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ÃLVARO NEGROMONTE
Diretor do Ensino Religioso na Arquidiocese do
Rio de Janeiro
Guia do Catequista
Para o MEU CATECISMO
8.0 ANO
•·ª EDIÇÃO
EDIÇÕES R U M 0 S.A.
RIO DE JANEIRO - 1962
GUIA DO CATEQUISTA
nihil obsta,t
D. Estêvão Bettencourt O S. B .
.
Censor-Dep,
• •
Pode imprimir-se
Mons. Caruso
Vigário-Geral
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1NDICE GERAL
P4ga.
Introdução • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • '1
Lição Preliminar · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · -· · · · · · · · · · · · · · · 17
O Homem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . • 20
Pecado Original . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 25
Promessa do Salvador .................................. 81
Nossa Senhora • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . :. . . . • . . . . 38
O Salvador ............................................ . il
A Vida Oculta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 41i
Santíssima Trindade .................................. . liO
Vida Pública .......................................... . 155
Os Mandamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 60
A Graça ............................................... 85
A Oração ........................................... , . . 70
A Paixão de Cristo ................................... . 71i
Fol crucificado ....................................... . 81
O i::; acrlfício da Missa ................................. . 85
Como é a Missa ....................................... . 90
A Comunhão ........... ............................... . 98
A Grande Vitória ..................................... . 101
Subiu ao Céu ......................................... . 108
As Festas da Igreja ................................... . 111
Creio no Espírito Santo ........................... .- . . . . 118
A Igreja . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .· · · · · · · · · · · 121
A Verdadeira Igreja ................................... . 128
O Papa não erra .................................... . 130
A Família de Deus .................... ................. 131i
A Missa une os Cristãos ............................. . 139
Respeito ao Templo .................................. . 144
Os Sacramentos ....................................... . 148
O Pecado ............................... : . . . . . . . . . . . . . . 153
Perdão doe Pecados ................................... . 158
Para a Boa Confissão ................................ . . 163
Depois Desta Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 168
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Vatic ano, 30 de dezembro de 1950
Reverendo Padre
Rev.mo 81'.
p_. Alvaro Neg't'omonte
D•retor do Ensino ReUgioso
Rio de .Taneiro
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GUIA DO CATEQUISTA
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INTRODUÇÃO
O lUEU MÉTODO
Suas características
1) O meu método, ou "método integral" é:
Indutivo: Parte do fácil par::;. o difícil, do conhe
cido para o desconhecido, do simples para o complexo..
do concreto para o abstrato;
Expositivo: Narra os fatos, expõe a doutrina, fa7:
a criança dizer com palavras suas o que entendeu -
Preciosas particularidades
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 9
Formação integral
Temos então:
Formação integral
{ Individual { Conselho
Dever
Social { Liturgia
Apostolado
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10 Mona. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 11
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12 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano l:t
O que contém
As lições aqui estão dadas, na integra! Como se
fôeee possível o catequista dizê-las por inteiro aos
11lunos. : . Mas, repito, isto é apenas para facilitar o.
trabalho do mestre.
Veja o livro: cada lição contém:
Doutrina para o catequista
Esquema da lição
Revisão da aula anterior
Explanação
Resumo
Exercícios para casa
Como usar @ste livro
1 ) Veja a "doutrina para o catequista" e siga suas
indicações: - leia o texto da "história" no próprio.
Evangelho, para sabê-lo bem, e observe como êle deve
eer "orientado" para a aula; estude um pouco da dou
trina indicada, para dar mais segurança a si mesmo
(embora só tenha de ensinar o que :iqui se encontra).
2) Fixe bem o "esquema da lição": - leia a lição
tôda, tal como está no Meu Catecismo; procure nela os
pontos indicados no esquema, a fim de tornar a aula
mais pessoal, e mais consciente a aplicação do método.
3) Leia a "explanação", para ver:
- o que pode aplicar tal como está e o que deve
modificar de acôrdo com a capacidade dos alunos;
qual o material que deve usar nesta aula;
e sobretudo como foi conduzida a aula em busca
da sua unidade.
Não esqueça de fixar bem o "resumo" da lição, não
eõmente para dar aos alunos uma idéia do que houve
de mais importante nela, como também para sua
própria orientação.
4) Dê a máxima importância aos "exercícios para
casa", porque êles servem para:
- manter o interêsse das crianças pela aula do ca..
1
tecismo;
--- levar para a família a preocupação religiosa:.
desgraçadamente esquecida em muitos lares.
A BOA AULA
Tudo Isto feito, vamos à aula, que mais que qual
quer outra, tem de ser uma boa aula. Do contrário,
as crianças se desgostarão do Catecismo e, em conse-
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14 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - a.0 ano 15
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16 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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LIÇÃO PRELIMINAR
17
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18 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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20 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
O HOMEM
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 21
EXPLANAÇÃO
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22 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 23
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24 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
RESUMO
Vamos ver, então, o que aprendemos na lição de
hoje :
1 . Os animais constam só de matéria ; mas o
homem consta de matéria e espírito, isto é, corpo e
alma;
2 . o corpo volta à terra, quando o homem morre,
mas a alma é imortal, e vai para o céu ou para o
inferno.;
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Para o Meu Catecismo - 3.º ano 25
PECADO ORIGINAL
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. O homem foi criado por Deus com corpo e alma.
A Bíblia diz que o corpo foi formado da terra, mas não
diz como se deu essa formação: tanto pode ter sido
diretamente como indiretamente, através da evolução.
"Da terra" quer dizer: é material; ao passo que a alma
foi criada diretamente por Deus para o homem, e é
espiritual (e por isso imortal).
2. É a alma que torna o homem "à imagem e seme
lhança de Deus" e o distingue de todos os outros
animais, que não têm inteligência nem vontade (que
são faculdades espirituais).
3. Além dêstes dons naturais (que pertencem à
natureza de homem), Deus deu a Adão outros dons fora
de sua natureza (preternaturais): deu-lhe ciência, para
êle conhecer tudo de que precisava para atingir seu
fim; ordem na natureza, de modo que as paixões obe
deciam à razão e à vontade; isenção de sofrimento, para
que êle não sofresse dores, doenças e penas de trabalho;
e imortalidade, livrando-o da morte, a que êle estava
sujeito por natureza.
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26 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H· A queda de Adão.
2·. D: Efeitos da graça.
3. F:
a) D: Viver em estado de graça (Exerc.
IV).
b) C: Agradecer a Deus a graça que l'e•
cebemos (Exerc. I).
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 27
EXPLANAÇÃO
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Para o Meu Catecismo - 3.º ano 29
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ao Mons. Negromonte - Guia do Cate(,J."Uista
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.
Parti"o Meu Catectsmo - &o ano ....,
,: •
L Colorir a figura.
2 . Fazer os exercícios II, III e V. ·
3 . Juntar selos para as missõ es, e trazê-los n a
·
próxima aula.
PROMESSA DO SALVADOR
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. Era triste a situação de Adão e Eva depois do
pecado. l!:les sabiam que tinham desobedecido a Deus
e iam receber os prometidos castigos. Não eram mais
fil hos; não tinham, por isso, direito à intimidade elo Pai,
ele que gozavam antes. Agora, tinham mêdo de Deus
- e tentaram esconder-se.
2. Deus os chamou, obrigou-os a confessar o pecado
e castigou-os: a dor, as penas do trabalho (notar que o
castigo não é o trabalho, mas a sua pena) , a morte, a
expulsão do paraiso - simbolo da perda do direito ao
Céu, que é Casa do Pai, onde só podem entrar os filhos.
3. Exercendo sua justiça, quis Deus exercer ainda
sua infinita bondade - e prometeu o Salvador. Suas
palavras foram estas, falando ao demônio: "Porei ini
mizade entre ti e a Mulher, entre teus filhos e O dela;
l!:ste te esmagará a cabeça."
4. Aí encontramos: a) a promessa do Salvador:
Aquêle que vencerá o demônio ("esmagará a cabeça" da
serpente) ; b) a promessa de Nossa Senhora, a Mulher
que será inimiga do demônio ( nunca estêve sob o do
mínio dêle, porque "cheia de graça" e isenta do pecado
original) , cujo filho será o Salvador.
5. Os pontos de formação nascem espontâneamente
da doutrina: a) necessidade de viver em estado de
graça, que o pecado é fonte de tantos males; b) o
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32 Mons. Negrotno'nte - Guia cio Catequista
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Deus promete o Salvador.
2. D: O Salvador nos abre o céu.
3. F:
a) D: Conservar o estado de graça (Exerc.
IV).
b) C: Exercício da presença de Deus
(Exerc. I).
c) A: Rezar pelos pecadores (Exerc. V).
d) L: A festa da Imaculada Conceição
(Exerc. II).
EXPLANAÇ ÃO
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.Pata o Meu Catecismo - 3.0 ano 33
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34 MÕtis. Negr<flitonte - Guia do vaiequ"'"a
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Para o Meu Cl!f,tecismo - 3.0 ano 3ã
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36 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
NOSSA SENHORA
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 37
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Fatos da vidà de Nossa Senhora.
2. D: Quem é Nossa Senhora.
3. F:
a) D: Viver em estado de graça (Exerc.
VI) .
b) C: Devoção a Nossa Senhora (Exerc.
III ) .
e) A: Rezar pelos protestantes e espíritas
(Exerc. V).
d) L: Festas d e Nossa Senhora (Exerc.
IV) .
REVISÃO DA AULA ANTERIOR
Depois do pecado, Adão procurou esconder-se de
Deus. Pode alguém esconder-se de Deus? Por quê? Deus
sabe até os nossos pensamentos? Por que Adão teve
mêdo de Deus? (Não era mais filho.) Que castigo teve
Adão por causa do pecado? Que prometeu Deus a
nossos primeiros pais? Que vinha faze r o Salvador?
(Verifique os exercícios para casa.)
EXPLANAÇÃO
Quando Deus prometeu o Salvador a Adão, prome
teu primeiro a Mulher que seria a Mãe do Salvador.
Seria uma Mulher cheia de privilégios divinos. Assim :
todos os homens nascem coni. o pecado original, mas
aquela Mulher não teria o pecado original. É por
isso que chamamos a Nossa Senhora a Imaculada Con
ceição. Ela mesma se chamou assim. Quando foi que
Nossa Senhora disse que era Imaculada Conceição Y
Quem se lembra 7 (Em Lourdes. )
Cheia de graça Chamamos também a Nossa
--.
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38 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 39
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40 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
RESUMO
1 . Deus prometeu a Mulher que seria Mãe do
Salvador ;
2 . ela foi concebida sem pecado e cheia de graça ;
3 . o devoto verdadeiro de Nossa Senhora vive
sempre em estado de graça e reza a Nossa Senhora
com confiança ;
4. Maria é Mãe de Deus e também nossa. Mãe,
que nos ama e nos protege ;
5. ela subiu ao céu em corpo e alma ;
6 . os protestantes e espíritas não acreditam em
Nossa Senhora : devemos rezar por êles ;
7 . as principais festas de Nossa Senhora são
Imaculada Conceição e Assunção, mas há várias outras
de Nossa Senhora.
