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PLANTAS ORNAMENTAIS
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que concorram para a racionalização do pensamento e harmoni.
zação conceitual da con:o;ervação da natureza e de seus recursos;
. . . pretende preencher espaço específico na atividade cultural,
com publicações que obedeçam a um plano de produção de larga
abrangência, variando quanto ao conteúdo em cada edição, da
mesma -forma que não obedecendo a rígido calendário;
... entretanto, não responde, em termos da filosofia da Instituição,
atinentes aos conceitos e opiniões e conclusões expressadas pelos au·
tores, responsáveis exclusivos quanto ao texto, muito embora os
estudos editados integrem a linha de ação setorial a cargo da Supe·
rintendência de Recursos Naturais e Meio Ambiente da D.T. do
IBGE, da qual podem não representar de forma rigorosa seus
pontos de vista;
. . . constitui-se, afinal, em permanente mensagem refletindo a
imagem de uma política de correlação fia f unção humana com os
bens da natureza e com os fatores conformantes do meio ambiente.
6
APRESENTAÇÃO
7
sível ou houvesse interesse em cultivá-los em jardins de qualquer
classe". Aproveitando sua lição, podemos, como ele, lembrar que,
para regosijar a visão, ainda há vasos e canteiros.
A atividade florística que constitui a arte da jardinagem sem
importar seu dimensionamento para que tenha beleza ou encantos
visuais, tem tamhhn o mi>rito de proteger as e!;pi>cies raras ou em
vias de extinção. Toda raridade i> guardada em escrínios 1mra que
se conservem para o prazer do.'> sentidos. Assim. o cultivo de
plantas ornamentai.'> .'>em o abandono de seu ambiente peculiar. mas
susceptível de ser implantado desde que se tomem as medidas acau-
teladoras Jmra sua ambientarão ou adaptação. t·om;titui. sem dúvida.
um processo de t•onservação de recurso natural tão precioso e
belo como as plantas e as flore.~. O Prof. Rizzini ohsen'a que há
numerosas 11lantas indígenas que o homem 1wde apreender para
regosijar a visão.
E.~tudado :wh esse ângulo. o cultivo em tasos ou canteiros.
além do seu signifi<·ado ornamental pode proporcionar compensa-
dom fonte de renda, com;tituindo atil>idade únira ou suhsilliária
de florütas e viveirista.~ que JJrOsJwram à custa de organização
comercialmente hem estruturada. Hoje exportam-se flores e plantas
por via aérea de um continente para outro. bastam/o lembrar que
a Cooperativa Holanhra, de Campina.<;, envia regularmente flores
para o mercado europeu, áJmo da /i/rica e de regii)es mai.~ distantes.
inclusive tio Oriente. também o fazem.
lVo JJresente estudo. o autor focalizo as qualidades do filo·
dendro, da gloxínia, do jocarandtl. das marantáceas. das ONfltÍdeas.
1miueiras, palmeira.~. bromeliáceas. mctáceas. das plantas aquátit·as.
ali>m de muitas outras representantes tle fomilías botânicas. dP
nomes ingi>uuos ou já identificados por sua nobrpza. t'OII.~titui11do
um mundo martll'ilhoso de beleza natural. Será. talz,ez. um roteiro
ou indicador para os t'ultiwtdores de plantas e flore.<;. como as cartas
de rral,'egaçiio constituem guia .'ieguro para os quP demandam os
mare.<> amplos e insondár,eis.
Rio de Janeiro. rwlwmbro de 1977
WANDERBILT Dv.\RTE DE BARROS
Superintt>ndf'n tf'
dt> Recurso!' Naturai~ f' Meio 1\mbit'ntt'
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PLANTAS ORNAMENTAIS
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")i. reginae Ht•rh.. eom flores totalmente vermclhas; H. rutilum
Ht>rh .. provitfo dt• ;;egmcnto,; periantais verdc" e carmezim; H.
subbarbatum Herh.. intcíramcnte coccíneo. Ocorrem e~pontanf'a·
mente na~ ~erra:;. pedrf'Íra~ c areia~.
lO
folhagem fina e egcura. As flore,; são in,;ignificantes f' arruma<la!l
em minuto!" glomérulo". É nativa no citado Estado.
4. ALGODOEIRO-DA-PRAIA-- Hihiscus tiliaceus L.. mal-
vácf'a. é arbusto ou arvorf'ta earacterístico do;;: nos;;o;;: mangues.
Aprf'!'enta volumosas flores puramente amarelas. sf'm dúvida belís·
simas. Encontra-;;:e muito vulgarizado <·omo árvorf' ornanwntaL Ma;;.
neste> caso. as planta;; tlift"rem daquele;; doí-i manguf'zai:", já na
coloração corolina. que ;;f'ndo amarela. exihe a mai:< 5 grandt•s
maneha;;. atro·violáet"a" na hast'. F~ provável qnf' c>~tas. a:-; cultivadas,
não pron•tlam dos uumgtH'"· mas. ante>~. de (';;toques asiáticos. pois
ela é i~nalmc>nte freqii••nte na Asia.
