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2 Objectivos..................................................................................................................................3
11.1 Objectivos........................................................................................................................13
11.2 Venda de créditos de carbono...........................................................................................14
12 Recomendações........................................................................................................................15
13 Conclusão.................................................................................................................................16
14 Bibliografia..............................................................................................................................17
Documentação do processo de reabilitação e recuperação de mangais (flora e fauna) em Gazi Bay, Quénia
1 Introdução
Mangais são árvores ou arbustos dominantes na boca dos rios, baias, lagoas costeiras e ilhas
das regiões tropicais e subtropicais, formando florestas de espécies tolerantes a salinidade com
complexas cadeias alimentares e dinâmica ecossistémica. Estão dentre os habitats mundiais mais
produtivos, com cerca de 8.8 t C/ha/ano. São importantes na provisão de diversos bens (combustível,
medicinal, material de construção, alimentação) e serviços ecossistémicos (viveiros para pescarias,
sediment trapping, e seawage fitoremediação) e a sua habilidade de sequestrar carbono lhes faz bons
candidatos ao REDD+ (Donato, 2011; Kirui et al., 2011; Kairo et al., 2001).
Estima-se que 25% da sua área global tenha reduzido desde 1980 até 2010 passando
a cerca de15 milhões de hectares (FAO, 2007) devido a pressões naturais e antropogénicas,
dentre os quais, estão incluídas, as cheias (Balidy, 2005), furacões, ciclones (Aung et al.,
2012), e abate para produção de combustível, uso na construção de casas, agricultura
prática da aquacultura, assentamento urbano, poluição, respectivamente, sendo que as
causas antropogénicas exercem maior pressão e são responsáveis pela perda de 50% das
florestas originais (Kairo, 2001).
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2 Objectivos
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3 Área de estudo
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As nove espécies exibem um padrão de zonação característico que anteriormente não era
conhecido. Padrões de zonação típicos, por exemplo, na mostra da baía de Gazi, Sonneratia
alba e Rhizophora mucronata ocupando as zonas intermareais mais baixas; Ceriops tagal e
Avicennia marina nas zonas intermediárias; e Lumnitzera racemosa na área intertidal mais
alta (Fig. 3). Bruguiera gymnorrhiza não forma uma zonação distinta no mangal do Quénia,
mas ocorre intercalada com Rhizophora e Ceriops 'Zonação dupla' (Macnae, 1968). Esta é
uma situação em que uma espécie pode ser abundante em duas zonas desconectadas
diferentes da floresta.
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Na África Oriental, o plantio de mangal foi realizado depois que as árvores foram
derrubadas durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) em Lamu, Quênia (Kairo et al.,
2001).
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Classes de regeneração
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Nas plantações de S. alba, houve fortes flutuações sazonais para os peixes juvenis,
mostrando padrões temporais como uma influência potencialmente mais forte na presença
de peixes do que o tipo de plantação ou a presença de mangais franjados (Crona e Ro¨nbba,
2007). No entanto, a escala espacial de observação é provavelmente um factor muito mais
forte que afecta a biodiversidade (Bosire et al, 2008) e similar variação foi verificada na
área natural de referencia, já, na área degradada nua de Sonneratia alba nenhum molusco
foi observado, E a falta de Moluscos enfatiza as consequências da degradação dos mangais
na biodiversidade, enquanto as semelhanças entre a área restaurada e a referência natural
sugerem o potencial da restauração dos mangais no aprimoramento da recolonização
faunística.
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O mesmo vale para os camarões juvenis, a riqueza de espécies mais baixas foi
observada em uma plantação de S. alba e em áreas adjacentes de taludes transparentes, uma
espécie, Penaeus japonicus, dominou a comunidade. As florestas naturais apresentaram
maior complexidade radicular e também maiores abundâncias e distribuição mais uniforme
de espécies de camarão em termos de composição de espécies.
11.1 Objectivos
Os objectivos do Mikoko pamoja incluem:
Preservar a actual qualidade e extensão das florestas de mangal e dos serviços que
eles provem para as comunidades locais;
Restaurar áreas degradadas de florestas de mangal em Gazi bay;
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12 Recomendações
Os ecossistemas florestais de mangais cobrem actualmente cerca de 14,7 milhões de
hectares das costas tropicais do mundo (Wilkie e Fortuna, 2003). Isso representa um
declínio de 19,8 milhões de ha em 1980 e 15,9 milhões de ha em 1990. Essas perdas
representam cerca de 2% ano entre 1980 e 1990 e 1% ano entre 1990 e 2000. Portanto, a
perda de mangais em todo o mundo exigiria A restauração bem sucedida de cerca de
150.000 ha ano, a menos que todas as maiores perdas de mangal tenham cessado. Aumentar
a área total de mangais em todo o mundo exigiria um esforço de escala ainda maior.
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13 Conclusão
Os mangais da baia de Gazi no Quénia entraram em estado de degradação, devido
principalmente a factores antropogenica, actividades como a extracção de madeira para
construção e para produção de combustível vegetal, conversão de áreas de mangal para
aquacultura e construção de salinas, e consequentemente houve degradação costeira,
redução nas pescarias, falta de material de construção e lenha.
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14 Bibliografia
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