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Plano de aula do Vídeo

1 – INTRODUÇÃO
O projeto Feminismo Negro junto as mulheres de terreiro nasce com o objetivo
de pensar e repensar as relações étnico-raciais e o ser mulher num contexto
acadêmico, mas com foco nas relações sociais. A proposta está alicerçada na
perspectiva de aliar ensino-pesquisa e extensão onde é realizada junto a
Associação Cultural Afro Brasileira Pai Luiz de Aruanda (ACPLA) localizada no
bairro Barra do Ceará na cidade Fortaleza. Nela desenvolvemos atividades
sobre a temática étnico racial, de auto identificação e feminismos.
2 – CONTEÚDO/ TEMA (O QUÊ)
A partir da auto identidade e do reconhecimento das ancestralidades, através
de vídeos, fotos de mulheres negras que estão na mídia e análise dos pontos
de Umbanda, fazemos um aporte teórico pontuando as subjetividades de cada
participante. Levando-as a reflexão de suas origens para fazer um link com o
colorismo e os viés do racismo, abordando a desigualdade social,
conhecimentos de mundo e a visão do que é considerado preconceito ou não.

3 – OBJETIVOS (PRA QUÊ)


Com esse projeto temos o intuito de aliar formação discente com práxis junto a
grupos sociais, como o grupo de mulheres do terreiro General de brigada e
Pomba Gira Rainha. Nesse contexto pensamos sobre o racismo estrutural,
auto reconhecimento e crenças sociais. Pois as discussões que tratam das
relações raciais são fundamentais para o reconhecimento e valorização da
cultura negra, além de contribuir na luta contra as desigualdades sociais,
raciais, étnicas e econômicas ainda existentes na sociedade.
4 – PÚBLICO (PRA QUEM)
Mulheres ligadas a Associação Cultural Afro Brasileira Pai Luiz de Aruanda
(ACPLA), como as filhas do terreiro General de brigada e Pomba Gira Rainha.
5 – TEMPO ESTIMÁDO
Cada módulo tem 2h/aula sendo executado na própria associação.
6 – MATERIAL NECESSÁRIO
Varal, fotos impressas, notebook, tecidos e lápis.
7 – DESENVOLVIMENTO/ ETAPAS (COMO)
Usamos um varal fotográfico e vídeos, para inquietar as participantes sobre as
questões de desigualdade racial e colorismo. Pedimos que se identificassem
com alguma daquelas imagens e colocassem o porquê. Levantamos situações
hipotéticas para serem discutidas e também ouvimos outras situações, reais,
colocadas pelas próprias participantes que geraram uma fecunda discussão.
Para materializar a importância do “eu”, desenvolvemos autorretratos, usando
como técnica o desenho aplicado em tecido que será, posteriormente, bordado.
8- AVALIAÇÃO
Participação e empenho na atividade desenvolvida.
9 – REFERÊNCIAS
Quem tem medo do feminismo negro – Djamila Ribeiro (2018)

O que é o racismo estrutural – Silvio Almeida (2018)

Igbadu: a cabaça da existência – Adilson Martins (1998)

Colorismo, ser negro e os 3 mitos da mulher negra - Nátaly Neri (2016)


<https://www.youtube.com/watch?v=DGGaLz_NYDo> acessado em
23/09/2019

Uma jornada na busca por identidade e propósito – Juliana Luna/ TEDx UERJ
<https://www.youtube.com/watch?v=yYshSRXnN_E> acessado em 23/09/2019

2 minutos para entender: desigualdade racial no Brasil – Superinteressante


<https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0> acessado em 23/09/2019

O perigo de uma história única – Chimamanda Ngozi Adichie/ TED Global


(2009)
<https://www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_stor
y/transcript?language=pt#t-6967> acessado em 23/09/2019

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