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na teoria e na prática
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publicado é de inteira responsabilidade do autor, não representando a posição oficial da
Pimenta Cultural.
Patricia Bieging
Direção editorial
Raul Inácio Busarello
Diretor de sistemas Marcelo Eyng
Diretor de criação Raul Inácio Busarello
Editoração eletrônica Ligia Andrade Machado
Imagens da capa Bedneyimages/Freepik; Freepik
Editora executiva Patricia Bieging
Revisão Os autores e as autoras
Álisson Hudson Veras Lima
Organizadores Julianne Rodrigues Pita
Maria Elias Soares
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-86371-32-1 (eBook)
978-65-86371-27-7 (brochura)
CDU: 81
CDD: 801
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321
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Telefone: +55 (11) 96766 2200
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a linguística
na teoria e na prática
AGRADECIMENTOS
Aos nossos autores-colaboradores pelo
compromisso e disponibilidade em compartilhar
os seus conhecimentos e as suas pesquisas
desenvolvidas por todo este Brasil continental.
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SUMÁRIO
Prefácio........................................................................................... 12
Álisson Hudson Veras Lima
Capítulo 1
Capítulo 2
Do estruturalismo à sociolinguística.............................................. 28
Paloma Moore Neves
Capítulo 3
Capítulo 4
Fone e fonema................................................................................ 64
Francisco Alerrandro da Silva Araujo
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
A concepção de texto
nas orientações curriculares
para o ensino médio (OCEM):
uma análise à luz da Linguística Textual......................................... 145
Tályson Marques da Silva
Susane Machado Teixeira
Capítulo 8
Letramento digital
e o educador do século XXI......................................................... 166
Gabrielle Costa Pereira
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Análise semântico-pragmática
das fraseologias especializadas
da economia................................................................................. 311
Cícero Baroboza Nunes
José Juvêncio Neto de Souza
Capítulo 16
Capítulo 17
Práticas discursivas
em considerações finais
de dissertações de mestrado escritas
por pesquisadores da cultura
(inter)disciplinar em história e letras........................................... 359
Francisco Jeimes de Oliveira Paiva
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
PREFÁCIO
sumário 13
1
Capítulo 1
DIALOGIA, ENUNCIAÇÃO E
EXOTOPIA NA ANÁLISE DO
DISCURSO – UMA REFLEXÃO
TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICA
DIALOGIA, ENUNCIAÇÃO
E EXOTOPIA NA ANÁLISE
DO DISCURSO – UMA REFLEXÃO
TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.14-27
a linguística
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Resumo:
Este capítulo visa promover uma reflexão teórico-epistemológica a
respeito dos conceitos linguísticos trabalhados pelo Círculo de Bakhtin
e sua relação com a escrita, a partir de uma perspectiva da Análise do
Discurso. São apresentados os conceitos de linguagem, gênero, exotopia
e dialogia (BAKHTIN, 2003, 2006, 2016), bem como a noção de enunciação
(VOLOCHÍNOV, 2013). Além disso, busca-se ompreender a relação desses
conceitos com o processo de produção textual (GARCEZ, 1998, 2004).
Através do resgate desses conceitos fundamentais à teoria bakhtiniana,
busca-se promover uma relação entre tais noções e a pesquisa em Análise
Crítica do Discurso, partindo de uma abordagem metodológica etnográfica
(MAGALHÃES; MARTINS; RESENDE, 2017).
Palavras-chave:
Dialogia; Exotopia; Análise Crítica do Discurso; Etnografia.
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INTRODUÇÃO
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O EXCEDENTE DE VISÃO
E O ACABAMENTO ESTÉTICO
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não o faz com minha visão efetiva, que não pode vir em auxílio
do meu pensamento, propiciando-lhe uma imagem adequada.
(BAKHTIN, 2003, p. 26)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Tradução de Paulo Bezerra. São
Paulo: Editora 34, 2016.
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Estética da criação verbal. Traduzido por:
Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
ECO, U. O leitor modelo. In. Lector in fabula. São Paulo: Perspectiva, 1986.
FARACO, Carlos Alberto. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do
Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
FIORIN, J. L. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Editora
Contexto, 2017.
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2
Capítulo 2
DO ESTRUTURALISMO À
SOCIOLINGUÍSTICA
DO ESTRUTURALISMO
À SOCIOLINGUÍSTICA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.28-49
a linguística
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Resumo:
O capítulo discorre sobre a história da linguística moderna do Estruturalismo
à Sociolinguística, englobando as contribuições e limitações das teorias
que antecederam essa última. O enfoque do capítulo é demonstrar como
determinadas escolhas dentro das teorias anteriores à Sociolinguística
incitaram a sua gênese e o seu estabelecimento como uma escola com uma
proposta inovadora nos estudos linguísticos. O capítulo apresenta as noções
básicas que fundamentaram o estruturalismo saussuriano e mostra como a
Escola Linguística de Praga aplicou as noções sugeridas por Saussure. Além
disso, apresentam-se as reformulações feitas por essa Escola na busca pelo
aperfeiçoamento dos métodos do mestre genebrino e mostra-se como o
questionamento da noção de língua como sistema homogêneo culminou no
surgimento da Sociolinguística.
Palavras-chave:
Linguística; Estruturalismo; Sociolinguística.
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INICIANDO
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O ESTRUTURALISMO SAUSSURIANO:
O COMEÇO DE UMA NOVA CIÊNCIA
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2 Grifo meu.
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3 Tradução minha.
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todo por si” (p. 17); 4) “é uma convenção”; 5) “um sistema de signos
distintos correspondentes a ideias distintas” (p. 18); 6) “um tesouro
depositado pela prática da fala em todos os indivíduos pertencentes à
mesma comunidade”; 7)”um sistema gramatical que existe virtualmente
em cada cérebro ou, mais exatamente, nos cérebros dum conjunto de
indivíduos” (p. 21); 8) “o que é social”; 9) “o que é essencial”; 10) “é
o produto que o individuo registra passivamente” (p. 22); 11) “é de
natureza homogênea”; 12) constitui-se num sistema de signos onde,
de essencial, só existe a união de sentido e da imagem acústica” ;
13) “é um objeto de natureza concreta”; 14)“o depósito das imagens
acústicas (p. 23). A elaboração do conceito de língua observada
no Curso se assemelha muito a uma operação lógica discursiva e
mental que se faz quando se quer demonstrar como se chegou a
uma definição que poderia resumir tudo aquilo que foi anteriormente
explicitado. O que acontece, no entanto, é que, nas páginas seguintes,
onde a dicotomia língua e fala é apresentada, para definir língua, são
encontrados, como aponta Lucchesi (2004, p 51), seguindo Coseriu:
três conceitos distintos: o primeiro seria um prenúncio do
conceito chomiskiano de gramática particular de uma língua4; o
segundo se refere à língua como objeto histórico, culturalmente
determinado; e no terceiro, a língua é vista como um sistema
linguístico, conjuntos de relações estruturantes e estruturadas de
elementos funcionalmente pertinentes que se depreendem da
atividade linguística concreta a partir de seu estudo sistemático.
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A ESCOLA DE PRAGA:
REFORMULAÇÕES E APLICAÇÃO
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O SURGIMENTO DA SOCIOLINGUÍSTICA
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14 Uma proposta anteriormente já sugerida por Trubetzkoy em um dado momento, como visto
na seção dedicada à Escola de Praga.
15 Os grifos são meus.
16 Sigla sugerida por Lucchesi (2004, p. 168).
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BORGES NETO, J. De que trata a linguística afinal?. In: BORGES NETO, J.
Ensaios de Filosofia Lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. p. 31-65.
CEZARIO, Maria Maura; VOTRE, Sebastião. Sociolinguística. In:
MARTELOTTA, Mário Eduardo et al (Orgs.). Manual de Linguística. São Paulo:
Contexto, 2010. p. 141-155.
CUNHA, Angélica Furtado da. Funcionalismo. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo
et al (Orgs.). Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2010. p.157-176.
ILARI, Rodolfo. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In: BENTES,
Anna Christina; MUSSALIM, Fernanda. Introdução à linguística: fundamentos
epistemológicos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 53- 92.
LUCCHESI, Dante. Sistema, mudança e linguagem: um percurso na história
da linguística moderna. 2.ed. São Paulo: Parábola, 2004.
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza, (Orgs.). Introdução à
Sociolinguística: o tratamento da variação. 4. ed. São Paulo. Contexto, 2012.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. 27. ed. São Paulo:
Cultrix, 2006.
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3
Capítulo 3
AUTORIA NA ESCRITORALIDADE
– FORMULAÇÃO, CIRCULAÇÃO
E LEGITIMAÇÃO: UM GESTO
DE LEITURA EM GALLO
AUTORIA NA ESCRITORALIDADE
– FORMULAÇÃO, CIRCULAÇÃO
E LEGITIMAÇÃO:
UM GESTO DE LEITURA EM GALLO
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.50-63
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Resumo:
Neste artigo apresenta-se e discute-se a questão da autoria na escritoralidade,
a partir das noções trabalhadas por Solange Gallo, pensando nas condições
de possibilidade trazidas pelo digital, uma realidade que muda a posição
sujeito em relação à produção e publicação de textos, afetando também os
sentidos. Procura-se compreender os caminhos percorridos pela autora na
sua reflexão sobre tecnologia como prática técnica e política e a produção
da escritoralidade nos níveis de formulação, circulação e legitimação, cujo
produto ‘final’ faz visível a materialização do sujeito em sua função autor, mas
também no efeito-autoria.
Palavras-chave:
Escritoralidade; Função-autor; Efeito-autor.
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INTRODUÇÃO
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ESCRITORALIDADE – “DESLOCAMENTO
DE FRONTEIRAS DISCURSIVAS”
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APROFUNDANDO AS CONSIDERAÇÕES
SOBRE A AUTORIA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
FOUCAULT, Michel. O que é um autor? (1969) In: Ditos e Escritos – Estética:
literatura e pintura; música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
GALLO, Solange M. Leda. - Palestra: FORMA-DISCURSO de
ESCRITORALIDADE: analisando o discurso científico - III SEPLEV - Seminário
de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual, Universidade
Federal de Alagoas, Maceió. Outubro, 2016.
_______. Discursividade Online.
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Capítulo 4
FONE E FONEMA
FONE E FONEMA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.64-78
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Resumo:
Neste capítulo, discutiremos um pouco sobre a Fonética e a Fonologia, seus
estudos e diferenças, bem como a interligação e influência dessas disciplinas
na conceituação dos objetos em questão. Alunos de graduação, em seus
estudos iniciais, tendem a não saber de fato a diferença entre fone e fonema.
