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ARTIGO CIENTÍFICO

Resumo

Palavras-chave:

1. INTRODUÇÃO

O texto ou parte principal do trabalho inclui introdução, desenvolvimento e considerações finais,


sendo redigido com regras específicas.

Independente do tipo ou objetivo, Medeiros (1997, p.44) afirma que a


elaboração de “um artigo científico exige o apoio das próprias idéias em fontes
reconhecidamente aceitas”.

QUADRO 1 – Distribuição dos itens que compõem o artigo científico em relação


aos elementos da estrutura básica

Elementos Componentes
Pré-textuais ou parte preliminar Título
Sub-título (quando for o caso)
Autor (es)
Crédito(s) do(s) autor(es)
Resumo
Palavras-chave ou descritores
Abstract (quando for o caso)
Key-words (quando for o caso)

Textuais ou corpo do artigo Introdução


Desenvolvimento
Conclusão

Pós-textuais ou referencial Referências

O resumo indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo


científico, iniciando com os objetivos do trabalho, metodologia e análise de
resultados (nas pesquisas de campo) ou idéias principais, encerrando com
breves considerações finais do pesquisador. Deve-se evitar qualquer tipo de
citação bibliográfica. A Norma Brasileira Registrada (NBR) 6028, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (1987), possui uma normatização completa para a
elaboração de resumos.
Em seguida, são relacionadas de 3 a 4 palavras-chave que expressem as
idéias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões
características. A preocupação do autor na escolha dos termos mais apropriados
visa favorecer os leitores no sentido de ajudadá-los a identificar de imediato o
tema principal do artigo lendo o resumo e palavras-chave. No levantamento
bibliográfico feito através de softwares especializados ou pela internet, utilizam-se
em grande escala esses dois elementos pré-textuais.

2.2.1.2. Elementos textuais


Considerada a parte principal do artigo científico, compõe-se do texto
propriamente dito, sendo a etapa onde “o assunto é apresentado e desenvolvido

Na introdução o tema é apresentado de maneira genérica, “como um


todo, sem detalhes” (UFPR, 2000a, p.28), numa abordagem que posicione bem o
assunto em relação aos conhecimentos atuais, inclusive a recentes pesquisas,
sendo abordadas com maior profundidade nas etapas seguintes do artigo. É
nessa parte que o autor indica a finalidade do tema, destacando a relevância e a
natureza do problema, apresentando os objetivos e os argumentos principais que
justificam o trabalho. “Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor”
(UFPR, 2000a, p.28). A introdução deve criar uma expectativa positiva e o
interesse do leitor para a continuação da análise de todo artigo.
Em alguns textos, o final da introdução também é utilizado pelo autor para
explicar a seqüência dos assuntos que serão abordados no corpo do trabalho.
O elemento textual chamado desenvolvimento é a parte principal do artigo
científico, caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada dos
aspectos conceituais mais importantes do assunto. É onde são amplamente
debatidas as idéias e teorias que sustentam o tema (fundamentação teórica),
apresentados os procedimentos metodológicos e análise dos resultados em
pesquisas de campo, relatos de casos, etc.

, Conforme a UFPR (2000b, p.27) “o desenvolvimento ou corpo, como parte


principal e mais extensa do artigo, visa expor as principais idéias. É [...] a
fundamentação lógica do trabalho”.
O autor deve ter amplo domínio sobre o tema abordado, pois quanto maior
for o conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo (dir-se-á
“amadurecido”) será o texto. De acordo com Bastos et al. (2000) a organização
do conteúdo deve possuir uma ordem seqüencial progressiva, em função da
lógica inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem a
ser adotada. Muitas vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em seções e
subseções.

