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Resumo
O estudo usou a metodologia que explora os parâmetros utilizados para a seleção correta dos
esquemas de proteção passiva contra fogo incluindo recomendações específicas, levando em
consideração desempenho comprovado, melhores práticas do mercado, dados técnicos de
testes dos produtos em laboratório próprio, assim como experiência de aplicação.
O estudo auxilia as pessoas envolvidas nos projetos a entender as implicações e ser capaz de
fazer uma avaliação baseada em risco para escolher o correto esquema de revestimento para
proteção passiva contra fogo.
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* Contribuição tecnocientífica ao Construmetal 2016 – Congresso Latino-americano da
Construção Metálica – 20 a 22 de setembro de 2016, São Paulo, SP, Brasil.
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CORRECT SELECTION OS INTUMESCENTE COATINGS FOR CELLULOSIC FIRE FOR STEEL
CONSTRUCTION
Abstract
The development of intumescent coatings for passive fire protection and the differing
technology platforms must consider a number of a wide-ranging parameters used on steel
construction, including point of application and end-use. This is extremely important to
guarantee steel corrosion protection, besides the aesthetic aspects necessary for steel
construction projects. The study used the methodology that explores the parameters utilized
for the correct selection of passive fire protection schemes including specific
recommendations, taking into consideration track record, market best practices, laboratory
product test data and application experience. This study helps people involved on projects to
understand the implications and to do a risk based assessment in order to choose the correct
intumescent coating for cellulosic fire passive protection.
¹ Gerente em Proteção Passiva Contra Fogo da AkzoNobel da América do Sul/Engenheiro Eletricista pelo
Instituto de Tecnologia de Buenos Aires/Certificado pela Associação Americana de Engenheiro de
Corrosão NACE 2.
² Analista Técnico Negócios em Proteção Passiva Contra Fogo da AkzoNobel da Brasil/Formando de
Engenheira Mecânica pela ENESA/Certificado pela Associação Americana de Engenheiro de Corrosão
NACE 2 e O-CAT.
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1. INTRODUÇÃO
Por esse motivo, diversos fatores devem ser considerados em relação ao revestimento de
proteção passiva contra fogo celulósico quando for escolhida aplicação onsite ou offsite:
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1.2 – Resistência ao intemperismo
As tintas intumescentes são formuladas usando ingredientes especiais que, sob
influência de calor, como em uma situação de fogo, reagem para criar a expansão
intumescente da tinta, formando uma camada de isolante no metal. A desvantagem dos
ingredientes intumescentes é que eles tendem a ser sensíveis à umidade. A não ser que
sejam adequadamente protegidos, as tintas intumescentes podem ter resistência
limitada a condições de umidade e poderão falhar.
As tintas intumescentes possuem diferentes níveis de resistência ao intemperismo
dependendo dos ingredientes usados e da plataforma de resina que a tinta é baseada.
Quando nos referimos à resistência ao intemperismo nós estamos considerando a
resistência à água em todas as suas formas. Geralmente para resistir ao intemperismo os
produtos mais resistentes são à base de resina epóxi, que atende com sucesso aos mais
rigorosos testes de exposição externa, seguido de tintas acrílicas a base de solventes
mono componentes e depois as tintas acrílicas a base d’água mono componentes.
Mesmo dentro das tintas intumescentes acrílicas mono componentes a base de solvente,
existem variações na formulação que vão oferecer melhor resistência ao intemperismo
comparado a outros. Isto se dá, pois as tintas são formuladas usando determinadas
quantidades de materiais intumescentes com menos solubilidade em água, mas como
consequente gera maior custo.
Essas diferenças na resistência à água são importantes para se entender e considerar
quando for especificar produtos para aplicação offsite.
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severamente a dureza requerida do filme e isso aumenta o potencial craqueamento do
filme devido a excessivo enrugamento quando o solvente é eventualmente liberado.
Para tinta intumescente sem solvente a secagem química não é afetada pela espessura
do filme, então uma única cama de 5,0mm vai secar durante o mesmo tempo que uma
camada de 2,0mm sob as mesmas condições.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Foram realizados testes de exposição dos materiais intumescentes aplicados conforme a ISO
2810 [1]. Essa exposição foi realizada a fim de simular o ambiente de exposição durante as
fases de construção que podemos obter durante um projeto de construção. Posteriormente os
mesmos painéis foram submetidos ao teste de fogo, conforme a norma BS476 – parte 20 e 22
[2].