5. BREJO-DE-MlJR() ~-- Diferente~ espécie~ do gênero Pe.
perom ia. da,; pipt•ráceas. ~ão cultivadas como mimos enva~ados;
sendo ervas minú;,;cnla;;. ;;.ucnlenta;;;. <~om folha;;. geralmente cot·di.
formc>s on orhieulart',;, às vc>zes tran;;;lúei<la;;. outra,; veze;;; sarapin-
tadas. que .'iuportam perft·itamente a somhra. de fato n•t•omeruhun-se
eomo enft·ih~;; tlt· varandas e iutt:riore!:'. Sua" flores l"ão ineonspícuas,
nw,... reunidas em magna cópia em t'OiliiHWta~ e"piga~" filiformes,
che~am a apresentar certo valor ornamental. Entre as nativa~. ;;erve
de panuligma Peperomia sandersii DC .. também conheci1la t~omo
P. arifolia Miq. Leva folha" que atingc>m 6 x 10 em, arredondadat',
111::1~ terminando t'lll bico; a varie<la1le ar{{"tTaea Hook. é particular·
mente decorativa por ter faixas alvas entre as nervuras. sendo os
pecíolos vermelho-e:,;euros de l 0-1 5 em. É planta densamente f o.
lhosa. sem caule evoluído. A" e~pi!!a;; ;;:ão bem mail" longas do que
a~ folha:;. Propaga-~t· facilmente colocando pedaços de folha sohre
areia branea. onde surgc>m gemas que enraízam e formam novas
planta:;. É a mai" connun. nativa na floresta atlântica e eultivada
pelo Hlllll{lo afora.
Outras, ('OlllO P. ganlneriana Miq .• ~emelhante à anterior. po·
rém. algo mt•nor e P. rostulatiformis Yunek .. aintla menor. poderiam
,;enit·. Esta última. apre.,entada Il<l Fig. L ilustra o ,;upra-exposto.
6. BEGÔNIAS - Eis outro gênero ( Begonia). úni{·o na;,;
begoniitcea,;. ahanwnte ornamental e muito bem repre,..eutado na
flora nacionaL O seu habitat natural é a mata úmida e ~ombria;
na Serra do,; Óq~;ão,.. foram etu•ontrada;; pelo menos :n e;;pécit'i'.
Contudo. há as que potlem suportar ambientes secos. em número
ll
Flg. 1 - Peperomie roatulatlfotml•. com s aem eapigaa.
12
B. paleata A. DC., com grandes folhas verdes riscadas de vermelho
pelas nervuras e pecíolo densamente vestido de conspícuas esca·
mas da mesma cor; B. santos-limae Brade, cujas enormes folhas
gordas exibem indumento pardo-claro na face inferior, sendo das
mais curiosas; B. princeps Hobt., ornada de folhas orbiculares
crassas e flores alvas em longo escapo; B. itaguassensis Brade é
semelhante, porém, inteiramente pilosa; B. maculata Raddi con·
duz folhas com pintas brancas como se tivesse sido borrifada com
cal; já B. kuhlmanni Brade exibe folhas novas e ramos rufo-tomen.
tosos. B. gardr1eri A. DC. emite folha s digitado-partidas, verrles,
amplas e macias. Por outro lado, 8. albidula Brade revela folha-
gem com a página inferior alva, ao passo que B. hispida Schou
é toda pilosa e conduz grandes folhas. 8. hugelii ( KJ.) A. DC. é
alta, dotada de enormes folhas ásperas. Já B. luxurians Scheirlw.,
que atinge 2 m de altura, mostra magnas folhas compostas, digita-
das, compostas de 15 folíolos; as suas flores são pequenas, alvas,
mas muito numerosas e densas. B. quadrilocularis Brade tem fo.
lhas compridas, agudas, ásperas, sendo planta subar hustiva. B. hoo·
keriana Gardn., com cerca de 2 m de estatura, apresenta folhas
novas e râmulos pardo-tomentosos. Todavia, 8 . arborescens Raddi
alcança 4-5 m, tendo alongados colmos. E 8. edmuruloi Brade,
plantinha humilde provida de folhas sarapintadas, gera grandes
flores alvas, na submata da Serra dos Órgãos (Rio de Janeiro).
Flg. 2 - Cetherentltus roseus: . à esquerda. var. donlanus; à d ire ita. var. ocellalus.
7. BOA-NOITE ~- Catharanthus roseus I L.) G. Don, mai,
eonheci•la como l..~orhnera rosea (L.) Reichh., é uma erva lenhosa
procedente de Maclagascar, conquanto cultiva(la no mundo inteiro
e suhespontânea em muitos setores elo território nacional. Atribui-
se à família •las apocináceas. Apre;;enta, conforme a variedade,
flores rubras, hrancas ou alvas com centro ;;an~üíneo, respectiva·
mente var. roseu.~, var. allnts e var. ocellatus. No Rio dt> Janeiro,
clescohriu-se há pouco uma nova variedade, que recebeu a desig·
nação ele v ar. doniwws Rizz. ( Fig. 2). Caracteriza-se pelo caule
verde associado a flores fie eorola rosada <'Otn anel central verme-
lho. Estudos levados a eaho pdo autor provaram que é de natu-
reza híbrida, resultantt' (lo cruzamento de ro.~eus com aliJus. Sua
eoloração intermediária e o diâmetro floral mmalmente magno fa.
zem dela um belo enfeitf' Jlara jardins. sejam públicos ou privaflos.
Outros vocálmlos populares são: beijo, maria-sem-vergonha e vinc(t.