Daí a necessidade desse trabalho de explicar de forma um pouco mais
didática as ciências e dicotomias que envolvem aqueles elementos sonoros.
Para tanto, utilizaremos pesquisa bibliográfica, fazendo contrastes conceituais
sempre que possível e exposição de alguns métodos de identificação científica
para sabermos se estamos diante verdadeiramente de um fonema ou apenas
de um alofone.
Palavras-chave:
Fonética; Fonologia; Elementos sonoros.
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Três anos após sua morte, em 1916, dois de seus alunos, Charles
Bally e Albert Sechehaye, com a colaboração de A. Ridlinger, reuniram
as observações escritas por alunos que assistiram a estes cursos e
fizeram o Curso de Linguística Geral, livro que seria mais tarde um
grande marco da ciência linguística.
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FONÉTICA
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ter dois fones relacionados à primeira vogal “e”. Na maioria das regiões
brasileiras aquela vogal é pronunciada com um som fechado [e], mas
em algumas regiões nordestinas podemos ouvir essa mesma vogal
com um som aberto [ɛ], no entanto a palavra “vermelho” continua com
seu significado original denominando uma cor. Não há alteração de
significado ao se alternar os fones [e] e [ɛ] no interior daquele vocábulo.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BISOL, Leda (org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro.
5. ed., rev. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 5 ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
FIORIN, Luiz José. Linguística? Que é isso? São Paulo: Contexto, 2013.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
JAKOBSON, Roman. Fonema e fonologia. Rio de Janeiro: Livraria
Acadêmica, 1972.
MAIA, Eleonora Motta. No reino da fala: a linguagem e seus sons. 3. ed. São
Paulo: Ática, 1985.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica.
4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Trad. Antônio Chelini,
José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
SCHWINDT, Luiz Carlos (org.). Manual de linguística: fonologia, morfologia e
sintaxe. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.
SILVA, Thaïs Cristófaro. Fonética e fonologia do português. 7. ed. São Paulo:
Contexto, 2003.
SILVA, Thaïs Cristófaro. Dicionário de fonética e fonologia. São Paulo:
Contexto, 2011.
sumário 78
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Capítulo 5
INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DO ETHOS: DA RETÓRICA À
ANÁLISE DO DISCURSO
INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DO ETHOS:
DA RETÓRICA À ANÁLISE
DO DISCURSO
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.79-109
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Resumo:
Neste trabalho fazemos uma breve apresentação sobre o ethos, o retórico
e o discursivo. Para isso, analisamo-lo a partir de duas perspectivas
metodológicas. A primeira é a da retórica, que via no ethos um importante
elemento do processo argumentativo, devendo ser conscientemente utilizado
pelo orador a fim de bem persuadir os seus ouvintes, levando-os a aceitar as
ideias por ele apresentadas. A segunda é a da Análise do Discurso que vê o
ethos como um elemento discursivo que possibilita a criação da imagem de
um enunciador que não tem total domínio sobre o seu dizer. Apresentaremos
brevemente também os conceitos de fiador discursivo e incorporação, uma
vez que eles possuem relação intrínseca com o ethos discursivo, levando-nos
a compreendê-lo de forma mais clara e fácil. As abordagens sobre o ethos
discursivo nos permitem também notar a grandiosa capacidade da linguagem
humana, mostrando que ela não se limita a mera transmissão de informação
entre interlocutores.
Palavras-chave:
Ethos; Retórica; Análise do Discurso.
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18 Ao relacionarmos o termo discurso com orador, oratória, retórica persuasão etc., como
neste caso, o estaremos tomando no sentido de: uma mensagem formal transmitida por
um orador ao seu auditório. Diferentemente, ao utilizarmos o termo Discurso, relacionado a
análise do discurso, o sentido será de uma enunciação historicamente e ideologicamente
contextualizada. Tal Discurso irá gerar um efeito de sentido entre os interlocutores,
possibilitando, a partir disso, a criação de uma determinada imagem do enunciador. Para
que isso fique claro para o leitor, decidimos utilizar o termo “discurso” (com “d” minúsculo)
quando nos referirmos ao quadro retórico; e “Discurso” (com “D” maiúsculo) quando nos
referirmos ao quadro da AD. Nas citações, respeitaremos a escrita original do autor, não
fazendo nenhuma modificação.
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Imagem construída a
partir da enunciação.
GREGA ARISTÓTELES Excluídos os caracteres
moral e da vida do
orador empírico.
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Dado preexistente
que se apoia na
autoridade individual
e/ou institucional do
ROMANA ISÓCRATES/QUINTILIANO
orador. Proveniente
do seu discurso e dos
caracteres empíricos
de sua moral e vida.
19 Lambda
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presume que ele esteja associado a uma certa voz (que preferimos
chamar de tom, à medida que seja possível falar de ‘tom’ de um texto
do mesmo modo que se fala de uma pessoa).”
21 Plural de ethos.
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ethos efetivo
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FIADOR E INCORPORAÇÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ethos. Vemos, assim que um mesmo objeto teórico pode ser estudado
a partir de diferentes perspectivas metodológicas. No caso específico
aqui apresentado, pudemos ver diferentes abordagens sobre o ethos;
a primeira no quadro teórico da retórica clássica; a segunda no quadro
da nova retórica e a terceira sob a perspectiva da AD, desenvolvida em
tempos mais recentes.
REFERÊNCIAS
AMOSSY, R. Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo:
Contexto, 2008.
ARISTÓTELES. Retórica. 1998 [séc.IV a.C] Trad.Manuel Alexandre Júnior,
Paulo Farmhouse Alberto e Abel do Nascimento Pena. Lisboa: Imprensa
Nacional, Casa da Moeda.
BRANDÃO, H. Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. Campinas:
Unicamp, 2013.
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sumário 108
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________. A Análise do Discurso: Três Épocas (1983). In: GADET, Françoise &
HAK, Tony (org.) Por uma análise automática do discurso. Campinas, Ed. Da
UNICAMP, 1997d. p.307-315.
PERELMAN, Chaïm & TYTECA-OLBRECHTS, Lucie. Tratado da
Argumentação. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
RODRIGUES, Kelen Cristina. Em pauta o conceito de ethos: a movência do
conceito da retórica aristotélica à sua ressignificação no campo da Análise
do Discurso por Dominique Maingueneau. Signum: estudos da Linguagem.
Londrina, v. 11, n.2, dez. 2008. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/
index.php/signum/article/view/3056>. Acesso em 25 de abr. 2017.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística Geral. Tradução de Antônio
Chelini, José Paulo Paes e IzidoroBliksten. 34ª ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
sumário 109
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Capítulo 6
NOTAS SOBRE
A NOVA
PRAGMÁTICA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.110-144
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Resumo:
O capítulo discute sobre a Nova Pragmática, que propõe uma releitura da
filosofia da linguagem ordinária de John L. Austin para deslocar e descentralizar a
retórica operada por John Searle, considerada a versão oficial da Teoria dos Atos
de Fala. Para tanto, esta abordagem crítico-bibliográfica perspectiva-se num
conjunto de proposições levantado, precipuamente, por Kanavillil Rajagopalan
e pesquisadores (as) que apostam numa epistemologia transdisciplinar,
emancipatória e não formalista da Pragmática, mediante pesquisas linguísticas
política, ética e socialmente relevantes. Com isso, busca-se interrogar por uma
perspectiva não hegemônica e descolonizada da linguagem como uma prática
social e forma de ação. A linguística austiniana exibe suas rupturas com a
filosofia analítica e opera uma redescrição epistemológica de cunho subversivo
a partir da visão performativa da linguagem constituída nos atos concretos.
Palavras-chave:
Nova Pragmática; Pragmática; Filosofia da Linguagem.
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Manoel de Barros
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UM PALIMPSESTO DA FILOSOFIA
DA LINGUAGEM AUSTINIANA
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sumário 118
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A primeira diz respeito à leitura que John Searle (1981) fez dos
postulados de Austin e fartamente criticada por Rajagopalan (2010; 2014)
como um processo de domesticação e apropriação que, por razões
históricas concernentes à relação acadêmica entre Searle e Austin,
bem como os impositivos dominantes do formalismo e academicismo
da primeira metade do século XX, fizeram a tradição acadêmico-
institucional considerar o trabalho de Searle como uma continuação
ou mesmo um aprimoramento das ideias originais de Austin. Contudo,
para Rajagopalan (2010), essa domesticação desfigurou sobremaneira
tanto a retórica, quanto inúmeros pressupostos originais da teoria, ou
melhor, a filosofia searliana reinseriu a noção do performativo de Austin
como um estatuto propositivo abstrato e calcado numa concepção
logicista. Em suma, fez-se uma adequação de um pensamento
de ruptura a uma tradição já solidificada no formalismo analítico da
filosofia (ALENCAR; FERREIRA, 2016).
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FRONTEIRAS E ENFRENTAMENTOS
EPISTEMOLÓGICOS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
ALENCAR, Claudiana Nogueira de. Na periferia dos estudos da linguagem:
práticas culturais discursivas do Movimento Sem Terra. Revista Passagens,
Fortaleza, v. 6. n. 1, p. 72-92, 2015.
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7
Capítulo 7
A CONCEPÇÃO DE TEXTO
NAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES
PARA O ENSINO MÉDIO (OCEM):
UMA ANÁLISE À LUZ
DA LINGUÍSTICA TEXTUAL
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.145-165
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Resumo:
Neste capítulo, discutimos as contribuições de alguns teóricos e de algumas
tendências de pesquisas em torno do conceito de texto para apresentar
as principais preocupações teóricas de cada momento que configurou o
desenrolar dos estudos de texto na Linguística Textual. Como base teórica
deste capítulo, sintetizamos as perspectivas, especialmente Beaugrande
(1997) e Marcuschi (2008), e por linhas de pesquisas divergentes ao longo
do percurso da Linguística Textual. Destacamos os principais aspectos das
OCEM quanto ao ensino da disciplina de Língua Portuguesa para, logo após,
averiguarmos qual é a concepção de texto adotada por esse documento.
Os achados nas OCEM nos mostraram que a concepção utilizada de texto
ainda não o considera como um multissistema que forma um sentido, estando
defasada em relação aos estudos mais atuais.
Palavras-chave:
Texto; Linguística Textual; OCEM.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, I. Gramática Contextualizada: limpando ‘o pó das ideias simples’.
