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NBR 13491 SET 2000

Fibras ópticas - Determinação da


atenuação óptica - Método de ensaio
ABNT – Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
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CE-03:086.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Cabos e
Fibras Ópticas
NBR 13491 - Optical fibres - Optical attenuation - Method of test
Descriptor: Optical fibre
Esta Norma substitui a NBR 13491:1995
Copyright © 2000, Válida a partir de 31.10.2000
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavra-chave: Fibra óptica 10 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
6 Resultados
ANEXOS
A Fluxograma do método cut back
B Fluxograma do método da perda por inserção
C Fluxograma do método do retroespalhamento
D Condições de lançamento
Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma possui os anexos A, B e C, de caráter normativo, e o anexo D, de caráter informativo.

1 Objetivo

Esta Norma prescreve os métodos para a determinação da atenuação de fibras ópticas, utilizando os métodos cut back,
perda por inserção e retroespalhamento.

2 Referência normativa

A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 13486:1995 - Fibras ópticas - Terminologia


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2 NBR 13491:2000

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 13486.

4 Aparelhagem

A aparelhagem necessária a execução do ensaio é a descrita em 4.1, 4.2 e 4.3.

4.1 Método cut back

4.1.1 Fonte de radiação a qual deve ser estável em posição, intensidade e comprimento de onda, durante o período do
ensaio. A fonte poderá ser uma lâmpada, um laser ou um diodo emissor de luz.

4.1.2 Analisador de espectro ou monocromador, com largura espectral não excedendo 10 nm, caso necessário.
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4.1.3 Sistema óptico para lançamento de radiação, o qual deve garantir uma distribuição de modos em equilíbrio, entendida
por existir quando a distribuição radial de potência luminosa na saída da fibra óptica é independente do comprimento da
mesma.

4.1.4 Sistema de detecção estável durante o tempo do ensaio e com resposta linear na faixa de potência aplicada.

4.2 Método da perda por inserção

4.2.1 Equipamentos descritos em 4.1.1 a 4.1.4.

4.2.2 Cordões ópticos, compatíveis ao corpo-de-prova, na fonte de radiação e no sistema de detecção com conectores
ópticos compatíveis com os conectores ópticos utilizados no corpo-de-prova.

4.3 Método do retroespalhamento.

4.3.1 Reflectômetro óptico temporal (OTDR).

4.3.2 Fibra óptica de lançamento, se usada, com características compatíveis ao corpo-de-prova e de comprimento superior
a resolução mínima do OTDR.

5 Execução do ensaio

5.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser a própria fibra óptica, com comprimento mínimo de acordo com a resolução do equipamento de
medida.

5.2 Condições ambientais

Quando não estabelecida na especificação da fibra óptica, a temperatura deve ser mantida em 25°C ± 5°C.

5.3 Ensaio

A escolha do método de ensaio deve ser realizada em função da precisão desejável.

5.3.1 Método cut back

5.3.1.1 Recomenda-se esta técnica como método de referência para medida de atenuação. A seqüência do ensaio é
apresentada no anexo A e descrita em 5.3.1.2 a 5.3.1.7.

5.3.1.2 Retirar o revestimento e clivar as extremidades da fibra óptica, garantindo que estas estejam limpas, planas e
perpendiculares ao seu eixo.

5.3.1.3 Posicionar uma das extremidades da fibra óptica no sistema óptico de lançamento e a outra extremidade no sistema
de detecção de sinal, conforme a figura 1.

5.3.1.4 Ajustar as condições de lançamento (ver anexo D).

5.3.1.5 Registrar a potência óptica de saída, P2, e o comprimento L2 (em quilômetros) do corpo-de-prova.

5.3.1.6 Cortar a fibra óptica a 2 m do sistema de lançamento e, sem alterar as condições de lançamento, retirar o
revestimento, clivar a extremidade da fibra óptica e posicioná-la no sistema óptico de detecção, conforme a figura 2.

5.3.1.7 Registrar a potência óptica na saída, P1, da fibra óptica com comprimento L1 = 2 m, conforme a figura 2.
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5.3.2 Método da perda por inserção

5.3.2.1 O corpo-de-prova deve conter conectores ópticos nas duas extremidades. A seqüência do ensaio é apresentada no
anexo B e descrita em 5.3.2.2 a 5.3.2.6.

