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Ituiutaba
2018
ARTHUR LIMA SALOMÃO
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
BARBARA DE OLIVEIRA
DANIEL GUARACY LACERDA FILHO
GUSTAVO BRITO RABELO
LARISSA GARCIA MAMEDE
LETÍCIA VILARINHO BIZONI DE MELO
Ituiutaba
2018
SUMÁRIO
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
METODOLOGIA........................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO................................................................................................................5
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS...................................................................................................5
PRINCÍPIOS GERAIS DAS PROVAS..............................................................................................7
O ÔNUS DA PROVA...................................................................................................................8
A PROVA EMPRESTADA..........................................................................................................10
AS PROVAS ILÍCITAS................................................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................13
INTRODUÇÃO
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
À acusação cabe provar sobre o fato criminoso, primeiro que ele ocorreu,
demonstrando o nexo de causalidade, autoria, materialidade e resultado, além de todas
as circunstâncias envolvidas; como, por exemplo, uma ação que, presente no fato,
incorpora uma qualificadora ao crime.
METODOLOGIA
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
DESENVOLVIMENTO
Quanto ao objeto:
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
Quanto ao sujeito:
Pessoal: São provas que se originam do ser humano como os depoimentos, por
exemplo. Malatesta explica que a “prova pessoal de um fato consiste na revelação
consciente, feita pela pessoa“.
Quanto à forma:
Indiciária ou não plena: Não há certeza sobre o fato e são tratadas como indícios,
permitindo medidas cautelares.
Beccaria no clássico “Dos delitos e das penas”, menciona interessante reflexão sobre
o assunto explicando que “as provas de um delito” podem ser perfeitas e imperfeitas. As
perfeitas seriam aquelas que “excluem a possibilidade do acusado ser inocente”
enquanto que seriam imperfeitas, quando não se excluísse “a possibilidade da inocência
do acusado”. (2006, p. 27).
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
3. O ÔNUS DA PROVA
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
"No aspecto objetivo, o ônus da prova funciona como uma regra de julgamento a ser
aplicada pelo juiz quando permanecer em dúvida no momento do julgamento" (LIMA;
Renato Brasileiro de, 2015, p.593).
4. A PROVA EMPRESTADA
5. AS PROVAS ILÍCITAS
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
Esse dispositivo não distingue provas ilícitas de provas ilegítimas, mas tão
somente considera como ilícita a prova que viola a norma constitucional ou
infraconstitucional, pouco importando tratar-se de norma de direito material ou
processual, englobando-se os princípios. A respeito do tema, menciona a Magna Carta
que: São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios
ilícitos (art. 5.º, LVI, CF).
Sobre a utilização das provas ilícitas, são amplamente difundidas três teorias:
teoria da proporcionalidade, a teoria dos frutos da árvore venenosa e a teoria da
exclusão da ilicitude probatória.
A teoria dos frutos árvore venenosa ou teoria da prova ilícita por derivação
sugere que todas as provas que decorrem de uma prova ilícita também estarão
contaminadas, já que a sua origem é ruim. A prova ilícita criada é reproduzida na
figura de uma árvore, sendo a fonte que tem o condão de contaminar todas as provas
dela decorrentes, que seriam os frutos. Logo, a ilicitude da obtenção da prova ilícita
transmite-se às provas dela derivada.
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
Por exemplo, caso o réu tenha que violar o domicílio de outrem, sendo tal
conduta tipificada como crime nos termos do artigo 150, do Código Penal, para
produzir prova fundamental em favor de sua inocência, esta prova será tida como
válida, pois o mesmo agiu em estado de necessidade (artigo 24, do Código Penal) ao
suprimir bem jurídico alheio (tutela domiciliar) para salvaguardar outro bem jurídico
(liberdade), em face de um perigo atual (existência de persecução penal), ao qual não
deu causa, e cujo sacrifício não era razoável exigir.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizamos afirmando que o presente trabalho tratou da teoria geral das provas
no processo penal de forma breve, sem o menor escopo de esgotar a mencionada
matéria. Consoante é possível depreender do presente trabalho, as provas são
mecanismos que possibilitam a verificação de fatos que se pretende constatar. Assim,
sua finalidade é a reconstrução dos fatos investigados, almejando atingir a verdade real.
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TEORIA GERAL DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL
REFERÊNCIAS
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 8ª ed. revisada e atualizada - São
Paulo: ed Saraiva, 2006.
TÁVORA, Nestor; ARAÚJO, Fábio Roque. Código de Processo Penal. 3ª ed. revisada, ampliada e
atualizada - Salvador, BA: ed. Juspodium, 2012.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal: 4 ed. rev., atual. e ampl. – São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.
MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal, 4v. 2ª ed. – Campinas: Millennium,
2000.
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