Os tipos de tintas intumescentes analisadas foram:
· Interchar 2060 – Acrílico Intumescente base solvente – até 60 minutos de fogo
· Interchar 1260 – Acrílico Intumescente base d’água – até 60 minutos de fogo
· Interchar 1190 – Acrílico Intumescente base d’água – até 120 minutos de fogo
Os testes foram realizados considerando a secagem das tintas intumescentes em pelo menos
7 dias e em boas condições antes da exposição e foram protegidas de água parada e
empoçada, água corrente, ambientes quentes e úmidos e condição de imersão em todos os
momentos.
Os tempos de exposição foram determinados levando-se em consideração os tempos de
exposição geralmente observados nos projetos de construção.
Primeiramente foram submetidas à exposição natural as tintas intumescentes menos
resistentes à água. E os resultados obtidos estão mostrados abaixo.
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Acrílico a base d’água 1 mês Acrílico a base d’água com
Acrílico a base d’água 6
de exposição natural. acabamento poliuretano 1
meses de exposição
Material sofreu danos – mês de exposição natural.
natural. Material sofreu
bolhas e enrugamento do Material intacto e sem
total deterioração do
filme. No teste de fogo não defeitos. No teste de fogo
reteve as mesmas filme – craqueamento e
manteve a resistência ao fogo.
propriedades de resistência escamação
ao fogo
Com os resultado obtidos foi construída a Tabela 1 com um resumo indicativo dos cenários
típicos nos quais uma estrutura de metal revestida com tinta intumescente pode ser exposta e
nossa recomendação.
Exposição
Perímetro Externo
Cenários Exposição
externo abrigado Total
direta
abrigado (Interno C2)
Cenário 1 1 mês 2 meses 3 meses
Cenário 2 1 mês 2 meses 3 meses
Cenário 3 3 meses 3 meses
Tabela 1 – Produtos mais sensíveis a água
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A exceção da Tabela 1 é o Interchar 1260 (acrílico intumescente para proteção até 60 minutos)
onde o guia acima não é aplicável e onde exposição direta ou no perímetro externo abrigado
deve ser gerenciado para um período mínimo.
Segue abaixo os mesmos testes de exposição os quais foram conduzidos com o produto
Interchar 2060, acrílico intumescente à base de solvente para proteção até 60 minutos.
Com os resultados obtidos foi construída a Tabela 2 a seguir, com um resumo indicativo dos
cenários típicos nos quais uma estrutura de metal revestida com o Interchar 2060 pode ser
exposta e nossas recomendações:
Exposição
Perímetro Externo
Cenários Exposição
externo abrigado Total
direta
abrigado (Interno C2)
3 meses
Cenário 1 6 meses 9 meses
3 meses
Cenário 2 3 meses 3 meses 9 meses
3 meses
Cenário 3 6 meses 9 meses
Tabela 2 – Produto mais resistente à água
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Em todas as circunstâncias o tempo máximo de exposição direta e de perímetro externo
abrigado não deve exceder a 6 meses, e o tempo máximo de exposição, antes do
acabamento ou selante dentro de condições secas C1, não deve exceder a 9 meses.
A exceção da Tabela 2 é o produto Interchar 212 (epóxi intumescente bi componente 100
% SV), que é desenvolvido para exposição externa e onde não há restrições de período de
exposição direta com ou sem acabamento e selante.
Essas exposições são mais relevantes no clima do Norte Europeu. Em outros ambientes,
os projetos devem avaliados se os períodos acima obtidos podem ser prolongados.
Água parada e empoçada ocorre quando as estruturas metálicas são estocadas em posição
horizontal. Água de chuva pode acumular nas superfícies horizontais da estrutura metálica
mais comumente nas abas / flanges das vigas. A estrutura deve ser estocada com uma leve
inclinação antes da edificação para deixar água da chuva escorrer.