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Fig . 3 - Paepalanthus bromelioides, sobre termlteiro. Serra do Cip6, MG
Especialmente belos são Nidularium, com folhas diversamente ra~
jadas e maculadas e flores pouco aparentes, escondidas na roseta
foliar. Billbergia, dotado de folhas aculeadas e flores, em conjun-
ção com as brácteas, coloridas. Aechmea, provido de panículas
coradas variadamente. Mas, a todos excedem muitos representante!!
do grande gênero Vriesia, comumente avantajados. V. hieroglyphica
(Buli.) Morr. é das mais estima(las; suas folhas, na face inferior
purpúreo-pardacentas, mostram-se em cima riscadas de verde-es·
curo, lembrando muito vagamente escrita dos antigos egípcios. Aí'!
inflorescências são amplas e providal'i de cores vivas. Tillandsia
também encerra muitas formas adequadas para enfeite. A classifi.
cação deste grupo excessivamente uniforme tem sofrido amplas al-
terações e adquirido maior preci"'ão !'oh os cuidados de T_., B. Smith
e R. Reitz.
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a taxionomiâ. Diversos botânicos intentaram reformar a família
( Schumann, Britton & Rose, Wedermann, Backberg, p. ex.), em.
pregando pontos de vista particulares; das numerosas fusões, sub-
divisões e criações genérico-específicas resultou tremenda e inextri-
cável massa de nomes científicos, que só os iniciados do grau supe•
rior conseguem penetrar com sucesso. Cada planta leva tantos bi.
nômios que vamos, por imperiosa necessidade, cingir-nos aos mais
conhecidos. Contudo, justiça lhes seja feita, com as magnas obras
de Britton & Rose e de Backberg pode-se identificar um cacto
realmente! ( Figs. 4 e 5) .
Pereskia grandifolia Haw., vulgar sob a designação de ora-pro-
nobis, comumente designada como P. aculeata Mill., é pequena ár·
vore dotada de folhas e espinhos; as flores são róseas e olorosas.
Opuntia brasiliensis (Willd.) Haw. gera um tronco cilíndrico que
atinge 1O m de altura; os artículos achatados e aculeados, em forma
de palmatória, compõem a copa, lá na ponta ; as flores amarelas
lembram uma taça; vive perto do mar, na areia e rochas. Seleni-
cereus grandiflorus (L.) Britt. & Rose apresenta caule prismático,
formado de grossos artículos verde~ e com 5-7 arestas, que se apóia
sobre rochedos ou troncos de árvores. Conhecido corno rainha-da-
noite, graças à peregrina beleza e delicado perfume das suas gran·
des flores alvas; exótico, porém, eubespontâneo. Vulgar é o Hylo-
cereus triangularis (Haw.) Br. & Rose, antes denominado Cereua
triangularis Haw., cujo caule trígono é trepador; suas flores alcan-
çam 25 em no comprimento e 20 em no diâmetro superior, mas não
cheiram. O fruto é uma baga édula, medindo 8 x 18 em, donde o
vocábulo cardo-ananás. Semelhante é o Mediocactus coccineus
(DC.) Br. & Rose, com flores igualmente magnas e frutos gostosos.·
Já Melocactus violaceus Pfeiffer (ou Cactus melocactoides Hoffm.),
a bem conhecida coroa-de-frade, forma um globo anguloso com uns
12 em de altura por I O cin de diâmetro; vive nas areias próximas
ao mar, da Paraíba ao Rio de Janeiro.
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Flg. 4 - Pllosoc•r•u• affabld... R•etlnga do Rio de JantlfO
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Flg. S - Caule mart/ana; detalhei du lolhu • llorea
gerando flores róseas dispostas em panículas por sobre a copa. Fi-
nalmente, a nossa C. alata L. é freqüente em muitos jardins e quin·
tais, menos por suas belas flores lúteas compactamente ordenadas
do que pelas suas propriedades pseudomedicinais; chamam-na de
fedegoso e é um simples a.r busto.
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15. CHUVA-DE-OURO- É o Tecorrw. stam (L.) H. B. K.,
também conhecido como Stenolobium stan& (L.) Seem., arvoreta
bignoniácea ( 3·8 m) amplissimamente dispersa, em cultura h or·
tense, em todas as zonas tropicais do mundo. No Brasil, é uma das
mais comuns em jardins e praças, sendo dada como nativa; assina.
la-se, como outro nome vulgar, guarã-guarã. Leva folhas penadas
com folíolos serrulados. Apresenta constantemente magnas flores
douradas em densos cachos, as quais medem 4-5 em ; o fruto é uma
cápsula linear de uns 15 em, repleta de sementes aladas. Seu cultivo
é fácil e o crescimento veloz. Chuva-de-ouro é, ainda, Ca.ssia fistula
L., arvoreta exótica muito encontradiça; difere pelas flores orde-
nadas em cachos pêndulos.
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via das grandes folhas ternadas e das vistosas flores rubras, cuja
corola papilionácea é deveras agradável à visão. O nome vulgar
deriva justamente da aparência da corola; o estandarte (pétala
maior e externa) apresenta uma estrutura que sugere o dorso de
um coelho sentado. Pertence às leguminosas e provém do Piauí e
Bahia. As citadas flores medem 3 a 4 em e estão inseridas em pe-
dúnculos que v.ão a 25 em de comprimento; os legumes são lineares,
medindo 12-15 em.
19. COERANA, CESTRO- Várias espécies do gênero Ces·
trum, das solanáceas, de que o Brasil é rico em espécies, são apre•
ciadas universabnente. Entre nós, contudo, cultiva-se especialmente
C. laevigatum Schl., espontâneo sobretudo no Rio de Janeiro. É
um arbusto que atinge uns 2-3 m, provido de folhas medianas e
pálidas. As flores, numerosíssimas, mostram-se minutas (até
2 em), delgadas, tubulosas e amarelo-citrinas. Os frutos são pe•
quenas bagas brancas e sucosas.