São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
BENTES, A. C. Linguística textual. In: Mussalim, F.; Bentes, A. C. (Orgs)
Introdução à linguística. Domínios e fronteiras. 7ª edição. São Paulo: Cortez, 2007.
BENTES, A. C; REZENDE, R. C. Conceitos, questões e fronteiras (com)
textuais. In: SIGNORI, I. [Re]discutir: Texto, gênero e discurso. São Paulo:
Parábola Editorial, 2008.
BEAUGRANDE, R. New foundations for a Science of text and discourse.
Freedom of access to knowledge and society through Discourse.
Norwood: Ablex, 1997.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC /
Secretaria e Educação Média e Tecnológica, Brasília: MEC, 2000.
_______. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais complementares
aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/ SEMTEC, 2002.
________. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: linguagens, códigos
e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, 2006.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução à Linguística Textual: trajetória e
grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
MACHADO, E. H. S. Algumas considerações acerca do texto, sua expansão e
domínio em linguística textual. Revista Linguasagem, São Carlos, v. 21, p.01-
06, 2013. Disponível em: <http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao21/
index.php>. Acesso em: 08 jan. 2018.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
SILVA, F. M. Dos PCN LE às OCEM: o ensino de língua inglesa e as políticas
linguísticas educativas brasileiras. Pesquisas em Discurso Pedagógico, [s.l.],
v. 2015, n. 1, p.01-18, 29 jun. 2015. Faculdades Católicas. http://dx.doi.
org/10.17771/pucrio.pdpe.24801. Disponível em:<https://www.maxwell.vrac.
pucrio.br/rev_pdpe.php?strSecao=fasciculo&fas=26800&NrSecao=11>.
Acesso em: 09 jan. 2018.
sumário 165
8
Capítulo 8
LETRAMENTO DIGITAL E O
EDUCADOR DO SÉCULO XXI
LETRAMENTO
DIGITAL
E O EDUCADOR
DO SÉCULO XXI
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.166-182
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Resumo:
Este capítulo trata da leitura digital como instrumento motivador para
professores a fim de promover aulas mais atrativas e dinâmicas, despertadoras
do interesse e participação dos educandos. Objetiva analisar a relevância do
letramento digital na prática diária dos educadores do século XXI. Conceitua
letramento digital como a inserção de uma nova prática educativa nos dias
atuais que permite aos professores e alunos a possibilidade de localizar, avaliar
e usar efetivamente a informação necessária a fim de contribuir na formação
de indivíduos conscientes para um novo mundo letrado, ressalto a importância
desta ferramenta como um investimento para formação e capacitação de
competências e habilidades dos professores utilizadores desta nova temática
e para o aluno no processo de aprendizagem.
Palavras-chave:
Letramento Digital; Prática Docente; Formação Docente.
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novas ferramentas nas suas aulas, planejando aulas dentro desta nova
perspectiva e, desta forma, conquistando dia a dia seus alunos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BAIRRAL, Marcelo Almeida. Desenvolvendo-se criticamente em matemática:
a formação continuada em ambiente virtualizados. In: FIORENTINI, Dario;
NACARATO, Adair Mendes (Org.). Cultura, formação e desenvolvimento
profissional de professores que ensinam matemática. São Paulo: Musa
Editora, 2005, p. 49-67.
BARRETO, Raquel G. Globalização, mídia e escola: luzes no labirinto
audiovisual. Revista Científica de Coumnicación y Educación Comunicar. Rio
de Janeiro: Comunicar, 2004, páginas 21-26.
sumário 180
a linguística
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sumário 181
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na teoria e na prática
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. São Paulo: Érica, 5. ed, 2004.
XAVIER, Antônio Carlos. Letramento Digital e Ensino. In: SANTOS, Carmi
Ferraz; MENDONÇA, Márcia. (Orgs.). Alfabetização e Letramento: conceitos e
relações. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
sumário 182
9
Capítulo 9
A LEITURA E A CONSTRUÇÃO
DE SENTIDOS
A LEITURA
E A CONSTRUÇÃO
DE SENTIDOS
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.183-203
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na teoria e na prática
Resumo:
Nosso objetivo neste capítulo é mostrar a concepção de texto a partir da maneira
como é tratado pela Linguística Textual (KOCH, 2015) e de observar como os
usuários da língua são levados a construir os sentidos de determinadas nuances
da língua como a ambiguidade (ALMEIDA, 1990; BONIATTI e BIDARRA, 2011),
a ironia (FERRAZ, 1987; DUARTE, 1994, 2006) e o humor (ZILES, 2003; MATEO,
2010; ROSETTI, 2017), além de tratarmos sobre o conceito de intertextualidade
(FIORIN, 2016) e o papel das figuras de linguagem (BALLY, 1951; MARTINS,
2008; KOCH e ELIAS, 2012) na interpretação de textos. Ao final de nossa
exposição, esperamos que o leitor seja capaz de refletir de que forma o texto
é tratado pela Linguística Textual e os mecanismos utilizados na construção de
sentido e, a partir de nossa reflexão, seja capaz de adentrar no estudo do texto.
Palavras-chave:
Texto; Linguística Textual; Figuras de linguagem.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A linguagem é entendida como o mecanismo que difere os
homens dos animais irracionais no sentido de se concretizar por meio
de um código, uma língua que pode ser manifestada, grosso modo, de
duas grandes maneiras: oral e/ou escrita.
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O CONCEITO DE TEXTO E OS
MODELOS DE LEITURA
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A INTERTEXTUALIDADE
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OS TIPOS DE LINGUAGEM
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A IRONIA E O HUMOR
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BALLY, Charles. Tratado de estilística francesa. Paris-Genebra: Livraria
George & Cie, 1951.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Nova Fronteira, 2012.
BONIATTI, Edina; BIDARRA, Jorge. O destino das palavras: a ambigüidade
lexical na interpretação de texto. Ciências & Cognição, v. 6, 2011.
BRAIT, Beth. Bakhtin: conceitos-chave. Editora Contexto, 2005.
CAVENAGHI, Ana Raquel Abelha. Mafalda: humor, ironia e intertextualidade.
IN: III Encontro Nacional de Estudos da Imagem. Londrina – PR, 2011.
DUARTE, Lélia Parreira. Arte & manhas da ironia e do humor. Ironia e humor
na literatura. Belo Horizonte: PUC Minas; São Paulo: Alameda, p. 17-50, 2006.
_____. Ironia, humor e fingimento literário. Cadernos de Pesquisa, n. 15,
p. 54-78, 1994.
DUCROT, Oswald. Esboço de uma teoria polifônica da enunciação. O dizer
e o dito, p. 161-218, 1987.
FERRAZ, Maria de Lourdes de Freitas. A ironia romântica: estudo de um
processo comunicativo. Impr. Nacional, Casa da Moeda, 1987.
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. 14ª edição. São Paulo:
Editora Contexto, 2016.
JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. Editora Cultrix, 2008.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Maria Elias. Ler e compreender: os sentidos
do texto. 3. ed. 8 reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.
_____, Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luis Carlos. A coerência textual. 18. ed.
3 reimpressão. São Paulo: Contexto, 2014.
_____, Ingedore Villaça. A coesão textual. 22. ed. 3 reimpressão. São Paulo:
Contexto, 2014.
_____. Introdução à linguística textual: trajetórias e grandes temas. 2. ed. São
Paulo: Contexto, 2015.
LEFFA, Vilson J. Aspectos da leitura. 1ª ed., Porto Alegre: Sagra – D.C.
Luzzatto, 1996.
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sumário 203
10
Capítulo 10
INTERFACES EM PESQUISAS
EM LINGUÍSTICA APLICADA: AS
EPISTEMOLOGIAS EM ESTUDOS
SOBRE LINGUAGEM E TECNOLOGIA
NO PPGL/UFC E NO POSLA/UECE
Resumo:
Este capítulo objetiva analisar o modus operandi através do qual pesquisadores
de mestrado da UFC e da UECE estabelecem interfaces em estudos sobre
linguagem e tecnologia. O corpus coletado consiste de 35 dissertações
publicadas entre 2010 e 2015 e foi examinado considerando duas categorias
analíticas: áreas/subáreas do conhecimento mobilizadas nas interfaces e
relação entre os capítulos teórico e metodológico. A partir de uma abordagem
qualitativa, a análise dos dados nos permitiu afirmar que é na conjectura
de complexidade relacional entre Linguística Aplicada e outras áreas do
conhecimento das Ciências Humanas e das Ciências Naturais que se concretiza
o projeto de estabelecimento de interfaces e que é na direção de retomadas
explícitas dos fundamentos teóricos nos procedimentos metodológicos que
se estabelece a relação entre as referidas seções dos trabalhos analisados.
Palavras-chave:
Interfaces; Epistemologia; Linguagem; Tecnologia.
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INTRODUÇÃO: A CONSTRUÇÃO
DE UM OBJETO DE PESQUISA
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TRAÇADO METODOLÓGICO
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Mais informações em: http://www.capes.gov.br/avaliacao/instrumentos-de-apoio/
tabela-de-areas-do-conhecimento-avaliacao e www.cnpq.br/documents/10157/186158/
TabeladeAreasdoConhecimento.pdf
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, J. C. R. Um percurso teórico-metodológico para o estudo de
constelações de gêneros. Linguagem em (Dis) curso, Tubarão, Santa
Catarina, v. 12, n. 1, p. 187-212, jan./abr. 2012. Disponível: em <http://www.
scielo.br/pdf/ld/v12n1/v12n1a09.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2017.
AMORIM, M. O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas ciências humanas. São
Paulo: Musa, 2001.
BORGES NETO, J. Ensaios de Filosofia da Linguística. São Paulo:
Parábola, 2004.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. 11. ed. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
CHARAUDEAU. P. “Por uma interdisciplinaridade ‘focalizada’ nas ciências
humanas e sociais. In: MACHADO, I. L.; COURA, J.; MENDES, E. (Orgs.). A
transdisciplinaridade e a interdisciplinaridade em estudos da linguagem. Belo
Horizonte: FALE/UFMG, 2013, p. 17-52.
_______. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2007.
FIORIN, J. L. linguagem e interdisciplinaridade. ALEA, Rio de Janeiro, n. 1, v.
10, jan.-jun. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1517-106X2008000100003>. Acesso em: 13 set. 2016.
GARCÍA CANCLINI. Diferentes, desiguais e desconectados. Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 2009.
KUHN, T. S. A Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2009.
MARCUS, L. S. “Renaisance/Early Modern Studies”. In: GREENBLATT, S.;
GUNN, G. (Orgs.). Redrawing the Boundaries, The Transformation of English
and American Literary Studies. New York: The Moderna Language Asociation
os America, 1992, p. 237-249.
