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Modulo 01: Vidrarias, equipamentos e utensílios de laboratórios.

Conteúdo:

1.1. Considerações................................................................................................................... 04

1.2. Principais vidrarias de laboratórios.................................................................................. 05


1.2.1. Balão de destilação.
1.2.2. Balão de fundo chato.
1.2.3. Balão de fundo redondo.
1.2.4. Balão volumétrico.
1.2.5. Bastão de vidro ou baqueta.
1.2.6. Béquer.
1.2.7. Bolinha de vidro.
1.2.8. Bureta.
1.2.9. Condensador.
1.2.10. Dessecador.
1.2.11. Erlenmeyer.
1.2.12. Funil comum.
1.2.13. Funil de decantação.
1.2.14. Funil de haste longa.
1.2.15. Kitassato.
1.2.16. Pipeta graduada.
1.2.17. Pipeta Pasteur.
1.2.18. Pipeta volumétrica.
1.2.19. Proveta graduada.
1.2.20. Vidro de relógio.
1.2.21. Placa de petri.
1.2.22. Tubo de ensaio.

1.2.3. Conexões entre as vidrarias. ........................................................................................ 16

1.2.4. Lavagem das vidrarias de laboratório. ......................................................................... 18


1.2.4.1. Limpeza com materiais de limpeza.
1.2.4.2. Limpeza com banho ácido.
1.2.4.3. Esterilização por temperatura.

1.3. Equipamentos de laboratório. .......................................................................................... 19


1.3.1. Agitador.

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1.3.2. Autoclave.
1.3.2. Balança.
1.3.3. Banho maria.
1.3.4. Bico de Bunsen.
1.3.5. Bomba de vácuo.
1.3.6. Capela.
1.3.7. Centrífuga.
1.3.8. Destilador.
1.3.9. Forno estufa.
1.3.10. Forno mufla.
1.3.11. Manta aquecedora.
1.3.12. Papel de pH.
1.3.13. PHmêtro.
1.3.14. Termômetro.
1.3.15. Rota evaporador (evaporador rotativo).

1.4. Utensílios de porcelana..................................................................................................... 27


1.4.1. Almofariz e pistilo.
1.4.2. Alonga.
1.4.3. Cadinho.
1.4.4. Cápsula.
1.4.5. Funil de Büchner.

1.5. Utensílios gerais. ............................................................................................................... 29


1.5.1. Argola ou anel.
1.5.2. Anéis suportes de altura ajustável.
1.5.3. Cápsulas de evaporação.
1.5.4. Conector giratório.
1.5.5. Conta gotas.
1.5.6. Escovas de limpeza.
1.5.7. Espátulas.
1.5.8. Estantes para tubo de ensaio.
1.5.9. Garra dupla.
1.5.10. Garra simples.
1.5.11. Mufa.
1.5.12. Pera ou pipetador do tipo ‘pera’.
1.5.13. Pinça metálica de Casteloy.
1.5.14. Pissetas ou frasco lavador.
1.5.15. Pinça de madeira.

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1.5.16. Placas filtrantes para funis Büchner.
1.5.17. Tela de amianto.
1.5.18. Suporte Universal.
1.5.19. Triângulo de Porcelana.
1.5.20. Tripé.
1.5.21. Trompa de vácuo.

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1.1. Considerações.
O preparo de bombas e explosivos improvisados requerem
conhecimentos na área de química experimental, tais como: manuseio de
equipamentos de laboratórios de química; manuseio de vidrarias, equivalências
químicas, incompatibilidade química, procedimentos de filtragem, decantações,
purificações, secagem, dentre outros.
Uma vez que se deseja reações químicas, das mais simples as mais
complexas, para preparações das substâncias explosivas poderão haver casos
em que o improviso será possível, porém, em outros, não é viável já que as
substâncias químicas podem reagir de forma inesperada ocasionando explosões
acidentais que muitas das vezes são fatais e conhecidos como desinteligência.

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1.2. Principais vidrarias de laboratórios.
As vidrarias de laboratório devem ser manuseadas com cuidado, por
serem mais caros. São feitos de cristal ou vidro temperado, garantem a precisão
nas medidas e evitam que as substâncias nele contidas não reajam com o
recipiente. Neste item mencionaremos os principais elementos de vidrarias com
seus respectivos empregados laboratoriais.

