Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
1
Psicanálise
A psicanálise nasce na Áustria e tem como grande criador Sigmund Freud, que
era médico em Viena e fundamenta a psicanálise na prática médica, recuperando
para a psicologia a importância da afetividade. Sigmund Freud desenvolveu a
psicanálise em sua própria casa, através dos seus próprios casos.
A partir dessa prática, Freud concluiu que o hábito de falar com o terapeuta devia
ser baseado na completa libertação dos filtros individuais que cada um apresenta,
permitindo que o inconsciente finalmente se manifestasse nos relatos dos
pacientes durante as consultas.
Com relação à sua metodologia, esse método pode ser entendido como
embasado na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e
produções imaginárias do paciente. Essa interpretação é realizada pelo
psicanalista ou analista, baseando-se nas associações livres e no que se
denomina de transferência.
2
Para se entender melhor, deve-se considerar que Freud dividiu a mente humana
em três partes:
Consciência
Pré-consciência
Inconsciência.
Os níveis da psicanálise
Para se compreender melhor a psicanálise, deve-se entender que ela se divide
em três níveis:
3
O terceiro nível é um conjunto de teorias psicanalíticas e psicopatológicas. Por
ele, são sistematizados os dados introduzidos pelo método psicanalítico. Freud,
para chegar nessa metodologia, abandonou o uso da catarse por meio da hipnose
e da sugestão.
Então, Freud passou a fazer uma análise psíquica de seus pacientes buscando
ouvi-los, deixando-os falar livremente. E assim, usou um novo termo, do qual se
originou o termo psicanálise.
De acordo com a história, esse termo foi primeiramente usado em um artigo sobre
etiologia. Freud usou o termo “psycho-analyse”, em francês, idioma no qual foi
publicado o artigo. E assim foi dando origem a essa nova ciência.
O objeto de estudo
O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente, o que quebra com a tradição
da psicologia como ciência da consciência e da razão. Esta linha teórica ousou
colocar “processos misteriosos” do psiquismo, as “regiões obscuras”, como é o
caso das fantasias, dos sonhos, esquecimentos e outros problemas internos do
homem, como problemas científicos.
Função da psicanálise
Geralmente, quando uma pessoa procura pela ajuda psicanalítica, ela já percebeu
que está apresentando um comportamento que não julga ser normal para si e não
se vê capaz de confiar em suas próprias decisões. Se o paciente chega nesse
estágio de falta de confiança em si mesmo, somente através da interpretação do
seu inconsciente será possível identificar os reais motivos para as suas alterações
comportamentais.
4
Um tratamento psicanalítico nada mais é do que um encontro entre o analista e o
paciente, em uma sala confortável e que faça o analisando se sentir seguro o
suficiente para colocar para fora todos os seus sentimentos — até mesmo
aqueles que ele nem imaginava existir.
O Inconsciente
A psicanálise traz a ideia do inconsciente como a parte mais significativa dos
processos mentais, influenciando todo o modo de viver dos sujeitos. Para Freud,
o inconsciente é constituído de desejos e pulsões, que reprimidos podem gerar
efeitos nocivos à saúde psíquica do sujeito (neuroses).
Porém, não é possível agir conforme deseja, pois isso acarretará em diversas
consequências negativas que poderão prejudicar a carreira. Mesmo assim, algum
dia, ele poderá transformar a fantasia em realidade “sem querer”, motivado por
desejos inconscientes.
5
Ele desenvolveu a análise como um método de cura dessas neuroses. Através da
fala, em uma relação entre o analisando (sujeito que se submete à análise) e
analista (psicanalista) busca-se a origem dos problemas de ordem psíquica.Freud
afirmava que dar voz ao inconsciente era a forma mais eficaz para a superação
de traumas e a cura das desordens nos processos mentais.
O id
O id representa o lugar das pulsões. As pulsões são impulsos orgânicos e desejos
inconscientes, que visam ao prazer e a satisfação imediata do indivíduo. Está
relacionado com o prazer sexual, a libido.
O Ego
O Ego, "eu", é a consciência. Desenvolve-se após o id, realiza uma espécie de
mediação entre as pulsões do id e sua adequação com a realidade. Cabe ao ego
encontrar um equilíbrio entre o id e a terceira parte da mente, o superego.
O Superego
O Superego é a outra parte inconsciente relacionada com a censura das pulsões
realizadas pela sociedade através da moral, da educação recebida pelos pais e
os ensinamentos de como se deve agir ou se comportar. Essa estrutura cria uma
representação do "eu ideal", o superego ("super eu") impõe suas repressões ao
id.
Benefícios da psicanálise
Os benefícios da psicanálise para os pacientes que optam em realizá-la são
muitos (e únicos para cada pessoa). Alguns vão se mostrar mais confiantes ou
mais ponderados em suas decisões, outros se tornarão mais tolerantes ou se
arriscarão mais em busca de seus sonhos. É preciso entender que a
autorrealização só é alcançada quando o paciente realmente compreende e
aceita quem ele é, com a ajuda de técnicas exploradas pelo analista.
6
Psicologia da forma
É uma palavra de origem germânica que significa “forma” ou “figura”, e o termo foi
adotado pelos psicólogos e teve seu significado ampliado para o “todo unificado”,
ou seja, a percepção da unidade de vários elementos. Outros nomes pra
psicologia da Gestalt são “Gestaltismo”, “psicologia da forma” ou simplesmente
“Gestalt”.