MELLO, I. M. “A emergência da singularidade na formação dos objetos nas
práticas discursivas”. In: GALEFFI et al. Epistemologia, construção e difusão do
conhecimento: perspectivas em ação. Salvador: EDUNEB, 2011, p. 461-471.
sumário 225
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sumário 226
11
Capítulo 11
Felipe Aleixo
ANÁLISE FUNCIONALISTA
DAS CONSTRUÇÕES
CLIVADAS DO PORTUGUÊS
BRASILEIRO ESCRITO
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.227-250
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Resumo:
Neste capítulo, discutimos, sob uma perspectiva funcionalista, as construções
clivadas do “português brasileiro contemporâneo escrito”, o objetivo de
mostrar que as construções clivadas do português brasileiro contemporâneo
são encontradas tanto na modalidade falada, quanto na modalidade escrita
de enunciação. Além disso, discutimos se a informação pode motivar o uso
de um determinado tipo de estrutura clivada em detrimento de outro. Para
isso, analisamos cinco tipos de construções clivadas, a saber, Clivadas
Propriamente Ditas (CLIV), Construções É Que (É QUE), Construções Que
(QUE), Construções Pseudoclivadas (PC) e Construções Foco Ser (SER), que
compõem o nosso córpus de pesquisa, com um total de 127 ocorrências,
extraídas de 1208 textos da modalidade de enunciação escrita do português.
Palavras-chave:
Funcionalismo; Construções Clivadas; Português Brasileiro.
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INTRODUÇÃO
AS CONSTRUÇÕES CLIVADAS:
USO FALADO E ESCRITO
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C¹ ser QU S-C¹
C¹ que S-C¹
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• Pseudoclivadas (PC)
S-C¹ ser C¹
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METODOLOGIA
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• Constituinte curto
(08) Pois se Deus assim nos fez, Deus assim nos quer. Ou não?
Somos o Seu’ exército de soldadinhos de chumbo, cada qual diferente
do outro: nunca dois serão iguais, para deleite de um Deus cruel que
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nos cria díspares justamente para que desejemos o que não temos...
Pois é isso! É de Deus que brota a inveja!31
• Constituinte longo
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CONSIDERAÇÕES
sumário 248
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REFERÊNCIAS
BRAGA, M. L. As sentenças clivadas no português falado do Rio de Janeiro.
Relatório final apresentado ao CNPq, 1989. Mimeografado.
_______. As sentenças clivadas no português falado no Rio de Janeiro.
Organon, Porto Alegre, v. 5, n. 18, p. 109-125, 1991.
_______. Fala, escrita e estratégias de focalização. In: CAMPOS, O. L. A. S.
(Org.). Descrição do português: abordagens funcionalistas. Araraquara: FCL-
Unesp, 1999.
CORRÊA, M. L. G. Heterogeneidade da escrita no ensino: das modalidades
às relações intergenéricas. In: Encontro de reflexão sobre a escrita – o ensino
de diferentes géneros textuais (título provisório). Aveiro: Universidade de
Aveiro, 2013.
HALLIDAY, M. A. K. Notes on transitivity and theme in English. Journal of
Linguistics, v. 3, pp. 199-244, 1967.
_______. An introduction to functional grammar. London: Edward Arnold, 1985.
LAMBRECHT, Knud. Information Structure and sentence form: topic,
focus and the mental representations of discourse referents. New York:
Cambridge, 1994.
_______. A framework for the analysis of cleft constructions. Linguistics,
University of Texas at Austin, 39, 3. 463-516, 2001.
LONGHIN, Sanderléia Roberta. As construções clivadas: uma abordagem
diacrônica. Campinas: Unicamp, 1999. (Dissertação de Mestrado).
sumário 249
alinguística
na teoria e na prática
sumário 250
12
Capítulo 12
A CONSTRUÇÃO RESULTATIVA
DEIXAR DE SER X: UMA ANÁLISE
SOB O VIÉS DA GRAMÁTICA
COGNITIVA DAS CONSTRUÇÕES.
Roza Palomanes
Roza Palomanes
A CONSTRUÇÃO
RESULTATIVA DEIXAR DE SER X:
UMA ANÁLISE SOB O VIÉS
DA GRAMÁTICA COGNITIVA
DAS CONSTRUÇÕES
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.251-270
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Resumo:
Com base na Gramática Cognitiva das Construções, tal como vem sendo
desenvolvida por Goldberg (1995, 2006), este capítulo objetiva descrever a
construção DEIXAR DE SER X que sinaliza resultatividade no português do
Brasil. Por se tratar de uma abordagem teórica centrada no uso, adotou-se
como método de pesquisa, com tratamento qualitativo dos dados, trabalhar
com contextos reais de enunciação. Para tanto, foi utilizada a ferramenta de
pesquisa Google, considerando as 100 primeiras ocorrências encontradas.
As construções resultativas apresentam uma grande variação semântica
e sintática, como afirmam Goldberg & Jackendoff (2004) formaNDO uma
“família” de construções e subconstruções que partilham importantes
propriedades e diferem em certas especificidades. E é partindo dessa ideia foi
possível analisar a construção DEIXAR DE SER X como uma subconstrução
das Resultativas do português.
Palavras-chave:
Gramática Cognitiva das Construções; Construção Resultativa;
Português Brasileiro.
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PALAVRAS INICIAIS
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A LINGUÍSTICA COGNITIVA:
ENTENDENDO A TEORIA
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(1) Frank sneezed the napkin off the table. (Frank espirrou o
guardanapo para fora da mesa)
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(5) Larry threw the ball into the basket (Larry atirou a bola dentro
da cesta) (CMC)
(6) I painted the house red (Eu pintei a casa de vermelho) (CR)
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e. resultado é levado a
(7a) She kicked the ball out of the window (CMC transitiva)
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Sintaxe: SN V SN SPREP
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RPNC
Semântica: CAUSAR-TORNAR-SE < Paciente resultado >
Sintaxe: V < suj. OBL.SA >
To freeze The pond solid
*O lago congelou sólido
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(9) Por que o cara que deixa de ser pobre gosta de pisar
em pobre? 35
35 https://www.contioutra.com/pobre-que-pisa-em-pobre/
36 Letra da música Eu sei de cor de Marilia Mendonça
sumário 266
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37 https://jus.com.br/artigos/69232/importunacao-sexual-deixou-de-ser-contravencao-e-
virou-crime.
sumário 267
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38 https://www.flunomeno.com/2019/05/mais-um-deixou-de-ser-flamenguista-para.html
sumário 268
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PALAVRAS FINAIS
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REFERÊNCIAS
sumário 270
13
Capítulo 13
O LYRIC VIDEO
NA SALA DE AULA
DE LÍNGUA
PORTUGUESA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.271-285
alinguística
na teoria e na prática
Resumo:
Os lyric vídeos são construções verbo-visuais que tem a Web como grande
espaço de prática comunicativa. As pesquisas sobre estes tipos de gêneros
virtuais ganham presença marcante na Universidade e são reforçadas por este
trabalho. Baseados nas reflexões de Bakhtin ([1953]2006), nos apontamentos
de Marcuschi (2001, 2005, 2008), nos trabalhos de Araújo (2009), Marcuschi
& Xavier (2004) sobre Hipertexto, em Genette (2010), Lazarini (2013) e em
Souza (2014) acerca da hibridização de gêneros textuais,a pesquisa tenta
reconhecer a estrutura relativamente estável dos lyric videos, seus propósitos
comunicativos e sua relação com outros gêneros, culminando com a
construção de uma proposta metodológica para seu uso em sala de aula de
língua portuguesa. Com o objetivo de desenvolver as competências leitora
e escrita dos estudantes, apresentamos uma proposta didática para esse
gênero emergente, por meio de dois lyric videos do rapper brasileiro Criolo.
Conclui-se que o trabalho com os lyric videos constitui rica oportunidade de
lidar com textos multimodais do contínuo oralidade-escrita, proporcionando a
discussão das variabilidades da Língua e dos gêneros textuais.
Palavras-chave:
Hipertexto; Lyric Videos; Ensino de Língua Portuguesa.
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O VÍDEO DA LETRA
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DOS GÊNEROS
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CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, J.C. A conversa na Web: o estudo da transmutação em um gênero
textual. In. MARCUSCHI, L.A. & XAVIER, A.C. (ORGS.) Hipertexto e gêneros
digitais: novas formas de construção de sentido. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2005. p. 91-109.
______. Gêneros digitais em emergência: uma proposta de análise do scrap do
Orkut. In. Revista do Gelne. v.11. n.2. Piauí: Universidade Federal do Piauí, 2009.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Os gêneros do discurso. 4ª ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2006.
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. 7ª. ED. São Paulo: Ática, 2005.
MARCUSCHI, A. N. Hipertexto: definições e visões. Comunicação
apresentada no I Seminário sobre Hipertexto. Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE). Recife: 16 e 17 de outubro, 2000.
______. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In DIONÍSIO, A. et al.
(org.) Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. pp. 19-36.
sumário 284
a linguística
na teoria e na prática
sumário 285
14
Capítulo 14
INTERAÇÃO, DIALOGIA
E TEORIA SOCIOCULTURAL:
A ESCRITA COLABORATIVA
EM SALA DE AULA
DE LÍNGUA PORTUGUESA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.286-310
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Resumo:
Este capítulo tem como objetivo promover uma aproximação entre a teoria
sociocultural (VYGOTSKY, 1998; FIGUEIREDO, 2019) e o conceito bakhtiniano
de dialogismo (BAKHTIN, 2003, 2006, 2016). Considerando contextos de
interação presencial e a distância, visa identificar situações em que os
aprendizes promovam o scaf olding (DONATO, 1994; FIGUEIREDO, 2019),
ou seja, o suporte dialógico para que seus colegas desenvolvam atividades
que, sozinhos, não conseguiriam desempenhar. A partir da identificação das
estratégias mobilizadas nessas atividades colaborativas (FAIGLEY; WITTE,
1984, 1981; VILLAMIL; GUERRERO, 1996), propõe verificar de que forma esse
dialogismo se materializa no contexto de produção textual colaborativa.
Palavras-chave:
Teoria sociocultural; Dialogismo; Scaffolding; Interação; Escrita Colaborativa.
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INTRODUÇÃO
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A PRIMAZIA DA COLABORAÇÃO
COMO ESSÊNCIA METODOLÓGICA
SOBRE A INTERAÇÃO
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muitas vezes podem surgir embates, que devem ser vistos não como
problemas, mas como oportunidades de negociação e aprendizado.
