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REUNIÃO

CIENTÍFICA
22/10/2020

RESUMO
ESTEATOSE HEPÁTICA

Quando se fala de esteatose hepática não alcoólica, em primeiro


lugar é importante compreender todo o ambiente por trás do
excesso de acúmulo de gordura (na forma de triglicerídeos) no
hepatócito. Dito isso, podemos dividir os fatores de risco para essa
doença entre as causas nutricionais e não nutricionais.

AMBIENTE INTRAUTERINO,
USO DE FÓRMULA PRECOCE
ETNIA

SEDENTARISMO

GENÉTICA

HISTÓRICO GÊNERO
FAMILIAR

SINDROME
DIETA
METABÓLICA
↑ GORD. SATURADA
↑ COLESTEROL
- DIABETES ↑ FRUTOSE
- OBESIDADE ↑ CARBOIDRATO
- DISLIPIDEMIA ↓ GORD. POLI-INSATURADA
- HIPERTENSÃO ↓ ANTIOXIDANTES, ZINCO,
ARTERIAL FIBRAS

Normalmente a esteatose hepática não alcoólica se desenvolve por


alguns anos. A grande questão a ser levantada é que a resistência
periférica à insulina tem como mecanismo o favorece o acúmulo de
gordura no fígado em indivíduos com resistência periférica à insulina,
o que é visto, normalmente, pelo consumo de carboidratos de forma
exacerbada aumentando a lipogênese de novo no fígado
O desfecho geralmente é a evolução de esteatose hepática para
esteato-hepatite não alcoólica, que é caracterizado pelo acúmulo de
gordura e alteração na função do fígado, o que gera repercussões do
ponto de vista inflamatório no fígado. Neste paciente é visto,
geralmente, alterações relacionadas à ALT (alanina
aminotransferase), AST (aspartato aminotransferase) e aumento do
tamanho do fígado.

A esteatohepatite possui forte relação com as doenças


cardiovasculares, doença renal crônica e risco de mortalidade, além
de forte correlação com doenças cardiovasculares, doença renal
crônica e maior taxa de mortalidade. Outro ponto a ser destacado é
o possível desenvolvimento de cirrose, o que leva a um ambiente de
descompensação metabólica e cardiorrespiratória, além de
aumento, de forma significativa, do risco de carcinoma hepatocelular
e de morte.
DIETA RICA
EM AÇÚCAR DIETA RICA
EM GORDURA

TAG
LIPOGÊNESE
DENOVO AG

LIPÓLISE

Do ponto de vista dietético, o consumo exacerbado de açúcares leva


ao estímulo da lipogênese de novo, aumentando a quantidade de
ácidos graxos, que formam os triacilgliceróis.
Os triacilgliceróis também podem ser formados pela lipólise (isso
porque os ácidos graxos liberados podem ser convertidos
novamente em triacilgliceróis) e por uma dieta excedente de
gordura. As alta concentração de ácidos graxos e triacilgliceróis no
fígado levam a maior ativação de receptores da morte no fígado,
gerando estresse no retículo endoplasmático e ativação de vias
relacionados a apoptose e ao estresse oxidativo, como a via das
caspases e da JKN, o que leva a morte de hepatócitos. Esta apoptose
geram restos celulares (conhecido como DAMPS), que se ligam
diretamente aos receptores TLR (receptor Toll like) em macrófagos

TNF E FAS
RECEPTOR DA MORTE

FA

CASPASE 2
DAMPS

ROS
JNK MORTE

Esse tipo de receptor também pode ser ativado por LPS


(lipopolissacarídeo), aumentando a ativação da inflamação e do
estresse oxidativo, levando a sinalização de células estreladas, e
consequente fibrose no fígado.
Alguns estudiosos têm compreendido a esteatose hepática não
alcoólica como um distúrbio metabólico, envolvendo patologias
como obesidade, dislipidemias, pressão arterial, inflamação,
microbiota e diabetes. Assim, considera-se portanto, uma doença
hepática gordurosa associada ao metabolismo (MAFLD).

FORAM SELECIONADOS 93 ARTIGOS NO


TOTAL
N: 10.576.383

84 ESTUDOS 5 ESTUDOS 8 ESTUDOS


(N: 10.530.308) (N: 9.121) (N: 36.954)
PREVALÊNCIA INCIDÊNCIA DESFECHOS

Foi observado que 40% da população global com NAFLD foi


classificada como não obesa e 1/5 era considerado magro, o que
mostra que a obesidade, apesar de ser um fator de risco , não o
único critério para o rastreamento da doença.