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 41
O SALVADOR
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. A espera do Salvador foi muito longa. Para
não desfalecer a esperança dos homens, Deus renovou
a promessa várias vêzes: - disse a Abraão que "na sua
descendência serão abençoadas tôdas as nações" (Gn.
22.18 ) , e a Davi que um seu descendente será fundador
de um reino eterno (2Rg. 7.13) .
2. Os profetas anunciaram o Salvador, dizendo desde
os mais graves acontecimentos até minúcias relativas a
sua Pessoa. (Ver A Doutrina Viva, no capitulo "Espe
rança do Salvador".)
3. A Igreja comemora no Advento o tempo da ex
pectação do Messias; e na Liturgia passam as profecias,
as promessas, as orações do povo, ajudando nossa pre
paração para o Natal.
4. A Imaculada Conceição é festa do Advento : a
vinda da Mãe é o primeiro passo para a vinda do Filho
de Deus feito homem.
Muito importante é também a festa da Anunciação,
quando o Verbo se fêz homem, fato a que a Liturgia
empresta muita solenidade, impondo genuflexão quando
o menciona ( Credo e último Evangelho na Missa) e que
também comemoramos no Angelus, devoção a inculcar.
5. A Encarnação une a natureza humana à Pessoa
divina do Filho, de modo que em Cristo hã duas natu
rezas (humana e divina) e uma só pessoa (divina) . (Ver
A Doutrina Viva, no capitulo "O Mistério da Encar
nação". )
6. Não perdemos a oportunidade de frisar a neces
sidade de cuidar da salvação (que Cristo nos trouxe) e
de ajudar aquêles a quem não chegou a graça Eantifi·
cante (pagãos) ou a perderam (pecadores) .
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Anunciação e vinda do Salvador (Lc. 1.26-38;
e 2.1-7 ) .
2·. D: Jesus é o Filho d e Deus feito homem.
3. F:
a) D: Aproveitar a salvação que Cristo
trouxe ( Exerc. IV) .
b) C: O Ã ngelus (Exerc. I ) .
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42 Mons. Negromonte - tJ.uia do Catequista
EXPLANAÇÃO
Quando Adão e Eva pecaram, Deus prometeu o
Salvador, mas :Qle não veio logo, não. Demorou muito
a vir. Passaram-se muitos tempos : séculos e séculos.
Para o povo não desanimar, de vez em quando Deus
renovava as promessas.
Prometeu de novo a Abraão que um descendente
dêle seria o Salvador. Tempos depois, prometeu a
mesma coisa a Davi.
Além disto, Deus ensinava aos profetas tudo o
que ia acontecer com o Salvador : e os profetas anun
ciavam ao povo. Isto aumentava muito a esperança
de todos. E o povo rezava, pedindo a Deus que man
dasse logo o Salvador.
Veio o Salvador Afinal, depois de muito tempo,
-
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em Nazaré, disse que ela era cheia de graça e lhe
comunicou que Deus queria que ela fôsse a Mãe do
Salvador. Então, Nossa Senhora disse : "Eu sou a
serva do Senhor ; faça-se em mim segundo a tua pala
vra." Isto é : " Eu estou pronta para fazer a von
tade de Deus ; faça-se portanto o que tu disseste. E u
serei a Mãe do Salvador."
Naquele momento, a 2.8 Pessoa da Santíssima
Trindade se fêz homem. E Nossa Senhora ficou espe
rando o nascimento de seu Filho. 1llle nasceu . . . Isto
vocês já sabem. Em que dia nasceu Y Em que lugar 7
A que hora Y Os anjos cantaram em seu nascimento :
que disseram os anjos Y ( Glori.a in excelsis Deo.)
Não se lembram Y Ali de perto vieram os pastôres
adorá-Lo. E quem veio de longe ?
Tudo isto por quê 7 Porque o Filho de Deus se
fêz homem e veio nos salvar. Vamos escrever em
nossos cadernos : " O Filho de Deus se fêz homem e
nasceu de Maria Virgem, por obra do Espírito Santo."
(Pode ditar ou escrever no quadro-negro. A mesma
técnica de sempre.)
No Credo nós rezamos umas palavras muito seme
lhantes a estas. Quem se lembra Y (Deixe pensa
rem. Interrogue alguns. Mande dizer o Credo até as
palavras : "o qual foi concebido do Espírito Santo,
nasceu de Maria Virgem". Mostre. F'aça pensarem. )
Prestem atenção também n a Missa de domingo : quando
o padre reza o Credo (depois da pregação ) , ao dizer
que o Filho de Deus se fêz homem, faz uma genufle
xão, assim (faz genuflexão ) , para adorar o nosso Sal
vador. Vejam no livro a figura da lição : o celebrante
está fazendo a genuflexão no Credo. Então, nós a
fazemos também, juntamente com o celebrante, para
adorar a Jesus Cristo. (Mande fazerem a genuflexão :
joelho direito, corpo reto, joelho tocando a terra; não
é preciso se benzerem. Mande uns três ou quatro, para
fixar bem. )
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44 Mons. Negromonte - &uia do Catequis tã
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k'ara o Meu Catecismo - 3.0 ano 45
RESUM O
1 . Deus prometeu o Salvador, mas Êle demorou
muito a vir ;
2 . para manter a esperança do povo, Deus reno
vou várias vêzes a promessa, e mandou os profetas
anunciarem o que devia acontecer ;
3 . quando Deus resolveu mandar o Salvador, o
anjo veio anunciar a Maria que ela seria. a Mãe do
Salvador ;
4. então, o Filho de Deus se fêz homem e habitou
entre nós ;
5. e ficou sendo, ao mesmo tempo, verdadeiro
Deus e verdadeiro homem ;
6
. agora é preciso cuidarmos da nossa salvação,
vivendo em estado de graça e cumprindo os Manda
mentos, para podermos salvar-nos ;
7 . e devemos ajudar os Putros, para que se
salvem também.
EXERClCIOS PARA CASA
1. Colorir a figura (o paramento é verde) .
2 . Responder no caderno as perguntas do exer
cício III.
3 . Completar os erercícios IV e V.
A VIDA OCULTA
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. ··e- �
lG Mona. Negromonte - Guia & Catequista
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Fatos da infância de Jesus.
2·. D: Jesus, modêlo das crianças.
3. F:
a) D: Na Missa de domingo, com Jesus,
prestar culto a Deus ( Exerc. I I ) .
b) C: Procurar imitar a Jesus (Exerc.
III).
e) A: Cuidar das crianças que não vão à
Missa (Exerc. VI ) . ·
d) L: Rezar pelos pais, na Missa de do
mingo (Exerc. IV).
EXPLANAÇÃO
Quero hoje contar a vocês como vivia o Menino
Jesus. Vocês sabem que quando �le nasceu, o rei
Herodes quis matá-Lo, com mêdo que �le lhe tomas8'e
o reino, quando crescesse. Então, um anjo avisou a
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Pa� o Meu ·catecismo - 3�'0·"ano IV
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exemplo para nós ! E vocês 7 Rezam todos os dias t
(Insistir nas orações da manhã e da noite. ) Vão à
igreja prestar culto a Deus Y Em que dia Y Muito bem :
é na Missa de domingo que prestamos nosso melhor
culto a Deus. Jesus ia à sinagoga, que era a igreja
daquele tempo ; nós vamos à nossa igreja, para prestar
culto a Deus. 1
'.Él : nós vamos prestar culto a D eus, nós imitamos
o Menino Jesns ; mas será que tôdas as crianças imitam
a Jesus Y Será que tôdas vão à Missa de domingo,
prestar culto a Deus Y Hein, M Y Muitas, ou poucas,
que perdem Missa de domingo t (Mostrar que são
muitas.) Estão certas ou erradas, L Y Por que, P f E
nós vamos deixá-las ficar erradas, L 7 Então que vamos
fazer por essas crianças ?
Olhem : na própria Missa há uma oração em que
rezamos pelas pessoas vivas por quem queremos rezar.
Chama-se " Memento" ( mande escrever no quadro
negro) : quer dizer : lembra-te. '.Él logo depois do
" Sanctus " : o padre junta as mãos e reza pelos vivos ;
nós rezamos também. Pois, naquele instante, vocês re
zem também pelas crianças que perdem Missa de do
mingo, para que elas não percam mais. Quem vai se
lembrar disto na Missa de domingo 7
Jesus fica no templo - Mas vamos ver o que
aconteceu, quando Jesus tinha 12 anos.
Tôda a Sagrada Família foi à festa da Páscoa, no
templo de Jerusalém. Quando terminou a festa, São
José e Nossa Senhora foram voltando para casa. Mas
Jesus ficou no templo, sem êles saberem. (Explicar
que caminhavam separados os grupos de homens e de -
mulheres; mas as crianças podiam ir com um grupo ou
com outro. São José pensava que ele ia com Maria;
Maria. pensava. que ele ia com José. A tardinha, quando
os grupos se reuniram é que deram pela falta do Meni
no.) Quando deram pela falta, voltaram, muito aflitos
procurando o Menino, e só O encontraram depois de
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 49
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SANTÍSSIMA TRINDADE
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. É a Santíssima Trindade o mais importante e
o mais profundo mistério da Religião, porque se refere
à vida íntima do próprio Deus, princípio e fim de tôdas
as coisas. Deus infinito não pode ser compreendido pelo
homem limitado : - ai está o mistério.
2. Conhecemos a Santíssima Trindade porque Ela Re
revelou. No Evangelho, as Três Pessoas Divinas foram
mencionadas por Cristo, que mandou batizar "em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt. 28.19) , e
apareceram juntas no Batismo de Jesus (Mt. 3. 13-17) .
Sem a Revelação nunca poderíamos chegar a êsse co
nhecimento. Cremos, porque foi revelado pelo próprio
Deus.
3. A doutrina sôbre a Santíssima Trindade é esta:
a) Há um só Deus em três Pessoas;
b) estas Pessoas são em tudo iguais, mas dis
tintas (iguais, porque é a mesma a natureza das três
Pessoas, que têm, por isso, as mesmas perfeições; dis
tintas, porque uma Pessoa não é a outra) ;
c ) tôdas as obras externas de Deus são comuns
às três Pessoas - e só por apropriação ou atribuição
se diz que o Pai criou, o Filho remiu, e o Espírito Santo
santifica. Mas, na verdade, as três Pessoas criaram,
remiram e santificaram.
4. Todos os atos da Igreja são realizados em nome
da Santíssima Trindade: "em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo". Assim, por exemplo, nos sacra
mentos, nas bênçãos, etc.