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papel de autor. Mesmo que essa revisão própria provoque uma reflexão
acerca do texto, essa troca de posições não é mais que metafórica.
Seria necessário, então, estabelecer relações materialmente dialógicas
sobre o texto em progresso, através de comentários, interações,
negociações feitas por outras pessoas (GARCEZ, 1998, p. 156).
Segundo a autora, essa participação real do outro evidencia o caráter
real de funcionamento do discurso (GARCEZ, 1998, p. 158-159).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
ARNOLD, Nike; DUCATE, Lara; KOST, Claudia. Collaboration or Cooperation?
Analyzing Group Dynamics and Revision Processes in Wikis. Calico Journal, S.
L., v. 3, n. 29, p.431-448, jan. 2012. Disponível em: <https://journals.equinoxpub.
com/CALICO/article/viewFile/23719/19724>. Acesso em: 22 abr. 2019.
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Tradução de Paulo Bezerra. São
Paulo: Editora 34, 2016.
_______, Mikhail Mikhailovich. Para uma filosofia do ato responsável. São
Paulo: Pedro & João Ed., 2010.
_______, Mikhail Mikhailovich. Estética da criação verbal. Traduzido por: Paulo
Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
_______, Mikhail Mikhailovich. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:
Hucitec, 2006.
DONATO, Richard; MACCORMICK, Dawn. A social perspective on language
learning strategies: the role of mediation. The Modern Language Journal,
Vol. 78, N 4 (Winter, 1994), p. 453-464. Available in: <http://www.jstor.org/
stable/328584>. Access in: 06/15/2019.
FIGUEIREDO, Francisco José Quaresma de. Semeando a interação: a revisão
dialógica de textos escritos em língua estrangeira. Goiânia: Editora UFG, 2005.
FIGUEIREDO, Francisco José Quaresma de. A aprendizagem colaborativa de
línguas: considerações conceituais e aplicações em distintos contextos. p.
13-57. In.: FIGUEIREDO, F. J. Q. de. (Org.). A aprendizagem colaborativa de
línguas. 2 ed. Goiânia: Editora UFG, 2018.
_______, Francisco José Quaresma de.. Vygotsky: a interação no
ensino/aprendizagem de línguas. São Paulo: Parábola, 2019.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Tradução de Laura Fraga de
Almeida Sampaio. 3ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
GERALDI, João Wanderley. Ancoragens: estudos bakhtinianos. São Carlos:
Pedro & João, 2010.
PANITZ, Ted. A definition of collaborative vs cooperative learning. 1996.
Disponível em: <http://colccti.colfinder.org/sites/default/files/a_definition_of_
collaborative_vs_cooperative_learning.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2019.
sumário 309
a linguística
na teoria e na prática
sumário 310
15
Capítulo 15
ANÁLISE SEMÂNTICO-
PRAGMÁTICA DAS FRASEOLOGIAS
ESPECIALIZADAS DA ECONOMIA
ANÁLISE
SEMÂNTICO-PRAGMÁTICA
DAS FRASEOLOGIAS
ESPECIALIZADAS
DA ECONOMIA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.311-335
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na teoria e na prática
Resumo:
As fraseologias nascem na língua comum, porém é dentro da linguagem
técnico-científica que elas adquirem um valor especializado, sendo comumente
empregadas em textos das diversas áreas do conhecimento. Este artigo
tem como objetivo analisar semântica e pragmaticamente as fraseologias
especializadas da área da Economia. Para tanto, buscamos os respaldos
teóricos de Goaudec, (1993). O corpus de investigação é composto por 60
artigos específicos da Economia escritos por pesquisadores e estudiosos da
área. Para a extração e identificação das unidades fraseológicas candidatas
a fraseologias especializadas utilizamos o software antconc 3.2.3w. A análise
nos revelou que as fraseologias especializadas estão presentes e atuam de
forma benéfica para com o texto especializado, uma vez que a união de uma
palavra a outra preenche o sentido metafórico do texto especializado, que
deixa de ser comum no momento em que trata de um único e especifico ramo
do conhecimento, no nosso caso da Economia.
Palavras-chave:
Fraseologia especializada; Semântica; Pragmática; Economia.
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INTRODUÇÃO
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DA FRASEOLOGIA COMUM À
FRASEOLOGIA ESPECIALIZADA
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39 Son unidades léxicas formadas por más de dos palabras gráficas em su limite inferior,
cuyo limite superior se sitúa em el nivel de la oración compuesta. Dichas unidades se
caracterizan por su alta frecuencia de uso, y de coaparición de sus elementos integrantes;
por su institucionalización, entendida em términos de fijación y especioalización semántica;
por su idiomaticidad y variación potenciales; así como por el grado en el cual se dan todos
estos aspectos em los distintos tipos.
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CONSTITUIÇÃO SEMÂNTICO-PRAGMÁTICA
DAS UFES DA ECONOMIA
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CAPITAL
Frequência no corpus:
2869
Contextos:
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CAPITALISMO
Frequência no corpus:
538
Contextos:
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DESENVOLVIMENTO
Frequência no corpus:
1131
Contextos:
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alinguística
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DINHEIRO
Frequência no corpus:
986
Contextos:
sumário 324
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ECONOMIA
Frequência no corpus:
1312
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Contextos:
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FORÇA
Frequência no corpus:
622
Contextos:
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MERCADO
Frequência no corpus:
728
Contextos:
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PRODUÇÃO
Frequência no corpus:
1943
Contextos:
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SISTEMA
Frequência no corpus:
648
Contextos:
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TAXA
Frequência no corpus:
695
Contextos:
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na teoria e na prática
CONCLUSÃO
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na teoria e na prática
REFERÊNCIAS
BEVILACQUA, C. R. A fraseologia jurídico-ambiental. 1996. 132 f. Dissertação
(Mestrado em Letras, Estudos da linguagem) – Instituto de Letras,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1996.
BLAIS, E. La phraséologie. Une hypothèse de travail. Terminologies nouvelles,
n. 10, p. 50-56, 1993.
CABRÉ, M. T; ESTOPÀ, R; LORENTE, M. Terminología y fraseología. In:
V Simposio Iberoamericano de Terminología. Actas... Ciudad de México:
Colegio de México, 1996.
CORPAS PASTOR, G. Manual de fraseologia española. Madrid: Editorial
Gredos, 1996.
GOAUDEC, D. Extraction, description, geston et exploitation de entités
pharaséologiques. Bélgica: Rint, 1993.
sumário 334
a linguística
na teoria e na prática
sumário 335
16
Capítulo 16
AS NOVAS TECNOLOGIAS
DIGITAIS NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA: UMA PERSPECTIVA
PAUTADA EM LINGUÍSTICA APLICADA
AS NOVAS TECNOLOGIAS
DIGITAIS NO ENSINO
DE LÍNGUA PORTUGUESA:
UMA PERSPECTIVA PAUTADA
EM LINGUÍSTICA APLICADA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.336-358
a linguística
na teoria e na prática
Resumo:
Este capítulo apresenta como temática o Ensino de Língua Portuguesa com a
inserção das novas tecnologias de informação e comunicação presentes no
contexto sociocultural. Por influência do cenário contemporâneo globalizado, a
linguagem recebe novas e diferentes manifestações por meio das tecnologias
digitais, logo – para que o Ensino de Língua Portuguesa esteja conforme o
contexto social e identitário dos alunos – , é necessário que esse ensino adote
e apresente o que tal contexto traz de diferente para a linguagem, uma vez
que as mídias manifestam diversas semioses expressas na multimodalidade
da Língua. Diante disso, esta pesquisa tem por objetivo, apresentar estudo
sobre o desenvolvimento do Ensino de Língua Portuguesa com a utilização
das novas tecnologias.
Palavras-chave:
Ensino de Língua Portuguesa; Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação; Linguística Aplicada.
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INTRODUÇÃO
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41 A identidade para Hall (2011) é constituída socialmente, ou seja, o indivíduo em sua vida
social não está atrelado a uma única identidade, pois o contexto sociocultural globalizado
possibilita receber diversas identidade(s) na interação com o mundo.
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LETRAMENTO(S)
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MULTILETRAMENTOS
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Novas tecnologias
Universidade digitais da informação
Roberta V.
2011 Federal de e comunicação e o Tese
R. Caiado
Pernambuco ensino-aprendizagem
de língua portuguesa
Materiais didáticos
multimídia no estudo de
Universidade língua portuguesa:
Cristiane
2013 Estadual de deslocamento Tese
M. Megid
Campinas nas relações entre as
posições-sujeito
professor e aluno
Jogos educacionais
digitais
Universidade para ensino de língua
Fernanda
2013 Estadual portuguesa: Dissertação
R. Ribeiro
do Ceará uma proposta de
avaliação didático-
pedagógica e ergonômica
sumário 344
alinguística
na teoria e na prática
As contribuições das
tecnologias da informação
e comunicação no ensino
Universidade Janete
de língua portuguesa
Estadual Araci do
2013 da educação básica- Dissertação
do Norte Espírito
um estudo de caso no
Fluminense Santo
contexto de uma escola
pública da cidade de
Campos dos Goytacazes
Novas tecnologias
e ensino de língua
Cátia L.
2014 PUC-São Paulo portuguesa: a Dissertação
Pereira
pedagogia do digital na
educação linguística
Total
10
sumário 345
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, V. M. Gêneros digitais em manuais didáticos de língua portuguesa.
2009. 177f. Dissertação (Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo. São Paulo, 2009.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (orgs.). Multiletramentos na escola. São
Paulo: Parábola Editorial, 2012. 264p.
sumário 356
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sumário 357
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sumário 358
17
Capítulo 17
PRÁTICAS DISCURSIVAS EM
CONSIDERAÇÕES FINAIS DE
DISSERTAÇÕES DE MESTRADO
ESCRITAS POR PESQUISADORES
DA CULTURA (INTER)DISCIPLINAR
EM HISTÓRIA E LETRAS
Resumo:
Este capítulo tem por objetivo analisar as práticas discursivas e os movimentos
retóricos de seções de considerações finais de dissertações de mestrado,
na perspectiva retórico-analítica, das poucas pesquisas realizadas sobre
dissertações e teses, focando nas seções de introdução e discussão
(DUDLEY-EVANS, 1986, 1994) e na macroestrutura de conclusões de teses
(BUNTON, 2005; ARAÚJO, 1996, 2006) à luz da sociorretórica de John Swales
(1990, 2004). Para tanto, está embasado metodologicamente, em uma retórica
contrastiva (CARVALHO, 2005), visando aplicar o modelo de Araújo (2006)
para conclusões de teses, entre outros modelos para artigos de graduados em
Letras. A análise do corpus nos permitiu descrever e analisar contrastivamente
a configuração retórica de 10 considerações finais oriundas de dissertações
da área de História e Letras.
