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Rodolfo Rodrigues Lou

Estudo de um caso de tratamento de câncer com um


produto alternativo às técnicas convencionais

BOTUCATU
2010
Rodolfo Rodrigues Lou

Estudo de um caso de tratamento de câncer com um


produto alternativo às técnicas convencionais

Monografia apresentada ao Instituto de


Biociências, Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
Campus de Botucatu, para obtenção
do título de Bacharel em Física
Médica.

Orientador: Prof. Dr. Ivan Amaral Guerrini

Botucatu
2010
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉC. AQUIS. TRATAMENTO DA INFORM.
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE
Lou, Rodolfo Rodrigues.
Estudo de um caso de tratamento de câncer com um produto
alternativo às técnicas convencionais / Rodolfo Rodrigues Lou. –
Botucatu, 2010

Trabalho de conclusão de curso (bacharelado – Física médica) –


Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de
Botucatu, 2010
Orientador: Ivan Amaral Guerrini
Assunto CAPES: 20000006

1. Câncer – Tratamento – Estudo de caso. 2. Pesquisa


qualitativa. 3. Qualidade de vida.

Palavras-chave: Câncer; Estudo de caso; Pesquisa qualitativa;


Qualidade de vida; Tivallec.
À Deus por cada respiração, provação e graça.

Ao meu pai José (in memorian), pelo que fez e falou antes de ir para o lado de lá.

À minha mãe Mercedes, pelos ensinamentos fundamentais, puxadas de orelha,


Renúncia, e por estar sempre ao meu lado, incondicionalmente.

À minha segunda mãe, irmã e anjo da guarda terrestre, Márcia, pelo amor incondicional,
Confiança, apoio e princípios nos momentos tensos da vida.

Ao meu cunhado Antônio Carlos, por me ensinar talvez sem saber,


Como ter amizade verdadeira com as pessoas e animais.

Ao meu irmão Alexandre, que me ensinou o amor incondicional

Aos meus sobrinhos, Arthur, Thiago, Naira, Jorge e Marlon, pelos ensinamentos
Que provavelmente estarão trazendo com as suas jornadas.

Aos meus avós (in memorian) pelo amor e carinho em todos os tempos e dimensões.

Ao Prof. Dr. Ivan Amaral Guerrini, que foi o meu primeiro mestre,
Me ensinando a enxergar além da ilusão deste mundo,
E a quebrar muitos paradigmas através das suas atitudes,
Sabedoria, conhecimento e bom humor.

À Letícia Diniz Vieira, pela ajuda e amizade em todos os momentos da minha graduação,
Sempre me apoiando, incentivando e me aturando (risos).

À Joyce Reissler, pelas risadas e ajuda nos momentos finais.

Ao meu primeiro Professor Espiritual, Antônio Francisco Godinho, que me ensinou a dar os
Primeiros passos no mundo sutil, me ajudando na minha transformação.

À Estela Maria Ribeiro, pelas conversas, reflexões, risadas, por me ensinar a ter firmeza e
Por me guiar até meu guru. Será que tem algo a ver com o nome?( Risos)

À Sri Prem Baba, meu guru e a toda linhagem Sachcha, que a cada dia me ensinam através
Do amor incondicional a superar este mundo de ilusão. Jay Guru!

A vida que é a verdadeira grande mestra.


Agradecimentos

Aos meus tios, tias, e padrinhos, por todo o apoio familiar e pelos exemplos bons e ruins,
que ajudaram a nortear a minha vida.
Aos meus primos e primas de primeira instância, Fábio, Mário, Leandro, Milena, Jefferson,
Victor, Milton, Daniel, Lilian, Pedro, Júlio, Vinícius, Lucas e todos os outros.

Também agradeço aos amigos de infância, Maurício, Douglas, Leandro, Rafael, Eric,
Renan, Marcos, Aristides, Rodrigo, Rafael, Leonardo, Paulo, Gissele, Viviam, Aline, Mirena
que até hoje são companheiros quando volto para minha cidade.

Aos moradores na época do cursinho, Vinícius (Cheverria), César (Uerê) e Alexandre


(Fraga), por toda a diversão naquele ano tenso (risos).

Aos veteranos de República Pinga Pura 51, minha primeira casa em Botucatu, Saulo (Bola
7), Ilian (Madá), David (Sabiá), Thiago (Butox), Xavier (Sabugoza), André (Tiêta) que me
ensinaram a ser um bom bixo. Aos contemporâneos, Rafael (Sansão), Daniel (Pederas),
Luis Felipe (KLB), pelas aventuras no primeiro ano, aos meus bixos, Augusto (Rapariga),
Heitor (Bronx), Miquéias (Correria), Cauí (Pinguço), e bixos atuais que me ensinaram a ser
um bom veterano, e também ao seu Davidson que alugou a chácara fantástica.

Aos amigos da República Ressaca minha segunda casa, Enio (Bundão), Marcelo (Dito),
Carlos (Bernadete), Tadeu (Manso), Rafael (Sansão) de novo, Marcos (Pinto), Eduardo
(Chê), Fabrício (Vampeta), André (Cheka), Felipe (Bad), Leandro (Hannibal), e bixos por
todo o companheirismo, diversões e risadas. E a Dona Zenaide que faz o nosso almoço
sagrado de cada dia.

Agradeço a todos pelo aprendizado que é morar numa República, sabendo respeitar o
espaço do próximo e ás vezes a desrespeitar por diversão. Não cabe em palavras tudo o
que aprendi morando com vocês neste período da minha vida.

Ao veterano Fabiano (Ritchie) pelo ensinamento primordial: seja o exemplo.

Aos amigos de todos os momentos, pelas risadas, festas, trotes e mais 1.000.000 de
coisas, Alexandre (Vera), Pedro (Rufus), Daniel (Pangaré), Gustavo (Pitoco), Millor (Puix),
Jorge (Almufada), Eros (Motel), Bruno (Mórbido), Wantuir (Pé), Anderson (Ampère), Felipe
(Toca), André (Gandola), Rafael (Geléia), Matheus (Piah), Rafael (Ventania), Bruno (Prego),
Pedro (Sodo).

As amigas de conversas, festas, reflexões, matérias para a próxima prova, Mariana


(Losinha), Kátia (Suba), Mariana (Dila), Amanda (Mixi), Vanessa (Mixinga), Mariana
(Pistolão), Carol (Próf), Renata (Tensa), Mariana (Rompida), Paula (Mimorde), Natália
(Vinagrete), Carolina (Dona), Mariana (Vuku), Bia (Potre), Monique (Takaká), Natália
(Piriguete), Mayumi (Sakê), Natália (Friba), Juliana (Xexelenta), Tatiana (Impata), Paula
(Birra), Patrícia (Mintirinha), Juliana (Abusada), Luiza (Crup), Juliana (20ktá), Angélica
(Cabritona), Juliana (Labareda), Tamara (Ricota), Priscila (Pirikitinha), Gabriela (Cidona),
Michelle (Num), Juliana (Zóim), Thaís (Toc), Ioná (Patuska), Bruna (Uni), Maíra (Tubbie),
Ana (Coxinha), Bruna (Iso), Juliana (Enxa), Mariana (Teo), Luiza (Purga).