5.3.2.2 Utilizando dois cordões ópticos conectorizados, conectar um deles ao sistema óptico de lançamento e outro ao
sistema óptico de detecção (ver figura 3(a)).

5.3.2.3 Conectar entre o cordão óptico do sistema de lançamento e o cordão óptico do sistema de detecção, um terceiro
cordão óptico, com comprimento máximo de 1 m. Registrar a potência óptica P0, em unidade de potência linear (ver figu-
ra 3(b)).

5.3.2.4 Substituir o terceiro cordão óptico pelo corpo-de-prova, entre os cordões do sistema óptico de lançamento e do
sistema óptico de detecção (ver figura 3(c)).
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5.3.2.5 Registrar a potência óptica da saída, P1, em unidade de potência óptica linear.

5.3.2.6 Registrar o comprimento do corpo-de-prova, L, em quilômetros.

Fibra óptica sob ensaio

Sistema óptico de Sistema óptico de


Fonte óptica lançamento detecção

Figura 1 - Sistema de lançamento e sistema óptico de detecção

Fibra óptica com 2 m

Sistema óptico de Sistema óptico de


Fonte óptica lançamento detecção

Figura 2 - Sistemas ópticos de lançamento e de detecção após o corte da fibra óptica

3(a) - Sistemas de lançamento e sistema óptico de detecção

3(b) - Cordão óptico, L < 1m

3(c) - Fibra óptica sob ensaio

Figura 3 - Método da perda por inserção


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4 NBR 13491:2000

5.3.3 Método do retroespalhamento

5.3.3.1 A seqüência do ensaio é apresentada no anexo C e descrita em 5.3.3.2 a 5.3.2.9.

5.3.3.2 Retirar o revestimento e clivar as extremidades da fibra óptica, garantindo que as extremidades estejam limpas,
planas e perpendiculares ao seu eixo.

5.3.3.3 Acoplar e otimizar o lançamento de sinal na fibra óptica no sentido de A → B (ver figura 4).

NOTA - Utilizar líquido casador com índice de refração igual ao do núcleo da fibra óptica de lançamento, no acoplamento entre o corpo-de-
prova e o sistema de lançamento.

5.3.3.4 Justar os parâmetros do OTDR tais como: comprimento de onda, duração do pulso, faixa do comprimento e índice
de grupo de forma a maximizar a relação sinal/ruído e garantir a linearidade de operação do equipamento.
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5.3.3.5 Posicionar o primeiro cursor, CA, a não mais do que duas vezes a distância equivalente à da zona morta do
equipamento (ver figuras 5 e 6).

5.3.3.6 Posicionar o segundo cursor CB a 50 m antes da reflexão final.

5.3.3.7 Registrar a atenuação A1, em decibels por quilômetro.

5.3.3.8 Repetir os procedimentos da alínea a) a alínea f) no sentido B→A (ver figura 4).

5.3.3.9 Registrar a atenuação A2, em decibels por quilômetro.

Figura 4 - Esquema para ligação da fibra óptica sob teste no OTDR

Figura 5 - Curva de retroespalhamento sem fibra óptica de lançamento

Figura 6 - Curva de retroespalhamento utilizando fibra óptica de lançamento


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NBR 13491:2000 5

6 Resultados
6.1 Método cut back
6.1.1 A atenuação média da fibra óptica, α, expressa em decibels por quilômetro, é determinada pela seguinte
equação:
α = A/(L2 - L1)
onde:
A = 10 [log (P1/P2)], é a atenuação óptica, em decibels;
L1 é o comprimento da fibra óptica, em metros, conforme definido em 5.3.1.6;
L2 é o comprimento da fibra óptica, em metros, conforme definido em 5.3.1.4;
P1 é a potência óptica, em decibels, conforme definida em 5.3.1.6;
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P2 é a potência óptica, em decibels, conforme definida em 5.3.1.4.