Palavras-chave:
Práticas discursivas; Sociorretórica; Culturas (inter)disciplinares.
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45 Segundo Bawarshi e Reiff (2013, p. 67), “[u]ma abordagem à análise de gêneros típica
de ESP começaria, por exemplo, pela identificação do gênero dentro da comunidade
discursiva e pela definição do propósito comunicativo que o gênero deve realizar. Em
seguida, a análise se voltaria para o estudo da organização do gênero - sua estrutura
esquemática -, muitas vezes caracterizada pelos “movimentos” retóricos realizados e,
finalmente, para o exame dos aspectos textuais e linguísticos (estilo, tom, voz, gramática,
sintaxe) que os movimentos retóricos realizam”.
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METODOLOGIA: DA CARACTERIZAÇÃO
DO CORPUS À RELEITURA DO
MODELO DESCRITIVO DE ANÁLISE
DE GÊNEROS DE JOHN SWALES
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51 No original: “[...] a genre is a communicative vehicle for the achievement of goals and
the purpose shapes the schematic structure of the discourse and influences the choice of
content and style” (SWALES, 1990, p. 7).
52 Dissertação de Mestrado em Letras.
53 Dissertação de Mestrado em História.
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Propósito comunicativo
Realizado por
Estrutura de moves
Realizada por
Estratégias retóricas
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(DM3, DM5, DM6, DM7, DM8 e DM9) (DM1, DM2, DM4 e DM10)
Conclusões Conclusões
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57 Considerações finais é designação marcante nas seções das DMs, neste estudo, porque
são mais incidentes em pesquisas qualitativas. Porém, os manuais de metodologia
científica reforçam que são termos similares, por conclusão(ões) não implica em situação
comunicativa conflituosa a Considerações finais. Ou seja, Fachin (2003, p. 165), esclarece
que se trata de “um arremate final” resultante “dos dados obtidos ou dos fatos observados”
naquela pesquisa. Nesse sentido, Ruiz (2006, p. 76) assinala que a conclusão teria como
finalidade “reafirmar sinteticamente a ideia principal e os pormenores mais importantes”
colocados naquela produção particularizada do conhecimento.
58 Registre-se que um/a dos/as mestrandos/as é graduado/a em Psicologia, mas optou em
desenvolver pesquisa em literatura, os/as demais são graduados/as em História ou Letras.
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59 O uso de negrito e colchetes ao longo das seções de considerações finais das DMs são
de minha responsabilidade.
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À GUISA DE ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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sumário 381
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. R.; ABREU, L. E.; VARELLA, M. D. O que se espera de
uma dissertação de mestrado?. Disponível em: https://www.uniceub.br/
arquivo/86ng_20190128114649*pdf?AID=2442. Acesso em: 04 fev. 2019.
ARAÚJO, A. D. Lexical signalling: a study of unspecific-nouns in book reviews.
1996. 250f. Tese (Doutorado em Linguística). Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 1996.
_______. Gêneros textuais acadêmicos: reflexões sobre metodologias de
investigação. Rev. de Letras - N0. 26 - vol. 1/2 – jan./dez. 2004.
_______. Práticas discursivas em conclusões de teses de doutorado. Revista
Linguagem em (Dis)curso, v. 6, n. 3, set./dez. 2006.
ARAUJO, A. C. M. Análise contrastiva dos movimentos retóricos do gênero
prefácio em livros de química e linguística. Littera Online, v. 7. n. 12. 2016.
ASKEHAVE, I.; NIELSEN, A. E. Web-mediated genres: a challenge to
traditional genre theory. Working Papers, n. 6, p. 1-50, 2004.
_______.; SWALES, J. M. Genre indentification and communicative purpose: a
problem and a possible solution. Applied Linguistics, v.22, n.2, p. 195-212, 2001.
_______. Identificação de gênero e propósito comunicativo: um problema
e uma possível solução. In: BEZERRA, B. G.; BIASI-RODRIGUES, B.;
CAVALCANTE, M. M. (org.). Gêneros e sequências textuais. Recife: Edupe,
2009. p. 221-247.
BAWARSHI, A. S.; REIFF, M. J. Gênero: história, teoria, pesquisa, ensino. Trad.
de Benedito Gomes Bezerra. São Paulo: Parábola, 2013.
BAZERMAN, C. Retórica da ação letrada. Trad. Adail Sobral, Angela Dionisio,
Judith Chambliss Hoffnagel, Pietra Acunha. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
BERNARDINO, C. G.; ABREU, N. O. A unidade retórica de Metodologia
em artigos empíricos da cultura disciplinar da área de Psicologia: uma
investigação sociorretórica. Rev. bras. linguist. apl., Belo Horizonte, v. 18, n.
4, p. 887-918, dez. 2018.
sumário 382
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sumário 383
18
Capítulo 18
BREVES DISCUSSÕES
SOBRE AS METÁFORAS
CONCEPTUAIS:
EXEMPLIFICANDO
EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.384-406
a linguística
na teoria e na prática
Resumo:
Neste artigo, temos como objetivo discutir acerca da definição do mecanismo
cognitivo da metáfora conceptual a partir dos postulados de Lakoff e Johnson
(2002). Na procurar por possibilitar ao nosso leitor uma ilustração do fenômeno,
apresentamos a metáfora conceptual no gênero anúncio de cosmético. É
necessário destacar, também, que assumimos como pressupostos teóricos
a teoria da metáfora conceptual de Lakoff e Johnson (2002) e os estudos
acerca do gênero anúncio publicitário de Sousa (2005), Sousa e Lopes (2007)
e Palacios (2004). Nosso trabalho demonstra a importância de discutirmos
acerca de fenômenos desta natureza, considerando o quanto o mecanismo
cognitivo da metáfora conceptual revela-se produtivo, por exemplo, nos
anúncios publicitários de cosméticos como podemos evidenciar aqui.
Palavras-chave:
Metáforas estruturais; Metáforas conceptuais; Metáforas ontológicas;
Anúncios de cosméticos.
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INTRODUÇÃO
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ESCOLHAS METODOLÓGICAS
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DESVENDANDO O MECANISMO
COGNITIVO DA METÁFORA CONCEPTUAL
NOS ANÚNCIOS DE COSMÉTICOS
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Figura 1: Anúncio 1
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Figura 2: Anúncio 2
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Figura 3: Anúncio 3
Natura Una
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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na teoria e na prática
REFERÊNCIAS
AVON. Máscara Incolor para Cílios. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.br.avon.com/PRSuite/productdetails.page>. Acesso em: 30 mar.2012.
FERREIRA, L. C. A compreensão da metáfora em língua estrangeira. 219 p.
Tese (Doutorado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2007.
LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors We Live By. Chicago: The University of
Chicago Press, 1980.
______. Philosophy in the Flesh: The Embodied Mind and its Challenge to
Western Thought. New York: Basic Books, 1999.
______. Metáforas da vida cotidiana. Coordenação de tradução: Mara Sophia
Zanotto. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Educ, 2002.
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sumário 406
19
Capítulo 19
Karime Chaibue
Karime Chaibue
TOPONÍMIA E LIBRAS
A PARTIR DO SINAL
DE FORMOSA-GO
DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.321.407-428
a linguística
na teoria e na prática
Resumo:
Este trabalho é direcionado aos estudos toponímicos de línguas de sinais, ou
seja, estudos sobre a nomeação sinalizada de lugares. Seu objetivo é investigar
os sinais em Libras referentes à cidade de Formosa-Goiás a partir de um
corpus constituído por pesquisas em internet e observação de conversação,
registrando os frames de sinalizações de membros da comunidade surda da
região estudada, do Distrito Federal e de Goiânia. Foi constatada, a partir de
Souza Júnior (2012), escassez nas pesquisas toponímicas de línguas de sinais,
e a partir da análise deste corpus, divergências entre os sinais encontrados
para referir à Formosa. Sua contribuição é de modo geral para os estudos
linguísticos e especificamente para os estudos toponímicos das línguas de
sinais, propiciando uma maior visibilidade à comunidade surda formosense.
Palavras-chave:
Toponímia; Libras; Formosa-Goiás.
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INTRODUÇÃO
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62 No trabalho de Souza Júnior (2012) está escrito “Aparecida de Goiás”, porém não existe
cidade com este nome no estado de Goiás, sendo o nome correto “Aparecida de Goiânia”.
63 Comunidade surda é um grupo de pessoas que interagem numa localidade, compartilham
de metas e de envolvimento para o alcance de desenvolvimento para o grupo, sendo
formada não apenas por surdos, mas também por ouvintes, como por exemplo, familiares,
profissionais, pesquisadores, entre outros. (FELIPE; MONTEIRO, 2007).
64 Este artigo é parte de minha pesquisa em desenvolvimento no doutorado em estudos
linguísticos da Universidade Federal de Goiás (UFG).
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UM PANORAMA SOBRE OS
ESTUDOS TOPONÍMICOS
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66 Representação direta das letras do nome nas línguas orais mediante a utilização do
alfabeto manual.
67 De acordo com o sistema de notação de Libras exposto por Felipe e Monteiro (2007), os
sinais são representados em letras maiúsculas na grafia da Língua Portuguesa.
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na teoria e na prática
68 “No ano de 2008, o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES publicou o Atlas
Geográfico Interativo Bilíngue, composto por conteúdos enciclopédicos e um glossário
específico com topônimos e terminologias das ciências da natureza em LSB. Contudo, seu
conteúdo considerou apenas os topônimos relativos aos nomes dos países, continentes e
regiões globais” (SOUZA JÚNIOR, 2012, p. 38).
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Itens lexicais
Língua Total
Países Estado Capitais
Libras 40 26 12 78
Portuguesa 194 27 27 248
Adaptado de Fernandes e Xavier (2017). Elaboração da autora
69 De Brandão (2011).
70 Dicionário Aurélio Ilustrado (FERREIRA, 2008).
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71 Taxe: classificação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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na teoria e na prática
REFERÊNCIAS
ANDRADE, K. dos S. Atlas Toponímico de Origem Indígena do Estado do
Tocantins. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2010.