As República Naxinxa, Renegadas, Sofádinhas e Diladinho pelas conversas e filosofias e


acolhimento em certas ocasiões.
A República da Skalar, pelos estudos.
A República Comvento, por me aturar e pelos momentos de paz em um semestre da minha
vida.

Ao pessoal do Lab. Caos, Lujani, Marina, Miriane, Maria Cecília, Juliana e Douglas.

Aos amigos e amigas da primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e sexta da Física
Médica, aos amigos e amigas das outras repúblicas não citadas, é tanta gente importante
que se eu for escrever o nome de todo mundo, eu não termino minha monografia. (risos)

A todos os professores, principalmente, Pedro, José Ricardo, Joel, Vladimir, Roberto,


Marcos Rezende, Ducatti, pelo companheirismo, incentivo e risadas.
Aos professores Paulo Mancera, Ney Lemke e Marcos Fontes, por me ensinarem a ter
humildade.

Todos vocês foram meus mestres em determinadas ocasiões, minha reverência e meu mais
sincero namastê.
"Viva feliz, viva contente
e transforme pedra em gente!"
Filosofia Rá-Tim-Bum (isso
mesmo, o programa)
Resumo

Este trabalho consistiu em um estudo de caso utilizando metodologia qualitativa,

que visa mostrar os efeitos da utilização do suplemento vitamínico TIVALLEC, como

alternativa ao tratamento do câncer. Esta pesquisa teve, como objetivo, avaliar a

qualidade de vida de um paciente que, treze anos atrás, preferiu utilizar este

tratamento, em um câncer avançado, ao invés dos tratamentos convencionais e

obteve excelentes resultados. Foi realizada uma entrevista, avaliando diversos

aspectos do paciente; as respostas foram transcritas, após serem editadas para

facilitar a leitura. Ao final do estudo, pôde-se observar que o TIVALLEC se mostrou

eficaz, gerando qualidade de vida e bem estar para o paciente.

Palavras-chave: câncer, estudo de caso, pesquisa qualitativa, Tivallec, qualidade

de vida.
Abstract

This work consists of a case study, a qualitative methodology, which aims to show

the effects of TIVALLEC, a supplement in vitamins, as an alternative treatment of

cancer. This study had also the objective of evaluating one patient’s quality of life

thirteen years after being diagnosed with an advanced prostate cancer, and having

decided for an alternative treatment using TIVALLEC instead of conventional

treatments, having obtained excellent results. An open interview was conducted with

patient, evaluating various aspects of his life after the initial diagnosis and the

chosen treatment. The answers were transcribed after being limitedly edited for

readability. At the end of the study, with the support of recent literature, the interview

allowed the conclusion that TIVALLEC was greatly effective, creating good quality of

life and wellness for the patient during all the period of thirteen year after the

diagnosis up to now. These alternative treatment results may be seen as demanding

new studies to help cancer patients who embrace or not the conventional treatments.

Key-words: cancer, case study, qualitative research, Tivallec, quality of life


Sumário

1 – Introdução ...................................................................................................... 09
1.1 – Câncer .............................................................................................. 09
1.1.1 – Princípios da Imunoterapia de Tumores ............................... 11
1.1.2 – Nutrição e Câncer ................................................................. 11
1.1.3 – Dados e Estimativas.............................................................. 12
1.2 – TIVALLEC ......................................................................................... 13
1.2.1 – Revisão de Literatura ............................................................ 14

2– Objetivos ......................................................................................................... 19

3 – Metodologia .................................................................................................... 20
3.1 – Metodologia Qualitativa .................................................................... 20
3.2 – Estudo de Caso ................................................................................ 21
3.3 – Operacionalização do Estudo ........................................................... 22

4 – Resultados e Discussão ................................................................................. 23

5 – Considerações Finais ..................................................................................... 34

6 – Referências Bibliográficas .............................................................................. 35

Anexo 1 ................................................................................................................ 38
Anexo 2 ................................................................................................................ 43
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1 - INTRODUÇÃO

O câncer é uma doença devastadora para o paciente, levando medo e

preocupação para as famílias que ela atinge. Os métodos de combate atualmente

utilizados pela medicina convencional, ou seja, radioterapia, quimioterapia e cirurgia,

na maioria das vezes são excessivamente destrutivos, gerando muito sofrimento ao

paciente e pessoas próximas, além de não existir garantias que o tumor desapareça

ou não retorne. Novos caminhos precisam ser encontrados no combate a esta

doença que é a segunda maior causa de mortes por doença no Brasil. (Inca, 2010)

Dentre as possíveis alternativas não agressivas, o suplemento vitamínico

TIVALLEC tem gerado resultados interessantes, inclusive ao ser ministrado

simultaneamente a pacientes que estão utilizando o tratamento convencional,

conquistando qualidade de vida e disposição, segundo palavras dos pacientes.

1.1 - Câncer

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm

em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos

e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e

incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células

cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa

simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente

e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.


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Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células

do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é

formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais

como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos

conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre

si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e

órgãos vizinhos ou distantes (metástases) (Inca, 2010).

O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo inteiro. Grande

parte desse medo é causado pela ausência de tratamento efetivo para a maioria dos

tumores metastáticos inoperáveis. Felizmente, houve algum progresso em relação

à terapia ao longo das últimas quatro décadas. Avanços nas técnicas cirúrgicas, na

radioterapia e na quimioterapia elevaram a sobrevivência dos doentes a partir de

meados do século 20. Parece, no entanto, que se atingiu um platô com o uso

dessas modalidades. Assim, as novas estratégias (como moduladores biológicos e

a imunoterapia), para combater doenças neoplásicas no novo milênio, certamente

terão como base a melhor compreensão da biologia e da história natural da doença.

(Liu, Robins, 2006).

A idéia de que as respostas imunes são os principais mecanismos de

defesa contra a neoplasia influenciou profundamente a investigação do câncer

durante a década de 60. Essa idéia, embora sugerida por Paul Ehrlich em 1909,

permaneceu dormente até que foi reformulada em 1959 e cristalizada como a teoria

geral da "vigilância imunológica" por Burnet (Stutman, 1977).


11

1.1.1 - Princípios da Imunoterapia de Tumores.

Existem dados experimentais consideráveis, obtidos a partir de modelos

pré-clínicos, para sustentar um papel proeminente do sistema imunológico na

imunovigilância e na eliminação da malignidade em modelos animais. As evidências

para uma resposta imune antitumor eficaz em seres humanos são mais imprecisas,

mas vários “experimentos da natureza” sugerem que a ocorrência e o

comportamento das neoplasias humanas podem ser influenciados pela resposta

imune aos antígenos tumorais.

A incidência aumentada de várias neoplasias no paciente

imunocomprometido provavelmente é resultado de um déficit no reconhecimento

dos antígenos tumorais e da não-eliminação de um tumor que seria imunogênico.

