que
vão entrar, isso é o mais certo né.
Angel: Eu também to louca pra ver ela, mas ele disse que ela precisa de repouso absoluto
gente, os hospitais tem disso.
Mari: Ta agente sabe, mas ninguém vai fazer algazarra lá dentro, nem festa, é só pra olhar pra
ela nem que fosse só um pouquinho.
Eles voltaram a se sentar bem chateados, Any abraçada a Chris deitada no peito dele, Mai do
lado dele de mão dada com Angel e Mari de frente pra eles em outro sofá. Mari ficou olhando
o movimento do hospital, as enfermeiras e enfermeiros, médicos, todo o pessoal que passava
por ali, então deu um sorriso sapeca.
Mari: Escuta gente, esse quarto ai que a Dul ta é bem silenciso né.
Mari: Não eu quis dizer que tipo, não há muita movimentação por lá né, tipo correria.
Chris: Não Mari, lá onde ela ta, pelo que eu sei fica o pessoal que ta em coma, que ta se
recuperando de cirurgias, é bem calmo. Só enfermeiros e médicos andam por lá, é bem
restrito.
Todos se olham sem entender como Mari tinha tanta certeza assim.
Mari se levanta.
Mai: Claro.
Mai entrega sua bolsa a Mari e ela logo saiu os deixando ali sem entender nada.
Chris: Muito menos eu, mas se tratando da Mari com certeza lá vem coisa.
Mai: Eu só sei que ela vai aprontar, ai meu Deus, se a Mari fizer besteira aqui no hospital ela
vai se ver comigo.
Quase uma hora depois Mari volta vestida toda de branco, estava como uma enfermeira da
cabeça aos pés e chegou perto deles olhando pros lados, tentando ser discreta.
Mari: A gente vai até a Dul como enfermeiras, vc vai vestir essa roupa, quando os pais da Dul
saírem do quarto e o medico, vc entra e eu fico do lado de fora vigiando tudo.
Any: Mari isso não vai dar certo, vão descobrir agente.
Mari: Vão nada, digamos que teremos uma ajudinha básica. (sorrindo) mas agente tem que ir
logo, depois a gente revesa e entra pra ver ela também.
Any: Que se dane, vamos Mari, só espero que essa sua loucura saia bem.
Em cinco minutinhos os pais de Dul voltavam com o medico, ambos chorando. Enquanto que
no banheiro Mari tirou da bolsa de Mai que ela carregou uma outra roupa de enfermeira e deu
para ela se trocar, assim ela fez, estava achando aquilo tudo uma loucura, mas na situação em
que estava faria qualquer coisa nem que fosse só pra olhar Dul, nem que fosse por segundos.
Any estava dentro da cabine se trocando e resmungando, ela abriu a porta olhando para Mari.
Mari: Foi o melhor que conseguir Any, bota o jaleco por cima que disfarça.
Mari: Ah depois eu conto, é uma longa história, agora se apressa que temos que ser rápidas.
Any assim faz, acaba de se vestir, ficando pronta, elas saem da cabine enquanto Mari
conversava e ajeitava a bolsa Any parou em frente ao espelho se olhando, seus olhos foram
marejando, tudo que ela via naquele espelho era o reflexo de alguém totalmente acabada,
ficou olhando a si própria se perguntando se estava pronta pra ver Dul naquele estado, em
cima de uma cama tão indefesa, sem saber se vai sair dali totalmente recuperada. Mari parou
de mecher na bolsa e a olhou.
Mari: Any vem cá. (Mari acariciou seu braço) não ta se sentindo preparada?? Quer deixar pra
outro dia??
Any: Não, de jeito nem um, eu preciso ver ela, preciso sentir que ela ta respirando.
(enchugando suas lagrimas).
Mari: Ta então vamos logo, porque eu nem sei pra que lado fica quarto dela exatamente.
Any e Mari saem do banheiro, estavam mais perdidas que cego em tiroteio, foram andando
pelos corredores, algumas pessoas passavam por elas, médicos, enfermeiros e elas sempre
disfarçando e rezando pra ninguém cismar de falar com elas. Depois de andarem algumas
voltas no hospital elas chegaram ao corredor onde estava o quarto de Dul.
Mari: Eh por aqui eu acho, segundo as intruções do carinha enfermeiro é por aqui.
Elas seguiram andando, pararam em uma porta e Mari abriu se deparando com um homem
deitado na cama em coma também e uma mulher chorando ao lado da cama.
Mari: Ops...er...desculpa.
Any: Esse negócio de ficar abrindo as portas não vai dar certo.
Derrepente elas ouviram umas vozes, e de longe viram o médico da Dul chegando com uma
enfermeira conversando.
Mari abriu a porta do quarto da frente e entrou puxando Any, deram de cara com uma
enfermeira cuidando do paciente, vendo se estava tudo certo e aplicando uma injeção.
Enfermeira: Me assustaram.
Mari: Rápidas??
Enfermeira: Eh, o paciente saiu do coma quase agora a pouco, vamos troca-lo de quarto, mas
não eram vcs que iam vir, são novas?? E cadê o Doutor Fábio??
Mari: Er...
Any: Bom...
A enfermeira olhava para elas achando estranho esse jeito das duas.
Enfermeira: Vcs são novatas neh?? To percebendo pelo nervosismo. (sorrindo) tudo bem, eu
sei como é, já passei por isso, agente fica tão nervosa que se atrapalha toda, sempre que
chego pra trabalhar em um novo hospital fico assim também, eu vou chamar o Doutor Fabio e
vcs podem ir adiantando as coisas.
Mari e Any arregalam os olhos logo se olham e voltam aolhar pra enfermeira.
Mari: Co-como assim adiantar??
Enfermeira: Fazer todo o procedimento quando mudamos um paciente de lugar, ah vcs sabem,
desligar alguns aparelhos, vão vendo como esta os sinais vitais dele, medir a pressão que era o
que eu ia fazer agora e aquelas todas outras coisas mais. Eu já volto com o Doutor.
Mari não sabia o que fazer, ficou desesperada e Any mais ainda, elas não podiam ficar com um
paciente ali, não sabem fazer nada.
A enfermeira saiu dali, acreditando que as duas eram duas enfermeiras e que já sabiam como
tomarem conta de um paciente que acabou de sair de um coma.
Any: Agente não pode ficar aqui, vão nos pegar, temos que chamar alguém.
Any: Ta, vamos só dar uma olhada pra vê se ele ta bem, respirando direito pelo menos, daí
demos o fora e chamamos alguém.
As duas se aproximaram do paciente que dormia, devagar as duas se aproximaram mais dele.
Mari: Oh moço...moço...
Mari cutucava ele de leve com o dedo.
Mari: Agente podia acordar ele né?? Assim seria mais certo que ele ta bem.
Any: Ta louca Mari?? Não vamos mecher muito, se esse cara da uma coisa ai, Deus me livre.
Mari: Eh vc tem razão, melhor sair daqui e o primeiro enfermeiro ou enfermeira agente pede
pra vir aqui com uma desculpa qualquer.
As duas estavam dando a ultima olhada, o quarto estava em silêncio total, tudo bem calmo
quando um dos aparelhos começa a apitar e fazer um barulhinho, assutando as duas.
Any sai correndo puxando Mari pela mão e dão de cara com uma enfermeira.
Enfermeira: Quem??
A enfermeira mal acabou de falar e Mari a pegou, abriu a porta a jogando pra dentro do
quarto.
Depois de acalmarem suas respirações decidem ver se achavam o quarto de Dul logo.
Any: Anda, vamos ver se achamos a Dul logo, anets que nos peguem.
Any anda, indo ver nas outras portas se Dul estava dentro de algum daqueles quartos.
Enquanto Mari abriu a porta onde estavam escoradas e se deparou com Dul deitada na cama,
com a cabeça enfaixada e seus cabelos apareciam pouco porque a faixa tampava um pouco,
ela tinha uns aparelhos ligados nela, e aquela mangueira de quando alguém esta em coma fica
na boca. Foi um choque muito grande pra Mari, quando pensava em ver Dul, ela sabia que
seria dificil vê-la naquela situação, mas ao ver ela com aqueles aparelhos todos, a chocou
muito, era muito dolorosa ver alguém que ela tanto gosta, que era cheia de vida e sempre
animada ali daquele jeito. Mari já tinha os olhos marejados e devagar as lagrimas desceram,
ficou paralisada vendo aquela cena, até que não agüentou mais, fechou a porta, ficou com a
mão na maceneta de olhos fechados tomando coragem pra dizer a Any que ela estava ali,
sabia que com certeza para a loira seria bem mais doloroso.
Any: Naqueles quartos ela não ta. (limpando as lagrimas que desciam, se aproximando de
Mari).
Any reparou que Mari não a respondeu, observou ela de olhos fechados de cabeça baixa.
Any: Mari, ouviu o que eu disse. (ela permaneceu calada). Mari, o que ouve??
Mari levantou a cabeça devagar e a olhou com os olhos cheios de lagrimas, inevitavelmente
elas foram rolando por sua face, e com a voz embargada ela tentava conversar.
Any respira fundo, o que mais queria era vê-la, o jeito que Mari estava a assustou um pouco,
mas não importava, ela iria vê-la de quelquer jeito.
Mari ainda tinha uma mão na maçaneta, com a outra segurou uma das mãos de Any, apertou
firme.
Mari: Não esquece que to aqui do lado de fora, qualquer coisa me chama.
Any acenou que sim com a cabeça. Devagar Mari abriu a porta, Any foi dando que estava em
frente ela deu uma passo e devagar foi entrando.
Eu continuo sozinho
Só, só
Porque? Só!
Outra noite
Eu estarei lá...
Devagar Any adentrava o quarto e se deparou com a pior cena da sua vida, a pessoa que mais
ama em sua vida deitada em uma cama, com aqueles aparelhos ligados nela. Estando viva por
ajuda deles, ela andou mais um pouco e Mari fechou a porta. Any levou uma mão a boca
chorando, não acretidava que aquela garota doce e cheia de vida que ela tinha todos os dias
com ela agora estava ali. Foi muito duro para Any aquele momento, foi um choque muito
grande, queria poder arranca-la dali e faze-la viver novamente como antes. Era inevitavel ve-la
ali e não lembrar das vezes em que ela sorria, brincava, cantava, dançava, fazia palhaçadas, sua
risada, a vontade de viver cada dia mais. Devagar Any foi se aproximando dela, chorava em
soluços, mais uns passos e Any estava do lado dela na cama.
Any limpou suas lagrimas mas em vão, elas desciam sem parar, ficou a olhando com um choro
mais calmo e silencioso, devagar ela passou os dedos no braço de Dul.
Any olhava o rosto dela, tinha um pequeno corte em seu nariz, no canto da boca, e seus
cabelos ruivos estavam meio escondidos da faixa que tinha na cabeça, seus olhos fechados
com aquela mangueira na boca. Any abaixou seu rosto um pouco mais perto do dela, colocou
seu proprio cabelo atras da orelha sem tirar os olhos do rosto de Dul, olhos vermelhos e cheios
de lagrimas.
Any: Tudo por minha culpa, não podia ter deixado vc sair daquele jeito, não podia.
Any agora com as costas dos dedos acarciava com cuidado a bochecha de Dul, e sussurrava.
Any: Me perdoa meu amor, me perdoa...eu sei que nunca te dei o que vc merecia de verdade,
mas eu te amava muito, te amo muito, me da desespero de imaginar que vc não saia mais dai.
Eu não posso viver sem vc Dul (chorando) volta meu amor, sai dai, acorda (sua voz mal saia)
mesmo que vc não volte pra mim (ela se cala por por uns segundos) volta pra vida, não faz isso
comigo.
Any cai em choro, desba ali do lado de Dul, os soluços voltam, se ela podesse, ela realmente
trocaria de lugar com ela. A unica coisa que Any sabia ali era que seu mundo tinha desabado
sobre suas costas, a mulher da sua vida em coma, gravida de um homem que não ama mais, e
quando aquilo tudo passasse o que sobraria para ela seriam apenas lembranças, ela não sabia
o que aconteceria com Dul, e se ela se recuperar bem, que é o que ela mais deseja agora em
sua vida, talvez ela não a perdoe pelo que ela fez. Mas ela não estava pensando muito se Dul ia
ficar com ela ou não, em primeiro lugar o que ela mais queria era a vida dela de volta, queria
que Dul voltasse a viver como antes.
Depois de chorar mais um pouco Any continuava a olhar Dul, não tinha vontade de fazer mais
nada, só de ficar ali a olhando até que ela acordasse. Lá fora Mari ja estava preocupada com o
tempo, Any ja estava lá dentro a um bom tempo e seria muito arriscado ela continuar lá,
poderiam pega-las, e cada vez mais as pessoas transitavam por ali, assim ela achou melhor
chamar Any e irem, a qualquer momento o medico poderia voltar lá para ve-la, ou uma
enfermeira. Ela entra no quarto, olha Dul mais um pouco e com carinho abraça Any de lado.
Mari: Any, eu sei, mas temos que ir, se nos pegam aqui será pior.
Mari vai puxando Any devagar que se hesitava em ir, chorando e olhando para Dul ela não se
movia.
Mari: Any, não faz isso mais dificil, sei que ta doendo, que ta sofrendo, que quer ficar ao lado
dela, mas não podemos, vamos.
Any por fim aceita e vai, ela sai andando e olhando para trás, seu coração estava em mil
pedaços por sair e ter que deixar Dul ali. Ao sair lá fora Mari verifica se o caminho esta livre,
elas saem e Any não parava de chorar, o que preocupava Mari, ela não havia comido nada, e
por seu estado, pois esta grávida. Elas foram andando pelo corredor e ao virarem Any parou,
segurando firme a mão de Mari, Mari a olhou e a viu muito pálida, com os olhos moles, a
sentiu gelada.
Any levou a outra mão em sua testa e desmaiou, Mari rapidamente a segurou, a loira estava
desmaidada em seus braços o que a desespera.
Ela fica a chamando até não agüentar seu peso a sentando no chão, fazendo o mesmo dando
tapinhas de leve no rosto dela pra ver se ela acordava.
Mari: Any por favor acorda, não podem nos ver aqui, meu Deus, Any não me assusta.
Any não acordava, levando Mari ao desespero, não vendo outra alternativa a não ser chamar
por alguém, como ali é um hospital logo um enfermeiro e outra enfermeira passaram por ali
vendo as duas e logo se prontificando a ajuda-las.
Enfermeira: Como ta a pulsação dela?? Ta respirando normal?? Vc abriu as vias aéreas dela??
Mari: Que??
Enquanto o enfermeiro fazia o procedimento, já que percebeu que Mari tava mais perdia que
tudo, a enfermeira fazia as perguntas.
Enfermeira: Como o que?? Vc não é enfermeira também??
Enfermeira: Teve uma queda de pressão, foi causa da gravidez, e claro que pelo que sua amiga
disse não se alimentou direito, assim acaba ficando fraca.
Eles levantaram Any com cuidado, depois de certificarem que ela estava bem, queria que um
medico a visse.
Mari: Não, não precisa. (nervosa) er...ela já ta bem neh Any?? Agente já vai e muito obrigada
pela ajuda.
Mari não deixa os enfermeiros falarem muito e já saiu puxando Any pela mão, pelo caminho
Mari foi observando ela, mas já se sentia melhor apesar da fraqueza, depois de andarem por
mais uns corredores e se escoderem as vezes chegaram ao banheiro, trocaram de roupa e
voltaram pra sala de espera junto com os outros. Any chegou com a mesma fraqueza e mal
estar no corpo, chorando um pouco. Os pais de Dul estavam na cantina com o pai dela
inssistindo pra mãe dela comer algo.
Any: Sim, eu vi ela. (chorando) vcs tinham quer ver, a minha Dulce lá, em coma, com aquelas
aparelhos ligados nela. (chorando mais).
Todos se olham, imaginavam que com certeza a cena era mesmo muito forte. Começam a
chorar junto com Any, era difícil saber que uma amiga estava naquela situação em um
hospital, tinham medo de perde-la, de que ela não se recupere totalmente, era difícil ver Any
sofrar também. Chris se abaixou na frente de Any segurando suas mãos.
Chris: Agente ta junto com vc Any, ela vai sair dessa, vc vai ver.
Mai: e eu não tivesse ligado pra ela, ela não tava aqui. (chorando).
Angel: Não começa com isso de novo amor, vc não teve culpa, ninguém teve, poderia ter sido
com qualquer um de nós.
Any: Não se culpe Mai, se ela ta assim a única culpada sou eu. (chorando mais).
Mari: Any se acalma, vc acabou de desmaiar ali, precisa comer e tomar algo.
Mari: Teve uma queda de pressão por causa da gravidez, obvio que o fato de estar abalada por
causa da Dul ajudou, também ela não comeu nada.
Chris se levanta.
Chris: Eu vou buscar algo pra vc comer Any, não pode ficar assim.
Mai: Any, todos sabemos que vc ta muito abalada, ta acabada com tudo isso, mas não esquece
que vc tem uma criança ai dentro de vc agora, tem que cuidar de vc e dela. Se vc quer estar do
lado da Dul, vc tem que ta forte.
Chris: A Mai ta certa Any, vc tem um bebê dentro de vc agora, pensa nele.
Any: Eu sei que tenho que me alimentar bem, sei que tenho que cuidar dele. (ela acaricia sua
barriga) mas eu não to com fome, to sem vontade de nada, o que eu posso fazer. (chorando
mais).
E assim seguiu o resto do dia, Any comeu um pouco, sem a mínima vontade, praticamente
empurraram a comida pra boca dela. O outros também não sentiam fome, só beliscaram algo.
Todos não saíram nem por um segundo do lado de Any, ela estava decidida a passar mais uma
noite ali, aliás, estava decidida a sair só quando Dul acordasse. No outro dia era a mesma coisa,
não queria sair dali. As visitas no quarto de Dul foram liberadas, mas em horários certos, e
apenas dois poderiam entrar no quarto por vez. Any queria passar a noite ali, mas os pais de
Dul já fariam isso, o que a impediu de fazer, já que apenas dois poderia passar a noite dentro
do quarto. Ela queria ficar lá fora então, mas todos a conveceram de que não adiantaria nada
se os pais dela já estavam no quarto. Ela também precisava disfarçar, se não os pais dela
acabariam desconfiando de algo. Três dias se passaram, enquanto isso Poncho soube do
acidente de Dul, ficou chocado também, mas como o andamento da construção da boate
estava bastante intenso, ele não poderia se ausentar. Sempre que ligava pra Any perguntava
dela e ela o dava noticias. Any agradeceu por ele estar ocupado e não poder voltar, seria bem
difícil disfarçar perto dele seu desespero por Dul esta em coma.
Daniel: Também não quero sair do lado da minha filha, mas a idéia dela não me parece ruim
Blanca, elas são bem amigas da Dul, fazem questão de esteram com ela. Vamos pro hotel, vc
precisa descansar, agente mantem contato pelo celular.
Daniel também estava preocupado com o estado da sua esposa. Depois de insistirem, ela
acaba aceitando. O que deixou Any feliz, assim poderia cuidar de Dul como queria. As horas se
passaram e apenas Any e Mai estavam no hospital.
Any: Olha morena, se vc estiver muito cansada não precisa passar a noite aqui.
Mai: Ta louca?? Acha que vou te abandonar?? Também quero esta com a Dul.
Any sorri, não sabia o que seria dela sem seus amigos.
Any sem perder tempo foi para o quarto de Dul, ela ficou olhando a ruiva por um bom tempo,
imaginando quando será que ela iria acordar, tudo que mais queria era ver ela abrindo os
olhos, precisava tanto ver aquele olhar novamente. Ela se aproximou da cama e ficou fazendo
carinho no braço dela levemente.
Assim ela ficou parada ali, apenas a olhando. Enquanto Mai chegou ao apartamento de Angel,
ela estava comendo um sanduíche com Mari na cozinha.
Mai: Oi meninas.
Deu um beijo na bochecha de Mari e um selinho em Angel se sentando do lado dela, logo Mari
a serviu um copo de suco.
Mai: Ficou lá, ela vai passar a noite com a Dul, os pais dela foram pro hotel descansarem.
Mari: Que bom, assim a Any faz o que tanto queria coitada, tava louca pra ficar sozinha com a
Dul e cuidar dela.
Mai: Eu vou passar a noite lá com ela também, vim só tomar um banho e comer algo.
Mai: Não, no estado que ela ta é sempre bom alguém por perto.
Angel: Faz bem amor, só não fico também porque só pode duas pessoas, e to morta, tive que
resolver um tanto de coisa da boate, essa temporada de festas particulares enlouquece
qualquer um.
Angel: Aquele clima né, pessoal ta preocupado com a Dul, a galera ta sentindo falta dela lá.
Angel: To rezando pra isso. Mas me fala Mari, quando vc volta pra sua casa??
Mari: Ihhh...ta louca pra ficar livre de mim logo eh?? (rindo).
Mari: Sei lá Angel, depois desse acidente com a Dul vou demorar mais, to preocupada e quero
estar por perto.
Mari: Vão. (rindo) Querem que eu comece uma faculdade logo, mas to nem ai, tenho só 18
anos e tenho muito tempo ainda.
Angel: Mas depois que tudo isso passar tem que dar jeito na vida neh.
Algumas horas se passaram, Mai já tinha voltado pro hospital, estava no quarto com Any.
Mai: Nem vou falar nada, tem que comer, não da beliscada.
Mai: Começo sim, vou encher seu saco até vc comer direito.
Any se senta em um pequeno sofá ali olhando pra Dul, Mai senta do seu lado. Depois as duas
se ajeitam, cada uma com as costas no braço do pequeno sofá, de frente uma pra outra,
apertadas ali.
Any: Demais, aquele meu jeito rude com as pessoas, meu jeito autoritário, mandona, as forma
que eu tratava meus funcionários.
Mai: Ei, vc nunca foi uma má pessoa Any, nunca conheci uma pessoa tão meiga.
Any: Com vcs né Mai, com as pessoas que eu gostava eu era assim, mas sei lá, vc sabe que eu
tinha aquele meu lado rude.
Mai: Ta, vc tinha, até porque eu vivia dizendo pra vc pegar leve.
Any: Sim, depois que conheci a Dul, as coisas foram mudando, tudo se fez mais colorido. (ela
sorri boba).
Any: Aquela ruivinha atrevida e abusada entrando na minha sala e me peitando, batendo de
frente comigo, cara ela me tirou do serio. Nunca ninguém me respondeu daquele jeito, ela me
enfrentava, tinha resposta pra tudo.
Mai ria.
Any: Sim, aquele jeito dela me irritava, me chamava a atenção, uma ruivinha metida (sorrindo)
eu odiava como ela me respondia, na verdade eu adorava e não percebia, eu tinha vontade de
domar ela, fazer ela calar aquela boca e dizer quem mandava. (rindo).
Nessa conversa relembrando de tudo, aos poucos Any conseguia sorrir um pouco, por uns
instantes seu coração ficava menos apertado. Mai percebia isso e a deixava falar, ouvia com
carinho cada coisa que a amiga dizia.
Any: Mas não, ela me enfrentava, agente batia de frente e quando víamos estávamos na cama,
ou em outros lugares. (rindo) agente fazia em qualquer lugar, era só da vontade. E quando
menos esperei tava perdidamente apaixonada por ela, estava a amando (Any olhou para Dul)
com aquele jeito doce dela, ela me mudou, me fez outra pessoa. E agora eu nem posso dizer
isso a ela, e nem agradece-la por isso (ela começa a chorar um pouco) porque ela não pode me
ouvir.
Mai: Não Any, não chora, a Dul sabe o que ela fez por vc.
Any: Mas eu nunca a agradeci Mai, eu ficava tão focada nos meus problemas, tipo, em como
fazer com o Poncho, como administrar isso tudo, eu deveria ter tido um atitude logo, agora
olha onde estamos. (chorando).
Mai: Any, vc fez o que deu pra fazer com o Poncho, não fica se sentindo culpada, porque como
vc mesma disse, vc mudou pela Dul, se fez melhor, vc amou e ama ela muito, o problema é que
não conseguiu sair ainda dessa situação com Poncho, seu casamento, mas vc a ama demais,
não fica se matando com esses pensamentos, esse amor de vcs é muito forte, não aconteceu
atoa, acredita Any, de alguma forma vai dar certo.
Any cai em prantos e Mai a abraça forte, não agüenta e começa a chorar também. Depois disso
ficaram conversando mais um pouco e sempre de olho em Dul, as horas se passaram, já estava
tarde, ambas estavam cançadas, elas foram vencidas pelo sono e adormeceram. No outro dia
Any acorda com a cabeça escorada no ombro de Mai, sentia um pouco de dor no pescoço, ela
levantou devagar e ajeitou a amiga no sofá dormindo ainda, depois seguiu até a cama de Dul.
Depois de olha-la mais um pouco, Mai acorda, junto o medico entra no quarto pra ver como
Dul está, ele a examina, conversa com Mai e Any, logo os pais de Dul chegam. Com o passar
das horas Mai consegue convencer Any de ir pra casa, tomar um banho, descansar e comer
direito, ela não queria muito, mas precisava, tinha que se cuidar direito por causa da criança
que esperava. Ela vai para sua casa, Mai a acompanha, ela toma um banho, depois Mai a faz
comer.
Any: Antes dagente ir pro ap da Angel, me deixa no da Dul, quero ficar um pouco lá, ficar um
pouco só, pensar, depois eu pego um taxi e vou pro ap da Angel.
Any: Se eu não amasse a Dul, não fosse casada com o Poncho, casava contigo. (rindo).
As duas ficam rindo, logo Any vai desfazendo o riso aos poucos.
Depois de mais umas conversas Mai leva Any ao ap de Dul, estavam dentro do carro, já na
porta do edifico.
Pelo caminho Any ia se lembrando das inúmeras vezes que as duas passaram por ali se
agarrando, se beijando, fazendo loucuras no elevador, e também das brincadeiras e
palhaçadas que Dul sempre fazia. Ela estava com a rosa que Dul a deu na praia, no dia do
acidente, estava murcha, mas ela não se desfazia dela. Depois de subir o elevador, finalmente
chegou ao apartamento, devagar ela foi abrindo a porta, ali era o lugar que mais se parecia
com Dul, onde estavam suas coisas, o apartamento era a cara dela, Any sabia que seria bem
forte entrar ali, sem saber por quanto tempo mais ele continuara vazio. Ela entrou e fechou a
porta, ficou parada e começou a olhar tudo em volta.
Ela ficou olhando cada pedacinho daquele lugar, tudo lembrava Dul, aquele cheirinho dela
estava por toda a parte, Any deu mais uns passos e as lagrimas enchiam seus olhos, não
conseguiu segurar o choro, mas um choro silencioso, onde apenas as lagrimas desciam e em
sua face e tristeza e saudade estampadas. Conforme olhava via os objetos pela sala, o Ipod que
ela nunca largava em cima da mesinha de centro com os fones enrolados nele, ela se lembra
de que sempre brigava com Dul pra não enrola-los porque estragava. Devagar ela foi olhando
tudo, estava todo arrumado o apartamento, Dul destestava bagunça, ao contrario de Any, ela
sorri ao lembrar de como Dul enchia seu saco quando deixava algo fora do lugar. Ela andou
mais um pouco e ficou olhando a foto das duas em um porta retrato, esticou seu braço e o
pegou, ao lembrar daquele dia da foto chorou mais ainda.
http://tinypic.com/r/14l3lox/7
Passou os dedos devagar sobre a foto, se lembrando da primeira vez que a viu, em sua sala,
quando ela estava sentada na mesa escrevendo e ao levantar o rosto viu aquela ruiva com
aquele olhar tão misterioso e ao mesmo tempo tão doce, o sorriso doce também, o jeito calmo
de falar, mas ao mesmo tempo aquele jeito metidinho que a deixou louca por ela desde a
primeira vez.
Any: A minha Dulce, porque eu não fiz diferente?? Teria mudado nossa historia se aquele dia
eu tivesse feito as coisas da manera certa quando te conheci. Se eu podesse voltar no tempo,
seria tudo tão diferente.
Any abraçou a foto e caiu em choro, apertava o porta retrato forte contra seu peito, seu
coração batia forte, apertado, como queria que ao invés daquele porta retrato fosse Dul ali,
para abraça-la, beija-la, dizer o quanto a ama e nunca mais sair de perto dela. Any tinha os
olhos fechados e chorava muito, tudo ali a lembrava Dul, tudo parecia ela, o cheiro era igual o
dela, mas apenas ela não estava ali. Abraçada ao porta retrato ela limpou as lagrimas mas sem
parar de chorar, andou em direção ao quarto e ao entrar nele viu mais o álbum de foto das
duas que Dul tinha feito, ela ainda não tinha o visto, apenas por fora sem abri-lo, Dul não a
deixou ver porque não tinha posto todas as fotos, ela o pegou bem curiosa e se sentou na
cama, se ajeitou, escorou as costas na cabeceira da cama e um travesseiro, deixou o porta
retrato do seu lado e abriu o álbum, ele ainda estava incompleto, logo ela viu uma foto, aquela
era engraçada e lembrou um fato engraçado, o dia em que tiraram a foto estavam em uma
boate GLS de uma amiga.
No dia Mai estava junto com elas, estava com a câmera e disse pra duas fazerem pose.
Mai: Ae meninas, façam uma pose que vou tirar foto de vcs.
As duas sorriram e cada uma fez uma pose diferente, só que não estava combinando.
Mai: Ah não, vai ficar estranha (rindo) façam uma pose juntas né.
http://tinypic.com/r/1zzq0ys/7
Depois da foto Any estava emburradinha, sabia que Dul estava a pirraçando. Dul sorriu e a
abraçou.
Dul: Oum modesu, que coisa dengosa, olha o tamanho desse bico.
Mai só ria.
Dul: Era brincadeira mobem, a gente tava te zuando, vem, vamos tirar outra, arruma seu boné.
Any ficou com o bico, se fazendo de difícil, na verdade adorava quando Dul a adulava, fazia isso
só pra ela ficar a mimando, era louca pelos carinhos da ruiva.
Dul ficou dando beijinhos pelo rosto dela, a encheu de carinhos, ficou a abraçando e Any
quando viu já tinha se rendido, ficou de boa e tirou a foto novamente. Essa era a próxima foto
do álbum. Any por uns instantes sorriu em meio as lagrimas, o fato foi engraçado, ela e Dul
pareciam duas cranças as vezes.
Any começou a mexer em seu celular pra por na câmera e Dul não acreditava nisso.
Dul a olhava impaciente, estava excitada e apressada, ela carregou Any para lá, mas a loira
achava que ela realmente queria ir ao banheiro.
Any fez pose e Dul cada vez mais apressada mal fez pouse, dava pra ver na cara dela a vontade
de tirar foto, louca pra fazer o que pretendia.
Any: Ah não, vc não fez biquinho amor, e essa cara?? Cara de quem ta tirando foto sem
querer, olha seu animo.
Dul não agüentou mais e a arrastou pra dentro do banheiro a puxando pela mão, chegando
dentro do banheiro por sorte estava vazio.
Dul: Acha mesmo que to nessa pressa pra fazer xixi?? (dando um sorriso safado).
Dul abre a porta de uma das cabines e joga Any lá dentro entrando em seguida e fechando a
porta bem fechada. Ela escorou na parede e puxou Any com certa força pela cintura batendo
de leve o corpo dela no seu, apertando a cintura dela e a colando nela cada vez mais, respirava
ofegante perto dos lábios da loira, a desejando muito, com o coração acelerado e excitada,
louca para te-la.
Any tinha os braços em volta do pescoço de Dul que a beijou com vontade, sem perder nem
mais um minuto ali naquele banheiro. Deslizou uma mão da cintura de Any para a nuca dela,
apertando de leve o cabelos da loira ali, e com a outra mão ela foi deslizando com vontade
para as costas dela, mas na altura da cintura ainda, pressionou mais o corpo de Any contra o
seu, logo deslizou sua mão para baixo até o bumbum de Any e o apertou com desejo, assim
continuando a pressionar o corpo da loira no seu, as duas se beijavam e não paravam nem pra
respirar, esses toques de Dul foi o suficiente para deixa-la muito excitada, estava ficando louca
com o jeito que Dul a beijava, a acariciava, a apertava, sentia que a ruiva queria devora-la, e
ficava cada vez mais louca pra se entregar a ela do jeito que ela quisesse. Dul deslizou os lábios
para o pescoço de Any, assim as duas podiam tomar um ar, e passou a dar chupadinhas ali,
logo depois iniciou beijos bem intensos, deslizou a mão da nuca de Any para um dos seios dela
e apertou, depois ficou massagendo, e a respiração das duas cada vez mais ofegante.
Any mordia os lábios e se controlava como podia para não gemer, se sentia bem molhada, e
cada vez mais se arrepiava com as caricias de Dul. Enquanto beijava o pescoço de Any Dul
deslizou sua mão que estava no bumbum dela para a coxa, foi descendo e apertando, logo
subiu novamente e junto subindo o vestido de Any, assim a coxa da loira foi ficando exposta,
Dul levantou mais um pouco e na lateral do corpo de Any dava pra ver sua calcinha, Any
ofegava cada vez mais, colocou seus lábios no ombro de Dul abafando qualquer gemido que
quisesse sair, e com as mãos alternava com uma e outra nas costas e nuca de Dul, a puxando
para ela, querendo mais, enquanto Dul beijava loucamente seu pescoço na lateral. Em um
movimento rápido Dul a virou de costas, encostando o bumbum da loira em seu quadril,
deixando ambas loucas, Dul pressionou o bumbum de Any em seu quadril e com a outra mão
levou ao seio dela, acariciando-o, arrancando um gemido de Any que deixou escapar sem
querer.
Ela fecha os olhos gemendo novamente, mas bem baixinho. Nesse momento elas ouviram
vozes de duas mulheres entrando no banheiro. Any passou a se segurar o Maximo pra elas não
ouvirem elas ali, o que seria uma tortura, era impossível não gemer sentindo os toques da Dul,
sentir o corpo dela atrás do seu, quente, ofegante e roçando nela com tesão a enlouquecia.
Dul passou a roçar mais nela, roçava seu quadril em seu bumbum, causando loucura nas duas
cada vez mais. Dul colocou o cabelo de Any pro lado e passou a passar a pontinha da língua na
nuca dela, arrepiando a loira, fazendo-a ficar mais molhada ainda, logo depois beijou com a
língua ali, Any tinha as mãos na nuca de Dul com os olhos fechados totalmente entregue e
desinquieta, também se roçava em Dul, pressionando seu corpo para trás.
Dul apertava o seio dela e com a outra mão subia e descia a coxa dela apertando, novamente
subiu a mão subindo o vestido junto, levou a mão mais pra perto do bumbum de Any e
levantou o vestido, assim só a calcinha de Any tocava em sua roupa, Any tirou as mãos da nuca
dela levando as coxas de Dul as apertando, e com certa pressa e desespero subiu o vestido da
ruiva, assim apenas suas calcinhas eram obstáculos para sentirem diretamente o corpo uma da
outra. Enquanto isso as duas mulheres que haviam entrado no banheiro saíram.
Totalmente loucas, se roçando como podiam, Dul tocava todo o corpo de Any, deixou seus
lábios no ouvido de Any, ofegante ali, levou as mãos a calcinha da loira e a abaixou, enquanto
Any fez o mesmo com a dela, estavam loucas e o espaço pequeno daquela cabine de banheiro
as enlouqueciam mais, o perigo as excitava mais ainda, e a vontade de fazerem muito mais
coisas as piravam mais ainda, mas o espaço e local se permitia pouco, levando as duas a um
tesão incontrolável. Dul puxou Any mais para si, a loira pressionou seu bumbum no quadril
dela, devagar rebolou na intimidade de Dul como pôde, agora sim a ruiva que gemeu, como
resultado disso ela pressionou Any cada vez mais nela, ambas já meio que suavam, Dul roçava
nela, com uma mão apertando o seio de Any, a outra ela levou a intimidade da loira, passou os
dedos ali na entradinha e sentiu ela muito molhada, dando um sorriso safado com os lábios no
ouvido dela, Any afastou um pouco as pernas desejando que Dul a penetrasse, a ruiva fez
mais, a provocou, subiu a mão tocando o clitores dela, o massageou em movimentos
circulares, fazendo Any gemer mais, agora já não conseguia controlar mais, estava fora de si.
Any mal ouvia o que ela dizia, só queria que ela a fizesse dela logo.
Ela geme mais uma vez, com uma mão deslizando pelo braço de Dul com desespero, logo
levou sua mão a da loira forçando para penetra-la. Dul adorava ver ela daquele jeito,
descontrolada
Any: Vai amor...me faz sua...
Aquilo matava Dul, ouvir Any a pedindo com toda aquela vontade, sem mais demora Dul a
penetrou até o fundo, fazendo a loira gemer novamente, de imediato Dul levou a outra mão a
boca dela a impedindo de fazer mais barulho, Any levou sua mão até a de Dul em sua boca a
deixando ali, segurando a mão de Dul ali para não deixa-la gemer mais. Enquanto mais
algumas mulheres entravam no banheiro Dul a fazia dela ali. Dul passou a fazer vai e vem, Any
rebolava nos dois dedos dela, Dul sentiu que ela queria mais e passou a penetrar mais rápido,
mais intenso, Any se contorcia toda, soltando gemidos abafados pela mão de Dul, Dul a
penetrou cada vez mais, ao sentir com Dul movia seu dedo dentro dela Any enloquecia mais, a
ofegação de Dul em seu ouvido, o corpo dela atrás do seu roçando nela, com esse movimentos
intensos de vai e vem e cada vez mais fundo dentro de si com o dedo de Dul, ela acaba
gozando e muito. Aos poucos Dul tirou seus dedos de dentro dela, foi tirando a mão da boca
dela, Any mal conseguia ficar em pé e permaneceu escorada em Dul, ofegante, sem forças,
com a boca seca e coração disparado, Dul a segurou firme a abraçando e dando um beijo longo
em sua bochecha, também ofegava e ficou esperando a loira se recuperar dando beijinhos na
bochecha dela.
Ela seguiu olhando mais fotos, cada uma que passava era uma historia diferente. Ao olhar para
mais uma começou a rir um pouco, mas sempre com lagrimas junto. Olhando mais uma foto
relembrava mais um fato engraçado.
Elas estavam na casa de praia de Any, na ultima viagem que fizeram juntas com Mai e Angel.
As duas se pegavam no sofá, estavam no maior amasso.
Dul puxava Dul para se deitar sobre ela, Any a beijava e acabou se deitando sobre Dul, mas
resistindo.
Any: Não amor, vão nos pegarem.
Dul beijava o pescoço de Any e apertava o bumbum dela, enquanto Any se arrepiava se
excitando e lutando pra não se render ao desejo.
Dul: Mas o que tem, são nossas amigas se caso pegarem, elas também fazem isso.
Any: Eu podia ser a maior galinha e pegar todas, mas não era nem uma devassa viu?? Tenho
vergonha que me peguem nessa situação.
Dul ria.
Dul: Eu prometo que elas não vão nos pegar. (tentando levantar a blusa de Any).
Any: Como pode ter tanta certeza?? Vamos pro quarto que é mais garantido.
Any tenta se levantar e Dul a puxa, a impedindo de ir, assim a loira cai por cima dela de novo.
Dul: Eu quero aqui, deixa de ser fresca amor, elas não vão vir, eu garanto.
Dul: Eu combinei com a Mai, por isso ela não vai vir e nem a Angel.
Dul mal deixava Any falar a puxando, Any acreditou no que ela disse e cedeu, era mentira de
Dul, ela e Mai não tinham combinado nada, só disse aquilo pra Any se render, pois ela achava
mesmo que Mai e Angel não iriam aparecer aquela hora.
Any: Se bem que a Mai não faz o tipo empata foda!! (rindo mais).
Dul riu com ela, e Any logo a beijou se ajeitando em cima dela, quando ouviu algo.
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Bem na hora Mai tirou foto das duas, Angel morria de rir do lado de Mai das duas, e Mai mais
ainda.
Any se levantou fuzilando Dul com os olhos, Dul logo se levantou com um sorriso amarelo
coçando a cabeça.
Ela meio que ria sozinha ali, eram muitos fatos engraçados ao lado de Dul, com ela vivia todo
tipo de situação, das maias loucas até as mais serias. Ela da um suspiro, começa a chorar
sentindo saudade de tudo aquilo, querendo sua ruiva de volta com ela.
Ela pegou o porta-retrato e o deixou em seu peito, ficou abraçada a ele, segurando o álbum,
perdida em seus pensamentos ela acabou dormindo, seus olhos já etavam pesando, estava
cançada, dormia muito pouco desde que Dul se acidentou, e devido a um calmante que Mai a
deu, ela dormiu, vencida pelo sono e cansaço. As horas se passaram, Angel tinha ido na boate
rapidinho pegar um dinheiro para fazer pagamento das contas da boate, coisas normais.
Depois de sair de um banco ela dirigia, era quase 12:00 hs ela liga pra Mai.
Mai: Oi amor.
Angel: Tava pensando em uma bela macarronada, mas não precisa fazer, to perto de um
restaurante de uma amiga e passo lá e compro, é uma delicia, vcs vão adorar, pode ser??
Mai: Deixei ela na casa da Dul, mas até agora não chegou aqui, to preocupada, eu ligo pra ela
mas ela não atende.
Elas desligam, Angel liga pro retaurante fazendo o pedido e segue para a casa de Dul. Era
pertinho e logo chegou, estacionou seu carro e em minutos já estava no ap de Dul, bateu na
porta e ninguém atendeu, ela então abriu a porta e entrou, estava destrancada. Ela observou e
estava tudo silencioso, chamou por Any e seguiu para o quarto a vendo deitada na cama
dormindo abraçada ao álbum e o porta-retrato, devagar com cuidado ela se aproximou a
chamando baixinho, sacodindo o ombro dela.
Any: Angel??
Angel: Desculpa te acordar, mas a Mai ta preocupada com vc, ta tudo bem??
Angel se sentou na cama e Any fez o mesmo colocando o porta-retrato e o album do se lado,
ela passou as mãos nos olhos para acordar melhor.
Any: Ta sim, peguei no sono enquanto olhava umas fotos, o cansaço me venceu.
Any devagar passa sua mão sobre sua barriga fazendo carinho.
Any: Mamãe não anda dando atenção direito a vc né amor?? Meu bebê.
Angel: Bom Any, porque vc não toma um banho?? Assim vc acorda direito (rindo) eu te espero
la na sala e assim da o tempo da comida que eu encomendei ficar pronta, depois a gente só
passa lá e vai pra casa.
Angel: Não foi nada, só fiz o meu trabalho de sempre, e ta tudo bem, tudo tranqüilo.
Any: Vc ta fazendo mais que seu trabalho Angel, minha cabeça ta tão cheia que nunca teria
condições de cuidar daquilo lá agora, se não fosse vc eu tava perdida.
Angel: Que isso Any não é nada, pode contar comigo, vc ta passando por um momento muito
difícil.
Any: Engraçado, eu sempre te tratei de um jeito tão rude, e olha o que vc esta fazendo por
mim hoje. A Mai tem muita sorte de ter vc ao lado dela, se aquela morena safada te magoar
vai apanhar de mim (rindo).
Any: E vc também hem!! Cuida bem da minha morena ou vai ser ver comigo.
Angel: Opaa, pode deixar. E esse álbum ai??
Any: A Dul tava fazendo um álbum nosso, mas ainda não ta todo pronto, tava olhando algumas
fotos e relembrando alguns fatos.
Any: Claro!!
Any entrega o album a ela que sai para a sala, Any segue para seu banho, Angel fica feliz por
faze-la se destrair um pouco e não ficar chorando tanto. Um certo tempo depois Angel a
esperava na sala enquanto ela tomou seu banho, vestiu uma roupa sua que estava ali na casa
de Dul, roupa dela por ali era o que não faltava. Depois de pronta elas saíram, Any levou o
álbum com ela, as duas pegaram a comida e foram pro ap da Angel. Logo chegaram lá.
Mari: Até que enfim, tava morrendo de fome aqui já. Como vc ta Any??
As duas se abraçam.
Any: Demais!!
O pai de Dul estava no quarto dela com ela, enquanto Blanca sua mãe foi tomar uma água,
pelo caminho ela encontrou Ucker andando apressado.
Ucker: Eu vim o mais rápido que pude Blanca, como ela ta?? O que aconteceu??
Blanca: Vc vai ver, calma. Vamos a cantina beber um suco que te conto tudo direito.
Assim eles foram, se sentaram em uma mesa, enquanto bebiam um suco conversavam.
Ucker: Eu tive que fazer uma viagem pra Inglaterra de negócios pro meu pai, por isso a senhora
não conseguia falar comigo.
Ucker: Meu pai me ligou dizendo, só que ele me disse um pouco depois, primeiro ele queria
que eu resolvesse os negócios, se ele me contasse antes sabia que eu largaria tudo lá e viria.
Blanca contou tudo a Ucker sobre o acidente. Quando ele e Dul terminaram os pais dela
ficaram do lado dele, ele se fez de santinho, como Dul o traiu os pais dela botaram toda a
culpa nela ficando do lado dele, mais um motivo pra Dul se desentender com seu pai. Mas o
que eles não sabiam era o jeito machista do Ucker, isso ele escondia muito bem diante dos
pais dela. Agora que ele decidiu voltar com Dul, ele tinha voltado a freqüentar a casa dos dois,
mas sem Dul saber de nada, como pretende reconquista-la começou pelos pais dela, ele sabe
que eles o adoram, e tem total apoio deles para voltar o namoro com Dul. Depois de toda a
conversa Ucker foi para o quarto de Dul com Blanca, a viu e chorou.
Ucker: Sim Daniel, eu vou reconquista-la, ela vai sair desse coma e vai voltar pra mim.
Depois de mais algumas horas, já era 17:00 hs e Any chegava ao hospital com Mai, Angel, Mari
e Chris.
Eles seguiram andano pelo hospital, chegaram a sala de visitas enquanto entravam ainda não
tinham sido notados por Ucker e o Pai de Dul. Chris parou na porta não acreditando que Ucker
estava ali, Angel teve a mesma reação.
Pela cara de Chris ela já sabia que coisa boa não era.
Chris: O Ucker.
Chris: Estragar tudo, eu não suporto nem olhar pra cara desse idiota. (nervoso).
Mari: Então esse bundudo ai é aquele que o Chris detesta né, a Dul me contou dele também,
nossa, ele é muito nojento, detesto gente preconceituosa.
Chris: Ele não vale o chão que pisa, e a Dul odeia ele.
Mari: Ah relaxa Any, o que vc tem que fazer é só disfarçar bem, quando a Dul acordar ela bota
ele pra correr.
Chris: Quanto a isso não se preocupe Any, a Dul o detesta, ela jamais voltaria com ele por raiva
de vc, aliás, por nada nesse mundo ela volta com ele, isso eu garanto com toda a certeza do
mundo.
Angel: Isso é verdade Any, voltar com ele ela não volta, conheço bem a ruiva, quando ela
acordar ela vai botar ele pra correr, se ela vai ta com muita raiva de vc não sei, e se tiver, ela só
vai querer seguir a vida dela.
Enquanto conversavam Ucker os avista, com a maior cara de pau do mundo e querendo dar
um de bom moço pro pai da Dul, ele segue até eles e o pai da Dul vai junto.
Ucker: Chris, tem um tempinho que já não nos vemos (sorrindo) vc...(ele olha pra Angel)
lembro que é a moça da boate e amiga da Dul.
Angel diz que sim dando um sorriso amarelo ele olha pra Mai e Mari.
Ucker: Vcs duas com certeza são irmãs, a cara uma da outra. (sorrindo) e vc...(olhando pra
Any) a esposa do Poncho, ele já me mostrou uma foto sua, ele é louco por vc. (sorrindo).
Todos olhavam pra ele dando um sorriso amarelo, menos Chris, que nem assim sorriu. Ucker
tentava dar um de simpático, assim como os pais de Dul, tentaria conquistar os amigos de Dul,
para ganhar pontos, mas o que ele mal sabia era que todo mundo ali já o detestava e que Any
era o amor da vida de Dul.
Ucker: E vc Chris, como está?? Com certeza ta muito mal com tudo isso, afinal vc e a Dul eram
como irmãos.
Chris olhava Ucker falar, sentia ódio em como ele podia ser tão cínico e fingido na frente do pai
de Dul, sabia muito bem que aquilo ali era puro teatro para impressiona-lo.
Chris sai deixando Ucker com cara de besta ali, todo sem graça. Mari se segurava pra não rir na
cara dele ali.
Ucker: Não se preocupe Daniel, ele esta abalado, é normal. O problema é que ele nunca foi
com a minha cara mesmo, por isso age assim, não sei porque, nunca fiz nada pra ele.
Daniel: Vou conversar com ele, sempre foi amigo da Dul, não sei porque te tratou assim, eu sei
que vcs dois nunca se deram muito bem, mas vc o tratou muito bem, ele não poderia ter feito
isso.
Ucker: Faz um tempo que quero ser amigo dele e esquecer tudo que já passou, mas parece
que ele não quer. Mas enfim, deixa ele, ele esta abalado.
Todos olhavam a cena abismados com tamanha falsidade de Ucker, queriam pular nele e
esgana-lo de raiva. Enquanto isso Ucker ainda dava um de bom moço, e todos tinham que
engoli-lo. Pois tinham que preservar tudo sobre Any e Dul juntas, não podiam simplesmente o
tratar mal sem motivos e se desse os motivos poderia se complicar tudo. Apenas Mari que é a
que sempre faz o que da na telha e fala tudo que pensa saiu dali com uma cara nada boa.
Mari: Não fui mesmo bonitinho, falsidade também me da enjôo, mais um pouco e eu vomito
na sua cara.
Mari saiu deixando Ucker mais uma vez com cara de idiota, ficou puto da vida, mas disfarçou,
tinha que ser o bom moço. Any, Mai e Angel seguravam o riso, nem elas mesmas sabiam por
quanto tempo mais agüentariam essa falsidade de Ucker.
Chris estava na cantina em pé tentando se acalmar, mas o que foi inútil, logo o pai de Dul
chegou pra piorar a situação.
Daniel: Oi Chris, ta tudo bem com vc??
Chris: To levando, essa situação da Dul me deixou muito mal, mas fora isso ta tudo certo.
Daniel: Olha Chris, vc e a Dulce são amigos desde a época do colégio, não entendi seu
comportamento com o Ucker agora a pouco, o que houve?? Não te reconheci.
Chris não acreditava que iria mesmo ter aquela conversa, ele sabia que Daniel era puxa saco
de Ucker.
Chris: Olha Daniel, eu e Ucker nunca nos demos bem, essa cena não é a primeira vez que
acontece.
Daniel: Eu sempre soube que vcs não se davam bem, me lembro de quantas vezes a Dul brigou
com ele pra te defender.
Chris: Pois é.
Chris: Nem vou dar, Daniel, eu gosto muito do senhor, mas não me peça pra ser amigo dele
porque isso eu não vou ser, o senhor não sabe das coisas que ele já fez e falou pra mim.
Daniel: Chris, aquela coisa dele ter preconceito com vc por ser homosexual já passou, era coisa
de jovem, vcs amadureceram, mudaram.
Chris: Não adianta Daniel, essa é minha opinião, me desculpe, mas não vou muda-la.
Daniel: Ta bem, vc já é um homem feito, não precisa de ninguém dizendo o que vc deve fazer,
mas pense nisso Chris, deixe a magoa de lado.
Chris: Não quero mais falar disso Daniel, e a Dul?? Será que agente já pode ir lá ver ela??
Chris mudou de assunto, Daniel não sabia nem metade das coisas que Ucker fez, também não
iria conta-lo, era capaz dele acreditar em Ucker e ficar contra ele, como adora os pais de Dul,
prefere deixar pra lá. Depois de uns minutos eles foram ver Dul de dois em dois. Todos a viram,
ficaram um bom tempo no hospital, era quase a noite, já estava escurecendo e eles tinham
que ir embora, Any queria passar a noite com Dul mas os pais dela fariam isso, Ucker também
se ofereceu, mas eles recusaram.
Uma semana se passou e faltava dois dias pro Poncho voltar de viagem. O dia estava
amanhecendo, Any havia dormido no hospital com Dul, os pais dela estavam no hotel. Any
dormiu ali sozinha, o dia estava amanhecendo quando ela acordou, estava deitada em um
pequeno sofá, abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi Dul dormindo tranquilamente,
como era bom ter aquela visão agora para Any, Dul já estava sem os aparelhos, agora respirava
sem ajuda deles, para Any isso era sinal de que ela estava melhorando, tinha fé que logo ela
acordaria. Devagar ela se levantou, expreguiçou e andou em direção a cama de Dul.
Ela parou do lado da cama e ficou a olhando, observando cada traço do rosto dela, os olhos
fechados dormindo em um sono profundo. Devagar ela passou as costas dos dedos na
bochecha dela, ficou fazendo carinho ali por um certo tempo, depois desceu a mão para o
queixo dela deslizando e indo até o outro lado, agora fazendo carinho ali. Ela fechou os olhos
se lembrando de quando ela e Dul dormiam juntas e quando ela acordava e ficava a olhando
dormir, começava a fazer carinho no rosto dela e logo ela abria aqueles olhos inchadinhos de
tanto dormir, como era bom olhar dentro daqueles olhos de pertinho, logo depois vinha
aquele sorriso doce meio preguiçoso, depois os olhos dela se fechavam devagar, o sono não a
deixava acordar de vez. Any adorava aquilo, amava olha-la. Depois de viajar nesse pensamento
Any abriu os olhos deixando as lagrimas rolarem, ela fazia o mesmo ali com Dul, o mesmo
carinho, mas a diferença é que ela não iria acordar.
Any: Eu preciso tanto ver esses olhos de novo.(chorando em silêncio). Acorda e volta pra mim
meu amor!!
Com cuidado ela pegou a mão de Dul e a segurou firme, deu um beijo delicado, continuou o
carinho no rosto dela, com as lagrimas descendo nos olhos, ela cantou baixinho a olhando
segurando o rosto dela o acariciando devagar.
(Esperem essa segunda parte começar a acompanhem lendo como se ela estivesse cantando,
eh pra dar mais emoção AUHSUAHSUHUSH u.u’)
Si tu no estas a mi lado
(agora as lagrimas desciam mais intensas, ela passou umas das mãos secando as lagrimas, mas
logo elas voltavam a cair).
Y sigo asi, un sonador sin noche
(Ela levou a mão de Dul proximo ao seu rosto chorando mais ainda).
Y no te puedo olvidar
No se vivir, si no estas
Ela não conseguiu mais cantar, a voz embargou até que não saiu mais, a dor e o sofrimento a
calaram, ela aproximou seu rosto do de Dul bem de pertinho, tentou cantar, mas em vão, seu
peito ardia em dor, seu coração parecia que as vezes ia parar, não suportava mais a ausencia
dela , caiu em choro, era muito doloroso segurar a mão dela e não sentir ela se mover.
Devagar ela abriu seus olhos se deparando com os de Dul abertos, ela ficou paralisada, seus
olhos estavam bem perto dos dela, naquele momento sua respiração parecia ter sumido, ela
não sentia mais nada, não sentia o chão debaixo dos seus pés, sua respiração, ja nem sabia se
seu coração ainda batia, a unica coisa que via era Dul a olhando, nem percebeu que ela
apertou sua mão de leve, as duas ficaram se olhando, ali apenas seus olhos se moviam, tudo
que elas viveram juntas foi passando como um filme na cabeça de Any, queria voltar a fazer
aquilo tudo novamente, e fazer mais ainda, se tivesse uma nova chance com Dul, com certeza
iria fazer tudo diferente, lutaria por ela pra nunca mais perdê-la. Aqueles olhos azuis cheios de
lagrimas tinham tanto pra falar, era como se o mundo girasse e só houvessem as duas ali. Até
que então o olhar de Dul foi ficando meio perdido, Any se afastou um pouco chorando
emocionada com uma mão na boca, sorria ao mesmo tempo.
Dul a olhava meio perdida, olhou em volta, não entendia onde estava.
Ela se mexia, e voltou a olhar Any. Any percebeu algo estranho nela, o jeito estava diferente,
mas acreditou que ela estava confusa por causa do acidente.
Any: Dul, vc está em um hospital, mas não se preocupe, vc está bem. (Ela sorri) Graças a Deus
vc se recuperou.
Any devagar desfez o sorriso, se preocupou, algo estava muito errado ali, era como se Dul não
se lembrasse das coisas.
Any: Como assim Dul?? Dul é vc, Dulce Maria lembra?? E eu sou a Anahi. (preocupada).
Dul passa uma mão na cabeça, voltou a olhar em volta e a olhou novamente.
Any fica confusa, aparentemente aquilo seria uma perda de memória, ela fica meio
desesperada por Dul não se lembrar de nada, fica pensando se ela perdeu mesmo a memória,
ou se poderia ser momentâneo pelo acidente, por acabar de ter saído de um coma, seria
normal as coisas estarem confusas e embaralhadas. Ela tentou manter a calma e falar
tranquilamente sem desespero para ajudar Dul e tentar entender o que se passava.
Any: Dul, vamos devagar. Não lembra do seu nome?? Dulce Maria.
Dul novamente balança a cabeça em sinal de não. Any mareja os olhos e com um nó na
garganta segura o choro. Dul a olhava bastante apesar de estar perdida, observava Any, até
que para ela apesar de não se lembrar de nada, ter tido aquela bela loira como sua primeira
visão, com aqueles par de olhos azuis foi nada ruim. Ela observava Any a achando muito linda,
mas era só isso.
Any: Não se lembra porque está aqui?? Não se lembra do que fazia antes de acordar??
Dul: Não, não sei de nada. Quem é vc?? Porque ta me enchendo dessas perguntas?? O que eu
to fazendo aqui??
Any: Er...bom...escuta Dul, vc sofreu um acidente, ficou em coma por duas semanas, vc bateu a
cabeça no acidente, foi operada e graças a Deus está bem agora.
Any: Carro.
Dul: Porque?? Estava com quem?? Como?? Porque não lembro das coisas??
Ela fica agitada e Any meio que de desespera, não sabia como agir.
Any começa a chorar, mas logo controla o choro, não podia ficar assim na frente de Dul, a
deixaria mais confusa ainda. Dul ficou a olhando. Any não sabia mais o que fazer, e achou
melhor chamar o medico para ele avalia-la, estava preocupada também com estado físico dela,
se estava mesmo tudo bem, queria dar a noticia de que ela acordou, isso era o que todos
queriam e rezavam pra acontecer, com certeza ficariam muito felizes, e precisava saber o que
aconteceria com a memória dela daquele dia pra frente.
Any: Eu vou chamar o medico, espera um pouco que ele já vem e talvez possa te ajudar melhor
do que eu.
Dul não diz nada, apenas fica a olhando enquanto ela sai. Assim que saiu do quarto Any soltou
o choro e saiu assim pelo corredor, estava feliz por ela ter acordado e não demonstrar nem
uma seqüela do acidente, pelos menos fisicamente ela parecia muito bem, só a memória
perdida que a fez chorar assim. Encontrou a enfermeira que cuidava de Dul e avisou que ela
tinha acordado para ela poder avisar ao medico. Ele pediu que Any aguardasse na sala de
espera e que iria fazer uma avaliação em Dul e logo depois falaria com ela e o resto do pessoal
sobra essa perda de memória dela, e sobre seu estado físico. Any foi pra sala e junto com ela
os pais de Dul chegaram, ela contou a noticia a elas que ficaram felizes e aliviados por ela ter
acordado, mas tristes e preocupados com essa perda de memória.
Any: O Doutor Marcos foi examina-la, talvez essa perda de memória seja momentânea.
Any se sentou ansiosa enquanto os pais de Dul andavam de um lado pro outro, Mai, Angel,
Chris e Mari já estavam a caminho, Any os avisou por celular. Algum tempo depois eles
chegaram ansiosos também e felizes pela noticia, Any apenas disse que ela tinha acordado,
mas não havia dito que estava sem memória.
Any: Não, o Medico ta examinando ela, tem mais uma coisa que eu não disse a vcs.
Chris: O que??
Any: Ela ta sem memória. (quase chorando).
Mari: Que??
Any: Ela acordou, e não se lembrava de nada, ne do seu próprio nome, nem de mim, nem de
ninguém, de nada. (chorando).
Mai abraça Any, todos haviam ficado chocados com a noticia, junto com os pais de Dul ficaram
aguardando noticias. Alguns em pé, outros sentados ansiosos. Nessa espera Ucker chegou lá,
assim sabendo da noticia também, ao saber disso ficou pensativo. Depois disso por fim o
Medico chegou. Todos se aproximaram dele querendo noticias.
Marcos: Fisicamente ela esta ótima, apesar de ter ficado em coma, da complicada cirurgia que
fizemos nela, incrivelmente ela está bem, não ficou nem uma seqüela do acidente, claro que
esta um pouco fraca, um pouco de dor de cabeça, mas isso é normal, em alguns dias passara e
ela ficara bem.
Marcos: Bem, ela não se lembra de absolutamente nada nem ninguém, perdeu a memoria
devido a forte pancada na cabeça.
Marcos: Infelizmente essa resposta não tenho senhora Anahí, pode ser uma perda de memória
momentânea, em questão de semanas pode ser recuperada, ou em meses, ou até mesmo
anos, ou pode ser que nunca mais volte, assim ela terá que recomeçar sua vida novamente.
Any começou a chorar ao ele dizer que ela poderia não recuperar mais a memória, junto com
os pais dela, o resto do pessoal prendia o choro muito tristes.
Marcos: Eh uma noticia horrível de se dar, mas ela pode recuperar a memória, não se
desanimem, vcs vão ter que ter muita força agora, ela precisa da ajuda de vcs, e terão que ter
muita paciência também, não sei como ela vai reagir diante disso, cada pessoa tem um
comportamento diferente, alguns ficam agressivos, outros se isolam, outros tentam levar o
mais natural possível.
Chris: Doutor, e como devemos agir diante dela?? Com essa perda de memória, como
podemos ajuda-la a recupera-la.
Marcos: Olha, não pressionem muito, não forcem muito a cabeça dela, não ajam como se ela
fosse uma criança precisando de cuidados, a deixe livre, claro que sempre de olho, mas
cuidados em excesso irrita pessoas nessa situação, porque ele fica se sentindo como uma
criança mesmo, não fiquem fazem muitas perguntas pra vê se ela lembra de algo, mostrem
naturalidade, e muita paciência, o fato dela não se lembrar de nada e das pessoas em volta
ficarem falando de coisas com ela, de situações que aconteceu com ela e ficarem ali o tempo
todo em cima vendo se ela lembra de algo causa uma grande irritação.
Marcos: Depende do que ela vai achar disso, lembrem-se de que ela tem que querer lembrar
das coisas também. Mas pelo que eu vi ela é uma pessoa bem tranqüila, não vai dar trabalho a
vcs, é só agirem naturalmente por mais difícil que seja, o que irrita as pessoas nesses casos é
que ficam sufocando elas a se lembrarem das coisas, se não fizerem isso aos poucos ela vai
refazendo sua vida, com o convívio com amigos e familiares, objetos, fotos, coisas dela, poderá
ajuda-la a se recordar das coisas, mas enquanto ela vai voltando a sua vida vcs vão ver como
podem ir tentando ajudar ela, é só o tempo mesmo pra dar certas respostas a vcs.
Depois disso ele explica mais algumas coisas, e sobre quando ela poderá ter alta. Depois disso
os pais de Dul foram vê-la, ela não se lembrou deles como era esperado, conversaram um
pouco com ela, Blanca caiu em prantos e Daniel a levou para fora para acalma-la. O medico
permitiu que todos os outros entrassem juntos para ver Dul, vendo todos juntos talvez poderia
ajuda-la de alguma forma, apenas Ucker que preferiu não ir junto e vê-la sozinha depois.
Como também se esperava ela não se lembrou de ninguém, eles conversaram um pouco com
ela, perguntando como ela se sentia, e depois saíram, não tinham muito assunto porque ela
não se lembrava de nada e não queriam ficar forçando a cabeça dela, preferiram agir com
calma, todos saíram menos Any que quis ficar mais um pouco ali.
Dul: Sou??
Any: Muito, e doce como sempre. (Any falou olhando nos olhos dela).
Dul: Não, sei lá, vc foi a primeira pessoa que eu vi, então não sei. (ela começa a rir).
Dul: Me conta.
Any: O que??
Dul: Sobre mim, quem eu era, agente era amigas?? Aliás, somos?? (rindo).
Nesse momento Any fica calada, sem saber o que responder, o jeito que Dul estava a tratando
a deixou bem feliz, mas não podia dizer logo de cara que elas eram namoradas, Dul não se
lembrava de quem era, e muito menos da sua sexualidade, isso a deixaria muito confusa, teria
que contar toda a historia a ela e ali não era o momento nem lugar para isso.
Dul: Serio??
Any: Mora sozinha, seus pais moram em outra cidade, vc veio embora de lá pra vir pra cá,
trabalhar aqui.
Any: O que??
Dul: Olhar tantas pessoas e não saber quem são, e todas elas saber de sua vida, todas falarem
com vc de uma forma tão natural, não me lembrar dos meus próprios pais, ouvir vc falando
sobre mim e parecer que se trata de outra pessoa sabe.
Any: Eu imagino como deve ser, mas agente ta do seu lado, eu to, vai poder contar sempre
comigo.
Dul: O que??
Any a olhava enquanto falava, mesmo sem memória conseguia ser doce, mesmo sem saber
era a mesma Dulce de sempre, até sem memória. Dul percebeu que ela a olhava bastante até
que perguntou.
Any cai em si e teme que ela tenha percebido algo, algum tipo de interesse da parte dela,
porque ela a olhava como uma mulher apaixonada.
Dul: Vc é casada??
Ela aponta pra aliança de Any. A loira olha também e demora a responder.
Dul: Como??
Dul: Mas uma mulher como vc só poderia ser casada mesmo. (sorrindo).
Any: Porque??
Dul: Linda desse jeito não poderia estar sozinha. Se eu fosse homem daria em cima de vc.
(rindo sapeca).
Any gela ao ouvir isso e pensa se ela estava a cantando ou se dizia na inocência, logo ela ri, Dul
como sempre brincalhona e dizendo o que pensa de verdade. Enquanto as duas riam Ucker
bateu na porta e entrou no quarto.
Any bufou, e Dul ficou o olhando curiosa. Ucker virou de costas enquanto fechava a porta. Dul
falou baixinho pra Any.
Quando Any ia responder Ucker se vira se aproximando das duas com um buque de rosas na
mão.
Any: Não!!
Ucker: Ah que bom, desculpa mas não agüentei e vim antes de vc sair, tava louco pra ver ela.
Ela da mais uns passos e da um selinho e Dul, que fica sem reação, Any fica surpresa e muito
puta da vida, ele estava se aproveitando da falta de memória dela, e queria mata-lo por beija-
la em sua frente, morreu de ciúme. Ela não agüentou a cena e o cinismo dele e se levantou,
tinha que sair dali antes que o matasse, com certeza ele acabaria percebendo o jeito dela.
Any da um sorriso amarelo, engole seco de raiva pra não pular em Ucker, e sai dali o mais
rápido que pode.
Dul: Namorado??
Ucker: Sim, bom é uma longa historia meu amor. Mas o importante é que vc esta bem agora.
Ele aproxima seus lábios dos dela na tentativa de dar um beijo, mas Dul recua virando o rosto
de lado.
Dul: Desculpa, mas vamos com calma, vc pra mim é um estranho...er...desculpa mas eu to
perdida.
Dul: E como.
Dul: Pra falar a verdade me sinto um nada, não sei de nada, não lembro de nada, enfim, um
nada mesmo.
Ucker: Sim, sou. (sorrindo). Eu sei que vc não se lembra de mim, mas meu amor, eu entendo,
vou ter calma e paciencia pra estar do seu lado, te ajudar no que for.
Ele segura a mão dela dando um beijo e fazendo carinho em seu rosto. Dul até que achou o
jeito dele fofo, mas nada mais que isso, afinal era um completo desconhecido para ela agora.
Ucekr: Na verdade agente havia terminado, mas tínhamos acabado de reatar o namoro a dois
meses, estávamos muito felizes, só que te uma coisa.
Dul: O que??
Ucker: Seus pais ainda não sabem que reatamos, agente estava esperando um pouco porque
tínhamos acabado de voltar, íamos fazer uma surpresa a eles.
Ucker: Não, pelo contrario, seus pais me adoram e me tem como filho, mas é que agente quis
ir com calma.
Dul ouvia aquilo tudo, se sentia um peixe fora d’agua, mas era sobre a vida dela e tinha que
procurar saber. Nesse momento o medico entra no quarto dizendo que tem que transferir Dul
de quarto pedindo licença a Ucker. Enquanto isso era feito Any bufava na cantina com os
outros, e os pais de Dul estavam na sala de espera.
Any: Mas eu quis fazer isso, juro, sai de lá pra não fazer uma besteira. (nervosa).
Mai: Calma Any, não fica assim, não vale a pena se estressar por aquele idiota, o importante é
que vc e ela se deram bem, mesmo ela não se lembrando de vc.
Chris: To preocupado, não quero te assustar Any, mas to com medo do Ucker se aproveitar
dessa amnésia da Dul e inventar algo pra ela a favor dele.
Era de manhã quando ela estava saindo do hospital, acompanhada por seus pais, Ucker, Any e
todo o resto. Lá fora na hora de seguir para o carro com seus pais e Ucker e ir para casa, mas
antes de ir ela quis agradecer a Any, Chris, Mai, Angel e Mari
Dul: Bom gente, finalmente to indo pra casa. Quero agradecer vcs por terem vindo aqui, por
terem me acompanhado, infelizmente não lembro de ninguém, mas agradeço o apoio. (ela
sorri). Até qualquer hora então.
Ela da um abraço em cada um, todos emocionados, era difícil aquela situação. A ultima a ser
abraçada foi Any.
Dul: Obrigado loira, vc é muito bacana, depois agente se vê pra ver a questão da boate lá,
afinal sou sua empregada né (rindo).
Any sorri junto, segurando o choro, sua vontade era de abraça-la, beija-la e dizer o quanto a
ama e precisa dela.
Any: Não se preocupe com isso Dul, pode descansar o tempo que precisar.
Any não fala muito, sua voz estava embargando e mal saia, era difícil ter que esconder os
sentimentos diante de todos ali. Dul da um abraço apertado nela e logo sai com seus pais e
Ucker, Any ficou a olhando enquanto andava e caiu em choro, sendo abraçada e consolada
pelos outros ali.
Mai: Calma Any, assim que ela recuperar a memória ela vai dar o pé nesse Ucker ai.
Any: De qualquer jeito to perdida, ela vai se lembrar do que eu fiz e vai voltar a me odiar.
Any vai para sua casa, todos acompanham ela até lá, ficam um pouco com ela, Poncho logo
chega, ficam mais um pouco ali e vão embora.
Any: Ehy só por causa disso tudo que ta acontecendo com a Dul, muito ruim ver uma amiga
assim.
Poncho: Nunca vi vc tão preocupada com uma funcionária sua, percebi que vc mudou muito,
isso é bom sabia??
Dul: Gente eu só quero ficar um pouco sozinha comigo mesma, não sou nem uma criança, só
não me lembro das coisas.
Dul: Obrigado!!
Dul abre a porta e sai, Ucker já ia se mover para dar um selinho nela, mas ela deu as costas e
saiu do carro, acenou pra eles e subiu. Ao entrar no edifico passou pelo porteiro e ele a
cumprimentou todo animado, mas ela deu apenas um oi, afinal não lembrava dele, andou até
parar em frente ao elevador se lembrou que não estava com a chave, e muito menos lembrava
qual apartamento era.
Dul: Senhor, eu to com um grande problema, to sem a chave do meu apartamento, e preciso
de outra.
O porteiro estranhou ela o chamar de senhor já que chegava ali sempre brincado e sorrindo,
mas preferiu não se intrometer nem perguntar nada. Logo ele voltou com a chave.
Ela sai repetindo o numero para não esquecer. Depois de pegar o elevador, finalmente chegou
ao ap, estava ansiosa para ver seu lar, suas coisas, saber um pouco mais de si mesma, e estava
louca pra ficar sozinha, livre de todas aquelas pessoas em sua volta a sufocando. Ela abriu a
porta, entrou e a fechou. Olhou em volta e foi andando reparando em tudo, andou pelos
cômodos e por ultimo foi para o seu quarto. Ao entrar observou todo também, reparou no
porta retrato em cima da cama que Any havia deixado na ultima vez que foi lá e olhou o álbum
delas. Ela se aproximou da cama e pegou a foto.
Dul: Eh a Anahí!!
Ela olhou a foto por um bom tempo, pelo jeito da foto imaginou que eram bastante amigas,
até foto dela ela tinha em sua casa em um porta retrato, é que realmente tinham uma forte
amizade, isso era o que ela imaginava. Achou a foto muito linda e a deixou sobre a cama
novamente voltando a olhar tudo. Ao pensar em algo que pudesse ter mais coisas sobre ela, se
lembrou de computador, mas lembrou logo em seguida que sua mãe havia dito que no
acidente seu celular e Notbock tinham sido destruídos.
Depois desse dia ela se isolou um pouco, passaram-se três dias e ela não saia muito, ficava em
seu ap na maior parte sozinha, depois de sair do hospital e ver todo aquela movimentação,
todas aquelas pessoas lá fora, todo aquele mundo do qual ela não se lembrava de nada nem
ninguém, se isolou e preferiu ficar sozinha com ela mesma. Any estava sofrendo ainda, todos
estavam tristes com a distancia de Dul, mas respeitaram, isso seria algo normal daqueles dias
para frente, teriam que deixar o tempo passar e devagar ir reconquistando Dul ela aos
pouquinhos. No quarto dia em uma manhã Any estava em sua boate conversando com Angel,
olhando alguns papeis em uma mesinha da boate perto do balcão quando Angel viu Dul
entrando.
Any olha pra porta e Dul ia caminhando com uma rosa na mão com um sorriso suave nos
lábios. Ela perdeu o ar com aquela cena, ela estava extremamente linda. Mari e Mai estavam
na cabine de DJ, Mai olhava alguns equipamentos lá em cima, e assim que Dul chegou desceu
com Mari. Dul se aproximou delas e Any se levantou junto com Angel, estava meio nervosa,
sentiu um frio na barriga, não esperava Dul aparecer ali assim derrepente, pois ela havia se
isolado
Any: Dul, que surpresa, não esperava vê-la por aqui. (sorrindo boba).
Angel: To bem.
Any: Não sabe como fico feliz com isso, er...quero dizer...nós ficamos feliz com isso.
Dul sorri docemente com esse jeitinho meio atrapalhado de Any ao falar com ela.
As meninas ouviram o que Dul disse ficando muito tristes, Any ficou pior ainda, não imaginou
que isso fosse acontecer. Ela demora um pouco pra falar, pois a voz não saia, ficou
extremamente abalada com a noticia e não sabia como agir, quando Dul se lembrava dela era
mais fácil ter certas reações, agora que Dul não se lembra de absolutamente nada fica difícil,
pois para Dul ela não passa de uma estranha.
Dul ficou a olhando, estranhou o silêncio dela e das meninas, mas resolveu falar.
Mari: Mas porque vc vai embora Dul?? Ta tudo aqui, seu trabalho, seus amigos e outras coisas
mais.
Dul: Pode esta tudo aqui Mari, mas eu não me lembro de absolutamente nada, eu olho tudo e
é tão estranho.
Dul: Sim, mas eu morei lá mais tempo do que aqui, maior parte da minha vida foi lá, onde
estão meus amigos antigos, minha família, e se eu voltar e voltar a conviver nesse ambiente de
novo eu acho que é melhor para eu me lembrar das coisas, das pessoas, junto a minha família,
amigos e o Ucker, ficar perto dos meus pais, assim pode ser mais fácil.
Any ainda estava muda e apenas ouvia elas conversarem, prendendo o choro.
Dul: Me desculpem, eu não lembro de nada, estou indo embora mas não é que eu não ligue
pra vcs, mas pra mim não vai fazer diferença estar lá ou aqui, porque não me recordo de nada,
só vou porque acho que lá vai me ajudar a lembrar melhor das coisas, se é que vou mesmo
recuperar a memoria.
Mai e Mari começaram a chorar, também não esperavam essa noticia. Any ao vê-las chorar
não conseguiu mais prender o choro, Dul lamentava deixa-las assim mas não poderia fazer
nada.
Mai e Mari deram um abraço bem apertado nela entre as lagrimas, Dul não chorou, para ela
aquilo tudo ainda era muito estranho.
Dul: Esquecer não tem como, porque eu já esqueci, não lembro de ninguém. (rindo).
Elas riem, menos Any que estava calada com seu choro.
Dul: Desculpa gente, não resisti e tive que fazer a piadinha. (sorrindo).
Mai: Mas é serio Dul, queremos estar juntos com vc te apoiando, eu não queria que vc fosse
embora.
Mari: Nem eu, na verdade ninguém, tem certeza que quer fazer mesmo isso??
Dul: Eu não poderia ir sem me despedir de vc Anahí, eu trouxe essa rosa como agradecimento
pelo jeito que vc me tratou no hospital.
No balcão:
Mari: Olha só ela dando a rosa pra Any, até sem memória ela é bi, é bi e não sabe. (rindo).
Mai: Deixa de ser besta Mari (rindo) ela ta fazendo uma gentileza.
Mai apenas fica rindo, mas logo as duas voltam a se entristecer pelo fato de Dul esta indo
embora.
Dul: Preciso!!
Dul: Não sei, tenho que começar do zero de novo, fazer minha vida, se eu recuperar a
memória talvez volte pra cá, eu tive um motivo pra vir pra cá, e um mais forte ainda pra ficar
que eu não sei qual e quero muito me lembrar. Mas em todo caso vou fazendo minha vida lá,
pode ser que minha memória não volte.
Any não agüenta e cai em prantos, Dul fica assustada com o estado dela, Any a abraça bem
apertado pedindo pra ela ficar.
Dul olhou pra Mai e Mari no balcão como quem buscava uma resposta, mas as duas não
sabiam como agir também diante daquela situação, na verdade não tinha o que se fazer, falar
a verdade toda pra Dul só ia deixar mais confusa e pior do que ela já tava. Mesmo com toda
sua dor ela se recompôs antes que falasse o que não devia, ainda não era a hora, ela se
preocupava com Dul, e com essa perda de memória tinha que ter cuidado em como agia na
frente dela, tinha que ser forte e mais do que nunca esperar. Ela foi engolindo o choro e saiu
do abraço secando as lagrimas.
Any: Desculpa Dul, não quero te assustar, só não queria que fosse. (marejando os olhos).
Dul: Ei, eu vou embora mas ninguém vai morrer, agente vai se falar, me da seu telefone.
Any sorri, mas naquele sorriso não havia felicidade alguma. Para Dul era um novo recomeço,
então quem ouvia ela dizer parecia ser bem fácil, mas não era, Any não sabia como seria ficar
assim tão distante dela, mas infelizmente não tinha nada que poderia ser feito, pelo menos
agora, contar tudo a Dul só pioraria a situação, ainda mais que poucas pessoas sabiam delas,
ela teria que se calar e assistir a tudo mesmo que seu coração se partisse em mil.
Dul já estava atrasada e precisava ir. Any não conseguiu falar mais nada, o que ela queria dizer
não podia, apenas abraçou Dul por um bom tempo chorando, Dul estava completamente
perdida e confusa com aquilo tudo, depois de um certo tempo Any não agüentou mais e saiu
para seu escritório e se trancou lá chorando feito uma criança, estava inconsolável. Dul foi
embora.
Horas e horas depois Any ainda estava no seu escritório, passou a tarde toda trancada lá e não
iria ao aeroporto com Mai, Angel, Mari e Chris porque sabia que não iria agüentar ver ela ir
embora, sabia que era demais pro seu coração e todos iam perceber seu estado, preferiu ficar
lá e não se despedir, se isolou no seu escritório e não abriu a porta pra ninguém, nem pra Mai.
Por fim todos foram se despedir de Dul no aeroporto, muito preocupados com Any, mas ela
não quis falar com ninguém e não sobrou outra alternativa a eles a não ser ir sem ela. Foi uma
despedida triste, não para Dul que não se lembrava de nada mesmo, mas sim para os outros,
mas era um momento de calma, paciência e saber esperar, com o tempo as coisas seriam
resolvidas, era o que pelo menos todos esperavam.
Com o passar dos dias Dul ia se habitando a sua nova vida, não conseguindo se lembrar de
nada, mas tentando. Any sempre que ficava sozinha sem Poncho por perto chorava, mas
também estava cuidando de sua gravidez, sempre tinha noticias de Dul por Chris, desde que
Dul foi embora não falou mais com ela, das vezes que ligou Dul não estava em casa e preferiu
não ficar incomodando, e esperava que talvez ela a ligasse, sua vida era pensar em Dul, o
tempo todo. Chris era o que mais falava com Dul e sua família, por ser muito amigo da família
toda tinha facilidade em estar sempre ligando e sabendo das coisas, já os outros como não
tinham tanta intimidade como ele também preferiram não ficar incomodando, e sempre
tinham noticias por Chris.
Ucker estava se aproveitando da falta de memória de Dul e seguia namorando com ela, Dul
gostava bastante dele, mas ela sentia que algo faltava ali, ele não preenchia sei coração, para
ela ele era um Anjo, mas não entendia o porque daquele vazio, sempre que Ucker tentava se
aproximar mais ela se esquivava, por vezes ele tentou fazer amor com ela, mas ela pedia calma
e tempo, não se sentia a vontade ainda por não se lembrar de nada deles dois. Ela estava no
shopping com Zoraida, reencontrou a velha amiga, Zoraida sabia do envolvimento de Dul com
Any pela vez que foi a capital e Any teve ciúmes dela, só não sabia do ultimo acontecido, não
sabia que Any estava grávida e que Dul tinha sabido dessa noticia no doa do acidente, por mais
que soubesse e quisesse tocar no assunto ela achou melhor não, Dul nem lembrava que era bi,
por isso Zoraida achou melhor ir com calma e devagar tentar ir falando sobre o assunto.
Zoraida: Deve ser estranho né, vc fica conversando com uma pessoa que sabe tudo de vc, mas
vc não sabe nada dela, coisa mais louca.
Zoraida: Que isso Dul, não pode fazer isso, eu não sou tão chata assim sou?? (rindo).
Dul: Não é isso, mas as vezes as pessoas vem me falando de coisas que aconteceram como se
eu me lembrasse, eu me esforço e não lembro, me estresso as vezes, também percebo no
rosto das pessoas um pouco de tristeza por eu não me lembrar, me sinto mal por elas, sei lá, é
foda.
Zoraida: Por falar em foda, diz ai, como ta o namoro com o popozudo lá??
Dul: Ah Zori, sei lá, ele é gentil, bonito, atencioso, mas falta algo sabe.
Zoraida: O sexo, até hoje não liberou pra ele. (rindo mais).
Zoraida: Ta bom, parei. Mas ta certa, eu te aconselho a não transar com ele mesmo.
Dul: Porque??
Zoraida sabia de tudo que Ucker tinha feito pra ela, tava louca pra contar, mas temia que Dul
não acreditasse nela.
Zoraida: Por nada, mas de verdade, não transa com ele amiga, espera sua memória voltar.
Zoraida: Pra depois não se arrepender, pior que já vai se arrepender por ter voltado com ele.
Dul fica assustada com o que ela fala, querendo saber mais.
Zoraida: Olha quer saber, vou falar, talvez eu va me ferrar com isso depois e vc nem acredite
em mim, mas enfim, esse Ucker é um safado Dul, ele fez muita idiotice quando vcs namoraram
antes, te tratou mal por varias vezes, implicava com seus amigos, é preconceituoso, enfim,
tudo de ruim, é isso, pronto falei.
Zoraida: Dul, quer mais do que isso que te falei?? O cara não é pra vc, se vc não tivesse perdido
a memoria jamais voltaria com ele, ele ta se aproveitando que vc não se lembra de nada.
Zoraida: Vc abriu mão de muitas coisas por ele Dul, e ele nunca fez o mesmo por vc, ele nunca
deixava de fazer nada pra agradar vc, mas vc sempre fez pra agradar ele, ele odeia o Chris só
porque ele é gay, e acha que ele te levava pro mal caminho.
Dul ouvia aquilo tudo muito surpresa e ao mesmo tempo confusa, tudo que Zoraida falava não
batia com o que Ucker demonstrava ser para ela, para Dul ele era um verdadeiro Anjo, e era
realmente assim que ele agia com ela, além do mais seus pais e sua família amavam ele de
paixão, ela via como todos o tratavam bem, como se fosse da família e estavam muito felizes
por eles estarem juntos, foi ai então que ela pensou que o que Zoraida dizia não fazia sentido.
Dul: Me desculpa Zoraida, mas o jeito que ele é comigo, minha família ama ele, as coisas não
batem.
Zoraida percebeu o que ela temia, Dul não estava acreditando, ela sabia que corria esse risco.
Zoraida: Olha Dul, eu sei que vc pode não acreditar em mim, e não tiro sua razão, vc não
lembra de nada, não lembra de mim, o que vc sabe é que nós éramos grandes amigas, vc
também não sabe nada do Ucker, sei que vc vai ficar com duvida e cabe a vc em quem
acreditar, eu sei que se mais tarde vc for falar com ele, ele vai te por contra mim. Mas enfim,
eu to fazendo minha parte e não posso ficar calada diante do que to vendo, talvez vc não
acredite mesmo em mim e fique até com raiva de mim, mas essa é a mais pura verdade e eu
não teria porque mentir pra vc.
Dul: Olha Zoraida, como vc disse, não me lembro de nada, eu acredito no que me falam, mas
vc tem que ver que essa sua historia não ta batendo bem, vc é a única pessoa que veio me
falar mal dele, porque os outros não fizeram o mesmo??
Zoraida: Por medo, por cuidado, medo de vc não acreditar e ficar com raiva, e além do mais
temos que ir devagar porque vc não se lembra de nada.
Zoraida: Infelizmente não, mas pode perguntar pro Chris ele sabe.
Dul: Tem que ter provas Zoraida, me desculpa mas eu não sei quem é vc, não sei de nada e o
Ucker ta me dando uma grande força, ta sendo um cara perfeito.
Zoraida: Eu não tenho porque mentir pra vc Dul, não tenho porque inventar isso.
Dul: Falando essas coisas?? E não precisa ficar nervosa. ( perdendo a calma também).
Zoraida: Mas me irrita que eu não possa fazer vc ver as coisas como são, e também não precisa
me chamar de mentirosa, só to querendo abrir seu olho.
Zoraida: Não vou falar, vc não vai acreditar em uma palavra do que eu disser mesmo.
Dul: Ta com medo de que?? A não ser que sejam mentiras não é??
Zoraida escuta aquilo e fica mais irritada ainda, como ela não poderia provar nada e Dul não
acreitava em uma palavra do que ela dizia, achou melhor ir embora antes que as coisas
ficassem piores.
Zoraida: Quer saber?? Vou embora que isso aqui já deu, o dia que vc recuperar a memória me
procura!!
Zoraida saiu e deixou Dul sozinha a olhando irritada também, Dul a chamou mas ela não deu
ouvidos e saiu andando. Zoraida sempre foi bem explosiva, esse era um de seus defeitos, sua
paciência era pouca, agia por impulso e não pensava na hora, só depois que ela via as coisas
que fazia, e naquela hora ela não conseguiu pensar como sempre. Dul foi embora pensando
em tudo o que ela disse, não tinha nada a ver com aquele Ucker que estava com ela, foi
embora pensando no que fazer ou com quem falar sobre isso.
Na capital Chris olhava uns papeis de sua boate em seu apartamento na mesa enquanto
tomava um suco, seu celular toca e ele atende.
Zoraida: Chris vc não sabe a merda que fiz, acho que fiz uma besteira.
Chris: O que aconteceu Zori?? Suas mulheres descobriram que não eram as únicas da sua
vida?? (rindo).
Chris: E vc ta rindo??
Chris: Ta bom, ta bom, agora fala, qual o rolo dessa vez?? Quem é a mulher??
Zoraida: Que mulher Chris, tem nada a ver com mulher, aliás, ter tem, mas não do jeito que vc
ta pensando. Enfim, é a Dul.
Chris: O que aconteceu?? (preocupado).
Zoraida: Não agüentei e abri a boca pra ela, falei do Ucker, tudo sobre ele.
Zoraida: Foi que aconteceu o que agente temia né Chris, ela não gostou muito, não acreditou
em mim.
Zoraida: Com certeza, eu eu tenho mais certeza ainda que o Ucker vai fazer a cabeça dela
contra mim.
Chris: Mas Zori, eu disse pra vc ir com calma, agente sabia que isso aconteceria.
Zoraida: Mas Ucker, alguém tinha que abrir os olhos dela cara, não da pra ver aquilo e ficar
quieta.
Chris: Olha fica calma ta, vou ai ver a Dul e agente fala melhor sobre isso, daí vemos o que
podemos fazer.
Zoraida: Ta bom, me liga pra falar o dia certo que vc vem, vai ficar aqui em casa né??
Chris: Posso??
Chris: Ta bom, vou ver umas coisas da boate e decido o dia que eu vou, mas vai ser bem mais
na frente, não posso me ausentar da boate por agora.
Na boate Any estava trancada em seu escritório, estava sozinha e chorava lembrando de Dul,
estava com muita saudade dela, as semanas haviam se passado desde que Dul foi embora, na
primeira semana Any chorou como nunca, mas ela tinha duas opções, ou ficava entregue a
dor, depressiva, ou seguia a vida cuidando da gravidez que esperava enquanto Dul voltava a
memória. Mai conversou bastante com Any, a fez entender que ficar chorando sem ter animo
pra nada não traria Dul de volta, pelo contrario, era pior pra ela e pra criança que esperava,
Any tinha que pensar em seu filho agora. Ela então resolveu enfiar a cara no trabalho e nos
preparativos para a chegada de seu filho, enquanto isso não pensava tanto na distancia entre
ela e Dul, iria trabalhar, cuidar de sua gravidez na espera de Dul. Enquanto se ocupava assim o
tempo passava mais rápido, e mais rápido poderia chegar o dia em que Dul se lembraria de
tudo, ela não sabe se Dul a perdoaria, o que seria delas duas, mas pelo menos as coisas iam se
resolver e ela saberia que rumo tomar, mas com certeza lutaria por Dul e não a deixaria
escapar tão fácil assim.
Então esse era o plano de Any, seguir a vida, viver, assim se preparar para quando Dul
recuperasse a memoria, havia tanto pra ser dito. Mas enquanto aguardava ela tocava sua vida
alimentando forças para seguir em frente, e não era fácil, Any estava sofrendo como nunca,
apesar de voltar o trabalho, voltar a ativa, só ela sabia como era por a cabeça no travesseiro na
hora de dormir e chorar feito uma criança com a falta de Dul. Acordar e saber que não ira vê-
la. Naquela tarde trancada no escritório ela se rendeu ao choro em desabafou um pouco
colocando tudo para fora. Mai chegou e ela a deixou entrar e ficaram conversando um pouco,
Mai sempre acalmava Any. As duas conversavam no sofá de frente uma pra outra.
Any: Eh, hoje não deu pra segurar, cai em prantos e chorei tanto.
Mai: Any, eu sei que dói muito, mas não fica depressiva amiga, não se entrega, vc tava indo tão
bem. Espera que logo Dul volta a memória e vc vai poder falar com ela.
Any: Eu sei Mai, mas sabe lá quando a memória dela vai voltar, enquanto isso ela fica com
aquele nojento do Ucker.
Mai: Pensa assim Any, o amor de vcs duas era muito forte, não se encontra fácil por ai, o fato
de vcs terem se conhecido e ter acontecido tudo o que vcs viveram, não foi em vão, tudo não
vai acabar assim.
Any: Sabe Mai, eu mereço tudo isso. Eu tenho aprendido coisas na vida da forma mais dura
que alguém poderia aprender.
Mai marejou os olhos ao ver Any falando assim, o que ela disse era a mais pura verdade, Any
estava aprendendo da pior forma.
Any: Eu nunca dei valor verdadeiro no homem que tinha em casa, o trai mais que tudo. Por
mais que o casamento fosse bom e eu fazia ele feliz, eu o traia e isso não era correto. Brinquei
com o sentimento de tantas pessoas, de tantas mulheres, fiz a maioria sofrer, porque eu
sempre só quis usa-las pro meu prazer. E quando conheci a mulher da minha vida eu mais uma
vez não soube dar valor.
Mai: Não é assim Any. Vc fazia a Dul muito feliz, todos os momentos juntas vc sabia agradar
ela, era amável, carinhosa, depois que vcs começaram a namorar mesmo vc era perfeita com
ela, a amava de verdade.
Any: Mas só amar não basta Mai, o que adianta amar se vc é covarde diante do seu
sentimento, eu fui covarde e não tive a coragem de lutar por ela, de peitar o mundo e acabar
com meu casamento.
Mai: Eu sei Any, mas não se crucifica assim, vc apenas teve medo, ficou perdida.
Any: E por esse medo me arrependo a cada segundo por não ter feito o que eu deveria ter
feito.
Mai fica calada, não havia muito o que ser dito. Depois de mais uns minutos de conversa:
Any: Agora tenho que parar de chorar, eu preciso ficar normal, ou tentar. Tenho que ir com
Poncho no medico.
Mai: Do neném??
Mai: Aleluia (rindo) vc vivia brigando com ele pra ver essas dores de cabeça dele.
Any: Pois é, hoje vou levar o cabeça dura finalmente ao medico. (rindo).
Any: Eu sei que não vou ficar, nunca vou ficar bem sem a Dul, ela é um pedaço de mim, e eu
preciso dela pra voltar a viver de verdade.
Duas semanas se passaram e finalmente Chris conseguiu uma folga da sua boate e foi ver Dul,
ele já estava em Cancun e pegou uma forte chuva até a casa de Zoraida, ao descer do taxi
tomou um belo banho de chuva e foi correndo pra subir ao edifico que Zoraida morava.
Zoraida bebia uma latinha de cerveja sozinha na frente da TV gritando feito louca no jogo de
futebol de seu time.
Ela bufa e se levanta abrindo a porta com uma cara estressada, mas logo desfaz esse
semblante para um se surpresa e felicidade.
Chris deu um passo indo abraça-la e rindo, Zoraida andou pro lado rindo também.
Nesse momento o narrador do jogo grita gol, ela olha pra TV vendo que foi do seu time.
Chris se assusta um pouco com o grito dela e fica a olhando pular feito louca pela sala.
Zoraida: Eu trago uma ali agora e esfrego na sua cara pra vê se vai fala isso.
Zoraida: A é mesmo, capaz de morrer, não gosta da coisa mesmo né?? (rindo mais).
Chris: Por isso que eu nasci de cesárea, que não era pra não passar nem perto. (fazendo cara
de nojo).
Chris: Não to brincando, eu nasci de parto normal (rindo) a vc sabe que nem tenho nojo de
mulher ta?? Só que prefiro os homens.
Chris: Ta mas parando de putaria agora será que posso ganhar meu abraço??
Zoraida: Não, vc sabe né, desde aquele dia ela não quis mais falar comigo.
Os dois sentam no sofá.
Zoraida: Espera que vou pegar uma cerveja pra vc e outra pra mim.
Eles passaram a tarde juntos bebendo, conversando e a chuva lá fora não parava. O dia se
passou e no outro dia de manhã Chris foi a casa de Dul, chegando lá encontrou Blanca, o pai
dela havia saído para trabalhar e Dul estava quase de saída. Na sala:
Blanca: Interrompendo vcs rapidinho, eu to atrasada Chris, desculpa não poder ficar mais e sair
assim, mas o trabalho me chama.
Ela se despede dele e de Dul e sai apressada, e antes de sair na porta ela fala.
Dul: Não se preocupe Chris, eu tava indo ver umas coisas da faculdade, mas posso fazer isso
outra hora. Senta ai.
Dul: Vou fazer faculdade de medicina como meu pai tanto quer, sei lá, pode ser uma boa,
tenho que estudar né.
Chris: Nossa, tenho que confessar que estou bem surpreso, tudo que vc menos queria era isso,
e sua carreira de DJ??
Dul: Não sei Chris, eu nem lembro como é ser DJ, sei lá, talvez fazer essa faculdade seja
melhor, meu pai esta bem animado e o Ucker tem me apoiado bastante também.
Ucker faz uma cara nada boa, só de ouvir no nome de Ucker se estressava.
Dul: Porque?? Não pode ser aqui mesmo?? Eu to sozinha, os empregados estão ocupados,
agente pode ir pro meu quarto se quiser.
Na capital:
Any: Bom, o medico passou o exame e agora vamos marcar pra vc fazer.
Any: Depois quando Poncho?? Agente tem que ver o que é isso, para de enrolar.
Poncho: Ta bom, deixa que eu marco pra semana que vem, ai eu faço ok??
Any: Vc sabe que não vou te deixar em paz até vc fazer não é mesmo??
Any: Não vem fazendo essa cara pra mim não, to preocupada com vc, só isso.
O casamento de Any e Poncho não era mais o mesmo, estavam casados ainda, juntos e iriam
ter um filho, mas pareciam mais dois amigos do que um casal mesmo. Poncho amava Any e
muito, ele sofria com essa distancia dela, mas por mais que tentasse uma aproximação ela
sempre se esquivava, como ela estava grávida ele queria evitar brigas e discussões. Ele não
entendia o que acontecia, não achava que ela tinha outra pessoa, pois estava sempre em casa,
e quando não estava ele sabia que estava na boate, não ficava muito no telefone. Ela não tinha
atitudes de quem o traia, e ainda com a esperança de talvez as coisas voltarem a ser como
antes seguia levando, e também estava ansioso com a chegada do seu filho.
Depois dessa conversa Poncho foi fazer umas ligações e Any subiu para o seu quarto, se deitou
na cama e em seu pensamento estava ela, Dul.
Any: Vc me faz tanta falta, essas semanas que se passaram me fez te amar mais ainda, não
posso viver sem vc minha Dulce.
Any marejou os olhos, mas antes que as lagrimas saíssem ela limpou seus olhos, Poncho
poderia entrar a qualquer momento ali e vê-la chorar.
Em Cancun:
Chris e Dul param em uma pracinha, estava calma com poucas pessoas, eles passaram ali
vários momentos juntos na adolescência. Estavam sentados em um banquinho.
Dul: Não.
Chris: Agente sempre vinha pra cá na época do colégio, agente matava aula e vinha pra cá,
agente e mais uns bagunceiros. (sorrindo).
Dul: O que agente fazia aqui??
Chris: Conversava, ria, brincava, confessava segredos, desabafava, as vezes agente se deitava
na grama e ficava olhando o céu brincando de descobrir desenho em nuvens. Me lembro
também das baladas!!
Dul se esforçava, mas não se lembrava de nada do que Chris dizia, olhava em volta e nada
vinha a sua cabeça.
Chris: Era, aquela época que agente não se preocupa com nada, não tem responsabilidade
com nada, só pensa em se divertir, depois agente cresce, tem que virar gente grande. E as
coisas vão acontecendo.
Dul: Eh, pena que não me lembro de nada. (olhando para baixo).
Dul: Ah nem me fala, vc acredita que ela veio falar mal do Ucker pra mim??
Chris: Dul, a Zoraida é sua amiga assim como eu, ela não fez por mal.
Dul: Como assim?? Vai querer me dizer que tudo que ela disse é verdade??
Chris: Bem...
Dul: Olha Chris, o Ucker tem sido um cara maravilhoso comigo, minha família ama ele, meus
pais são apaixonados por ele, eles não adorariam um cara tanto assim se não tivesse feito bem
para sua filha, não faz sentido o que ela me disse.
Chris: Mas Dul, ela não tinha motivos para inventar nada.
Dul: Eu falei com Ucker sobre o que ela me disse, ele me contou toa a verdade.
Dul: Ela sempre foi apaixonada por ele, mas como ele nunca quis nada com ela por minha
causa, ela não aceitou e nem aceita. Por isso fica enchendo minha cabeça de coisas, se
aproveitando que eu não me lembro de nada.
Chris respira fundo se contendo, não era fácil, mas precisava ser feito.
Chris: Só digo uma coisa Dul, não vejo a hora de vc voltar a memória logo, só digo isso.
Dul ficou olhando Chris, ela percebeu que ele não estava muito bem, como sempre estava
perdida e confusa.
Depois daquele dia mais semanas se passaram. Chris ficou em Cancun mas não foi jantar na
casa de Dul, deu uma desculpa. Ele não queria ter que olhar para a cara de Ucker, apenas
aproveitou sozinho alguns momentos com Dul e voltou para a capital. Contou tudo para Any e
sempre dava noticias dela para a loira, Any seguia em frente, mas estava muito abalada, mas
mesmo assim foi levando. Mai havia voltado a tocar na boate no lugar de Dul, ela e Angel se
tornaram o braço direito de Any ali, ajudando ela a atravessar esse momento difícil da vida
dela. Poncho enrolou e não fez a exame que tinha que fazer, sempre inventava uma desculpa
pra Any e não ia. Mai e Angel estavam cada vez mais unidas e apaixonadas, Chris sempre em
contato com Dul e dando noticias a todos. Mari havia voltado pra Monte Rey e começou a
faculdade de Publicidade, finalmente achou algo que ela gostasse e na maioria dos fins de
semana ia pra Capital. Os meses foram se passando nesse mesmo ritmo. Dul estava fazendo
faculdade de medicina, Ucker querendo noivar com ela. Any já estava com 7 meses de
gravidez, sua barriga estava enorme e já sabia o sexo do bebê, era uma menina.
Era uma manhã, Poncho havia saído para sua boate, ela já tinha tomado café e aquela manahã
estava diferente para ela, havia acordado com uma sensação boa que fazia tempos que não
sentia, ela não entendia porque. Ficou por um tempo sentada no jardim sentindo aquela
manhã fresca, a pensando em Dul como sempre, pensava se ela estava bem, se estava feliz, no
que ela fazia naquele momento. Até que pegou seu
Any sorriu, Mai sempre sabia como agradá-la e roubar sorrisos dela.
Any: Bom dia Dinda mais linda do mundo. (sorrindo).
Mai: Ta sim, a Angel foi ao banco pagar umas contas e eu to aqui fazendo a lista de bebidas
que tem que comprar.
Any: Não precisa fazer isso Mai, vc só é a DJ, não quero que fique tendo mais trabalho.
Mai: Desde de quando isso é trabalho pra mim?? Faço com gosto porque queri ajudar minha
amiga.
Any sorri.
Any se sentou, só não estava pior com a ausência de Dul porque todos a mimavam bastante,
todos a enchiam de carinho, ainda mais grávida faziam tudp pra ela.
Any: Vcs me deixam mal acostumada sabia?? Me sinto uma criança com vcs todos me
mimando.
Any: A pessoa que eu mais queria que estivesse me mimando assim não está aqui.
Mai: To vendo.
Any: Sei lá, hoje acordei sentindo uma sensação boa, uma paz dentro de mim sabe.
Mai: Meu Deus, será que vc vai ter neném hoje?? Será que vai nascer hoje??
Any: Deixa de ser boba Mai, não é nada disso, nem to sentindo nada.
Mai ria olhando pra Any, desviou seu olhar quando viu que alguém entrava pela porta da
boate, olhou quem era e perdeu a fala, só conseguia olhar pra pessoa. Any falava e ela não
respondia e nem prestava a atenção no que ela dizia.
Mai não diz nada. Any percebendo que ela nem tinha ouvido o que ela disse, ficou a olhando,
percebeu que o olhar de Mai estava em outra coisa atrás dela.
Any segura o rosto de Mai com as duas mãos virando para ela.
Mai: Any!!
Any curiosa pra saber o que tanto ela olhava, olha para trás também, agora ela quem ficou
paralisada, sem reação alguma.
Se deparou com a cena que esperava a muito tempo com todo seu coração, mas não achava
que aconteceria assim, naquele dia. Ela ficou olhando Dul caminhando em direção a ela, estava
linda como sempre, os cabelos ruivos soltos e ondulados levemente, o perfume da ruiva já
chegava até ela, aquele jeito dela andar, aquele sorriso nos lábios, como ela sentiu falta
daquilo, sentia seu coração bater forte em seu peito, ficou tremula com um frio na barriga,
parecia uma adolescente vendo seu amor se aproximar, Dul mais uma vez levava uma rosa na
mão para entrega-la.
Any estava bem emocionada e segurava as lagrimas, não poderia chorar ali, se não Dul ia
pensar que ela é louca, toda vez que se encontraram ela chora.
Ela estende a mão entregando a rosa para ela, Any pega sorrindo e agradece.
Dul: Mais uma vez dando rosa a vc, eu prometo que da próxima tragou outra coisa. (rindo).
Dul: Que bom. (sorrindo). Sei lá, quando sei que vou te ver sempre penso em trazer uma rosa,
não sei o que é. (rindo).
Dul: Só uns dias apenas, aproveitei o fim de semana pra dar uma passeada.
Dul: Não, eu quis vir sozinha, queria um pouco de liberdade, sei lá, sair daquilo tudo.
Dul: Eu sei que agente não ta tendo contato como vcs queriam, me desculpem, mas eu to
tentando acertar minha vida, tentando me encontrar.
Mai: Bom Dul, infelizmente eu vou ter que sair porque fiquei de ir com a Angel no medico
daqui a pouquinho, mas a noite agente podia fazer algo, o que acham??
Dul: Por mim ta ótimo, não tenho nada pra fazer mesmo.
Mai: A Angel vai ficar bem feliz que vc ta aqui, eu ligo pra Any e agente combina certo.
Dul: Ta bom!!
Any ficou imaginando o que iria fazer com Poncho pra ficar livre a noite. Depois que Mai saiu
Any a convidou para dar um passeio.
Elas saíram e foram no carro de Any, pelo caminho elas iam conversando.
Any: E ele não me contou nada que vc viria e ficaria na casa dele.
Dul: Eu pedi pra ele não contar, ele disse que vcs ficariam bem felizes com a minha vinda,
decidi fazer uma surpresinha. (sorrindo).
Any: Demais, mas com Chris não tem como não aprontar nada, ele já me livrou de tantas.
Any percebeu que falou demais, pois ela falava de quando Chris ajudava ela a escapar de
Poncho quando ela saia com outras mulheres, e resolve mudar de assunto.
Any: Não sei, quer ir a um lugar mais tranqüilo ou quer ver movimento??
Dul: Acho que quero um lugar mais calmo, tipo uma praia, ou um parque sem muitas pessoas.
Any: Eu sei de um parque que hora dessas ta bem vazio e calmo, vou te levar lá.
Any: Claro!!
Dul ligou o som e ficou procurando alguma estação.
Any: Isso vc sempre foi, também, DJ né, não vive sem musica.
Depois de mais umas voltas Any estacionou o carro, haviam chegado no parque, estava com
poucas pessoas, o dia estava fresco e o sol bem bonito. Any desligou o carro.
Any: Chegamos.
Dul abre a sua porta, sai e fecha, dando a volta no carro, logo chega a porta de Any e abre para
ela estendendo sua mão para ela segurar.
Dul agradece e com cuidado a puxava pela mão, enquanto Any saia do carro devagar, sua
barriga estava bem grande o que dificultava.
Any: Pronto!!
Any já estava em pé e Dul fecha a porta do carro.
Any ativa o alarme do carro e junto com Dul vai andando para o parque.
Dul: Imagino!!
Any: Mas vale a pena, só de saber que tem um pedacinho da gente aqui dentro é muito bom.
Any sorria e acariciava sua barriga toda boba. Depois de andarem mais um pouco Dul a chama
para se sentarem em baixo de uma arvore ao invés de sentarem em um banquinho, com
cuidado ela ajuda Any a se sentar.
Dul ficou olhando o parque, as arvores os folhas que se balançavam levemente com o vento, a
grama verde, aquele dia estava muito lindo.
Dul: Sei lá, mas fala de vc, falta pouquinho pra nascer né??
Any ficou bem curiosa porque Dul disse que achava que estava tudo bem, mas achou melhor ir
devagar e não ficar forçando muito. Ela queria muito aproveitar aquele momento ali, ter Dul
pertinho dela assim, poder olha-la, falar com ela a fazia muito bem. Any acariciava sua barriga
quando o bebê se mexeu.
Dul: Quero!!
Dul estendeu sua mão e Any a segurou com delicadeza, como era bom sentir aquela mão de
novo, como era bom toca-la.
Any: Sente.
Any tinha sua mão por cima da de Dul e a colocou em sua barriga, o bebê se mexeu e Dul se
assustou puxando sua mão rapidamente e rindo, Any olhou pra ela e começou a rir também.
Dul: Eu sei, é que...(Dul seguia rindo) ah, sei lá cara, mexeu assim, sei lá...(Dul ainda ria).
Dul voltou sua mão na barriga de Any e sentia o bebê se mexer, ela olhava pra Any e sorria, as
duas pareciam duas crianças rindo, depois de uns segundos o bebê parou de se mexer.
Dul: Cara como é que pode né?? Sei lá, um ser dentro de vc, cresce dentro de vc, muito louco.
Any sorriu.
Dul: Oi!!
Dul: Ucker??
Dul: Ah sim.
Dul: Que??
Ucker: Isso, vim resolver uma coisa da empresa pro meu pai, ele ia vir, mas como vc tava aqui
pedi pra vir pra ele, assim nós podemos aproveitar o fim de semana juntinhos um pouco longe
de tudo.
Dul não acreditava no que ouvia, ela viajou pra ficar sozinha um pouco e Ucker vai atrás dela,
aquela sensação de sufoco voltou na mesa hora.
Dul: Ucker porque vc fez isso??
Ucker: Nossa amor, parece que nem ficou feliz, achei que vc ia gostar.
Ucker: Vc disse pra mim que veio pra cá pra acertar tudo com sua ex patroa, a dona da boate
que vc tocava, não achei que fosse atrapalhar algo.
Ucker: Tudo bem, mas acho que vc ainda não ta feliz com a minha vinda, quis fazer uma
surpresa mas pelo visto não gostou né?
Ucker falava todo manso, pra ver se Dul ficava com pena dele.
Ucker: Ta bom, tudo bem, vamos nos ver daqui a pouco?? Onde vc ta??
Dul: Agente não vai se ver hoje Ucker, me desculpa, amanhã ok??
Dul: Ucker, vamos desligar e amanhã agente se fala, se não vamos brigar e eu não quero isso.
Os dois desligam e Ucker estava muito nervosa e irritado com o jeito que Dul o tratou, já Dul
nervosa também e guarda seu celular.
Any percebeu que Dul havia brigado com Ucker ficando feliz com isso.
Dul: O Ucker, cara eu vim pra cá pra ficar só, pra ficar em paz e ele vem atrás de mim, caramba,
ele me sufoca, não só ele, minha família, meus pais, todo mundo.
Any: Calma Dul, não fica nervosa, quer falar sobre isso??
Any: Que isso Dul, pode desabafar comigo, vc não se lembra mas vc sempre me contou tudo,
dividíamos tudo.
Dul respira fundo, precisava falar com alguém, como Any a transmitia confiança ela resolve
falar.
Dul: Eh que me tratam como criança Any, desde que voltei do coma sem memória, mal me
deixam sozinha, quando vou sair pra resolver algo sempre vai alguém comigo, poxa, eu to sem
memória e não sem noção.
Any: Eu imagino como se sente, mas Dul, do Ucker não posso falar nada porque mal o
conheço, mas seus pais e familiares não fazem por mal, é so preocupação, já falou com eles
sobre isso??
Dul havia se acalmado e aos poucos ia falando tudo a Any que ouvia tudo atentamente.
Dul: Eu ainda me sinto perdida e confusa, sabe quando vc ta fazendo tudo que parece certo,
tudo normal, mas falta algo?? Vc já sentiu isso?? Um vazio?? Porque eu tenho uma família que
apesar de tudo me ama e ta me apoiando bastante, ta bem paciente, amigos que também me
ajuda, tenho um namorado que faz tudo por mim, to estudando fazendo minha facul, tipo,
tudo que alguém queria mas mesmo assim fica aquele vazio.
Any: Eu sei como é, as pessoas te olham e imaginam que vc é a pessoas mais feliz do mundo
porque tem tudo que alguém poderia querer, mas no fundo não é assim, falta algo.
Dul: Gosto!!
Any escuta aquilo e perde todo seu animo, ouvir aquilo doeu e muito.
Dul: Acho que não, não sei Any, é tudo tão estranho, ele é um cara super fofo comigo, mas é
aquele vazio sabe?? De algo está faltando e eu não sei o que é.
Dul: Sim, sabe Any, como pelo que eu vi agente era bem amigas e confio em vc, então pra vc
posso falar, até porque vc também é casada e tem muito mais experiência do que eu, vc
acredita que...er...
Any tinha seu coração acelerado, ansiosa pra saber o que a Dul ia falar, mas tentava ficar
calma, ou pelo menos passar isso a Dul, que estava tranqüila e que aquela conversa para ela,
era apenas conversa de amigas.
Dul: To meio sem jeito de dizer...(ela da um sorriso envergonhado) eh que...falar sobre essas
coisas com alguém é meio complicado porque tem que ter muita confiança e como não me
lembro de ninguém...er...
Any: Dul, não precisa ficar com vergonha de nada nem de mim, agente falava sobre
absolutamente tudo.
Dul: Porque ta sorrido assim?? Isso não é uma coisa legal, não consigo transar com meu
próprio namorado.
Any: Er...bem...não é isso Dul, é que, bom...se vc não fez nada com ele é porque não se sente a
vontade e pronta pra isso por não se lembrar de nada.
Dul: Isso que acontece, não me sinto a vontade, porque algo me trava que não sei o que é, fico
meio perdida, bom, eu sinto vontade sabe, quando ele me abraça, me beija, começa a fazer
caricias em mim...
Any começa a ouvir aquilo e fica incomodada, tudo que ela menos queria saber é o jeito que
Ucker a toca e quer saber muito menos dos desejos de Dul por ele.
Dul: Sim!!
Any: Não transa com ele, se vc não se sente pronta espera, não faz nada sem querer, aja com
seu coração e tudo vai dar certo, mas se não quer transar com ele não transa, até vc ter
absoluta certeza, mas certeza mesmo que vc quer, mas pensa bem antes de fazer, pensa varias
vezes se for preciso, mas só faz se quiser, não transa sem querer, só quando estiver muito,
muito, mas muito certa.
Dul ri.
Dul: Ta Any, eu já entendi!! (rindo).
Any percebe que exagerou repetindo varias vezes pra ela não transar e mais uma vez da um
sorriso amarelo.
Any: Mas o que mais?? O Chris disse que vc ta fazendo faculdade de medicina, não quer mais
ser DJ?? Ou tentar ser de novo?? Não te interessa??
Dul: Não me recordo de nada Any, sei lá, as vezes acho que minha memória nunca vai voltar,
meu pai insistiu pra eu fazer essa faculdade que assim eu fiz.
Any: Qual??
Dul: De que eu to sendo uma Dulce que querem que eu seja, não a Dulce que sempre fui.
Any começa a falar, e conforme ela vai falando tinha um sorriso bobo nos lábios e um olhar
apaixonado e Dul prestava atenção atentamente.
Any: Sim, agente meio que bateu de frente na entrevista que fiz pra escolher minha nova DJ,
mas isso me chamou a atenção.
Any sorria e Dul sorria do mesmo jeito e seus olhares estavam um no outro, ainda com toda
essa situação a sintonia rolava entre elas, por mais que Dul não se lembrasse de nada.
Any: Também era assim, engraçada e bem humorada. Vc era e é muito agradável Dul, daquelas
pessoas que vc nem vê a hora passar, da vontade de ter sempre por perto e que faz uma falta
enorme quando se vai.
Any: Porque??
Dul: Eu quero ser eu, quero me encontrar, é só isso que eu queria e nada mais.
Dul: Vc que tem sorte, é linda, bem casada, vai ter um filho e começar sua família, tem sua
própria boate, faz o que gosta.
Any: Não é bem assim Dul, sabe aquilo que falamos agora a pouco?? Que as pessoas te olham
e imaginam que sua vida é a mais perfeita??
Dul: Sim!!
Dul: O que, não vai me dizer que vc também passa por isso??
Dul: Mas como assim Any, tudo parece tão perfeito pra vc. Bom, não me lembro de nada, mas
pelo que sei e o pouco que eu vi, sua vida parece bem feliz.
Any tinha vontade de se abrir com Dul, mas não poderia fazer isso, ela poderia contar toda a
historia mas com um detalhe, de não falar pra Dul que a pessoa por quem ela sofre é ela
mesma, ela podia dizer toda a historia mas sem citar o nome de Dul e apenas dizer que se
tratava de um outro alguém, mas não queria complicar a cabeça de Dul mais do que já estava
e achou melhor ficar quieta.
Elas conversaram mais um pouco e as horas se passaram rápido, Any convidou Dul para
almoçar com ela que aceitou, almoçaram juntas, falaram de muitas outras coisas e na parte da
tarde infelizmente Any tinha consulta no médico e teve que ir com Poncho, ja Dul foi para a
casa de Chris descansar um pouco. Passou a tarde sozinha lá, já que Chris resolvia alguns
problemas. Chegou a noite e todos se reuniram no ap de Angel, menos Poncho que não podia
se ausentar de sua boate naquela noite, teria uma festa particular muito importante lá e teria
que estar presente.
Mai, Angel, Chris, Any e Dul passaram a noite juntos, foi super agradável, mas por mais
quisesse Any não poderia ficar até muito tarde, sua gravidez estava a deixando bem cansada,
quase duas da manhã com o coração super apertado ela foi embora, Chris e Dul foram com ela
para deixa-la em casa.
Já na porta da casa de Any, Chris e Dul desceram do carro e ajudaram Any a sair.
Any: Obrigado gente, pena que não deu pra ficar mais.
Chris da um leve abraço em Any por causa da barriga e um beijo em seu rosto.
Chris: Dul vou fazer uma ligação ali no carro enquanto vcs se despedem.
Dul: Ok!!
Na verdade isso era uma desculpa dele para que Any se despedisse dela mais a vontade.
Any: Obrigado Dul pelo dia de hoje, foi bem agradável. (sorrindo).
Dul: Eu que agradeço, embora eu não me lembre de nada vcs fazem eu me sentir a vontade.
Elas ficam se olhando e sorrindo, Any não queria que aquele momento acabasse, não queria
que ela se fosse.
Dul: Meu plano era de passar o sábado com vcs, mas como o Ucker apareceu eu acho que vou
embora amanhã mesmo.
Dul: Queria ficar sozinha com vc, mas com o Ucker na cola não vai dar, ele vai ta me sufocando,
e já to irritada porque ele veio, to vendo que amanhã agente briga.
Any fica feliz ao ver que ela esta irritada com Ucker e da um leve sorriso, mas ainda se sentia
triste por ela ir embora no dia seguinte e morreu de raiva de Ucker por ter estragado tudo,
mas pelo menos não teria que ver Dul junto com ele, na verdade ela não sabe o que seria pior.
Any: Tudo bem, eu entendo, então vamos nos despedir aqui?? (triste).
Dul: Acho que sim, amanhã assim que eu ver o Ucker o chamo pra ir embora.
Dul sorri e abraça Any, com cuidado também, a loira queria dizer algumas coisas a ela para se
cuidar e ficar bem, mas como sentia o nó na sua garganta, a vontade de chorar estava cada vez
maior, resolveu ficar calada porque sabia que não ia agüentar e acabar chorando, com certeza
sua voz estaria embargada, e não queria mais ficar chorando na frente de Dul.
Dul: Se cuida também Any, e eu espero que vc consiga resolver seus problemas, e cuida dessa
barriga ai hem?? (rindo).
Any apenas sorriu segurando o choro. Chris olhava tudo do carro, por fim depois do abraço
elas se despediram de vez e Dul foi embora com Chris.
No dia seguinte Dul se encontrou com Ucker, eles almoçaram juntos e foram embora, o clima
não era dos melhores, Dul estava bastante quieta com Ucker, mal conversava e ele pedindo
desculpas, por fim foram embora nesse clima. Na casa dela a noite ele se despedia no portão.
Ucker: Olha Dul, sei que vc ta chateada porque fui atrás de vc, mas já pedi desculpas mil vezes,
quando vai mudar essa cara??
Dul: O negocio Ucker, é que poxa, eu me sinto sufocada, eu preciso de tempo pra mim
também, to de saco cheio sempre alguém na minha cola, todo mundo em volta de mim.