Provavelmente a eoerana é a planta nacional de flores mais
penetrantemente odoríferas, com a particularidade de o serem tão·
somente à noite. Mesmo a longa distância percebe-se o seu cheiro
adocicado. As flores isoladamente não denotam qualquer odor; é
o seu conjunto, a soma de muitos milhares, que emite o perfume
- tão intenso a ponto de muitas pessoas não o poderem suportar.
O nome popular dama-da-noite, que se ouve com freqüência, ori-
gina-se das flores não perfumarem durante o dia. A propagação,
pela via vegetativa, é fácil, bastando retirar adequadas estacas cau-
linares, que enraízam e brotam se regadas convenienten,tente.
Semelhnte à anterior é Acnistus cauliflorus (Jacq.) Schott,
conhecida como marianeira; chega a ser pequena árvore, provida
de flores odoríferas e bagas amarelas, muito difundida no País.
Distingue-se pelas folhas tomentosas na página inferior, além da
coloração do fruto.
23
--
caule parecido com cana-de-açúcar, ornamentais pela bonita folha-
gem, já que as flores passam despercebidas (raramente surgem).
As folhas exibem máculas brancas ou amareladas. D. picta, confor-
me indica o nome, é a mais manchada. Em condições ótimas, podem
alcançar até 3 m, mas, quando envasadas, crescem lentamente. A
propagação faz-se por estacas, pois os vegetais cortados não mur-
cham e enraízam com a maior facilidade. Qualquer fragmento de
caule brota, deita raízes e reconstitui a planta inteira. É tóxica,
não devendo ser levada à boca, consoante já se explicou anterior-
mente.
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brácteas verdes e flores róseas - um conjunto atrativo. São enti·
dades silvícolas, do Rio de Janeiro ao Paraná. Algumas espécies
de Aphelandra, da mesma família, merecem os cuidados do horti·
cultor. Nesta categoria, Ruellia macrantha (Nees) Lindau distin-
gue-as pela magnificência das flores, que alcançam 7 em de com-
primento e exibem· coloração purpúrea; ocorre nas matas cariocas
e· mineiras.
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delicada e flores agrupadas em glomérulos; sua beleza provém dos
estames, que se r.e únem em feixe de até 3 em e são de cor branca
na metade inferior e róseos na superior ; em Manaus chamam-na
de balão-chinês.
27. ESTRELA-DO-NORTE - Randia formosa (Jacq.) K.
Sch., uma rubiác~a paraense, já se encontra em cultivo entre nós,
vez por outra, sendo às vezes chamada rândia. Trata-se de um ar-
busto, dot~do de pequenas folhas e enormes flores, alvas e deli-
ciosamente perfumadas. A corola, que alcança 15 em, leva longo
tubo estreito que se alarga, em cima, num limbo estrelado. Os fru-
tos são indeiscentes e contêm polpa que envolve as sementes, estas
constituindo o meio de reprodução; sua germinação leva de um
mês para cima. Como floresce maciçamente, apresenta aspecto de·
veras atraente.
28. FAVEIRA - Ou farinha-seca (cf. pau-rei}, é Pehopho·
rum dubium (Spr.) Tauh., antes denominado P. vogelianum Benth.,
das leguminosas. Trata-se de linda árvore, dotada de ampla e deli·
cada copa, por sobre a qual ostenta maravilhosos racemos refertos
de flores douradas, cuja permanência é longa. As folhas são fina.
mente recortadas e por si mesmas de apreciável efeito ornamental.
As flores medem 15-20 mm. As cápsulas vão de 4 a 8 em, sendo
comprimidas. Encontra-se comumente como membro da arboriza.
ção urbana. Estende-se espontaneamente desde a Bahia até São
Paulo e Mato Grosso.
29. FILODENDRO - Há alguns anos atrás, meia dúzia de
espécies deste gênero das aráceas eram conhecidas no mundo da
horticultura, do Brasil e países circunvizinhos. Trata-se, sobretudo,
de Philodendron seUoum Koch. e P. bipinnatifidum Schott, ambos
de grande porte, com caule grosso e folhas muito recortadas, real-
mente belos e vistosos. Igualmente avantajado, mas levando amplas
folhas inteiras, é o P. speciosum Schott. Assinala-se, ao demais,
P. imbe Schott.
Tais espécies continuam, entre nós, sendo as mais cultivadas.
Todavia, recentemente profundo interesse têm despertado não só
tal gênero, mas as aráceas em geral, das quais o Brasil é excepcio-
nalmente rico, e notável número de formas vêm sendo trazidas das
26
matas para os jardins. Tais são, por exemplo, o Philodendron
eichleri Engl., dotado de folhas apenas lobadas, e o P. lundii Warm.,
que as leva bipenadas; ambos são de avantajadas proporções e cau-
lescentes. Aqui também o problema da identificação é difícil, pois,
as plantas são variáveis in natura e facilmente modificáveis em
cultura.
27
Sinningia speciosa, ou "gloxínia", ainda pode ser encontrada
em estado silvestre nas rochas à beira-mar, exibindo corola de cor
quase uniformemente violácea, ao passo que as formas cultivadas
têm-na variadíssima, não só quanto à coloração (que pode ser até
branca), mas ainda no tangente à forma e dimensões. Poucas fio.
res ultrapassam-na em beleza e exoticidade, donde a enorme pre·
ferência que ela denota possuir. As folhas são largas, espessas,
bem pilosas e recortadas nas margens. As vastas flores acham-se
presas a longos pedicelos. Dentro do solo, a gloxínia tem um tu·
bérculo que durante vários anos emite folhas e flores regularmente.
