Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Versão: 01/2019
Data: 19 de fevereiro de 2019
1
ALTERAÇÕES PROMOVIDAS NESTA VERSÃO
Seção Alteração
Alteração completa do Manual para alterar a sistemática do
Geral ACATI por meio da utilização da ferramenta AEGE, devido a
publicação da Portaria MME n° 481, de 26 de novembro de 2018.
2
INTRODUÇÃO
Ainda que o uso do ACATI tenha sido um avanço importante para o atendimento a esse comando
legal, o Sistema de Acompanhamento de Empreendimentos Geradores de Energia Elétrica –
AEGE, da EPE, foi aprimorado para ser utilizado como ferramenta para a instrução desses
processos de alteração de características técnicas. Como o AEGE já é utilizado para fins de
cadastramento e habilitação técnica de empreendimentos de geração de energia elétrica,
entende-se que há ganhos importantes de produtividade e de qualidade de análise pelas
instituições envolvidas, representando um menor tempo total de análise entre o pleito do agente
e a publicação do ato de alteração de características técnicas, além de maior transparência do
processo como um todo.
Por meio dessa solicitação, a empresa declara que possui todas as informações e documentos
necessários elencados no Manual do Processo AEGE Pós-Leilão atualizados de acordo com a
alteração proposta, e que o cadastro da empresa e a titularidade do(s) empreendimento(s)
encontram-se atualizados no sistema AEGE. Ademais, declara estar ciente de que o(s) processo(s)
administrativo(s) de alteração de características técnicas desse(s) empreendimento(s) será(ão)
arquivado(s), caso se constate o não atendimento aos requisitos demandados via Sistema AEGE.
Essa sistemática permitirá que o empreendedor altere as informações desejadas de seu projeto,
faça o upload dos documentos necessários e utilize um amplo canal de comunicação com a ANEEL
e com a EPE, que subsidiarão a análise e posterior autorização de características técnicas pelo
MME, da mesma forma como ocorre nos processos de cadastramento e habilitação técnica para
participação em leilões de energia.
Para a utilização do sistema AEGE, a EPE disponibiliza o “Manual para Empreendedores”, que
pode ser baixado e consultado no endereço eletrônico: http://www.epe.gov.br/pt/leiloes-de-
energia/instrucoes-para-cadastramento
Para que tudo ocorra conforme planejado, destacamos a necessidade de o empreendedor manter
atualizado o seu cadastro no sistema AEGE, que inclui seu login e senha, bem como o(s)
responsável(is) técnico(s), para fins de recebimento dos e-mails de solicitação de
complementação de informações ou de documentos por parte da ANEEL e da EPE, quando
necessário. Sem a manutenção dessas informações, a continuidade da instrução de
características técnicas do empreendimento fica comprometida, o que ensejará seu
arquivamento, o que não é desejável ao empreendedor, tampouco à administração.
4
Para fins de atualização do cadastro da empresa e/ou a titularidade do(s) empreendimento(s) no
AEGE, solicita-se contatar a EPE por meio do endereço eletrônico aege@epe.gov.br, que instruirá
quanto aos procedimentos necessários para essa atualização. Nesse caso, será incluído no AEGE
um registro de processo Pós Leilão Tipo C, sob a gestão exclusiva da EPE.
Se o empreendedor não atender a todas as exigências que forem solicitadas por meio do AEGE,
o processo será arquivado. Nos casos em que a ANEEL e a EPE exararem manifestação favorável,
a ANEEL publicará um Despacho no Diário Oficial da União (DOU). Caso contrário, a solicitação
será indeferida, também por meio de Despacho no DOU.
Por fim, destaca-se que a lista de documentos definida nesse manual não é exaustiva. Assim,
caso a ANEEL e/ou a EPE julguem necessário, documentos adicionais poderão ser solicitados aos
agentes, o que se dará por meio do sistema AEGE.
5
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ANÁLISE DE ALTERAÇÕES DE
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
a) Documentação de Acesso
É importante destacar que as Informações de Acesso ou Pareceres de Acesso emitidos pelo ONS
ou por uma empresa distribuidora devem apresentar de forma clara o nome do empreendimento,
a potência instalada, o ponto de conexão solicitado (nome da subestação e nível de tensão ou
ponto de seccionamento), a data de entrada em operação e o posicionamento do órgão
competente (ONS ou empresa distribuidora) acerca da conexão pretendida. Essas informações
são imprescindíveis para o andamento do processo de alterações de características técnicas.