O desenvolvimento ou parte principal do artigo, nas pesquisas de campo,


é onde são detalhados itens como: tipo de pesquisa, população e amostragem,
instrumentação, técnica para coleta de dados, tratamento estatístico, análise dos
resultados, entre outros, podendo ser enriquecido com gráficos, tabelas e figuras.
O título dessa seção, quando for utilizado, não deve estampar a palavra
“desenvolvimento” nem “corpo do trabalho”, sendo escolhido um título geral que
englobe todo o tema abordado na seção, e subdividido conforme a necessidade.
A conclusão é parcial e a última parte dos elementos textuais de um artigo,
e deve guardar proporções de tamanho e conteúdo conforme a magnitude do
trabalho apresentado, sem os “delírios conclusivos” comuns dos iniciantes, nem
os freqüentes exageros na linguagem determinística. Comumente chamado de
“Considerações finais”, em função da maior flexibilidade do próprio termo, esse
item deve limitar-se a explicar brevemente as idéias que predominaram no texto
como um todo, sem muitas polêmicas ou controvérsias, incluindo, no caso das
pesquisas de campo, as principais considerações decorrentes da análise dos
resultados. O autor pode, nessa parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa,
incluir no texto algumas recomendações gerais acerca de novos estudos,
sensibilizar os leitores sobre fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou
práticas mais coerentes de pessoas ou grupos, etc.
REALIZAR FICHAMENTOS- COPIAR TRECHOS MAIS IMPORTANTES.
COLOCANDO A REFERENCIA

INTRODUÇÃO
• Delimitação do assunto;
• Objetivos da pesquisa;
• Relacionar objetivos com a bibliografia consultada;
• Situar o leitor na temática desenvolvida no artigo

DESENVOLVIMENTO
 2.1. Revisão de Literatura
 Deve apresentar a fundamentação metodologia (materiais e métodos), os
resultados e a discussão
Informar o leitor sobre as contribuições de outros autores que já tenham escrito
sobre o assunto abordado;
• Crie elos entre as citações;
• As citações devem estar de acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT);

PROBLEMA

Como o conjunto de técnicas da terapia cognitiva comportamental tem


contribuído no tratamento do transtorno de ansiedade social?

OBJETIVO GERAL

Analisar os estudos já desenvolvidos em relação à utilização das


técnicas da terapia cognitiva comportamental e sua eficácia para o tratamento
do transtorno de ansiedade social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Definir o conceito do transtorno de ansiedade social;


b) Apontar as bases teóricas da terapia cognitiva comportamental;
c) Apresentar as técnicas da terapia cognitiva comportamental mais
utilizadas para o tratamento do transtorno de ansiedade social;
d) Avaliar nas revisões dados que apresentem a eficácia do tratamento
com o modelo da terapia cognitiva comportamental;
e) Relatar a importância da terapia cognitiva comportamental para o
tratamento deste transtorno;
f) Analisar qual técnica da terapia cognitiva comportamental tem se
mostrado mais eficaz para o tratamento deste transtorno;

Elaborar a metodologia utilizada para construir o seu artigo, lembrando


que, ela deve estar no passado e na forma impessoal, pois está narrando
algo que já aconteceu (realizou-se, discutiu-se...)

ARTIGO:

1) Avaliação de sintomas depressivos e de fobia social em


estudantes de graduação

2) DÉFICITS EM HABILIDADES SOCIAIS E ANSIEDADE SOCIAL:


AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

3) Eficácia do tratamento cognitivo e/ou comportamental para o


transtorno de ansiedade social

4) Estratégias de reestruturação cognitiva no tratamento da fobia


social(ESTUDO DE CASO)

5) Habilidades Sociais na Agorafobia e Fobia Social

6) O estudo bibliométrico do transtorno de ansiedade social em


universitários

7) Periódicos da CAPES: Perspectiva das Dissertações e Teses


sobre Transtorno de Ansiedade Social / Fobia Social

8) Terapia cognitivo-comportamental da fobia social


9) Tratamento da fobia social generalizada: comparação entre
técnicas

10) TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DA FOBIA


SOCIAL: MODELOS E TÉCNICAS

11) Terapias cognitivo-comportamentais, terapias cognitivas e


técnicas comportamentais para o transtorno de ansiedade social

12) Transtorno de ansiedade social e comportamentos de


evitação e de segurança: uma revisão sistemática

13) Transtorno de ansiedade social e habilidades sociais de falar


em público: estudo experimental

14) Transtornos de personalidade em pacientes com fobia social

15) Tratamento da fobia social circunscrita por exposição ao vivo


e reestruturação cognitiva

Como o conjunto de técnicas da terapia cognitiva comportamental tem


contribuído no tratamento do transtorno de ansiedade social?