Pode ser propagada por sementes ou por fragmentos das folha!!
e dos tubérculos. Em geral, as sementes são preferíveis, mas se se
quiser reproduzir exatamente dado exemplar será melhor plantar
um pedaço de folha levando consigo parte do pecíolo.
28
favor de Paspalum notatum Flügge, muito macio e denso. Ainda
P. conjugatum Bert. emprega-se no caso. Hoje, todavia, está-se pre-
ferindo crescentemente espécies rasteiras de Arachis, leguminosas,
que dão um lindo gramado denso e resistente, além de macio; se
não for cortado, emite vistosas flores lúteas.
29
Flg. 7 - Schlzoloblum parehyba. Slo Lourenço. MG
c-;,.,
...-~
,,
I'' ...
~
f
32
Fog. 9 - lnflorescOncia e !olha de Hetrcoma; C representa um bei ja-flor sugando nécrar
Oe H. Barreiros
34
mesma cor; T. caraiba (Mart.) Bur., oriundo do cerrado, leva
flores amarelas; T. chrysotricha ( Mart.) Standl., conhecido como
ipê-tabaco, ainda com corolas lúteas, mas distinto pela pilosidade
ferrugínea que o reveste; T. vellozoi Tol. (o eminente T. longiflora
( Vell.) Bur. & K. Sch.) também com flores amarelas, porém, má-
ximas e desprovido de pêlos.
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Fig. 11 - lt>omoea sobre muro. Ouauo lloru no centro
folhagem delicadamente subdividida e muito elegante; as flores,
que eclodem em magna cópia, mostram-se grandes e de um azul
quase celeste, enfeitando muitíssimo as copas. Emitem largas dp-
sulas achatadas, plenas de sementes aladas. Crescem nativamente
no País. Incluem-se entre as bignoniáceas.
37
Fig. 12 - Jacoóm'a festiva
Fig. 13- Ace 1/ca trímerocatyx
a medir até uns 20 em de diâmetro e, além di,.;so. prolonga-;;e, pelo
ápice, em uma ;;orte de eamla linear e retorcida <le um ] 8-20 em
de comprimento. Em A. proslrata Ducht. qua~;e não exi~te colo.
assentando-se o limbo sobre o bojo e t'endo aquele todo franjado
de apêndices carnosos. O limbo de A. ridicula Brown divide-se em
dois lábios horizontais que. no ápice. se reve~tem de longos pêlo:;
glandulares e rubros, capazes de apresar inseto;; por serem viscosos.
E, assim, é vasta a variedade de detalhes florais que constituem
motivo de exoticidade nestas plantas fora do comtmt.
Os frutos são cápsulas que se abrem em 6 valvas, ai' quais
ficam presas pela~; extremidades em forma <le cesta; as sementes
aladas são múltiplas.
40
Fig. 14 - Carlca monoica
45. MANACÁ - Arbustos altos e copados, grandemente po·
pulares, elegantes quando floridos. As flores vestem um azul-vio·
láceo, mas vão embranquecendo à medida que envelhecem; andan1
por 2-4 em no diâmetro, sendo a corola plana.
j
í
43
ria de Zanzihar e hoje suhespontânea nas áreas mais frescas. sohre·
tudo nas serras fluminensPs. O efeito ornamental deriva não apenas
da beleza das flores, que nunca ,;e nmwntam, e do seu incalculável
número . mas principalmente da amplà variação de cores que !'e
observa numa mesma população. As sementes germinam rapida·
mente e o crescimento é dos mais velozes. É parente próximo do
beijo-de-frade, lmpatiens balsamina L.. muito apreciado por sua'l
diversamente coloridas flores dobradas.
44
virtude das compridas folhas em forma de espada. Propaga-se fa.
cilmente pelos bolbilhos que emite, os quais "pegam" sem di fi·
culdade. Podia-se mencionar ainda Alophia e Cypella. com grandes
flores de variada coloração.
Por último, seja referido o gênero Trimezia, de hábito idêntico
ao de Neomurica. As flores, conquanto semelhantes pela conforma·
ção, englobam cores predominantemente amarelas e pardo-amare·
ladas. Cultiva-se facilmente sob o nome de junquilho-do-campo ( ou
do mato).
52. OITIZEIRO - Esta crisobalanácea oriunda do Nordeste,
Licanio tornentosa (Benth.) Fr., foi, em tempos idos, deveras apre.
ciada na ornamentação urbana, no Rio; hoje, que é pouco plan.
tada, encontram-se com grande freqüência indivíduos anosos. A
preferência por ela deve-se, certamente, à notória resistência ao
calor, poeira, fumaça e, não raramente, sombra projetada pelos
altos edifícios modernos. As flores são inconspícuas. Mas, não os
frutos - ditos oiti. Produzidos abundantemente e dotados de polpa
mole, contribuem também para sujar a cidade. Todavia, as crianças
apreciam ingerir a carne olorosa e de sabor próprio, levando boa
47
Flg. 18 - Grupo de palmeiras, no Jardim Botênlco do Alo de Janeiro, de alio valor ornamental.