Na Missa as orações são dirigidas ao Pai, pelo Filho,
na unidade do Espírito Santo; algumas fórmulas falam
expressamente nas três Pessoas : "Creio em Deus, Pai . . .
e em Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus . . . e no Es
pfrito Santo". Também o Gloria in excelsis De·o e o Glo
ria Patri.
5. Todo o culto litúrgico é dirigido à Santíssima
Trindade. Há uma festa da Santíssima Trindade (pri
meiro domingo depois do Pentecostes) , e o domingo,
dia do culto por excelência, é consagrado à Santíssima
Trindade. A Missa, supremo ato do culto, é oferecida
à Santíssima Trindade.
6. Às crianças ensinamos a Santíssima Trindade,
tendo em vista fazer que elas saibam que existem as
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Para o Meit Catecismo - 3.0 a.no 51
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 53
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54 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 55
VIDA PÚBLICA
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. Podemos dar apenas uma apresentação muito
geral da vida pública de Jesus: ltle pregava, operava
1 11ilagres, perdoava pecados, era bom para com e pró
ximo, tudo em traços rápidos, afirmações catequéticas.
2. Aproveitamos para apresentar o episódio da ten
tação que nos servirá para mostrar o atrevimento do
demônio e os meios de vencê-lo (oração e penitência -
jejum, abstinência ) .
3 . Não fazemos doutrinação direta sôbre o demônio,
mas procuramos deter-lhe a ação, através de afirmações
catequéticas {muito vivas, sem necessidade de provas) .
4. A noção da Quaresma se enquadra naturalmente,
como a obrigação do jejum e da abst.inência, e o aposto
lado pelos pecadores.
5. O episódio da tentação de Jesus está em Mt.
<J .1- 1 1
ESQUEMA D A LIÇÃO
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56 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
EXPLANAÇÃO
Já vimos que Jesus morava em Nazaré, trabalhando
na sua oficina, para viver e sustentar Nossa Senhora,
até que saiu para começar as suas pregações, fazer
seus milagres, fundar sua Igreja, perdoar pecados para
realizar nossa salvação.
Aos trinta anos, Êle iniciou a sua vida pública :
saiu, reuniu discípulos e começou a pregar o Evangelho.
Foi logo ao Rio Jordão e foi batizado.
Jesus é tentado pelo demônio - Depois de ba
tizado, Jesus se retirou ao deserto, onde ficou j ejuando
e orando, durante quarenta dias. Um dia, quando Êla
estava com muita fome (por causa do jejum muito
prolongado ) , o demônio se aproximou e Lhe disse :
" Se és o Filho -de Deus, manda que estas pedras virem
pães. " Jesus podia fazer as pedras virar pães, h ein, B T
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 57
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58 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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.rara .ot"11111U c::aieczsmo - s.u ano 59
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60 Mons. Negromonte - Guia do Catequü:ta
OS MANDAMENTOS
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. Os Mandamentos foram dados por Deus a Moisés,
no monte Sinai, e estavam escritos em duas tábuas de
pedra. (Ver o episódio no livro do :mxodo, capítulo 20.)
E foram mantidoll e reafirmados por Cristo. Ver Mt.
19.16-19.)
2·. :mies obrigam a todos os homens, em todos os
tempos e lugares, sendo a base de tôdas as leis (que são
justas ou injustas, conforme estejam, ou não, de acôrdo
com êles) e o padrão de tôda a moral (de modo que é
moral ou imoral o que está, ou não, de acôrdo com êles ) .
3 . :mies são o caminho da felicidade eterna e tem
poral:
- eterna, porque levam ao céu quem os cumpre;
- temporal, porque os homens viveriam tranqüilos,
se os cumprissem, acabando-se então as injustiças e os
crimes.
4. Aos que amam a Deus e procuram aproveitar
as graças divinas, os Mandamentos :r;ião são apenas pos
síveis ( Deus não nos imporia obrigações impossíveis) ,
mas se tornam relativamente fáceis - como é fácil tudo
o que se faz por amor.
5. É preciso ver nos Mandamentos o cuidado pa
ternal de Deus, que ensina a seus filhos o caminho que
devem seguir para chegar ao céu.
6. Da nossa parte, lembremo-nos da necessidade de
cumprir os Mandamentos, sem os quais não há salvação
("Não é aquêle que diz: 'Senhor, senhor', que entrará
no reino dos céus; mas sim quem faz a vontade do meu
Pai", Mt 7.21) - e que o pecado consiste precisamente em
desobedecer à Lei de Deus; e exerçamos um apostolado
para que sejam de todos respeitados os Mandamentos, ·
pois só assim a sociedade será tranqüila, e os homens,
felizes.
- Ver em O Caminho da Vida o capítulo "A Lei".
7. A finalidade desta lição é fazer as crianças pra
ticarem os Mandamentos, por serem ordens divinas,
baseadas no amor que Deus nos tem, necessárias para
nossa vida cristã. Só nos preocupam, no momento, os
Mandamentos que interessam agora às crianças: sôbre
os outros passamos sumàriamente. E mesmo aos que
interessam agora daremos uma apresentação infantil -
a única que convém a crianças.
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.c u•1u u il'.leu (.;ai;eczsmo - 3.0 ano 61
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Jesus manda o môço observar os Manda·
mentos (Mt. 19.16-19) .
2.. D: Mandamentos são ordens de Deus.
3. F:
a) D: Cumprir os Mandamentos (Leitura)
b) C : Freqüentar os Sacramentos (Exerc.
IV)
c) A: Cuidar dos que não cumprem os
Mandamentos (Exerc. III)
d) L: Advertência do Batismo (Se queres)
(Leitura ) .
EXPLANAÇÃO
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mentos ; quem não os cumpre, não ehtra no céu. Se
não entra no céu, para onde vai f Sabe, P f Que coisa
triste uma pessoa se condenar ! E por que se condena,
R ? Muito bem : porque não cumpre os Mandamentos.
Então que devem fazer os que querem ir para o céu 1
Diga, O. Isto mesmo : cumprir os Mandamentos.
Daqui já podemos tirar duas lições para nós : a
pirmeira é cumprir os Mandamentos, para podermos ir
para o céu ; a segunda qual será Y Quem é capaz de
descobrir T (Espere. Pergunte a algwns alunos.) Nós
vamos para o céu ; e os que não Ctf,mprem os Manda
mentos, nós os aband<mamost Deixamos que êles se
percam ? (Pausa.) Muito bem : não. Que faremos
então por êles 7 (Deixar que digam.)
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u ..
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v'* ..,.. ., , ..,, .. <;11, vu�vn&� - u-u.ia ao vai;equisi;a
RESUMO
1. Colorir a figura.
2. Preencher os exercícios d a lição.
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Para o Meu c.:aiecismo - 8.u ano 65
A G�ÇA
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. Pelo Batismo veio a Santissima Trindade ha·
bitar em nós. Dizemos que veio o Espfrito Santo por
atribuição à Terceira Pessoa. Também catequetica
mente se torna mais fácil, por ter o Espírito Santo des
cido visivelmente sôbre Cristo, no Batismo.
2. Habitando em nós, o Espírito Santo (ou a San
tíssima Trindade) nos comunica a vida divina, tirando·
· nos do estado natural (simples criaturas) para o sobre
natural (filhos de Deus ) . Recebemos uma vida nova,
diferente da que já tínhamos; e o Batismo é um novo
nascimento, como diz o Evangelho (Jo. 3.5). No pri·
ineiro nascimento, nascemos filhos "da carne e do ho·
mem" (Jo. 1.13) ; no segundo, nascemos filhos de Deus.
3. A presença do Espírito Santo em nós comum
ca-nos a santidade. Santo por natureza, . l!lle torna
santos aquêles em quem habita - como o fogo aquece
o ferro, dando-nos assim uma participação real na
própria natureza divina. A presença do Espírito Santo
em nós é santificante (graça santificante, isto é, que
santifica) . A santidade consiste essencialmente no es
tado de graça. E quanto mais ricos formos em graça,
mais santos - o que nos deve levar à freqüência dos
Sacramentos (que aumentam a graça, de modo eficaz) ,
à participação da Santa Missa (fonte principal d a graça)
e a uma vida mais piedosa ( aproveitanâo as graças
atuais) .
4. Participando d a natureza de Deus, somos filhos
de Deus, vivemos de sua vida, como o ramo vive d a
vida d o tronco, na comparação d o mesmo Jesus que
serve à presente lição (ver Jo. 15.1-7 ) .
Isto nos obriga a viver filialmente com o Pai, agindo
sempre por amor (como filho) , e não por mêdo (como
escravo) .
5 . É fácil compreender-se que o Batismo seja a
grande realidade cristã, e seu aniversário seja celebrado
festivamente; que o pecado mortal seja a suprema des
graça (pois nos arrebata o supremo bem ) ; que só tenham
direito ao céu os que estão em estado de graça (pois só
os filhos têm direito à Casa do Pai) ; que pagãos e peca
dores nos mereçam especiais cuidados, privados que estão
da maior riqueza que o homem pode adquirir.
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__ ..,. . ,.,..., . ... , ""' li ' v • • ., .., , ., ., " -
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: A "Videira e os ramos (Jo. 15.1-7).
2. D: A graça nos une a Jesus.
3. F:
a) D: Viver e m estado d e graça (Leitura)
b) C: Aproveitar a graça atual (Leitura)
c) A: Rezar pelos que não estão l'm es·
tado de graça (Exerc. IV)
d) L: O Batismo nos fêz membros de
Cristo ( Leitura) .
EXPLANAÇÃO
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 67
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68 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 69
RESUMO
1. Jesus disse que ]'!jle é a árvore, nós somos os
ramos ;
2 . só estamos vivos e só produzimos frutos, se
estivermos unidos a Jesus ;
3 . o que nos une a Jesus é o Espírito Santo, que
recebemos em nosso Batismo ;
4 . por isso, o dia do Batismo é o mais feliz de
nossa vida ;
5 . devemos conservar sempre o Espírito Santo
em nós, e rezar pela conversão dos pecadores ;
6 . o pecado mortal nos separa de Jesus ; mas s6
o comete quem quer ;
7 . aproveitando os auxílios de Deus, não cairemos
em pecado.
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70 Moni. Negromonte - Guia do Catequista
A ORAÇÃO
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 71
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: O fariseu e o publicano ( Lc. 18.9-14) .
2. D : Necessidade da oração.
3 . F:
a) D: Rezar sem)>re (Leitura)
b) C: Rezar com piedade (Leitura )
c) A: Rezar pelos vivos e mortos (Exerc.
IV) .
d) L: A Missa, a melhor oração (Exerc.
II); os "l\Iementos" na Missa (Exerc.
IV) .
REVISÃO DA AULA ANTERIOR
Como foi que Jesus disse a respeito da árvore e
dos ramos? Qual é o ramo qtie produz fruto? Para
que serve o ramo sêco? O que é que nos une a Jesus?
"
Quando foi que o Espírito Santo veio habitar em nós?
Que é a graça santificante? Quando o cristão se separa
de Cristo? Uma pessoa que não tem pecado mortal é
ramo sêco ou verde? E uma que tem pecado mortal?