1.2.1. Balão de destilação.


Na figura 1.1 vemos este elemento de vidraria dotado de um braço para
conexão com o condensador e utilizar em destilações, misturas e afins.

Figura 1.1: Balão de destilação.

Nota: Os balões de fundo chato, de fundo redondo e volumétrico são todos


utilizados para aquecer, preparar soluções (que desprendem gases), pois podem
dissolver substâncias por meio de agitação, para aquecer soluções e líquidos.

1.2.2. Balão de fundo chato.


Na figura 1.2 vemos este elemento de vidraria que é utilizado para
aquecer brandamente líquidos e/ou soluções, realizar reações que desprendem
gases e armazenar líquidos. Seu fundo é chato para poder ser colocado sobre a
superfície reta sem o risco de cair, como por exemplo, na tela de amianto.

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Figura 1.2: Balão de fundo chato.

1.2.3. Balão de fundo redondo.


Na figura 1.3 vemos este elemento de vidraria que é utilizado para as
mesmas atividades que o balão de fundo chato, porém, neste balão pode realizar
reações acoplado ao Rotavapor, em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo.

Figura 1.3: Balão de fundo redondo.

Ele pode ser usado em uma manta aquecedora que possibilita o


aquecimento de seu conteúdo por igual, daí, usado em processo de destilação
com cuidado pois não fica em pé sozinho.

1.2.4. Balão volumétrico.


Na figura 1.4 vemos este elemento de vidraria cuja graduação volumétrica
precisa possibilita seu uso em preparo de medições precisas e diluir soluções

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com volumes bem precisos e prefixados. Porém, não pode ser aquecido, pois
pode comprometer sua precisão de medida.

Figura 1.4: Balão volumétrico.

1.2.5. Bastão de vidro ou baqueta.


Na figura 1.5 vemos este elemento de vidraria utilizado para agitar
soluções e/ou líquidos, dissoluções de sólidos, auxiliar transferência de líquidos
de um recipiente para outro, transportar líquidos na filtração de soluções, etc.

Figura 1.5: Bastão de vidro.

1.2.6. Béquer.
Na figura 1.6 vemos este elemento de vidraria pode ser aquecido e ser
usado de forma geral para preparar soluções, aquecer líquidos, dissolver
substâncias sólidas e realizar reações químicas de precipitações, dentre outras.

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Figura 1.6: Becker ou Béquer.

1.2.7. Bolinha de vidro.


Na figura 1.7 vemos este elemento de vidraria utilizada em montagens de
refluxo e destilação para evitar a superebulição (quando um líquido ferve a uma
temperatura maior que seu ponto de ebulição). Pode também ser de porcelana.

Figura 1.7: Bolinhas de vidro.

1.2.8. Bureta.
Na figura 1.8 vemos este elemento de vidraria calibrado para medir o
volume em décimos de milímetro, por isso, utilizada onde se requer medições
precisas de volume, escoando em sua torneira. Utilizada para gotejar titulantes
de forma sob a solução titulada, para ter-se controle do volume adicionado como
indicador ácido base, por que uma única gota pode levar ao ponto de valência
ou ponto de viragem do pH indicado pela mudança na cor do titulado. Não pode
ser aquecida por que compromete sua precisão.

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Figura 1.8: Bureta.

1.2.9. Condensador.
Na figura 1.9 vemos este elemento de vidraria utilizado para condensar
os gases e vapores produzidos nos processos químicos e comumente utilizado
com o balão de destilação, o condensador de Liebig (de tubo reto), de bolas e
de serpentina.

Figura 1.9: Condensador de refluxo.

1.2.10. Dessecador.
Na figura 1.10 vemos este elemento de vidraria utilizado para guardar e
resfriar substâncias numa atmosfera com baixa umidade e na presença de
substâncias higroscópicas (agentes de secagem) e cuja tampa é lubrificada com
graxa de silicone ou uma borracha para seu fechamento hermético.

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Figura 1.10: Dissecador.