Existem vários outros mecanismos pelos quais os tumores “escapam” do controle

imunológico do hospedeiro. A regressão espontânea ocasional do melanoma, do

carcinoma renal ou de outras neoplasias também tem mediação provável do sistema

imunológico. Além disso, experiências recentes com transplantes alogênicos de

medula óssea e células-tronco para neoplasias hematológicas indicaram claramente

a atuação da resposta das células T na prevenção da neoplasia recorrente.

(Ellenhorn, Margolin, 2006).

1.1.2 - Nutrição e Câncer

A desnutrição é comum em pacientes com câncer, sendo uma causa

importante no aumento da morbidade e da mortalidade. O termo caquexia do

câncer descreve a tríade clínica composta por perda de peso, anorexia e perda de

massa corporal não gordurosa. A condição costuma ser acompanhada de

deficiências de vitaminas e minerais. Muitas vezes, a caquexia é exacerbada pela


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quimioterapia, pela radioterapia e/ou pela cirurgia, que podem comprometer ainda

mais um estado nutricional já frágil.

Desenvolvimentos recentes aumentaram nossa compreensão a respeito

da relação entre a nutrição e o metabolismo nos paciente de câncer. Já foi

demonstrado que a desnutrição intensa tem efeitos adversos sobre a função imune

e a tolerância ao tratamento anticâncer, e está associada a um número maior de

complicações pós-operatórias nesses pacientes. (Staley, Daignault, Souva, et al.,

2006).

1.1.3 – Dados e Estimativas

Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100.000 e

de número de casos novos por câncer, em homens e mulheres, segundo a região.

(Inca, 2010).

Região Estimativa dos Casos Novos

Masculino Feminino Total

Norte 8.930 10.190 19.120

Nordeste 40.530 48.820 89.350

Centro-Oeste 14.960 15.380 30.340

Sul 52.090 50.390 102.480

Sudeste 119.730 128.250 247.980

BRASIL 236.240 253.030 489.270

Segundo a estimativa divulgada pela Agência Internacional para Pesquisa

sobre Câncer das Nações Unidas (Iarc, 2010), até 2030 o câncer deve matar, por

ano, 13,2 milhões de pessoas em todo o mundo. Em 2008, o número de mortes por
13

câncer chegou a 7,6 milhões. A pesquisa constatou ainda que serão diagnosticados

21,4 milhões de casos por ano nas próximas duas décadas.

A agência fez as previsões para as próximas duas décadas tomando por

base a hipótese de que a incidência da doença vai manter o atual ritmo de

crescimento enquanto a população mundial deverá atingir a marca de 8,3 bilhões de

habitantes (Iarc, 2010).

1.2 – TIVALLEC

O suplemento vitamínico mineral TIVALLEC é composto de aminoácido

essencial, indispensável a uma boa nutrição, fortalece o organismo e ativa as

funções celulares, complementando a alimentação de pessoas subnutridas.

A utilização deste suplemento por pacientes com câncer tem

demonstrado resultados promissores, melhorando sua qualidade de vida e em

muitos casos, estagnando o crescimento do tumor.

A formulação de um produto composto de um aminoácido essencial com

uma base nitrogenada foi desenvolvida pelo bioquímico alemão, Friedrich Lavitscka,

nos idos de 1950/1960 no Instituto Biológico de São Paulo, e resgatada sua

pesquisa a partir de 2000 na Unicamp-Campinas.

Esta formulação, denominada de TK3, foi patenteada em 1995 pelo suíço

Paulo Huber proprietário do laboratório Lavilabor Produtos Naturais, com a expressa

autorização de Lavitscka, e em parceria com o Centro Pluridisciplinar de Pesquisas

Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA-Unicamp). Esse centro está

desenvolvendo, desde então, pesquisas para a comprovação científica da eficácia

do TK3 em humanos, para o tratamento de neoplasias malignas (Huber, 2009).


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1.2.1 – Revisão de Literatura

Os trabalhos científicos com TIVALLEC ainda são raros na literatura,

porém os resultados obtidos até agora são altamente promissores no sentido de

poder oferecer, em curto prazo, uma segurança mais sólida aos pacientes que

desejarem, com o aval da equipe que cuida de sua saúde, utilizar esse produto

como auxiliar no tratamento do câncer. Seguem-se abaixo os resumos de três

trabalhos científicos publicados nos últimos anos e relativos à utilização do

TIVALLEC, o primeiro deles usando uma metodologia qualitativa e os outros dois

usando metodologias quantitativas. O primeiro trabalho propõe um modelo para se

entender a ação do TIVALLEC, fazendo o tumor regredir de um sistema complexo

para um sistema simples, tomando por base algumas entrevistas com pacientes

diagnosticados inicialmente com graves tumores e mostrando a evolução de cada

um deles para a cura. O segundo trabalho, usando metodologia quantitativa,

comprova a não toxicidade do TIVALLEC, enquanto o terceiro, também com

metodologia quantitativa, mostra a eficiência dos componentes do produto quando

agindo juntos num efeito sinergístico.

1.2.1.1 - UM MODELO SISTÊMICO, COMPLEXO E TRANSDISCIPLINAR NO

TRATAMENTO DE CÂNCER A PARTIR DO ESTUDO DE CASOS – (Guerrini e

Spagnuolo, 2004)

Resumo

Três casos de pacientes com câncer foram estudados em termos da

pesquisa qualitativa. Um modelo complexo e dinâmico de compreensão do câncer

como um sistema semelhante ao ser humano é proposto baseado nas propriedades

de robusteza, criatividade, auto-organização e evolução. Essas são propriedades


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emergentes de Sistemas Dinâmicos Complexos e Adaptativos (SDCA), os quais são

estudados pela Teoria do Caos e Complexidade, fazendo parte da recentemente

chamada Biologia Sistêmica. Assim, tanto o tumor canceroso como o ser humano

são, neste estudo, vistos como SDCA e, portanto, com suas propriedades

características. Os resultados de sucesso na cura dos pacientes pelo emprego de

uma medicação alternativa são apresentados através de entrevistas pessoais,

próprias de uma amostragem intencional da pesquisa qualitativa. Em termos

fenomenológicos, esses resultados permitem identificar a medicação como parte de

um tratamento sistêmico que privilegia os SDCA e a conseqüente quebra do

paradigma convencional de saúde e da própria compreensão clássica do ser

humano. Apesar de que a comprovação da eficácia da medicação específica

utilizada exigiria outros tipos de experimentos, o que está acontecendo

paralelamente, o estudo dos casos mencionados envolvendo o modelo proposto

com a medicação escolhida livremente pelos pacientes, permite abrir novas e

promissoras possibilidades na direção do sucesso em tratamentos não

convencionais de pacientes com câncer.

