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INTRODUÇÃO

Todos os anos a cada nova geração, mudanças e novos desafios aparecem na


educação e mais casos de inclusão estão sendo inseridos no âmbito escolar, sendo assim é
preciso olhar de forma crítica para com o trabalho pedagógico a fim de ser capaz de reavaliar
métodos e condutas que não mais funcionam para desenvolver de forma ampla as capacidades
e habilidades dos alunos.
Tendo em vista que as crianças não se comportam mais como antigamente e são
expostas á informações em demasia, o sistema educacional como o conhecemos é sem
atrativo e chato, já a quantidade de crianças que fazem parte do sistema de inclusão vem
crescendo, sendo necessário que se tenha uma nova visão e perspectiva voltada não mais para
uma educação totalitária, mas individualista levando em conta as competências e limitações
de cada aluno.
A neurociência tem contribuído de forma significativa dentro do contexto escolar
sendo atribuído o nome de neuroeducação tendo em questão o estudo das formas e maneiras
que se desenvolve a aprendizagem. Através dela o professor pode enxergar novas maneiras de
alcançar o êxito na aprendizagem e no desenvolvimento dos seus alunos.
Algumas das estratégias às quais a pedagogia pode recorrer baseando-se em
conhecimentos neurocentificos são: utilizar recursos multissensoriais, não ter aulas extensas e
realizar repetição para melhor fixação na memoria.
A neuroeducação apresenta um campo multidisciplinar, oferecendo uma gama de
possibilidades em pesquisas educacionais e na docência. Entre elas esta o estudo sobre as
funções executivas, seus mecanismos e funcionalidades, memoria, o conceito de
aprendizagem e possíveis causas que levam ao déficit de aprendizagem.

NEUROCIÊNCIA, NEUROEDUCAÇÃO E NEUROPSICOPEDAGOGIA.

A neurociência é um conjunto de disciplinas que estudam o sistema nervoso e seu


principal objetivo é compreender as funções cerebrais e mentais.
A neurociência tem sido uma grande aliada na educação trazendo descobertas e
conhecimento sobre o sistema nervoso central onde acontece o comportamento, pensamento,
emoção e movimento do individuo, pois estuda o desenvolvimento químico, estrutural,
funcional, cognitivo, comportamental e celular do sistema nervoso.

A neurociência é uma das áreas do conhecimento biológico que utiliza os


achados de subáreas que a compõe, por exemplo, a neurofisiologia, a
neurofarmacologia, o eixo psiconeuro-endoimuno, a psicologia
evolucionária, o neuroimageamento, a fim de esclarecer como funciona o
sistema nervoso (BARTOSZECK, apud. Purpura, 1992, Purveset al., 1997;
Kandel et al., Lent, 2001)

Através dos avanços tecnológicos, a pesquisa em neurociências tem aumentado


possibilitando descobertas sobre a maneira de como são feitas as conexões neurais que
possibilitam o processo de aprendizagem.
Os neurocientistas investigam, observam, analisa, a maneira como o individuo se
desenvolve quando se integra ao ambiente externo; e as modificações que ocorrem em seu
cérebro com a experiência e a aprendizagem são devido à plasticidade cerebral, concluindo
que todo individuo é capaz de aprender até o final de sua vida.
A neurociência através de suas ferramentas, como a neuroimagem, o
eletroencefalograma, os métodos de avaliação da cognição e da aprendizagem, pode avaliar e
propor pratica que melhorem a educação.
Os estudos em neurociência sobre o funcionamento do cérebro, no que diz respeito à
aprendizagem e memoria, podem transformar o modo de ensino, pois propõe uma união dos
conhecimentos biológico, cognitivos e pedagógicos para uma melhor forma de aprendizagem
e desenvolvimento educacional.
A neuroeducação direciona esses estudos para a aprendizagem visando uma maneira
mais eficaz de atingir o desenvolvimento global do individuo. Ela não visa acabar com os
problemas relacionados á educação, pois ela usa como forma de aprendizagem as habilidades
dos alunos e não desenvolve atividades para sanar as dificuldades.
Entender os processos da consolidação da memoria, da atenção, do medo, dos
sentidos, a linguagem que formam o pensamento, do desenvolvimento infantil e das
diferenças básicas nos processos cerebrais da infância, constituem uma base de informações
que podem ser utilizadas e na hora de se ensinar as crianças e os adolescentes.
A neurociência traz para os espaços de ensino a discussão
de como o conhecimento da memória, do esquecimento, do sono,
da atenção, do medo, do humor, da afetividade, da lógica, da linguagem... é
estruturado em cérebros de crianças e adultos.
A escola precisa conhecer sobre os processos mentais envolvidos na
aprendizagem; os professores saber que nem todos os alunos
aprendem do mesmo modo e os alunos como identificar e gerenciar
seus comportamentos sócioemocionais, lembrando que as
diferentes partes do cérebro podem estar prontas para aprender em
momentos diferentes.
(Eliana Pimentel SCORTEGAGNA, 2017).