1.2.11. Erlenmeyer.
Na figura 1.11 vemos este elemento de vidraria que possui os mesmos
empregos que o béquer, como, dissolver substâncias, titular, agitar soluções e
aquecer líquidos sobre a tela de amianto. Mas, com a vantagem de seu gargalo
estreito diminuir bastante o risco de perda de material, o que é fundamental em
titulações. Pode integrar várias montagens em filtragens e destilações.

Figura 1.11: Erlenmeyer.

1.2.12. Funil comum.


Na figura 1.12 vemos este elemento de vidraria utilizado em filtrações
simples com papel de filtro, na transferência de líquidos entre recipientes e nas
decantações para separar líquidos não miscíveis. Ele também é chamado de
funil de bromo e pode ter uma torneira embutida nele para facilitar a separação.

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Figura 1.12: Funil de separação comum.

1.2.13. Funil de decantação.


Na figura 1.13 vemos este elemento de vidraria utilizado para separar
líquidos imiscíveis e na extração líquido-líquido.

Figura 1.13: Funil de decantação.

Também conhecido como funil de bromo ou de separação, usado para


realizar separações de misturas heterogêneas do tipo líquido-líquido. Depois de
forte agitação da mistura dentro desse funil, ela é deixada em repouso para que
o líquido mais denso seja separado sendo depositado na parte inferior e o menos
denso na parte superior. Sua parte inferior possui uma torneira, que, ao ser
aberta, escoa lentamente o líquido mais denso para um coletor posicionado na
abertura embaixo. A torneira é aberta com o funil destampado e controla-se a

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abertura da torneira, fechando-a antes que o líquido menos denso também
escoe. O líquido menos denso que ficou no funil deve, então, ser retirado pela
parte superior para evitar contaminação.

1.2.14. Funil de haste longa.


A figura 1.14 mostra este instrumento que é utilizado na transferência de
substâncias entre recipientes e na filtragem com filtro de papel.

Figura 1.14: Funil de haste longa.

1.2.15. Kitassato.
Na figura 1.15 vemos este elemento de vidraria que consiste num frasco
com saída lateral, utilizada na “filtragem a vácuo” ou ser conectada a uma
‘trompa’ de vácuo ou ainda para secar os sólidos precipitados.

Figura 1.15: Kitassato.

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1.2.16. Pipeta graduada.
Na figura 1.16 vemos este elemento de vidraria graduado para medir
volumes variáveis com boa precisão dentro de sua escala, o aquecimento desfaz
sua calibração. A pipeta volumétrica possui um volume único e fixo, mas, a pipeta
graduada mede e transfere volumes variáveis de líquidos.

Figura 1.16: Pipeta graduada.

1.2.17. Pipeta Pasteur.


A figura 1.17 vemos este instrumento usado para lavar outras vidrarias
com solventes não aquosos e transferências. Elevada reprodutibilidade do
número de gotas por mililitro, ideal para distribuir alíquotas. As pipetas Pasteur
podem ser congeladas ou seladas por aquecimento da ponteira. Bulbo de
pipetagem integrado, que diminui a fadiga em pipetagens frequentes.

Figura 1.17: Pipeta Pasteur.

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1.2.18. Pipeta volumétrica.
Na figura 1.18 vemos este elemento de vidraria utilizada para medir e
transferir, com grande precisão, um volume fixo de líquido, devendo ser
calibrada. As pipetas não podem ser aquecidas, e o líquido é puxado para dentro
delas por meio de sucção provocada por um equipamento acoplado a elas
denominado de “Pera”, pois tem um formato muito parecido com essa fruta.

Figura 1.18: Pipeta volumétrica

1.2.19. Proveta graduada.


Na figura 1.19 vemos este elemento de vidraria que é utilizada para medir
volumes de líquidos, são menos precisas do que as provetas. Pode ser
encontrada em volumes de 25 até 1000 ml. Não pode ser aquecida.

Figura 1.19 Proveta graduada.

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1.2.20. Vidro de relógio.
Na figura 1.20 vemos este elemento de vidraria cuja forma côncava
possibilita seu emprego em análises, pequenas evaporações, auxiliar a pesagem
de substâncias, transportar substâncias (não voláteis e não higroscópica), para
cobrir os béqueres e evitar perda de reagentes nas evaporações e nas cápsulas
de porcelana para proteger os sólidos contra possíveis contaminações, dentre
outras aplicações. E não pode ser aquecida diretamente numa fonte de calor.