Ucker: Eh que eu te amo demais, me preocupo muito com vc, vc é minha vida Dul. Mas tudo
bem, te entendo e eu fui um idiota mesmo, tento cuidar de vc, te ajudar, mas só faço burrice
mesmo.
Dul fica com pena do jeito que ele fala e o abraça. Ele passa uma mão nos olhos o que faz Dul
entender que ele esta chorando a deixando com mais pena ainda.
Dul: Não, não chora, desculpa, talvez tenha sido uma grossa com vc mesmo, ta tudo bem, eu
sei que vc só quer o meu bem.
Ucker sorri e a beija, Dul o correspondeu, com esses gestos de Ucker ela acreditava mesmo
que ele a amava muito e faria tudo por ela. Depois de mais uns beijos ele se despede e vai
embora, Dul entra em sua casa pensando em como ele a ama, e lamenta não gostar tanto dele
assim, e não entende, já que ele era seu namorado desde antes.
Os dias seguiram normais para todos e tristes para outros, Any esperava ansiosa pela chegada
de seu filho, mas por outro lado a dor da ausência de Dul era horrível para ela. Mais dois
meses se passaram e Any já estava no seu nono mês de gravidez, a qualquer momento ela
podia ter seu filho, aliás sua filha.
Ela estava sentada no jardim da sua casa em uma cadeira sentindo o ventinho fresco daquela
manhã quando Mai chegou lá, sorrindo ela desceu do carro e ia com umas sacolas na mãos.
Any: Oi morena (sorrindo) to levando, e ansiosa, meu Deus a qualquer momento to ganhando
neném. (rindo).
Mai: Ta nervosa??
Any: Demais, não vejo a hora de ver a carinha dela, aquela coisinha pequenininha nos meus
braços.
Any sorria feliz e seus olhos encheram de lagrimas, isso era a única coisa que fazia ela sorrir de
verdade.
Mai: Como não?? Da licença que é minha afilhadinha, vou mimar ela demais e der tudo que ela
quiser.
Assim que ela acaba de falar ele sai de casa com uma pasta nas mãos. E logo se aproxima
delas.
Mai: Tem certeza que ta tudo bem mesmo?? Parece triste Poncho.
Poncho: Eu?? Não, que isso, to bem Mai, é cansaço mesmo, a boate que abrir com meu amigo
em outra cidade ta me cansando bastante, juntando com essa daqui piora mais ainda, é só
isso.
Mai: Ah sim, mas vamos animar essa cara ai, sua filhota ta pra chegar. (sorrindo).
Ele falou de cabeça baixa, disfarçou mexendo na pasta, depois de uns segundos se despediu
das duas dando um tchau bem rápido, mal olhou nos olhos delas e saiu sem dar beijo em nem
uma. Mai e Any puderam notar os olhos dele cheio de lagrimas. Elas ficaram se olhando sem
entender nada.
Mai se senta novamente.
Any: Ta, é desse jeito que ele anda Mai, anda bem desanimado, quase não fica em casa,
quando agente fala da nossa filha ele chora, tenta segurar mas acaba chorando, eu pergunto o
que é e ele diz que é felicidade, mas eu vejo tristeza nos olhos dele sabe, as vezes se isola, da
desculpa que é o trabalho que ta cansando ele, e parou de falar no futuro, não faz mais planos
como antes, sei lá, ele ta muito estranho, nunca o vi assim.
Mai: Mas ele tava tão feliz com sua gravidez, o que aconteceu será??
Any: Eu acho que é nosso casamento, aliás, se é que pode se chamar de casamento.
Any: Acho, eu e Poncho não somos mais homem e mulher um do outro a muito tempo,
parecemos mais dois amigos, ele tentou por varias vezes se aproximar de mim como homem
mas eu saia fora, ele me ama muito e eu sei que to fazendo ele sofrer.
Any fala isso e se entristece, fazer Poncho ficar dessa forma a machucava também, ela não o
amava mais, mas tinha um carinho por Poncho enorme, uma imensa ternura, ele era uma das
pessoas mais importantes de sua vida, apesar de não ama-lo como homem o amava como
pessoas e ser humano.
Mai: Any, acho que até ele percebeu que esse casamento não da mais, por isso ta assim, nem
com a chegada de um filho a chama se reacendeu, acho que ele se deu conta disso.
Mai: Any, já que ta tudo assim, não acha que é a hora de pedir uma separação, já que até ele
se tocou que não tem mais jeito??
Any: Pensei nisso, mas primeiro tenho que descobrir o que aflige ele, eu conheço Poncho e sei
que tem algo mais, só não sei o que, sabe porque acho que tem algo mais??
Mai: Porque??
Mai: Serio??
Any: Serio, um dia ele tava todo animado falando da nossa filha, e no outro sei lá, Poncho era
outro cara.
Any: Mas como vc disse, até ele percebeu que não tem mais jeito, eu preciso é que Poncho se
abra comigo sobre o que ta deixando ele aflito, daí ter uma longa e seria conversa.
Dul arrumava suas coisas em seu quarto quando achou um álbum de fotos, olhou curiosa e o
abriu, do lado de dentro da capa tinha algo escrito ‘Pra você minha ruivinha chata’ logo mais
em baixo tinha um nome ‘Zori’ percebeu que Zoraida havia feito para ela, se sentou na cama e
com calma olhava as fotos. Nelas tinha Chris e Zoraida, e outras pessoas da qual ela não se
lembrava, mas as fotos eram bem divertidas, de festas, viagens, farras e momentos em casa
também, ao ir olhando as fotos ela ria, pareciam momentos bem divertidos, as fotos estavam
engraçadas e lindas, ao olhar mais uma foto, tinha ela e Zoraida abraçadas e Chris colocando
língua botando chifrinho nas duas com os dedos. Ao ir olhando alguns fleches passou em sua
cabeça, o som do seu quarto estava ligado e a musica que tocava a fez lembrar daqueles
momentos das fotos, da festa em que estavam, se lembrou que era aquela musica que passava
aquele dia, os fleches foram vindo, se lembrou dela dançando com Zoraida e rindo, algumas
coisas foram voltando, sua cabeça começou a doer, e os fleches vinham um atrás do outro,
logo parou e a dor na cabeça permaneceu. Ela se levantou e ficou pensando, tentando lembrar
de mais coisas com a mão na cabeça pela dor, olhou em volta, parecia confusa e tentava a
todo custo se lembrar de mais coisas, mas infelizmente não conseguiu. Ela se sentou na cama
e voltou a olhar as fotos, estava confusa e feliz, parecia que suas lembranças voltavam.
Ela seguiu olhando as fotos, depois ao não se lembrar de mais nada se deitou na cama, a dor
de cabeça a incomodava e fechou s olhos para descansar e ver se passava, ficou pensando e
decidiu não contar nada a sua família, ainda se lembrava de muito pouco e não queria dar
muitas esperanças a eles, e principalmente porque iam ficar em cima dela, devido a dor ela
acabou dormindo. Duas horas depois sua mãe a acordou para almoçar, sua dor de cabeça
havia passado, ela se levantou e foi almoçar, olhava a tudo pra ver se lembrava de mais
alguma coisa mas em vão. Depois do almoço ela continuava tentando se lembrar das coisas,
durante o dia Dul passou o tempo todo na frente do computador, olhava seus e-mails, blogs, e
teve uma idéia, aquele era o computador que ela usava antes de ir morar na capital, então foi
olhar suas conversas no msn, pra ver se achava algo.
Dul leu algumas conversas, não tinha todas, algumas haviam sido apagadas por ela mesma
antes, mas viu algumas dela com Zoraida, percebeu que realmente eram bem amigas, e
aquelas conversas não batiam com o que Ucker disse, pois ali deu pra perceber que Zoraida
era lésbica, Dul ficou um pouco espantada, se surpreendeu, e ficou mais intrigada ainda, pra
piorar suas duvidas e confusões. Então ela decide procurar ela para conversar. Ela pega seu
celular ligando para Zoraida.
Zoraida: Dul??
Dul: Agente pode se encontrar, preciso falar com vc urgente, é muito importante.
Zoraida: Vou tomar uma ducha aqui na academia mesmo, vc pode ir vindo pra cá, tem um
barzinho aqui do lado, vou te passar o endereço.
Dul: Ta bom.
Zoraida estranhou Dul ligar para ela, pois estava com raiva dela, mas preferiu deixar as
perguntas para quando a encontrasse, foi tomar sua ducha rapidinho, pois estava curiosa pra
saber logo o que Dul queria falar com ela assim tão urgente.
Certo tempo depois Zoraida chegou no barzinho combinado e Dul já estava lá.
Zoraida: Oi Dul...demorei??
Dul: Sim, quero dizer, não!! Er...mais ou menos. Mas senta, to bebendo refri vc quer beber o
que??
Dul: Acompanho!!
Elas chamaram o garçom e fizeram o pedido, e logo Dul começou a falar confusa.
Zoraida: Como assim, se lembrou ou não?? Bem, vc tava com raiva de mim, nem minhas
ligações atendia.
Dul: Desculpa...mas eh que, eu fiquei confusa e o Ucker me disse um monte de coisas contra
vc.
Zoraida: Monte de mentiras isso sim, mas enfim, me conta o que ta acontecendo que to
boiando. Não ta mais com raiva de mim?? Deu um pé no bundudo??
Dul: Calma Zori, eu tive uns fleches, algumas lembranças, foi de uma festa que estávamos eu,
vc e o Chris, eu achei um álbum que vc me deu com as fotos dessa festa, tava passando uma
musica no radio e eu lembrei também.
Dul: Daí eu fui no meu PC ver se achava conversas de msn e tal, daí achei conversas nossas, e
nela pude perceber algumas coisas, por exemplo que vc é lesbica, porque não me contou
isso??
Zoraida: Ah Dul, é que vc não se lembrava de nada, não sabia como vc iria reagir, sei lá, preferi
ir com calma. Se importa??
Zoraida para de falar pensando se Dul percebeu nas conversas do msn que ela era bi ou não.
Dul: Sim, mas fiquei perdida, tipo, eu era lesbica?? Quero dizer, sei lá, agente tava falando de
mulher lá, mas eu namorei o Ucker, ou sou bi, era bi, bem...er...ah enfim, vc entendeu. (rindo).
Zoraida: Vc é bi amiga, era...ou é...sei lá...(ela ri) me diz, o que sente agora??
Dul: Ah não sei Zori, nessa confusão, eu tentando lembrar das coisas e super perdida não parei
pra reparar nisso.
Zoraida: O que??
Dul: Tem umas garotas lá na facul que são lindas e sempre que passam por mim ou falo com
elas não consigo deixar de olhar o corpo delas, sei lá, me chamam a atenção, fico olhando, mas
eu não entendia que era porque gosto da coisa (rindo) sei lá, eu sentia que elas me chamavam
a atenção de uma forma diferente, mas não imaginava que pudesse ser isso.
Zoraida: Sei como é, é o que acontece quando agente nunca ficou com uma garota e elas
chamam a sua atenção e vc não entende bem, é quando começa a descobrir que gosta da
coisa, daí só ficando pra saber.
Dul: Sei lá, não sei o que dizer, mas não sinto nojo nem essas coisas, e tem mais.
Zoraida: O que??
Dul: As vezes quando vejo ela, to perto dela eu sinto essas coisas.
Dul: Porra Zori, ajuda né, vc sabe, me chama a atenção a beleza dela, o corpo, bom, quando
ela não tava grávida, agora ela ta com um barrigão e tenho que respeitar isso né.
Dul: Não Zori, eu gosto, adoro conversar com ela, é agradável, adoro ela. Mas gostar no
sentido que vc ta falando acho que não é, só a tenho como amiga, acho que éramos bem
ligadas antes de eu perder a memória.
Dul: Não disse isso, chama minha atenção...ah Zori, na verdade é carinho, e tal, não significa
que quero ficar com ela.
Zoraida: Mas é vc que fica falando essas coisas dela ai e me confundi. (rindo).
Zoraida pensa no que Dul falou de Any para ela, sabia que as duas estavam juntas e de toda a
historia, e através de Chris soube da briga dela antes de Dul sofrer o acidente, ela até pensa
em falar sobre elas duas para Dul, que namoravam, mas como Dul ainda não lembra dela
achou melhor ir com calma, precipitar as coisas agora poderia ser ruim e complicar mais ainda,
então resolveu esperar já que Dul já estava começando a se lembrar das coisas.
Dul: Só de vc e do Chris mesmo, de algumas coisas sobre nós, da festa que te falei, não lembro
de tudo sobre nós ainda, mas esses fleches, aquelas fotos e as conversas no msn me ajudaram
bastante a lembrar de vcs dois e ver o quanto são importantes pra mim (sorrindo) no mais são
fleches que me dão e minha cabeça dói na hora sabe.
Zoraida: Então acho que daqui pra frente passara a ter mais fleches e se lembrar das coisas.
(sorrindo).
Dul: Tomara.
Zoraida: Ai Dul, vc disse que ta sentindo dores de cabeça, vamos a um medico ver isso.
Dul: Isso que pensei, por isso também te chamei aqui, mas só que não quero ir no medico da
família, não quero que minha família saiba ainda, não quero alarmar e também que fiquem em
cima de mim. Prefiro ir em outro medico, assim eles não vão saber.
Zoraida: Pode deixar que já tenho a sua solução, vc não se lembra dele, mas foi colega de vc e
Chris no colégio, é o Pablo, super amigo de vcs que se formou em medicina, ele é Urologista,
perfeito pra vc.
Zori: Sim, vcs andavam juntos no colégio apesar dele ser mais velho, ele era do Terceiro
enquanto vcs estavam na oitava. Mas sempre mantiveram contato e agente já saiu pra balada
de monte juntos.
Zoraida: Nada, ele é chegado nosso. Se não tiver ocupado atende, mais fácil.
Dul: Ta bom.
Zoraida liga e ele atende.
Pablo: Não, to vendo uns exames aqui de um paciente, mas ta tranqüilo, td bem com vc??
Pablo: Feito louco trabalhando, ontem fiz uma operação de 8 horas, nossa, fiquei morto
depois.
Zoraida: Mas falando serio agora, preciso marcar uma consulta com vc, é pra Dul.
Zoraida: Ela ta aqui comigo, ela ta tendo uns fleches, lembrando de algumas coisas, só que
sente dores de cabeça também, enfim, ela não quer ir no medico da familia e como vc é
especialista no assunto de cabeça e é nosso amigo nada melhor.
Zoraida: Que dia agente pode marcar essa consulta?? Imagino que vc ta cheio de pacientes.
Pablo: To mesmo, mas como a Dul é minha amiga, ela pode vir aqui as 18:00 que atendo ela,
vou atender só até esse horário hoje, mas pra Dul atendo depois e faço a consulta sem pressa.
Zoraida: Valeu mesmo Pablo, mas não quero atrapalhar nada cara, vai que vc tem um
compromisso.
Pablo: Tenho nada de importante não, é serio, pode vi nesse horário que atendo
tranquilamente, vcs são minhas amigas e faço com maior gosto.
Zoraida: Poxa cara, vc sempre fodão (rindo) ta beleza, as 18:00 estaremos ai.
Pablo: As espero.
Eles desligam.
Dul: Ei ai Zori??
Zoraida: Ele disse que as 18:00 vai atender agente, ai vc vai poder perguntar tudo a ele e saber
o que são essas dores de cabeça.
Dul: Ah Zori, não sei ainda, mas vou perguntar porque ele mentiu pra mim sobre vc.
Dul: Não fala assim Zori, ele faz tanto por mim.
Zoraida: Sim, inventando coisas de suas amigas e fazendo vc brigar com elas injustamente.
Zoraida: O problema não é isso Dul, eu sei que vc não teve culpa, o problema é que ele
continua te enganando, com esse jeitinho de bom moço.
Dul: Olha Zori, espera eu me lembrar de tudo pra gente falar disso ta bom?? Daí tomo uma
decisão sobre essas coisas que vc me diz dele.
Dul: Que vc era apaixonada por ele e falava mal dele porque tava com raiva pelo fato dele não
te corresponder.
Zoraida: Ta vendo?? Sabe nem mentir, eu sou lesbica, como posso gostar dele?? Mas nem em
sonho.
Dul: Pois é, mas não vamos falar disso, vai, me conta mais de mim, de momentos que
passamos juntas pra ver se eu lembro.
Zoraida foi contando os fatos mais marcantes que elas passaram juntas. Enquanto isso na
capital na casa de Any Ma i já havia ido embora e ela acariciava sua barriga enquanto
conversava com seu bebê na sala.Logo Poncho chegou.
Any: Tem semanas que vc mal fica em casa, sai cedo, chega tarde, mal fala comigo, sem contar
as crises de choro que vc da do nada as vezes, parece que me evita.
Poncho: Trabalho demais Any, desculpa meu amor, eu já fiz tudo que tinha que fazer e agora
nossa filha ta pra nascer eu prometo que estarei mais presente e não vou desgrudar de vcs.
Ele da um sorriso que Any percebeu ser forçado e foi em direção ao escritório, Any estranhou
e ficou apenas o olhando, ela não foi atrás mas percebeu que ele iria primeiro lá e depois pro
quarto. Esperou ele passar pela sala novamente e subir para o quarto com a mesma pasta
ainda na mão, assim que perdeu ele de vista foi para o escritório. Chegando lá:
Any: Será que ele guardou algo aqui?? Algum papel daquela pasta, ele não desgruda mais dela.
Any abriu as gavetas, olhou em tudo por ali mas não achou nada, antes que Poncho voltasse
do banho e a visse ali procurando algo ela saiu retornando a sala.
Voltando a Cancun:
Pablo: Olá meninas, oi Dul, vc não se lembra de mim mas somos grandes amigos desde a
época do colégio. (sorrindo).
Pablo sentou na sua cadeira, e em sua frente do outro lado da mesa as duas se sentaram.
Pablo: Eh tão estranho te olhar e ver em seus olhos que vc não faz nem idéia de quem eu seja.
(sorrindo) mas bem, pelo que to vendo isso logo mudara.
Dul: Eh, eu tive uns fleches, lembrei de algumas coisas, momentos, e uma forte dor de cabeça
a cada vez que esse fleches vem.
Dul: Sim!!
Pablo: Me conta tudo que aconteceu depois do acidente, preciso saber como vc reagiu pra ver
mais ou menos se é o que suspeito.
Dul contou tudo a ele, de quantos dias ficou em com, onde sofreu a pancada, que ficou
fazendo acompanhamento com um medico depois de voltar pra casa, entre outras coisas.
Dul: Depois de fazer mais exames, e constatar que estava tudo certo, ele me liberou das
consultas, disse que se acontecido algo de estranho eu voltasse, que quando eu lembrasse de
algo e tal.
Pablo: Certo, ele disse isso porque sabia que vc ia sentir essas dores de cabeça Dul, ou não.
Dul: Não, tava tudo certo, só de uma semana pra cá que andei sentindo dores de cabeça, mas
achei que era normal ou estresse.
Pablo: Então Dul, esse fleches são normais, vc vai começar a recuperar sua memória aos
poucos, devagar vc vai se lembrando de tudo e todos.
Zoraida: Pois eu achava que quando ela se lembrasse seria de tudo, tipo voltar tudo de uma
vez, até pensei em dar uma pancada na cabeça dela pra ver se volta, sabe, igual aqueles filmes
e novelas. (rindo).
Pablo: Vc tem que ter contato com as coisas que vc tinha antes Dul, fazer o que vc costumava a
fazer antes, desde ouvir as mesmas musicas, ter contato com os seus objetos, ver suas coisas
pessoais, como aquelas conversas de msn.
Dul: E tudo começou por uma musica que eu ouvi, e me lembrei de uma festa que rolava a
mesma musica.
Pablo: Olha Dul, por tudo que vc me contou e conversamos aqui, eu te conheço bem, e tão te
empurrando pra uma vida que não é sua, que vc nunca quis, vc ta fazendo medicina, vc nunca
quis isso, eu adoro e é uma profissão linda, mas vc nunca quis isso.
Dul: Na verdade ainda nem quero, não to curtindo, e eu tenho essa sensação, que to sendo
uma Dulce que querem eu seja, não a Dulce que sou e sempre fui.
Zoraida: Já sei, vou te levara uma boate, desde que voltou do coma vc não foi em uma, vou te
levar, a boate era sua casa, suas noites era em uma boate tocando e aproveitando né
(sorrindo) quem sabe vc tendo contato com um DJ, os instrumentos de trabalho, aparelhos, sei
lá, te lembre algo.
Pablo: Dul, devido as suas dores de cabeça, vou te passar um exame, mas tenho praticamente
certeza de que ta tudo certo, essas dores são normais, mas pra tirar qualquer duvida é melhor
vc fazer esse exame.
Ele passa o exame que ela deve fazer, conversam mais um pouco e depois ela vai embora com
Zoraida. Certo tempo depois Zoraida parou com seu carro em frente a casa de Dul.
Dul: Não sei Zori, hoje é quinta, meu pai vai encher o saco porque amanhã tenho facul cedo, e
hoje já não fui, não posso faltar amanhã.
Dul: Quer saber?? Eu vou, só não sei o que vou falar pro Ucker.
Zoraida: E ele não pode saber que agente voltou a se falar, capaz dele te falar mais besteiras
sobre mim.
Dul: Fica tranqüila, ele não vai saber. Eu vou inventar algo pra ele e mais tarde te ligo pra
combinar a hora que vamos.
Elas se despediram, Dul entrou em sua casa, foi direto para seu quarto, ficou pensando em
uma desculpa pra dar para Ucker. Ela liga pra ele assim que tem a idéia e diz que vai dormir na
casa de umas amigas, que é uma reunião só de amigas onde vai estar só as mulheres, ele
lógico não acredita achando muito estranho, mas finge acreditar já planejando algo. As horas
se passaram e as 22:30 Zoraida estava na porta da casa de Dul a esperando para irem.
Daniel saiu para seu quarto, estava irritado que Dul estava saindo, já sua mãe ficou lá.
Dul: Aborrecer porque?? Não to fazendo nada demais, apenas estou indo me divertir com
minhas amigas, não posso??
Dul: Ucker, Ucker, sempre Ucker, deixa que com meu namorado me entendo.
Blanca: Tudo bem, só que vc sabe que seu pai não gosta quando vc fica saindo na noite, ele
quer que vc estude, que leve essa faculdade a serio, é o sonho dele ver vc formada e medicina.
Dul: Olha mãe, não vou ficar aqui discutindo isso com a senhora ta bom?? E além do mais hoje
é a primeira vez que to saindo sozinha a noite e já to atrasada, beijo e até amanhã.
Dul deu um beijo em sua mãe e saiu, ela ficou irritada com os pais dela pegando no seu pé.
Saiu pelo portão de sua casa e entrou no carro de Zoraida, e não imaginava que Ucker as
observava de longe em seu carro e iria segui-las.
Zoraida: O que foi Dul?? Espera, espera, deixa eu adivinhar, seus pais encheram seu saco
porque vc ta saindo, acertei??
Zoraida deu partida no carro e seguiu, pelo caminho elas foram conversando e aos poucos Dul
foi se distraindo e esquecendo o aborrecimento com os pais.
Dul estava ansiosa para chegar lá, pois poderia se lembrar de algo. Ucker as seguia com
cuidado, até que um carro entrou em sua frente e logo depois o sinal fechou, assim perdeu
elas de vista. Enquanto elas seguiram ele ficou dando voltas as procurando. Logo Dul e Zoraida
chegaram a bote, depois de estacionarem o carro passavam pela porta, casa lotada, a musica
já rolava solta, uns conversando, outros se beijando, jogo de luzes por toda a parte e a musica
bem alta, o ambiente estava ótimo para quem curtia uma bela noitada em uma boate, Dul
olhava tudo e aquilo soava bem familiar e não se assustou com as mulheres se beijando nem
os homens beijando uns aos outros, mas não podia negar que ainda estava um pouco travada.
Zoraida: E ai amiga??
Dul: Nada mal. (sorrindo). Só que, sei lá, isso é novo pra mim.
Zoraida: Vamos pegar algo pra beber?? Daí depois vamos no Léosinho.
Dul: Vc conhece??
Dul: Ah sim.
Dul olhava ele tocar mas não conseguiu se lembrar dele, elas foram pegar algo pra beber e Dul
já notava os olhares das mulheres pra ela. Pegaram as bebidas e logo foram ao DJ.
Ele sorriu dando um forte abraço em Dul cheio de saudade, ele sabia que ela não se lembrava
de nada mas estava muito feliz por vê-la novamente.
Léo: Então ruiva, quer tocar?? A Zori me disse que vc ta tendo umas lembranças, uns fleches,
quer tentar pra ver se sai algo??
Dul ficou meio travada e insegura, não fazia idéia de como funcionava aquele aparelho pra
tocar as musicas e era tanto botão que se perdia.
Léo: Olha só, presta a atenção ruiva, vou te dar uns toques.
Léo foi explicando algumas pequenas coisas para ela, de como funcionava, até que ela não
teve muita dificuldade pra entender e arriscou.
Dul começou a mexer no aparelho e fez algumas coisas, a musica que passava a fez lembrar de
algo, mais uma vez fleches vieram e neles vinham ela tocando a mesma musica em uma festa,
o que vinha em sua cabeça ela fazia ali, repetindo tudo, rolou um som bem legal e Léo sorria
olhando pra Zoraida.
Dul sorria, se sentiu a vontade ali fazendo o que fazia, tocando e vendo a galera alucinada no
som que fazia, ela sorria cada vez mais empolgada e pela primeira vez se sentia completa
fazendo algo, tinha certeza, aquilo ali a fazia bem. Com os fleches ela foi conseguindo conduzir
a coisa por ali. Depois que a musica parou ela devolveu o posto ao Léo.
Dul: Toma Léo, acho que sou sai isso por hoje. (rindo).
Dul: Ah mais nada, vieram fleches em que eu estava tocando a mesma musica em uma festa.
Zoraida: Léo, agente vai deixar vc tocando ai, não vamos te atrapalhar, quando vc for dar um
tempinho ai agente se fala mais, chama agente ta??
Dul e Zoraida pegaram mais uma bebida e foram pra pista, se jogaram e Dul não queria saber
de nada, estava se sentindo livre, sem sua família e Ucker a sufocando, ela queria aproveitar
aquilo ali, ela ria, dançava, bebia a se divertia com Zoraida. Algumas mulheres chegaram perto,
dançaram com ela, sorriam com malicia, mas Dul permanecia quieta, ela ainda lembrava que
tinha um namorado, enquanto ela se esquivava das mulheres Zoraida beijou uma, mas logo
puxou Dul pra ela não ficar em seu pé, elas se sentaram no sofá em um canto.
Zoraida: Eu já fiquei com ela outras vezes, foda que ela pega no pé a noite toda.
Elas riam e bebiam ali, estavam descansando um pouco. Enquanto isso Ucker deu varias voltas
e não as achou, o único lugar que tinha ali por perto onde ele as perdeu de vista era a boate
me que elas estavam. Ele parou na frente da boate e ficou olhando, não o trazia boas
lembranças aquele lugar, era a boate em que viu Dul o traindo com uma mulher, na mesma
noite que descobriu que ela era bi e brigaram feio, além do mais era uma boate GLS o que o
fazia sentir mais raiva ainda.
Ele falava irritado e bateu a mão no volante, só tinha uma forma dele descobrir se elas
estavam mesmo ali, entrando.
Ucker: Vou ter que entrar e ver aquele bando de gay lá dentro, que nojo!!
Sem alternativa ele estacionou o carro e entrou, deu de cara com dois homens se beijando,
olhou pro lado e duas mulheres abraçadas, ele fazia uma cara de nojo e desaprovação, mas
procurou disfarçar porque do jeito que sua cara estava era capaz de apanhar ali. Enquanto
procurava Dul ela continuava sentada com Zori. Ela olhava em volta quando viu uma loira de
costas dançando, a olhou de cima em baixo, seu corpo era lindo e o jeito que ela dançava
despertava sua atenção, não conseguiu parar de olhar pra bela loira, olhava esperando a hora
em que ela iria se virar e assim ver o rosto dela.
A loira se virou, e continuava dançando, Dul viu que ela tinha os olhos verdes e comprovou o
que ela achava, ela era muito linda, e logo seus olhares se bateram, a imagem de Any veio a
cabeça de Dul, ela não entendeu porque, achou que talvez porque a loira a lembrasse ela,
pelos traços.
Dul: Sim!!
Zoraida: Então??
Dul: Zori eu tenho namorado esqueceu?? Não poso fazer isso com ele, e além do mais ela é
uma mulher, não sei como seria isso.
Dul ficou nervosa e seu coração disparou, pensar em beijar aquela loira a deixava assim, e não
podia negar que ela a atraiu.
Zoraida: Dul, lembra daquela parada de vc não saber se ainda é bi ou não?? Então amiga,
aproveita agora e fica com ela, assim mata essa duvida.
Dul: Não posso Zori, eu namoro o Ucker, não posso trai-lo, não é certo.
Dul: Ele é meu namorado e gosto dele, além do mais o respeito, não posso fazer isso.
Zoraida: Mas vc quer, ta doida pra pegar a loira, olha como ela é linda e ta te dando maior
mole Dul, não perde essa.
Dul olhava a loira que não parava de olha-la, o jeito dela dançar e sorrir para ela estavam a
chamando, e cada vez mais ela sentia vontade de ir até ela, aqueles lábios estavam a deixando
com água na boca e Any não saia de sua cabeça, aquela loira a lembrava tanto.
Zoraida: Dul, não vai ser uma traição, vc só vai tirar uma duvida, da só um beijo e pronto,
depois se não quiser não fica mais, isso só vai ficar entre nós e ele não vai saber disso.
Dul estava tentada, a loira era linda, a atraiu, estava dando mole para ela, a curiosidade de
ficar com uma mulher era grande, ela a lembrava Any o que a atraia mais ainda, mesmo sem
entender porque ela sabia disso, e com o efeito do álcool só aumentava a vontade, se lembrou
que Ucker mentiu pra ela inventando coisas de Zoraida o que a fez se sentir menos culpada,
mas um pouco e ela cedia ficando com a loira. Quando acordou de seus pensamentos a loira se
aproximava e quando viu já estava em sua frente.
Zoraida: Ela ta louca pra isso. Dul a olhou a fuzilando com os olhos e se levantou, meio nervosa
e com o coração disparado ela sorriu e conheceu a loira com três beijinhos no rosto.
Dul: Er...danço.
Na capital:
Any e Poncho dormiam, aliás, tentavam, Poncho estava acordado fingindo dormir e Any estava
desinquieta na cama, se mexia o tempo todo. Poncho preocupado se virou para ela.
Any: Não consigo dormir, to com umas dores na barriga e nas costas.
Any: Calma Poncho, essas dores são normais quando ta prestes a nascer, mas ainda acho que
não chegou a ahora.
Any se sentou devagar e Poncho a ajudou, sua barriga estava enorme e pesada.
Poncho: Quer que eu peque uma água pra vc?? Ou algumas coisas??
Poncho: Ai Any, não to gostando nada disso, não acha melhor ir pro hospital??
Any: Calma Poncho, ta mais nervosos que eu, se não passar amanhã agente vai ta bom??
Poncho: Sei não hem, então se ajeita ai, vou ficar de olho em vc, vê se dorme e descansa.
Any sorriu, se deitou e ficou quieta tentando descansar, enquanto Poncho ficou a olhando.
Voltando a Cancun:
Devagar a loira chegou perto de Dul e quando ela menos esperou foi puxada para um beijo, foi
pega de surpresa e quando deu por si seus lábios já estavam nos da loira e se beijavam, ela
correspondeu apesar de surpresa, ainda estava um pouco travada e a loira parou o beijo a
puxando para um canto, a encostou na parede e voltou a beija-la, é, a loira tinha uma baita de
uma pegada e ela não achou ruim, apesar de se encontrar meio perdida, não saber bem como
se comportar e onde colocar as mãos, foi se rendendo mais ao beijo e ficando mais a vontade
aos poucos, aquela sensação era nova de estar ficando com uma mulher, já que não se
lembrava de nada. E o que mais deixava ela assim era lembrar de Ucker, o fato de estar o
traindo não a deixava muito a vontade.
Pietra: Não ta gostando?? Talvez eu tenha sido apressada né?? To sentindo vc na sua.
Dul a puxou a dando um beijo bem quente ao que fez a loira se arrepiar toda, Dul deixou seus
pensamentos longe, procurou esquecer de tudo e aproveitar o momento se entregando a ele,
ela estava escorada na parede e suas mãos apertavam a cintura da loira com vontade
pressionando o corpo dela no seu, logo suas mãos subiam e desciam as costas dela, a loira
também pressionava seu corpo no de Dul com suas mãos perdidas pela nuca a cintura dela,
ambas ofegavam agora e a coisa tava pegando fogo, Dul não sabia o porque, mas a loira a
deixava com toda essa vontade de beija-la cada vez mais, chegando a se assustar em como
estava se excitando com ela. Aquele beijo derrepente a fez lembrar de algo, com essa
lembrança ela abriu os olhos, se afastou do beijo um pouco enquanto a loira tomava um ar, ela
olhou seu rosto e na hora veio o de Any em sua cabeça, ela parecia estar em sua frente no
lugar de Pietra, ela apertou os olhos e voltou a ver Pietra, que começou a dar beijinhos em seu
pescoço, Dul fechou os olhos arrepiada,sentindo coração disparado e a lembrança de Any não
saia da sua cabeça, até que teve mais uns fleches e nele ela se lembrava dela beijando Any, do
mesmo jeito. A lembrança era de umas das incontáveis vezes que ela e Any se pegaram nas
paredes da boate Casanova, ou em outras. Dul se assustou com aquelas lembranças ficando
confusa, até que ela segurou firmemente a cintura de Pietra a afastando um pouco, sua cabeça
doeu e ela levou uma das mãos até a mesma.
Pietra: Dulce??
Pietra parou e ficou a olhando, percebeu que ela não se sentia bem.
Dul: Sim.
Pietra levou Dul a um sofá em um canto e se sentou do lado dela, Dul levou as mãos a cabeça e
apoiou seus cotovelos nas pernas, ficando com a cabeça abaixada, as lembranças vinham,
lembranças dela e Any se beijando.
Pietra ficou observando Dul enquanto fazia carinho na mão dela, alguns segundos depois ela
se sentou direito, a dor estava passando.
Pietra: Ta melhorando??
Dul sorriu e deu um selinho nela, em sua cabeça a mil, as lembranças dos beijos dela e de Any
não saia da sua cabeça. Pietra intensificou o beijo e bem no exato momento Ucker as viu, ele
vinha caminhando de frente para elas olhando para os lados até se deparar com a cena ao
olhar para frente, não acreditou que era Dul, de novo ela beijando uma mulher, o traindo.
Furioso ele foi até elas e gritou o nome de Dul que o olhou assustada e Pietra também.
Ucker estava furioso de longe Zoraida que vinha do banheiro viu ele e logo apressou o passo
chegando lá.
Dul e Pietra se levantaram, Dul não sabia o que falar, tinha sido pega e o estado de Ucker
também a assustou, nunca o tinha visto tão nervoso.
Ucker: O que mais vai me falar agora hem?? Que não é nada disso do que eu to pensando??
Dul gaguejou.
Ucker: Pela segunda vez vc faz isso comigo Dul, vc é uma piranha mesmo!!
Ucker quando ficava nervoso ficava muito furioso, fora de si e perdia seu próprio controle, essa
foi uma das mil razões pelo qual Dul terminou com ele, se transformava quando ficava com
raiva, virava outra pessoa.
Zoraida: Cala a boca seu idiota, não fala assim com ela.
Ucker: Cala a boca vc, vc também é outra piranha vagabunda que trás ela pra esses lugares,
esse lugar sujo.
Pietra: Olha aqui seu ridículo, é melhor vc calar essa sua boca, quem vc pensa que é pra falar
assim com ela??
Pietra: Cala a boca, eu vou chamar os seguranças pra te colocar pra fora daqui.
Pietra já tinha feito sinal ara um dos funcionários que logo chamaram os seguranças.
Dul: Ucker vamos lá pra fora e la conversamos, para de barraco, eu não suporto escândalos.
Pietra: Segura esse cara, ele ta muito nervosinho pro meu gosto.
Pietra: Vamos te por pra fora. (ela olhou pra Dul) podemos??
Dul: A vontade, eu te espero lá pra gente acabar a conversa seu mal educado.
Dul saiu andando e Pietra foi atrás com Zoraida, Ucker foi carregado pelos seguranças e
colocado pra fora.
Pietra: Ta bom, meus seguranças estão ali na porta de olho, qualquer coisa é só chamar eles.
Zoraida: Amiga, vou te esperar no carro, dali da pra te ver e qualquer coisa chama.
Zoraida perdeu o controle e logo saiu dali, Ucker ficou mais furioso ainda.
Ucker: Ta vendo?? Olha o tipo de gente que vc anda, não lembra do que falei dela pra vc??
Essa garota não presta, só te leva pro mal caminho.
Ucker: Eu?? Vc me engana, mente pra mim, e me trai. E eu que não presto??
Dul voltou novamente a sentir dor na cabeça, levou uma mão a cabeça e novamente fleches
vieram em sua mente, a briga dela com Ucker de quando ele a pegou o traindo com outra
mulher pela primeira vez, enquanto Ucker falava alterado com ela, as lembranças iam vindo,
assim foi se lembrando que já o traiu uma vez, foi se lembrando do motivos pelo qual
terminou com ele, e que ele não aceitou de forma alguma ela ser bi, se lembrou do quanto ele
era preconceituoso, ágoras as coisas faziam sentindo, entendia porque Zoraida falava tanto
mal dele.
Dul tinha a sensação de que sua cabeça ia explodir, ainda mais com Ucker gritando com ela.
Dul sentiu uma leve tontura e se escorou na parede, Ucker ao percebr isso parou um pouco de
falar.
Zoraida viu que ela não estava bem e saiu do carro, correu e chegou lá segurando a amiga.
Zoraida: Ela não ta fazendo cena, não ta vendo que ela não ta bem?? E por sua culpa idiota.
Zoraida: Vamos!!
Ucker: Ei, nossa conversa não acabou.
Zoraida: Eu vou levar ela embora, e se vc der mais um passo eu chamo os seguranças, e se vc
vier atrás de nós ligo pra policia e falo que tem um maníaco nos seguindo entendeu??
Dul: Ucker eu vou embora, e juro que se vc vier atrás de mim faço o que a Zori disse, amanhã
agente se fala.
Dul ainda sentia dor na cabeça e foi andando com Zoraida, Ucker ia atrás resmungando, não
seria fácil se livrar dele e ir embora, até que ao chegarem no carro elas ouviram a voz de um
homem, era Léo.
Léo: Meninas, Pietra me disse o que aconteceu, vcs tão precisando de alguma ajuda??
Léo encarou Ucker que o olhou com uma cara nada boa.
Léo: Qual é cara?? Para de arranjar problemas pras meninas e deixa ela irem embora em paz.
Léo: Ou vc deixa elas ir ou a coisa vai ficar feia pro seu lado garotão!!
Léo: Boto a policia atrás de vc, meu irmão ta por ai fazendo uma ronda aqui por perto, quer
que eu chame ele pra vc??
Ucker percebeu que poderia se dar mal com policia no meio e sem alternativa desistiu.
Ucker: Olha aqui Dulce, amanhã vc não me escapa, hoje ta cheia de amiguinhos te
defendendo, mas amanhã somos só nós dois ok??
Ucker acabou de falar e se virou saindo furioso.
Léo percebeu Dul calada e quieta, sabia que ela não era de levar desafouro pra casa e ficar
calada.
Dul: Minha cabeça parece que vai explodir, nem consegui xingar Ucker como ele merecia.
Zoraida: Não se preocupa Léo, essas dores são normais, é porque ela ta tendo aqueles fleches
e da essas dores.
Dul: Não Léo, obrigada, vc já ajudou muito botando o Ucker pra correr, agora agente vai
embora, depois nos falamos.
Léo: Ta bom, mas qualquer coisa a Zori tem meu numero e me liga se esse louco tentar algo.
Eles se despediram, Dul e Zoraida entraram no carro, enquanto Zoraida dirigia Dul escorou na
poltrona do carro, fechou os olhos com uma mão nos olhos pela forte dor de cabeça, não tava
agüentando nem conversar.
Dul: Então vamos pra sua casa amiga, posso dormir lá?? Quero muito me deitar logo.
Dul: Eu vou ficar quietinha aqui Zori, não leve a mal, mas minha cabeça ta dondo muito, até
falar provoca dor.
Zoraida: Tudo bem amiga, fica quietinha ai mesmo pra não piorar.
Dul voltou a fechar os olhos louca por uma cama. Tempo depois elas chegaram ao ap de Zori, e
já estavam dentro.
Zoraida: Vou arrumar uma roupa pra vc dormir e arrumar sua cama Dul, vem.
Dul seguiu ela até o quarto que iria dormir, Zoraida a emprestou uma roupa e logo ela se
deitou e Zoraida sentada na beirada da cama.
Dul: Não posso tomar Zori, esqueceu que bebi todas na boate??
Zoraida: Ah é, remédio com bebida não da muito certo, mas quer uma bolsa de água quente
pra vc por na cabeça??
Zoraida: Já volto.
Enquanto Zoraida saiu Dul ficou pensando nas lembranças que teve com Any, dos beijos
ficando mais confusa ainda, a assustou saber que teve algum tipo de relação com ela além de
amizade, e também estava impressionada com as lembranças que teve de Ucker, mas como
sua cabeça doía muito e não conseguia falar muito achou melhor deixar pra perguntar pra
Zoraida sobre isso no outro dia quando estivesse melhor. Logo Zoraida voltou com a bolsa de
água quente e a entregou, Dul colocou na cabeça.
Zoraida: Não sei amiga, já vi isso em novelas (rindo) tomara que funcione.
Dul sorriu.
Zoraida riu.
Zoraida: Acho que quer descansar e dormir né?? Tem certeza que vai ficar bem?? Não quer
que eu fique por aqui??
Zoraida: Ta bom, to aqui do lado hem, grita mesmo sja que hora for, dorme bem amiga, boa
noite!!
Dul: Vc também, boa noite!!
No outro dia ela acordou as 10:30 com seu celular tocando, sua cabeça havia parado de doer,
se levantou vendo que o sol estava forte.
Rapidamente ela pegou o celular no bolso da sua calça em cima de uma cadeira no quarto
vendo que era sua mãe, logo olhou que horas eram.
Dul: Caralho, perdi a hora, não fui pra faculdade, não avisei nada em casa que ia dormir fora,
to fudida.
Dul: Sim!!
Blanca: Mas vc é uma irresponsável Dulce Maria, como sai e não avisa que vai dormir fora,
deixa agente preocupada aqui sem saber de nada e não atendia esse celular, depois vc fala que
seu pai é chato.
Blanca: Perdeu a hora?? Desculpa?? Dulce Maria vc já esta com 23 anos, prestes a fazer 24 em
poucos meses, já é uma mulher e se comporta como uma adolescente.
Blanca falava bastante nervosa e irritada do outro lado da linha e Dul falava devagar tentando
acalma-la, mas ela estava uma fera e não seria nada fácil fazer isso.
Dul: Pois é, se sou uma mulher porque me trata como uma adolecente então?? Eh a senhora
que ta me tratando como tal.
Blanca: Eu??
Dul: Sou mulher né?? Então sou bem grandinha e não preciso ficar dando satisfações dos meus
passos.
Blanca: O problema é vc não ter avisado nada Dulce, só isso, essa irresponsabilidade.
Dul fica calada nesse momento, ela sabia que sua mãe tinha razão, não voltar pra casa e não
dizer nada realmente não era certo.
Dul: Olha mãe, eu to indo embora ta?? Ai agente conversa direito, não vamos ficar discutindo
por telefone, já chego ai.
Blanca estava tão irritada que desligou o telefone em seguida, Dul apensa olhou para o celular
vendo o que ela fez.
Dul: Saco!!
Dul se levantou, vestiu sua roupa e Zoraida chegou no seu quarto, a porta estava aberta.
Dul: To bem Zori, passou a dor, mas o que vem agora pela frente será pior.
Dul veste sua blusa e começa a ajeitar seus cabelos enquanto conversa.
Zoraida: Porque??
Dul: Minha mãe ligou e ta uma fera, perdi a hora, não avisei em casa que ia dormir fora e ainda
faltei a facul, vão me encher o saco.
Zoraida: Caralho, eu o conheço, se prepara amiga, vai encher seu saco, ainda mais que vc não
foi pra faculdade, isso é o fim do mundo pra ele, se ele perceber que vc anda pouco se lixando
pra faculdade a casa cai.
Dul terminou de se arrumar e Zoraida que ainda estava de pijama, uma calça moleton e uma
camisetinha foi andando com ela pra cozinha pra tomarem café.
Dul: Eu te ajudo.
Zoraida começou a prepara as coisas enquanto falava com Dul, que ficou sentada atenta a
tudo que ela ia contando.
Zoraida: Vc nunca quis fazer facul de medicina e nunca aceitou deixar de fazer o que gosta pra
agradar ele, sei irmão sim, fez o que seu pai quis, é meio que submisso a ele sabe, já vc não,
bateu de frente com ele que ia ser DJ e por isso saiu de casa.
Dul: Serio??
Zoraida: Sim, ele não suportava a ideia de vc ser DJ Dul, queria a todo custo que vc fizesse
medicina e não entendia que vc não queria, que tem vontade própria e seus próprios sonhos.
Dul: E ai??
Dul: Bom, vc nunca se deram muito bem porque vc nunca fazia o que ele queria, vc tem o
gênio muito forte Dul, tem muita personalidade e não abria mão de ser feliz pra fazer a
vontade de seu pai, e ele muito ignorante não respeitava suas vontades, fez vc escolher entre
ele e seus sonhos.
Zoraida: Sim, seu jeito aventureira de trabalhar na noite, ser uma DJ não agradava ele. Enfim,
por vc não fazer a vontade dele de fazer medicina e preferir ser um DJ, ele disse que vc poderia
ser DJ, mas que não ia ter nem uma ajuda dele e ia ter que se virar sozinha com seu próprio
trabalho de DJ, que era o que vc tanto queria.
Dul: Não acredito que ele era assim, vejo que não o conheço.
Zoraida: Quando vc recuperar sua memória vai lembrar de tudo e intender melhor o que to te
dizendo.
Zoraida: Estavam aproveitando da sua falta de memória pra manipular vc e fazer a vontade
deles, te transformar em uma Dulce que vc nunca foi, mas que eles queriam, e nós seus
amigos não falávamos nada porque vc não acreditaria, assim como não acreditou quando eu
disse sobre Ucker.
Zoraida: Eh outra submissa a ele Dul, assim com seu rimão, só vc que não, por isso é a ovelha
negra da família. (rindo).
Zoraida: Não fica assim Dul, vc sempre foi feliz e nunca dependeu de ninguém pra isso.
Dul: Não, aliás, é também sobre isso. Eu me lembrei o porque terminamos e da vez que o trai
na boate e ele viu, lembrei de tudo.
Zoarida: Serio?? (sorrindo) aleluia senhor, agora sabe que ele não presta.
Dul: Outras coisas não lembro, só da nossa briga e daquela noite, o porque o trai.
As duas sorriem.
Dul: Da Any!!
Dul: Não sei bem, foi de uns beijos, agente se beijando, quando tava beijando a Pietra veio os
fleches na cabeça, o que eu tive com ela??
Zoraida demora a responder, não sabia o que falar, contava tudo ou não contava, estava na
hora?? Seria bom ela saber de tudo mesmo sem se lembrar?? Dul precisava perdoar Any pelo
que ela fez em relação a gravidez, e se Dul soubesse disso agora sem lembrar de nada talvez
nem quissesse mais falar com ela, assim como não ha lembranças também não ha
sentimentos, Zoraida fica travada sem saber o que dizer.
Dul: Absoluta, aqueles olhos e aquela boca, com certeza era ela, vi o rosto dela perfeitamente
bem.
Zoraida: Sim, mas sei lá, vai que ela tava brigada com ele, ou tinham se separado
temporariamente.
Dul: Não sei, mas nos fleches que tive eu parecia tão afim dela, sei lá, rolava uma ligação ali tão
forte.
Na capital:
Any caminhava pelo corredor sentindo fortes dores procurando por Poncho, que foi buscar um
suco pra ela que estava deitada em seu quarto, as dores da noite passada não haviam passado,
só pioraram, ao não agüentar mais se levantou da cama indo a procura de Poncho.
Ela sentiu algo e parou de andar, olhou para baixo e estava toda molhada, sentiu que sua bolsa
havia estourado.
Poncho: Agora??
Poncho ficou nervoso, feliz, desesperado, tudo ao mesmo tempo.
Any tinha uma mão escorada na parede e a outra em sua barriga pelas fortes dores que sentia.
Poncho se acalmou, ou melhor, tentou, apoiou Any nele e a levou até a sala a sentando no
sofá.
Poncho saiu correndo deixando Any na sala se contorcendo de dor, dizendo pra ele andar
rápido. Assim ele fez, entrou no quarto deles, pegou as coisas de Any e da Angélica que
estavam arrumadas, pois sabiam que a qualquer momento a filha viria ao mundo. Por fim já
estavam no carro e Poncho saiu apressado, a cada gemido de Any ele ficava mais nervoso,
preocupado com a esposa e louco para a filha nascer logo, ele ia meio que correndo o que
causava um pouco de medo em Any.
Any: Poncho, devagar se não ao invés de um nascimento vai ter morte!! Eu quero conhecer a
minha filha sabia??
Any tinha a mão em sua barriga e a outra ela apertava o banco do carro com dores, não via a
hora de chegar ao hospital e aquilo tudo passar, além da ansiedade de conhecer o rostinho da
filha.
Poncho: Calma Any, ta tudo sob controle, também não podemos demorar.
Any estava prestes a dar a luz, ela estava emocionada, sempre quis ser mãe, mas na hora certa
e com tudo planejado. Não estava sendo como exatamente ela sonhou, seu casamento não é
mais um casamento, não ama o pai da sua filha e o vazio que Dul deixou indo embora fez sua
vida perder a graça e um pouco do sentido, mas com o nascimento da filha ela sabia que daria
um novo significado a sua vida, só mesmo essa criança conseguiu dar forças para ela seguir em
frente, se não nem ela mesma sabia o que seria da sua vida, e não podia deixar de desejar que
Dul estivesse ali com ela naquele momento, era imposssivel não pensar nela e não imaginar
ela ali ao seu lado, em como seria.
Em Cancun:
Depois de tomarem café e Zoraida fugir do assunto de Any com Dul, a ruiva se despede da
amiga e vai para casa, no caminho se preparava, pois sabia que o que viria pela frente não
seria nada fácil. Pra falar a verdade ela não estava com a mínima vontade de voltar para sua
casa, mas tinha que enfrentar a realidade. Durante todo o caminho foi pensando em tudo que
Zoraida falou de sua família, do comportamento do Ucker furioso e nas lembranças que teve
de Any, as imagens dos beijos não saiam de sua cabeça, a deixando mais confusa do que já
estava.
Voltando a Capital:
Poncho deu entrada no hospital com Any, trataram de leva-la para a sala de parto e
começaram a prepararem tudo para o parto. Enquanto isso Poncho foi tratar da internação
dela, de toda a papelada. Assim que acabou ligou rapidamente para Chris avisando o que
estava acontecendo e pediu que ele avisasse a todos e desligou, estava bastante nervoso, ele
queria ver o parto, mas sabia que não agüentaria e preferiu aguardar do lado de fora. Any
então entrou em trabalho de parto, medico e enfermeiras a sua volta, e ela fazendo força,
gemendo de dor com o rosto suado pelo esforço que fazia, e apertando com força a cama para
sua filha sair.
Em Cancun:
Dul chegou de taxi em sua casa e quando entrou por fim, seu pai e sua mãe a esperavam
sentados no sofá da sala, pela cara dos dois a conversa seria bem longa e nada boa. Ela fechou
a porta e andou para perto deles, antes de abrir a boca seu pai começou a falar.
Daniel: Voltou as suas irresponsabilidades?? Saiu em pleno dia de semana, faltou a faculdade,
dormiu fora e não avisou nada.
Daniel: Vc, mas eu não, ela tem que me ouvir, as coisas não são assim.
Dul já começava a ficar nervosa, ela sabia que tinha sido irresponsável em dormir fora e não
avisar, mas também não era para tanto, depois que ela voltou para casa deles foi a primeira
vez que ela fez algo assim, mas também sabia que seu pai estava exagerando. Dul podia fazer
qualquer coisa, mas quando fazia algo que comprometesse a sua faculdade ele se irritava
bastante, e para ele o fato dela sair na noite atrapalha seus estudos.
Blanca: Filha, não vai querer discutir com seu pai, por favor, não começa.
Blanca falava meio aflita, ela sabia que quando os dois batiam de frente a coisa era feia, e
como sempre foi submissa ao seu marido, sempre se calou para ele, achava que Dul deveria
fazer a mesma coisa para não causar brigas.
Daniel: Dulce, vc tem que levar essa faculdade a serio, quer ou não quer ser uma medica de
sucesso como seu pai?? Se ficar na noite com esses seus amiguinhos não vai levar vc a lugar
algum.
Dul: Isso tudo porque dormi uma noite fora e faltei essa maldita faculdade. E respondendo a
sua pergunta, eu nunca quis fazer essa droga de faculdade mesmo, com memória o sem
memória não me agrada.
Daniel: Porque vc é uma irresponsável, sempre foi, só quer saber de festa, de viver na noite. Vc
sabe que odeio quando não leva sua faculdade a serio Dulce Maria, eu quero dar uma vida pra
vc e vc não quer, trata como se fosse nada.
Dul: Porque ta falando assim comigo?? O que eu fiz demais?? Desde que eu voltei pra cá fiz
tudo como o senhor quis, ontem foi a primeira vez que sai na noite sozinha. Porque ta nervoso
assim??
Daniel ouviu aquilo e ficou quieto, se calou, estava tratando Dul como se ela não estivesse sem
memória, se conteve um pouco.
Dul: O que foi?? Não to sendo a Dulce perfeitinha que vcs tanto queriam?? O que foi papai??
Ta com medo de eu ter me lembrado quem realmente sou??
Dul: Nada!!
Dul: Não precisa ficar com medo papai, ainda não, ta preocupado se vai poder continuar me
manipulando??
Dul falava bem irônica. Dul sempre foi super sincera, nunca se calou diante de ninguém, o que
ela tinha pra falar ela falava, se fosse por algo certo e justo, ela falava mesmo. Caso contrario
sabia ficar calada e respeitar os outros. Ia continuar a falar mas uma forte pontada de dor em
sua cabeça a fez calar, ela levou a mão a cabeça sentindo dor.
Dul: Ai...
Dul sentiu uma dor forte, a mesma dor de sempre, que sentia toda vez que se lembrava de
algo e foi o que aconteceu, fleches de brigas com seu pai vieram a sua mente, se recordando
de vários momentos ali com ele e sua família, sua cabeça foi ficando confusa com tanta
informação e lembranças, a dor aumentou, um turbilhão de lembranças invadiram a sua
mente, se sentiu tonta, até que desmaiou sendo aparada pela mãe e pelo seu pai.
Daniel: Filha!?
Daniel e Blanca deitaram Dul no sofá e logo ele começou a examina-la. Como era medico sabia
como agir nesse momento.
Na capital:
Mai, Angel e Chris chegaram juntos ao hospital ansiosos e nervosos também, querendo saber
noticias de Any e da criança, na sala de espera Poncho andava pra lá e pra cá nervoso e só
parou porque os viu.
Poncho: Calma gente, assim fico mais nervoso, ela ta em trabalho de parto ainda.
Poncho passou as mãos nos cabelos e respirou fundo tentando se acalmar, suas mãos suavam.
Mai: Calma, vai dar tudo certo, daqui a pouquinho já vamos conhecer a nossa pequenininha.
Enquanto aguardavam ficaram conversando e faziam perguntas a Poncho do tipo, que horas
ela começou a sentir dor, essas coisas. Já em Cancun Dul não acordou e Daniel ao examina-la
viu que tinham que leva-la ao hospital urgentemente. Ele era cardiologista, sua especialidade
não era neurologia, os primeiros passos para se socorrer a alguém ele fez e sabia
perfeitamente bem como agir, e claro que entendeu muito bem que o desmaio de sua filha foi
bem serio.
Daniel e Blanca seguiram para o hospital levando Dul, ela permanecia desmaiada, Daniel dirigia
apressado preocupado com sua filha, Blanca ia no banco de trás com Dul deitada sobre ele e
com a cabeça de Dul em seu colo, ela estava aflita, a discussão dela com seu pai já a tinha
deixado nervosa, e agora esse desmaio a deixou pior ainda, Dul não acordava de jeito nem um,
já com os olhos marejados e o coração apertado e acelerado em seu peito ela não tirava os
olhos da filha, acariciava seu rosto.
Daniel: Não sei Blanca, ela desmaiou, isso vamos saber no hospital.
Blanca começou a ficar fora de si, se acontecesse algo com sua filha ela entraria em desespero.
Daniel: Eu sou medico sim, mas nas condições que ela está só no hospital para examina-la
melhor, vc sabe disso.
Blanca: Ta vendo o que vc fez?? Ela ta assim por causa daquela briga de vcs.
Blanca: Não é?? Ela ta assim por causa desse seu jeito egoísta, quer que ela faça tudo o que vc
quer.
Blanca ficou tão fora de si pelo nervosismo e medo de que tivesse acontecido algo mais serio
com Dul que começou a discutir com Daniel, nem estava se dando conta das palavras que dizia
a ele, em anos de casamento nunca o enfrentou assim, dessa forma.
Daniel: Mas o que esta havendo com vc?? Nunca me disse esse tipo de coisas, vc acha que não
to preocupado com ela também??
Daniel dirigia e as vezes, enquanto falava, olhava no retrovisor para Blanca durante essa
discussão, em uma dessas estava ultrapassando o sinal vermelho sem ver, só se deu conta
quando ouviu uma busina bem alta e uma freiada de carro, assim instintivamente fez o mesmo
freiando com força. Lá fora o motorista do carro já tinha colocado a cara pra fora da janela e
gritava.
O motorista gritou nervoso e as pessoas na rua que passavam por ali pararam observando e
assustados com a cena, os carros pararam também e agora se ouvia varias businas e gritos.
Daniel se desculpou de dentro do seu carro mesmo e seguiu apressado e nervoso, agora mais
ainda pelo quase acidente, Blanca estava no mesmo estado, ambos estavam trêmulos e
assustados.
Daniel: Meu Deus, quase bati o carro, ta vendo Blanca, vc fica ai discutindo comigo.
Na capital:
Poncho roia as unhas enquanto andava de um lado pro outro nervoso aguardando por noticias
de sua esposa e filha.
Chirs: Poncho se acalma, assim vai fazer um buraco no chão de tanto que anda pra lá e pra cá.
(rindo).
Na sala de parto, depois de tanta dor e esforço finalmente Angélica vinha ao mundo, Any
escutou o medico dizer: Ta saindo!!
Ela sentiu isso, e pouco segundos depois ela ouviu a coisa mais perfeita que ela ouviu até hoje,
o choro da sua filha, escutou a voz da pequena nesse choro. Ela abaixou a cabeça a encostando
na cama e sorriu, estava aliviada que aquela dor e esforço todo passou, e emocioanada com o
choro da filha, finalmente ela ia conhecer o rostinho dela, sorrindo ela fechou os olhos e as
lagrimas desceram pelos cantos dos seus olhos e rapidamente ela os abriu, olhava ansiosa e o
que mais queria era vê-la e a pegar nos braços. O medico fez aquilo que todo medico faz
quando um bebê nasce e entregou a criança agasalhada a enfermeira que levou para Any, a
loira não cabia em si de felicidade, seus olhos voltaram a marejar e estendeu os braços
sorrindo pegando sua filha pela primeira vez no colo. Ela sorriu mais, emocionada começou a
chorar, olhou o rostinho da filha, ela era linda, tinha os olhos azuis como os seus, havia nascido
com bastante cabelo, eram castanhos, nem loiros, nem pretos, a pele clarinha, e apesar de tão
pequenininha não dava pra deixar de ver e negar que a boca era bem parecida com a sua.
Lá fora Poncho e os outros receberam a noticia de que sua filha havia nascido e que passava
muito bem, assim como Any.
Poncho sorria bobo e abraçou Chris, que o abraçou do mesmo jeito e sorria feliz, Mai e Angel
se abraçaram também comemorando o parto bem sucedido, logo depois abraçaram Poncho
também o felicitando. Todos estavam loucos para ver Any e a pequena.
Em Cancun:
Daniel e Blanca deram entrada no hospital com Dul, a levaram para examina-la e Daniel foi
junto, já que ela trabalhava ali tinha acesso como queria. Blanca ficou na sala de espera aflita
aguardando. Ficou pensando porque Dul desmaiou daquele jeito, resolveu ligar pra Zoraida, já
que ela esteve com ela na ultima noite, e assim saberia se fez algo que pudesse ter haver com
o desmaio dela. Após a ligação Zoraida correu pro hospital, Blanca tentou falar com Ucker mas
não conseguiu, ligou para a casa dele e disseram que ele havia ido a sua casa ver Dul, também
ligou no celular dele mas estava desligado. Os médicos examinaram Dul, iam fazer alguns
exames e depois de usarem seus métodos ela acordou devagar. Abriu os olhos as coisas
estavam meio embaçadas e logo voltou a enxergar normalmente, estava um pouco zonza, e
viu que seu pai estava ali no quarto conversando com o medico e uma enfermeira a olhando.
Zoraida chamava ela assim carinhosamente, Blanca a adorava, Daniel não tinha tanto carinho
assim por ela, mas a tratava bem.
Blanca: Não sei Zori, ela discutia com o pai, vc sabe como são as discussões deles, ai ela sentiu
uma forte dor de cabeça e desmaiou.
Blanca: O que foi Zori, parece que sabe de algo, a Dul fez algo ontem que possa ter ajudado
nesse desmaio??
Zoraida ficou preocupada e sem saber se contava dos fleches de lembranças que Dul estava
tendo, pensou um pouco e viu que seria melhor dizer a verdade, poderia acontecer algo de
mais grave com ela e se os médicos souberem da verdade facilitaria.
Zoraida: Tia, ela andava sentindo umas dores de cabeça, e nessas dores de cabeça...ela...
Zoraida: Tia ela tava recuperando a memória, estava se lembrando de algumas coisas, ela
estava tendo uns fleches, e junto com eles sempre vinham umas dores de cabeça fortes.
Zoraida ia responder quando foi interrompida por uma enfermeira avisando que Dul tinha
acordado e que poderiam ir vê-la. Blanca e Zoraida acompanharam a enfermeira até o quarto
de Dul, lá Blanca daria continuidade a conversa delas.
Daniel: Nada disso, vamos fazer alguns exames pra ver direito que dor de cabeça é essa que
deu em vc no seu desmaio.
Blanco: Falando e dor de cabeça, Dul que historia é essa de que vc esta recuperando a
memória??
Daniel ficou surpreso, e Dul logo olhou para Zoraida, ela era a única que sabia disso, então só
poderia ter sido ela quem contou.
Zoraida: Amiga, não me olha assim, é que eu fiquei tão preocupada com seu desmaio, e o
estado que a tia tava, achei que era muito serio e acabei falando pra ela, não podia esconder
isso, isso ajudaria os médicos.
Dul não gostou muito, pois não queria que seus pais, e principalmente seu pai soubesse disso
agora. Mas ela entendeu a preocupação da amiga e o motivo pelo qual falou.
Dul: Mas vc hem Zori!! Tudo bem, eu entendo seus motivos, fica tranqüila.
Daniel: Desculpas nada, como assim vcs esconderam uma coisa seria dessas??
Dul: Eu já disse que to bem mãe, e olha só pai, antes que vc venha crucificar a Zori a culpa não
é dela ta?? Eu a pedi que guardasse segredo, a culpa é toda minha e não bota ela no meio
disso.
Daniel: Não to botando a culpa em ninguém Dulce, mas vc não podia ter nos escondido isso, é
muito importante pra sua recuperação.
O medico entrou na conversa, pra ver se acalmava os ânimos ali.
Dul: Não to afim de falar isso aqui, vamos pra casa e depois nós conversamos sobre isso.
Daniel: Nada disso, vc vai fazer seus exames antes de ir para casa.
Dul: Eu posso até fazer os exames, mas me recuso a falar desse assunto agora.
Daniel: Filha não comece agora com suas birras por favor, vc tem que ajudar, tem que dizer
tudo pra ajudar na volta da sua memória, é sua saúde que esta em jogo.
Dul: Não vou falar nada sobre isso aqui, se querem que faço os exames faço, fora isso não
contem comigo!!
Dul: Gente por favor, é só isso que peço, depois falo tudo que vcs quiserem saber, mas não
queroa falar agora, eu só quero ir para casa.
Daniel respirou fundo, ele conhecia perfeitamente bem a filha, sabia que ela não ia se render e
aceitou o pedido dela. E assim seria, Dul daria inicio a alguns exames e logo depois iria embora
para casa. Antes de começar ela falou baixinho pra Zoraida que tinha algo muito importante
para conta-la, mas que ficasse quieta que mais tarde quando saíssem do hospital a contaria
tudo, Zoraida concordou ficando muito curiosa pra saber o que era.
Na capital:
Any havia saído da sala de parto e já estava em um quarto amamentando sua filha, sorria toda
boba a olhando. Enquanto ela mamava tranquilamente, Any ia reparando cada pedacinho
dela, apesar de ter saído com a boca e olhos bem parecidos com os seus, ela também
lembrava Poncho, as sombracelhas e as mãos, tinha uma pintinha em um dos dedos assim
como o pai, Any sorriu ao reparar isso. No meio dessa felicidade toda de ter sua filha em seus
braços Dul estava ali, presente em seus pensamentos, como queria ela ali do seu lado
mimando sua filha.
Any: Se vc não tivesse aqui comigo filha, mamãe morreria sabia?? Só vc pra me dar forças pra
viver sem a Dul, eu vou viver pra vc e na espera de que um dia ela volte para mim, tudo que eu
fizer é pra vc e por vc agora, vou te proteger de tudo e todos minha pequena.
Any acariciava o rostinho da filha e deu um beijo em sua testa.
Any: Será que um dia eu vou ter as duas mulheres da minha vida juntas comigo??
Any voltou a observar a filha imaginando o que Dul acharia dela, foi interrompida por seus
pensamentos quando Poncho, Chirs, Mai e Angel entraram no quarto. Poncho mais bobo do
que nunca foi até ela e sua filha. Ele sorria bobo de orelha a orelha.
Enquanto os três discutiam pra ver quem a pegaria primeiro, Any ser divertia rindo deles e
Poncho também, curtindo sua filha. Any parou e ficou observando tudo a sua volta, olhava
como todos estavam felizes com a chegada da filha, observava Poncho todo carinhoso e bobo
com ela em seu colo. Era tudo que uma mulher queria, dar a luz a um filho, ter o marido do
lado, os amigos juntos, era perfeito, mas não exatamente para ela. Não amava mais Poncho,
sempre imaginou esse momento assim, constituir uma família, mas a falta de amor a Poncho
não deixava isso ser mais mágico, não podia deixar de imaginar Dul no lugar de Poncho, estava
decidida a se separar dele brevemente, não queria que a filha tivesse nascido no meio desse
turbilhão todo de coisas, queria que ela nascesse em um momento mais calmo, mas aconteceu
e apesar de toda a dor pela ausência de Dul, ela seguiria em frente, e o amor a sua filha era a
razão para ela não cair e seguir lutando.
Em Cancun:
Dul passou pela bateria de exames e a principio estava tudo bem, só faltava o resultado de
outros que ficariam pronto em alguns dias. Seus pais foram embora, Dul preferiu dar uma
volta pela praia com Zoraida, claro que seus pais não queriam de jeito nem um deixar isso, mas
como ela era teimosa e fazia o que queria foi, contra a vontade de seus pais, mas foi. Ela e
Zoraida já estavam na praia e foram para um quiosque, se sentaram e enquanto bebiam uma
água de coco naquele dia caloroso conversavam.
Zoraida: Fala Dul, não agüento mais de curiosidade, o que tinha pra me contar??
Dul: Vou falar, mas olha Zori, vê se não vai abrir a boca hem??
Zoraida: Ta amiga, não vou mais falar nada (rindo) pode confiar.
Dul: Sei, igual vc fez mais cedo né?? Abriu a boca falando pra mamãe que eu tava recuperando
a memória né?? (rindo).
Dul ria e deu um tapinha na cabeça dela. Zoraida parou de rir e a olhou.
Zoraida: Vc me chamou do que?? Faz isso de novo.
Dul: Que??
Dul: Te chamei de mangozuda porra, e te dei uma pedalada como sempre!! (rindo).
Dul ria tomando a água de coco olhando a amiga, Zoraida a olhava e parecia a Dul de antes
mais do que nunca ali.
Dul: Sim, é isso que eu ia te contar, eu recuperei a memória Zori, me lembrei de tudo.
Zoraida: Espera ai Dul, como assim?? Mas até ontem...como aconteceu?? Perai, tava mentindo
pra mim??
Dul: Não sua boba, Zori, quando eu discutia com meu pai mais cedo, minha cabeça doeu
muito, veio lembranças das minhas brigas com ele, veio mais lembranças de outras coisas, Zori
veio tanta coisa sabe, um turbilhão de lembranças, daí fiquei zonza com tanta informação que
desmaiei, ai quando acordei eu ainda tava meio zonza, mas pude perceber que eu me
lembrava de absolutamente tudo.
Zoraida: Claro que sim, acredito, mas vc pode achar que se lembra de tudo, mas pode não ta
lembrando de outras coisas e por não se lembrar acha que não aconteceram.
Dul: Que??
Zoraida: Ta vc não entendeu nada (rindo) me diz, se vc se lembra de tudo vc lembra dela né.
Dul desfez o sorriso, seu semblante ficou triste.
Dul: Any!!
Zoraida: Isso.
Dul: Como não lembrar do amor da vida da gente?? Só sem memória mesmo, e olha lá!!
Zoraida: Se lembra das vezes que viu ela quando tava sem memória??
Dul: Pelo menos quando eu não tinha memória eu não sofria, e não doía tanto.
Dul: Agora não se trata mais de perdoar ou não Zori, é ver a realidade, ela ta grávida, ainda
continua casada, se antes ela não conseguiu se separar agora que não vai conseguir mesmo,
com um filho.
Zoraida: Mas Dul e daí?? Cara vcs se amam, não pode ficar assim Dul.
Dul: Zori, o que posso fazer?? Eu já fiz de tupo por esse amor, ao contrario dela.
Zoraida: Não é fã, eu conheço ela pelo que vc diz, eu a vi pouquíssimas vezes, mas dava pra
perceber que ela fazia bem a vc, e vc é louca por ela cara.
Dul: Mas amar apenas não basta Zori, tem muitas outras coisas que vem junto, no caso ela não
teve coragem de lutar por nós e por a cara pra bater, se escondeu no medo e acabou que
aconteceu isso tudo.
Zoraida: Eh, vendo por esse lado, a culpa de vcs não estarem juntas é dela.
Dul: Mas como eu disse, não quero procurar um culpado, agora não importa mais, o fato é que
não tem mais jeito, ta feito.
Dul abaixou o olhar com os olhos marejados enquanto mexia em seu copo com o que restava
da água de coco, assim como sua memória a dor também voltou, aquele aperto no peito, uma
angustia, a falta de Any era algo insuportável, agora ela não sabia como seria seus dias daqui
pra frente com essa realidade.
Dul: Não sei bem, mas vou por um ponto final nisso tudo.
Zoraida: Vai terminar com ela?? Digo, acabar com a historia de vcs de vez??
Dul: Não sei se posso dizer acabar, como se acaba algo que nem começou ou se quer existiu??
Dul: Acho que pra ela nem tanto. ( Dul forçou um sorriso).
Zoraida: Vc disse que vai conversar com ela, nessa conversa vcs escutam uma o que a outra
tem a dizer, e se resolvem.
Zoraida: E seus pais?? Vai falar a verdade pra eles?? Que já recuperou a memória??
Dul: Não, aliás, não sei que rumo tomar e pra onde vou Zori, to afim de sumir por esse mundo
ai, por uma mochila nas costas e sair sem destino certo.
Zoraida: Opa, isso seria muito bom, curtir esse mundo ai a fora.
Zoraida: Bem que eu queria amiga, mas tem minha facul e trabalho, não posso largar tudo
assim.
Dul passou o resto da tarde com Zoraida ali naquela praia, conversaram bastante, e no finzinho
da tarde Zoraida a deixou em casa, Dul foi para o seu quarto pensar em tudo e mais tarde daria
a noticia aos seus pais sobre sua memória recuperada. Estava jogada na cama olhando pro
teto pensando em Any, e em todos seus outros problemas, como desejou perder a memória
de novo e poder esquece daquilo tudo.
Na capital:
Os pais de Any que estavam chegando de viagem foram direto pro hospital conhecer a netinha
e ver a filha, os pais de Poncho também logo foram para lá, o resto dos familiares e amigos
mais íntimos foram vê-las, já era noite e Poncho queria passar a noite ali, não queria desgrudar
da filha, mas como não era necessário acompanhantes para Any, a contra gosto foi para casa.
Any e a pequena Angélica passaram a noite bem e super tranqüilas.
O dia amanheceu, as horas se passaram e era hora do almoço, Any comeu no hospital e se
preparava para ir para casa, como o parto foi normal, estava ótima e a neném também, então
recebeu alta e estaria liberada depois das 16: 30. Chris, Mai e Angel iriam busca-la também.
Em Cancun:
Dul na noite passada passou o tempo todo no quarto, desde a hora que havia chegado com
Zoraida apenas saiu para jantar, Ucker chegou a ir lá e ela pediu para sua mãe dizer que não
estava e assim ela fez, estranhando muito, mas como a filha não estava para conversa resolver
não perguntar nada. Seus pais bem que tentaram e insistiram pra conversarem sobre a
memória dela que estava voltando, mas ela não quis falar sobre o assunto, como a conheciam
muito bem, sabia que ela só iria falar quando quisesse. No dia seguinte acordou bem tarde,
não tinha faculdade, e mesmo se tivesse com certeza não iria, seus pais puxavam conversa mas
ela respondia apenas o necessário, sua cabeça estava muito cheia desde que voltou a memória
e tudo que queria era paz, ficar sozinha para poder pensar bastante nesses últimos meses que
ela esteve sem memória, e não contou aos seus pais a verdade, preferiu dexiar para o dia
seguinte, e esse dia seguinte já havia chegado, estava decidida e saiu do quarto, foi para a sala
e chamou seus pais para conversar.
Seus pais estavam sentados no sofá juntos e ela no outro, eles a olhavam atentos esperando
ela falar o que tinha de tão importante.
Blanca: Aconteceu algo filha?? Vc ta tão estranha desde ontem depois do seu desmaio.
Dul: Sim, me lembrei de tudo, quando acordei do desmaio ela havia voltado por completo.
Daniel sorriu, queria o bem da filha, mas sabia que com essa volta de memória as coisas iam
voltar a ser como antes, com certeza Dul ia voltar a mesma vida de antes, ou seja, ser DJ e não
querer fazer medicina.
Dul: Sinto muito papai, mas não vou fazer o que o senhor tanto queria. A Dulce de antes
voltou.
Blanca se levanta, mais uma vez começando a ficar nervosa, seus nervos estavam a flor da pele
com esses acontecimentos com Dul, o medo de perder a filha e todos esses problemas
estavam a deixando louca já.
Dul olhava surpesa pra sua mãe, ela nunca foi de falar assim, sempre se calava quando seu
marido tinha a ver com o assunto, e assim que seu pai falou com sua mãe o olhou com um
olhar não muito bom, detestava quando ele mandava nela, e detestava mais ainda quando sua
mãe obedecia.
Daniel: Vc não se intrometa Dulce Maria, e não é porque voltou a memória que vai começar a
cantar de galo aqui, vc ta morando na minha casa e depende de mim.
Dul o olhava não acreditando, ele não muda mesmo, sempre autoritário.
Dul: Tem pessoas que não mudam mesmo, não se preocupe papai, vou embora dessa casa
novamente e ir para a capital, vou me sustentar como estava fazendo, não preciso de nada do
senhor.
Daniel ao ouvir isso calou-se um pouco, por mais que se desentendesse com a filha doía o fato
dela ir embora, sentia falta dela quando não estava.
Blanca: Ta vendo Daniel o que vc faz?? Vc afasta a nossa filha de nós, por causa dessa sua
maldita vontade dela fazer essa faculdade de medicina ela vai embora, não se acerta com vc,
porque vc é um egoísta e não respeita a vontade dela!!
Dul e Daniel olhavam Blanca perplexos, pela primeira vez ela alterava a voz e enfrentava seu
marido.
Blanca: O que foi?? Só porque não ando me calando pra vc?? Vc é um egosita Daniel, nem
depois de quase ter perdido sua filha, de ver ela em coma, deitada em cima de uma cama
quase morrendo e estando viva graças a um monte de aparelhos que ajudava ela a respirar vc
não muda?? Não da valor a sua filha?? As coisas são bem mais do que vc acha Daniel!!
Blanca começou a chorar e Daniel se calou, o que Blanca disse o tocou, a imagem de Dul
deitada em coma no hospital veio em sua mente, imaginou se o pior tivesse acontecido e se
apavorou só de pensar. Dul abraçou sua mãe a acalmando.
Blanca: Agente tem que aproveitar o agora Daniel, dar valor no agora e nas coisas que temos,
porque depois pode ser tarde demais, hoje estamos aqui e amanhã nunca sabemos se
estaremos, as coisas acontecem repentinamente, pense nisso, e a nossa filha tem meu total
apoio pro que for, e talvez, quem sabe eu não vá embora com ela.
Blanca saiu dali deixando os dois boquiabertos, Daniel estava calado, Blanca soube usar bem
suas palavras e o tocar, Dul foi atrás da sua mãe o deixando sozinho ali com seus
pensamentos.
Dul entrou no quarto da sua mãe foi até ela que olhava pela janela, a abraçou carinhosamente.
Dul: Mãe, o que deu na senhora?? Nunca a vi falar daquele jeito com o papai.
Dul sorriu, sua mãe estava do seu lado mais do que nunca, isso era tudo que ela precisava, do
colo da mãe e saber que ela estará ali para tudo, e que finalmente sua mãe despertava para a
vida e não seria mais submissa a seu pai.
Dul: Eu to muito orgulhosa da senhora (sorrindo) eu só quero que a senhora seja feliz mãe,
livre pra fazer suas vontades, e eu nunca precisei da permissão do papai pra ser feliz mesmo.
Blanca: Mas vai pra capital mesmo?? Filha, não precisa ir embora daqui, pode ficar em um
apartamento sozinha.
Dul: Não mãe, tenho uma coisa pendente que deixei lá e preciso resolver, depois vejo o que
faço da vida.
Dul logo puxou sua mãe pra ajuda-la a arrumar suas malas, estava disposta a viajar no dia
seguinte, tinha pressa.
Na Capital:
Any já havia sido liberada, já era noite e ela colocava Angélica pra dormir, seus familiares e
amigos já haviam ido embora, Mai e Angel foram pra boate que logo iria abrir e Chris para a
sua. Ela estava olhando a pequna dormir tranquilamente depois de ter mamado bastante,
estava boba, sorri e esses sorrisos que sua filha a fazia dar, eram os únicos sorrisos sinceros
que ela conseguiu dar desde que Dul saiu da sua vida. Poncho chegou por trás dela a
abraçando, a assustando um pouco.
Any se virou para ele e logo deu jeito de sair do seu abraço, Poncho percebeu na hora, isso era
o que ela mais fazia a meses e meses. Ele ia dizer algo mas desistiu, forçou um sorriso e se
aproximou dela.
Poncho: Porque a senhorita não está deitada?? Tem que repousar meu amor.
Any andou até um pequeo sofá ali do quarto de sua filha se sentando.
Any: Estava babando na nossa filhinha (sorrindo) não da vontade de sair de perto dela, acho
que vou por ela pra dormir com agente. (rindo).
Poncho foi ao berço da filha acariciando a bochecha dela. Any olhava Poncho, sabia com
absoluta certeza que ele eria um pai perfeito, isso a deixava feliz sabendo do homem que era o
pai da sua filha, Any não amava mais Poncho, mas tinha um profundo e sincero carinho
enorme por ele, apesar de te-lo traído mais que tudo, esse sentimento de carinho era
verdadeiro, Poncho sempre a amou e esteve quando precisou, e agora sua conciencia pesava
mais do que nunca, mas apesar de sentir pena dele ao imaginar como ele vai ficar com a
separação dos dois, ela não abrirá mão disso, ira se separar de qualquer jeito. Mas iria esperar
uns meses até sua filha ficar um pouco maiorzinha, e quem sabe Dul recuperaria a memória
até lá.Poncho saiu de perto do berço da filha indo até Any no sofá, sentou do seu lado e
segurou a mão dela.
O coração de Any disparou, sabia que lá vinha bomba, e por saber que logo também teria que
conversar com ele sobre a separação.
Any: Er, olha Poncho acho que não é uma boa hora...
Poncho a interrompeu.
Poncho: Eu sei que teve uns tempos que fiquei bem estranho não foi??
Any: Demais, parecia que me escondia algo, não parecia vc Poncho, vai me contar o que era??
Any: Não, bem, não sei Poncho, prefiro que vc me diga logo.
Poncho: Any eu mal ficava em casa, andava triste, ficava isolado, chorava do nada.
Poncho: Tristeza Any, olha pro nosso casamento, parece que ta acabado.
Any: Nós dois sabemos que muita coisa mudou, mas parece que foge disso Poncho, não quer
ver e fica empurrando com a barriga.
Poncho: Porque eu amo vc Any, demais, eu estava mal com tudo isso, cheguei a pensar que
separação seria o melhor, porque ver vc fugindo de mim dói demais.
Poncho marejou os olhos e fez aquela cara de cachorro abandonado que matava Any, ela
desviou o olhar pra não ter que ficar vendo.
Poncho: Eu só queria saber porque?? Vc nunca me diz, só fala que tudo mudou, que não é
mais como antes, agente já conversou, já brigou, e eu ainda estou sem respostas. E no fim eu
sempre passava por cima de tudo acreditando que ainda temos chance e que vc voltaria a ser
o que foi comigo um dia.
Poncho: Podemos mudar, olha a nossa filha, é linda, vamos tentar recuperar tudo por ela, ser
uma família, ser aquele casal de antes (sorrindo) quero poder te fazer feliz de novo, o
nascimento da Angélica me deu tntas espectativas, vontades, fé, vamos lutar Any.
Poncho gostava tanto de Any que mesmo com tudo que aconteceu, mesmo com ela estando
fria com ele, distante, e bem fácil de perceber que ela não o amava mais, ele ainda assim
queria acreditar e tentar reconquista-la.
Poncho: Claro!!
Any: Poncho, não da mais, não tem como continuar fingindo, vc tem que tentar aceitar que as
coisas mudaram, e certas mudanças não voltam mais atrás.
Any disse isso dando passo rumo a separação, iria esperar mais um pouco, mas como ele tocou
no assunto sobre eles acabou começando a falar. Poncho percebeu que parecia não ter jeito, a
conversa de Any como sempre os levava a caminho da separação, como sempre percebendo
isso ele fugiu do assunto repentinamente.
Poncho: Eh vc tem razão, é cedo pra essa conversa, a nossa filha acabou de nascer e o
momento não é para essas coisas.
Antes que Any podesse continuar ele se levantou e saiu dizendo que ia tomar banho. Any ficou
no quarto, e mais uma vez ele correu.
Any: Droga, sempre consigo a começar a falar ele foge se fingindo de besta, mas tudo bem,
daqui uns dias ele não escapa.
A noite se passou e Dul de malas prontas já se despedia dos seus pais no aeroporto, Daniel
estava bem calado desde a noite passada,e na hora de abraçar a filha como despedida ele
conversou.
Daniel: Filha, eu estive pensando em tudo que sua mãe me disse, só tenho uma coisa pra te
dizer, eu sei que não fui o melhor pai pra vc, mas se vc ainda quiser me dar uma chance, eu
vou tentar mudar. Vc sabe que não apoio essa sua profissão de DJ, mas também to
entendendo que por causa disso não posso fazer vc ser o que eu quero, enfim, eu vou a capital
essa semana ainda pra ajudar um amigo que irá abrir uma clinica lá, vou orienta-lo, e quero
conversar com vc melhor.
Dul: Claro pai, to surpresa com vc sabia?? Mas tudo bem, eu espero o senhor, só me liga antes
de ir ta bom??
Blanca estava feliz, parecia que Daniel havia a escutado. Por fim se despedem de Dul,
combinando que logo se veriam. Ela então seguiu rumo a capital.
nenhum "Gostei" Os pais de Dul voltaram para casa e logo Ucker apareceu por lá.
Ucker: Oi Blanca!!
Blanca: Dul??
Ucker: Não terminamos, apenas brigamos, onde ela ta?? E o que eu não sei??
Blanca: Ucker ela recuperou a memória, se lembrou de tudo. Ela voltou pra capital.
Ucker fica surpreso e ao mesmo tempo irritado pelo fato dela ter ido embora sem dizer nada.
Blanca: Ela teve um desmaio, ficou um bom tempo desacordada e quando acordou já se
lembrava de tudo, fazia dias que ela estava tendo uns fleches, estava recuperando a memória
aos poucos e após esse desmaio recuperou de vez.
Blanca: Não sei o que aconteceu Ucker, mas ela estava com muita raiva de vc, o que
aconteceu??
Ucker por um momento pensou em contar que Dul havia o traido pela segunda vez com uma
mulher, mas preferiu ficar quieto e fazer as coisas de outro jeito.
As horas se passaram e Dul chegava a capital, seguiu para um hotel, já que o apartamento que
ocupava com certeza estava alugado para outra pessoa, assim que chegou foi tomar um banho
e logo depois se jogou na cama pensando por onde começar e para quem ligar.
Na casa de Any Mai e Chris tinham ido ver ela e Angélica, eles conversavam no jardim sentados
nas cadeiras perto da piscina, Mai segurava Angélica a paparicando e Chris do seu lado
babando também, Any os olhava.
Any: Cuidado com essas babas em cima da minha filha ta?? (rindo).
Mai: Any vc ta ótima sabia?? Nem parece que ganhou neném antes de ontem.
Any: Ele vai sofrer, mas vai ser melhor assim, não posso mais cometer os mesmos erros e
tenho que tentar concerta-los, mesmo que seja um pouco tarde. Ontem Poncho veio de novo
com aquele papo de agente tentar voltar a ser o casal de antes, daí quando entrei no assunto
de separação ele fugiu, como sempre, saiu do quarto pra eu não continuar com a conversa.
Chris olha no visor do celular e vê que é a Dul, ele olha pra Mai e logo pra Any.
Chris: Eh a Dul!!
Chris: Oi Dul!!
Agora quem sentiu o frio na barriga e o coração disparar foi Dul, só de ouvir o nome dela e
saber que ela estava perto dele a fazia ficar nervosa e tremer.
Chris: Sim!!
Chris conversava com Dul e ainda achava que ela não se lembrava de nada.
Dul: E como ela ta?? A gravidez.
Chris: Ah vc não sabe, ela ganhou antes de ontem, nasceu, é uma menina linda, vc já sabe né, a
Angélica, ela falou contigo da ultima vez que vc esteve aqui.
Dul ouviu o que Chris disse e seu coração disparou mais ainda, era muita novidade, imaginou
como Poncho estaria feliz, e com certeza empolgado mais ainda com o casamento dele e de
Any. Mas por outro lado Dul queria saber se Any estava mesmo bem e se tinha corrido tudo
bem.
Chris: Ótimo, quer falar com ela?? Vou passar pra ela.
Dul: Chris...
Quando Chris disse que ia passar pra Any, Dul tremeu mais ainda, o ar lhe faltou e seu coração
disparou muito mais, ela não estava preparada para falar com ela agora que recuperou a
memória, não sabia se estava pronta para ouvir aquela voz novamente, ficou nervosa e com
certeza gaguejaria ao falar com ela, mas como ninguém sabia que ela havia recuperado a
memória teria que agir com naturalidade de quem não se lembrava de nada, o que seria muto
difícil, afinal vai falar novamente com a mulher da sua vida.
Ele falou baixinho, mas baixo o suficiente para Dul ouvir, pois estava um silêncio total em seu
quarto de hotel que ouviu perfeitamente bem.
Ela sentiu o coração disparar ao ouvir isso e queria desligar o celular, estava muito nervosa e
Any iria acabar percebendo o jeito dela, mas ao mesmo tempo desejava ouvir novamente
aquela voz doce e rouca, precisava disso, milhões de sentimentos e emoções se misturavam
dentro dela. E com Any não era diferente, sempre ficava nervosa ao falar com Dul desde que
ela perdeu a memória, cheia de saudade de ouvir aquela voz da sua doce ruiva ela pegou o
celular, depois de repirar fundo falou.
Any: Oi Dul!!
Dul ouviu a voz dela soar no celular e ficou muda, parecia que não existia nada a sua volta,
além daquele celular em sua mão e a voz de Any do outro lado, fechou os olhos sentindo seu
coração bater forte em seu peito, como era bom ouvi-la. Quase gaguejando ela falou.
Any: To bem Dul, nunca mais vc apareceu, senti sua falta, e das rosas que vc sempre me trazia.
( Any deu um sorriso bobo e triste).
Dul: Er...eu dei uma sumida mesmo, mas também senti sua falta.
Any: Jura??
Any disse toda empolgada e logo se conteve vendo que estava se empolgando.
Any: Digo, serio?? Sei lá, vc deu uma sumida mesmo, não apareceu mais por aqui, não ligou.
As duas se calam, por um momento o assunto sumiu, ambas se encontravam nervosas, até que
Dul prossegiu.
Dul: E a filhota?? Nasceu né?? Meus parabéns mamãe (sorrindo) correu tudo bem??
Any: Sim, graças a Deus, deu tudo certo, só falta vc vir conhecer ela, é muito linda!!
Dul: O fato dela ser linda não é surpresa, afinal com a mãe que tem, daria esse resultado.
Dul: Sim, vou sim, tenho que resolver umas coisas, mas vou vê-la sim.
Any ia responder, mas Angélica começou a chorar no colo de Chris, que havia pegado do colo
de Mai. Any teve que parar a conversa, pois ela chorava muito.
Any: Dul, a Angélica ta chorando, vou passar pro Chris e depois nos falamos mais, vem mesmo
visitar a Angélica e eu ta bom??
Com muito custo Any parou de falar, e o choro da sua filha a preocupou.
Any: Me da ela aqui Chris, toma Mai segura o celular por favor.
Mai: Fome nada, Chris com essa cara de bicha assustou a coitadinha.
Chris: Se ela não se assustou com essa sua cara de sapa. (rindo mais).
Mai escuta ela a chamar de morena, desde que perdeu a memória nunca mais a chamou
assim.
Mai: Vc disse morena?? Tempão que não me chama assim.
Dul: Er, nada a ver Mai, sempre chamei, mas como vc ta?? (mudando de assunto).
Mai: Bem ruiva, com saudade, ainda não recuperou nadinha da memória??
Dul: Em breve.
Mai: Ta bom, Dul vou passar pro Chris, tenho que ir embora, aparece por aqui, sentimos sua
falta.
Mai: Toma bicha, e eu vou indo, a Angel ta me esperando, loira te vejo mais tarde, vou voltar
aqui, e Chris, beijo.
Mai se levanta, se despede dos dois e da pequena Angélica e vai embora. Chris volta a falar
com Dul.
Dul: Aleluia (rindo) brincadeira, Chris, preciso muito falar com vc, mas olha, por favor guarda
segredo, se vc contar pra alguém e principalmente pra Any eu juro que encho vc de porrada
quando te ver ta me ouvindo??
Chris se surpreende com o jeito de Dul, estava bem mais a vontade e intima dele naquela
ligação, parecia aquela mesma Dul de antes.
Chris: Calma, ta ok, deixa comigo.
Dul: Cala a boca e só me ouve (rindo) eu vou ao seu ap daqui meia hora, vai pra lá pra nos
vermos.
Dul: Cala a boca Chris, o que eu te pedi?? A Any ta ai por perto neh??
Chris: Ah sim, claro, vc vai vir ainda, tudo bem Dul, então até mais.
Dul: Ainda mato vc Chris, disfarça né, então vamos desligar antes que vc solte mais alguma
coisa, até daqui a pouco, eu to aqui mesmo na capital.
Dul: Tchau Chris, beijo, e anda logo que to com saudade de vc. (rindo).
Chris sorri.
Chris: Poxa loira, desculpa, eu lembrei que tenho uma reunião na boate, eu venho amanhã,
logo o Poncho chega e ele almoça com vc.
Any estranha a decisão repentina de Chris querer ir embora, o conhecia perfeitamente bem
pra saber que ele está aprontando alguma.
Any: Vc acha que engana quem em?? Desembucha, o que saiu nessa conversa sua e da Dul pra
vc ir embora assim??
Chris: Que isso Any, deixa de ser desconfiada, mas agora preciso ir, beijo loira, olha,
dependendo é coisa boa pra vc também!!
Chris sorri dando um beijo na testa de Any e outro na pequena Angélica. Sem deixar Any fazer
mais perguntas ele sai a deixando ali sem entender nada.
Chris correu para seu ap, estava louco para ver Dul, com certeza ela teria algo de muito
importante a dizer, para pedir segredo pra ele sobre ela estar na capital, seria coisa seria.
Certo tempo depois ele estava em seu ap olhando o relógio no seu pulso, ansioso para ela
chegar logo, até que a campanhia tocou e ele abriu a porta, sua amiga ruiva estava ali com um
enorme sorriso nos lábios.
Chris: Dul...
Dul o abraçou forte e apertado, agora que se lembrava dele estava feliz por isso, seu
companheiro de sempre. Chris ainda se encontrava meio perdido, ela não parecia alguém sem
memória.
Chris: Dul...
Eles se afastaram um pouco do abraço e ele a olhava como se estivesse tentando reconhece-
la.
Chris: Sim!!
Dul: Claro!!
Chris ficou muito feliz e agarrou a amiga em um abraço bem apertado a levantando do chão.
Chris a voltou ao chão a fazendo entrar, empolgado ele fechou a porta a conduzindo até o
sofá.
Chris: Dul me conta, como assim?? Desde quando, se lembra de absolutamente tudo??
Chris falava empolgado sentado do lado dela no sofá. Logo ela explicou como tudo aconteceu
desde seus fleches, as dores de cabeça ao seu desmaio.
Dul: Qual??
Chis: Ucker!!
Chris: Nossa Dul, to tão feliz por vc amiga, por nós, não sabe a falta que vc fez, e como é difícil
alguém que vc ama não lembrar de vc.
Dul: Eu imagino, pra mim também era difícil, minha cabeça ficava tão confusa, perdida, vc
olhar pras pessoas e não se lembrar de absolutamente nada, e elas te tratando com maior
carinho, tão intimas.
Chris: Mas agora já passou, e me diz, e essas dores de cabeça hem?? Quando vai saber o
resultado do resto dos exames??
Dul: Amanhã sai, mamãe ficou de pegar e levar pro Doutro Gabriel ver, mas vai dar nada, ele
dise que isso é normal em casos como o meu, que logo passa.
Chris: Não sabe como sofremos com vc no hospital, depois do acidente, em coma.
Chris: Vc ri né, é serio, morremos de medo de te perder, vc não tem noção Dul, agente chorou
tanto, rezou tanto, sem contar as loucuras que fizemos pra poder ver vc, pra ajudar a Any.
Chris: Eh que no começo quando liberaram para ver vc, só podiam entrar dois, no caso seus
pais né, obvio, mas a Any tava pra morrer se não visse vc, daí a Mari aprontou das dela.
(rindo).
Chris contou toda a historia de Mari e Any terem se vestido como enfermeiras para vê-la, ela
riu achando graça e logo depois foi desfazendo o sorriso aos poucos.
Chris: Ela sofreu tanto, tinha que ver como ela fazia o que podia e o que não podia pra ficar
perto de vc ali.
Chris: Não sabe o quanto, e ta sofrendo até hoje, o mundo acabou pra ela quando viu que vc
havia perdido a memoria e se esquecido dela.
Dul: Tem pessoas que precisa passar por certas coisas pra dar valor.
Chris: Não to defendendo, mas quem vê e presencia tudo que ela passou e esta passando,
sabe do que eu falo.
Dul: Chris, ela engravidou, cara, ela acabou com todos os meus sonhos e planos com ela, eu a
esperei, dia e mais dia agüentando firme ali, esperando ela se separar, sem pressionar, dando
tempo a ela, eu sabia que sair de um casamento como o dela era difícil e não poderia ser assim
da noite pro dia, mas olha o que ela fez, engravidou.
Dul: Eu sei, mas se ela tivesse se cuidado direito como eu pedi isso não teria acontecido, e será
que ela ia mesmo se separar do Poncho??
Dul: Não adianta agente ficar nessa discução aqui Chris, ta feito, se antes era difícil se separar
dele, imagina agora com um filho.
Chris: Eu to falando Dul, vc vai se surpreender com a Any, ela ta disposta mesmo.
Dul: Sei, ela me disse também por varias vezes que iria se separar, e olha onde estamos, ela
com uma filha e casada, e eu aqui feito uma boba completamente apaixonada por ela ainda e
sozinha.
Chris: Eu não vou falar mais nada, vou deixar o tempo te mostrar e vc vai se surpreender, logo
a Any vai estar separada.
Dul: Porque não quero que a Any saiba ainda, pelo menos até eu falar com ela.
Dul: Sim, temos que ter uma conversa definitiva, por um ponto final nisso tudo e deixar tudo
bem resolvido.
Dul: Eu cansei de acreditar em sonhos, afinal, sonhos são só sonhos mesmo, nada mais.
Dul disse isso e logo abaixou o olhar, estava triste e magoada, esse amor por Any abriu uma
dor enorme em seu coração, para ela acreditar em sonhos ou coisas do tipo, era algo bem
distante agora. Por tamanha decepção agora só tenta enchergar o lado da razão, seu coração
estava fraco demais para ter fé ainda.
Depois dessa conversa com Chris os dois almoçaram juntos e passaram a tarde toda matando a
saudade um do outro, já era noite e eles bebiam cerveja na sacada do ap de Chris.
Dul: Não Chris, vai lá, não se preocupe comigo, vou para o hotel e pensar em como falar com a
Any.
Chris: Não vou a lugar algum, to louco de saudade de vc ainda. (ele sorriu).
Chris: Eu o que??
Dul: Seu coração como ta?? Desde que acabou com o BJ nunca mais se envolveu com
ninguém, aconteceu algo nesse tempo que fiquei sem memória?? Agente se falava por
telefone, mas não falávamos sobre coisas mais intimas, porque eu não me lembrava de nada.
Chris: Não, vc sabe Dul, eu ainda gosto dele, só to curtindo e pegando mesmo, nada que vc não
saiba amiga.
Chris: Eu achava, eu gosto dele ainda Dul, mas não como antes, eu percebi que posso viver
sem ele.
Dul: Eu sinto e sei que a Any é o amor e mulher da minha vida, eu sei que vou amar ela pro
resto da visa, e o que me dói mais é que vou ter que aprender a viver sem ela, isso é uma coisa
que não sei como vou fazer.
Chris: Se vc sabe disso, porque vai acabar tudo com ela Dul??
Dul: Se ela me amar de verdade Chris, e além de me amar ela ter coragem pra enfrentar o
mundo pra ficar comigo, ela vai dar um jeito e fazer isso, mas caso contrario, não vou ficar aqui
parada esperando esse dia chegar, eu quero uma atitude da Any.
Chris ficou a olhando confuso e continuaram conversando, e na conversa ele consolava ela.
No ap de Angel:
Mai: Amor??
Mai pegou sua bolsa e foi para o quarto delas, lá abriu sua bolsa pegando algo, enquanto isso
olhava pra porta do quarto como se vigiasse se Angel aparecia por ali. Angel saiu da cozinha
indo atrás dela no quarto, percebeu que ela demorou e estava louca para dar um beijo na sua
morena. Ela seguiu até o quarto quase entrando pela porta ela começou a falar.
Ao acabar de falar já se encontrava dentro quarto, mas ainda na porta quando se deparou com
Mai do outro lado da cama abaixada, no susto ela se levantou rapidamente.
Angel: Que isso amor?? Que cara é essa?? Parece que viu um fantasma, to tão feia assim??
(rindo).
Angel olhava pra onde Mai estava enquanto a morena a abraçou lhe dando um selinho.
Mai demorou pra responder e tentava pensar rapidamente para achar uma boa resposta.
Mai: Não!!
Mai: Ah é nada disso amor, só to com saudade e quero beijo, vem cá vem. Da um beijinho na
sua morena da??
Mai falou toda dengosa fazendo Angel se esquecer de qualquer desconfiança, logo se
beijaram, ficaram assim por um bom tempo até Mai a apressar.
Angel: Mas já?? Amor ainda é cedo, só vamos daqui 3 horas ainda, vou acabar o jantar
enquanto vc toma banho, depois eu tomo e logo após jantamos e vamos.
Mai: Não amor, não vai dar tempo de jantar, aconteceu um emprevisto lá e teremos que ir
mais cedo.
Mai: Eh que...er...uma amiga da Any, super amiga vai fazer uma festa de aniversario e quer
fazer lá na boate, daí temos que ir mais cedo porque ela vai nos encontrar lá pra acertar o dia,
e ela só pode ir nesse horário que vamos.
Angel: Ah sim, mas a Any não me falou nada sobre essa amiga dela, essa festa.
Mai: Eu também não sabia, agora a tarde que ela falou com Any.
Mai: Fica bem linda hoje amor (sorrindo) quero vc muito, mas muito linda.
Mai: Porque eu gosto de te ver bonita, se bem que vc não precisa fazer muito esforço pra ficar
linda, já é.
Mai acariciava o rosto de Angel enquanto falava, e podia ver o sorriso e olhar derretido de
Angel nele.
Mai sorri mais, com carinho ela abraçou Angel pela cintura a beijando carinhosamente,
enquanto Angel passou seus braços em volta do pescoço dela e enquanto se beijavam
docemente caminhavam devagar em direção ao banheiro, sem querer se desgrudarem um
minuto.
A noite seguia normal, Any colocava a pequena Angélica pra dormir, e não podia esquecer da
conversa no celular que teve mais cedo com Dul, só pensava em vê-la novamente. Dul e Chis já
se encontravam bem alegres pelas cervejas que ainda tomavam, riam por qualquer coisa e por
alguns poucos momentos ela esquecia de todo seu problema com Any e Chris fazia o máximo
para alegra-la e não a deixar cabisbaixa.
Voltando ao ap de Angel:
Mai: O que minha princesa faz ai me olhando?? Vai amor, calça a bota pra irmos.
Mai sorri.
Angel: Mas que pressa amor, eu aqui toda romântica com vc falando coisas bonitas e vc me
manda calçar as botas?? (rindo) ai que coisa feia.
Angel sorria enquanto pegou a bota do pé esquerdo e colocava em seu pé, Mai a olhava
observando, um pouco ansiosa. Angel calçou por fim a bota e pegou a outra do pé direito, Mai
não tirou os olhos da bota, Angel enfiou o pé e sentiu algo dentro da bota atrapalhando seu pé
a entrar, ela sentiu algo nos dedos.
Angel não entendia o que poderia ser, ela tirou a bota do pé e virou um pouco a bota, logo a
tal coisa deslizou, assim ela conseguia ver o que era, olhou bem e parecia uma caixinha, só não
sabia eatamente que tipo, enfiou a mão na bota e pegou, ao tirar ela viu em sua mão uma
caixinha vermelha em formato de coração, Mai a olhava sorrindo. Angel ficou olhando a
caixinha e logo olhou para Mai.
Angel: Amor...
Angel abriu a caixinha e tinha um par de alianças douradas, ela sorriu boba as achando lindas,
estava começando a entender e quando levantou seu olhar Mai já estava em sua frente mais
próxima, a puxou pela mão devagar a fazendo levantar. Angel a olhava, seu coração disparava
cada vez mais, Mai sorria nervosa, segurou firme a mão de Angel e a olhando nos olhos
dizendo.
Angel sorriu mais uma vez, agora com lagrimas nos olhos, estava extremamente emocionada,
Mai também tinhas os olhos cheios de lagrimas, sorriam bobas e felizes.
Angel: Claro, claro que quero. (sorrindo mais) o que mais quero na vida é isso, eu aceito.
Mai sorriu mais, as lagrimas de ambas rolaram por suas faces e devagar aproximaram seus
lábios os selando em um beijo expressando todo o amor que sentiam, devagar abrirarm seus
lábios e iniciaram um beijo terno, em perfeita sintonia, Mai soltou devagar a mão de Angel
enquanto levou as suas a cintura dela a abraçando, levando o corpo de Angel mais ao seu.
Depois desse longo beijo separaram seus lábios por falta de ar. Mai pegou a caiinha da mão de
Angel e tirou uma aliança, com delicadeza segurou a mão de Angel e enquanto colocava a
aliança no dedo direito dela devagar ia falando e alternando o olhar no dedo e nos olhos de
Angel que a olhava sorrindo com lagrimas nos olhos.
Mai: Eu prometo a cada dia te fazer mais feliz, que Deus nos abençoe cada vez mais, ilumine
nossos passos e nosso amor, nessa nova etapa que está por vir. Essa aliança será o símbolo de
todo o respeito e amor que tenho por vc meu amor, vou ser pra sempre sua e te amar pra
sempre!!
Mai sorriu emocionada com lagrimas nos olhos e deu um selinho em Angel. Agora era a vez de
Angel, ela pegou a outra aliança e fez o mesmo, a colocando no dedo de Mai e ia falando.
Angel: Essa aliança será também o símbolo do meu amor, respeito e fidelidade a vc, vc não
disse fidelidade pra mim (ela deu um tapinha em Mai que riu).
Mai: Ai amor (rindo) isso nem precisa falar, vc sabe que é a única em minha vida e que só
quero vc!!
Angel sorriu.
Angel: Acho bom mesmo (rindo) mas voltando, eu também prometo te fazer cada vez mais
feliz, e a cada dificuldade estaremos juntas e vou estar sempre do seu lado pro que for,
também serei pra sempre sua e vou te amar pra sempre!!
Elas sorriram, Angel deu um selinho longo nela e iniciaram mais um beijo.
Mai: Que amiga amor?? (rindo) era mentira minha, foi uma forma pra vc se arrumar logo, já
reservei tudo, vou te levar a um restaurante perfeito, vc vai gostar.
Mai: Claro que não, era surpresa neh amor, vamos comemorar nosso noivado.
Elas se olhavam nos olhos abraçadas, quem visse de longe notava que realmente havia um
forte amor ali, era fácil de se ver.
Deram mais um selinho, logo depois Angel acabou de calçar suas botas direito, acabaram de se
arrumar e sairam pra jantar no carro de Mai.
Na casa de Any Poncho havia saído para ir a sua boate, mas não passaria a noite lá, foi apenas
ver algumas coisas e logo voltaria para casa. Any aproveitou para ficar sozinha com seus
pensamentos, Angélica dormia tranquilamente bem enquanto ela estava na sala sentada no
sofá olhando pro nada e pensando em Dul. Como sentia sua falta, do seu sorriso, daquela
alegria que ela tinha, das brincadeiras, dos beijos, do cheiro, do corpo e das caricias e carinhos,
como ela necessitava sentir o toque de Dul mais um vez.
Ela se sentou no sofá e de olhos fechados escorou sua cabeça no sofá, cada momento que
passou com Dul vieram em sua mente, não conseguia esquece-la nem por um minuto siquer.
Arrependimento era a companhia de Any, aquela sensação de culpa de te-la perdido, de saber
que poderia ter sido diferente, de saber que teve chance de fazer muito por esse amor e não
fez, e sabia que talvez não tivesse mais concerto. Ela abriu os olhos e suas lagrimas
escorreram, logo ela as secou, mas de nada adiantou se em seguida elas já rolavam
novamente. Ela se levantou e saiu da sala, andou para o jardim e olhou pro céu, olhava a lua
que estava linda aquela noite, com um nó na garganta ela tentava segurar o choro, mas não
dava, logo suas vistas embaçavam, eram as lagrimas que mais uma vez vinham, ela as limpou,
permaneceu olhando a lua dando um triste suspiro, se lembrando das diverssas noites que
elas compatilharam momentos assim, adimirando a lua juntas, mas aquela noite era diferente,
ela não estava ao seu lado. Ficou imaginando o que ela estaria fazendo naquele momento, se
pelo menos por algum minutinho se lembrava dela de alguma forma.
Logo Chris voltou e Dul ao ouvir que ele se aproximava tratou de limpar suas lagrimas. Chris
voltava falando animadamente, ao perceber que a amiga chorava se sentou.
Deu mais um sorriso triste dando mais um gole em sua cerveja, acabando com o que restava.
Dul: Acabou, tem mais ai?? To afim de encher a cara e esquecer que eu sou eu por mais um
dia.
Chris: Claro que tem, sempre tem, mas tava pensando, não quer ir beber na praia?? Vamos dar
uma saída, ver gente, distrair essa cabecinha ai.
Assim eles fizeram, foram a pé mesmo, alem de terem bebido a praia era pertinho dali. Foram
conversando e rindo, assim que chegaram a praia foram para um quiosque, se sentaram e
voltaram a beber. Mas passaram a beber mais devagar para não embebedarem rápido demais.
Angel e Mai foram ao restaurante, jantaram, foi uma noite super agradável, romântica e cheia
de juras de amor. Depois de terem comido e bebido um bom vinho, resolveram dar uma volta
pela praia. Enquanto andavam de mãos dadas e rindo de algo que falavam Angel avistou Dul e
Chris sentados em um quiosque rindo bastante, Angel ficou surpresa, pois ninguém sabia que
Dul estava na capital.
Mai olhou em direção onde Angel mostrava e constatou que se tratava deles mesmo.
Mai: Mas é a Dul com ele mesmo.
Angel: Mas vc não disse que tinha falado com ela hoje no celular do Chris e que ela estava em
Cancum amor??
Mai: Sim, foi o que ela me disse, será que resolveu vir pra cá depois??
Elas deram mais alguns passos e finalmente chegaram a mesa dos dois que perceberam a
presença delas e logo se levantaram.
Mai e Angel sorriram e estranharam a intimidade de Dul, desde que perdeu a memoria nunca
mais as tratou com tanta intimidade, parecia aquela mesma Dul de antes ali, e perceberam
que pelos sorrisos ambos estavam mais pra lá do que pra cá pelo efeito do álcool.
Mai: Que concidencia encontrar vcs aqui, e vc Dul?? Não tava em Cancun hoje cedo??
Sorrindo Mai a abraçou como um cumprimento enquanto Chris bem sorridente abraçou Angel
já fazendo festa.
Dul começou a rir, estava um pouco bêbada e já não se preocupava tanto assim em esconder
que havia voltado sua memória.
Mai: Mas como vc ta?? Saudade!!
Chris gargalhou, Dul o acompanhou, e Mai e Angel a cada palavra dos dois percebiam o quanto
estavam bêbados.
Elas se sentaram na mesa com os dois, estavam felizes por ver Dul novamente e a animação
dos dois pela bebida as deixavam animadas também, era sempre bom beber e bater papo com
os amigos. Logo o papo começou a rolar solto, Mai e Angel começou a beber com os dois.
Mai: Só não podemos exagerar na bebida, eu to dirigindo, aliás, vc pode beber a vontade meu
amor.
Chris: Ah que nada, agente vai embora só com o dia amanhecendo, até lá já passou o efeito do
álcool, depois do banho de mar vai sarar qualquer porre.
Chris: Claro!!
Dul: Claro, e vc também sempre embarcou com a gente, desde a epoca do colégio, lembra das
vezes que pulávamos o muro da escola pra matar aula?? (rindo).
Dul e Chris param de rir um pouco, e Chris permanece calado apenas a olhando pra ver o que
ela responderia.
Dul: Opss...er...
Dul coçou a cabeça vendo que não tinha mais como fingir.
Mai: Jura??
Mai e Angel super contentes começaram a encher de pergunta, Dul contou tudo a elas as
explicando, e também eplicando o porque ainda não havia contado nada.
Dul: Então é isso gente, não queria que a Any soubesse antes, preciso estar preparada pra falar
com ela novamente sobre nós.
Todos riem.
Dul deu um gole na sua cerveja logo depois enchendo novamente seu copo. Depois disso ela
evitou falar de Any e mudou o assunto, aquela vontade de chorar já invadia seu peito,
percebendo isso ninguém mais tocou no assunto para não entristece-la mais.
As meninas que bebiam suas cervejas se assustaram parando e olhando para Chris, querendo
saber porque ele tinha falado aquilo.
Chris sorrindo, todo curioso as olhava e Dul logo olhou para as mãos delas, vendo as lindas
alianças.
Mai disse sorrindo boba e logo deu um beijo na bochecha de Angel, que sorriu mais boba
ainda.
Chris esticou as mãos segurando uma mão de cada uma, apertou as felicitando.
Chris: Que Deus abençoes o amor de vcs cada vez mais, é o amor vencendo barreiras!!
Angel: Eh, agente tem muito a agradecer vcs, afinal fizeram de tudo pra nos ajudar.
Dul sorriu e também apertou as mãos das duas em uma forma de carinho, transmitindo a
felicidade que sentia por elas.
Mai: Louca como sempre, ta fazendo faculdade, ela entrou de férias essa semana, e vai vir pra
cá.
Dul: Serio?? To com saudade dela, a Mari é uma companhia e tanto, sempre me animava
quando eu estava mal com a Any.
Chris: Animava e até demais, eu sei o tipo de animação.
Chris deu uma risada maliciosa levando um tapa na cabeça, dado por Dul em seguida.
Chris continuava a falar só pra pirraçar Dul, coisa que ele sempre fez e adorava irritar a amiga.
E assim seguiu o resto da noite que entrou a madrugada adentro, beberam bastante. A
madrugada se foi e o dia já começava a amanhecer, os quatro haviam entrado no mar, tomado
banho bem bêbados, com a água fria e por terem molhado a cabeça passou um pouco o efeito
do álcool, o sol agora nascia e estavam deitados na praia conversando enquanto esperavam o
sol nascer, Mai e Angel uma do lado da outra, do lado de Mai Dul e do seu lado Chris.
Dul: Cala boca que de frescura vc não pode falar nada em bicha!!
As meninas riram de Chris e mostrou a lingua para elas, ele se sentou olhando o sol que ia
nascer.
Elas se sentaram admirando a vista, o sol ia nascendo, eles ficaram em silêncio por alguns
minutos.
Dul: Que perfeito né??
Mai: Demais!!
Por fim o sol nasceu, devagar já começava o movimento das pessoas pelas ruas, os carros indo
e vindo, era hora de trabalhar. Mai olhou em volta.
Mai: O povo indo trabalhar e agente aqui, que vida boa hem.
Mai: Porque??
Dul: Eu vou dar um jeito na minha vida, não vou ser só DJ pro resto da vida, preciso de algo pra
me estabilizar, ser alguém, algo mais concreto.
Dul: Não isso não, vou conciliar, não sei, quero fazer algo que tenha a ver com isso, to
pensando ainda, quero estudar, trabalhar e claro que não vou deixar de tocar, isso nunca, é
minha paixão!!
Dul: Uma faculdade, não sei bem, só sei que vou tomar um rumo certo na minha vida, da uma
virada sabe. Bom, mas enfim, eu to cansada vcs não estão??
Dul: E vc Chris??
Elas olharam para ele, que estava dormindo deitado na areia, e elas nem haviam reparado.
Chris: Vamos de uma vez que se não vou acabar ficando por aqui mesmo.
Dul: Vamos!!
Dul se levantou, Mai também e logo estendeu a mão puxano Angel, assim que ela ficou em pé
a deu um selinho, logo sairam andando com Chris e Dul de mãos dadas, eles estavam super
cansados, sonolentos e a ressaca junto. Chris abraçou Dul e foram caminhando assim.
Chris: Ai que bom, vai rolar uma carona né?? To com preguiça de pegar taxi.
Mai: Claro, deixo vcs em casa, só não garanto se chegaremos vivos, se eu não bater o carro por
ainda estar sob efeito do álcool, bato pelo sono. (rindo).
Chris: Que nada, assim morremos todo mundo juntos, olha que lindo!!
As meninas começaram a chingar ele, por só falar besteiras pra variar. Por fim chegaram ao
estacionamento, entraram no carro e foram embora. Mai levou primeiro Chris em seu ap que
que era pertinho dali, e depois deixou Dul no hotel, logo depois ela e Angel foram embora
também, loucas por um banho e pela cama delas para dormirem.
As horas se passaram e tudo seguia normalmente. Se passaram 3 dias, nesses dias Dul ficou
praticamente no hotel, tomava coragem para falar com Any, mas sempre que decidia ir falar
com ela acabava desistindo. Na verdade era uma desculpa para adiar a conversa, e talvez
quem sabe um fim entre elas, e ela não podia negar, por mais que estivesse decidida estava
com medo, doía nela essa decisão, mas precisava ser feita. Por fim ela se decidiu, iria falar com
Any de uma vez, como soube que Poncho iria viajar para outra cidade, onde abriu uma boate
com um amigo, assim Any passaria uns dias sozinha, e seria aquele dia em que conversariam.
Na casa de Any ela conversava com Mai, Angélica estava deitada no carrinho, enquanto as
duas estavam sentadas no sofá da sala.
Any percebeu o tom de voz da amiga, sabia que quando ela falava daquele jeito era porque a
coisa era mesmo seria, Any a olhou já ficando meio nervosa, sempre vinha bomba quando Mai
usava aquele tom.
Any: Ai meu Deus, quando vc fala assim Mai da até medo, vai, manda!!
Mai: Vc pode querer me matar por não ter te falado antes, mas acredite amiga, morri de
vontade, mas eu não queria estragar nada.
Any: Do começo??
Esse jeito nervoso de Mai já estava preocupando Any ainda mais, assim ficando nervosa
também.
Any: Pronto, quando morde o lábio e respira fundo a coisa é seria mesmo, fala logo Mai, o que
vc não me falou antes??
Mai: Em um hotel, já faz 4 dias, lembra daquele dia que vc falou com ela por telefone??
Mai: Só mais tarde, quando eu e Angel encontramos ela e Chris bebendo na praia.
Mai: Calma Any, deixa eu falar, não fica brava comigo, vc vai entender.
Mai: Ela pediu pra não te contar nada, pelo menos não antes dela falar com vc.
Any: Mas por que isso?? Antes dela falar comigo?? Não entendi.
Any não entendeu bem, ela ainda achava que Dul estava sem memória, e não entendeu o
porque dela não querer que ela soubesse que ela estava na capital.
Any: Que parte?? Mai não to entendo nada, fala de uma vez amiga, to confusa já.
Mai: A dul recuperou a memória, ta se lembrando de tudo, inclusive da historia de vcs duas.
Any a olhou, ficando paralisada por alguns segundos, não acreditava, quis tanto isso, que
finalmente Dul se lembrace dela, mas ao mesmo tempo o medo logo veio, se Dul se lembrava
de tudo, com certeza estava com raiva dela novamente.
Any: E vc me escondeu isso esses dias, porque não me disse nada Mai??
Mai: Porque ela pediu Any, apenas respeitei a vontade dela, vc sabe que a história de vcs é
bem delicada.
Any estava feliz e triste, feliz por saber que Dul havia recuperado a memória, que estava bem e
voltaria a ser a memsa Dul de antes, mas triste por saber que com certeza era a hora da
decisão.
Mai: Do mesmo jeito Any, a Dul de sempre, ela ta super bem fisicamente, mas no resto, ta tão
mal quanto vc.
Mai: Any, ela te ama muito, vc sabe, mas ta sofrendo, a sua gravidez foi um golpe pra ela,
agora ela quer conversar com vc, sobre vcs duas.
Any: Quando?? Hoje??
Mai: Não sei, vai ser por esses dias, ela quer aproveitar que o Poncho viajou.
Any: Será que ela vem hoje?? Ai Mai, preciso tanto ver ela de novo, falar com ela, tenho tantas
coisas pra dizer.
Any entristeceu o olhar, sentiu um nó na garganta, ela sabia muito bem que essa possibilidade
de Dul não a perdoar era a mais provável, e ela teria que reconquistar Dul e sua confiança,
uma coisa nada fácil naquele momento.