FICHAMENTO

3 Eficácia do tratamento cognitivo e/ou comportamental para o


transtorno de ansiedade social

O objetivo principal deste artigo é revisar de forma sistemática os


estudos controlados que avaliaram a efi cácia da terapia cognitivo-
comportamental (TCC) em pacientes adultos com TAS. No presente
estudo, avaliamos a efi cácia da TCC no TAS a partir da comparação
entre TCC [técnicas comportamentais (TComp) ou terapia cognitiva
(TCog)] e outros tipos de intervenção: tratamento farmacológico, outros
tipos de psicoterapia e lista de espera (LE)/grupo controle.

Mortberg et al.10 avaliaram 100 pacientes randomizados para TCog


intensiva de grupo, TCog individual ou tratamento com antidepressivo
inibidor seletivo de receptação de serotonina ou moclobemida ou
benzodiazepínico. Após o tratamento e no follow-up de 1 ano, os
resultados indicaram a TCog individual como sendo mais eficaz do que a
medicação e o tratamento em grupo.
Os estudos controlados avaliados apontam para a eficácia das
intervenções cognitivas e comportamentais (tais como EXP e TTC),
sozinhas ou associadas a outras técnicas (relaxamento e treino em
respiração), na redução dos sintomas do TAS17-19 quando comparadas
a outros tipos de abordagens psicoterápicas ou a grupo controle21-
26,28-34,41,43.
Tais achados são confi rmados por Acarturk et al.52 em estudo meta-
analítico recente que afi rmou também que essa efi cácia tende a se
manter e, em alguns casos, até melhorar nas medidas de follow-up.
Contudo, na análise entre os subgrupos que incluíam RC, EXP, THS e
relaxamento aplicado, não foram encontrados altos effect sizes, pois a
maioria dos ensaios avaliados misturava essas técnicas e outros poucos
as examinaram isoladamente.
EXP demonstrou efi cácia signifi cativa tanto sozinha45 quanto associada
a outros recursos como manejo da ansiedade43,44, THS e TREC48. Em
apenas um estudo50 houve resultado negativo, o que poderia ser
explicado pela curta duração do tratamento instituído. Enquanto nesse
estudo a intervenção terapêutica durou 1 semana, nos ensaios nos quais
foram obtidos resultados positivos45-50 os pacientes foram submetidos
a, no mínimo, 6 semanas de tratamento.
A exceção dentre as TComp estudadas foi o THS que, sozinho, não
demonstrou efi cácia signifi cativa na redução dos sintomas fóbico-
sociais51. Quando associado à TCog17 ou à EXP48, o THS mostrou-se
efi caz, apontando para a necessidade de novos ensaios clínicos que
permitam melhor avaliação da efi cácia dessa intervenção.
As novas formas de apresentação da TCC, como a autoterapia através
de um livro-guia31, a terapia via internet24-26,28-30 e a realização da
tarefa de casa auxiliada por programa de computador32, surgem como
alternativas promissoras no tratamento do TAS. A prática da TCC
envolve terapeutas habilidosos e treinados, nem sempre disponíveis,
além de custos de transporte e honorários. Nesse sentido, essas
intervenções representariam
importantes alternativas aumentando a acessibilidade e a disponibilidade
do tratamento.

Ao contrário do que se preconiza na prática clínica, não há evidência


clara de maior efi cácia do tratamento combinado, TCC mais
medicamento ou TCog mais TComp, quando comparado a essas
intervenções isoladas. A associação mostrou-se menos efi caz do que a
TCog5, a EXP14, e a TCC e fl uoxetina16 empregadas separadamente.
Em outro ensaio clínico, a combinação de terapia e medicação foi tão efi
caz quanto a TCC6. Importante questionar porque esses resultados
científi cos se mostram tão distantes, por ora opostos, ao que se observa
na prática clínica do tratamento desse transtorno, uma vez que é cada
vez mais recomendado aos clínicos que busquem subsídios e
atualização da sua prática terapêutica nos resultados dos ensaios
clínicos controlados de qualidade publicados em sua área de atuação O
número e a duração das sessões variava nos diferentes protocolos de
tratamento. A gravidade do TAS também diferia entre os estudos:
enquanto em alguns ensaios os pacientes selecionados apresentavam
gravidade leve a moderada29, em
outros6 o subtipo generalizado grave do TAS era o critério de inclusão. A
forma de recrutamento dos pacientes também diferia entre os estudos,
excluindo muitas vezes pacientes com TAS que não buscaram ajuda,
potencialmente mais graves e com maiores limitações. Tamanha
heterogeneidade dos estudos selecionados difi culta a comparação dos
resultados e não permite conclusões consistentes a respeito da efi cácia
das intervenções terapêuticas avaliadas.