6.2 Método da perda por inserção
6.2.1 A atenuação média da fibra óptica, α, expressa em decibels por quilômetro, é determinada pela seguinte
equação:
α = 10 [ log (P0 /P1 ) ]/L
onde:
L é o comprimento da fibra óptica, em metros, conforme definido em 5.3.2.6;
P0 é a potência óptica, em decibels , conforme definida em 5.3.2.2;
P1 é a potência óptica, em decibels, conforme definida em 5.3.2.4.
6.3 Método do retroespalhamento
6.3.1 A atenuação média da fibra óptica, α, expressa em decibels por quilômetro, é determinada pela seguinte
equação:
α = (A1 + A2 )/2
onde:
A1 é a atenuação de fibra óptica, em decibels por quilômetro, conforme definida em 5.3.3.6;
A2 é a atenuação de fibra óptica, em decibels por quilômetro, conforme definida em 5.3.3.8.
6.4 Registro dos dados do ensaio
O registro dos dados do ensaio deve conter no mínimo, as seguintes informações:
a) título do ensaio;
b) identificação da norma/edição e da técnica ou método de medida;
c) condições adotadas para o ensaio;
d) identificação do laboratório ou do local do ensaio e data do ensaio;
e) identificação e características específicas da fibra óptica e comprimento do corpo-de-prova;
f) aparelhagem utilizada para o ensaio, incluindo número patrimonial ou de série, tipo, modelo e validade de
calibração (recomenda-se incluir uma estimativa da incerteza da medida);
g) resultado da medição, incluindo valores medidos e calculados;
h) comentários relativos às ocorrências relevantes ao ensaio;
i) identificação e qualificação do corpo técnico.
6.5 Relatório do ensaio
Os resultados obtidos devem ser apresentados em um relatório contendo no mínimo as seguintes informações:
a) título do ensaio e identificação da norma/edição e da técnica ou método de medida;
b) identificação do laboratório ou do local do ensaio e data do ensaio;
c) identificação da fibra óptica;
d) aparelhagem utilizada para o ensaio;
e) resultado da medição, incluindo valores medidos e calculados.
________________
/ANEXO A
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6 NBR 13491:2000

Anexo A (normativo)
Fluxograma do método cut back

Início

Clivar as extremidades da fibra


óptica a ser ensaiada

Posicionar a fibra óptica nos


sistemas de lançamento e de
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detecção

Ajustar as condições de
lançamento

Registrar a potência P2

Registrar o comprimento L2

Cortar a fibra óptica a 2 m do


sistema de lançamento

Clivar a extremidade da fibra


óptica

Posicionar a fibra óptica no


sistema de detecção

Registrar a potência P1

Registrar o comprimento L1

Calcular a atenuação média, α, e


registrar os dados do ensaio

Fim

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/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Fluxograma do método da perda por inserção

Início

Conectar dois cordões ópticos


conectorizados aos sistemas
de lançamento e detecção
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Conectar um terceiro cordão


óptico (L ≤ 1 m) entre o cordão
óptico do sistema de lançamento
e o cordão óptico do sistema de
detecção

Registrar a potência P0

Substituir o terceiro cordão


óptico pela fibra óptica a ser
ensaiada

Registrar a potência P1

Calcular a atenuação média, α,


e registrar os dados do ensaio

Fim

_________________

/ANEXO C
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8 NBR 13491:2000

Anexo C (normativo)
Fluxograma do método por retroespalhamento

Início

Clivar as extremidades da fibra


óptica a ser ensaiada
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Sim Não
Acoplar a fibra óptica a ser Fibra de Acoplar a fibra óptica a ser
ensaiada à fibra de lançamento, no lançamento ensaiada ao OTDR,
sentido A→B no sentido A→B

Otimizar o lançamento do sinal do OTDR

Posicionar os cursores CA e CB

Registrar a atenuação A1

Sim Não
Acoplar a fibra óptica a ser Fibra de Acoplar a fibra óptica a ser
ensaiada à fibra de lançamento, no lançamento ensaiada ao OTDR, no sentido
sentido B→A B→A