Any: Mai, e se ela não voltar comigo?? O que vou fazer?? (marejando os olhos).
Mai: Calma Any, não sofre assim por antecipação, espera até vcs conversarem.
Any: Vc sabe tanto quanto eu, a gente pode não ter mais volta.
Uma lágrima insistiu em rolar pela face de Any, mas antes disso ela limpou seus olhos. Mai
ficou calada, o que Any dizia era a mais pura verdade.
Mai: Que??
Any: Não posso esperar mais Mai, me fala onde ela ta.
Mai: Any, espera ela vir falar com vc, ela nem sabe que eu vim te contar isso, ela pediu que eu
guardasse segredo até ela falar com vc, mas eu não podia mais esconder, vc tinha que está
preparada pra quando a visse novamente, foi por isso que vim falar com vc, assim se
preparava melhor.
Any: Mas agora já falou e ta feito, me diz onde ela ta Mai, por favor!!
Mai: Ai Any, não me mete em confusão, a Dul vai ficar puta comigo se souber que te falei
antes.
Any: Mai, to te pedindo!!
Any fez uma carinha de cachorro sem dono com um biquinho, sim, isso era jogo sujo, ela sabia
que Mai não resistia a essa carinha dela.
Mai: Ah não Any, não abusa cara, não faz essa carinha pra mim.
Any: Por favor Mai, vc sabe o quanto essa conversa é importante pra mim, o quanto to
esperando por esse momento, me ajuda.
Any carregava um olhar sofrido desde que ficou sem Dul, para Mai olhar naqueles olhos que
sempre foram tão cheios de vida e agora ver eles tão sofridos a deixava bem triste, obvio que
não negaria pedido algum a amiga.
Mai: Ta bom, nunca que eu negaria algo a vc, e vc sabe disso. (ela sorri de leve). Por isso te
trouxe o endereço aqui anotadinho.
Mai: Ta ta, só quis fazer um pouco de charme (rindo) eu sabia que vc ia me pedir o endereço e
que eu não conseguiria negar, mas vai que vc não pedisse né, ai eu não daria e a Dul não ia
querer me matar por isso, mas enfim, ta feito.
Mai: Ai senhor, ta bom, quer saber, tem que resolver isso logo mesmo.
Any: Não posso levar ela, a conversa será bem longa, pode ficar com ela pra mim?? Não quero
deixar ela com a mãe, se não ela vai querer saber pra onde vou, e vc é a única que sabe de
tudo.
Mai: Mas é claro Any, fico sim, a dinda aqui cuida da pequenininha.
Any: Mas vc tinha que tocar na boate hoje, já ta quase anoitecendo, não vai dar tempo.
Mai: Relaxa, peço pra Paloma quebrar o galho pra mim, se importa??
Mai: Ela sempre foi louca pra tocar na sua boate (rindo) é a única que vai ta disponível a uma
hora dessas, em cima da hora assim só ela mesmo.
Any: Tranqüilo, diz pra Angel que ela também não precisa ir trabalhar, assim ela ajuda vc, deixa
que as outras meninas comandam a boate hoje.
Mai: Ótimo!!
Any: Oin, vou ter que passar algumas horas longe da minha neném.
Mai: Relaxa Any, ela vai ta com a dinda aqui, vai ta bem cuidada.
Logo Any e Mai arrumaram as coisas de Angélica, Mai a levaria para o ap dela e de Angel e
ficariam com ela pra Any conversar mais a vontade com Dul, aquela conversa seria longa, no
quarto de Any ela fechava a bolsa com as coisas de Angélica.
Any: Olha Mai, ta tudo aqui, eu já amamentei ela, ta de barriguinha cheia, ah o leitinho dela ta
aqui na bolsa, a mamadeira, as fraldas, os lencinhos, o talco, a pomada, tudinho aqui, se ela
chorar muito me liga, qualquer coisa me liga pelo amor de Deus, mas se ela chorar é fome, da
leite pra ela, tem roupinhas dela aqui.
Mai: Ta bom Any.
Mai: Ok Any.
Any: Ah, e ela gosta que balance ela um pouquinho pra mimi no colo.
Mai: Entendido.
Mai: Anyyyy...xiiiuuu...ta, já deu ok?? Sua filha vai está comigo, vou cuidar direitinho dela e
não vou tirar os olhos dela ok?? Pára! Respira! Se acalma mulher!!
Mai sorria do jeito super cuidadoso de Any e de toda essa preocupação com sua filha.
Mai se levantou com Angélica no colo e saiu andando saindo do quarto indo pra sala.
Any foi atrás de Mai com a bolsa da Angélica na mão e ia falando mil e uma recomendações
pra Mai. Depois dessas recomendações todas Mai foi pra casa com a pequena Angélica, Any
ficou com o coração na mão, ficar longe de sua filha assim era muito ruim, mas era por uma
boa causa. Depois que Mai saiu ela foi tomar banho, estava muito nervosa e ansiosa, se
arrumou toda e colocou sua melhor roupa, estava simplesmente linda, com os cabelos soltos
levemente ondulados como Dul gostava, se perfumou, passou uma maquiagem não muito
exagerada, e foi ao hotel, com um tremendo frio na barriga e cada vez mais nervosa.
Pegou seu carro e saiu, depois de um certo tempo lá estava ela em frente ao hotel, foi o
caminho todo ensaiando o que iria dizer a Dul e por onde começaria, e parada ali dentro do
carro olhando a entrada do hotel ensaiou mais algumas vezes, seu coração estava disparado,
sua mão tremia e ela não sabia mais o que fazer pra se acalmar, por fim estacionou o carro no
estacionamento do lado do hotel e logo entrou para o hotel, sabia o andar e o quarto de Dul,
parou na recepção.
Any: Olá, tudo bem??
Any: Tudo bem, é...a hospede do quarto 240 está me esperando, posso subir??
A moça ligou para o quarto de Dul a avisando, ela disse que poderia subir, acreditando que era
mesmo Mai.
Any: Obrigado!!
Any retribuiu o sorriso e foi para o elevador, entrou com mais duas pessoas e finalmente
chegou ao andar de Dul, saiu do elevador, procurou para qual lado estaria o quarto dela e foi
andando, a cada passo seu coração disparava, as mãos suavam, o frio na barriga que não
parava de sentir, e cada vez mais tremula.
Any achou o quarto, parou em frente a porta, mais uma vez aquele forte frio na barriga, ficou
por uns minutos encarando a porta, levou a mão três vezes para bater e desistiu perdendo a
coragem.
Any respirou fundo, junto com o ar puxou toda a coragem que havia, e bateu na porta, sentiu
até vontade de correr, desistir por mais cinco minutinhos até a coragem voltar, mas era tarde
demais quando ouviu o barulho da porta, e ela se abrir. Viu Dul com aquele sorriso perfeito
nos lábios, Any ficou paralisada, ela estava linda, os cabelos soltos meio desalinhados, uma
camisetinha branca, e um shortinho jeans curto e de chinelos, estava simples e mais perfeita
do que nunca. Mas logo Any viu o sorriso de Dul desaparecer de seu rosto, percebeu a face
dela mudar de alegria para espanto e surpresa. Dul ao abrir a porta toda animada achando que
era Mai, quando viu que era Any ficou paralisada também, não esperava ver Any ali, era a
ultima pessoa que esperava ver naquele hotel, foi tomada pela surpresa, também sentiu
aquele típico frio na barriga, ficou nervosa, e seu coração batia forte em seu peito, não podia
negar e deixar de perceber o quanto ela estava linda, aqueles cabelos soltos como ela gostava,
o perfume dela, o seu preferido, aquele cheiro a fazendo lembrar de tantos momentos,
aqueles lábios rosados, e sempre bem vestida, Any estava estontiante, fazendo Dul ficar além
de perdida, babando nela. O silêncio pairou, nem uma das duas falavam nada, nem se quer se
mexiam, só respiravam porque necessitavam. Seus olhos estavam novamente frente a frente,
por trás de cada um muita dor e saudade, antes que aqueles belos olhos azuis a hipnotizassem
Dul tentou falar algo mas não conseguiu, Any então conseguiu falar algo.
Any marejou os olhos, foi a única coisa que saiu da sua boca. Dul engoliu seco, estava sem
reação, por dias e mais dias pensou em tudo que iria falar, e quando achava que tinha tudo em
mente, ali frente a Any não lembrava de uma só palavra. Any ao ver que não teve resposta
falou mais uma vez.
Dul ficou confusa, agora não sabia se Any sabia que ela havia recuperado a memoria ou não,
ótimo, se ela já estava perdida com esse reencontro, com isso piorou mais ainda, ver Any
novamente com a memoria recuperada era bem diferente de vê-la quando não se lembrava de
nada. Ela saiu de seu transe e resolveu agir sem dar sinais de nada, antes precisava saber se
Any sabia da verdade, para então falar algo sobre elas.
Dul deu espaço para Any entrar. Any entrou, e logo Dul fechou a porta imaginando quem teria
dado o endereço do hotel a ela, e se junto com o endereço teria dito que sua memória havia
voltado.
Dul: Er...senta!!
Dul apontou para o pequeno sofá no quarto, Any se sentou extremamente nervosa, Dul ficou
em pé.
Dul: Bom...er...
Dul estava sem jeito, sem saber como agir, a duvida se Any sabia ou não que sua memoria
havia voltado estava a deixando louca.
Dul: Quer beber algo??
Dul caminhou até a mesinha ali no quarto mesmo, tinha uma garrafa de água ali que haviam
acabado de entregar em seu quarto, enquanto pegava a agua Any também não sabia como
agir, Dul ainda não sabia que ela estava sabendo de toda a verdade, e por isso não sabia como
chegar nesse assunto, e iniciar a conversa sobre elas. Enquanto Dul servia a água para ela em
um copo, Any não deixava de admirar como ela estava lindíssima, e seus olhos passearam pelo
corpo de Dul, Any se viu olhando para as pernas dela que estava a mostra pelo short curto, a
barriga aparecendo só um pouquinho pela camisetinha que estava um pouquinho para cima, e
logo chegou aos seios, Dul estava de lado, Any balançou a cabeça.
Até em um momento super tenso assim a forte química, aquela atração forte além do imenso
amor das duas uma pela outra, se manifestava ali, afinal tanto tempo sem se verem e sem se
tocarem despertava certas vontades ali, mesmo com tudo mal resolvido entre elas. Dul voltou
a Any com a água e a entregou o copo, Any pegou, ambas com as mãos tremulas, quando Any
levou sua mão ao copo, além de segurar o copo sua mão tocou levemente a de Dul, fazendo as
duas se arrepiarem e o coração de ambas dispararem, e aquele pouquíssimo contato delas foi
capaz de levar aos seus corações uma certa emoção, aquele amor estava vivo mais do que
nunca dentro delas, por segundos se sentiram um pouquinho, elas se olharam nos olhos, só
tiveram a certeza de como se amavam tanto. Any bebeu a água.
Any se levantou, nem ela sabia como conseguia sorrir diante daquele clima todo ali de
nervosismo, Any chegou a mesa colocando o copo lá, ficou de costas por uns segundos,
segundos suficientes para Dul olhar para seu bumbum, empinadinho como sempre, percorreu
os olhos por suas costas e logo os desceu para suas spernas, Any usava um vestidinho curto,
mas não muito curto e justo ao corpo.
Dul pensando: Ela só pode ter colocado ele pra me provocar, não é possível.
Dul logo balançou a cabeça afastando esses pensamentos, afinal nem sabia se Any estava
sabendo da verdade. Logo Any se virou e Dul ao ver isso subiu seus olhos rapidamente para
seu rosto, mas a tempo de Any perceber que ela olhava seu corpo, mas exatamente seu
bumbum, Any deu um sorriso de canto, conhecia bem aquela cara de Dul quando olhava seu
corpo, pelo menos uma coisa boa ela viu ali, Dul ainda a desejava ardentemente como antes,
Dul logo mexeu em seu cabelo procurando disfarçar sua cara para não se entregar demais.
Dul logo tratou de afastar esses pensamentos, ver Any ali assim estava a deixando cega, logo
ela tratou de se lembrar do que Any fez, de ter engravidado, do quanto sofreu por isso e
voltando a ficar decidida de ter uma conversa definitiva com ela. Tomando coragem ela decide
dar inicio ao assunto.
Dul: Any, eu preciso falar com vc, é uma conversa seria e definitiva!!
Nesse momento Any se deu conta que a hora havia chegado, mais uma vez aquele frio na
barriga lhe percorreu, percebendo que não havia mais tempo ali para nem um joguinho.
Dul apontou para o sofá, seguiu até ele se sentando, não sabe de onde tirou tanta coragem pra
iniciar tão rápido assim a conversa, mas precisava ser feito, então faria logo de uma vez. Any
andou até o sofá, se sentou colocando uma almofada que havia ali em seu colo e se virou de
frente pra Dul, ela também tinha muito pra dizer. Dul demorou um pouco a falar.
Any: Pode começar Dul, também tenho muito a dizer pra vc.
Dul respirou fundo, com certeza seria uma das conversas mais difíceis que teria em sua vida.
Dul: Eu não sei bem por onde começar, na verdade essa nossa conversa nada mais é que a
continuação daquele dia do meu acidente.
Dul olhou bem para Any, querendo ver através da reação dela se ela sabia ou não que sua
memória havia voltado. Foi o que ela notou, ela sabia sim.
Any: Acho que já percebeu que sei que sua memória voltou neh?!
Dul: Vi isso agora, quem te deu meu endereço aqui e te contou tudo??
Any: Não vem ao caso agora Dul, só quero conversar com vc logo, eu senti tanto sua falta, sofri
tanto Dul.
Any segurou a mão de Dul a acariciando, com os olhos visivelmente emocionados, Dul sentiu o
mesmo e devagar puxou sua mão. Os olhos de Any acompanharam a mão dela se desfazendo
da sua, e devagar abaixou o olhar.
Dul: Não sei se a palavra certa seria essa, pior que raiva é a magoa, raiva da e passa, quando
nos magoamo é difícil fazer isso passar.
Dul da um triste suspiro, e o tempo todo aquele nó na garganta, aquele aperto no peito.
Any: Antes de tudo, me fala como vc ta?? Olhando parece estar bem, se sente bem??
Dul: Fisicamente sim, mas parece que estou com um buraco em minha alma desde aquele dia
lá na praia quando vc me deu a noticia de que estava grávida.
Agora o nó estava na garganta de Any, ouvir Dul falar daquele jeito e ver que ela também
sofria com aquilo tudo a matava.
Dul: A gente tinha um acordo Any, eu pedi tanto pra vc se cuidar, eu já tinha que agüentar o
fato de vc ser tocada por ele, e depois me aparece grávida??
Any: Dul por Deus, já te disse que não engravidei porque quis.
Dul: Engravidou porque não se cuidou, mentiu pra mim também, tava grávida e disse pra mim
que não tava, me fez de besta por dias Anahí.
Any: Dul, vc tem que acreditar em mim, me perdoa meu amor, eu não sei mais o que fazer pra
ter vc de novo, pra vc acreditar no que eu digo.
Any começou a chorar, via que cada vez mais estava difícil de Dul perdoa-la.
Dul a olhou.
Dul: Apenas amar não basta, a gente se ama muito e daí?? Vc teve coragem pra lutar por esse
amor, pra fazer algo por ele?? Não, só me enrolou, não se separou do Poncho, eu esperei,
esperei e deu no que deu, vc acabou engravidando.
Any: Eu me separo dele, pronto, vou me separar dele Dul, já ta decidido.
Dul: Any se antes vc não se separou não vai ser agora, com uma filha, que desculpa vai dar
agora?? Se antes não conseguia encontrar piorou agora.
Any: Nosso casamento acabou Dul, até ele já percebeu isso, vai ser fácil me separar, mais do
que antes.
Dul: Não quero mais isso Any, chega, chega de promessas, não quero mais isso pra mim.
Any: Dul, não pode fazer isso com agente, por favor!!
Dul se levantou, ficou em pé de costas pra Any, não suportava ter que fazer aquilo e ve-la
chorar.
Dul: Assim eu não quero mais Any, eu queria vc só pra mim, não ter que te dividir com
ninguém, não ter outra pessoa te tocando além de mim, chegar nos fins de semana e passar
todos com vc, quando chegar de madrugada não ter que ver vc indo embora porque não pode
ficar comigo, porque tem um marido em casa te esperando, no meio de um jantar, da gente
fazer amor ou coisas mais simples, ter que parar tudo porque ele te ligou, ter que me
esconder, esconder esse amor, não poder sair por ai dizer pra todo mundo saber que vc é
minha, poder me exibir com a minha namorada, apresentar vc a todos, não ter que passar os
dias contando a hora que vou poder fazer tudo isso, não viver só de ilusões.
Dul continua a chorar, Any se levanta chorando e fica de frente pra ela, ela colocou suas mãos
nos braços de Dul os acariciando.
Any: Eu quero te dar isso tudo que vc quer agora, então deixa eu te dar??
Dul: Só quero que se separe do Poncho, só isso, e como vai fazer isso se há uma criança
envolvida agora??
Dul limpou suas lagrimas olhando Any.
Any: Me da só mais uns meses, pra Angélica ficar maior e me separo, dou um jeito.
Quando Dul escuta o ‘me da só mais uns meses’ mais uma vez balançou a cabeça e sinal de
desaprovação.
Dul: Ta vendo??
Any: A Angélica ta muito novinha ainda, ela tem apenas alguns dias, me entende Dul por favor.
Dul: Não da pra vc se separar assim com uma filha tão pequena não é??
Dul: Entendo, só que quem não entende aqui é vc Any, ta vendo?? Não da pra se separar, vc
não vãi conseguir, só vai se enrolar nesse tempo que eu der a vc, daí vamos empurrando com a
barriga e vamos ficar nessa sempre, porque pra vc é cômodo. E tem mais, vc acha que o
Poncho vai aceitar nós duas?? Ele não vai precisar saber, mas um dia ele vai acabar sabendo,
afinal vou estar com vc, e vcs tem uma filha juntos, vcs estão ligados para sempre.
Any: Com o tempo ajeitamos tudo, e se eu disse que vou me separar é porque vou.
Dul: Então faz assim, da jeito na sua vida primeiro, depois vc me procura.
Any a olhava com os olhos lacrimejados e vermelhos pelo choro sem entender muito bem o
que Dul dizia.
Dul: Eu não estou mais disposta a dar a cara pra bater Anahí, não vou mais pagar pra ver
porque quem acaba na pior depois sou eu.
Dul: Eu quero levar minha vida pra frente Anahí, não posso ficar parada aqui, resolve o que vc
tem que resolver com Poncho, depois se vc realmente se separar me procura, quem sabe
ainda resta tempo para esse amor.
Dul se virou e caminhou para a janela, lá fora havia anoitecido e parecia que ia chover, é
realmente ia, começaou as dar uns pingos aqui e outro ali, até que a chuva caiu. Any andou até
Dul ficando do seu lado a olhando.
Any: Como assim quem sabe ainda resta tempo para esse amor??
Dul: Eu vou dar rumo na minha vida Anahí, mas essa parte do coração, vou deixar como está,
depois que vc resolver e definir sua vida, se vc se separar mesmo, estiver livre me procura, ai
sim eu fico com vc.
Any: Deixa eu ver se entendi, vc só vai voltar comigo quando eu me separar de vez do Poncho
é isso??
Dul: Isso!!
Any: Mas qual a diferença, Dul eu preciso de vc agora, não agüento mais de saudade de vc,
preciso de vc do meu lado, se vamos ficar juntas pra que se separar??
Dul: Porque não quero mais acreditar em um sonho e depois quebrar a cara, já disse que não
quero mais viver de ilusões, só vou me entregar novamente quando tiver a certeza que não
vou me machucar depois.
Dul: Sim, só não demora muito ta?? Muita coisa pode rolar.
Dul não agüentava ficar ali nem mais um minuto, ver Any chorando a implorando pra ficar com
ela era forte demais para agüentar, ela precisva dar esse fim temporário entre elas, como disse
não queria se machucar mais ainda e nem quebrar a cara, vivendo através de ilusões e sonhos
que nunca se cumprem, e para não se render e voltar atrás nessa decisão ela decide sair dali
dando fim a conversa. Independente do que Any resolvesse, se separasse ou não, queria que
Any a procurasse para por fim, dar um fim definitivo em tudo entre elas, ou não, poderia ser
um novo inicio de tudo, um recomeço para elas, só precisava que Any se decidisse logo e
tivesse coragem de lutar por elas.
Dul saiu de perto da janela, iria sair do quarto, com o shortinho curto que usava não dava pra
ir muito longe, iria nem que fosse para as escadas chorar sozinha, qualquer coisa menos ficar
ali naquele quarto chorando, fazendo Any chorar e sofrendo.
Any: Onde vc vai??
Dul deu as costas evitando olha-la, balançou a cabeça e sinal de não, e saiu meio que correndo
para a porta com as vistas embaçadas pelas lagrimas que saiam, não queria mais olha-la nos
olhos, não podia, não agüentaria, ela não suportaria. Mas Any correu atrás dela chorando e
segurou seu braço, antes que ela pegasse na maçaneta da porta a virou, fazendo suas testas
encostarem, ambas fecharam os olhos.
Dul: Não faz isso Any, não torne as coisas mais difíceis do que já estão. (chorando).
Sentiam a respiração uma da outra, suas testas coladas, os cabelos ruivos de Dul desalinhados
e com alguns fios caídos sobre o rosto, do mesmo jeito estavam os cabelos loiros de Any.
Dul suplicava no mesmo tom. Ela tentou se afastar abrindo os olhos, mas Any a segurou pela
cintura encostando seus corpos, fazendo seus corações dispararem, as respirações
almentarem, e aquela vontade e saudade no peito. Dul levou suas mãos aos braços de Any
tentando se afastar em vão.
Any a puxou mais buscando os lábios dela devagar, mas ao mesmo tempo com certo
desespero, ansiosa para senti-los. Os lábios delas se roçavam enquanto Dul tentava negar o
beijo e Any continuava a buscar por seus lábios. Dul sussurrando nos lábios dela, quase se
rendendo mais uma vez implora, e cada vez mais o calor dos lábios de Any a fazia perder as
forças.
Dul: Por favor, não faz isso comigo, isso é covardia Any.
Any começou a acariciar a intimidade de Dul, quanto mais sentia ela molhada, mais louca
ficava para faze-la sua.
As duas tinham seus lábios encostados, ofegante, enquanto falavam. Any deslizou a mão para
o clitores de Dul e massageou ali, logo depois fez um pouco mais de pressão, Dul quase gemeu
mas segurou.
Any voltou sua mão a intimidade de Dul ali na entradinha passando o dedo ali, fazendo Dul
apertar seus braços e segurar a vontade louca de gemer, sem contar que sua intimidade a
entregava, estava muito molhada, não tinha como negar que não estava excitada. Percebendo
isso Any não parou de toca-la ali. Dul mais uma vez pede pra ela parar, com uma voz cansada.
Dul levou uma mão a mão de Any que estava na sua intimidade e segurou tentado impedi-la
de continuar.
Any: Fala que vc não quer, fala que eu paro.
Any colocou o dedo na entradinha de Dul e ficou fazendo que ia penetrar mas não penetrava,
ia e voltava a pontinha do dedo, enquanto com a palma da mão pressionava o clitores dela a
excitando mais.
Dul fechou os olhos, apertou a mão de Any que ela segurava e gemeu com seus lábios entre os
de Any, um gemido nem muito alto nem muito baixo. Any começou a penetra-la devagar,
enquanto Dul segurava firme sua mão tentando para-la, mas em vão, Any estava possuída pelo
desejo e sabia que Dul queria sim, estava louca de tesão. Any continuou, Dul passou a gemer
bem baixinho, vendo que ela não ia parar, e sendo vencida pelo seu desejo, soltou a mão de
Any e a beijou com fome, se rendeu a Any, que não perdeu tempo e continuou o que havia
começado, penetrou Dul até onde conseguiu e começou a fazer vai e vem, Dul ofegava cada
vez mais, deslizou suas mãos para as costas de Any e apertou, se mexeu um pouco facilitando
para Any penetra-al melhor, logo Any começou a fazer vai e vem rápido, Dul gemia cada vez
mais, arranhou de leve as costas de Any por cima do vestido.
Ela falou com certa dificuldade, enquanto Any beijava seu pescoço com vontade, Dul sentia os
lábios quente de Any em seu pescoço, tinha os olhos fechados e passou a mover seu quadril,
rebolava no dedo de Any, gemendo. Any intensificou os movimentos de vai e vem, Dul estava
prestes a gozar, percebendo isso Any só aumentou os movimentos sem parar, até que com um
gemido longo, e cravando suas unhas nas costas de Any por cima do vestido Dul gozou
intensamente. Aos poucos Any foi parando os movimentos, tirou o dedo de dentro dela, sorriu
a vê-la com os cabelos desarrumados, ofegante, sentindo que o corpo dela havia ficado meio
mole, a segurou firme esperando ela se recuperar. Depois de voltar suas forças segundos
depois Dul a puxou mais para si, e iniciou um beijo cheio de vontade, deslizou suas mãos pelas
costas de Any a apertando com vontade até chegar em sua cintura e apertou com força, Any
subiu suas mãos ao pescoço de Dul e logo envolveu seus braços em volta do mesmo, agora ela
bagunçava os cabelos ruivos de Dul, em um beijo quente e enlouquecedor. Não precisa nem
dizer o quanto estavam excitadas. Dul em um movimento rápido girou agora batendo as costas
de Any na porta, pressionou seu corpo no de Any que levou suas mãos ao bumbum de Dul o
apertando com força, super ofegantes se beijavam cada vez com mais fome.
Dul levou uma perna sua entre as de Any, levou uma mão a coxa dela , que de imediato ergueu
a mesma um pouco para cima, Dul apertou e deslizou sua mão subindo pela coxa de Any e
junto subindo o vestido que era um pouco curto, Any começou a subir a blusa de Dul enquanto
a ruiva forçou sua coxa na intimidade dela e levantava um pouco mais seu vestido, Any gemeu
baixinho ofegante sentindo a coxa de Dul contra sua intimidade, não se conteve e começou a
se mexer, rebolou devagar querendo sentir mais a coxa dela, a ruiva parou o beijo
aproveitando para ambas tomarem um ar e olhou como Any mexia se quadril em sua coxa, e
aquela cena do vestido dela um pouco para cima, deixando mais a mostra a coxa dela e a
forma como o quadril dela se movia a enlouqueceu mais, em um movimento rápido girou Any
contra a porta, a deixando de costas para ela e de frente para a porta, levantou os braços de
Any segurando suas mãos acima da cabeça, enquanto colou seu corpo no de Any, e com seu
quadril roçou no bumbum de Any, causando mais tesão nas duas, colocou o cabelo de Any pro
lado e passou a beijar a nuca dela, voltou a mão as de Any e da sua outra mão, acima da
cabeça dela e as deslizou pelos braço de Any descendo e sentindo como ela estava arrepiada e
gemia baixinho, desceu mais as mãos pela lateral do corpo de Any, passou pela cintura e
desceu pela lateral das coxas, logou levou sua mão para frente do corpo de Any e chegando
aos seios os apertou, levando sua boca ao ouvido da loira, respirando ofegante ali.
Dul: Eu te desejo na mesma vontade de antes, fazer amor com vc não tem preço!!
Dul acabou a frase sussurrando, levando Any a loucura com tanto desejo e ao mesmo tempo
doçura. Any se virou agarrando Dul pela cintura, a beijando com mais sede e caminhando em
direção a cama.
Any enquanto conduzia Dul até a cama tirou a blusa dela com rapidez, enquanto Dul também
dava jeito de subir o vestido dela para tira-lo de vez. Quando chegaram perto da cama Dul
mais uma vez girou, deitando sobre ela, sem parar os beijos, que agora se alternavam entre
lábios e pescoço. Any afastou as pernas sentindo Dul entre elas, foi abrindo o sutiã de Dul
enquanto sentia ela subir de vez seu vestido, e não parando nem por um momento de roçar
nela, por fim Dul conseguiu tirar o vestido dela, e já se encontarava sem sutiã assim como Any,
que sem perder tempo foi abaixando o shortinho de Dul com certa urgência, ambas gemendo
baixinho, ofegantes, começando a suar, Dul se mexeu como pode e com as pernas e pés se
livrou do seu short, abaixou a calcinha de Any e a sua, enquanto se roçavam, suas pernas se
perdiam uma na outra, até que conseguiram se livrarem também de suas calcinhas, não queria
descolarem seus corpos por nada, necessitavam do calor um do outro, estavam colados como
imã, Any afastou mais suas pernas, sentindo melhor Dul entre elas, apertou os olhos
mordendo o lábio ao sentir esse contato direto de suas intimidades, ambas bem molhadas.
Dul passou a roçar como conseguia suas intimidades, sem mais poder esperar, e sem se
segurarem se moviam com desespero e vontade, precisavam se sentir, colocar pra fora todo
desejo, tudo que estava acumulado durante esse tempo longe uma da outra. Enquanto Any
apertava as costas dela, Dul beijava seu pescoço, se movendo cada vez mais com força, logo
Any puxou o rosto de Dul encaixando seus lábios, a beijando com vontade, ambas gemiam
uma nos lábios da outra, Any desceu sua mão pro bumbum de Dul, o apertou, fazendo assim o
quadril de Dul pressionar mais ao seu, sentindo mais a intimidade dela roçando na sua, gemeu
mais, Dul no mesmo desejo roçou mais, rebolou com força entre as pernas de Any, forçou mais
suas intimidades, gemeu alto, junto com Any, a cama ficava cada vez mais desarrumada,
ofegantes, se beijando e ao mesmo tempo gemendo, já estavam quase perdendo as forças
tamanho prazer e pela força que estavam fazendo com os movimentos, percebendo que iam
gozar.
Any disse olhando nos olhos de Dul, que tentou responder mas foi impedida ao gemer, sendo
a única coisa que saiu de sua boca, iria gozar. Any entendeu bem a resposta dela, se mexeram
com mais força, Any afastou mais as pernas querendo sentir Dul mais e mais, que não parou
de se mover, e assim ambas gozaram intensamente, com seus corpos colados e suados de
tanto prazer. Depois do gozo intenso Dul desabou seu corpo no de Any, suas testas estavam
coladas, suadas, os fios de cabelos loiros e ruivos completamente desalinhados, alguns fios
ruivos de Dul caídos pelo seu rosto e o de Any, ambas com os lábios secos entre abertos e
ofegantes, Any tinha os olhos fechados gravando cada detalhe ali com Dul, não querendo
perder nada, e Dul também com os olhos fechados pensava em como iria embora depois
daquilo tudo que aconteceu ali. Foi fraca e sabia que isso a atrapalharia e muito no que ela
realmente tinha ido fazer ali. Any queria mais, queria aproveitar o máximo e antes que Dul
falasse algo a girou na cama, beijou seus lábios e continuou o beijo pelo pescoço, depois se
sentou em Dul, mais exatamente no quadril dela, devagar começou a se mover ali, fazendo Dul
se excitar sem demora já a deixando louca, ter Any ali, nua, sentada em seu quadril e
rebolando daquela forma tão sensual, mordendo o lábio por também estar se sentindo
excitada, disparava o coração, a levando a loucura total.
Se sentou na cama, levou suas mãos as costas de Any, a acariciou, passou as unhas devagar, e
logo pressionou o quadril de Any para baixo, afim de senti-la melhor, levou os lábios aos seios
de Any, os sugou, chupo, passou a língua no biquinho do seio de Any, tremeu a língua ali
fazendo a loira levar mais seu seio a boca dela e gemer, logo Dul o chupou com vontade e com
a outra mão massageava o outro seio dela, Any ergueu a cabeça para trás com os olhos
fechados e se movendo em Dul, gemia de tesão enquanto suas mãos acariciavam a nuca dela.
Logo ela levou suas mãos aos ombros de Dul e deitou Dul na cama, se ajeitou melhor e Dul
também, assim acharam um jeito que suas intimidades se roçavam bem, levou as mãos aos
seios de Dul, o massageava, se abaixou um pouco e os chupou com os lábios fazendo a ruiva
gemer e erguer o quadril querendo senti-la melhor, deu leves lambidinhas ali e mordiscou de
leve os biquinhos de Dul, logo se sentou melhor de volta no quadril de Dul e mexeu pra frente
e pra trás seu quadril, gemeu junto com Dul, seus corações disparavam cada vez mais, e mais
uma vez estavam loucas de tesão, só de se olharam se excitavam, Dul pousou suas mãos nas
coxas de Any, as acariciou, apertou e deslizou para o bumbum dela o apertando, deslizou para
a cintura dela, a apertou para baixo, gemeu e enloquecia com a cena do quadril de Any se
movendo ali, deliciosamente. Any aumentou o ritmo de seu quadril e voltou a rebolar, quanto
mais se movia, mais Dul gemia e mais ela se excitava gemendo junto, queriam fazer amor
assim, sem desgrudarem seus corpos, precisavam se sentir como podiam. Any acelerou mais
seus movimentos, Dul apertou com força sua cintura a ponto de gozar, Any percebendo e
sabendo que não agüentaria mais, aumentou o ritmo, assim novamente ambas gozando juntas
e intensamente.
Cansada Any desabou seu corpo no de Dul, ambas sentiam seus corações acelerados,
esperando seus corpos se acalmarem ficaram ali deitadas. Dul se mexeu e aconchegou Any em
seu peito, que também se ajeitou, ficou com meio corpo seu no de Dul, com a cabeça em seu
peito, Dul acarciava seus cabelos com carinho enquanto Any acariciava a mão da ruiva que
estava no peito da mesma, perto do seu rosto, era tão bom ficarem assim, podiam passar a
vida toda ali, desse jeito.
Em seguida marejou os olhos, Dul permaneceu a olhando, como aquele olhar tinha poder
sobre ela, a deixava completamente desarmada. Também marejando os olhos dizendo.
Em seguida deu um beijo na testa de Any, e deitou a cabeça dela novamente em seu peito,
assim não dando chance dela falar mais, e a fazer acabar se rendendo, isso não poderia
acontecer, tinha que seguir firme. Any percebendo o que Dul fez, decidiu respeita-la, não iria
forçar nem uma conversa agora e não queria estragar aquele momento, de senti-la daquele
jeito. Depois mais tarde tentaria mais uma conversa, enquanto isso ambas ficaram caladas,
deixando os carinhos falarem por si, nessa troca de carinhos, com Dul acariciando seus
cabelos, e ela acariciando a mão da ruiva, aos poucos o sono foi vindo pelo cansaço, e nem
perceberam quando pegaram no sono e dormiram, o que no pensamento de cada uma seria
apenas uns 30 minutinhos de cochilo foi a noite toda.
Era 06:15 da manhã, Any abriu devagar os olhos, viu a janela e estava nublado lá fora, parecia
que iria chover mais, sentiu um friozinho pelo tempo fechado, dia perfeito pra passar
agarradinha com quem ama, logo ela se lembrou da noite passada, sorriu levemente e se virou
pro lado, viu o lugar vazio, desfez o sorriso, se sentou na cama, olhou em volta e Dul não
estava ali, olhou para a porta do banheiro e viu que estava fechada, rapidamente se levantou
enrolada no lençol e bateu na porta.
Ela chamou mais algumas vezes e bateu na porta, não teve resposta e a abriu, viu que estava
vazio lá dentro, sentiu um aperto no peito e logo voltou pro quarto, olhou em volta aflita e viu
que as coisas de Dul não estavam mais ali, a bagunça no quarto não havia mais ali, as coisas
dela espalhadas pelo quarto não estavam mais também, a roupa que tinha sido jogada pelo
chão também não, ela andou por todo o quarto, procurou por todas as partes e não havia mais
nada dela ali, a mala que estava em um canto também não, Any se desesperou, sentou na
cama com as mãos nos cabelos, não acreditando.
Any: Ela não pode ter feito isso comigo, com a gente.
Ela fechou os olhos respirando fundo, tentou se acalmar e raciocinar com calma, se levantou
ainda enrolada no lençol, pegou o telefone e ligou para a recepção do hotel, com certeza ela
passou pela recepção.
A recepcionista atendeu.
Any: Oi bom dia, sou do quarto 240, gostaria de saber se a Dulce Maria informou onde ela
foi??
Recepcionista: Bom senhora, ela passou bem cedo por aqui acertou tudo com o hotel e foi
embora, deixou o café da manhã pago para a senhora, deseja agora o café??
Depois do “ela passou bem cedo por aqui acertou tudo com o hotel” ela não ouviu mais nada,
estava confirmando o que ela temia, Dul foi embora sem dizer nada a ela, e pior, sem se
despedir.
Any ficou muda no telefone por alguns segundos enquanto a recepcionista falava sozinha.
Any mais uma vez não ouvia mais nada, sem saber o que dizia atordoada pela partida de Dul,
disse que sim, mas se nem perceber o que ela mesma falava, café da manhã era a última coisa
que ela queria e pensava numa hora daquelas.
Recepcionista: Logo chegará ao quarto da senhora, deseja mais alguma coisa senhora??
Any: Não, obrigado!!
Any desligou o telefone e as lagrimas já escorriam pelo seu rosto, logo se desenrolou do lençol
e começou a vestir sua roupa apressada, precisava fazer algo, saber pra onde Dul foi e o que
ela ia fazer, não ia deixar ela sair assim de sua vida tão fácil. Logo que acabou de vestir a roupa,
se sentou na cama, havia pegado seu celular na bolsa, estava um pouco arrepiada, fazia frio,
quando saiu de casa fazia bastante calor e essa chuva que começou na noite passada a pegou
desprevinida. Ela ligou para o celular de Dul, estava dando caixa postal, com certeza ela havia o
desligado, depois de insistir e ligar varias vezes, desistiu. Ouviu batidas na porta e logo correu
para abri-la, quem sabe não seria ela?? Talvez teria se arrependido, ou tenha esquecido algo.
Quando ela abriu a porta rapidamente se deparou com o funcionário do hotel com seu café da
manhã, o rapaz estava com um belo sorriso nos lábios a desejando bom dia, ela desfez o
sorriso percebendo que não era Dul, o rapaz estranhou, mas não disse nada.
Any se lembra da conversa com a recepcionista se dando conta que disse que queria, sem
perceber. Ela leva a mão a cabeça se recordando.
Ela sorri sem graça, da espaço para o rapaz entrar que deixa o café na mesa, ele arruma tudo e
logo sai. Any o agardece e ela fecha a porta, da um triste suspiro e olha pra mesa, ela vê uma
rosa e um cartão, fica curiosa e vai até a mesa, ela leva a mão a rosa a pegando, e com a outra
mão pega o cartão, ela o abre começando a ler, logo reconheceu a letra, era a de Dul.
“Obrigado pela noite linda e maravilhosa, não vai haver mais ninguém, eu estou indo embora
mas meu coração está ficando, minha alma não quer se desprender da sua, uma parte de mim
está em ti, eu sei que vai ser assim pra vida toda, e não posso mudar isso, ninguém pode, mas
certas coisas precisam ser feitas, a coisa mais difícil do mundo foi te dizer adeus enquanto vc
dormia, sabendo que essa noite talvez tenha sido a ultima e não se repita mais, dizer adeus
sem olhar esses olhos azuis mais um vez, mas foi melhor assim, eu tenho certeza que se
estivesse vendo eles na minha frente, não conseguiria seguir adiante, eu te amo muito, até
algum dia minha Any’’
Dulce Maria!!
Any acabou de ler e estava em prantos, se já estava sendo difícil, isso só piorou, não tinha
coisa pior do que alguém que vc ama e que te ama na mesma intensidade dizer adeus. Any
deitou na cama abraçada ao cartão e a rosa, chorou por mais uns dez minutos, mas ficar
chorando não resolveria nada, precisava agir, e rápido. Mas naquele momento só teve forças
para chorar e chorar. Quando cansou, se levantou pegando o celular e mais uma vez tentou
ligar no celular de Dul, caixa postal novamente, tentou mais três vezes e nada. Decidiu então
ligar para Chris, ela era o porto seguro de Dul, nesse momento quem sabe não teria o
procurado para ter um ombro amigo. Ele atendeu sonolento, pois estava dormindo, só
atendeu porque viu que era ela.
Chris: Oi Any!!
Chris: Não loira, o que aconteceu?? Ver mais respostas populares Popular
Chris acordou rapidinho ao perceber a voz de choro da amiga, se sentando na cama enquanto
passava a mão nos olhos.
Any: Ela foi embora Chris, me deixou, me diz que ela ta ai com vc.
Chris: Calma Any, não ela não ta, te juro, mas não passaram a noite juntas, não iam
conversar??
Any: Sim, conversamos, ficamos juntas, foi uma noite perfeita, mas quando acordei ela já tinha
ido.
Any tinha se acalmado um pouco, o susto de ver que Dul tinha ido a deixou com certo
desespero, mas agora raciocinando melhor, estava calma e não chorava, sentia vontade mas
engolia o choro, precisava agir com rapidez e sensatez.
Chris: Mas ela não veio pra cá Any, ligou no celular dela??
Chris: Vc ta onde??
Any: No hotel ainda, vamos fazer assim, ta muito cedo e vou deixar vc dormir seu sono, caso
ela apareça me fala Chris.
Chris: Pode deixar loira, não quer vir aqui conversar um pouco?? Vc ta super mal.
Any: Não Chris, bem que gostaria, acho que ela vai ir ai, não sei, mas nao posso esquecer que
tenho uma filha, tenho que passar na casa da Mai pra pegar minha pequenininha e ver como
ela está, e vou ver o que vou fazer, mas Chris, segura a Dul pra mim por favor, com certeza ela
vai te procurar ou pelo menos ligar.
Chris: Ta ok Any, fica tranqüila loira, e qualquer coisa me liga, depois quero saber o que vcs
conversaram.
Chris: Beijo!!
Eles desligaram e Chris se deitou na cama, tentou ligar para Dul, pois estava preocupado, mas
também não teve sucesso. Any foi ao banheiro, lavou seu rosto, escovou seus dentes com
escova e creme dental novos é claro, fornecidos pelo serviço de hotel. Logo arrumou suas
coisas, ajeitou sua roupa, colocou o cartão dentro da sua bolsa e saiu do quarto com a rosa na
mão, não tocou em nada do café da manhã, estava sem fome. Agora com a cabeça mais no
lugar passou pela recepção, viu se estava tudo certo mesmo., e cada vez mais se arrepiando
pelo frio.
Any: Bom dia, estou vindo do quarto 240, gostaria de saber se está tudo certo.
Recepcionista: A senhora Dulce Maria pediu para entrega-la esse casaco quando fosse embora,
está bem frio hoje.
Any olhou a moça pegar o casaco e a entregar, ela o pegou, sorriu pela gentileza e
preocupação de Dul com ela, foi inevitável não sorrir levemente.
Any aproximou o casaco do rosto e deu um cheiro, sentindo o cheiro de Dul ali, o perfume
dela, era tão gostoso.
A moça sorriu, desejou o mesmo, logo em seguida Any foi para o seu carro, colocou a rosa no
banco do seu lado e seguiu para o apartamento de Angel e Mai, durante o caminho ligava para
Dul, mas continuava dando desligado, ia sentindo o cheirinho dela no casaco.
No Apartamento de Chris ele cochilava em sua cama, depois que Any ligou custou a dormir,
mas tinha passado a noite passada em sua boate e o cansaço o vencia, até ele acordar com a
campanhia tocando. Ele se levantou sonolento mas rapidamente, uma hora daquelas só
poderia ser Dul. Estava deitado apenas de cueca Box branca, vestiu uma calça de moleton e
uma camiseta branca também, e saiu para a sala, sem demora abriu a porta e Dul estava lá,
com os olhos vermelhos e inchados, Chris a olhou não foi preciso palavras, ela o abraçou
escondendo seu rosto no peito dele, Chris fechou a porta e permenaceu abraçado a amiga,
ficou fazendo carinho em seus cabelos enquanto ela desabava em choro.
Depois de um certo tempo chorando, Dul afastou seu rosto do peito de Chris limpando suas
lágrimas. Aos poucos ela ia se recompondo, ele a puxou para o sofá e sentaram.
Dul: Não Chris, a única coisa que quero hoje é o seu colo. (voltando a encher os olhos de
lagrimas).
Chis: Oh amiga, me conta como foi tudo, ou não quer falar agora??
Dul: Não, tudo bem, vou te contar.
Já no seu carro Any ia dirigindo e ligou para Mai, o celular dela havia descarregado e acabou
esquecendo de recarrega-lo, então Any teve que ligar no telefone do apartamento. Mai
dormia com a pequena Angélica e Angel dormia no outro quarto de hospedes, para deixar
mais espaço para Mai e a pequena. Mai acordou com o telefone tocando, ela abriu os olhos
com certa dificuldade, olhou para Angélica que dormia tranquilamente e se levantou com os
cabelos bagunçados com uma baita cara de sono, vestida uma calça e blusa moleton pelo frio
que fazia com aquela mudança de tempo, ela chegou a mesinha do computador pegando o
telefone e vendo que era Any, por causa da bina, já fica pensando o porque dela ligar tão cedo.
Mai: Oi loira!!
Mai: Acordou (sorrindo) mas me fala, como vc ta?? Aconteceu alguma coisa??
Any: Beijo!!
Elas desligam e Mai volta a olhar as horas no telefone, queria se certificar de que era mesmo
07: 35 da manhã. Ela vai até a janela, puxa a cortina de lado vendo que continuava nublado,
depois volta a cama pensando no que Any disse, sobre ela e Dul, faz um carinho em Angélica
quando Angel entra no quarto com a mesma cara de sono.
Mai: Sim, mas ela não me disse muito, disse que aqui contaria tudo.
Angel: Ai meu Deus, o que será que essas duas resolveram hem??
Angel: Bom, então vou acordar direito (sorrindo) e preparar um café pra nós, quando a Any
chegar já vai estar pronto.
Angel: Não precisa amor, fica ai de olho na pequenininha que rapidinho faço.
Angel se levantou, deu mais um selinho em Mai e seguiu para o banheiro para fazer sua
higiene matinal.
No apartamento de Chris, Dul havia contado tudo, chorou mais um pouco, mas agora depois
de desabafar se sentia menos pior, controlava melhor o choro.
Chris: Dul, vcs se amam tanto, olha como vc ta, pra que sofrer assim?? Porque não ficou com
ela de vez??
Dul: Eu já disse que não quero mais ser a outra Chris, eu não mereço isso.
Chris: Mas ela vai se separar Dul.
Dul: Chega Chris, to cansada desse papo de que ela vai se separar e blá blá blá, ouço isso a
tempos.
Chris viu que Dul estava irredutível, que se Any não agisse rápido as coisas se complicariam, ele
arrastou a amiga pra cozinha para comer algo, mas não conseguiu, ela estava sem um pingo de
fome, foram pro quarto dele, se deitaram na cama, se embrulharam porque estava bem frio e
ficaram conversando, Dul pediu a ele que não falasse mais de Any, estava muito triste e queria
evitar ao Maximo falar sobre o assunto, Chris para não deixar a amiga pior do que já tava assim
fez, fez de tudo para anima-la um pouco, assistindo televisão com o amigo deitada no peito
dele enquanto ele fazia carinho em seus cabelos, acabou cochilando, dormiu tarde e acordou
muito cedo, não só o cansaço físico mas mental a venceu, pelo menos dormindo não lembrava
de nada.
No apartamento de Angel e Mai, Angélica ainda dormia, ela acordou durante a noite, custou
um pouco para dormir, por isso agora dormia em sono pesado. Mai e Angel estavam na sala
esperando Any para tomarem café juntas e conversarem.
Mai: Duvido a Any tomar café, com certeza vai estar sem fome.
Angel: Mas não pode ficar sem comer, e a pequenininha ta num sono pesado que só vendo.
(sorrindo).
Mai: Também, ela custou a dormir aquela hora que acordou de madrugada.
Mai seguia até a porta, abriu e viu a loira com uma carinha de choro.
Any entrou, Mai fechou a porta e logo se abraçaram, Angel já se encontrava perto das duas.
Any: Nossa Mai, não sabe como to mal. Oi Angel.
Angel: Oi Any!!
Any saiu, secava as lagrimas, Mai e Angel se olharam, era visível como ela estava mesmo mal.
Any chegou ao quarto, viu sua filha na cama e sorriu no meio de toda aquela tristeza. Chegou
mais perto da cama e se deitou do lado da filha.
Any aproximou seus lábios do rostinho dela a dando um beijo longo de saudade, logo fez
carinho em sua bochecha.
nenhum "Gostei" Any ficou por um tempo a vendo dormir, viu que ela dormia bem e em um
sono pesado, e se levantou depois de dar mais um beijo nela.
Any: Sim, fiquei tão desesperada ao ver que Dul tinha ido embora, mas ela não tava lá, pelo
menos ainda.
Any: Não, foi uma noite linda depois da conversa, nos amamos como sempre fazíamos, e
quando acordei ela já não estava mais lá.
Any contou toda a conversa, até a hora em que acordou e foi embora do hotel.
Any: Correr atrás do prejuízo, me separar do Poncho o mais rápido possível, pra poder ficar
livre pra ela.
Angel: E a Angélica, com certeza toda a família sua e do Poncho vão se meter na separação de
vcs, ai vai vir aquela, que vcs tem uma filha juntos.
Any: Pior que vai ser bem assim, mas não da mais, eu não posso viver sem a Dul, preciso lutar
pela minha felicidade, a Dul e minha filha estando comigo o mundo agora só vai ter que
aceitar, não me separei do Poncho antes para evitar sofrimentos, quis proteger os outros e
esqueci da Dul, de mim.
Depois de conversar um pouco mais com Angel e Mai, Any foi deitar com Angélica na cama de
Mai, agora ela queria ficar um pouco com seus pensamentos e com sua filha, achava que já
tinha dado trabalho demais a Mai e Angel, preferiu também deixa-las descansarem. Se
certificando de que ela ficaria mesmo bem, Mai e Angel foram se deitar no quarto de
hospedes, conversaram um pouco, estavam preocupadas com Dul e Any, depois acabaram
pegando no sono, ainda era bem cedo.
No apartamento de Chris, ele deu uma pequena cochilada, despertou e percebeu que Dul
ainda dormia, parecia estar em um sono pesado, devagar e com cuidado ele tirou a cabeça
dela do seu peito e a deitou na cama, a embrulhando. Se levantou, desligou a televisão e ficou
a olhando dormir. Estava se lembrando quando Any o pediu para ligar para ela assim que Dul
aparecesse por ali, queria muito que as duas se acertassem, mas a situação estava bem
complicada para isso. Se sentia mal em pensar não contar pra Any nada, sabe que é muito
importante pra ela falar mais um vez com Dul, mas por outro lado, sabe que a ruiva vai ficar
chateada com ele se ele chamar Any ali, ainda mais sem falar nada com ela, Chris se
encontrava em um dilema, estava entre as duas amigas, e o que queria era apenas ajuda-las.
Ele passa as mãos nos cabelos se sentindo sufocada por essa duvida e respirando fundo.
Ele saiu do quarto, foi para a sala, pegou o telefone sem fio e foi para a janela, discou o
numero de Any, olhando para a direção do quarto para não correr risco de Dul acordar e
chegar ali ouvindo tudo. O celular de Any chama, ela que não havia conseguido dormir,
observava a filha e pensava em Dul, ouviu seu celular tocar dentro da sua bolsa, se levantou
rapidamente a abrindo com pressa, torcendo para que fosse Chris, pegou o celular vendo o
nome dele no visor, sorriu e atendeu ansiosa.
Chris: Any, ela vai querer me matar por ter falado pra vc que ela ta aqui.
Any: Poxa Chris, até vc?? Eu to falando a verdade, vou ficar só com ela e me separar do
Poncho, dessa vez é pra valer. Vc acha que me sinto bem com tudo que já fiz de ruim pra ela??
Chris: Não é isso Any, oh loira, eu sei o quanto vc a ama, só to falando pra vc não se perder de
novo nessa de se separar do Poncho, ficar adiando, esperando a hora certa porque a Dul não
vai esperar mais, e ela sofre com isso.
Any: Fia tranqüilo Chris, eu te entendo, e vc vai ver, eu vou fazer ela muito feliz.
Chris: Eu sei disso, agora vem logo Any, antes que eu me arrependa, porque hoje a Dul me
mata.
Any ouviu as vozes de Mai e Angel na sala, foi até lá, elas já haviam acordado e tomavam café
na sala.
Any: Sim!!
Any: Não!!
Angel: Xiii, vc sabe que ela vai ficar bem irritada né??
Any: Não Mai, todas nós sabemos aqui que ela não vai gostar muito, porque não quer me ver
mais, mas eu não posso perder mais nem uma oportunidade de correr atrás dela.
Mai: Então vai logo loira, vai correr atrás da mulher da sua vida.
Mai vendo que Any ia começar com aquelas mil e uma recomendações de mãe a interrompe.
Mai: Pelo amor de Deus não começa, eu já sei de tudo, sua filha vai ta bem, agora vai!! (rindo).
Angel apenas ria das duas, e assim Any fez, deu um beijo rápido na filha e saiu. Pelo caminho ia
ensaiando o que falar com Dul, embora sabendo que na hora não vai dizer nada como ensaiou
exatamente. Tempo depois já estava na porta do apartamento de Chris, tocou a campainha, e
do lado de dentro:
Chris havia indo ao banheiro e Dul que já tinha acordado estava na sala sentada vendo
televisão esperando Chris voltar, com o pensamento em Any. Assim que ouviu a campainha,
olhou em direção ao quarto de Chris vendo que ele não vinha.
Ela falou alto para ele ouvir, assim que ele ouviu a campainha se apressou, lavava as mãos,
fechou a torneira e saiu correndo secando as mãos em sua roupa mesmo, em seguida ouvindo
Dul falar.
Chris: Porra, deve ser a Any, tenho que atender antes dela ver que é ela!!
Dul se levantou, foi até a porta a abrindo, a ultima pessoa que esperava ver ali, mais uma vez
estava paralisada, Any da mesma forma, tentando decifrar no rosto dela o que ela estava
pensando.
Dul falava calma, e ao mesmo tempo não acreditando que aquilo estava acontecendo.
Nesse momento Chris chega correndo na sala, vendo que já era tarde demais. Fez uma cara de
quem aprontou e foi pego, Dul o conhecia perfeitamente bem, principalmente aquela cara. Ela
olhou pra ele, depois pra Any e como conhecia os dois muito bem, sabia que pela cara dos
dois, Chris havia avisado para Any que ela estava aqui.
Dul: Vc não fez isso né?? (olhando para Chris, sem acreditar).
Chris: Dul...eu...
Dul tirou a mão da maçaneta da porta que ela ainda segurava, balançou a cabeça em sinal de
negativo, e saiu pro quarto, o primeiro que viu na frente, estava irritada e chateada.
Any: Calma Chris, vou explicar tudo a ela, e mesmo assim, se vc não tivesse me falado nada eu
teria vindo pra cá mesmo assim, obvio que ela te procuraria.
Chris: Mas ai Any, eu poderia mentir, dizer que ela não estava, atender o pedido dela, e não fiz,
agora ela ta puta comigo, mas também poxa, ia mentir pra vc??
Any: Calma, ela vai te desculpar, eu prometo, agora vou lá falar com ela.
Chris preferiu deixar Any falar com ela de uma vez e depois se explicar, do jeito que conhece
Dul, sabia que ela não ia querer ouvi-lo naquele momento.
Any entrou no quarto em que Dul estava, ela estava de costas, sentiu a presença de Any
quando ela entrou no quarto, pelo barulho da bota e pelo perfume dela. Any se aproximou
devagar dela, permaneceu atrás dela, com as duas mãos tocou os braços de Dul
delicadamente.
Dul saiu de perto dela, mas dessa vez parou e ficou a olhando.
Any: Dul, eu insisti, só queria falar mais uma vez com vc.
Dul: Pra que Any?? O que eu disse ontem não vai mudar!!
Any se aproximou um pouco dela, Dul estava nervosa por Chris não ter atendido seu pedido,
seu jeito de falar não estava tão calmo como o da noite anterior, o clima estava bem mais
tenso.
Dul: Any, quantas vezes vou ter que dizer que pra mim chega, não vou mais fazer papel de
amante, eu não mereço isso, não preciso disso, eu tenho valor Any.
Dul: Sabe?? Soube?? Não parece, é uma pena que apesar de saber que tenho valor, vc nunca
deu.
Any: Antes tarde do que nunca, e quer saber, nunca vai ser tarde Dul, pra mim não, vou correr
atrás de vc o quanto eu puder, só vou descansar o dia em que tiver vc nos meus braços de
novo, esse amor não vai me deixar descansar enquanto eu não te ter comigo novamente,
nunca mais eu vou ter um amor assim, nem em outra vida eu seria capaz de amar alguém
como eu amo vc!!
Dul ficou tocada com o que Any disse, mas não podia cair de novo nas conversas dela, tinha
que ser firme.
Any: Eu só não entendo porque isso, se vc me ama, eu te amo e vc não tem duvidas disso,
porque não podemos enfrentar isso juntas.
Dul: Não sei o que faço mais pra vc entender de uma vez que não vou voltar com vc ainda
casada!!
Any: Eh a Angélica??
Dul limpava suas lagrimas, nesse momento ela parou a olhando fixo.
Dul: O que??
Any: Agora as coisas mudaram né Dul, to com uma filha, não sei, talvez isso te incomode, mas
não tem nada a ver, vamos poder fazer o que sempre fazíamos antes, mesmo com ela.
Dul: Chega Anahí, eu não acredito que vc ta me falando isso, não tem nada a ver sua filha,
aliás, tem, mas não dessa forma que vc ta falando. O fato de vc ter engravidado, de ta com
uma filha, atrapalha em questão de que é muito mais difícil se separar assim, mais uma vida
está envolvida, ter um filho é algo bem serio, se separar com uma criança no meio é bem
complicado, porque agora vc não age só por vc Any, por essa criança também, suas decisões
não afetaram só a vc, mas a ela também, fora isso, não tem nada a ver, vc ta viajando, um filho
não é empecilho pra nada.
Any não soube o que dizer, na verdade mal sabia o que falava, estava tão desesperada que
estava perdida.
Dul estava tão nervosa, que estava falando as coisas de uma forma bem pesada pra Any.
Any: Vc ta tão, sei lá...ontem vc tava mais calma, suas palavras estão bem fortes hoje.
Dul: Porque eu to irritada, chateada, poxa Anahí, eu te amo caramba (nesse momento ela
começou a chorar) vc sabe o que é isso?? Amar alguém, ter seu amor na sua frente pedindo
pra ficar com vc, e vc ter que negar, dizer não??
Ela continuou o choro, Any logo marejou os olhos, não agüentando e chorando junto.
Dul: Porque não quero mais essa vida pra mim, to tentando sair de uma droga de situação,
mas não consigo. Porque ninguém ajuda caramba, eu só quero me afastar de vc, afastar de
tudo, da uma virada na minha vida, preciso ficar longe de vc pra seguir em frente com meu
plano, enquanto vc resolve sua vida com Poncho, seu casamento. Não quero ficar parada no
mesmo lugar esperando por vc, por algo que nem sei se vai acontecer.
nenhum "Gostei"
Dul desabou em choro, Any não conseguiu nada mais do que fazer o mesmo.
Chris: Dul…
Ela não o quis ouvir, saiu porta a fora, deixando ele sozinho na sala, logo Any chegou.
Any percebeu que ela havia saído, foi em direção a porta, mas Chris andou até ela a
segurando.
Chris: Deixa Any, não adianta, ela ta bem nervosa e vcs só vão brigar mais!!
Chris: Vamos respeitar a vontade dela Any, não vamos sufoca-la. Ver mais respostas populares
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Any concorda com ele, percebeu que Dul estava decidida, e que só depois da sua separação
que as coisas poderiam se acertar.
Dul saiu do apartamento e foi para as escadas, andou alguns degraus, se sentou e ficou ali,
controlando o choro, a cada vez que sua lagrima descia, ela a limpava.
Certo tempo depois Any foi embora do apartamento de Chris, foi para o de Angel e Mai, lá
contou tudo a elas, depois pegou a Angélica, agradeceu Mai e Any e foi embora para casa. Lá
chegou e ficou pensando em como daria inicio a sua separação.
A noite Dul voltou para o apartamento de Chris, ele estava deitado no sofá, pensando onde
Dul estaria, muito chateado por ela está com raiva dele, pensava se ela iria ficar assim com ele
por muito tempo, Chris e Dul sempre foram como irmãos, e ficar brigado com ela o deixava
extremamente mal. Enquanto pensava nisso Dul chegou, rapidamente ela se levantou a
olhando.
Ela estava bem fria, seguiu para o quarto, entrou e começou a arrumar suas coisas. Chris foi
atrás dela.
Chris: Dul, pra que?? Sabe que pode ficar aqui o tempo que quiser.
Chris: Eu sei que vc ta chateada comigo, mas acha que dar birra, arrumar suas coisas e sair
correndo para um hotel vai resolver algo??
Chris: Eu sei que vacilei Dul, mas alguma vez eu te fiz mal?? Te magoei porque quis?? Dul,
agente é como irmão cara, tudo que fiz foi pensando no seu bem, só quis ajudar.
Chris: Tudo bem, eu errei, será que não consegue me desculpar?? Nunca vacilei com vc antes
Dul, e na primeira já me trata assim??
Dul fica balançada com o que ele diz, ele tinha razão, mas ainda estava muito chateada para
desculpá-lo
Dul: Eu sei, mas ainda to bem chateada e irritada Chris.
Chris: Beleza, mas não vai embora, fica aqui, prometo te deixar sozinha, não te encher, mas
fica??
Chris fazia uma carinha de cachorro abandonado, Dul o adorava e não conseguiria ficar mais
que um dia de mal com ele.
Chris: Ta, que bom, quando quiser conversar me fala, eu vou pra boate, fica a vontade e se
cuida.
Dul: Valeu!!
Dul se virou de costas puxando sua mala da cama, Chris percebeu que não havia clima para
nem uma conversa a mais e saiu dali, não queria deixa-la sozinha, mas tinha que ia a sua boate
e sabia que ela queria ficar um pouco só.
A noite passou, e já era um novo dia, 11: 25 Chris se levantou, tinha ficado até tarde na boate,
foi para a cozinha, chegando lá ficou surpreso, a mesa estava toda arrumada, ficou olhando e
admirando, estava louco de fome, quando ouviu a voz de Dul, logo se virou e deu de cara com
ela em suas costas.
Chris se sentou, ficou de frente pra ela a olhando do outro lado da mesa.
Dul: Quer saber se ainda to chateada??
Dul: Olha Chris, eu fiquei bem puta com vc ontem, muito chateada mesmo, mas durante a
noite pensei muito, e vi que vc é uma bicha e não consigo ficar com raiva de vc por muito
tempo!!
Ela sorriu e jogou um pedaço de pão nele, logo ele abriu um enorme sorriso.
Dul: Juro, mas oh, nunca mais faz isso hem, da próxima de capo gay!!
Os dois sorriram.
Chris se levantou, foi até ela a abraçando e enchendo o rosto dela de beijos, os dois riam até
que ouviram a campainha tocar. Eles se olharam.
Chris: Ta bom ruiva, mas depois de ontem acho que não é ela.
A campainha tocou mais uma vez, e depois não parou mais, a pessoa parecia impaciente.
Dul: Meu Deus, vai lá porque se não daqui a pouco derrubam a porta.
Chris riu e saiu correndo, a campanha mais uma vez tocava insistentemente.
Chris gritou correndo, parando quando chegou na porta e a abriu, dando de cara com Zoraida
pulando em seu pescoço.
Zoraida: Bichaaa, mas que demora pra abrir essa porta hem!!
Dul ouviu a voz de Zoraida lá na cozinha, por um momento parou e ficou ouvindo quieta,
parou de mastigar sua torrada pra ver se estava ouvindo bem mesmo, pra se certificar se
levantou e foi pra sala, queria ver se estava enganada ou era mesmo ela. Chegando lá teve a
certeza.
Dul: Zoriiiii!!
Elas se abraçaram forte, se separaram e os três bem afobados se sentara nos sofás. Chris em
um, e no outro Dul e Zoraida.
Zoraida: Eu queria fazer surpresa gente, to de ferias da facul e do trampo, dai vim passar as
ferias com vcs aqui.
Dul: Vc né?? Sempre fazendo surpresas, mas que bom Zori, tava precisando mesmo de uma
novidade bem boa.
Eles ficam conversando animados ali, e contando as novidades, Dul sempre se pegava
pensando em Any, mas Chris e Zoraida a animavam pelo menos um pouco, e no fundo Dul
tinha aquela esperança de que Any se separaria, no fundo no fundo ela tinha essa esperança
dentro dela, por mais que não quisesse se iludir, essa esperança seguia viva dentro dela.
Na casa de Any Poncho havia acabado de chegar de viagem, tinha acabado de arrumar suas
coisas no quarto, descia as escadas e foi para a sala ficar com Any e Angélica, se sentou no sofá
do lado delas, Any amamentava sua filha quando o olhou.
Any: Não é agora, mais tarde quando ela dormir, é uma conversa que está sendo adiada a
muito tempo, e não tem como mais ser adiada Poncho.
Poncho percebeu que Any estava bem seria, e parecia super decidida, ela tratou de fugir do
assunto.
Poncho: Tudo bem, mas não vamos falar disso agora, vc ta amamentando a Angélica, depois
falamos sobre isso, agora vou dar uma passada na minha boate.
Poncho se levantou, deu um beijo na testa de Any e outro na da pequena Angélica e saiu. Any
percebeu que mais uma vez ele fugia do assunto, mas estava decidida, e por mais que ele
fugisse, não iria m ais adiar, teria essa conversa de qualquer maneira.
No apartamento de Angel e Mai, elas se pegavam no sofá da sala. Mai estava sentada
normalmente e Angel estava sentada em seu colo, de frente para ela, as mãos de Mai subiam e
desciam as costas de Angel, apertando, arranhando de leve e a puxando cada vez mais para si,
Angel vestia um shortinho curto preto, e uma blusinha de algodão branca, estava sem sutiã,
seus seios dava pra serem vistos, o bico dos seus seios estavam eriçados e bem visíveis, o que
deixava Mai mais louca ainda. Ela a beijava com fome, Angel meia seu quadril como podia,
rebolava no colo de Mai, querendo mais, louca para Mai a fazer dela. Suas mãos estavam na
nuca de Mai e bagunçavam rodo o seu cabelo, ambas bem ofegantes. Mai desceu suas mãos
ao short de Angel e começou a abaixa-lo, depois de abaixa-lo um pouco levou uma mão a
intimidade de Angel dentro do short, e acariciou a intimidade dela por cima da calcinha,
alcançou o clitóris dela e pressionou seus dedos ali, logo fez movimento circular, o que fez Mai
dar um gemido entre seus lábios durante o beijo, isso fez Mai ter mais vontade dela, levou a
outra mão a blusa de Angel a levantando, deixou os seios dela a mostra, levou seus lábios ao
bico de um deles e passou a pontinha da língua devagar, fez movimentos em volta dele, ao
senti-lo durinho não agüentou e o chupou bem devagar.
Embora sua vontade era de devora-lo, Angel gemeu, ergueu sua cabeça para trás sentindo
aquela sensação gostosa, se sentindo ficar mais molhada ainda, levou seu seio mais a boca de
Mai, que dessa vez não se conteve e o chupou com vontade, o sugando, levou sua mão para
dentro da calcinha de Angel, que a ajudava e segurava sua calcinha facilitando os movimentos
da mão de Mai, a morena passou os dedos na entradinha da intimidade dela, a sentindo bem
molhada, ficando mais louca ainda, Angel entrelaçou seus dedos nos cabelos de Mai, puxou
com certa força pelo tesão, levou seus lábios ao ouvido de Mai ofegando mais ali e gemendo,
pedindo por mais, enquanto sua outra mão arranhava as costas de Mai, que por sua vez vendo
o desejo todo da sua amada acariciou diretamente seu clitores mais uma vez, mas dessa vez
sem a calcinha como obstáculo, massageou bastante.
Angel falou ofegante e com muito tesão, sua voz quase não saia. Mai que estava louca para
fazê-la sua e a ouvir gemer para ela, a penetrou com cuidado, foi penetrando mais seu dedo
até o máximo que pôde, logo fazendo movimento de vai e vem bem lento, para desespero de
Angel, Mai sorriu ao ver a vontade dela ao mover seu quadril afim de senti-la melhor, Angel
passou a se mover com certo desespero, passou a gemer tirando toda a calma que Mai tinha, a
fazendo penetrá-la com mais força e vontade, quanto mais Angel gemia, mais ela queria ouvi-
la, fazê-la sentir prazer e satisfazê-la. Passou a fazer vai e vem com muita vontade e força, os
gemidos de Angel se tornaram mais intensos e cada vez mais altos, Mai chupava seus seios
com muita fome, a penetrava cada vez mais, Angel rebolava loucamente no colo e dedo de
Mai, até que não agüentou e gozou intensamente. Ao sentir que ela gozou Mai devagar tirou
seu dedo de dentro dela, e a abraçou carinhosamente sorrindo.
Angel estava ofegante e sorriu sentindo o carinho das mãos de Mai em suas costas, com mais
alguns beijinhos em seu ombro, depois de ter recuperado as forças ela ajeitou sua roupa, levou
seu corpo para o lado se deitando no sofá e puxando Mai, elas se ajeitaram e ficaram deitadas
se beijando, quando o celular de Mai tocou.
Mai: Não sei, também não vou atender, to namorando meu bebê.
Mai se sentou, pegou o celular em cima da mesa, logo olhou no visor vendo que era Mari.
Mai: Mari??
Mai: Porque??
Há duas semanas Mari disse para Mai que ia passar suas férias da faculdade lá, e ficou
combinado de Mai ir busca-la, como as coisas andaram corridas Mai não tinha falado com ela
naquela semana, e com a confusão de Any e Dul acabou esquecendo. Fez confusão e achou
que ela chegaria na outra semana.
Mai: Parou, com certeza vai ligar de novo, olha tem uma mensagem dela aqui, pela hora faz
uns 30 minutos que ela mandou, nem ouvi a mensagem chegar, deixa eu ler. Mai leu a
mensagem e levou a mão a boca.
Mai: Puta que pariu amor, é hoje o dia que ela vinha.
Na mensagem estava escrito: ‘Mana, já cheguei aqui no aeroporto, ve se não atrasa em, vem
logo saudade, bjo!!’
Angel: E com razão, a gente esqueceu de pegar ela no aeroporto né amor, como combinado,
mas atende logo vai.
O celular voltou a tocar, Mai atendeu já esperando a irmã soltar os cachorros nela.
Mai: Manaaa!!
Mari: Mana?? Mana nada, onde vc ta Mai, to plantada aqui a meia hora, vc ta atrasada.
Mai olhou pra Angel com uma cara de que Mari estava muito brava, tava até a chamando de
Maite.
Mai: Em casa.
Mai falou baixinho, assim Mari não ouviu.
Mari: Onde??
Mari: Que??
Mari: E para de me chamar de mana, to a meia hora te esperando, eu vou te matar Maite!!
Cadê nosso combinado??
Mari: Não, não...não tenta concertar que é pior, vou pegar um taxi senhora esquecida.
Mari estava bem brava, desligou o celular e foi a procura de um taxi, puta da vida, puxando sua
mala.
Angel: Também, a gente deu mancada (rindo) cara, eu esqueci completamente que ela vinha
hoje, com essa confusão da Any e Dul.
Mai: Pior que essa semana foi mega corrida, nem falei com ela, se não eu teria lembrado, mas
amor, eu jurava que ela vinha semana que vem, eu tava imaginando isso.
Mai: Não, ela desligou na minha cara, e se eu ligar sei que ela não vai atender, com certeza foi
pegar um taxi, e se prepare, ela vai chegar bem puta aqui.
No apartamento de Chris:
Zoraida arrumou suas coisas no quarto de hospedes, no caso no mesmo quarto que Dul, como
Chris morava sozinho, ele preferiu um apartamento não muito grande e com apenas dois
quartos. Depois de ter arrumado tudo foi para a cozinha com Dul e Chris, estavam sentados na
mesa tomando café, apenas Dul que não comia nada, estava sem fome.
Zoraida: E como foi a conversa com ela?? Fez mesmo o que me disse??
Dul começou a marejar os olhos, mas engoliu o choro e foi contando pra Zoraida como foi
tudo, depois de terminar eles voltaram pra sala, Chris e Zoraida insistiram e convenceram ela a
dar uma volta na rua, ela não queria, estava bastante desanimada, mas como Zoraida estava
ali, não queria desagradá-la, os amigos estavam fazendo de tudo para deixa-la bem, e se
queria seguir adiante com sua vida, não poderia ficar choramingando pelos cantos, e se
entregar a tristeza. Assim ela aceitou sair com eles.
No apartamento de Mai e Angel, certo tempo depois Mari chegou, assim que Mai abriu a porta
ela entrou puxando sua mala, com uma mochila nas costas, e sua bolsa pendurada de lado no
braço e de óculos de sol. Mai a olhou passar e fechou a porta.
Mari: Nem venham de sorrisos, eu to muito afim de matar vcs duas, caraca meu, esqueceram
de mim foi??
Ela tirou os óculos dos olhos e o deixou em sua cabeça cruzando os braços.
Mari ficou curiosa e preocupada ao ouvir Mai falando sobre Any e Dul.
Mari deixou sua mala no meio da sala, tirou sua mochila das costas a jogando no sofá junto
com sua bolsa e em seguida se sentou do lado, Mai e Angel se sentaram no outro sofá.
Mai: Eh uma longa historia, a Dul recuperou a memória, veio pra cá e foi falar com a Any.
Mai aproveitou o interesse de Mari no assunto e assim desviou a atenção dela para isso, assim
esquecia de brigar com ela, e tentava amansar ela devagar.
Mari: Nossa, ela recuperou a memória?? Que noticia ótima (sorrindo) nossa, to louca pra ver
ela, mas e ai?? Ela e a Any voltaram??
Mai: Não, pelo contrario, a Dul foi atrás dela para terminar com tudo, a Dul ta decidida e disse
que só volta pra Any quando ela estiver mesmo separada do Poncho.
Mari: Eh, ela não quer mais fazer papel de amante né?? Cansou de esperar.
Mai: Isso, nossa, as duas estão super mal, vc tem que ver.
Mari: Mas e a parada da gravidez?? Tipo, a Dul ficou com raiva dela por ter engravidado, ela a
desculpou então?? Porque se ela se separar do Poncho ela vai voltar pra ela.
Angel: Esse foi um dos motivos pelo qual a Dul tomou a decisão de terminar tudo, mas se a
Any se separar de verdade, ser uma mulher livre, a Dul vai passar por cima disso e aceitar.
Mari: Bom que a Any já vai ir pra ela com pacote e tudo, pacote completo (rindo) com filho e
tudo.
As três riram divertidas, Mari sempre fazendo piada de tudo, ao perceber que estava rindo
com elas, ficou seria rapidamente.
Mai: Mari, esquece isso, deixa eu acabar de te contar a historia da Any e Dul.
Mari a olhou desconfiada.
Mari: Ta achando que vou esquecer que to com raiva de vcs duas?? Ta mas conta, depois nem
quero papo com vcs.
Mai e Angel riram, adoravam esse jeitinho meio louquinha dela. Por fim elas voltaram a
conversar e interando Mari de tudo, ela queria saber como Dul estava, se preocupava muito
com ela, pois a adorava e a amizade delas havia crescido muito.
Chris, Dul e Zoraida andavam pelo calçadão da praia, estava um dia lindo e ensolarado, nem
parecia aqueles dias anteriores que havia chovido. Eles iam conversando quando o celular de
Dul tocou, ela olhou o numero e não reconheceu.
Dul demorou um pouco e logo se ligou, lembrou de quem era aquela voz.
Ricardo: Eu mesmo ruiva, nossa quanto tempo, não sabe como foi difícil achar seu numero
cara. O que aconteceu?? Vc sumiu, trocou de numero.
Dul: Ah Rick, é uma longa historia, eu perdi meu numero, aliás, celular em um acidente, depois
perdi a memória, enfim, muita coisa aconteceu que vc nem imagina, por celular não da pra
contar, onde vc ta??
Dul: Como eu disse, bem longa, vc ta onde, com certeza tocando em algum outro pais, ta em
turne??
Ricardo: Não, ainda não, então era sobre isso que queria falar com vc também, além de matar
a saudade, te ver de novo, é sobre uma turnê nova que vai rolar da Planet Pop eu to aqui no
Brasil, to indo pra capital amanhã, quero te ver ruiva.
Dul: Ok!!
Dul percebeu que ela falava algo com alguém do outro lado da linha, e logo ele voltou.
Ricardo: Ruiva, vou ter que desligar um pouco, tenho que resolver uma coisa aqui urgente, te
ligo assim que desocupar pode ser??
Eles desligam.
Dul: Nossa, que surpresa, fazia séculos que não falava com ele, desde quando perdi a
memória.
Ricardo era DJ, Dul o conheceu em uma boate, numa festa que ele tocava, através de uma
amigo em comum que os apresentou se conheceram, Ricardo é um DJ super bem conceituado
e conhecido internacionalmente, se mudou uma época para Europa onde ficou super
conhecido com seu trabalho de DJ, tocou nas melhores festas, e ha um bom tempo faz parte
Planet Pop. Planet Pop é um festival internacional de musica eletrônica, dance, que reúne os
melhores Dj’s promovendo festas. Só os melhores Dj’s tocam ali, é o sonho de todo DJ fazer
parte de uma turnê dessas, inclusive de Dul.
Dul: Ele disse que a Planet Pop vai fazer uma turnê por aqui parece, e quer falar sobre isso
comigo, não sei o que é.
Zoraida: Eh nesse festival que vc sempre foi louca pra participar né??
Dul: Sim sim, nossa, imagina um dia eu tocando em uma turnê dessas??
Chris: Por causa do Guido, o ex marido dela, na época eram noivos, ele sempre foi muito
ciumento, nunca gostou que Mai tocasse, daí não deixou ela ir.
Chris: Não, é que na época ela era bem apaixonada por ele, tava cega e sempre fazia as
vontades dele, eles estavam no começo, depois com o tempo ela foi conhecendo ele melhor e
foi se cansando desse jeito dele, com ciúmes exagerado, querendo mandar nela, a controlar.
Zoraida: Credo, que horror. Aff homens, por isso só mexo com mulher (rindo). Depois
perguntam porque sou sapatão (rindo mais, fazendo Dul e Chris rirem junto). Credo, lésbica,
sapatão é muito escroto. Mas se eles estavam no começo, já era noiva dele??
Chris: O que aconteceu com Mai foi aquelas paixões loucas, noivou de cara, se apaixonou de
cara também, mas sabe como é né, depois com a convivência, se não for amor de verdade não
permanece.
Eles riram, depois continuaram a andar, se sentaram em um quiosque para tomarem uma
água de côco. Certo tempo depois era hora do almoço e decidiram almoçar em um restaurante
ali perto.
No ap de Angel e Mai elas almoçavam uma macarronada que Mai fez, Mari estava
conversando normalmente com elas já.
Macarronada era o prato preferido de Mari, e Mai nada boba queria agradar a irmã pra ver se
ela ficava mais calma com ela.
Mari ia comendo o macarrão, Angel a acompanhava e Mai apenas as olhava. Ela já havia
acabado seu prato.
Mari: Pra mim também não mana, também já to repetindo, vou virar uma bola.
Mari: Eeepaa, estamos na hora do almoço em, melação agora não. (rindo).
Mai: Quero ver o dia que vc se apaixonar, vai ficar bem boba assim também.
Mari: Eu não, não sou de me apaixonar, e quando acontecer não vou ficar nessa melação,
grude, eca, me da enjôo. (fazendo cara de nojo).
Mari: Ae, vou ligar pra Dul, to com saudade daquela ruiva, vou lá no quarto pegar meu celular,
já volto.
Mari se retirou, Mai ficou procurando um filme na mesinha de centro, havia vários filmes ali e
estava escolhendo um pra ver, enquanto Angel ligava o DVD e TV.
Angel: Ótimo!!
Mai pegou o filme escolhido e entregou para Angel, que colou no DVD e logo se sentou do lado
de Mai no sofá com o controle na mão.
No quarto onde Mari estava ela se sentou na cama ligando pra Dul, chamou duas vezes
quando ela atendeu.
Dul falou toda empolgada, era a primeira vez que falava com Mari desde que recuperou a
memória.
Mari: Oi Ruiva da minha vida, como vc ta amor?? To sabendo que recuperou a memória.
Dul conversava empolgada no celular, Zoraia ficou reparando a conversa e não entendia quem
era, ao ouvir Dul chamar a tal garota chamada Mari de amor, ficou bem atenta na conversa.
Dul: Não sei, mais tarde, da uma passada no ap do Chris, agente ta almoçando, eu, ele e uma
amiga minha, não quer vir aqui almoçar com agente??
Mari: Não, nem me fale em comida Dul, já almocei e acho que comi demais (rindo).
Mari: Deu me livre!! Não, não, não posso perder esse meu corpinho.
Dul: Não mesmo. (rindo). Mas to brincando boba, não vai engordar nada não.
Mari: Não, não posso. (rindo) Então Dul, mais tarde te ligo quando tiver indo no ap do Chris,
agora vou lá na sala ver filme com a Mai e a Angel, elas te mandaram um beijo.
Mari: Beijo!!
Elas desligam, Mari ai pra sala, lá se joga no outro sofá pra assistir o filme.
No restaurante:
Chris: Era a Mari??
Dul: Era, advinha?? (toda empolgada) ela ta aqui na capital. (sorrindo mais).
Zoraida apenas reparava no sorriso todo de Dul só por ter falado com a garota.
Chris: Serio?? Que bom Dul, to com saudade dela, a Mai disse mesmo que ela ia passar as
férias da facul aqui.
Dul: Pois eh, to louca pra ver ela e botar as fofocas em dia. (rindo).
Zoraida: Não!!
Zoraida: Aahhh a tal irmãzinha gostosa dela que vc pegou, agora lembrei.
Zoraida: E parece que andaram se pegando mais vezes né?? Ta toda feliz só porque falou com
ela.
Dul sorri.
Dul: Nada a ver Zori, eu e ela só ficamos uma vez, depois daquilo o que rolou foi só uma
amizade de verdade, eu e a Mari temos muita química, mas em relação de amizade, todo
mundo sabe que sou louca pela Any, o que rolou entre eu e ela foi coisa de curtição e
momento, eu realmente adoro ela de paixão, mas não é nada mais que amizade, não viaja
Zorita!!
Zoraida: Por nada, só quero saber sobre sua nova amizade, suas mais nova melhor amiga.
Zoraida:Que??
Chris: Quer esconder de quem Zori, ta na cara que ta com ciúmes da Dul com a Mari, primeiro
quis se certificar de que elas não se pegam, porque nunca se importou com as peguetes da
Dul, agora com as amigas, Deus me livre!! (rindo)
Chris: Sempre fica com ciúme toda vez que Dul arruma uma nova amiga.
Zoraida era assim, sempre que Dul fazia uma nova amizade, e ficava bem apegada a essa
pessoa ela sentia ciúmes, ela e Dul sempre foram amigas desde sempre, passaram todo tipo de
situação e momentos juntas, seja dos mais felizes aos mais tristes, ela tinha o posto de melhor
amiga de Dul, nunca se afastaram, mesmo que morassem longe, e quando aparecia uma nova
amiga na vida de Dul, ela tinha medo de perder esse posto, um ciúmes infantil talvez, mas seu
amor por sua amiga era tão grande que tinha ciúmes dela, mas era ciúmes de amiga apenas.
Dul percebeu que o clima ia ficar chato e que Zoraida não estava gostando da conversa, acaba
mudando o assunto.
As horas se passaram, Any passou o dia em casa com Angélica, Poncho sumiu o dia todo e ela
sabia que ele estava fugindo dela. No ap de Angel e Mai, Mari dormia no sofá, estava
cochilando enquanto via o filme e acabou dormindo, estava cansada da viagem que pegou no
sono. Ao acabar o filme Mai a chamava enquanto Angel tirava o DVD do aparelho e guardava.
Mai: Mari...Mariiii...
Mari: Ãããhh...que...??
Mai sorriu.
Mai: Já sim!!
Mari se levantou.
Mai: Vc ainda não viu nada, acredite, tudo que vc já viu é bem pouco perto do que ela faz.
Mai: Ah é?? Não fico pra trás?? Não fico pra trás??
Mai vai até Angel fazendo cócegas nela que se contorce rindo.
Angel caiu no sofá rindo, enquanto tentava segurar as mãos de Mai rindo muito, a morena
continuava.
Angel: Amor...
Angel morri de rir, sua barriga já doía e saia lagrimas de seus olhos de tanto rir.
Angel: To...sem...ar...
Mai vendo que a noiva não agüentava mais parou, se jogou do lado dela rindo.
Angel:Ai...
Angel recuperava o fôlego com a mão na barriga enquanto Mai apenas ria.
Mai: Olha só, vou tomar meu banho e to vazando, vcs vão ficar ai?? Vou esperar ninguém não
viu??
Mari: Aliás, não sei, acho que o banho vai demorar mais, isso sim. (rindo).
Mai: Que??
Zoraida apenas olhou, logo Chris chegou perto dela com Mai e Angel.
Zoraida: Ela também sempre falou muito de vcs duas!! (sorrindo simpática).
Elas se cumprimentaram e logo se sentaram no sofá, Mari estava agarrada em Dul que
afobada ainda não deu tempo para Dul cumprimentar Mai e Angel, para o ciúme maior de
Zoraida, não foi nem um pouco com a cara de Mari.
Enquanto Dul falava Zoraida reparava Mari, já Mari também a olhou, percebeu sua cara um
pouco fechada para ela, e também já não foi com a cara dela, todo mundo ali se vendo,
sorrindo e fazendo festa e ela com aquela cara amarrada.
Dul: Eita, deixa eu apresentar, Mari, essa é a Zoraida, Zori essa é a Mariana, mais conhecida
como Mari.
Mari sorriu simpática, Zoraida levantou a cumprimentando com dois beijinhos no rosto.
Mari desfez um pouco o sorriso ao ouvir Zoraida a chamar de Mariana, tentou ser bem
simpática com ela, mas pelo visto a garota não tava nem um pouco afim de amizade. Todos
perceberam o clima tenso no ar e pra quebrar o clima Chris logo deu seu jeito.
Dul: O que??
Dul se sentou e Mari do seu lado, do lado de Dul estava Zoraida, no outro sofá Mai, Angel e
Chris.
Chris: Sei lá, podemos fechar a noite na minha boate, ou sei lá, vcs preferem outra coisa??
Angel: A idéia da boate é boa, mas eu e a Mai temos que ir trabalhar hoje, esqueceram??
Chris: Ah é, Mai tem que tocar e Angel trabalhar também, mas não conseguem uma folguinha
amanhã??
Mari: E como a minha maninha é a melhor amiga dela, vai conseguir isso né maninha??
Mai: Não sei gente, não é simples assim, temos que ver se podemos nos ausentar.
Zoraida pensando: Aff, essa garota não cala a boca?? Muito metida!!
Chris: Eh mesmo Mai, imagina, a galera toda junta de novo, tempão que não curtimos de novo,
todo mundo assim, eu, Dul, vcs duas, a Mari, e agora a Zori pra completar.
Dul ouvindo o que Chris dizia realmente era verdade, só iria faltar alguém ali, Any!! Ela fica um
pouco quieta enquanto os outros falavam animadamente, Mari percebeu e a Puxou para um
canto, sendo seguidas pelos olhos de Zoraida.
Mari: Nada?? Vc acha que não te conheço?? A galera ta toda animada ali e vc ficou tão
quietinha, é por causa da Any não é??
Dul: Eh, mas não quero falar disso agora Mari, depois te conto com calma.
Mari: Tudo bem, eu sei da decisão que vc tomou, mas enfim, eu to aqui pro que vc quiser.
Mari sorriu ganhando um sorriso de volta da ruiva, um sorriso meio apagado, mais ganhou,
Mari a abraçou carinhosamente. Zoraida olhava e não gostava.
Logo as duas voltaram aos outros se sentando no sofá novamente, por fim pediram pizzas e
comeram todos juntos, até que era hora de Mai e Angel irem, elas se despediram e seguiram
direto para a boate de Any trabalhar. Sobraram Chris, Mari, Zoraida e Dul. Eles estavam
sentados nos sofás da sala, Dul e Mari em um, Zoraida e Chris em outro, Mari não desgrudava
de Dul e isso deixava Zoraida irritada.
Zoraida: Já to dentro!!
Zoraida riu divertida, Chris sorriu pela provocação dela, sabia que ela estava com ciúme. Dul
olhou pra Mari temendo a resposta dela, e no que essa brincadeira iria dar.
Mari: Eu não sou bebê mais a muito tempo, quer provar pra ver??
Mari: Não é brincadeira não, acho que vc não foi com a minha cara mesmo!!
Zoraida continuava sorrir debochada, pra piorar as coisas, Mari era do tipo que falava o que
pensava, com certeza não importaria se Zoraida era melhor amiga de Dul ou não, ela não leva
desaforo pra casa, sempre diz o que vem a cabeça, o com certeza não iria ficar calada para
uma desconhecida.
Zoraida: Eu to conversando na boa, se vc apelou, não posso fazer nada se não sabe brincar!!
Mari: Vc falou isso só pra me provocar, eu sei disso, se não foi com aminha cara porque não
assume logo?!
O tempo tava fechando entre as duas, Dul temendo o resto daquela discussão resolveu fazer
algo. Ela se levanta.
Dul: Epa, vamos parar com isso aqui, não acham que essa discussão ta indo longe demais
não??
Zoraida não acredita que Dul estava defendendo Mari ao invés dela.
Mari sorriu debochada a ver essa cena, percebeu que Zori tinha ciúme de Dul e com certeza
usaria isso para provoca-la.
Dul: Não to defendendo ninguém, só quero que vcs pararem com isso!!
Mari: Eu vim matar a saudade de vc Dul, mas já vi que pelo visto não vai dar, quando der me
liga e agente se ve.
Mari saiu e Dul foi atrás, esse ciúme de Zoraida estava passando dos limites pra ela, implicou
com Mari sem nem conhece-la e percebeu que Mari havia ficado chateada, o clima ficou
chato, Mari sendo do jeito que é ficaria ali e pirraçaria Zoraida mais ainda, mas como é esperta
fez uma carinha de cachorro sem dono quando saiu dali, Dul vendo foi atrás dela claro, e Mari
sabia que ela faria isso, sabia que sua carinha de cachorro sem dono iria fazer Dul ir atrás dela,
assim provocaria Zoraida mais ainda.
Zoraida fica na sala com Chris que a olhava com uma cara de desaprovação.
Zoraida: Chris eu só brinquei com ela cara, vcs estão muito exagerados, isso sim.
Zoraida: Já falei que não tem nada a ver, essa garota é uma metida!!
Mari: Sua amiga não foi com a minha cara Dul, e quer saber, nem eu com a dela, não tem
espaço pra nós duas ali juntas.
Dul: Ah Mari, não liga pra ela, a Zori é gente boa, só um pouco ciumenta.
Dul: Sair??
Dul se lembra que havia combinado de ir ao shopping com Zoraida um pouco mais tarde.
Mari: Agente vai pro shopping então, mas só nós duas, daí vc liga pra ela encontrar vc lá.
Dul: Ela vai ficar possessa se souber que sai com vc tendo combinado algo com ela.
Mari: Não acredito que vai deixar de sair comigo por causa das birras dela, poxa Dul, quero
matar a saudade de vc, conversar, e com ela junto não da, o que custa ir comigo?? Vc liga pra
ela e ela vai te encontrar, vcs vão cumprir o combinando do mesmo jeito, a diferença é que vc
já vai ta no shopping esperando ela, e eu vou embora, ai por favor Dul, só assim podemos
conversar.
Mari continuava com aquela carinha de cachorro sem dono fazendo Dul se derreter, ela tinha
essa fraqueza, uma carinha de cachorro sem dono ou um biquinho, e ela se rendia, se lembrou
de quando Any fazia aqueles biquinhos só pra convencer ela a fazer algo e sorriu levemente.
Dul: Vou. Mas antes vou lá avisar Zori e Chris, e combinar direito com ela.
Mari: Ah deixa essa chata lá e vamos daqui, depois vc liga pra ela.
Dul: Já volto!!
Mari ficou lá fora enquanto Dul foi falar com os outros.
Chegando lá dentro no apartamento ela foi para perto de Zoraida, que a olhava junto com
Chris.
Dul: Não!! Zori, eu vou dar uma volta com ela e...
Dul: Agente vai como combinado, só vou dar uma volta antes com ela.
Zoraida: Faz o que vc quiser Dulce, eu to indo pro quarto descansar um pouco!!
Chris: Não da bola Dul, vai sair com a Mari, depois vc volta e vão pro shopping, não fica
adulando muito a Zori não porque esse ciúme dela já ta nada a ver.
Chris: Eh ciuminho bobo Dul, logo vai passar vc bem sabe, agora vai lá com a Mari que eu
amanso a fera aqui. (sorrindo).
Dul respirou fundo sem saber muito o que fazer, não queria desapontar Mari que estava louca
pra sair com ela e matar a saudade e nem ficar mal com Zoraida.
Dul: Como se não bastasse todos os meus problemas agora mais essa.
Dul deu um beijo no rosto dele e saiu, sabia que ia rolar mais confusão ainda entre Zoraida e
Mari.
Dul desceu, foi para o estacionamento do condomínio e lá fora pegou Mari e saíram. Pelo
caminho iam conversando e contando as novidades.
No ap de Chris ele tentou falar com Zoraida, mas ela havia ido tomar banho então ele foi tirar
um cochilo no sofá até ela sair.
Mais tarde um pouco quase 17:00 hrs Dul e Mari haviam dado volta no shopping e acabavam
de tomar um shop.
Dul: Ta na hora de irmos Mari, tenho que sair com a Zori ainda.
Dul: Não da gatinha, não quero mais confusão com a Zori, ela é ciumenta, talvez até infantil
com essa ciúme, mas é minha melhor amiga e gosto muito dela, não quero chateá-la.
Dul: Ah vc também não Mari!! Por favor, eu disse melhor amiga porque estamos juntas a anos,
foram tantas coisas juntas.
Dul: Ah vc entendeu (rindo) essa amizade que ficou entre agente é muito bacana, eu adoro vc
gatinha!!
Mari: Ai meu Deus, não faz assim que eu esqueço esse papo de irmãzinha hem!! (rindo mais).
Mari sorri maliciosa e Dul sorriu de volta, por um momento se lembrou de quando elas
transaram e mordeu de leve o lábio, não podia negar que foi ótimo.
Mari gargalhou, adorava falar besteiras pra Dul, embora ambas sabiam que ali era só amizade,
Mari fazia provocações, Dul a atraia, era verdade, achava a amiga super sexy, era amiga de Dul
mas não tava cega, mas além disso tinha uma carinho muito terno pela ruiva, nada além disso,
em questões de sentimentos os únicos que ela tem por Dul é muito carinho, tudo que envolva
amizade, mas fisicamente Dul chamava ainda muito sua atenção. Já Dul como todos sabem é
louca por Any, e não sabe pensar em outra mulher a não ser ela, Mari era linda e atraente,
adorou a noite que teve com ela, mas foi coisa de momento, tesão momentâneo.
Mari: Vc sabe que na hora que vc quiser rola né Dul. (sorrindo mais safada ainda).
Dul balançou a cabeça, ela andava muito carente e não queria cair em tentação.
Elas chegaram no carro, entraram e seguiram para o ap de Angel e Mai, deixaria Mari lá e
voltaria para o ap de Chris buscar Zoraida.
Enquanto isso Poncho havia ido a casa de sua mãe, sabia que ela estava sozinha e queria
conversar com ela, Laura sempre foi a melhor amiga de Poncho, os dois tinham uma ótima
relação, ele precisava desabafar com alguém, e para ele ninguém melhor do que sua mãe, ela
e Any eram as únicas pessoas que Poncho ouvia, se ele implicava com algo, apenas uma das
duas conseguiam fazer ele mudar de opinião. Os conselhos da sua mãe são muito sábios para
ele.
Laura: Tudo meu bem, vem, senta aqui, deixa eu matar a saudade do meu filhote. (sorrindo).
Laura: Não, seu pai ta trabalhando meu amor, e seu irmão ta na casa da noiva, iam aproveitar
o dia de folga pra ir a praia.
Poncho: Ah sim, que bom, eu quero falar a sós com a senhora, vamos pro jardim??
Laura se preocupou, quando Poncho falava que queria falar a sós com ela, coisa boa não era.
Laura via o olhar triste de Poncho e sempre que sorria, sorria sem brilho.
Laura: Sim meu filho, mas parece que quem não anda muito bem é vc, Poncho, o que ta
acontecendo meu filho?? Venho notado vc diferente nesses últimos tempos, eu achei que era
impressão minha, vc sempre dizia que era cansaço, mas hoje to vendo que não é só isso, o que
ta acontecendo??
Poncho: Acabou, não é mais o mesmo, tentei concertar, fingir pra mim mesmo, mas to vendo
que não da mais mesmo.
Poncho olhou pro lado marejando os olhos. Laura se assustou, ela achava que poderia ser
qualquer outra coisa, mas menos que fosse algo com o casamento dele.
Laura: Meu filho, como assim?? Vcs não estão bem?? Mas acabaram de ter uma filha.
Poncho: Tem muita coisa que a senhora e nossa família tanto dela como a minha não sabe
mãe, somos o casal perfeito aos olhos de todos, e agente era na verdade, mas desde que a Any
engravidou está muito diferente, até mesmo antes ela havia começado a mudar comigo, não
sei bem quando, mas ela mudou.
Poncho: Mãe, ela simplesmente mudou comigo, se afastou, passou a me evitar, eu fui levando,
mas ta cada vez mais difícil viver assim...
Poncho falava e as lagrimas rolavam, no mesmo momento ele as limpavam.
Poncho: Conversei, perguntei o que era, primeiro achei que era só uma fase, mas quando vi
que não tava passando falei com ela, ela desconversava, e eu fui empurrando com a barriga,
chegou um tempo que eu não tinha Any como mulher de todas as formas, ficamos mais como
dois amigos na mesma casa.
Laura ficava cada vez mais surpresa, e não suportava ver seu filho chorar, para ela também era
duro ver que o casamento dos dois tenha chegado nesse ponto, ela e toda a família de Poncho
amavam Any de paixão, era como filha, Laura e ninguém da família não iria querer perde-la
com certeza.
Poncho seguiu contando sua mãe toda a situação, agora chegava na parte final da conversa.
Poncho começou a chorar, ele e Laura não entendiam o porque de Any mudar assim com ele,
uma coisa que ninguém podia negar é que Poncho era o marido perfeito, ele tentava achar seu
erro mais não conseguia, porque na verdade não tinha, ele não fez nada mais que amar e
valorizar sua mulher todos os dias, mas como Any o traia e conheceu Dul, se apaixonou, tudo
mudou em seu casamento, Poncho era nada mais que uma vitima, vitima dos erros de Any.
Laura ficou chocada ao ver o filho assim, chorando desesperadamente feito uma criança, ele
sempre foi forte e firme.
Laura: Poncho, eu sei que vc ama muito a Any, mas não to te reconhecendo meu amor, vc foi
sempre tão forte, centrado, não se desespere assim. Talvez com o tempo tudo se ajeite, vc foi
sempre tão maduro, calma.
Poncho: Mas todo mundo tem uma fraqueza mãe, até os mais fortes, e a minha se chama
Anahí, sou fraco quando se trata dela, e eu odeio me sentir assim, um idiota, um fraco, um
frouxo, um nada, que só sabe chorar, se lamentar, um fraco que se nega a ver as coisas e tenta
se enganar.
Poncho voltou a chorar, se encontrava tão perdido.
Laura: Mas não entendo como a Any mudou com vc, ninguém deixa de amar alguém assim do
nada, Poncho...a Any não...
Poncho: Se ela tem outra pessoa?? Pensei isso mil vezes, mas ela diz que não, e nesses nove
meses de gravidez ela ficou em casa, mal ia trabalhar na boate, não tem como uma pessoa que
tem um amante ficar como ela ficava, com certeza ela iria sair, ficar ao telefone, eu passava
muito mais tempo com ela do que o normal e não vi nem um índice de que ela poderia estar
com outra pessoa.
Laura: A menos...
Poncho: Não mãe, nem termine essa frase, a Angélica é minha filha, não é de outro.
Laura: Poncho, eu amo a Any e vc sabe, mas pensa, ta muito estranho isso tudo, do nada ela
muda com vc, e agora que acaba de ter um filho quer se separar?? Sem motivos certos,
simplesmente vira e diz que o amor acabou?? Poncho, um amor não acaba assim, não quero
por coisas em sua cabeça, mas que ta estranha essa historia isso ta.
Poncho parou pra pensar, ele suspeitou que Any o traia, mas nunca viu nada que incriminasse
Any, até porque ele procurava que ela o traísse com homem, e nunca imaginou que fosse com
uma mulher, muito menos com Dulce. E muito mais fácil esconder uma traição com mulher do
que homem, com mulher tem muitas vantagens, tem a desculpa que é amiga.
Laura: Eu sei, desculpa meu amor, mas tem que ter uma explicação melhor pra tudo isso.
Poncho ficou mais um pouco com sua mãe e depois foi embora decidido a falar com Any, sabia
que tinham que conversar e enfrentar tudo de frente.
No ap de Chris:
Chris: Ela tinha ido tomar banho, daí eu dormi e não vi mais nada.
Dul: O que eu não faço pelas amigas neh, se não as duas me matam. (rindo). Agora vou lá ver a
Zori.
Dul: Valeu!!
Dul sorriu e saiu em direção ao quarto, Chris se levantou e foi tomar um banho pra acordar.
Dul bateu na porta, não teve resposta e abriu entrando.
Dul entrava sorrindo quando viu Zori mexendo em seu not sem olhar pra ela.
Em nem um momento Zoraida olhou pra Dul. A ruiva percebeu que ia ter que apelar pro
drama.
Dul: Tudo bem Zori, se não quer falar comigo direito eu entendo, ta chateada, tudo bem, só
que não fiz nada demais, poxa, to tão mal cara, carente, to sofrendo tanto com tudo isso entre
eu e Any, preciso tanto de vc, dos meus amigos, to sofrendo cara, e ainda por cima vc fica
assim comigo, eu já to muito triste e chateada, não preciso ficar pior, mas de qualquer forma
valeu por conseguir isso, to pior do que já tava.
Dul fez uma carinha de cachorro abandonado, com um olhar triste, e se levantou virando de
costas indo sair do quarto. Zoraida não suportava aquela carinha dela, seu coração já estava
apertado e ficou mais ainda
Na casa de Any Poncho chegou, Any havia deixado Angélica com Ana sua governanta e
praticamente segunda mãe, para assim ter uma conversa seria e tranqüila com Poncho. No
quarto ela o esperava sair do banho pra dar inicio a conversa.
Enquanto ela estava sentada na cama olhando pra porta do banheiro e ouvindo a água do
chuveiro enquanto Poncho tomava banho ela pensava em tudo, no rumo que sua vida tomou,
tinha um casamento ótimo, um marido maravilhoso, bonito, charmoso, que a amava muito e
fazia tudo por ela, e além de um marido era amigo e super companheiro. A ajudou sempre que
precisou, topava qualquer aventura que ela quisesse, a acompanhava em tudo. Any conheceu
Poncho na faculdade no primeiro ano, quando ambos tinha 18 anos, se tornaram amigos, eram
da mesma turma e sempre saiam juntos com os amigos, faziam mesma faculdade de
administração e no terceiro ano de faculdade se apaixonaram, na verdade Poncho estava
apaixonado desde antes quando a conheceu, com o tempo ele a conquistou, Any acreditou
que chegou a ama-lo, um tempo depois conheceram Chris que havia entrado para a mesma
faculdade deles e curso, mas Any e Poncho estavam em períodos mais a frente do dele.
Voltando a historia de Any e Poncho, namoraram a faculdade toda, depois se casaram. Any
teve uma namorada no colégio, Alessandra, da qual gostou muito, namoravam escondido,
ninguém sabia muito menos suas famílias, eram da mesma turma de amigos, um dia quando
Any decidiu assumir tudo para todos, amigos e inclusive família, sua namorada não quis, teve
medo, Any respeitou a decisão por um tempo, mas depois quis assumir novamente e mais
uma vez sua namorada não quis, Any achou então que ela não a amava tanto assim, Any
estava disposta a enfrentar o...
mundo por ela, como era adolescente e jovem achava que podia enfrentar o mundo e que
tudo daria certo, não tinha nada a perder mesmo, por essa decepção da namorada não querer
assumir tudo brigaram muito e terminaram, Any por achar que ela não a amava e sua
namorada por Any insistir tanto numa coisa que ela não queria naquele momento, diante
dessa decepção, para Any mulher daquele dia em diante era só brincadeira e passa tempo.
Como ela desejou ser como naquela época que ela não tinha nada a perder, mas hoje as coisas
não seriam e nem vão ser fáceis assim, Any odiou sua namorada naquela época por não querer
assumir nada, hoje ela entende bem o que ela pensava, não querer assumir um romance
proibido para o mundo não se trata de falta de amor, de amar pouco, hoje ela sabe que
mesmo amando muito uma pessoa não é tão simples assim, tem conseqüências e tem que
saber esperar a hora certa, só que no caso dela e de Dul, talvez ela tenha esperado tempo
demais e no meio desse tempo acabou se perdendo e tornando as coisas mais difíceis ainda.
Voltando a ela e Poncho, ela nunca o traiu com homem, oportunidade teve milhões, mas
nunca quis, respeitou Poncho e como homem ele a satisfazia em tudo, não tinha a mínima
vontade de se envolver com outro. Com mulheres o traiu e muito, mas ela não considerava
uma traição, para ela mulher era brincadeira, passa tempo, queria se aventurar, viver coisas
diferentes, ela só queria prazer e sexo com as mulheres. Mas ai veio Dul e ela se viu
apaixonada novamente, lutou contra isso mas foi mais forte, Dul a fez sentir amor de verdade
e querer só uma pessoa, ela sabia que Dul era amor pra vida inteira e além dela, Dul fez o que
nem uma outra mulher conseguiu, fazer Any mudar até com Poncho a ponto de não conseguir
fazer amor com ele por vontade, fazer amor com Poncho não era mais por ...
desejar e sim por obrigação, Dul conseguiu também faze-la perder a graça nas outra mulheres
e só querer ela, Dul trouxe aquela Any adolescente de volta, que acreditava no amor
verdadeiro e fiel, e mais ainda, no amor além de qualquer coisa. Por um momento pensou em
Alessandra, pensou se ela estava bem, se estava com uma mulher ou homem, Any não sentia
mais nada por ela, seu pensamento foi apenas uma curiosidade, Any a odiava até pouco
tempo, depois de tudo isso que ela passou com Dul ela entendeu os motivos de sua ex não ter
querido assumir nada, e naquele momento ela não sentia nem ódio e nem outro sentimento
bom, nem bom, nem ruim. Não seria fácil se separar de Poncho e machuca-lo, sabia que iria
feri-lo e muito, mas na verdade já estava fazendo isso com sua mudança com ele, mas mesmo
que vá doer muito, machucar aquele homem que fez tanto por ela, precisava ser feito, pessoas
já haviam sido machucadas demais, e Dul é o que ela mais quer na vida, tê-la de volta, só assim
será feliz novamente.
Poncho estava de toalha, se trocou, vestiu uma bermuda e uma camiseta confortável e se
sentou na cama junto com Any.
Any: Vc já sabe do que se trata esta conversa, então vou direto ao ponto, eu quero me separar
Poncho, a tempos que nosso casamento não existe mais, estamos empurrando com a barriga,
não da mais pra viver assim, eu não to feliz e muito menos vc.
Any abaixou o olhar, ela sabia que Poncho não tinha culpa de nada e era vitima de seus erros.
Any: Poncho...
Any: Não!! Meu amor por vc mudou, não te amo mais como homem, eu tenho um amor
enorme por vc, mas...
Any: Poncho vc sabe como engravidei, foi naquela noite que estávamos bêbados.
Poncho: Porque eu mereço que vc me fale a verdade pelo menos uma vez Anahí, para de me
fazer de besta!!
Poncho estava calmo até agora, mas nessa ultima frase se alterou um pouco.
Any: O que??
Poncho: Vc ouviu!!
Any: Eu já te disse mil vezes que não tem ninguém Poncho, só acho que não da mais pra nós.
Poncho: Mas que é estranho é Any, vc muda comigo do nada, engravida, e agora quer a
separação logo após a Angélica nascer...
Any o interrompeu.
Any: Vc não ta querendo insinuar que a Angélica não é sua filha né??
Any: Vc pode falar o que quiser Poncho, mas ela é sua filha sim, quer fazer exame?? Quer?? Eu
faço e esfrego na sua cara que ela é sua filha, se não fosse eu nem tava mais aqui Poncho, se
sustentei isso até agora foi por causa dela, só estava esperando ela nascer, nunca que eu ia te
enganar assim, não chego a tanto, posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas jamais faria
isso.
Any ficou bem irritada com Poncho, que tratou de acalmá-la logo.
Any: Eu acho bom mesmo, e prova de que ela é sua filha não vai faltar.
Poncho: Então me fala, o que eu fiz?? O que aconteceu?? O que fiz de errado??
Any: Nada, vc não fez nada Poncho, se alguém errou fui eu.
Any sentiu as lagrimas vindo, Poncho enxugava as suas, a conversa estava tensa.
Poncho: Eu dei tudo pra vc Any, e o que tem a me dizer é só que acabou o amor?? Tem que ter
uma resposta, um amor não acaba assim do nada.
Any sabia que ele tinha razão, mas não podia assumir que o traiu e muito menos com Dul.
Any: Poncho, as coisas mudam, acontecem, não é porque agente se amava, nos dávamos
sempre bem que ia ser pra sempre. Eu sei o homem que vc foi pra mim, e te agradeço por
tudo, vc sempre foi mais que um marido, era meu amigo, um super companheiro, mas
infelizmente acabou Poncho.
Os dois se encontravam chorando e Poncho ainda não entendia como tudo pode ter acabado e
mudado tanto.
Poncho limpou mais uma vez suas lagrimas e olhou fixo pra Any.
Poncho: Fala a verdade, o que aconteceu?? Tem outra pessoa, seja o que for me fala agora
Anahí, to te pedindo, me fala a verdade. Se quiser falar algo a chance é agora.
Poncho a olhava, aparentemente calmo. Ela ficou o olhando por minutos, ele sempre foi tão
compreensivo, sensato, mas não, ele não a perdoaria se soubesse.
Any: Não Poncho, já disse que não tem ninguém.
Ela desviou o olhar pro lado, Poncho a conhecia bem, sabia que tinha algo mais, ou pelo menos
achava.
Any: Sim!!
Poncho: Tudo bem, não vou ficar dando voltas na mesma conversa, batendo na mesma tecla
porque nem eu agüento mais isso, se vc quer a separação então vai ter, afinal não tem mais
como mesmo.
Ele se levantou e saiu rapidamente do quarto, a deixando sozinha ali. Ele foi para o escritório,
se trancou lá dentro e foi chorar sozinho, pegou a garrafa de Wisky se jogou no sofá e bebia
enquanto chorava.
Any permaneceu no quarto, finalmente conseguiu o que tanto queria, a separação, apesar de
estar feliz porque finalmente teria Dul de volta, não se sentia bem em fazer Poncho sofrer, mas
de um jeito ou de outro, alguém teria que sofrer. Ela continuou ali pensando em tudo.
A noite chegou, Poncho estava bêbado no escritório, jogado no sofá quase dormindo e não iria
sair dali tão cedo. Any o chamou, bateu na porta, estava preocupada, mas como não teve
resposta desistiu e foi colocar a Angélica pra dormir.
No ap de Chris:
Ele se arrumava pra ir a boate enquanto Zoraida foi falar com Dul.
Zoraida: Ah poxa cara, me desculpa vai?? Eu sei que sou uma idiota, e vc sabe muito bem que
não sou boa com as palavras, vai me desculpar ou não??
Zoraida: Olha aqui, aquela metidinha não me desceu sabia?? Mas enfim, vc ta ai cheia de
problemas e não vou ficar te deixando pior, eu vim te dar uma força e isso que vou fazer. Sabe
que te amo né ruiva??
Zoraida: Ah não vai ar pra trás Dul, vc disse que ia, e nada de desanimo, vc só vai fiar pior,
assim se distrai e não pensa tanto na Any.
Dul: E vc acha que existe algum lugar em que eu não me lembre dela??
Dul: Ta, mas tem uma coisa, vai mais gente com nós.
Zoraida: A chatinha da sua amiguinha metida??
Era quase meia noite e a boate de Chris bombava, casa cheia como sempre e muita gente
animada e bonita, incluindo Dul, Zoraida, Mai, Angel, Mari e Chris que se esbaldavam na pista
dançando super animados e bebendo. Mai e Angel haviam acabado de chegar depois de terem
ido a boate de Any, ficado um tempo lá, organizado algumas coisas, instruindo as funcionárias
e Mai dando uns toques pra DJ daquela noite. Mari e Zoraida sempre se olhavam de cara feia
uma pra outra, e evitavam o máximo se olharem, até que o clima estava um pouco menos
tenso com as duas juntas. Certo tempo depois Mari foi ao banheiro, enquanto Mai e Angel se
agarravam enquanto dançavam, e Zori foi pegar uma bebida com Chris e Dul. Minutos depois
os três voltavam para perto das meninas, mas no meio do caminho eles viram uma garota
dando em cima de Mari, a garota era estilo machinho e dava quase duas de Mari, era bem
forte e grande, Mari tentava sair de perto dela mas a garota segurava seu braço insistindo
quase a beijando meio que a força.
Eles observavam com as bebidas nas mãos, quando o gerente da boate chegou chamando
Chris pra resolver um problema da boate.
Marcelo: Chris, o Viny (DJ) não ta se sentindo bem, disse que não vai agüentar e quer ir
embora.
Marcelo: Não sei bem, a namorada dele vai levar ele no hospital.
Chris: Vamos que vou ver como ele ta, e vc toca no lugar dele ruiva, por favor??
Zoraida: Eu??
A garota a puxou pela cintura, Mari tentava empurrá-la, mas como era mais frágil estava tendo
dificuldade.
Garota: Um beijo e eu te deixo em paz, ta fazendo doce porque, da pra ver que vc gosta da
coisa!!
Mari: Vc não faz meu tipo, olha aqui garota já to me irritando hem.
A garota puxou Mari mais pela cintura tentando beijá-la, enquanto ela empurrava a garota e
desviava do beijo. Zoraida observava a cena vendo que a garota realmente tava quase
beijando Mari e a força, ela já passou por isso e sabia como era ruim, e por mais que quisesse
deixar Mari se ferrar sozinha, não conseguiu e sentiu pena dela naquela situação e foi até elas.
Garota: Da licença que o papo é entre eu e ela ok?? Não se mete, quem vc pensa que é pra vir
aqui e se meter??
Zoraida se irritou, não levava desaforo pra casa e com certeza não ia calar a boca pra garota,
nunca cala pra ninguém.
Mari: Que??
A garota sorriu.
Garota: Duvido!!
Zoraida mal deixa a garota acabar de falar e puxa Mari pelo braço a beijando na boca, logo a
puxa mais pela cintura dando um beijo bastante intenso, roubando quase todo o ar de Mari,
que foi surpreendida, mas imediatamente correspondeu ao beijo. Zoraida deixou uma mão nas
costas de Mari na altura da cintura a puxando mais para si, e a outra mão deslizou para a nuca
de Mari, fazendo a mesma se arrepiar com o toque das mãos dela, levemente Zoraida
entrelaçou seus dedos nos cabelos de Mari na região da nuca os puxando delicadamente. Mari
deixou as mãos nos ombros de Zori cada vez mais surpreendida por aquele beijo tão
repentino, intenso e gostoso.
A garota ficou olhando com cara de taxo e saiu dali, o beijo das duas impressionou quem
estava por perto, dava pra ver que sai faísca daquele beijo.
Nem uma das duas queriam parar o beijo, ambas não imaginaram que seria tão bom se
beijarem, mas por falta de ar tiveram que se separar. Ofegantes elas se separaram, logo que
recuperaram o ar se olharam, ambas sem saber o que dizer, e obvio que nem uma ia assumir
como gostaram. Logo se recompõem.
Mari: Ta louca??
Zoraida: Porque??
Mari: Como vc me beija assim?? Sua folgada!!
Zoraida: Mas é uma mal agradecida mesmo, acha que te beijei porque quis??
Zoraida: Olha aqui sua pirralha, vc tinha que me agradecer pelo sacrifício ok??
Zoraida: O de te beijar, só fiz isso pra salvar sua pele e quer saber?? Já me arrependi!!
Mari: Pois não precisava ter me beijado, não pedi sua ajuda.
Mari: Além de tudo se acha né?? Nem foi tão bom assim se quer saber!!
Mari estava cada vez mais irritada, as duas estavam bem próximas.
Zoraida: Adorou que eu sei!! Se arrepiou toda, seu corpo tremeu, eu senti.
Zoraida: Eu senti Mari, não adianta negar, mas vou dizendo, não gosto de pirralha.
Mari se irritou mais.
Mari: Vou te mostrar que não sinto absolutamente nada com seu beijo.
Mari puxou Zoraida a beijando na mesma intensidade do beijo anterior, apenas provando para
as duas o quanto aquele beijo mexia com elas, o quanto seus lábios se encaixavam em perfeita
sintonia, sem vontade alguma de pararem. Enquanto se agarravam pelo meio da boate ,Mai,
Angel e Chris voltavam juntos pra pista rindo de algo, quando Angel vê elas duas se pegando
na pista. Dul estava tocando no lugar do DJ, que foi embora com a namorada depois de Chris
oferecer qualquer tipo de ajuda e se certificar de que ligariam para dar noticias.
Angel: Olha aquilo ali e me confirmem que não estou tendo uma visão.
Mai e Chris olham pra onde Angel mostrou e ficaram boquiabertos também.
Dul chegou ali, estava com um copo de bebida na mão, havia ido buscar e já estava voltando
pra tocar, só foi dar um oi rápido.
Ela percebeu que eles olhavam fixo para um certo ponto da boate, e olhou junto.
Logo ela viu Mari e Zoraida se beijando, ficando pasma como os outros.
Dul: Meu Deus, separa que é briga!! Ou elas estão se agarrando mesmo??
Dul: Vem cá, eu saio um pouquinho e tudo acontece?? Qual foi a parte que eu perdi??
Dul: Bom, seja lá o que fez elas ficarem, eu adorei, assim não ficam brigando mais.
Dul: Ae gente, o beijo das duas ta muito interessante, mas tenho que voltar a tocar, tenho que
por esse povo pra dançar!!
Chris: Vai lá Dul, quando der da uma fugidinha de novo e vem aqui.
Dul sai, e deixa os três ali boquiabertos ainda com Mari e Zoraida. E por falar nas duas, elas
seguiam se beijando, até que mais uma vez por falta de ar se separam.
Zoraida fica irritada por ter adorado ter beijado Mari, não queria admitir isso para si mesma, e
sai dali super irritada. Mari fica a olhando sem entender nada.
Mari ficou os olhando, não queria falar do assunto, havia adorado beijar Zoraida e ao mesmo
tempo odiado, na verdade odiava o fato de ter gostado, por isso queria nem falar do assunto e
esquecer essa vontade de beija-la mais.
Mari: Só rolou o beijo pra garota sair do meu pé, quase me beijou a força e a chata da Zoraida
me beijou pra ela sair do meu pé, e muito abusada essa amiguinha de vcs em!! (irritada).
Mai: Ae maninha, pelo jeito que vcs estavam se beijando, não parecia ser isso que vc tava
pensando dela na hora!! (rindo).
Chris: Mas a Mai tem razão, todo mundo viu a quimica entres vcs duas.
Mari: Olha aqui, eu nem queria que ela tivesse me beijado ta??
Angel: Mas vc não pode negar que foi um baita beijasso em, alias, beijassos!!
Os três riam e Mari cada vez mais irritada, e pra sua irritação maior Zoraida estava chegando
perto deles.
Ela cruzou os braços olhando pro lado. Zoraida chegou perto, e pela cara e cada um percebeu
que eles já sabiam do beijo, ou que tinham visto.
Zoraida: Nem se atrevam a falar do assunto ok?? Pela cara de cada um até já sei que sabem do
que rolou.