Conclusão
Os dados avaliados apontam para a eficácia das diferentes técnicas de
TCC no TAS; no entanto, algumas questões permanecem sem resposta.
Um percentual significativo de pacientes não responde às intervenções
propostas, ou apresentam sintomas residuais e há carência de estudos
investigando essa população. A investigação cuidadosa das
características dos pacientes resistentes e os possíveis preditores de
resposta ao tratamento precisam ser mais bem elucidados.

Neste artigo de revisão percebeu se que as técnicas da terapia cognitiva


são eficazes em relação a outras formas de intervenção no TAS,
comparou se TCC e outros tipos de intervenção: tratamento
farmacológico, outros tipos de psicoterapia e lista de espera (LE)/grupo
controle. Onde se percebe através dos estudos trazidos e avaliados a
a eficácia das intervenções cognitivas e comportamentais, sozinhas ou
associadas a outras técnicas (relaxamento e treino em respiração), onde
não houve evidencias claras que a associação de tratamento
combinado, tem maior eficácia , quando comparado a intervenções
isoladas.

8 Terapia cognitivo-comportamental da fobia social

Resumo
Objetivo: Este artigo revisa aspectos relevantes da fobia social e os
estágios de tratamento através da terapia cognitivo-comportamental
em crianças, adolescentes e adultos. Método: A partir do banco de dados
Medline, realizou-se revisão da literatura publicada a respeito
do tratamento da fobia social por meio da terapia cognitivo-
comportamental. Resultados: Revisão da literatura sugere que a fobia
social
é uma condição prevalente e crônica, caracterizada por inibição social e
timidez excessiva. Tanto o diagnóstico como o tratamento desse
transtorno são comumente determinados pelo nível de incômodo e pelo
prejuízo funcional. Estudos populacionais indicam taxas de
prevalência ao longo da vida para a fobia social entre 2,5 e 13,3%. As
principais técnicas utilizadas na terapia cognitivo-comportamental
para a fobia social são descritas e exemplificadas em um relato de caso.
Conclusões: Há consenso geral na literatura de que a terapia
cognitivo-comportamental é eficaz tanto para o tratamento de jovens
como de adultos com fobia social. Uma vez que a fobia social
com freqüência tem início precoce, a identificação de crianças com risco
acentuado para o desenvolvimento de fobia social deve ser
priorizada em investigações futuras.

Terapia cognitivo-comportamental

1. Modelo teórico
De acordo com o modelo cognitivo-compor tamental,indivíduos com
ansiedade percebem o mundo como um lugar perigoso, uma ameaça em
potencial que lhes exige constante vigilância. Portadores de FS são
extremamente sensíveis a pistas que denotem a possibilidade de
avaliação negativa de outras pessoas. A excessiva atenção a estas
pistas produz autocrítica exagerada e percepção distorcida dos próprios
comportamentos que poderiam passar despercebidas.

2. Características
A TCC é educativa e de natureza focal. Prioriza as discussões
práticas realizadas nas sessões e nas tarefas de casa. O terapeuta
tem postura colaborativa e ativa no tratamento. Estudos indicam
que, para a FS circunscrita, 12 a 16 sessões semanais em grupo
ou individual são suficientes para a redução significativa da
sintomatologia. Já para a FS generalizada, a resposta ao tratamento
depende do número de comorbidades e da gravidade dos sintomas,
sendo o tratamento, em geral, mais prolongado e os resultados
mais limitados.

Técnicas cognitivo-comportamentais
1. Treino de habilidades sociais (THS) e de assertividade (TA)
A meta essencial é fornecer ao paciente um repertório amplo e
variado de comportamentos sociais mais adaptados, diminuindo
a passividade e a sensação de impotência ou raiva, considerando
as características do paciente e o grupo social em que ele está
inserido.