Figura 1.20: Vidros de relógio.

1.2.21. Placa de petri.


Na figura 1.21 vemos este elemento de vidraria que é um recipiente raso
com tampa utilizado para secagem de substâncias. Na química são utilizadas
para reações químicas em escala reduzida e deixar repousar cristais e filtrados.

Figura 1.21: Placa de petri.

1.2.22. Tubo de ensaio.


Na figura 1.22 vemos este elemento de vidraria podem ser aquecidos em
movimentos circulares diretamente sob a chama do Bico de Bunsen, utilizado
em reações químicas em pequena escala, testes qualitativos, etc. evite que sua
abertura fique virada para a pessoa que a manipula para evitar acidentes.

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Figura 1.22: Tubo de Ensaio.

1.2.3. Conexões entre as vidrarias.


As figuras, 1.23 a 1.25 mostram a conexão que juntam as vidrarias e cujos
tamanhos são padronizados (diâmetro/ altura, em mm, 14/20; 14/23; 19/22;
19/26; 24/29; 24/40; 29/32, entre outras) para facilitar sua compra e uso. Devem
ser mantidas limpas para evitar que se prendam umas nas outras, evite usar
graxa (silicone ou hidrocarbonetos) nas juntas esmerilhadas, exceto na
destilação a vácuo a pressões menores que 5 mmHg.

Figura 1.23: Principais adaptadores.

Figura 1.24: Principais tipos de balões.

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Figura 1.25: Principais condensadores.

1.2.4. Lavagem das vidrarias de laboratório.


Deve ser lavada imediatamente após o uso, caso uma lavagem completa
não for possível, o procedimento é colocar a vidraria de molho em água, para
facilitar a remoção dos resíduos.

1.2.4.1. Limpeza com materiais de limpeza.


Ao lavar um recipiente pode-se usar sabão, detergente, etc., não permita
que ácidos entrem em contato com recipientes recém-lavados antes de
enxaguá-los muito bem e se certificar que o sabão (ou detergente) foi removido,
pois se isso acontecer, uma camada de graxa poderá se formar.
A remoção de todo e qualquer resíduo de materiais de limpeza (sabão,
detergente e outros) é absolutamente necessário antes de se utilizar as vidrarias.
Após a limpeza, os aparatos precisam ser completamente enxaguados com
água de torneira. Enchem-se os frascos com água, agite bem e esvazie logo em
seguida, repetindo este procedimento por cinco ou seis vezes para a remoção
de qualquer resíduo de sabão ou outro material de limpeza. Então enxaguar os
aparatos com três ou quatro porções de água destilada.
A limpeza eficiente das vidrarias deve ser utilizada uma solução de
detergente a 1-2%, a solução sulfocrômica (remoção de gorduras) ou solução de
etanolato de sódio ou potássio. Para recipientes de vidro, estes instrumentos não
são atacados por ácidos ou soluções diluídas de detergente. Na maioria dos

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casos, somente a limpeza com detergente é suficiente, mas dependendo do
estado em que se encontra o material volumétrico, é necessário o emprego
(cuidadoso) da solução sulfocrômica (dicromato de sódio ou potássio dissolvido
em ácido sulfúrico concentrado), por um tempo de contato não muito longo.
O etanolato de sódio ou de potássio (hidróxido de sódio ou de potássio
dissolvido em etanol) deve ser usado somente em casos extremos porque ataca
rapidamente o material volumétrico, e por isso, o tempo de contato desta solução
com o material de vidro não deve ultrapassar 60 segundos. Ao final deve ser
enxaguado algumas vezes com água, depois com solução diluída de HCl para
neutralizar qualquer traço da substância alcalina e, em seguida, lavado
novamente com água. O material volumétrico é dado como limpo ao se verificar
que a água destilada escorre uniformemente pelas suas paredes internas.

1.2.4.2. Limpeza com banho ácido.


Trata-se de uma metodologia indicada para a limpeza de vidrarias
impregnadas pela análise de metais, ou no preparo de frascos para coleta de
amostras para análise de metais. A vidraria e submersa em uma solução de
ácido nítrico 1:1, onde permanece por até 12 horas. Não é recomendável expor
vidrarias ao banho ácido por períodos demasiadamente prolongados, devido ao
desgaste de marcas e graduações originais.