BARROS, M. E. Taxonomia Antroponímica nas Línguas de Sinais – A
Motivação dos Sinais-Nomes. RE-UNIR, Rondônia, v. 5, nº 2, p. 40-62, 2018,
ISSN 2594-4916.
BLANCO, A. H. Gramática Didáctica de La Lengua de Signos Española (LSE).
Madrid: Fundación CNSE, Ediciones SM, 2009.
BRANDÃO, F. Dicionário Ilustrado de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. São
Paulo: Global Editora, 2011.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. 2. ed. v. I e II. São Paulo: USP/
Imprensa Oficial do Estado, 2001.
CARNEIRO, B. G. Ampliação lexical da língua de sinais brasileira: aspectos
icônicos. Revista Leitura, Alagoas, v.1, n.57, p. 104-119, jan/jun 2016, ISSN
2317-9945.
CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por Língua Brasileira de
Sinais. Brasília: Editora Senac, 2005.
CONSTÂNCIO, R. de F. J. Glossário de Libras: caminhos para construção
de instrumento de coleta de dados. Revista EaD & Tecnologias Digitais na
Educação, Dourados-MS, v. 4, n. 5, p. 07-14, 2016, ISSN 2318-4051.
COSTA, L. A. da C. Estudo lexical dos nomes indígenas das regiões de
Aquidauana, Corumbá e Miranda no Estado de Mato Grosso do Sul: a
toponímia rural. 2011. 225 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade
de Letras, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, 2011.
DICK, M. V. de P. Toponímia e Antroponímia no Brasil. Coletânea de Estudos.
São Paulo, FFLCH/USP, 1990.
DICK, M. V. de P. Métodos e Questões Terminológicas na onomástica. Estudo
de Caso: O Atlas Toponímico do Estado de São Paulo. In: Investigações
Linguísticas e Teoria Literária. Recife: UFPE, 1999. V. 9, p.119-148.
FAULSTICH, E. Lexicologia: a linguagem do noticiário policial. Brasília:
Horizonte, 1980.
sumário 427
a linguística
na teoria e na prática
sumário 428
20
Capítulo 20
Resumo:
Este capítulo objetiva analisar as concepções de graduandos de Licenciatura
em Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas – UEA acerca dos
temas gênero e sexualidade, buscando problematizar discursos, compreender
processos na formação, e investigar ideias sobre estes temas e sua relevância
na sociedade e principalmente na escola. Esta pesquisa tem uma revisão
teórica centralizada no conceito de concepções (Dilthey, 1977), de gênero, e
sexualidade em práticas pedagógicas (Louro, 1999), assim como através de
passos metodológicos da Análise de Conteúdo (Bardin, 2009) e da Análise
Crítica do Discurso (Fairclough, 2001). Os resultados mostram concepções e
discursos que reconhecem o peso das tradições machistas, heteronormativas
e conservadoras que regulam normas e padrões binários fortemente opostos
e assimétricos para homens e mulheres.
Palavras-chave:
Educação; concepções; gênero; sexualidade; Análise Crítica do Discurso.
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INTRODUÇÃO
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PEDAGOGIA EM ANÁLISE
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, LDA, 2009.
CÂMARA, Rosana Hoffman. A análise de conteúdo - da teoria à prática em
pesquisas sociais aplicadas às organizações. Brasília 2013.
FAIRCLOUGH, Noan. Microfísica do Poder. 4ª ed. (1984). Organização e
tradução de Roberto Machado. Editora Graal, Rio de Janeiro, 1979.
_______, Norman. Language and Power. London: Longman, 2001.
_______, Discurso e mudança social. Tradução de Izabel Magalhães. Brasília:
Editora UnB, 2001.
_______, Analysing Discourse: textual analysis for social research. London:
Routledge, 2003.
_______, Análise Crítica do Discurso como método em pesquisa social
científica. In: Wodak e Meyer. Methods of critical discourse analysis. 2 ed.
Londres: Sage, 2005. p. 121-138.
FLICK, Uwe. Introdução à Pesquisa Qualitativa - 3.ª Edição. Bookman, 2009.
FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa. Análise de conteúdo. 3. ed. Brasília:
Líber Livro, 2008.
HALLIDAY, M. A. K. An introduction to Functional Grammar. 2. ed. London:
Edward Arnold, 1994.
LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In: O corpo educado:
pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
MADUREIRA, Ana Flávia do Amaral. Gênero, sexualidade e diversidade na
escola: a construção de uma cultura democrática. Tese de doutorado. UNB,
Brasília, 2007.
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SOBRE OS ORGANIZADORES
Álisson Hudson Veras-Lima
Doutorando e Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará
(UFC) e graduado em Letras Português/Francês: Língua e Literatura pela
Universidade Federal do Piauí (UFPI). É ligado à linha de pesquisa de
Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da Linguagem da UFC,
tendo interesse em pesquisas que tratem do processamento linguístico
pela vertente do Gerativismo e do estudo da referência pelo âmbito
Semântico e Pragmático, além de questões acerca da pronominalização
em Português Brasileiro. Interessa-se também por Literatura, Crítica
Literária, bem como pela interface Literatura-História. Possui trabalhos
publicados sobre Educação e ensino de Português como língua materna,
sobretudo no que concerne ao ensino de Leitura, Escrita e Gramática.
E-mail: alissonhudson@gmail.com
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Felipe Aleixo
Doutorando em Linguística e Língua Portuguesa pela Unesp de Araraquara
(2017) e mestre em Linguística e Língua Portuguesa pela mesma
instituição. É Professor de Magistério Superior Efetivo da Universidade
Federal de Roraima, em Boa Vista – RR, lotado no curso de Letras-
Libras Bacharelado, do Centro de Comunicação, Letras e Artes. É
membro do Laboratório de Línguas Orais e Sinalizadas (LAPLOS) da
UFRR e do Grupo de SignL. Tem interesse em pesquisas linguísticas
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Karime Chaibue
Doutoranda e mestra em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal
de Goiás (UFG). Graduada em Pedagogia e em Letras Libras. Possui
especialização em Educação Infantil e Especial; e em Libras. Já trabalhou
como intérprete de Libras e professora regente na Educação Infantil da
Rede Estadual de Ensino de Goiás, em salas de aulas com alunos surdos e
ouvintes. Trabalhou como coordenadora pedagógica, professora e intérprete
no Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação e de Atendimento
às Pessoas com Surdez (CAS-GO). É professora na área de “Libras e
Estudos Surdos” no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Goiás (IFG) – Câmpus Goiânia. Possui certificação de proficiência em Libras:
Estadual (CAS-GO, 2009) e Nacional (FENEIS-RJ, 2001 e PROLIBRAS, 2013).
E-mail: karime_chaibue@yahoo.com.br
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Talita Rodrigues de Sá
Pós-graduação Stricto Sensu- Mestrado em Educação- Universidade do
Estado do Pará (2013). Pós-graduação Lato Sensu- Estudos Linguísticos
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ÍNDICE REMISSIVO
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na teoria e na prática
203, 211, 213, 214, 219, 249, 273, 279, filosofia 26, 100, 111, 112, 113, 114, 116,
284, 298, 309, 336, 337, 338, 339, 340, 117, 118, 119, 120, 125, 126, 127, 128,
343, 344, 345, 347, 348, 349, 350, 351, 139, 141, 143, 292, 293, 294, 296, 309
352, 353, 354, 355, 356, 357, 358, 362, fone 65, 66, 70, 71, 72, 75, 76, 77
367, 375, 378, 379, 382, 418, 423, 425, fonema 8, 40, 64, 65, 66, 75, 77
448, 453, 455, 456, 457, 459, 461, 463 Fonética 65, 66, 70, 72, 73, 78
enunciação 8, 14, 15, 16, 17, 19, 20, 21, Fonologia 30, 40, 65, 66, 70, 73, 77
25, 26, 54, 83, 89, 90, 91, 96, 98, 100, 103, formação 18, 19, 32, 54, 76, 98, 103, 105,
104, 105, 106, 108, 121, 130, 156, 202, 162, 167, 168, 169, 171, 172, 173, 178,
228, 229, 234, 248, 252, 294, 298, 307, 310 180, 181, 214, 219, 224, 225, 294, 300,
enunciador 21, 80, 83, 84, 85, 88, 90, 95, 308, 323, 329, 330, 340, 346, 347, 349,
97, 98, 102, 103, 104, 105, 106, 107 351, 356, 375, 378, 410, 415, 417, 418,
epistemologia 16, 111, 136, 140, 207, 214, 419, 426, 430, 431, 433, 436, 438, 439,
288, 293 440, 441, 455
escola 29, 30, 141, 162, 163, 164, 171, formulação 41, 51, 57, 59, 60, 61, 62
173, 180, 181, 197, 282, 284, 289, 290, fraseologias 312, 313, 314, 316, 317, 318,
343, 345, 346, 351, 352, 353, 354, 355, 319, 333, 334
356, 357, 358, 383, 430, 431, 432, 433,
G
434, 436, 437, 441, 445, 446, 447, 448,
449, 450, 451, 452 gênero 15, 20, 21, 96, 100, 165, 195, 214,
escrita 10, 15, 17, 19, 20, 21, 27, 36, 46, 219, 220, 235, 272, 274, 275, 276, 277,
48, 52, 56, 57, 61, 62, 63, 83, 174, 177, 278, 279, 281, 282, 284, 285, 346, 361,
181, 185, 187, 190, 200, 228, 229, 230, 362, 364, 365, 366, 369, 370, 371, 373,
231, 232, 233, 234, 235, 236, 238, 248, 378, 380, 381, 382, 383, 385, 386, 387,