7
Função da Psicologia da forma
O mundo visual é tão complexo que o cérebro humano desenvolveu estratégias
para lidar com toda essa confusão. Nossa mente sempre vai procurar a solução
mais simples para um problema (Navalha de Occam).
Uma das formas que a nossa cabeça faz isso é através da formação de grupos de
itens que possuem uma característica em comum. Quanto mais forte o grupo,
mais forte a Gestalt. É este grupo que contribui para a unidade no design.
A Gestalt é a ferramenta mais poderosa que o designer tem para criar algo único.
Esses mesmos conceitos que formam os grupos podem ser revertidos para
desagrupar os itens, afim de torná-los únicos. Essa é a base para a criação da
variedade, que dá interesse a uma imagem.
Princípio da Gestalt
O princípio da Gestalt foi desenvolvido no início do século XX por dois famosos
teóricos: Wolfgang Köhler e Kurt Koffka. Eles observaram que a mente humana
tem um comportamento bem padronizado ao perceber as formas vistas nos
objetos, nas pessoas, nos cenários e em tudo o que enxergamos.
Semelhança
Proximidade
8
Continuidade
Pregnância
Fechamento
Unidade
Lei da Semelhança
A lei da semelhança dita que objetos similares se agruparão entre si. Na imagem
abaixo, a maioria das pessoas vê colunas de quadrados e colunas de círculos.
Poucas pessoas vão associar isto como “uma linha horizontal onde quadrada e
círculos se intercalam”.
Lei da Proximidade
Elementos próximos tendem a se agrupar, constituindo uma unidade. Elementos
vão parecer mais próximos e unificados quanto menor for a distância entre eles.
Lei da Continuidade
Essa lei dita que pontos que estão conectados por uma linha reta ou curva são
vistos de uma maneira a seguir um caminho mais suave. Em vez de ver linhas e
ângulos separados, linhas são vistas como uma só.
Lei da Pregnância
É chamada também de lei da simplicidade. Ela dita que objetos em um ambiente
são vistos da forma mais simples possível. Quanto mais simples, mais facilmente
é assimilada.
Lei do Fechamento
Elementos são agrupados se eles parecem se completar. Ou seja, nossa mente
tende a ver um objeto completo, mesmo quando não há um.
Lei da Unificação
Na lei da unificação, mesmo uma imagem abstrata pode ser entendida pela mente
humana, pois preenchemos os espaços vazios instintivamente, como no logo do
Johnnie Walker ou da WWF (um homem caminhando e um urso panda).
As aplicações dessas leis ajudam a compor imagens mais fáceis de serem lidas
ou interpretadas, que é o objetivo final da Gestalt.
9
Algumas técnicas visuais ajudam a usar as leis de forma mais consciente, como,
por exemplo, o contraste de cores, assimetria e simetria, harmonia e desarmonia,
entre outros. O importante é ter em mente que a leitura visual passa por essas
leis ao tentar compreender os estímulos visuais e assim fazer escolhas ou tomar
decisões.
Conclusão
A Gestalt é uma abordagem teórica que explica o aprendizado e como nos
comportamos diante de cada emoção e pensamento. Ela visa promover a reflexão
e o desenvolvimento de habilidades para que o paciente identifique e aprende
como lidar com os problemas, com as emoções, comportamentos e pensamentos
perturbadores. O objetivo da Gestalt é que a pessoa desenvolva recursos para
ser seu próprio terapeuta e não fique dependente de terapeutas.
É importante ressaltar que a Gestalt foca no aqui e agora, mas busca na história
da infância como aquela pessoa aprendeu a enxergar a si, o mundo e o futuro, ou
seja, a Gestalt considera também o passado mas diferente da Psicanálise que
está apenas preocupada na história e a Gestalt preocupa em ensinar o paciente
no seu presente.
10
Referência biográfica
Psicanálise - www.coladaweb.com
FILHO, João Gomes de. Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma.
9. ed. São Paulo: Escrituras, 2009.
11
Índice
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 1
PSICANÁLISE....................................................................................................................................... 2
OS NÍVEIS DA PSICANÁLISE...........................................................................................................................3
O OBJETO DE ESTUDO.................................................................................................................................4
FUNÇÃO DA PSICANÁLISE............................................................................................................................4
O INCONSCIENTE................................................................................................................................ 5
O ID.............................................................................................................................................................. 6
O EGO..........................................................................................................................................................6
O SUPEREGO...............................................................................................................................................6
BENEFÍCIOS DA PSICANÁLISE......................................................................................................... 6
PSICOLOGIA DA FORMA.................................................................................................................... 6
FUNÇÃO DA PSICOLOGIA DA FORMA..........................................................................................................7
PRINCÍPIO DA GESTALT...............................................................................................................................8
LEIS BÁSICAS DA GESTALT.............................................................................................................. 8
LEI DA SEMELHANÇA...................................................................................................................................8
LEI DA PROXIMIDADE...................................................................................................................................9
LEI DA CONTINUIDADE.................................................................................................................................9
LEI DA PREGNÂNCIA....................................................................................................................................9
LEI DO FECHAMENTO..................................................................................................................................9
LEI DA UNIFICAÇÃO.....................................................................................................................................9
CONCLUSÃO...................................................................................................................................... 10
REFERÊNCIA BIOGRÁFICA.............................................................................................................. 11
12
13