Foto R. Machado
,
A famosa palmeirinha-de-petrópolis, provida de folhagem de-
licadíssima, não encontra rival em matéria de beleza; é pequenina
e difícil de cultivar fora da sombra, umidade e frescura. Chama-se
Lithocaryum weddellianum (Wend.) Tol., antes Syagrus weddel-
liana ( Wend.) Becc. É natural da submata da floresta úmida de
Petrópolis e Teresópolis, sendo hoje já difícil de encontrar. Enti·
dades nativas costumeiramente plantadas são as seguintes, talvez
menos pela beleza inerente do que pelos frutos: Cocos nucifera L.,
hoje comum nas avenidas litorâneas; embora admitidamente exÓ·
tica, comporta-se como nativa; Acrocomia scleroearpa Mart .. dita
coco-de-caturro, comum nas regiões interiores; Arecastrum romun·
zoffianum Becc., própria da orla marítima, conhecida como baba.
de-boi. Outras, só esporadicamente. (Fig. 18).
49
Flg. 19 - Eapigaa brancas de A/oysia vfrgata; em baixo, Pl/osocereus arrabidae, caclo espinhoso
50
Flg. 20 - Cetycophyllum apruceenum. o pau-mulato. Rio de Janeiro, Jardim Botanlco
tronco muito comprido, fino e sempre revestido de casca absolu-
tamente lisa, brilhante e de cor parda, a qual se renova anualmente.
A pequena copa fica hem no alto, pois a árvore é pouco ramificada
e só no ápice. Fornece, por conseguinte, excelente impressão de ele-
gância. Flores e frutos insignificantes, em nada contribuindo para
a excelsa beleza deste vegetal. ( Fig. 20).
52
da América Central. com suas inflorescências coralinas e folhas
lohaflas, é de fato limla. J. gossypiifolia L., de larga dispersão pelas
regiões quentes do novo mtmdo, além de subespontânea e ruderal
em certos pontos do País. é cultivada por ser um curioso arbusto
( 2-3 m) todo roxo-avermelhado-escuro; suas folhas mostram-se lo-
ba das e marginadas de pêlos glandulosos; as flores rubras são pou-
co aparentes. As sementes fornecem óleo drástico. J, curcas L. é
semelhante à presentemente considerada, porém, maior e verde
(pinhão-brabo).
53
65. QUARESMA - Um encantador espetáculo para o via-
jantt:' que se dirigi:' dt:' fevereiro a abril para as nossas serras,
é a visão de inúmeras manchas amarelas f" roxas contra o fundo
verde-escuro da vegetação que reveste as encostas. É que nessa oca-
sião florescem, e com magna abundância, ,;Ímultaneamente duas
plantas aí representadas em grande cópia. O amarelo promana das
já comentadas Cassia multijuga e C. macranthera. E o violáceo
provém de Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn., melastomatácea,
aqui e ali substituída por espécies afins (sobretudo T. estrellensis
(Raddi) Cogn. no Estado do Rio de Janeiro e T. pulchra (Cham.)
Cogn. na Serra de Santos, SP).
54
fig. 21 - Warszenwtczia coccinea, cálice mostrando a sépala gigante e miniata
55
Fig. 22 - Mimosa lallcilera, folha e lloru
69. SANGUE-DE-ADÃO Embora o Brasil seja rico em
espécies de Sal via (labia das), não poucas belíssimas, tão-somente
S. splendens Ker. é vulgar nos jardins. Trata-se de uma erva capaz
de produzir grande quantidade de compridas flores vivamente ver·
melhas - donde o nome vernacular. Não raro, foge dos canteiros
e vegeta subespontaneamente em quaisquer sítios citadinos. Re.
produz-se por sementes com a maior facilidade. S. uliginosa Benth.,
do sul do País e circunvizinhanças, com flores azuis e às vezes al-
vas, embora objeto de cultura, não aparece com freqüência.
57
o ambiente em virtude da~ ~uas honitas e magnas flores roxo-azu-
lado-claras; estas, por outro lado. ~ão emitidas t"lll tal quantidade
qut> as ruas acabam por ficarem l'ujas. apc)s as pisaduras dos tran-
seuntt>s. Provém do Amazonas. onde a del'Ígnam como faveira ou
palheteira. É facilmente propagáve) peJas l't"mt"ntes, qut> germinam
otimamt>nlt", t" de crescimt>nto bastante rápido.
58
75. TIPA, TIPU, TIPUANA - Botanicamente Tipuana
speciosa Benth., esta leguminosa é árvore comum nas ruas de não
poucas cidades hrasileiras, por exemplo, Rio de Janeiro e São
Paulo. Procede do sul do País e terras circunjacentes. As folhas
são compostas de folíolos pequenos. As flores lúteas, não maiores
que 1 em, dispõem-se em curtas panículas axilares e não se desta-
cam especialmente. Os frutos são sâmaras duras, com longa asa
coriácea. Não é particularmente bela, mas cresce depressa, fornece
boa sombra e resiste bem ao ar poluído das cidades I tal como o
oitizeiro), além de não sujar as vias públicas.
59
faz-se por estacas, o que é fácil, contanto que haja sol à vontade.
Pertencem às nictagináceas e são nativas no litoral austro-oriental.
60
Fio. 23 - Perklnsonia acu/eal8, árvore que parece avence
isto já simplesmente pelo hábito 1las plantas, já pelas lindíssimas
flores alvas, lilases, azuis ou vermelhas. Mas sua cultura, embora
possível, não é acessível a todos. V. candida Mikan e V. compacta
Mart. mostram-se das mais comuns e atraentes. Pelo interior do
País costumam ser chamadas de canela-de-ema.
