a) Há três personagens na estipulação: estipulante, promitente e
beneficiário, a capacidade só é exigida do estipulante e promitente, a peculiaridade da estipulação em favor de terceiros está em que estes, embora estranhos ao contrato, tornam-se credores do promitente, o vínculo obrigacional decorrente da manifestação de vontade estabelece- se entre o estipulante e o promitente, não é necessário o consentimento do beneficiário, mas este tem a faculdade de recusar a estipulação em seu favor; embora a validade do contrato não dependa da vontade do beneficiário, sem dúvida a sua eficácia fica nessa dependência, é necessário que a estipulação proporcione uma atribuição patrimonial gratuita ao beneficiário, sob pena de invalidação do contrato, é consensual e de forma livre, o terceiro não precisa ser determinado, mas determinável. b) Muitos doutrinadores divergem quanto a natureza jurídica do contrato em favor de terceiro, mas a teoria mais aceita é a do contrato sui generis, assim a existência e validade não dependem do terceiro, mas sim sua eficácia, essa é a teoria mais aceita e difundida no direito brasileiro.
Questão 2
a) A característica essencial desta espécie negocial está assentada
precisamente em que não nasce nenhuma obrigação para o terceiro enquanto ele não der o seu consentimento.