249, 250, 272, 277, 282, 284, 286, 288, 395, 396, 397, 403, 404, 406, 430, 431,
298, 299, 300, 301, 303, 307, 308, 340, 432, 433, 435, 436, 437, 438, 439, 441,
341, 342, 343, 346, 351, 353, 357, 358, 442, 443, 444, 445, 446, 447, 449, 450, 451
361, 362, 380, 381, 458, 461 gêneros 20, 24, 26, 100, 103, 134, 141,
escritoralidade 51, 52, 54, 55, 56, 57, 59, 162, 165, 174, 181, 190, 192, 203, 218,
60, 61, 62, 63 225, 235, 236, 272, 273, 274, 275, 276,
Estruturalismo 8, 28, 29, 30, 31, 38, 48, 185 277, 278, 279, 280, 281, 282, 283, 284,
ethos 8, 79, 80, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 285, 309, 313, 343, 346, 350, 351, 353,
91, 92, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 354, 355, 356, 358, 361, 362, 363, 364,
102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 213 365, 366, 367, 368, 370, 371, 379, 380,
exotopia 8, 14, 15, 16, 288, 293, 300 383, 386, 387, 391, 397, 403, 406, 435,
459, 460
F Google 217, 252, 301
figuras de linguagem 184, 185, 191, 194, Gramática 10, 165, 195, 203, 238, 251, 252,
195, 196 253, 254, 255, 257, 269, 427, 453, 455
sumário 465
a linguística
na teoria e na prática
H língua 6, 10, 12, 16, 17, 19, 20, 25, 29, 30,
história 11, 24, 29, 30, 31, 35, 37, 39, 43, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42,
48, 49, 55, 82, 97, 161, 213, 268, 294, 359, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 55, 61, 66, 68,
377, 378, 379, 382, 433, 438 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 82, 97,
humor 142, 184, 185, 196, 197, 198, 201, 116, 118, 122, 123, 124, 125, 127, 133,
202, 203 138, 139, 147, 148, 151, 153, 155, 156,
157, 158, 160, 161, 164, 165, 184, 185,
I 186, 187, 203, 207, 213, 220, 229, 230,
imagem 21, 22, 23, 34, 67, 80, 83, 84, 85, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 248,
86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 249, 253, 254, 256, 269, 270, 271, 272,
97, 98, 101, 102, 107, 199, 222, 277, 343, 273, 274, 275, 279, 282, 284, 285, 286,
373, 376, 432 288, 293, 294, 295, 298, 300, 309, 312,
incorporação 80, 102, 104, 105, 107, 108 313, 315, 316, 318, 333, 334, 336, 338,
informação 17, 21, 32, 55, 80, 167, 168, 339, 340, 344, 345, 348, 349, 350, 352,
174, 175, 177, 180, 200, 214, 215, 228, 355, 356, 357, 358, 361, 366, 367, 375,
230, 237, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 376, 404, 409, 416, 418, 419, 425, 426,
247, 248, 278, 302, 303, 305, 337, 338, 427, 428, 435, 453, 455, 456, 457, 459, 461
341, 342, 344, 345, 347, 351, 353, 354, linguagem 9, 12, 15, 16, 22, 24, 26, 30, 31,
358, 377, 424 32, 33, 49, 54, 55, 66, 67, 68, 69, 70, 72,
interfaces 113, 131, 205, 206, 207, 208, 78, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 107, 111, 112,
210, 211, 212, 213, 216, 217, 221, 222, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120,
223, 224, 276 123, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131,
interpretação 57, 70, 97, 99, 138, 149, 154, 133, 135, 138, 139, 140, 142, 143, 147,
184, 185, 187, 195, 198, 199, 200, 201, 151, 156, 157, 159, 161, 163, 184, 185,
202, 208, 261, 279, 280, 298, 366, 391, 187, 189, 190, 191, 193, 194, 195, 196,
434, 435 198, 200, 201, 204, 205, 206, 207, 209,
intertextualidade 184, 185, 191, 192, 193, 210, 211, 214, 219, 223, 224, 225, 254,
200, 202 275, 276, 277, 278, 285, 288, 289, 290,
ironia 184, 185, 195, 196, 198, 201, 291, 292, 294, 295, 298, 306, 309, 310,
202, 203 312, 313, 317, 319, 333, 334, 337, 338,
339, 341, 342, 343, 344, 346, 347, 352,
L
354, 355, 356, 373, 380, 388, 389, 393,
legitimação 51, 57, 59, 62, 106 395, 427, 435, 459, 460
leitura digital 167 Língua Portuguesa 146, 147, 148, 149, 150,
letramento digital 167, 168, 169, 174, 175, 157, 159, 160, 162, 163, 164, 272, 280,
176, 179, 180, 342, 350, 356 337, 339, 346, 347, 348, 349, 350, 351,
Libras 11, 407, 408, 409, 410, 416, 417, 352, 353, 354, 355, 356, 357, 416, 418,
418, 420, 423, 425, 426, 427, 428, 456, 453, 454, 455, 456, 457, 458, 459, 461,
457, 458, 460 462, 463
Licenciatura 214, 430, 431, 437, 439, 455, línguas de sinais 408, 409, 410, 415, 416,
457, 459, 461, 462, 463 417, 456
sumário 466
a linguística
na teoria e na prática
linguística 16, 29, 30, 31, 33, 34, 35, 36, 137, 138, 140, 141, 142, 143, 148, 185,
37, 38, 40, 41, 42, 44, 45, 46, 49, 66, 67, 312, 320, 454, 456, 460
69, 70, 78, 82, 83, 109, 111, 117, 119, 120, práticas discursivas 119, 203, 225, 360,
121, 122, 125, 128, 129, 130, 132, 137, 362, 364, 366, 380, 381, 435
141, 142, 143, 147, 148, 151, 154, 155, práticas pedagógicas 149, 150, 352, 430,
156, 157, 163, 165, 186, 194, 202, 226, 431, 446
230, 235, 236, 250, 253, 254, 257, 280, produção textual 15, 21, 24, 287, 298, 299,
283, 284, 319, 335, 345, 346, 352, 353, 300, 305, 308, 346, 353
357, 370, 382, 405, 411, 415, 435, 455, professores 147, 148, 150, 159, 161, 162,
456, 459 164, 167, 169, 171, 173, 176, 177, 180,
Linguística Aplicada 9, 10, 12, 13, 128, 140, 181, 209, 214, 273, 340, 346, 347, 348,
141, 204, 205, 208, 211, 215, 216, 218, 349, 350, 351, 352, 353, 355, 356, 365,
219, 220, 224, 226, 336, 337, 338, 339, 367, 378, 383, 431, 436, 440, 455
380, 383, 453, 458, 460, 462, 463 publicação 31, 51, 52, 149, 211, 237, 388
linguística moderna 29, 30, 49
R
Linguística Textual 9, 12, 145, 146, 147,
148, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 157, reflexão 8, 14, 15, 51, 54, 114, 136, 163,
163, 165, 184, 185, 186, 187, 188, 192, 170, 184, 186, 207, 223, 224, 233, 249,
200, 454, 459, 460 300, 314, 347, 372, 373, 431
lyric vídeos 272, 283 retórica 8, 79, 80, 83, 85, 86, 87, 96, 97,
100, 101, 104, 106, 107, 109, 111, 112,
M 119, 132, 140, 195, 360, 366, 369, 370,
metáfora conceptual 385, 386, 387, 388, 375, 376, 378, 380, 381, 382
390, 391, 393, 394, 395, 396, 397, 398,
S
401, 403, 404
mídias 60, 62, 174, 225, 273, 337, 352, 460 Saussure 12, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 36, 37,
multimodalidade 337, 342, 343 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 48, 66, 67, 68,
81, 139, 315
N scaffolding 291, 305
Nova Pragmática 9, 110, 111, 112, 113, 116, semântica 115, 133, 155, 191, 235, 238,
122, 123, 127, 129, 132, 136, 137, 138, 252, 254, 256, 257, 259, 262, 264, 266,
140, 141, 142, 143 268, 312, 313, 314, 315, 316, 317, 318,
319, 333, 334, 389
P
semioses 282, 337, 356
política 51, 52, 53, 54, 57, 62, 111, 117, sentidos 9, 51, 52, 54, 55, 56, 57, 59, 61,
128, 129, 130, 138, 140, 142, 196, 223, 96, 97, 105, 115, 119, 121, 124, 130, 148,
224, 231, 232, 325, 326, 327, 329, 332, 153, 161, 163, 164, 183, 184, 185, 188,
431, 432 189, 190, 191, 193, 194, 199, 200, 201,
português brasileiro 78, 203, 228, 229, 202, 214, 222, 258, 276, 313, 333, 349,
232, 248 397, 398, 402, 403, 404, 405, 432
Pragmática 9, 12, 110, 111, 112, 113, 116, sexualidade 430, 431, 432, 433, 435, 436,
122, 123, 127, 129, 132, 133, 134, 136, 437, 438, 439, 441, 447, 449, 450, 451, 452
sumário 467
a linguística
na teoria e na prática
sinais 400, 408, 409, 410, 415, 416, 417, teoria 10, 12, 15, 16, 22, 25, 26, 30, 33, 38,
418, 419, 420, 423, 425, 426, 427, 428, 456 45, 46, 47, 48, 49, 55, 68, 81, 82, 83, 90,
sintática 195, 230, 235, 238, 240, 248, 252, 91, 112, 117, 118, 119, 120, 122, 125, 129,
256, 257, 262, 316 134, 135, 137, 143, 152, 154, 157, 191,
sistema 29, 30, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 202, 221, 222, 229, 253, 254, 255, 256,
41, 42, 43, 44, 46, 47, 48, 49, 67, 68, 70, 269, 274, 275, 277, 278, 286, 287, 288,
74, 77, 137, 149, 151, 158, 161, 164, 174, 289, 290, 291, 293, 295, 315, 325, 348,
175, 177, 234, 315, 322, 324, 325, 330, 350, 352, 370, 382, 385, 386, 387, 388,
331, 340, 354, 389, 391, 394, 416 390, 391, 394, 396, 397, 405, 418, 435,
sociedade 24, 45, 54, 69, 138, 172, 199, 452, 458
206, 209, 223, 224, 234, 324, 342, 358, textos 13, 35, 51, 52, 62, 101, 102, 103,
381, 398, 403, 404, 430, 440, 441, 442, 108, 135, 147, 148, 150, 153, 154, 155,
443, 444, 446, 447 157, 160, 161, 162, 163, 164, 174, 177,
Sociolinguística 8, 28, 29, 30, 41, 44, 45, 184, 185, 192, 193, 199, 200, 201, 203,
46, 49, 283, 462 212, 216, 228, 229, 231, 233, 235, 236,
sujeito 16, 17, 18, 21, 25, 46, 51, 52, 53, 237, 238, 240, 241, 272, 275, 276, 280,
54, 55, 56, 57, 59, 60, 61, 68, 90, 96, 97, 283, 300, 301, 308, 309, 312, 313, 316,
101, 104, 105, 106, 117, 124, 126, 130, 318, 334, 339, 342, 343, 346, 351, 361,
133, 134, 139, 151, 161, 219, 240, 241, 362, 364, 365, 381, 396, 399, 458, 461, 462
263, 265, 267, 268, 269, 292, 293, 294,
300, 339, 344, 348, 349, 357
T
tecnologia 9, 51, 53, 54, 56, 169, 170, 174,
177, 178, 179, 204, 205, 209, 210, 211,
214, 223, 328, 331, 340, 350, 402, 460
sumário 468