Adicionalmente, cumpre notar que os empreendimentos que fazem parte de um mesmo complexo
de geração e, portanto, compartilham instalações de uso exclusivo até o ponto de conexão,
poderão apresentar um único Parecer de Acesso ou Informação de Acesso, desde que esse
documento especifique todas as informações das usinas que compõem o complexo e tenham sido
emitidos em prazos compatíveis com aqueles estabelecidos nos Procedimentos de Rede e nos
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica. Desta forma, para fins de análise das
condições de acesso no âmbito do processo de alterações de característica técnicas, a Informação
de Acesso emitida pelo ONS ou por uma Distribuidora deve ser apresentada em até 60 dias da
data de emissão do documento. No caso do Parecer de Acesso, esse prazo é de 90 dias.
Cumpre notar que caso o empreendimento já possua Parecer de Acesso, emitido pelo ONS ou
por uma empresa distribuidora, para o ponto de conexão desejado e compatível com a nova
configuração proposta, esse documento deverá ser disponibilizado no sistema AEGE em lugar do
6
documento de Informação de Acesso. O mesmo entendimento deve ser aplicado no caso de haver
Contrato de Uso do Sistema de Distribuição ou Transmissão (CUST/CUSD) assinados.
No caso específico do documento de acesso equivalente emitido pela EPE, é importante destacar
que poderá ser solicitado ao empreendedor a realização de um estudo de comparação de
alternativas de conexão para definição da alternativa de mínimo custo global, que deverá ser
encaminhado à EPE por meio do sistema AEGE e deverá contemplar: (i) análises de fluxo de
potência; (ii) análises dos níveis de curto-circuito do sistema; (iii) as características futuras dos
empreendimentos, incluindo todas as usinas que compartilharão as instalações de interesse
restrito; e (iv) as usinas do ACL que já constam do planejamento do empreendedor e que
porventura venham a compartilhar a infraestrutura de conexão.
Após avaliar o estudo encaminhado pelo empreendedor a EPE emitirá, por meio do sistema AEGE,
um Parecer Técnico sobre os resultados apresentados no relatório final do estudo. Esse Parecer
Técnico, que é um Documento Equivalente de Acesso, irá compor o processo de alteração de
características técnicas junto à ANEEL.
Por fim, no caso das alterações de características técnicas de projetos dentro do horizonte de
análise da EPE com o objetivo único de explicitar o compartilhamento das instalações de interesse
restrito, ou seja, sem alteração do ponto de conexão, de potência instalada e sem antecipação
da data de início de suprimento, não requerem a formalização de uma Consulta de Acesso. Para
essa situação, a Informação de Acesso emitida pela EPE por ocasião da habilitação técnica do
leilão permanece válida.
7
infraestrutura entre diferentes parques geradores. Deverá ser apresentada uma única versão do
Anexo I por empreendimento, conforme definido no arquivo padrão disponibilizado em
http://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao, englobando as informações de todos os parques que
compartilham a infraestrutura da subestação elevadora. As informações apresentadas nesta ficha
deverão ser preenchidas em conformidade com o novo projeto (projeto proposto).
O diagrama unifilar geral simplificado é um documento que deverá conter, conforme especificado
no Anexo I, uma representação gráfica das instalações de interesse restrito da(s) central(is)
geradora(s) evidenciando, onde couber, o compartilhamento da infraestrutura de integração
entre diferentes empreendimentos, permitindo uma completa descrição das instalações de
conexão da central geradora.
O diagrama unifilar deverá permitir a descrição técnica do sistema de conexão da central geradora
e, também, as instalações compartilhadas.
O diagrama unifilar da rede coletora deverá representar graficamente a rede de média tensão
que realiza a interligação das unidades geradoras com a subestação elevadora. Deverá evidenciar,
no mínimo, as seguintes características do sistema:
8
• Comprimento de cada trecho de linha;
• Bitola do condutor utilizado em cada trecho (MCM ou mm²);
• Potência dos transformadores das unidades geradoras;
• Tensão da rede.
O diagrama unifilar deverá permitir a descrição técnica das instalações e dos compartilhamentos
até o ponto de conexão.