Durante o transporte é recomendado que a estrutura metálica fique coberta com lona
encerada ou similar para evitar a exposição à água.
Água corrente continuamente sobre a tinta intumescente simula condições de imersão. Em
muitas construções depois que a estrutura metálica é montada os pisos de concreto são
instalados. Falhas comuns com intumescentes são vistas quando o concreto molhado e água
dos pisos de cima penetram nas vigas e colunas abaixo deles. Adicionalmente antes de um
prédio ser completamente protegido contra a água, chuva pode acumular nos pisos de
concreto e depois escorrer por penetração nos pisos e nas colunas e vigas.
As estruturas metálicas também devem ser protegidas de ficar sob a água. Prédios que não são
totalmente protegidos do tempo podem acumular água no piso. Se a água ficar acumulada em
volta de colunas revestidas com tinta intumescente, uma condição de imersão é criada. A água
pode penetrar na tinta intumescente por capilaridade. Os construtores devem fazer esforço
para proteger as bases das colunas se essa situação for capaz de ocorrer.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Tempo
Melhor Aplicação Quando aplicar
Requerido de
Tipo de Produto Resistência Cura Rápida Recomendad demão de
Resistência ao
a Água a (Offsite) Acabamento
Fogo
Interchar 212
Onsite (no local
Intumescente epóxi bi- Até 3 horas √ √ √
de construção)
componente 100% SV
Interchar 2060 No fabricante
Até 60
Acrílico Intumescente x √ X1 de estrutura
minutos
base solvente metálica
No fabricante
Interchar 2090
Até 120 de estrutura
Acrílico Intumescente x x X1
minutos metálica
base solvente
(se aprovado)
Interchar 1260
Até 60
Acrílico Intumescente x x x NA
minutos
base d’água
No fabricante
Interchar 1190
Até 120 de estrutura
Acrílico Intumescente x x x3
minutos metálica
base d’água
(se aprovado)
Tabela 4
O tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) pode ser definido conforme NBR14432.
1
apenas recomendável para aplicação offsite se for aplicado acabamento no fabricante antes
de ser movido para uma área externa.
2
Adequado para aplicação offsite e secagem em temperaturas maiores ou iguais a 25°C.
3
Aceitável para aplicação offsite se for aplicada uma demão de acabamento no fabricante de
estruturas metálicas antes de mover para a área externa, e se uma avaliação de risco tiver sido
conduzida.
O tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) pode ser entendido como o tempo mínimo (descrita
em minutos) onde os elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações, devem
resistir em uma situação de incêndio (resistir a uma ação térmica) onde por um determinado tempo o aço
não atinja a temperatura crítica. Assim seja evitado o colapso estrutural possibilitando a saída segura das
pessoas e o acesso para as operações da brigada de incêndio e Corpo de Bombeiros.
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1200
1000
Temperatura/°C
800
600
400
200
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As tintas intumescentes podem ser usadas em áreas como essa desde que adequadamente
selados com duas demãos de poliuretano ou polisiloxano e desde que não estejam em uma
área de splash zone, isto é, não estejam sujeitas a água corrente ou respingos.
Para ambientes C4 e C5, o produto Interchar 212 epóxi intumescente bi componente 100 % SV
terá máximo desempenho e tecnicamente é a recomendação para essas condições.
A seleção do primer para ser usado com as tintas intumescentes deve ser adequada à
categoria de ambiente ao qual o sistema será exposto. Tipicamente ambientes até C3 tanto
fosfato de zinco como um primer rico em zinco são recomendados. Para ambientes C4 e acima
um primer rico em zinco deve ser especificado. Qualquer exceção a essas recomendações de
primers devem ser examinadas caso a caso.
Adicionalmente a especificação original de intumescentes, é essencial que os sistemas
intumescentes sejam parte de inspeções de segurança regulares, especificamente em
ambientes mais agressivos. Qualquer dano nas demãos selantes pode resultar em entrada de
agua e a deterioração da tinta intumescente. Essas inspeções e recomendações de reparo
devem ser incluídas como parte da especificação de proteção contra fogo.