1.2.4.3. Esterilização por temperatura.


Pode ser feita em autoclave ou estufa, onde a vidraria é exposta a altas
temperaturas por um determinado período de tempo. Vidrarias para medidas
precisas não devem passar por esse processo, pois o aquecimento do vidro faz
com que ele perca sua calibração.

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1.3. Equipamentos de laboratório.
Estes equipamentos, assim como as vidrarias, em sua maioria, são
instrumentos caros de difícil aquisição devido a sua calibração, além do que
alguns deles são vendidos apenas para profissionais do ramo.
Procure sempre ser profissional no manuseio destes instrumentos, evite
acidentes e contratempos.

1.3.1. Agitador.
As figuras, 1.26 e 1.27, mostram este equipamento que é utilizado no
preparo de soluções quando há necessário uma agitação constante ou agitação
com aquecimento, podendo ser magnético ou mecânico.

Figura 1.26: Agitador Magnético.

Figura 1.27: Agitador mecânico.

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1.3.2. Autoclave.
Na figura 1.28 vemos este equipamento utilizado para esterilizar materiais
com calor úmido e pressão.

Figura 1.28: Autoclave.

1.3.2. Balança.
Na figura 1.29 vemos uma balança de precisão cuja sensibilidade chega
a ordem de grandeza de 0,001g. Na figura 1.30 mostra balanças analíticas cuja
precisão chega a 0,0001g.

Figura 1.29: Balança semi analítica.

Figura 1.30: Balança analítica.

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1.3.3. Banho maria.
Na figura 1.31 vemos um modelo deste equipamento que aquece de forma
lenta e uniforme uma solução e/ou líquidos.

Figura 1.31: Equipamentos de ‘banho Maria’.

1.3.4. Bico de Bunsen.


Na figura 1.32 vemos este equipamento que aquece materiais não
inflamáveis. Usa combustível gasoso e gás oxigênio oriundo da atmosfera como
comburente que em proporção otimizada permite obter uma chama de alto poder
energético. Também existem bico de Bunsen elétrico.

Figura 1.32: Bico de Bunsen.

1.3.5. Bomba de vácuo.


Na figura 1.33 vemos este equipamento que é utilizado para gerar um
vácuo no interior do kitassato acelerando a filtragem.

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Figura 1.33: Bombas de vácuo.

1.3.6. Capela.
Na figura 1.34 vemos este equipamento dotado de um sistema exaustor
para manusear substâncias que liberam gases tóxicas, irritantes, inflamáveis,
etc. Mesmo usando a capela, deve ser utilizado EPI’s.

Figura 1.34: Capela.

1.3.7. Centrífuga.
Na figura 1.35 vemos este equipamento utilizada para separar misturas
imiscíveis do tipo sólido-líquido, cuja fase sólida é finamente dispersa.

Figura 1.35: Centrifuga.

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1.3.8. Destilador.
Na figura 1.36 vemos este equipamento que é utilizado para destilar água.

Figura 1.36: Destilador de água.

1.3.9. Forno estufa.


Na figura 1.37 vemos este equipamento utilizado para esterilizar vidrarias,
utensílios e secar materiais em geral. Geralmente a estufa alcança temperaturas
de até 300°C, controlada através de um termostato.

Figura 1.37: Estufas.

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1.3.10. Forno mufla.
Na figura 1.38 vemos este equipamento utilizado para aquecer, secar,
calcinar, dentre outros as substancias pois atinge alta temperatura que pode
atingir 1800ºC, também tem um termostato que controla a temperatura.

Figura 1.38: Forno mufla.

1.3.11. Manta aquecedora.


Na figura 1.39 vemos este equipamento que aquece soluções e líquidos
inflamáveis contidos em balão de fundo redondo e controlada a temperatura.

Figura 1.39: Manta Aquecedora.

1.3.12. Papel de pH.


A figura 1.40 mostra um papel de pH que possui uma escala de pH, o qual
se descarta um pequeno pedaço e o coloca em contato com a substância que
se deseja medir o pH e conforme a coloração temos um valor do pH. Na figura
1.41 vemos uma escala de comportamento da substância conforme o seu pH.

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Figura 1.40: Papel de pH.

