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Hoje é possível ver de forma diferente o fracasso escolar, conhecendo suas causas.
Há subsídios disponíveis ao educador moderno que permite uma elaboração de estratégias
mais adequadas e proporciona um conhecimento amplo tornando o mais capacitado a interagir
com o cérebro dos seus alunos.
É possível que em um futuro próximo seja possível contornar as deficiências e
dificuldades que o educador encontra hoje em sala de aula, e consiga despertar a
aprendizagem em seus alunos de forma mais espontânea, aproveitando esses gatilhos
facilitadores para assim alcance o êxito educacional que se almeja tanto.
Através do cientista o professor poderá enxergar o quanto ainda se emprega nas
escolas, técnicas de aprendizagem ineficientes, as diferenças de assimilação das informações
pelos alunos e o quanto ele (o professor) é importante para melhorar a qualidade de ensino
(Kurt W. Fischer).
FUNÇOES EXECUTIVAS
APRENDIZADO
Já que a aprendizagem é algo inato nas espécies questiona-se o que ocorre durante o
aprendizado de crianças, adolescentes e até adultos fazendo com que apresentam déficits
nesse processo.
Acredita-se que esses déficits de aprendizagem ocorram, segundo uma visão
construtivista que enxerga a aprendizagem na interação do sujeito com um objeto, de que é
preciso que ocorra um gerenciamento continuo de suas memorias já formadas, que irão se
moldar a novos conceitos recém-adquiridos.
Provavelmente esse gerenciamento nada mais seja do que a função executiva. Além
disso, é provável que as habilidades cognitivas e morais se estruturem de forma paulatina nos
períodos pré-operatório e operatório (Piaget,1987) em função do lento processo de
mielinização e amadurecimento que vai sofrendo o córtex pré-frontal durante esse período.
Para (Vigotski, 1987) na interação ente sujeitos, provavelmente também seria a
função executiva que teria a capacidade de estabelecer a interface entre as memorias já
formadas e as informações vindas do meio, através do processo de interação social e do
contato interpessoal (Miller & Wallis, 2003; Sastre-Riba, 2006).
Portanto acredita-se que os déficits de aprendizagem talvez sejam déficits executivos,
relacionados com a atenção ou com a memoria de trabalho ou controle inibitório.
É possível que essas crianças, adolescentes e adultos não tenham dificuldades em
aprender, mas talvez não consigam fazer uso do que aprenderam.
É preciso que ao se investigar os déficits de aprendizagem submetam-se os
indivíduos a testes de função executiva para tentar encontrar e compreender a origem do
problema e buscar uma possibilidade de alcançar ao máximo a aprendizagem.
Em sala de aula o uso de estratégias adequadas provocará alterações em quantidade e
qualidade das conexões sinápticas melhorando o funcionamento cerebral e obtendo resultados
satisfatórios e eficazes.
Portanto o conhecimento em neurociência no âmbito escolar transforma o educador o
educando e a educação.
Torna possível o acesso á aprendizagem também em crianças que tenham algum tipo
de limitação cognitiva, que dificulte sua aprendizagem, melhorando seu desempenho através
de estratégias alternativas de ensino voltada para as habilidades da pessoa e essas praticas são
fundamentais para as escolas se tornarem cada vez mais inclusivas e ofertar uma educação de
qualidade.
REFERENCIAS
A IMPORTÂNCIA DA
NEUROPSICOPEDAGOGIA E O PAPEL DAS
FUNÇÕES EXECUTIVAS RELACIONADA Á
APRENDIZAGEM