Apesar de a neurociência estar em evidencia é uma ciência nova que necessita de


muita cautela e muitas pesquisas principalmente no campo educacional.
Conforme estudos de Tokuhama-Espinosa (2008, apud Zaro, 2010, p. 205),
demonstraram que:

[...] enquanto milhares de estudos foram devotados para explicar vários


aspectos da neurociência (como animais incluindo humanos, aprendem),
apenas uns poucos estudos neurocientíficos tentaram explicar como os
humanos deveriam ser ensinados, para maximizar o aprendizado. (...) das
centenas de dissertações devotadas ao ‘ensino baseado no cérebro’, ou
‘métodos neurocientíficos de aprendizado’, nos últimos cinco anos, a
maioria documentou a aplicação destas técnicas, ao invés de justificá-las. ”

Segundo BARTOSZECK, (2013), a neurociência vem oferecer em potencial um norte


à pesquisa educacional e futura aplicação em sala de aula. Pouco se publicou para análise
retrospectiva. Contudo, faz-se necessário construir pontes entre a neurociência e a prática
educacional.
Há ainda uma grande lacuna entre resultados de pesquisa e aplicação em sala de aula.
As pesquisas que foram feitas demostrando técnicas para uma melhor eficácia do ensino nas
escolas, geralmente não foram postas em praticas.
Para SILVA (2017), O processo de aprendizagem se alicerça na neurociência já que
a mesma procura explicar como o conhecimento é adquirido passando a fazer parte do
cotidiano, esse conhecimento começa a fazer parte de nossas vidas desde o momento em que
começamos a ser gerados.
A aprendizagem é um processo neuropsicocognitivo,
interno e invisível, em que o indivíduo se apropria da realidade de forma
muito particular, relaciona-se diretamente com alimentação, afetividade e
estímulos.
(Eliana Pimentel SCORTEGAGNA, 2017).

Ganhando corpo tornando-se um canal multidisciplinar, a neuroeducação integra três


áreas: a psicologia, a educação e a neurociência. Temos nesse processo a
neuropsicopedagogia resultado da junção desses campos.
A Neuropsicopedagogia teve a sua entrada no Brasil, através do Centro Nacional de
Ensino Superior, Pesquisa, Extensão, Graduação e Pós Graduação (CENSUPEG) no ano de
2008, no estado de Santa Catarina.
De acordo com Ana Lúcia Hennemann (Outubro_2012), foi através de Jennifer
Delgado Suárez, no artigo intitulado “Desmistificacion de la neuropsicopedagogía” que teve
sua primeira descrição no campo científico onde apresentou uma composição histórica da
trajetória neuropsicopedagógica e ressaltou sua importância para o contexto educativo.
Segundo uma pesquisa realizada por SILVA (2017), em três escolas ao questionar
sobre o conhecimento da neuropsicopedagogia seu papel e sua aplicação no processo de
ensino aprendizagem, constatou que:

... a neurociência ainda é desconhecida mesmo para os educadores


que podem ter esta como uma grande aliada.
...a grande maioria dos educadores embora atuantes, não tem o
conhecimento das áreas de atuação da neurociência ou acham que ela se
aplica apenas a área médica. Enquanto que outra parcela crê que a
neuropsicopedagogia é uma ciência ainda não comprovada. Sobre o papel da
Neuropsicopedagogia a maioria dos entrevistados mostrou desconhecimento
no que diz respeito à aplicabilidade desta.
...quanto à aplicabilidade da Neuropsicopedagogia no processo de
aprendizagem, a esta pergunta à maioria respondeu que pode ser aplicada no
processo de aprendizagem desde que a mesma seja comprovava
cientificamente, outros responderam que toda ajuda no processo de
aprendizagem é bem vinda.
...como a neuropsicopedagogia pode ser utilizada no processo de educação
inclusiva, a esta a maioria dos entrevistados respondeu não saber como
aplica-la, o restante respondeu que “ajudando na avaliação de cada aluno”.
Todas as respostas levam a crer que ainda existe um
desconhecimento da Neuropsicopedagogia dentro da área educacional.
Foi possível observar que a neuropsicopedagogia é um campo ainda pouco explorado
pelos educadores e sua importância desconhecida.
Através dela o professor é capaz de enxergar seu aluno como um ser único, conhecer
os mecanismos da aprendizagem e as formas que facilitam esse processo.