Neste artigo os autores


observado que a análise
da circunferência da
cintura e IMC foram os
os preditores mais fortes de gordura no fígado, sem necessidade de
medir dobras cutâneas. Outro ponto forte do estudo foi o
desenvolvimento de uma fórmula que determina o índice de gordura
no fígado (FLI)
ÍNDICE DE GORDURA NO FÍGADO (FLI)

(E 0.953*LOGE (TAG) + 0.139*IMC + 0.718*LOGE (GGT) + 0.053*CC - 15.745)


FLI=
(1 + E 0.953*LOGE (TAG) + 0.139* IMC + 0.718*LOGE (GGT) + 0.053* CC- 15.745) * 100

Onde:
TAG: Triacilglicerol SCORE DE 0 A 100
FLIB< 30 : BAIXO RISCO
IMC: Índice de massa corpórea
FLI ≥ 60: ESTEATOSE
CC: Circunferência da cintura HEPÁTICA
GGT: Gamaglutamiltranspeptidase

ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS

No que se refere a refere a redução da lipogênese de novo, é


importante ter como estratégia a modulação de fatores
transcricionais relacionados a este ambiente metabólico, como por
exemplo a redução da disponibilidade de glicogênio no fígado. A
baixa oferta de carboidratos leva a redução de VLDL e triacilgliceróis,
seguidos de aumento na mobilização de gordura mediante as baixas
concentrações de insulina e maiores níveis de hormônios contra
reguladores (glucagon, cortisol e catecolaminas). Caso não haja
contraindicação, as estratégias de estratégias low-carb e ciclos de
dietas cetogênicas são de grande relevância clínica.

A dieta mediterrânea também oferece forte impacto positivo devido


a ampla gama de polifenóis, fibras e densidade nutricional, o que
leva ao aumento da capacidade antioxidante do fígado, bem como o
controle de carboidrato para redução da gordura hepática.

A suplementação de alcachofra e probióticos também ganham


destaque no auxílio deste projeto, bem como o ciclo de carboidratos
e as estratégias de ‘sleep low” e “train low”.
ESTRATÉGIAS DIETÉTICAS

Esse estudo trás uma


estratégia interessante no
que se refere a redução de
gordura corporal. Outro
ponto forte do estudo foi a
amostra, que era composta
por idosos com o IMC
classificado em obesidade.

34 INDIVÍDUOS OBESOS
IMC: 30-40KG/M²
IDADE: 60-75 ANOS

DIETA BAIXA EM
DIETA BAIXA EM
PERÍODO DE GORDURA E CHO
CHO (VLCD)
INTEVERVENÇÃO: NORMAL (LFD)
10% CHO/ 25% PTN /
8 SEMANAS 65% GORD 55% CHO/ 25% PTN/
20% GORD

Normalmente é observado em uma população idosa a redução


de testosterona, IGF-1, DHT, redução da atividade física e aumento
da sarcopenia e aumento do acúmulo de gordura na região visceral.

PARÂMETRO RESSONÂNCIA SENSIBILIDADE PERFIL


DXA
AVALIADOS MAGNÉTICA A INSULINA LIPÍDICO

Ao final das 8 semanas, o grupo com restrição de carboidrato


teve maior redução de gordura, tecido adiposo visceral e intra
muscular da coxa, quando comparado ao grupo com dieta de
carboidratos normal e baixa em gordura.
O grupo com baixo carboidrato, em relação aos parâmetros
bioquímicos, obteve melhora na sensibilidade a insulina e aumento
de HDL colesterol, em conjunto com a redução da insulina em jejum
e redução de triacilgliceróis.

É importante ressaltar que a resistência à insulina ocorre pelo


aumento do TNF-alfa, que também induz o aumento da degradação
protéica, logo, ao melhorar a sensibilidade à insulina, há melhora na
massa muscular também.

Essa estratégia nutricional não é recomendada para indivíduos


ansiosos, com sinais de cansaço e fadiga, bem como a presença de
sono irregular.

Como conclusão, os autores trazem que a perda de peso, resultante


do consumo de uma dieta com baixo teor de carboidratos e alta em
gordura, pode ser benéfica para adultos mais velhos com obesidade,
melhorando a sensibilidade à insulina e o perfil lipídico.

TECIDO ADIPOSO

TECIDO ADIPOSO os adipócitos marrons são células


MARROM especializadas com morfologia multilocular ,
abundantes em mitocôndrias e em UCP1,
enzimas localizadas na membrana mitocondrial
interna que dissipam a energia armazenada em
forma de calor.