O estado de graça é necessário? Que devemos fazer
para evitar o pecado? (Aproveitar as graças.) ( Veri
fique os exercícios para . casa. )
EXPLANAÇÃO
Nas duas últimas lições vimos dois ensinamentos
de Jesus muito importantes para nós. Na penúltima
aula vimos Jesus ensinando-nos a cumprir os Manda
mentos. Como foi que Êle disse ao môço Y Hein, F Y
E, na última, foi aquela comparação tão bonita do
ramo e da árvore. Que honra para nós, sermos ramo
da Árvo re, que é Jesus ! Pois bem ; hoje vamos ver
mais um ensinamento de Jesus muito importante para
nós. Êle nos ensinou que devemos rezar sempre e nunca
deixar de rezar. Eu vou dizer como foi que Êle no!!
deu esta lição. (Pausa.)
O fariseu e o publicano Para dizer que devemos
-
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'12 Mons. Negromonte - G1iia do Catequista
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Pa'l'a o Meu Catecismo - 3.0 ano 78
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74 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ane 75
A PAIXÃO DE CRISTO
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'16 Mons. Ne11totnonte - (}ufa do Catequista
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Para o .Meu Catecismo - 3.b ano 17
EXPLANAÇÃO
Há muita coisa bonita e importante na vida de
Jesus, que iremos estudando aos poucos. Sabem quan
tos anos durou a vida pública de Nosso Senhor ? ( Ver
se sabem.) Três anos. Ao fim de tr ês anos é que se
deram os fatos da Paixão, Morte e Ressurreição de
Jesus, fatos que, como vocês sabem, se comemoram na
Semana Santa. E porque êsses fatos são tão impor
tantes é que a Semana Santa é tã o solene e tão impor
tante. Tudo na Paixão de Cristo é importante, como
vocês podem ver nos Evangelhos (mostrar um volum6
dos Evangelhos) , que são os livros que contam a vida,
a morte e a ressurreição de Nosso Senhor.
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78 Mons. Negromonte - Guia do CateQ.uista
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· �· · Pa'hl. o Meu catectsma ' - s.u ano '1!.1
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HU Mons. lV egromonie - 1.Twta uu l.iai�1fu;t:sia
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.c u·1 u u .tr.L tai. vu•i:;c.;t..:iu�u - v.- unu lSl
FOI CRUCIFICADO
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1 . Sendo esta lição apenas continuação da anterior,
a doutrina para o catequista Já está dada.
2. Insistiremos mais em que Jesus se ofereceu
porque quis e na entrega de Jesus ao Pai no momento
da morte, quando se consumava o Sacrifício. Talvez as
crianças nªo o entendam bem: não faz mal, pois a
próxima aula será sôbre êste assunto. Aqui basta
frisar que a Miusa é o mesmo sacrifício de Cristo, ofe
recido no Calvário.
3. Os pontos d� formação são da mesma ordem:
necessidade de correspondermos à Redenção dada por
Cristo (vida em estado de graça) , imitação de Jesus
(sobretudo no amor ao próximo e perdão das injúrias) ,
apostolado pelos pecadores, e a ligação d a Missa com o
Calvário.
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Crucüixão e Morte (Mt. 27.33-38; e 45-50 ) .
2. D : Cristo oferece a o Pai a sua vida.
3. F:
a) D: O estado de graça, para salvar-nos
(Exerc. V)
b) C: Imitar a Jesus (Exerc. II)
c) A: Rezar pelos pecadores (E x:erc. IV)
d) L: A Missa, sacrüício d e Cristo (Exerc.
I II ) .
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82 Jtons. Negroinonte � Guia do Catequista
EXPLANAÇÃO
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Para catecismo a.v ano
.. �. ..
o Meu Mi!
- ':""" !
-
fala nessas três vêzes que Jesus caiu com a cruz. Então
os judeus obrigaram a Simão Cireneu a ajudar a Jesus
a carregar a cruz até o alto do Calvário. (Explique
às crianças que a Via-Sacra lembra vários fatos da
Paixão de Cristo e convide-as para fazerem juntas a
Via-Sacra na igreja, em dia e hora certos.)
Chegando lá, despiram o bom Jesus e pregaram à
cruz os seus pés e as suas mãos, com enCJrmes pregos.
Vejam a figura da lição. Que representa T Olhem
como é grande a cruz 1 Já pensaram nas dores que
::Glle sofreu, com os cravos furando-Lhe os pés e as mãos T
Como Jesus sofreu ! Sofreu assim, para nos salvar.
Mas não se queixou. Até rezou pelos seus algôzes�
pedindo a Deus que lhes perdoasse : " Pai, perdoai lhe s , -
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84 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
RESUMO
1. Os judeus levaram Jesus a Pôncio Pilatos, para
que êste O condenasse à morte ;
2 . Pilatos reconheceu que Jesus era inocente,
mas por covardia O condenou à morte ;
3 . os judeus puseram a cruz aos ombros de Jesus
e se dirigiram ao Calvário, onde O crucificaram ;
4 . crucificado ao meio-dia da sexta-feira santa,
Jesus morreu às três horas da tarde, depois de perdoar
os seus algôzes e de oferecer sua vida ao Pai ;
5 . o Sacrifício de Cristo é continuado na Santa
Missa ; : 1 I
6 . foi :aJie que nos abriu a porta do céu, d�
modo que agora os que vivem em estado de graça e
cumprem os Mandamentos podem entrar no Céu, o que
não podiam antes da Morte de Jesus.
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 85
O SACRIFiCIO DA MISSA
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. Sacrifício é oferecimento de um presente a Deus,
para adorar, agradecer, reparar e pedir graças. Deve ·
ser oferecido por um sacerdote, pessoa consagrada ao
serviço divino. A coisa oferecida (ou vítima) deve ser
destruíd_a (ou o animal deve ser morto) , para significar
o supremo domínio de Deus sôbré tôdas as criaturas,
representadas naquela criatura. Deus aceita o presente
oferecido, aplacando-se ou se alegrando - e assim se
estabelec e a união entre Deus e o homem: comunhão!
2. Na Bíblia encontramos os sacrifícios, desde Caim
e Abel; depois Noé, Abraão, Melquisedec; Moisés regula
minuciosamente os sacrüícios.
3. Era muito restrito o valor dos sacrifícios antigos :
as vítimas eram animais ( não representavam as cria
turas mais elevadas) ; os sacerdotes eram pecadores (não
podiam agradar tanto a Deus ) .
Deus os aceitava por sua bondade e porque êles sim
bolizavam o Sacrifício de Cristo .
4. O único inteiramente digno de Deus é o Sacri
fício de Cristo: Vítima e Sacerdote é o próprio Cristo,
em tudo igual ao Pai. É, pois, o único sacrifício de
valor infinito, capaz de prestar a Deus uma homenagem
à altura de seu merecimento infinito, o único que presta
a Deus o culto perfeito.
5. Como êste Sacrifício só Cristo o poderia oferecer,
como de fato o ofereceu no Calvário e na Ceia, segue-se
que só Cristo prestou ao Pai o culto perfeito (e mais
ninguém o poderia prestar) . Mas, como Cristo o renova
na Missa, segue-se que a Missa é o único ato pelo qual
prestamos a Deus o culto perfeito (pois Cristo no-lo deu
precisamente para isto) .
6. Esta é a grande razão pela qual somos obrigados
a ir à Missa nos domingos e dias santos : - no dia do
Senhor, prestamos ao Senhor o culto perfeito!
Outro qualquer não é perfeito: é humano, finito,
imperfeito, infinitamente abaixo da Majestade divina.
Daí o gravíssimo pecado de f altar à Missa de domingo
à toa: privamos Deus da glória a que tem direito. Dai
também o aprêço que devemos ter à Missa, fazendo dela
a primeira devoção de nossa vida.
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86 Mons. Negromonte - Gula do Catequista
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: OfereCimento do sacriffoio de Cristo
2. D : O Sacrifício de Cristo tem valor infinito
3.· F:
a) D: A Missa de domingo (Exerc. III)
b) C: Missa de semana (Exerc. II)
c) A: Rezar pelos que perdem Missa de
domingo (Exerc. IV)
d) L: Junto com o celebrante da Mis�a,
oferecer Cristo ao Pai (Exerc. V).
EXPLANAÇÃO
Na última aula, vimos que Jesus se ofereceu ao
Pai : ofereceu sua vida a Deus Pai. Na cruz, pouco
antes de morrer, �le disse " Pai, nas tuas mãos entrego
o meu espírito." Era a segunda vez que Jesus se
oferecia a Deus Pai. A primeira foi na quinta-feira
santa, quando Jésus instituiu a Missa, na última Ceia.
Em ambas as vêzes, o sacrifício teve o mesmo valor
porque foi Jesus que o ofereceu, e foi Jesus que se
ofereceu.
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 87
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88 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
No Calvário Na Missa
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 89
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90 Mons. Negromonte :..... Guia do Catequista
COMO É A MISSA
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 91
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Relembrar a Ceia ( Mt. 26.26·28) .
2. D: A Missa consta d e três atos.
3. F:
a) D: Fidelidade à Missa de preceito
(Exerc. V )
b) C: Devoção à Missa (Exerc. V )
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c) A: Apostolado pela participação na
Missa ( Exerc. III)
d) L: Acompanhar o celebrante (Exerc.
III).
REVISÃO DA AULA ANTERIOR
Quantas vêzes Jesus se ofereceu ao Pai? Que é sa
crifício? Para que se oferece sacrifício? Por que os
sacrifícios antigos não tinham tanto valor? Por que
o Sacrifício de Cristo tem valor infinito? Que é sacri
fício cruento? E sacrüício incruento? Por que a Missa
é também Sacrifício de Cristo? A Missa tem o mesmo
valor do Sacrifício do Calvário? A Missa é Sacrifício
cruento ou incruento? Qual é o ato mais importante da
nossa Religião? Quem oferece a Deus a Missa? E quem
é oferecido a Deus na Missa? Qual é o valor da · Missa?
Qual deve ser a nossa principal devoção? ( Verifique
os exercícios para casa.)
EXPLANAÇÃO
Em nossa última lição, ficou bem explicado que
na Missa Cristo se oferece ao Pai : Êle é, ao mesmo
tempo, o Sacerdote que oferece, e a Vítima, que é ofe
recida. Por isso, o valor da Missa é infinito, e a
Missa é a melhor maneira de prestar culto a Deus.
Temos obrigação de ir à Missa nos domingos e dias
santos ; e a Missa é nossa principal devoção.
Pois bem : vamos, hoje, conhecer melhor a Santa
Missa. (Pausa. )
Na última Ceia -Vocês se lembram como foi
que Jesus fêz na última Ceia : Êle ofereceu a Deus
o pão e o vinho ; mudou-os no seu Corpo e no seu
Sangue ; deu a Comunhão aos Apóstolos. Aí temos os
três atos essenciais da Missa, que são . . . Quais são,
P ? Muito bem : Ofertório, Consagração e Comunhão.