Desvendando os mistérios que envolvem o cérebro na hora da


aprendizagem, a neurociência disponibiliza ao educador moderno
(neuroeducador), impressionantes e sólidos conhecimentos sobre como se
processam a linguagem, a memória, o esquecimento, o desenvolvimento
infantil, as nuances do desenvolvimento cerebral desta infância e os
processos que estão envolvidos na aprendizagem a ele proporcionada.
Tomarmos posse desses novos e fascinantes conhecimentos é
imprenscindível e de fundamental importância para uma pedagogia moderna,
ativa, contemporânea, que se mostre atuante e voltada às exigências do
aprendizado em nosso mundo globalizado, veloz, complexo e cada vez mais
exigente.

Hoje é possível ver de forma diferente o fracasso escolar, conhecendo suas causas.
Há subsídios disponíveis ao educador moderno que permite uma elaboração de estratégias
mais adequadas e proporciona um conhecimento amplo tornando o mais capacitado a interagir
com o cérebro dos seus alunos.
É possível que em um futuro próximo seja possível contornar as deficiências e
dificuldades que o educador encontra hoje em sala de aula, e consiga despertar a
aprendizagem em seus alunos de forma mais espontânea, aproveitando esses gatilhos
facilitadores para assim alcance o êxito educacional que se almeja tanto.
Através do cientista o professor poderá enxergar o quanto ainda se emprega nas
escolas, técnicas de aprendizagem ineficientes, as diferenças de assimilação das informações
pelos alunos e o quanto ele (o professor) é importante para melhorar a qualidade de ensino
(Kurt W. Fischer).