Figura 1.41: Comportamento do pH.

1.3.13. PHmêtro.
Na figura 1.42 vemos este equipamento constituído basicamente por um
eletrodo e um circuito potenciômetro, usado para medir o nível de pH e/ou a
acidez das substâncias e em com isso conhecendo-se seu comportamento
químico (ácidos fracos ou bases fracas).

Figura 1.42: PHmêtro, medidor de pH.

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1.3.14. Termômetro.
A figura 1.43 mostra este instrumento usado para medir a temperatura de
substâncias ou do ambiente.

Figura 1.43: Termômetro.

1.3.15. Rota evaporador (evaporador rotativo).


Na figura 1.44 vemos este instrumento que é usado para eliminar, através
da evaporação, solventes presentes nos líquidos contidos no frasco de
evaporação, colocado no banho de aquecimento, sendo rotacionado no sentido
horário e/ou anti-horário, realizando assim a evaporação do liquido que é
direcionada ao condensador, onde se liquefaz e é coletada no frasco coletor.

Figura 1.44: Rota evaporador (ou evaporador rotativo).

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1.4. Utensílios de porcelana.
Estes utensílios, em sua maioria, suportam grandes quantidade de calor
e possuem funções bem especificas.

1.4.1. Almofariz e pistilo.


Na figura 1.45 vemos este utensilio que é utilizado para triturar e/ou
pulverizar sólidos em pequena escala. Pode também ser constituído de ágata.

Figura 1.45: Almofariz com Pistilo.

1.4.2. Alonga.
A figura 1.46 mostra este utensilio que conectar o condensador ao frasco
coletor nas destilações como suporte do funil, direcionando o fluxo do líquido.

Figura 1.46: Alonga.

1.4.3. Cadinho.
Na figura 1.47 vemos este utensilio que pode ser metálico (ferro, prata,
platina, etc.) ou cerâmico, utilizado para aquecer, fundir e calcinar substâncias.

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Figura 1.47: Cadinho cerâmico.

1.4.4. Cápsula.
Na figura 1.48 vemos este utensilio de porcelana utilizado para evaporar
os líquidos e/ou secar substâncias em contato com a chama e estufas desde que
a temperatura não ultrapasse o seu limite, por exemplo, no máx. 500°C.

Figura 1.48: Cápsula.

1.4.5. Funil de Büchner.


Na figura 1.49 vemos este utensilio que é utilizado para filtrações a vácuo
em conjunto com o kitassato e também nos processos de filtragem a vácuo.

Figura 1.49: Funil de Büchner.

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1.5. Utensílios gerais.
Estes utensílios, em sua maioria, suportam grandes quantidade de calor.
Mas, sua obtenção é cara e alguns deles têm funções bem especificas.

1.5.1. Argola ou anel.


Na figura 1.50 vemos este utensilio que é utilizado como suporte de funil
de vidro em montagens de filtração, decantação, etc.

Figura 1.50: Anel ou Argola.

1.5.2. Anéis suportes de altura ajustável.


Na figura 1.51 vemos este utensilio metálico coberto por PVC para reduzir
o risco de danificar vidrarias deslizar facilmente sobre a haste e ser fixo e solto
pelo parafuso de ajuste, utilizado em suportes para fixar funis de separação,
frascos de nível, etc.

Figura 1.51: Anel de suporte ajustável.

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1.5.3. Cápsulas de evaporação.
Na figura 1.52 vemos este utensilio feito em PTFE, sendo um cadinho,
sem bico, com resistência química que permite contato com precipitados quentes
e ser usados para secar os mesmos ao ar.

Figura 1.52: Capsula de evaporação.

1.5.4. Conector giratório.


A figura 1.53 mostra este utensilio metálico, composto por duas garras
que podem ser giradas livremente e fixado na posição desejada via parafuso de
fixação.

Figura 1.53: Capsula de evaporação.

1.5.5. Conta gotas.


A figura 1.54 mostra este utensilio utilizado para se adicionar a uma
reação e/ou solução gotas de um reagente líquido (indicador, solvente, etc.).

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Figura 1.54: Conta Gotas.

1.5.6. Escovas de limpeza.


Na figura 1.55 vemos este equipamento que é utilizada para limpar as
vidrarias e outros utensílios.