1.2.1.2 - AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E FARMACOLÓGICA DO

COMPLEMENTO NUTRICIONAL “TK3” – (Monteiro, 2006)

Resumo

A avaliação toxicológica deste complemento, como parte inicial deste

estudo pré-clínico, revelou:

1. Estudos “in vitro”: atividade não citotóxica de “TK3” em cultura de

células humanas normais – fibroblastos – e tumorais;


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2. Estudos agudos “in vivo”: a administração aguda de “TK3” (5 g/Kg, p.o.

e 2g/Kg, i.p.) em ratos Wistar não produziu quaisquer sinais clínicos de toxicidade. A

análise macroscópica dos órgãos destes animais experimentais não revelou

quaisquer alterações sugestivas de toxicidade;

3. Estudos sub-crônicos “in vivo”: a administração doses-repetidas 90 dias

de “TK3” (100 mg/Kg, 300 mg/Kg e 1000 mg/Kg, p.o.) em ratos Wistar de ambos os

sexos igualmente não revelou quaisquer sinais de toxicidade, confirmados pela

análise macroscópica dos órgãos. Finalmente, as análises hematológicas e

bioquímicas não identificaram alterações indicativas de toxicidade.

A triagem farmacológica deste complemento revelou:

1. Em modelo de úlcera induzida por etanol em ratos, o tratamento com

“TK3” (1000 mg/Kg, p.o.) reduziu o índice de lesão ulcerativa (86.2%). Esta atividade

antiulcerogênica foi superior àquela apresentada pela administração dos

componentes isoladamente (triptofano: 400mg/Kg [61.5%] e timina: 400 mg/Kg

[+30.8%]);

2. Na avaliação da atividade antisecretora, em modelo de ligadura de

piloro por 4 horas, a administração intraduodenal de “TK3” (1000 mg/Kg, p.o.) não

reduziu o volume, nem a acidez total e nem aumentou o pH da secreção ácida

gástrica basal;

3. Na triagem dos mecanismos de citoproteção gástrica, o pré-tratamento

de ratos com indometacina (5 mg/Kg, p.o.) não inibiu o efeito protetor do “TK3”

(1000 mg/Kg, p.o.) nas lesões induzidas por etanol;

4. O pré-tratamento de ratos com L-NAME (5 mg/Kg, i.v.) não inibiu o

efeito protetor do “TK3” (1000 mg/Kg, p.o.) nas lesões induzidas por etanol;
17

5. Finalmente, o pré-tratamento de ratos com NEM (10 mg/Kg, s.c.) foi

capaz de inibir em 50% o efeito protetor do “TK3” (1000 mg/Kg, p.o.) nas lesões

induzidas por etanol, sugerindo a participação de compostos contendo grupos

sulfidrila no mecanismo de ação do referido complemento.

1.2.1.3 - ESTUDO IN VITRO DA ATIVIDADE DO TK3 EM LINHAGENS DE

CÉLULAS TUMORAIS. - (Pott Jr., Prestes, Degasperi et al., 2009)

Resumo

Objetivo do estudo

- Avaliar a atividade, em cultura de células tumorais, de um produto

formulado por um Bioquímico Alemão em 1969, denominado "TK3" (associação do

triptofano com timina);

- Comparar a ação destas substâncias isoladamente (triptofano e timina)

com a do TK3 (associação com a timina e o triptofano), determinando o efeito na

indução de morte celular (apoptose ou necrose).

- As Iinhagens de células utilizadas foram:

carcinoma de mama (MC7);

cólon (HT29);

próstata (PC3) e

sistema hematopoiético (K562).

Gráficos:
18

Conclusão:

A inibição do crescimento celular induzida pelo suplemento nutricional foi

maior com o TK3, quando comparado com presença apenas do triptofano ou da

timina isolados, em todos os tempos de avaliação e tipos de linhagens celulares.

Os resultados obtidos sugerem que o tratamento in vitro, nas diferentes

linhagens de células tumorais, apresentou um sinergismo por potencializarão na

presença de TK3, quando comparado com o tratamento com as substancias

isoladas.

De maneira interessante, o composto foi capaz de induzir a morte celular

das linhagens tumorais MC7, K567, PC3 e HT29 de forma decrescente, indicando

um efeito citotóxico, que faz do TK3 uma associação potencial para uma

investigação mais precisa no tratamento do câncer.


19

As vias de sinalização celular responsáveis pela ocorrência de morte

celular programada ainda são alvos deste estudo.

Outros três trabalhos desenvolvidos, nos últimos anos, falam de um efeito

surpreendente na cura do tumor de Walker 256 em ratos de laboratório (Moraes,

Huber, Meana et al., 2004) e da ética envolvida no tratamento com TIVALLEC por

seres humanos (Guerrini, 2002; Guerrini, Meana, Huber et al., 2002)

2 – OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é mostrar, através da metodologia qualitativa do

Estudo de Caso, a experiência de vida de um paciente que preferiu a utilização do

produto alternativo, TIVALLEC, ao tratamento convencional, tendo obtido excelentes

resultados contra um tumor maligno. O paciente do caso estudado, devido a sua

cura, montou ONG para a utilização do produto para pacientes com câncer, com o

objetivo de voltar a oferecer qualidade de vida a essas pessoas.

3 – METODOLOGIA

3.1 – Metodologia Qualitativa

Enquanto os métodos quantitativos contam com cerca de quatrocentos

anos de história, pois nasceram com a ciência moderna galileana, os métodos

qualitativos possuem cerca de um século, vindo à luz com os estudos


20

antropológicos, culturais e psicanalíticos. Com Galileu, a ciência separou-se da

Filosofia e da Religião e ocupou-se, à custa de enormes resistências dos (cientistas)

aristotélicos e da Igreja da época, em fazer pesquisa com procedimentos

metodológicos próprios, mas voltada para o estudo das coisas e dos fatos concretos

da natureza.

Séculos depois, percebendo que as manifestações do ser humano e das

sociedades consistiam em objetos e temas subjetivos, com peculiaridades cujo

estudo as ciências naturais não davam conta, os cientistas das áreas menos duras

trataram de criar as ciências do homem, o que por sua vez não encontrou (e ainda

não encontra) menor resistência por parte da academia conservadora, a qual adota

o paradigma positivista nascido a partir dos métodos clássicos de Galileu. Enquanto

as ciências naturais, tendo como centro de referência a Física Clássica, têm por

base a matemática e o raciocínio lógico, onde o objetivo é buscar explicações sobre

os fenômenos, ou seja, as relações causais entre eles, as ciências humanas têm o

escopo de tentar compreender os fenômenos humanos e sociais, isto é, as relações

de significado. Assim nasceu a Pesquisa Qualitativa.

Para o pesquisador qualitativo não bastam os fatos (os dados), mas é

preciso a imaginação, a hermenêutica (a interpretação) para compreender o que

eles querem dizer para os indivíduos e para a cultura.

A presente proposta de pesquisa procura refinar os métodos qualitativos

visando a sua aplicação num universo humano delicado, ou seja, o cuidado com a

saúde, onde questões pessoais (muitas vezes de foro íntimo) são importantes e

precisam de técnicas metodológicas especiais para serem coletadas. Assim,

partindo de bases paradigmáticas sócio-antropológicas, os métodos clínicos lançam

mão de conhecimentos psicanalíticos, tanto para a pesquisa de campo (valorização


21

dos fenômenos transferenciais), como para a discussão dos resultados (valorização

dos mecanismos inconscientes de adaptação) (Turato, 2000).

Neste estudo será usado o método qualitativo do Estudo de Caso.