Toda a documentação técnica produzida pela empresa deverá ser assinada por um Engenheiro
Responsável Técnico, e o pedido de alteração de características técnicas deverá ser acompanhado
de certidão de registro e regularidade perante o Conselho Regional de Arquitetura e Agronomia
– CREA (válida na data do protocolo).
f) Licença Ambiental
g) Cronograma
9
i) Sumário Executivo
10
2. Informações específicas para Centrais Geradoras Eólicas (EOL)
a) Memorial descritivo
As perdas elétricas até o PMI – Ponto de Medição Individual devem ser apresentados em
MWh/ano e devem considerar a definição estabelecida na Portaria MME n° 101 de 22/03/2016
onde se lê: “o ponto de medição individual - PMI corresponde ao primeiro ponto do sistema de
interesse restrito onde é possível identificar, de forma individualizada, a geração e o consumo
interno de uma usina. O PMI deve levar em consideração as possíveis expansões no sistema de
interesse restrito, inclusive a possibilidade de compartilhamento de infraestrutura com futuros
empreendimentos, de modo que quaisquer expansões não impliquem na necessidade de
alteração do PMI. Dessa forma, mesmo em instalações de interesse restrito que possuam
característica predominantemente radial, na sua configuração inicial, o PMI já considera a
possibilidade de compartilhamento e, portanto, em geral, não haverá coincidência entre o PMI e
o Ponto de Conexão do empreendimento”. Esse valor deve ser declarado no AEGE.
c) Dados georreferenciados
11
d) Certificação de Medições Anemométricas e Certificação de Produção
Anual de Energia
e) Dados Anemométricos
Declaração, em meio digital – conforme instruções no sítio oficial da ANEEL na internet, emitida
pelo(s) titular(es) de parque(s) eólico(s) já autorizado(s), ou que possua(m) Despacho de
Registro de Requerimento de Outorga vigente, ou que já tenha(m) comercializado energia nos
leilões previstos na Lei nº 10.848, de 2004, de Ciência de Proposta de Implantação de Novo
Parque Eólico, cuja região de interferência (região que dista de 20 vezes a altura máxima da pá,
considerando-se todas as direções do vento com permanência superior a 10% (dez por cento))
abranja área do parque eólico outorgado, ao(s) declarante(s).
12
3. Informações específicas para Usinas Fotovoltaicas (UFV)
a) Memorial descritivo
As perdas elétricas até o PMI – Ponto de Medição Individual devem ser apresentados em
MWh/ano e devem considerar a definição estabelecida na Portaria MME n° 101 de 22/03/2016
onde se lê: “o ponto de medição individual - PMI corresponde ao primeiro ponto do sistema de
interesse restrito onde é possível identificar, de forma individualizada, a geração e o consumo
interno de uma usina. O PMI deve levar em consideração as possíveis expansões no sistema de
interesse restrito, inclusive a possibilidade de compartilhamento de infraestrutura com futuros
empreendimentos, de modo que quaisquer expansões não impliquem na necessidade de
alteração do PMI. Dessa forma, mesmo em instalações de interesse restrito que possuam
característica predominantemente radial, na sua configuração inicial, o PMI já considera a
possibilidade de compartilhamento e, portanto, em geral, não haverá coincidência entre o PMI e
o Ponto de Conexão do empreendimento”. Esse valor deve ser declarado no AEGE.
13
d) Dados Solarimétricos
Ano Meteorológico Típico (TMY) conforme recomendações das Instruções para Solicitação de
Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de Energia Elétrica –
Empreendimentos Fotovoltaicos (EPE-DEE-RE-065/2013) vigente.
Relatório de saída padrão do programa de simulação utilizado para estimar a produção de energia
do empreendimento.
Deverão ser apresentadas as fichas técnicas dos módulos fotovoltaicos, inversores e rastreadores.
Documento constante dos Anexos da Resolução Normativa nº 676/2015, o qual deve ser assinado
pelo Diretor da empresa autorizada e o representante legal. Modelo disponível na página da
ANEEL, na internet, no link: http://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao
14
4. Informações específicas para Usinas Termelétricas - UTE
a) Memorial descritivo
15
d) Ficha técnica ANEEL - UTE
Aplicável somente para empreendimentos a biomassa com CVU nulo e que estejam propondo
alteração de potência instalada. Deve ser apresentada declaração mensal do consumo interno e
perdas elétricas até o ponto de medição individual (ou ponto de conexão, quando aplicável), e
da disponibilidade mensal de energia para o SIN, ambos associados exclusivamente à parcela a
ser alterada da capacidade instalada, nos termos da Portaria MME nº 484, de 24 de agosto de
2012.