Dul: Vamos que to morta de cansada, e na hora do almoço vou encontrar o Ricky, tenho que
dormir.
Dul: Não sei, acho que sim, o ap da Mai e Angel ta mais longe do que o do Chris, melhor ela ir
pra casa com a gente.
Dul: Ta achando ruim porque?? Mais cedo tava agarrando ela. (rindo).
Mari havia ido com Chris pegar o carro dele no estacionamento, enquanto Dul e Zoraida
ficaram esperando ele lá fora, logo ele chegou e foram embora.
Já no apartamento:
Mari: Já vai tarde!! (colocando língua pra ela, que nem ouviu).
Dul: Mari não provoca!!
Ao ouvir isso Chris sorriu sapeca e olhou pra Dul, que não entendeu nada.
Dul: Porque vc ta me olhando com essa cara sapeca e esse sorriso safado?? Só faz essa cara
quando quer aprontar algo.
Chris: Vamos trancar elas no mesmo quarto, e só abrir amanhã de manhã, aliás, um pouco
mais tarde porque o dia já ta amanhecendo, trancamos elas e vão ter que se aturar, quem
sabe assim não se acertam??
Dul: Chris, ta louco?? Quer que elas se matem?? Imagina aquelas duas trancadas, e sozinhas.
Chris: Ah nada a ver Dul, vai dar certo, vai por mim, tão loucas pra se pegarem de novo, não
viu como estavam se beijando na boate?? Só não querem assumir, elas tem que pararem com
essas briguinhas.
Dul: Ta bom, não sei porque sempre apoio suas loucuras. (rindo).
Chris: Ótimo, a Zori já ta no quarto, vamos levar a Mari pra lá, agente diz que ela vai dormir lá
com vc e a Zori vai pro meu quarto dormir comigo.
Os três foram, chegando no quarto Zoraida estava saindo do banheiro, de shortinho curto
colado, e uma blusinha. Mari logo desceu os olhos pras pernas dela.
Chris tirou a chave do lado de dentro da porta, e Dul deu um passo pra trás saindo do quarto.
Chris empurrou Mari um pouquinho pra frente e puxou a porta, Mari se virou levando a mão a
maçaneta.
Zoraida: Christian, eu vou te matar quando sair daqui, abre essa porta!!
Mari: Olha aqui, dou cinco minutos pra vcs abrirem essa porta ta??
15 minutos haviam se passado, Mari estava sentada em uma poltrona de braços cruzados e
Zoraida andava de um lado pro outro.
Mari: Quer saber, não vão abrir essa porta, vou é dormir.
Mari: Faz o seguinte, fica andando de um lado pro outro enquanto eu durmo!!
Mari se levantou, foi até a mala de Dul procurando uma roupa pra dormir.
Zoraida: Vou nem te responder nada, e vc é bem folgadinha né?? Sai mexendo nas coisas dos
outros.
Mari: Só vou pegar uma roupa emprestada dela, é o mínimo que ela pode fazer depois de me
trancar aqui com vc.
Zoraida: Não vou mais perder meu tempo falando com vc!!
Zoraida foi para o banheiro, se sentia um pouco tonta pela bebedeira da noite, não estava
bêbada, mas mais umas cervejas e com certeza ficaria, Mari no mesmo estado que ela, achou
um shortinho e uma camisetinha, estava calor aquela noite. Ela olhou pra porta do banheiro, e
se sentou na cama esperando Zoraida sair de lá. Minutos depois ela ainda não havia saído, sem
paciência de esperar mais, ela pensou em bater na porta, mas como não estava afim de falar
com ela, decidiu trocar de roupa ali mesmo. Tirou sua calça e vestiu o shortinho, era curto e
colado. Depois tirou sua blusa, a jogou em cima da cama quando ouviu a porta do banheiro se
abrir, rapidamente ela se virou de costas com a blusa na mão. Enquanto ajeitava a blusa para
vestir apressada Zoraida ficou parada na porta do banheiro olhando as costas dela, ficou
estática, desceu os olhos pelas pernas de Mari, subiu pro bumbum, sua respiração já começava
a ofegar, voltou a olhar as costas de Mari, engoliu seco, imaginando como seria na frente, um
calor lhe subiu só de imaginar os seios de Mari, como seriam, e mil pensamentos cheios de
malicia vieram a sua cabeça.
Mari vestiu a blusa, pegou suas roupas de cima da cama as colocando em cima da poltrona,
enquanto Zoraida tentava tirar os pensamentos maliciosos da cabeça, controlando a vontade
enorme de agarrá-la.
Zoraida pensando: Não posso ta com essa vontade toda dessa pirralha.
Mari colocou a roupa em cima da poltrona e voltou para perto da cama, enquanto andou
olhou bem rápido pra Zoraida ainda parada na porta do banheiro, percebeu bem o olhar dela
que estava em suas pernas, ou quadril, ela não soube bem pra onde ela olhava mais, tava
estampado na cara de Zoraida o desejo dela aponto de Mari perceber, foi o suficiente para seu
coração disparar, o calor lhe consumir e também em sua mente pensamentos maliciosos. Ela
decidiu que ia dormir logo pra acabar com esses pensamentos, foi em direção ao banheiro
para depois ir dormir de uma vez, parou na porta de frente pra Zoraida, que não conseguia
parar de olhar pro corpo dela, tentava disfarçar e evitar, mas tava difícil.
Mari: Será que posso usar o banheiro agora??
Zoraida: A vontade!!
Zoraida continuou na porta, chegou um pouco pro lado dando espaço pra Mari passar.
Zoraida fez um gesto com a mão mostrando o espaço, na verdade estava pirraçando ela.
Mari irritada decidiu passar assim mesmo, passou bufando, seu braço roçou no de Zoraida
arrepiando as duas, com o calor uma da outra. Zoraida saiu e Mari fechou a porta irritada,
Zoraida ficou sorrindo, como adorava pirraça-la. Acordou da sua diversão quando ouviu um
celular tocar, pelo toque seria o dela, quando ela ia caminhar em direção a cômoda do outro
lado da cama ouviu a porta do banheiro se abrir e Mari saindo apressada.
Por incrível que pareça as duas estavam com o mesmo toque de celular, e ficaram discutindo
de quem era o celular tocando.
Mari engoliu seco, controlando a respiração ofegante, ela sabia que mais uns segundos e não
ia se agüentar.
Zoraida estava louca para beijá-la e não agüentava mais sentir ela daquele jeito e não fazer
nada.
Mari estava ficando tão louca como ela com aquela situação, Zoraida mexeu o corpo devagar,
roçando em Mari, sendo controlada pelo seu desejo, Mari não agüentou e levou as mãos a
cintura dela, apertando com desejo, logo as deslizou para as costas dela, subiu uma mão a
nuca de Zoraida, ergueu uma perna a passando em volta do quadril de Zoraida, ao mesmo
tempo que Mari puxou ela pela nuca para um beijo, Zoraida levou seus lábios aos dela e a
beijou, um beijo cheio de fome, fogo e desejo. Suas línguas se encontravam e sintonia, com a
respiração ofegante das duas. Mari puxava mais Zoraida pela nuca e com a outra mão já no
bumbum dela o apertava e forçava contra seu corpo, mexendo seu quadril afim de sentir
Zoraida mais nela. Zoraida por suas vez se moveu, roçando o quanto podia nela, levou uma
mão debaixo da camisetinha de Mari massageando o seio dela, apertando, enquanto deslizou
seus lábios para o pescoço dela a beijando, arrancando gemidos baixos dela, Mari puxou a
blusa de Zoraida a tirando rapidamente, logo Zoraida voltou a beijá-la tirando a camisetinha de
Mari também, depois de se livrar da camisetinha rolaram na cama, Mari sem perder tempo
tirou o short junto com a calcinha de Zoraida, que se excitava cada vez mais com essa pressa e
vontade toda dela, a puxou para cima de si, levou as mãos ao short de Mari o abaixando, louca
para sentir seus corpos em contato sem roupa alguma, abaixou o short e calcinha de Mari que
foi mexendo as pernas até se livrar dele junto com a calcinha, enquanto isso os beijos não ...
Cansadas desabaram seus corpos na cama, Zoraida se jogou do lado dela na cama, as duas
anda assimilavam o que tinha acabado de acontecer, olhavam pro teto, estavam cansadas pela
noite na boate, pela bebida, chegaram meio tontas em casa, e se cansaram mais ainda pelo
que tinham acabado de fazer, os olhos de
ambas estavam pesados, o sono batia forte agora, o efeito da bebida ajudou bastante, assim
acabaram adormecendo.
No outro dia 10:45 Mari acordou, devagar foi abrindo os olhos, estava deitada de barriga pra
cima, sentiu o braço de Zoraida em cima dela, ela estava deitada de lado, abraçada a ela. Logo
se lembrou da noite passada e abriu mais os olhos, sentiu que estava nua e percebeu que
Zoraida também estava, com certeza ela não havia sonhado, até porque havia sido real
demais, e muito, mas muito bom, isso ela não podia negar para si mesma. Mas não queria
assumir isso, e agora, como iria olhar pra cara dela depois daquela noite??
como iria olhar pra cara dela depois daquela noite?? Apesar de ter sido bom, continuava
detestando Zoraida e o fato de terem transado não mudaria nada, na verdade ela não queria
deixar que mudasse. Devagar ela tirou o braço de Zoraida de cima dela, quando ia sair da
cama, Zoraida se mexeu voltando a abraçá-la ainda dormindo e resmungando algo, Mari ficou
parada temendo que ela acordasse, esperou mais uns minutos e novamente devagar tirou o
braço de Zoraida do seu corpo e se levantou, andou em passos lentos olhando pra Zoraida,
tentando não fazer barulho para não acordá-la, chegou a poltrona pegou sua calça a vestindo,
subiu o fecho e deixou o botão aberto, logo pegou sua blusa a vestindo também de qualquer
jeito com pressa, pegou suas botas e saiu com elas na mão até a porta, quando levou a mão na
maçaneta se lembrou que Chris e Dul haviam a trancado.
Mari girou a maçaneta na esperança de que eles tivessem a destrancado, e pro seu alivio
estava, sem perder tempo ela abriu e saiu, quando fechava a porta do outro lado Chris
apareceu atrás dela falando alto.
Ela se assustou e imediatamente se virou olhando pra ele o mandando calar a boca.
Chris ria divertido, vendo a cara de desespero dela, percebendo que ela estava fugindo.
Mari saiu andando pra sala e Chris ouviu seu celular tocando em seu quarto, correu lá
rapidinho pra ver quem era.
Mari nem olhou pra trás querendo matar ele por está gritando de novo.
Mari chegou na sala quietinha olhando pra ver se Dul estava por lá, quando ia saindo em
direção a porta na ponta dos pés Dul aparece.
Mari falava e olhava em direção ao quarto onde Zoraida estava, temendo que ela aparecesse
ali. Dul percebeu.
Dul: Vem, vamos tomar café, pra que essa pressa toda?? Vai, me conta como foi a noite.
(sorrindo maliciosa).
Mari: A noite foi ótima, pois passamos na boate né?? E o resto das horas aqui passei
dormindo, tchau Dulce!!
Mari: Eu não to nada boa com vc e o Chris Dul, pelo que fizeram ontem.
Mari ouviu passos, temeu ser Zoraida, abriu a porta e saiu apressada deixando Dul sozinha na
sala, logo Chris chegou.
Chris: Cadê a Mari??
Dul: Aposto que ela também não vai querer assumir que rolou algo.
Dul: E se prepare viu?? Ela vai querer matar agente por ter trancado elas lá.
Dul: Oi Ricky!!
Ricky: Fala minha ruiva, já to aqui na capital.
Ricky: Eu também, então, vou adiantar umas coisas aqui, e naquele horário nos encontramos
certo??
Dul: No ap de um amigo.
Ricky: Me da o endereço que passo ai e vamos a algum lugar, onde vc quiser ir, sei lá, pra
gente bater um papo e pra eu conversar com vc sobre a Planet Pop.
Dul passou o endereço a ele, logo depois foi almoçar com Chris, fizeram uma macarronada,
almoçaram sozinhos, pois Zoraida ainda dormia, iam chamar ela, mas preferiram não acordar a
fera, com certeza estava irritada com eles, e acharam melhor deixar ela quieta.
Chris: Calma Dul, ela não vai mais vir aqui sem avisar.
Chris deixou o pano de prato em cima da mesa, em instantes estava na porta da sala, e a abriu.
Viu um homem bem bonito parado na sua frente, cabelos castanhos escuros, do tamanho do
seu com um moicano, nada exagerado, um moicano normal, tinha a pele clara, barba
aparadinha e bem feita, uma blusa xadrez azul de manga curta e botão na frente, ajustada ao
corpo, dava pra ver que ele tinha braços fortes, nada exagerado também, uma calça jeans
escura, e tênis, também percebeu que ele usava um brinco pequeno de argolinha, e dava pra
ver um pedaço da tatuagem dele no braço direito, o resto estava escondido pela blusa, ele
mascava um chiclete e sorria simpático com um fone no ouvido direito e uma mochila nas
costas.
Ricky: Oi boa tarde!! (sorrindo). Eu sou amigo da Dulce, ela ta por ai??
Ricky: Sim!!
Chris deu espaço e ele passou, logo Chris fechou porta, percebeu que o rapaz segurava dois
capacetes, um enfiado no braço e o outro na mão.
Ela havia acabado de lavar a louça, agora secava suas mãos com pano de prato.
Os dois voltaram a sala. Dul logo que o viu saiu gritando, ele se levantou abraçando a ruiva que
pulou nele.
Ricky: Eh, é que cancelaram a reunião lá com o pessoal, daí vim logo.
Ricky: Então, vamos dar uma volta?? To louco pra botar o papo em dia, saber das novidades, e
te falar sobre a Planet Pop, tenho uma coisa muito boa pra vc.
Ricky: To maior tempão sem vir aqui na capital Dul, to meio por fora. (sorrindo).
Chris queria ir, mas sabia que Dul e o amigo tinham um monte de coisa pra conversarem,
queria os deixar a vontade.
Chris: Não mesmo ruiva, vai lá, depois dou uma volta com vcs, mais tarde, to cheio de coisa pra
ver no escritório da boate.
Chris: Então vou tomar meu banho e sair antes que ela acorde.
Dul: Ta bom.
Dul: Ta ótimo, tempão que não dou uma volta de moto. (sorrindo).
Voltando dentro do ap de Chris, ele tomou banho, se arrumou e saiu, deixando Zoraida
dormindo, ou fingindo, mas ele que não ia conferir, com certeza ela estava afim de mata-lo.
Depois que ele saiu, Zoraida que já estava acordada percebeu o silencio no apartamento,
pensava se Mari ainda estava lá, devagar ela saiu do quarto, andou pelo apartamento
cuidadosamente, ficou aliviada de estar sozinha, e mais ainda por Mari ter ido embora,
resolveu tomar um banho, e se preparar pra piadinhas de Chris e Dul mais tarde, e pensava em
como xingar eles pela brincadeira idiota. Logo sua mente foi ocupada pelas lembranças da
noite passada, dos beijos de Mari, do cheiro dela, do jeito dela, de como fizeram amor,
embora não quisesse pensar nisso, e muito menos admitir que foi maravilhoso, não conseguia.
Desejou Mari, se excitou, e também se irritou consigo mesma.
Ela ligou mais o chuveiro na água fria, fechou os olhos sentindo a água cair por seu corpo,
tentando fazer os pensamentos irem embora.
Já Mari quando chegou no ap de Angel e Mai, viu que as duas não estavam, com certeza
haviam ido pra boate, deu graças a Deus, pelo menos por umas horas não teria perguntas.
Na casa de Any:
Ela já havia almoçado, tinha acabado de amamentar Angélica, a olhava no berço enquanto
pegava no sono, mais uns minuto e ela pegou no sono pesado. Ela colocou a babá eletrônica
perto do berço e saiu. Estava preocupada com Poncho, desde a noite passada ele havia se
trancado no escritório e não havia saído ainda, ela o chamou por varias vezes, sem ter reposta.
Mai uma vez ela iria voltar lá, andou pela casa, parou na porta do ecritorio batendo.
Any: Poncho...Ponchoooo!!!
Any: Meu Deus, o que esse homem fez ai dentro que não abre essa porta.
Ela bateu mais, até ouvir o barulho, percebeu que a porta estava sendo aberta. Ao vê-la se
abrir se deparou com Poncho, com os cabelos bagunçados, a roupa amarrotada, a blusa meio
aberta, e uma cara de quem havia bebido a noite toda.
Ao falar Any sentiu o cheiro de álcool, com certeza ele havia bebido muito.
Poncho: Eu me cuido sozinho, não precisa ficar com pena de mim, eu me cuido.
Poncho saiu a deixando sozinha, ela olhava ele caminhar e se lamentava pelo estado em que
ele estava, levou uma mão as cabelos, preocupada.
Ela decidiu deixá-lo só, pelo menos até curar a ressaca. Ligou pra Mai, pra ela ir em sua casa,
precisava falar com alguém e contar tudo.
Voltando a Dul e Ricky, eles decidiram parar em um quiosque na praia, fazia calor, e
conversavam sentados em uma mesa, tomando água de coco.
Ricky: Nossa ruiva, vc sumiu, e fiquei feito louco te procurando, liguei no seu celular mas não
chamava, liguei na sua casa varias vezes, mas sei lá, foi tão estranho.
Ricky: Sua mãe disse que vc tava fazendo faculdade, que não tocava mais, e sempre que pedia
pra falar com vc, dizia que vc não estava, por fim, na ultima vez me deu seu numero, e vc já ta
aqui na capital.
Dul sorriu.
Dul: Eh uma longa historia, e o meu celular eu perdi no acidente, em casa não me falavam que
vc ligava.
Dul contou toda a historia do acidente dela, contou sobre ela e Any, e que havia perdido a
memória.
Ricky: Nossa Dul, não acredito que seus pais mentiram assim pra vc, tipo, aproveitando da sua
perda de memória.
Dul: Pra vc ver, mas enfim, minha mãe era por medo do meu pai, mas ela o enfrentou esses
dias, e meu pai, ele ta mudando, aos poucos mas ta.
Ricky: Tomara né, até porque o que vim te dizer vai contra tudo que ele sempre quis pra vc.
Ricky: Então, vc sabe que to aqui com o pessoal da Planet Pop né??
Ricky: Vai rolar uma turnê nova, que vai começar aqui, vai se iniciar daqui três semanas, depois
vamos pra Europa, e outros países.
Ricky: Mas pra essa nova turnê, eles vão contratar três DJ’s aqui na capital, esse ano eles
escolheram aqui pra buscar esses DJ’s.
Ricky: Agente ia fazer uma audição, mas dessa vez vamos fazer diferente, vamos escolher os
DJ’s enquanto eles trabalham.
Ricky: Pessoal resolveu de ultima hora, vamos alugar três boates pra fazer tipo um pré Planet
Pop, os DJ’s que vão concorrer a vaga, já se inscreveram pelo site, vão tocar nessas festas que
vão rolar nas boates escolhidas, porque assim vamos ver como o DJ além de tocar, ver como
ele é com o publico, se anima, e isso tudo que vc sabe né.
Dul: Nossa que bacana Ricky, e vc é um doas que vai escolher, to certa??
Ricky: Sim, e a sua vaga pra tocar em uma dessas festas pra concorrer a vaga já ta garantida.
(sorrindo).
Ricky: Claro!!
Dul: Mas parae, vc disse que eles se inscreveram pelo site e foram escolhidos pra tocar nessa
pré Planet Pop não é isso??
Ricky: Sim, dai selecionamos os que mais nos agradou, e vão concorrer as vagas na pré Planet
Pop.
Ricky: Porque garanti né ruiva!! Falei sobre vc pro pessoal, mostrei seu som, tudo que tinha
sobre vc, e como era indicação minha, eles aceitaram que vc tocasse, eu te procurei feito louco
quando abriu as inscrições pelo site, mas não te achei, dai acabou que se encerrou as
inscrições, mas dai movi meus pauzinhos e garanti sua vaga, só faltava eu te encontrar.
(sorrindo).
Dul sorria super empolgada e feliz, começou a se emocionar, aquilo era uns dos seus sonhos.
Dul: Mas Ricky, sei lá, não vai parecer fácil demais?? E se descobrem que fui ‘favorecida’ por
ser amiga de um dos DJ’s??
Ricky: Dul, vc arrebenta, ninguém vai descobrir nada, eu e vc sabemos muito bem que vc seria
escolhida pelo site, e que vai ser escolhida pra turnê, não há duvidas, vc é uma das melhores
ruiva.
Ricky: Dul, não houve uma boate em que vc foi concorrer a vaga e não conseguiu.
Dul: Ta, mas agora é Planet Pop né, a coisa muda. Mas quando começa isso tudo??
Ricky: O mais rápido possível, a Planet Pop começa daqui três semanas, temos que ver isso em
duas semanas, resolveram fazer essa forma de escolher os DJ’s de ultima hora, temos que
correr contra o tempo, e achar as boates.
Ricky: Temos varias, mas três boates que são as favoritas que mais queremos.
Ricky pegou uma pastinha da sua mochila e a abriu pegando uns papeis.
Ricky: Uma vc conhece, e quero ver se pode me ajudar, bem agora não sei bem se vai poder.
Ricky: As boates são, uma hetero e as outras duas são GLS, estão entre as melhores e mais
badaladas da cidade. Uma é a Casanova.
Ricky: Ah, e cada DJ vai ter uma hora e meia pra tocar e mostrar tudo o que sabe.
Dul: Bom, mas vamos em frente, eu posso te levar até o Chris, pra vc conversar com ele, tenho
certeza que ele vai aceitar fazer na boate dele.
Ricky: Então ele é dono de uma boate!! Bem que eu vi, ele mora naquele apartamentasso.
(rindo).
Ricky: Serio, ele mora em uns dos condomínios mais caros da cidade, e ainda na cobertura.
Dul: Minha família, porque depois da briga com meu pai me sustentei sem um centavo dele.
Dul: Claro!! E em questão das outras duas boates, eu te apresento a Mai e a Angel, são o braço
direito da Any na boate e te levam até a Any, e também ao Poncho.
Dul ligou pra Angel e marcou pra duas horas depois um encontro no apartamento dela e de
Mai para falar com Ricky. Enquanto isso eles seguiram conversando.
Na casa de Any, Mai estava com ela em seu quarto conversando, enquanto Poncho havia saído
sem dizer nada, e Angélica estava deitada em sua cama.
Any: Sim Mai, finalmente, vc tem que ver, ele ta péssimo, se trancou no escritório e bebeu a
noite toda.
Mai: Nossa, ele deve ta mesmo arrasado, ele é louco por vc.
Any: Eu sei Mai, mas vc sabe que é melhor assim, e eu não vou abrir mão da Dul.
Mai: Claro, além do mais o Poncho já foi enganado demais, ele também não merece isso.
Any: Ele é maravilhoso!! Me sinto a pior das pessoas por causar essa dor nele.
Any: Eu falei com o Poncho ontem, ele aceitou se separar, mas tenho que conversar mais com
ele, dar a entrada nos papeis, eu quero falar com a Dul quando estiver tudo certo.
Mai: Como assim Any?? Vc não ta pensando em adiar essa separação né??
Any: Não!! Claro que não, mas vou ter mais uma conversa com Poncho e falar com ela, quero
chegar pra ela com data de separação e tudo.
Any sorri.
Any: Não vejo a hora de fazer isso, quero fazer uma surpresa pra ela.
Mai: Vc ta certa, a Dul ta bem decidida, ela quer certezas. E falando nela, ela ligou pra Angel, e
vou aproveitar e falar com vc sobre isso também.
Any: O que??
Mai: Algo relacionado ao Planet Pop, parece que querem três boates pra fazer um evento, e a
sua ta inclusa.
Mai: O Amigo dela, é um dos DJ’s mais importantes da Planet Pop, e através dela ele quer
chegar a vc.
Mai: Não.
Durante o resto do dia Ricky foi pra uma reunião com o pessoal da Planet Pop, depois tirou a
noite pra descansar. No ap de Chris Zoraida xingou os dois por ter a trancado com Mari, ficou
emburrada mas depois os desculpou e evitou falar de quando ficou a sós com ela no quarto.
Mari foi a mesma coisa com Mai e Angel, evitou falar sobre o assunto. Poncho voltou pra casa,
ficou um pouco com Angélica e mal falou com Any, ela resolveu dar um tempo a ele e no dia
seguinte falaria com ele.
No dia seguinte Dul e Chris levou Ricky pra falar com Mai e Angel, os três menos Dul, levou ele
até Any, ela analisou a proposta e aceitou. A proposta era ótima, ter um evento como esse
relacionado a Planet Pop em sua boate era o que qualquer proprietário queria. Fizeram todos
os acertos e assim ficou, Poncho também participou da reunião embora mal estivesse falando
com Any, e aceitou.
Estava tudo acertado, o resto da semana passou e o fim de semana também, depois a semana
seguinte ia seguindo, Mari evitou ir ao apartamento de Chris e assim ela e Zoraida não se
viram mais. Poncho seguiu evitando Any, Ricky se enturmava cada vez mais com Chris e
Zoraida, e seguia na correria preparando o evento. O próximo fim de semana estava chegava,
seria o evento. Na quinta seria na boate do Poncho, na sexta na do Chris e sábado na
Casanova. Dul iria tocar na Casanova, a produção do Planet Pop decidiu assim e ela teve que
obedecer.
Passou os dias e na quinta e sexta-feira aconteceu o evento na boate do Poncho e Chris, foi um
sucesso, era sábado de manhã e agora seria na Casanova, o grande dia, Dul estava deitada na
cama, estava ansiosa e nervosa, depois de um bom tempo ela voltaria a tocar lá, tantas coisas
aconteceram ali, tantas lembranças ela tinha, e muita saudade. Sabia que iria ver Any, era a
dona da boate e obvio que iria acompanhar o evento, pra aumentar seu nervosismo. Seus
pensamentos foram interrompidos quando Chris bateu na porta.
Ela se ajeitou, se sentando na cama. Chris se aproximou e sentou de frente pra ela.
Dul: Demais, não sei se é mais pelo teste, ou porque vou ver a Any. Só de pensar meu coração
dispara, da um frio na barriga.
Chris: Dul, por falar na Any, vc parou pra pensar que vai ir pra Planet Pop, vai ficar um bom
tempo fora, como vai ficar vc e a Any??
Chris: Então, mas não vai se acertar com ela?? Como vão ficar??
Dul: Sinceramente eu não sei Chris, eu disse que ia esperar ela se resolver com Poncho, mas
que ela não demorasse muito, ou talvez podia demorar, mas avisei que muita coisa podia
acontecer, eu não sei.
Dul: Não sei, agente conversa, Chris independente do que ela resolver, eu prometi a mim
mesma que não ia mais parar minha vida por causa dela, vou seguir fazendo minhas coisas, daí
quando ela decidir o que quer da vida agente vê. Porque depois no fim, pelo menos vou ter
feito algo, cansei de parar minha vida e esperar por ela, quem tem que tomar alguma decisão
é ela agora.
Dul: Eu também!!
Dul: Estou!! Depois de tudo que sofri por ela, eu não consigo ter outra atitude, embora minha
vontade é de deixar isso tudo pra lá e cair nos braços dela de novo, mas não posso, tenho que
ser firme, ela tem que se decidir.
Any: Temos que dar entrada nos papeis, resolver as coisas Poncho.
Quando tocou no nome da filha encheu os olhos de lagrimas e não conseguiu falar mais nada.
Any ficou calada, morreu de pena dele.
Any: Poncho...vc sabe que vai poder ver ela quando quiser, a hora que quiser.
Poncho: Não é a mesma coisa de ta morando com ela, eu mal convivi com ela, e já vou ter que
sair de casa.
Poncho: Quanto a casa pode ficar nela, é grande e tem bastante espaço pra Angélica brincar
quando tiver maior. Nessa semana agora agente procura nosso advogado e damos entrada nos
papeis então.
Poncho: Não sei, eu quero ficar perto da minha filha, e longe de vc.
Ele a interrompeu.
Poncho: Anahí, não vem com essa conversa de amigo, o que menos queria era ser seu amigo,
será que vc não entende??
Poncho: Desculpas não vão fazer essa dor passar, não vai me fazer te esquecer, não vai me
fazer parar de sofrer.
Ele engolia seco segurando as lagrimas, mas a cada palavra sua voz ficava mais embargada e as
palavras saiam com dificuldade, até que as lagrimas saíram dos seus olhos o calando, e ele
fazia um esforço danado pra não desabar em choro.
Ele levou uma mão ao rosto, cobrindo seus olhos, segurando o choro, e agora enquanto falava
ele soluçava.
Poncho: Não venha me falando essas coisas, porque não servem de consolo.
Ele caiu em choro e Any apenas o olhava, sem saber como agir, ela sabia muito bem que aquilo
tudo era culpa dela. Ele subiu pro quarto a deixando ali, com a culpa maior ainda.
As horas se passaram, depois do almoço Any amamentava Angélica no seu quarto, sentada na
cama, quando Poncho bateu na porta.
Poncho: Posso entrar??
Any: Claro!!
Any: O que??
Any: Só a noite.
Any: Não.
Poncho: Não é um favor Anahí, eu vou ficar com a minha filha, e vc tem que ir na boate, tem
que ir acompanhar os preparativos finais da festa de hoje, vc é a dona da boate, sua presença
é muito importante.
Any: Porque ta me dando essa força toda?? Achei que estava com raiva de mim.
Poncho: Não é por isso que vou querer que vc se ferre. Eu sei separar as coisas Anahí, sua
boate, o pessoal do evento, a Planet Pop, seus clientes não tem nada a ver com nossos
problemas pessoais.
Poncho: Sim. Esse evento é super importante, eu sei como é, tive que acompanhar de perto
tudo na minha boate, vai lá, assim eu curto minha filha, só eu e ela.
Any: Obrigado Poncho, eu não ando com a cabeça muito boa pra trabalho, mas esse evento da
Planet Pop realmente é algo muito importante, tenho que estar lá.
Poncho saiu do quarto e Any ficou o olhando, Poncho realmente era um cara admirável, se
sentiu mais culpada ainda por está o fazendo sofrer.
Any sabia que Dul ia tocar aquela noite, mas não imaginava para que, ela ainda não sabia que
Dul ia concorrer a uma vaga na Planet Pop, ela só sabia que ela ia tocar, como ela era amiga de
um dos DJ’s mais importantes, achou que por isso ela iria tocar, por convite do amigo.
Ninguém sabia, apenas Chris que guardou o segredo a pedido de Dul, embora tivesse ficado
louco para contar pra Any, ficou quieto, depois do desentendimento que teve com ela por ter
chamado Any em seu apartamento quando ela estava lá, preferiu não desapontá-la mais.
Any depois de amamentar Angélica, a colocou pra dormir, tomou banho, se arrumou e foi pra
boate, depois de dar mil e uma recomendações a Poncho. Ela foi pra boate, acompanhou os
últimos preparativos, Mai e Angel estavam lá também, tinha tudo pra ser uma noite
inesquecível. As horas se passaram, e Any voltou pra casa, descansou, ficou com Angélica e a
noite já ia chegando. Dul e os outros DJ’s candidatos já estavam na boate, chegaram mais cedo
pra passar o som e testar os equipamentos. Dul estava sentada em uma das mesas com os
outros candidatos e Ricky, todos conversavam animadamente sobre a noite, enquanto ela
olhava tudo em volta, lá estava ela novamente, tantas lembranças foram passando em sua
cabeça, a primeira vez que tocou ali, a primeira vez que viu Any, suas brigas, das diversas vezes
que fizeram amor naquela boate, os momentos engraçados, um filme foi rodando em sua
cabeça, até Ricky a despertar dos seus pensamentos.
Ricky: Ruivaaa...acorda!!
Ricky: Sei.
Horas depois Any já havia tomado banho, se arrumado, colocou Angélica pra dormir, falou mas
mil e uma recomendações a Poncho, se despediu da filha e foi pra boate, que já tinha dado
inicio a festa, era 23:45. Ricky abriu a noite, ele que começou tocando, ia tocar em curto
tempo e logo outro DJ tomaria seu lugar concorrendo a uma das vagas, que no caso era Dul.
Ela estava sentada em um dos banquinhos no balcão conversando com Angel que trabalhava
do outro lado do balcão.
Angel: Tava a pouco, mas tenho que vir acompanhar o pessoal aqui, não pode sair nada errado
essa noite.
Dul: Então desse uma caipirinha ai, pra ver se eu relaxo um pouco.
Dul: Bastante.
Angel sorriu depois pediu a uma das funcionárias pra preparar a bebida dela.
Angel: Porque a senhorita escondeu que ia concorrer a vaga na Planet Pop em??
Dul: Pra falar a verdade nem eu sei, sei lá, queria ficar sem falar com ela por uns dias, se ela
soubesse ia vir falar comigo correndo, não to querendo cair em tentação de novo, além do
mais, não devo satisfações a ela, quero que isso pese nela, pra ela aprender e ver que to
seguindo minha vida, e posso fazer isso sem ela.
Angel: E??
Dul: E assim ela vê que eu to falando muito serio quando disse que ela ia ter que se decidir
sobre nós, que não ia mais esperar por ela.
Dul: Dura??
Angel: Isso.
Dul: Eu sou ainda, a amo do mesmo jeito, até mais. Sabe que o Chris me disse a mesma coisa
que vc?? Que estou bem dura. Mas eu sofri muito Angel, a Any estragou tudo, engravidou.
Chris: Enrolando não, só fui ver como tava tudo lá, já que essa noite vou ficar aqui.
Zoraida: Eu não to procurando ninguém, e muito menos ela, e se vcs já forem começar me
avisem que vou cair fora. (irritada).
Angel: Calma Zori, não estressa com esses dois ai não, vou te servir uma bebida pra
relaxar.
Zoraida: Ta vendo, por isso que gosto de vc Angel, não fica fazendo piadinhas sem graça.
Ela falou olhando pra Chris e Dul, que nem se importavam e ficaram rindo.
Zoraida: Mas já que vcs tocaram no assunto, aquela pirralha não vai vir né?? Me dêem uma
boa noticia??
Chris, Angel e Dul se olharam, segurando o riso. Tava na cara que ela queria saber sobre Mari.
Angel: Ela deve ta chegando já, como eu e a Mai tínhamos que vir mais cedo antes de abrir a
boate, ela iria vir mais tarde sozinha.
Zoraida: Saco!!
Eles continuaram conversando animadamente, quando Chris avistou Any chegando, estava
linda como sempre. Logo ele arrumou um jeito de sair dali com Zoraida, pra ir em direção a
ela, afim de fazê-la encontrar com Dul para elas conversarem.
Chris: Zori, vamos ali comigo cumprimentar um amigo que eu acabei de ver??
Ele deu um cutucão nela, ela estranhou, mas pena cara que ele fez percebeu que era pra ela ir.
Dul: Ok.
Ele saiu puxando Zoraida pela mão em direção a Any, Dul nem percebeu nada e continuou
conversando com Angel.
Chris: Any!!
Ela abriu um largo sorriso e o abraçou por um bom tempo.
Any: Indo.
Any olhou pra onde ele mostrou e a viu de costas, antes de responder ficou olhando ela
sentada, seus cabelos ruivos levemente ondulados soltos, imaginou o quanto ela estaria linda.
Any: Vou sim, a primeira coisa que vou fazer, to louca de saudade dela.
Chris sorriu enquanto ela foi em direção a Dul. Ela caminhava em paços lentos, estava nervosa,
não sabia como Dul iria tratá-la. Angel viu ela se aproximando e deu uma desculpa pra Dul,
saindo de perto do balcão, pras duas ficarem a sós. Any chegou perto dela, ficou por uns
minutos atrás dela procurando a forma em que iria começar a falar com ela, se sentiu uma
idiota ali parada enquanto o pessoal passava pra lá e pra cá. Respirou fundo tomando
coragem. Aproximou seus lábios do ouvido de Dul.
Dul estava meio distraída, se assustou um pouco, apesar do susto ficou quieta, conhecia muito
bem aquela voz meio rouca, o que a causou um certo arrepio. Ela olhou pro lado e lá estava
ela, Any, tinha os cabelos soltos, assim como os seus, levemente ondulados, ela usava um
vestidinho curto, mas nada exagerado. Estava linda e a primeira coisa que teve vontade de
fazer foi de beijá-la, isso a irritou, queria esquecê-la um pouco, se afastar, mas nunca
conseguia.
Any: Obrigado!!
Any abriu um largo sorriso, enquanto a ruiva se mantinha seria, dando mais um gole na
caipirinha.
Any: Hum.
Any olhou pro lado sem graça, queria iniciar uma conversa tranqüila com ela, não queria falar
sobre elas duas ali, não era lugar nem hora pra isso, apenas saber como ela estava, falar sobre
o evento.
Ela deu mais um gole na bebida. Any percebeu o quanto ela estava fria e seca com ela.
Any olhou nos olhos dela, era a fraqueza de Dul, ela desviou o olhar, voltando a se irritar
consigo mesma, Any tinha um imenso poder sobre ela, um olhar e ela tinha vontade de se
render. Mas não, não seria mais assim, e iria provar pra si mesma e pra ela.
Dul: Não sei se um dia vc vai conseguir me fazer sorrir novamente Anahí.
Any mais uma vez olhou pro lado, foi ali com a maior das intenções, mas estava doendo ouvir
essas coisas de Dul.
Any: Porque vc ta tão na defensiva Dul??
Dul: Não to na defensiva, eu te pedi um tempo Any, disse que queria ficar longe de vc até vc
decidir sua vida.
Any: Eu só queria uma simples conversa Dul, eu sei que me pediu um tempo, eu não vir aqui
falar com vc de nós, só vim saber como vc tava, queria falar da festa, do evento, acha que vim
aqui porque sou dona da boate e vim ver o grande evento?? Vc é o motivo de eu estar aqui, só
vim ver vc de volta no lugar que sempre foi seu, ali, tocando, fazendo o que sabe fazer de
melhor, vc fica perfeita ali.
Any: Só vim prestigiar sua volta, mas acho que minha companhia é o que vc menos ta
querendo essa noite, pelo menos pra conversar, mas vi que nem pra isso to servindo pra vc.
Boa noite Dul.
Any engoliu o choro e a olhou nos olhos, com um olhar de decepção, chateada.
Any: A noite é sua, boa sorte no retorno e parabéns por estar de volta!!
Ela deu um beijo carinhoso na bochecha de Dul, demorou o tempo que pode e saiu dali, assim
que deu as costas pra Dul começou a chorar e saiu apressada pro seu escritório, ninguém
poderia vê-la chorar daquela forma. Mas Mai muito atenta a viu passando e foi atrás.
Dul não queria olhar-la saindo, mas não resistiu e viu o estado em que ela saiu dali, seu
coração apertou, se sentiu mal, estava tentando ser firme, mas ser dura com a mulher que ela
amava não era fácil, por mais que tivesse mil motivos para isso. Sentindo essa sensação
horrível virou seu copo de caipirinha tomando o resto que havia ali. Angel voltou pra perto
dela.
Depois do ultimo gole, tendo acabado com a caipirinha toda, voltou o copo a mesa agora
vazio.
Dul: Com a Any??
Angel: Sim.
Dul: Horrível, certas coisas pra ela, acho que fui muito dura com ela.
Angel: Não sei o que vc disse pra ela, mas pelo jeito que vc ta falando e pela sua cara, acho que
alguém deve um pedido de desculpas.
Dul: Vc tem razão, ela só queria conversar comigo, saber como eu tava, e eu a tratei tão mal.
Dul saiu apressada em busca dela. Enquanto isso ela estava em seu escritório chorando, Mai já
estava lá a consolando. Estavam sentadas no sofá.
Mai: Any, não fica assim loira, vc ta borrando toda a sua maquiagem, o pessoal ta te esperando
lá fora, tem que estar linda, tenho certeza que ela não fez por mal.
Any: Vc não viu Mai, o jeito dela. Bom, mas falando em pessoal, como está tudo??
Mai: Ta indo super bem, isso vai bombar loira, e o pessoal da Planet Pop não para de
perguntar por vc, estão loucos pra conhecer a dona da boate.
Mai: Eu não queria te dizer isso, mas ele não param de olhar o relógio. (coçando a cabeça).
Mai: Não!!
Any: Ainda bem, ia ser horrível, o que iam pensar de mim?? Ta Mai, vai lá, não posso mais me
atrasar, e nem atrapalhar vc, é hora de ser profissional e deixar os problemas pessoais de lado,
se não vai ficar feio pra nós.
Mai: Vou indo então, vou dizer que vc ta chegando, limpa esse rosto, enxuga essas lagrimas, e
aparece linda lá em baixo. E anima mulher a noite é sua. (sorrindo).
Mai: Any, não se preocupe, vc e a Dul vão se acertar, não fica assim não.
Mai joga um beijo pra ela e sai, ficou preocupada com Any. Pelo caminho encontrou com Dul,
percebeu que ela procurava alguém.
Deu um beijo no roto dela e saiu apressada, seu relógio agora era seu inimigo, tinha quer ser
mais rápida que ele. Subiu as escadas correndo, enquanto o som rolava alto. Em minutos
estava na frente da porta, olhou o relógio agora faltavam 12 minutos. Ela entrou rápido,
fechou a porta, Any estava no banheiro ouviu o barulho, já havia refeito sua maquiagem,
apenas ajeitava melhor seus cabelo, saiu pra ver o que era. Se surpreendendo ao ver quem
era.
Any: Dul??
Dul: Oi.
Dul estava sem graça e não sabia por onde começar. Any ficou sem entender pela expressão
que ela carregava no rosto.
Dul: Bom...
Dul tinha as duas mãos enfiadas no seu bolso de trás da calça, deu passos lentos e tímidos
ficando mais próxima a Any. Mais uma vez olhou seu relógio.
Any ficou calada a olhando, resolver não falar nada, depois das coisas que ouviu minutos antes
antes, ficou até com medo de falar algo e ouvir de volta o que não queria.
Dul: Seja lá o que eu tenha falado lá em baixo Any, esquece tudo, aquele não era o lugar nem
hora para querer mexer no assunto sobre nós duas, eu estraguei o único momento que
poderia ter sido calmo e bom entre nós desde que tudo aconteceu.
Any: O único??
Dul: Er...
Any: Já esqueceu a noite que tivemos aquele dia?? Que vc foi embora no outro dia logo cedo,
me deixando aquele bilhete.
Dul quase se derreteu com o jeitinho que ela falou, antes que fosse tarde demais ela tratou de
cortá-la.
Any: Seu beijo me faz tanta falta, seus carinhos, esse seu jeito de me olhar, seu perfume, a
forma com que vc sorri.
Dul engoliu seco, seu coração disparou, Any sempre soube e sabe mexer com ela.
Any: Nós nos amamos, nos queremos tanto, pra que ficarmos sofrendo assim??
Any: Eu??
Any: Nunca vai me perdoar não é?? Parece que não consegue.
Dul: Não se trata de perdoar Any, eu já te perdoei, mas não da pra deixar tudo de lado, fingir
que nada aconteceu.
Any ficou calada, achou melhor não falar mais nada, ela sabia o quanto Dul estava machucada,
então não queria ficar forçando nada, pressionando. Decidiu respeitá-la, dar um tempo a ela,
teria toda calma do mundo com ela, sabia que não seria só se separar de Poncho e estaria tudo
certo, teria que reconquistá-la.
Dul olhou o relógio, enquanto Any a observava, estava louca para beijá-la aquela noite.
Any pensando: Não Anahí, se segura, vc disse que ia dar um tempo a ela, não pressiona.
Any: 5 minutos??
Dul: O que??
Any não disse mais nem uma palavra, não queria perder mais nem um segundo. Deu um longo
passo, puxou Dul pela cintura com um braço encostando seu corpo no dela, causando um
certo impacto entre seus corpos, levou a outra mão a nuca dela por debaixo dos cabelos da
ruiva, a puxando para um beijo sem nem dar chance de Dul hesitar. Assim que seus lábios se
encostaram Any iniciou um beijo cheio de saudade, e vontade, Dul não soube fazer outra coisa
a não ser corresponder. Levou as mãos aos braços de Any os deixando ali, logo Any a abraçou
pela cintura com os dois braços a puxando mais para si, enquanto Dul deslizou as mãos para o
pescoço dela, em seguida passou os braços em volta do mesmo. O beijo ficava cada vez mais
fogoso. Any caminhou de costas levando Dul com ela, sem parar o beijo, quando sentiu a mesa
do seu escritório encostar em seu bumbum, girou com Dul, deixando ela encostada na mesa,
Dul usava um vestido, pressionou seu corpo no dela, enquanto com uma mão levou a coxa de
Dul a apertando. Logo subiu a mão, subindo o vestido junto, a sentou na beirada da mesa, Any
afastou as pernas dela colocando seu corpo ali, assim suas intimidades ficaram em contato
pela roupa, deixando as duas mais excitadas do que já estavam, elas ofegavam, se desejando,
e a vontade de fazer amor ali estava as deixando fora de controle, mas Dul tentava resistir, até
porque tinha um compromisso lá fora. Any levou os lábios ao pescoço de Dul o beijando,
desceu pro decote de Dul a beijando com mais vontade ali, Dul tinha os olhos fechados
enquanto mordia o lábios ofegante, tentando raciocinar, mas as mãos e os lábios quente de
Any a prendiam. Em uma tentativa de parar tudo, ela levou a mão na de Any que ia em direção
a sua intimidade.
Dul: Any...
Dul tentou falar mais uma vez, mas não conseguiu terminar a fala, foi calada ao sentir Any
levantar seu vestido mais, e começar a roçar sua intimidade na dela, a única coisa que saiu de
seus lábios depois disso foi um gemido baixinho, involuntariamente apertou o bumbum de Any
com as duas mãos levando o quadril da loira mais ao seu corpo. Any a olhou nos olhos,
enquanto se sentiam assim ficaram se olhando, vendo a expressão de prazer uma da outra.
Any não disse mais nada, levou suas mãos ao bumbum dela, a puxando com força, fazendo
assim suas intimidades se pressionarem mais e logo calou Dul com um beijo. Roçou com
desejo suas intimidades, deixando Dul mais molhada ainda, assim a ruiva perdeu a cabeça e
puxava o corpo de Any cada vez mais para si, levou as mãos ao vestido de Any tentando
levantá-lo pra sentir melhor a intimidade de Any na sua, quando Mai invadiu o escritório, atrás
de Any e deduzindo que Dul estaria com ela, imaginou tudo, menos que as duas iam estar
naquela situação lá dentro. Any e Dul apesar de estarem perdidas naquele desejo todo se
assustaram com o barulho da porta se abrindo e o som que ficou mais alto já que a porta foi
aberta.
Mai: É..é...eu...
Mai saiu fechando a porta, e logo se escorou nela, estava surpresa e sem graça, e ao mesmo
tempo preocupada, o pessoal da Planet Pop não parava de perguntar de Any, e já estranhavam
a ausência dela, pra piorar já era de Dul tocar, Ricky procurava por ela, ele iria dar o lugar pra
ela agora.
Mai: Que vou fazer meu Deus, vou ter que arrumar uma desculpa, aliás, uma não, duas.
Mai pensou um pouco, respirou fundo e voltou pra onde estava o pessoal.
Voltando ao escritório:
Any não deixou ela acabar de falar e a beijou, mas uma vez a agarrando, como nos velhos
tempos. Sem dar tempo de Dul reagir, ela a levou para o sofá, a empurrou de leve a fazendo se
deitar e logo se deitou por cima dela, ficando entre suas pernas, como ambas estavam de
vestido sua intimidades ficaram em contato apenas com suas calcinhas como obstáculo, Any
beijou Dul nos lábios roçando nela, como não tinham tempo, e deveriam ter saído dali de
dentro a muito tempo, tinham que fazer no menor tempo possível. Any se ajoelhou entre as
pernas de Dul puxando a calcinha dela, se livrando, logo tirou a sua, e deitou de novo entre as
pernas de Dul, passou a roçar nela com certa urgência, estavam ofegantes.
Dul ia dizer mais alguma coisa, mas não conseguiu ao sentir Any rebolar nela, apenas fechou os
olhos e gemeu, Any não dava ouvidos ao que ela dizia, estava beijando o pescoço dela, dando
leves chupadas pra não deixar marca. Agora Any fez um movimento de trás pra frente e vice e
versa com sua intimidade na de Dul, gemeram juntas, Dul apertava as costas dela, arranhava
de leve por cima do vestido, ao mesmo tempo que forçava o corpo dela contra o seu,
enquanto a musica rolava alta lá fora, elas aproveitavam aquele momento.
Lá fora:
Mai parou no fim da escada lá em baixo, ficou sem saber que desculpa inventar para o sumiço
de Dul e o atraso da Any, ela roia suas unhas nervosa enquanto pensava, até se assustar com
Chris chegando perto dela a chamando.
Mai: Chris, as duas sumiram ao mesmo tempo, o que vc acha que é??
Chris: Desculpa. (rindo). Eh que fiquei feliz por elas, até que enfim.
Mai: Também fiquei, mas acontece que ambas estão super atrasadas, me ajuda Chris, tenho
que inventar uma desculpa até elas acabarem.
Mai: Olha só, como o Ricky sabe sobre a Any e Dul, fala a verdade pra ele.
Chris: Que?? Ta louca Mai?? Quer que eu chegue no cara e diga ‘olha, espera mais um pouco
que a Dul não vai vir agora porque ta transando com a Any no escritório’.
Mai: Deixa de ser besta Chris, claro que não, só fala que estão em uma conversa muito
importante, definitiva, não sei Chris, não tem outra coisa pra falar.
Chris: Ta, tudo bem, o Ricky é parceiro da Dul, ele vai entender, mas o negocio é que o pessoal
da Planet Pop sabe que a hora da Dul tocar já deu.
Mai: Nem me fale, ainda tem a Any, não param de perguntar dela.
Mai: Ta bom, mas fica de olho quando a Dul aparecer ou a Any, antes de tudo elas vão ter que
saber o que inventamos pra falarem a mesma coisa.
Voltando ao escritório:
Any e Dul continuavam deitadas no sofá, Any roçava seu corpo cada vez mais no de Dul, que
afastou mais suas pernas, afim de senti-la mais, se beijavam com desejo, ambas estavam muito
molhadas, gemiam cada vez mais, quanto mais se excitavam mais se roçavam e gemiam, até
não agüentarem mais, Any gozou um pouco antes de Dul, logo em seguida Dul gozou também.
Any desabou seu corpo no de Dul, esperaram suas respirações se acalmarem, Any a olhou nos
olhos dela e ficaram assim por uns segundos, sentiram tanta falta de se sentirem assim,
pensaram em todo o tempo que estiveram separadas, no tempo em que estiveram juntas,
havia tanta saudade ali, e a vontade de nunca mais se separarem, Dul sentiu uma súbita
vontade de dizer que a amava, mas antes que se deixasse levar por aquele momento, tratou
de levantar. Não queria voltar atrás na sua decisão ali, mesmo depois do que aconteceu, na
verdade agora estava com medo, confusa, ficou completamente mexida.
Any: Vc ta certa.
Any se moveu, se levantando, quando colocou o pé no chão o virou um pouco quase caindo,
Dul a segurou.
Dul: Tem coisa que não muda mesmo né?? Continua a mesma estabanada. (rindo).
Any: Vc ainda não viu nada, parece que piorei. (rindo mais).
Any: E não foi só isso que não mudou, meu amor continua o mesmo de sempre.
Dul: Any...
Any: Eu sei, eu sei...prometi que não ia te pressionar e te dar um tempo. Eh que não consigo,
sai sem querer, quando eu vejo já falei.
Dul: To vendo.
Any suspirou.
Dul: To bem??
Any foi se aproximando dela, Dul já estava se derretendo com esse jeitinho dela de falar, toda
meiga.
Dul: Eu acho melhor eu ir se não vão acabar me desclassificando sem antes eu nem tocar.
Ela da um beijo na bochecha de Any e sai correndo dali. Any a chamou pra saber melhor que
historia era aquela, mas teve como resposta a porta se fechando com Dul já do outro lado. Any
fica pensando do que será que se tratava o que ela havia dito. Como também não tinha mais
tempo, ajeita seus cabelos, verifica se estava tudo certo com sua roupa e antes de sair liga pro
celular de Mai.
Any: Ok!!
Enquanto Mai foi buscar Any, Dul havia tomado seu lugar, Ricky a apresentou e passou o lugar
pra ela, apesar do atraso tudo ia correndo bem.
Mai: Até que enfim, vamos que não agüento mais enrolar aqueles caras.
Enquanto saíram dali e iam de encontro ao pessoal Mai foi explicando tudo a ela, sobre a
desculpa que tinha dado. Any chegou até eles com Mai, foram apresentados, ela pediu
desculpas pelo atraso confirmando a desculpa de Mai, tudo correu bem e começaram uma
conversa agradável sobre a boate e o projeto. Enquanto Any conversava não deixava de olhar
pra Dul enquanto tocava, sentia saudade de ver Dul ali tocando, estava feliz aquela noite, isso
porque nem imaginava o que Dul realmente estava fazendo ali, e não tirava o que ela disse a
ela da cabeça ‘se não vão acabar me desclassificando’.
Angel: O que vcs acham, vai rolar uma reconciliação delas será??
Zoraida: Não sei, a Dul tava tão decidida, mas o que rolou entre elas pode mudar tudo.
Chris: Ou não.
Angel: Ai, será Chris?? Acha que a Dul vai continuar com sua decisão??
Chris: Sei lá, eu queria muito que elas voltassem de vez, mas a Dul ta tão dura e decidida.
Zoraida: Aff!!
Mari falou cortando Zoraida, mais uma vez fingindo que ela não estava ali, apenas ouviu ela
resmungar.
Chris começa a contar o que Any e Dul aprontaram, enquanto Zoraida saiu sem falar nada, saiu
com sua caipirinha na mão e foi dançar sozinha na pista, não queria ficar perto de Mari, na
verdade queria, mas não queria assumir para si mesma, e aquele jeito de Mari de fingir que ela
não estava ali a irritou muito.
Na casa de Any, Poncho havia colocado Angélica pra dormir, tinha dado um pouquinho de
trabalho pra pegar no sono, mas depois de muito tentar, conseguiu fazer a filha dormir. Ela
dormia no berço no quartinho dela, Poncho mexia em suas coisas no guarda-roupa, começava
a organizar suas coisas, pois logo iria sair daquela casa, a babá eletrônica estava ligada em
cima do criado mudo. Ele estava bem abatido, enquanto mexia nas coisas enchia os olhos de
lágrimas e logo as secavam. Mexia em uma caixa, tinha coisas suas ali, fotos antigas, papeis,
cartões entre outras coisas. Tirou a caixa dali, tinha outra em baixo, a abriu, tinha algumas
coisas de Any, e percebeu que tinha um álbum de fotos, ele não se recorda de já ter visto ele
antes, ficou curioso e o pegou, o abrindo.
Voltando a boate:
Any e Mai continuavam conversando com o pessoal da Planet Pop, enquanto Dul seguia
tocando, Mai estava um pouco inquieta, sabia que Any não fazia idéia de que Dul estava
concorrendo a uma das vagas, e temia pela reação dela, sabia que ela iria ficar muito mal,
queria contá-la logo, mas como todos combinaram que iriam deixar pra Dul contá-la, era algo
que dizia respeito as duas, então o direito de contar era de Dul, e assim poderiam conversar
com calma, mas Mai estava apavorada com medo de alguém fazer algum comentário disso,
afinal todos sabiam o que Dul fazia ali, menos Any, mais cedo ou mais tarde alguém iria
comentar.
Enquanto isso Chris e Mari continuavam sentados nos banquinhos no balcão, Angel ajudava as
outras funcionárias e Zoraida estava se esbaldando na pista de dança sozinha, já estava em seu
segundo copo de caipirinha, e lógico, ganhando vários olhares das mulheres que estavam
perto dela.
Mari olhou pra pista, aliás, ela não tirava o olho procurando por ela, Chris percebia, embora
ela tentava disfarçar.
Chris: Ela quer conversar com mais calma com ela Mari.
Mari: Eu sei disso, mas será que ela não sacou que todo mundo aqui sabe o que ela ta fazendo
tocando ali?? Obvio que a qualquer momento alguém vai comentar algo, e a Any vai saber pela
boca dos outros, isso não vai prestar.
Chris: Eu pensei nisso, mas a Dul acabou deixando tudo pra ultima hora.
Mari: Essas duas tem muito pra conversar e resolver, e sem contar que a Dul também não sabe
que a Any ta se separando.
Chris: Vai ser uma noite e tanto pra elas, cheia de surpresas.
Chris: Sinceramente, eu acho que nem ela sabe Mari, ela ta levando a serio essa chance de
tocar na Planet Pop, mas quando ela souber que a Any já ta se separando, tudo vai mudar.
Eles continuaram conversando, depois foram até Any e Mai, Chris foi cumprimentar o pessoal
da Planet Pop, e Mari foi apresentada a eles, ficaram participando da conversa. Depois Chris e
Mari foram dançar, encontraram Zoraida e ficaram os três dançando juntos, Mari e Zoraida
como sempre se farpando. Enquanto Any e Mai conversavam com o pessoal da Planet Pop, os
diretores, um deles, o Fernando, começou a comentar algo sobre Dul. Any percebeu que ele
observava bastante Dul enquanto ela tocava.
Any ouviu a palavra ‘candidata’ estranhando, Mai apavorada, não tinha como, Any ia acabar
descobrindo tudo, ela fica sem saber o que falar ou fazer, passa a mão nos cabelos como se
quisesse calar a boca do homem, mas não podia, sentiu vontade de puxar Any dali e fugir da
conversa, mas também não dava, ia pegar muito mal, além de que com certeza Any se
interessou e não sairia dali por nada naquele momento.
Fernando: Dulce, isso mesmo, Dulce Maria, ela tocava aqui na sua boate né??
Julio: O Fernando tem um olho clinico pra isso (sorriu) sabe conhecer um ótimo ou ótima DJ de
longe, e nunca erra em suas apostas.
Any olhou pra Mai, seu olhar estava confuso e com uma enorme interrogação.
Julio: Mas também ela é apenas a primeira candidata, temos ver o que os outros tem a
mostrar.
Any percebeu pela conversa que Dul não era só uma convidada de Ricky pra tocar aquela
noite, era na verdade uma das candidatas. Mas ela precisava saber direito que historia era
essa. Ela pede licença ao Fernando e Julio dizendo que vai cumprimentar alguns amigos junto
com Mai, e a carrega para perto da escada que vai para seu escritório.
Mai ficou calada, engoliu seco e não sabia o que dizer, na verdade como dizer.
Any: Fala Mai, eu não to sabendo de nada, e pela sua cara vc tava sabendo de algo.
Any: Porque ta nervosa, eu te conheço, vc ficou bem quietinha quando ele começou a falar e
nem ficou surpresa, anda, fala Mai.
Mai: Any...
Mai se calou, sabia que além dela ficar muito chateada, ia ficar com raiva dela por não ter dito
nada.
Any: Maite, por favor!!
Mai respirou fundo enquanto Any olhava bastante seria pra ela, esperando uma resposta.
Mai: Bem, a Dul...ela...ta concorrendo a uma das vagas pra tocar na próxima turnê da Planet
Pop.
Any: Como??
Any: Se ela for pra essa turnê vai ficar 1 ano viajando pelo mundo, vai embora daqui e não me
contou nada. Eu fiquei cheia de esperanças depois do que aconteceu entre a gente no
escritório, to me separando do Poncho, quando to achando que as coisas vão se acertar
recebo uma noticia dessas.
Any: Me acalmar como?? Ela viu que eu tava cheia de esperanças e deixou eu me iludir mais
com um futuro que nem vai acontecer, viu como eu fiquei depois que agente ficou juntas hoje,
ouviu eu dizendo o quanto a amava, pra depois vir aqui pra baixo podendo, quem sabe, fazer
um futuro que eu não to nele e eu sou a ultima a saber.
Any acabou de falar a ultima frase com a voz embargada, se calou com um nó na garganta, e
os olhos cheios de lagrimas olhando pra Mai. Mai não soube dizer nada ao ver a amiga com
aquele olhar, sabia por tudo o que Any havia passado, como estava sofrendo, ficou apenas a
olhando com os olhos cheios de lagrimas também, e o silencio pairou entre as duas, Mai a
abraçou com os olhos.
Mai: Any...
Mai: Any...
Ela saiu subindo as escadas, enquanto Mai a olhava subir, se sentia mal em ver a amiga assim,
e por não ter a contado nada antes, com certeza ela também estava chateada por isso.
Any andou rápido até a porta do escritório, a abriu e entrou já aos prantos, não conseguiu
segurar mais o choro e desabou, ela entrou fechando a porta, colocou as mãos na porta, em
uma ela escorou a testa, e desabou em choro.
Voltando lá em baixo:
Mai enxugou as lagrimas e foi atrás de Chris, como Angel estava trabalhando não iria
atrapalhá-la. Ela andou pela boate até que o encontrou sentado em uma mesinha com Mari e
Zoraida.
Mai se sentou sem falar nada e todos perceberam a cara dela, estava triste.
Mai: A Any, ela descobriu que Dul esta concorrendo a uma das vagas da Planet Pop.
Zoraida: Putz!!
Mai: A Any ficou arrasada, não sabem como foi olhar pros olhos dela e ver como ela estava.
Mari: Mas claro que ia dar nisso, com certeza comentaram com ela.
Mai: O Pessoal da Planet Pop elogiou a Dul, disse que ela era uma ótima candidata, ai vcs já
sabem né.
Mai: Foi pro escritório dela, disse que queria ficar sozinha, ela ta chateada comigo porque não
contei nada a ela antes.
Mai: Porque não quis meu colo, sempre que ela ta mal ela se agarra em mim, é a primeira
coisa que ela faz. Como eu quis dar um abraço nela.
Chris: Calma Mai, as coisas vão se acertar, a Dul vai conversar com ela sobre isso.
Mai: Ela disse que a Dul deixou ela cheia de esperanças, se iludir e nem contou nada pra ela.
Mari: A Any também tem que dar um desconto né, a Dul ia contar pra ela, só que deixou pra
ultima hora, ela tem que ver que nem tudo está perdido, por exemplo, a Dul não sabe ainda
que ela já ta se separando do Poncho, isso muda tudo.
Mai: Tomara que a Dul fale com ela logo, não agüento mais ver essas duas sofrendo e
separadas.
Dul iria tocar por uma hora e meia, e desde a hora em que Any soube de tudo até a hora que
ela acabou de tocar, o clima seguiu tenso na boate, Mai teve que disfarçar, voltou a dar
atenção aos diretores da Planet Pop, Chris a ajudou conversando com eles também enquanto
disfarçavam o sumiço de Any, inventando que ela estava cuidando de algumas coisas da boate.
Mari e Zoraida ‘sobraram’ como nem uma ia dar o braço a torcer e conversar uma com a
outra, se bicaram um pouco e foram dançar, cada uma pro seu lado, mas de um jeito que não
se perderam de vista, ficavam se olhando e disfarçando, uma sempre desviava o olhar quando
a outra olhava, isso entre varias idas e vindas ao barzinho. Por fim, Dul acabou de tocar,
passou a vez pro próximo DJ que também concorria, ela o apresentou e saiu aplaudida. Ela
desceu da cabine sorrindo, gostando do resultado da sua performance enquanto tocava,
estava satisfeita, e muito ansiosa pra ver Any de novo, a perdeu de vista em um certo
momento enquanto tocava e não viu mais ela. Assim que saiu dali encontrou Fernando, ele
parou pra falar com ela.
Ela sentiu um frio na barriga, foi apresentada a ele mais cedo, sabia que ele era um dos
diretores.
Fernando: Vc tocou muito bem, quero te dar meus parabéns, e olha que não costumo fazer
isso com meus candidatos, mas vc me impressionou, toca muito.
Dul: Nossa, obrigado, fico muito lisonjeada de receber um elogio vindo de vc.
Fernando: Até comentei pra Anahí, que vc era ótima, vc trabalhou pra ela não é mesmo??
Fernando: Ela elogiou vc bastante, bem, agora vou indo porque se não depois vão falar que vc
teve favoritismo da minha parte na decisão da escolhas (sorrindo).
Dul ficou intrigada, será que ele havia comentado com Any que ela era uma das candidatas??
Dul: Eh vc tem razão (sorrindo) e bem, por falar na Anahi, sabe onde ela está??
Fernando: Na ultima vez que a vi ela havia saído pra cumprimentar uns amigos, e parece que
está resolvendo uns assuntos da boate, mas eu não a vi mais, parece que ela sumiu. Mas
também, ser dona de boate não é fácil, deve estar ocupada por ai.
Dul sorriu.
Ele sorriu e saiu, enquanto Dul ficou pensando onde estaria Any, a procurou por toda a parte,
não achou, viu Mai e Chris, mas percebeu que eles estavam ocupados com o pessoal da Planet
Pop e não quis atrapalhar, como não achou mais ninguém e havia ido por toda a boate em
busca de Any, só faltava um lugar onde ela ainda não foi, o escritório. Dul seguiu até ele, bateu
na porta, esperou e ninguém abriu, esperou mais uns segundos e resolveu entrar assim
mesmo.
Ela abriu a porta e viu Any sentada no sofá com as mãos no rosto, entrou fechando a porta e
andou até Any.
Any tirou as mãos do rosto e a olhou fixo. Dul se assustou um pouco, ao ver que a maquiagem
dela estava borrada, com os olhos vermelhos e um pouco inchados.
Dul se aproximou, pelo estado dela, tinha quase certeza que ela já sabia e tudo.
Any: Contar?? A única pessoa que tinha algo pra contar aqui era vc Dul, fui feita de palhaça.
Any: Isso foi o que mais me doeu, ter que saber pelos outros.
Any: Dul, eu tava tão esperançosa, tão iludida, tava sonhando com agente juntas logo, o nosso
futuro, agente finalmente juntas, tantos planos.
Dul: Eu também já fiz muitos planos pra nós Any, mas como eu te disse, e vc sabe que vc ainda
é uma mulher casada, eu pedi pra vc se decidir, e disse também que ia seguir minha vida, não
ia mais ficar parada esperando por vc.
Any: Eu sei que disse que ia seguir sua vida, mas não que ia fazer pelas minhas costas.
Any se sentou, e prendia o choro a todo custo, Dul se sentou com ela.
Dul: Não fiz nada pelas suas costas, já disse que ia te contar.
Any: Sim, e meus planos?? Minhas esperanças, minhas ilusões, meu amor por vc, o que faço
com tudo agora?? Vc ta indo embora.
Any: Eles te adoraram Dul, fez elogios a vc e é claro que vc vai ser uma das escolhidas, ninguém
duvida disso.
Dul: E vc não fica feliz?? Esse é um dos meus sonhos Any, tocar na Planet Pop, mas como
sempre vc só pensa em vc.
Any: Não to magoada, triste, chateada e irritada porque vc está concorrendo a essa grande
chance.
Any: Eu to chateada porque vc não me contou nada, senti como se vc não estivesse nem ai se
vou ficar aqui, que não se importou com meus sentimentos, vc não respeitou eles Dul. Eu fui a
ultima a saber, e to me sentindo uma idiota agora, vc mudou muito.
Dul: Idiota?? Anahí eu entreguei a minha vida toda pra vc quando estavamos juntas, fiquei
esperando por vc, cheia se sonhos pra nós duas, planos, e o que vc fez?? Apareceu com uma
gravidez do seu marido, e se vc não se lembra também fui a ultima a saber, então não venha
me cobrar nada dessa forma.
Any: Quantas vezes mais vai jogar isso na minha cara?? Acha que to fazendo o que agora?? Sei
que errei muito, mas to tentando concertar as coisas.
A discussão ficava cada vez mais quente, ambas estavam muito machucadas, e começaram a
jogar coisas na cara uma da outra, tanto coisas do presente como do passado, e como sempre
em uma discussão quando um joga algo na cara do outro, as coisas só pioraram.
Dul: To vendo que vc ta tentando concertar as coisas, começamos bem, com essa bela
discussão, e o jeito que vc ta me crucificando.
Any: Não tem jeito né Dul, vou sempre ser a errada da historia agora, por conta do que fiz
antes com vc.
Dul: Agente ta com a cabeça muito quente, eu não vim aqui discutir, e sim conversar. Mas
acho que hoje não da pra ter essa conversa, então...
Dul: Melhor agente se falar amanhã, tem gente te esperando lá em baixo e acho que por hoje
já nos machucamos demais. Não quero ficar discutindo com vc e falar coisas que não quero, e
também ouvir outras que não quero. Então antes que fique pior, vamos parar por aqui por
hoje.
Any não concordava muito, queria resolver tudo de uma vez, Any nunca gostou de deixar as
coisas pra outro dia, sempre quis resolver tudo na hora. Mas por outro lado sabia que Dul
tinha razão.
Ela respirou fundo, e depois de limpar algumas lagrimas que estavam caindo, falou.
Any: Posso!!
Dul: Tudo bem, até amanhã então, e ve se esfria mais essa cabeça.
Dul não fez expressão alguma, já ouviu aquela frases tantas vezes, mas em nem uma Any
cumpriu, já havia se machucado tanto por sempre ouvir e se iludir com isso, que ela só vai
acreditar quando ver acontecer.
Dul: Amanhã agente fala mais sobre isso Any, agora vou indo, boa noite!!
Any não disse mais nada, parecia que Dul nem havia se importado com a noticia. Por fim, Dul
saiu do escritório deixando Any ali em pé, pensando já no outro dia, como seria a conversa e
que rumo tomaria, Dul estava bem diferente. Já Dul desceu as escadas, chegou lá em baixo, o
som alto, as pessoas dançando animadas e o DJ tocando, olhou para os lados procurando o
pessoal, queria ir embora, não queria ficar mais ali por aquela noite, já havia feito o que tinha
ido fazer. Saiu andando, quando avistou Zoraida no barzinho pegando uma bebida, seguiu até
ela.
Zoraida olhou pra Dul, notou que ela estava com a expressão bem triste, dava pra ver de longe
o quanto ela estava pra baixo.
Dul engoliu o choro, pegou o copo de caipirinha da mão de Zoraida e deu um gole bem grande.
Dul: Eu quero ir embora Zori, não to afim de ficar mais aqui. (devolvendo o copo a ela).
Dul: Eu tenho que falar com o Ricky antes, ver se já posso ir, se o pessoal da Planet Pop ainda
vai querer algo, sei lá.
Zoraida: Então vamos lá onde ele ta, assim vc fala com ele e agente vai embora logo.
Zoraida abraçou Dul e saíram andando pra onde Ricky tava, ele estava junto com o pessoal da
Planet Pop que avaliavam os candidatos. Ela acenou pra ele um pouquinho distante, ele fez
sinal de que ela poderia se aproximar.
Ricky: Vai querer mentir pra mim agora?? Fala, o que foi?? Sua carinha ta tão triste.
Dul: Não se preocupa Ricky, são uns probleminhas ai, depois te explico tudo, vc ta ocupado,
não vou ficar te atrapalhando, só vim ver se posso ir embora.
Ricky: Percebi, claro que pode ir ruiva, pelo visto foi algo bem grave, pra te deixar assim, não
precisa de ajuda??
Dul: Não, valeu Ricky, infelizmente ninguém pode me ajudar. Mas então, to liberada, o pessoal
da Planet Pop não vai querer mais nada de mim??
Ricky: Não ruiva. Queria que vc ficasse até o final, eles adoraram vc e seu som. (sorrindo) Mas
vai lá, vc não ta nada bem.
Dul: Obrigado Ricky, e desculpa o atraso de mais cedo, entre outras coisas ai.
Ricky: Não se preocupe ruiva, ta tudo bem. Amanhã te ligo pra saber como vc ta, e quero te
ver ok??
Dul: Foi nada bom, agente discutiu, não resolveu nada, to indo embora, só vim pegar a chave
com vc.
Mari e Zoraida falaram juntas que também iam, no mesmo momento se olharam e bufaram.
Dul: Não Chris, não precisa, fica ai, o evento ta super bacana, sua presença é importante e a
Any vai precisar de vc e da Mai, ela não ta muito bem, fica ai pra dar uma força pra ela, apesar
de termos brigado, não quero que ela fique desamparada.
Chris: Ae gente, por favor né, olha o estado da Dul, vão ficar ai discutindo agora quando ela
mais precisa de vcs?? Vão bancar as crianças agora??
Chris: Prometem??
Chris: Ótimo!!
Chris: Toma Zori, vai no meu carro com elas, depois vou de taxi.
Por fim Zoraida pegou a chave, Dul deu um abraço no amigo e saiu da boate com Mari e
Zoraida. Elas foram até o carro e foram embora, logo chegaram no apartamento de Chris.
Entraram e se sentaram no sofá. Dul contou pra elas a conversa que teve com Any.
Dul: Sinceramente, não sei de mais nada gente, minha cabeça ta a mil, milhões de
pensamentos.
Zoraida: E se ela tiver falando a verdade?? Tiver se separando mesmo??
Mari: Não é por nada amiga, mas é verdade, pelo que a Mai falou ela ta mesmo se separando,
dessa vez parece que é serio, ia procurar até advogado pra dar inicio na separação.
Dul: O que vcs acham que devo fazer?? Devo acreditar mais uma vez nela??
Mari: Se ela vai procurar advogado e tudo, é porque pretende mesmo se separar.
Dul: Ela estragou tudo engravidando, doeu tanto, agente tava tão bem e depois ela me
apareceu com aquela noticia, escondeu de mim essa gravidez por um mês.
Dul: Sim, a Any nunca conseguiu se separar dele antes, tinha medo, disse que tinha que ser
com calma, porque tinha família e tudo envolvida, imagina agora com uma filha recém
nascida?? Eh mais complicado ainda, por isso tenho medo, não quero mais criar expectativas
pra nada.
Mari: Dul, eu acho que vc ficar ai agora se martirizando, quebrando a cabeça não vai resolver
nada, o que vc e a Any precisam pra resolver as coisas de uma vez por todas, é conversarem
com calma, amanhã vcs vão se falar, vê o que ela tem pra dizer, Dul, a Any ta tentando
concertar as coisas, eu sei que vc tem muito medo, mas vc precisa dar uma oportunidade a ela,
pra ela provar que mudou de verdade, vc não vai saber nunca se não der essa chance a ela.
Pensa bem, antes de tomar a decisão sobre essa viagem, não deixa de falar com ela, ouvir tudo
o que ela tem pra te dizer, eu sei que a Any vacilou muito, mas não aja como se ela já estivesse
errada.
Mari: Um pouco, pode parecer que ela mereça, mas eu penso assim.
Zoraida ouviu tudo o que Mari disse, a pirralha até que tinha uma cabeça boa e parecia
madura, ela admirou isso.
Mari: Por outro lado é seu sonho de tocar na Planet Pop, oportunidade única, mas todo mundo
aqui sabe que entre os dois vc escolhe a Any, que esse sonho fica bem pequeno perto de
poder ficar com ela de vez e só pra vc.
Dul: Tudo que eu quero é ela de novo, e só pra mim, mas se isso não for possível pode ter a
certeza que vou nessa viagem, só depende dela. E vc o que acha Zori??
Zoraida: Bom, em outras épocas eu diria pra vc deixar ela de lado, ir nessa viagem, curtir sua
vida e pegar todas.
Zoraida: Pois é, mas a Anahí não é o Ucker, e ela te ama. E vc a ama também, eu tinha tudo pra
dizer que vc tinha que esquecê-la e seguir em frente pelas coisas que ela fez, mas não ia
adiantar, eu sei que vc continuaria a amando, vc não vai esquecer essa mulher Dul, eu te
conheço dede sempre, nunca te vi vc assim, e algo assim. De longe da pra sentir o amor de vcs,
e eu sei que ela fez vc feliz, já te disse que nunca fui a maior fã dela, mas eu via como ela te
deixava, como a fazia bem. Não adianta te aconselhar a seguir sem ela porque vc não vai ta
feliz, esquece as coisas ruins que ela já te fez e pensa nas boas, é obvio que vcs se amam,
então pra que sofrer assim??
Zoraida: Se ela vai se separar, ela deve ter alguma prova, pede a ela. Eu só sei que vc não pode
ir viajar assim, dessa forma.
Mari: Eu nunca pensei que diria isso, mas a Zoraida tem razão Dul.
Dul ficou com a cabeça mais cheia ainda com o que as duas falaram, sua cabeça estava
explodindo de dor, então resolveu se deitar pra por os pensamentos em ordem e ficar um
pouco só.
Dul: Obrigado por me ouvirem e por me ajudarem meninas, mas agora vou dormir, preciso
ficar um pouco só.
Dul: Sim, boa noite e obrigado mesmo gente, vou pensar em tudo que vcs me disseram.
Dul deu um beijo em cada uma e foi pro seu quarto, deixando as duas sozinhas na sala.
Zoraida: Como pode duas pessoas que se amam tanto, não conseguirem ser felizes??
Mari: Pra vc ver como nada é perfeito.
Zoraida: Eu queria um amor assim, apesar de sofrerem, é bonito a forma como se amam.
Mari: Pois eu não quero é nada, amor faz é agente sofrer, isso sim, melhor ficar solteira, assim
não se apega a ninguém e nem sofre.
Zoraida: Não sente falta de alguém cuidando de vc?? De alguém pra te cuidar??
Zoraida: Liberdade é bom, mas tem uma hora que cansa, sei lá. Deve ser bom saber que tem
alguém no mundo que gosta da gente, que pensa na gente, que vai te cuidar quando vc
precisar, que vc vai ter sempre com quem contar, que vai chegar em casa e sabe que aquela
pessoa vai ta lá te esperando.
Mari ficou olhando pra Zoraida, estranhou ela falar daquela forma, não imaginava que ela era
romântica, e ao mesmo tempo achou super fofo o jeito dela, parecia ser tão carinhosa, sua
vontade foi de encher ela de beijo.
Mari: Toda romântica, toda...(ela parou um pouco e falou mais baixo) fofa.
Zoraida: Fofa??
Mari tentou iniciar uma discussão pra ela esquecer do assunto. Mas ao contrario do que ela
pensou, Zoraida sorriu mais ainda, com uma pequena gargalhada.
Zoraida ficou a olhando, ela estava um pouco corada, achou ela linda envergonhada, muito
fofa.
Mari: Vc que é uma chata. (segurando o sorriso).
Zoraida: Chuva??
Mari: Parece que sim, o tempo tava nublando desde mais cedo.
Zoraida andou até a janela olhou pro céu e dava alguns relâmpagos, parecia mesmo que ia
chover, e já começava a resfriar.
Zoraida: Vinho??
Mari: Ah sim, claro, já que não tem ninguém melhor, vai comigo mesmo.
Elas sorriram.
Zoraida: E ai??
Mari: O que??
Mari se levantou rindo, e pegou as taças as colocando na mesa, Zoraida abriu o vinho as
servindo.
Mari: A essa noite, por ser a primeira vez que conversamos e não estamos querendo nos
matar. (rindo).
Ela ergueu a taça brindando.
Zoraida: E ai??
Zoraida: Só isso??
Elas riram, e continuaram ali conversando e bebendo o vinho, enquanto lá fora a chuva
começou a cair. O tempo passou, e na boate já era bem tarde, o evento havia acabado, era
05:30 da manhã e chovia forte. Any estava indo embora, havia sido uma noite bem grande e
cansativa, por todos os acontecimentos, ela estava preto do balcão com Mai, Chris e Angel.
Any: Gente, eu to indo, to super cansada, quero agradecer a vcs pela força de hoje.
Mai: Não precisa agradecer Any, e como vc ta?? Não que a gente te leve embora??
Any: Não precisa, to no meu carro, ta tranqüilo. Vou vê se descanso quando chegar e casa, to
ansiosa pra ver a Dul amanhã.
Any: Pode deixar gente, mais uma vez obrigado por tudo.
Ela deu um abraço em cada um e foi embora, logo Ricky chegou lá.
Ricky: Pois é, foda que to de moto, numa chuva dessas não da pra andar, e taxi lá fora vai ser
praticamente impossível.
Ricky: No Plaza.
Chris da uma olhada pra Mai, com se fosse pra ela calar a boca, fazendo ela se tocar.
Chris: Vc mesmo disse que de moto não da pra ir, e que não vai achar taxi, acho que vc não
tem muita opção. (sorrindo).
Mai: Ai foi mal. (rindo). Não sabia que vc tava querendo pegar o bonitão.
Mai: Vc!!
Chris: Mai, só vou dar uma carona pra ele.
Mai: Chris, o hotel Plaza é bem pra á do seu condomínio e disse pra ele que é pertinho, ta
louco pra dar carona pra ele a catar o gato, confessa.
Chris: Eu não quis dizer que é longe pra ele não ficar sem graça, pra não achar que ta
incomodando.
Mai: Ta, se quer continuar insistindo nisso. Mas me diz, ele gosta da coisa?? Eh Bi, gay??
Mai: Já sei, isso é o que vc vai descobrir hoje né garotão?? (dando uns tapinhas no ombro
dele).
Ricky: To pronto!!
Ricky: Boa noite Mai, aliás, quase bom dia né. (sorrindo).
Eles e Ricky olharam pra Angel que estava um pouco distante a acenaram com a mão, se
despedindo e foram embora.
Mais um tempinho se passou, Mai e Angel organizaram tudo na boate e foram pra casa, super
cansadas. Chris e Ricky chegaram ao hotel em que ele estava hospedado, estavam no
estacionamento e a chuva havia ficado mais forte ainda.
Ricky: Chris, a chuva piorou, não quer subir?? Pra esperar, vê se ela passa um pouco, muito
perigoso dirigir assim cara.
Ricky: Ah sobe ai, vc não vai atrapalhar não, qualquer coisa dorme por ai mesmo.
Ricky: E ai??
Ricky: Demoro!! Só vou por essa mochila ali na cama e já volto, senta ai, e se sinta em casa.
Enquanto Ricky saiu para o quarto, Chris ficou observando o quarto, era grande, bem espaçoso
e luxuoso, não era pra menos, era um doas mais caros da cidade. Havia uma pequena salinha
com sofá e uma mesinha de centro, e uma divisória que dividia a salinha e quarto, sem contar
com a resto da decoração. Logo Ricky voltou.
Ricky: Demorei??
Chris: Nada, foi rápido.
Ricky foi ao frigobar pegando duas latinhas de cerveja, entregando uma para Chris e se
sentando no outro sofá.
Chris: Deve ser muito bom viver viajando por ai fazendo o que gosta. Conhecendo vários
lugares e pessoas diferentes.
Ricky: Nossa, é maravilhoso, a gente vive tantas experiências. Só tem uma coisa ruim.
Chris: Qual??
Ricky: A falta da família, amigos, porque quando agente ta em turnê tem que se dedicar total,
se bate a saudade tem que agüentar.
Chris: Namoro oras, sei lá, vc namora?? Tipo, como faz pra ter uma relação assim viajando
tanto por ai, deve ser bem complicado conciliar.
Ricky: Ah quanto a isso até que tive sorte, tive um relacionamento com uma colega, a gente
trabalhava junto, então viajávamos juntos.
Ricky: Não, ela saiu da Planet Pop porque queria se dedicar a faculdade, mas a gente terminou
antes disso.
Chris ficava cada vez mais interessado no que ele dizia, mas ao ouvir ele dizer que namorou
uma mulher, foi embora as esperanças que tinha de talvez rolar algo entre eles.
Chris: Sim!!
Ricky: Serio??
Chris: Porque essa cara de espanto??
Ricky: Eu pensava diferente de vc, não parece o tipo do cara que namora serio.
Ricky: Não sou eu, é o Fael que falou, e ele te conhece muito bem.
Chris ficou surpreso, não imaginou que ele conhecesse Fael. Rafael foi um ex-ficante de Chris,
com quem teve um longo rolo, agora ele estava certo de que Ricky sabia que ele era gay, ficou
um pouco meio sem jeito, não sabia o que ela pensava disso, mas se bem que ele o convidou
pra subir.
Ricky: Sei??
Chris: Sei lá, alguns homens ainda tem preconceito e não se sentem a vontade com um gay,
ainda mais estando sozinho assim com um.
Ricky: Nada a vê Chris, afinal te convidei pra subir aqui, pra mim isso é normal.
Ricky deu um sorriso com ar de malicia e logo deu mais um gole em sua cerveja. Chris
percebeu e ficou intrigado com o que aquele sorriso queria dizer.
Chris que bebia a cerveja deu um gole quase se engasgando. Ricky sorriu da cara de espanto
dele.
Chris: Como??
Chris sorriu, desde que conheceu Ricky se interessou, mas ele nunca demonstrava nem um
tipo de interesse, era apenas sempre simpático, e agora ver ele assim partindo pra cima com
tudo o surpreendeu, o que ele adorou.
Ricky colocou sua latinha de cerveja em cima da mesinha de centro, foi para o sofá onde Chris
estava, tirou a latinha da mão dele a colocando junto com a dele na mesinha e devagar foi
aproximando seu rosto do de Chris, devagar seus lábios foram se tocando, e aos poucos eles
abriam mais os lábios dando inicio a um beijo.
As duas haviam voltado pra sala com a garrafa de vinho que estava bem menos da metade,
quase no fim, elas riam por tudo, dava pra perceber que o álcool havia subido bastante a
cabeça das duas.
Zoraida: Vamos!!
Elas andaram até a janela pisando um pouco alto pelo afeito do vinho, a janela estava fechada
por causa da chuva forte, e dava alguns relâmpagos.
Mari puxou Zoraida pela gola da blusa a dando um beijo, que não se hesitou, e correspondeu a
altura.
Na casa de Any:
Any chegou em casa, era quase seis da manhã, o dia ia nascendo com chuva. Ela subiu para o
quarto apressada, além de querer um banho e descansar, estava louca pra ver a filha.
Chegando lá ela abriu a porta e se deparou com Poncho em pé na janela olhando pra fora com
algo na mão que de imediato não conseguiu identificar, estranhou ele estar acordado a uma
hora daquelas, olhou pra cama estava vazia, com certeza a filha dormia no quartinho dela,
talvez ela tinha acordado pra tomar mamadeira e por isso ele estava ali de pé.
Ela fechou a porta, jogou a bolsa na poltrona e deu mais uns passos ficando no meio do
quarto. Poncho não respondeu nada e apenas a olhou calado. Ela percebeu que ele estava com
um semblante muito diferente e os olhos inchados e bem vermelhos.
Ele saiu de perto da janela, se aproximou ficando de frente pra ela, e ergueu a mão mostrando
o álbum.
Any viu o álbum já ficando nervosa, sentiu um frio na barriga e seu coração disparou,
reconheceu o álbum na mesma hora.
Poncho: O que é isso pergunto eu, que merda é isso aqui Anahí??
Poncho alterou a voz, estava bem nervoso, Any deu um passo pra trás enquanto ele falava alto
e gesticulava com a mão quase que esfregando o álbum em sua cara.
Poncho: Responde!!
Poncho: Eu to com um álbum na mão com varias fotos de vc beijando outra mulher, me
traindo e vc ta preocupada onde achei essa porcaria de álbum??
Any imagina como ele achou o álbum, por uma bobeira sua. Um certo dia estava matando a
saudade olhando o álbum em seu quarto em sua cama quando. Poncho chegou mais cedo em
casa, ela ouviu os passos dele e sua voz a chamando, de imediato ela deu um pulo da cama e
guardou o álbum em sua caixa de recordações no guarda-roupa pra ele não a pegar com ele na
mão, e assim que ficasse sozinha de novo o pegaria e o guardaria em sua gaveta com chave no
escritório, sempre o trancava lá. Mas como nesse mesmo dia falou com Poncho sobre a
separação, sua cabeça ficou tão cheia que acabou se esquecendo dele ali no seu guarda-roupa.
Poncho: Eu to esperando uma explicação Anahí!! Que droga de fotos são essas??
Poncho mais uma vez gritou e jogou o álbum com violência na cama que caiu aberto, justo em
uma foto em que as duas se beijavam. Any olhou pra foto e quis sumir naquele momento, não
queria jamais que Poncho visse aquilo, um beijo entre elas. Poncho vendo a foto começou a
chorar.
Any: Poncho, cadê a Angélica, vc ta gritando, vai acordar ela, ta fora de si.
Poncho: Não se preocupe que eu pedi a Ana pra levar ela lá pros fundos, pra casa dela. Agora
me fala logo Anahí, vc me traiu com uma mulher, com a Dulce, o que é isso Anahí?? Desde
quando vc gosta de mulher?? O que aconteceu??
Poncho: Na nossa casa de praia Anahí, vc levou ela lá, fez tudo nas minhas costas, como vc
teve coragem??
Any começou a chorar, Poncho estava fora de si e não sabia como explicar aquilo tudo pra ele.
Any: Poncho...aconteceu...
Poncho: Como?? Ela é uma mulher, eu não fui homem o bastante pra vc??
Poncho: E porque não me disse, ao invés de me fazer de idiota?? Desde quando vc gosta de
mulher??
Poncho: Mas é claro, as coisas agora se tornam obvias, afinal vc é dona de uma boate GLS,
vivia pra lá e pra cá com a Dulce, e do nada mudou comigo e quis se separar, mas claro né, eu
buscava uma traição sua comigo com um homem, mas como não achava indícios de nada,
achava que seria outra coisa. Claro né, vc estava com uma mulher, que se passava por
amiguinha, funcionária, como fui burro!!
Poncho gritava e Any se sentou na cama chorando com as mãos nos olhos e ele se manteve
em pé frente a ela a olhando.
Poncho: Porque se vc não teve a decência de me contar antes, conte pelo menos agora.
Any: Desde que ela entrou na boate, ai teve aquele acidente dela, ficamos um tempo
separadas.
Any: Não fiz por mal, como eu disse, me apaixonei, essas coisas não se controlam.
Agora ele começou a chorar mais, se sentou do lado dela, e mal conseguia falar pelo choro,
seu tom estava mais baixo agora.
Poncho: Eu nunca te trai, fiz tudo por vc, dediquei a minha vida pra vc, desde nosso namoro fui
assim, eu te amei e te amo tanto Anahí, e é assim que vc me retribui todo esse amor?? Onde
eu falhei?? Eu não fui digno nem de saber da verdade, de vc ser sincera comigo, e eu te
perguntei varias vezes o que tava acontecendo com vc, e vc disse que não era nada. Te dei a
oportunidade de confessar e preferiu continuar me fazendo de idiota.
Ele olhou pra ela, Any nunca viu tanta magoa e dor em um olhar, aqueles olhos esverdeados
olhavam pra ela totalmente acabados em dor.
Any: Vc não falhou em nada, sempre foi perfeito Poncho!! Vc me fez feliz, mas aconteceu.
Poncho voltou a se irritar, como ela podia dizer aquilo?? Se ele a fizesse feliz não iria procurar
outra.
Poncho: Vc é uma cínica Anahí!!
Poncho: Tem a cara de pau de dizer que eu era perfeito, tão perfeito que me traiu. Sabe qual
foi meu erro?? Ter amado vc demais, e ter te dado o valor que vc não merecia, fui bonzinho
demais, e os bonzinhos sempre levam a pior.
Ele abaixou seu rosto próximo ao dela, e apontando o dedo na cara dela terminou a frase.
Poncho: Isso não vai ficar assim, vc vai pagar por ter me feito de idiota esse tempo todo.
Ele saiu nervoso batendo a porta. Ela se levantou e saiu correndo atras dele, não queria que as
coisas ficassem assim, ela queria resolver de uma forma melhor.
Ele ia andando apressado pelo corredor e ela o alcançou segurando no braço dele.
Poncho: Tira essas mãos sujas de cima de mim, e nunca mais eu quero que vc me toque, agora
sai de perto de mim antes que eu perca a cabeça Anahí.
Poncho olhava fixo pra ela, ofegava de tanto nervosismo. Any olhou pra ele, sentiu medo do
jeito dele e achou melhor ficar quieta, ele estava furioso e era melhor deixar que ele se
acalmasse e depois tentaria uma conversa novamente. Ficou quieta vendo ele descer as
escadas e sair pela porta, ela não queria que ele saísse naquela chuva, mas não tinha mais o
que fazer, pelo estado dele.
Ela foi até a porta e ficou vendo enquanto ele saia com o carro, assim que ele saiu pelo portão
fechou a porta se escorando nela. Limpou suas lagrimas e foi rapidamente até seu quarto
pegar um guarda-chuva pra ir na casa do fundos, que era a casa da Ana onde Angélica estava,
era uma casa bem menor, mas muito bonita, na verdade Ana tinha sua própria casa, era viúva,
e morava com o filho, tinha mais uma filha que é casada, mas as vezes dormia nessa casa que
Any mandou fazer especialmente pra ela, por ser a governanta da casa e sempre tomar conta
de tudo, praticamente teria que morar ali, como havia dito no inicio da web, Ana trabalhava
com a mãe de Any antes, a conhecia desde que se entende por gente, e a levou para trabalhar
com ela quando se casou. Ambas são muito apegadas.Chegou lá batendo na porta, era quase
sete da manhã e Ana já estava de pé, até porque nem havia conseguido dormir mais desde que
Poncho pediu pra ela ficar com Angélica, sabia que algo ruim estava acontecendo, até porque
viu o estado que Poncho estava quando a entregou Angélica. Assim que abriu a porta viu o
estado de Any também e a puxou para dentro.
Ana: Ta dormindo.
Any foi com Ana até o quarto onde ela dormia, a olhou, se aproximou da cama e ficou fazendo
carinho na filha enquanto dormia.
Any: Meu amor, olha o momento que a mamãe resolveu por vc no mundo.
Ana: Any, o que aconteceu entre vc e Poncho?? Ele estava num estado horas antes que nunca
vi, e agora vc assim desse jeito.
Any: Como vc já sabe agente ta se separando Ana, tivemos uma briga feia por conta disso, ta
complicado, separações são sempre difíceis.
Ana percebeu que Any não queria falar muito do assunto, sabia que tinha algo de mais grave
ali, até porque conhecia bem aquele casal, mas não quis ser intrometida e inconveniente.
Ana: Seja lá o que for, podem contar comigo pra tudo, sempre que precisarem eu fico com a
Angélica.
Any: Obrigado Ana, eu agradeço muito. Queria levar ela pra casa, mas com essa chuva pra sair
e chegar lá em casa com ela vai ser ruim, ta muito forte.
Ana: Claro que não, eu vou deixar vcs ai e vou cuidar dos meus afazeres.
Any: Não precisa Ana, vc deve ta cansada, já cuidou dela pra mim, tira o dia de folga, eu nem
vou ficar em casa mesmo.
Ana: Não precisa Any, ela nem deu trabalho, além do mais os outros empregados estão
chegando, tenho que por ordem na casa. (sorrindo).
Ana: Então vou lá pra sua casa esperar eles chegarem para despencá-los.
Ana deu um beijo na cabeça de Any e saiu. Any deu um longo suspiro e ficou deitada olhando a
filha, pensando como seria tudo agora, já que Poncho descobriu tudo. Ela chorou mais um
pouco enquanto a chuva ia ficando mais fraca.
Poncho havia dado uma enorme volta de carro, até que estacionou, a chuva atrapalhava um
pouco sua visão para dirigir e as lagrimas pioravam mais ainda, pois embaçavam suas vistas.
Ele tinha a cabeça escorada no banco pensando no que descobriu e no que iria fazer, queria
entender porque Any o enganou tanto assim.
Poncho: Vc não podia ter feito isso comigo Anahí, não podia, não podia!!
Ele apertou o volante e depois deu socos nele com a mão irritado e chorando, era tanto
sentimento junto, chateação, raiva, magoa, tristeza, e o pior de tudo, que apesar de todo ódio
ele a amava e muito, o que o machucava mais. Logo desabou em choro, apoiou os braços em
volta do volante, encostou a cabeça nele e chorou, chorou feito uma criança, as fotos dos
beijos de Any com Dul não saiam da sua cabeça.
As horas se passaram, 11:20 da manhã Any já estava em sua casa, amamentou Angélica e
depois tomou um banho, seus olhos estavam vermelhos pelo choro, estava com olheiras,
afinal não dormiu nada depois que chegou da boate, não conseguiu. Estava sentada na cama
com o celular na mão, estava ligando pra Mai, imaginou que ela ainda estivesse dormindo, mas
não agüentava mais e tinha que falar com a amiga, precisava muito dela. Fez a ligação e Mai
atendeu com uma voz de sono.
Mai: Oi Any!!
Mai percebeu pela voz de Any que ela não estava nada bem.
Mai se ajeitou na cama ainda deitada enquanto Angel dormia do seu lado.
Mai: Tudo?? (ela deu um pulo na cama se sentando) Como assim Any??
Any: Isso mesmo que vc ta imaginando, sobre eu e a Dul, ai amiga eu to precisando tanto de
vc.
Mai: Calma Any, vc quer que eu vá ai em sua casa ou quer vir pra cá??
Any: Eu prefiro ir ai, não sei que horas o Poncho volta, to com medo Mai.
Any: Ficou furioso, se transformou em outra pessoa, cheguei a achar que ele ia me bater.
Elas desligaram, Any que já estava arrumada e Angélica também, ligou para um taxi e ficou
aguardando ele chegar para ir para a casa de Mai. Enquanto isso no apartamento de Angel,
Mai se deitou na cama pensando em como seria agora que Poncho soube de tudo, Angel se
mexeu acordando e a olhou sonolenta.
Imediatamente Angel abriu os olhos apoiando os cotovelos na cama olhando pra Mai.
Mai: Tudinho.
Mai: Ficou furioso, ela ta vindo pra cá pra contar como foi tudo.
Mai: Pois é!! Vou levantar e tomar um banho pra esperar a Any.
Elas levantaram e foram pro banheiro juntas. No hotel Ricky havia acabado de sair do banho,
estava na porta do banheiro só de cueca, secando os cabelos com a toalha olhando Chris se
espreguiçando na cama enquanto acordava. Os dois haviam transado na noite passada.
Ele sorriu e Chris o olhou dos pés a cabeça, e deu um sorriso safado.
Chris: Como??
Chris sorriu de novo e se espreguiçou mais uma vez, estava coberto com o lençol até a cintura
e estava nu.
Ricky: Não sei bem, ela e mais dois DJ’s foram chamados também.
Ricky: Que era pra ela comparecer lá, querem dar uma noticia pra ela.
Ricky: Tudo indica que sim, porque na vez anterior participei da seleção com eles, e eles
gostaram tanto de um lá, que no dia seguinte no primeiro horário chamaram ele e o
contrataram.
Ricky: Eles sabem quando um DJ é bom, e querem garantir o deles, sabem também que a
concorrência também ta atrás.
Ricky: Sim, já liguei pra ela e vou passar em seu apartamento pra ir com ela.
Chris: Esse é o problema, as coisas que ela mais queria vieram ao mesmo tempo, e acho que
ela não pode escolher as duas coisas.
Ricky sorriu.
Ricky: Bom, vou tomar meu café porque se não vou me atrasar.
Chris: Não eu vou com vc, agente vai lá no meu ap e vc vai com a Dul.
Ricky: Ta certo, bom que fico mais um pouco com vc. (sorrindo).
Chris sorriu, deu um longo selinho nele e correu pro banheiro, enquanto isso Ricky foi pedir o
café da manhã.
No apartamento de Chris:
Dul já havia acordado e tomado seu banho, estava nervosa, não sabia o que ao certo o pessoal
da Planet Pop queria com ela, estava imaginando se já iam querer contratar ela aquele dia
mesmo, e também pensava no encontro que tinha com Any. Saiu do quarto pra ir a cozinha
tomar café e esperar Ricky. Foi andando e chegando na sala viu Zoraida e Mari dormindo
juntas no mesmo sofá, a garrafa de vinho vazia em cima da mesinha de centro com duas taças.
As duas por incrível que pareça não passaram dos beijos na noite passada, ficaram de beijinho
no sofá e beberam o resto do vinho e capotaram, além das bebidas que tomaram na boate,
tomaram o vinho no apartamento e juntando o cansaço de terem dançado a noite toda, não
agüentaram o cansaço, e o excesso de álcool as venceram, ficaram bem bêbadas e dormiram.
Dul olhou as duas, deu um leve sorriso, decidiu as chamar pra deitarem na cama.
Dul: Meninas!!
Dul: Não, porque vcs duas não vão deitar na cama?? Devem estar com os corpos doendo.
Mari: Já??
Mari: E eu vou indo, combinei que ia buscar uma amiga no aeroporto, vou me atrasar.
Zoraida não gostou muito que ela já estava indo embora, mas ficou calada.
Dul: E eu vou tomar um café rápido, o pessoal da Planet Pop me chamou, vou lá com o Ricky.
Dul: Pois é, e justo hoje que eu ia conversar com Any, pelo que o Ricky me disse, quando isso
aconteceu quando ele participou da seleção, quem eles chamaram rápido assim era já pra
assinar o contrato.
Dul: Não sei, eu não posso tomar nem uma decisão sobre a Planet Pop, sem antes acabar
minha conversa com Any.
Dul: Não sei, vou ver quando chegar lá. Bom meninas, vcs não querem tomar café comigo?? To
indo lá na cozinha, se não vou me atrasar.
Zoraida: Vamos!!
Mari: Eu adoraria Dul, mas minha amiga vai chegar no aeroporto daqui a pouco, combinei de
buscar ela lá, tenho que correr em casa e tomar um banho pra encontrar ela.
Dul: Tudo bem, vai lá, se não a coitada vai ficar te esperando. Te espero na cozinha Zori.
Dul saiu e deixou as duas sozinhas.
Zoraida se levantou, ambas estavam sem graça pela noite passada, estavam sob o efeito do
álcool e agora não sabiam como agir uma com a outra, já que começaram a se entender.
Zoraida deu um beijo rápido no rosto dela e saiu apressada pra cozinha, enquanto Mari sorriu
sozinha, logo depois calçou suas sandálias e foi rapidinho no banheiro se ajeitar pra pegar um
taxi, chegando lá, se ajeitou, lavou o rosto e foi embora.
Algum tempinho depois Any chegou ao apartamento de Angel e Mai. Mai abriu a porta.
Any: Oi Mai.
Any: Péssima!!
Angel chegou na sala, cumprimentou Any com um beijo no rosto e deu outro em Angélica.
Angel: Como vc ta Any??
Any: Muito mal Angel, o Poncho descobriu tudo gente, viu o álbum meu e da Dul.
Mai: Aquele que ela esqueceu aqui quando perdeu a memória e voltou pra casa doas pais??
Angel: Caramba!!
Any: Nunca vi ele daquele jeito, se transformou, até achei que ia me bater.
Angel: Any, deixa que eu fico com a Angélica, vou levar ela pro quarto e vcs conversam melhor,
não é bom pra vc e nem pra ela, ficar perto de vc chorando assim.
Any: Pode me fazer esse favor Angel?? Não vai fazer bem a ela mesmo.
Angel: Claro!!
Any não conseguiu falar mais, e correu para os braços da amiga, desabou em choro, Mai ficou
calada, a abraçou forte deixando ela desabafar. Depois de chorar bastante Any foi parando aos
poucos e Mai a levou para a cozinha para tomar uma água, pois estava muito nervosa.
Enquanto isso Mari chegou apressada e correu para seu quarto, ia tomar um banho correndo
pra ir encontrar sua amiga, mas antes queria falar com Mai, sobre Dul ter sido chamada pelo
pessoal da Planet Pop. Foi ao quarto dela e de Angel, encontrou Angel em pé balançando
Angélica devagar no colo.
Mari: Angel, oi cunhada, bom dia!!
Mari: Tava no ap do Chris, ah vcs sabem muito bem disso. (sorriu) ué, o que a Angélica ta
fazendo aqui com vc??
Angel: De que??
Mari: A Dul foi chamada pelo pessoal da Planet Pop, e me parece que já vão querer contratar
ela hoje mesmo.
Angel: Como??
Mari: Isso mesmo, sai de lá e ela tava esperando o Ricky pra ir no escritório do pessoal.
Angel: Caramba Mari, mas assim, já?? Não iam dar a resposta na semana que vem??
Mari: Sim, mas parece que gostaram tanto dela que já chamaram.
Mari: Porque??
Angel: Vc nem sabe, o Poncho descobriu tudo da Any e Dul, viu o álbum delas duas, fotos com
beijo e tudo.
Angel: Não sei direito, eu peguei a Angélica e vim ficar com ela aqui, porque a Any tava
chorado muito.
Mari: Mas a Dul tem que saber disso. Carai, e eu to atrasada nem da pra fazer nada, tenho que
pegar minha amiga no aeroporto, me da a Angélica aqui.
Mari: Pra vc ligar pra Dul, e contar tudo. Ela tem que saber antes de conversar com o pessoal
da Planet Pop.
Mari: E matar a coitada da Any do coração de vez?? Primeiro fala com a Dul.
Angel ligou mas Dul não atendeu o celular, estava dentro da bolsa no silencioso, e como ia com
Ricky no carro, a bolsa estava no banco de trás, assim ela nem percebeu que ele tocava.
Devido a demora Mari tinha que ir tomar seu banho pra encontrar a tal amiga, apesar de
querer ficar pra tentar ajudar a resolver as coisas, não dava. Sua amiga não conhecia nada da
capital, era obrigada a buscá-la.
Mari: Ae Angel, vai tentando. Tenho que tomar banho pra sair.
Passou mais um tempo, enquanto Angel ia tentando falar com Dul, Any desabafava contando
tudo pra Mai, Dul já estava no escritório do pessoal da Planet Pop, chegando lá eles pediram
pra Dul esperar na recepção e Ricky entrou pra sala, Dul ficou lá fora sozinha e cada vez mais
nervosa. Roia as unhas, estava sentada de pernas cruzadas e não parava de balançar a perna,
nervosa. Quando saiu alguém da sala, era um rapaz, logo ela se lembrou que era um dos DJ’s
que estava concorrendo a uma das vagas.
O rapaz sorria de orelha a orelha, Dul percebeu que ela estava bastante feliz.
Dul: Como??
XxX: Eles nos chamaram pra assinar logo o contrato, adoraram nosso som, eu acabei de assinar
o meu.
O rapaz estava tão feliz que saiu falando tudo de uma vez e disparado. Deixando Dul um pouco
confusa.
XxX: Eles chamaram três candidatos aqui hoje cedo, eu, vc e mais um que vai chegar ai,
adoraram tanto nosso som, que já nos chamaram pra assinar e acertar tudo hoje, o resto
vamos fazer no decorrer da semana.
Dul ficou mais nervosa ainda.
Dul: Vc tem certeza disso?? Podem ter me chamado pra outra coisa.
XxX: Não, eu vi uma pastinha com seu nome, é Dulce Maria né?? É a mesma pastinha que a
minha, ta na cara que vão te chamar já hoje, vc foi uma das melhores.
Dul agora pensava no que ia fazer, estava a poucos minutos de assinar um contrato que tanto
queria, mas agora seu coração estava dividido entre o sonho e amor da sua vida.
O rapaz logo se despediu e saiu apressado feliz da vida, indo contar a noticia aos amigos. Dul
permaneceu sentada e sem a mínima idéia do que ia fazer dentro daquela sala que iam a
chamar. Ela pegou seu celular dentro da bolsa pensando em ligar pra alguém pra ver o que
fazia agora, suas mãos seguravam o celular tremulas. Ela viu varias chamadas de Angel no seu
celular, quando ele tocou novamente e era Angel. Ela atendeu.
Nesse momento a porta da sala em sua frente se abriu, e Fernando um dos diretores a
chamava junto com Ricky.
Ela colocou o celular pro lado o olhando, olhava pra ele e pra Ricky, muito perdida.
Ricky fez sinal pra Dul andar logo, não pegava bem ficar fazendo hora.
Angel: Ta, o Poncho descobriu tudo de vcs duas, viu fotos e tudo mais, é isso.
Dul: Que??
Angel: Ela ta arrasada, Poncho ficou furioso, mas muito furioso mesmo.
Ricky: Dul, os caras estão esperando. Vamos, não pega bem ficar no celular e deixar eles lá.
Dul: Ricky...
Ela o olhou.
Ricky: Como?? Dul, os caras estão lá dentro te esperando com o contrato, é pra vc assinar, eles
vão te chamar.
Ricky falava todo empolgado, mas percebeu que Dul nem parecia estar ali.
Dul: Ricky, não posso assinar isso, não agora, não hoje.
Dul: A Any, o marido dela descobriu tudo, eu não posso decidir isso nessa pressão, eu preciso
falar com ela, antes de qualquer coisa.
Ricky: Dul, fala a verdade. Vc não vai ir né?? Ta na cara que vc ama essa mulher mais que tudo,
não vai conseguir ir e deixar ela ai.
Dul: Sinceramente, eu acho que desde o inicio eu já não ia, eu a amo de verdade.
Ricky: Olha, se sua felicidade é ficar com ela aqui, e acha que ta fazendo a escolha certa, então
resolve isso de uma vez.
Dul: Mas vc me ajudou tanto Ricky, me deu a maior força, o pessoal ta contando comigo, não
sei como fazer agora pra dizer que não vou mais.
Ricky: Quanto a mim não se preocupe, não vou ficar chateado se vc não for, eu entendo que vc
ama a Anahí, eu no seu lugar faria o mesmo, se tivesse um amor assim não abriria mão, além
do mais Planet Pop vai ta sempre ai, um amor como o de vcs não se acha fácil assim.
Dul: O que??
Ricky: Deixa comigo, espera um pouquinho ai, e faz cara de triste e arrasada.
Ricky deixou Dul lá e entrou na sala, deixando a ruiva sem entender nada.
No apartamento de Angel, ela não se agüentou e foi contar pra Any sobre a Dul, se Dul
assinasse aquele contrato sem Any saber de nada, com certeza ela ia ficar muito triste quando
soubesse, e pior, ia ficar chateada por Angel não ter a contado, já que sabia. Ela deixou
Angélica deitada na cama quietinha e foi na sala rapidinho.
Angel: Any, preciso te falar uma coisa, sei que vc já ta cheia de problemas por causa do
Poncho, mas vc tem que saber.
Angel: A Dul foi chamada na Planet Pop agora cedo, e parece que vão querer contratar ela já,
eu liguei pra ela e disse que Poncho já tinha descoberto tudo, enfim, deixei tudo nas mãos
dela.
Any que havia levantado se sentou no sofá já começando a chorar, imaginando se ela assinasse
o contrato e a perdesse de vez.
Any: Ela não pode fazer isso comigo, não agora, quando eu mais preciso dela.
Angel: Não, na verdade não é certeza que é pra ela assinar, mas é 90% certo. Me desculpa Any
te deixar assim, mas eu achei que vc deveria saber.
Any: Não, vc fez bem Angel. Eu vou ligar pra ela, implorar pra ela ficar comigo.
Any pegou seu celular dentro da sua bolsa, chorava nervosa e ligou pra ela.
Nesse momento Ricky voltava da sala, ficando sozinho com Dul de novo. Dul não viu o celular
tocar mais uma vez, continuava no silencioso dentro da bolsa e estava em cima da cadeira, elas
estava em pé.
Ricky: Dul, eu disse que seu pai sofreu um acidente grave e que ta internado no hospital.
Dul: Mas como assim?? Ricky, não se brinca com essas coisas.
Ricky pegou a bolsa dela na cadeira e a carregou pela mão e a levou para o elevador, logo ele
abriu, entraram descendo.
Ricky: Tem uma coisa vibrando aqui dentro, acho que é seu celular.
Ricky: Então, eu sei que não se brinca com essas coisas Dul, mas foi a única desculpa que eu
achei pra não queimar seu filme com eles, imagina vc virar do nada e dizer que simplesmente
não vai ficar mais, assim lá na frente se pintar uma oportunidade, seu filme não ta queimado
com eles.
Dul: Ah, saquei!! Assim tenho um belo motivo pra largar tudo.
Ricky: Isso, eu disse que vc tava recebendo a noticia aquela hora que vc tava no celular.
Ricky: Eu disse que ia te levar ao hospital, que vc tava bem desesperada, eles queriam ir lá fora
te dar um apoio, mas eu não deixei.
Dul: Porque??
Ricky: Oras porque, se não eles iam ver que vc estava normal. Sei lá, fingir assim que o pai ta
em coma no hospital não deve ser muito fácil, tem que ser bem convincente. E como sei que
vc é uma péssima atriz.(rindo)
Ricky: Agora vamos, eu disse que no decorrer da semana agente acertava sobre vc, daí até lá,
vc se prepara pra falar com eles que não vai mais querer participar da turnê.
Dul: Tudo bem, obrigado Ricky, que bom que vc me entendeu.
Ricky: Agora vamos que acho que alguém está precisando muito de vc.
Dul: Vamos!!
Eles entraram no carro e saíram, enquanto Dul pegou o celular vendo as chamadas de Any.
Imediatamente ligou para ela. Any atendeu.
Aquele jeito de Any falar, com voz de choro deixou Dul bem triste, com uma vontade imensa
de abraçá-la e dizer o quanto a ama e que nunca mais iria ficar longe dela.
Dul: Meu amor, quando eu chegar ai agente conversa com mais calma.
Dul: Any, vc ta muito nervosa, não quero falar por telefone, logo chego ai.
Any: Dul...eu vou te esperar na praia aqui na frente, não demora, eu preciso muito de vc meu
amor. (chorando).
Elas desligaram e Dul pediu pra Ricky acelerar, estava louca pra dizer tudo a Any. Já a loira
chorou um pouco mais, ficou pensando porque Dul não quis falar nada pelo telefone, isso
indicava de que a noticia não fosse tão boa assim.
Any: Ela não quis falar nada, eu acho que ela assinou.
Any: Nada, que não queria falar por telefone, e que já estava chegando.
Any: Não sei, to com muito medo. Eu vou esperar ela na praia, assim tomo um pouco de ar, e
fico um pouco só, vcs ficam com a minha pequena por favor??
Any: Obrigado, não sei o que seria de mim sem vcs, não sei mesmo.
Any chorou e logo secou as lagrimas, ganhando um forte abraço das duas ao mesmo tempo,
depois foi no quarto rapidinho dar um beijo na filha e saiu ao encontro de Dul.
Ela chegou na praia, estava deserta, pois a manhã toda choveu, e agora que parou continuava
nublado. Estava em pé de frente pro mar olhando as ondas agitadas e sentindo o vento bater
levemente em seu rosto, e aquele cheirinho do mar. Finalmente Dul chegou de carro com
Ricky, ele estacionou sem desligar o carro.
Ricky: Chegamos!!
Dul: Ela ta ali. (olhou pra Ricky) vou lá, não vejo a hora de abraçar ela e dizer que vou ficar.
(sorrindo).
Ricky: Vai lá ruiva, eu vou pro ap do Chris devolver o carro dele. (rindo) Nos vemos mais
tarde??
Dul: Sim, vai ficar por lá??
Dul: Depois eu quero saber direito dessa historia de vcs terem dormido juntos ta??
Dul sorriu e Ricky saiu com o carro. Antes de chegar na areia Dul tirou as sandálias e foi até Any
caminhando em passos lentos, seu coração disparou, sorriu do seu nervosismo, estava se
sentindo uma adolescente. Any estava distraída olhando o mar, ansiosa a espera dela. Dul
chegou perto dela e ficou quieta pensando em como chamar ela, não sabia se a abraçava, se a
cutucava, imaginou mil e uma formas de chamar-la, quando no final apenas chamou por seu
nome.
Dul: Any!!
Any ouviu a voz dela, permaneceu como estava, estremeceu e fechou os olhos, sentiu o
coração disparar acompanhado de um frio na barriga. Finalmente ela ia saber se ia voltar com
a mulher que tanto amava ou se a perderia. Ao ver que Any não falou nada pensou que talvez
ela não tivesse ouvido, quando ia a chamar novamente Any se virou olhando pra ela.
Any: Dul!!
Any logo a abraçou, com bastante intensidade, sem conter as lagrimas. Dul tinha percebido
que os olhos dela estavam vermelhos e inchados, além de ser pelo choro, também por não ter
dormido nada desde a noite passada. Ela a abraçou na mesma intensidade, deixou um braço
em volta da cintura dela e com a outra mão acariciava os cabelos dela. Any a abraçou mais
apertado chorando muito.
Any afastou seu rosto um pouco de Dul, a olhando, enquanto ela secava as lagrimas dela com
carinho.
Any: E sua viagem?? Vc não quis me falar por telefone, então significa que...
Pela primeira vez desde a noite passada ela da um sorriso, como se não acreditasse.
Dul: Iam sim, tive que arrumar maior desculpa pra enrolar eles.
Dul disse olhando nos olhos dela com intensidade. Any sorriu, era tudo que ela mais precisava
naquele momento, ouvir essas coisas de Dul. Any deixou suas mãos na nuca dela, encostando
suas testas, enquanto Dul deixou seus braços em volta da cintura dela.
Any: Não acredito que depois de tudo vc ta aqui comigo, que eu recuperei a mulher daminha
vida.
Dul: Vc nunca me perdeu. (sorriu). Finalmente vc vai ser minha e só minha, sem te dividir com
ninguém.
Dul colocou o cabelo de Any atrás da orelha, logo roçou seus lábios nos dela devagar,
enquanto sussurrava algumas palavras.
Dul: Saudade de sentir vc assim, do seu cheiro, da sua pele.
Any: Eu prometo meu amor, que vc não vai se arrepender de ter escolhido ficar comigo, vou te
fazer tão feliz.
Dul: Eu sei disso, agente vai enfrentar essa barra juntas que vc ta passando agora, e ser muito
feliz. (sorrindo). Eu acho que sempre soube que não ia nessa viagem.
Any: Porque??
Any: Mas era uma chance de vc querer refazer ela nessa viagem.
Dul: Impossível, se a minha vida ta bem aqui na minha frente em meus braços.
Any: Demais!!
Enquanto elas se declaravam iam andando abraçadas pela areia da praia, Any ia dando passos
para trás, sendo levada por Dul, até que pararam e lentamente encostaram os lábios, iniciando
um beijo lento, mas intenso, aos poucos iam dando espaço para a língua uma da outra, e
ficaram num beijo em perfeita sintonia. E assim ficaram, apenas as duas ali na praia, abraçadas
se beijando enquanto o tempo continuava nublado, e o vento batia em seus cabelos os
esvoaçando levemente, ao som do mar. Depois de se beijarem por um bom tempo, andaram
até uma pedra, Dul se sentou escorando as costas nela, e Any sentou entre suas pernas, virada
de lado, assim conseguia olhá-la.
Any: Vc esqueceu ele quando se acidentou e voltou pra casa dos seus pais.
Dul: Ah sim, mas e ai?? Como ele pegou esse álbum??
Any: Burrice minha, eu estava olhando as fotos, quando ele chegou mais cedo em casa de
surpresa, no desespero eu guardei rapidamente o álbum no guarda-roupa em uma caixa de
lembranças minhas, pra depois guardar na gaveta com chave, mas acabei esquecendo, daí
quando ele tava arrumando as coisas dele pra sair de casa, porque já estávamos nos
separando, ele estava mexendo em algumas coisas e acabou achando.
Any: Tinha quer virou jeito dele, ficou outra pessoa, pensei que ia me bater.
Any: Não, mas gritou, nunca vi tanto ódio num olhar. Foi horrível amor.
Any encheu os olhos de lagrimas que foram rolando por seu rosto.
Any: Não consigo, cada vez que eu lembro de tudo da vontade de chorar. Não queria que
tivesse sido assim. Agente tava se separando numa boa apesar dele ter ficado arrasada com o
fim, ai ele vai e descobre tudo, nunca vai me perdoar, eu sei que fiz muito mal a ele, fui infiel,
mas ele sempre foi muito especial pra mim apesar de tudo. Foi um companheiro e tanto, eu
queria a amizade dele, mas não vai ser possível.
Dul: Vai ver que com o tempo ele te perdoe algum dia.
Any: Não vai, vc não viu o jeito dele. Ele me disse algo que to com medo.
Dul: O que??
Any: Que isso não ia ficar assim, que eu ia pagar por ter feito isso com ele.
Dul: Calma meu amor. (ela beijou a cabeça de Any) ele ta nervoso, com raiva, magoado, é
natural que aja assim, disse isso na hora da raiva.
Any: Eu sei, mas mesmo assim, não sei o que ele pretende fazer.
Dul imaginou algo que ele pudesse fazer, mas ficou calada, não queria preocupar Any e a
deixar pior do que já tava.
Dul: Não fica pensando nisso amor, eu to aqui com vc!!
Dul: Não quero saber de vc preocupada, não é bom amor, ainda mais porque vc ta
amamentando, não faz bem pra vc e nem pra Angélica, ela sente.