(Escreva no quadro-negro, no meio, de modo que, de
pois, possa escrever o resto, como está no esqitema, no
livro do aluno. ) Êstes três atos são os mais impor
tantes. Com êles há Missa; sem êles, não há Missa,
porque êles foram feitos por Cristo, na última Ceia.
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Como a Missa é a mesma coisa que Cristo fêz na Ceia, o
padre deve fazer os mesmos atos que Cristo fêz. E oi;,
atos são êstes três : Ofertório, Consagração, Comu
nhão. Dêstes três atos, o mais importante é a Consa
gração ; mas os outros doii;, são também muito impor
tantes. Assim, não pode haver Missa sem Comunhão.
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Depois começa a parte destinada a nos instruir.
Consta da Epístola e do Evangelho, seguido de Prega
ção (escreva no quadro-negro, ao lado da palavra
instrução, as palavras grifadas) , nas Missas de domingo
e dia santo. Lendo a Epístola e o Evangelho, e ouvin
do a pregação, nós nos instruímos, aprendemos as
verdades de nossa santa Religião. É por isso que
devemos acompanhar a illissa com o nosso missatzinno,
que tem tudo isto e, não por outro livro que não tenha
tudo que a Missa tem. Se não, não nos instruímos.
Vejam vocês : a melhor maneira de rezar a Missa é
acompanhá-la pelo missal. Só assim lemos a Epístola
e o Evangelho ; só assim rezamos as mesmas orações que
o celebrante está rezando 1 Vocês precisam de dizer
isto às pessoas que acompanham. a Missa rezando o
têrço ou lendo outras orações. Depois, o padre vai ao
centro e reza o Credo ( escreva) que rezaremos com êle.
Com o Credo termina a parte da preparaç?in. ��ós
rezamos e fomos instruídos : então po demos ofC' recer a
Missa a Deus, com boas disposições.
Agradecimento -Depois do Credo, vem a part�
da Missa propriamente dita. (Talvez as crianças com
preendam melhor : "Missa mesmo." Então, explique
que a parte que contém os três atos essenciais são a
"Missa mesmo", porque as outras são "prevara<;tw" e
"agradecimento".)
A Missa propriamente dita de quantos atos consta,
T 7 Quais são êles, O T Por que êstes três atos é que
fazem a Mi ss a, R 7 (Porque foram feitos por Cristo ;
os outros foram depois acrescentados pela Igreja.)
Pois bem ; terminada a Comunhão, está terminada a
Missa propriamente dita, e nós vamos agradecer a
Deus a felicidade, que tivemos, de partiripar il H Rwnta
Missa. Depois que o padre comunga e dá a Comunhão
ao povo (se houver pessoas para comungar) , êle arruma
o cálice, vai ao missal, e reza uma oração, que se chama
P6s-comunhão (escreva) , oração na qual agradecemos
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, ·""�ftF�."7f' Para-.o Meu Catecis1rfO - !J.º ano 95
.·
RESUMO
1. A Missa é a mesma coisa que Jesus fêz na
Ceia ;
2. ela consta de Ofertório, Consagração e Comu
nhão ;
3 . mas se divide em três partes : Preparação,
Missa propriamente dita, e Agradecimento ;
4 . na preparação, rezamos e somos instruídos ;
B . n a Missa propriamente dita, oferecemos Jesus
ao Pai e nos oferecemos com t:lle ;
6 . no agradecimento, agradecemos a Deus a
felici dade de ter p articip !ldo da Santa Missa ;
7 . assim aprendemos a ser mais fiéis à Missa de
domingo, a aumentar nosso amor à Missa, a acompa
nhá-la seguindo o celebrante, e a trabalhar para que
todos amem a Santa Missa.
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'EXERC1CIOS PARA CASA
1. Fazer os exerc1c1os da lição.
2. Localizar na Missa as partes indicadas no
esquema.
A COMUNHÃO
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6. Desde que viva na graça divina, pode o fiel co
mungar quando quiser, recomendando-se a Confissão
mensal.
7. Ver em As Fontes do Salvador o capítulo "O
Sacramento da Eucaristia". A última Ceia está em Mt.
26.26-27; Me. 14.22-23; e Lc. 22.19-20.
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: A Ceia.
2. D: Efeitos da Comunhão.
3. F:
a) D: Comungar pela , Páscoa (Leitura)
b) C: Comungar freqüentemente (Leitura
, e exerc. I ) •.
e) A: ;A conversão dos que ·n�o comungam
. ( Exerc. IV)
d) L: . Comungar na Missa (Leitura e
. exerc. II),
_,
REVISÃO DA AULA ANTERIOR
Em quantas � tes se divide a Missa? Quais são?
Quais são os ato� .llil.e fazem a Missa propriamente dita?
Diga outros atos 'que estão nesta parte da Missa. , Como
se chama a primeira parte da Missa? Ela vai do 'comêço
até onde? Que fazemos nesta preparação? ( Rezamos
e somos instruídos.) Quais são os atos que servem para
nossa instrução? E quais são as orações? Como é que
podemos acompanhar · êsses atos todos da Missa? (Com
o nosso missal.) Qual é a última parte da Missa? Que
fazemos nela? Diga os atos desta parte. (Verifique os
exercícios para casa.)�
EXPLANAÇÃO
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o meu Corpo." Com estas palavras, :ltle mudou o pão
em seu Corpo. Depois disse aos Apóstolos : " Tom�i e
comei." Com o vinho :ltle fêz a mesma coisa. Disse :
" Isto é o rueu Sangue", e assim mudou o vinho em seu
Sangue ; depois disse aos Apóstolos : " Tomai e bebei."
Dêste modo, com estas palavras, foi que Jesus deu a
Comunhão.
Agora me respondam : Para mudar o pão . em
seu Corpo, que palavras disse Jesus ? E para mudar o
vinho em seu Sangue T E para dar a Comunhão, que
palavras disse Jesus Y. Em que dia foi isto t
Jesus vem a nós - Na Missa o padre diz as
mesmas palavras de Jesus. Na Consagração, êle pega
a hóstia e diz : " Isto é o meu Corpo". Vejam aí a
figura da lição. O padre já fêz a Consagração e está
levantando a Hóstia, para o povo adorar Jesus, pre
sente na Hóstia Consagrada.
A hóRtia deixa de ser pão e fica sendo Jesus,
assim como �le é : assim como �le era na terra, assim'
como está agora no Cé'.1. Na terra, Jesus tinha Corpo,
Sangue, Alma e Divindade: Corpo, Sangue e Alma :
�le ó verdadeiro homem ; Divindade : �le é verdadeiro
Deus.
De modo que, quando comungamos, Jesus vem a
n6s, vivo, completo, como era quando nasceu da Maria
Virgem e como está no Céu. Porque é a ssim que �le
eRtá na Hóstia consagrada. Vamos escrever nos cader
no s : " Na Hóstia consagrada está o mesmo Jesus que
nasceu de Maria Virgem e está no C éu " ( Verificar. )
.
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rara o .au:u c.;a�t:c;unriu - "·" a1w �B
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100 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 101
A GRANDE VITÓRIA
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· 1u:z - M!P- "Negromonte ..-;. ''tu.�'"°
....
vatequtsta
#� � �' ,\;.. ,.
� em nossa morte, �
pa;saremo dêste mundo para
à Glória Eterna (se estivermos unidos a Cristo pela
graça) ;
- n o fim dos tempos ressuscitaremos, como Cristo
ressuscitou.
4. A Igreja celebra com grande solenidade a Res
surreição de Jesus:
- a vigilia da Páscoa transborda de alegria pela
vUória do Senhor, que é também nossa vitória, pois
Cristo venceu a morte e nos dá a vida;
- cada domingo, a Igreja comemora a Ressurreição,
e por isso se diz que cada domingo é uma "pequena
Páscoa".
5. Informe-se melhor da doutrina 'da Ressurreição
do Senhor, vendo o capitulo "Glorüicaçãó de Cristo" (A
Doutrina Viva) e lendo as narrativas dos Evangelhos.
6. No entanto, o essencial não é contar muitos fatos
e minúcias às crianças, e sim mostrar-lhes a importância
da Ressurreição
" de Jesus para nossa fé. Se Cristo não
tivesse ressuscitado, não seria Deus, e então sua dou
trina não seria verdadeira, nem sua Igreja divina - e
nós estarfamos no êrro. Mas Cristo ressuscitou: então
é Deus, é verdadeira sua doutrina, é divina a sua Igreja
- e nossa fé é segura.
7. Liguemos a idéia de vitória à da Ressurreição :
Cristo é um vencedor. Dai, a grandeza da festa da
Páscoa. Daí também o dever de comungar na Páscoa,
para ficarmos em estado de graça, pois só em estado
de graça o homem é um vencedor como Cristo.
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Entêrro e Ressurreição de Jesus (Mt. 27.57-
61; e 28.1-10) .
2. D: Cristo é Deus.
3. F:
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REVISÃO DA AULA .A;JtiTERIOR
·
Em quantas partes se divide a Missa? Qual é a
primeira? Que fazemos nela? Cite os atos que nos
I nstruem na Missa. Quaís são os atos essenciais da
Missa? Em que parte estão? Qual é o mais importante
dêstes atos? Em que ato rezamos pelos vivos e mortos?
Qual é a última parte da Missa? Que fazemos nela?
Quando temos obrigação de ir à Missa? Que significa
"Missa inteira"? ( Verifique os exercícios fara casa.)
EXPLANAÇÃO
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104 Mons. Negrom.onte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 · ano 105
importante.
Para festejarmos b em a Páscoa é que a Igreja 'l'IOS
obriga a comungar na festa da Ressurreição. O Man
damento da Igreja diz : " Comungar ao menos pela
Páscoa." (Mande .escrever isto nos cadernos.)
Infelizmente muitas pessoas não cumprem êste
Mandamento. Devemos rezar por eZas, para elas se
converterem, e comungarem pela Páscoa. Em muitas
paróquias se fazem movimentos para êste fim. Vocês
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ouvem falar em " páscoa" dos homens, " páscof!." das
môças, " páscoa" das crianças . .. . É para todos irem
fazer a Páscoa.
Então devemos rezar e trabalhar pelo bom êxito
das "páscoas".
RESUMO
1 . Depois da . morte de Jesus, um soldado feriu
Lhe o Coração com uma lança ;
·
2 . hoje é o pecado que fere o Coração de Jesus,
mas as pessoas piedosas O consolam ;
3 . José de Arimatéia e Nicodemos desceram o
Corpo da Cruz e O sepultaram ;
4. Nossa Senhora, São João e as santas mulheres
assistiram a tudo, enquanto os Apóstolos estavam fugi
dos, com mêdo dos judeus ;
5. guardas foram postos para vigiar o Sepulcro ;
6 . na madrugada do domingo, Jesus ressuscitou ;
7
. os guardas foram dizer aos judeus ;
8 . a Ressurreição é a maior prova de que Jesus
é Deus, e por isso a Páscoa é a maior festa da Igreja_;
9 . daí, a obrigação de comungar pela Páscoa.