2. Abordagem cognitiva
A reestruturação cognitiva envolve, a princípio, a detecção de
pensamentos distorcidos, de crenças condicionais e da crença
central do paciente, orientando assim o terapeuta na compreensão
sobre o funcionamento cognitivo do paciente.15

3. Manejo de estresse e relaxamento


As técnicas de manejo de estresse e relaxamento são utilizadas
no tratamento da FS com o objetivo de fazer com que o paciente
aprenda a ter maior controle das respostas fisiológicas próprias da
ansiedade. Dessa forma, tais técnicas são bastante utilizadas no
tratamento de todos os quadros ansiosos.

4. Exposição
A exposição às situações temidas reduz a ansiedade e o
comportamento fóbico. Pode ser feita por meio do confronto das
situações ao vivo ou na imaginação.

5. Programação das tarefas de casa


Durante todo o tratamento, parte da sessão é utilizada para
programar e averiguar as tarefas de casa. Estas devem ser
praticadas diariamente, usando como modelo o que foi aprendido
nas sessões. A necessidade de cumprimento das tarefas deve estar
bem estabelecida, assim como a sua relação com o progresso da
terapia.

Eficácia da terapia cognitivo-comportamental


Entre as diversas modalidades de psicoterapia, a TCC é o
tratamento mais eficaz para a FS.23 Entretanto, há ainda limitação
importante. Nos diversos estudos realizados, avaliações ao final do
tratamento e durante o seguimento indicam que muitos pacientes não
atingem mais critério diagnóstico para FS, porém ainda apresentam
dificuldades significativas em situações sociais, podendo ser
consideradas manifestações subsindrômicas desse transtorno.24

Diversos estudos examinam detalhadamente as abordagens


cognitiva e comportamental separadamente, a fim de determinar
o componente essencial de cada tratamento. Recentemente, Clark
et al. demonstraram que um programa de terapia cognitiva (TC)
proposto para aumentar a recuperação total dos 62 pacientes
fóbicos sociais foi significativamente superior à associação de
técnicas de exposição e relaxamento ao final do tratamento e durante
seguimento de um ano pós-tratamento.25 No seguimento, 84%
dos pacientes que receberam apenas a TC deixaram de preencher
critério diagnóstico, enquanto apenas 42% do grupo que recebeu
exposição e relaxamento atingiram essa condição.
Clark et al. também compararam TC ao tratamento com fluoxetina/
auto-exposição e placebo/auto-exposição.26 Stangier et al. e
Mörtberg et al. comparam a TC individual à TCCG.27,28 Em todos
os estudos, o programa de TC mostrou-se superior à exposição
e, nos dois últimos, a TCCG não obteve resultados tão favoráveis
quanto os de Clark et al.26 No estudo de Stangier et al., pacientes
que receberam TC e TCCG apresentaram melhores resultados nas
medidas após o tratamento quando comparados ao grupo controle
de lista de espera.27 Entretanto, no seguimento, os sujeitos que
receberam TC individual apresentaram resultados superiores aos
sujeitos que receberam TCCG.

Introdução começar por ela


Desenvolvimento
Conclusão
Eficácia no tratamento do transtorno de ansiedade social com
técnicas da terapia cognitiva comportamental

Nathalia Aparecida Freitas de Laia Basilio

RESUMO

Palavras-chave:
1. INTRODUÇÃO

Sendo assim, este estudo tem como objetivo verificar na literatura científica do tema,
dados que indiquem que,

Sendo assim, este estudo tem como objetivo verificar na literatura científica do tema,
dados que indiquem que, as chances de o indivíduo retornar ao padrão comportamental
de consumo anterior, diminuem com o uso da prevenção de recaídas no tratamento para
dependência química. Da mesma forma, serão investigadas as variações de aplicação
das técnicas, e sua efetividade dentro da reabilitação.
Para tal investigação, foi realizada uma revisão bibliográfica de 8 publicações
científicas de estudos realizados nos últimos 30 anos. Na pesquisa bibliográfica, foram
pesquisadas as bases de dados da PubMed e da PsycINFO – American Psychological
Association. O acesso ocorreu entre junho de 2015 e outubro de 2015 e utilizou-se na
busca as seguintes expressões: “abuso de drogas”, “dependência química”, “prevenção
de recaídas” e “dependência química e prevenção de recaídas”.

2. DESENVOLVIMENTO
3. DEFINIÇÃO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL
4. DEFINIÇÃO DA TERAPIA COGNITVA COMPORTAMENTAL
5. TECNICAS UTILIZADAS PARA AS
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS

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