Quando aplicável, deverá ser apresentada a Outorga de Uso da Água, emitida pelo órgão
competente, com prazo de validade vigente, devendo indicar a localização geográfica do ponto
de captação, o volume de água diário outorgado e o vínculo com o empreendimento (nome do
empreendimento, nome do empreendedor ou CNPJ), conforme estabelecido nas Instruções para
empreendimentos termelétricos (EPE-DEE-159/2007). Cabe ressaltar que os valores outorgados
ou licenciados devem estar compatíveis com o requerido pelo projeto, em conformidade com o
balanço hídrico apresentado. Em casos de recursos hídricos oriundos de abastecimento público,
carros-pipa, poço ou água do mar, ou em outros casos específicos, devem ser seguidas as
orientações disponíveis nas supracitadas Instruções.
g) Arranjo geral
16
5. Informações específicas para Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH
a) DRS-PCH
b) Projeto Básico
A elaboração do Projeto Básico deve estar de acordo com as recomendações das Instruções para
Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de
Energia Elétrica – Empreendimentos Hidrelétricos (EPE-DEE-158/2007) vigente, disponível no
endereço eletrônico http://www.epe.gov.br/pt/leiloes-de-energia/instrucoes-para-
cadastramento.
A série histórica de vazões médias mensais deverá abranger um período não inferior a 30 (trinta)
anos, gerado de maneira que esse seja o mais extenso e atualizado possível, devendo estar em
conformidade com o Histórico de Vazões apresentado no Projeto Básico aprovado, no DRS-PCH
e/ou no Despacho de Homologação da ANEEL, atualizados em conformidade com a DRDH (ou
ato administrativo que ateste a disponibilidade hídrica) e a Licença Ambiental.
17
e) Série de usos consuntivos
A série de usos consuntivos deverá seguir as recomendações das Instruções para Solicitação de
Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de Energia Elétrica –
Empreendimentos Hidrelétricos (EPE-DEE-158/2007) vigente, disponível no endereço eletrônico
http://www.epe.gov.br/pt/leiloes-de-energia/instrucoes-para-cadastramento. No caso da
declaração de mais um valor entre os diplomas ambientais, será considerado para fins de cálculo
de garantia física o valor mais restritivo.
A série de vazões remanescentes também deverá seguir as recomendações das Instruções para
Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de
Energia Elétrica – Empreendimentos Hidrelétricos (EPE-DEE-158/2007) vigente. No caso da
declaração de mais um valor entre os diplomas ambientais, será considerado para fins de cálculo
de garantia física o valor mais restritivo.
18
6. Informações específicas para Centrais Geradoras Hidrelétricas de
Capacidade Reduzida – CGH
a) Memorial Descritivo
A elaboração do Memorial Descritivo deve estar de acordo com as recomendações das Instruções
para Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de
Energia Elétrica – Empreendimentos de Geração Hidráulica (EPE-DEE-158/2007) vigente,
disponível no endereço eletrônico http://www.epe.gov.br/pt/leiloes-de-energia/instrucoes-para-
cadastramento.
Deverá ser apresentada a prova do direito de usar ou dispor do local a ser destinado à
implantação do empreendimento de acordo com as recomendações das Instruções para
Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de
Energia Elétrica – Empreendimentos de Geração Hidráulica (EPE-DEE-158/2007) vigente.
A série histórica de vazões médias mensais deverá abranger um período não inferior a 30 (trinta)
anos, devendo estar em conformidade com o Histórico de Vazões apresentado no Memorial
Descritivo, em conformidade com a DRDH (ou ato administrativo que ateste a disponibilidade
hídrica) e a Licença Ambiental.
19
e) Série de usos consuntivos
A série de usos consuntivos deverá seguir as recomendações das Instruções para Solicitação de
Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de Energia Elétrica –
Empreendimentos Hidrelétricos (EPE-DEE-158/2007) vigente. No caso da declaração de mais um
valor entre os diplomas ambientais, será considerado para fins de cálculo de garantia física o
valor mais restritivo.
A série de vazões remanescentes também deverá seguir as recomendações das Instruções para
Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de
Energia Elétrica – Empreendimentos Hidrelétricos (EPE-DEE-158/2007) vigente. No caso da
declaração de mais um valor entre os diplomas ambientais, será considerado para fins de cálculo
de garantia física o valor mais restritivo.
20
7. Outros requisitos técnicos e legais
Caso os requisitos estabelecidos em futuros Editais sejam alterados (como a exigência de maior
tempo de medição do recurso eólico para fins de habilitação de centrais geradoras eólicas),
prevalecerá o requisito estabelecido no Edital vinculado ao Leilão em que o empreendimento
tenha se sagrado vencedor.
21