EXERCfCIOS PARA CASA
1. Colorir as figuras da lição.
2. Preencher os exercícios.
3. Escrever no caderno as palavras do Credo que
se referem à Ressurreição de Jesus.
SUBIU AO CÉU
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 107
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Ascensão (Lc. 24.50-51) .
2 . D : Jesus é Deus, igual ao Pai.
3. F:
a) D· A l\lissa da Ascensão (Exerc. I )
b) C: Esclarecer bem nossa fé ( Exerc. IV)
c) A: Rezar pelos que são fracos na fé
( Exerc. III)
d) L: A festa da Ascensão (Exerc. I).
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EXPLANAÇÃO
Depois de ter ressuscitado, Jesus apareceu várias
vêzes a seus discípulos, para mostrar que esta\ra vivo.
Apareceu primeiro a Maria. Madalena, que _era uma
das santas mulheres. No domingo, cedinho, ela foi ao
Sepulcro, e ficou chorando porque não encontrou o
Corpo. Quando estava chorando, Jesus lhe apareceu e
mandou que fôsse avisar aos Apóstolos que :elle tinha
ressuscitado. Ela foi, mas os Apóstolos não quiseram
acreditar . . •
São Tomé : são fracas na fé. Tudo que Jesus diz nós
devemos aceitar. Se Jesus apareceu, São Tonié devia
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acreditar. Não acreditou, fQi cemurado por Jesus.
Jesus disse : "Não sejas mcrédulo, mas fiel." N6s.
devemos ter . uma fé muito firme. E para que nossa
fá seja mais firme ainda, devemos estuclar a nossa
Religião, ser bons alunQS de Catecismo, preparar nossas
lições, fazer nossos exercícios, tudo como Nosso Senhor
quer. -Pessoas ignorSJttes em Religião é que são fracas
na fé. Vejam São Tomé : logo que Jesus o instruiu,
êle ficou com fé firme, e adorou Nossô Senhor. E
devemos também 1'ezar pelos que são fracos na fé. E
se podemos, devemos também instruí-los na Religião.
Uma criança bem instruída em Religião pode dar
muitos ensinamentos em casa, mesmo a pessoas grandes.
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Tl.O Mons. Neg'romo1Í:té -:- � dO catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 111
AS FESTAS DA IGREJA
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112 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Recapitulação.
2. D: A Igreja celebra a 'Vida de Jesus.
3. F:
a) D: A Missa nos dias santos (Exerc. III)
b ) C: Comungar nas grandes festas
(Exerc. IV)
c) A: Ajudar a compreender as festas
(Exerc. I )
d) L: O espírito do Ano Lit6rgico ( Lei·
tura) .
EX�LANAÇÃO
Com a subida de Jesus ao Céu, acabou-se a sua
vida neste mundo. :1!Jle voltou para o Céu, para o seu
lugar junto do Pai e do Espírito Santo. Sua vida
aqui na terra foi cheia de fatos importantes. Vocês
se lembram de muitos dêsses fatos, não é 7
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Para o Meu Catectsmo - 3.ª ano 113 .
As principais festas
- Cada ano, a Igreja celebra
o aniversário dessas grandes festas. E quanto mais
importante o fato, tanto mais solene a festa. Por
isso há três festas que são as mais solenes : Natal,
Páscoa e Pentecostes, sendo a Páscoa a mais solene de
tôdas.
Estas festas são preparadas durante muitos dias.
A festa de Natal (mande escrever no quadro-negro :
Natal) é preparada pelo Advento ( quadro-negro) , que
dura quatro semanas ( q1tadro-negro : quatro semanas ) .
A festa dà Páscoa ( quadro-negro ) , porque é mais so
lene, tem uma preparação maior : é a Quaresma
( quadro..lftegro) , que dura quarenta dias ( quadro
negro) . Finalmente, o Pentecostes (quadro-negro) é
preparado por uma novena ( quadro-negro : novena) ,
que dura apenas nove dias.
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U4 Mo.na. ' Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 115
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116 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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7. Nas crianças devemos deixar bem firme que a
vinda do Espirito Santo a nós (Batismo) também operou
radicais transformações, embora não visíveis, como nos
Apóstolos. Mas o demônio foi expulso, tornamo-nos
filhos de Deus, e alcançamos direito ao Céu.
8. Inculquemos devoção ao Espirito Santo, em geral
fraca em nossa gente, cujas preferências são pelas "de
voções interesseiras".
9. Além dos lugares bíblicos acima citados, ver e m
A Doutrina Viva os capítulos O Espírito Santo n a
"
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Vinda do Espírito Santo (Atos, 2.1-4)
2. D: Ação do Espírito Santo.
3. F:
a) D: Conservar o Espírito Santo (Exerc.
II e V)
b) C: Rezar ao Espírito Santo (Exerc. IV)
c) A: Rezar pelos que não têm o Espírito
Santo (Exerc. III)
d) L: Festa do Pentecostes (Exerc. I ) .
EXPLANAÇÃO
No dia da Ascensão, Jesus mandou que os Apósto
los ficassem em Jerusalém, esperando o Espírito Santo,
que 1!Jle iria enviar. Êles ficaram no Cenáculo, junta
mente com os demais discípulos e Nossa Senhora ; ao
todo eram umas 120 pessoas Ficaram rezando e pc
.
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118 Mons. Negromonte - Gtuia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 119
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120 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 121
A IGREJA
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122 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 12a.
EXPLANAÇÃO
Nós vimos que, durante sua vida pública, Jesus
pregava a doutrina, perdoava os pecados, abençoava.
Mas, depois que �le voltasse para o Céu, como havia
de ser Y Quem iria pregar o Evangelho, perdoar os
pecado11, abençoar Y . Jesus não podia abandonar os
homens. �le havia de dar um jeito para que houvesse
quem pregasse a sua doutrina, perdoasse · os nossos pe
cados, e nos abençoasse.
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1M Mons. Negromonte - Guia do Catequ�sta
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Para o Meu Catecismo - 3.ó ano i.25
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i26 · Mons. "Negromonte - Guia do Catequista "
. ....
A VERDADEIRA IGREJA
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Para o Meu Catecismo - 3"!'. a?íõ 'C�7
.... .
uma doutrina diferente; - quando sabemos que nunca
houve um santo protestante, e que o protestantismo dis
pensa até as boas obras; - quando vemos que hã pro
testantes por tôda parte, mas não é a mesma religião,
- então concluímos que a Igreja protestante não é nem
uma, nem santa, nem católica, nem apostólica.
8. O espiritismo, muito menos. Tem apenas um
século de existência, não tem qualquer semelhança com
a Igreja organizada por Cristo (nem pastôres, nem dou
trina, nem sacramentos, nem culto) , nem .mesmo aceita
a salvação feita por Cristo.
9. Ver A Doutrina Viva, capítulo "Notas da Igreja".
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Cristo dá o primado a Pedro (relembrar) .
2. D : Sinais d a verdadeira Igreja.
3. F:
a) D: Ser fiel à Jgreja ( Exerc. III)
b) C: Ser bom católico (Exerc. II)
c) A : Rezar pelos protestantes (Leitura)
d) L: Rezar pela Igreja, na Missa ( Exerc.
IV) .
REVISÃO D A AULA ANTERIOR
Cristo deixou quem continuasse a sua missão? Qual
é a missão da Igrej a? (Continuar a de Cristo.) Que
podêres deu Cristo à Igreja para isto? A quem foi que
Cristo prometeu a chefia da Igreja? Quando foi que
Cristo cumpriu a sua promessa? Quais foram as pala·
vras que Cristo disse a São Pedro, quando fêz dêle o
chefe de sua Igreja? Quem foi o primeiro Papa? Quem
governa a Igreja tôda? E a diocese? E a paróquia?
Que obrigações temos para com os nossos chefts reli·
giosos? Quando é que rezamos na Missa pelo Pap a e
pelo Bispo? (Verifique os exercícios para casa. )
EXPLANAÇÃO
Vocês acabaram de dizer que Cristo fundou a sm
Igreja (frise bem : " sua" ) , deu a ela ( " a ela" ) �
missão de salvar as almas, e nomeou um chefe - urr
chefe só - para a Igreja tôda : " Pedro, apascenta ai
minhas ovelhas." Então, vejam bem isto, que é muit<
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impo:mmte : - Cristo fundou só uma Igreja. Vejam
bem : Só uma Igreja. Portanto, só há uma Igreja
verdadeira : as outras são falsas, porque não foram
fundadas por Cristo, e sim · foram inventadas pelos
homens.
Há quatro sinais pelos quais podemos reconhecer
qual é a verdadeira Igreja de Cristo. Cristo fundou
uma só Igreja : então a Igreja é uma. Cristo fundou
a sua Igreja para santificar os homens : então a Igreja
de Cristo é santa. Cristo fundou a sua Igreja para
todos os homens e para todos os tempos : então a Igreja
é católica que quer dizer universal, isto é, para todos
os tempos e para todos os homens. Finalmente, Cristo
entregou a sua Igreja aos Apóstolos : então a Igreja de
Cristo é apostólica.
Prestem bem atenção. Vou repetir isto, que é
muito importante. (Repete.) Vamos escrever no
quadro-negro. Vá no quadro, F. Quantas Igrejas
Cristo fundou, hein, G 7 Muito bem. Então escreva,
F : Uma. Para que Cristo fundou a sua Igreja T
Diga, M. Isto mesmo. Para nos santificar, ou nos
fazer santos. Então deve ser santa. Escreva, F :
Santa. Para quem fundou Cristo a sua Igreja, P ?
ótimo : para todos os homens. Então a Igreja de
Cristo deve ser para todos. Qual é a palavra que
significa isto T Quem sabe f Muito bem : católica.
Escreva, F : Católica. Finalmente a quem Cristo en
tregou a Igreja, T 7 Aos Apóstolos, sim. Portanto, a
Igreja de Cristo deve ser apostólica. Escreva, F :
ApostóUca.
Eis aí os quatro sinais que deve ter a Igreja de
Cristo. Se tiver êstes quatro sinais é a verdadeira
Igreja de Cristo ; se não tiver, não é a Igreja de
Cristo - é uma igreja qualquer, falsa, fundada pelos
homens. Vamos escrever nos cadernos. (Dit/3.) " A
Igreja Católica é verdadeira porque só ela é uma,
santa; católica e apostólica. " ( Verifique.)