82. VITÓRIA-RÉGIA ~ E~ta notável e belíssima planta,
universalmente admirada, procede de águas rasas 1la região ama-
zônica, nas quais as folhaíi flutuam, porém presas pelos pecíolos
ao rizoma mergulhado na lama do fundo. As folhas, imensos 1liscos
dotados 1le acúleos nas margens, alcançam até 1,80 m no diâmetro
e diz-se po1lerem suportar uma criança em cima, pois os bordos
são rebatidos para eima de modo a formar uma espécie de bacia
rasa. As flores alvas e perfumada~' chegam a medir 40 em no diâ-
metro, usualmente menos. mas. ainda assim, as maiore;;; do reino
vegetal em plagas brasileira!' e as segumlas no mundo ( exce1lidas
apenas pelas 1le Rafflesia amoldi, que vão a l m). O granJe e
complexo fruto amaduréce enterrado no loJo. No fundo deste,
encontra-se o caule - um rizoma tuberoso e erecto, inserido in
loco por inúmeras raízes esponjosas; tal úrgão po1le atingir 50 em
no comprimento e 15 em na largura. notando-l'e que apo1lrece por
baixo à rneJida que cresce para cima.
Victoria regia Lindl., 1las ninfeáceas, nome tradicional hoje
substituído por V. amazonica ( Poepp.) Sower., que detém prio-
riJade sobre aquele, é conhecida no Amazonas sob a denominação
vernacular hem notória de uapé, de jaçanã e outros nomes; ali
OR indígenas comem o rizoma e as sementes assa1las, as quais for-
necem fécula apreciáveL As especiosas flores, não raro com centro
rosado, abrem-se à noite. As sementes, em secando a lama. per-
manecem viáveis e germinam ao voltar <la água. Uma ~egunda
espécie, menos conhecida. vive no rio Paraná (Paraguai). É a
Victoria cruziana D'Orh., da qual Malme encontrou uma forma
Jistinta em Corumbá, Mato Grosso, dita f. mattogrossensis Malme.
A vit<'iria-régia é planta anual cultivada no mundo inteiro, para
tanto construindo-se, nos dimas mais frios. e~tufas ou lagos aque-
cidos. As culturas tomam romo ponto de partida a" sementes. que
germinam sem dificul1lade. Da mesma família. tarnhém na água,
ocorrem várias espécies <le Nymphaea, gênero eonhecido no mundo
todo por sua excelsa beleza. ( Fig. 24).
62
Flg. 24 - Victor/a BmBZonics (regia), lago do Jardim Bo!Anlco, Rio de Janeiro
63
REPARO FINAL
64
BIBLIOGRAFIA
10. J'io Corrêa, M. Dicionúrio das plantas úteis do Hrasil e das exottcas cultivadas,
6 "' Terminado por L. de A. Penna. Rio de Janeiro, M. da Agricultura e
IBDF, 1926-74.
11. Prire, G. T. & Silva, M. F. da. Árvores de Manaus. Manaus, INPA, 1975.
312 p.
65
tNDICE
lVonzP.tt conJun~
Estando a;; l'lantas num~n1das. no t~xto. o número aposto a .-ada nome ,·ernat'ular.
na relat:âo a s~~uir. remete o leitor ao lugar dele no .-orpo do trabalho.
Aba.-axi 9 Escova-de-macaco 25
Acelira 41 Esponja-de-ouro 67
Amistus 19 Esponjinha 26
Açu.-ena 1 Estrela-do-norte 27
Aguapé 64
Alamanda 2 Farinha-seca 28 e 61
Alei'rim-de-rampinao 3 Faveir~ 28 e 72
Alfa.-e·d'água M Fedegoso lJ
Algodoeiro-da-praia 4 Filodendro 29
As:J·de-papagaio 66 Flor-de-maio 10
Flor-de-seda 1O
Baba-de-boi 5ú F olha-santa (12
Balão·!"!Jinês 26 Fumo-bravo 30
Begônia,- h
Beijo 7 Gloxínia .11
Beijo-de-frade 47 Goethea 32
Boa-noite 7 Grama-americana .13
Boizinho 62 Gramados 33
Brejo-de-muro 5 Grão-de-galo 21
Brinro·de-prin•·esa 8 Guapuruvu .34
Bromeliáceas 9 Guarã-guarã 15
Gmmera manicata 3:'i
Carlos 10
Canafístula 11 Helicônia 36
Canela-de-ema 81
Canudo-de-pito 39 Hibiscos 32
Capim-dos-pampas 12
Indigofera sabulicola 37
Cardo-ananás 10
lpê 38
Cássia 11
Castanha-de-macaco 1.~ lpê-mandioea 38
Cebola-grande-da-mata 17 I pé-tabaco 38
Cestro 19 Ipomoeo 39
Chapéu-de-napoleão 14
Jaçanã 82
Chuva-de-ouro 11 e 15
Jacaranda 40
Cipó-de-são-joão 16
Jacobinia 41
Clúsias 17