3.2 – Estudo de Caso

Como método de pesquisa, o Estudo de Caso é usado em muitas

situações para contribuir ao conhecimento dos fenômenos individuais, grupais,

organizacionais, sociais, políticos e racionados. Naturalmente, o Estudo de Caso é

um método de pesquisa qualitativa comum na psicologia, sociologia, ciência política,

antropologia, assistência social, administração, educação, enfermagem e

planejamento comunitário. Os estudos de caso são encontrados até mesmo na

economia, em que a estrutura de um determinado setor industrial ou a economia de

uma cidade ou região pode ser investigada. Em todas essas situações, a

necessidade diferenciada dos estudos de caso surge do desejo de entender os

fenômenos sociais complexos. Nesse sentido, os fenômenos naturais são

entendidos como complexos, ampliando a visão mecanicista de fenômenos naturais

simples imposta pelas ciências naturais desde o século XVII (Celano e Guerrini,

2008). Assim, as metodologias qualitativas de uma forma geral conseguem captar

os detalhes subjetivos e complexos dos fenômenos naturais. O método do Estudo

de Caso, em particular, permite que os investigadores retenham as características

holísticas e significativas dos eventos da vida real. (Yin R. K., 2009)

A tendência central entre todos os tipos de Estudo de Caso, é que ele

tenta iluminar uma decisão ou um conjunto de decisões: por que elas são tomadas,
22

como elas são implementadas e com que resultado. (Schramm, 1971, apud in Yin

R. K.,2009).

3.3 - Operacionalização do Estudo

O Sr. A. R. R., 72 anos, foi convidado a participar deste Estudo de Caso

neste trabalho de Monografia, sendo que a opção por este caso específico foi

devido ao longo período desde a descoberta do tumor, em 1997.

Também contribuiu o fato do Sr. A. ter tido um diagnóstico de câncer já

em estágio avançado e, ter decidido tomar um produto alternativo (TIVALLEC,

registrado na ANVISA como suplemento nutricional), às técnicas clássicas de

tratamento de câncer como apregoa a medicina clássica e as disciplinas clássicas

de outros cursos da área da saúde, por ele estar bem de saúde até hoje e pelas

atitudes que tomou após encontrar a sua cura, tendo criado uma ONG para ajudar

pessoas com câncer, fornecendo a elas esse suplemento vitamínico, como será

explicado posteriormente.

Dessa forma, foi feita uma entrevista com o Sr. A., em maio de 2010, a

qual foi transcrita, aqui inserida, e utilizada como material da metodologia do Estudo

de Caso, sendo necessário para tanto que as respostas tenham sido editadas em

pontos obscuros para facilitar a leitura, como permite a metodologia em questão.

Também foram entrevistadas a esposa e as filhas do Sr. A., estando as

respostas delas em anexo deste trabalho.


23

4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Uma breve introdução, segundo o entrevistado.

A: Tive as duas doenças que mais mata no mundo: no coração eu fiz

quatro pontes de safena e tive um adenocarcinoma, um tipo de câncer de próstata.

O câncer apareceu em 1997, três anos após a operação no coração.

Depois que melhorei, decidi que iria que parar de trabalhar, deixei os

negócios para os filhos e passei a ajudar outras pessoas com câncer, visitando

pessoas doentes, dando o meu testemunho, ombro amigo; comecei sozinho até

criar a Associação de Voluntários no Combate ao Câncer, 3 anos atrás em 2007. Já

existe por volta de cem pessoas devidamente cadastradas nesta ONG.

No meu caso, fiz somente o acompanhamento com os médicos, o

restante do tratamento eu utilizei o TIVALLEC, seguindo o aconselhamento do

bioquímico Frederico que eu conheci pessoalmente, o que ele falou que iria

acontecer para mim, aconteceu!

Acredito que 40% da cura de qualquer doença, depende da pessoa

querer viver, ter vontade de viver, senão nenhum tratamento irá funcionar.

E este produto o que é? É um renovador celular que também dá

qualidade de vida, age na serotonina, dando uma sensação de bem estar, milagre

ele não faz, ele dá qualidade de vida.

Eu com 72 anos, passar por tudo o que eu passei, não era parar estar

com esta disposição que eu estou não é verdade?

Não era mais para eu estar aqui, mas estou e atormentando muita gente.

Através da Associação nós estamos fazendo um trabalho, inicialmente aqui na


24

cidade, mais pra frente esta Associação pode estender o campo dela de ação, nós

poderemos ampliá-la ou então ajudar outros em outras cidades, mas por enquanto

estamos somente aqui na cidade.

R: Porque resolveu tomar este suplemento?

A: Eu chamo este tratamento de “a tábua de salvação”. Segui a idéia de

que estou mandando alimento para a minha célula e renovando a minha vida. Sei

que o pensamento positivo também ajuda na melhora do quadro imunológico, e é

este o testemunho que eu dou para todos: é um trabalho lento, demorado, mas é

um processo, o melhor de todos.

R: Como estava sua saúde no momento em que decidiu tomar o

suplemento?

A: Eu tive um problema prostático, meu PSA estava em 79.3 em 1997, fiz

uma biópsia, e o tipo de tumor detectado foi o Adenocarcinoma que é um câncer

maligno, 3.3 na escala Gleason,

R: Como foi o desenvolvimento da doença?

Em Julho de 2000, fiz o exame por causa de problema ao urinar. Fui

aconselhado ao tratamento com radioterapia na próstata, mas eu não fiz. Em 2002

eu desobstruí o canal, fiz uma raspagem e o material colhido foi detectado como

câncer maligno. A biópsia acusou Adenocarcinoma 4.4 Gleason, hoje meu PSA é

111. Eu brinquei com o médico, falei, doutor, antes de você abrir o exame, eu

posso brincar com o senhor? Ele falou: - Pode. O PSA eu não empresto para o

senhor e nem dou para ninguém, porque se eu fizer isto, ele vai morrer.
25

R: Como descobriu o tumor?

A: Primeiro operei o coração, três anos depois apareceu um câncer. Eu

fazia exames periódicos para o acompanhamento pós-cirúrgico, foi quando descobri

o câncer.

R: Como descobriu o TIVALLEC?

A: Quando descobri o câncer, eu falei para todos do problema, meu

sogro também estava com câncer na mesma época. A minha cunhada e alguns

parentes estavam em Ilha Comprida, e lá ela conheceu uma pessoa de Holambra

que tinha tomado o TIVALLEC, e que estava curado, é aquela coisa que vem de

cima.

Quando ela contou sobre isso, meu filho foi buscar com o Paulo Huber lá

em Holambra 2.

Eu conheci assim, eu brinco falando que foi um anjo. Afinal é algo que

não tem explicação, a praia de Ilha Comprida tem 90 km, é um deserto, e durante

uma enchente encontrar lá uma pessoa que tinha tomado o TIVALLEC. Sorte que

falei que estava com câncer.

R: Qual era a opinião dos médicos quando você resolveu tomar o

TIVALLEC?

A: Contrária. Diziam que eu estava louco. Só que eu continuo louco e

vivo (risadas). Muitos desses médicos já morreram, hoje tem gente aqui na cidade

que toma por causa de stress, tem um advogado que toma porque trabalha de noite.