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 129
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130 Mons. Negromonte - <.TUia ao <.:ai;equ:isi;a
RESUMO
1 . Só a Igreja de Cristo é verdadeira ;
2 . a verdadeira Igreja é uma, santa, católica e
apostólica ;
3 . só a Igreja Católica é verdadeira, porque s6
ela é uma, santa, católica e apostólica ;
4. nem os protestantes nem os espíritas perten
cem à verdadeira Igreja : devemos rezar pela conver
são dêles ;
5 . devemos dar graças a Deus porque somos cató
licos, pedindo para ser católicos bons e piedosos ;
6 . na Missa, rezamos pela Igreja, o que devemos
fazer sempre.
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 131
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Vinda do Espírito Santo (relembrar) .
2 . D : A Igreja é infalível.
3. F:
a) D: C1· er n o que a Igreja ensina (Exerc.
I)
b) C: Ouvir as prega�es ( Exerc. II)
c) A: Rezar pela conversão dos hereges
(Exerc. III)
d) L: Rezar pelo Papa e o Bispo, na Missa
(Exerc. IV).
REVISÃO DA AULA ANTERIOR
Quantas Igrejas Cristo fundou? Quais são os sinais
da verdadeira Igreja? Por que a Igreja é santa? Que
quer dizer católica? Por que a Igreja é apostólica? Por
que o protestantismo não é a verdadeira Igreja? Que
devemos fazer em favor dos protestantes e espfritas?
Você se lembrou de agradecer a Deus a felicidade de ser
católico? Como deve ser um bom católico? Quem se
lembrou de rezar pela Igreja? ( Verificar os exercfcios
para casa.)
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132 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
EXPLANAÇÃO
Quem se lembra da descida do Espírito Santo
sôbre os Apóstolos Y :f!lles ficaram esperando o Espí
rito Santo, em Jerusalém. E no dia de Pentecostes,
o Espírito Santo desceu sôbre êles. Em forma de
quê 7 Isto mesmo : de línguas de fogo. E os Apósto
los .ficaram inteiramente transformados. Eram igno
rantes, ficaram . . . como 7 Eram covardes ; como fica
ram 7 Muito bem ; foi isto mesmo : ficaram sábios e
corajosos, porque o Espírito Santo os iluminou e lhes
deu fôrças.
O Espírito Santo dirige a lgTeja - Eu expliquei
a vocês que Cristo fundou a Igreja, mas não a deixou
funcionando. Quem fêz a Igreja funcionar foi o Es
pírito Santo, quando desceu sôbre os Apóstolos. O
Espírito Santo é quem dirige a Igreja : :f!lle ilumina o
Papa e os Bispos, · para êles ensinarem as coisas da
Religião, de modo que a Igreja nunca pode se enga
nar em coisas de Religião.
Vejam a figura da lição. Aí está o Papa escre
vendo sôbre coisas da Religião. O Espírito Santo
está assistindo-o, iluminando-o, para êle não errar .
Qual é o Espírito Santo aí Y Quando foi que :f!lle apá
receu em forma de pomba Y Qual foi a outra forma,
sob a qual :f!lle apareceu 7 Quando 7
Iluminado pelo Espírito Santo, o Papa só pode
ensinar a verdade : nunca pode errar. É claro : o Es
pírito Santo é Deus, e Deus não pode errar nem enga
nar-se ; se o Espírito Santo dirige a Igreja, se :f!lle
ilumina o Papa e os Bispos, a Igreja não pode errar.
Noutras coisas, que não são de Religião, o Papa e
os Bispos podem errar ; mas em coisas de Religião não
podem. Em coisas de Religião a Igreja é infalível
(escreva no quadro-negro : infalível) . Infalível quer
dizer : que não pode errar. Vamos escrever isto nos
cadernos : " Em coisas de Religião o Papa é infalível."
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 133
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184 Mons. Negromont1 - Guia do Cat,quista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 135
1. Colorir a figura.
2. · Preencha o exercício 1.
3. Faça o desenho do púlpito.
A FAMfLIA DE DEUS
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136 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
EXPLANAÇÃO
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 137
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138 Mons. Negrornonte - Guia do Catequista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 139
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140 Mons. Negromonte - Guia do Catequ'i8ta
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 141
EXPLANAÇÃO
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os cristãos estão também oferecendo a Missa a Deus
Pai. Entenderam isto Y Vou repetir. (Repete.)
É por isso que dizemos que a Missa é também um
ato nosso, e não somente de Jesus. É nosso, porque nós
estamos unidos a Jesus. ll'lle oferece a Missa a Deus
Pai, nós ofereçemos também a Missa a Deus Pai. ftle
se oferece a Deus, nós no& oferecemos também com �le.
Vamos ver quem é capaz de repetir isto : Se a
Missa é um ato de Jesus, é também ato nosso : por que,
R f (Porque estamos unidos a Jesus. ) P.or que ofe
recemos também a Missa a Deus 7 (Porque estamos
unidos a Jesus que a oferece. )
A Missa un e o s cristãos
- Todos os cristãos estão
unidos a Cristo : os da terra, os do Céu, os do Purga
tório. Então, na Missa todos os cristãos da terra, do
Purgatório e do Céu estão unidos uns aos outros.
Todos os cristãos tomam parte na Missa. Mas de que
modo 7 Muito simples. Os santos do Céu ficam alegres
e são glorificados com a Missa. As almas do Purga
tório recebem as graças da Missa, e ficam aliviadas de
seus sofrimentos, e apressam o dia de sua entrada no
Céu. Os cristãos vivos recebem da Missa um poderoso
auxilio, uma ajuda grande para sua salvação.
Vocês vão compreender isto melhor, vendo a figura
da lição de hoje. Vejam aí. Está um padre celebrando
a Missa. Do altar para o Céu, em linha direta, estão
as Três Pessoas da Santíssima Trindade : no alto está
Deus Pai ; na Hóstia está D eus Filho ; no meio está
o Espírito Santo. Assim, a Missa une as Três Pessoas
da Santíssima Trindade.
E é também o ato que dá maior gl6ria à Santíssima
Trindade. Não há na Religião ato mais importante
do que a Missa. É por isso que a Igreja nos impõe o
dever de ir à Missa todos os domingos e dias santos.
Agora, é claro que sendo um ato tão importante, só
nos pode ser vantajoso ir também à Missa nos outros
dias, mesmo sem ter obrigação. Nos dias de semana,
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano UI
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144 Mons. Negromonte - Guia do 'Catequista
RESUMO
1. Se Cristo é a videira e nós somos os ramos,
onde está Cristo nós estamos com .lille ;
2 . na Missa, Cristo se oferece ao Pai ; e nós nos
oferecemos com lille ;
3 . a Missa é um a to de Cristo, mas é também
nosso ;
4 . a Missa une os cristãos da terra, do Purgató
rio e do Céu.
5 . a -Missa alegra os santos, alivia as almas do
Purgatório, e ajuda os vivos ;
6 . por ser tão importante a Missa é que temos
obrigação de ir participar dela nos domingos e dias
santos, sendo muito bom ir também nos dias de semana ;
7 . cada Missa serve a todos os cristãos, mas serve
mais quando é celebrada em intenção dêles e quando
nela rezamos por êles.
RESPEITO AO TEMPLO
D OUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. 'l'ôda a nossa vida pertence a Deus, para sua
honra e glória. Então, prestamos culto a Deus, não
apenas com os atos chamados religiosos, mas com todos
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.lftii'fi"o 'Meu Catecismo ·- s.0 ano Ut>
� �-
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Os vendilhões do t emplo (Mt. 21.12-13).
2. D: O templo é a casa de Deus.
3. F:
a) D: Respeitar o templo (Leitura )
b) C: Dar ao templo o melhor ( Leitura)
c) A: Dar bom exemplo (Exerc. IV)
d) L: Participar dos atos do coito (Exerc.
V).
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148 .lllons. Negr-orrU>nte ..._ Guia · ·do Catequistà
EXPLANAÇÃO
O culto que prestamos a Deus é tão importante
que é preciso haver um lugar sagrado, reservado a
prestar culto a Deus. Podemos também prestá-lo em
qualquer lugar ; mas o lugar mais próprio é o templo
( quadro-negro : Templo) , que também se chama igreja.
Os templos são casas consagradas ao culto. Casas con
sagradas a Deus. Por isso se chama ao templo a " casa ·
de Deus."
Sendo casa de Deus, deve ser a mais rica e a mais
bonita possível, porque Deus é o Senhor de tudo e
pwra Deus tudo ainda é pouco. É por isso que os obje
tos do culto devem também ser os mais bonitos e mais
preciosos. Assim, os paramentos, os vasos sagrados
(cálices, âmbulas) , os panos para os altares, os castiçais,
as lâmpadas, tudo !
Escrevam nos cadernos : " Tudo no culto deve ser
o melhor possível, porqu e para Deus tudo é pouco."
( Verificar. Mandar repetfr de cor. )
O templo merece to<lo o nosso respeito. Merece
que nos portemos muito bem, com piedade, com boa
e ducação, e dando a todos o bom lxemplo.
Digam : por que se chama o templo casa de Deus 1
O templo deve ser pobre ou rico ? Como nos devemos
portar n o templo Y
A lição de Jesus - Von contar a vocês como
Jesus quer que se trate o templo. (Pausa.)
Havia em Jerusalém um templo muito grande e
muito bonito. Foi lá que ficou Jesus entre os doutô
res aos doze anos, quando foi à festa da Páscoa.
Lembram-se ?
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Pará, o Meu Catecismo - 3.0 ano 147'
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148 Mona. Negromonte - Gu�'!<> Catequista
RESUMO
1 . Pode-se prestar culto a Deus em qualquer lugar,
mas o templo é o lugar mais próprio para o culto divino ;
2 . sendo o templo a casa de Deus, deve ser a
casa mais rica e mais bonita possível, porque Deus é
Senhor de tudo , e para Deus tudo é pouco ;
3 . o templo merece todo o nosso respeito, por ser
casa de Deus ;
4 . Jesus expulsou do templo os que o profanavam ;
5 . o s nossos templos são mais sagrados que o de
Jerusalém, porque nêles se celebra a Missa e nêles está
o pr6prio Jesus ; '
OS SACRAMENTOS
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. Pelo seu sacrifício, Cristo conquistou para o
homem em geral o direito à gra ça santificante; mas a
graça é concedida a cada h omem pelos Sacramentos.
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Par�'f!
. '
Meu Cateei8mo - s.o ano 149
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Jesus veio para nos dar a vida (Jo. 10.10).
2. D: Jesus nos dá a vida pelos Sacramentos.
3. F:
a) D: Conservar em n6s a vida da gra�a
(Leitura)
b) C: Aumentá-la pela freqüência dos Sa·
cramentos ( Exerc. II)
c) A: Os que não receberam a vida
(Exerc. III)
d) L: Comungar na Missa de domingo
(Exerc. IV) .