Dul: E por falar em amamentar, vc ta com uns peitões em amor. (sorrindo maliciosa).
Any olhou pra cara de safada dela e deu um pequeno beliscão nela.
Any se fez de seria enquanto olhava pra ela, mas não agüentou e acabou rindo ao ver que a
cara de safada de Dul continuava.
Any: Só vc mesmo pra me fazer pensar em safadezas uma hora dessas. (rindo).
Elas ficaram rindo e quando iam dar mais um beijo o celular de Any tocou.
Any se mexeu um pouco tirando o celular do bolso, olhou e viu que era Mai.
Any: Oi morena!!
Do outro lado Mai percebeu que a voz de Any estava bem melhor, torcendo para que
realmente tudo tivesse dado certo.
Dul colou seus lábios na bochecha de Any fazendo barulho, as duas riram e Mai ouvia as
risadas do outro lado.
Mai sorriu do outro lado, finalmente as duas haviam se acertado, e ver Any feliz daquele jeito a
deixava muito mais feliz.
Mai: Cara até que enfim, fico muito feliz Any, tava na hora em!! E diz pra essa chata ai que é
bom mesmo que ela fique por aqui. (sorrindo).
Angel estava sentada no colo de Mai enquanto ela conversava com Any, estava super curiosa.
Mai: Mas deixa eu fala. A Angel preparou uma lasanha maravilhosa, daqui uns 20 minutinhos
já ta pronta, vem pra cá logo pra gente almoçar.
Elas desligaram.
Angel: E ai amor??
Mai: Sim, ai amor, vc tem que ver como a Any ta bem melhor, da pra sentir na voz dela a
felicidade que ela ta.
Angel se jogou pra trás, caindo deitada no sofá e puxando Mai, que se ajeitou e deitou sobre
ela.
Angel: Só mesmo a Dul pra causar isso nela depois do ocorrido com Poncho.
Angel beijou Mai nos lábios, e deslizou as mãos pela lateral do corpo dela, logo indo pro
bumbum da morena e apertando.
Angel: Eu queria mais. Mas como sei que não vai dar tempo.
Angel levou uma mão por debaixo da blusa de Mai e levou até o seio dela, apertou de leve, e
depois com mais vontade, logo passou o polegar em volta do biquinho dele, bem devagar em
movimento circular. Mai mordeu o lábio e ofegou um pouquinho.
Mai já se movia em cima de Angel, roçando seu corpo no dela, sentiu um frio na barriga ao
imaginar os lábios de Angel em seu biquinho, o chupando, com esse pensamento sentiu seu
corpo esquentar e sua intimidade mais ainda. Angel puxou a blusa de Mai pra cima fazendo
que um seio de Mai ficasse exposto, Mai subiu o corpo um pouco mais pra cima deixando seu
seio na altura da boca de dela. Angel sem perder tempo o chupou devagar, depois tremeu a
língua nele, e em seguida deu leves lambidinhas, fazendo Mai fechar os olhos, morder o lábio
se excitando mais.
Enquanto que na praia Any e Dul estavam em pé andando de mãos dadas indo embora. Dul a
puxou pela cintura de uma vez colando seus corpos. Assim foi andando de costas abraçada a
Any indo em direção a rua.
Any: Obrigado!! Eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo horas atrás. Daí vc apareceu
aqui e eu ganhei minha vida de novo. Vc não sabe como eu sofri com sua ausência Dul.
Dul: Mas já acabou amor, agora agente ta aqui, juntas de novo. E mais nada separa agente.
Elas sorriram e deram mais um beijo, depois o finalizou e foram pro apartamento de Angel que
era ali na frente mesmo. Atravessaram a rua, entraram no condomínio e pegaram o elevador,
sem se desgrudarem um minuto.
Dentro do apartamento Angel acariciava um seio de Mai e chupava o outro com vontade
fazendo Mai gemer baixinho, com a outra mão apertou o bumbum dela, logo desviou a mesma
mão para a intimidade de Mai por cima da roupa e a acariciou ali.
Mai: Amor...
Mai parou de falar ao sentir Angel enfiar a mão dentro do seu short e levar até sua intimidade,
passou os dedos de leve no clitóris dela, e desceu devagar para sua entradinha, notando que
ela estava bem molhada. Colocou a ponta de dedo ali e fez vai e vem sem penetrar além
daquilo, fez vai e vem deixando Mai mais excitado ainda, por querer tanto aquilo e saber que
não vai poder finalizar porque a qualquer momento Any e Dul iam chegar.
Ela gemeu de novo, apesar de saber que poderiam ser pegas a qualquer minuto, moveu seu
quadril no dedo de Angel querendo mais, movida pelo desejo, quando deu por si já se movia
na intenção de sentir mais o dedo de Angel. Quando Angel fez menção que ia penetrá-la
ouviram o barulho da porta se abrindo, Mai deu um pulo do sofá abaixando a blusa e Angel se
sentou rapidamente. Any e Dul perceberam a agilidade das duas.
Mai: Oi meninas!! (sorrindo ofegante, disfarçando).
Any: Não precisa disfarçar Mai, estavam se pegando que eu sei. (rindo).
Dul: Ta bom, agente acredita. Só levanta um pouquinho o short Mai, porque ta aparecendo os
lassinhos vermelhos da sua calcinha preta ta bem a mostra. (segurando o riso).
Mai olhou pro short o subindo. Any deu um tapinha no braço de Dul.
Dul: Aii, amor!! (alisando o braço). Eu não tava olhando, a calcinha dela que tava aparecendo.
(rindo).
Mai: Olha só, ao invés de ficarem discutindo sobre a minha calcinha, porque não vamos
comer??
Mai: Ta dormindo.
Any: Vamos lá no quarto amor, quero que a conheça, ela é linda, vc vai amar ela. (sorrindo
boba).
Dul sorriu dando um selinho nela. Logo depois Mai e Angel foram pra cozinha. Any e Dul foram
no quarto ver Angélica, era a primeira vez que Dul iria vê-la,finalmente iria conhecê-la.
acordada se mexendo.
Any: Ta acordada.
Any: Porque??
Dul: Eh assim??
desajeitada.
com a pequena, além de ser realmente linda e não ter como se encantar, era a
filha da mulher que mais amava, era impossível já não sentir um carinho grande
de morder.
Dul como todo cuidado do mundo deitou ela na cama, e ela e Any se sentaram uma
Any: Uma delicia né?? Minha princesa é toda gotosa. (com voz
de bebê).
costas da mão.
três.
seguida segurou a mão dela, fazendo carinho, ficou a olhando fixo nos olhos.
vcs.
acreditando.
Dul: Sabe que nem eu, ta tão perfeito. (sorrindo) Que da até
um medo.
estamos aqui com a Angélica, e vamos ficar juntas de vez, que sei lá, não quero
eu to disposta a tudo, abri mão de vc não abro mais, nada vai nos separar de
novo amor.
Dul sorriu.
Any: Eu também sinto esse medinho, mas sei lá, deve ser por
causa das coisas que o Poncho ficou falando, sabemos que não será fácil pra ficarmos
Dul: Eh, agora chega desse papo que não quero ficar pensando
em besteiras.
agora.
Dul: Então vamos amor. Mas acho que vai ter que amamentar
mesmo.
contrario.
Chris: E vc e a Mari??
Zoraida: Não vem com essa que o assunto aqui é vcs dois ok??
Chris: Quando vai pro seu lado vc não gosta de falar né??
admitir que a Mari é uma pessoa legal, pelo menos ontem ela pareceu ser.
Zoraida: Palhaço!!
Chris e Ricky ficaram rindo. Chris continuou implicando com
ela a pirraçando.
Any??
Mai: Sim, ta com medo que ele fala algo contra ela, ou vc??
Dul: Acho melhor deixar pra lá, deve ser besteira minha.
Dul mais uma vez olhou pra ver se Any chegava e voltou a
Angélica da Any??
Angel: Será??
Mai: Nem fala uma coisa dessas Dul, a Any morre, vc acha que
Dul: Fazer algo com a Any diretamente ele não tem coragem, é
Mai: E nem com vc, por mais que ele deva estar te odiando,
machuca a Any da pior forma possível, e assim ela vai sofrer tudo que ele
sofreu.
Angel: Mas é verdade, a Any vai ter que ficar esperta com
isso.
Dul: Mas eu não quero que ela se preocupe com isso agora,
acho que ela nem pensou nessa possibilidade ainda, não comenta nada com ela
ta??
finalizado o assunto.
(rindo).
descontraidamente.
louça. Dul conseguiu fazer Any dormir um pouco, afinal não dormia desde a noite
passada, elas dormiram na cama de casal de Angel e Mai junto com Angélica,
deitadas juntas.
haviam acabado de acordar, era domingo a noite, Mai e Angel ganharam folga da
boate, e as quatro continuavam juntas, mas agora Mari já estava lá, estavam na
amanhã, o Poncho pode estar lá e se estiver nervoso inda não será bom.
Any: Mas vou dormir onde?? A Mari ta aqui com vcs, só tem
aqui, vcs ficam no quarto dela ou no nosso e ela fica na casa do Chris. Garanto
que ela não vai se importar em ter que dormir no ap do Chris né Mari??
(prendendo o riso).
Any riu.
Mari se retira.
Zoraida??
Dul: Ai já não sei, mas seria uma boa, a Zori merece alguém
especial.
bochecha.
campainha. Alguns segundos depois Zoraida abriu, ela estava vestida uma mini
saia com uma blusinha mostrando um pouco da barriga. Mari ficou parada olhando
as pernas dele, e logo depois a barriga, sem conseguir disfarçar, foi o
Zoraida: Oi!!
vontade de ver ela, e estava um pouco sem graça, agora que estavam se dando
bem, ficava sem saber como agir diante dela. Mari caiu em si e a olhou um pouco
voltando.
noite aqui.
seguida.
estava dormindo com Zoraida. Enquanto isso Chris e Ricky chegaram e foram levar
a comida até a cozinha com ajuda de Zoraida, que foi avisando que Mari ia
passar a noite ali. Alguns minutos depois Mari se juntou a eles e começaram a
No apartamento de Angel:
pouco tarde.
Mai: A Dul tem razão Any. Bom, e minha afilhadinha vai mimi
Any: Como??
Any: Não Mai, não precisa, não quero dar trabalho a vcs, eu
já to bem.
Angel sorriu.
demais de vc e da Angel.
Mai: Acaba de amamentar ela e assim que ela dormir levo ela
pro quarto.
Mai a interrompe.
pouco nela e por fim Mai e Angel dão boa noite levando Angélica para o quarto.
abraçando.
de Dul.
gostoso.
deixava-se levar. Ao chegar na porta do banheiro Dul puxou Any com certa
tempo encostou seu corpo no de Any, a beijando com vontade, Any correspondeu na
mesma intensidade. Dul levou as mãos à blusa de Any a tirando dela e jogando
pelo chão sem parar o beijo, enquanto Any abriu sua própria calça a abaixando,
calça dela Dul começou dar beijos na coxa dela, mas Any a puxou de volta a
calcinha e sutiã. Logo depois Any a empurrou com cuidado, a fazendo se sentar
Voltaram a se beijar e Dul a puxou mais para sim, passando as mãos pelas costas
baixo. Any movia seu quadril a fim de sentir sua intimidade o mais próxima
possível da de Dul, com uma mão arranhando de leve as costas dela e a outra na
nuca, puxando seus cabelos. Beijavam-se cada vez com mais vontade, e ofegantes,
Dul deslizou os lábios para o pescoço de Any, dando chupadas e ao mesmo tempo
beijos de língua ali, Any gemeu baixinho ao sentir a língua quente de Dul, se
arrepiando, e mexendo seu quadril com mais vontade. Dul abriu o sutiã dela o
deixando cair pelo chão, com uma mão puxou mais o corpo de Any contra o seu e
com a outra mão acariciou o seio dela o chupando em seguida, fazendo Any gemer
um pouco mais alto, ficou brincado com o bico do seio dela com a língua, Any
forçou a cabeça dela contra seu seio, arqueando o corpo com a respiração cada
vez mais descompassada. Dul continuou chupando o bico do seio dela, enquanto
deslizou a mão pela lateral do corpo de Any até a calcinha, tentando tira-la de
Any, que se levantou deixando Dul sem entender, ficou a olhando ofegante.
do Box enquanto abria o sutiã dela, após tirá-lo o pendurou no Box, ao entrarem
ficaram em baixo do chuveiro ainda desligado, sem perder tempo Any tirou a
beijando e ligou o chuveiro assim fazendo a água cair sobre as duas, no momento
que sentiram a queda da água em seus corpos molhando seus cabelos, ela riram
entre o beijo sentindo a água correr por entre seus lábios, e logo os selaram de
Dul: E assim??
parede acima da cabeça, as prendendo ali, encostou seu corpo no de Any, colocou
o cabelo dela pro lado, pressionou seu quadril no bumbum dela, o único som que
ouviu da boca de Any foi mais um gemido, passou a roçar seu corpo todo no dela,
seios dela roçando em suas costas, sentiu o quanto ficou molhada sua
intimidade, e o quanto ela estava quente, pulsando pelo contato de Dul. Any
forçou seu corpo pra trás a fim de sentir mais o de Dul, estava se contorcendo
enquanto a água caia em seus corpos e assim facilitava que o de Dul deslizasse
pelo seu. Dul levou os lábios a nuca dela, dando um beijo de língua ali, sentiu
costas de Any, descendo pela espinha, enquanto as mãos suas mãos soltaram as
mãos de Any e foram descendo por seus braços até chegarem a lateral do seu
acima do bumbum, Dul parou e encostou seu seios ali e subiu devagar, Any
ofegava cada vez mais, mordeu o lábio inferior gemendo, não muito alto, afinal
Any, beijando sua nuca, vez em outra passando apenas a língua ali, levou as
mãos aos seios dela os massageando com vontade, enquanto passou a ofegar no
pontinha das unhas ali provocando Any, ouvindo outro gemido dela, que pegou sua
mão e levou a sua intimidade, Dul sorriu pela vontade dela e a acariciou ali,
levando mais a entradinha sentindo o quanto ela estava molhada, subiu pro
mão pra frente e pra trás. Any segurou o registro do chuveiro com força, não
movimento da mão na intimidade dela, Any afastou suas pernas, e Dul deslizou um
dedo a sua entrada novamente brincando ali, enquanto sentia Any cada vez mais
molhada, Any ergueu sua cabeça para trás a encostando no ombro de Dul com os
olhos fechados gemendo, passou a mover seu quadril a fim de sentir mais o dedo
de Dul, levou uma mão a cabeça dela bagunçando seus cabelos e forçando a cabeça
dela em seu pescoço, sentindo os beijos dela. Dul começou a penetrá-la devagar,
sentindo a intimidade dela quentinha, começou a fazer vai e vem, e quanto mais
Any gemia mais ela aumentava a velocidade, isso era o que ela queria ouvi-la
gemer, a deixava muito excitada, adorava ouvir aqueles gemidos roucos dela. Dul
intensificou o vai e vem, por fim fazendo Any gozar muito, apertando o registro
do banheiro mais ainda, logo depois de gozar sentiu suas pernas moles, estava
Any: Eu te amo!!
Dul sorriu.
entendeu muito, pois pretendia continuar o ‘banho’. Any a puxou pela mão pra
fora do Box e foi a levando para o quarto de volta, sem se secarem, a água dos
Dul: Amor, agente vai molhar o quarto todo, temos que nos
secar.
Dul, e logo a beijando nos lábios com desejo, encostou seu corpo no dela, e
roçou de leve suas intimidades, fazendo Dul gemer entre o beijo. Any parou o
para o ombro, dando chupadas também, assim secando as gotículas de água na pele
dela, depois seguiu com as chupadas até entre os seios, enquanto percorria o
seu umbigo, brincou com a pontinha da língua ali, fazendo Dul se contorcer um
pouco, gemendo baixinho, estava inquieta na cama. Any desceu mais, beijou a
bexiga dela, ameaçou descer, fazendo ela ofegar mais, quanto mais sentia os
lábios quentes de Any em sua pele mais ficava molhada. Quando Dul achou que
finalmente ia sentir os lábios de Any em sua intimidade ela subiu para os seus
seios, massageou um com uma mão, e o outro brincou com a língua no bico dele, a
tremeu ali, depois deu leves lambidinhas provocando Dul, que levou seu seio
mais a boca dela, mas ela afastava, a provocando mais, depois de fazer um pouco
de hora o chupou com vontade por um tempinho, e Dul já forçava a cabeça dela
para baixo, sua intimidade pulsava, o tempo todo imaginava a língua de Any a
Any por também estar louca pra sentir o gostinho dela, desce
intimidade mais a boca de Any, estava louca de desejo, Any adorava aquilo, e
derrepente chupou a intimidade dela com toda fome que tinha, deu beijo de
cama. Any em seguida levou a língua ao clitóris dela, chupou ele, e deu
deliciando com o gosto de Dul, que estava cada vez mais molhada, Any penetrou a
língua na intimidade dela, sentiu o quanto estava quente, pulsava, e fez vai e
vem lento, pra loucura de Dul. Não conteve e gemeu, rebolando na língua de Any
com loucura, ofegante, perdendo seu controle. Any não parou querendo vê-la cada
vez mais louca, penetrou a língua o mais fundo que pode e aumentou o ritmo, assim
aumentando a freqüência dos gemidos de Dul, que levou uma mão à boca para seus
gemidos não saírem mais altos. Any seguiu naquele ritmo alucinante até que Dul
o lençol. Any ficou a olhando enquanto ela se recuperava, deitou do seu lado
com meio corpo em cima do dela, ficou fazendo carinho no rosto dela, depois a
beijou lentamente. Se beijaram por uns segundos e finalizaram com dois selinhos
longos.
Any: Agora vou te ter assim todo dia e a hora que quiser,
Any: Não sei bem amor, ia ser nessa semana agora, mas como o
Poncho descobriu tudo e ficou daquele jeito, não sei como vai ser agora, vou
ter que ver ele de novo pra ver como vai ser.
Dul: Vc acha que ele pode querer não assinar nada só pra
Any: Não, ele ta com ódio de mim, vai querer se livrar logo,
assim eu acho.
Any passou as mãos nos braços dela, sentindo sua pele arrepiada.
Any: Chata!!
Agora Any que rolou com ela na cama, ficando por cima dela,
Dul: É mesmo??
pela mão.
vermelho.
As duas riram.
Dul: Passou??
entre abraços, beijos e carinhos. Depois se secaram com toalhas limpas que
secador pra poder dormir. Depois de tudo finalmente se deitaram sem roupa mesmo
pra dormirem.
edredom, quentinho.
em seu peito.
super agitado ela estava esgotada. Com Dul fazendo cafuné nela, só a deixava
cafuné, e sua outra mão estava entrelaçada na de Any em seu peito. Ela também sentia os
olhos
pesarem.
Dul: Também to com sono.
Any a olhou.
Ricky: Eu não conheço ele como vcs, acham que ele pode fazer
algo??
Mas não sei, ele pode ter dito aquilo na hora da raiva, ou não. Sei que to
Eles conversaram por umas boas horas, até que já era tarde,
Chris e Ricky foram pro quarto afim de namorarem um pouco. Zoraida e Mari
ficaram sozinhas na sala, conversaram sobre tudo, menos sobre elas, ambas
estavam loucas pra ficarem uma com a outra, mas agora que estavam se dando bem
não sabiam como chegar uma na outra, uma esperava a outra da abertura, mas como
Mari: Também.
um gole na bebida. Mari resolveu chamá-la pra irem pro quarto, pra verem TV lá
mesmo, quem sabe assim rendia algo. Zoraida concordou tendo o mesmo pensamento
xingando por não conseguir tomar coragem de chegar nela. Pegou duas cervejas e
menos sobre elas, nesse papo todo acabaram pegando no sono, sem rolar nada,
acordou sentindo Any dar beijinhos em seu rosto, ela estava deitada bruços com
sorriu ainda de olhos fechados. Ela virou o rosto pro lado de Any e viu
Angélica deitada na cama e logo olhou Any que estava sentada, enquanto sorria.
lábios.
pequenininha, as vezes ela acorda bem cedo e a Mai e a Angel tinham que
descansar.
privilégio.
mais tarde.
tava ontem.
Any: Não amor, não se preocupa, se ele não fez nada comigo
Any: Também não amor, tenho que resolver isso sozinha, sou
Dul: Ta.
mais).
Any: Boba!!
o banheiro. Depois de se arrumar elas foram pra cozinha, tomaram café com Mai e
Any: Tenho amor, não fica preocupada, vou ficar bem ta??
e Angel a mimava.
ele e ligo.
Any: Nem fala amor, mas vou fazer de tudo pra gente conseguir
se ver hoje.
Mai: Tem certeza que não quer que agente te leve Any??
desceram para Any pegar o taxi. Lá em baixo Any se despediu de Mai e Angel com um forte
abraço e agradecendo, depois deu mais um abraço e beijo em Dul, pegou sua
filha, entrou no taxi e foi para casa. Durante o caminho pensou mil coisas, em como Poncho
estaria,
se ainda estava nervoso daquele jeito, se estaria mais calmo, em como começaria
a conversa com ele novamente, encarar Poncho depois de tudo seria muito
difícil. Perdida em meio aos seus pensamentos, enquanto Angélica dormia, foi
despertada pelo taxista dizendo que já haviam chegado. Ela agradeceu, pagou e
entrou em casa. Ao
Any: Sim Ana, foi bom pra mim passar essa noite no
Ana: E a pequena??
Ana: Hoje muito cedo ele veio aqui, pegou quase todas as
Any: Bom, pelo menos ele ta mais calmo, só não sei se vai
Ana: Bom, vcs ainda tem muito pra conversar, deixa que eu
porta do quarto, percebeu que estava aberta, sentiu um frio na barriga e ficou
mais nervosa ainda. Andou devagar, ao chegar à porta, viu Poncho de braços
Any: Oi.
Poncho: Oi.
assim, eu não vou fazer nada com vc, nunca encostaria um dedo em vc Anahí.
Any: Eu sei.
Any ficou com pena dele, realmente ele estava como Ana disse,
mesma roupa.
Any: Poncho, eu não quero que tudo acabe assim, eu quero que
Ele a interrompe.
Poncho: Por favor, Anahí, não vem com esse papo de amigo
Poncho conversava bem calmo com ela, mas era visível a raiva
Poncho: Vou pegar ela pra ficar um pouco com ela, e, por
ontem. O que vc quis dizer quando falou que eu ia pagar pelo que fiz??
Poncho: Todos pagam pelos erros não?? Com vc não vai ser
diferente, vc ainda vai se arrepender do que fez comigo Anahí, porque por tudo que
até que ele saiu. Poncho saiu andando pelo corredor, a cada vez que se lembrava
do que Any fez a raiva lhe subia, mas estava se controlando ao máximo, pois
para ele o que é dela estava guardado. Any ficou intrigada com o jeito mais
dormia, enquanto Chris tomava suco na cozinha esperando Ricky pra tomar café. Até
Chris: Que??
Zoraida: A Mari Chris, foi uma tortura dormir essa noite com
ela.
Chris: Mas como assim não rolou nada?? Vcs já ficaram duas
vezes.
coisas mudaram, agente ta se dando super bem, e por causa disso não sei como
de chegar em mulher??
levar um fora.
fora?? Sempre chegou nas mulheres, se elas queriam bem, se não, partia pra
outra.
um não. Eu não sei o que ta acontecendo, só sei que só de pensar em chegar nela
eu fico nervosa.
Zoraida: Qual??
negocio de levar um fora, claro que a Mari vai querer ficar com vc sua boba.
Zoraida: Sei não, ontem ela não me deu nem uma abertura,
nadinha.
assunto.
Ricky apenas riu olhando pra Chris, que sorriu junto, e logo
Chris: Mas então Zori, sobre a Mari, acho que tem que chegar
nela.
Zoraida: Vou ver Chris, bom, falando nela, será que ela vai
café.
Zoraida.
né??
bom, como já havíamos falado antes, vc vai poder ver ela a hora que quiser e
quando quiser.
ainda.
ficou preocupada com esse comportamento dele, ele estava muito estranho. Ficou
pensando o que ele poderia estar pretendendo fazer, até que decidiu afastar
esses pensamentos e deixar pra ver o que iria acontecer. Saiu da sala e foi até
o jardim pegar a filha com Ana. Pelo caminho ligou pra Dul.
preocupada.
Any: Calma amor, eu to bem, ele estava aqui sim, levou suas
Any: Ele estava calmo, até demais pro meu gosto, mas era
Dul: Nossa, bom,mas pelo que entendi não brigaram?? Ele não
Any: Foi embora, acabou de sair. Amor, ele me falou algo que
Any: Ele não vai mais vir aqui, tenho certeza. É que ta
querendo chover, e eu não quero ficar saindo muito com a Angélica nesse tempo.
saudade. (sorrindo).
Elas desligaram e Ana ficou olhando pra Any sem entender com
quem ela falava, chamando de amor e dizendo que amava. Any percebendo o olhar
Any: Sim, Ana, vc sabe que é como uma mãe pra mim. Não
há nada nesse mundo que mude meu amor por vc, mas confesso que isso eu não
esperava.
com a mamãe e nem ninguém, apesar de que não precisa nem pedir, porque vc empre
cuidar dos seus afazeres. Any ficou ali no jardim brincando com a filha.
Angel: Mas...??
Mari: Ah sim.
tratou de agarrá-la.
Mai: Sobre??
Angel a olhou.
bateu na porta e Mari disse pra ela entrar. Ela entrou e a irmã acabava de
pentear os cabelos.
Mari: Bem.
Mari: Que??
então??
Mari: Normal.
Mai: Só isso??
Mari: Sim.
Mai: Ficaram??
Mari: Não.
Mari: Mas por incrível que pareça, dessa vez é serio, não
rolou nada.
Mai: Nada??
Mari: Nadinha.
porque não ficou com ela?? O que aconteceu?? Ela te deu um fora??
nela.
Mari: Eu tava louca pra ficar com ela, mas agora que estamos
Mai: Mas não era um motivo a mais pra rolar?? Melhor ainda.
Mari: É, mas não foi assim, Mai as vezes até quando agente
conversa assuntos normais eu me sinto sem graça, sem saber como agir, to me
Mai sorri.
Mari: Não sei, não fez nada, não falou nada, não deu
Mai: Claro que ta, eu vi muito bem o jeito que ela te beijou
na boate.
vc.
Mari: Vc acha??
Mai: Claro, porque não chama ela pra sair?? Só vcs duas,
(rindo).
sozinhas, fazerem um programa só de vcs sem ninguém pra atrapalhar, vai rolar
Mari: Que tal pular essa parte e me ajudar a ver pra onde eu
chamo ela.
Mai: Isso ai mana, bom, agora vou deixar vc ligar pra ela e
Enquanto Mai voltou pra sala, Mari ficou tomando coragem pra ligar pra Zoraida, e ensaiando
como ia falar com ela. Depois de muito pensar tomou coragem e ligou.
Zoraida: Alo!!
Mari: Sim!!
Ela respira fundo e solta tudo de uma vez antes que desistisse.
Mari: Ta afim de ir no cinema??
Mari: Er...bem, eu não sei. (sorriu) Vou ver na internet, nem lembrei disso, acredita?
Zoraida: Mas como quer ver um filme e não se lembra de ver o horário? Tava pensando em
que?
Zoraida: Bom, terror, comédia, sei lá, se o filme for bom, principalmente a companhia. Já que
estou indo com vc sei que não terei problemas quanto a isso.
Zoraida acabou de falar e não acreditou no que disse. Mari ficou calada, apenas sorriu boba.
Mari: Obrigado!!
Elas se despedem e desligam. Mari levantou da cama pra pegar seu not, o ligou e enquanto
isso Mai apareceu lá no quarto.
Mai: E ai mana?
Mari: Liguei pra ela, nossa, parecia uma idiota fazendo o convite pra ela.
Mai sorriu.
Mai: Pega o meu carro pra vcs saírem, vão ao cinema mesmo??
Mai: Claro!! Mas olha só, cuidado em mocinha, nada de beber depois e dirigir ok??
Mai: Eu to acostumada, e vc têm pouco tempo que tirou carteira. E me fala, vão onde afinal?
Mai: Que?
Mari riu.
Mai: Ah bom. (rindo) Vou deixar a chave do carro em cima da mesinha de centro na sala, eu e
a Angel vamos dar uma dormida.
Elas conversaram mais um pouco e Mai saiu do quarto, logo depois Mari ligou combinando
tudo com Zoraida.
Já era quase noite e Dul havia chegado na casa de Any, ela estava entrando na sala com ela.
Dul estava olhando em volta.
Dul: E a Ana?
Any: E a noite não dorme, e nem eu. (rindo). Quer alguma coisa amor?
Dul: Sim, agora é diferente, ele descobriu tudo. Ter que dormir na mesma cama que era de vcs,
não me deixa a vontade.
Any: Mas não vamos dormir lá, agente dorme no outro quarto. Não vai ser por muito tempo
amor, só vou esperar passar essa semana e assim que me separar dele legalmente vamos ter
nosso canto.
Dul: Eu quero nossa casa, com a nossa cara. (sorriu).
Dul ria enquanto tentava fazer com que Any parasse de beliscá-la.
Dul: O que?
As duas riram.
Dul: Boba!!
Any a abraçou de novo, dando um selinho nela. Elas se sentaram no sofá ficando de namoro,
ate que Angélica acordou, elas ficaram paparicando ela ao mesmo tempo em que pediram
uma pizza pra jantarem.
Mari: Serio mesmo?? Não sei se essa roupa ficou muito legal.
Mai: Sem contar as duas horas que levou pra se arrumar né. (rindo).
Mari: Eu vou indo nessa, se não vou me atrasar e não vou ficar aqui pra vcs me zoarem.
Mari deu alguns passos e pegou as chaves do carro em cima da mesinha de centro.
Mai: Juízo em Mari, e não bebe muito, pelo amor de Deus, cuidado.
Mai deu um beijo na bochecha dela, e abraçou de repente, pegando a irmã desprevenida.
Meia hora depois ela batia no apartamento de Chris. Zoraida abriu a porta já pronta, ao ver
como Mari estava, ficou parada babando nela por alguns segundos, até ser acordada pela voz
da mesma.
Mari: Olá!! (sorrindo).
Zoraida não podia deixar de reparar o quanto ela estava linda aquela noite. Mari enquanto
falava disfarçava, também estava babando em Zoraida.
Mari sorriu, ficou um pouco tímida pelo elogio e não sabia por que estava sentindo essas
coisas.
Zoraida sorriu, até que por fim saíram, pegaram o elevador e em alguns instantes estavam
dentro do carro, durante o caminho foram conversando assuntos banais, ambas nervosas
pensando se ia ou não rolar aquela noite. Iam ouvindo musica, descontraídas, um tempo
depois chegaram ao cinema, compraram pipoca, refrigerante e entraram pra sala do cinema,
iam ver um filme de romance.
Meia hora se passou, e elas viam o filme, vez em outra faziam comentários sobre ele, até que
começou a passar uma musica no filme. Elas falavam baixinho pra não incomodarem.
Zoraida sussurrou no ouvido de Mari, lhe arrepiando, logo depois Zoraida roçou o nariz na
lateral do pescoço dela, fazendo Mari se arrepiar mais ainda, ela fechou os olhos levemente,
desejando que ela não parasse por ali. Zoraida viu que ela não se moveu, sinal de que não
queria sair dali, então tomou coragem pra seguir adiante. Mari sentiu seu coração acelerar, só
de sentir Zoraida assim perto dela, e imaginar um beijo com ela, seu coração ia a mil, e mais
uma vez ela não entendia o porquê de está sentindo isso. Tomou coragem e começou a falar.
Zoraida permanecia roçando o nariz de leve no pescoço dela, depois foi pelo ombro que estava
amostra pelo vestido tomara que caia, depois subiu até perto do ouvido de Mari, sua
respiração quente deixou Mari sentindo o coração batendo mais forte.
Zoraida: Eu não gosto das coisas em vc, eu amo!! Amo seu cheiro, sua pele, o jeito que vc
respira quando fico perto assim, amo esse seu jeito delicado.
Ela foi roçando os lábios devagar pela bochecha de Mari, até chegar perto dos lábios dela,
quase os tocando com os seus. O suficiente pra fazer Mari sentir que seu coração ia sair pela
boca, Zoraida a olhou nos olhos, e depois voltou a olhar seus lábios.
Ao acabar a frase, ela voltou a olhar os lábios de Mari, que segurava suas respiração pra não
respirar ofegante. Mais todo seu controle foi por agora abaixo quando Zoraida roçou seus
lábios nos dela, movida pelo desejo ela levou uma mão a nuca dela e a puxou para mais perto,
encostando seus lábios devagar, e iniciou um beijo intenso e calmo, era maravilhoso sentir os
lábios dela, como ela a beijava, ao mesmo tempo que ela sentia uma emoção no peito
maravilhosa e diferente de tudo que ela já havia sentido, um sentimento que pra ela ainda não
tinha nome, ou talvez não tinha descoberto que se tratava do amor. Zoraida sentia o mesmo,
mas ela já sabia o que essa emoção no peito era, por ser mais experiente já sabia das coisas
que o amor era capaz de nos fazer sentir. Não se importou, quis aproveitar o momento com
ela, e nem uma das duas tinha a intenção de parar aquele beijo tão cedo. Mas a falta de ar as
obrigou. Finalizaram com um selinho longo, de quem não queria se desgrudar.
Elas se olharam sorrindo, Mari ficou a olhando e tinha vontade de uma só coisa, abraça-la e
beija-la sem parar, sorriu da sua vontade.
Mari: A é?? Pois vai ter que aguentar, pensando bem, não vou te contar, vou te mostrar.
Mari apensa sorriu. Depois desse beijo nem viram mais o que aconteceu no filme, ficaram o
tempo todo se beijando, mas comportadamente, pois haviam pessoas sentadas do lado delas,
apesar de ser escuro, dava pra ver se rolasse uma mão boba ali. Mas apesar da vontade,
ambas estavam adorando aquilo, apenas com beijos e carinhos. Quando finalmente o filme
acabou elas saíram da sala, e foram pra praça de alimentação do shopping. Estavam sentadas
em uma mesa, pensando no que iam pedir, enquanto Mari olhava o cardápio Zoraida a olhava,
Mari a percebeu meio desinquieta.
Zoraida: Na verdade eu quero uma coisa sim, mas to meio sem jeito de falar.
Zoraida: Quero te fazer um convite, mas não quero que vc me leve a mal, eu só pensei que, sei
lá, pra gente ficar um pouco mais a vontade.
Zoraida: Sim.
Mari: Sim, não a nada demais, é mesmo porque vamos ficar mais a vontade.
Zoraida: Olha, mas não precisa rolar nada, não vou fazer nada que vc não queira, agente pode
ir e só conversar, ficar de boa mesmo, só pra ficar a vontade. Não quero que pense que estou
com segundas intenções com vc.
Mari sorriu.
Zoraida: Ta bom, só um pouquinho. (elas riram). Não, falando serio, só quero poder te curtir
mais a vontade.
Mari achou muito fofo o jeito dela de se preocupar assim, porque todas as mulheres que ela
ficou pensavam logo no sexo, embora foi assim que elas também começaram, mas agora
vendo ela a tratar assim a encantava. Já Zoraida se surpreendia com ela mesma, nunca achou
que um dia convidaria uma mulher para um motel sem pensar apenas em sexo, nunca achou
que levaria uma apenas para conversar. Mas o fato era que com Mari ela se preocupava, não
queria deixar essa impressão, embora queria muito fazer amor com ela de novo, não se
importaria se aquela noite não passasse de apenas conversas e beijos, obvio que iria ficar
louca de vontade, mas não importava.
Mari riu.
Zoraida: Nem eu. (rindo) Bom, mas motel é o que não deve faltar por ai.
Depois de dar umas voltas, passando em frente a alguns motéis, acharam um que agradou
elas, entraram, fizeram escolheram uma das melhores suítes, certo tempo depois já estavam
dentro da suíte. Elas olhavam tudo, a cama enorme, a banheira de hidromassagem, um sofá
pequeno, e outras coisas mais que decorava o quarto o deixando bem bonito e aconchegante.
Mari: Tira essa indecência dai porque sou um bebê e não posso ver essas coisas.
Zoraida riu.
Zoraida sorriu e a puxou pela cintura carinhosamente, encostou o corpo dela no seu e beijou a
lateral do pescoço dela com um selinho suave e bem demorado. Mari passou os braços em
volta do pescoço dela, a abraçando também, se arrepiando ao sentir os lábios dela em seu
pescoço.
Zoraida: Vc que é, e deixa eu tirar essa putaria dali porque ainda é cedo pra isso. (rindo).
Zoraida: Eu acho que sei de qual site vc ta falando, é são mesmo bacanas.
Zoraida deu um selinho nela, depois tirou suas sandálias, pra ficar mais a vontade. Mari fez o
mesmo.
Zoraida pegou o telefone que havia ali no quarto, fez o pedido e voltou a se sentar perto de
Mari.
Zoraida: Daqui uns trinta minutos a pizza vem, o vinho podemos tomar agora né??
Ela pegou um cardápio olhando, Zoraida olhou com ela e escolheram o vinho, que já tinha no
frigobar.
Elas se levantaram, pegaram o vinho, as taças e foram para um outro canto do quarto, onde
havia uma mesinha e se sentaram lá.
Zoraida: Um brinde a surpresa que foi te conhecer melhor, e me encantar tanto assim por vc,
em tão pouco tempo.
Zoraida falou olhando nos olhos de Mari, que apenas sorriu, esse jeito doce de Zoraida a
deixava cada vez mãos envolvida.
Mari: Não poderia ter brinde melhor, realmente foi uma surpresa te conhecer melhor, assim
dessa forma, eu não esperava que vc fosse assim, tão encantadora. (sorriu).
Elas ficaram se olhando por um tempo, brindaram e deram um gole provando o vinho.
Depois daquele momento elas ficaram bebendo o vinho enquanto esperavam a pizza chegar.
Enquanto isso foram conversando e se conhecendo mais.
Elas conversavam com calma, vez em outra fazendo carinho uma na outra, davam selinhos,
beijos, mas sem pressa alguma de fazer algo acontecer, estavam se curtindo daquela forma, se
conhecendo, e isso estava cada vez melhor para elas, e o que aconteceria depois daquela
garrafa de vinho e a pizza, era certo. Elas sabiam o que ia rolar, mas não tinha pressa em
adiantar as coisas, cada minuto que passavam juntas era super especial naquela noite, e
queriam aproveitar cada um que passava.
Já com a garrafa de vinho pela metade, elas já riam bastante, e a pizza finalmente chegou, elas
receberam, colocaram na mesa e Zoraida ia as servindo.
Mari sorriu pelo ‘Anjo’ adorou ser chamada assim por ela, soava tão meigo e fofo.
Depois de Zoraida as servirem, elas começaram a comer, adorando a pizza, e assim foram
conversando e rindo.
Depois que estavam satisfeitas, elas saíram dali levando a garrafa de vinho que agora estava
um pouco abaixo da metade, se sentaram no sofá meio que de frente uma pra outra, pra
conversarem mais e acabarem com o resto do vinho. Nisso se passou um bom tempo, entre
conversas, sorrisos, brincadeiras, carinhos e beijinhos, as coisas esquentaram. Elas se beijavam
ainda sentadas com a garrafa de vinho no chão, Zoraida colocou sua taça do lado da garrafa,
pegou a de Mari fazendo o mesmo.
Devagar ela inclinou seu corpo, se deitando sobre o de Mari. Ela parou o beijo e a olhou nos
olhos, ambas começaram a ofegar baixinho, e Zoraida sussurrou.
Mari engoliu seco, sentiu um frio na barriga, e mais uma vez se sentindo cada vez mais
envolvida pela forma que Zoraida a tratava e pelas coisas que ela a falava. Mari acariciou as
costas dela de leve, depois subiu uma mão a nuca dela, assim puxou seu rosto levemente para
perto do dela, e assim roçou seus lábios nos dela devagar, respirando quente ali.
Mari: Sou toda sua, faça o que quiser comigo essa noite.
Mari encostou seus lábios nos de Zoraida, e puxou o lábio inferior dela, logo o soltando e a
olhando de volta nos olhos.
Já era tarde, Angélica já estava dormindo a um tempo, dormia em seu berço, no quartinho
dela, com a babá eletrônica ligada. Elas ficaram um bom tempo no jardim, deitadas na grama
olhando o céu, que estava estrelado aquela noite, estavam fazendo planos para o futuro delas
juntas. Um bom tempo depois entram, subiram pro quarto, não o de Any, mas o de hospedes
que era bem grande, e havia uma cama de casal. Elas tomaram banho juntas, e arrumavam a
cama para se deitarem.
Dul: Não sei por que agente ta arrumando, vamos bagunçar elas mesmo.
Dul sorriu maliciosa. Elas estavam de roupão, sem nada por baixo.
Devolvendo o sorriso malicioso. Dul fez Any largar o travesseiro, a puxou pela mão, se
aproximou dela e logo a puxou mais pela cintura, Any envolveu seus braços em volta do
pescoço dela a beijando. Dul deixou uma mão nas costas dela na altura da cintura, enquanto
com a outra mão puxou o cordão do roupão de Any, assim o abrindo, levou a mão dentro do
roupão, acariciou a barriga de Any e subiu para o seio, fazendo ela ofegar no beijo. Parou a
mão no seio de Any o massageando, logo depois a fez se deitar na cama e permaneceu em pé
a olhando. Any se deitou de barriga pra cima, apoiou os cotovelos na cama, a roupão estava
um pouco aberto deixando a mostra um pouco do seio dela, a barriga, suas pernas estavam
flexionadas e um pouco afastadas, deixando visível sua intimidade. Dul ficou a olhando
naquela posição e se excitou, ela permaneceu em pé e devagar foi abrindo o cordão do seu
roupão, Any observava atentamente, louca pra ver ela sem ele. Dul desamarrou o cordão e foi
tirando seu roupão, começando pelos ombros e logo depois o deixou cair por seus braços, e
em seguida caindo pelo chão, ficando nua na frente de Any, que olhou todo seu corpo com
desejo, Dul se aproximou da cama e de Any, levou as mãos as coxas dela, subindo até a virilha
e passou as unhas ali de leve, logo subiu as mãos abrindo mais o roupão de Any, levou os
lábios a barriga dela, dando chupadinhas até entre os seios, fazendo Any se arrepiar e ofegar a
cada beijo, Dul subiu os lábios até um dos seios dela, passou a ponta da língua devagar e
depois chupou levemente, Any gemeu baixinho, enquanto sentiu a mão de Dul a acariciar lá
em baixo em sua intimidade, massageando seu clitóris, fez movimento circular sentindo a
calcinha de Any bem molhada, Dul levou a mão mais a pra cima, indo colocar dentro da
calcinha dela, chegou a colocar, quando ia descendo se aproximando do clitóris, elas ouviram
um choro, sim, era Angélica que havia acordado. Dul parou sua mão e olhou pra Any, que
estava ofegante.
Logo ela abriu os olhos e voltou a olhar Dul, elas ficaram se olhando e acabaram rindo.
Any mordeu o lábio, contendo sua vontade. Dul tirou a mão da calcinha dela, escorando a
cabeça na barriga dela, acalmando os ânimos.
Dul levantou a cabeça e se levantou, dando a mão pra Any, que segurou e se levantou com a
ajuda de Dul.
Dul vestiu seu roupão rapidinho e elas foram pro quarto da Angélica. Any a pegou no colo, foi a
amamentar, mas ela não quis e continuava chorando.
Dul: E agora??
Elas desceram, foram pra cozinha, enquanto Any segurava Angélica a acalmando, ela instruía
Dul a fazer o chá, mas estava mais atrapalhada do que tudo, com o nervosismo de ver Angélica
chorando, não se acertava.
Any entregou Angélica a Dul, a ensinando a segura-la de barriguinha pra baixo no colo, assim
doía menos a cólica dela. Any sempre ficava aflita quando a filha chorava assim, mas já estava
se acostumando, sabia que era cólica, mas mesmo assim ficava aflita ao ouvir o chorinho da
filha, assim tentava fazer o chá o mais rápido possível. Depois de uns minutos finamente
terminou de fazer, o esfriou, se sentou na cadeira pegando a filha no colo e dando a ela na
mamadeira. Aos poucos ela ia parando de chorar e tomava o chá.
Any: Já ta aliviando, graças a Deus!!
Dul estava sentada na cadeira em frente a de Any, fazendo carinho na cabeça da pequena.
Depois dela tomar todo o chá a dor aliviou.
De repente elas sentiram algo no ar, era u cheirinho não muito agradável.
Any: Eita, e parece que a coisa foi feia. (rindo). Vamos ter que trocar ela amor.
Any: Amor, vai tirando a roupinha dela ai que eu vou pegar a fralda dela e as outras coisas.
Dul: Ta bom.
Dul foi fazendo o que Any pediu, enquanto ela foi ao guarda-roupa da pequena pegando uma
fralda descartável, uma pomadinha e o lenço úmido. Logo ela voltou pra cama, colocando as
coisas lá.
Any: Nossa, ela caprichou hoje em. (rindo). Deixa eu limpar ela amor.
Dul trocou de lugar com Any, e ela começou a limpar a filha, Dul olhava e ajudava ela quando
pedia algo. Depois de limpa-la ela se levantou pra jogar a fralda suja fora.
Any: Ela ta limpinha amor, agora bota a fralda e baixo dela, que eu volto pra passar a
pomadinha e fechar a fralda.
Dul: Ta bom.
Any saiu com a fralda pra jogar no lixo do banheiro, enquanto isso Dul pegou a fralda e ficou a
virando de um lado pro outro, tentando entender qual era parte certa.
Dul olhou pra ela sorrindo. Por fim colocou a fralda em baixo do bumbum dela, e ficou
esperando Any voltar.
Dul riu.
Dul: Suspeitei desde o principio. (rindo) Ah amor, é tudo igual nos lados.
Dul: Ah sim, tem o desenho na fralda, obvio que era a parte da frente. ( Ela riu mais) Ah amor,
é o sono.
Any sorriu.
Any: Agora vou passar a pomadinha, e depois essa pequena vai ta pronta pra mimi.
Any acabou de fazer tudo, pegou Angélica no colo e a amamentou, agora ela estava em pé
nanando a filha, pra ela dormir.
20 minutos depois Angélica dormiu. Any a colocou com cuidado no berço, e a embrulhou.
Any: Ela dormiu amor, vamos pro quarto?? (bocejando).
Dul aproximou de Angélica dando um beijo em seu rostinho, logo depois foi Any, fez mais um
carinho na filha, e depois foram pro quarto. Elas tiraram o roupão e se jogaram na cama. Era
quase duas da manhã.
Any: Querer eu queria, mas meus olhos dizem que não. (sorriu).
Dul: Os meus dizem o mesmo, amanhã agente faz mobem. Vc precisa descansar.
Elas deram um longo selinho, Any se virou e Dul abraçou ela de conchinha.
Zoraida continuava deitada sobre Mari, elas se beijavam com calma, mas com intensidade,
cheias de vontade. Zoraida deslizou os lábios para a lateral do pescoço de Mari, dando
chupadinhas ali, ao mesmo tempo em que dava beijos de língua, fazendo Mari se arrepiar e
ofegar, apertando as costas dela por debaixo da blusa. Zoraida deslizou os lábios para os
ombros dela, que estavam a mostra pelo vestido tomara que caia, continuou os beijos ali,
enquanto uma mão sua subia o vestido de Mari, logo ela desceu os lábios para o colo dela, e
subiu de vez seu vestido, assim deixou o quadril de Mari exposto, mostrando que ela vestida
uma calcinha pequena, preta, com alguns detalhes vermelhos, fazendo seu desejo crescer mais
ainda, ela se encaixou entre as pernas de Mari, roçando seu corpo no dela, Mari gemeu
baixinho, e logo sentiu Zoraida abaixando a parte de cima do seu vestido, ela foi abaixando
sem pressa, a cada pedaço que ia ficando a mostra Zoraida beijava com os lábios, quanto mais
ela abaixava, ia direcionando aos seios de Mari, isso fez ela ofegar por imaginar quando ela
abaixasse tudo e beijasse seus seios, mais uma vez não conteve o gemido, fazendo Zoraida
adorar ouvi-lo. Por fim Zoraida abaixou o vestido por completo, sem perder tempo começou a
beijar por entre os seios de Mari, passou a pontinha da língua por entre eles, e depois
caminhou com ela até um bico de um deles, a passou em volta, depois o chupou, Mari
arqueou o corpo, com as duas mãos arranhou de leve as costas de Zoraida, que não conseguiu
manter sua calma tamanha vontade e chupou com vontade agora o bico do seio de Mari,
enquanto massageava o outro com uma mão, fazendo Mari gemer mais.
Depois de alguns minutos assim, Mari a puxou para um beijo, enquanto levou as mãos ao
shortinho jeans dela, e foi o abrindo, logo que abriu o forçou para baixo afim de tira-lo, como
era jeans e era bem justo ao corpo de Zoraida teve um pouco de dificuldade para abaixa-lo,
decidiu partir para a blusa, fez Zoraida se sentar sobre ela em seu quadril, se sentou também e
puxou a blusa de Zoraida pra cima a tirando e jogando pelo chão, voltou a beijar Zoraida nos
lábios, enquanto abria seu sutiã, beijou o pescoço dela, e depois de abrir o sutiã o jogou pelo
chão também, agora ela levou as duas mãos aos seios dela e os apertou, os acariciando
enquanto seguiam se beijando, Zoraida aproveitou e puxou o vestido dela o tirando, o atirando
pra qualquer lugar, voltaram a se beijar, Zoraida movia sem quadril sentada em Mari,
enquanto fazia esses movimentos, os seios de ambas roçavam um no outro, os bico dos seios
dela roçando um no outro as deixavam mais excitadas ainda. Mari se moveu colocando seus
pés no chão, Zoraida permaneceu sentada sobre ela, e cruzou suas pernas atrás das costas de
Mari, e ela se levantou a carregando enroscada em seu quadril, caminhou até a mesa sem
parar o beijo, e com cuidado para não caírem, a sentou na mesa, a deixando bem na beirada,
assim suas intimidades se roçavam, Zoraida levou as mãos ao bumbum dela, o apertando
contra ela, e logo levou as mãos a calcinha, a abaixou, Mari se moveu a ajudando, até que a
calcinha caiu pelo chão e Mari a mandou pra qualquer lugar, ficando nua em pé, e encostada
em Zoraida na mesa, deitou Zoraida, e levou os lábios por entre os seios dela, foi descendo
com beijos até o umbigo, brincou ali, colocou a ponta da língua nele e fez movimentos
circulares, agora Zoraida se contorcia, acariciando os cabelos de Mari. Mari foi abaixando o
short dela junto com a calcinha, deslizou os lábios para baixo, foi descendo ate a virilha que já
aparecia, o short estava descendo para as coxas de Zoraida, Mari o deixou ali, e concentrou no
virilha dela, deu leves lambidinhas ali, depois chupou, Zoraida gemeu, empurrando a cabeça
dela para sua intimidade, que estava a mostra, pois sua calcinha estava em suas coxas junto
com o short, Mari sorriu pela vontade dela, e a provocou, permaneceu apenas na virilha,
depois foi para a outra, e propositalmente roçou o lábios em intimidade, ela beijou sua virilha
e depois finalmente foi para intimidade dela, passou a língua varias vezes, bem lentamente,
Zoraida foi a loucura com essa tortura dela, tentou afastar mais as pernas, mas como seu short
estava em suas coxas, a impedia de afasta-las mais, isso a enlouqueceu mais inda, se moveu,
tentando abaixa-lo, mas Mari não deixava, o segurado, e continua apenas dando lambidinhas,
no clitóris dela, depois o chupou devagar, Zoraida tentava a todo custo afastar as pernas, como
não conseguia, movida pela excitação, forçou a cabeça de Mari contra sua intimidade,
movendo seu quadril, queria muito sentir Mari com mais intensidade.
Isso deixou Mari louca, não conseguiu continuar, a carinha dela a implorando, a matou. Parou
a tortura, tirou por completo o short e calcinha dela, afastou suas pernas e com muita fome
levou os lábios a intimidade dela, dando um beijo de língua, Zoraida gemeu alto, Mari ficou
assim por alguns segundos, depois levou os lábios ao clitóris dela, tremeu a língua nele por um
tempo, depois o chupou, Zoraida se contorcia cada vez mais na mesa, bagunçando os cabelos
de Mari, os acariciando, e movia seu quadril nos lábios dela, louca de excitação, Mari voltou a
entradinha dela, e fez vai e vem com a língua lentamente, depois aumentou a intensidade,
Zoraida sentia que ia gozar, Mari levou o polegar ao clitóris dela o massageando enquanto
continuava a penetrando com a língua, quanto mais Zoraida gemia, mas ela fazia movimentos,
deixou sua língua dentro da intimidade de Zoraida e a moveu lá dentro, circularmente, o
suficiente par faze-la gozar de vez, Zoraida estremeceu toda na mesa, gemendo alto. Depois de
gozar, Mari tirou sua língua da intimidade dela, e sugou todo seu gostinho. Depois de acabar
ficou em pé direito, e adorou vê-la na mesa suada, ofegante, e dava pra ver como seu corpo
estava mole, ela estava de olhos fechados se recuperando, quando os abriu viu Mari a olhando
e sorrindo, e acariciando com cainho sua barriga.
Mari a puxou pelas mãos, dando um selinho longo nos lábios dela.
Mari: Adoro!!
Zoraida: Pode deixar que vou caprichar numa tortura pra vc, e eu sou bem malvada sabia??
Zoraida: Pode deixar que eu vou te preparar uma, eu vc vai pedir pra parar.
Zoraida: Não, vai ser muito bem pensado, e vou ter que usar umas coisinhas que não tem aqui.
Zoraida saiu de cima da mesa, puxou Mari a beijando, e andou em direção ao banheiro.
Entraram e Zorida a virou de costas pra ela, Mari apoiou as mãos na pia. Zoraida encostou seu
quadril no bumbum dela, roçando ali, pressionando, levou as mãos aos seios dela os
massageando, deixando Mari mais molhada do que já tava, deixou uma mão em um seio dela,
e com a outra colocou o cabelo dela pro lado, beijando sua nuca, depois desceu pelas cotas,
depois subiu, enquanto roçava seu quadril no bumbum dela, roçava seu seios também em suas
costas, desceu a mão que estava no seio dela por sua barriga, chegando em sua intimidade,
levou a virilha, arranhando de leve as unhas ali, fazendo Mari se arrepiar, e gemer baixinho,
Zoraida respirava ofegante em seu ouvido, e excitando mais ainda, forçou mais seu quadril no
bumbum dela, e começou a sussurrar em seu ouvido.
Mari apenas gemeu. Ela levou a mão à intimidade dela, sentindo como ela estava molhada, e
como estava quente ali, massageou levemente o clitóris dela, depois passou o dedo por toda
sua intimidade, da entradinha até se clitóris, indo vindo assim, bem de leve, a fazendo ofegar
mais, e gemer novamente, Mari movia seu quadril em sentido contrario ao dedo dela, o
forçando contra ele, querendo sentir mais, afastando um pouco as pernas.
Zoraida engoliu seco, ouvir Mari pedindo isso, com a voz fraca e ofegante, a deixava mais
louca, adorava ouvi-la pedir.
Mari forçou seu corpo contra dela, inclinou a cabeça pra trás, no ombro dela, enquanto se
arrepiava ficava cada vez mais molhada com as caricias da mão de Zoraida em sua intimide, a
respiração quente dela em seu ouvido. Levou uma mão sobre a dela em seu seio, a apertando
contra ele.
Mari: Me faz sua, me faz gemer pra vc, me pega do jeito que vc quiser.
Mari gemia enquanto falava, sentindo seu coração disparado. Zoraida não aguentou, queria
faze-la sua logo, depois dessas palavras, deixou seus dedos no clitóris dela o massageando,
pressionando ele, enquanto roçou mais seu quadril no bumbum dela, depois moveu seus
dedos rapidamente em seu clitóris, pra frente e pra trás a fazendo gemer alto, ficou um bom
tempo assim, ao sentir que Mari estava quase gozando, parou e desceu o dedo a entradinha
dela, passou a pontinha do dedo ali, penetrando devagar, Mari estava impaciente com a calma
dela, sentia o dedo dela a penetrando devagar até ela o penetrar todo, passou a fazer vai e
vem devagar, Mari gemia alto, e Zoraida passou a penetra-la com mais rapidez e força,
beijando o pescoço e ombro dela com fome, Mari rebolava no dedo dela, mordendo os lábios
e gemendo, Zoraida aumentou o ritmo, até que ela gozou gemendo alto. Depois do gozo,
enquanto seu corpo se recuperava, Zoraida a abraçou, dando beijinhos no ombro dela
carinhosamente. Mari sentia as pernas bambas, estava apoiada na pia. Ao sentir a respiração
voltar ao normal se virou para Zoraida, sorriu a beijando nos lábios.
Mari: Depois sou eu que acabo com vc né?? (sorrindo).
Zoraida: Banho não sei se vai ser, mas vamos. (sorrindo maliciosa).
Mari a puxou pra dentro do box, a beijando e ligando o chuveiro, deixando a agua cair sobre as
duas. Fizeram amor ali também, depois na cama, e depois dormiram acabadas pela noitada.
Terça-feira de manhã:
Era bem cedo, Dul acordou ouvindo o choro de Angélica pela babá eletrônica. Ela espreguiçou,
olhou pra Any e viu ela deitada de barriga pra baixo virada pro outro lado, ela via apenas as
costas dela e os cabelos caídos pelo travesseiro. Ela sorriu, se mexeu, olhou o rosto dela vendo
que ela dormia num sono pesado. Ficou com pena de acordar ela, e pra deixá-la descansar,
resolveu ela mesma ir ver o que Angélica tinha, deu um beijo na bochecha dela, se levantou,
colocou o roupão e foi pro quarto da pequena. Chegou lá, foi direto pro berço apressada e a
pegou no colo.
Angélica chorava, Dul pegou ela no colo, e colocou o bico dela em sua boca, ficou a balançando
devagar no colo, e assim ela foi parando de chorar aos poucos.
Dul: Calma meu amor, a tia Dul vai cuidar de vc, porque a mamãe ta descansando.
Nesse embalo ela parou de chorar, Dul ficou ninando ela, aos poucos ela foi pegando no sono,
ficando com os olhinhos molinhos, Dul sorriu aproximou seu rosto do dela e passou a pontinha
do seu nariz no dela, Angélica abriu um pouquinho os olhos e sorriu pra ela. Dul viu que ela
sorriu, afastou um pouco mais seus rosto do dela a olhando, pra ver se tinha visto bem, sorriu
boba.
Enquanto via ela fechar os olhinhos devagar e desfazendo o sorriso pegando no sono. Dul ficou
sorrindo boba olhando o rostinho dela, estava boba por ter ganhando aquele sorriso, Any não
iria acreditar. Uns cinco minutos depois Dul percebeu que ela tinha pegado no sono pesado, a
colocou no berço de volta, depois ficou fazendo carinho no rosto dela, babando mais um
pouco e se certificando de que ela havia mesmo pegado de vez no sono e não acordaria de
novo. Quase uns dez minutos depois ela saiu do quarto. No corredor ela ficou pensando se ia a
cozinha, estava com muita sede, mas tinha medo de algum empregado vê-la ali. Depois de
muito pensar resolveu ir, a sede falou mais alto. Devagar ela ia caminhando, desceu as escadas
com cuidado, rezando pra que ninguém a visse ali. Andou mais um pouco vendo que parecia
não ter ninguém mais na casa, chegou na cozinha, pegou um copo, abriu a geladeira, pegou a
jarra de água colocando em seu copo, depois fechou a geladeira bebendo sua água. Enquanto
ia dando goles na água se virou dando de cara com Ana entrando na cozinha, na hora parou de
tomar a água engasgando pelo susto, tossindo. Ana foi até ela.
Dul parou de tossir aos poucos, e super sem graça disse que sim. Ana ficou reparando que ela
estava de roupão, e pela cara dela, tinha acabado de acordar. Não entendia porque ela havia
dormido ali, Any não havia dito nada, preferiu ser discreta, e sabia que Dul trabalhou na boate
de Any.
Dul continuava sem graça, sem saber como agir e o que falar.
Dul sorriu sem graça e saiu dali, foi a única coisa que conseguiu fazer. Ana ficou a olhando sair,
tentando entender a situação. Dul subiu rapidinho, correu pro quarto, entrou fechando a
porta.
Dul olhou pra cama e viu Any ainda de barriga pra baixo dormindo, seus cabelos estavam
espalhados pelo travesseiro, suas costas estavam a mostra e o lençol cobria seu corpo do
bumbum pra baixo, uma de suas pernas estava dobrada com a coxa a mostra e o pela posição
seu bumbum estava um pouquinho empinado. Dul ficou parada olhando aquela cena, sabia o
que havia por debaixo daquele lençol, nada. Engoliu seco e sentiu seu corpo esquentar, foi se
aproximando da cama. Olhou a coxa de Any a mostra, o bumbum, subiu os olhos pelas costas
dela e sua respiração foi aumentando, não agüentou, subiu na cama se aproximando de Any,
ainda de roupão, devagar ela sentou na altura do bumbum de Any, assim ela se mexeu,
esticando a perna que estava dobrada ficando com a parte de baixo do corpo encostada no
colchão, mas ainda dormia. Dul devagar foi passando as unhas de leve nas costas dela, pra
cima e pra baixo.
Dul: Amor.
Ela falava baixinho, enquanto continuava acariciando as costas dela. Any se mexeu em baixo
dela, estava começando a acordar.
Any: Hum.
Dul colocou o cabelo dela mais pro lado, deixando a nuca mais a mostra, ficou passando a
pontinha do nariz ali, depois roçou os lábios, Any ia acordando e já se arrepiava, logo sentiu os
lábios quentes de Dul beijar sua nuca, agora mais acordada.
Any: Amor...
Any disse sonolenta, cada vez mais arrepiada com as caricias de Dul.
Dul afastou seus lábios da nuca dela, voltando a ficar sentada e continuou passando a pontinha
das unhas nas costas dela. Any se mexeu, e se virou, ficando deitada de barriga pra cima, agora
Dul estava sentada em seu quadril, o que a fez ficar mais acordada ainda, pois sentiu que Dul
não usava nada por debaixo do roupão. Seu coração disparou se sentindo bem excitada,
olhava pra Dul vendo ela com um sorriso bem safado nos lábios.
Dul se ajeitou em cima dela, puxando o lençol, fazendo suas intimidades terem contato como
dava e devagar roçou a sua na de Any, imediatamente Any ofegou, ficando mais excitada ainda
ao sentir Dul roçar assim nela, e pelo contato sentiu que Dul estava molhada.
Any levou as mãos as coxas de Dul as apertando, levou as mãos para dentro do roupão até a
cintura de Dul, a apertou para baixo contra seu quadril. Dul forçou mais seu corpo para baixo,
sem parar de mover seu quadril, enquanto isso foi desamarrando seu roupão, Any ficou a
olhando abrir, e a cada pedaço do corpo de Dul que ela ia vendo ficar a mostra ficava mais
excitada ainda, agora ela pode sentir o quanto ela estava molhada. Dul abriu todo seu roupão
e se livrou dele o jogando pra qualquer canto.
Any começou a mover sue quadril também, se movia como podia pra sentir mais ainda o corpo
de Dul. Ficaram se roçando quando Dul levou as mãos aos seus seios os tocando e
massageando, mordendo os lábios de olhos fechados ela inclinou sua cabeça pra trás,
enquanto rebolava em Any, fez isso porque sabia que Any adorava ver ela se
tocando, Any permaneceu apertando a cintura de Dul forçando o corpo dela para baixo, forçou
mais ainda ao ver como Dul se tocava, ficou mais excitada ainda. Ela se sentou, puxou Dul pela
nuca a beijando na boca, enquanto Dul se movia no colo dela, assim seus seios se roçavam, e
se beijavam entre gemidos baixos. Any deslizou os lábios até o pescoço dela, dando chupadas,
Dul gemeu baixo, com uma mão forçou a cabeça de Any contra seu seio, o oferecendo mais a
ela, cada vez mais excitada. Alguns segundos depois ela forçou o corpo de Any para se deitar
de novo, levou as mãos as de Any, as colocando uma de cada lado da cabeça dela, entrelaçou
seus dedos nos dela e ficou prendendo sus mãos contra o colchão. Fixou seus olhos nos de Any
e passou a roçar devagar sua intimidade na dela, Any ofegou mais, soltou um gemido e forçou
a mão contra a de Dul pra se desprender, louca pra tocar o corpo dela, mas Dul não a soltou,
continuou prendendo as mãos dela contra o colchão, isso as deixavam cada vez mais loucas,
Dul ficava cada vez mais excitada ao ver Any se contorcendo em baixo dela, ofegante,
gemendo. Já Any ia cada vez mais a loucura por querer tocar o corpo de Dul e não conseguir,
ver e sentir ela se movendo em seu corpo, rebolando devagar, sem poder fazer nada.
Any falou com certa dificuldade, Dul apenas sorriu com o sorriso mais safado do mundo, e logo
depois gemeu. Ela fez movimentos de trás pra frente devagar e aos poucos foi aumentando,
sem conseguir se controlar, o desejo crescia cada vez mais, e os gemidos de Any a
descontrolava mais ainda, quanto mais ela se movia, mais elas gemiam e mais ficavam
molhadas.
Any: Amor (ofegante) me deixa te tocar vai, me solta.
Dul agora rebolava sobre ela, depois voltou a fazer movimento de trás pra frete e vice e versa,
aumentou o ritmo, enquanto Any sentia que não ia demorar muito pra gozar e implorava para
toca-la.
Any: Amor...(ela gemeu) por favor... (ela ergueu um pouco a cabeça) deixa eu te tocar.
Ela forçou as mãos contra as de Dul, mas em vão, como resposta Dul apenas se moveu mais
rápido ainda, sentindo que ia gozar, e queria gozar junto com Any, gemeu, então Any desistiu
de soltar suas mãos, até porque a sensação de que o orgasmos estava vindo invadiu seu corpo,
ela apenas conseguiu gemer, morder o lábio apertando os olhos, quando gozou bastante,
segundos depois Dul gozou junto com ela, apertando as mãos dela contra o colchão e se
movendo com força, gozando muito também. Logo depois do gozo elas sentiam os corpos
moles e estavam bem ofegantes, devagar Dul foi desapertando suas mãos das dela, mas ainda
as deixou sobre as dela, enquanto ambas se recuperavam, Dul abaixou seu corpo aproximando
seus lábios dos de Any a dando um longo selinho, e logo separou os lábios, o ar ainda as
faltava, estavam bem ofegantes ainda, Dul permaneceu com o rosto próximo ao de Any, e
sorriu.
Dul sorriu e saiu de cima de Any, deitando do seu lado com meio corpo no dela, e a cabeça
apoiada na mão.
Any: Mas mesmo assim, se prepare que vai ter volta viu??
Elas riram, quando Any foi dar um beijo nela, bateram na porta. Any parou e elas ficaram se
olhando.
Any: Sim, mas ela ia vir hoje, não se preocupe amor, a Ana é de confiança e praticamente da
família, vc sabe.
Any riu.
Any: Calma amor, eu vou abrir bem pouquinho e saio pra fora fechando a porta, ela não vai ver
vc aqui, embora vai saber que vc tava aqui, bom ela não vai saber que é vc, mas que eu tava
com alguém.
Dul: Espera!!
Dul se levantou pegando seu roupão e indo pro canto, atrás da porta.
Dul: Vc já parou pra pensar que pode está alguém ai?? Tipo, Poncho ou sei lá quem??
Any: Ta bom.
Ana achou muito estranho Any não está em seu quarto, e sim no quarto de hospedes. Mas não
ia perguntar nada, sempre foi discreta.
Ana: Sim, esta no interfone, quer falar com vc, como eu não sabia se vc ia querer recebe-la, eu
disse que ia ver se vc estava em casa, pois ia sair cedo com a Angélica.
Ana: E disse que mesmo que vc não esteja, vai esperar, e não vai embora enquanto não
conseguir falar com vc.
Any: A Ana disse que ia ver se eu tava, e ela disse que não vai embora enquanto não falar
comigo.
Any: E mais essa agora, mas eu sabia que isso ia acontecer, vou ter que dar explicações pra
família toda dele, a minha sorte é que meus pais estão viajando e não sabem de nada ainda.
Ana: Não sei, minha cabeça ta tão cheia, o pior é que vai ser muito difícil essa conversa, ela me
tinha como filha, deve ta querendo me matar pelo que fiz com o filho. O que eu faço??
Dul: Eu acho melhor vc falar com ela logo amor, assim resolve tudo mais rápido, por mais difícil
que seja, quanto mais antes vc resolver tudo, melhor vai ser, se fugir só vai piorar.
Dul: Vou fica aqui, deixa que se a pequena chorar eu olho ela.
Any: Obrigado amor, mas eu vou deixar a Ana encarregada disso, porque com certeza a Laura
vai querer ver ela, dai ela pode acabar te vendo.
Dul: Tudo bem amor, não tinha pensado nisso. Vai que a louca sobe aqui em cima.
Any: Vou pedir pra Ana trazer café aqui pra vc.
Dul: Não precisa amor, nem to com fome, eu espero até a mãe do Poncho ir.
Any deu um selinho nela e saiu deixando falando sozinha, que não precisava do café.
Dul olhou em volta, e como não tinha nada pra fazer a não ser esperar, ligou a TV baixinho e
voltou pra cama, pra esperar Any voltar.
Lá fora Any pediu a Ana que ficasse de olho e Angélica e levasse café da manhã pra Dul, que
Laura não poderia saber que ela estava ali, ela ainda não entendia o que Dul fazia ali, e porque
disso tudo, mas também não perguntou, mantendo sua descrição. Ela desceu e pediu para
Laura entrar e aguardar na sala enquanto Any se preparava para recebê-la. A deixou ali e foi
preparar o café de Dul. Enquanto isso Any estava em seu quarto, o dela e de Poncho, escovou
os dentes, vestiu uma camisetinha branca básica mesmo, colocou um shortinho jeans, deixou
os cabelos soltos, calçou uma sandália rasteirinha e desceu para a sala. Antes de descer as
escadas respirou fundo, estava sem coragem alguma para falar com Laura, com certeza estava
com ódio dela, e teria que dá-la explicações, também a doía isso, porque sempre se deu bem
com ela e a adorava, seria muito difícil para ela, mas não tinha como fugir. Depois de uns 10
minutos tomando coragem, desceu. Como Ana tinha que levar o café da manhã pra Dul, teria
que passar pela a sala, como Laura não podia saber que tinha alguém ali, ela ia chama-la para
conversar lá no jardim. Laura ouviu seus passos e a olhou descer as escadas, sua respiração
aumentou, estava morrendo de raiva dela, e ao mesmo tempo, muito decepcionada. Any a
conhecia muito bem, logo percebeu o olhar dela, estremeceu, sentiu vontade de sair correndo
dali, mas não podia. Na verdade não sabia se ela sabia de tudo, que tinha traído Poncho com
uma mulher, mas suspeitava, porque Poncho sempre contou absolutamente tudo para a mãe,
e pelo olhar dela, teve quase certeza que sim. Andou um pouco mais, ficando de frente com
ela, engoli seco.
Laura: Olá!! Acho que já imagina o motive pelo qual estou aqui né??
Laura não disse nada, apenas seguiu pra fora da casa, andaram até uma área, com alguns
sofás, tapetes, e almofadas, e uma mesinha de centro. Sentaram-se no sofá, ficando de frente
uma pra outra.
Laura estava bem seria, era bem visível a raiva no olhar dela.
Laura: Eu vim falar com vc sobre o Poncho Anahi, ele está arrasado e inconsolável, o que vc fez
com ele?? O que fez com meu filho??
Any: Tudo??
Laura: Tudo, se vc quer saber se ele disse que vc traiu ele, e com uma mulher, a sua
funcionária, ele contou sim. Que pouca vergonha Anahi.
Laura: Não tente se defender, isso que vc fez não passa de uma pouca vergonha.
Any: Eu entendo que vc está ofendida pelo Poncho, mas vamos conversa com calma.
Laura: Porque vc traiu meu filho?? Ele sempre foi tão bom pra vc Anahi, te amou tanto e vc
sabe disso.
Laura: E mesmo assim foi lá e fez. Se vc não gostava mais dele, se havia se apaixonado por outa
pessoa, que dissesse a ele, abrisse o jogo, doeria bem menos do que uma traição.
Any: Eu sei disso, mas eu me enrolei toda, fiquei com medo de machuca-lo, justamente porque
ele me amava muito.
Any: Eu sei Laura, eu nunca quis que ele sofresse assim, que chegasse a esse ponto, mas
aconteceu, me apaixonei por ela, não tinha intenção de deixar o Poncho por causa dela, mas
quando eu tentei me livrar disso, eu vi que estava completamente apaixonada por ela, que o
que eu tinha que fazer era me separar do Poncho. Que o que sentia por ela, era amor mesmo.
Any: Acidente, bem na viagem que eu decidi esquecer ela e ficar com Poncho. Mas quando eu
voltei de viagem, vi que nada havia mudado, só percebi que eu queria ficar com ela.
Laura apesar de estar com muita raiva de Any, sempre foi muito sensata e controlada, por isso
conseguia ter uma conversa decente, sem escândalos.
Laura: Mesmo assim vc deveria ter conversado com ele, a verdade acima de tudo Anahi,
sinceridade. Cadê aquela mulher que eu conheci??
Laura: Não adianta vir com chorinho agora, vc acabou com meu filho, e chorar não vai mudar
nada. Ele te amou tanto Anahi, foi seu companheiro, fiel, porque vc fez isso com ele??
Laura: Não quero saber da sua historia de amor, nem se é mulher ou homem, pra mim não faz
diferença, mas Poncho esta totalmente acabado com isso tudo.
Any: Eu sei que ele nunca vai me perdoar, nem vc, nem sua família.
Laura: O Fernando (pai do Poncho) não quer nem ouvir alar seu nome, a Paloma (irmã de
Poncho) também ta com raiva de vc, e Camila (irmã de Poncho) essa sempre teve paixão por
vc, é a única que não diz nada, mas ficou tão surpresa quanto nós.
Any: Eu gosto muito de vcs, e do Poncho também, não queria que fosse assim.
Laura: Nem nós, eu te tinha como filha Anahi, vc sabe o que é isso?? Vc feriu meu menino,
decepcionou a todos nós, nossa família te amava, vc era da família.
Any: Eu sei,
Laura: Eu fico pensando, essa mulher que vc traiu meu filho com ela, deve ser uma pessoa que
vale muito a pena, pra vc trocar meu filho por ela.
Laura: Eu só vim aqui te olhar nos olhos e ver vc falar a verdade, e dizer a vc cara a cara, que o
que vc fez, não se faz, ainda mais com um homem igual ao Poncho, que te deu tudo e mais um
pouco.
Any: Eu sei o valor que Poncho tem, e por isso me sinto muito mal, não pense que estou feliz
com tudo isso.
Dul se levantou da cama, estava vestia sua roupa, um shot jeans, com uma blusinha baby look.
Se aproximou da porta.
Dul: Quem será,?? A Any, a Ana, ou a mãe do Poncho?? Não, não, ela não pode ser.
Do outro lado:
Ana: Dulce, sou eu, a Ana, abre por favor, vim trazer seu café.
Dul abriu a porta e Ana estava segurando uma bandeja com seu café da manhã.
Dul: Oi Ana, eu não acredito que a Any fez vc trazer até aqui pra mim, não precisava.
Dul: Claro que sim, vc deve ta cheia de coisas pra fazer, não era pra se incomodar.
Dul: Nada disso Ana, da aqui pra mim. Já te dei muito trabalho. (sorrindo).
Ana sorriu.
Dul: Obrigado!!
Dul entrou pro quarto, fechou a porta, colocou a bandeja na cama e foi aproveitar seu café, já
que Ana havia levado, e não podia negar que estava com fome, começou a comer a espera de
Any.
Laura se levantou e Any ficou a olhando, com um ar de interrogação, queria saber porque ela
disse aquilo.
Laura: Tenho que ir Anahi, eu estou muito decepcionada com vc, com muita raiva de vc,
quando vi Poncho chegar em casa naquele estado, minha vontade era de vir até vc e de te dar
uma bela surra por fazer meu filho fica daquele jeito. Mas vc tem sorte, como vc bem conhece
a sogra que tinha, eu sempre fui muito controlada, nisso vc deu sorte, mas em outras não sei
se terá a mesma.
Any permaneceu calada, também não tinha nada a dizer, estava errada.
Laura: E saiba que eu vou apoiar meu filho em tudo. Só quero por ultimo ver minha neta.
Any foi até o quarto de Angélica, encontrou Ana lá, a mimando. Ela pegou a filha e levou para
Laura vê-la. Ela pegou a neta no colo, a mimou, brincou com ela, Any saiu a deixando mais a
vontade com ela, mas ficou de longe olhando. Um bom tempo depois Laura ia embora, Any
voltou até elas, Laura deu um beijo na neta e a entregou para Any.
Laura saiu, Any ficou parada tentando entender o que ela quis dizer com aquelas coisas, ela
sabia que Laura estava com ódio dela, isso ela sabia, mas as outras palavras dela a intrigaram,
ela ficou por um tempo pensando em tudo, nem acompanhou Laura até a saída, pois sabia que
ela não queria sua companhia nem até saída.
Depois que ela saiu pelo portão, Any foi para dentro de casacom a filha, e subiu pro quarto
onde Dul estava. Chegando lá bateu na porta chamando Dul, imediatamente ela correu até a
porta, a abrindo.
Any: Já amor.
Any entrou, dando um selinho nela. Dul fechou a porta e elas foram para a cama, sentaram-se.
No motel:
Zoraida e Mari dormiam, abraçadas de conchinha, devagar Mari foi brindo os olhos, se mexeu
um pouco, sentia os braços de Zoraida a abraçando, se mexeu novamente se virando pra
Zoraida, a olhou enquanto ela dormia, ficou assim por um bom tempo, enquanto acariciava o
rosto dela com carinho. Depois deu um beijinho na bochecha dela, se levantou com cuidado,
se sentou na cama e ficou a olhando, admirando o quanto ela era linda, estava bastante
envolvida por ela em tão pouco tempo, nunca havia sentido isso assim por ninguém, enquanto
a olhava tentava intender o que sentia, e estava gostando disso. Apesar de assusta-la um
pouco. Enquanto estava perdida em seus pensamentos Zoraida acordou.
Mari sorriu.
Mari riu.
Zoraida: Acho que deve ser bem tarde. E vc não vai ligar pra Mai?? Ontem vc esqueceu, e na
hora de dormir lembrou, como já estava muito tarde disse que ligava hoje cedo.
Mari: Ai meu Deus, é mesmo!! Nossa, ela deve esta possessa comigo por não ter avisado nada.
Mari se levantou enrolada a um dos lenções da cama, foi até sua bolsa que estava em cima de
uma cadeira, pegou seu celular, vendo 15 chamadas não atendidas da Mai.
Mari voltou pra cama com o celular na mão, se sentou perto de Zoraida.
Mari ligou pra Mai, chamou duas vezes e ela atendeu, com uma voz nada boa.
Ela olhou pra Zoraida fazendo uma cara de que ela estava muito brava, ainda mais a chamando
pelo nome todo.
Mai: Eu to muito irritada com vc sabia?? Mas tudo bem, não vou mais discutir pelo telefone, e
esteja aqui para o almoço, porque a conversa vai acabar aqui em casa.
Mari: Tchau!!
Mari: Pra eu estar lá pra almoçar, e que lá agente termina a conversa. Nossa cara, não gosto
quando a Mai fica brava assim comigo.
Mari: Tenho paixão pela minha irmã, não gosto que ela se chateie comigo, e nem de levar
xingo dela, nossa, quando ela fica brava é foda, sabe aquelas pessoas super calmas, mas
quando se irritam vale por todas as vezes??
Mari: Ah mas eu vacilei. Mas também não precisa me xingar tanto, e em casa tem mais.
(rindo).
Zoraida a puxou a abraçando, fazendo ela se deitar novamente com ela.
Zoraida: Ah mas a Mai ta certa amor, agente vacilou, deveríamos ter avisado.
Mari: Ei sei, mas foi sem querer. Ela ficou com medo de ter acontecido algo com nós, porque
estávamos de carro. Mas eu ando direitinho.
Zoraida: Mas as vezes, por mais que agente ande direitinho, pode vir um louco irresponsável e
bater na gente. O que mais agente ve na TV é isso, pessoas inocentes que são atingidas por
irresponsáveis, além de ter cuidado com a gente mesmo, temos que cuidar dos outros, por isso
ela ficou assim.
Mari: Eu sei!! Bom, ela disse pra eu estar lá na hora do almoço, infelizmente temos que ir.
Zoraida: Nhá, e eu com planos de ficar mais aqui com vc, pela tarde.
Zoraida: Melhor mesmo. (rindo). Ela sempre foi assim?? Super protetora??
Mari: Sempre!! Tinha que ver ela indo na escola tirar satisfações quando alguém fazia algo
comigo. (rindo). Ela quebrava o pau. (rindo mais).
Mari: Mas quando ela fica brava comigo não é nada lindo. (rindo).
Zoraida a beijou, ficaram assim por alguns segundos e logo se levantaram para se arrumarem e
irem embora.
No apartamento de Angel:
Mai: Um pouco amor, eu quase morri de preocupação, agora que eu sei que ela ta bem, me
sinto aliviada, e depois do alivio vem a raiva, por isso dei aquele sermão nela.
Angel se aproximou, a abraçou pela cintura dando beijinhos pelo rosto dela.
Mai: Eu vou faltar enfartar cada vez que ela sair pra uma balada, por isso vou levar e buscar
ela. (rindo).
Angel: Também não exagera né amor, vê se não vai sufocar a menina. (rindo).
Mai: Ótimo, assim ele pode vigiar ela quando eu não tiver.
Angel: Vc ta parecendo aquelas pais machistas sabe?? Que não deixa a filha fazer nada, ta
parecendo um macho amor. (rindo mais).
Mai: Claro!! Vou ser muito ciumenta com nossa filha, ficar de olho nos marmanjos que
cercarem ela.
Angel: E as mulheres??
Angel riu.
Mai riu com ela e a beijou, enquanto se beijavam escoradas na mesa, e celular de Mai que
estava em cima da mesa tocou.
Deu um selinho nela, pegou o celular vendo o numero e olhou Angel novamente.
Mai chegou na sala, olho pra direção da cozinha se certificando de que Angel não estava por
ali, e atendeu o celular.
Mai: Alo!!
XxX: Bom dia Mai, estou ligando pra marcar pra amanhã nosso encontro, pode ser??
XxX: Sim, consegui só pra amanhã, consegue estar aqui em Monte Rey amanhã a tarde??
Mai: Mal posso esperar sabia?? Estava contando os dias pra fazer isso logo, já não aguentava
mais.
Mai: Claro, vc sabe que a Angel não pode ouvir essa conversa, não sei como vou fazer pra ir ai
amanhã sem ter que levar ela junto.
XxX: Vai ter que arrumar uma bela desculpa pra ela não desconfiar de nada.
Mai: Não, ela não pode saber de nada. Pelo menos até eu voltar, se não estraga tudo, quando
tiver tudo acertado, eu conto a ela.
Mai não tirava os olhos da direção da cozinha, preocupada pra Angel não ouvir nada.
XxX: Bem Mai, vou ter que desligar, posso te esperar amanhã né??
XxX: Tudo bem, vê se não vai me dar bolo em. (rindo) Como fez a ultima vez.
Mai: Ah mas eu já te expliquei, não foi minha culpa, aconteceu um imprevisto com a Any, e
tive que adiar. Mas amanhã é certo, estarei lá. (sorrindo).
XxX: Ótimo!! Aguardo vc, beijo Mai, amanhã te ligo de novo pra combinar melhor.
Mai: Ta bom, mas olha, não me liga mais, deixa que eu te ligo, mas se precisar falar urgente, da
só um toque que te retorno, se não a Angel vai desconfiar.
XxX: Tudo bem, fia tranquila, amanhã te dou toque então, ou te mando mensagem, pode ser??
Mai: Não, mensagem é arriscado, ela pode ver, da só um toque mesmo. Bom, agora vou
desligar porque se não ela vai ver que to demorando e vai estranhar.
Angel: Você sempre atende o celular na minha frente, e hoje resolveu atender longe de mim??
Mai: Amor, eu fui pra sala porque minha mãe queria o numero de telefone de uma tia minha,
ai eu tinha que pegar na agenda na minha bolsa.
Angel: Sei.
Angel se virou e foi pro fogão mexer na panela pra preparar o molho. Mai passou a mão nos
cabelos vendo que ela estava chateada e desconfiada.
Mai: Ei, o que você está pensando amor??
Angel: Nada, só to achando tudo isso muito estranho, mas deixa pra lá.
Mai: Não vamos deixar pra lá, me fala o que você está pensando. Amor por favor, eu estava
falando com a mamãe, nunca menti pra vc.
Angel: Mas você tem que concordar comigo que isso é no mínimo estranho, se eu fizesse isso
você ia gostar?? Do jeito que você fez, parece que eu não podia saber quem tinha te ligado.
Mai: Esta bom, me desculpe, eu não achei que você ia ficar assim, eu prometo que não faço
mais, não foi por mal, e nem queria esconder nada de vc.
Angel: Tudo bem, agora vamos preparar de vez esse almoço porque to com fome, e daqui a
pouco a Mari está ai.
Angel: Não Mai, eu só quero fazer o macarrão de uma vez ok?? Já disse pra deixar isso pra lá,
só espero que não se repita, porque isso é muito chato, essa sensação de que a outra pessoa
está escondendo algo.
Mai a abraçou dando um selinho nela, mas sentiu que ela ainda estava distante.
O clima ficou tenso, até que Mari chegou com Zoraida, como havia passado um tempinho, o
macarrão tinha acabado de ficar pronto. Mai e Angel estavam na sala aguardando ela chegar,
quando ela entrou pela porta com Zoraida, elas entraram e perceberam Mai em um sofá e
Angel em outro, olhando pra TV caladas, as duas sempre ficava grudadas, e vê-las assim foi
bem estranho.
Zoraide: Oi meninas!!
Mai: Oi gente!
Mai: Não tem problema nem um. (sorriu). Agora você mocinha, vamos ali no seu quarto.
Mari: Vixe, é agora!!
Zoraida: Ta bom Mai, obrigado!! Só não mal trata meu bebê, deixa ela viva pra mim ta??
Ela foi pro quarto com Mari, enquanto Zoraida se sentou no sofá, percebendo Angel distante,
ela estava sorridente como sempre, mas notou algo diferente no ar.
Zoraida: Não, é que achei seu olhar meio perdido, quando agente entrou na sala você e a Mai
estavam estranhas, um pra cada lado, vocês vivem se grudando.
Zoraida: Olha, casal apaixonado como vocês assim, eu só conheço um na minha vida, a Dul e
Any, da pra ver a distancia o amor entre vocês, e quando algo está estranho é fácil notar.
Angel: Ah Zori, to encucada com uma coisa ai, mas não sei se to sendo justa com a Mai.
Elas foram à cozinha pegar as cervejas enquanto Mai começava seu sermão com Mari.
Mari: Sei Mai, eu não fiz por mal, me desculpa se deixei você preocupada, eu já entendi que fiz
errado, mas eu já me desculpei, e sei, eu errei, não precisa me xingar mais. Você sabe que te
respeito, e entendo o porque está brava, mas o que posso fazer é me desculpar e não fazer de
novo.
Mai: Tudo bem, mas pelo amor de Deus, não faz isso de novo, vc me mata desse jeito, pensei
mil e uma besteiras, só coisa ruim.
Mai agora conversava bem mais calma, ao contrário do jeito que estava no celular mais cedo.
Mai: Você sabe que eu te amo muito né pentelha?? Desculpa ter falado grosso com você
daquele jeito no celular. Mas eu fiquei muito preocupada e irritada com sua
irresponsabilidade.
Mari sorriu.
Mari: Eu sei!!
Mai: Se acontecer algo com você eu morro, e você se não faz mais isso está bom??
Mari: Pode deixar, eu também te amo mana, e sei que você não vive sem mim, porque eu sou
demais e tal...
Mai riu e começou a fazer cocegas na irmã, que se contorceu na cama, segurando as mãos
dela.
Mai: Mas me conta, como foi com a Zori?? Pelo visto foi bom, rolou até motel.
Mari: Foi perfeito!!
Mai: E ai, mas como foi?? Quem chegou em quem?? Detalhes, detalhes. (rindo).
Mai: Não me provoca em pirralha, conta logo. (rindo, dando um tapinha no braço dela).
Angel: Não sei. Fiquei com tanto ciúme na hora, fiquei cega. Mas você não acharia estranho se
fosse você?? ( deu um gole na cerveja).
Zoraida: Bom, esse lance de atender celular longe, é estranho, ainda mais que você disse que
ela sempre atendeu quem fosse perto de vc. Mas pensa Angel, se fosse realmente alguma
coisa de errado, se ela tivesse te enganando, ela não ia dar na cara assim, sair e ir pra sala, vai
ver ela realmente foi pegar o numero pra mãe dela.
Angel: Eu pensei nisso, não quero ser injusta com ela, mas cara, fica aquele ciúme sabe?? Eu
confio nela, mas o ciúme martela e eu odeio sentir isso.
Zoraida: Eu sei, mas vai passar. Acredito que ela não vai fazer mais, e Angel, Mai é louca com
você, nunca te trairia. (bebeu sua cerveja).
No quarto:
Mari riu e contou tudo do cinema, quando chegou na parte do motel teve que parar, afinal as
meninas esperavam elas pra comerem. Elas voltaram pra sala, abraçadas.
Mari deu um gole grande, e se sentou no colo dela a dando um selinho. Mai permaneceu em
pé, queria fazer o mesmo com Angel, mas pelo clima entre elas, ficou quieta.
Mai: Sim!!
Angel: Desculpa por estar assim com você, vai passar. (sorriu dando um selinho nela).
Mai: Tudo bem, eu no seu lugar sentiria o mesmo, mas por favor, confia em mim.
Angel: Confio!!
Angel embora tivesse dito isso, ainda se sentia incomodada, mas não queria ficar pensando
nisso, não queria ficar num clima ruim com Mai, pensou no que Zoraida disse, que Mai era
louca por ela, e que se tivesse fazendo algo de errado não ia dar na cara assim, e resolveu
deixar o ciúme de lado e curtir a amada.
Dul havia ido com Ricky, resolveu tudo, acertou que realmente não ia tocar com eles, mas
como eles gostaram muito do trabalho dela, disseram que em uma próximas vez, as portas
estarão abertas. Depois da pequena reunião ela foi ao apartamento de Chris, foi buscar umas
roupas, pois iria passar a semana na casa de Any, pelo previsto essa semana ela se separaria
definitivamente dele, e depois iriam procurar um cantinho só delas, em outra casa. Enquanto
Ricky ficou lá com o pessoal do Planet Pop pra acertar os últimos detalhes da turnê e escolha
de alguns DJ’s.
Dul e Chris conversavam, ela já havia arrumado suas coisas, tinha duas mochilas, estava no
sofá da sala, enquanto eles estavam na sacada sentados conversando. Dul contou a ele sobre a
mãe de Poncho ter ido na casa de Any. Dul percebeu Chris um pouco pensativo.
Chris: Bom, a turnê do Planet Pop começa semana agora que entra, hoje é terça já.
Chris: Sim, eu to curtindo ele pra caramba sabia?? Tempo que não me empolgo assim com
alguém.
Chris: Sei lá Dul, acho que pra ele é só uma curtição, ele está acostumado a coisas de
momento, vive pra lá e pra cá. Eu to num momento que quero alguém fixo, algo duradouro, e
como ele vai embora, isso vai ser impossível.
Chris: Isso, eu tentei levar isso como uma curtição, mas não consegui, e o que me irrita é que
em poucos dias to assim, super afim dele e muito envolvido.
Dul: Bom Chris, o Ricky não comentou nada comigo, quer que eu pergunte algo a ele??
Chris: Melhor não, deixa rolar, não quero criar expectativas, além do mais ele vai pra turnê de
qualquer jeito, tenho que aceitar esse fato e desencanar.
As horas se passaram, Dul foi pra casa de Any bem a noitinha já, namoraram, curtiram
Angélica, fizeram amor e dormiram. Zoraida ficou até tarde no apartamento de Angel
namorando Mari, depois foi embora, pro apartamento de Chris. Chegando lá, encontrou Ricky
com ele, tomou umas cervejas com eles, depois foram dormir. Angel e Mai namoraram um
pouco também, Angel estava menos encucada, e o ciúme havia passado com os mimos de Mai.
Mai havia levantado cedo, deixou Angel dormindo, ficou pensando em que desculpa ia dar pra
ela, pois iria a Monte Rey, e não poderia leva-la junto. Depois de muito pensar, teve uma ideia,
e foi ao quarto de Mari, a acordando, era 07:30 da manhã.
Mai se sentou na beirada da cama e chamou Mari baixinho, a balançando de leve, pelo ombro.
Ela nem se mexeu, Mai deu mais uma balançadinha de leve e ela abriu os olhos com
dificuldade a olhando.
Mai: Eu preciso da sua ajuda Mari, mas antes preciso que você acorde, vai, se senta.
Mari se sentou caindo de sono, passou as mãos nos olhos, ajeitou seu cabelo e olhou com
atenção pra Mai.
Mai: Não, aliás, vou aproveitar e passar lá, mas não é pra isso que eu vou.
Mari: Mas o que mais você pode ir fazer me Monte Rey?? E porque a Angel não pode saber??
Mai: To indo fazer uma coisa, depois eu te falo com mais calma, mas enfim, eu vou agora pela
manhã porque eu ia depois do almoço, mas surgiu um imprevisto e tenho que estra lá antes do
almoço, e tenho que ir daqui a pouquinho.
Mari: Mai o que você está aprontando?? Porque você está escondendo as coisas da Angel??
Mari cruzou os braços ficando bem seria. Mai a olhou se surpreendendo com o jeito dela.
Mari: Ora por que!? Primeiro é aquela ligação misteriosa de ontem que deixou ela encucada, e
agora essa de ir a Monte Rey escondida. E nem pra mim você quer contar.
Mai: Não tenho tempo pra te contar agora Mari, depois eu te explico tudo. O fato é que eu ia
mais tarde e dar uma desculpa a ela, mas tenho que ir agora.
Mari: E porque você não diz pra ela agora então?? Antes de você ir?? Ou você acha que ela vai
dormir o dia todo e só vai acordar quando você voltar??
Mai: Porque eu vou passar o dia fora, eu tenho certeza que ela vai estranhar e me encher de
perguntas, e ela ainda está meio encucada com o lance de ontem, dai eu tenho medo dela
brigar comigo, ela não vai gostar nada se eu disser que vou voltar só a noite.
Mari: Mai, Mai, olha o que você está fazendo, isso vai dar rolo.
Mai: Eu sei Mari, mas eu preciso fazer isso. Depois eu me acerto com ela.
Mari: Ta bom, e o que você quer que eu faça?? Vou falar o que pra ela??
Mai: Diz a ela que eu tive que fazer uma pequena viagem de ultima hora na cidade vizinha
aqui, pra resolver sobre uma festa que o pessoal quer fazer na boate da Any.
Mari: Mai, você acha que ela vai engolir essa?? Ela trabalha na boate, e como é gerente iria
saber algo a respeito.
Mai: Diz que foi de ultima hora, que a Any me ligou que são amigos dela, que queriam acertar
o mais rápido possível, e que eles só podiam resolver isso hoje.
Mai deu um beijo no rosto dela, e se sentou novamente, enquanto Mari voltava a se sentar
descabelada.
Mari: Louca!!
Mari: Ta bom mana, e juízo ta?? E você está arrumada demais pra quem vai sair sozinha.
(seria).
Mai riu.
Mai: To indo, beijo, e distrai a Angel, não deixa ela desocupada durante o dia pra não pensar
besteira.
Mai mandou um beijo pra ela, que mandou outro de volta, depois ela saiu do quarto. Em seu
quarto, deu um beijo na bochecha de Angel e partiu para sua viagem.
As horas se passaram.
Era 09: 30 e Mari já havia acordado, estava na sala vendo TV e comendo uma torrada com suco
de café da manhã, e aguardando quando Angel acordasse.
Mari demorou um pouquinho pra responder, se concentrava pra não gaguejar, pra ganhar
tempo perguntou de novo.
Mari: Como??
Mari: Bem, er...ela teve que sair bem cedo, pra fazer uma viagem a cidade vozinha de ultima
hora.
Angel: Como??
Mari: É, a Any ligou pra ela logo cedo, são uns amigos dela que querem fazer uma festa na
boate, e queriam marcar hoje uma reunião pra tratar sobre isso.
Angel: Mas a Any não me disse nada, eu não to sabendo de nada, que amigos são esses??
Angel estranhou, pois todos os eventos que iam acontecer na boate ela era a primeira a saber,
já que era a gerente.
Mari: Bom, foi coisa de ultima hora, parece que a Any ficou de liga ontem pra avisar e não
ligou, dai ligou hoje cedo, e a reunião era hoje antes do almoço, coitada da Mai teve que sair
correndo pra ir acertar tudo com eles, detalhes, preços, essas coisas.
Mari: Ela disse que queria que você descansasse, não queria te acordar tão cedo.
Mari falava e pensava como essa desculpa era horrível, estava na cara que Angel não ia
acreditar em uma palavra.
Mari ficou calada, quanto mais Angel perguntava mais ela se enrolava, esses detalhes ela não
havia pensado, mas também, Mai a manda dar qualquer desculpa e sai a deixando sozinha pra
se virar com Angel, era complicado, e pra não piorar mais a situação ela decide não falar mais
nada.
Mari: Olha Angel, na verdade eu não bem, quando ela me falou eu estava dormindo, talvez
tenha intendido errado. Porque eu dormindo sou um perigo. (rindo).
Angel: Mari, tem certeza que ela não disse mais nada??
Mari: Tenho.
Angel: Porque essa historia está mal contada, sua irmã anda cheia de mistérios, primeiro é o
telefonema de ontem, e hoje essa viagem repentina.
Mari: Mas eu não tenho nada a ver com isso, só to te passando o que ela me disse.
Angel se levantou, pegou o telefone sem fio e foi pro seu quarto. Mari apenas ficou a
observando sair.
Na casa dela, ela e Dul brincavam com Angélica no jardim, na área quando Ana chegou com o
telefone.
Any: Maite??
Any sorriu, Angel quase não a chamava pelo nome, achou engraçado.
Angel: Isso.
Nesse momento Dul percebeu tudo e deu u cutucão nela, falando baixinho.
Dul: A viagem amor, esqueceu?? Ela combinou com você caso a Angel ligasse, tem que
confirmar.
Any: Então Angel, é...bem...eu achei que você tinha ido com ela, por isso perguntei se ela não
estava com vc.
Any levou a mão ou cabeça, vendo que Angel não ia cair nessa e que se enrolou toda.
Angel: Afinal, que festa é essa que seus amigos querem fazer boate?? Porque eu não to
sabendo de nada, enfim, to achando muito estranho isso tudo. A Mai anda estranha, ta tudo
estranho.
Any percebeu que Angel estava um pouco com raiva, e não sabia como agir, ela estava tão
irritada porque ao que tudo indicava Mai estava mentindo, que nem percebeu o jeito falou
daquele jeito com Any.
Angel: Tudo bem, olha Any eu vou desligar, me desculpa ta?? Beijo!!
Any: Tchau!!
Angel: A Maite ta mentindo pra mim, e com certeza Any sabe de tudo, obvio, são amigas.
Angel pega o telefone de novo e liga pra Mai, mas da desligado, o que aumenta mais ainda sua
irritação.
Any: Nossa, ela não acreditou, tenho certeza, ela esta muito desconfiada. E eu só piorei a
situação.
Dul: Nhá, calma meu amor, não se preocupa que quando a Mai voltar elas se acertam, vai ficar
tudo bem.
Depois disso o dia passou rápido, Any e Dul paparicaram Angélica o dia todo depois Any deu
uma saída enquanto deixou Angélica com Dul. Angel passou o dia irritada, Mai ligou pra ela
duas vezes dizendo que estava bem, que logo chegava em casa, mas Angel preferiu não falar
nada por telefone, apenas a tratou com frieza, o que Mai percebeu, mas deixou quieto. Mari e
Zoraida passaram o dia no msn conversando e namorando, e marcaram de se ver a noite. Chris
e Ricky passaram o dia na praia e se encontraram com Any.
21:30 horas da noite, e Angel tentava ligar pro celular de Mai, mas estava dando desligado. Ela
estava no sofá sentada irritada, e um pouco preocupada, enquanto Mari estava no outro sofá
comendo brigadeiro, e pensando o quanto Mai estava ferrada pela raiva de Angel.
Angel: Sua irmã é um irresponsável mesmo, não liga, não avisa nada e ainda está com o celular
desligado.
Angel: Mas eu não to gostando nada desse celular dela desligado, e ela só me ligou duas vezes.
5 minutinhos depois Mai chegou, quando ia entrando na porta Mari ficou apenas olhando e
Angel permaneceu sentada.
Mai sorriu, se aproximou de Angel a dando um selinho, que não correspondeu, Mai olhou pra
Mari que fez um gesto com a mão, como se cortasse o pescoço com a mão. Mai logo entendeu
que Angel com certeza estava brava, e pela cara dela não precisava nem perguntar.
Angel: Eu posso saber onde você estava até uma hora dessas??
Mai: Na viagem amor, nossa foi tão cansativo. Aconteceram varias coisas, por isso demorei,
mas eu vou te explicar.
Depois desse 'Maite' Mari viu que a coisa ia ficar feia e decidiu sair da sala.
Mari: Bom, boa noite gente, fui pro meu quarto, quando a Zori chegar pede pra ela ir pro meu
quarto.
Rapidamente ela foi até a porta, a abrindo encontrando Zoraida com um enorme sorriso.
Mari: Entra!!
Zoraida entrou, Mai e Angel estavam caladas, o clima era tão tenso que Zoraida percebeu de
cara.
Mari saiu puxando Zoraida pela mão, até chegarem no quarto fechando a porta.
Mari: Boba!! To louca de saudade mesmo, mas te arrastei daquele jeito porque o clima está
tenso na sala e o bicho vai pegar.
Mari: Você sabe que a Angel está grilada com o tal telefonema que a Mai recebeu ontem né??
Zoraida: Sim.
Mari: Pois é, agora pra piorar tudo a Mai saiu hoje cedo pra uma tal viagem misteriosa ai e só
voltou agora, e a Angel estava ligando pro celular dela e estava dando desligado.
Mari: Esse é o problema, nem eu sei. Ela deu uma desculpa pra Angel que foi resolver uma
parada da boate, de uns amigos da Any que queria fazer uma festa nela.
Mari: Sim, mas a Mai é tão anta, que a Angel é gerente da boate, logico que ela ia saber se
alguém tivesse querendo fazer festa na boate. Mas dai ela mandou dizer que foi coisa de
ultima hora, enfim, a historia ficou toda mal contada e a Angel não engoliu nada.
Zoraida: Putz, mas a Mai vacilou né, mas você não sabe mesmo o que ela foi fazer nessa tal
viagem??
As duas: Não!!
Mari: Não, conheço minha irmã, nunca a vi assim tão louca por alguém. Mas se ela tiver, a ela
vai se ver comigo, a Angel não merece.
Zoraida aproximou seu rosto do dela encostando seus lábios, os roçou devagar, e depois entre
abriu a boca devagar encostando na de Mari, iniciando um beijo calmo, mas intenso e cheio de
saudade, Mari a puxou para si, elas se deitaram e ficaram ali de namoro.
Voltando a sala:
Mai: Só um minuto.
Mai: Pode olhar, tenta ligar e vai ver que está descarregado.
Mai: Você está dizendo que eu desliguei, está me acusando, e como direito de me defender
você dele olhar esse celular, por favor.
Mai falava com toda a calma do mundo, isso as vezes era o que irritava Angel, ela toda nervosa
e Mai super calma, sempre foi assim nas discursões delas, Mai nunca se alterou com Angel e
sempre mantinha a calma. Angel o pegou e realmente estava descarregado, tentou o ligar mas
não ligou.
Mai: O que??
Angel: Ter que ficar pegando celular pra olhar se estava mesmo descarregado, não quero
bancar a paranoica, ciumenta e possessiva.
Mai: Mas você me acusou de que ele estava descarregado. E se você olhar ali meu carregador
ficou aqui, porque o esqueci. (calma).
Mai apontou pro móvel na sala e realmente seu carregador estava ai.
Angel: Ta bom, tudo bem, me desculpe por isso. Mas isso não muda o fato de você ter ido
viajar sem me falar nada, e esse historia está toda mal contada, e aquela ligação de ontem??
Mai: Meu amor, quantas vezes mais vou ter que dizer que eu estava falando com a minha
mãe?? E hoje fui a trabalho.
Angel: Trabalho Maite?? E você acha que eu não saberia?? A boate tem festa programada pra
um mês.
Mai não havia combinado essa parte com Mari, no que acabou contradizendo com o que Mari
disse.
Angel estava tão irritada e chateada que não quis mais ficar ali, só ia discutir mais com Mai,
porque a cada palavra que ela falava se enrolava mais, e Angel só confirmava que ela estava
mesmo mentindo. Mai a viu sair e tentou chama-la, mas sabia que era melhor deixar ela esfriar
a cabeça. Ela suspirou e se jogou no sofá se sentando. Passou as mãos nos cabelos e depois as
deixou no rosto, ficou pensando.
Mai: Ai minha loirinha, sinto muito em fazer isso. Mas tem que ser assim, me desculpa!!
Ela olhou pra direção do quarto, fez uma cara de lamentação, depois se levantou e foi até o
quarto, não queria encara-la agora, mas precisava de um banho, estava muito cansada.
Na casa de Any ela tinha de fazer um lanche, tinha acabado de chegar, tomava um suco na
cozinha e Dul estava com ela.
Dul: Nossa, mas que fome em!! (rindo).
Any deixou o copo de suco em cima da mesa, levou as mãos uma de cada lado do rosto de Dul
apertando a fazendo fazer um biquinho, depois dando um selinho, logo depois as duas riram.
Any: Eu marquei com um casal hoje lá na boate, são amigos do Ricky, eles vão conhecer o
ambiente, eles querem fazer uma festa lá, dai vão estar lá a 00:30, mas eu quero ficar um
pouco com a Angélica, tenho que tomar banho e me arrumar e dar uma descansada.
Dul: Você quer fazer isso tudo até as 00:30?? Sendo que agora são quase 22:00?? (rindo).
Porque só pra arrumar vai uma hora. (rindo).
Any: Engraçadinha!! (apertando o nariz dela) Ai é que você entra com o favorzinho.
Any: Não se importaria de ir na frente pra boate e receber eles pra mim,?? Dai o Ricky passa
aqui e vocês vão juntos, pode ser??
Dul sorriu, depois deu um cheirinho no pescoço dela, a fazendo se arrepiar e sorrir.
Dul: Claro meu amor, mas o que vou falar pra eles quando perguntarem por você??
Any: Diz que já estou chegando, que tive que resolver uns imprevistos da boate e enquanto
isso você vai mostrando a boate a eles.
Mai entrou no quarto e Angel já havia colocado sua roupa de dormir, estava deitada virada pro
outro lado. Mai deixou sua bolsa em cima da cadeira, tirou sua roupa ficando de calcinha e
sutiã se preparando para o seu banho, antes de entrar no banheiro chamou por Angel.
Mai então foi até a cama, se sentou acariciando as costas dela, Angel estava desembrulhada,
pois fazia calor aquela noite, vestia um top, com um shortinho curto preto, bem justo ao
corpo.
Angel continuou imóvel. Mai ficou olhando o corpo dela, passeou os olhos pelas costas, pelo
bumbum e pernas.
Mai pensando: Droga, logo hoje ela tinha que brigar comigo.
Mai aproximou o rosto do pescoço dela, dando beijinhos ali, depois nas costas. Angel se
arrepiou entregando que estava acordada e se odiou por não poder controlar seu arrepio. Mai
sorriu ao ver os pelinhos dela arrepiados.
Angel respirou fundo e se virou olhando pra ela, por um momento ficou calada, ficou a
olhando apenas de calcinha e sutiã, e principalmente pros seios dela que preenchiam muito
bem o sutiã preto. Ela então se lembrou do eu Mai fez e logo passou a olhar só pro rosto dela,
fazendo todo desejo sumir, ao lembrar que Mai estava mentindo pra ela.
Angel: Melhor você ir tomar banho, por que vamos acabar discutindo de novo, melhor nos
falarmos amanhã, e eu to com sono.
Mai ficou tristinha ao ver o jeito que ela a tratou e desistiu de qualquer tentativa, se
desanimou.
Mai: Tudo bem, boa noite!! Não te incomodo mais por hoje.
Na casa de Any:
Dul e Any subiram pros quartos, Dul chegou ao que ela e Any estavam dormindo enquanto Any
foi ver Angélica com Ana no quartinho dela. Dul assim que entrou no quarto viu um lindo
vestido em cima da cama, ela sorriu, então era essa a surpresa de Any, se aproximou quando
percebeu um par de sandálias tão lindas quanto o vestido do lado dele, e também havia uma
rosa e um bilhete ‘Eu te amo muito, minha vida!!’ sorriu mais ainda. Enquanto lia o bilhete
sorria boba com a rosa encostada em seu rosto, depois sentiu o cheiro dela e olhou o vestido e
a sandália por um tempo admirando, logo depois deixou a rosa com cuidado em cima da cama
junto com o bilhete, e foi tomar seu banho para poder se arrumar. Any também iria se
arrumar, porem no quarto que era dela e de Poncho, deixou Dul se arrumando sozinha no
outro. Uma hora depois Dul bateu na porta do quarto dela, Any estava maquiada, e de roupão,
estava praticamente pronta, cabelos e maquiagem, só faltava vestir a roupa. Ela andou até a
porta a abrindo, se deparando com Dul extremamente linda e estonteante, ficou paralisada a
olhando, o perfume dela já a embriagava e aquele sorriso lindo nos lábios.
Dul: Obrigado!! E obrigado também pelo presente, eu amei demais, olha as sandálias.
Any: Tudo ficou absolutamente lindo em você, aliás, qualquer coisa fica linda em você.
Any: Se tem alguém que está se apaixonando mais aqui sou eu. (sorriu) Que sorte a minha em
ter você.
Any abraçou Dul pela cintura, enquanto a ruiva passou os braços em volta do seu pescoço.
Dul: Mas você está tão romântica hoje mobem. É tão bom estar com você assim, aqui, juntas,
sem medo, sem se preocupar com a hora, sem ter que parar tudo porque Poncho te ligou e
você teve que ir embora.
Any: Aquilo tudo acabou amor, de hoje em diante será sempre assim, prometo dias muito mais
felizes.
Dul: Vontade de me jogar na cama com você e ficar namorando pra sempre sabia??
Dul: Bom amor, está tudo muito gostoso, mas eu tenho que ir, se não o casal vai ficar na boate
esperando.
Any: Vai lá meu amor, logo eu chego lá, só vou amamentar Angélica de novo, ficar mais um
pouco com ela, depois por ela pra dormir e vou.
Elas se beijaram mais um pouco, logo o celular de Dul tocou, era Ricky que já estava lá fora a
esperando, eles foram no carro de Any, já que Chris disse que ia a boate aquela noite, como
Dul precisou ir na frente, Any a emprestou o carro e iria mais tarde com Chris que iria passar
lá. Assim que Dul saiu Any tirou seu roupão e por baixo estava vestida seu vestido já, como já
estava maquiada, só colocou os brincos, calçou as sandálias em questão de minutos, e 10
minutos depois foi até Ana que estava com Angélica, deu um beijo na filha, ela dormia
calmamente, Any deu mil e uma recomendações a ela, como sempre fazia com todos, isso em
10 minutos também, ao todo foram 20 minutos depois que Dul saiu, enquanto descia as
escadas apressada seu celular já tocava, era Chris ligando. Depois de acabar as escadas, andou
mais apressada, até que finalmente chegou lá fora. Chris buzinava dentro do carro apressado.
Ela abriu a porta pra ela do lado de dentro mesmo, ela entrou se sentando apressada, mal
havia fechado a porta e ele acelerou.
Chris falava com Any e ao mesmo tempo prestava a atenção no caminho, indo com rapidez.
Chris: Esta tudo certo, tudo como combinamos, ele vai dar uma parada em um posto pra
abastecer, pra gente ganhar tempo.
Any: Beleza!!
Mai entrou no banheiro, tomou seu banho e demorou umas meia hora lá dentro, depois que
acabou, vestiu um short confortável, e uma camisetinha pelo calor que fazia aquela noite, saiu
do banheiro, secou melhor os cabelos com uma toalha os penteou, e os deixou soltos e
molhados assim mesmo, fazia muito calor, não quis usar o secador . Angel continuava deitada
do mesmo jeito, ela então foi pra cozinha comer algo, estava louca de fome. Ao chegar lá viu
que tinha pizza no forno, a pegou, contou dois pedaços e colocou no microondas para
esquentar, enquanto isso pegou uma cerveja long neck se sentou na mesa, a abriu e começou
a beber enquanto agraudava a pizza ficar pronta, e ficou pensando em Angel. Logo Mari e
Zoraida chegaram a cozinha se abraçando entre beijos e rindo, notaram que Mai estava lá e se
sentaram na mesa uma do lado da outra de frente pra Mai.
Mai sorriu.
Mari: Bom agente tinha vindo tomar um suco, mas já que você insiste. (rindo).
Zoraida: Obrigado!!
Mai: Brigou comigo, eu mostrei que meu celular tinha descarregado e que o carregador ficou
aqui, mesmo assim ficou brava, dai no quarto cheguei nela e ela me deu um fora, me
dispensou.
Mari: Mas também Mai, você esta muito estranha, o que esta acontecendo?? Anda cheia de
mistérios.
Mari: Quais??
Mai: Uma é que, sabe a minha casa, que o papai me deu de presente de casamento, pra morar
quando me cassasse com o Guido??
Mai: Sim, o Guido não queria muito, mas o papai fez questão de dar como presente pra mim,
ele havia me prometido a casa antes mesmo de ter um noivo. (rindo).
Mai: Mas o papai não quis. (rindo) Como ele é teimoso venceu o Guido pelo cansaço. (rindo).
Mas enfim, como a casa era minha, nos separamos e eu fiquei com ela, dai eu queria vende-la
há tempos, mas preferi esperar aniversário da Angel pra dá-la como presente.
Zoraida: Ai que lindo!! Segue o exemplo da sua irmã ta?? Quando vai me dar uma casa??
(rindo).
As três riram.
Mari deu um selinho nela, e ficou pensando na brincadeira que ela fez, estavam apenas
ficando sem compromisso algum, nem estavam namorando. Mas a palavra casamento mexeu
com ela, não que ela estivesse querendo casar, mas ficou pensando se Zoraida iria querer algo
a mais com ela, além de umas ficadas sem compromisso.
Mai: Já, a pessoa do telefonema de ontem que a Angel ficou com ciúme era nosso primo o
Alex, como ele é corretor de imóveis e entendia bem, ia me ajudar a vender por um bom
preço.
Mai: Sim, e está tudo acertado também, ontem quando cheguei de viagem já fui resolver isso,
eu já tinha uma casa em vista e estava tudo encaminhado, só faltava assinar os papéis e fiz isso
ontem.
As duas disseram que não. Enquanto ela ia comendo, Mari e Zoraida tomavam suas cervejas e
Mai foi contando das outras duas surpresas.
Mai: Então, eu vou fazer uma festa surpresa pra ela nessa casa, essa é a segunda surpresa, e
terceira é que vou tentar levar os pais dela a festa.
Mari: O que??
Zoraida: Mai, os pais da Angel não aceitam o fato dela ser lésbica, praticamente expulsaram
ela de casa, imagina o que vão fazer com você??
Mai: Eu sei disso gente. Eles ligam pra ela uma vez no mês e olha lá. Mas eu sinto que tem que
haver uma conversa, desde que a Angel foi embora de casa nunca mais eles conversaram, só
por telefone e não dura mais que uns minutos, é só um ‘oi tudo bem??’
Mai: Mas eu acho que sei lá, isso não pode ficar assim, tem que haver um jeito, depois da briga
nunca sentaram e conversaram, foi tudo feito de cabeça quente.
Mai: Eu sei, mas não custa tentar, a Angel é tão maravilhosa, não é possível que eles não a
queiram na vida deles novamente.
Mai: Amanhã, vou ligar pro Chris e pedir pra ele vir aqui pra falar com ele sobre isso, como ele
conhece os pais dela e sabe onde moram, vou pedir pra ele me levar até eles. E por falar nisso,
tenho que ligar pra Any também.
Mari foi até a sala correndo, pegou o telefone e voltou à cozinha o entregando a Mai. Ela
discou o numero de Any, e enquanto chamava levou um pedaço de pizza a boca. Any atendeu.
Any: Oi morena!!
Mai: Não fica não boba, vai dar tudo certo, e vai ser lindo!! (sorrindo).
Mai: Não, ele esta dirigindo, só pergunta ele se ele pode passar aqui em casa depois que te
deixar na boate Any, preciso falar com ele sobre aquela parada dos pais da Angel, ah e diz que
ele pode vir junto com o gatão dele (rindo) não é nada tão particular assim, ele pode esta
junto.
Any: Ele vai cair pra trás quando souber o que você quer. (rindo) Ta, espera ai!! Chris, a Mai
quer saber se você pode passar hoje lá no ap dela e da Angel, ela quer conversar com você e
disse que não precisa ser a sós, o Ricky pode ir junto.
Mai: Ótimo, obrigado Any, agora vou deixar vocês irem tranquilos, e olha, tenha uma ótima
noite, aproveita e amanhã vou querer saber de todos o detalhes ok??
Elas desligaram.
Chris: Valeu!!
Chris: Oi Ricky!!
Ricky: Dei uma parada pra abastecer, e vim ao banheiro, a Dul esta lá no carro.
Chris: Ótimo, vou dar uma acelerada pra chegar logo, assim que eu deixar a Any lá, eu te ligo.
Ricky: Beleza, vou fazer uma horinha aqui no posto, comprar algo na loja de conveniência,
depois ir devagar pra dar tempo.
Chris: Ótimo, depois que você deixar a Dul lá, me encontra no ap da Angel e Mai.
Eles desligaram.
Any: Ela quer que você a leve na casa dos pais da Angel.
Chros: O que??
Chris: Mas ela só pode esta louca, o que ela quer fazer lá??
Any: Ela quer reaproximar Angel dos pais dela.
Chris: Eles não aceitam Angel ser lésbica, vai dizer a nora indo lá.
Any: Eu também achei loucura no inicio, mas se ela quer Chris, sei lá, eu acho bonito o que ela
quer fazer pela mulher que ama, não custa tentar, vai que ela consegue.
Chris: A questão não é essa, realmente é bonito, mas não vai ser nada bonito quando ela
revelar quem ela é.
Any: É o que eu disse a ela, mas você conhece a Mai, ela não vai desistir, mesmo que corra o
risco deles botem ela pra correr. Ela vai pagar pra ver.
Chris: Daqui a pouquinho ela esta ai. (sorriu) Bom loira, vou deixar você ir lá e se preparar.
Chris: A noite vai ser perfeita!! E quero que você saiba que eu estou muito feliz de ver você
assim nessa felicidade toda, que finalmente chegaram onde estão, tudo vai ser lindo, e
amanhã também vou querer saber de tudo viu?? (sorrindo).
Any: Obrigado Chris, eu sei eu você está super feliz. Sempre você, me apoiando em tudo,
obrigado viu??
Any: Agora vou indo, e obrigado por ter me ajudado em tudo hoje.
Ricky: Oi Chris!!
Ricky: Beijo!!
Dul o olhou.
Ricky: Sim, eram eles, ligaram pra dizer que também estão quase chegando. (sorriu).
Dul: Ah sim, ainda bem que eles não chegaram, assim chegamos praticamente juntos.
(sorrindo).
12 minutos depois eles estavam na frente da boate, Dul olhou pra porta da boate e viu apenas
os seguranças, a boate estava fechada, não tinha fila nem uma lá fora, a movimentação estava
apenas nos barzinhos que tinham ali perto.
Ricky: Bom Dul, desce a vai entrando, vou colocar o carro no estacionamento e já vou.