Tintas intumescentes acrílicas a base d’água não são recomendados para exposição externa e
devem ser restringidos apenas para exposição interna que não são piores do que aquelas que
caem na classe C3. Em raras circunstancias o uso dessas tintas em uma situação de exposição
parcial ou total pode ser possível, mas precisa ser tratada caso a caso e será normalmente
restrita a uso em ambientes secos.
Deve ser notado também que, apesar da ISO 12944 referenciar sistemas operando na faixa de
-20°C a 120°C tintas intumescentes mono componente devido a sua natureza termoplástica,
são limitadas a exposição na faixa de temperatura de -20°C a 60°C. Tinta intumescente epóxi bi
componente 100 % SV é adequada para uma temperatura de operação de -40°C a 120°C
3.2 - Acabamentos
O acabamento usado deve ser adequado às condições de serviço que o sistema de pintura
estiver exposto. Os acabamentos são tipicamente aplicados de 50 a 75 micrometros de EPS
(espessura da película seca), em uma ou duas demãos, com a máxima espessura de 150
micrometros. É importante que esses acabamentos, quando aplicados, formem um filme
contínuo e fechado com a menor espessura possível. Falha ao atingir isso pode resultar em
entrada de água prematuramente e consequente dano à tinta intumescente.
Para tintas menos resistentes a água, é recomendado que a de mão de acabamento fosse
aplicada assim que o intervalo de repintura permita e antes da possível exposição a condições
externas. Para aplicações em aplicadores, isso significa antes de mover as estruturas pintadas
para o ambiente externo. Para aplicações onsite uso significa antes de a estrutura pintada ser
expostas a condições de precipitação e condensação.
Para os tipos de tintas intumescentes especificamente recomendadas para aplicação offsite
como na Tabela 1, desde que o revestimento não esteja sujeito à água corrente,
empoçamento e imersão, poderia ficar sem acabamento por um período de até 6 meses. A
exceção para essa recomendação é o Interchar 212 intumescente epóxi bi componente 100 %
SV que foi desenvolvido, testada e comprovada para uso em condições externas sem a
necessidade de acabamentos.
Note que em condições extremas os acabamentos não proverão proteção total para as tintas
intumescentes, por exemplo, água corrente contínua, empoçamento e imersão.
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Categoria de Exemplos típicos de
Recomendação
Corrosividade ambiente Recomendação Tipo de
de tintas
de acabamentos acabamento
Exterior Interior intumescentes
Prédios
aquecidos com Todos os tipos Mono-
Acabamento é
atmosferas de componente a
C1 – Muito opcional e para
limpas, ex: intumescentes base d’água e
baixa fins decorativos
escritórios, para áreas acrílicos a base
somente
lojas, escolas, internas de solvente
hotéis
Tipicamente Interior:
Interior: todos uma demão; Mono-
Prédio não
Atmosferas os tipos pode ser componente a
aquecido onde
com abaixo Exterior: opcional para base d’água e
condensação
nível de intumescentes a alguns locais; acrílicos a base
C2 bem baixa pode ocorre,
poluição, base de solvente duas demãos de solvente
ex: depósitos,
maioria na e Interchar 212 devem ser Exterior:
centros
zona rural (epóxi consideradas Poliuretano
esportivos
intumescente) para área acrílico bi
externa componente
Atmosferas
Salas de
urbanas e
produção com Interior: todos
industriais,
lata umidade, os tipos, exceto
poluição
ex: 1260 Poliuretano ou
moderada
processament Exterior: base Duas demãos polisiloxanos
C3 Média por dióxido
o de solvente e são requeridas bi
de enxofre.