FUNÇOES EXECUTIVAS

A denominação função executiva é utilizada para uma ampla variedade de funções


cognitivas tais como: atenção concentração, capacidade de abstração, autocontrole, memória
operacional, seletividades de estímulos, planejamento e flexibilidade de controle mental.
(Green,2000; Loring,1999; Spreen & Strauss,1998).
São definidas como sendo as habilidades cognitivas necessárias para realizar
comportamentos complexos dirigidos para determinado objetivos, e a capacidade adaptativa
as diversas demandas e mudanças ambientais (Loring, 1999, p.64).
São um conjunto de operações mentais que permite ao individuo iniciar e
desenvolver uma atividade com objetivo final determinado através de comportamentos
independentes, autônomos, de maneira biologicamente adaptativa. (CYPEL, 2006).
A função executiva do cérebro vem sendo definida como um conjunto de
habilidades, que de forma integrada possibilitam ao individuo direcionar comportamentos a
objetivos, realizando ações voluntarias. Tais ações são auto-organizadas, mediante a avaliação
da sua adequação e eficiência em relação ao objetivo pretendido, de modo a eleger as
estratégias mais eficientes, resolvendo problemas imediatos ou de médio e longo prazo.
(Capovilla, Assef, & Cozza, 2007; Malloy-Diniz, Sedo, Fuentes, & Leite, 2008; Santos,2004)
De acordo com Junior & Melo (2010), a função executiva é acionada sempre que se
faz necessário formular planos de ação ou quando uma sequencia de respostas apropriadas
deve ser selecionada e esquematizada.
Fuster (2003) postulou que sugeriu que a função executiva opera por meio de redes
neurais interativas e sobrepostas, distribuídas nos córtices de associação (principalmente o
córtex pré-frontal). Essas redes denominadas cognitos, alimentam o ciclo percepção-ação,
constituindo assim as unidades básicas do processamento executivo.
O córtex pré-frontal tem como função a integração temporal que integra de forma a
incluir, excluir e organizar elementos em um conjunto tornando-o coerente. Esse processo
quando integra as informações ao longo da linha do tempo forma a base para a programação
temporal das ações que ocorre por meio de estímulos externos (sensoriais) que chegam ao
cérebro ( tempo presente) e estímulos internos (memoria armazenadas), (tempo passado).
Para Fuster, (2002), o cortex pré-frontal pode ser considerado o centro executivo do
cérebro, pois ele é responsável pela estruturação temporal de novas e complexas series de
ações direcionadas a objetivos e participação na escolha entre as alternativas e nas tomadas de
decisão.
A função executiva de integração temporal do córtex pré-frontal (para fins didáticos)
pode ser subdividida em três funções cognitivas: ajuste preparatório, controle inibitório e
memoria do trabalho.
O ajuste preparatório é a função prospectiva que prepara o organismo para as ações
dependentes das informações recebidas. Esta função pode ser notada por evidências
eletrofisiológicas, onde há uma resposta motora mediata a uma reação sensória.
O controle inibitório tem caráter interativo temporal com a capacidade de inibir
respostas inadequadas ou estímulos distrativos, que possam interromper o curso de uma ação
ou resposta adequada a este curso. São associados à impulsividade.
Por fim e não menos importante a memoria de trabalho que se trata de um sistema de
capacidade limitada armazenando informações temporariamente de modo a sustentar os
processos de pensamentos humanos, fornecendo uma interface entre percepção, memoria de
longo prazo e ação. Essa memoria é um sistema ultrarrápido que dura poucos segundos tempo
suficiente para que a informação adquirida seja utilizada e esquecida logo em seguida.
Ao considerar memoria como armazenamento de informação podemos dividi-las
entre memoria de arquivo, que se forma por meio de alterações químicas produzidas em
receptores neurais que tornam os neurônios facilitados, formando pequenos arquivos
sinápticos de informações conhecidos como traços de memoria cuja característica são
fragmentos de informações que após serem consolidadas no hipocampo, ficam localizadas em
redes neurais mais ou menos difusas no córtex cerebral. Esses traços podem durar pouco
tempo, anos ou a vida toda dependendo da variação de estímulos sofrida pelas redes neurais
envolvidas. E memoria de trabalho, que é um sistema que armazena as informações somente
enquanto uma determinada tarefa esta sendo realizada, ela se da por meio de um fenômeno
elétrico, onde determinadas coletividades de neurônios permanecem disparando potenciais de
ação durante alguns segundos retendo temporariamente a informação enquanto se é necessária
extinguindo logo em seguida, sendo tão rápida que não formam traços bioquímicos.

APRENDIZADO

Define-se aprendizado como o processo pelo qual as competências comportamento,


habilidades, conhecimento ou valores são adquiridos ou modificados como resultado de
estudo, experiência, formação, raciocínio e observação.
A aprendizagem nada mais é do que um maravilhoso e complexo processo pelo qual
o cérebro reage aos estímulos do ambiente, e ativa suas sinapses tornando-as mais intensas.
Podemos identificar duas modalidades de aprendizagem: o não associativo
(habituação e sensibilização) e o associativo ou condicionamento, que se divide entre:
condicionamento clássico onde se aprende a responder a estímulos anteriores ineficazes
(Pavlo, 1980) ou o condicionamento operante, onde um novo comportamento é aprendido
através de reforço ou punição (Skinner, 1968).
As informações aprendidas ficarão mais ou menos tempo retidas dependendo dos
esforços que recebem e caso não sejam reforçados, se estinguem (Hebb, 1949).
O resultado apresentado pela neurociência experimental sugere que o aprendizado se
de em redes neurais altamente plásticas que se auto-organizam em funções dos estímulos
externos (kelso, 1995).
Essa capacidade adaptativa profunda e instantânea que apresenta o cérebro humano
serve como um possível arcabouço teórico para sustentar as teorias de aprendizagem na
criança (Luria,1981).

Parece que o que existe de diferente entre os diversos animais no


que se refere ao aprendizado é a capacidade de reter e evocar as informações
aprendidas, ou seja, o que difere talvez não seja o aprendizado em si, mas
sim os sistemas de memorias e como eles são gerenciados frente às pressões
vindas do entorno (meio). (kelso, 1995).