Dul estranhou muito tudo aquilo. Apenas dois seguranças estavam na porta.
Dul: Claro!!
As luzes eram bem fraquinhas, deixando o ambiente ser iluminado praticamente pelas velas
espalhadas ali, e o jogo de luzes, não era forte, estava levemente aceso, e ainda assim,
deixando a maior luminosidade para as velas, ela parou de andar, se surpreendendo com o
que viu. Ela começou a olhar tudo em volta, a boate estava toda decorada, havia pétalas de
rosas vermelhas espalhadas por todo o chão da boate, nas mesas, nos sofás, em cada canto.
Também havia muitos balões em forma de coração escrito ‘Eu te amo’ espalhados, pelas
paredes tinham fotos delas e de Any juntas, e tinha com Angélica também, ela reparava em
tudo, ela sorria e ficou muito emocionada, realmente aquilo estava sendo uma surpresa e
tanto, enquanto admirava tudo Any apareceu na parte de cima da boate, com um microfone.
Na parte de baixo da onde ela estava, e na frente de Dul tinha um telão, logo Any deu o play e
começou a passar um vídeo com fotos delas. Então ela começou falar enquanto o vídeo
rolava.
Acho que você não entendendo muito o que ta acontecendo, mas hoje eu vim aqui pra falar de
nós, falar desse amor que nos uniu. Eu não sei o que fez eu me apaixonar por vc, o que me fez
te amar tanto. Talvez fosse seu jeito abusado e metido, seu jeito desafiador. O seu jeito de me
contrariar, e o engraçado é que mesmo assim eu adorava, e foi uma coisa de pele, algo tão
inesperado e arrebatador, que quando fui me dar conta eu já não sabia mais viver sem vc.
Aquele desejo louco nada mais era que um grande amor que nascia e a cada dia só se
confirmava que esse amor veio pra ficar. Mas é muito mais que isso, é inexplicável, esse seu
jeito doce, meigo, esse sorriso, seu jeito tão intenso de fazer as coisas me conquistaram
também, vc foi tão diferente de tudo pra mim, vc foi única, e sempre vai ser. Eu segurei a sua
mão e não vou mais soltar, porque agente vai caminhar juntas pela eternidade. Se a vida
acabasse hoje pra mim, eu iria feliz, porque eu conheci a melhor coisa que poderia existir pra
alguém, a força de um amor capaz de vencer a qualquer coisa, e sem nem uma duvida de que
íamos vencer. Quantas vidas mais eu tiver, em todas eu vou te amar como eu amo hoje, eu te
amo incondicionalmente, e não haverá nada que possa mudar isso. Esse não é um amor
comum, e nunca será o bastante, porque a cada dia vou buscar te fazer mais e mais feliz.
Obrigado por ter entrado e ficando na minha vida. Eu te amo muito Dulce Maria!!
Dul a olhava as lágrimas desciam pelo seu rosto, ela chorava sorrindo emocionada, Any desceu
as escadas sorrindo, seus olhos estavam marejados, também estava muito emocionada e feliz
por aquele momento. Dul reparava como ela estava linda no vestido que estava, os cabelos
soltos e ondulados, e com aquele sorriso perfeito dela nos lábios. Any andou, se aproximou
dela, estendeu uma mão, e Dul a segurou, elas se olhavam nos olhos.
Any aproximou seus lábios dos dela, a beijando devagar e docemente. Dul a abraçou pela
cintura a puxando mais para si, enquanto Any a abraçou com os braços em volta do pescoço.
Se beijaram por um bom tempo e se separaram por falta de ar, finalizando o beijo com um
selinho.
Dul sorriu sendo puxada por ela em direção à mesa que tinha ali, toda posta para um jantar.
Agora vendo de perto Dul viu o quanto a mesa estava linda.
Any puxou a cadeira para Dul se sentar. Ela sorriu agradecendo e se sentou, depois Any se
sentou frente a ela. Abriu o vinho e as serviu.
Elas riram.
Any: Não me importo, passo a vida toda fazendo tudo pra você.
Any: O que??
Dul: Faz essas coisas só pra eu me apaixonar mais por você. (sorrindo).
Any: E eu consigo??
Dul: Você não precisa fazer nada pra me apaixonar mais ainda, só de te olhar eu me apaixono
mais.
Elas provaram.
Depois de servidas elas começaram a comer, entre um garfada e outra mais e alguns goles de
vinho, elas iam conversando.
Any: O Chris me trouxe, estava tudo combinado, porque você acha que o Ricky parou em um
posto de gasolina??
Dul: Pra ganhar tempo!! Vocês são uns safados. (rindo). E quando preparou tudo??
Any: Hoje à tarde, por isso passei a tarde fora, cuidando de tudo.
Elas sorriram.
Any: Hoje já é quarta-feira e nada do Poncho ainda, ele sumiu. Disse que essa semana o
advogado dele ia entrar em contato comigo pra tratar da separação e nada ainda.
Dul: Fica calma meu amor, até sexta ele deve aparecer.
Any: Mas esse sumiço dele está estranho, nem pra ver a Angélica ele apareceu.
Dul: Confesso que é mesmo, mas sei lá, ele deve ta assimilando as coisas, tentando ‘aceitar’.
Any: Eu pensei nisso, mas sei lá, não estou com bom pressentimento sabe?? Isso é que me
incomoda mais.
Dul: Não fica assim amor, não vai acontecer nada de ruim, você deve ta sentindo isso pelas
coisas que ele te falou.
Any: Tomara amor. E por falar em sumiço, outro que sumiu foi o Ucker.
Dul: Graças a Deus. (rindo). Mas isso pode não ser exatamente uma coisa boa.
Dul: É que o sumiço dele talvez não tenha sido por vontade própria.
ul: O Ucker trabalha com o pai dele, ele é filho único e herdeiro de tudo o que o pai dele
possui. O pai dele é dono de uma rede de restaurante mundialmente conhecida, ele viaja com
o pai dele, é um empresário tão importante como ele, sempre está viajando abrindo
sociedade, fazendo novos negócios, buscando novos pratos de comida, cuidando da
propaganda dos restaurantes. O pai dele sempre gostou de cuidar de tudo de perto, são vários
restaurantes, por isso eles ficam fora por semanas, é muita coisa pra resolver, o Ucker cuida de
uma parte e ele de outra, quando agente namorava ele costumava a passar semanas fora, ele
detestava por as vezes não poder a ir a algum lugar comigo, viajar a passeio, por ter que ir
trabalhar.
Any: E porque ele fazia o que não gostava?? Podia seguir outra profissão.
Dul: Na verdade ele não teve opção, o pai dele o criou para herdar aquilo tudo. Ele gosta do
que faz, o que ele não gosta é o quanto ele fica preso a isso, o pai dele não permite em
hipótese alguma que ele largue um trabalho pra resolver algo que não tivesse haver com o
trabalho dele. Ele sempre disse que trabalho em primeiro lugar e depois vinha o resto, que as
coisas podiam esperar os negócios não.
Dul: Muito, e quer que o Ucker seja igual. Por isso eu tenho receio, talvez ele tenha sumido por
estar em alguma viajem a trabalho, mesmo eu ele queira muito vir aqui o pai dele não
permitira enquanto ele não fizer o trabalho dele. Por isso ele aparece e some às vezes.
Dul: Mas eu tenho medo amor, o Ucker não é de deixar as coisas de graça, eu o trai pela
segunda vez e ele viu, ele não vai deixar isso barato assim.
Any: Não se preocupe, ele não vai fazer nada com você, eu não vou deixar.
No Ap de Angel:
Chris e Ricky estavam lá sentados na sala com Mai. Mari e Zoraida estavam no quarto
namorando e Angel dormia.
Chris: Mai você pirou, só pode, os pais da Angel são maior chave de cadeia.
Chris: Só pra você ter uma ideia, praticamente expulsaram Angel e casa, imagina o que não vão
fazer com essa louca.
Mai: Chris por favor, me leva lá, você sabe que se não me levar eu dou um jeito de ir sozinha.
Chris: Mai, tudo bem, se você quer arriscar seu pescoço vamos lá. Mas tem uma coisa bem
mais seria por trás disso tudo, e se eles não quiserem mesmo saber da Angel, ela vai sofrer
mais uma rejeição dos pais, uma segunda, isso causará uma enorme frustração nela, vai se
magoar mais ainda, irá machuca-la, mexer na ferida dela. Você acha que vale a pena arriscar??
Mai: Mas ela não sabe Chris, e nem vi saber, se eles não quiserem saber dela, ela não vai nem
saber que fui até eles, ela só vai saber de tudo se eles toparem ir na festa e fazer as pazes com
ela.
Mai: Chris, por favor, eu sino que preciso fazer isso, as vezes o eu falta nas pessoas é uma boa
conversa.
Chris: Mai, nem todo mundo é como você, com esse coração bom, puro, que acredita nas
pessoas, tem muita gente ruim por ai.
Mai: Eu sei disso, mas eu ou tentar e nada vai me fazer mudar de ideia.
Mai sorriu.
Chris: Na verdade não são más pessoas, na época da escola eu sempre ia lá, aliás, eu e a Dul
vivamos enfiados lá. (rindo) Mas eles não sabiam que eu era Gay, nem que a Dul era Bi, e
muito menos que a Angel era lésbica, e hoje eles só sabem da Angel. Nos tratava super bem,
era divertido ir lá, o problema é que eles são pessoas muito antigas, com a cabeça bem
fechada, e muito religiosos, abominam a homossexualidade, esse preconceito deles é muito
grande, e passa por cima de tudo que há de bom neles.
Chris: Porque você não finge que é uma amiga da época da escola?? Assim fica mais fácil, sei
lá, de tentar algo, porque na hora que você dizer que é noiva da Angel, vão te botar pra correr
sem nem te ouvir.
Mai: Eu pensei nisso, mas melhor não, se forem pra eles aceitarem a Angel, será sabendo de
tudo, porque depois eles vão ter que saber de alguma forma.
Chris: Claro!! Alguém vai ter que saber onde vai estar seu corpo depois que os pais dela te
matarem. (rindo).
Eles riram e continuam conversando, vendo uma hora pra eles irem.
Elas já haviam acabado de jantar e conversavam sentadas em um sofá ali da boate, tomando o
resto do vinho, namorando. Elas estavam se beijando, e fizalizaram com um selinho longo.
Any: Tenho uma coisa pra você!! (sorrindo).
Seguiu até o balcão, foi até o outro lado pegando algo em baixo dele, e voltou com uma mão
atrás das costas. Ela sorriu e Dul a olhava devolvendo o sorriso curiosa pra saber o que ela
tinha na mão. Ela se aproximou, permanecendo em pé, estendendo a outra mão, Dul a
segurou se levantando, ficando mais próxima a ela.
Any apenas sorriu. Depois desfez o sorriso devagar e ficou a olhando nos olhos fixamente,
como se um filme passasse na sua cabeça, com tudo que aconteceu entre elas e bom desde
que se conheceram. Dul correspondia ao olhar dela.
Any começou a falar, sem desgrudar seus olhos dos dela, sentindo seu coração disparar, e um
frio na barriga, Dul ainda a fazia sentir aquele friozinho na barriga.
Dul a olhava atenta ambas sem desviarem seus olhares, agora Dul sentia seu coração acelerar
pela forma eu Any a olhava. Ela respirou fundo, esperando ansiosa o que Any tinha a dizer. Any
tirou a mão de trás das costas, Dul pode ver que ela estava segurando uma caixinha aveludada
vermelha. Any abriu a caixinha, tinha duas alianças juntas douradas, e voltou a olha-la nos
olhos.
Any sorriu, sim aquele sorriso que pra Dul era tudo. Ela sorriu com os olhos presos aos dela,
aos poucos eles foram enchendo de lagrimas, agora um filme de tudo que bom que aconteceu
entre elas passava na cabeça de Dul. Ao ver os olhos de Dul encher de lagrimas
automaticamente os de Any fizeram o mesmo, Dul sorriu mais.
Elas sorriram emocionadas. Any tirou uma aliança da caixinha e devagar foi colocando no dedo
da mão direita de Dul.
Após colocar todo o anel, ela levou a mão de Dul aos seus lábios, dando um beijinho. Dul então
pegou a outra aliança da caixinha e delicadamente foi colocando no dedo direito de Any.
Logo depois de acabar, Dul também levou a mão de Any aos seus lábios, e deu um beijinho
olhando nos olhos de dela.
Logo depois elas sorriram emocionadas se abraçaram, um abraço longo e apertado, cheio de
amor e felicidade, e a certeza de que aquilo seria pra sempre, sem duvida alguma. Depois
iniciaram um beijo lento e intenso, devagar foram abrindo seus lábios dando espaço a língua
quente uma da outra, elas se encontravam em perfeita sintonia, seus lábios encaixados
perfeitamente bem. Depois de um bom tempo assim, elas finalizaram o beijo, com dois
selinhos longos, abrindo um sorriso.
Dul: São tão lindas amor, eu amei!! (sorrindo) Também ficou linda em você!!
Dul: E posso saber quando a senhora pretende fazer isso?? Ai eu quero casar logo amor.
(rindo).
Any: Assim que eu estiver legalmente separada, ai serei sua te todas a formas.
Any abraçou Dul por trás e foram caminhando assim até as escadas, no caminho Any ia
enchendo o pescoço dela de beijinhos. Chegando as escadas elas subiram, depois de mais
alguns passos chegaram na porta da sala de Any, ao abrir a porta Dul viu que lá também estava
decorado como lá em baixo, havia velas acesas espalhadas, pétalas de rosas vermelhas por
toda parte, e um tapete no chão, com varias almofadas em volta, e uma garrafa de vinho as
esperando.
Any fechou a porta a olhando, a puxou pra ficarem mais próximas ao tapete. Ela soltou as
mãos de Dul ficando de frente pra ela. Ficou a olhando nos olhos e devagar foi abrindo o feixe
do seu vestido nas costas, foi o descendo devagar, até abri-lo todo, lentamente ela levou a
mão a uma alça a deixando cair pelo seu ombro, Dul estava parada em sua frente hipnotizada,
sem tirar os olhos dos movimentos dela. Ela levou à mão a outra alça, fazendo o mesmo,
depois devagar deixou o vestido cair pelo chão lentamente, ficando apenas de calcinha na
frente de Dul. Dul já respirava mais acelerado, e seu coração estava disparado, aquele calor
típico percorria seu corpo, enquanto admirava Any em sua frente. Deu alguns passos chegando
perto de Any, se virou de costas e Any levou as mãos ao feixe do vestido dela, a abrindo sem
pressa, depois de abri-lo por completo, levou a palma das mãos as costas de Dul, afastando as
partes dos vestidos, colocou o cabelo dela pro lado, e devagar beijo a sua nuca, Dul mordeu o
lábio inferior arrepiando todo o corpo, ofegando com os lábios quentes de Any, que agora
descia pelas suas costas, pela espinha, ela contraia o corpo às vezes pelos efeitos dos lábios de
Any e a língua quente dela. Any levou as mãos a cada parte do vestido dela e abaixou, fazendo
assim o vestido dela cair pelo chão. Ao ver que o vestido caiu no chão, ela levou às mãos a
cintura de Dul, apertando com desejo, Dul soltou um suspiro e em seguida um gemido
baixinho, Any deslizou as mãos para a barriga dela e foi subindo de acordo com seus lábios que
subia pela espinha de Dul, quando estava no meio das costas dela subiu a mão para os seios
dela, encheu suas pequenas mãos com eles, e os apertou, depois ficou massageando, agora
estava completamente em pé atrás de Dul, encostou seu corpo no dela, Dul mais uma vez
gemeu baixinho, sentindo todo o corpo estremecer com o contato da pele quente dela na sua,
e seus seios roçando em suas costas, sentindo como sua calcinha estava molhada.
Any a virou de frente pra ela devagar, e a beijou nos lábios com muito desejo, mas devagar,
ofegaram um pouco no beijo, mas mesmo assim conseguiram manter a calma. Devagar Any a
fez sentar no tapete e devagar a beijando, fez ela se deitar sem desgrudar os lábios dos dela,
se deitou por cima de Dul, afastou os seus lábios, e seus olhos eram puro desejo e amor, ela
levou os lábios ao pescoço dela dando chupadas intensas ali, mas ainda na mesa calma, queria
provar com calma cada canto do corpo de Dul, cada pedacinho da sua pele. Deslizou os lábios
por entre os seios dela, parando ali e beijando, com as duas mãos acariciando seus seios, Dul
arranhava devagar as costas dela, bastante excitada, Any levou os lábios a um dos seios dela,
passando a pontinha da língua em volta do bico, depois o chupou, fazendo Dul gemer e engolir
seco, ficou um bom tempo nessa caricia, depois desceu pra barriga dela dando beijos de
língua, Dul estava indo ao delírio com a língua quente dela, imaginando ela em outro lugar,
não conteve o gemido, que deixava Any cada vez com mais vontade de fazê-la sua. Any chegou
à calcinha dela, levou a boca a ela, e foi a abaixando com os dentes, enquanto suas mãos
acariciavam os seios dela, Dul estava desinquieta no tapete, suas mãos estavam por cima das
de Any, as forçando mais contra seu seio, ofegante e ansiosa pra que Any tirasse logo sua
calcinha. Quando sua calcinha estava um pouco abaixada, não mostrando ainda toda sua
intimidade, Any se abaixou mais, levando as mãos aos pés dela, tirando sua sandália, depois
tirou as suas também e subiu as mãos pelas pernas de Dul, a sentindo arrepiada, parou em sua
calcinha, foi a abaixando e dando beijos onde ficava a mostra, da virilha até as coxas, depois
tirou sua calcinha por completo. Flexionou as pernas de Dul, se ajeitou por entre as pernas
dela, dando beijos e chupadas na parte interna das coxas, Dul se contorcia no tapete louca pra
sentir ela de vez.
Any sorriu, e foi em direção à intimidade dela, percebeu o quanto estava molhada, mas pra
deixa-la mais louca ainda, levou os lábios a virilha dela, ficou passando a pontinha da língua
ali, a provocando, Dul levou mão a cabeça dela, bastante ofegante com o coração disparado,
sentindo sua intimidade bastante quente, e pulsando louca pelos lábios dela. Forçou a cabeça
de Any a sua intimidade, mas Any apenas roçou levemente os lábios ali indo para o outro lado.
Dul deu mais um gemido de desejo.
Dul falava com uma voz de suplica, isso deixava Any louca, ouvi-la pedir assim a fazia perder o
controle, mas essa noite ela queria se manter.
A olhou sorrindo maliciosa. Dul sentia sua boca seca, mordeu o lábio inferior quase gemendo
novamente, com uma expressão de muito tesão.
Dul: Me faz sua...gozar pra você...
Any apertou suas coxas, beijou sua virilha e quanto mais aproximava da intimidade dela, Dul
soltava suspiros, Any a olhava enquanto fazia as caricias, vendo o peito ofegante dela, não
aguentando mais, querendo senti-la sua logo, fez o que ela tanto queria. Levou os lábios a
intimidade dela, dando lambidas de baixo pra cima várias vezes, Dul apertou a almofada que
estava em baixo da sua cabeça, e gemeu. Any levou a língua ao clitóris dela, tremendo a
pontinha da língua, depois deu várias lambidinhas, depois o sugou, pressionando sua língua
nele. Dul se contorcia toda, virou o rosto dela de lado, o escondendo um pouco na almofada,
gemendo, enquanto sua outra mão acariciava os cabelos de Any.
Ela acabou a frase com um gemido. Any ficou assim por um bom tempo, ao ver que ela ia
gozar parou, levou sua língua a entradinha dela, e foi penetrando devagar, assim fez vai e vem
lento, levando Dul a loucura, afastando mais as pernas, querendo senti-la cada vez mais dentro
dela. Any voltou às mãos aos seus seios os acariciando, aumentando o ritmo da sua língua,
fazendo um vai e vem mais rápido, deixou uma mão no seio de Dul, e a outra levou ao clitóris
dela, o massageando com movimentos circulares. Dul arqueou o corpo, bastante ofegante
apertando com forças as almofadas. Any aumentou os movimentos da língua, e da mão no
clitóris dela, fazendo Dul gemer alto e gozar muito.
Any sugou todo o gostinho dela se saboreando, enquanto Dul se sentia mole, ainda muito
ofegante. Depois de sugar tudo Any subiu dando beijinhos pelo corpo de Dul, até chegar em
seus lábios, a fazendo sentir seu próprio gosto. Aos poucos Dul se recuperou.
Elas riram e se beijaram, nessa troca de beijos Dul girou seus corpos, ficando por cima de Any.
Dul saiu de cima dela, foi até o vinho o abriu, pegou as duas taças e voltou pro tapete, serviu
uma taça, se sentou no quadril de Any, e derramou um pouco de vinho por entre os seios dela,
ela sorriu puxando o ar pelo choque do vinho gelado em sua pele quente. Dul levou os lábios
ali, sugando o vinho, depois derramou um pouco na barriga dela, novamente sugou, depois
derramou mais um pouco abaixo do umbigo e sugou.
Dul não resistiu a carinha safada de Any, se moveu, aproximou seus lábios dos dela a beijando,
fazendo ela sentir o gosto do vinho.
Dul molhou o dedo no vinho e passou em volta do bico do seio de Any, logo depois chupou,
fazendo Any acelerar a respiração, Dul molhou novamente o dedo, dessa vez passando no
outro seio, sugou novamente, deixando Any mais excitada do que já estava. Depois Dul foi
pingando gotinhas pequenas por entre os seios de Any, fazendo um caminho até abaixo do
umbigo dela, deixou a taça no chão do lado do tapete e começou a sugar as gotinhas de vinho,
indo a caminho abaixo do umbigo dela. Any mal respirava, pois não podia se mexer, se não iria
derramar as pequenas gotinhas. Isso foi uma tortura, porque Dul beijava com vontade seu
corpo, sugava e chupava a excitando muito e tinha que se manter quieta, apenas gemia
baixinho. Dul finalmente chegou a ultima gota, depois subiu aos lábios ao umbigo dela,
brincando com a língua ali, fez movimento circular, depois pressionou a língua ali, Any gemeu
novamente baixinho, acariciando os cabelos dela. Dul se deitou por cima dela, a beijando nos
lábios, e no pescoço, roçando seus corpos, ela levou à mão a calcinha de Any a abaixando
enquanto se roçava nela, Any levou suas mãos a ajudando, bastante molhada, louca pra sentir
o corpo de Dul no seu sem nada de obstáculo, imaginou suas intimidades de roçando, ela
gemeu e apressou pra tirar a calcinha. Nessa movimentação conseguiram abaixa-la e com os
pés acabou de tira-la. Ela afastou as pernas, levou as mãos ao bumbum de Dul e a pressionou
contra ela, movendo seu quadril querendo senti-la.
Dul quase gozou, ao ouvi-la falar daquela forma, com a voz rouca, baixa e falha de pura
excitação, em seu ouvido, e se movendo daquela forma. Ela não se conteve e gemeu baixo,
começando a rebolar entre as pernas de Any, depois mudou os movimentos roçando em Any
com vontade, ambas muito molhadas, com as intimidades pulsando, necessitando de se
sentirem mais e mais. Dul tinha intenções de tortura-la um pouco, mas ouvindo ela gemer em
seu ouvido com aquela voz pedindo mais, perdeu os sentidos, e a única coisa que sentia era
seu corpo latejando, necessitando desse prazer com Any. Ela apoiou os braços no chão
enquanto beijava Any, enquanto a mesma passava as mãos nas costas dela apertando,
arranhando de leve, bastante ofegante, indo ao delírio com o jeito que Dul se movia nela, e
roçava suas intimidades. Suas peles quentes coladas, deslizando uma na outra, a ofegação de
ambas, seus seios se roçando, seus gemidos, e suas intimidades cada vez mais pulsantes.
Dul se moveu mais, pressionando suas intimidades e roçando elas com muita vontade, mas
devagar, numa tortura enlouquecedora para as duas. Ao sentir que Any tinha começado a
gozar e ela também, aumentou ritmo explodindo em gozo as duas, gemendo auto. Depois de
gozarem, Dul desabou seu corpo no dela, e ficaram as duas ali se recuperando, ofegantes,
sentindo as batidas do coração uma da outra, que ia se acalmando aos poucos. Uns segundos
depois Dul se deitou do lado de Any, a puxando, a fazendo deitar em seu peito.
Any: Também te amo demais!! To sem forças pra falar amor. (rindo).
Dul riu.
Dul: Fica quietinha então aqui desse jeito em meus braços, até se recuperar.
Any: Tão bom fazer amor com você, tão bom ficar assim.
No outro dia de manhã, Angel acordou cedo e saiu sem avisar nada a Mai, quando ela acordou
ela já havia saído. Mai chegou à cozinha e Mari já estava lá com Zoraida tomando café da
manhã.
Mai: Acho que ela não vai querer saber de me atender. Mas não custa tentar né.
Mai se levantou, foi até a sala pegando o telefone, ligou pro celular dela, mas estava desligado.
Mai: Cala a boca seu chato, se não faço você entrar comigo.
Chris: Nada disso, isso é uma conversa entre vocês. Mas não se preocupe, nós vamos ficar aqui
fora, assim terá testemunhas do assassinato e vamos poder depor contra eles, e colocar na
cadeia quem assassinou nossa amiga.
Ele e Ricky riram bastante enquanto ela dava umas bolsadas nele.
Mai: Seu besta, ninguém vai me matar nada!! Assim espero. (ela riu).
Mai: Ta ok!! Agora chega, não posso mais adiar, vou fazer isso pela minha Angel, eu ainda vou
levar os pais dela pra ela.
Chris fazia gracinhas o tempo todo, apesar que estava preocupado porque conhecia os pais de
Angel, e sabia que o encontro poderia ser muito desagradável, mas ele admirava essa coragem
da Mai, de querer fazer isso por Angel.
Chris: Vai lá Mai, apesar de temer, eu admiro sua coragem, boa sorte amiga.
Mai se separou dele enquanto ele ria e deu mais umas bolsadas nele.
Mai: Palhaço!!
Chris: Falando serio Mai vai lá, e que Deus te abençoe e proteja. (rindo).
Chris: To torcendo por você!! (num tom serio) Agora acho melhor você bater na campainha
logo porque se não daqui a pouco os vizinhos vão achar que estamos querendo roubar a casa.
(rindo).
Ele e Ricky entraram no carro fechando os vidros fume, observando. Mai respirou fundo e
finalmente tocou campainha. Um tempinho depois perguntaram pelo interfone quem era. El
ficou sem saber o que falar, gaguejou até conseguir dizer algo.
Ela temeu a resposta e pensou que não podia ter sido tão direta. Incrivelmente a voz disse pra
ela aguardar um pouco. Mais um pouco e abriram o portão, lhe causando um frio na barriga,
ela se deparou com uma senhora loira, só poderia ser a mãe de Angel, era idêntica a ela.
A mulher sorriu e ficou encarando Mai, o que a deixou um tanto sem graça.
Carmen continuava a olha-la da mesma forma, e Mai não sabia como agir.
Mai sorriu agradecendo, apesar do jeito estranho dela ficar a encarando, pelo menos a
recepção foi boa, até agora. Elas andaram pelo longo jardim, Mai olhava tudo encantada, era
uma casa linda, mais alguns passos e entraram dentro da casa, também tão linda por dentro
quanto por fora.
Mai percebia a mulher muito simpática, e isso a assustou, era bom, porque imaginou que fosse
bem difícil, ou eu talvez ela nem a deixasse entrar, mas pelo contrario.
Mai segurava a bolsa e apertava sua alça, era o nervosismo em pessoa. Ficou pensando se o
pai de Angel estava lá, irmãos ela sabia que Angel não tinha, era filha única.
Mai se sentou, e Carmen sentou de frente pra ela. Estranhou até agora a mulher não ter se
apresentado, já foi a chamando para entrar, e nem teve tempo para apresentações. Em
seguida o pai de Angel apareceu, ela o olhou, era um homem jovem e bonito. Mai reparou que
Angel tinha os olhos dele, mas apenas isso, porque no resto ela se parecia muito com sua mãe.
Assim que a viu ele a encarou também. Mai engoliu seco, ele sorriu.
Carmen: Sim.
Mai se levantou.
Carmen: Bom, ao eu vejo já sabe meu nome, naturalmente, se é amiga da minha filha!! (sorriu)
Prazer em ter você aqui.
Carmen se aproximou, e elas se cumprimentaram com beijinhos no rosto, logo Alfredo fez o
mesmo, se apresentando. Ele e Carmen se sentaram no sofá em frente a ela, e Mai se sentou
novamente, não entendendo nada da tamanha recepção que teve, ficou pensando, que ou
eles acham que ela não sabe de nada da historia da Angel, ou que estão fingindo, ou que são
realmente loucos.
Mai: Obrigado!!
Mai percebeu que os pais dela eram bem formais, e viu varias fotos de Angel pela casa.
Mai: Er...eu...bem...
Ela engoliu seco, e tomou coragem pra falar, tinha que ser firme, e fazer o que ela tinha ido
fazer lá.
Mai: Bem, eu vim falar sobre a Angel com vocês. Talvez vocês possam não gostar, nem aceitar
isso, mas eu precisava vir aqui e fazer isso.
Mai os olhou, reparando pra ver como eles iriam agir, qualquer coisa já saia correndo. Carmen
e Alfredo abaixaram o olhar, um olhar bem triste.
Mai: E não sei como começar isso, como dar inicio a essa conversa, mas então vamos lá. Desde
que ela foi embora vocês nunca mais se falaram pessoalmente, só por telefone, bem, vocês
não sentem falta dela?? Quer dizer, ela é a filha de vocês.
Mai: Sim!!
Carmen: Eu sei que você ta estranhando agente falar isso, mas é a verdade.
Alfredo: Nós praticamente expulsamos nossa filha de casa, a briga foi feia, a ponto dela ir e
não voltar mais, estávamos firmes em nossa opinião, não conseguíamos aceitar que nossa
única filha fosse lésbica, todos os pais sonham ver a filha se casando, vestida de noiva, o pai
sonha em leva-la até o altar, ver sua filha fazer uma família, dar netos, e todas essas coisas e
Angelique era nossa única filha, foi um choque muito grande.
Mai: Ela guarda uma magoa enorme de vocês, uma dor enorme. Era a filha de vocês, e a
deixaram ir, por um preconceito, que custou a felicidade dela e de vocês.
Carmen: Nós achamos que aquilo era coisa de momento, que iria passar, uma modinha, não
achamos que ela ia sair de casa e não voltar mais, não achávamos que ela tinha essa coragem,
pensávamos que dois dias depois ela voltaria batendo em nossa porta e a aceitaríamos de
volta, mas sem esse negocio de ser lésbica.
Mai: Isso não é algo que se escolhe, as pessoas simplesmente nascem assim.
Alfredo: Agente sabe disso, hoje nós sabemos. A Ausência da Angel, nos fez entender muita
coisa, nos fez arrepender, perder um filho é bem pior do que ele ser gay, lésbica, ou que for. A
dor de não tê-la mais conosco, nos deu uma grande lição.
Mai: Mas porque nunca disseram essas coisas a ela?? Porque sempre ligam e são tão frios??
Carmen: Por que a nossa filha não nos quer por perto. Ela nos odeia pelo que fizemos, ela
conseguiu fazer sua vida sem nós, ela está bem.
Mai: Mas como podem dizer que ela não os quer por perto??
Mai: Me desculpem, mas vocês que são frios, só ligam uma vez por mês, e mal falam com ela,
a ligação não dura mais que dois minutos.
Mai: Medo de que?? Olha o tempo que estão perdendo longe dela, afastados.
Alfredo: Mas temos medo de sofrer uma rejeição, dela não nos querer de volta como pais, ela
ta feliz longe da gente. Trabalha na Casanova, a melhor boate GLS da cidade, tem um ótimo
salário, um bom apartamento, confortável. Está lindíssima, nossa menina cresceu tanto, tão
responsável. Tem um carro do ano.
Mai se lembra que pelo que a Angel contou, eles nunca quiseram saber onde ela trabalhava,
não sabia onde ela morava, e nem o que fazia. Como eles poderiam saber tanto??
Carmen: Nas folgas dela, as segundas, terças e quartas, aproveitamos para vê-la, mesmo de
longe, nos outros dias são mais agitados pra ela. Ela está super bem, não parece precisar de
nós.
Alfredo: Sim!!
Carmen: Agente a acompanha e cuida dela, de longe. Sabemos de toda a rotina dela.
Mai: Se vocês sabem de tanta coisa assim, então, vocês...sabem quem sou eu??
Os dois apenas sorriram e balançaram a cabeça em sinal de positivo. Mai ficou calada,
bastante surpresa, esperava tudo menos isso.
Mai: Caramba!!
Carmen: Você é um anjo que cuida da nossa filha com tanto amor e cuidado.
Alfredo: Sabe Maite, não foi fácil pra nós aceitarmos o fato da nossa filha ser lésbica. Mas com
a ausência dela, e seu desprezo por nós, nos fizeram repensar em muitas coisas, sofremos
muito com a falta dela, e vimos que a única coisa a ser feita seria aceitar isso.
Mai: E como vocês sabem que ela não os quer por perto??
Mai: Porque ela acha que vocês não a querem. A Angel ficou muito revoltada com o que vocês
fizeram com ela, então ela criou um muro em volta dela, pra poder se defender de vocês. Ela
nem imagina que vocês pensam assim hoje, por isso ela é sempre fria pelo telefone. Olha o
tempo que vocês perderam, vocês achando eu ela não os queria mais como pais, que não iria
querer perdoa-los, e ela achando eu vocês nunca aceitariam ela.
Mai: Mas claro!! (sorrindo). Bom, agora to aqui lembrando, por isso vocês me olharam daquele
jeito quando me viram, porque já me conheciam, por isso também não nos apresentamos de
cara.
Carmen: Isso mesmo. (sorrindo) Você ama muito nossa filha né??
Carmen: Queríamos agradecer por estar com ela, por cuidar dela.
Eles continuaram conversando, e os pais dela a convidaram pra ela almoçar lá, queriam saber
mais de Angel, mas Mai não ficou, tinha muitas coisas pra resolver ainda, e queria almoçar em
casa com Angel, queria conversar com ela. Ela ficou mais um tempo ali, acertou algumas cosias
com eles e depois foi embora, eles haviam trocado telefones e disse que ligava pra eles.
Eles a acompanharam até o portão, depois ela entrou no carro e saiu. Chris estava do seu lado,
e Ricky no banco de trás.
Mai contou todo com detalhes pra Chris e Ricky, ambos ficaram impressionados, e Chris mais
ainda, mas ficou muito feliz, agora não via a hora de Angel saber de tudo.
Na boate, mais precisamente na sala de Any, ela e Dul dormiam ainda no tapete. Any estava
deitada de barriga pra baixo com as costas expostas e o cobertor cobria apenas da cintura para
baixo. Dul acordou e a olhou deitada do seu lado, sorriu e começou a dar beijinhos pelas costas
dela.
Any foi acordando aos poucos, se mexeu um pouco, e ficou brigando com seus olhos para
mate-los abertos.
Any: Hum...
Dul sorriu, subiu os beijos pra nuca dela, depois pro pescoço abaixo da orelha. Any se arrepiou
sorrindo, agora ela estava mais acordada.
Any se virou pra ela, ficando gora de barriga pra cima, Dul olhou seus seios, levou uma mão a
eles os acariciando com carinho.
Any sentia a mão quente de Dul acariciando seus seios, enquanto fazia carinho no rosto dela.
Achando linda a carinha dela de sono, com os olhinhos inchados.
Dul levou os lábios a um seio dela enquanto o acariciava, roçou os lábios no bico dele, depois
chupou devagar. Any fechou os olhos sentindo aquela sensação gostosa dos lábios e língua
quente dela, a acariciando ali. Enquanto isso acariciava os cabelos dela.
Dul parou de chupa-lo, e passou a pontinha da língua em volta do bico do seio dela, ficou
fazendo assim por um tempo, bem devagar, depois ficou dando lambidinhas nele devagar, sem
pressa alguma. Any sentia seu coração acelerado, e algo quente subir por entre suas pernas,
acelerando a respiração. Era a excitação que aumentava. Dul passou pro outro seio,
mordiscando o bico dele, depois tremeu a língua ali, e chupou suavemente, Any queria mais,
mas ela parecia que não tinha pressa alguma.
Dul deslizou a mão pela barriga dela, acariciando com a palma da mão, depois arranhou de
leve com a unhas, pra cima e pra baixo devagar, sentindo Any contrair as barriga as vezes e
percebendo seu peito ofegando. Any gemeu baixinho. Dul parou de chupar o seio dela, depois
ficou fazendo movimento circular com a língua ali, Any tinha muita sensibilidade ali, mais do
que o normal, facilmente se excitava com essas caricias em seus seios, era um dos seus pontos
fracos e Dul sabia disso. Ela agora mordia o lábio, acariciando a nuca de Dul e as vezes
apertando, sem conter os gemidos baixinhos. Dul deslizou a mão até sua virilha, arranhou de
leve, depois levou seus dedos a intimidade dela, passou em sua entradinha e sentiu o quanto
ela estava molhada, sem parar as caricias no seio dela, ficou passando os dedos ali, subiu pro
clitóris, o massageou, pressionando seus dedos nele. Any agora gemeu um pouco mais alto.
Any: Hãm...Dul...
Any: Amor...
Antes dela reclamar, Dul a calou com um beijo cheio de desejo, Any levou sua outra mão a de
Dul, pressionando em seu clitóris, movendo, ordenando com gestos que ela continuasse, sua
mão estava trêmula e ela ofegava muito, movendo seu quadril com a mão de Dul, louca pra
sentir as caricias dela e gozar pra ela, quase perdendo seu controle. Dul ficou louca com aquilo,
em vê-la assim, mas puxou sua mão, queria mais.
Ela falou em um tom calmo, a provocando, Any engoliu seco, depois ficou a olhando com os
lábios secos entreabertos, com as sobrancelhas encolhidas.
Ela parou de falar quando sentiu Dul acariciar sua intimidade, na entradinha. Dul sorriu
levando os lábios ao ouvido dela, sussurrando de um jeito sexy.
Any: Hãm...
Dul penetrou a pontinha do dedo, fazendo que ia penetrar, mas voltando. Any apertou com
força seu ombro, agora as unhas cravavam um pouco na pele dela.
Agora ela deslizou novamente a mão a entradinha dela, penetrando só com a pontinha do
dedo. Any estava indo a loucura, a ponto de que se Dul demorasse muito ela mesma ia fazer.
Dul decidiu para de tortura-la e desceu seu corpo para baixo, levou os lábios a intimidade de
Any, e sem demora iniciou um beijo de língua em sua entradinha, com toda fome que tinha.
Any puxou o ar e gemeu alto, levou as mãos aos seios os massageando e apertando com força,
arqueando o corpo, suplicando em pensamento para que Dul não parasse, movia seu quadril
nos lábios dela, Dul então segurou o quadril dela com as mãos uma de cada lado, o fazendo
ficar um pouco quieto, e sugava todo sabor de Any cada vez com mais vontade, mesmo que ar
lhe faltasse, ela não parava. Any se agarrava em seus seios, nas almofadas, no que aparecesse
na frente, completamente fora de sim, ofegante, indo ao delírio. Dul afastou os lábios da
intimidade dela, e levou sua língua ao clitóris dela, assim ganhando um pouco de ar, o sugou,
pressionou sua língua ali fazendo todos os movimentos possíveis com a língua desinquieta, não
demorou muito e Any sentiu aquela sensação gostosa de orgasmo chegando, apertou com
força a almofada debaixo da sua cabeça, gozando intensamente, sentindo todo seu corpo
estremecendo, enquanto Dul só parou quando sentiu ela com o corpo totalmente mole. Dul
sugou tudo, e a olhou ali, deitada com os olhos fechados, a testa um pouco suada, ofegante
com os lábios secos, sem força alguma, sorriu se deitando do seu lado, assim que ela abriu os
olhos a beijou nos lábios, acabando com o resto do folego que ela tinha.
Dul: Te matar de amor (ela jogou seu corpo sobre o de Any) de amor!! (elas riram enquanto
rolaram pelo tapete).
Dul: Eu também, noivas agora. (sorrindo deitada sobre Any). Não imaginei que fosse me pedir
em casamento aqui, assim, desse jeito, tão lindo e diferente.
Any: Nada mais justo do que ser aqui, onde tudo começou, onde nos conhecemos, essa boate
foi palco de tantas cenas de amor, coisas boas, nossas loucuras, quando agente fazia amor
aqui, até das brigas. (rindo). Aliás, a gente se conheceu na boate do Chris, naquela festa a
fantasia.
Dul: E a gente fez amor se nem ver o rosto uma da outra, loucura né?? (rindo).
Any: Loucura é nosso sobrenome amor. (rindo) Já começamos assim. Aqui nos conhecemos
pela segunda vez, sem mascaras. (rindo).
Elas sorriram se beijando por um bom tempo. Após o beijo, Any reparou o sol pela cortina da
janela.
Dul olhou pra frente, levou os olhos pra cima, olhando relógio na parede.
Dul: 13: 45
Any: Também acho amor, por mim passava o dia inteiro aqui, mas as meninas tem que
limparem aqui pra boate estar pronta pra noite, sem contar que hoje elas terão muito mais
trabalho, vão ter que limpar tudo, as pétalas de rosa, as velas e tudo mais.
Dul: Se é assim fazer o que né!! (rindo) Pelo menos o tapete e as almofadas vamos arrumar
né??
Any: Sim amor, claro!! Já pensou?? Elas arrumarem nossa bagunça aqui?? Onde agente fez
amor tão gostoso!!
Any girou seus corpos, agora ficando por cima dela a enchendo de beijinhos no rosto, Dul ria.
Dul: Então vamos levantar mobem!!
Elas deram mais um selinho e se levantaram, vestiram suas roupas, se ajeitaram, escovaram os
dentes no banheiro que havia ali na sala de Any, e pentearam seus cabelos. Depois arrumaram
o tapete, dobraram ele, os lenções, o cobertor, as almofadas deixando em cima do sofá, logo
depois de tudo pronto elas desceram. Lá em baixo Any encontrou as funcionárias que já
sabiam que teriam trabalho a mais, mas iriam ganhar mais por isso, deu algumas instruções a
elas e oi embora com Dul.
Elas foram direto pra casa, Any estava louca pra ver a filha e Dul também. Chegando lá ela
dormia, aproveitaram tomaram um banho, e almoçaram. Depois Any foi amamentar a filha
que já havia acordado, e ficou paparicando ela com Dul. As duas eram só chamegos, abraços e
beijinhos, uma com a outra e com Angélica.
No Apartamento de Angel, ela havia almoçado com Mari, que depois do almoço foi sair com
Zoraida. Ela estava sentada no sofá e até agora Angel não havia chegado, estava arrumada, ia
sair pra encontrar com os pais de Angel, a esperou o almoço todo, e nada. Até que enfim Angel
chegou, a viu na sala e deu um ‘oi’ seco, indo pro quarto. Mai foi atrás dela, ao entrar no
quarto já foi perguntando.
Mai: Você não vai falar comigo mais?? Vai ficar me tratando assim até quando??
Angel: Quem decide isso é você, até decidir parar de mentir pra mim.
Mai: Não to mentindo, onde você tava?? Saiu sem avisar nada.
Mai: Não to mudando de assunto, você saiu sem avisar nada, com o celular desligado, fiquei
preocupada.
Angel: Não!!
Angel se levantou, e foi até o guarda-roupa escolher uma roupa mais leve pra vestir.
Mai: Amor!!
Angel fechou os olhos, também estava com muita saudade dos beijos dela, dos abraços, de
fazer amor com ela, de ficar numa boa. Esse dois dias brigadas estava parecendo uma
eternidade. Mas ao lembrar que Mai estava mentindo pra ela, voltava a ficar com raiva. Mai se
levantou, se aproximou dela a abraçando por trás carinhosamente, Angel prendeu o ar, e
soltou devagar. Aquele cheiro de Mai, o calor do corpo dela, o carinho, tinha quer ser firme.
Apesar de achar que Mai está mentindo pra ela, ela parecia tão sincera quando dizia não estar
fazendo nada.
Mai: Você sabe que não sou capaz de fazer nada que possa te magoar ou machucar, você sabe
que eu te amo minha loirinha.
Mai ficou dando beijos no pescoço dela com carinho, depois apertou a cintura dela trazendo
seu corpo pra trás pressionando no dela. Angel ofegou baixinho, era seu ponto fraco ser
pegada assim por trás, e Mai sabia disso.
Ela levantou a mão direita de Angel, e colocou a sua do lado dela, mostrando as alianças de
noivado que elas usavam.
Mai: Eu te dei isso porque eu amo você, quero passar a vida toda com você meu amor.
Angel: Mai...(ofegando).
Mai: Não ta com saudade de mim?? (encostou a boca no ouvido dela). Do meu corpo?? Dos
meus beijos?? De fazer amor comigo??
Mai beijou o pescoço dela com vontade, deslizou as mãos para os seios dela, os apertado,
Angel tinha as mãos fechadas apoiadas no guarda-roupa, e as apertava cada vez mais,
segurando seu desejo, lutando pra não se excitar mais do que já estava.
Mai roçou seu corpo no de Angel, enfiou uma mão debaixo da blusa dela levando direto ao seu
seio, a acariciando, e a outra mão levou a coxa dela, foi subindo a mão, levantando a saia que
ela usava junto. Ela levantou a saia por completo pressionando mais seu quadril no bumbum
dela, imediatamente levou a mão a intimidade dela pela calcinha e acariciou, Angel quase
gemeu, e antes que fosse tarde, forçou seu corpo pra trás empurrando Mai de leve e saiu dali
muito ofegante, Mai ficou a olhando ofegante também.
Angel andou pra perto da cama, e Mai chegou nela a empurrando em cima da cama a fazendo
cair deitada com as pernas um pouco afastadas, se deitou entre elas, levantou novamente a
saia dela, segurou as mãos de Angel acima da cabeça, uma de cada lado, as prendendo entre
as suas mãos e o colchão, se encaixou ali, e começou a roçar nela, suas intimidades se roçavam
pela calça e calcinha de Angel, que estava pra lá de molhada.
Angel não disse nada, porque se abrisse a boca gemeria. Estava adorando a forma em que Mai
roçava nela, por não querer se render, e não querer estar excitada, isso prece que só piorava a
situação, porque ela queria e muito, estava mais excitada do que o normal, e com Mai a
pegando assim ‘a força’ a enlouquecia.
Mai: Fala que não ta excitada sentindo nossas intimidades se roçando assim, imagina sem
roupa, sem nada.
Angel sem perceber, afastou mais as pernas. Mai sentiu que ela estava se entregando e soltou
as mãos dela, nesse momento Angel caiu em si, e aproveitou para sair dali. Sem saber como e
de onde, arrumou forças, girou seus corpos, e saiu de cima de Mai.
Angel: Falei que não quero!! (ofegante, quase desistindo ao ver a carinha de vontade de Mai,
mas se manteve firme).
Mai se levantou e Angel correu pro banheiro fechando a porta, quando Mai chegou lá deu de
cara com a porta.
Angel estava escorada na porta de olhos fechados, ofegante, passando a mão pelo seu
pescoço e colou, muito excitada.
Angel: Mai não faz desse jeito comigo. (suplicando com um sussurro).
Mai encostou a testa na porta ofegante, fechou os olhos, achando que Angel realmente não
iria abrir a porta. Ela afastou a testa da porta, engoliu seco. Quando se surpreendeu com Angel
abrindo a porta de uma vez, quando viu ela já estava agarrada a ela, a beijando com desejo,
com certa violência. Sem perder tempo ela abraçou Mai pela cintura, Angel andou com ela até
a parede e a encostou nela com força, fazendo Mai bater as costas na parede com força
também, a fazendo sorrir com sua violência e vontade. Angel além de estar brava com Mai,
estava irritada consigo mesma por apesar de tudo estar sentindo essa vontade louca por ela, a
ponto de não conseguir resistir. Angel beijou o pescoço dela com ânsia, ambas muito
ofegantes, a pressionava cada vez mais na parede com uma coxa entre as pernas dela, e
apertava sua cintura com violência também, Mai ficou louca com isso, e muito excitada.
Parecia que o mundo ia acabar pela urgência de Angel, ela afastou os lábios do pescoço de
Mai, levou as duas mãos a blusa dela de botões e a abriu com violência fazendo os botões
voarem pelo quarto, Mai usava um sutiã preto, e seu peito estava ofegante. Angel a puxou a
beijando, enquanto levantou, Mai ficava cada vez mais molhada, Angel abriu a calça de Mai e
abaixou junto com a calcinha, colocou a calcinha dela pro lado e levou o dedo a sua
intimidade, notando o quanto estava molhado e quentinho ali, penetrou a pontinha do dedo,
preparando Mai pro que viria, a fazendo gemer e apertar suas costas com força, louca pra
sentir Angel penetra-la, Angel sem mais demora a penetrou fundo, arrancando um longo
gemido de prazer dela, depois fez vai e vem intenso, indo e vindo colocando o dedo todo,
depois colocou mais um dedo, Mai gemia cada vez mais, enquanto rebolava no dedo dela,
quase sem ar, cravando as unhas nas costas de Angel, que a penetrava cada vez mais
intensamente, sem parar, aumentando a velocidade, as duas estava muito ofegantes, Mai
então gozou intensamente, com um gemido longo. Angel tirou os dedos de dentro dela, e
levou as lábios, os sugando. Mai ainda sentia seu corpo mole, mas queria mais, queria fazer
Angel sua. Levantou sua calcinha e calça, a deixando aberta.
A puxou para um beijo, enquanto abriu a saia dela, a deixando cair pelo chão, caminhou com
ela até a cama ainda com a blusa aberta, aproveitou e tirou a blusa de Angel, a deitou na cama
beijando, depois girou seus corpos ficando por baixo dela, e abrindo o feche do seu sutiã,
depois se livrando dele, voltou a girar seus corpos, agora ficando por cima de Angel, levou os
lábios aos seios dela, chupou o bico do seio de um deles, depois mordiscou, Angel estava pra lá
de molhada e gemia. Angel foi abaixando a calça de Mai junto com a calcinha, Mai a ajudou se
mexendo, depois com as pernas se livrou das peças de roupas, Angel tirou a blusa dela, abriu
seu sutiã se livrando deles também, ambas ofegantes e apressadas, agora estavam nuas em
cima da cama, sentindo o contato direto das suas peles quentes, Mai começou a roçar sua
intimidade na de Angel, que afastou mais as pernas, o liquido das suas intimidades se
misturavam nesses movimentos de puro desejo e sem controle algum, ambas queriam se
sentir cada vez mais. Mai roçava cada vez mais em Angel, as duas se olhavam nos olhos,
ofegante e gemendo baixinho, Angel a pressionou mais contra ela, passando as mãos em suas
costas, Angel se moveu em baixo dela pra se sentirem mais ainda, Mai aumentou o ritmo, se
movendo com mais rapidez e força, até que não demorou muito e elas gozaram juntas,
gemendo alto. Após gozarem Mai deitou sobre Angel, exausta, esperaram suas respirações
acalmarem e Mai se deitou do seu lado, as duas ficaram olhando pro teto enquanto o resto do
corpo acalmava.
Mai se virou colocando meio corpo sobre o de Angel e levou os lábios aos dela, para beija-la.
Mas a mesma virou seu rosto pro lado e Mai a olhou sem entender. Angel se sentou na cama
levantando logo depois enrolada ao lençol.
Angel: Não pense que porque acabamos de fazer amor que as coisas mudaram Maite. Não
mudou em nada, eu ainda to brava com você.
Angel percebeu o nervosismo dela, mas o celular não parava de tocar, ela temeu que Angel o
pegasse para entrega-la e reconhecesse o numero dos pais, e o pior é que nem tinha a certeza
se eram mesmo eles, isso a deixou mais apreensiva ainda.
Ela foi rezando para não serem eles, pegou o celular em cima da cômoda, ao olhar o visor teve
a certeza, eram eles e pensou 'merda'.
Mai: Oi.
Carmen: Olá Maite, bom, já estamos no local onde marcamos, está a caminho??
Mai: Er...sim, sim, eu já chego ai, desculpem, é que ocorreu um imprevisto, mas logo estarei ai.
Mai: Ta bom.
Mai: Vou me encontrar com a Verônica, aquela estilista, ela vai lançar a nova coleção dela e
me chamou pra tocar no evento do desfile.
Angel: Hum...
Mai: Eu volto logo.
Mai começou a vestir sua roupa, e Angel ficou desconfiada, primeiro porque percebeu que era
não estava querendo atender o celular, segundo porque não deixou ela pega-lo dando um
salto da cama, e depois porque falou meio tensa ao celular, é, Mai estava muito estranha, ela
tentava achar alguma forma de tirar essas coisas da cabeça, achar que poderia ser paranoia
dela, mas Mai não ajudava. Ela ficou calada e foi pro banheiro chateada e irritada, Mai apenas
a olhou e logo viu a porta se fechar, sentiu um aperto no peito por Angel ficar assim com ela,
mas sabia que isso ia passar. Depois de se arrumar ela deu tchau pra Angel pela porta, e a
mesma apenas disse um tchau frio.
A Tarde passou rápida, Mai encontrou com os pais de Angel, conversou bastante com eles,
depois foi ver os preparativos da festa de Angel, cuidando de cada detalhe, depois passou na
casa de Any. Havia ligado pra Angel varias vezes, mas ela não atendeu. Era 18:30 ela chegava
na casa de Any, desceu do carro já lá dentro no jardim, Any e Dul a esperavam.
Mai: E como vão essas minhas noivas lindas, hem?? As mais novas noivas do pedaço. (sorrindo
andando em direção a elas de braços abertos).
Any: Oi morena!!
Any: Obrigado!!
Dul: Não brincadeirinha, foi romântico né amor?? (dando um beijo no rosto dela).
Mai: Oun, fico muito feliz gente, da pra ver a felicidade estampada na cara de vocês, esses
olhinhos brilhando.
Mai: Pior que sim, ela ta brava comigo, apesar que hoje rolou (sorriu) fizemos amor, mas
depois ela disse que nada havia mudado e me deu outro fora. (rindo).
Mai: Pra não chorar né Any, mas isso vai passar, vai valer muito a pena quando eu ver aquele
sorriso nos lábios dela pelas surpresas.
Dul: E por falar em surpresas, cara me conta que to super curiosa, não to acreditando até
agora no que o Chris falou, os velhos te aceitaram??
Dul: É que ele tava tão pasmo que teve que dividir comigo. (rindo).
Mai: Mas antes de contar cadê minha afilhadinha linda?? To com saudade dela.
Any: Ta dormindo, acabei de amamentar ela. Mas antes de você ir a gente vai lá no quartinho
dela.
Mai: Ta bom.
Mai contou tudo a elas sobre os pais de Angel, sobre os preparativos da festa, Any e Dul
também falaram sobre a noite passada e depois Mai foi embora, ia passar em casa, tomar um
banho rápido pra ira boate, afinal hoje era quinta e ela teria que tocar, Angel já havia ido para
lá. Dul ia ficar em casa cuidando de Angélica, ela fez questão, pois Any teria que ir a boate
aquela noite, mas iria rapidinho pra ver como estaria tudo por lá e logo voltaria rápido.
A noite correu tranquila, Any foi a boate, ficou um pouco lá e por volta das 23:30 voltou pra
casa, durante o caminho teve sensação de estar sendo seguida, mas deixou pra lá, achando
que era coisa da sua cabeça. Dul cuidou de Angélica, a colocou pra dormir, e só acordou
quando Any chegou, ela aproveitou, a amamentou e a pôs pra dormir novamente, depois ela e
Dul namoraram um pouco e foram dormir. Na boate Angel apenas falava com Mai o
necessário, aproveitando o trabalho pra fugir dela quando ela chegava perto, Mai então há
deixou um pouco quieta, lá pelas 05:00 foram embora, chegando em casa Angel foi logo
dormir e Mai também, naquele mesmo clima tenso. Mari, Zoraida e foram à boate de Chris,
ficaram lá curtindo com ele as vezes que ele conseguia ficar na pista com elas.
Era Sexta-feira véspera do aniversário da Angel, o dia foi àquela mesma correria pra Mai,
passou o dia fora preparando todo o resto, seria uma grande festa e não poderia deixar que
nada desse errado. Angel ficou mais brava ainda com ela, mais um dia ela havia sumido o dia
todo cheia de mistérios. Era 19:00 horas, estava na casa de Any combinando sobre a festa com
Any, Dul e Chris, Chris segurava Angélica no colo a paparicando, estavam na sala.
Mai: Beleza gente, muito obrigado por estarem me ajudando, amanhã será um grande dia.
(sorrindo).
Mai: Bom, agora eu vou indo, tenho que passar em casa correndo pra ir pra boate.
Any: Eu também tenho que ir lá ver umas coisas pendentes, mas eu vou agora pra voltar mais
cedo.
Chris: Nós ficamos!! Não vou à boate hoje, fico aqui com você paparicando ela Dul. (sorriu).
Dul: E o Ricky??
Chris: Ele teve que fazer uma pequena viagem pra a cidade vizinha aqui, sobre a Planet Pop.
Chris: Com certeza, disse que não vai perder essa festa por nada. (rindo).
Mai: Ótimo!! Então vou indo galera, deixa eu dar um cheiro nessa pequena aqui.
Mai paparicou Angélica um pouco, se despediu foi embora. Any foi pro seu quarto, tomou um
banho e foi pra boate. Dul e Chris ficaram batendo papo e cuidando da Angélica.
Mai chegou no apartamento e Angel estava arrumada já indo pra boate, a encontrou no
quarto.
Mai: Já ta pronta??
Angel: Já.
Angel: Eu preciso ir agora, não posso me atrasar, e quando agente chegar, quero ter uma
conversa muito séria com você.
Mai sabia onde essa conversa ia parar e resolveu não falar mais nada.
Mai: Tudo bem!! Agora vou tomar meu banho porque não quero me atrasar, nem atrasar
você!!
Mai entrou no banheiro e Angel ficou a olhando entrar, assim que ela fechou a porta encheu
os olhos de lagrimas, Mai pareceu não se importar com o que ela disse. Ela então saiu andando
irritada com sua bolsa.
Ela abriu a porta da sala e saiu a batendo. Mari que chegava a sala ouviu a batida.
Mai: Ok!!
Mari saiu, Mai não via a hora de chegar o outro dia e a hora da festa, não suportava mais essa
situação de ficar chateando Angel. Certo tempo depois ela já estava pronta, pegou sua bolsa e
foi pra sala, lá Mari estava sentada vendo TV.
Mai: Oi mana.
Mai: Ah, to chateada com essa situação né, a Angel ta mal comigo.
Mari: Ah mas vai passar, amanhã tudo acaba, imagina a felicidade dela amanhã. (sorrindo).
Enquanto elas conversavam Mai percebeu Mai desinquieta, aquele jeito tipico dela quando
quer falar ou perguntar algo.
Mai: Oi.
Mari: Bem, assim...o que você sentiu quando começou a se apaixonar pela Angel?? Como é...
você descobriu?? Como você soube que estava apaixonada??
Mai sorriu.
Mai: Bem, não tem um dia que você simplesmente acorda e descobre, tipo, você sente, aos
poucos, não percebe muito no inicio.
Mai: Desde a primeira vez que a gente ficou, já senti uma coisa diferente, sei lá, parecia que eu
estava com ela a tempos. Quando eu a via sentia aquele frio na barriga, ficava nervosa, o
coração disparava, acelerava a respiração. Quando eu não a via ficava imaginando quando iria
vê-la, sentia aquele frio de novo na barriga só de imaginar (sorrindo boba) queria ficar perto
dela o tempo todo, e quando estava perto não queria sair, não queria parar de beija-la, abraça-
la, de sentir o perfume dela, ficava por horas a olhando, quando a gente se beijava sentia
aquela emoção gostosa no peito sabe, ah sei lá, o amor deixa a gente tão bobo. (rindo) é a
melhor coisa de sentir.
Mai: Nunca sentiu essas coisas?? Com certeza sim né?? Quem nunca sentiu isso. (sorrindo).
Mari: Pra falar a verdade, o frio na barriga sim, mas essa vontade ai de não desgrudar, de
querer ficar o tempo todo perto não. Você sabe que eu nunca me apaixonei Mai, e nunca quis,
sempre gostei da minha liberdade, eu tenho 18 anos e o que eu quero é curtir, aproveitar, essa
é a melhor fase pra isso, a hora é agora, acho muito cedo pra alguém dessa idade se amarrar,
acho que um relacionamento serio tem quer ser depois, mais velha e mais madura.
Mai: Mas quando aparece alguém muito especial, agente não resiste e acaba se apaixonando
pra valer, ai a gente esquece todo esse negocio ai de querer curtir e acaba querendo se
amarrar. (rindo). Todo mundo tem um alguém assim na vida, e o seu pode aparecer a qualquer
hora. A gente sente coisas inexplicáveis, depois chega ao ponto de você não imaginar mais a
sua vida sem aquela pessoa. Ela vira parte de você, isso é quando agente ama de verdade.
Mari pensou quando suas férias acabassem, cada uma iria para casa de volta, Zoraida pra
Cancun e ela pra Monte Rey. Isso deu um aperto em seu peito.
Mari: Esse é meu problema, eu não sentia essas coisas antes, porque agora...
Mari: Sim, eu disse que nunca tinha sentido essas coisas, mas antes da Zoraida, ela apareceu e
tudo mudou, tudo isso ai que você falou ta acontecendo comigo, o que não podia aconteceu
Mai.
Mari: Lindo?? E quando a gente for embora?? Cada um pro seu rumo??
Mai: Isso não é empecilho pra nada, se vocês se gostam mesmo, distancia não vai impedir.
Mai: Qual??
Mari: Ela só ta curtindo Mai, tipo amor de verão sabe?? Eu é que fui a boba e me apaixonei.
Mari: Mas nem morta!! Ela não pode saber e nem vai!!
Mari: Não sente, só uma tonta como eu pra se apaixonar em tão pouco tempo.
Mai: Acho que você ta errada, é visível como vocês tem química, como combinam, o jeito uma
com a outra, o jeito que ela trata você.
Mari: Não adianta que não vou falar com ela ok?? E vai pra boate trabalhar que você já ta
atrasada.
Mai: Fujona!!
Mai se levantou dando um beijo em seu rosto, andou até a porta, a abriu e depois olhou pra
trás.
Mai: Só vou dizer uma coisa, não adianta tentar fugir, porque o que você sente por ela vai
estar com você onde você for e às vezes a gente perde grandes coisas por não dizer nada,
porque o que você está com medo de falar pode ser tudo o que ela quer ouvir.
Mai saiu fechando a porta, deixando Mari pensando no que ela disse.
A noite passou rápida, o clima foi tenso novamente entre Mai e Angel na boate, Any voltou
cedo pra casa, e Mari dormiu no apartamento de Chris com Zoraida.
Era 04:30 da manhã, Mai e Angel já estavam em casa, haviam saído um pouco mais cedo da
boate. Angel tomou banho primeiro, depois Mai, Angel estava sentada na cama esperando Mai
acabar de por a roupa pra dormir, estava um clima horrível. Mai acabou de vestir sua roupa, e
Angel dei inicio a conversa, estava mais brava ainda, esperou Mai falar algo sobre seu
aniversário, afinal já havia passado da meia noite, era 04:30 da manhã de sábado, mas Mai não
disse nada.
Mai: Você tem certeza que quer conversar agora?? To com sono e cansada.
Angel: Não da mais Mai, to cansada disso, da nossa situação, caramba, você parece nem ligar,
pra mim não da pra continuar assim.
Mai: Amor, eu sei que ta difícil, mas vamos deixar isso pra amanhã, por favor, to tão cansada.
Angel: Amanhã?? Por falar em amanhã, você sabe que dia é amanhã??
Angel marejou os olhos, Mai estava tão estranha, e ainda por cima havia esquecido seu
aniversário, sentiu uma enorme vontade de chorar.
Angel se levantou da cama com raiva segurando as lágrimas, calçando seu chinelo.
Mai: Angel...
Angel: Vou deixar você dormir, amanhã agente termina essa conversa.
Angel: Dormir no quarto da Mari já que ela foi dormir no Chris com a Zoraida, e nem pense em
vim atrás de mim.
Ela saiu batendo a porta, Mai foi atrás, mas Angel foi mais rápida, abriu a porta do quarto de
Mari e fechou antes dela chegar. Mai chegou lá e apenas viu a porta fechada, sei peito estava
apertado e seus olhos encheram de lágrimas por Angel estar naquele estado, queria abraça-la
e desejar feliz aniversário logo, mas não podia, teria que manter seu plano para sua festa
surpresa. Voltou pro quarto. Angel arrumou a cama, ajeitou o travesseiro o espancando,
depois se deitou chorando, até que algum tempo depois pegou no sono. Já Mai também
chorou um pouco e acabou dormindo.
Era Sábado de manhã, 09:30 da manhã, Mai saiu cedo antes que Angel acordasse pra cuidar
dos preparativos finais. Angel acordou as 10:00 vendo que Mai não estava, ela estava na sala
deitada super desanimada, com certeza era seu pior aniversário, Mai mais uma vez saiu sem
falar nada, parece que estavam caminhando pro fim, ela havia mudado tão repentinamente.
Enquanto estava perdida em seus pensamentos a campainha tocou. Se deparou com Any com
Angélica nos braços, Dul e Chris.
Dul pegou Angélica dos braços de Any para ela poder abraçar Angel.
Dul se aproximou com Angélica, ela a olhou sorrindo, colocou o dedo na mãozinha dela e ela o
segurou.
Any: Oun, ela segurou seu dedo Angel, ta de dando os parabéns né bebê?? Parabéns pra Angel
é?? (falando com voz de bebê).
Dul: Você ta com uma carinha tão triste Angel, ta acontecendo algo??
Angel: Ah é a Mai Dul, ta tão estranha. Ela não comentou nada com a Any??
Angel conta toda a historia pra Dul que fingia não saber de nada.
Dul: Nossa, que estranho em, ah Angel, mas desencana, a Mai nunca faria nada pra te magoar.
Angel encheu os olhos de lágrimas e Dul viu que a coisa realmente estava séria pra Angel, ficou
sentindo uma pena enorme dela por estar sofrendo atoa.
Angel: Mas ela não se importa mais Dul, isso é o que me magoa, eu tentei tirar essas coisas da
minha cabeça, acreditar nela, que ela não ta fazendo nada de errado. Mas sabe o que mais
dói?? É que eu me abri pra ela, mas ela vendo que tava me chateando, não parou, continuou a
passar o dia todo fora de casa com maior mistério. Desde quarta, e hoje é sábado, três dias, eu
falei pra ela mas ela não se importou, continuou fazendo, e quando vou conversar com ela, ela
diz que é coisa boba minha, foge do assunto, ontem quis conversar com ela e ela disse que
tava cansada e nem lembrou do meu aniversário hoje e saiu cedo sem falar nada.
Angel começou a chorar e Dul ficou sem saber o que fazer, Mai e ninguém imaginou que pra
fazer uma surpresa a ela ia dar tanto trabalho e faze-la sofrer assim.
Dul sentiu tanta pena que teve vontade de contar toda a verdade, mas não, Mai a mataria se
fizesse isso, e não queria estragar a surpresa e tanto trabalho que Mai teve, seria muito injusto
e não teria coragem de estragar tudo, então deixou isso pra lá e voltou a se concentrar no
plano e fazer como combinado com Mai.
Dul: Sabe o que eu acho?? Que se com conversa não resolveu nada, a Mai precisa de um
choque.
Dul: Da um gelo nela, cuida de você, das suas coisas e deixe ela de lado, mostre que você pode
estar sem ela.
Angel: Não sei Dul, não quero ficar dando troco na mesma moeda, eu prefiro acabar tudo de
uma vez porque não vou ficar com ninguém que não ta nem ai pra mim. Se hoje ela fugir e não
conversar comigo eu vou falar pra ela que vou terminar com tudo, ou ela conversa e me fala a
verdade e volta a ser a Mai de antes, ou ta tudo acabado.
Dul: Ta, mas só por hoje Angel, faz um teste, hoje é seu aniversário e você merece aproveitar,
se a Mai não ta lembrando problema é dela. Vamos sair hoje, nos divertir pra ela ver que você
não depende dela, a Mai acha que você não faz nada sem ela, que ela pode fazer o que quiser
que ela vai voltar pra casa e você vai estar ai.
Dul: Então mostra isso, você não tem coragem de fazer o mesmo que ela aposto, tirar o dia só
pra você, fazer um plano sem incluir ela.
Angel: Acha que não saio hoje sem ela?? Depois de tudo que ela ta fazendo??
Angel: Pois vou te mostrar que ta errada, vou sair hoje e curtir meu dia, se ela quiser ela vem,
se não to nem ai.
Dul sorriu de canto, sabia que Angel não gostava que duvidassem dela, isso era desde a época
do colégio, e com certeza ela ia querer provar a ela que conseguiria sim deixar Mai de lado por
esse dia.
Depois de convencer Angel, Dul e ela almoçaram ali mesmo junto com Mari e Zoraida. Any
passou o dia ajudando Mai junto com Chris e Ricky nos últimos preparativos. Depois do almoço
Angel e Dul saíram para um salão de beleza, Angel estava decidida a aproveitar seu
aniversário, mas por mais que tentasse não se importar, doia o fato de Mai não está se
lembrando do seu aniversário e nem se importando com nada. Mas Dul a animava o tempo
todo tentando ocupar a cabeça dela. As horas se passaram, Dul deu a Angel um vestido lindo e
um par de sandálias perfeitas, dizendo que era presente seu e da Any, que era pra ela usar
aquela noite, mas na verdade o presente era de Mai. Estava tudo preparado, todos prontos e
organizados, era hora de por a parte final do plano em ação. Dul e Any estavam no
apartamento de Angel, Any havia deixado Angélica com Ana, já havia a amamentado, a
colocou pra dormir e saiu com o coração na mão por ficar algumas horas sem ela mas sabia
que ela estaria em boas mãos, como sempre deu mil e uma recomendações a Ana. Ricky, Mai,
Mari e Zoraida já estavam no local da festa aguardando a todos. Era 19:00 da noite, quando
Angel apareceu na sala toda produzida, estava lindíssima. Any e Dul se levantaram a olhando.
Angel: Pena que a Mai não ta aqui pra ver, ela sumiu o dia todo, esse é o fim meninas, vou
terminar tudo, isso não se faz.
Angel começou a encher os olhos de lágrimas, mas logo Dul tratou de anima-la.
Dul: Nada de tristeza, hoje é seu niver e vamos aproveitar como nos velhos tempos de colégio.
Dul a abraçou.
Any: A Dul tem razão Angel, a Mai ta pisando na bola mas agente ta aqui e hoje vai ser um dia
inesquecível pra você. (sorrindo).
Nesse momento a campainha tocou, Angel foi até a porta abrindo, era Chris.
Chris: Oi loira!!
Chris a abraçou e assim entraram, abraçados, ele deu passos pra frente fazendo ela dar passos
pra trás e fechou a porta com o pé. Chris estava vestido uma calça social preta, com os sapatos
e cinto combinando, pretos também, uma blusa social azul escura com os dois primeiros
botões abertos e o terno na mão.
Angel: Nossa isso tudo é saudade que nem desgrudou de mim?? (rindo).
Chris: Hoje é seu niver tenho que te abraçar e te apertar muito. (sorrindo).
Depois do longo abraço se soltaram, ele ainda segurava sua mão e fez ela dar uma voltinha.
Chris: Vocês que estão lindas, uma voltinha pro papai aqui também vai.
Chris: Cara eu levei um susto, achei que não ia achar vocês aqui, eu ia ligar pra ver se vocês
estavam mesmo aqui, mas meu celular descarregou ai tive que arriscar.
Dul: E porque não estaríamos aqui se tínhamos combinado pelo telefone mais cedo??
Chris: É que eu vi o carro da Mai entrando numa casa, muito linda a casa por sinal, ai não
entendi nada. Ela foi na frente, ia passar em outro lugar??
Chris se fez de besta como se não soubesse que Mai não iria sair com eles, fazia parte do
plano.
Chris: O que??
Chris fez fingiu uma cara de quem tinha falado demais. E Any completou o plano.
Any: Mas a Mai não vai sair com a gente Chris, você não sabia??
Chris: Não?? Bom, mas...er...
Dul: Casa nem uma Angel, o Chris deve ter confundido né Chris?? Não era o carro da Mai com
certeza.
Angel: Não, ele disse que era, ele tava muito certo disso quando disse que era ela.
Angel começava a ficar brava e Dul, Any e Chris se entre olharam com um sorriso discreto,
vendo que o plano sai bem.
Chris: Bem, er...esquece isso Angel, não era a Mai, eu devo ter confundido, eu achei que era
ela, esquece, besteira minha.
Angel: Não vem com essa Chris, você afirmou que era ela, vocês não vão me enrolar.
Angel: Falou nada, anda, desembucha, onde é essa casa que e vou ver onde ela anda se
metendo a uma hora dessas que até agora não apareceu em casa e nem ligou.
Angel se irritou.
Angel: Se você não me levar nessa porcaria de casa eu dou um jeito e vou sozinha, nem que eu
tenha que bater de porta em porta. Para de me esconder as coisas Chris, você sabe o que você
viu e não me faz de besta.
Eles saíram e foram todos no carro de Chris, Angel estava nervosa e já imaginando em quantos
tapas ia dar na cara da mulher que estivesse com Mai, ou homem, vai saber né, afinal ela era
bi, a única coisa que ela conseguia pensar era em traição, e pensava que iria matar Mai se visse
isso com os próprios olhos. Ela foi sentada na frente do lado de Chris, enquanto Any e Dul
foram atrás, Any aproveitou e mandou uma mensagem pra Mai avisando que o plano estava
dando certo, e que já estavam a caminho.
Enquanto elas iam a caminho da tal casa, na casa de Poncho eles jantavam todos juntos,
Poncho, seu pai Fernando, sua mãe Laura, e suas duas irmãs, Paloma e Camila. Paloma era
mais nova que Poncho dois anos, e Camila era a mais nova, a caçula, tinha apenas 19 anos.
Fernando: Estou do seu lado meu filho, acho que está fazendo a coisa certa!!
Laura: Eu também acho, você sempre teve meu apoio pra tudo.
Poncho remexia a comida de um lado pro outro, não tinha fome, desde que se separou de Any
perdeu a vontade pra tudo, não se alimentava bem, não dormia bem, não trabalhava bem.
Estava bastante abatido, agora estava com uma barba, não se preocupava nem com a aparecia
ultimamente, e olha que sempre foi um homem muito vaidoso, sempre gostou de andar com o
rosto lisinho, porque gostava e também por causa de Any, ela adorava sentir a pele dele lisinha
e sempre fazia a barba por causa dela, porque sabia que ela gostava e pedia.
Paloma: A Anahi vai ter que pagar pelo que fez, além do mais, isso é um direito seu mano,
direito de pai.
Pela primeira vez a caçula da casa se pronunciou sobre o assunto, o que fez todos a olharem
surpresos pelo comentário.
Camila: Eu não acho!! Você vai pedir a guarda da Angélica só pra tirar ela da Any, pra machucar
ela, pra feri-la e a fazer pagar por ter te traido.
Fernando: Camila chega!! Não admito que voce fale assim com seu irmão!!
Paloma: Você ta do lado de quem Camila?? Do seu irmão ou da mulher que acabou com a vida
dele??
Poncho: E o que é justo pra você?? Eu ter dado todo amor e carinho a Any, o maior amor que
uma mulher podia ter e merecer, e depois ser traído daquela forma. Isso é justo pra você?? A
Angélica é minha filha eu amo ela, é a coisa mais importante da minha vida, é a única coisa que
me da sentido nessa vida hoje.
Ele encheu os olhos de lágrimas, mas logo passou as mãos as secando. Camila sentia pena
dele, mas não concordava com o que ele estava fazendo.
Paloma: Não adianta Poncho, essa dai sempre puxou o saco da Anahi, é a defensora dela.
Camila: Não se treta de puxar saco, todos vocês sempre tiveram adoração pela Any, a tinham
como filha e você como irmã Paloma.
Paloma: Tinha sim, mas depois do que ela fez com Poncho eu perdi tudo de bom que sentia
por ela.
Fernando: A Anahi se mostrou alguém que não conhecíamos, ela não podia ter feito isso com
ele.
Laura: Eu sei que você adora a Any minha filha, mas entre nosso filho e ela, claro que vamos
apoiar ele.
Camila: Eu sei!! Eu sei que o que ela fez foi algo horrível, que o Poncho não merecia e fiquei
muito surpresa, também não esperava isso dela, mas gente por favor, não precisa de tanto.
Paloma: Não adianta Poncho, essa dai sempre puxou o saco da Anahi, é a defensora dela.
Camila: Não se trata de puxar saco, todos vocês sempre tiveram adoração pela Any, a tinham
como filha e você como irmã Paloma.
Paloma: Tinha sim, mas depois do que ela fez com Poncho eu perdi tudo de bom que sentia
por ela.
Fernando: A Anahi se mostrou alguém que não conhecíamos, ela não podia ter feito isso com
ele.
Laura: Eu sei que você adora a Any minha filha, mas entre nosso filho e ela, claro que vamos
apoiar ele.
Camila: Eu sei!! Eu sei que o que ela fez foi algo horrível, que o Poncho não merecia e fiquei
muito surpresa, também não esperava isso dela, mas gente por favor, não precisa de tanto.
Camila: Poncho você vai colocar um fotografo atrás da Any, só pra tirar fotos dela com a Dulce,
isso é ridículo!!
Fernando: Chega Camila!! Você não pode ficar defendendo essa mulher, esta contra o sei
irmão agora??
Poncho: Não acredito nisso, eu to sofrendo muito, e você ainda fica do lado dela??
Camila: Eu sei que você ta sofrendo Poncho, e me dói ver você assim.
Camila: Poncho, eu não quero que você pense que não ligo pros seus sentimentos, pro seu
sofrimento.
Poncho: Você quer que eu pense o que então?? Eu só quero minha filha!!
Camila: Mas você ta jogando sujo, agindo pelas costas da Any indo mandar tirar essas fotos
dela com a Dulce, pra que isso??
Poncho: Você sabe muito bem, serão as provas de que ela ta me traindo, que ela me traiu e
assim vou ganhar a guarda da minha filha.
Camila: Você não ta preocupado em ficar com a sua filha, você ta mais preocupado em se
vingar da Any, fazer ela sofrer por ter te traído, vai atingir ela no ponto mais fraco.
Poncho: Eu quero mesmo que ela pague, eu disse que ela ia pagar caro por isso e vai!! Mas
também quero a minha filha, eu amo ela. Mas a Anahi vai pagar por cada lagrima minha, por
cada sofrimento que eu to passando.
Camila: A não?? Engraçado que quando vocês estavam se separando e você não sabia que ela
tinha te traído, você ia deixar a Angélica com ela, porque sabia que ia poder ver ela a hora que
quisesse e que poderiam criar ela assim, você sempre dizia que o filho deve ficar com a mãe, e
que mesmo que não fosse morar na mesma casa da sua filha, ia poder passar muito tempo
com ela e dar todo amor que ela merece.
Poncho: Isso foi antes, eu não vou deixar minha filha com uma mulher daquelas.
Camila: O que ta acontecendo com você Poncho?? Cadê aquele cara sensato que eu
conhecia??
Poncho: Aquele Poncho idiota ficou pra trás!! É incrível como você defende essa mulher
mesmo depois de tudo que ela me fez.
Camila: Não to defendendo ninguém, mas uma coisa é você descobrir que ela te traiu e nunca
mais você querer olhar na cara dela, e outra é você usar sua filha pra isso.
Fernando: Chega Camila!! (ele gritou) vai pro seu quarto agora que eu to mandando!!
Camila: Já falei tudo que eu queria mesmo.
Laura: Minha filha por favor, vai pro seu quarto e para de provocar.
Camila subiu as escadas pisando fundo irritada. Na sala os outros não acreditavam em como
ela poderia estar defendendo Anahi. Camila tinha a personalidade muito forte, se parecia
muito com Poncho tanto na personalidade como fisicamente, aliás, fisicamente as duas irmãs
dele parecia com ele, Camila tinha o cabelo preto ondulado nas pontas e os olhos esverdeados
como o de Poncho e a pele clara. Ela fechou a porta do quarto e se sentou na cama irritada,
precisava falar com Any o mais rápido possível. Enquanto pensava ficou olhando pra mesinha
do computador e olhou o calendário se situando da data, logo se lembrou do aniversário de
Angel.
Camila: Putz!! É niver da Angel!! Vou ligar pra ela e aproveito pra perguntar da Any.
No carro o clima era tenso, Angel não via a hora de chegar a tal casa e tirar satisfações com
Mai, o celular dela tocou, imediatamente ela o pegou olhando na esperança de ser Mai, mas
desanimou ao ver que era Camila, irmã do Poncho.
Angel: Ah é a Camila!!
Angel atendeu.
Angel: Alo!!
Camila: To bem, eu liguei pra te dar os parabéns linda, um feliz aniversário, era pra eu ter
ligado mais cedo, mas ta uma correria na faculdade que em pleno sábado tive que fazer um
trabalho.
Angel: Obrigado!!
Angel: A Any??
Camila: Mas ela tem ido muito a boate?? Imagino que com a Angélica agora ela fica bem
ocupada né.
Angel: Bastante!!
Any e Dul a olhavam curiosas, perceberam que o assunto era a Any, e Chris prestava a atenção
no caminho e na conversa.
Camila: Eu preciso falar com ela, é urgente, será que amanhã ela vai ta em casa??
Angel: Olha Camila, não sei, porque não liga pra ela??
Camila: Vou ligar amanhã, bom Angel, eu só liguei pra desejar um feliz niver, e o presente fica
pra amanhã. (rindo).
Angel: Deixa de ser boba, não precisa, o importante é que você lembrou.
Camila: Bom, aproveite muito, e manda um abraço pra Mai, até mais Angel, beijo!!
Angel: Falo pra Mai que você mandou abraço, até mais, beijo!!
Angel desligou.
Chris: E ai??
Angel: Disse que precisa falar com você, que é urgente, pelo que notei no tom dela, ela não me
parece com raiva de você como o resto da família do Poncho.
Any: Será??
Chris: Se for nem fico surpreso, ela te adora Any, sempre foi louca por você. (sem maldade).
Any: É, ela sempre foi muito apegada a mim, mas sei lá.
Dul: E ela não disse que ia procurar a Any, Angel??
Angel: Parece que vai ligar amanhã, acho que quer te ver amanhã mesmo Any.
Todos ficaram curiosas pra saber que urgência toda era essa dela querer falar com Any.
Algum tempo depois finalmente chegaram na rua da tal casa, estava sem movimento e a única
pessoa que viram foi uma bela loira entrar em uma casa falando ao celular sorridente, Chris
andou mais um pouco com o carro e parou na frente da casa, ele desligou o carro e Angel foi a
primeira a descer, os outros desceram atrás.
Chris: Sim!!
Any: Da boate!!
Chris e Any se olharam segurando o riso, queriam provocar a amiga pra surpresa fica maior,
mas Dul se preocupou, sabia que isso não ia prestar depois dessa.
Angel olhou pra tal casa, reparou que era uma bela casa, lindíssima, se por fora era assim,
imaginou por dentro, Any, Dul e Chris já haviam conhecido a casa. Angel estava bem mais
brava que antes e eles seguravam pra não rir.
Angel: Como o que?? Vou pegar quem tiver ai com a Maite, eu vou quebrar a cara da vadia, e a
Maite vai me pagar.
Ela deu a volta no carro falando que ia matar a tal vadia gesticulando com a mão, possessa da
vida, ela levou a mão ao portão procurando onde abrir.
Mas não tinha como, ele era eletrônico, só abria com controle ou com a própria chave, e ela
não tinha nem um dos dois, o que aumentou sua raiva.
Angel: Droga!!
Ela tocou o interfone quase quebrando o botão, depois bateu no portão com a mão e cada vez
mais irritada por não aparecer ninguém, imaginando o que Mai estaria fazendo lá dentro.
Chris, Any e Dul estavam assustados agora, ela tava fazendo um barraco, não acharam que ela
ia fazer tanto.
Ela foi pela rua louca da vida, mas não achava nada.
Any: Meu pai do céu, eu não sabia que a Angel era tão brava assim!!
Chris: Eu acho melhor a gente acabar com isso ou ela derruba a casa.
Dul: Eu sabia que ela poderia fazer isso se ela ficasse muito nervosa, desde a época do colégio
ela sempre ficava assim quando se irritava. Mas voces dois também em, e você Chris, sabe que
quando ela fica muito nervosa fica possessa.
Chris: Eu sei, mas ela ta muito louca hoje cara, não era pra tanto.
Angel: Olha aqui se bobiar eu boto esse portão adentro nem que seja com o carro!! (fora de
si).
Ela viu um pedaço de ferro sabe lá da onde perto do meio fio, o pegou e voltou ao portão com
ele erguido pra bater nele, nesse momento todos gritaram juntos: Não!!
Any e Dul a seguraram e Chris pegou o pedaço de ferro o jogando pra longe.
Chris: Calma que a gente vai entra ai Angel, de boa, por Deus se acalma mulher!!
Angel: Mas entra como se essa porra ta fechada e ninguém abre?? (irritada).
Eles a levaram pra perto do carro e a soltaram. Any se aproximou de Dul falando baixinho.
Any: É melhor acabar logo com isso, ela ta muito nervosa e daqui a pouco se descabela ai, ai
vai entrar na festa só o bagaço. (riu baixinho).
Any: Espera Angel, vou chamar no interfone de novo, mas fica quieta porque se você fazer
barulho ninguém vai abrir.
Angel: Ok!!
Todos se aproximaram do potão e Any tocou o interfone. Nesse mesmo momento Chris deu
um toque no celular da pessoa que iria atender o interfone e abrir o portão, como sinal de que
estava tudo pronto. E assim aconteceu, uma voz falou ao interfone.
Nesse momento o portão fez um barulho, havia sido destravado e poderia ser aberto agora,
eles entraram e fecharam, estava tudo escuro, Angel não entendeu muito aquilo, abrirem o
portão assim com facilidade, ela pensou em tudo, mas menos que aquilo fosse sua festa.
Eles andaram pelo jardim que era enorme, foram até um certo ponto, como estava escuro
Angel ficou quieta e resmungando que palhaçada era aquela. Ao pararem veio a surpresa. A
luzes se acenderam e uma musica começou a tocar: (Escutem a musica por favor).
http://www.youtube.com/watch?v=7vlTZKUAvBI
E todos que estavam ali falaram ao mesmo tempo, sorrindo: Surpresa!! Fogos de artificio
subiram pelo céu, ela olhou sorrindo enquanto eles estouravam apareceu escrito 'Feliz
aniversário' e logo depois 'eu te amo muito' e logo ela percebeu que aquilo tudo era pra ela,
ainda estava boba meio perdida.
Ela ficou muito surpresa mesmo, olhou tudo em volta e havia vários rostinhos conhecidos ali,
Mai só havia chamado os amigos mesmo, e familiares dela, primos, tios que estavam
espalhados entre os outros convidados, o que a deixou bem surpresa, fazia tempos que não os
via. Não havia muitas nem poucos pessoas, somente pessoas que realmente eram bem
próximos a ela, Mai queria que ela se sentisse bem a vontade e feliz com todos reunidos, e
com pessoas que ela realmente gostava. Se fosse chamar todos que Angel conhece não ia
caber ali, por isso ela optou pelos os que realmente são importantes pra Angel. Logo viu Mai
vindo em sua direção sorrindo com um buque de rosas na mão, Angel ficou mais boba ainda,
ela estava deslumbrante, usando um vestido lindo, os cabelos soltos levemente ondulados.
Angel sorria com os olhos cheios de lágrimas e se abraçaram apertado por um bom tempo,
logo se soltaram e Mai deu o buque a ela lhe dando um selinho longo enquanto o pessoal
gritava assobiando e batendo palma e a musica rolando.
Mai: Não sabe como contei as horas pra te falar isso!! (sorrindo com os olhos marejados).
Mai: Tudinho pra você, por isso andei misteriosa essa semana passando horas fora de casa,
estava cuidando de tudo!! Tudo saiu bem graças a ajuda deles!!
Angel: Não sei nem o que dizer gente, ta tudo tão lindo!!
Dul: Não precisa dizer nada, só aproveita que você merece!! (sorriu).
Ele apontou pra onde estava o DJ e era ele, Ricky estava tocando no momento e acenou pra
ela com a mão sorrindo, ela acenou também.
Angel: Olha, tem até DJ da Planet Pop na minha festa. (rindo) Ai meu Deus amor, então era por
isso tudo que você tava misteriosa e eu achando que você tava me traindo.
Mai: Não se preocupe com isso agora amor, também quero me desculpar por deixar você
triste, mas depois conversamos melhor, vem, tem um monte de gente louco pra de dar um
abraço. (sorrindo).
Eles se aproximaram mais do pessoal, logo Mari e Zoraida já estavam agarrando ela desejando
feliz aniversário, a entregando os presentes que compraram pra ela, depois ela foi
cumprimentar e agradecer os convidados, tinha que dar atenção e depois ela e Mai
conversariam melhor. Ela cumprimentou a todos, ficou feliz por estarem todos ali, inclusive
seus familiares, havia tempo que não os via pela correria da vida e porque depois que brigou
com os pais se afastaram, ninguém tocou no nome dos seus pais. Ela foi ganhando vários
presentes de todos. A festa acontecia no jardim fora da casa, era enorme, estava todo
decorado, tinha piscina, em certa parte tinha a pista de dança, e o DJ tocando que no caso era
Ricky no momento. Também ganhou presentes dados por Chris, Dul e Any.
Todos estavam bebendo, dançando, conversando e curtindo bastante a festa. Agora que Angel
havia conseguido falar com todos, Mai a puxou para dentro da casa, ela ainda não havia
conhecido, pois a festa acontecia toda lá fora, dentro da casa tinha movimentação dos garçons
buscando as bebidas e os petiscos, e na cozinha o pessoal do buffe. Angel estava encantada
com a parte de fora da casa, quando entraram na sala ficou mais encantada ainda, a sala era
grande, a casa era grande, mas nada exagerado, era confortável, aconchegante e super bem
decorada, o suficiente pra duas pessoas e pra poder receber bastantes amigos. Tinha dois
andares, em baixo a sala, cozinha, banheiro, sala de vídeo, dois quartos pra hospedes, e em
cima três quartos, o delas e dois pra hospedes. Enquanto conversavam ouviam a musica que
vinha lá de fora.
Angel: Como??
Mai: Sua, é nosso cantinho a partir de hoje, é um dos seus presentes de aniversário.
Angel: Amor você é louca?? Deve ter gastado uma fortuna com essa casa, e ainda teve a festa.
Mai: Gastaria muito mais com você, isso não importa amor, é tudo pra você.
Angel sorriu e a abraçou apertado logo a beijando com muito amor e saudade, afinal nessa
semana que passou estavam brigadas.
Mai: Desculpa ter ficado essa semana daquele jeito, sem te dar atenção, sem dizer pra onde ia,
mas eu não podia deixar você saber de nada, queria fazer surpresa. Aquele dia do telefonema
misterioso que você ficou desconfiada eu falava com o Alex meu primo.
Angel: Me desculpa amor, eu não imaginei mesmo!! Te achei tão estranha, achei que tava me
traindo.
Mai: Não!! Jamais te trairia meu amor, eu te amo demais, foi tão ruim ver você daquele jeito
comigo, com aquela carinha triste, me doeu tanto sabia??
Angel: Mas você só queria me fazer uma surpresa, e muito linda, eu amei, não vou esquecer
nunca.
Mai a puxou pela mão para um quarto e a deixou lá, disse pra ela esperar que já voltava.
Alguns minutinhos depois Mai voltou a levando a outro quarto.
Angel abriu a porta devagar, ao abri-la por completo teve uma grande surpresa, essa sim ela
não imaginaria nem em sonho, seus pais estavam ali em pé sorrindo, seu pai estava bem
elegante, com as mãos no bolso sorrindo, e sua mãe com um vestido muito bonito sorrindo,
muito elegante também. Mai entrou fechando a porta, Angel estava paralisada, não entendia
o que eles faziam ali e com aquele sorriso todo.
Carmen: Minha filha, você está tão linda!! (sorriu emocionada, já querendo chorar).
Alfredo: Está tão mulher nossa menina!!
Eles sorriam bobos, e Angel ainda estava muda, sem reação alguma, isso preocupou Mai, será
que ela não havia gostado??
Angel estranhou mais ainda, estavam ali juntos com Mai, a vendo chama-la de amor.
Mai: Eles vão te explicar tudo amor, eu vou ali fora e deixar vocês conversarem a vontade.
Carmen: Talvez você não nos queira aqui, mas não briga com a Maite, ela nos trouxe aqui, ela
foi até nós e nos encorajou. Ela te ama muito.
Carmen: Sim!!
Logo sorriu, achou que Mai foi louca de se arriscar em falar com seus pais sabendo que eles
não a aceitavam por ser lésbica, mas também achou linda a iniciativa dela, e pelo que
percebeu seus pais estavam arrependidos.
Alfredo: A gente veio te pedir perdão minha filha, por tudo que fizemos a você, pela nossa
ignorância.
Alfredo: A gente sentiu muito a sua falta filha, e não fomos atrás de você por medo de sermos
rejeitados, por achar que você não nos perdoaria.
Angel: Então vocês me aceitam como sou?? Aceitam uma filha lésbica?? Aceitam a Mai??
Eles ficaram mais um tempo ali conversando, esclareceram tudo, eles explicaram o porque de
não terem ido atrás dela, que sentiram muito a sua falta e Angel também disse tudo o que
sentiu e sentia, era fato que se amavam, afinal eram uma família, depois da conversa ela
abraçou cada um dos dois, nessa hora foi inevitável não chorarem, a emoção e saudade falou
mais alto. Finalmente se entenderam e voltaram pra festa, Angel e Carmen foram um pouco
depois, pois precisaram retocar a maquiagem que borrou pelo choro.
Assim que voltaram pra festa Angel foi até Mai, a puxou em um canto a beijando.
Mai via que Angel estava muito feliz, e com certeza havia dado tudo certo e se acertou com os
pais.
Elas estavam abraçadas, Mai com os braços em volta da cintura dela, e Angel com os seus em
volta do pescoço dela.
Mai: Que bom amor, não sabe como fiquei com medo de falar com eles. (rindo).
Mai: Eu faço qualquer coisa pra ver você feliz, pra ver você assim como está hoje.
Mai: Já disse que não tem que se desculpar amor, eu no seu lugar também ia pensar besteiras.
(sorriu).
Angel: Eu amei tudo, a casa, a festa, e a presença dos meus pais, tudo graças a você.
Angel: Quem??
Mai: A Any assim que se separar legalmente do Poncho vai mudar de casa, ter o cantinho dela
e da Dul, nada a ver elas ficarem naquela casa né??
Mai: Demais, tomara que a Any se separe logo. Ah amor, vem aqui, vou te apresentar meu
primo Alex.
Enquanto isso todos dançavam animadamente, um tempo depois Ricky parou de tocar e Mai
pegou seu lugar, tocou varias musicas animando o pessoal e depois foi a vez de Dul, que
também fez o pessoal continuar animado, depois dela outro DJ amigo de Mai comandou o
resto da festa. Tudo correu muito bem e todos adoraram a festa, era 05:00 da manhã e depois
de curtirem muito o pessoal foi embora, os pais de Angel também foram e ficou marcado um
almoço no dia seguinte, aliás, pra mais tarde, porque já era domingo. Só ficaram na casa Chris,
Ricky, Mari, Zoraida, Any e Dul e obvio a Mai também. Estavam sentados jogados na grama,
todos sobre efeito do álcool, e ainda bebiam, só Any que não bebia nada pelo fato de estar
amamentando, ela ria com as besteiras que todos falavam, pois era a unica sóbria ali, todos já
haviam se livrado dos sapatos e sandálias, estando mais a vontade.
Mai: Obrigado gente, que bom que gostaram, mas todos vocês ajudaram, não teria conseguido
que ficasse tão bom sem vocês.
Todos se levantaram, Chris e Ricky tiraram a blusa e o cinto ficando só de calça, as meninas
tiraram os brincos, pulseiras e assessórios, iam de vestido mesmo, e Any continuou sentada,
enquanto isso a musica rolava, o outro DJ da festa havia ido embora, então eles deixaram o
som automático rolando.
Any: Vocês estão loucos?? Daqui a pouco cai uma chuva, porque ta formando pra chover e
todo mundo vai pegar resfriado.
Angel: É melhor você ir tirando esses brincos e pulseiras ai porque se você não for, com certeza
a gente vai te arrastar pra piscina.
Ela se levantou se afastando deles, enquanto eles iam chegando perto dela.
Dul fez um biquinho que derreteu ela e quase que aceitou, mas depois voltou a ser firme.
Nesse momento Any percebeu que iam pra cima dela, e foram, ela saiu correndo pelo jardim
descalça e eles atrás rindo.
Chris: São sete contra um Any.
Ela riu botando língua pra eles, Chris correu rápido pra pega-la, quando ia alcança-la
escorregou o pé na grama pela chuva fininha que caia e pelo efeito do álcool que também não
ajudava muito, Ricky que ia logo atrás tropeçou nele caindo também, assim levando Mari junto
que estava perto dele, Any parou de correr olhando a cena e morrendo de rir, Zoraida parou
pra levantar Mari e ver se ela tinha machucado, mas todos riam, Mai, Dul e Angel não
conseguiram correr mais, pois não se aguentavam rindo com as mãos na barriga da situação.
Ela ria e começou a dançar no ritmo da musica provocando eles pra irem atrás dela, ela foi até
o chão e Dul quase esqueceu de ir atrás dela hipnotizada a vendo dançar daquele jeito, seus
cabelos molhados, a chuva caindo por seu corpo, seu vestido molhado colado em seu corpo, e
enquanto ela abaixou suas coxas ficaram mais a mostra e o jeito que ela mordeu o lábio
enquanto dançava a fez babar, pra deixa-la mais boba inda Any soltou aquele sorriso que pra
ela era o mais perfeito e a forma como segurava o vestido, tão sexy, e o biquinho que ela fez
em seguida a matou.
A chuva engrossou mais ainda e Any foi em direção à mesa de DJ que estava em uma área
coberta, rapidamente Chris e os outros se levantaram indo atrás dela.
Eles partiram pra cima dela de novo que saiu de volta pro jardim sendo molhada pela chuva,
embora não quisesse ser pega e cair na piscina ela ria muito, quando foi cercada, não tinha
saída, estava encurralada, Chris a pegou no colo e saiu correndo.
Any: Chris para, você ta bêbado e vamos cair, Chriiiiiisssss!! (ela gritou se agarrando nele).
Em pouco tempo ele chegou perto da piscina pulando com tudo com ela no colo, enquanto
isso os outros pularam também, logo que ficaram em pé ela começou a estapear ele o
xingando, enquanto ele ria se defendendo com as mãos e braços dos tapas dela que não
faziam nem cocegas. Aos poucos ela se rendeu, afinal já havia se molhado toda na chuva
mesmo. Os outros se aproximaram jogando água neles, e assim virou uma guerrinha, todos
jogando água um no outro rindo muito, se divertiam feito crianças. Uns pulavam no outro
brincando de afogar, eles riam, um corria atrás do outro, depois começaram a dançar dentro
da piscina, pulando no ritmo da musica. Chris saiu da piscina indo buscar mais bebidas, Ricky
foi com ele, voltaram jogando as latinhas pras meninas na piscina, eles ficaram na beirada da
piscina dançando na chuva enquanto as meninas riam e assobiavam brincando e dançando,
eles rebolavam com a latinha na mão e riam fazendo brincadeiras, Chris dançava no ritmo da
musica e brincou de fazer um strip, começou a abrir a calça e as meninas gritavam: Tira, tira,
tira!! Ela abriu o botão fazendo que ia descer a calça e elas gritaram de novo: Põe, põe, põe!!
Ele mostrou o dedo do meio pra elas enquanto ria e dançava as fazendo gargalhar, logo ele
agarrou Ricky o beijando na chuva, eles ficaram se beijando e dançando, logo as meninas
jogaram agua neles interrompendo o beijo os fazendo rir.
Passaram mais algum tempo ali se divertindo e depois saíram, ainda chovia. Era quase 7:00 da
manhã, Any e Dul foram embora, pois estavam preocupadas com Angélica, sabia que Ana
cuidava muito bem dela, mas Any queria ficar com a filha e dar atenção a ela, fora a saudade
que já estava enorme. O resto dormiram todos lá. Já em casa Any e Dul falaram com Ana que
disse que ela havia acabo de tomar uma mamadeira e dormia, elas aproveitaram pra tomar um
banho quente, depois caíram na cama, Dul não demorou nem um segundo e dormiu, como
tinha bebido bastante ajudo, já Any deu uns cochilos e pediu a Ana que se caso ela não ouvisse
pela babá eletrônica que a filha tinha acordado, ela a chamasse. Era 11:30 e ela acordou, deu
um salto da cama vendo a hora, havia pegado no sono pesado, hora dessas com certeza a
pequena já havia acordado, deu um beijo na bochecha de Dul, foi ao banheiro escovar os
dentes e depois foi pro quarto da filha e não estava, foi para a sala e também não, procurou a
casa toda e nada, então só restava o jardim, e lá encontrou Ana com ela no carrinho a
mimando.
Ana: Quis deixar você descansar, com certeza estava bem cansada da festa, não quis te
acordar.
Any: Mas não tinha problema Aninha, não quero ficar abusando de você.
Ana: Não é abuso nem um Any, eu adoro ficar com essa pequena.
Any pegou Angélica no colo a mimando, enquanto conversava com Ana sobre a festa contando
como foi tudo. Ana havia sido convidada, mas não quis ir dizendo que era festa de jovens e
que ela estava muito velha para isso. Any riu.
Any: Ah nada a ver Ana, você ia gostar muito.
Ana: Mas eu fiquei bem aqui com essa pequena. (sorriu) Any, seus pais ligaram.
Any: Ai meu Deus, eles ainda nem sabem que me separei do Poncho.
Ana: Sim.
Ana: Mas eu tenho medo por você Any, e seu o Poncho contar tudo a eles?? Pelo que eu vi, ele
ta com muita raiva de você, e conheço muito bem a Marichelo e o Lourenço, eles vão querer
saber a fundo o porque da separação, até porque tinham Poncho como filho, eles vão ter um
ataque.
Any: E mais ainda se souber que eu deixei ele por uma mulher.
Algum tempinho depois Any tomou café, e estava passando na sala com Angélica no colo, Ana
estava ao telefone e a chamou.
Ana: Any.
Any: Oi Ana.
Ana: Não.
Any respirou fundo, não sabia se ela ia conversar com ela normal, ou se ia tirar satisfações com
ela. Se sentou no sofá com Angélica no colo e pegou o telefone.
Any: Alo!!
Camila: To bem, olha eu preciso ser rápida, porque to em casa e não podem me ouvir, posso ir
a sua casa agora??
Any: Ta bom!!
Elas finalizaram a ligação e Any ficou pensando o que poderia ser. Pegou a filha e subiu pro
quarto onde Dul dormia, ao abrir a porta viu ela saindo do banheiro.
Dul foi andando, ou melhor, se arrastando pra cama se jogando nela novamente, era visivel
sua cara de ressaca. Any se aproximou da cama deitando Angélica nela, Dul levou a mão ao
rostinho dela fazendo carinho.
Dul: Não amor, graças a Deus minha cabeça não ta doendo, só o estomago que ta revirando,
acabei de botar tudo pra fora.
Ela passou a mão no rosto dela fazendo carinho, Dul colocou sua mão sobre a dela a
acariciando dando um beijo.
Dul: Oun, não faz esse biquinho que é jogo sujo, nem pense em usar ele pra me obrigar a
comer. (rindo).
Dul: Sim!!
Dul: Quem??
Any: A Camila.
Any: Disse que tem que falar comigo, me parece urgente, ela tava tão entranha, falando baixo.
Quarenta minutos depois Camila chegou a casa de Any, a aguardava na sala. Dul ficou no
quarto, queria evitar de que algum familiar de Poncho a visse na casa de Any e não queria
prejudica-la, Any desceu com Angélica, lá em baixo Camila se levantou sorrindo, louca pra ver
a sobrinha.
Camila: Oi Any. (sorriu) que saudade dessa pequena, posso pegar ela??
Any a entregou ficando surpresa por Camila falar normalmente com ela, e gostou, além de
adorar a ex cunhada não queria arrumar briga com ninguém que fosse da família de Poncho.
Camila mimou Angélica por uns minutos babando nela e logo devolveu a Any que colocou no
carrinho, o bom é que ela estava quietinha e poderiam conversar a vontade.
Camila: Any, eu vim falar sobre sua separação do Poncho e outras coisas.
Any: Olha Camila, eu sei que sua família inteira ta com ódio de mim, mas eu não quis fazer
nem um mal a Poncho, não era minha intenção fazer ele sofrer.
Camila: Eu sei!! Não vim tirar satisfações, nem te julgar, confesso que fiquei extremamente
surpresa quando soube que você o traiu, realmente era algo que não esperava de você, e
Poncho ta sofrendo muito e morro de pena em ver ele daquele jeito, ele te amava demais.
Any: Eu sei. Mas aconteceu, não quis me apaixonar por outra pessoa, a gente não decide essas
coisas.
Camila: Eu sei que isso não se escolhe, e sei que você não é uma má pessoa, só não achei justo
você o trair assim, por todo amor que ele sempre te deu ele merecia a verdade pelo menos, se
você havia conhecido outra pessoa, falasse pra ele e vocês se separavam.
Any: Mas eu achei que ia passar Camila, eu não queria aceitar que estava apaixonada por essa
outra pessoa, sabia que era casada e não podia, nunca havia pensado em me seprar do Poncho
um dia, ai quando eu vi não tinha jeito, estava amando de verdade essa outra pessoa e fiquei
tomando coragem pra me separar do Poncho, justamente porque ela era e sempre foi
maravilhoso comigo, e como explicar a ela que tudo havia acabado?? Foi por medo de feri-lo,
mas eu sei que eu feri ele do mesmo jeito e até mais não contando a verdade antes.
Any encheu os olhos de lágrimas, realmente doía nela fazer Poncho sofrer.
Camila: Eu acredito em você, não sou ignorante como meus pais e a Paloma, eu te entendo, eu
vejo que você ta sendo sincera.
Camila sorriu.
Camila: Sim, eu conheci ele enquanto namorava o Pedro, me apaixonei e trai o coitado, fiquei
tomando coragem pra terminar até que terminei, a diferença é que ela não descobriu do
Junior, graças a Deus!! (rindo).
Camila: Eu fiquei com vergonha. (rindo) Até porque não foi bacana, enfim, por isso eu te
entendo que as vezes as coisas saem do nosso controle mesmo que não queremos.
Any: Que bom que você me entende Mila, pelo menos você não ficou com raiva de mim, eu
gosto tanto de você.
Camila: Eu também gosto de você, muito!! (sorriu) Essa Dulce deve ser muito especial pra ter
roubado você do meu irmão.
Camila: Também fiquei surpresa por você ser bi, você é bi né, suponho, pois casou com um
homem.
Any: O que??
Camila: Acho que não é muito minha praia, mas vai saber né, quem sabe um dia. (rindo).
Camila: E você não é bobe nem nada né, a Dulce é muito linda!!
Any: Ela é perfeita!! (sorriu boba novamente).
Camila conhecia Dul, quando ia na boate as vezes sempre a via tocando, e também já foram
apresentadas, mas nada além de um 'oi' 'tudo bem' Dul evitava ficar perto de Any quando
algum familiar de Poncho dele estava por perto.
Camila: Bom Any, a conversa ta boa, mas eu preciso agora falar de um assunto muito serio
com você.
Any se preocupou pelo jeito que ela falou e por seu semblante.
Camila: Isso mesmo, já ta com advogado e tudo mais, ele está preparando tudo pra entrar com
esse pedido e vai usar sua traição a favor dele.
Camila: Muito serio, e tem mais, ele quer fazer a sacanagem de coloca um fotografo atras de
você e da Dulce pra tirar fotos suas, assim ele tem uma prova maior da sua traição, pra mim
isso é ridículo de tirar fotos.
Any ficou calada, olhou pra filha no carrinho e sentiu um certo desespero, só de imaginar ficar
sem sua filha ficava louca.
Any: Ele não pode fazer isso comigo, não pode tirar minha filha de mim.
Camila: Mas o Poncho ta obcecado Any, ele ta com ódio de você por tê-lo traído, ele ta cego de
ódio, por isso quer fazer isso.
Any: Quando a gente tava se separando na boa, sem ele saber que eu tinha traído ele, ele ia
deixar ela comigo, disse que o melhor para ela era ficar com a mãe, que isso sempre é melhor
pro filho, quando a mãe é uma boa mãe claro, a gente tinha acertado isso, ele concordou
porque sabia que ia poder ver ela a hora que quisesse, e como quisesse.
Camila: Mas o ódio ta movendo ele, aquele não é o Poncho que eu conheço, ele ta muito
diferente.
Any: Por isso ele sumiu essa semana toda, sabia que tava aprontando algo.
Any ficou nervosa e com medo, não poderia perder sua filha.
Camila: Por isso vim te avisar Any, ele ta movido pelo odio, ta pensando só com o odio, e eu sei
que ele não é assim, e vai se arrepender mais tarde, a Angélica não tem culpa de nada, eu não
acho certo ele usar a filha pra se vingar de você, logico que ele ama ela, mas a vingança ta uma
coisa fixa na cabeça dele.
Any: Não to acreditando numa coisas dessas, não acredito que o Poncho vai usar nossa filha
pra se vingar de mim.
Camila: Nem eu Any, bom, agora eu tenho que ir porque vamos almoçar na casa da minha Tia,
eu dei uma fugida rápida pra vir falar com você.
Any: Tudo bem Mila, eu agradeço muito por você ter vindo me avisar.
Camila: Eu vou tentar de tudo pro Poncho tirar essa idea da cabeça, mas enquanto isso ve com
seu advogado já Any, já vai se defendendo porque ele vai partir com tudo pra justiça.
Any: Só me diz uma coisa, esse fotografo que ele disse que ia contratar pra tirar fotos minhas
com a Dul, você sabe quando ele ia começar a tirar essas fotos??
Camila: Na verdade não sei Any, eu soube disso ontem, então tudo que você tem a fazer é ficar
esperta.
Camila: Não precisa agradecer, só fiz o que meu coração ta achando certo. Ah Any, por favor
não comenta nada com Poncho e ninguém da minha família que estive aqui e te contei tudo,
cara se o meu pai sonhar isso ele me mata, o Poncho nem se fala, isso pode dar rolo pro meu
lado.
Any: Tudo bem Mila, embora minha vontade é de ligar agora pro Poncho e falar com ele, mas
em respeito ao que você fez por mim claro que não vou contar nada.
Camila: Obrigado Any, o melhor que você tem a fazer é se defender com seu advogado e
depois ai sim você pode tentar uma conversa com Poncho.
Elas se abraçaram apertado, depois Camila se despediu de Angélica com um beijo e foi
embora. Any ficou na sala pensando em tudo, e o pavor de imaginar em perder sua filha a
agora não saia da sua cabeça, a pegou no colo e a aconchegou nos braços deixando bem
próximo ao seu peito, a abraçou apertado, mas delicadamente de uma forma que não
machucasse a filha claro, ficou assim em silêncio por uns minutos enquanto as lágrimas
desceram de seus olhos. Depois subiu pro quarto pra contar tudo a Dul.
Any: Foi o que a Camila me disse amor, to com medo amor, eu não posso perder ela, a minha
filha, não posso.
Any ficou olhando Angélica deitada na cama brincando com os dedinhos, tão inocente.
Dul: Calma meu amor, pelo menos estamos avisadas, agora vamos nos cuidar e agir rápido.
Dul: Isso ai, não chora meu amor, eu to aqui pra te ajudar no que for, o Poncho não vai roubar
a pequena de você, você é a mãe, a lei ta do seu lado.
Dul quase chorou ao ver Any aflita daquele jeito e chorando, mas tinha que ficar forte ao lado
dela. Ela a abraçou apertado.
O Domingo passou, Mai e Angel almoçaram com os pais de Angel, Mari e Zoraida foram
convidadas e foram junto, foi um almoço super agradável onde todos mataram a saudade e
Mai ficou muito feliz por poder conseguir unir Angel aos seus pais novamente. Chris e Ricky
curtiram a ressaca no apartamento dele mesmo, e namoraram o domingo todo.
Era segunda de manhã, Poncho foi a casa que era sua e de Any para ver Angélica. Antes ele se
anunciou pelo interfone, Dul havia saido para resolver umas coisas na boate de Any com Mai,
já que ela voltaria a tocar e Mai não iria mas ficar no lugar dela, Any não foi junto já que
Poncho havia ligado dizendo que ia lá na parte da manhã ver a filha. Any ficou louca pra
perguntar porque ele iria querer tirar a guarda da Angélica dela, queria tirar satisfações mas
também tentar se entender com ele, mas por mais que quisesse não podia, Camila a fez
prometer que ela não diria nada que a contou e nem que esteve lá, pois sua familia iria brigar
com ela e ia dar problemas para o seu lado, como prometeu que não contaria nada ficou
calada.
Mai: Então Dul, ta mais que na hora de você voltar ao seu posto. (sorriu).
Dul: Não vejo a hora de voltar sabia?? Muita saudade disso aqui tudo. (sorriu).
Mai: Eu imagino!!
Dul: Mas me fala, a Any disse que você ta com um projeto de abrir uma boate, quando vai dar
inicio??
Mai: Não sei bem, será em breve, mas tenho que ver certinho, a Any e o Chris vão me ajudar,
eu amo tocar, mas depois quando eu parar de tocar quando estiver mais velha tenho que ter
algo fixo né??
Mai: Isso mesmo, porque envolve minha grande paixão que é a musica dance, eu não quero
ficar longe disso quando eu parar de tocar.
Mai riu.
Mai: Vou levar ela pra trabalhar comigo, eu quero dar metade da boate pra ela, mas cabeça
dura disse que só se eu deixar ela investir a parte dela.
Dul: E você vai ter que aceitar, aquela li é cabeça dura, conheço. (sorriu).
Mai: Mas eu não quero que ela gaste com nada, é meu presente. Quero botar tudo no nome
dela também.
Dul: Mas eu entendo ela Mai, a Angel não quer ficar nas suas costas, tipo, ela quer fazer o dela
também, dar de si, pelo suor dela.
Mai: Eu sei, a Angel sempre foi muito responsável, competente e empenhada no trabalho dela
com a Any.
Dul: Cuidado com a baba, se não vai cair aqui nos papeis. (rindo).
Mai: Bom, com a saída da Angel você que vai ajudar a Any com tudo né??
Dul: Sim, mas eu também vou entrar com minha parte, ela quer fazer o mesmo que você e por
meu nome como dona da boate também.
Mai: Mas a Any quer fazer isso porque te ama Dul, ela nunca vai cobrar nada de você.
Dul: Eu sei, mas a Any batalhou pra essa boate ser o que é hoje, e não acho justo
simplesmente ir e botar meu nome lá. Eu já disse eu vou ajudar ela, mas dando minha parte
também, quero investir a minha parte.
Dul: Mas me fala, o que você disse que tinha pra me falar??
Mai: Seríssimo, Dul o fato de você ter participado da seleção da Planet Pop vai te abrir muitas
portas, isso significa tocar em eventos super importantes.
Mai: Sim, é muito bom, me arrependo muito de ter largado tudo por causa do Guido.
Mai era uma DJ muito bem conhecido e chegou a alcançar fama lá fora, internacionalmente,
viajava muito tocando em eventos importantíssimos, mas devido ao ciúme de Guido, ela
parou, além dele não gostar da profissão dela, era muito ciumento, não gostava que ela
viajasse para todos os lados, como na época estava apaixonada e cega, deixou um pouco de
lado e ficou tocando só na capital mesmo.
Dul: Mas você ainda é bem respeitada nesse meio, ta em tempo ainda.
Mai: Eu sei, mas agora eu só toco em um lugar aqui e outro ali, porque quero investir na minha
boate, isso vai ocupar muito o meu tempo. Mas você vai poder aproveitar, muitas portas vão
te abrir agora Dul, é só agarrar. (sorriu).
Dul: A Any tava falando isso comigo, me dando maior apoio. Por falar nisso, tenho uma coisa
pra te contar.
Mai: O que??
Dul conta a ela que Camila foi a casa de Any e conta toda a historia, a deixando revoltada.
Se passou algumas horas e Dul já havia voltado pra casa e Poncho já tinha ido embora, Any a
contou como foi com ele de manhã e estava saindo, ia ao escritório do seu advogado pra falar
sobre Poncho querer tomar a guarda da sua filha, Dul ia junto, mas como chovia muito preferiu
ficar com Angélica em casa cuidando dela, já que era dia de folga da Ana e sair com Angélica
naquela chuva iria resfria-la.
Elas se abraçaram e se beijaram por uns minutos, Angélica estava quietinha na cama.
Ela deu um beijo na filha, outro em Dul e saiu. Certo tempo depois estava entrando no
escritório do Dr. Mauricio Siqueira, seu advogado e advogado da sua família a bastante tempo.
Mauricio tinha a mesma idade que seu pai, talvez um ou dois anos de diferença.
Eles se cumprimentaram com dois beijinhos no rosto e ela se sentou na cadeira de frente pra
mesa dele e ele do outro lado.
Mauricio: Bem Any, vamos ao assunto então, você disse pelo telefone que o Alfonso quer
tomar a guarda da sua filha é isso??
Any: Sim, e eu to com muito medo, eu não posso ficar sem minha filha.
Mauricio: Calma Any, dependendo o porquê de vocês terem se separado, vai ser fácil, você é
mãe e a lei ta do seu lado, você tem endereço fixo, residência própria, é dona de uma boate, o
que significa que você tem renda fixa, e muitas outras coisas que vão ao seu favor.
Any ficou calada, olhando por esse lado ela realmente tinha chances ótimas, mas o problema é
que ele não sabia da sua traição, e estava sem jeito, sem saber como contar. Mas como ele era
advogado, não poderia esconder nada, ele teria que saber de tudo para fazer sua defesa. Ele a
percebeu pensativa.
Mauricio: Bom Any, tem algo que queria me contar?? Algo importante??
Any: Sim.
Mauricio: Então fale, é importante que você me diga tudo e não esconda nada, isso será muito
importante pra sua defesa e pra ter a guarda da sua filha.
Quando ela ia falar o celular dele tocou, ele interrompeu se desculpando vendo que era sua
esposa.
Ele se levantou saindo pra um canto na sala, alguns minutos e ele voltou com uma expressão
seria e preocupada.
Mauricio: Desculpe novamente Any, era a Cristina, agora eu tenho que deixar meu celular
sempre ligado e grudado em mim, o Felipe piorou.
Any: Serio?? Piorou como Mauricio?? Ele estava indo tão bem pelo que meus pais falaram da
ultima vez.
Felipe era o filho de Mauricio, ele tinha um câncer raro na cabeça, estava se tratando, o
tratamento ia bem, até que ele piorou nas ultimas semanas, por isso ele deixava o celular
sempre ligado para o caso de alguma emergência, Felipe tinha apenas 22 anos.
Mauricio: Sim, mas veio piorando seu estado nessas semanas, não sei por que, ele tem piorado
cada dia mais. ( visivelmente abatido). Cristina ligou dizendo que hoje ele acordou bem no
hospital e não teve nem um problema de ontem para hoje.
Any: Que bom que não piorou de ontem pra hoje, eu sinto muito Mauricio, mas tudo vai dar
certo, Felipe é um rapaz forte e vai sair dessa.
Mauricio: Bom, mas vamos a você, o trabalho tem que seguir né, me conte porque se
separaram??
Any: Bom Mauricio, eu e ele estávamos no separando na boa, ele ia me dar à separação e a
Angélica ia ficar comigo e ele iria poder vê-la a hora eu quisesse e como quisesse, mas...
Mauricio: Mas...??
Any: É que eu me envolvi com outra pessoa, por isso me separei, mas ele descobriu tudo e ta
com ódio de mim, por isso quer a guarda da nossa filha, quer tomar ela de mim pra se vingar.
Mauricio: Any, eu não to aqui pra te julgar, se foi certo ou errado o que você fez, não se
preocupe. (sorriu) o importante aqui é saber quando foi isso, quando ele descobriu e se ele
tem provas.