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150 Mom. Negromonte - ..;(iht.ia d.o .Catequista
EXPLANAÇÃO
Uma vez estava Jesus falando aos judeus, e lhes
disse que veio para dar a vida aos homens e dar a vida
com bastante abundância. São estas as palavras de
Jesus : "Eu vim para que tenham a vida e a tenham
com mais abundância. " (Explique o que quer dizer
abundância. Escreva a palam·a no quadro-negro. ) A
vida de que Jesus fala não é a vida dêste mundo, a vida
natural ; é a vida da alma, a vida sobrenatural, a vida
da graça. A vida dêste mundo os homens já tinham ;
a vida da graça é que êles não tinham ainda. Foi
esta que Jesus veio trazer para todos nós. Vamos
escrever nos cadernos esta palavra de Jesus para não
a esquecermos. (Dite. Verifique. Mande dizer de
cor.)
As duas vidas -A vida de nossa alma, a vida
sobrenatural, se parece muito com a vida de nosso
corpo, a vida natural. Na vida natural, a pessoa nasce ;
depois cresce e s e fortalece; e se alimenta; quando
adoece, cura-se; como vive em sociedade, precisa de
chefes que governem; depois, para os homens não se
acabarem no mundo, casa-se; finalmente, morre.
Agora, vejam como a vida da alma é parecida com
a do corpo. Pelo Batismo, a pessoa nasce para a vida
da graça ; depois, pela Crisma, el a se fortalece; pela
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano l?l
Morre . . ... .
. . . . . Extrema-Unção
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152 Mons. Negromonte - G'Uia do Catequista . !�
;,.
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Para o lÜ'IÍ Catecismo -.. 9.0 ano 158
RESUMO
1 . Jesus veio nos trazer a graÇa santificante, que
é â vida da alma ; ' ·
O PECADO
DOUTRINA PARA O CATEQUISTA
1. O essencial é dar às crianças: a) noção clara dos
efeitos do pecado - mortal e venial; b) desejo de con
servar o estado de graça e, por conseqüência, de evitar
o pecado; c) espfrito de apostolado pelos pecadores.
2. Sendo o pecado "uma desobediência voluntária à
Lei de Deus", só há pecado quando hã: a) lei (que se
possa violar) ; b) vontade de violar a lei.
3. O pecado é mortal, se a lei for violada em ma
téria grave (quer seja realmente grave, quer a pessoa
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164 Mons. Negromonte - Gula do Catequista
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: O môço rico ( Mt. 19.16-19 ) .
2. D : Noção de pecado
3. F:
a) D: Conservar o estado de graça (Exerc.
III)
b) C: F1·eqüentar os sacramentos ( Exerc.
III)
e) A: Rezar para que vivam em estado de
graça todos os cristãos (Exerc. IV)
d) L: Pedir perdão, na Misi;1a; 1'ÇQnfiteor"
(Exerc. IV).
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Para o M-e'li Catecismo - 3.0 ano 155
EXPLANAÇÃO
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156 Mom. Negr:omonte - GWia do Catequista
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conversão dos pecadores. (Mande wm "tir�' o Pai,.
Nosso, e: -i:(Jli �tros i::esponiterem. )
e
Com 6 p cado venial, o_ Espírito Santo não sai da
pessoa, mas fica desgost:il w � t diminui o amor de Deus
p
na pessoa, e ela merece ara o purgatório. Devemos
ter também muito cuidado para não cair em pecado
venial ; mas se cairmos, peçamos perdão a Deus, confes
sando-nos ou por outros meios . que perdoam também o
pecado venial. Por exemplo : Na Missa há uma oração
que pede a Deus perdão de nossos pecados veniais : é
logo no comêço, quando o padre se inclina . . . Quem se
lembra que oração é essa 7 Prestem bem atenção na
Missa de ' domif!go, para pedirem a Deus perdão de
seus pecados, juntamente com o ce.�ebrante.
Vamos ver se entenderam bem isto. Que são os
Mandamentos ? ( Ordens que Deus nos deu. ) Que é
o pecado 1 Quem desobedece em coisa grande que
pecado faz 7 E em coisa pequena 7 Qual é o castigo
do pecado mortal 7 E o castigo do pecado venial Y Se
cu não sabia que era proibido, e fiz, pequei 1 (Não,
porque não quis desobedecer. ) Se Pedrinho, sabia que
era proibido, mas na hora não se lembrou, êle pecou 7
( Também não, porque na hora êle não quis desobede
cer. ) Se eu perdi a Missa, no dia de domingo, sem
me lembrar de que era domingo Y Se eu não sabia que
era dia de abstinência, e comi carne, pequei 7 Eu devo
um dinheiro a um colega, mas me esqueci, e por isso
não pago, eu peco 7
Tentação não é pecado -Muito bem. Vocês en
tenderam tudo muito direitinho. Agora, quero lembrar
u vocês que o demônio muitas vêzes nos tenta para pe
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158 Mons. Negromonte - Guia do Catequistct
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Pat'à o Meu Catecismo - a.0 ano lõ8i'
ESQUEMA DA LIÇÃO
1. H: Instituição da Confissão (Jo. 20.19-23)
2. D: O padre perdoa nossos pecados
3. F:
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160 Mons. Negromonte - Guia do Cateqrtista
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Para o Meu Catecismo - 3.0 ano 161
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162 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo. " É nesse momento que ficamos perdoados.
Prestem bem atenção, quando forem se confessar. É
por isso que não saímos do confessionário, antes de
receber a absolvição.
RESUMO
1 . No domingo de. RessmTeição, Jesus instituiu
a Confissão dando aos Apóstolos o poder de perdoar
pecados ;
2 . os Apóstolos passaram êste poder aos sacerdo
tes, que perdoam os nossos pecados ;
3 . sem a Confissão estariam perdido& os que
cometessem pecado mortal depois do Batismo ;
4 . a Confissão perdoa os nossos pecados, faz que
voltemos ao estado de graça ;
5 . por isso a Igreja nos obriga a confessar-nos
ao menos uma vez por ano ; mas devemos também con
fessar-nos tôdas as vêzes que tivermos a desgraça de
cometer um pecado mortal ;
6 . um católico piedoso se confessa todos os meses,
para mais fàcilmente viver em estado de graça ;
7 . não podemos esquecer de rezar pelos pobres
pecadores, para que êles se confessem e voltem ao
estado de graça.
EXERClCIOS PARA CASA
1. Colorir a figura.
2. Completar os exercícios I, III, IV e V.
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164 M ons. .N egromonte - <iUia ao c.;aie1,ruisia
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.C Uil U. u .u.L c; u. ll..l' U."'*'"'"º''"u - "·· Y.ttv J.UU
EXPLANAÇÃO
Hoje vou contar a vocês uma das . mais bonitas
parábolas de Jesus. É a parábola do filho pr6digQ
(quadro-negro : pródigo) , isto é, do filho ingrato que
deixou a casa do pai e foi-se embora . . . Mas vamos
contá-la como Jesus mesmo contou. Um homem tinha
dois filhos. Um dia, o mais môço pediu a parte dos
bens que êle tinha de herdar, e foi-se embora. Gastou
tudo, em festas e banquetes ; e ficou numa pobreza
enorme. Até fome passava. O único emprêgo que
achou foi tomar conta de porcos. A fome era tanta
que êle queria comer mesmo a comida dos porcos.
Naquela miséria, começou a pensar no mal que
tinha feito, saindo da casa do pai. Lá era tão bom que
até os empregados viviam com fartura ; e êle ali mor
rendo de fome ! Então, teve um an·ependimento enor
me, por ter sido tão mau. E disse : "V ou voltar para
a casa de meu pai. Peço-lhe perdão, e fico lá, nem
que seja como simples empregado."
Foi. Quando o pai o viu ainda longe, correu para.
êle, abraçou-o, beijou-o. E o filho confessou logo o
seu pecado, dizendo : "Pai, eu pequei contra o Cén "
contra ti. Não sou digno de ser chamado teu filho."
E prometeu ficar lá nem que fôsse como simples em
pregado.
Muito contente com a Yolta elo filho, o pai o
perdoou, e fêz uma grande festa, porque o filho estava
perdido e foi encontrado, estava morto e ressuscitou.
(li! ande contar a hi-stó1·i.a. Retifique o que disserem
errado. Acentue os elementos que v ão senir à lição,
e q1te estão grifados aqui. Mos tre a figura da lição . )
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lti6 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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Para o M•u Catecmno - s.0 ano 18'1
RESUMO
1 . Para a Confissão são necessar1os cinco atos :
Exame de consciência, Arrependimento, Declaração dos
pecados, Bom propósito e Penitência ;
2 . na parábola do filho pródigo, vemos como êle
se examinou, se arrependeu, confessou o pecado e pro
meteu nunca mais pecar ;
3. é triste a situação do pecador - o que saiu
do estado de graça e ficou na miséria do pecado ;
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Para o Me u Catecismo - 3.0 ano 169
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EXPI.iANAÇAO
Hoje vamos ver o que acontece a uma pessoa,
quando ela morre. Jesus nos ensina isto em uma de
suas parábolas. É a parábola do mau rico e do pobre
Lázaro. É assim : Havia um homem muito rico, que
só se vestia de roupas muito boas e dava banquete
todos os dias. Havia também um pobre mendigo, cha
mado Lázaro, todo cheio de feridas, coitado, que ia
sentar-se à porta do rico, esperando os restos de co
mida, que sobrassem dos banquetes. Mas nem isto lhe
davam : o rico nem se importava com êle.
Morreu o pobre, e foi para o Céu : morreu tam
bém o rico mau, e foi para o inferno. Um dia, o rico
que estava no inferno, sofrendo muito no fogo eterno,
levantou os olhos para o Céu e viu Lázaro lá. Ficou
muito admirado e pediu a Deus : " Senhor, tem pie
dade de mim. Deixa Lázaro molhar a ponta do dedo
e refrescar a minha língua, porque eu já não suporto
mais êste fogo." Mas Deus respondeu : " Não. Tu só
fizeste gozar na vida, enquanto Lázaro sofria ; agora,
êle goza e tu sofres." E Deus disse mais : " Além disto,
há um abismo entre o Céu e o inferno, de modo que
ninguém pode passar daqui para lá, nem de lá para cá."
Então, o mau rico pediu a Deus que deixasse Lázaro
ir avisar aos irmãos dêle que ainda estavam na terra,
e que viviam só gozando a vida, sem fazer nada de
bom, para êles se emendarem, e não irem também para
aquêle lugar de tormentos. Mas Deus disse que não
precisava disso ; êles cumprissem os Mandamentos, e se
salvariam.
Vamos ver quem guardou bem a história do mau
rico e de Lázaro. Quem era Lázaro Y Como vivia Y
Como vivia o rico Y O rico dava esmolas Y Para onde
foi Lázaro, quando morreu 7 E o mau rico 7 Que pediu
a Deus o mau rico 7 Que respondeu Deus Y Quem está
no Céu pode passar para o inferno T E quem está no
inferno pode- passar para o Céu ? Precisa vir alguém
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172 Mons. Negromonte - Guia do Catequista
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EDIÇÕES R U M 0 S. A.,
mo DE JANEmo.