alimentos, Interchar 212 componentes
Regiões
lavanderias, (epóxi
costeiras
cervejarias, intumescente)
com baixa
leiterias
salinidade
Áreas
Plantas Base solvente
industriais Poliuretano
químicas, com resistência
e regiões acrílico ou
piscinas, áreas a água e Duas demãos
C4 Alto costeiras polisiloxanos
de Interchar 212 são requeridas
com bi
embarcação (epóxi
salinidade componentes
costeira intumescente)
moderada
Áreas Prédios e
Poliuretano
industriais áreas com Acabamento é
Interchar 212 acrílico ou
C5-I Muito alto com alta condensação opcional e para
(epóxi polisiloxanos
(industrial) umidade e quase fins decorativos
intumescente) bi
atmosfera permanente e somente
componentes
agressiva alta poluição
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Prédios e
Regiões áreas com Poliuretano
Acabamento é
C5-M Muito costeira e condensação Interchar 212 acrílico ou
opcional e para
Alta offshore quase (epóxi polisiloxanos
fins decorativos
(Marítimo) com alta permanente e intumescente) bi
somente
salinidade com alta componentes
poluição
Tabela 5 – Guia de acabamentos para intumescente
3.4 – Manutenção
É importante que o sistema de proteção contra fogo seja adequadamente mantido. O dono do
empreendimento deve estabelecer inspeções periódicas e manutenções preventivas do
sistema intumescente especialmente onde o ambiente de exposição é mais agressivo do que a
categoria C1 conforme a ISO 12944.
Qualquer dano ao acabamento será um ponto de ingresso de umidade, levando a degradação
da pintura intumescente. Quaisquer áreas de danos devem ser reparadas com os
procedimentos recomendados pelo fabricante.
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3.5 – Exemplos de falhas de revestimentos intumescentes
3.5.1 – Exemplo 1
Entrada de água na tinta intumescente devido às bases das colunas estarem em água
empoçada. As fotos sugerem que o concreto deve ter sido colocado depois que a coluna de
aço estava colocada. Nenhum intumescente mono componente resistiria a esse tipo de
exposição e nenhum acabamento adequado teria fornecido proteção adequada.
A ação de remediação seria secar a área em torno da base da coluna. Raspar a tinta
intumescente desbastar, remover a poeira e resíduos e reaplicar o sistema intumescente. Essa
área é muito grande para reparar com uma massa com agregado.
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3.5.2 – Exemplo 2 – Aplicação sobre superfície porosa
A ação de remediação seria remover a tinta intumescente até o primer, desbastar as bordas.
Aplicar uma tinta adequada para selar o substrato poroso e reaplicar a tinta intumescente.
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3.5.3 – Exemplo 3 - Exposição da tinta intumescente a água corrente
Investigação posterior mostrou que a colocação de concreto foi feita no piso superior. A água
penetrou e escorreu pela coluna. Nenhuma tinta intumescente acrílica mono componente
resistiria a essa exposição e nenhum acabamento daria a proteção adequada.
Para remediar, assegurar que a penetração de água da parte superior seja selada. A
remediação é a mesma para água empoçada
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3.5.4 – Exemplo 4 - Sistema intumescente especificado erradamente
Um sistema intumescente a base d’água foi especificado para exposição externa em um local
onde havia chuva frequente e flutuações de temperatura. Apesar a tinta intumescente estar
selada, eventualmente a penetração da água ocorreu e o revestimento a base d’água não
resistiu. A não que o dano seja corrigido o dano continuará a se proliferar.
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3.5.5 – Exemplo 5 - Temperatura de operação mínima
Tintas intumescentes acrílicas mono componentes são adequadas somente para uma
temperatura mínima de -20°C com temperatura de operação contínua de -10°C. Na situação
abaixo a tinta intumescente especificada ficou sujeita a uma temperatura externa de inverno
que atingiu - 40°C. Essas temperaturas fragiliza o sistema e qualquer movimento da estrutura
metálica resultará em craqueamento e delaminação da tinta intumescente.
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3.5.6 – Exemplo 6 - Bolhas devido à retenção de solvente
Grandes bolhas como a mostrada abaixo são típicas daquelas criadas pela retenção de
solvente e subsequente volatilização do solvente dentro do filme. A situação tipicamente
ocorre quando uma tinta intumescente a base de solvente foi aplicada sobre ela mesma ou
recebeu acabamento muito rápido (sem respeitar os intervalos de repintura). O solvente
retido vai se tornar vapor e expandir a temperaturas elevadas, e geralmente é causa pela
exposição da estrutura a luz solar.
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4 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
1 ISO 2810:2004. Paint and Varnishes – Natural weatheing of Coatings – Exposure and
assessment.
2 BS 476-3:2004. Fire tests on building materials and structures. Classification and method of
test for external fire exposure to roofs.
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