Any: Bom, ele descobriu quando eu já havia pedido a separação e ele havia concordado, ele viu
um álbum de fotos meu e da pessoa, e depois disso saiu de casa e disse que vai tirar a guarda
dela de mim.
Mauricio: Você está a muito tempo com essa outra pessoa?? Quem mais sabe??
Any: Faz um certo tempo, mas durante minha gravidez ficamos separadas, é uma longa
historia, depois que ganhei a Angélica ela voltou e nós voltamos, foi ai que ele descobriu tudo,
só os amigos sabem dela, Mauricio, eu posso perder minha filha?? Quais são minhas reais
chances??
Maurico: Bem Any, você traiu seu marido, e você sabe que traição é adultério e adultério é
crime, isso contara muitos pontos para ele.
Any: Posso perder ela é isso?? Vou perder minha filha?? (seus olhos marejaram).
Mauricio: Calma Any, não vamos sofrer por antecipação, ainda há muitas outras coisas pra ver,
e ele terá que provar também, por isso preciso saber quem realmente sabe, se ele tem provas.
Eles conversaram por um bom tempo, ele ouviu tudo que ela tinha pra falar detalhadamente
pra ele poder fazer sua defesa e também criar suas armas e argumentos para não perder a
causa. Depois de muita conversa Any foi embora e tinha ficado marcado para quinta-feira para
ela retornar ao seu escritório, a qualquer momento Poncho iria dar início ao pedido de guarda
e tinham que estar preparados. Ele pediu a Any eu não saísse de casa com Dul para lugares
públicos até na quinta-feira, Dul não poderia ser fotografada com ela e nem na casa dela, se
caso ela tivesse mesmo que sair por compromissos, talvez fosse melhor ela ir pra outro lugar,
já que Poncho havia colocado um fotografo atrás delas, era melhor se preservarem e na
quinta-feira ele marcou para ela voltar lá, ele iria instrui-la em como deveria fazer com esse
fato do Poncho colocar fotografo para fotografa-las, e no decorrer dos dias até quinta ele ia
dar andamento em tudo e preparar tudo para a audiência, Any voltou pra casa, contou tudo a
Dul e não saíram. Dul decidiu ficar na casa de Any com ela, não queria deixa-la sozinha e Any
não queria ficar sem ela, não teria nada de importante pra fazer na rua mesmo, pelo menos
até na quinta-feira. Era terça, o dia passou, e quarta chegou passando rápido também. No
outro dia de manhã, já era quinta-feira e Any recebeu a visita do advogado de Poncho, era o
comunicado de que ela havia entrado na justiça com o pedido de guarda de Angélica, e pedido
da separação, como se ele tivesse pedido a separação antes dela, alegando traição.
Romeu: É isso mesmo senhora Anahi, seu esposo pediu a guarda da filha de vocês e também
um pedido de separação.
Any: Mas isso é ridículo, que pedido de separação o que?? Eu pedi antes, agora ele me vem
com essa?? Que fingimento é esse?? Vai se fazer de vitima agora??
Romeu: Senhora Anahi, deixe para resolver tudo na audiência, só estou fazendo meu trabalho,
por favor guarde seus insultos.
Any: Isso é uma palhaçada, ele é um cínico em querer vim dizer que ele é que está pedindo a
separação.
Dul ouvia tudo lá de cima da escada, estava escondida para o advogado não vê-la e piorar a
situação de Any, enquanto Angélica estava em seu quarto em seu berço.
Romeu: Bom, está ai os papeis de tudo, por favor leia e deverá comparecer a audiência
marcada para sexta-feira gora, até mais senhora Anahi, tenha um bom dia!!
Ele saiu enquanto Ana o acompanhou até o portão, Any ficou na sala cuspindo fogo, queria ver
Poncho agora na sua frente e esgana-lo, agora ele estava jogando sujo, ela pediu a separação
antes, mas agora ele se fazia de vitima dizendo que ele que queria se separar por ela ter o
traído, ela pensa o que aconteceu com a entrada da separação que eles deram antes dele
descobrir tudo, ele que foi falar com o advogado dele sobre o assunto, dizendo que ele mesmo
resolveria tudo, com certeza ele anulou o pedido e fez um novo como se ele pedisse
separação. Dul logo desceu as escadas indo falar com ela.
Any: Foi amor, eu vou matar o Poncho, eu juro que se ele tirar minha filha de mim com esse
jogo sujo eu mato ele!!
Ela esmurrou a almofada no sofá nervosa, Dul tratou de acalma-la a fazendo parar e logo ela
começou a chorar abraçada a ela.
Any: Eu não acredito que ele ta fazendo isso, não posso perder minha filha amor. (chorando).
Dul: Calma, você não vai perder nada, a gente vai dar um jeito e provar que ele ta mentindo e
jogando sujo com você, vamos provar que você pediu a separação antes dele.
Dul acariciava os cabelos dela com carinho a acalmando, Any só chorava com a possibilidade
de perder a filha. Depois de um tempo chorando ela se acalmou e foi se arrumar, afinal já
estava quase na hora marcada de ir ao escritório dele. Novamente Dul não poderia ir, no
mesmo horário ela tinha um encontro marcado no escritório do produtor que a Mai disse que
queria vê-la para tocar em um evento que ele estava produzindo, Mai passaria na casa de Any
e elas iriam juntas.
Any: Não meu amor, se fizer isso vai queimar com o produtor, tem que causar uma boa
impressão, além do mais é perigoso o tal fotografo tirar fotos nossas e vai complicar mais, e
não quero que perca seu compromisso
Any: Mas não ta deixando, prometo que vou ficar bem, e não vou permitir você deixar suas
coisas de lado pra me acompanhar.
Any: Absoluta amor, obrigado pela preocupação. (sorriu) Vou ficar bem.
Dul a abraçou apertado, Any fechou os olhos buscando mais forças daquele abraço, precisava
ser forte e se manter calma, tinha que lutar pela sua filha e não poderia se desesperar, e Dul a
dava calma e força pra isso, agradeceu a Deus por ter aquela mulher ao seu lado que tanto lhe
ajudava. Assim que saiu, Mai chegou lá e entrou com o carro para Dul entrar nele e evitar de
ser fotografada lá fora, como o carro tinha vidro fume ao sair não conseguiriam ver que ela
estava lá.
Algum tempo depois chegou ao escritório do Dr. Mauricio, o escritório ficava em um bonito
edifício que tinha vários outros escritórios de advogados. A secretária a anunciou e ela entrou.
Ela entrou e ele estava tenso, se deparou com ele com os olhos vermelhos, parecia que havia
chorado, e muito abatido.
Mauricio: Boa tarde Any!!
Any: Boa tarde Mauricio, acho que nem tão boa pra você né??
Ele estavam em pé, andou para o lado de Any, passou as mãos nos olhos e a olhou.
Mauricio: Any, eu nem vim trabalhar hoje, só vim agora nesse horário da tarde porque preciso
falar com você.
Any: Tudo bem, pode falar, aconteceu algo com o Felipe?? (preocupada)
Ele se sentou na cadeira de frente pra sua mesa e pediu que ela se sentasse na outra que
estava do lado, assim ela fez.
Maurico: Any, ele piorou de ontem pra hoje, seu estado está agravando, vamos ter que leva-lo
pros estados unidos pra fazer uma cirurgia.
Mauricio: Os médicos falaram que talvez isso fosse acontecer se ele não correspondesse ao
tratamento aqui, nossa única esperança é essa cirurgia, vamos leva-lo hoje, não temos tempo
Any, quanto mais antes melhor, com a piora dele de ontem pra hoje o médico decidiu isso e
assim vamos fazer, vamos pros Estados Unidos hoje mesmo.
Any: Nossa Mauricio, eu sinto muito, imagino como está sendo pra você e a Cristina, agora eu
sei o que um filho significa na vida da gente.
Mauricio: Então Any, acho que você já percebeu que me ausentarei do pais por tempo
indeterminado, e assim não poderei pegar o seu caso não poderei continuar com ele, me
desculpe. (ele disse chateado)
Any sentiu um certo desespero, era quinta-feira e no dia seguinte seria a audiência, e agora
estava sem advogado, lamentou muito porque ele sempre trabalhou com sua família e era um
dos melhores, ela contava com ele para essa batalha, mas sabia que ela fazia tudo pelo seu
filho e não poderia abandona-lo, isso era obvio, entendeu perfeitamente bem o fato dele ter
que ir, era pai e estava no seu total direito e dever, claro que não seria egoísta a ponto de
pensar só nela, o apoiou e mesmo que se ele não fosse o faria ir, afinal era seu filho, em seu
lugar claro que faria o mesmo sem pensar no mundo.
Any: Não há o que se desculpar Mauricio, eu entendo perfeitamente bem, desejo que vá e que
tudo de certo, vou rezar pelo Felipe aqui, tudo vai sair bem tenha fé.
Mauricio: Muito obrigado Any!! Bom, mas não pense que deixarei você desamparada, bom,
me diz uma coisa, você já tem algum outro advogado em mente??
Any: Claro!!
Mauricio: Sabe que sempre trabalhei com sua família e sempre deu tudo certo, você sabe que
adoro sua família e você, a conheço desde pequena e nossa relação não é só cliente e
advogado, e sim de amigos, sabe como me preocupo com você e sua família e nunca colocaria
nada que tivesse a ver com vocês em risco.
Any: Claro que sei, além do mais você é um dos melhores. (sorriu).
Mauricio: Eu conheço uma excelente advogada especialista nessas causas de guarda de filhos,
ela nunca perde uma causa, já venceu causas quase impossíveis, parece do tipo milagre.
(sorriu) Any, como não vou poder pegar seu caso eu falei com ela antes de você chegar, ela
ficou muito interessada e disse que se você aceitar ela pega o seu caso.
Any: E ela é uma boa advogada mesmo Mauricio?? Você acha que ela consegue??
Maurico: Claro, por isso to indicando ela a você, porque conheço o trabalho dela, se quiser
pode pesquisar, pode falar com ela, ver o que acha, mas Any, aceita que ela pegue o seu caso,
já que eu não vou poder pegar, to passando pra ela, confio muito nela, é como se fosse eu
mesmo. (sorriu). Mas é claro que a decisão é sua, mas pensa bem, amanhã vai ser a audiência,
e ela tem competência pra isso, eu tenho conhecimento nessa área, conheço muitos
advogados e posso apontar quem é bom ou não, você tem que ser rápida, seu tempo ta curto.
Any: Bom, se você me garante que ela tem competência pra pegar meu caso e vencer, eu
confio em você, qual é o nome dela??
Mauricio: Você sabe que nunca entregaria seu caso na mão de qualquer um, mas conversa
com ela hoje mesmo.
Any: Vou fazer isso sim, mas eu já quero que meu caso fique com ela, se você a indicou eu
confio. (sorriu).
Maurico: Ah, o nome dela, ta aqui o cartão dela, se quiser pode falar com ela hoje mesmo e
agora se quiser, o escritório dela fica aqui no andar de baixo, posso te levar lá.
Any ouviu o nome ficando muda, logo olhou o nome escrito nele, Alessandra Ferraz. Ela ficou
estática com o cartão na mão olhando pro nome, será que era mesmo ela?? Só podia, o
mesmo nome e sobrenome, e advogada ainda por cima, era muita coincidência.
Any ficou calada olhando o cartão, só poderia ser ela, é muita coincidência, ou talvez não.
Mauricio: Vamos ao escritório dela?? Ela ia ter a tarde livre, não receberia nem um cliente,
apenas ia ficar vendo uns processos.
Any ficou calada novamente, depois que elas terminaram e ela foi embora, nunca mais a viu. E
agora, como seria reencontra-la?? Em relação a sentimentos Any não se sentiu mexida,
realmente ela foi muito importante pra ela e foi extremamente apaixonada por ela, mas hoje
tudo passou e a única que ama era Dul, mas mesmo assim seria um reencontro tenso, a amou
tanto, a odiou tanto, e nunca tiveram a oportunidade de falar sobre isso, depois do fim de
tudo, devido a isso ficou nervosa e não sabia como agir, será que ela sabia que ela era a Anahi
sua ex namorada?? Queria não ir ao escritório dela aquela hora, mas precisava confirmar se
ela era mesmo a Alessandra do seu passado e ai sim teria que se decidir, e se ela fosse mesmo
sua ex?? Deixaria pegar o seu caso?? Teria que pensar rápido, pois no dia seguinte será a
audiência, e Mauricio a recomendou tanto, isso significava que era capaz, já que fazia milagres
como ele mesmo disse. Foi acordada de seus pensamentos por Mauricio.
Ela se levantou pensativa e decidiu parar de pensar muito nisso, podia nem ser ela e está
tendo aqueles mil e um pensamentos por nada. Eles saíram da sala, pegaram o elevador e
foram pro andar de baixo, mais um pouco e estavam na porta do escritório, na porta ela leu a
plaquinha escrito o nome dela Alessandra Ferraz, seu coração disparou até que a porta se
abriu, a secretaria os atendeu pedindo para eles entrarem, foram anunciados e logo a
secretaria pediu que eles entrassem na outra sala que era a de Alessandra, assim fizeram,
Mauricio bateu na porta e abriu devagar.
Any estava trás dele, ele entrou e ela foi atrás, ela estava de costas atrás da sua mesa mexendo
em alguns papeis.
Ela parou de falar a olha-la, vendo que ela estava na sala. Any a viu e teve a certeza agora que
era ela, não restava mais duvidas, era ela sim, se antes era linda, hoje estava mais, sua pele
clarinha, aquele rosto angelical e delicado, seus olhos cor de mel, percebeu que estava bem
mais mulher, obvio né, seu corpo havia ganhado mais curvas e mais lindo do que nunca, ela
ficou meio perdida a olhando.
Alessandra: Desculpa, a Patrícia (secretária) não tinha dito que você estava com ela, entendi
que estava sozinho. Por isso estava de costas, que falta de educação a minha.
Any continuou calada e viu que ela havia ficado sem graça, suas bochechas coraram levemente
e juntou a mão uma na outra, Any viu que ela não havia mudado seu jeito nisso, na época que
namorava ela agia assim quando ficava envergonhada, mesmo depois de tanto tempo ainda a
conhecia em algumas coisas.
Any ainda estava parada e calada, Alessandra não parava de olha-la, e isso estava a
incomodando, ela já não sabia como agir que diabos ela tinha que ficar a encarando??
Alessandra saiu de trás da mesa e se aproximou, Any então resolveu sair do transe e agir feito
uma mulher segura que sempre foi o que ela era.
Alessandra agora não sorria, pela cara de Any não soube se ela estava feliz com aquele
reencontro, mas que pergunta idiota, claro que não, ainda deve a odiar pelo que fez, mas pôde
ver o quanto ela continuava linda, aliás estava mais linda ainda, mais mulher e o corpo nem se
fala.
Alessandra de aproximou mais e deram dois beijinhos se cumprimentando, Any sentiu seu
perfume, cheirosa como sempre.
Mauricio: Já se conhecem??
Alessandra: Sim.
Any se mantinha seria, tentava adivinhar o que Alessandra estava pensando, depois de tudo
ainda fica conversando com ela como se nada tivesse acontecido na maior cara de pau, ou
talvez assim como ela estivesse sendo discreta por estarem com Mauricio.
Mauricio: Bom Any, eu conversei bastante com ela sobre seu caso, ela já está por dentro de
tudo, você vai ficar em boas mãos.
Mauricio: Sim!!
Mauricio: Essa parte não, não sabia se ia querer que ela pegasse seu caso, então algumas
informações cabe somente a você passar a ela se quiser que ela pegue o se caso.
Ele ficou mais um tempo ali e já estava de saída, tinha que voltar pra casa e ir ao hospital
acertar as coisas finais para a viagem dele e da família com seu filho para os Estados Unidos,
Any e Alessandra desejaram toda sorte do mundo para ele e seu filho, falaram que ia rezar pra
tudo da certo, deram um forte abraço nele, ele também desejou sorte a Any e ficaram de se
falarem por telefone pra terem noticias.
Ele saiu e as duas ficaram sozinhas, Any imaginou se Dul soubesse que ela estava ali a sós com
sua ex não iria gostar nada, sentiu um certo peso na consciência, mas não estava fazendo nada
de errado e nem iria fazer.
Ela foi pro outro lado se sentando em sua cadeira, logo Any se sentou de frente pra ela. Ambas
não sabiam muito como iniciar a conversa, no caso a conversa que tinha que acontecer ali era
sobre o processo, mas não dava pra ficar fingindo que não tiveram um passado juntas, até que
Any resolveu falar.
Alessandra: Sim.
Alessandra: Ele disse seu nome, me passou algumas informações suas, e quando vi que se
tratava da dona da boate GLS Casanova tive a certeza.
Alessandra: Eu sei que você é dona da boate Casanova Any, eu vi em uma revista, aliás, em
varias, sua boate é muito bem conhecida, você é conhecida por muitas pessoas importantes
desse meio, te vi também em revistas em outras festas, outras boates, eventos, enfim, eu te
reconheci quando vi.
Any: Ah sim.
Alessandra: Pra me redimi, me sentir menos pior em relação a você, quero pelo menos uma
vez na vida poder fazer algo bom pra você.
Any: Isso é se eu querer que você pegue o meu caso né?? (ignorando o comentário dela sobre
sentir sua falta).
Alessandra se calou por uns minutos, Any parecia dura e pelo visto sentia mesmo muita raiva
dela.
Any: Depois você foi embora pra fazer sua faculdade e nem se importou se eu estava ficando.
Fui atrás de você depois pra gente conversar e se acertar, porque queria voltar com você, e o
que você fez?? Quando cheguei em sua casa você já tinha ido embora, sem avisar, sem se
despedir, sem nos dar uma segunda chance.
Alessandra: Any, se eu visse você não aguentaria ir, e pelo visto me odeia ainda.
Any: O fato é que você não me amava o bastante, nem fez questão de se despedir.
Alessandra: Muita!! Não quero que pense que fui uma sem coração, eu te amava, mas achava
eu não era a hora pra nós ainda.
Any: E quando seria?? Uns cinco anos depois que acabasse sua faculdade e voltasse?? Achou
que eu ia estar plantada no mesmo lugar??
Alessandra: Cinco anos se passaram e eu ainda amava você, mas voltei e você estava noiva do
Alfonso, o tal Poncho.
Any: Mas espera ai, como você soube?? Como você se aproximou dessa forma sem eu saber??
Alessandra: Minha prima fazia faculdade no mesmo lugar que você, e ela me ajudou com isso.
Você não a conhecia muito bem, mas vocês tinham amigos em comum, ela aproveitou isso pra
pegar as informações, fora que vocês eram o casal mais admirado daquela faculdade,
populares, o namoro que todos admiravam, todo mundo sabia quem era Anahi Portilla e
Alfonso Hererra naquele lugar, e que eram muito apaixonados.
Alessandra: Vendo você feliz e apaixonada por outro, só pude seguir minha vida e deixar você
ser feliz com ele.
Any: O Poncho me fez muito feliz!! Ele era excelente, mas eu ainda gostava de você, deu
trabalho pra esse amor sair de mim.
Alessandra: Se eu soubesse tinha ido a você, pelo visto ainda havia tempo pra nós.
Alessandra: E burra!!
Alessandra a olhou fixo nos olhos, Any não desviou o olhar mantendo os seus nos dela fixos
também.
Alessandra ficou calada uns instantes como se quisesse engolir aquilo e voltou a falar.
Alessandra: Pelo visto a única coisa que sobrou foi a raiva né??
Any: Quer saber Alessandra, não te odeio, sei lá, eu te odiei por muito tempo até entender o
porque de você não querer ter assumido nada comigo, aconteceu algo comigo parecido e eu
entendi que não querer assumir não é falta de amor.
Alessandra: Que bom que não me odeia mais, mesmo que eu tenha terminado eu te amava.
Fico aliviada, não me odeia mas também não gosta né??
Any: Não sinto ódio por você, eu fiquei gostando de você por muito tempo e sofri com isso,
depois ficou só a raiva pelo que você fez, e hoje depois de tudo que já vivi passou todo ódio,
raiva, definitivamente tudo que eu sentia por você bom ou ruim ficou no passado.
Any falava olhando fixo pra ela, e realmente falava a verdade, Alessandra não representava
nada mais além de uma ex namorada que partiu seu coração, mas que já havia superado. E
ainda por cima fazia questão de dizer toda vez que falava sobre elas duas, sobre o amor que
sentia, sobre o passado delas.
Alessandra: Mas porque Any?? Você disse que não tem mais nem um tipo de mágoa de mim,
que ta tudo no passado.
Alessandra: Qual então?? Não é porque você acabou de me dar um passa fora que vou tratar
seu caso de qualquer jeito, Any eu vou agarrar isso com unhas e dentes e sua filha vai ficar
com você, eu prometo!!
Any não entendeu o ‘passa fora’ afinal ela estava dando em cima dela?? Querendo algo
novamente?? Ela achou que ela só estava falando do passado, será que ela ainda queria algum
tipo de coisa com ela?? Além de responder a pergunta dela ia deixar claro como as coisas
estavam hoje.
Any: Minha namorada não vai gostar nada de saber que minha ex, a que eu tive a historia mais
intensa antes dela, vai ser minha advogada.
Any levantou a mão direita mostrando a aliança dourada a ela, só agora Alessandra pôde notar
que ela usava uma.
Any: Sim, bom, essa uma parte da qual você não sabe.
Any: Não, ela sabe que tive uma decepção, mas só isso, eu nunca falei do assunto com ela.
Any: Porque não tive oportunidade, a gente ficou um tempo separadas, enfim.
Alessandra: Então não há problema, já que ela não sabe de mim, ela não precisa saber que sou
eu que te causou a decepção, diz que sou sua amiga.
Any: Não Alessandra, não vou mentir pra Dulce, ela não merece e chega de mentiras, quero
que ela saiba de tudo em minha vida sem ter que esconder absolutamente nada.
Alessandra: Bonito isso da sua parte ( a olhou nos olhos) você não mudou nada, sempre
sincera com quem está do seu lado, como você era comigo, e eu a deixei ir.
Alessandra fazia questão de ficar falando sobre o passado, e isso estava irritando Any, que
diabos ela tinha que ficar relembrando essas coisas?? Pra que?? E mais uma vez ignorou seus
comentários.
Alessandra: Se você namora essa Dulce ela deve ser uma mulher bem madura, inteligente e
especial, pra você namorar ela com certeza ela deve ser, converse com ela, seja sincera e
acredito que ela vá entender.
Any: Não sei, pra ser sincera o Mauricio me disse que você era a sua melhor indicação, que
nunca perde uma causa, mas eu preciso conversar com ela antes, depois te comunico.
Alessandra: Tudo bem, só vou te lembrar que é amanhã a audiência, não podemos perder
tempo Any.
Any: Tudo bem, vou pra casa e conversar com ela, e hoje mesmo te retorno.
Elas se levantaram e Alessandra a acompanhou até a porta, não teve como, olhou todo corpo
de Any de cima em baixo enquanto ela caminhava em sua frente, só vinha uma coisa a sua
cabeça, linda e linda.
Alessandra se aproximou e elas se despediram com dois beijinhos no rosto, ela abriu a porta e
antes de Any sair ela a chamou.
Alessandra: Any.
Any tinha dado um passo pra fora da sala e se virou pra trás.
Any: Oi.
Any deu meio sorriso com os lábios fechados assentiu com a cabeça e saiu, Alessandra ficou a
olhando andar.
Alessandra fechou a porta e andou para sua cadeira novamente, se sentou escorando a cabeça
na cadeira fechando os olhos pensando em Any, como foi bom revê-la, como estava linda,
como a presença dela era agradável, mesmo estando tão seria.
Any foi pra casa, foi o caminho todo pensando em como iria dizer pra Dul que sua ex era a
advogada agora, chegando lá encontrou Dul na sala mexendo em uns CD's sentada no sofá.
Dul a olhou e Any sentiu o coração disparar, na verdade não eram tão boas assim.
Any: Vamos sentar que vou te contar tudo amor, e nossa pequena ta dormindo ainda??
Ela havia ligado no meio do caminho, e Dul havia dito que ela estava quase dormindo.
Elas se sentaram e Any contou sobre o filho do seu advogado Mauricio, e contou sobre a
advogada que ele a indicou. Estavam sentadas no sofá da sala.
Dul: Nossa amor, que pena pra ele e pra você essa situação.
Any: Pois é, e pior que já é sexta a audiência, não tenho muito tempo.
Dul: Mas e essa advogada ai?? Ela não é boa para pegar o caso??
Any: Pelo que o Mauricio me falou é excelente, nunca perde uma causa.
Any: Bom, eu vou tomar um banho e depois eu quero conversa com você sobre ela.
Dul estranhou ela parar a conversa assim do nada, mas imaginou que ela estivesse muito
cansada e precisasse de um banho. Elas subiram pro quarto, Angélica dormia em seu quarto
no berço, Any pediu a Ana que ficasse de olho nela porque ia ter que conversar com Dul após o
banho, e poderia ser demorado. Mais uns minutos e enquanto Any tomava banho pensando
em como começaria a conversa sobre Alessandra, Dul viu o cartão de Alessandra em cima da
cama, saiu do bolso do casaco de Any quando ela botou o casaco na cama, ela pegou, olhou o
nome, Alessandra Ferraz, advogada. Ela foi ao banheiro perguntando Any se ela era a tal
advogada, Any disse que sim e ela saiu do banheiro, Any ficou pensando porque ela havia
perguntado, começou a novamente a pensar em como contaria a Dul, começou a pensar em
Alessandra, em como a vida prega peças, nessa altura do campeonato ela reaparece na sua
vida, se lembrou da época que namoraram e de como teria sido se não tivessem terminado,
como seria as duas hoje, como seria estar com aquela mulher do seu lado, mas isso era apenas
uma curiosidade e nada mais, pensamentos bobos, logo pensou em Dul, não haveria ninguém
que ela quisesse pro resto da vida do seu lado ao não ser ela, quase a perdeu por três vezes, a
primeira quando Dul decidiu voltar pra Cancún, mas foi atrás dela assumindo seu amor e a
pedindo em namoro, a segunda foi a mais apavorante, a pior coisa da sua vida, quase perdeu
Dul naquele acidente onde ela perdeu a memoria, e a terceira quando ela recuperou a
memoria e quase foi pra turnê na Planet Pop, só de pensar em perder Dul novamente seu
coração apertou, balançou a cabeça afastando esses pensamentos, por isso nunca faria nada
pra correr o risco de perde-la de novo, por isso ia falar sobre Alessandra e não esconder nada,
ser sincera. Saiu do banho decida a contar pra ela de uma vez, saiu de roupão com os cabelos
presos e a encontrou na cama com o Notebook.
Dul a olhou rindo balançando a cabeça e Any gargalhou sentando do seu lado dando um longo
beijo em sua bochecha, Dul sorriu sentindo aquele cheirinho pós-banho vindo do corpo dela,
sentiu vontade de beija-la e abraça-la, levou uma mão ao rosto dela a beijando nos lábios,
depois deslizou a mão para o roupão dela no ombro e o afastou enquanto cheirava o pescoço
dela sentindo aquele cheirinho delicioso se sabonete, depois deslizou levemente os lábios do
pescoço até o ombro dela dando beijinhos fazendo Any se arrepiar e sorrir com os olhos
fechados sentindo os lábios dela em sua pele, Dul deslizava a mão em direção ao seio dela
enquanto fechou o not que estava em seu colo, Any nem havia reparado o que ela olhava, pois
as caricias de Dul a tirava a atenção de qualquer coisa, queria conversar com ela logo sobre
Alessandra mas seu corpo estava dando sinais as caricias de Dul, seu coração estava
disparando e ofegou baixinho ao sentir Dul acariciar seu seio por cima do roupão, estava sem
nada por baixo dele, não queria parar e a a conversa poderia esperar mais um pouquinho. Dul
colocou o not do seu lado na cama e a puxou a fazendo se sentar em seu colo de frente, Any
puxou o roupão um pouco pra cima pra ajudar a afastar melhor as pernas e Dul logo olhou
suas coxas, mordeu o lábio inferior e levou as mãos ali apertando e as deslizando para cima
por baixo do roupão em direção a virilha de Any, a mesma segurou seu rosto a beijando com
vontade, Dul levou as mãos ao bumbum dela a puxando mais para si, a encaixando mais em
seu colo, deu uma puxada forte e rápida fazendo Any soltar um gemido em seus lábios com
eles entre abertos, Dul ofegou mais ao ouvi-la gemer. Sem perder tempo ela tirou a mão
debaixo do roupão de Any e levou as mãos a cordinha enquanto suas línguas bailavam uma na
boca da outra sem muita pressa, o beijo não era rápido nem devagar, apenas cheio de desejo,
vontade, amor e paixão.
Any acariciava a nuca de Any com os dedos, hora com a pontinhas das unhas, hora com os
dedos, as vezes descia e subia de leve ela nuca dela a arrepiando, deixando Dul com mais
vontade dela, e sentia isso a cada beijo que Dul a dava e a cada toque, a cada aperto no corpo
dela com as mãos da sua ruiva, era isso que ela queria, que Dul tivesse mais fome dela ainda,
mais vontade, mais desejo, queria que Dul a fizesse dela ali loucamente naquele momento,
queria ser tocada em todas as partes do seu corpo por ela, queria ser dela e dela, mostrar
como ela a tinha, mostrar a Dul que ela tinha o poder de fazer o que quisesse e como quisesse.
Dul puxou a cordinha abrindo o roupão dela, o abriu e subiu as mãos aos ombros dela
afastando o roupão dali, agora ela ficou caído nos braços de Any e seus seios estavam expostos
para ela, vendo o peito ofegante de Any, sentiu agua na boca, com uma mão trouxe Any mais
para si a encaixando ainda mais nela e levou os lábios a um dos seus seios o chupando com
vontade, Any gemeu e começou a mover o quadril, queria sentir a intimidade de Dul na sua,
queria sentir algo roçar em sua intimidade molhada pra matar aquele desejo, se movia
sentindo como podia sua intimidade na de Dul, mas não conseguia sentir totalmente e isso a
enlouquecia, forçou a cabeça de Dul contra seu seio e arqueou o corpo os oferecendo mais a
ela sem parar de mover o quadril, de olhos fechados, com a cabeça pra trás e a boca seca
entre a aberta gemendo, sentindo a boca e a língua quente de Dul sugar o biquinho do seu
seio e sua intimidade roçando nela e pulsando, muito molhada. Ela afastou os lábios de Dul
dos seis seios segurando seu rosto a fazendo olhar pra ela, seus lábios ficaram bem próximos
sentindo a respiração acelerada uma da outra, com certa dificuldade começou a falar, ficando
mais louca de excitação ao ver o desejo nos olhos de Dul.
Any: Me faz sua amor (muito ofegante) me faz logo...(sua voz ficou falha) eu não to mais
aguentando...quero gozar pra você.
Dul pirou ao sentir ela falar aquilo tudo sem parar de se mover em seu colo, sentindo como ela
ofegava em seus lábios fazendo o pedido, sentiu seu corpo ferver, se sentiu toda molhada.
Com desespero levou as mãos ao roupão de Any o tirando dos seus braços e logo se livrando
dele o jogando pro lado na cama, Any levou as mãos a blusa dela com sua ajuda a puxando pra
cima a atirando em qualquer lugar, Any levou as mãos a feche do seu sutiã o abrindo enquanto
seus lábios buscavam pelo pescoço uma da outra com beijos ardentes. Estavam sem controle e
se Angélica acordasse uma hora daquelas com certeza morreriam, mas ainda bem que Ana
estava lá e ia ficar de olho nela. Any jogou o sutiã dela pra qualquer canto, Dul a virou na cama
fazendo ela bater as costas com força no colchão e ficou entre suas pernas roçando suas
intimidades com loucura e gemendo. Any levou as mãos ao short de Dul, assim ela parou de se
mover um pouco pra Any abrir seu short, ela abriu com rapidez e começou a abaixa-lo junto
com a calcinha, Dul a ajudou e quando ele estava em suas pernas ela se movem e jogou pro
lado, num impulso rápido segurou as mãos de Any acima da sua cabeça e voltou a roçar todo
seu corpo no dela com vontade, ela segurava as mãos de Any com força as pressionando no
colchão e Any apertava as dela, estava louca com aquilo, queria toca-la, aperta-la, arranhar as
costas de Dul pra mostrar o quanto estava excitada, enquanto isso Dul se movia cada vez mais
entre as pernas dela, ela rebolou na intimidade de Any a fazendo dar um longo gemido e
forçando a mão contra a de Dul para solta-la e poder toca-la, mas Dul não deixou, depois
roçou a intimidade molhada na de Any que estava muito molhada também de frente pra trás e
vice e versa, ambas gemeram e Any perdeu as forças desistindo de tirar suas mãos presas na
de Dul, deixou que ela a dominasse como quisesse, totalmente dela. Any também movia seu
quadril com desespero para senti-la mais e mais, ambas se beijavam quase sem ar ofegantes,
mas não paravam, Dul intensificou os movimentos como pôde sentindo que estava prestes a
gozar, Any entrelaçou suas pernas em volta do corpo de Dul, já que com as mãos não dava ela
tentava trazer Dul mais para si com as pernas.
Sentindo que iam gozar Dul soltou suas mãos das de Any, apoiou uma do lado dela no colchão
e com a outra levou a cintura de Any a apertando, enquanto Any imediatamente levou as suas
ao bumbum dela pressionando contra sua intimidade, deixou uma ali apertando e a outra
deslizou com desespero para as costas da ruiva arranhando com tesão, Dul se moveu mais e
mais até que gozaram juntas como o esperado, gozaram muito, sentindo seus corpos
estremeceram juntos numa onda de prazer indescritível por longos segundos, bem
demorados, gemendo na boca uma da outra, entreabertas. Ao acabar o orgasmo, Dul apoiou
os braços um de cada lado de Any com seu corpo mole e cansado sobre o dela, estava muito
ofegante e seu coração ainda batia muito forte, com a testa encostada na de Any com os olhos
fechados, seus hálitos e respirações se misturavam. Any tinha as mãos nas costas de Dul, e seu
corpo relaxava em baixo do dela sem forças, com o coração no mesmo ritmo do de Dul,
ofegante, também tinha os olhos fechados e a boca estava seca, devagar Any deixou as pernas
esticarem no colchão. Abriram os olhos e se olharam sorrindo, parecia que até agora seus
corpos estavam em êxtase. Se beijaram com vontade apesar de ainda não terem recuperado
todo o ar, depois finalizaram com um longo selinho e Dul se moveu desabando o corpo na
cama do lado de Any, ambas olhavam pro teto sentindo o coração bater mais calmo e
respiração se acalmar também.
Any: Ual!!
Elas se olharam e riram cúmplices, se viraram de lado, Dul acariciou o rosto de Any com
carinho.
Any: Eu amo ser sua, só sua!! Nunca me sentir ser tanto de alguém como me sinto ser sua.
Elas falavam mansinho. Dul se moveu, colocou meio corpo no de Any com a cabeça apoiada na
mão e a outra ela passava as pontas dos dedos delicadamente por entre os seios dela, ombro,
braços, enquanto falava.
Dul: Eu sei disso, sinto isso a cada vez que eu te toco e te faço minha, quando se entrega pra
mim.
Dul sorriu.
Dul: Não vai ser preciso falar, eu sinto. E se um dia você deixar de ser minha eu vou saber, se
um dia eu te tocar e você não for mais minha eu vou saber.
Any: Então você sempre vai saber, porque eu sempre vou ser sua!! Mas mesmo assim
promete??
Any: Só promete?!
Dul: Prometo!!
Any: Nunca vai duvidar do meu amor?? Que eu sou louca por você, que o que você me faz
sentir nunca senti por ninguém, que você é a melhor coisa que me aconteceu??
Dul: Mas você não vai perder, nunca mais, todos nossos obstáculos superamos, e o maior que
era seu casamento já acabou.
Any acariciou seu rosto e a puxou para um beijo terno, esse seu comportamento era por causa
de Alessandra, tinha medo de Dul achar que ela tinha ficado abalada com sua volta, ou que
talvez ela pudesse ter uma recaída, ou que havia ficado mexida, mas nada disso aconteceu,
Alessandra realmente era passado, e queria que Dul acreditasse nela. Alessandra é a mais
indicada pro caso da sua filha, até porque ela não tem mais tempo pra procurar um outro bom
advogado, tem que ser um excelente advogado ou advogada, e como Mauricio indicou ela, é
porque realmente ela era competente pro caso, ainda mais por ser especialista nessa área,
mas pra isso teria que ter o consentimento de Dul, mesmo correndo o risco de não achar um
advogado tão bom, afinal sua filha também estava em jogo.
Depois do longo beijo se levantaram, Dul vestiu sua roupa e Any colocou seu roupão, procurou
uma roupa mais a vontade pra ficar em casa mesmo, vestiu um shortinho jeans, colocou um
sutiã e uma camisetinha básica. Logo Dul a abraçou por trás enquanto ela ajeitava as roupas
no guarda-roupa que havia bagunçado pra pegar sua roupa , ela sorria sentindo os beijinhos da
ruiva em seu pescoço.
Dul: Amor, eu tenho que te mostrar o que tava vendo na net. (dando beijinhos na nuca dela).
Dul: Não, por incrível que pareça. (sorrindo, agora levou os lábios ao ombro dela).
Ela virou Any de frente para si, segurando sua cintura e encostando seus corpos.
Logo riram mais, e Dul voltou a dar beijinhos nela, agora dava no pescoço.
Any: Amor assim não consiga arrumar o guarda-roupa. (sorrindo acariciando os cabelos da
ruiva).
Dul: Vem cá vem, deixa eu te mostrar, é serio amor. (andando de costas a puxando pela mão).
Any sorriu agora ela abraçou Dul dando vários selinhos nos lábios dela enquanto andavam, até
que chegaram na cama, Dul sentiu suas pernas encostarem na cama e Any forçou seus corpos
caindo deitadas e rindo. Deram mais um selinho e logo se sentaram, Dul pegou o not
colocando em sua frente o abrindo, e Any do seu lado curiosa pra saber o que tanto ela queria
mostrar.
Ligou o not de novo, estava fechado mas não havia o desligado, então só mexeu nele e a tela
ficou clara e Dul mexeu mais alguma coisinha e abriu na pagina da internet que olhava.
Enquanto Any enchia o rosto dela de beijinhos.
Dul: Ah sim, foi ótimo amor, vou tocar no evento que ele ta produzindo, e a Mai também.
(sorriu).
Any: Que bom amor, minha ruiva vai virar um DJ super importante e conhecida, mais do que já
é.
Elas sorriram bobas, Any quis dar continuidade ao assunto de Dul, e saber melhor como seria
tudo, mas Dul queria mostrar logo pra ela o que tanto olhava na net.
Dul: Ta amor, depois falamos disso, agora olha o que eu tava vendo.
Dul a mostrou a pagina na net, logo Any leu, tinha o nome de Alessandra ali, ela gelou.
Dul: Vi o cartão da Advogada e resolvi pesquisar sobre ela enquanto você tomava banho amor,
olha só, a mulher é uma fera amor, super bem conceituada, quase nunca perde uma causa, a
mulher parece que faz milagre (rindo) super bem conhecida, e reconhecida em seu trabalho e
profissionalismo apesar de tão jovem. Ah e olha só amor, ela é do nosso time. (rindo) Bissexual
assumida tem uma namorada, tava vendo umas fotos, olha ela e a namorada dela aqui. Dul
clicou em uma foto, e Any deu graças a Deus que ela tinha namorada, assim talvez Dul não se
importasse tanto vendo que a mulher era comprometida também e assim não teria a
possibilidade de nada acontecer. Mas ficou muda e um pouco nervosa, Dul gostou da
advogada e com certeza a apoiaria a deixa-la pegar o seu caso, e mal pensou isso e Dul já
falou.
Dul: Bom amor, ela é ótima pelo visto, pra nossa sorte (sorriu) porque a audiência é amanhã, e
achar um advogado tão bom em tão pouco tempo, já é amanhã a audiência.
Any ficou calada, sentiu um frio na barriga e o coração dispararou, ficou nervosa e não tinha
mais como adiar, precisava contar a Dul.
Any: Bom amor, eu tenho que falar com você sobre ela, é bem serio.
Dul: Como??
Any: O que eu quero te dizer amor, é que além de minha colega, ela foi algo mais, ela foi,
minha namorada.
Any: Sim.
Dul logo pensou: Ex?? Uma mulher linda daquela ser ex de Any, não podia ser mais feia??
Assim o ciúmes seria menos, ciúmes?? Mas como assim já ta com ciúmes sem saber como foi a
relação das duas?? Sim, precisava saber que importância ela teve na vida de Any.
Any: Eu vou te contar tudo, não quero mentir pra você Dul, mentiras só atrapalharam minha
vida, você me falou sobre o Ucker que foi alguém que você amou muito, acho que faz parte
você saber do passado do outro, a não ser que você não queira saber.
Any: Ta, mas não vai ficar chateada nem pensar besteiras??
Dul: Tudo bem amor, é só uma ex, afinal todo mundo tem (sorriu).
Dul: Aquela que fez você mudar, que te deixou fria?? Aliás, hoje você não é mais assim, mas
digo na época que nos conhecemos.
Dul: Bom eu sei que foi uma mulher, que você sofreu uma grande decepção e por isso mudou,
mas a fundo mesmo eu não sei.
Any: Eu ia te contar, mas dai você sofreu aquele acidente, ficou longe por uns tempos, enfim, a
Alessandra, a advogada é ela Dul.
Any: Sim.
Dul: Acho que gostou muito dela pra te deixar daquele jeito né??
Sim, agora o ciúme crescia, a mulher teve uma enorme importância na vida de Any e agora
estava de volta.
Any: A gente namorou um bom tempo, dai eu quis assumir pra tudo e todos nosso namoro, ela
disse que não, que era muito cedo, que nossos pais nos matariam, mas eu estava tão louca de
amor que achava que iam ter que aceitar e pronto, mas ela me convenceu e eu deixei pra lá.
Dai depois voltei com o assunto, ela novamente não quis, estávamos quase nos formando no
colégio, ela disse que só iria assumir depois da faculdade, porque ai já estaríamos formadas,
adultas e com um profissão, poderíamos nos virar sozinhas caso nossa família nos rejeitasse,
mas eu não aceitei, dai começamos a brigar muito, porque eu achei que ela não me amava de
verdade, pois não queria assumir, tudo bem podia ser cedo, mas eu não estava afim de
esperar até a faculdade, ai ela dizia que eu estava sendo criança, imatura, só cresceram as
brigas, terminamos, foi quando ela ganhou uma bolsa pra sua tão sonhada faculdade de
advocacia numa das melhores faculdades fora do pais, e não é atoa que hoje é a advogada que
é. Então ela foi embora, nem me disse adeus, quando fui atrás dela indo pedir pra voltar, ela já
tinha ido.
Dul: E depois??
Any: Sofri muito, por ela não ter aceitado assumir nada comigo, por ter ido embora sem ao
menos se despedir, por desistir de tudo assim tão fácil, por não me amar como eu a amava, me
senti um nada. Eu era uma adolescente cheia de planos e sonhos, e em todos ela estava
incluída, dai ao descobrir que ela não estaria em nem um, sofri demais.
Any: Sim, na verdade odiava e amava, a odiava porque eu ainda a amava, mas Poncho sempre
foi muito perfeito comigo, dai e eu gostei dele, poderia dizer que quase o amei, se não fosse
esse maldito sentimento por ela, mas me apaixonei por Poncho e aceitei me casar com ele,
mas o maldito amor por ela estava ali, dai não sabia se era amor, magoa, ódio, só sei que tudo
se resumia a dor dela ter me deixado.
Any: Decidi daquele dia em diante não sofrer por mais ninguém, principalmente as mulheres,
pra mim seriam apenas diversão e brinquedinhos, não iria me entregar a mais ninguém,
mulher pra mim só diversão, mas voltar a amar e entregar minha vida a alguém jamais faria de
novo.
Any: Sim, apesar de gostar dele eu estava no controle da situação, meus sentimentos era
controlados com ele, totalmente diferente do que eu sentia pela Alessandra, se um dia não
tivesse bom pra mim eu terminaria tudo e seguiria a vida tranquila, sem dor, sem decepções, a
questão era que Poncho me amava enquanto eu gostava dele.
Dul ficou calada, sim, estava com ciúme, saber que Any amou tanto alguém assim não era uma
coisa agradável.
Any: Mas ai, a vida sempre tem algo pra você, algo que você não espera, não controla e nem
decide, e no meu caso esse algo da vida se chamava Dulce Maria, aquela ruiva abusada,
atrevida e metida entrou na minha vida e foi ai que tudo mudou.
Any sorriu a olhando nos olhos.
Any: Você apareceu e eu descobri um amor que eu jamais imaginaria que poderia sentir, que
existisse, o que eu sinto por você é muito maior do que o que eu sentia por ela, é mais intenso,
na verdade é o tal do amor verdadeiro. (sorriu).
Dul sorriu junto, mas o ciúmes estava ali, não tinha como não ficar balançada, mas Any estava
sendo sincera, seu amor por Dul era bem maior e não poderia haver comparações.
Any: Então amor, por isso queria te contar antes sobre ela, só vou aceitar que ela seja me
advogada se você concordar. Eu disse a que ia ver com você e depois ligaria pra avisar se ela
pegaria meu caso ou não.
Dul: Eu??
Dul realmente não gostou nada de saber que ela é a ex de Any, mas a audiência é no dia
seguinte, a advogada é excelente, e é a Angélica que está em jogo, isso é muito importante,
não suportaria se Any perdesse a guarda dela, não queria que ela corresse o risco, apesar de
todo seu medo.
Dul: Você me conhece, se você perder a pequena não suportarei, você vai sofrer demais, claro
que ela é a melhor pessoa pra pegar seu caso Any.
Dul: Acho que agora temos que pensar somente na Angélica, essas coisas a gente vê depois,
não temos tempo a perder, o mais importante agora é a pequena.
Any sentiu que Dul havia ficado mexida, e entendia, mas não havia opção, não tinha mais
tempo, e no decorrer de tudo ela iria mostrar a Dul de todas as formas que a amava e que esse
reencontro não significava nada pra ela.
Ela deu outro selinho e se levantou saindo do quarto e fechando a porta. Dul esperou um
pouco, foi até a porta, a abriu e viu que ela já havia decido as escadas, fechou a porta e foi em
direção a cama dando socos nos travesseiros.
Dul: Merda, merda e merda!!! Porque essa infeliz tinha que aparecer?? Hem??
Ela deu socos na cama agora, enquanto se descabelava e descarregava sua raiva da Alessandra
nos travesseiros. Ela pegou um travesseiro segurando forte com as duas mãos o sacudindo e
olhando e falando com ele, como se fosse alguém.
Dul: Porque existe ex em?? Porque?? Porque logo esse raio dessa mulher que tinha que ser a
advogada?? Me responde em?? (irritada).
Nesse momento ela pegou o travesseiro e o arremessou pelo quarto e foi direto na porta, na
mesma hora Any a abriu, ela viu o travesseiro indo em sua direção e soltou um grito, o
travesseiro bateu na porta, fazendo a mesma bater na testa de Any, mas por sorte ela foi
rápida e segurou a porta, então bateu bem de leve. Dul viu a cena e se arrependeu na hora, e
escutou o grito dela de susto, achou que Any estava lá em baixo.
Dul: Amor??
Ela saiu correndo preocupada até Any, que tinha as mãos na testa.
Any a olhava sem entender, Dul pigarreou, coçou o pescoço sem saber o que dizer.
Any: Dul você toma um susto e arremessa o travesseiro nessa distancia toda??
Dul via que se enrolava cada vez mais, e realmente não tinha uma desculpa boa pra dar, ou
que pelo menos fizesse sentido.
Dul: Bem, isso não importa não é mesmo?? Não se machucou mesmo amor??
Any: Não amor, mas eu ainda não consegui entender essa do travesseiro.
Dul: Esquece isso, vem, vamos almoçar logo, to com fome, e deixa eu ver essa cabecinha.
Dul abraçou Any pela cintura e foi andando com ela pra fora do quarto enquanto analisava a
testa dela e dava beijinhos, Any não entendeu nada sobre o travesseiro, ficou imaginando o
que Dul disse sobre tê-lo jogado lá e não fazia o menor sentido, mas uma coisa ela percebeu,
Dul não falaria nada a mais sobre isso.
Algum tempo depois já tinham almoçado, Any ficou com a filha, a amamentou, depois estava
indo se arrumar pra ir ao escritório de Alessandra, já havia ligado pra ela avisando que iria lá.
Angélica estava quietinha na cama enquanto elas duas conversavam no quarto.
Dul: Eu??
Dul: Amor, não sei se é uma boa ideia, sinceramente não to afim de olhar pra cara da sua ex.
Any: Amor, eu sei que não é muito legal, eu também não gostaria de ir, mas vamos só hoje, ela
vai nos passar o que deveremos fazer, é importante.
Any ficou um pouco desanimada, se arrumou, deu um beijo na filha e se despedia de Dul.
Elas deram mais um selinho e Any saiu, antes de Any sair Dul a chamou.
Dul: Any.
Any: Oi amor.
Dul: Eu não to indo com você mas to de olho nessa Alessandra ok??
Logo Any saiu e Dul se sentou na cama, tudo foi num tom de brincadeira, mas Any foi
pensando e rezando para que não passasse disso, tinha medo de Dul ficar com muito ciume a
ponto de abalar a relação delas, ou pior que ciume, tinha medo de que ela não tivesse
confiança e passasse a desconfiar. Já Dul estava aguentando por enquanto. Ela estava sentada
na cama e olhou pra Angélica.
Dul: Se não fosse por você pequena, eu já tinha chutado o pau da barraca sabia?? Não tinha
deixado Any aceitar que a ex dela pegasse o caso, e arrumasse outro advogado, mas como
você ta em jogo, tenho que aguentar essa. To tão insegura agora pequena, to com medo
sabia??
Ela se deitou do lado de Angélica com a cabeça apoiada na mão e fazendo carinho no rostinho
dela.
Dul: E se sua mãe tem uma recaída por essa mulher em?? Se ela der em cima da sua mãe??
Juro que eu morro.
Dul se jogou na cama enquanto pensava, era incrível como nessas horas só os pensamentos
negativos que predominavam.
Tempo depois Any chegou ao escritório de Alessandra, foi anunciada pela secretária que logo a
levou até a sala dela, abriu a porta pra ela entrar.
Any: Obrigado!!
Sorriu pra secretária e Alessandra a esperava em pé com um enorme sorriso, Any sorriu, mas
não muito, se aproximaram e deram dois beijinhos no rosto se cumprimentando.
Alessandra apontou pra cadeira e Any se sentou enquanto ela foi pra sua do outro lado da
mesa.
Any: Sim, eu conversei com a Dul e ela disse que por ela estava tudo bem.
Alessandra: Claro!! Estamos aqui pra isso. (sorriu). O Mauricio me falou sobre seu caso, e me
deu alguns papeis falando melhor sobre tudo, deu pra ficar por dentro de muita coisa, mas eu
gosto de ouvir meus clientes, atentamente, bom, pelo que vi aqui (ela mexia em uns papéis)
era casada a mais de dois anos, quase fazendo três, certo?? (voltou a olhar Any).
Any: Certo!!
Alessandra: Mas quando que ele decidiu tirar sua filha de você??
Any: Bom, a gente estava se separando tranquilamente, dai nesse meio tempo ele descobriu
que eu estava com outra pessoa, ou seja, uma traição, ai ficou louco de raiva, e pra me ferir ele
quer tirar minha filha de mim.
Alessandra: Calma Any (ela colocou sua mão sobre a de Any na mesa) não quero explicações,
se isso foi algo errado ou não, não importa, temos que ver como isso afetará sua luta pela
guarda da criança.
Any olhou a mão dela em cima da sua, era quentinha e macia exatamente como na época em
que namoraram, devagar ela puxou sua mão voltando a falar.
Any: Eu sei.
Any: Foi.
Alessandra: Any, eu não to querendo saber da sua vida com a Dulce, mas eu preciso saber de
tudo detalhadamente pra não ter erro, pra fazer sua defesa, se você o traiu ele vai usar isso
contra você de todas as formas, eu tenho que armar um plano entende??
Any: Tudo bem, me desculpe!!
Any então contou tudo a ela desde o início, Alessandra ouviu tudo atentamente, as vezes fazia
algumas anotações, e ao terminar de contar sua cara era mais séria ainda, isso preocupou Any.
Any: E ai?? O que vamos fazer Alessandra?? Diga que tenho grandes chances por favor.
Any fez uma carinha de cachorro abandonado, o que cortou o coração de Alessandra.
Alessandra: Any meu Anjo, não é tão simples assim, você o traiu, ou seja, cometeu adultério e
adultério é crime diante da lei, não vou mentir que Poncho ganhou pontos a sua frente por
isso, tudo vai completamente a favor dele.
Any: Eu vou perder minha filha é isso?? É isso que tem a me dizer??
Alessandra: Ei Any, se acalma, eu disse que vai a favor dele sim, mas não basta só falar, ele vai
ter que provar que você o traiu.
Any: Não.
Alessandra: Tudo bem, assim que você chegar em casa da uma olhada e depois guarda ele a
sete chaves, esconda em um cofre se possível.
Alessandra: Isso é serio Any, uma prova dessas e tudo se complica muito.
Any riu.
Any: Deixa de ser boba, não é pra tanto, vou por numa gaveta com chaves.
Any sorria enxugando as lágrimas enquanto Alessandra a encarava, ficou feliz por ter feito ela
sorrir.
Alessandra: Ótimas chances, se a gente conseguir contornar essa traição ai, é praticamente
ganho seu caso, você tem endereço fixo, casa própria, renda fixa, e aqueles quesitos todos que
vão ao ser favor. O Problema maior é essa traição ai.
Any: E ele colocou fotógrafo atrás de mim pra tirar fotos minhas com a Dul.
Any: A irmã dele me contou, ela disse que ele ta obcecado em se vingar de mim que chegou a
esse ponto.
Alessandra: Nossa, mas isso é muito importante Any, por Deus, mas você já viu esse
fotografo?? Desde quando isso??
Any: Não vi, quando a irmã dele me contou foi no domingo passado, ele ainda ia colocar, ai eu
e a Dul nos cuidamos ao sair de casa, e essas coisas, o Mauricio nos auxiliou em não sair de
casa até encontrar com ele novamente pra ver o que ela ia me instruir em relação a isso, mas
não deu tempo, ele teve que viajar as pressas.
Alessandra: Entendi.
Any: O que faço Alessandra?? Se esse fotografo tirar alguma foto o que vamos fazer?? O que
devo fazer??
Alessandra: Any, se ele conseguir alguma foto sua e da Dul vai ferrar tudo, em hipótese alguma
ele pode conseguir uma foto de vocês.
Any: O que??
Alessandra: Você é louca?? Ele vai te acusar de traição e você coloca ela dentro de casa?? Ta
preparando sua cova.
Any: Mas é que quando ela foi eu não sabia que ele ia querer tirar minha filha de mim e que ia
me acusar de traição.
Alessandra: Ah bom, mas agora que já sabe Any, vocês tem que ficarem juntas o menos
possível, bom, já que ela ta na sua casa, ela vai ter que sair por esse tempo Any.
Any: Ah Alessandra, não da só pra gente se cuidar? Na hora dela sair de casa, voltar, essas
coisas??
Alessandra: Any, é só por uns tempos, até você ganhar a causa, até baixar a poeira, você quer
sua filha??
Alessandra: Então me escuta, tenho experiência e sei como isso funciona, é importante vocês
se afastarem agora, ela vai ter que sair da sua casa, evitem de se encontrarem em locais
públicos, e se acontecer ajam como amigas, e se toquem o menos possível, uma foto pode dar
mil interpretações.
Any: Não acredito nisso, além de passar essa barra ainda vou passar sem a Dul.
Alessandra: Any, é pro seu bem e da sua filha, vai passar rápido.
Any: Mas ela vai voltar a tocar na minha boate, isso significa que nem isso ela vai poder fazer??
Alessandra: O que quero dizer Any, é o seguinte, você não é bissexual assumida pra todos é??
Any: Não, todo mundo acha que sou hétero, só os amigos íntimos que sabem mesmo.
Alessandra: Ótimo, quando o Poncho dizer que você o traiu com Dul, que ela é sua amante,
vou alegar que isso é calunia dele. Levando para o fato de que você é hetero, que a Dul é
apenas sua funcionária e uma grande amiga, você costuma ter muita amizade com seus
funcionários??
Any: Antes não, mas eu tenho uma que eu posso dizer que é uma das minhas melhores
amigas, a Angel minha gerente.
Alessandra: Então, com certeza Poncho e o advogado dele vão falar que você o traiu pra
ganhar pontos e tirar sua filha de você , mas alegarei que é uma calunia, que você é hetero,
como poderia se envolver com uma mulher?? Ainda mais a Dul sua funcionária, que vocês são
grandes amigas, podemos dizer que o Poncho tinha ciúmes da amizade de vocês, enfim, que
não tem cabimento algum ele dizer isso, e que além do mais se você realmente tivesse algo
com ela não teria engravidado. Por isso ela deve voltar a tocar na boate, afinal é apenas sua
amiga e funcionária, não tem nada demais.
Any: E o fato de eu ser dona de uma boate GLS, meu melhor amigo Christian é gay, minha
outra melhor amiga Maite é bi e é noiva da minha outra melhor amiga e funcionária lésbica, a
irmã ta Maite é bi e ta quase namorando a melhor amiga da Dul que é lésbica tambem. Não sei
se vão ficar muito convencidos de que sou mesmo uma hetero, ah, e minha advogada é
bissexual assumida e tem uma namorada, vai ficar meio difícil né??
Any ficou um pouco sem graça, não queria que ela achasse que estava pesquisando sobre ela.
Any: A Dul estava pesquisando sobre você na internet. Bom mas isso não vem ao caso, vamos
voltar ao assunto.
Alessandra: Eu sei que Poncho e seu advogado vai usar disso também, mas estaremos
preparadas, e Any, por favor, em relação ao fotografo, por Deus, não deixa ele tirar nem uma
foto se quer de vocês que mostre algo, e hoje mesmo a Dulce vai ter que sair da sua casa e se
afastem um pouco, de preferencia se encontrem só na boate, isso é muito serio Any.
Any ficou pensando, e agora mais essa pra contar pra Dul, estava com muito medo da reação
dela.
Elas conversaram mais um bom tempo sobre o processo, Alessandra a explicou mais varias
outras coisas e depois Any foi embora, sim, logo chegaria em casa e teria que dizer a Dul que
vão ter que se afastar um pouco. Tempinho depois chegou em casa, passou pela sala não havia
ninguém, subiu pro quarto, ao entrar encontrou Dul saindo do banheiro de roupão e com os
cabelos molhados, Angélica estava com Ana.
Dul: Oi amor.
Elas se aproximaram e deram um selinho longo, Any abraçou Dul sentindo o cheirinho no
pescoço dela pós banho.
Any: Não muito bom, veste sua roupa primeiro que tenho que conversar com você amor.
Dul a olhou e percebeu que ela parecia meio nervosa e ansiosa, sentiu que não viria noticia
boa por ai. Rapidamente ela colocou um shortinho jeans, uma camisetinha e já estava pronta
sentada na cama de frente pra Any.
Any respirou fundo se enchendo de coragem, contou sobre suas chances de ficar com
Angélica, e agora chegava a parte de ter que dizer que iam ter que se afastar um pouco, era
horrível pra ela ter que se afastarem agora, mas não tinha outra opção, se Poncho conseguisse
provar que ela realmente o traiu e estava com Dul, perderia sua filha.
Any: Amor, não é fácil o que vou falar e eu não queria isso.
Any: A Alessandra disse que como Poncho colocou um fotografo atrás de nós, e se ele
conseguir ter uma prova de que eu o trai e estou com você, porque eu ainda sou legalmente
casada com ele né...
Dul: Você perde a guarda da pequena, isso é obvio amor, você cometeu um adultério que é
crime perante a lei.
Dul: Que??
Any: Não, escuta, ela quis dizer nos afastar um pouco, pra não correr o risco de sermos pegas,
já que tem um fotografo atrás de nós.
Dul de primeira foi tomada pelo ciúme, era só o que faltava, a ex dela pedir pra se afastarem, o
que ela pretendia com isso?? Será que era mesmo por causa do processo?? Ela se levantou da
cama bastante séria.
Any: Amor, eu não quero ficar longe de você, logo agora passando por essa barra, preciso
tanto de você comigo.
Any se levantou e foi até ela, estava com medo da reação de Dul que já se mostrava não ser
das melhores.
Dul ficou irritada, se fosse outro advogado falando isso aceitaria, mas sendo a ex o ciume vinha
em primeiro lugar a deixando cega.
Dul: E porque o Mauricio não te aconselhou a mesma coisa?? Ele só disse pra não sairmos de
casa, e se eu saísse era pra tomar cuidado em não ser vista saindo daqui ou voltando.
Dul passou a mão nos cabelos, tentando pensar com calma, não podia perder o controle,
apesar de todo ciúme era uma situação delicada.
Any: Ele ia me instruir a mesma coisa no outro dia Dul, mas ele teve que viajar as pressas.
Dul: E será mesmo que ela ta te aconselhando a fazer isso por ser coisas do processo?? Ou
quer me ver longe de você??
Dul soltou essas palavras um pouco nervosa, ao acabar de falar e ver os olhos de Any ficarem
mais abertos fechou a boca.
Any: Isso não tem nada a ver Dul, a única coisa que importa pra mim é não perder minha filha.
Any marejou os olhos, agora não faltava mais nada, Dul estava com ciúmes e pior que isso já
estava tendo desconfianças, já estava sendo muito difícil toda aquela situação, e se Dul não
ficar do seu lado não sabe como será, ela é seu porto seguro e se mudar com ela por causa de
Alessandra vai desabar de vez.
Any: Acha que quero ficar longe de você?? ( quase escorrendo as lagrimas).
Dul sentou na cama colocando as mãos no rosto pensando, respirava fundo tentando pensar
só com a razão e deixar o ciúme de lado, mas só de pensar que talvez Alessandra estava
tentando reconquistar Any e se aproveitando da situação a deixava com muito ciúme e medo
também, não tinha como ficar insegura, ela foi alguém que Any amou muito, que significou
muito. Agora ela tinha que se afastar de Any, enquanto Alessandra cuidava do seu caso e com
certeza irá passar bastante tempo com ela, como seria isso?? Isso a deixou muito insegura, não
que ela duvidasse do amor de Any por ela, sabia que ela a amava mesmo, mas e se
acontecesse uma recaída?? Afinal Alessandra não foi qualquer uma na vida de Any, tinha
medo de Alessandra se aproveitar da tristeza de Any, da carência e da fragilidade pra tentar
algo, enquanto ela vai estar longe.
Any limpou as lágrimas e se abaixou na frente de Dul com as mãos em seu colo, Dul pensou
mais um pouco e apesar de todo ciúme e insegurança fazia muito sentido elas terem que se
afastarem por esse tempo, uma prova que Any traiu Poncho e estava com ela e ela perdia sua
filha sem volta, tudo que ela mais quer e que Any fique com a filha, ela sabe que se ela a
perder não irá suportar, e nem ela quer ficar longe de Angélica, então como havia dito antes a
Any, o que mais importa no momento é Angélica, a guarda dela ficar com Any, e se ela ficasse
longe dela por esse tempo Poncho não conseguiria prova alguma, então colocaria seu coração
de lado e toda sua insegurança em nome de Angélica e da felicidade de Any, faria o que tivesse
que ser feito, e se Any a amasse de verdade não faria nada para magoa-la, assim ela esperava.
Dul: Tudo bem, se a Alessandra disse que isso é o melhor vou sair da sua casa e a gente se
afasta por uns tempos, vou ficar longe de você, não quero que perca sua filha por minha culpa,
eu não me perdoaria nunca.
Dul se levantou e foi pra perto da janela, tinha um nó na garganta e lutava pra as lagrimas que
estavam em seus olhos não caírem.
Any: Dul, a gente não precisa se afastar tanto assim, vamos continuar nos vendo, só que com
muita discrição, na boate mesmo, durante o dia que ela está fechada não tem como fotografo
entrar lá e tirar foto, vamos poder ficar a vontade.
Any se aproximou dela a abraçando por trás com carinho, tudo que queria era fazer Dul se
sentir segura e saber que não há a mínima chance de Alessandra conseguir algo com ela. Dul
não falou nada sobre seu ciúme e insegurança com todas as palavras, mas nem precisava, isso
é algo bem obvio, afinal ela se sentiria da mesma forma. Dul passou a mãos nos olhos e saiu
dos braços dela, não queria olha-la nos olhos, não queria que ela visse que estava chateada. A
verdade é que estava muito mal naquele momento pra querer conversar melhor sobre o
assunto com ela.
Dul: Não se preocupe, vou ficar bem. Bom, eu acho melhor então arrumar minhas coisas, vou
ligar pro Chris e fico no apartamento dele por esse tempo.
Any ficou a olhando, a sentiu um pouco fria, já havia ficado distante mesmo antes de sair de
casa, isso a chateou muito, não queria que ela pensasse besteiras, queria que acreditasse nela
que nada vai mudar por Alessandra ter voltado e por terem que ficar longe uma da outra
agora. Doía demais ver Dul a tratar assim, já sofreu tanto, estava sofrendo pelo risco de perder
a filha, e agora Dul ficar assim com ela só a deixou pior, não aguentou e começou a chorar.
Ela disse com a voz embargada enquanto as lágrimas desciam por seu rosto, Dul ao ouvir o
tom da voz dela, a olhou nos olhos e ver eles cheios de lágrimas, aquela carinha de cachorro
sem dono a desarmou pro completo, poderia aguentar tudo, mas menos ver Any chorando, ai
sim, deixava de lado sua raiva, ciume e tudo mais só pra não ver ela chorar.
Any começou a chorar mais e ela se aproximou a abraçando imediatamente, Any a abraçou a
apertado colocando seu rosto no pescoço dela chorando, enquanto Dul a abraçava com um
braço, e a outra mão acariciava seus cabelos, sentindo seu coração apertado por vê-la assim,
não via a hora disso tudo passar.
Dul: Calma amor, eu vou sair daqui da sua casa porque sabemos que é necessário, então
quanto antes nos afastarmos melhor, não podemos dar mole e deixar que esse fotografo nos
peque juntas.
Dul: Não to não, não to chateada com você, só com a situação, não queria ficar longe de você,
é só isso.
Dul: Não!! Esquece isso vai, já te disse que temos que pensar na Angélica, só nela.
Any: Eu vou te ligar todo dia, toda hora, o tempo todo e vamos nos ver todos os dias na boate
sem ser no horário que ela estiver aberta, Dul eu te amo não esquece isso.
Any tentava de todas as formas e modos fazer Dul entender que ela a amava e que ela não
tinha porque ficar insegura.
Dul: Eu também amo você, não esquece disso também!! ( a olhando nos olhos).
Any: Nunca!!
Elas se beijaram por um tempo, o beijo já tinha sabor de saudade, no peito de Any aquele
medo de Dul se afastar demais, e no de Dul a insegurança. Depois disso Dul arrumou suas
coisas e era hora da partida, segurou o choro como pôde, se despedia de Angélica e Any a
levaria até a casa de Chris.
Depois da despedida, saíram e entraram no carro e foram com os vidros fechados para não
serem vistas, como os vidros eram fumê não dava pra ver quem estava dentro, Dul colocou um
boné e um óculos de sol pra quando descesse no condomínio de Chris não fosse reconhecida.
Durante o caminho todo Dul foi calada, finalmente chegaram ao condomínio desceram com
cuidado verificando se alguém as observava, no caso o fotografo, rapidamente subiram, em
minutos entravam no apartamento de Chris, ele já as esperava, Dul havia ligado explicando a
situação. Zoraida e Mari estavam lá também.
Zoraida pegou uma mochila dela e foram pro quarto, Dul iria ficar no mesmo que Zoraida.
Na sala Any se sentou já enxugando as lágrimas, Chris estava sentado do seu lado e Mari no
outro sofá.
Any: Demais, a Dul ta super chateada com essa situação toda, e com razão.
Mari: Ah Any, também não é o fim do mundo, rapidinho passa e vocês vão estar juntinhas de
novo.
Chris: É amiga, não precisam ficar com essa cara de enterro, além do mais tem a boate, da pra
vocês se verem lá tranquilamente, quando tiver fechada claro.
Mari: Ainda mais que tem o estacionamento particular que é da boate mesmo, impossível o
cara tirar fotos lá dentro, ela entra e sai de carro sem ele nem vê quem é.
Any: Não é só isso gente, a advogada que ta cuidando do meu caso é minha ex.
Mari: Ex??
Any: Do tipo que partiu meu coração, que me fez sofrer uma grande decepção a ponto de não
acreditar mais no amor.
Mari: Do tipo que levou anos pra esquecer?? Que foi alguém que significou muito em sua
vida??
Chris: Do tipo aquela tal mulher que fez você sofrer muito e que te tornou fria daquele jeito
que você era??
Zoraida: Você ta mal em amiga, mas não fica assim, rapidinho você e a Any vão estar juntas de
novo.
Dul: Mas o problema é que até isso acontecer eu acho que vou pirar Zori.
Zoraida: Também não é pra tanto Dul, vão poder se ver escondidinho.
Dul: Você ta pensando assim porque não sabe quem é a advogada de Any.
Dul: Sabe aquela decepção que a Any sofreu que eu te comentei?? Que fez ela se tornar fria
como ela era antes??
Zoraida: Caramba Dul!! Espera ai, mas como ela foi pegar o caso da Any??
Dul: É uma longa historia, vamos lá na sala que depois que a Any for te conto com mais calma.
Elas se levantaram e voltaram pra sala. Dul se sentou do lado de Any, Chris foi pro outro sofá
sentando com Mari e Zoraida.
Chris: Estarei lá, com certeza a Mai também vai querer ir.
Zoraida: Eu to boba com esse negocio do Poncho ter colocado um fotografo atrás de vocês.
Nesse momento o celular de Any tocou, ela abriu sua bolsa vendo o numero, era Alessandra,
ficou sem jeito por causa de Dul, mas precisava atender, podia ser algo importante.
Any: É a advogada.
Any: Alo!!
Alessandra: Pois tenho uma noticia que vai levantar seu animo e muito. (sorrindo).
Any: O que??
Alessandra: Eu consegui fazer o juiz adiar a audiência de amanhã, aleguei a ele que desde o dia
que o advogado do Poncho foi em sua casa até amanhã é muito pouco tempo pra você se
preparar pra audiência, ele aceitou meu argumento e a audiência será só na quarta que vem,
ou seja, hoje é quinta, temos quase uma semana pra nos prepararmos melhor.
Alessandra: Seríssimo!!
Any: Nossa, muito obrigado!! (sorrindo).
Dul olhava como Any sorria ao telefone com Alessandra, sentindo mais ciúmes e insegurança
ainda.
Alessandra: Bom Any, amanhã te ligo pra você vir ao meu escritório pra te passar mais algumas
coisas, e te instruir no que você deverá fazer por esses próximos dias até a audiência.
Alessandra: Ta bom, tchau Any, beijo e fica tranquila que estamos no caminho certo pra
ganhar essa causa.
Elas desligaram.
Any: Ela disse que conseguiu fazer o juiz cancelar a audiência de amanhã pra quarta que vem.
Chris: Mas que bom Any, assim não fica tão em cima da hora.
Dul: Nossa, assim vai ser bem melhor. É, ela já ta mostrando serviço, realmente uma boa
advogada.
Any: Espero ela mostrar esse serviço todo até o fim do processo.
Any sorriu e deu um selinho em Dul. Assim Chris e as meninas decidiram se retirar, Chris estava
louco pra conversar com Any melhor sobre o assunto, mas deixou pro outro dia.
Chris: Bom, eu vou pro meu quarto fazer umas ligações sobre a boate, acho que vocês querem
se despedir mais a vontade né??
Mari: O Chris tem razão, a gente também vai indo pro quarto.
Dul: Bom, acho que as coisas tão se encaminhando para o lado bom né.
Dul: Eu também!!
Elas ficaram se olhando, Any aproximou seu rosto do de Dul e a beijou nos lábios por um longo
tempo, aproveitaram um pouco pra namorarem até que Any teve que ir.
Dul apenas sorriu dando um selinho em Any. Elas se levantaram, Dul levou Any até a porta.
Any: Assim que chegar em casa vou te ligar.
Dul: Eu também!!
Elas se olharam nos olhos, antes das lagrimas descerem Dul puxou Any para um abraço
apertado, depois de longos minutos se separaram.
Elas se abraçaram apertado e já choravam, a muito custo Any foi embora. Dul fechou a porta
chorando e se sentou no sofá, logo Chris, Zoraida e Mari já estavam lá de volta, Chris sentou
do seu lado, Zoraida do outro e Mari ficou abaixada em sua frete.
Dul: Eu sei!!
Chris permaneceu do lado dela sentado, e as meninas foram pro outro sofá.
Dul: Tem Wisky ai Chris?? Preciso de algo forte.
Chris se levantou, preparou pra ela e a deu, ela tomou um gole grande e começou desabafar,
todos deram palavras de segurança a ela falando que Any a amava de jamais a trairia.
Any chegou em casa, depois de chorar bastante no caminho de volta pra casa, chorou mais um
pouco em casa, amamentou filha, ficou com ela, ligou pra Mai pra ir até lá, precisava
desabafar e um ombro amigo, já era a noite Angélica dormia Mai chegou lá, estavam na sala.
Any: Ah Mai, to tão triste com isso tudo, será que eu não vou mais ter paz?? Será que já não
paguei por tudo que fiz??
Mai: Não fala assim Any, me diz, o que aconteceu pra Dul ter saído de casa.
Any: Tive que trocar de advogado as pressas Mai, o filho do Mauricio piorou e tiveram que ir às
pressas pros Estados Unidos.
Any: Sim, dai ele me indicou uma advogada pra cuidar do meu caso, não tive opção e tive que
aceitar.
Mai: Obvio né amiga, a audiência é manhã, se ele te indicou é porque a mulher é competente.
Mai: O que??
Any: A advogada é a Alessandra Mai, minha ex.
Mai: Só tenho uma coisa a dizer!! Puta que pariu Any!! Mas como essa mulher foi aparecer
agora??
Mai: Caraca meu, tadinha da Dul, deve ta toda insegura e morrendo de ciúme.
Any: Ela não falou com todas as letras sabe, mas é claro que ta.
Mai: Me diz Any, seja sincera comigo, você sabe que pode me falar a verdade, você ficou
mexida quando viu ela?? A Alessandra??
Any: Se a Dul não existisse em minha vida talvez eu ficaria mexida, ela ta mais linda do que
antes, doce e terna como sempre, aquele jeito calmo de falar, um jeito extremamente doce de
ser, mas não fiquei mexida, eu amo a Dul mais que tudo Mai, eu quase perdi ela por três vezes,
só de pensar numa quarta me desespero. Você acha que tenho cabeça pra querer ter
recaídas?? A Alessandra não tem a mínima chance comigo, eu só penso na minha ruiva.
Mai sorriu.
Mai: Foi o eu pensei, fico muito feliz por isso. Mas e ela?? O que disse??
Any: A Alessandra??
Mai: Sim.
Any: Joga umas indiretas aqui e outras ali, mas to nem ai e finjo que não é comigo.
Mai: Isso ai, da mole não. Olha aqui, se ela se meter a besta com você e te atrapalhar com a
Dul juro que quebro ela no pau!!
Any riu.
Mai: Mas me conta sobre o processo, quais suas chances em ficar com a guarda da Angélica,
como foi à despedida com Dul, tudinho.
Any contou tudo a ela, tempo depois Mai foi ver Angélica que havia acordado, paparicou a
afilhada, ajudou Any a trocar a fralda dela, depois foi embora. A noite seguiu longa pra Any e
Dul, separadas e loucas de saudade, Any ligou pra Dul, se falaram por horas e depois foram
dormir.
No dia seguinte na parte da tarde Dul foi à boate pra passar o som e arrumar seus
equipamentos para mais tarde, queria verificar tudo certinho para a noite sair tudo perfeito
com a sua volta. Any logo chegaria para elas se verem. Dul estava tomando um suco no balcão
e Angel estava do outro lado conversando com ela. As outras funcionárias também estavam lá,
Angel as reuniu para passar algumas novas informações da boate, pra falar sobre o uniforme
novo. Ela havia dado uma pausa na reunião para fazerem um lanche.
Angel: Nossa Dul, que barra hem, imagino como você deve estar se sentindo insegura.
Dul: Bom, você eu não conheço direito, só de vista. (olhando pra Thalita).
Thalita: Bem, sou novata aqui, pra dizer a verdade a mais nova, eu entrei quando você tinha se
afastado.
Ela tirou seus óculos escuros enquanto as meninas davam boa tarde, logo ela foi até Dul a
abraçando e dando um longo selinho.
Any: Boba!! (sorrindo). Vem amor, vamos lá em cima eu quero falar com você.
Any saiu puxando Dul pela mão, foram subindo as escadas enquanto as meninas só olhavam e
logo começaram as conversinhas.
Angel: Chega de conversa fiada né?? Mais respeito com a patroa de vocês. (seria).
Leila: Qual é Angel, é só brincadeira.
Angel: Eu sei meninas, mas não abusem, não é porque a Any mudou que podem deitar e rolar
também, ela não é mais aquela mulher seca e ríspida de antes, mas não abusem hem, se ela
ouvir piadinhas assim a respeito dela e da Dul vai ficar irritada.
Elas se sentaram nas cadeiras e Angel sentou em outra de frente pra elas explicando as novas
ideias da boate. Lá em cima Any e Dul mataram a saudade com muitos beijos, Any percebeu
Dul um pouco mais quieta, ainda mais porque ela ia ver Alessandra depois que saísse da boate.
Mas preferiu não comentar nada e nem forçar também. As horas se passaram, Any foi ao
escritório de Alessandra, falaram mais sobre o caso, já era noite e a boate já havia aberto, Dul
tocava, a galera dançava animada, Any estava no escritório com Angel conversando sobre a
reunião da tarde com as funcionárias, estavam finalizando a conversa, minutinhos depois elas
desciam as escadas e pararam no fim dela, Any olhou pra cabine onde Dul tocava já com o
intuito de ir lá dar um beijo nela, observava Dul tocava quando Thalita entrou na cabine com
um copo de bebida na mão a oferecendo, ela viu a cena e mostrou Angel, as duas ficaram
olhando curiosas.
Dul: Ta ótima!!
Thalita: Não vai dizer que ficou boa só pra me agradar né?? (rindo).
Dul: Não, to falando serio, prova pra você ver como ta bom.
Lá em baixo:
Any: Mas o que é isso?? Aliás, o que é aquilo?? Ela levou bebida pra Dulce??
Thalita: Deve ta muito trabalho mexer com tudo isso ai né. (rindo).
Dul: Da nada, é bem simples!!
Any não estava gostando nada daquela conversinha, além do mais Thalita estava em horário
de trabalho, não tinha que ficar ali perdendo tempo enquanto havia muita coisa pra se fazer.
Olhou em volta da boate e viu no balcão que uma funcionária estava sozinha no balcão
atendendo vários clientes, deu pra notar que alguns esperavam impacientes pela demora, já
que só havia só uma menina ali pra atender. Any tinha seis funcionárias além de Angel, duas
ficavam pela boate recolhendo as garrafas de bebidas, latinhas e copos descartáveis que o
pessoal não jogava no lixo e colocavam por algum canto da boate. Três ficavam no balcão
preparando os drinks e servindo as bebidas, e uma ficava nos estoque repondo as bebidas.
Elas reversavam diariamente, a cada noite uma ficava em determinada função. Como eram
seis, aquela hora suas estavam fazendo sua função de recolher as garrafas pela boate, uma
estava respondo as bebidas do estoque, restavam mais três, duas estavam nos seus 15
minutos de lanche e descanso, e a outra que restava tinha que estar no balcão ajudando a
outra a atender, mas ao invés disso estava na cabine com Dul, era Thalita.
Any olhou no relógio vendo que duas estavam no lanche e entendeu toda a situação, Thalita
estava batendo papo ao invés de trabalhar.
Angel: Eu vou ajudar a Vanessa no balcão Any, ela ta toda apertada lá.
Any: Não!! Você fica aqui, alguém tem que ver qual é o serviço dela.
Any foi em direção à cabine, subiu a escada que dava acesso, logo abriu a cabine entrando,
possessa da vida, por estar com ciúme e também por Thalita deixar seu trabalho pra ficar ali.
Ela ria com Dul, assim que viu Any parou de sorrir, sentiu medo, claro, ainda mais pela cara na
boa da patroa.
Thalia: Na-não!!
Any: Olha aquilo ali, você ta vendo??
Any apontou pro balcão onde a outra funcionária Vanessa se virava em suas pra atender o
pessoal.
Any: Sua colega ta se matando sozinha ali, você deveria estar trabalhando ao invés de vir bater
papo com a DJ, e não precisa trazer bebida pra ela porque eu mesma que sou a mulher dela
posso fazer, sua obrigação aqui é trabalhar Thalita, não admito em hipótese alguma que uma
funcionaria minha largue o trabalho pra ficar de conversinha, estamos entendidas??
Any falava com firmeza a encarando com aqueles olhos azuis, dava pra ver que estava
bastante brava e tinha os braços cruzados.
Thalita se desculpou e logo se retirou, Any se virou pra Dul, estava bastante séria pelo ciúmes.
Dul: Para com isso, eu só acho que não precisava ter xingado a coitada daquele jeito.
Any: Dul, você sabe como sou no trabalho, pra mim trabalho é trabalho, eu não admito que
deixem ele de lado pra ficar atoa.
Any: Claro que não, veio trazer uma bebidinha pra DJ né??
Any realmente levava o trabalho bem a sério, detestava que suas funcionárias fizessem hora
no trabalho, exigia que seus clientes foi bem atendidos e tinha pavor de aborrece-los, pois se é
bem recebido e tratado sempre voltam e se mantem fiéis, por isso exigia uma boa qualidade
no atendimento em sua boate, mas como estava com ciúmes, só aumentou sua raiva.
Dul ficou a olhando, sua vontade era de abraça-la e a encher de beijinhos pra fazer passar a
irritação dela, mas não podia, tinham que serem discretas, pra não correr o risco de serem
fotografadas.
Any: Bom, acho melhor eu descer, alguém pode estar nos vigiando.
Any: Vou pra minha sala de novo, vai lá daqui 20 minutinhos, pode ser??
Dul: Vai ficar ai irritada perdendo tempo ou vai me encher de beijos?? Daqui a pouco tenho
que voltar.
Any a olhou sorrindo, não resistiu e abriu um largo sorriso, não perderia mais tempo com
ciúmes, até porque seu tempo com Dul era pouco, e melhor do que ficar de bico com ciúmes
era aproveita-la, ainda mais porque estava com medo de Dul ficar distante por causa de
Alessandra, não podia deixa-la mais afastada ainda. Elas se abraçaram e se beijaram,
namoraram um pouco e antes que as coisas esquentassem mais ainda Dul saiu, tinha que
voltar a tocar.
As horas se passaram embora Any quisesse, não pôde ficar até muito tarde por causa de
Angélica, só foi à boate mesmo pra ver Dul. Era quase duas e elas se despediram na sala de
Any com muito beijos e depois ela foi embora. Any pediu a Angel que ficasse de olho em
Thalita pra ela. O resto correu tranquilamente, lá pelas cinco horas a boate esvaziou e todos
foram embora. Sexta-feira chegou a manhã passou rápida pra todos, Dul acordou uma hora da
tarde e viu varias mensagens de Any que não quis ligar por saber que ela estava dormindo,
haviam combinando que Dul a ligaria assim que acordasse, assim ela fez, ligou, elas
conversaram por um bom tempo, combinaram se se verem na boate agora na parte da tarde,
depois Dul levantou. Após finalizarem a ligação Alessandra ligou pra Any.
Any: Alô!!
Alessandra: Eu ia te ligar ontem mais foi muito corrido e não tive tempo, depois disso quando
a viu??
Any: Desculpa Alessandra, mas você me liga já fazendo esse monte de perguntas, não to
entendo.
Alessandra: Desculpa Any (sorriu) é que preciso monitorar vocês né, preciso ficar por dentro
pra nada dar errado.
Any: Eu vi ela apenas na boate durante a tarde, e não se preocupe que ninguém entra lá nesse
horário, ela entrou de carro no estacionamento particular da boate, ao descer não tem como
ela ser vista porque ninguém entra lá além dos funcionários, a única coisa que se vê é o carro
entrando e o vidro é fumê.
Any: Hum!!
Any não tava com um pingo de humor, já tinha que fica longe de Dul e ainda tinha que aturar
Alessandra fazendo piadinha.
Alessandra: E a noite??
Alessandra: E hoje??
Alessandra: Olha Any, eu sei que está sendo difícil pra você ficar longe dela, mas é pro seu
bem. Eu te peço Any, pelo amor de Deus, se cuida, não deixa que ninguém pegue vocês em
uma situação que denunciem vocês, esse fotografo não pode conseguir nem uma fotinha, por
favor!!
Alessandra: Sei que já to chata com isso, mas vou pegar no seu pé mil vezes com isso.
Alessandra: Não, só estou preparando tudo pra audiência, agora vou ter que desligar, e Any,
não facilita ta??
Elas desligaram e Any jogou o celular no outro sofá, isso já estava um saco. As horas se
passaram, Any chegou a boate e Dul já estava lá, assim como Angel e as outras funcionarias,
teriam mais uma reunião com Angel sobre as novas mudanças da boate e Any participaria
também, ao chegar se deparou com Thalita do lado de Dul no balcão, elas conversavam com
Angel e riam. Any sentiu ciúmes de novo, a menina já estava enfiada perto de Dul de novo.
Respirou fundo e se aproximou dando um selinho longo em Dul.
Na verdade Thalita não tinha se tocado que além de Any ter a xingado por ter deixado o
trabalho e ter ficado batendo papo com Dul, ela havia ficado com ciúmes, por conta disso
continuo a ficar perto de Dul.
Any: O que eu fiz dessa vez?? Nem falei nada com ela.
Any: Amor não vamos perder tempo discutindo sobre ela ok?? To com saudade!! (sorriu).
Ela saiu e Any e Dul ficaram conversando com beijinhos enquanto Dul perguntava por
Angélica. Subiram pro escritório e namoraram um pouco, depois voltaram lá pra baixo pra
fazerem a reunião, depois de quase duas horas elas foram embora, Dul tinha um jantar com
um produtor famoso de eventos que era amigo de Mai e queria conhecer Dul, queria chama-la
para tocar em um evento que iria fazer, Mai irá junto com ela, mais uma oportunidade surgia
pra Dul, o evento tinha fama internacional. Any disse que a levaria até o apartamento de Chris,
e a esperaria se arrumar pra leva-la a casa de Mai, pois de lá Dul ia pro jantar com Mai. Angel
foi quem deu carona pra Dul, pra Angel ir embora direto pra casa ela levaria. Saíram do
estacionamento da boate direto pro apartamento de Chris, chegaram ao condomínio, Any
estacionou o carro no estacionamento, olhou em volta e não viu ninguém suspeito, Dul saiu e
elas subiram pro apartamento dele sem se tocarem. Chegando lá dentro se agarraram
matando a saudade enquanto Chris zoava elas. Depois Dul foi tomar banho, se arrumou,
quando finalmente estava pronta voltou pra sala, fazendo Any babar por estar tão linda. Se
despediram de Chris e saíram, pelo corredor Any olhava Dul louca pra beija-la, mas não podia.
O elevador chegou, elas desceram, Any a levou até a nova casa de Mai e Angel, elas já haviam
se mudado. Any se despediu de Dul com vários beijinhos, logo ela e Mai saíram para o jantar,
deixando Any e Angel sozinhas.
Any: Também fico muito feliz por você, um dia temos que marcar um jantar com eles.
Any: Me fala, como a Thalita se comportou ontem depois que fui embora??
Any: Não precisa se desculpar Angel (sorriu) ela trabalha muito bem, só não quero que fique
deixando o trabalho de lado, e muito menos de gracinhas com a Dul.
Angel: Nem se preocupe Any, a Dul não da bola pra ninguém, e a Thalita não seria louca de se
meter com a mulher da patroa.
Any: Acho bom mesmo!! (riu) Me faz um favor?? Eu preciso da ficha dela.
Any: Ótimo!! Obrigado Angel!! Agora vou indo porque tenho que ficar com minha pequena e
depois ir a boate, mas nem vou ficar muito lá, hoje passei muito tempo longe da Angélica. Só
vou a boate mesmo pra ver a Dul.
Any voltou pra casa, ficou com a filha a aproveitando bastante. As horas se passaram o jantar
de Dul, Mai com o produtor foi ótimo, ele estava muito animado, adorou Dul e estava todo
empolgado para trabalhar com ela. Mai foi com Dul na casa de Chris pra ela vestir uma roupa
mais a vontade pra tocar e foram pra boate, ainda não havia aberto, aquela noite todos
combinaram de ir a boate para fazer uma pequena despedida para Ricky, já que no dia
seguinte ele embarcava rumo a nova turnê com a Planet Pop. Algum tempo depois Mai e Dul
chegaram a boate, ainda faltava uma hora pra abrir, só estava Angel, e as funcionárias.
Dul: E ai galera?!
As funcionárias estavam espalhadas pela boate deram um sorriso as cumprimentando e
dizendo boa noite.
Dul: Não Mai, eu tenho que ajeitar meus equipamentos, pode ir lá agarrar sua mulher. (rindo).
Mai se retirou e Dul subiu pra cabine, tinha um banquinho ali, ela o puxou e se sentou, estava
com saudade de Any, achou que ia chegar e vê-la logo, mas ela ainda não estava lá, ter que
ficar a vendo só na boate e por poucas horas e escondido era muito ruim, sem contar a
saudade da Angélica também, ficou imaginando o que ela fazia quando não estava com ela, se
via muito Alessandra, se passavam muito tempo juntas, se ela tentou algo cm Any, mas isso
não saberia, claro que Any não a contaria. Dul estava segurando firme o ciúmes, a insegurança
em nome de Angélica, mas estava pesando demais ter que carregar isso com ela. Foi
despertada dos seus pensamentos com Thalita a chamando.
Dul: Ah...oi...
Thalita sorriu.
Thalita: Percebi (rindo). Eu vim trazer esse CD que você deixou cair ali no chão, quando sai do
banheiro vi ele perto da escada.
Dul: Sim!!
Thalita: Desculpa ser intrometida, mas é que notei você com uma carinha tão triste quando
cheguei aqui, eu sei que fomos apresentadas ontem, mas te conheço de vista a certo
tempinho, você sempre tão animada, brincalhona, sorrindo, ultimamente anda com esse
sorriso apagado.
Thalita: Hum. Bom, também não tenho nada a ver com sua vida né, sei lá, nem devia ta
perguntando essas coisas, me desculpe se pareci intrometida, e eu sei que fui (rindo) mas sabe
quando você vai com a cara de uma pessoa?? Parece que a conhece a tempos??
Dul: Sei.
Dul apenas sorriu, ficou pensativa, será que a menina estava dando em cima dela?? Apesar de
suas palavras ela sentia no ar que não era exatamente isso. Mas no fim acabou sem saber o
que falar, Thalita percebeu.
Thalita: Não é isso que ta pensando Dul, eu...eu não to dando em cima de você.
Thalita: Deus me livre me meter com a mulher da patroa!! (fez o sinal da cruz).
Thalita: É sério, não que você não seja atraente, nem linda, e...
Thalita: Resumindo, você se parece muito com minha irmã no jeito, acho que por isso me
identifiquei tanto.
Thalita: 15, ela é muito especial. (sorriu com lagrimas nos olhos).
Thalita: É que ela tem leucemia Dul, ta fazendo um tratamento e isso ta afetando muito o
corpo dela, seções fortes de quimioterapia.
Dul: Nossa, é sua única irmã??
Thalita: Sim, é a caçula da casa, sou muito apegada a ela, morro de medo de perde-la.
Dul: Não vai acontecer. E tem horas que a gente acha que nosso problema é o maior do
mundo.
Thalita: É a vida né!! Graças a Deus que consegui esse emprego, nossa ta ajudando tanto.
Dul: Porque??
Thalita: Porque o salário é ótimo, a Anahi paga um ótimo salário e assim posso ajudar meus
pais no tratamento da minha irmã.
Thalita: É sim, sabe como é né, dinheiro move as coisas com muito mais rapidez, com um
tratamento pago querendo ou não sempre é melhor.
Thalita: Bastante, agora com minha irmã assim ficamos muito mais.
Elas continuaram conversando enquanto isso no escritório de Any Mai e Angel conversavam
enquanto Angel imprimia algo do computador.
Angel: Currículo e uns dados dela que peguei pra Any, ela pediu a 'ficha' da menina, levantei os
dados dela fazendo a tal ficha.
Angel: Ciúmes!!
Mai: Hã??
Angel: Isso mesmo, é que ela viu a Thalita de papo com a Dul e não gostou nada.
Angel se levantou da cadeira, abraçando Mai que estava do seu lado a dando um selinho.
Angel: Ela foi levar uma bebida pra Dul, e deixou a Vanessa sozinha no balcão e esqueceu de
voltar.
Mai: Vixe, essa menina não tem amor ao emprego?? (rindo). E o que diz a 'ficha' dela??
Angel: 20 anos, apenas trabalha aqui, mora com os pais e trabalha e ajuda no tratamento da
irmã que tem leucemia. Nada que a gente não saiba amor.
Angel: Ela é uma ótima garota, mas ela precisa desse emprego e não pode ficar bobiando, do
jeito que a Any ta com ciúmes sei não.
Angel: Acho que não, o problema é que eu acho que ela não se tocou que a Any a xingou não
só pelo fato dela ter ficado batendo papo no emprego, mas principalmente por estar com
ciúmes da Dul.
Angel: Ai amor?? Vai ficar falando na minha cara agora que ela é maior gata??
Mai: Vai dizer que você não acha?? (pirraçando prendendo o riso).
Angel: To descendo!!
Angel não olhou pra trás, abriu a porta e fechou descendo as escadas pisando fundo. Mai deu
de cara com a porta e ria, adorava ver Angel irritadinha, abriu e fechou a porta, depois desceu
as escadas correndo atrás dela, a alcançou lá em baixo, Angel continuou andando sem olhar
pra trás e entrou no balcão e em seguida foi para dentro do estoque, Mai chegou atrás dela a
abraçando e rindo.
Mai encheu o rosto dela de beijinhos, Angel estava séria a empurrando, mas Mai parecia ser
mais forte, a prendeu em seus braços.
Mai: Você sabe que e a mais linda do mundo e que não tenho olhos pra mais ninguém.
Angel: Vai lá, se junta com a Dul e fica de papinho com ela.
Mai: Como se fosse viver sem esse corpinho aqui. (fazendo cara de safada).
Mai: E você é muito linda Angelique, ainda mais quando ta irritadinha e com ciúmes, e eu te
amo!!
Angel cruzou os braços com um enorme bico com raiva, Mai encostou os lábios no ouvido dela
sussurrando.
Angel não aguentou e riu, não queria, mas não teve como.
Angel sorriu levemente não querendo dar o braço a torcer, Mai a puxou com força pela cintura
a beijando nos lábios e foi dando passos fazendo Angel andar de costas e se encostar na
parede, passou os braços em volta do pescoço de Mai e aumentou o ritmo do beijo. Enquanto
lá fora:
Dul: Você com esses problemas todos e eu achando que o meu era o pior dos piores.
Thalita: Mas ela mudou com você desde que reencontrou essa ex??
Dul: Não, o problema é que a gente ta se vendo tão pouco, e escondido ainda.
Thalita: Então não se preocupe Dul, ela ama você, se ela tivesse ficado mexida tinha mudado
com você nem que fosse um pouco.
Dul: Não sei Thalita, a verdade é que a gente mal ta se vendo, fico com ela muito pouco.
Thalita: Mas nesse pouco tempo você perceberia, você a conhece bem eu aposto.
Dul: To louca pra ver ela, mas até agora não chegou.
Thalita: Daqui a pouco ela ta ai, eu entendo sua insegurança, porque não fala com ela sobre
isso?? Conversa numa boa.
Dul: Não Thalita, o mais importante agora é a Angélica, ela ta apavorada com medo de perder
a filha, não quero ficar cobrando nada dela agora, ainda mais porque ela me perguntou se eu
me importava que a Alessandra cuidasse do seu caso, ela pediu minha opinião e eu disse que
estava tudo bem, agora eu ir cobrar isso dela não faz sentido.
Thalita: Bom, pensando por esse lado você tem razão. E ta pagando um preço alto por isso.
Dul: É o preço que se paga pra ver quem você ama feliz!!
Nesse momento Any chegou à boate, entrou pela porta dos fundos que tinha acesso ao
estacionamento cumprimentou as funcionárias, viu que todas estavam ali, menos Thalita,
olhou mais em volta e Dul não estava ali, com certeza estava na cabine ajeitando seus
equipamentos como de costume, olhou e a viu lá junto com Thalita, para seu ciúme, não
conseguia vê-las direito porque estavam sentadas, só conseguia ver a cabeça das duas.
Respirou fundo enquanto as meninas olhavam vendo que isso não ia prestar. Elas começaram
a falar baixinho.
Vanessa: Também, fica se engraçando com a mulher da patroa, é pedir pra morrer!!
Angel: Ta vendo?? Eu disse que ia chegar alguém. (deu um tapinha no braço de Mai).
Any: Relaxa Angel, não precisa ficar com vergonha, ate parece que não somos amigas.
Angel: Eu sei, mas é que morro de vergonha quando me pegam nessas situações, já alguém
aqui é bem cara de pau!! (olhando pra Mai).
Mai: O que?? A gente não tava fazendo nada que ela não saiba fazer. (rindo).
Any: Querendo matar uma, Angel, você providenciou a ficha da Thalita que te pedi??
Angel sorriu.
Any: Bom, agora que já respirei um pouco vou ali. Obrigado Angel!! Até daqui a pouco gente.
Angel: Nada disso mocinha, a boate já vai abrir, tenho que trabalhar.
Any: Já te disse e vou repetir que não quero que deixe o trabalho de lado pra ficar batendo
papo, é a segunda vez que te pego aqui.
Dul olhou o jeito de Any com a garota a achando um pouco grossa pra tão pouco.
Dul: Grossa!!
Any: Eu só chamei a atenção dela Dul, quantas vezes você me viu chamando a atenção das
garotas??
Dul: Você não chamou a atenção, foi grossa com ela, ficou igual aquela Anahi de antes, ríspida,
tratando com grosserias desnecessárias. Sempre vi você chamar a atenção das garotas sim,
mas depois que você mudou nunca mais vi você assim tão grossa.
A conversa estava tensa e Dul realmente não havia gostado do jeito de Any.
Any: Estão bem intimas pelo jeito né?? Ta até defendendo ela.
Dul: Pelo amor de Deus Any, a garota não fez nada, só conversa comigo na boa, não tem
motivos pra ta com ciúmes.
Any: Ah não?? O que ta acontecendo Dul, você ta gostando desse grude nela em você por
acaso?? Ta contra mim pra ficar defendendo ela.
Dul achou o cumulo Any falar aquilo, ela estava com ciúmes, estava agindo igual uma ciumenta
paranóica, e ainda por cima a acusando. Ela também tinha todos os motivos do mundo pra dar
ataque de ciúme dela com Alessandra, mas não, preferiu ficar calada para não encher mais
ainda a cabeça dela, para protege-la, pôs seus sentimentos em segundo lugar por causa de
Angélica, e por ela também, não queria ser chata e nem ficar cobrando nada dela agora nesse
momento tão difícil. E só por umas conversas com Thalita ela ficou louca daquele jeito.
Dul: Você ta com ciúme, tudo bem, é um direito seu, mas agir assim não é justo, olha a forma
que você ta tratando a menina, olha o jeito que ta falando comigo. Por algum a caso fui atrás
da Alessandra pra encher o saco dela??
Any: Mas essa garota não te larga mais Dul, chego aqui e ela ta grudada em você.
Dul: Quer saber Anahi, esquece, agora tenho que ajeitar o som aqui, meus equipamentos, a
boate já vai abrir.
Dul agora prestava a atenção nos seus equipamentos, colocou o fone no ouvido enquanto
mexia em alguns botões.
Any saiu da cabine e Dul a olhou andar até vê-la chegar lá em baixo, passou a mão nos cabelos
respirando fundo.
Dul: Eu aguentando ela com aquela ex dela, e agora ela vem e me da um pití desses.
Any passou por Mai e Angel com os olhos cheios de lágrimas e subiu pra sua sala.
Mai: Não sei, com certeza tem haver com a Dul, vou lá ver amor.
Mai: Any, o que aconteceu?? Vi você passar daquele jeito perto de mim e da Angel, ficamos
preocupadas.
Any: Eu fiquei com muito ciúme da Thalita, acho que perdi o controle e falei coisas que a
chateou.
Any: Nem sei se ela vai querer falar comigo, ficou muito chateada.
Mai ficou ali a consolando enquanto lá fora Dul já comandava o som, iria tentar se perder no
som pra esquecer um pouco de todos os problemas. Não demorou muito e a casa estava
lotada, Mari, Zoraida, Chris e Ricky chegaram juntos e super animados.
Mari: E ai cunhada?
Angel sorriu.
Angel: Oi gente!!
Chris: E ai Angel.
Angel: Bem e
você Ricky??
Zoraida: A nem fala em despedida porque daqui uns dias será eu voltando pra Cancun.
Zoraida sentou em um banquinho e puxou Mari que ficou em pé entre suas pernas de lado e
ficaram abraçadas.
turnê Ricky??
Ricky: Pra valer mesmo só daqui um ano, mas em umas viagens aqui e outras ali se eu estiver
em um lugar perto da pra dar um pulinho aqui, tipo em um pais vizinho.
Mari: E
Ricky riu.
Ricky: Melhor assim Mari, eu vou ficar fora por um ano, não tem como levar isso adiante, mas
quando eu voltar se ele ainda estiver livre.
Ricky: Não é isso, mas a distancia é bem complicada, além do mais meninas, eu acho que ele
não ta afim que passe de umas ficadas, nunca falou nada.
Ricky: Mas a questão maior é essa distancia toda, vocês duas por exemplo, daqui uns dias uma
volta pra Cancún e a outra volta pra Monte Rey, e ai vão continuar??
Ricky na verdade estava fugindo do assunto, não sabia se Chris gostava dele então por isso não
queria assumir seu real sentimento, e passou pra elas. Já as duas foram pegas de surpresa pela
pergunta, nunca tinham falado sobre o assunto e nem assumido nem um tipo de sentimento
uma pra outra apesar de se tratarem com muito amor, mas sempre com gestos, mas nada de
palavras.
Na cabine de DJ Chris entrava entrando. Dul olhou pra ele enquanto tinha uma mão no fone e
a outra apertando algum botão do seu aparelho, logo ela mexeu em outra coisa tirou o fone
dos ouvidos o deixando em cima da mesa de som e o abraçou.
Chris: Porque??
Chris: Porque??
Dul: Ciúmes!!
Dul: Não, pior que não, ciúmes dela, ela implicou com uma funcionária dela ai, cismou que a
garota ta dando em cima de mim.
Chris: Mas não conversou com ela?? Disse que não tem nada a ver?? Ou tem??
Chris: Poxa Dul, vocês tem que fazerem as pazes, num momento desses não podem ficar
brigando, ainda mais que estão podendo se ver tão pouco.
Dul: Eu sei disso, mas tem horas que cansa né Chris, to segurando a onda legal em relação a
Alessandra e ela me vem com essa, fala sério!!
Chris: Fica assim não minha ruiva, logo ela ta aqui te pedindo desculpas, se ela ta errada vai
reconhecer, depois o sangue esfria e a raiva do ciume passa e ela pensa melhor.
Ele abraçou ela beijando seu rosto com um beijo longo e babado.
Ele deu um beliscão na barriga dele que a soltou rindo, depois passou a mão na bochecha com
cara de nojo limpando a baba.
Chris: Ah minha ruiva, eu te amo tanto sabia?? Mesmo com você me batendo.
Eles riram.
Chris: Ta bom. (ele soltou ela) nem precisa dizer que me mama também ta??
Dul: Você sabe que eu te amo seu bobo. (apertou de leve o nariz dele).
Voltando ao balcão, na hora das meninas terem que responder Ricky, Angel colocou as bebidas
no balcão, assim cortando o assunto, para o alívio delas.
Chris foi pro lado de Ricky que o abraçou enquanto ele provava a bebida.
Angel: E tem alguma bebida dessa boate que esse pinguço não conhece??
Todos riram.
Zoraida: Não conheço duas coisas dos ingredientes mas seja lá o que for é uma delicia. (rindo).
Angel: Posso ensinar a fazer, quem se habilita a vir preparar comigo a bebida do Chris??
Chris: Ta né, eu nem queria ir agora mesmo. (rindo) Vê se capricha nesse negocio em!!
As meninas entraram no balcão rindo e foram preparar as bebidas na parte de dentro, lá fora
ia acabar atrapalhando as outras funcionárias.
Na sala de Any, ela estava mais calma, estava sentada em sua mesa olhando a 'ficha' de Thalita
e Mai sentada do seu lado.
Mai: Any desencana dessa menina, a Dul nunca vai querer nada com ela, é só uma garota.
Elas conversaram mais um pouco depois voltaram lá pra fora. Encontraram o pessoal no balcão
conversando animados, Angel já havia ensinado a preparar a bebida a todos e riam divertidos
da comédia que foi.
Mai: E ai cambada!!
Any: Por enquanto tranquilo, a bicho vai pegar mesmo é na quarta, to com tanto medo.
Conversaram mais um pouco e decidiram arrastar Any pra pista de dança, ela não queria ir,
mas em consideração a Ricky que era sua despedida foi dançar, mas disse que seria só umas
três músicas, depois ela deixou eles dançando na pista e foi até Angel no balcão, Dul estava
tocando a ainda não havia descido, na verdade estava evitando Any, depois da briga ficou
muito chateada, mas tinha que descer pra curtir um pouco Ricky, afinal era despedida dele.
Any: Que bom, amanhã a tarde a gente escolhe o restante das novas que vão entrar.
O tempo todo Any olhava pra cabine, estava louca pra Dul descer um pouco e ver se
conversava com ela. Enquanto ela não descia resolveu dar uma volta pela boate e
cumprimentar alguns amigos, quando finalmente Dul desceu, indo direto pro balcão. lá
encontrou Thalita, Dul pediu uma bebida e ela preparou, enquanto dava uns goles na bebida
Dul e ela conversavam e sorriam, mas Thalita não deixava de fazer seu trabalho. De longe Any
avistava tudo e morreu de raiva, sentiu mais raiva ainda por não poder nem xingar Thalita, pois
estava fazendo seu trabalho enquanto conversava com Dul.
Logo ela saiu de onde estava indo em direção ao balcão, mas Dul saiu em direção a Mai, Chris
e os outros bem na hora. Any chegou lá toda desanimada falando com Angel.
Angel: Ela não viu que voce tava vindo Any, vai lá vai, conversa com ela.
Ela ficou observando, Dul sorria abraçando Ricky, depois bebeu um pouco da bebida de Chris e
começou a dançar com eles, assim que acabou a musica começou outra automaticamente que
ela programou pra passar enquanto ela ficava lá em baixo.
Ela saiu e foi em direção a eles que dançavam animados, aproximou de Dul e a puxou pela mão
para um canto.
Dul estava quieta e um pouco fria, estava bem chateada e dessa vez não iria ser fácil assim,
Any tinha que aprender a pensar melhor nas coisas, estava muito chateada por estar
aguentando a situação com Alessandra e Any não fez o mesmo por ela. Any percebeu a
distância dela, seu peito estava apertado, sentiu uma vontade de chorar e um vazio.
Dul: Quer saber Any, esquece aquilo, não quero mais discutir.
Dul: Olha eu to chateada ainda e eu acho melhor a gente deixar pra conversar amanhã, tenho
que voltar a tocar, já fiquei tempo demais deixando o som no automático.
Ela deu um beijo no rosto dela e saiu, Any ficou quieta e arrependida de ter brigado com ela
mais cedo. Mas como ela estava chateada e não queria falar mais sobre aquele assunto aquela
noite, resolveu respeitar a vontade dela e a no outro dia conversariam. Dul queria dar uma
'lição' em Any, é sempre assim, ela ta sempre passando por cima de seus sentimentos e
chateações para deixar Any bem, e ela tinha que reconhecer isso, embora doía muito fazer isso
ela precisava. Dul voltou a tocar, Any ficou ali pensando um pouco e depois saiu. Não muito
tempo depois ela resolveu ir embora, era quase duas da manhã e precisava voltar pra casa pra
ficar com a filha, além do mais Dul não queria papo com ela isso a desanimou mais ainda,
estava se despedindo do pessoal que tinha acabado de voltar da pista de dança e estavam no
balcão com Angel.
Mai: Any, vamos marcar algo amanhã a noite lá em casa, ai você leva a pequena.
Any: É tudo Chris, a Poncho querendo tirar minha filha de mim, dai apareceu a Alessandra, a
Dul teve que sair de casa, agora estamos brigadas, enfim.
Chris: Amanhã antes de irmos pra casa de Mai passo na sua casa e vamos juntos, quero bater
um papo com você. (beijou a cabeça dela).
Any: Ta bom.
Zoraida: Logo você e a cabeça de fosforo se acertam. (todos riram) se ela ouvir eu a chamando
assim me mata, e ta todo mundo na torcida pra você ganhar a guarda da sua pequenininha.
Ricky: É Any, também faço parte dessa torcida e mesmo de longe vou torcer muito.
Mai: Ta vendo Any?? Você não ta sozinha nessa, todo mundo ta nessa contigo, você nunca vai
ta sozinha.
Angel: Nem preciso de dizer nada né Any, sabe que penso como todos.
Any sorriu, como era bom poder contar com todos os amigos, pelo menos sem eles ela sabia
que nunca ficaria.
Any: Obrigado gente, mesmo!! Eu sei que tenho vocês e se não fosse por vocês e a Dul eu já
tinha desabado.
Any: Bom, to indo. Ricky, foi um prazer conhecer você, que tudo dê certo na nova turnê da
Planet Pop, com certeza vai ser sucesso como sempre, e ve se aparece sempre quer der
durante esse tempo. (sorriu).
Ricky: Obrigado Any, com certeza vou aparecer sim. (sorriu) Agradeço pela força na sua boate,
o evento foi maravilhoso e espero poder fazer mais parcerias mais vezes.
Any: Com certeza!!
Elas deu tchau para todos, e se retirou chamando Angel pra acompanha-la até a cabine de Dul.
Antes de subir até lá parou no caminho.
Any: Ah sim, bom Angel eu to ido e deixo tudo em suas mãos, cuida de tudo ai com essa
competência que só você tem. (sorriu) Depois quero falar com você um assunto importante,
mas depois. Faz um favor??
Any: Fica de olho nessa Thalita com a Dul pra mim e não da moleza pra ela ta??
Elas se despediram com um beijo no rosto e Any seguiu pra cabine. Ela entrou, Dul a olhou,
mexeu em algo na mesa de som, tirou o fone e voltou a olha-la.
Any: É.
Any ficou a olhando com carinha de quem pedia beijo e carinho, mas tava com medo de levar
um não. Mas mesmo que Dul fosse da-la não poderiam, ali era muito arriscado e poderiam ser
vista por alguém que não devia, tinham que manterem a maldita descrição. Ficaram em
silencio por uns segundos.
Dul: Ta bom.
Any: Até amanhã. Ah, pessoal marcou de ir pra casa da Mai e Angel a noite, vamos??
Any: Hum.
Elas ficaram sem saber o que falar, Any tinha as mãos nos bolsos de trás da sua calça jeans
mordendo o lábio, sabe quando você tem que ir mas não quer?? E fica esperando a pessoa
dizer algo que faça você ficar?? Ela estava exatamente assim. Mas infelizmente Dul não disse
nada e ela teve mesmo que ir.
Any: Bom, tchau então.
Se olharam um pouco, Any deu tchau e saiu da cabine, seu coração estava tão apertado e o
vazio no peito parece que só aumentou. Dul quase foi atrás dela mas se manteve firme e não
foi, não dessa vez.
Depois que Any foi embora pessoal continuou se divertindo, Dul sempre que dava descia e
aproveitava um pouco com eles. Era quase 05:30 e os últimos foram embora restando apenas
Dul e o resto da galera. Dul arrumou seus equipamentos, os desligou e desceu se sentando
com os outros em uma mesinha.
Mai estava sentada ao lado de Angel e a abraçou, Angel escorou sua cabeça no ombro dela
sentindo os carinhos da mão de Mai em sua cabeça.
Chris: Eu??
Ricky: Sim, se você for passar o domingo comigo e minha família tenho que ver a hora que da
pra você ir.
Chris sorriu surpreso, não achou que Ricky o fosse apresentar pra família, ta que ele ainda não
sabe como vai ser apresentado, como amigo ou ficante, seja lá o que for que eles estão tendo.
Mas ficou muito feliz de saber que ele queria isso.
Todos riram.
Ricky: Eu queria convidar todos vocês também galera, mas eu sei que a Dul e Angel não podem
porque tem compromisso amanhã na boate.
Ricky: Eu entendo meninas, tudo bem. Mari, Zori e Mai vocês tem algum compromisso??
Adoraria que vocês fossem.
Mai: Obrigado Ricky, também adoraria ir, mas já que meu amor não vai também não vou, a
Any pediu pra eu dar uma ajuda a ela também.
Ricky: Tudo bem Mai, na correria também ficou tudo pra ultima hora, era pra ter programado
tudo antes e ir todo mundo. Bom, Zori e Mari??
Mari: Eu to de férias e completamente atoa, compromisso é algo que não tenho (rindo) vamos
amor?? (olhou pra Zoraida).
Zoraida: Vamos!! (sorriu) Tudo que você quiser, pra onde você quiser. ( deu um selinho em
Mari).
Eles ficaram rindo e tirando mais um pouco de sarro, quando as funcionárias chegaram na
mesa se despedindo.
Angel: Ta tudo certo então meninas, podem ir, bom descanso e até amanhã. (sorriu). E as
outras??
Elas deram tchau a todos, e saíram, e foram pro estacionamento esperar Thalita e mais uma
outra que estavam no banheiro saírem.
Zoraida: Hum.
Zoraida fuzilou ele com o olho enquanto Mari nem havia se ligado.
Mari: Voces são loucos (rindo) mas e a Angel, ela ta ou não ta??
Angel: Não sei gente, a Dul diz que não, quem tem nada a ver, e acho que não deve ta mesmo,
a Dul nunca mente pra mim.
Mari: Sei não viu, tem garota que se faz de amiguinha pra se aproximar e depois partir pra
cima.
Mai: Além do mais mesmo se tiver, sem chances pra ela né gente, a Dul é louca pela Any.
Mari: Mas o que ela foi fazer no banheiro justo com essa garota lá dentro??
Todos pararam de conversar na hora olhado as duas. Mari viu e não gostou nada do jeito que
ela Zoraida falou com ela na frente de todos, porque aquela irritação toda??
Ricky: Vamos!!
Angel: É...amor, vamos ali no estoque pra te mostrar as outras bebidas novas que chegaram.
Elas saíram, na verdade eram desculpas que inventaram pra sair e deixar as duas conversarem,
já que o clima pesou ali.
Zoraida: Nada.
Mari: Nada?? Olha o jeito que voce falou comigo na frente de todo mundo.
Zoraida: Eu só acho que voce ta preocupada demais se a tal menina ta ou não dando em cima
da Dul.
Mari não entendia nada, sim as vezes ela era meio lenta, Zoraida tava louca de ciumes
achando que Mari se importava se a garota dava em cima de Dul, estava penando que por
Mari já ter ficado uma vez com Dul poderia se importar por esse motivo.
Mari: E eu só acho que você ta irritada demais por algo que não to entendo, ta irritada assim
porque perguntei se a garota ta dando em cima de Dul??
Zoraida: Quer saber, esquece Mariana. (cruzou os braços olhando pro lado).
Mari: Nossa, agora é Mariana?? Você ta exagerando Zoraida, não precisa me tratar assim.
(irritada).
Agora concorriam pra ver que irritava mais a outra. Mari respirou fundo, odiava discussões, ela
era como Mai nesse ponto, respirou fundo mais uma vez.
Mari: Te incomoda eu querer saber se alguma menina quer ficar com a Dul??
Zoraida: Você se importa que alguma menina queira dar em cima dela??
Zoraida: O que??
Mari: Me importo sim, pra matar a filha da mãe. (riu) To querendo dizer que eu acho o amor
da Dul e Any muito lindo, e se alguém se atrever a querer entrar no meio não vou gostar nada.
Zoraida: Hum.
Mari sorriu.
Mari: Ei, para com isso vai, tem nada a ver, só porque fiquei com a Dul uma vez não significa
que eu esteja com ciúmes, foi só uma ficada de uma noite, ciúmes eu só sentiria de você.
Mari fez uma carinha de dengo que derreteu Zoraida, devagar ela foi sorrindo.
Mari: Não briga comigo que eu fico triste. (mais dengosa ainda).
Bastou Mari ficar cheia de dengo, fazer carinho de cachorro sem dono e pronto, Zoraida ficava
desarmada, agora seu sangue tinha esfriado mais e vendo o jeitinho fofo de Mari a tratar caiu
em si, e percebeu que exagerou.
Mari sorriu e a beijou nos lábios com intensidade. Enquanto isso no banheiro Thalita lavava as
mãos na pia, Dul estava do seu lado escorando na pia esperando a outra funcionária sair pra
falar com Thalita a sós.
Ela se retirou.
Dul: Eu vim me desculpar pela Any Thalita, aquela hora no balcão não falei nada porque queria
falar com mais calma.
Thalita: Nem esquenta com isso Dul, mas e você?? Ta bem?? Se acertaram??
Dul: Mais ou menos, mas enfim, não repara no jeito da Any não, eu vou conversar com ela
sobre o jeito que ta te tratando. Mas não se importa não, ela anda nervosa, preocupada, ta
com a cabeça cheia por causa do processo com a filha e por isso tava daquele jeito.
Thalita: Eu sei, mas não se preocupa comigo, afinal ela é minha patroa e ela que manda.
Thalita: Dul, para de se preocupar com os outros um pouco (sorriu). Deve pensar em você
agora, olha só, porque não vai atrás da Any se abre e resolve toda essa parada em??
Dul: É, vou ver. Mas hoje a deixei ir e não fui atrás, doeu muito deixar ela ir embora chateada,
mas a Any tem que pensar mais no que faz.
Thalita: Mas conversa com ela amanhã, vocês mal estão se vendo Dul, não vale a pena
desperdiçar esse pouco tempo que podem ser ver com brigas.
Thalita: Não é ir atrás, mas essas brigas bobas vão acabar afastando vocês sem motivo,
enquanto isso a ex dela ta lá cercando.
Thalita foi embora e Dul ficou ali penando em tudo que ela havia falado. Depois saiu do
banheiro, se juntou aos outros, fecharam a boate e foram embora. Mai, Angel e Mari foram
pra casa, Zoraida não foi com Mari, pois tinha que arrumar suas coisas pra viagem pra casa dos
pais de Ricky e Mari também. O restante foi todos pro apartamento de Chris. Any ligou pra Dul
pra dar mais um beijo de boa noite mas ela não quis atender, queria pensar, sem sucesso nas
ligações Any mandou mensagens, ficou esperando resposta de Dul, ela não mandou e acabou
dormindo na espera.
No outro dia todos haviam acordado cedo pra viagem, Mari apareceu lá cedo pronta, e
estavam de saída, Dul também se levantou cedo, todos estavam com muito sono, afinal saíram
da boate muito tarde, decidiram ir de ônibus mesmo, a cidade era do lado e acharam perigoso
dirigir com sono.
Dul: Ta cambada, vai logo que quero voltar a dormir. (rindo coçando os olhos).
Dul: Claro que não amigo, você sabe que eu te amo né?? (sorriu).
Se separaram do abraço.
Dul: Foi muito bom te ver de novo e matar a saudade, se cuida ta?? Vai com Deus, muito
sucesso na turnê e a gente continua se falando poe celular, e essas coisas.