Por que tomar contra o stress? Porque a Timina e o Triptofano agem na serotonina,

dando a sensação de bem estar, então ele tem uma sensação de bem estar e

disposição, não doença. Esta fórmula não é só para o câncer, ela melhora o
26

quadro imunológico da pessoa. Isso é importante frisar bem: não é o câncer

apenas, mas o trabalho com o quadro imunológico inteiro da pessoa.

R: Qual foi opinião da família quando você resolveu tomar o TIVALLEC?

A: Na realidade, sabe o que é desespero? Eu e meu sogro estávamos

com câncer, ele teve que fazer uma colostomia, colocar a bolsinha e tal, começou a

tomar o suplemento no hospital, porém tomou somente duas vezes e faleceu.

Preciso dizer como estava o quadro da família? A minha mulher tinha o pai e o

marido doentes; o pai morreu e o marido, como está? Ela nunca chorou na minha

frente, mas tenho certeza que chorou. A minha mulher é fabulosa, foi um esteio,

ajudou bastante e até hoje ajuda no trabalho que fazemos.

R: Qual foi a opinião da família quando você não quis fazer radioterapia e

quimioterapia?

A: Todos apoiaram, eles entenderam porque sabiam que é um direito que

eu tenho de não fazer, pois antes da cirurgia do coração, o médico falou: “o que

você quer fazer?” Nessa situação, tinha que operar, não tinha jeito, estava

encurralado. Mas aprendi que nós temos o direito de escolher o que queremos.

Sou contra fazer quimio e radio, sei também que todo o tratamento tradicional da

medicina é esse: exame, cirurgia, radio e quimioterapia. É o que os médicos sabem

fazer e é o que a medicina ensina, orienta. E eles não estão errados, o caminho

deles está certinho: exames, quimio ou rádio, cirurgia, logo depois vem mais radio

ou quimio, tudo isso para matar as células cancerosas. Mas por que tudo volta

depois de 4 ou 5 anos? Porque não matou coisa nenhuma. A função do TIVALLEC,

quando é benigno ele elimina o tumor, e quando é maligno, a função do aminoácido


27

é encapsulá-lo; tanto é que quando eu fiz a raspagem, o material colhido era

câncer. Como mexeu na célula cancerosa o que era para ter acontecido? Migrar

para o corpo, então voltei a tomar seis cápsulas por dia de novo, dosagem maciça.

R: Qual a sua visão de como a sua família se envolveu durante o início

do tratamento? E depois, quando começaram a ver que estava dando tudo certo,

que você estava vivo, curado?

A: A tal ponto que todos apóiam, dão testemunho, ajudam. Aliás, na

minha família todos tomam o suplemento como preventivo, até mesmo um

menininho de 9 anos, todos tomam. É preciso entender que é melhor prevenir,

tomando uma dosagem menor ao invés de tomar quando você já está doente.

R: Como foi a sua reação, quando percebeu que estava curado ou que

estava se curando?

A: Tive o desejo de ajudar os outros.

R: Passar isso para os outros?

A: Não segurar o conhecimento, a tal ponto que eu me envolvi nesse

projeto todo. Por que encontrar a minha cura e guardá-la pra mim? Dinheiro não é

tudo na vida, nós estudamos, trabalhamos para ganhar dinheiro, só que chega um

ponto, que perguntamos quanto vale a vida? Mais que o dinheiro! Portanto temos

que ajudar os outros.

O prefeito aqui na cidade alugou para a associação uma casa para nossa

instalação, pois estávamos junto com o Conselho Tutelar. A prefeitura está pagando
28

uma secretária, telefone e internet, conta de água e luz, e está dando uma verba de

anual. Fazemos bazar, promoções, rifas, arrecadação junto às firmas que

trabalhamos, recebemos donativos, tudo para complementar o orçamento. O Paulo

sabe do trabalho que estou desenvolvendo, e quando eu tiver utilidade pública no

estado e na união, receberei verba para a própria associação custear as pesquisas

e estudos que o Paulo está fazendo, assim, poderemos acelerar este processo e

espalhar isso daí.

R: Qual foi a reação dos médicos quando cuidavam do seu tratamento?

Eles diziam para você tomar radio e quimio?

A: Se você ler o relatório, estará escrito que eu não quis fazer nada

(risos).

R: Qual foi a reação deles quando eles viram que você estava curado,

que você estava vivo?

A: Esse último que eu fui agora, o Dr. (nome protegido), falou:

“parabéns, você encontrou o caminho!”.

R: Mas ele fala isso para os pacientes?

A: Não. Ele faz o tratamento que ele aprendeu. Só uma consulta dele

custa 280 reais, sabendo disso já dá para entender porque ele prefere utilizar o

tratamento convencional.

R: As pessoas da ONG fazem os tratamentos convencionais?


29

A: Cada um faz o que quer, livre arbítrio. A maioria é composta por

pessoas carentes, vão através do SUS e não querem perder a oportunidade dos

tratamentos convencionais. É muita responsabilidade da minha parte dizer não

faça, que ficarão curados tomando só o TIVALLEC. Eu dou o meu exemplo, mas

ela vai ao médico que diz para fazer a quimio, e se leva a bula do TIVALLEC, o

médico fala “ah isso aí não faz nada, isso aí é somente um suplemento alimentar”

(em tom irônico). O médico não sabe, não viu os efeitos, os resultados.

R: A sua visão é totalmente contra os tratamentos convencionais?

A: Não. Eu acho que devemos ir ao médico sim, mas especificamente no

caso de câncer, eu sou contra a radio e quimioterapia. Acredito até que você possa

fazer uma cirurgia, e tirar do seu corpo o material canceroso que estiver

incomodando, mas não posso dizer isso pelos outros, penso por mim. Faz 5 anos

que um associado está desenganado, com tumor no estômago e de pele; a

Unicamp receitou utilizar no câncer de pele o TIVADERM, que é um creme a base

de aminoácidos (TIVADERM é um produto semelhante ao TIVALLEC para uso

externo).

R: Qual a função dos médicos durante a utilização do suplemento?

A: Fazer o acompanhamento médico, pois se eu piorasse teria que ser

operado. Eu não ia virar as costas para a medicina, eu não sabia a reação do

TIVALLEC durante o início do tratamento. O maior mal da medicina é que tem

médico que se coloca no lugar de Deus. Eu agradeço a Deus a oportunidade de ter

ficado doente, de ter entendido e estar ajudando os outros. Graças a tudo isso, pude
30

me encontrar com pessoas para ajudá-las e conseguir ter uma vida lá frente, melhor

do que esta aqui.

R: Melhor do que esta aqui?

A: Aqui eu já recebi os frutos. Só o fato de poder conviver com toda a

família unida, os filhos, nora, genro, netos... não vale nada? (Momento de emoção).

É que quando mexeu no coração, eu fiquei mais emotivo.

R: Como foi a utilização do suplemento?