Otimizar o sinal do OTDR

Posicionar os cursores CA e CB

Registrar a atenuação A2

Calcular a atenuação média, α, e


registrar os dados do ensaio

Fim

_________________
/ANEXO D
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NBR 13491:2000 9

Anexo D (informativo)
Condições de lançamento

D.1 As condições de lançamento da potência óptica em fibras ópticas são de extrema importância a fim de se realizar
corretamente a medida do coeficiente de atenuação, visto que já na fibra óptica de lançamento, que possui um
comprimento curto, deve-se haver condições estacionárias de propagação, correspondentes àquelas da luz propagando-se
em uma fibra óptica com comprimento longo. Sobre este aspecto deve-se distinguir entre fibras ópticas multimodo e
monomodo:

D.2 Para as fibras ópticas multimodo as condições de lançamento devem permitir a aproximação às condições de equilíbrio
entre os modos (EMD, Equilibrium Mode Distribution), característica do estado estacionário, conseguida quando a troca de
energia entre os modos produz uma distribuição que se propaga sem variar. Normalmente esta condição só é obtida após
vários quilômetros de comprimento de fibra óptica. Nos sistemas de medidas para evitar-se o uso de uma fibra óptica de
lançamento longa, utilizam-se misturadores e filtros de modo os quais permitem a obtenção das condições desejadas, em
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um curto comprimento de fibra óptica.

D.3 Um sistema de lançamento típico para se obter as condições estacionárias sobre a fibra óptica multimodo consiste em
uma fonte (LED ou sistema composto de lâmpada, lente e monocromador), que lança a luz na fibra óptica com a dimensão
do feixe e abertura numérica superiores aos da fibra óptica, seguida de um misturador de modos (mode scrambler) e de um
filtro de modos (mode filter), conforme apresentado na figura D.1.

D.4 O misturador de modos, que pode ser obtido emendando-se pequenos trechos de diversos tipos de fibra óptica (índice
degrau/índice gradual/índice degrau), ou então com trechos de fibra óptica submetidos à curvaturas, tem a função de
induzir uma transferência de energia entre os vários modos com a finalidade de tornar a distribuição de energia
completamente independente do sistema de lançamento empregado.

D.5 O filtro de modos, que pode ser um cilindro sobre o qual é enrolada a fibra óptica de lançamento (valores típicos são:
diâmetro do cilindro entre 18 mm e 22 mm, número de voltas: cinco), é utilizado para selecionar ou atenuar um certo
número de modos, conseguindo assim as condições de equilíbrio dos modos na saída do transmissor óptico.
Alternativamente pode ser utilizado um sistema óptico que efetua sobre a fibra óptica ensaiada um lançamento com
características que simulem diretamente o diâmetro e a abertura numérica próprios do estado estacionário, conforme a
figura D.2.

D.6 Para se evitar que a luz eventualmente injetada na casca da fibra óptica possa ser guiada graças à interface entre a
casca e o revestimento, é usado finalmente um supressor dos modos da casca (cladding mode stripper). Para realizar-se
um supressor dos modos da casca, remove-se o revestimento em um pequeno trecho da fibra óptica próximo ao
lançamento, imergindo tal trecho em um líquido com índice de refração igual ou levemente superior ao da casca, fazendo
com que os feixes que alcançarem a superfície externa da fibra óptica sejam guiados para o exterior.

D.7 Para as fibras ópticas monomodo a situação é menos complexa por tratar-se somente da propagação do modo
fundamental. De qualquer maneira é importante utilizar-se um filtro de modos, realizado por exemplo mediante um cilindro
com raio de no máximo 60 mm que elimine os modos de ordem superior, conforme a figura D.3. Um supressor dos modos
da casca, realizado conforme descrito para a s fibras ópticas multimodo pode também ser utilizado, porém as fibras ópticas
modernas produzidas em acrilato com índice de refração superior àquele da casca funcionando como supressor dos modos
da casca, não necessitam de outras ações.

Fibra óptica
Font
ensaiada
MISTURADOR DE FILTRO DE MODOS
MODOS

Emenda
Fibra óptica

Fibra óptica Fibra óptica Fibra óptica Cilindro


índice índice índice

Figura D.1 - Misturador e filtro de modos


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Fibra óptica ensaiada


Pin-hole Diafragma

Fonte

Condensador Objetiva 10X Objetiva 10X

Figura D.2 - Esquema de simulador de estado estacionário


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Fonte Fibra óptica ensaiada


FILTRO DE MODOS

Cilindro

Figura D.3 - Filtro de modos

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