A cada estimulo, repetição realizada de forma eficaz torna-se consolidado pela


memoria de curto e longo prazo, guardadas então em regiões apropriadas para serem
resgatadas no processo de novas aprendizagens.
Compreender as vias e rotas que norteiam a leitura e a escrita onde a região visual
(parietal) que reconhecem as formas visuais das letras e depois acessa outras áreas para a
codificação e decodificação dos sons, região temporal ( área temporal verbal) que possibilita a
produção dos sons para fonar as letras, e a região occopital que coordena e reconhece os
objetos assim como a palavra escrita, mostra o quão valioso integrar musicas jogos e
movimento em atividades escolares a fim de trabalhar mais de um sistema ao mesmo tempo:
visual, auditivo, tátil, com atividades lúdicas pode fazer toda diferença.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Já que a aprendizagem é algo inato nas espécies questiona-se o que ocorre durante o
aprendizado de crianças, adolescentes e até adultos fazendo com que apresentam déficits
nesse processo.
Acredita-se que esses déficits de aprendizagem ocorram, segundo uma visão
construtivista que enxerga a aprendizagem na interação do sujeito com um objeto, de que é
preciso que ocorra um gerenciamento continuo de suas memorias já formadas, que irão se
moldar a novos conceitos recém-adquiridos.
Provavelmente esse gerenciamento nada mais seja do que a função executiva. Além
disso, é provável que as habilidades cognitivas e morais se estruturem de forma paulatina nos
períodos pré-operatório e operatório (Piaget,1987) em função do lento processo de
mielinização e amadurecimento que vai sofrendo o córtex pré-frontal durante esse período.
Para (Vigotski, 1987) na interação ente sujeitos, provavelmente também seria a
função executiva que teria a capacidade de estabelecer a interface entre as memorias já
formadas e as informações vindas do meio, através do processo de interação social e do
contato interpessoal (Miller & Wallis, 2003; Sastre-Riba, 2006).
Portanto acredita-se que os déficits de aprendizagem talvez sejam déficits executivos,
relacionados com a atenção ou com a memoria de trabalho ou controle inibitório.
É possível que essas crianças, adolescentes e adultos não tenham dificuldades em
aprender, mas talvez não consigam fazer uso do que aprenderam.
É preciso que ao se investigar os déficits de aprendizagem submetam-se os
indivíduos a testes de função executiva para tentar encontrar e compreender a origem do
problema e buscar uma possibilidade de alcançar ao máximo a aprendizagem.
Em sala de aula o uso de estratégias adequadas provocará alterações em quantidade e
qualidade das conexões sinápticas melhorando o funcionamento cerebral e obtendo resultados
satisfatórios e eficazes.
Portanto o conhecimento em neurociência no âmbito escolar transforma o educador o
educando e a educação.
Torna possível o acesso á aprendizagem também em crianças que tenham algum tipo
de limitação cognitiva, que dificulte sua aprendizagem, melhorando seu desempenho através
de estratégias alternativas de ensino voltada para as habilidades da pessoa e essas praticas são
fundamentais para as escolas se tornarem cada vez mais inclusivas e ofertar uma educação de
qualidade.

REFERENCIAS

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<http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com>. Acesso em 14 abr.2018

A importância da neurociência na educação. Disponível em


<http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com>. Acesso em 14 abr.2018

CORRÊA SILVA, Raimundo Wagner. Qual a importância da neuropsicopedagogia no


processo de educação inclusiva?. 19/10/2017. Disponível em:< http://www.webartigos.com>.
Acesso em 14 abr.2018

HAMDAM, Amer Cavalheiro; ALMEIDA PEREIRA, Ana Paula. Avaliações


neuropsicológicas das funções executivas. Disponível em <http://www.scielo.br/prc. Aceso
em 14 abr. 2018

HENNEMANN, Ana Lucia. Neuropsicologia: novas perspectivas para a aprendizagem.


Outubro 2012. Disponível em <http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com>.
Acesso em 14 abr.2018

NEUROCIENCIAS na educação. [S.I.:s.n.], 2018. Disponível em:


<http://curso.infantilhistorias.com.br/neurociência>. Acesso em 04 maio 2018.

SCORTEGAGNA, Eliana Pimentel. Neuropsicopedagogia: um cérebro na escola!. Revista


do seminário de educação da Cruz Alta-RS, [S.I.],v. 5, n.1, p. 93-94, oct.2017. INSS 2595-
1386. Disponível em
<http://www.exatasnaweb.com.br/rvista/index.php/anais/artecle/view/301>. Acesso em 4 abr.
2018.
FACULDADE DE CASA BRANCA (FACAB)

KELLY CRISTINA DA CUNHA VIANA

A IMPORTÂNCIA DA
NEUROPSICOPEDAGOGIA E O PAPEL DAS
FUNÇÕES EXECUTIVAS RELACIONADA Á
APRENDIZAGEM

SÃO JOÂO DA BOA VISTA-SP


2018

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