A: O tratamento leva 6 meses, eu segui a orientação do laboratório,

tomava 6 por dia, nos 3 primeiros frascos, após isso baixou para 4 cápsulas por dia,

por mais 3 frascos, e finalmente 3 cápsulas por dia, nos últimos 3 frascos. Depois

podia parar, mas eu passei a tomar 2 por dia, e quando eu tenho alguma crise ou

qualquer coisa, eu aumento a dosagem de novo.

R: E como se sente hoje em dia?

A: Melhor que os médicos que me trataram (risos). Eu não sinto nada, e

ajuda até no coração. Estou ótimo, em todos os sentidos. Eu não trabalho mais, só

na associação, mas tenho múltiplas coisas que pedem pra mim, estou sempre

disposto a ajudar e fazer. Daqui a pouco buscarei minha neta lá na faculdade, minha

senhora vai junto, ontem fui levar meu genro buscar o carro em Americana. Minha

disposição está 100%, melhor do que antes. O TIVALLEC deixa a gente numa

disposição muito boa e também melhora o quadro imunológico.

R: Quando começou a ONG?


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A: A ONG foi criada por trabalho voluntário há três anos. Antes eu já fazia

um trabalho, doando o suplemento para pessoas carentes, e com o funcionamento

da ONG, essas pessoas passaram a receber o TIVALLEC através dela.

R: Porque montou a ONG?

A: Porque, em primeiro lugar, estou vivo para ajudar doentes. Também

por ver o sofrimento do Paulo em seu trabalho, sendo bloqueado pela medicina,

sem nenhum apoio, percebi uma oportunidade através da ONG de juntar recursos

para ajudar no desenvolvimento das pesquisas. Foi pela soma desses fatores que

decidi.

R: A ONG gera muitos gastos?

A: A ONG não tem nenhum gasto a não ser pagar o laboratório do

TIVALLEC. Depois de 3 anos de ONG, atingimos 100 associados, com todo tipo de

tumor, câncer de pele, câncer de mama, câncer de próstata, tumor em várias partes

do corpo, leucemia, não sendo específico o tratamento ao tipo de tumor. Eu entendi

isso com a associação, que o TIVALLEC ajuda o quadro imunológico de qualquer

doença em qualquer lugar do corpo.

R: O que você espera da ONG?

Receber mais recursos para acelerar as pesquisas, começar a difundir o

trabalho em outras cidades vizinhas ou onde for e criar outras ONGS, pois a nossa

ONG pode ter ramificações. Sabe para onde eu mando este suplemento? Para

Santa Catarina, para uma senhora sem condições. Eu não vou bater na porta das

pessoas, eu espero alguém me procurar, porque eu também aprendi que, quando


32

você bate na porta e oferece um produto, uma capsulazinha que cura o câncer, a

pessoa dá risada da sua cara. Isso eu aprendi. Se eu sei que meu amigo está com

câncer, eu não posso falar que tenho uma coisa que vai ajudar, eu preciso de uma

manifestação dele ou de algum familiar que venha me procurar. Existem pessoas

que preferem fazer quimio e rádio porque acham que isso dá status, mas o

ambiente que você vai fazer isso é terrível, você só vê casos piores e piores, não vê

casos melhores.

R: As pessoas que estão na ONG, já possuem bons resultados?

A: Na estatística da ONG, temos aproximadamente 100 pessoas vivendo

com qualidade de vida; contando comigo, são 5 desenganados.

R: O que você considera como desenganados?

A: O PSA do homem é de 2 a 4. Pela medicina, o PSA chegar a 111 e

manter em 111 é para arrepiar qualquer um, e este é o meu caso. Isto é estar

desenganado. Teve um médico que quis me levar para os Estados Unidos, fazer um

tratamento lá, operar e fazer quimio. Quanto mais rica a pessoa é, mais difícil

entender que ela tem o livre arbítrio de decidir, mas quem acaba decidindo são os

médicos, para José de Alencar (Vice Presidente da República), o Paulo mandou o

TIVALLEC, porém ele deve ter ignorado. Muitas vezes não seria necessário fazer

algumas das cirurgias, talvez os nódulos poderiam ser benignos. Minha senhora

tinha nódulos no útero, seio e ovário e, por minha causa, ela começou a tomar o

suplemento, aí num dos exames que ela foi fazer, cadê os nódulos? Sumiu. Sem

cirurgia, sem nada. Na minha família todos tomam, por eu estar vivo e com

qualidade de vida. Eu servi como exemplo para eles.


33

A: Eu faço o trabalho na ONG e falo para cada um dar o seu testemunho.

E por que dar testemunho? Porque cada um dando o seu testemunho desperta o

lado positivo, eliminando o negativo. Não é igual ir ao hospital, onde você só vê o

negativo, na ONG, é só coisa boa. O tratamento depende de 40% do querer de

cada um. Já tivemos a presença de médicos na reunião, mas eles não entendem.

R: Como funciona a reunião?

A: Na reunião, eu peço para que cada um dê o seu testemunho, então

cada um fala o efeito do suplemento. O que eles falam ajuda a minha linha de

raciocínio de que eu estou dando um testemunho certo, correto, de que não é falso

testemunho, e isso me fortalece também. No testemunho, um ajuda o outro, não

somente os novos associados, mas também ajuda a fortalecer a minha linha de

raciocínio de que eu estou certo em tomar o TIVALLEC. Isso é o mais importante.

R: Alguma mensagem para as pessoas com câncer?

A: Primeiro, nunca desistir, porque se Deus é pai ele quer o bem da

gente, ele não quer que a gente sofra. O TIVALLEC me ajudou muito, normalmente

o câncer de próstata migra para a parte óssea, era para a minha parte óssea estar

tomada de metástases, mas o que aconteceu foi que aonde eu tinha um problema

na parte óssea ela se refez.

Esse questionário foi transcrito de uma gravação sonora, tendo gerado

muitas discussões, a partir das quais seguem-se os comentários.


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É importante salientar que neste trabalho foi possível perceber através da

situação atual do Sr. A. R. R. que o paciente tem uma ótima qualidade de vida atual,

mesmo após 13 anos da descoberta do tumor. Através da análise dos comentários

do entrevistado, o efeito benéfico mais visível na utilização do TIVALLEC é a

melhora na qualidade de vida dos pacientes, independente do local que está o

tumor e da utilização conjunta do tratamento convencional.

Outro aspecto visível nos comentários do entrevistado é a sua

religiosidade e seu pensamento positivo, que foram alicerces durante esse período

crítico da sua vida.

Este trabalho não visa denegrir ou excluir os métodos convencionais no

tratamento do câncer, mas propor uma alternativa e/ou complementação dos

tratamentos, principalmente na prevenção e no bem estar dos pacientes.

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Encontrar novos caminhos visando a cura, a melhora da qualidade de

vida dos pacientes, e até mesmo a prevenção do câncer, são necessários. A

análise das respostas do presente estudo demonstra que o suplemento vitamínico

TIVALLEC consegue atuar nesses três aspectos.