Figura 1.55: Escovas de limpeza.

1.5.7. Espátulas.
Na figura 1.56 vemos este utensilio empregado para transferir substâncias
sólidas e/ou remover precipitados dos recipientes.

Figura 1.56: Espátulas.

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1.5.8. Estantes para tubo de ensaio.
Na figura 1.57 vemos este utensilio que é suporte para os tubos de ensaio.

Figura 1.57: Estantes para tubos de ensaio.

1.5.9. Garra dupla.


A figura 1.58 mostra este utensilio utilizado para fixar vidrarias e outros
utensílios, como por exemplo, a fixação de buretas durante sua manipulação.

Figura 1.58: Garra Dupla.

1.5.10. Garra simples.


Na figura 1.59 vemos este utensilio que é uma braçadeira utilizado para
manusear vidrarias (condensador, balões, etc.) e/ou como suporte.

Figura 1.59: Garra metálica.

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1.5.11. Mufa.
Na figura 1.60 vemos este utensilio que é utilizado como suporte para a
garra de condensador.

Figura 1.60: Mufa.

1.5.12. Pera ou pipetador do tipo ‘pera’.


Na figura 1.61 vemos este equipamento que “puxar” e “expelir” pequenos
volumes de líquidos (voláteis, irritantes ou tóxicos) nas pipetas por sucção.

Figura 1.61: Pipetador do tipo ‘pera’.

1.5.13. Pinça metálica de Casteloy.


Na figura 1.62 vemos este utensilio que é utilizado para manipular outros
equipamentos e/ou objetos que estejam quentes como cadinhos dentre outros.

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Figura 1.62: Pinça metálica, pinça ou tenaz.

1.5.14. Pissetas ou frasco lavador.


Na figura 1.63 vemos este equipamento que é utilizado para lavagens de
materiais, recipientes, remoção de precipitados e dentre outras atividades.
Normalmente contém água destilada, álcool, solventes e substâncias afins.

Figura 1.63: Pinça pisseta ou frasco lavador.

1.5.15. Pinça de madeira.


Na figura 1.64 vemos este utensilio que é utilizado para segurar tubos de
ensaio em aquecimento no bico de Bunsen e/ou em outras atividades.

Figura 1.64: Pinça de madeira.

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1.5.16. Placas filtrantes para funis Büchner.
A figura 1.65 mostra este dispositivo cujo formato circular permite sua
alocação entre a placa perfurada do funil Büchner e o papel de filtro, evitando
que estes fiquem aderidos.

Figura 1.65: Placa filtrante para funis de Büchner feita em PE-HD, mesh 1 mm.

1.5.17. Tela de amianto.


Na figura 1.66 vemos este utensilio que é uma tela metálica (de aço) cujo
centro pode ser recoberto em amianto ou cerâmica para distribuir uniformemente
o calor recebido da chama do bico de Bunsen para todo o recipiente.

Figura 1.66: Tela de amianto.

1.5.18. Suporte Universal.


A figura 1.67 mostra este instrumento que é empregado na sustentação
de peças e sistemas, como por exemplo, segurar a bureta ou o funil de bromo.

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Figura 1.67: Suporte Universal.

1.5.19. Triângulo de Porcelana.


A figura 1.68 mostra este utensilio que serve de suporte para cadinhos de
porcelana colocados em contato direto com a chama do bico de Bunsen.

Figura 1.68: Triangulo de Porcelana.

1.5.20. Tripé.
Na figura 1.69 vemos este utensilio que é utilizado para sustentar a tela
de amianto, o triângulo de porcelana, etc. para aquecer soluções em vidrarias
diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a manta aquecedora.

Figura 1.69: Tripé.

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1.5.21. Trompa de vácuo.
Na figura 1.70 vemos este utensilio que é utilizado para reduzir a pressão
no interior de um frasco, principalmente durante a filtração sob pressão reduzida.

Figura 1.70: Trompa de vácuo mangueira.

Este utensilio pode ser fabricado em vidro ou metal e se adapta à torneira


d’água para o fluxo arrastar o ar, produzindo um “vácuo” no interior do recipiente
ao qual estão ligados. Seu sentido único de passagem de água, requer atenção
na indicação, no aparelho, da posição da montagem que fica para baixo.

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