Eles se abraçaram de novo se despedindo até que por fim foram, Dul caiu na cama de novo
morta de sono. As horas se passaram era 09:30, Dul acordou olhando o relógio vendo que só
havia uma hora que Chris e os outros tinham ido viajar, decidiu se levantar, estava com muito
sono mas disposta a ir a casa de Any fazer uma surpresa a ela. Iria vê-la, fazer as pazes e ficar
na boa, não aguentava essa distancia toda, pegaria o carro de Chris que ele a emprestou e sem
problemas entraria na casa de Any sem ser vista, era só não descer do carro. Tomou um
banho, tomou café correndo e foi. Certo tempo depois chegou a rua da casa de Any, antes de
chegar a casa dela pegou o celular pra ligar e pedir que ela abrisse o portão pra não ter que
descer do carro e ser vista. Mas ao ir se aproximando da casa viu um carro parado em frente
ao portão e uma mulher apertando o interfone, ela colocou o celular em cima do banco do
lado, aproximou o carro, não muito. Observou a tal mulher e se surpreendeu, a olhou bem e
pôde reconhecer, era Alessandra, havia a reconhecido por causa das fotos que viu dela, mas o
que ela estava fazendo na casa de Any em pleno domingo e logo de manhã?? Logo viu
Alessandra entra no carro, o portão se abrir e ela entrar na casa, depois apenas observou o
portão se fechando. Apertou o volante com força com muito ciúmes e raiva, depois bateu a
mão com força nele.
Lá dentro:
Alessandra: Bom Any, como havia te dito na ligação, vim trazer uns papéis do processo pra
você assinar.
Any: Mas hoje em pleno domingo, não podia ter deixado pra amanhã?? É tão urgente assim??
Any leu os papéis, depois a olhou, é, não estava com o humor muito bom.
Alessandra: Logo vejo que sou muito bem vinda aqui em sua casa em. (sorriu).
Any viu que ela não tinha culpa do seus problemas e mau humor.
Alessandra: Tudo bem Any, já to acostumada com seu mal humor. (rindo).
Elas subiram as escadas e logo chegaram ao quartinho dela, por coincidência havia acabado de
acordar.
Se aproximaram do berço.
Any: Não é a coisa mais linda e fofa minha princesa?? (sorrindo boba).
Alessandra: Oi bebê!!
Alessandra fez carinho no rostinho dela, depois na mãozinha e Angélica segurou seu dedo com
a pequena mãozinha.
Any: Claro!!
Any a entregou, até que ela tinha jeito pra coisa, a segurou direitinho. Ela ficou brincando com
Angélica, sorria enquanto Any observava o jeito dela, ela era toda fofa com a sua filha e
realmente tinha jeito pra coisa. Depois de paparicarem muito Angélica e Any babar bastante
na filha se mostrando uma bela de uma mãe coruja que Alessandra já sabia que ela era,
desceram pra sala com a pequena.
Na sala Any a deixou no carrinho, ela estava quietinha, depois foram pro jardim e se sentaram
no sofá na área que havia lá fora.
Alessandra: Quem diria que um dia eu ia estar aqui na sua casa com sua filha, como sua
advogada.
Any: Realmente.
Any: Sim.
Alessandra: Curiosidade, não sente falta de como a gente era?? Do nosso namoro, a gente tava
tão certo, se gostava tanto. (sorriu olhando pro nada relembrando tudo).
Alessandra: Mas lembrando assim, parece que foi ontem, o nosso primeiro beijo, quando
estávamos nos apaixonando, aquela vontade de ficar perto o tempo todo, quando a gente
ficava pelo lado de fora da sala escondidas em algum canto do colégio namorando, ou quando
não íamos a aula e ficávamos em casa enquanto nossos pais estavam fora trabalhando.
Any olhou pra Angélica botando o bico na boca dela tentando não concentrar no assunto, não
queria dar trela pra ela, onde que Alessandra estava querendo chegar com essa conversa??
Any: Bons tempos que não vão mais voltar, e que eu também não queria que voltasse.
Alessandra: Porque??
Any: Olha Alessandra, não quero ser grossa nem nada, só acho que nessa altura das nossas
vidas não tem porque ficar falando do passado, não faz sentido.
Alessandra: Tudo bem, não quero incomodar você. Bom, mas me diga, a irmã do Poncho não
falou mais nada com voce?? Nem uma novidade??
Any: Ela tem me ligado, mas sem novidades, ela acha que Poncho ta escondendo dela porque
sabe que ela não concorda com nada do que ele ta fazendo.
Elas continuaram conversando sobre isso por um tempo, sobre o processo todo. Lá fora Dul
ainda estava lá, queria ver até que horas Alessandra ficaria na casa de Any, e ficou imaginando
o que ela foi fazer ali em pleno domingo. Uma hora depois Alessandra resolveu ir embora,
tinha acertado mais umas coisas com Any sobre o processo, estavam no jardim perto do carro
de Alessandra enquanto se despediam, Alessandra já havia se despedido de Angélica que
estava com Ana que a pegou para mima-la um pouco.
Alessandra: Bom, qualquer duvida me liga Any, vou te ligar amanhã, e na terça teremos que
nos ver pra nos prepararmos pra audiência na quarta, será um dia decisivo.
Alessandra ficou encarando Any, com cara de quem queria falar mais alguma coisa.
Alessandra: Any.
Any: Oi.
Any: Abraço??
Any ficou nervosa com aquilo, o que será que ela queria pedindo um abraço assim do nada.
Alessandra: Por favor!! É só um abraço Any, não vou fazer nada demais.
Any sentiu o coração disparar, arrancar pedaço não ia mesmo, mas ela querer um abraço
assim do nada boa coisa não era, ou vai ver que não tinha nada a ver mesmo.
Alessandra sorriu, tava louca por aquele abraço, de sentir Any nos seus nem que fosse
rapidinho, queria aquele abraço, aquele cheiro, os bracinhos de Any em volta do seu corpo e
mais uma vez senti-la assim pertinho, com o corpo no dela sentindo o seu calor, e aperta-la
contra seu peito.
Alessandra abriu os braços e a abraçou, Any abriu os seus timidamente recebendo o abraço
dela, pousou suas mãos nas costas dela, mas sem abraçar muito e deixando os corpos
separados encostando pouca coisa, quando foi surpreendida ao ser puxada por Alessandra que
colou seu corpos devagar com a ação natural do abraço, seus braços estavam em volta da
cintura de Any num abraço apertado. Deixou seu queixo no ombro de Any sentindo o cheiro
dos cabelos dela e de seu perfume, lamentando por aquela mulher não ser mais sua. E de
pensar que varias vezes a teve assim a hora que quisesse. Any estava paralisada,
consequentemente sentia o perfume dela e o cheiro dos seus cabelos também, todo o corpo
dela no seu, o abraço dela era exatamente o mesmo de anos atrás, carinhoso e aconchegante.
Alessandra: Quis tanto fazer isso quando te vi, esperei tanto por esse abraço.
Any ficou calada, sentiu as mãos de Alessandra fazendo carinho em suas costas e abraça-la
mais, lembrou da epoca do namoro delas, era pra esse abraço que ela sempre corria quando
precisava, quando tinha algum problema e se sentia a mais segura nele, mas hoje pra ela não
tinha abraço melhor do que o de Dul, e por falar em Dul se lembrou dela e pensou que se ela
imaginasse uma cena daquelas não ia gostar nada, sentiu remorso e decidiu se separar do
abraço, aquilo já não estava certo, em outras épocas com certeza tiraria uma casquinha ou até
ia pra cama com ela, mas não, respeitava e amava Dul.
Any: Alessandra...
Ela se separou um pouco, Alessandra ainda a abraçava e a olhou, seus rostos estavam bem
próximos, ela levou uma mão ao rosto de Any o acariciando, olhou os lábios de Any e foi se
aproximando, Any sentiu coração disparar mais vendo a ação dela, percebendo que o que ela
queria não era só um abraço e que realmente ia avançar o sinal, até que sentiu a respiração
dela na sua.
Alessandra: Deixou eu te abraçar, fui me aproximando e ficou quieta, eu senti seu coração
disparar junto ao meu peito, do mesmo jeito de quando a gente namorava.
Any: Alessandra não confunde as coisas ta?? Meu coração não disparou pelo que você ta
pensando, mas desde que te reencontrei nos tratamos formalmente e do nada você vem e
tenta me beijar, fiquei nervosa oras, eu tenho uma noiva se lembra?? Se ela souber uma coisa
dessas eu nem sei.
Any: Eu a amo, e você também devia se lembrar que tem uma namorada.
Any: Esquece Alessandra, a nossa época já foi, não vai mais voltar.
Alessandra: Tudo bem eu já entendi, a unica coisa que eu queria era só um beijo Any, só um,
pra matar a saudade, eu sei que não tenho a minima chance com você mais, mas era só um
beijo e nada mais.
Alessandra: Por favor, só um beijo é o que eu te peço e não toco mais no assunto, vai ficar
entre nós, por favor Any, me deixa sentir seus lábios nos meus de novo, só mais uma vez, a
ultima vez.
Any ficou parada a olhando, não esperava essa atitude dela e nem que ela fosse tão direta,
estava praticamente implorando por um beijo seu, a mulher que tanto amou, que levou anos
pra esquecer, que até um certo tempo atrás era o que ela mais queria, estava ali em sua frente
implorando por um único beijo.
Alessandra: Any a Dulce não vai saber de nada, vai ser só um beijo, não to te pedindo em
casamento nem namoro, só deixa eu matar essa minha vontade, por favor.
Alessandra a encarou e mordeu o lábio de leve, Any acompanhou o movimento dos lábios
dela, não podia negar que aquilo foi sexy, aliás ela era sexy, Any pensou que ela só podia ter
bebido antes de ir lá, estava indo com tudo pra cima dela, só estava faltando agarrá-la.
Resolveu ser mais dura com ela, pensava em Dul e sua consciência pesava, apesar de não ter
feito nada.
Any: Alessandra eu não vou fazer nada, eu amo a Dul e ela não merece isso, não insiste. Já fiz
muita burrice com a Dul, já a machuquei muito, mas trair é algo que nunca fiz com ela e nem
vou fazer, eu quase a perdi por três vezes por idiotices minhas, não quero uma quarta vez,
porque eu sei que se acontecer ela não vai me perdoar mais e eu não quero perdê-la.
Alessandra: Não sente atração nem uma por mim?? Nem um desejo?? To tão mal assim??
Alessandra: Ei, não vai se sentir o patinho feio agora. (rindo) Você é linda, é sexy e atraente,
quem vai negar isso?? Toda a dor que você me fez passar quando me deixou, e o ódio não me
deixou cega ta??
Any: Porque desejo da e passa, vontade da ali naquele momento depois passa, é coisa de
momento, e no calor desse momento cabe a você saber fazer a escolha certa e seguir firme
seu coração. Eu posso ter feito muitas burrices com a Dul, mas trair ela é uma coisa que não
consigo.
Alessandra percebeu que ela realmente amava muito Dul e não iria ceder, decidiu respeitar a
vontade dela e esse amor que ela tem por Dul.
Alessandra: Agora você me convenceu (sorriu). Tudo bem Any, não vou mais insistir, desculpa
por isso, é que apesar de ter terminado tudo com você daquele jeito, das coisas terem saído
como saiu eu ainda sinto algo por você que ficou mais vivo agora que te reencontrei
novamente, agora que to tendo contato com você de novo, te vendo sempre, sei lá, isso
mexeu comigo de alguma forma.
Any: Mas eu tenho uma noiva que amo muito, eu a valorizo a cada segundo e você deveria
fazer o mesmo com sua namorada, não espere perdê-la pra dar valor a ela Alessandra.
Alessandra: Eu sei, eu amo ela, gosto sei lá, nem sei mais desde que você apareceu de novo, to
muito confusa confesso.
Any: Você já quase perdeu ela alguma vez?? Ou teve a sensação de que a perdeu??
Alessandra: Não!!
Any: Vai ver que é isso, tem pessoas que precisam passar por isso pra aprender a dar valor no
que tem.
Alessandra a encarou.
Alessandra riu.
Any: Não faça com ela o que você fez comigo, dói demais!!
Alessandra: Quer saber, vou pra casa ficar com ela e pensar sobre o que me falou.
Any: Você é mesmo bipolar (rindo) diz que me quer, depois diz que vai atrás da sua namorada
toda empolgada e agora se lamenta de novo. (rindo)
Alessandra: Isso é culpa sua. (rindo) Bom Any, vou indo nessa, e nem preciso nem dizer né, se
cuida com a Dul pelo amor de Deus, não deixem serem vistas.
Alessandra entrou no carro, não quis se despedir com beijinhos no rosto, ficou um pouco sem
graça pra isso depois do ocorrido, ligou o carro sorriu dando um tchau, Any abriu o portão com
o controle e ela saiu com o carro, logo em seguida Any fechou. Lá fora Dul que já estava
impaciente com a demora viu ela sair com o carro, olhou pro relógio e viu que ela ficou uma
hora dentro da casa de Any, bateu a mão no volante com força irritada, ficou pensando o que
elas ficaram fazendo durante essa uma hora. Ficou tão irritada que nem quis mais ver Any,
ligou o carro e voltou pro apartamento de Chris, pelo caminho Any a ligou mas ela não quis
atender o celular.
Any ligou duas vezes e desistiu, pensou que ela ainda estivesse dormindo e não queria acordá-
la. Se jogou no sofá pensando nela, estava com saudade e louca pra falar com ela, se sentia
muito mal quando brigavam, queria resolver logo essa situação. Logo se pegou pensando em
Alessandra também, no tal beijo que ela tanto pediu, em outras épocas a agarraria sem pensar
duas vezes, mas agora era diferente, tinha Dul e a amava. Ficou pensando em como o mundo
da voltas e que ia ter que contra isso a Dul, fez a promessa de nunca mais mentir e teria que
ser sincera.
Dul chegou ao apartamento de Chris, se sentou no sofá desanimada, triste e irritada, tinha ido
fazer uma surpresa a Any toda empolgada e quem é surpreendida é ela mesma. Ligou a TV e
ficou ali deitada assistindo, ou melhor olhando pra TV com o pensamento em Any e
Alessandra, não iria aguentar mais, depois da reunião na boate mais tarde iria conversar com
Any e tirar satisfações, não queria encher a cabeça dela de preocupações agora e nem fazer
cobranças por causa do que ela estava passando com o processo de guarda da filha, mas se
não agisse de alguma forma ia dar liberdade pra Alessandra. Any a ligou mais algumas vezes
mas estava chateada demais pra querer falar com ela, na hora do almoço pegou uma lasanha
congelada, esquentou no micro e depois comeu, voltou pro sofá desanimada esperando dar a
hora de ir a reunião da boate. Passou um certo tempo e Any mandou mensagem varias vezes,
ligou, tentou falar com ela de todas as formas até que já estava na hora de ir pra boate pra
reunião, foi se arrumar enquanto a filha dormia.
Quase uma hora depois, as 16:00 horas Angel, Dul e todas as outras funcionárias estavam lá,
reunião em pleno domingo não é uma coisa muito legal, mas por outro lado elas não acharam
ruim porque naquele dia a boate não iria abrir, no domingo abria mais cedo e fechava mais
cedo pelo pessoal que trabalha na segunda, e devida as mudanças na boate Any queria a
reunião naquele domingo mesmo pra entrar a semana com tudo certo, queria aproveitar na
semana que entrava sua filha por mais tempo, resolveria todo restante nesse domingo porque
até o dia da audiência ficará em casa com a filha concentrada na audiência. As meninas
conversavam animadas em uma mesa aguardando Any, Angel foi a sala de Any pegar uns
papéis e pediu a Mai que a ajudasse e Dul estava quieta no balcão pensando, logo Thalita
chegou nela.
Thalita: Pelo que to vendo não se acertaram né, só pela sua carinha da pra ver.
Dul: Eu fui toda feliz fazer uma surpresa a Any na casa dela e chegando lá quem eu vejo
entrando lá?? A Alessandra.
Thalita: A advogada??
Dul: E pior, ficou lá por uma hora, o que ela foi fazer em pleno domingo lá?? E ficou esse
tempo todo??
Thalita: Calma Dul, com certeza foi falar algo sobre o processo.
Thalita: Não quero por coisa na sua cabeça Dul, mas talvez ela esteja aproveitando dessa sua
distancia e da Any. Sabe o que acho?? Você tem que ficar perto da Any como puder, conversa
com ela, abre seu coração, diz como se sente, porque assim ela vai passar alguma segurança a
você.
Dul: Eu to muito insegura com essa volta dela e essa proximidade toda, e o pior é que tenho
que me manter longe da Any.
Thalita: Por isso digo pra não deixar que brigas bobas deixem vocês mais distantes, porque a
outra lá pode ta cercando entende?? Ou talvez não Dul, vai ver também que ela nem ta ai pra
Any nesse sentido e você ta mal assim atoa.
Dul: Mas Thalita, ela foi na casa da Any em pleno domingo, quer que eu me sinta como??
Thalita: Por isso to falando que tem que se abrir pra Any, se não vai acumular um monte de
mal entendidos que só vai atrapalhar a relação de vocês.
Thalita: Poxa, você fica ai se sacrificando, entendendo que a advogada seja ex dela, não
querendo encher mais a cabeça dela porque ta com esses problemas com esse processo e tal,
mas nisso e você como fica?? Não é justo.
Dul: Você tem razão, obrigado Thalita!!
Dul: Tem sido uma ouvinte e tanto (sorriram juntas) to muito mal com tudo isso, e hoje fiquei
pior ainda ao ver a Alessandra entrar na casa de Any, e chegar aqui e ouvir seus conselhos e
poder me desabafar com você foi muito bom.
Nesse momento Any entrou na boate pela outra porta que dava acesso ao estacionamento e
viu aquela cena.
Agora Thalita segurou a mão de Dul fazendo carinho, sem malicia alguma, mas para Any tinha
muita malicia ali, ficou parada olhando a cena e a raiva e ciúme já lhe consumia, seus olhos
estavam fixos nas mãos delas, no carinho que Thalita fazia na mão de Dul, e depois pra piorar
viu os sorrisos trocados, sim era o fim, ia matar aquela menina e Dul ainda por cima dava
ousadia.
Any voltou pro estacionamento antes que infartasse de ciúmes, podia imaginar o quanto
estava vermelha de raiva. Respirou fundo umas mil vezes se controlando, depois de achar que
ao entrar lá não a mataria com suas próprias mãos em seu pescoço a esganando, decidiu
voltar. Enquanto lá dentro Thalita resolveu voltar a se sentar com as meninas antes que Any
chegasse e a pegasse conversando com Dul. Angel e Mai voltaram da sala, foram pra perto das
meninas e Dul foi ao banheiro, Mai sentou em uma cadeira e Angel permaneceu em pé
organizando os papéis na mesa do lado, quando Any entrou pela porta de oculos escuro no
rosto, tapando aqueles belos olhos azuis, foi andando pisando firme no chão, o seu salto ecoou
pela boate, todas a olharam e ela passou reto por todas sem olhar pros lados e dizendo com o
semblantes mais sério possível.
Any passou por ali feito um furacão e subiu as escadas sem falar mais nada. As meninas se
olharam e logo olharam pra Thalita, sim, havia tempos que não viam Any assim, depois de Dul
ela tinha se tornado tão doce, mas agora era como se voltassem no tempo, a antiga Anahi
parecia ter voltado ali naquele momento.
Thalita estava com o coração disparados e até suas pernas ficaram bambas.
Vanessa: Ta vendo Thalita, a gente te avisou pra não ficar de graça com a mulher da patroa.
Thalita: Mas eu não fiz nada demais, só tava conversando com a Dul, como amiga.
Leila: Não interessa Thalita, a Any te deu aviso duas vezes cara e você continuou.
Angel: Olha só meninas, deixa que a Any resolve o que tiver que resolver com ela ok?? Chega
de conversa.
As meninas se calaram e enquanto isso Dul ainda estava no banheiro escorada na pia
pensando em tudo que estava acontecendo. Se passaram onze minutos e Any ligou pra Angel
lá em baixo no telefone, Angel foi até o balcão, pegou o telefone sem fio atendendo.
Angel: Oi Any!!
Any: Obrigado!!
Angel sentiu um frio na barriga por Thalita, a tempos não ouvia aquele tom de voz de Any. Ela
voltou pra perto das meninas.
Angel: Thalita, a Any ta te chamando, vai logo antes que ela fique mais nervosa ainda.
Thalita estava tomando coragem pra ir, por isso demorou um pouco. Respirou fundo se
levantou e subiu as escadas, enquanto isso Dul voltou do banheiro.
Dul: Como assim?? Eu aposto que foi chamar a atenção dela, vou lá em cima.
Mai: Dul, na boa não vai não, deixa a Any conversar com ela antes.
Lá em cima Thalita bateu na porta e entrou quando Any permitiu. Fechou a porta, em passos
lentos e medrosos foi até a cadeira ficando em pé atrás dela. Tudo que vinha a sua cabeça é
que seria despedida, e que estava ferrada. Any a olhava fixamente, o que a deixava mais
nervosa ainda.
Any: Sente-se!!
Thalita sentou, não conseguia a encarar muito nos olhos, mas olhava assim mesmo.
Any: Vou ser bem clara e objetiva Thalita, porque eu te dei dois avisos e você não ouviu, esse é
o terceiro e vai ser bem direto.
Thalita: Mas eu não deixei mais de fazer meu serviço Anahi, fiz tudo do jeito que você falou,
sem parar pra conversas.
Any: Eu acho que você não entendeu tudo muito bem, eu não quero intimidades entre minhas
funcionárias ok?? Aqui dentro é trabalho!!
Thalita: Intimidades??
Any: Isso mesmo, você ta cheia de intimidade com a Dulce, eu cheguei hoje e você estava
acariciando a mão dela e cheia de sorrisinhos, além de eu não querer esse tipo de intimidade
no trabalho ela é minha noiva, perdeu a noção garota??
Any a encarou mais, estava visivelmente nervosa o que deixou Thalita com mais medo ainda,
agora sim ela ia ser despedida, suas pernas até amoleceram mais, e deu aquele frio na barriga.
Pra ela agora havia ferrado tudo, Any a viu pegando na mão de Dul e pensou besteiras.
Any: Faz tempo que eu to vendo você com muita intimidade com ela, e te digo uma coisa, eu
só não mando você embora porque sei que precisa do trabalho, é por sua irmã que não boto
você pra rua!! Então se você quiser manter seu emprego é bom pensar mais na sua irmã e
parar de ficar atrás da Dulce ok??
Thalita engoliu seco, o que era o olhar possesso daquela mulher?? Faíscava raiva, mas por
outro lado ficou aliviada em saber que não seria mandada embora, e finalmente se tocou que
Any estava era com ciúmes dela com Dul.
Thalita: Tu-tudo bem Anahi. (gaguejou). Bom, é...posso fazer uma pergunta??
Any: Diga!!
Any: Não sei, isso é você quem vai me dizer, ta dando em cima dela??
Thalita: Não!! Claro que não!! Anahi me desculpa se pareceu, mas tem nada a ver, eu a tenho
como uma amiga.
Any: Amiga?? Do dia pra noite virou a melhor amiga dela?? Passa o tempo todo atrás dela
Thalita, e hoje chego ta acariciando a mão dela, eu sei como funciona essas amizades, é assim
que começa!!
Any estava louca e cega de ciúmes, Thalita achou exagero da parte dela, estava a julgando sem
saber das coisas de verdade, a acusando de estar dando em cima de Dul quando na verdade
não fazia nada mais do que consola-la, realmente teve um carinho instantâneo por Dul, e nada
além disso, mas Any estava tão cega de ciúmes que nem raciocinava. Além do mais Dul estava
sofrendo por causa dela, segurando a onda mesmo com ciúmes de Alessandra, e Any ao invés
de passar segurança a ela, não, só olhava pro próprio umbigo e estava tão preocupada com o
proprio ciúmes que não enxergava o que tinha que ver, em como Dul estava mal.
Any: Tudo bem, fale o que quiser. Meu aviso está dado, nada de intimidades com a Dul e
apenas faça seu trabalho, estamos entendidas??
Thalita: Sim!!
Any estava bem fora de si e Thalita agora sentia raiva, só porque era sua patroa achava que
podia falar assim?? Sendo que na verdade nem direito disso ela tinha, porque o motivo que
estava a fazendo agir assim não era o suficiente pra isso.
Any: Ótimo!! Agora pode ir e eu não quero mais ter que te chamar uma segunda vez aqui na
minha sala ok??
Thalita: Anahi, acredita em mim, eu não tava e nem to dando em cima da Dul.
Any: Thalita chega, não quero saber das suas desculpas, você já ouviu tudo o que eu tinha pra
dizer a ta avisada, pode sair por favor!!
Any pegou alguns papéis na mesa e ficou olhando como se Thalita nem estivesse mais ali.
Thalita a olhou, achou muito injusto ela não ouvi-la, a raiva lhe subiu pelo jeito petulante dela,
se levantou e saiu da sala fechando a porta, se escorou nela, ficou pensando. Sabe quando
você já ta com raiva e para pra raciocinar em algo que acabou de acontecer e você acha aquilo
o cúmulo?? E a raiva lhe sobe mais ainda e você pensa, porque eu não falei aquilo ou isso??
Pois é, longe daquele olhar possesso da Any ela pensou melhor. Achou que ela foi muito
injusta a julgando, tirando conclusões sem nem ao menos dar a ela a chace de se explicar, ela
estava louca de ciúmes de Dul com ela, e podia dar esse ataque todo, agora a coitada da Dul
tinha que ficar calada e aceitar a ex dela na boa, Dul estava tão mal e ela ao invés de passar
confiança a Dul e enxergar pelo que ela estava passando, não!! Achou mais injusto ainda Dul
sofrer por causa dela e ela ta nem ai. Então encheu o peito de coragem e Any ia ter que ouvir
sua explicações querendo ou não, não ia deixar que ela achasse que estava dando em cima de
Dul, e também ia fazer ela enxergar o quanto Dul estava mal, alguém tinha acordá-la.
Any estava guardando uns papéis na gaveta pra descer e ir fazer a reunião, depois falaria com
Dul. Ao acabar de colocar os papéis no envelope do nada ouviu a porta abrir com rapidez,
levantou a cabeça, viu Thalita entrando e logo fechando a porta. Ela havia abrido a porta e
entrado de uma vez. Any logo pensou que folga era aquela da garota entrar na sala daquele e
ainda sem bater.
Thalita: Olha aqui Anahi, você vai ter que me ouvir e to nem ai se você vai me mandar
embora!! (ela nem acreditou que disse isso, mas agora já tava feito).
Thalita: Te peço apenas 10 minutos, só isso e eu falo tudo que tenho que falar.
Thalita: É sobre a Dul, sabia que ela ta sofrendo por sua causa?? Ta super mal??
Any a encarou.
Any: Como??
Thalita: Sabe porque você me viu pegando na mão dela?? Porque eu tava fazendo um carinho,
carinho sim. Porque ela ta mal e eu tava apenas consolando ela.
Any: Que historia é essa Thalita??
Thalita: História que você não sabe Anahi, e sabe porque?? Ta tão cega de ciumes dela comigo
que não ta conseguindo ver o que ta passando a sua volta, coisas bem mais importantes e que
realmente estão acontecendo.
Thalita: Sabe porque ando passando bastante tempo com a Dul aqui na boate?? Porque eu to
dando meu ombro pra ela chorar e tudo por sua causa.
Thalita: Não, tudo que tinha pra falar já disse, agora o resto cabe a Dul dizer.
Any: Thalita!!
Ela parou no meio do caminho, sim, agora ela achou que Any a despediria com certeza por sua
audácia.
Any: Voce não sai daqui enquanto não falar tudo o que sabe!!
Dessa vez se sentaram no sofá e Thalita disse tudo a ela, em como Dul estava insegura com a
volta de Alessandra, como estava mal, mas apesar do ciumes estava calada e segurando firme,
pois não queria encher a cabeça de Any com mais problemas. Any ficou muito surpresa e se
sentiu uma completa idiota por sentir aquele ciumes todo, enquanto Dul fez isso tudo por ela.
Any abaixou a cabeça e levou as mãos ao rosto, sentiu muito remorso, ficou extremamente
chateada pelo que estava fazendo Dul passar e pior ainda é que deu ataque de ciumes
completamente ridículo.
Thalita: Bom Anahi, já te contei tudo, agora a conversa é entre você e Dul, ah, e ela viu a
Alessandra entrar na sua casa hoje cedo, mais essa ainda.
Thalita: Isso mesmo, a coitadinha ficou pior do que já tava. Já fiz minha parte!!
Thalita: Ok!!
Thalita saiu e Any se jogou no sofá, uma angustia tomou conta dela, com certeza Dul estava
muito chateada. Minutos depois Angel chegou lá, bateu na porta e entrou.
Angel: Oi Any!!
Any: Angel, eu vou ter que conversar com a Dul agora, é muito importante, você comanda a
reunião pra mim, por favor??
Angel: Eu?? Que dizer, mas Any, são pra ajustes definitivos da boate, você tem que ta
presente, a gente espera vocês conversarem.
Any: Não, vai demorar, será uma longa conversa Angel, eu confio em você e sei que vai decidir
tudo certinho, já falei com você como quero tudo, toma aqui.
Any: Ta tudo ai que eu quero, você já sabe o que é, é só pra você revisar.
Any: Sim!! Ah nem sei Angel, to tão sem cabeça agora. Mas vai lá, confio em você, faz como
achar melhor.
Any: Sei que tem competência pra isso!! Pede pra Dul vir aqui em cima por favor.
Angel desceu lá em baixo e pediu Dul pra subir e logo deu inicio a reunião, as meninas ficaram
super curiosas pra saber o que aconteceu, mas Angel tratou de cortar o assunto pra não ficar
gerando fofoca, e focar somente na reunião. Dul subiu pra sala de Any, bateu na porta e
entrou, estava bem séria e encontrou Any sentada no sofá.
Any: Me fez ver o papel de ridícula que eu tava fazendo com ciumes bobo de vocês duas.
Enquanto você ta aguentando a Alessandra ter voltado e ta novamente próxima a mim,
mesmo com todo ciume e insegurança você se pôs firme, tudo pra não me deixar com a
cabeça mais cheia ainda por causa dos problemas recentes.
Dul ficou calada, não era pra Thalita ter se adiantado, mas se ela fez isso deve ter tido motivos.
Dul: Conseguiu ver que esse seu ciumes tem nada a ver??
Dul: Ela só tava me ajudando Any, nada demais. Pelo menos ela não vai a minha casa aos
domingos de manhã do nada.
Any: Você viu a Alessandra indo lá em casa né?? Porque não entrou??
Any: Porque?? Não tenho nada a esconder. Ela só foi lá levar uns papeis pra eu assinar sobre o
processo.
Dul: Olha só Any, o fato é que eu não gostei nada dela ser sua advogada, mas como ela é ótima
pro caso e você tinha urgência aceitei, só que poxa, também não abusa, agora fica recebendo
visitinha dela em casa, e em pleno domingo?? Quer que eu fique como??
Any: Eu sei, não to discutindo isso, só não quero que pense besteiras amor.
Any se aproximou dela segurando suas mãos.
Any: To nem ai pra ela, não sinto absolutamente mais nada por ela, eu amo você.
Any ficou calada, gelou por dentro, tinha que contar a Dul a verdade, mas estava com medo da
reação dela.
Any: Bem...
Dul soltou as mãos dela e se levantou, passou a mão nos cabelos procurando se acalmar.
Any se levantou.
Any: Mas eu disse que não Dul, deixei bem claro pra ela o quanto amava você, ela viu que não
tem chances alguma.
Any: Você acha que se tivesse rolado algo eu estaria te contando Dul, acha que falaria do
assunto?? Claro que não!! Não rolou nada, tanto que to te contando porque não tenho nada a
esconder, eu poderia ficar calada e você nem ia saber de nada, mas eu preferi jogar limpo e ser
sincera, não quero mentiras e segredos entre nós.
Dul ficou pensando, Any tinha razão, pelo menos foi sincera e não a escondeu nada, e apesar
de todo ciúmes ela via nos olhos de Any que ela não estava mentindo.
Dul suspirou.
Dul: Apesar de tudo você sabe que acredito, afinal, de que vale o amor sem a confiança??
Any: Se tem uma coisa que aprendi Dul, é que mentiras na hora podem resolver, mas depois
traz a consequências em dobro.
Dul: Eu to muito puta da vida com isso sabia?? Mas obrigado por me contar, pela sinceridade.
Any: Não precisa agradecer, eu te amo muito Dul, e não vou fazer mais nem uma besteira pra
correr o risco de te perder.
Dul: Até quando vou ter que aguentar essa mulher como sua advogada em??
Any riu.
Any: Se Deus quiser até na quarta, é a audiência, Deus queira que ganhamos e pronto, não vou
ter porque ta tendo contato com ela ainda.
Dul não podia negar que ainda estava insegura, morta de ciúmes, queria esganar Alessandra e
depois de todo papelão ciumento da Any queria falar umas boas pra ela, mas ao invés de fazer
isso e dar ataque, brigar com Any, preferiu manter ela por perto, a encher de amor e carinho
pra não dar a chance de Alessandra se aproveitar e tentar mais alguma coisa, se ela brigarem,
ficarem mais distantes ainda, só criaria mais oportunidades pra Alessandra de se aproveitar da
situação. E pra falar a verdade ela já achava isso mesmo, que Alessandra ia tentar algo, o seu
medo maior era se Any ia resistir. Além do mais não aguentava mais aquele clima de brigas
com Any, estava louca de saudade dela e do seu corpo.
Dul: Any??
Any: Ai amor, calma!! (sorriu) eu vou pedir desculpas a ela, e sei uma forma perfeita de fazer
isso.
Dul: Sim, indo lá e dizendo: Desculpa pelo papel ridículo Thalita, fui uma tonta, desculpa
mesmo.
Any a puxou mais para si pela cintura, apertou com desejo, levou a boca ao ouvido de Dul
sussurrando, fazendo Dul se arrepiar e sentir um frio na barriga.
Any permaneceu com as mãos na cintura dela segurando firme, levou os lábios a pontinha da
orelha, mordeu de leve depois deu um beijinho, foi descendo pela lateral do pescoço dela com
beijos mais quentes, com mais desejo. Dul sentiu as pernas amolecerem e a respiração
aumentar, um frio percorria seu estomago a cada vez que sentia os lábios macios de Any em
seu pescoço e sua língua quente dando beijos.
Ela dizia de olhos fechados, sentindo as caricias de Any e seu coração acelerar cada vez mais.
Any a fez andar até a mesa, chegando lá virou Dul de costas pra ela, deslizou as mãos ao
quadril de Dul a puxando contra si, e forçando seu corpo no dela, assim fazendo o bumbum de
Dul encostar em seu quadril. Dul ofegou mais ao sentir o corpo de Any atrás do seu, as coxas
dela nas suas por trás, o quadril de Any encostado em seu bumbum, o seios dela em suas
costas e a respiração dela em seu ouvido, quente e acelerada. Mordeu o lábio de tanto desejo,
se sentindo molhada. Any colocou o cabelo de Dul pro lado, deixando a nuca dela a mostra, e
fazendo seu pescoço aparecer mais. Enquanto com as mãos na cintura de Dul forçou o corpo
dela contra o seu, assim o bumbum dela encostou mais no seu quadril, encaixando mais,
devagar ela roçou seu quadril no bumbum de Dul, a fazendo gemer baixinho. Levou a boca a
lateral do pescoço dela, começou a beijar ali com a boca e língua, foi descendo a lateral do
pescoço, depois com a pontinha da língua percorreu até sua nuca, deslizou uma mão a barriga
de Dul por baixo da blusa arranhando de leve ali, e a outra mão levou por debaixo da blusa
também até o seio dela, o acariciando por cima do sutiã, o segurando com vontade. Ficou
passando a pontinha da língua na nuca dela, a arrepiando toda, a excitando mais, encostou o
corpo de Dul mais na mesa ao forçar mais seu corpo no dela, e agora beijou a nuca de Dul,
dando um 'beijo de língua' apertou mais seu seio, com a outra mão acariciou sua barriga com
mais vontade, logo deslizou a mão para a coxa dela, apertou e subiu devagar, depois desceu
novamente, logo deslizou a mão até a barriga dela de novo e foi descendo em direção a
intimidade dela.
Dul levou uma mão a de Any e seu seio forçando mais contra ele, mordeu o lábio de olhos
fechados dando um gemido abafado, se sentindo cada vez mais molhada. Any subiu a mão
pela coxa dela na parte da frente levantando uma parte da saia junto, levou a mão a
intimidade dela por cima da calcinha e acariciou, pressionou sua mão ali depois a movimentou,
sentiu em seus dedos a umidade da calcinha dela, intensificou os beijos no pescoço de Dul,
ofegante pelo desejo que ficava cada vez maior. Dul afastou um pouco mais as pernas,
querendo sentir mais dela, ofegando cada vez mais, Any então subiu a mão um pouco mais
acima e adentrou a calcinha dela, desceu novamente até a intimidade dela, agora seus dedos
estavam em contato direto ali, desceu até a entradinha e passou o dedo, sentindo o quanto
Dul estava bastante molhada, ficou passando a pontinha do dedo ali fazendo Dul gemer, logo
subiu para o clitóris e o massageou em movimento circular, apertando o seio dela cada vez
com mais vontade, sem parar os beijos no pescoço dela e roçando seu corpo no de Dul com
desejo com seu quadril colado no bumbum dela. Dul levou a outra mão no bumbum de Any o
apertando e forçando mais o corpo dela contra o seu, estava indo a loucura total ao sentir o
quadril dela roçar em seu bumbum e os seios em suas costas. Any então a virou de frente pra
ela, afastou algumas coisas em cima da mesa, a sentou ali, afastou as pernas dela se
encaixando entre elas, a puxou pra ficar sentada na pontinha da mesa, assim suas intimidades
ficavam em contato, as deixando louca de tesão, mesmo que a calcinha de Dul e sua calça
estivessem como obstáculo. Any levou a mão a nuca de Dul, subiu um pouco entrelaçando
seus dedos nos cabelos dela, segurou com certa vontade e a beijou nos lábios cheia de fome,
enquanto a outra mão estava na coxa de Dul, ela acariciava, e apertava com vontade, depois
deslizou a mão para as costas dela um pouco acima do bumbum e levou o corpo de Dul mais
contra o seu, pressionando o seu no dela e mexendo seu quadril, roçando sua intimidade na de
Dul, muito ofegante. Dul deslizava as mãos por debaixo da blusa dela, acariciando suas costas,
apertando com vontade pela excitação que sentia, desceu com a ponta das unhas pelas costas
dela arranhando de leve até o seu bumbum, chegando lá o apertou forçando o corpo dela mais
no seu. Ambas se beijavam ofegantes, com muita fome, soltando gemidos na boca uma da
outra enquanto se acariciavam e se sentiam, estavam com tanto tesão que parecia que iam
explodir com toda essa vontade que não estava cabendo no corpo delas
Any roçou cada vez mais sua intimidade na de Dul, também estava muito molhada e excitada,
estavam tão louca de desejo que a qualquer momento poderiam gozar por aquele contato
todo, Dul com desespero levou a mão ao botão da calça de Any e o abriu, foi descendo a calça
dela, queria um contato maior, enquanto ia descendo a calça de Any sentia os lábios quentes
da loira em seu pescoço o sugando, Any tirou a mão dos cabelos dela e deslizou a mão a um
seio dela, apertando com vontade, depois deslizou para debaixo da blusa acariciando a barriga
dela, depois subiu pro seio enfiou a mão debaixo do sutiã o acarciando, logo acariciou o bico
do seio dela com os dedos, sentiu água na boca ao imaginar seus lábios ali, com pressa ela
tirou a blusa de Dul jogando pra qualquer canto, abriu seu sutião e sem perder tempo levou os
lábios a um deles, e uma mão ao outro o massageando a excitando mais, deu leves
lambidinhas no bico do seio dela, depois passou a pontinha da lingua em volta dele, depois
tremeu a linguinha ali e sem mais aguentar a fome daquela mulher o chupou com desejo, o
sugando com todo tesão que sentia. Dul não conseguiu mais acabar de abaixar a calça dela,
perdeu o ar com aquilo, Any deitoi o corpo dela na mesa, levou os lábios ao outro seio dela
fazendo a mesma caricia com os lábios, depois os deslizou por entre eles, dando 'beijo de
lingua' levou as duas mãos uma em cada seio dela, o acariciando, enquanto com o polegar
brincava com o biquinho deles, foi descendo os lábios sem parar de dar beijos pela barriga
dela, até chegar no umbigo, brincou com a pontinha da lingua ali, abriu a saia dela e a tirou
com calcinha e tudo, a deixando nua em cima da mesa toda pra ela. Levou os lábios a coxa
dela, dando beijos quentes, a medida que ia subindo os beijos em direção a virilha dela, subia
as mãos pelo seu corpo, o acariciando por onde passava, logo chegou a virilha, ficou passando
a lingua ali, Dul gemia bastante, cada vez mais molhada, não estava mais aguentando e levou a
mão a cabeça de Any levando em direção a sua intimidade, Any a olhou e a viu muito
ofegante, gemendo baixinho, estampado no rosto dela toda sua excitação.
Dul mordeu o lábio dando outro gemidinho, o suficiente pra levar Any a loucura e fazer logo.
Any levou oa lábios a intimidade de Dul caindo de boca cheia de fome, deu um 'beijo de lingua'
fazendo Dul gemer mais alto, Any estava com as mãos nos seios dela, e Dul levou as suas sobre
as dela, apertando de tanto tesão, seu corpo estava desinquieto, as vezes levava mais sua
intimidade a boca de Any querendo senti-la mais e mais. Any afastou seus lábios da intimidade
dela, depois levou a linguia ao clitóris, o acariciando, fazendo movimento circular com a
pontinha da sua lingua, depois o pressionou sem parar de mover a lingua, Dul gemia cada vez
mais e isso a enlouquecia, quanto mais ela gemia mais ela tinha vontade de da prazer a ela. Em
seguida Any ficou dando linguadinhas no clitóris dela, depois o chupou, Dul se controcia toda,
tirou uma mão da de Any em seu seio e levou a cabeça dela a forçando mais entre suas pernas
contra sua intimidade, Any deslizou a lingua pra entradinha dela, e penetrou devagar numa
doce tortura, levando Dul ao delírio, que acabou afastando um pouco mais as pernas, Any
levou a lingua até o máximo que pôde, começou a fazer vai e vem até o fundo dela, fazia
devagar, de acordo com os gemidos de Dul ela ia intensificando e fazendo mas rápido, Dul
apertou de leve os cabelos de Any, estava prestes a gozar, mas Any parou. Dul a olhou muito
ofegante bem desesperada.
Any a puxou da mesa a fazendo ficar em pé a beijando com desejo, enquanto isso com pressa
Dul abaixou a calça e calcinha dela as tirando enquanto Any tirava sua blusa a deixando cair
pelo chão, depois de se livrarem de tudo, Dul a puxou com vontade pela cintura a beijando e
andando em direção ao sofá enquanto se livrou da ultima coisa que faltava, o sutiã de Any, o
jogou pela sala e Any em seguida a deitou no sofá colocando seu corpo sobre o dela, Dul
afastou suas pernas, assim Any ficou entre elas, sem perder tempo, e também já não
aguentavam mais, com seus corpos colados sem roupa alguma, sua intimidades estavam em
contato direto e bem molhadas, Any passou a mover seu quadril roçando suas intimidades
enquanto se perdia beijando o pescoço de Dul, embriagada pelo perfume dela. Dul apertava as
costas de Any dando leves arranhões as vezes, depois levou as mãos ao bumbum dela
apertando, a pressionando mais ainda nela e movia seu quadril como podia em baixo de Any,
afastando mais suas pernas, Any fazia movimentos pra frente e pra trás, depois rebolou entre
as pernas de Dul, agora elas se beijavam, mesmo com o ar faltando não paravam, ofegantes já
estavam meio suadas, seus lábios se buscavam com muita fome. Any voltou a se mover pra
frente e pra trás, não demorou muito Dul logo gozou bastante, em seguida Any também gozou
muito. Depois do orgasmo intenso Any encostou sua testa na de Dul deixando seu corpo
descansar sobre o dela, se olhavam nos olhos sorrindo cúmplices e ofegantes, sentindo as
batidas do coração uma da outra. Depois de acalmarem as respirações deram um beijo suave,
depois finalizado com três selinhos.
Domingo passou, Chris, Mari e Zoraida dormiram na casa dos pais de Ricky depois do
churrasco que durou o dia todo, beberam bastante, riram muito, Ricky era assumido pra
família então ficou a vontade com Chris, embora não o tenha apresentado como namorado ou
não. No dia seguinte Ricky foi embora cedo, partiu pra turnê, ele e Chris não decidiram se ia
levar o que estava acontecendo entre eles adiante ou não, apenas combinaram de manterem
contato por celular e internet, acharam melhor nesse meio tempo ir vendo como tudo ia
acontecendo. Depois Chris e as meninas voltaram pra capital. Dul e Any estavam de boa, só na
expectativa da audiência, Any passou segunda e terça grudada na filha, saiu apenas para ir ao
escritório de Alessandra acertar as ultimas coisas do processo e pra ver Dul na boate. Tudo
correu normal até que finalmente era o grande dia, quarta-feira, dia da audiência, estava
marcada para as 14:00 horas, infelizmente Dul não poderia ir, pois não poderia ser vista com
Any, ficaria no apartamento de Chris com Zoraida e Mari na torcida, todas ansiosas. Chris e
Mai iriam acompanhar Any, por sorte dela, seus pais adiaram a volta das férias pra capital e
prolongaram por mais duas semanas, assim quando voltassem com certeza iam tomar uma
enorme susto, mas pelo menos terá mais cabeça pra falar com eles sobre Dul e sua separação.
Dul: Toda sorte do mundo pra você amor, vai dar tudo certo ta??
Dul a abraçou apertado, sentiu o coração disparado de Any, ela estava muito nervosa.
Any: E eu dava tudo pra ter você lá do meu lado amor, mas tudo bem, não fica assim. De longe
posso sentir sua força por mim.
Mai: Sem querer cortar o momento gente, mas ta na hora Any, vamos??
Mari e Zoraida a abraçaram desejando boa sorte, logo depois Any saiu com Chris e Mai,
deixando as três lá na expecitativa.
Estavam todos no local da audiência, Any estava em pé aguardando Poncho e seu advogado
para entrarem e dar início, estava desinquieta, Alessandra estava em pé do seu lado, e Chris e
Mai na frente delas, Any já havia os apresentado a Alessandra.
Any: E o Poncho que não chega logo, quero acabar com isso de uma vez.
Logo Poncho chegou acompanhado do seu advogado e família, logo ele a encarou, Any viu que
ele ainda parecia muito abatido e ainda estava com barba, além de encarar Any encarou Chris
e Mai também, os dois não olhavam muito pra ele, sabia que Poncho certamente estava com
raiva deles, afinal sabiam que ela estava com Dul desde o começo, se sentiu traído por eles
também, e Chris e Mai se sentiam sem graça diante isso. A família toda também encarava Any
de cara feia, menos Camila, que saiu pra falar com ela.
Camila: Sim!!
Ela saiu de perto deles, foi até Any, cumprimentou a todos, e depois a cumprimentou com um
abraço.
Camila: Vai dar tudo certo. Agora deixa eu voltar pra lá se não vem um aqui e me arrasta pra lá
de volta. (rindo).
Any: Obrigado!!
Ela se retirou, Poncho não parava de encarar Any, até que por fim foram chamados pra
entrarem na sala para dar início, Chris e Mai a abraçaram apertado e ficaram aguardando do
lado de fora. Enquanto entravam na sala Poncho passou do lado de Any.
A encarou mais uma vez e andou pro outro lado com o advogado. Any não disse nada e apenas
o olhou, seu coração estava disparado, estava com muito medo e apavorada, não poderia
perder sua filha. Todos se sentaram em seus devidos lugares e finalmente se deu início.
Chris e Mai ficavam andando pra lá e pra cá nervosos e ansios, uma hora e meia havia se
passado e nada deles saírem, ou qualquer sinal do que pudesse estar acontecendo, Dul já tinha
ligado umas cinco vezes, mas Chris disse que assim que Any saísse a ligaria pra falar o que
aconteceu. A família de Poncho estava em outro canto, as vezes os encaravam, e também
muito ansiosos, essa demora estava matando a todos de curiosidade.
Mai: Ai meu Pai, acabei com minhas unhas, será que não acaba mais essa audiência??
Chris: Não sei Mai, não aguento mais essa espera agoniante.
Eles se sentaram, Angel chegou lá, depois de resolver uns assuntos que teve que tratar da
boate muito importantes correu pra lá.
Ela se sentou do lado de Mai, passou o olho rapidamente nos pais e irmãs de Poncho mas não
falou nada, apenas trocou um sorriso rápido com Camila, ambos se cumprimentando.
Mai: Nada amor, olha isso, olha as minhas unhas, não tenho mais. (mostrando as mãos).
Angel: Calma amor, Any vai sair dali com uma boa noticia.
No apartamento de Chris, Dul também roía as unhas ansiosa, Zoraida e Mari tentavam acalmá-
la, mas não podiam negar que estavam ansiosas também.
Dul: Gente já fazem quase duas horas e nada ainda, eu vou ligar pro Chris.
Zoraida: Dul calma, você ligou não faz nem quinze minutos.
Zoraida: Mas se acalma, daqui a pouco vai fazer um buraco no chão ai de tanto que anda pra lá
e pra cá..
Já havia duas horas que a audiência tinha começado, todos aguardavam ansiosos quando a
porta de abriu e Any foi aprimeira a sair, pra o espanto e tristesa de Chris e Mai ela estava
chorando muito, saiu andando apressada e Alessandra ao seu lado, Mai e Chris se
aproximaram e Any abraçou Mai, que chegou um pouco antes que Chris, Any estava em
prantos. Mai e Chris olharam pra Alessandra buscando uma resposta.
Chris: E ai Alessandra??
Chris e Mai ficaram chocados, enquanto isso Poncho e seu advogado passavam do lado deles,
Poncho parou encarando Anahi dando um sorriso vitorioso.
Any não disse nada alé de chorar, Mai e Chris pensaram em falar algo com ele, mas logo ele
seguiu até sua familia, todos o abraçaram felizes comemorando, menos Camila que saiu de
perto deles, saiu dali achando tudo uma palhaçada. Queria ir falar com Any, mas não suportou
ver Poncho e sua família comemorando na cara dela e se retirou.
Mai, Chris e Alessandra tiraram Any dali, ela estava chorando muito e ver Pocnho pisando em
seu sofrimento a deixava pior ainda. Levaram ela pro estacionamento, entraram no carro e
pararam em uma cafeteria, pediram agua com açucar e deram ela, estavam sentados em uma
mesa em um cantinho bem discreto, Any tomou a água e não parava de chorar.
Mai: Como assim Alessandra?? Ela perdeu definitivamente?? Não pode recorrer, sei lá.
Alessandra: Vou fazer isso, mas o problema é que Poncho mostrou fotos dela com a Dulce, que
comprovavam que Any havia o traido mesmo.
Any: Não sei como essas fotos foram tiradas sem eu ver, foi no estacionamento da boate.
(chorando).
Any: Pelo que entendi foi quando alguém estava entrando no estacionamento e bem na hora o
fotografo aproveitou pra tirar a foto, já que o portão estava aberto e eu e ela estavamos
escoradas no meu carro e ele clicou bem na hora do beijo, ele foi rápido e esperto.
Any voltou a chorar, ela quis ir logo pra casa ficar com a filha, estava desesperada só de
imaginar que ficaia sem ela. Eles levaram ela embora, no caminho Chris pediu a Dul que fosse
pra lá mas não disse que Any havia perdido a guarda, achou melhor contar lá. Mari e Zoraida
decidiram irem juntas, Dul estava muito nervosa, ainda mais porque Chris fez mistério e não
contou nada a deixando mais ansiosa ainda. Rapidamente foram pra casa de Any, ao chegar lá
Dul a viu inconsolável na sala, assim que a viu Any correu a abraçando. Dul ficou desesperada
pelo estado dela, a abraçou olhando pra todos sem entender nada, ou melhor, ela já
suspeitava o que fosse, não queria acreditar, ficou tão preocupada que nem se importou com
a presença de Alessandra ali. Mai pediu a Ana que saísse pra dar uma volta com Angélica pelo
celular antes de chegarem a casa de Any, ela estava muito nervosa e não seria bom pra filha e
nem pra ela vê-la naquele estado.
Todos olhavam Any chorar e tentavam consolá-la, apesar de tudo ninguém esperava que isso
fosse acontecer.
Chris: O Poncho tinha fotos, ele conseguiu tirar as malditas fotos.
Chris: O fotográfo foi muito esperto, deu um jeito e tirou a foto de vocês dentro do
estacionamento da boate, certamente foi quando alguem entrava e vocês estavam escorada
no carro.
Any saiu do abraço de Dul chorando, enchugou as lágrimas que mesmo assim escorriam, Dul a
ajudava enchugando suas lágrimas com seus dedos, ver aquele solhos cheios de lágrimas fez os
seus reagirem na mesma forma.
Alessandra: Sim.
Alessandra se calou por um momento, a verdade é que sabia que Any tinha chance nem uma,
mas não queria dizer isso nesse momento, Any estava sofrendo demais.
Todos ficaram olhando pra Alessandra, Any tinha razão, não poderia iludi-la, depois seria pior e
ia sofrer o dobro.
Dul: Mas??
Any voltou a chorar novamente, Dul a abraçou deixando as lágrimas descer pelos olhos.
Mai: Milagre??
Any saiu novamente dos braços de Dul e se aproximou de Alessandra um pouco sem controle.
Any: Eu to te pagando pra isso caramba, não é você a que fazia milagres?? Não perdia uma
causa?? Em?? Cadê??
Any: Eu perdi minha filha e você só sabe me dizer que só um milagre agora??
Alessandra: Quer saber?? Não me culpe Anahi!! Eu fiz tudo que podia, sua causa tava
praticamente ganha até Poncho mostrar aquelas fotos, poxa Anahi, eu pedi tanto, mas tanto
pra vocês se cuidarem pra não serem fotografadas e olha no que deu?? Agora quer botar a
culpa em mim?? Porque acha que te ligava sempre, te incomodava pra pedir que por favor
tomassem cuidado?? Acha que eu queria era afastar vocês duas quando pedi que a Dulce
saísse dessa casa???? Em?? Não caramba!! Era pra não acontecer isso. Não posso fazer milagre
diante de foto.
Dul: Any, se acalma!! A culpa não é dela, vou te dar um calmante pra você ficar melhor, temos
que conversar sobre isso com calma.
Alessandra: Quando eu disse só um milagre, quis dizer que só se o Poncho desistir de tudo,
isso sim seria um milagre, podemos tentar fazer um acordo com ele. Mas Dulce, leva ela pra
tomar um calmante, assim depois podemos conversar com calma sobre isso.
Dul levou Any pro quarto dela, a pediu pra lavar o rosto e foi a cozinha procurar um calmante.
Dul voltou pro quarto com um copo de água e o calmante, Any estava sentada na cama, seus
olhos estavam vermelhos e inchados.
Any pegou o calmante e tomou com a água e deu o copo a Dul que colocou em cima da
cômoda e voltou se sentando do lado dela a abraçando.
Dul: Mas vamos ver o que a Alessandra tem pra dizer do tal acordo.
Any: E você acha que o Poncho vai querer algum tipo de acordo amor?? Ele ta com ódio de
mim.
Dul: Não sei amor, mas se acalma por favor.
Um tempinho depois e elas desceram, o calmante tinha feito efeito e Any estava mais calma,
todos estavam sentados no sofá.
Alessandra: Bom, ir conversar com ele, na boa. Any, procure ele e diga o que você ta sentindo,
na verdade você vai ir abrir seu coração a ele, tentar fazer ele enchergar que essa vingança não
vale a pena, que não vai ser bom pra sua filha ficar longe da mãe, essas coisas, é a melhor
saida. Ele sempre foi um cara bom??
Any: Ele não vai querer nem me ouvir, mal olha na minha cara.
Alessandra: Mas é preciso tentar, vai ter que usar todas as armas que tiver.
Any: Alessandra, me desculpa pelo ataque com você , to tão desesperada que acabei
descontando tudo em você .
Alessandra: Tudo bem!! Me desculpa se me exaltei também. Faz isso que te falei Any, te ligo
pra saber tudo e pra te falar alguma novidade também, e se acalam ta?? Vamos estudar todas
as possibilidades, mas a melhor é você ir falar com Poncho, você foi casada com ele a um bom
tempo, conheço ele super bem, por mais que ele esteja com ódio de você, acho que vai saber
um jeito de tentar fazer essa conversa.
Any: Tudo bem, amanhã mesmo vou falar com ele, quando vier pegar minha filha.
Any desabou no choro novamente, Alessandra a abraçou se despedindo, estava com muita
pena dela, mas não poderia ficar a consolando como queria, Dul estava ali e tinha que se
controlar. Por fim ela foi embora se despedindo de todos.
Algum tempo depois do pessoal consolar Any bastante foram embora. Ela havia tomado um
banho graças a insistência de Dul, agora estava com sua filha na cama, chorava, tentava se
controlar mas olhar pra aquela pequena e ver que a perdeu e talvez definitivamente fazia essa
vontade de chorar voltar, uma sensação de que a vida não tinha mais graça nem uma. Depois
de um bom tempo chorando e Dul a consolando, ela amamentou a filha, a deixou dormindo lai
na cama mesmo. Dul insistiu a ela que comesse algo mas não quis nada, apeas tomou um copo
de suco, só queria ficar perto da filha sem despregar os olhos dela.
Dul: A gente vai dar um jeito amor, não vai ficar sem ela.
Dul fazia carinho nos cabelos dela, e ela acariciava o rostinho da filha, com as lágrimas
descendo pelo rosto. As horas se passaram e com elas a noite, Any mal dormiu sempre
olhando a filha e Dul do seu lado cuidando das duas, acalmava Any como podia, tinha que se
controlar pra não chorar também por ver Any naquele estado, mas não podia, tinha que se
manter firme para ajuda-la.
No dia seguiente Poncho já estava lá para pegar Angélica com seu advogado.
Poncho: Não tem mais conversa Anahi, já ta tudo decidido o que você não entendeu ainda??
Any começou a chorar segurando a filha, Dul a abraçou, elas decidiram não se esconderem
mais, já que não era mais necessário.
Poncho: Não quero mais conversas com você ok?? Agora me da minha filha que vou levar ela.
Dul: Será que não pode conversar com ela um minuto só??
Poncho: Não tenho nada pra falar com ela e muito menos com você !! Anda Anahi, me da
minha filha.
Advogado: Por favor senhora Anahi, entregue sua filha ao Alfonso, é melhor assim, o juiz
determinou que a guarda é dele, a senhora já recorreu e não pode fazer nada mais do que
entregar sua filha e aguardar a próxima audiencia.
Advogado: Vocês tem que pararem de discutir. Alfonso, voce veio pegar sua filha e faça isso,
não tem que ficar discutindo com ninguém.
Poncho: Tudo bem. Além do mais isso não é bom pra minha filha, ela fiar presenciando essas
coisas Não vai fazer bem a ela.
Any: Poncho, eu faço o que você quiser, mas não leva ela de mim, por favor.
Any chorava desesperada agarrada a filha, as lágrimas não parava de cair no seu rosto,
soluçava de tanto chorar. Dul deixou as lágrimas descerem pelo seu rosto também, ela
abraçou Any de lado a olhando chorar. Poncho ficou olhando Any chorar, ficou parado a ver
ela naquele estado, desde que conheceu Any nunca suportou a ver chorar, apesar do odio que
estava dela, seu coração doeu, tanto que engasgou, engoliu seco ao sentir o nó na garganta,
mas apesar disso seu orgulho falou mais alto, se ele chegou até ali iria prosseguir, Any tinha
que aprender o que era sofrimento, e que os sentimentos dos outros não é brincadeira. Pra
acabar com aquilo de uma vez, se aproximou pegando a filha no colo, Any não queri o entregar
mas não podia fazer mais nada a não ser chorar. Dul a abraçou forte ainda de lado chorando
com ela, o advogado pegou as coisinhas de Angélica que Any havia arrumado, Poncho Angélica
e foram embora, deixando Any chorar inconsolavelmente
Depois de um tempo Any não parava de chorar, Dul a abraçou tentando acalmá-la, mas em
vão, estava inconsolável. Pela noite o pessoal foi ver ela, Chris, Mai, Angel, Mari e Zoraida.
Conversaram com ela, mas ela só chorava. A noite se passou. No outro dia quinta-feira Any foi
ver a filha mas Poncho não deixou, sexta-feira foi a mesma coisa, e assim foi todo o fim de
semana.
Segunda-feira de manhã Any e Dul foram ao escritório de Alessandra, estavam na sala dela e
Any estava muito abatida, com olheiras, sua aparência estava péssima.
Any: Mas como não?? Ele não pode me impedir de ver minha filha, é meu direito.
Alessandra: Eu sei Any. Mas até a próxima audiência ele pode sim, por determinação do juiz a
guarda é dele, e até a próxima audiência você não pode vê-la, o juiz determinou assim, na
próxima audiência que o juiz vai deterinar a guarda final, como é 90% dele, ai sim ele vai
decidir quando você podera ver sua filha, os horários e dias, enquanto isso tera que ficar sem
ver ela.
Alessandra: Infelizmente não. Desculpa Any, queria muito dizer o contrário, sei que ta
sofrendo, mas diante da determinação do juiz não há muito o que se fazer. Ficamos impotente
diante disso.
Dul: Vai demorar uma semana ainda pra audiência, é muito tempo pra ficar sem ver ela.
Any: Não vou aguentar isso Alessandra, to a quatro dias sem ver ela, to morrendo aos poucos.
Alessandra: A única saída é ir tentar conversa com ele Any, é a única coisa que você pode fazer
agora.
Na casa de Poncho, Angélica dormia no quarto, na sala Laura e Camila conversavam com ele.
Camila: Poncho, você não deixa ela ver a filha, acha isso certo??
Poncho: O juiz que determinou, se dependesse de mim ela nunca mais botava os olhos na
filha.
Poncho: Não adianta, ela não vai ver a Angélica, pode vir aqui, chorar, esperniar, só vai ver ela
se eu quiser.
Camila olhou pra Laura, pelo olhar elas cocordaram que Poncho estava passando dos limites.
Laura: Poncho, você queria a guarda da Angélica e conseguiu, elas está com você, agora não
acha que é um pouco exagerado proibir a Any de ver a filha??
Camila: Ele ta pirado, a Any veio aqui nesses ultimos quatro dias pra ver a filha e ele não
deixou ela ver ela nem de longe, ele ta obsecado mãe, alguém tem que fazer ele acordar.
Laura: Eu sei minha filha, eu o apoiei em lutar pela guarda da filha, mas dai a proibir a mãe de
ver a filha é demais, um filho precisa o contato coma mãe, é muito importante isso.
Camila: E a senhora sabe muito bem que apesar do que a Any fez, ela ama a filha e não é uma
má mãe.
Laura: Eu tenho a conciência disso, olhando como mãe eu entendo a Any. Eu vou conversar
com o Fernando sobre isso, to preocupada com essa obsessão do Poncho.
Nesse momento Fernando chegou, foi até elas colocando sua mala em cima do sofá, deu um
beijo na testa da filha e um selinho na esposa.
Camila: Pai, olha o que ele ta fazendo, não deixa a Any ver a própria filha, ele já conseguiu o
que queria, não custa nada deixar ela ver ela, nem por cinco minutinhos, o que custa??
Laura: Acho, ando muito preocupada com o Poncho, ele ta obsecado, ta com uma fixação em
fazer a Any sofrer.
Camila: Ta vendo?? Era isso que eu tentava dizer a vocês, não se tratava apenas de querer a
filha, eu sei que o Poncho ama a Angélica, e muito, que faria qualquer coisa pela filha, mas
essa vingança, a vontade de fazer a Any sofrer ta ficando acima de tudo, será que agora não
veem isso??
Fernando: É, eu tenho reparado isso depois que ele ganhou a guarda, percebi que ele não está
satisfeito apenas com isso, porque para mim seu real interesse era ficar com a filha, mas
mesmo depois disso só fala que a Any tem que sofrer, pagar por tudo, que é só o começo.
Laura: Ele ta cego de ódio amor, eu sei que foi determinação do juiz que a Any não visse a filha
até a próxima audiência, mas não vejo problema alguma que ela possa ver a filha antes, e pelo
homem que Poncho sempre foi ele deixaria a Any ver.
Fernando: Mas por essa fixação de fazer ela sofrer e pagar por tudo ele não deixa. E o que mais
me preocupa é que ta ficando cada vez pior, ele só fala disso, que ela ainda vai sofrer muito
mais e pagar mais ainda.
As horas se passaram, todos haviam saido, inclusive Poncho, Camila ficou sozinha em casa e
ligou pra Any pra ela poder ver a filha, todos só voltariam a noite, ela poderia passar lá agora
na parte da tarde tranquilamente.
Não demorou nada e Any já estava lá, Camila a esperava no jardim, assim que viu a filha nos
braços da ex cunhada começou chorar, logo se aproximou e pegou a filha no colo, a
abraçando apertadinho matando a saudade, chorando e sorrindo ao mesmo tempo. Camila
olhava a cena sorrindo com os olhos cheios de lágrimas, não havia nada mais bonito do que
uma amor de uma mãe pelo filho.
Any: Minha filha, que saudade meu bebê, mamãe te ama tanto!!
Any encheou o rosto da filha de beijinhos, Camila a convidou pra entrar, foram pra sala, se
sentaram no sofá e Any só tinha olhos pra filha, não parava de olhar pra ela, de fazer carinho,
de ver se estava tudo bem com ela. Aproveitou e amamentou a filha, estava matando a
saudade como podia, afinal não tinha muito tempo.
Any: Eu não tenho saida Mila, é certo que vou perder de vez a guarda da minha filha na
próxima audiência, a minha advogada mesmo me disse isso, ela recorreu mas sabe que não
tem jeito, que só se Poncho desistir de tudo pra eu conseguir a guarda dela, mas antes de falar
com Poncho quero falar com sua mãe, ela é a única pessoa que o Poncho escuta, ele só muda
de opinião com ela, é a única que pode fazer isso, e ela é mãe, ela sabe a dor que to passando,
quero ter uma conversa sincera com ela, quem sabe ela não me ajuda depois de me ouvir e me
ajuda a convencer o Poncho a desistir de tudo.
Camila: A mamãe sabe que você vai ser uma ótima mãe pra Angélica, ela reconhece isso, mas
não sei se ela vai querer convencer o Poncho a abrir mão da filha por sua causa, mas eu tenho
certeza que ela vai ajudar você a convencer ele a deixar ver a Angélica
Any ficou ali matando a saudade da filha quando Laura chegou, não estava previsto que ela
chegasse antes, assim surpreendendo as duas.
Any: Eu...
Camila: Eu que chamei ela aqui mãe, pra ver a Angélica.
Laura se aproximou. Ela observou Any, era visível seu abatimento, seus olhos estavam fundos,
com olheiras, estava acabada, ela ficou com pena, afinal era mãe e podia imaginar muito bem
a dor que ela estava sentindo.
Laura: Não se preocupe Any, não vou brigar com ninguém, apesar de tudo fico feliz por poder
ver sua filha.
Any: Mesmo??
Laura: Sim, eu tenho notado a Angélica diferente, ela ta sentindo sua falta, falta do calor da
mãe, é muito importante pro filho estar próximo a mãe.
Laura: Claro!! Mas eu acho melhor ser fora daqui, logo o Poncho pode chegar e ver você aqui.
Faz assim, aproveita mais um pouco sua filha o tempo que lhe resta, e depois saímos pra
tomar um café e conversarmos, ou onde você quiser.
Camila: Ela ta olhando a situação com olhos de mãe Any, ela e o papai estão enchergando a
obsessão do Poncho.
Any aproveitou Angélica um pouco mais, matou a saudade como deu, e já estava na hora de ir,
se despediu de Camila agradecendo.
Any: Não sei como agradecer o que está fazendo por mim desde que toda essa situação
começou Mila, obrigado de verdade. Acho que nunca vou poder agradecer o suficiente.
Camila: Não tem que agradecer Any, só to fazendo o que acho certo.
Any a abraçou apertado, depois veio a pior parte, se despedir da filha, a beijou, chorou e com
muito esforço saiu com Laura, chorando. Elas seguiram para um café, já estavam sentadas, Any
havia se acalmado e não chorava mais.
Laura: Porque você fez assim Any?? Tudo poderia está sendo tão diferente, estão todos
sofrendo.
Any: Eu sei, me arrependo muito de não ter feito as coisas da forma certa, eu tive medo de
magoar o Poncho, sei lá, quis adiar o sofrimento dele, porque sabia que ele ia sofrer muito
quando eu pedisse a separação.
Laura: Mas se tivesse feito assim mesmo, teria evitado o sofrimento de muita gente, ele
sofreria sim, mas pode ter certeza que hoje ele está sofrendo o dobro, sofre pela separação
sim, mas sofre ainda mais pela mentira, pela traição, você está sofrendo agora, a Angélica que
é tão pequena e indefesa está sofrendo as consequensias disso, ela sente sua falta Any, a falta
da mãe.
Any: Eu sei, e Laura, eu quero te pedir ajuda, a única pessoa que Poncho escuta é você,
ninguém mais consegue fazer ele mudar de ideia.
Laura: Quer que eu o convença a deixar você ver a Angélica?? Eu já ia fazer isso.
Any: Não é só isso, queria que o convencesse a deixar a guarda dela comigo.
Laura: Any, não sei se isso será possível, é meu filho Any, ele quer ficar com a filha tanto
quanto você.
Any: Laura, o Poncho ta movido pelo ódio, pela vingança, antes dele descobrir que o traí, nossa
filha ia ficar comigo, e ele poderia ir ver ela a hora que quisesse, poderia levar ela pra ficar
com vocês a hora e dia que quisesse, ia poder passar dias com ele quando ele quisesse, mas
ela ia morar comigo, ele mesmo disse que um filho tem que conviver com a mãe, justamente
pela relação que ele sempre teve com você, que toda criança tem que viver isso,que isso não
pode falar na vida de uma criança. Ele só mudou de ideia porque ta com ódio de mim.
Laura: É, Poncho não está em seu estado normal mesmo, eu conheço meu filho.
Any: Então Laura, você sabe disso, nós duas aqui conhecemos ele, o verdadeiro Poncho,
sabemos que ele não faria isso se não fosse essa obsessão de se vingar de mim, ele ta cego
com isso. Laura...
Any: Só você pode trazer aquele velho Poncho de volta, trás ele de volta e deixe que ele
descida o que ela acha mais certo, tenho certeza que vai deixar a guarda da nossa filha comigo,
só temos que resgatar o Poncho de antes, mas você é a única capaz disso, por favor Laura, eu
te peço, olhe com olhos de mãe pra mim, pra minha situação.
Any começou a chorar, seus olhos encheram de lágrimas que foram descendo pelo seu rosto
devagar, enquanto falava com a voz embargada.
Any: Você sabe que serei uma boa mãe, que apesar do que fiz eu a amo mais do que tudo,
minha vida é ela, você é mãe e sabe o que um filho significa pra gente, é um pedaço de nós.
Laura a escutava, ela sabia que Any tinha razão, estava olhando aquilo tudo com olhos de mãe,
separou as coisas, achou muito errado Any trair Poncho, e por um lado tem raiva dela por
fazer seu filho sofrer tanto, mas por outro sabia separar as coisas, entendia o amor de mãe de
Any, sabia que apesar de tudo ela não era uma má pessoa, que cuidaria muito bem da sua
neta.
Laura: Eu sei disso tudo Any, o Poncho ta pensando só com a raiva, ele tem que pensar no que
é bom pra filha também, ele cuida muito bem dela e da toda a atenção necessária, mas um
filho tem que ter contato com a mãe, ela é muito pequena, e ele não pode decidir por ela isso,
de mante-la longe de você. Eu e Fernando vamos cobversar com ele hoje, não prometo fazer
ele desstir da guarda da filha, mas prometo convencer ele a deixar você ver ela. Como você
mesma disse, vou tentar resgatar aquele velho Poncho que todos conhecemos, que tem um
coração enorme, e deixar que ao voltar em si, ele decida o que ele acha melhor.
Laura: Quero que você saiba que eu não to fazendo por você Anahi, eu to fazendo por minha
neta, essas brigas de vocês não podem afetá-la, ela tem quer ser preservada, faço pelo meu
filho também, ele não está em seu estado normal, alguém tem que trazer ele de volta, e eu to
olhando pra você e enchergando a mãe Anahi, apesar de tudo sei que não é uma má pessoa,
mas eu vejo aqui na minha frente só a mãe Anahi e é por isso também que farei isso.
Elas pagaram o café e foram embora cada uma pra sua casa, Dul esperava Any ansiosa pra
saber como foi tudo, estava na cozinha bebendo um suco acalmando a ansiedade.
Ela tomou o resto do suco de uma só vez e foi pra sala apressada, encontrou Any pelo caminho
que ia até a cozinha.
Any: Nâo como eu queria amor, mas deu pra aliviar um pouco essa saudade enorme dela.
Dul: Que bom amor, to tão feliz por isso, ta até com um brilhinho nos olhos sabia?? (sorrindo).
Any: Tão linda amor, minha princesinha!! Que vontade de trazer ela pra casa. (enchendo os
olhos de lágrimas).
Any: Falei pra ela que a tia Dul tinha mandado um beijo. (sorriu).
Dul segurava uma mão dela, e com a sua outra mão fazia carinho em seu rosto, estava
adorando ver Any sorrir ao falar da filha, pelo menos estava sorrindo um pouco.
Any: A Laura.
Dul: E então?? Ela vai falar com o Poncho pra você?? Vai te ajudar amor??
Any: Ela prometeu fazer ele mudar de ideia e me deixar ver a Angélica, agora fazer ele deixar a
guarda comigo é uma coisa que vai deixar ele decidir sozinho.
Any: Tenho esperanças amor, se ela conseguir tirar essa venda de ódio que ta nos olhos do
Poncho quem sabe, se ela conseguir fazer aquele velho Poncho voltar.
Any contou toda a conversa que teve com Laura detalhadamente pra Dul, depois jantaram,
receberam a visita de Mai e Chris que foi ver como ela estava. Recebeu ligação de Angel pra
saber como ela estava também.
Na casa de Poncho após o jantar seus pais disseram que queria conversar com ele, Camila e
Paloma se retiraram pro quarto para deixa-los a sós com ele. Estavam na sala sentados.
Laura: Poncho, é sobre isso de você não deixar a Any ver a Angélica.
Laura: Você já conseguiu o que queria filho, a guarda da nossa neta, não tem porque proibir a
Anahi de ver a filha.
Poncho: Decisão do juiz, depois na próxima audiência ele vai decidir as horas e dias que ela
poderá ver ela, ela tem que esperar.
Fernando: Não foi você mesmo que disse que indepedente disso ela só vai ver a filha quando
você quiser?? Meu filho, ele vai deixar a Anahi ver a filha só aos finais de semana, mas não tem
problema ela ver durante alguns dias da semana também.
Poncho: Não to entendendo vocês, estavam do meu lado, porque agora estão vindo com
essa??
Laura: Porque ta passando dos limites Poncho. Não se trata da Anahi, mas sim da sua filha.
Fernando: Ta exagerando, ta doente com essa vingança pela Any, porque mesmo depois de
conseguir o que queria só fala em fazer ela sofrer, perder a guarda da filha já foi o pior
sofrimento que ela poderia ter tido. Chega disso meu filho, você não é assim. E como sua mãe
disse, estamos aqui falando com você pela nossa neta, ela não tem nada a ver com isso e sente
a falta da mãe.
Fernando: Não é assim Alfonso, você ta cego com esse ódio, vai prejudicar sua filha com isso,
ela tem que ver a mãe, tem que ter contato com a mãe.
Fernando estava ficando nervoso por Poncho ter se alterado um pouco, ele era seu filho e
tinha que respeitá-lo, falar baixo com ele, nunca permitiu que filho nem um se alterasse com
ele.
Fernando respirou fundo, não queria discutir com o filho, achou melhor deixar Laura falar com
ele, ela tinha muita calma pra isso e tinha um poder sobre Poncho enorme, então deixou por
conta dela.
Fernando: Eu vou porque não quero brigar com você meu filho, sua mãe tem muito mais calma
que eu, mas depois quero saber o resultado dessa conversa e eu espero que seja bom.
Laura: Poncho, você sabe que Angélica sente falta da mãe não sabe?? Percebeu isso nela esses
dias e não pode negar.
Laura: Poncho, pensa na sua filha, esquece a Anahi, você acha justo deixar ela longe da mãe
assim?? Ela é muito pequena, ainda amamenta, uma criança precisa disso, você ta decidindo
tudo por sua filha, privando ela de sentir a mãe, o colo da mãe, o leite materno, só de estar
nos braços da mãe um filho se acalma.
Poncho ficou calado a ouvindo, ela sabia disso, sempre que começava a pensar dessa forma
ele mudava os pensamentos, porque sabia que isso podia o fazer mudar de ideia, mas ele não
queria mudar, queria fazer Any sofrer mais.
Laura: Poncho, nós dois sabemos aqui que Any não é uma pessoa má, ela é uma boa mãe, ama
a filha mais do que tudo, você sabe disso. Mas esse seu ódio não deixa você ver as coisas,
Poncho você conseguiu a guarda da Angélica, agora deixa pelo menos a Any conviver com a
filha como pode. Se não quer pensar nela, pensa na sua filha, você ta privando ela do direito
de toda criança, e ela é muito pequena pra esolher e decidir algo, e tá bem longe pra isso
acontecer, e não pode fazer essas escolhas sérias assim por ela dessa forma.
Poncho: Eu sei.
Poncho: Porque eu lembro do quanto fui bom pra Anahi, do quanto a amei, de tudo que fiz por
ela, ela tem que pagar mãe.
Laura: Poncho me diz uma coisa, você ta feliz com isso?? O fato de fazer Any sofrer como está,
se sente bem com isso de alguma forma, alivia em algo sua dor??
Poncho: Nâo, e isso me irrita, essa dor nunca passa, e confesso que ver ela chorando quando
fui pegar a Angélica mexeu comigo.
Laura: Ta vendo?? Porque continua com isso Poncho, deixa ela ver a filha.
Poncho: Porque não acho justo mãe, depois de tudo e ela vai sair por cima de tudo?? Se eu to
sofrendo e não consigo ficar feliz nem ao ver ela mal, que ela sofra também. Agora se eu mudo
tudo ela fica feliz e eu aqui acabado. Isso não é justo comigo.
Laura: E sua filha?? Ela tem que ser preservada Poncho, ela vai ser afetada com tudo isso.
Poncho, você tem que se libertar dessa raiva meu filho, desse rancor, se não nunca vai ser feliz
de novo.
Poncho: Será que algum dia vou ser feliz de novo mãe??
Laura: Pra isso você tem que querer, se passar a vida nessa mágoa nunca vair ser.
Laura: Nós dois conhecemos a Any, ela fez o que fez mas não é uma má pessoa, e a Angélica é
só uma criança indefesa, pensa nela. Se não quer nunca mais olhar pra cara da Any eu
entendo, mas colocar sua filha no meio disso tudo não é certo meu filho, deixa esse ódio de
lado por um momento e pensa bem em tudo, trás aquele Poncho de volta, o meu filho de
verdade e pensa em tudo, você merece ser feliz meu amor, mas com todo esse rancor no
coração não vai conseguir, pensa nisso meu filho.
Ela se levantou, deu um beijo na testa do filho e subiu pro quarto. Poncho ficou pensativo,
cada palavra que sua mãe disse martelava em sua cabeça, se levantou, preprou um copo de
wisky, se sentou no sofá o tomando e pensando em tudo, se realmente aquilo tudo valia a
pena.
Depois de pensar muito em tudo, ele foi pro quarto da filha, ela dormia, tinha dado um pouco
de trabalho pra pegar no sono. Ele acariciou os rostinho dela, parecia muito com Any, sorriu
ao reparar isso, ele odiava e amava a ex mulher. Ficou por horas olhando a filha, sabia que ela
sentia a falta da mãe, realmente não era certo privá-la de estar com a mãe, começou a
repensar em todas a suas ações, sua vingança, pensava se aquilo tudo valia mesmo a pena,
pesava na pergunta que sua mãe fez, se ele estava feliz com tudo isso. E não estava, e sua filha
sofreria as consequências disso agora e mais tarde, pensando nela estava tomando uma séria
decisão.
A noite se passou, era manhã de terça-feira, Any e Dul tinham tomado café, estavam na sala
deitadas no sofá, Any abatida em num desânimo enorme, Dul fazia carinho em seus cabelos,
tentando animá-la de alguma forma., quando Ana entrou na sala.
Ana: Any, tem uma pessoa lá no jardim que quer falar com você.
Ana: Não sei bem, é um conhecido seu, disse que é muito importante.
Any e Dul se olharam estranhando. Any estranhou mais ainda Ana deixar a pessoa entrar sem
ela saber quem era e sem perguntar se queria receber a tal pesssoa.
Ana: Não sei Any, se trata de algo bem particular e muito importante pra você.
Dul: Acho melhor ir sozinha amor, se a coisa é particular, eu fico de longe olhando.
Any: Ta bom!!
Elas se levantaram, foram pra porta e sairam, Dul ficou ali mesmo na porta, Ana se aproximou
de Dul sorrindo, ela sabia muito bem quem era a tal pessoa. Any deu um selinho em Dul e foi
caminhando pelo jardim. Mais a frente perto da pscina ela viu um homem alto, forte, estava
de costas com uma calça jeans escura, uma blusa social branca e os cabelos escuros bem
alinhados, quase que se formando em caixinhos. Ela parou ficando estática ao constatar quem
era.
Any: Poncho??
Ele se virou pra ela, pra surpresa de Any ele estava com Angélica nos braços, a filha brincava
com os dedinhos, ela sorriu echendo os olhos de lágrimas, levou as mãos a boca emocionada,
esperava tudo, menos ver a filha logo pela manhã, ainda mais sendo levada por Poncho.
Lá da porta Dul via tudo, não estava acreditando que Poncho estava ali, e que tinha levado a
filha pra ver Any, mas sorria a ver o sorriso de Any, e estava muito feliz por isso.
Any: Que saudade bebê!! O que deu em você pra trazer ela aqui pra me ver??
Poncho: Não!!
Ele foi até o carro, pegou umas bolsas, Any ficou olhando e viu que se tratava das bolsas de
Angélica, com todas suas coisinhas. Ele chegou perto novamente segurando as coisinhas da
filha.
Poncho: Será que podemos conversar com mais calma?? Tem alguém que possa ficar com ela
enquanto isso??
Any saiu com a filha, chegou eufórica em Dul com a filha nos braços, entraram na sala.
Any: Não to acreditando. Ele quer conversar comigo, fica com ela pra mim por favor??
Any entregou Angélica a Dul, deu um beijo na filha e um selinho em Dul, logo saiu. Voltou ao
jardim e já estava com Poncho novamente.
Any: Vamos sentar ali na área Poncho!!
Poncho: Quero falar sobre a nossa filha, eu vou abrir mão da guarda dela Anahi, vou desistir de
tudo e deixar com você.
Any: To tão feliz por isso Poncho, não imagina o quanto. (sorriu) Tava morrendo sem ela. Mas
o que te fez mudar de ideia?? Ta com ódio de mim.
Poncho: Saiba que não estou fazendo isso por você Anahi, e sim somente pela nossa filha, pelo
amor que tenho por ela, eu tava movido pelo ódio, pela raiva, eu conversei com a mamãe e ela
me fez enchergar como eu estava cego por esse rancor. A nossa filha sente sua falta, você sabe
como acho importante um filho conviver com a mãe.
Poncho: Não acho justo privar ela de ter esse contato e conivência com a mãe dela, mais tarde
quando ela poder escolher se ela quiser ficar comigo vou querer. Apesar de tudo sei que você
será uma ótima mãe.
Any: Eu agradeço Poncho, fico feliz que aquele velho Poncho que conheci voltou.
Poncho: Até hoje não entendo porque você fez isso comigo, eu te odeio Anahi, o que você fez
comigo não se faz. Mas eu a amo ainda, talvez seja esse amor tolo que tenha me movido a vim
fazer isso hoje, a desistir de todo meu plano de fazer você sofrer.
Ele marejou os olhos e as lágrimas foram descendo pelo seu rosto devagar, ele limpava mas
logo vinhas outras caindo, enquanto ele ia falando com a voz embargada.
Poncho: Eu te amei demais Anahi, e acho que merecia pelo menos a verdade.
Any: Eu sei Poncho, por mais cínico que possa parcer, eu menti por muito tempo pra te
proteger, não queria te machucar, eu sabia que ia partir seu coração, e adiei tudo pra não te
fazer sofrer.
Any: Eu sei, e me culpo todos os dias por isso, fiz muitas pessoas sofrerem com isso.
Poncho: Bom, ficar aqui me lamentando com você da minha própria dor não vai aliviar nada.
Ele se levantou.
Poncho: Vou embora!! Mais tarde vou falar com meu advogado e tratar sobre a minha
desistência pela guarda da nossa filha, e vou falar com o juiz, te comunicarei de tudo.
Any: Tudo bem Poncho, vou aguardar.
Poncho: Quero me despedir da minha filha, e amanhã vou pegar ela pra um passeio ok??
Any: Tudo bem Poncho, você sabe que vai poder ver ela a hora que quiser, o dia que quiser e
poder levar ela pra onde quiser, tem total liberdade pra isso.
Poncho: Quando eu bem entender irei ver ela ok?? Ou levar ela pra passear ou até viagens.
Any: Muito justo, você sabe que poderá fazer como quiser. Muito obrigado Poncho, não sabe
como agradeço por ter mudado de ideia, ta me fazendo a pessoa mais feliz do mundo!!
Poncho: Não me agradeça, sabe que to fazendo por ela. Bom vou esperar aqui você ir buscar
ela lá dentro.
Poncho sabia que Dul estava ali, então não quis ir lá dentro. Em minutos Any já voltava com
Angélica, ele mimou a filha, se despediu dela e já estava entrando em seu carro, abriu a porta
e antes de entrar Any o chamou.
Any: Poncho!!
Poncho: Não sei!! Sinceramente?? Nesse momento sinto que é como se nunca fosse te
perdoar, a mágoa ta bem grande e recente. Mas eu espero um dia poder te perdoar sim Anahi,
não quero levar rancor comigo, não faz bem. E principalmente eu quero um dia poder te
perdoar, sabe porque??
Poncho: Porque o dia que te perdoar é porque não te amo mais, não vou estar sentindo mais
nada por você. Eu amo você e muito, por isso sinto essa raiva toda pela traição, mas o dia que
não amar mais não importarei.Se não há sentimentos não há recentimentos.
Any apenas asentiu com a cabeça, ele entrou no carro e foi embora. A conversa apesar de
tensa foi calma, Poncho estava muito mais centrado e dentro de sí, é, parecia que o velho
Poncho estava de volta. Assim que Poncho saiu e o portão se fechou Dul chegou atrás de Any a
abraçando, deu um beijo no ombro dela e ficou em sua frente.
Any: Apesar de tudo foi bem calma. Poncho voltou a ser aquele cara que conheci, é
impressionanete como ele tem um coração enorme, ele é inacreditável Dul, um grande ser
humano, um grande homem, e eu não sei como fui capaz de fazer tudo aquilo com ele. Me
sinto tão desumana por isso sabia??
Dul: Não fica assim amor, falando assim parece que você é um monstro.
Any: Mas é assim que me sinto, cara eu nunca dei valor a nada e ninguém naquele tempo
atrás, como alguém pode ser assim??
Dul: Mas é isso amor, a vida ensina, tarde ou cedo chega uma hora que a gente quebra a cara e
aprende, alguns aprendem cedo, outros tarde, e esse que aprendem tarde são os que mais
sofrem.
Any: E esse foi o meu caso, a vida trata de ensinar e as vezes ensina da pior forma possível, foi
o que aconteceu comigo, apredir da forma mais dura que alguém poderia aprender, tudo
começou quando quase te perdi naquele acidente, me dei conta que podia te perder pra
sempre.
Any: Eu sei!! E quer saber?? Na hora a gente se pergunta porque ta acontecendo com a
agente, o que fizemos pra merecer, mas eu mereci tudo, olhando pra trás e vendo tudo de
errado que fiz.
Dul: Não se culpe tanto amor, pelo menos você aprendeu e ta dando valor a lição.
Dul: Agora vamos matar a saudade dessa pequena e contar a novidade ao pessoal, eles vão
adorar.
Uma semana depois tudo estava acertado, Poncho e Any já tinham resolvido tudo sobra a
guarda de Angélica, era de Any, mas ele poderia ver ela e pegar ela pra dormir em casa,
passear, viajar quando quisesse, era o acordo dos dois. Poncho não queria papo com Any,
apesar de ter desistido de sua vingança só falava com ela o necessário e dali pra frente seria
assim, só se falariam por assuntos que envolvesse a filha.
Se passou mais uma semana, Any e Dul já estavam em sua nova casa, Any vendeu a antiga que
morava com Poncho e comprou uma nova do lado da casa de Mai e Angel, agora eram
vizinhas. Levou Ana claro pra morar com elas, mas ela tinha sua casa nos fundos, mas só
dormia ali as vezes, pois tinha sua própria casa, e ajudava Any com Angélica, Any aumentou
seu salário, ela não queria mas Any achou justo, apesar de saber que Ana tinha Angélica como
neta, Ana não era apenas sua empregada, mas era sua segunda mãe, desde pequena convivia
com ela. Os pais de Any já haviam voltado de viagem e Any contou da separação, eles ficaram
assustados, mas já sabiam que o casamento dos dois não ia bem, lamentaram muito, pois
adorava Poncho, ela aproveitou e contou sobre Dul, no inicio não aceitaram muito, mas como
ela era uma mulher e dona da sua própria vida eles sabiam que ela ia ficar com ela eles
querendo ou não, como amavam a filha respeitaram, era estranho pra eles, mas no fundo
sempre desconfiaram, pois Any era dona de uma boare GLS, o casamento com Poncho era que
faziam eles acreditarem que ela era hetero mesmo, mas o coração de pai e mãe não se
enganavam, embora desconfiassem, era diferente ver a filha revelando tudo com palavras,
mas prometeram respeitar e pediram paciência a Any para eles digerirem tudo.
Já por parte de Dul, ela estava em um hotel com os pais, eles pediram pra irem encontar com
eles lá. Estavam no quarto.
Ele jogou uma foto de Any e Dul se beijando na boate em cima da mesinha de centro do
quarto, estavam sentados no sofá, Dul olhou a foto engolindo seco.
Blanca: Foi o Ucker minha filha, ele foi lá em casa e nos mostrou essa foto, disse que você ta
envolvida com uma mulher casada, quem em uma filha e tudo mais, que por isso deixou ele e
veio aqui pra capital, pra se envolevr com ela.
Dul: Eu não acredito que aquele imbecíl foi fazer isso, foi fazer inferno entre nós, bem que eu
vi que ele tava quieto demais, aquele idiota não suporta a ideia de que eu não quero ele mais.
Daniel: Que vergonha Dulce Maria, olha o que você anda fazendo, minha filha. Te criei com
tanta educação, uma ótima orientação e é isso que você faz?? Saiu de casa pra isso?? Pra se
meter com uma mulher assim??
Dul: O que foi papai?? Qual o problema de ter uma filha lésbica?? Bissexual ou sejá o que for
na cabeça do senhor?? Não to roubando nem matando, não to fazendo mal a ninguém.
Blanca: Minha filha se acalma, não vão começar a discutir daquele jeito que sempre discutem,
por favor!!
Daniel: Calma Blanca?? Olha o que essa menina anda fazendo!! (nervoso).
Dul: Fazendo o que?? Que crime to cometendo?? Só porque gosto de uma pessoa do mesmos
sexo??
Dul: Eu to, que como sempre ta me crusificando, você sempre quer tudo do sei jeito papai!!
Daniel: Presta a atenção garota!! Não conhece tanto assim seu pai, não se trata de você ser
lésbica, bissexual, gay, travesti e o que mais quiser ser.
Daniel: Eu posso ser tudo Dulce, menos preconceituoso, tenho pavor disso, o que não aprovo é
se meter com uma mulher casada, se meter no meio de um casamento.
Dul nesse momento ficou muda, se tinha uma coisa que ela não esperava era ouvir isso do seu
pai, que ele não se imporava com o fato dela gostar de mulheres, achava que ele aboniva essa
ideia, mas não.
Daniel: Não!!
Depois dessa revelação Dul sentou com eles novamente, agora se acalmaram e tiveram uma
conversa mais calma e franca, Dul explicou que não era da forma que eles estavam pensando
sobre seu envolvimento com Any, ela contou tudo a eles, e disse tudo sobre Ucker também,
sobra o falso que ele era. No fim ao ouvirem Dul, eles entenderam e aceitaram, era novidade
pra eles Dul estar com uma mulher, mas depois que eles quase pederam ela no acidente,
pensavam duas vezes antes de brigar com ela, porque depois daquela terrível expêrincia,
sabiam que a qualquer momento quem está próximo a nós pode ir embora, e que devemos
aproveitar cada momento e deixar as diferenças de lado e dar valor ao máximo ao que temos e
a quem temos. Por fim se acertaram e no fundo sempre desconfiaram dela, mas nunca tiveram
certeza. Dois dias depois foram embora.
Alessandra: Só fiz o meu trabalho Any, mas na verdade é graças ao Poncho que recuperou sua
filha.
Any: Mas você fez tudo que pôde, se não fosse aquela foto tenho certeza que tinha ganho.
Alessandra: Obrigado Any, mas vou viajar, talvez não poderei ir.
Elas sorriram, deram um abraço de despedida e um beijo no rosto, depois Any foi embora. Ela
convidou Alessandra pro seu casamento por educação, mesmo depois de tudo esclarecido
entre elas seria um pouco estranho ela ir ao casamento, conhecia Alessandra e sabia que ela
não iria, mas fez questão de convidar assim mesmo. Já Alessandra ainda tinha um sentimento
por Any, não estava afim de ver ela se casando com outra, embora desejasse sua felicidade.
Era terça-feira a tarde e Thalita aproveitou o dia de folga na boate e foi visitar sua irmã no
hospital, ao entrar no quarto se deparou com duas pessoas que não esperava ver ali.
Ela se proximou.
Thalita: Obrigado Anahi, ela é linda mesmo. (sorrindo). Bom, ao que vejo já se conheceram.
Daniela: Sim mana, sua patroa e colega são muito legais. (sorrindo).
Thalita deu um beijo na testa da irmã, e ficou segurando a mão dela. Daniela era a irmã de
Thalita que estava com lêucemia, estava deitada na cama, tinha os cabelos raspados, estava
bem pálida pelo efeito do tratamento, mas sempre sorria muito apesar de tudo.
Thalita: Que bom que estão aqui, não to entendendo muito mas to feliz. (rindo)
Dul: Bom Tha, é que alguém aqui tem algo pra você, vai amor, fala pra ela.
Any: Bom Thalita, eu vim aqui no hospital conhecer sua irmã que você tanto falava, e conheci
sua mãe também, ela ta na cantina fazendo um lanche, já comuniquei ela, já falei com o
hospital e tomei todas as providências, enfim, agora só falta você saber, a Dani também já
sabe né??
Any: Sua irmã ta no meio do tratamento, ela ta começando a reagir agora, e eu vou pagar todo
o tratamento dela daqui pra frente, você e sua mãe não vão ter com o que se preocuparem,
tudo irá ser por minha conta.
Any: Sim, é uma forma de me desculpar pelo papel rídiculo que fiz com ciúmes de você e da
Dul, mas não é só isso, to fazendo principalmente porque você merece, você é uma
batalhadora, trabalha duro pra ajudar sua mãe, sua irmã, com a idade que você tem, tem uma
responsabilidade de uma pessoa adulta, é dmirável isso, as garotas da sua idade de hoje em
dia não se importam com nada, você poderia deixar sua mãe bancar tudo, e mesmo assim faz
questão de ajudar ela, e tem uma amor por sua irmã muito lindo, você e ela merecem isso, ela
é linda.
Thalita: Anahi...eu agradeço de todo coração mas não sei se é certo, afinal só sou sua
funcionária, você tem muita coisa pra se preocupar, seus problemas, não sei se devo aceitar.
Any: Deve sim!! É por sua irmã, é de coração e você aceitando ou não já ta feito e tudo
acertado, não é uma coisa que não aceito de forma alguma,
Thalita sorriu mais e abraçou Any emocionada, Dul sorria com os olhos cheios de lágrimas
fazendo carinho no ombro da amiga e Any encheou os olhos de lágrimas também.
Os dias se passaram e era domingo a tarde, e toda a galera fazia um churrasco na casa de Mai
e Angel na beira da pscina, estavam todos lá, Any, Dul, Mari, Zoraida, e Chris, além de Mai e
Angel é claro, Angélica estava na casa de Poncho.
Estavam sentados nas cadeiras em volta da pscina tomando cerveja e comendo churrasco.
Angel: Quem diria em gente, nós todos aqui, a um tempo atrás a Mai ia casar com Guido, Any
casadíssima com Poncho, Dul ia entrar na boate, e hoje estamos todos aqui, tudo
completamente diferente.
Mari: Sei lá, vi isso em algum lugar e deu vontade de falar. (Rindo).
Any: Falando nisso, vocês vão embora amanhã né meninas?? (Olhando pra Mari e Zoraida).
Dul: Mas pelo menos sua faculdade está no último semestre né amiga, são só mais seis meses
agora.
Todos riram. Eles curtiram a tarde toda o churrasco, e a noite Dul e Any foram embora
cansadas, Chris também, e marcaram de no outro dia de manhã levarem Zoraida ao aeroporto
e Mari na parte da tarde, também iria voltar pra Monte Rey. Mas elas ficaram na casa de Mai
mesmo, já tinham arrumado todas as suas coisas e deixaram a noite pra se aproveitarem.
Estavam de conchinha e Zoraida se sentou, assim Mari se sentou também do seu lado, e
ficaram meio que de frente.
Mari ficou paralisada vendo se ela tinha escutado mesmo aquilo, era tão bom, queria ouvir de
novo para ter certeza.
Zoraida: Ah verdade?
Mari: Sim, bem, faz um tempinho já, mas nunca tive coragem de dizer porque não sabia se
sentia o mesmo.
Zoraida: Eu também!! (Sorrindo) Tão bom saber que você sente o mesmo sabia?? Estava sem
coragem para falar mas amanhã você vai embora e eu também, não poderia deixar você ir
embora sem saber disso.
Elas sorriram bobas e se beijaram em um longo beijo apaixonado, depois finalizaram com dois
selinhos.
Mari: Sim!!
Mari: Fala!!
Zoraida: Estamos na metade do ano, tenho só mais esse semestre de faculdade, no fim do ano
me formo e vou vir aqui pra capital trabalhar aqui, estava pensado que você poderia vir pra cá
também no fim do ano, e nesses seis meses a gente namorava a distância, e nos fins de
semana que desse eu iria te ver, você vai me ver também, nos feriados e tal, nos falamos por
telefone, msn e tudo isso, o que acha??
Mari: Pra mim está ótimo, não me importo de esperar seis meses para poder ficar com você.
Mas tem uma coisa amor, minha faculdade, o que vou fazer com ela lá em Monte Rey??
Mari: Por mim eu tranco assim que chegar lá, e começaria outra aqui, mas meus pais vão
encher o saco.
Mari: Quer saber, vou chegar lá e trancar ela, dai já me mudo pra cá e começo outra aqui, vou
te esperar aqui esses seis meses, o que acha?? Peço ajuda da Mai e ela me ajuda convencer
eles.
Mari: Mas amor, isso é sério, vou me mudar pra cá, está mesmo disposta a ficar comigo?? Não
vai mudar de ideia daqui seis meses??
Zoraida: Estou muito apaixonada pra isso, eu só não venho logo pra cá para ficar com você
porque tenho que acabar a faculdade. Vamos fazer assim, vai pra Monte Rey e continua sua
faculdade e vamos namorando assim, no fim do ano nos mudamos juntas pra cá. Porque se
caso não der certo nesses seis meses você não vai ter perdido tempo. Digo isso por você
porque eu sei que o que sinto por você não vi passar daqui seis meses, quero ficar com você de
verdade.
Mari: Eu sei que daqui seis meses vou está gostando de você mais do que hoje, e vou querer
ficar com você de verdade também.
Zoraida sorriu boba e a beijou, fizeram amor mais uma vez e estava tudo combinado, daqui
seis meses iriam se mudar pra capital.
Seis meses depois:
Poncho estava em Acapulco em um hotel, tinha ido encontrar Paulo, um amigo com quem ia
abrir uma boate lá na cidade, estava no celular com o amigo.
Poncho: Acabei de chegar aqui no hotel, acabei de tomar um banho e estou indo dar uma volta
na praia.
Poncho: Folga é você, não acredito que não vai vir cara.
Paulo: O que posso fazer se quebrei a perna cara, mas olha, como te disse, a Paola vai ir no
meu lugar e resolver tudo por mim, minha irmã entende da coisa, e confio nela para tomar
todas as decisões, você vai gostar dela.
Poncho: Tudo bem, cuida dessa perna ai em cara. Mas me diz, sua irmã já está aqui no hotel??
Vai chegar quando?? Amanhã cedo temos reunião com os caras para tratar tudo sobre a boate
cara.
Paulo: Não se preocupe, minha irmã já deve estar ai, vai correr tudo bem Poncho, se acalma
cara.
Poncho: Mas é um grande negócio Paulo, essa boate vai dar muito lucro pra nós dois, não
pode dar nada errado.
Poncho: Beleza!! Mas me diz, como vou ver sua irmã?? Nem conheço ela.
Paulo: Eu passei seu número a ela, assim que ela tiver ai vai te ligar pra se verem essa noite,
jantarem e tal pra acertarem sobre a reunião de amanhã com os caras.
Poncho: Está bom, vou aguardar, mas me passa ai o número dela que qualquer coisa eu ligo
pra ela.
Poncho anotou, se despediu do amigo e foi curtir a tarde maravilhosa na praia que ficava de
frete pro hotel. Colocou uma bermuda surfista e uma blusa sem manga, vermelha e foi pra
praia.
Lá ele foi andando pela areia, enquanto dava seus passos na areia ele ia pensando em Any, seis
meses depois e ainda pensava nela todos os dias, não podia negar que ainda amava aquela
mulher. Pensou em tudo que viveu com ela, depois se sentou na areia, colocou os braços
apoiados nos joelhos com uma mão segurando a outra, olhava as ondas do mar, pensando se
nunca iria conseguir esquecer aquela mulher, se não ia aparecer uma outra que o fizesse tirar
ela da cabeça, queria tanto ser feliz de novo. Mas ia ter que ter calma, deixar a vida o conduzir
e devagar refazendo tudo, pouco a pouco ele juntava os pedaços do seu coração estraçalhado,
ia colando pedaço em pedaço, o refazendo, até que ele ficasse todo montado novamente,
buscando alguém que conservasse-o assim, inteiro, e que nunca mais o quebrasse. Algumas
lágrimas desceram por seus olhos, era difícil demais, mas ele tinha quer ser forte, tinha que
conseguir, não poderia amar aquela mulher pro resto da vida, não poderia estar condenado a
isso, queria poder pelo menos sentir a metade do amor que tinha por Any por outra pessoa,
pelo menos para se sentir vivo outra vez. Ele fechou os olhos sentindo a brisa em seu rosto,
desejando que ela levasse a pessoa certa para sua vida.
Estava concentrado em seus pensamentos e sentiu seu celular vibrar em seu bolso e ouviu a
música dele tocar, abriu os olhos e o pegou do bolso, olhou e viu o número de Paola, já que
Paulo tinha passado a ele, já estava gravado em seu celular.
Poncho: Alô!!
Paola: Estou bem, bom, estou aqui pela praia, gostaria de saber se poderíamos nos ver para
tratar do assunto sobre a reunião sobra a boate sua e do Paulo amanhã, acabei de falar com
ele pelo telefone e disse que te falou tudo, sobre mim e tal.
Poncho: Claro, ele me falou sim, por mim está tudo bem, você disse que está na praia??
Paola: Isso!!
Ele se levantou.
Paola: Estou no quiosque que está rolando uma música de ragaton, estou de shortinho jeans e
uma camisetinha azul clara.
Poncho foi indo em direção ao som, se aproximou do quiosque e viu uma bela morena sentada
em uma mesinha, tinha a pele da cor da sua, os olhos cor de mel, e os cabelos lisos meio
ondulados grandes e escuros, ela falava ao celular e era muito linda. Ele parou na frente dela
sorrindo.
Poncho: Paola??
Paola: Poncho??
Se passaram as horas e Poncho a chamou pro jantar, ela aceitou, jantaram, foi super.
agradável e caminhavam pela praia a noite, a lua estava linda e iluminava toda a praia.
Paola: Bom, pelo que entendi na nossa conversa no jantar se separou recentemente, tipo a
seis meses??
Poncho: Sim, foi uma separação muito dolorosa pra mim, eu pretendia ficar com ela pra
sempre.
Paola: Nossa, imagino sua dor. Também já quis ficar com alguém pra sempre e não foi possível.
Poncho: Nossa, nem fala em chifres que lembro dos meus. (Rindo).
Poncho: Sim!!
Paola: Bom, devido as boas taças de vinho que bebi posso dizer, porque você me parece um
cara bem bacana, além de ser muito bonito.
Na verdade ela queria dizer lindo, mas também não podia dar muita bola fácil assim.
Ele sorriu a olhando nos olhos, Poncho havia achado Paola muito linda, além disso tinha uma
boa conversa, era agradável, parecia tão madura, tão mulher, e isso o chamava atenção nas
mulheres.
Paola: Eu também!!
Eles pararam de caminhar, ficaram se olhando nos olhos, estava tendo uma ligação ali, ambos
sentiam isso, o que deixou Poncho a vontade para se aproximar dela e arriscar um beijo, ela
não se hesitou e acabaram se beijando.
Era a tarde, todos estavam na praia, era dia do casamento de Any e Dul, iriam se casar na
praia, era um casamento simbólico apenas, que para elas significava um casamento de
verdade, e mais pela frente dentro da lei iriam oficializar isso. Era uma praia deserta muito
linda, estava tudo arrumado e haviam apenas pessoas íntimas convidadas, entre elas estavam
os pais de Any, os de Dul, todas as funcionárias de Any da boate, Daniela a irmã de Thalita, sua
mãe, e Thalita óbvio, os amigos e amigas de Any que sempre souberam dela, e claro o resto da
galera, Ricky arrumou uma folga da turnê para ir ao casamento, ele e Chris estavam
namorando sério. Mai e Angel eram as madrinhas, Mai já havia aberto sua boate com Angel e
era um sucesso, Any promoveu Thalita a sua gerente, ficando no lugar de Angel já que ela foi
trabalhar com Mai, Dul era DJ da boate e ajudava Any em tudo, e com sua parte que deu na
boate era dona também, Any fez questão de dividir tudo com ela, e Dul estava tocando
também em eventos importantíssimos, tanto nacionais como internacionais que aconteciam.
Mari e Zoraida já estavam morando na capital, juntas e muito apaixonadas. Chris além de
padrinho com Ricky, ia celebrar a união, ao seu modo. Estavam todos sentados em seus
devidos lugares, Chris a frete de todos em um pequeno 'altar', toda a estrutura montada na
praia mesmo. Era bem parecido como na igreja, porém na praia, todos aguardavam a 'entrada'
de Any e Dul.
Chris estava em seu lugar no 'altar' esperando as duas, quando a música começou a passar:
Então Any e Dul apareceram, todos olharam pra trás. Ambas vestiam um vestido branco bem
leve, com os cabelos soltos e ondulados, o vento batia levemente nelas, todos estavam de
branco ali, pois logo mais à noite seria a entrada do ano novo. Any estendeu a mão e Dul a
segurou, Any sorria olhando Dul nos olhos, Dul sorriu da mesma forma segurando a mão dela,
ficaram lado a lado, entrelaçaram suas mãos e foram caminhado devagar até o 'altar' todos
sorriam e olhavam pra elas, elas sorriam vendo os olhares de todos, estavam felizes por aquele
momento, um filme passava na cabeça de cada uma, tantos momentos difíceis e não
dessistiaram, finalmente chegaram ali. Chegaram ao 'altar' e Chris sorria.
Chris: Esse amor que serve de exemplo para muitos, um amor capaz de vencer a tudo. Me
sinto orgulhoso e feliz de ver que finalmente chegaram aqui, elas são a prova de que o
verdadeiro amor existe e suporta a tudo, mas pra isso você tem que acreditar e ter fé, e nunca
desistir diante de qualquer obstáculo, por mais difícil que seja.
Ele sorriu olhando as duas que estavam com os olhos cheios de lágrimas.
Chris: Anahí...
Any: Dul, prometo aceitá-la como minha mulher, amá-la de todas as formas a cada dia, nos
melhores e piores momentos, entendê-la, tratar seus problemas como os meus, ser fiel a esse
nosso amor, a você, fazer desse meu coração o seu lar eterno!!
Elas se olharam sorrindo com os olhos cheios de lágrimas. Any colocou a aliança no dedo dela.
Any: Receba essa aliança como sinal do meu amor eterno por você!!
Dul: Any, prometo aceitá-la como minha mulher, amá-la e respeitá-la acima de tudo, serei fiel
ao nosso amor e a você, prometo não desistir nunca e nem deixar você desistir, prometo
sempre lutar por esse sentimento, e entre tropeços e quedas que ainda poderão vir em nosso
caminho, prometo cair junto com você e levantar em todos, e se eu não cair prometo te
levantar. Prometo cuidar sempre de você, seja qual momento for!!
Dul: Receba essa aliança como sinal do meu amor eterno por você!!
Dul beijou a aliança no dedo de Any, elas sorriram, se aproximaram, Dul tinha as mãos na
cintura de Any segurando delicadamente, e Any no rosto de Dul, encostaram seus lábios e
corpos, deram um longo selinho, logo abriram seus lábios e iniciaram um beijo calmo e
apaixonado, Dul deslizou as mãos pela cintura de Any a abraçando, e Any levou as mãos em
volta do pescoço de Dul, assim aprofundando o beijo com muito amor, todos sorriram se
levantando batendo palmas, enquanto Mai, Angel, Chris, Mari e Zoraida jogavam pétalas de
rosas vermelhas sobre elas, logo elas finalizaram com dois selinhos longos e sorrindo, e foram
andando de volta por entre os bancos no 'corredor' enquanto todos jogavam mais pétalas
nelas, elas caminhavam sorrindo.
No fim do 'corredor' deram mais um beijo longo e apaixonado, finalizando com dois selinhos e
se olhando sorrindo.
Havia um pequeno palco ali onde o DJ iria tocar, Any subiu ali pegou um microfone e começou
a falar, assim que a música começou a rolar.
Ela olhou pra Dul, ficaram se olhando nos olhos, sorriram bobas, seus olhares se cruzavam com
um sorriso cada vez mais bobo e apaixonado nos lábios.
Any: A todos os que amam, a todos os apaixonados. (Mai e Angel se olharam sorrindo, se
abraçaram de lado) aos que amam e são correspondidos (Mari deu um beijo na bochecha de
Zoraida, se abraçaram mais ainda) aos que amam e não são correspondidos, aos que amam
tanto alguém e esse alguém está nem ai pra você, aos que amam em segredo, aos que amam e
não queriam amar, aos que amam e sentem medo. A todos os apaixonados que mesmo cada
um com seu amor, amam e simplesmente não conseguem desfazer desse amor por mais que
tente ou queira, aqueles que são felizes assim. Só tenho uma coisa a dizer, amar sempre vale a
pena (Chris entrelaçou mais sua mão na de Ricky, se olharam sorrindo) se você tem um amor
não desista, por favor, sempre há motivos para levar o sentimento adiante (ela encarou Dul)
tente de todas as formas, se você ver que esse amor é recíproco não desista, mesmo que
tenha mil e um motivos pra isso, mesmo que todas as saídas mais fáceis seja desistir, se o
outro alguém sentir o mesmo por você siga em frente, por mais doloroso que seja, não se
deixe abater, não abra mão da sua felicidade, e daí que o mundo está indo contra tudo, contra
você e seu sentimento?? Se você ama alguém e ele sente o mesmo, isso significa algo, não é
por acaso que duas pessoas se gostam ao mesmo tempo, e se o tal alguém que você ama está
nem ai pra você, ou se você ama em segredo, ou se o mundo não pode saber, que se dane,
faça sua parte e corra atrás, porque se amanhã não der certo e não der em nada, você vai
saber que fez o que pôde, e não vai passar o resto da sua vida lamentando imaginando como
teria sido se tivesse tentado!! Eu te amo Dulce Maria, você a mulher da minha vida, o amor da
minha vida!!
Todos sorriram e mais uma vez assobiando batendo palmas. Any desceu do palco dando um
beijo em Dul cheio de amor. Enquanto elas se beijavam os outros casais faziam o mesmo.
Estava tarde ainda, ainda faltava uma hora pro anoitecer, o DJ começou a tocar para valer, a
praia estava toda enfeitada, tinham mesas por toda a parte com vários tipos de comidas e
bebidas, e o som rolando por toda a parte.
Any: Oi Poncho!!
Poncho: Ok!!
Any pegou Angélica com Ana, todos deram beijinho nela e por último Dul.
Dul a mimou mais um pouco e Any saiu com ela até Poncho.
Poncho: Bom Any, vou indo, amanhã levo ela a noite embora!!
Any: Está bom Poncho!! Ah, espera um pouquinho, tem duas pessoas que querem falar com
você.
Poncho viu Mai e Chris indo em direção a eles. Mai e Chris se aproximaram, ele ficou calado
apenas os olhando.
Chris: Sei que tem motivos para não querer essa conversa, mas a gente queria muito que nos
ouvisse.
Poncho: Tudo bem gente, estou me curando de toda aquela minha raiva, afinal eram mais
amigos de Any do que de mim, na boa, fiquem tranquilos.
Eles se olharam mais uma vez sorrindo e Chris e Mai saíram deixando os dois a sós novamente.
Poncho: Tchau Any...e...desejo que seja muito feliz nessa sua nova etapa, acho que estou
começando a te perdoar!!
Any olhou pro carro dele e viu Paola lá dentro, vendo que ele parecia se acertar com uma nova
mulher, ficou feliz por isso.
Eles sorriram se olhando, Any deu um beijo na filha e ele saiu. Any voltou pra perto do pessoal
e Poncho entrou no carro com a filha.
Paola: Sim.
Poncho: Isso mexe muito comigo, mas eu estou adorando conhecer melhor você Paola, de
verdade, ninguém esquece um amor da noite pro dia, te peço paciência comigo, mas estou
adorando você demais, até mais do que eu esperava, confesso!! (Sorriu).
Paola: Também confesso que estou adorando demais conhecer você, e também peço
paciência. Na verdade estamos nos curando de feridas recentes, acho que ninguém pode nos
entender tão bem como nós mesmos (rindo) um ao outro eu digo.
Paola: Eu também!!
Eles sorriram e deram um selinho. Na praia o pessoal todo dançava animado, quando foram
fazer o brinde, todos estavam com taça na mão com champanhe quando começou a rolar
outra música.
Dul: Vamos fazer um brinde galera (ela ergueu a taça) quero brindar a liberdade de amar
alguém, mesmo que pareça proibido, se é verdadeiro vale a pena acreditar e lutar por isso.
Ela olhou pra Any sorrindo que sorriu de volta, todos estavam em círculo com suas taças
erguidas.
Any: Quero brindar a liberdade de amar e ter mil e uns motivos dizendo pra você desistir e
mesmo assim acreditar e seguir em frente, a liberdade de errar, e poder se redimir.
Mai: A liberdade de seguir um caminho e voltar atrás em busca de outro bem melhor, do amor
que realmente te faz bem!!
Ricky: A liberdade de se permitir conhecer novas experiências e ser feliz, fazendo tudo com
calma!!
Mari: A Liberdade de poder voltar atrás e rever seus conceitos, de conhecer melhor as
pessoas, descobrindo seus verdadeiros amores.
Todos: Um brinde!!!
Todos brindaram animados sorrindo, deram o primeiro gole na bebida e logo Chris tratou de
abrir outra garrafa de champanhe e sacudiu jogando champanhe em todo mundo e rindo,
todos dançavam animados tomando 'banho' de champanhe, logo Ricky pegou outro
champanhe fazendo o mesmo, até que todos fizeram igual fazendo uma guerrinha de
champanhe, molhando um ao outro e rindo muito, alguns corriam fugindo e atirando
champanhe também, correndo pela praia, outros se beijavam.
Se passou as horas e era noite, era a hora da virada do ano, estavam todos na areia fazendo a
contagem regressiva...dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, uuummmm!!
Elas sorriram, deram um selinho que virou um beijo intenso, se beijaram por minutos depois
se separaram.
Any: O meu pedido foi que eu consiga fazer você feliz cada dia mais, para poder ter você pra
sempre ao meu lado.
Any acariciava o rosto dela a olhando nos olhos, Dul fazia o mesmo.
Dul: Não precisa nem fazer pedido amor, vou estar com você pra sempre. E eu pedi o mesmo.
(Rindo).
Dul: Juro!!
Any: Também não precisa fazer pedido, sabe que me tem pra sempre!!
Elas se beijaram mais uma vez e logo Mai e Chris chegaram pulando nelas.
Any: Feliz ano novo minha morena, que esse novo ano eu possa ter você do meu lado como
sempre Mai, eu não sei o que seria de mim sem você durante tudo que passei de difícil esse
ano sabia?? Que Deus conserve sempre assim perto de mim, te amo amiga!!
Mai: Acha que vou onde?? Amor, sou sua vizinha, mais do que nunca vai ter que me aturar.
(Rindo) Eu nunca vou me ausentar Any, agradeço tanto a Deus por ter você como amiga
sabia?? Te amo loira!!
Chris: Adoro te esmagar e você sabe. (Rindo) Feliz ano novo minha ruiva, e vai ser mais um ano
juntos.
Dul: Você é o companheiro de sempre Chris, é o melhor, o único, não sei o que seria de mim
sem você sempre do meu lado me apoiando viu.
Eles riram.
Chris: Digo o mesmo Any, eu amo muito vocês duas, tenho maior orgulho de ter feito parte
dessa história de vocês!!
Mai estava abraçada a Dul, logo Angel chegou, abraçando ela também, Ricky, Mari e Zoraida
chegaram logo atrás, Dul foi pra perto de Any a abraçando, ficando de frente pra eles, logos os
casais se abraçaram também.
Any: Eu e a Dul queríamos agradecer a cada um de vocês pela força, pelo apoio em tudo,
sempre estiveram ao do nosso lado nas melhores e piores situações.
Dul: Se teve quem acreditasse no nosso amor eram vocês, nunca deixaram a gente cair nem
desistir, e quando caímos nos levantaram, a gente queria agradecer por tudo gente, de
verdade!!
Todos sorriram emocionados, dizendo que não precisavam agradecer e que elas eram um
exemplo de amor que inspiravam eles. Deram um abraço coletivo, depois cada casal se beijou
e Any e Dul se afastaram um pouco de todos de mãos dadas, pararam na beira do mar, a lua
estava enorme e linda sendo refletida no mar.
Elas pararam de frente uma pra outra se olhando sorrindo, entrelaçaram suas mãos.
Any: A gente merecia né (rindo) depois de tanta coisa que passamos. Obrigado viu?!
Dul a puxou pelas mãos a abraçando pela cintura e Any levou os braços em volta do pescoço
dela.
Any: Por não ter desistido de mim, por ter me esperado mesmo que tenha demorado muito,
mesmo se machucando nunca desistiu.
Dul: Bem que eu quis e não consegui, eu não vivo sem você Anahí Portilla!!
Dul: Também quero agradecer por ter tido coragem de peitar a todos por mim, isso quase te
custou muito caro, quase custou sua filha.
Any: Mas agora ela está comigo, você está comigo, não quero mais nada nessa vida se eu
tenho vocês duas.
Elas encostaram suas testas se olhando nos olhos sorrindo, depois afastaram um pouco os
rostos sem pararem de se olharem nos olhos. Elas ouviam a música que rolava.
Dul: Lembra??
Any: Como esquecer?? Te conheci ouvindo essa música, a gente dançou juntas ao som dela.
Dul: Lembro que você disse que era sua música preferida, Casanova.
FIM!!