Jarrinha 42
Coco-de-catarro 56
Juá-bravo 43
Coelho-no-prato 18 Junquilho-do-campo 51
Coerana 19 Jurubeba-do-pará 43
Comigo-ninguém-pode 20
Coroa-de-frade 10 Li rio
Cordia superba 21
Cortina-de-pobre 22 Maminha 43
Cumbuca-de-macaco 70 Mamoeiro-do-mato 44
Cyrtanthera 23 Manacá 45
Dama-da-noite 19 Maperoá 61
Dedal-de-dama 2 Marantáceas 46
Maravilha 77
Eritrina 50 Marianeira 19
Erva-de-santa-luzia 83 Maria-sem-vergonha 7 e 47
Escobedia <'Urialís 24 Marmita-de-macaco 70
67
Merindiba 48 QuareRma ó5
Metternirkia principis 49
Mil.homem• 42 Raho.de·arara 1>1>
Miroró 79 Rabo·de·rutia 1>7
Mulungu 50 Raínha·da-noite 10
Rândia 27
Neomaricn coerulea 51
Sahiá ó8
Oiti 52 Sangue·de·adão ()9
Oitizeiro 52 Sapuraia i(}
Ora·pro·nobh 10 Sempre.Justrosa , ,
Orquídea' .13 Se.<banin tnmicen 71
Sombreiro 72
l'aina-de-seda 55
Paineira 54 Ta..llizeiro i.1
Paineirinha .).) Thwzber!{Ía alatn 74
l'alheteira 72 Tipa i5
Palmeiras 56 Tipu ,,,
Palmeirinha-de·petrópolis .'ill Tipuana ,,,
Papo-de-peru 42 Touo:a-de-viúva 8 e 76
Pau-de-rosas 57 Três~ntaria~
Pau·ft'ITO 58 Turo:o iR
Pau-lixa 59
Pau-mulato 60 rapé 82
Pau-rei 61 C nha·de-va<"a 79
Pau-santo IJ2 llnu·um 80
Pineel IJI
Pinh;io-brabo b3 \'eloziáceas 111
Pinhão-roxo 63 \' im·a
Pinheirinlw·d'á!ma M Vitória-régia 82
Planta> aq u:iti<·a• 64
Printavt>ra 77 Zehrina 83
68
Nome.• 11enérico.•
Devem ser igualmente procuradog pelos número;; da• planta;; no texto.
A bmilon 32 Euphorbia 66
Acelíca 41 Escobedia 2·l
Acnistus 19
Acrocomia 56 Fuchsia 8
Aechmea 9 Geonoma 56
Allamanda 2 Gloxinia 31
.4loJJhia 51 Goethea 32
Aloysio 59 Gomplwcarpu.~ 55
Anana.~ 9 Gunnera 35
Anthurium 29 Gynerium . . 12
A JJhelandra 23
Arachi.< 33 Heliconia 9 e 36
Arecastrum 56 Hibiscus 4. 32
AriMolochia 42 llippeastrum l
Holocal~·x 3
Barbacenia 81 H)1ocereus lO
Basilo.tvlon 61
Bauhinfa 79 lmpatiens 47
Begonia 6 lndigofera 37
Bíll bergia 9 lpomoea 39
Bi.m 80
}acaranda 38 e 40
Bougaínl'illea 77 ]acobinia n
Bromelia 9 ]atropha 63
Brun/elsia 45 ]ussiaea 64
Caclu.< 10
CaesaltJinia 58 Kielmeyera 62
Calathen 46 Lafoensia 48
Calliandra 26 tecythis 70
Cal~·cophyllum 60 Ucanía 52
Carica ·l-+ UtJpÍa 59
Ca.<.<ia 1L 15 e 65 Uthocanum 56
Catharanthus 7 1-ochner~ 7
Cereus lO
CeMrum 19 Macrosiphonia 2·l
Chori.<ía 54 Mahal'iscus 32
Chrysalidocarpus 56 Mediocactus lO
Cissus 22 l'rtelocaclus lO
Clitoria 7l Mettemírkia 49
Clusin li Mimosa 67
Cocos 56 Myriophyllum 64
Combretwn 25 !\'eomarica 51
Cordia 21 N irotimza 30
Cortaderia 12 Nidularium 9
Corytholoma 31
Coz;roupita 13 N pn phaea 82
Cybistax 38 Opuntia lO
Cypella 51
Cyperu.< 64 Pachyra s.t
Cyrtanthera 23 Paepalantlws 9
Parl.-insonia 78
Dieffenbachia 20 Paspalum 33
Eichhornia M Pat·orzia 32
Epiph)-llum lO Peltophorum 28
Erythrino 50 Peperomia 5
69
Pereskia lO Stenolobium l:'i e 3!l
Periandra 18 Stenotaphrum ~~
l'etraea 76 Stifftia (Ji
Philodendron 29 s~·awus .16
Phoerrix 56
Phnoca/ymma 57 Tabebuia 3fl
Pilosoce;eu.< 10 Tecoma 15 e ~8
Pistia 64 Theeetia H
Pontederia 6-i ThunbPrgia 71
P,·ro.<tegia 16 Tibouchina 6.)
Tillandsia 9
Randia 27 Tipumw 75
Rhipsalis 10 Trimezia 51
Ro)·stonea 56 Triplari.< í~
Tluellia 23
Sabal 56
r 'ellozia 80
J'ictoria 82
Salda 69
r·riP.<ia 9
Schizolobium H
Schlunbergera lO
Selenicereu., 10 rr arszemdczia 66
Se.<bnnia il rT' edelin n
Sinningin 31
Solanum 33 e 43 Zebrinn 83
70
Composto e impresso no
Centro de Serviços Gráficos
do IBGE, Rio de Janeiro RJ.
SÉRIE PAULO DE ASSIS RIBEIRO
3. Harold Strang
Conservação do Meio Ambiente
4. R. F. Dasmann
Ambiente Propício à Vida Humana
5. Tom Gill
O Ambiente e a Sobrevivência Humana
7. Orlando V alverde
Recursos Naturais e o Equilíbrio das Estruturas Regionais