Neste contexto, novas pesquisas são altamente recomendadas, tanto as

qualitativas, envolvendo um maior número de participantes, possibilitando assim

novas perspectivas na atuação do suplemento, como as quantitativas, visando

compreender o mecanismo de ação do TIVALLEC e sua eficácia no tratamento e

prevenção do câncer.
35

6 - Referências Bibliográficas

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YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 248p.
38

Anexo 1

Esposa

R: Qual a sua visão do processo de cura que o A. sofreu?

E: Foi doloroso, nossa senhora, foi triste! Saber que o marido está com

câncer é difícil, mas a gente tinha muita fé em Deus e no TIVALLEC.

R: E sobre o processo de cura que ele sofreu?

E: Ah, foi maravilhoso! Nos seis meses que A. teve acompanhamento

com o médico amigo nosso, era certeza a necessidade de operação, mas A. tinha

muita fé em Deus e no TIVALLEC.

R: Quando ele resolveu tomar só o TIVALLEC, qual foi a sua reação?

E: Eu confiei, pois para a gente vê o sofrimento das pessoas a fazer

quimio. A minha tia fez e eu vi como ela sofria. Só ferida na boca, Deus me livre! Já

que ele decidiu fazer isso, eu confiei cegamente, e todo mundo rezava. Eu tinha

muita confiança, demais.

R: Você ajudou-o durante o processo? Qual foi o tipo de ajuda?

E: Se eu ajudei? Continuamos com a vida normal. Tínhamos duas

viagens marcadas e fomos, como se não estivesse acontecendo nada. Quando a

gente ia ao médico e via que o câncer tinha calcificado, “fibrosou”, era uma benção!

Tinhamos muita esperança. Nesses seis meses de tratamento, foi uma maravilha,

tínhamos muita confiança.


39

R: E hoje em dia, o que a Sra. pensa sobre o TIVALLEC?

E: Ah (risos). Eu tomo toda a noite 2 cápsulas, mas se estou cheia de

serviço já tomo um pela manhã, me dá energia. Fica aqui em cima da mesa, se

meus netos não tomaram na casa deles, eles falam “vó vou tomar!”. É uma

maravilha, eu confio muito.

Filha 1

R: Qual foi a sua visão do processo que seu pai sofreu?

F1: Foi de esperança, de não ter medo do câncer, pois a gente viu o meu

pai e todas as outras pessoas que tomaram serem curadas. Meu primo fez radio e

quimio, se fosse meu filho eu não deixaria ele fazer isso, pois a radio e quimio

acabaram com ele.

R: Sua visão de radio e quimio?

F1: Sou totalmente contra, acaba com a pessoa. Acho que é uma forma

que eles fazem para assassinar as pessoas, gera muito dinheiro para poucos e por

isso que não colocam outro eficiente, e infelizmente, custa a vida de muitas

pessoas.

R: Quando ele decidiu tomar o TIVALLEC, qual foi sua reação?

F1: Apoio total.

R: Você imaginava como seria?

F1: Não, porque quando meu pai teve câncer, meu avô também estava

com a mesma doença. Parece que nós vimos uma luz no fim do túnel. Meu irmão
40

foi no mesmo dia buscar o TIVALLEC e nós entramos de cabeça, sem até mesmo

conhecer o Sr. Paulo Huber. Mas a família inteira apoiou a decisão dele.

R: Você ajudou de alguma maneira? Se ajudou, de que forma?

F1: Eu também tomo o TIVALLEC? Todo dia nós tomamos, eu, meu

marido, meu filho. Na época apoiávamos ele, e hoje em dia, ajudamos divulgando

para as pessoa com câncer. É excelente, eu não tenho câncer, nem meu filho, nem

meu marido, mas nós tomamos todos os dias. O TIVALLEC é tudo de bom!

R: O que você pensa sobre o TIVALLEC?

F1: É nossa energia diária. A disposição aumentou.

Filha 2

R: Como foi a visão do processo que seu pai sofreu?

F2: Meu avô em uma semana descobriu que estava com câncer e já não

teve mais jeito, não teve mais esperança, e com meu pai, descobrimos exatamente

quando meu avô fez a cirurgia. O câncer do meu pai já estava passando para a

parte óssea, então, foi assim, foi tudo junto, então eu nem sei o que eu senti, foi um

choque.

Eu nunca senti que fosse acontecer alguma coisa de ruim com ele,

morrer como o meu avô. Parece que quando ele falou que já estava indo para a

parte óssea, parecia uma coisa tão distante que quando minha irmã contou,

apareceu essa pessoa que comentou do TIVALLEC e meu irmão já foi buscar. Foi

tão rápido, que nós nos agarramos àquilo. Nunca pensei nele fazendo rádio,
41

quimio. Na nossa cabeça o que iria prevalecer era a decisão que ele tinha tomado

de tomar esse TIVALLEC para ver o que ia acontecer com ele, e foi a confiança

mesmo, nele, em Deus. Tanto é que quando ele foi fazer, há alguns anos atrás,

uma cirurgia para desobstruir o canal, o médico chegou e falou para nós depois da

cirurgia “O A. está com câncer ainda, está tudo lá. Cadê o biólogo que inventou esse

produto?” Eu sabia que estava lá, quietinho, e que ficaria lá. Acho que ele está

mais protegido do que muita gente, porque nós acreditamos que o câncer fica ali

guardadinho e que não tem perigo de escapar. E por ele estar todos esses anos

vivo, tenho certeza que além de Deus, é por causa do produto também. Para mim,

são duas coisas: fé e o TIVALLEC. E além de fé, também conta o psicológico da

pessoa, a vontade de querer viver.

R: Quando ele decidiu tomar o TIVALLEC? Qual foi sua reação?

F2: Total apoio, aliás, nunca imaginei-o fazendo quimio e radio.

R: Qual sua visão de quimio e radio?

F2: Para mim, morte e destruição. Como tem muita gente que além de

tomar o TIVALLEC faz, a gente percebe a reação da pessoa. Acho que quem

decide fazer quimio e radio e toma o TIVALLEC, percebe o quanto ela reage,

entendeu? O quanto ela não fica abatida igual uma pessoa que só toma quimio e

radio.

R: Durante o processo que seu pai sofreu, você ajudou? Se ajudou, de

que forma?
42

F2: Ajudamos dando força, dizendo “vai, é esse caminho”, e muita

oração. Nunca pensamos em nenhuma tragédia, nunca aconteceu nada grave

depois que ele tomou o TIVALLEC. Então, para nós, era certeza que tudo ia dar

certo, e tudo deu certo!

R: E hoje em dia o que pensa sobre o TIVALLEC?

F2: Tá aqui a maior prova do TIVALLEC (apontando para o A.). É a bula

ambulante!. Eu, meus filhos e meu marido tomamos um por dia.

R: Você sentiu alguma diferença quando começou a tomar o TIVALLEC?

F2: Eu não senti nada porque sou meio insensível à dor. Acho que eu já

estava equilibrada. Ninguém vive doente em casa, no máximo um resfriado ou dor

de garganta, nada mais sério.

Marido de F2: é até chato ir em médico e levar as crianças... tem alguma

coisa? Não. (risos)

F2: Nós nunca ficamos doente, nunca temos nada sério.


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Anexo 2
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