Os adipócitos marrons possuem anatomia diferenciada dos


adipócitos brancos, principalmente pela presença de várias gotículas
lipídicas (diferente do TAB que concentra apenas uma única gotícula
de lipídeos).
O tecido adiposo marrom humano adulto é escasso, mas foi
recentemente identificado na região inferior do pescoço e nas áreas
supraclaviculares por meio da tomografia computadorizada.
Contudo, sabe-se hoje que existem adipócitos no tecido adiposo
branco com características do adipócito marrom, sendo portanto,
resultado de escurecimento (conhecido como tecido adiposo bege).

A noradrenalina, produzida a partir de fibras simpáticas que inervam


o tecido adiposo e a medula da glândula adrenal liberam às
catecolaminas, que se ligam aos receptores beta-adrenérgicos. Às
catecolaminas se ligam aos receptores beta 3, que são acoplados a
proteína Gs, a qual ativa a adenilato ciclase, aumentando as
concentrações de AMP cíclico. Essa cascata de sinalização estimula o
aumento de PGC-1alfa, um co-ativador de transcrição de alguns
genes, que favorece a transcrição de proteínas desacopladoras.
Outro ponto é o estímulo do aumento de PKA, que ativa a lipase
hormônio sensível, iniciando o processo de lipólise dentro da célula.

Acredita-se que o receptor adrenérgico


B3-AR fosse o mediador da termogênese
no TAM (como ocorre nos ratos). Mas e
em humanos?

Em ratos, a noradrenalina ao liga no receptor beta 3 no tecido


adiposo marrom, há o aumento da termogênese. Porém, em
humanos, após a administração de agonistas beta 3, não foi
observado efeito relevante, tendo efeito relevante somente em
doses máximas
Na verdade, os achados confirmam que a lipólise e a termogênese
do TAM ocorrem por meio da sinalização de B2-AR em humanos.

MICROBIOTA

105 MULHERES
IDADE: 32.4 ANOS

YALE FOOD RESSONÂNCIA ANÁLISE


ADDICTION MAGNÉTICA FECAL
SCALE

Neste estudo foi demonstrado que as mulheres com IMC normal


não apresentavam vício em comida, porém, as mulheres que tinham
IMC de sobrepeso e obesidade tinham um percentual de vício em
comida de 5,3% e 33,3% (respectivamente). Alguns filos de bactérias
estariam mais associados ao vício, como bacteroidetes, megamonas,
eubacterium e akkermansia.

Os resultados sugerem que a disbiose, causada principalmente em


indivíduo em quadros de obesidade mediante as alterações no
intestino, como maior infiltrado de células do sistema imune e
aumento da permeabilidade intestinal, que permitindo a passagem
de LPS e consequente aumento da inflamação.
Outro ponto a ser destacado é o aumento da expressão de IFN-
gama, que reduz o metabolismo de triptofano em serotonina,
através do aumento de atividade da indolamina 3 oxidase (IDO), que
desvia o triptofano para a via da niacina (também chamada de via
das quinureninas). Dito isso, em quadros de disbiose é observado a
redução de metabólitos importantes devido às alterações nos filos
de bactérias, aumentando os episódios de vício em comida.

COMPOSTOS NUTRICIONAIS

Material pegajoso que as


abelhas coletam de diferentes
plantas e misturam com a
cera de outros constituintes.
Apresenta mais de 300
ingredientes potencialmente
ativos

SUPRESSÃO
NFKB E AP-1
SUPRESSÃO DA
EXPRESSÃO
↓ INFILTRAÇÃO DE
DOS GENES
MONÓCITOS E
LOX, COX1, COX2
NEUTRÓFILOS

SUPRESSÃO DA
LIBERAÇÃO DE PREVINE A
CITOCINAS ATIVAÇÃO DE
INFLAMATÓRIA TLR-4
(TNF-Α E IL-1B)

↑ PRODUÇÃO DE
CITOCINAS
ANTI-INFLAMATÓRIAS
(IL-4 E IL-10)
No própolis apresenta um forte um potencial anti-inflamatório, que
é relacionado a supressão de genes. Através desse mecanismo há a
inibição de melanomas, prevenção de proliferação células,
estimulação da via das caspases e apoptose de células
cancerígenas.

No que se refere a doenças neurológicas, o própolis inibe a


formação de EROS e o estresse oxidativo, além de ser observado
efeito protetor contra a diabetes mellitus tipo 2, com o aumento de
glutationa sérica (GSH), aumento dos polifenóis totais e redução de
lactato desidrogenase (LDH) e carbonil.

O própolis também é citado como atuante na proteção de doenças


do trato gastrintestinal devido às suas propriedades anti-parasitas,
proteção contra úlcera gástrica e promoção de “down regulation” de
receptores toll like (TLR4).

↑ UTILIZAÇÃO DE
GLICOSE PELA
GLICÓLISE

POTENCIALIZA INIBE LIBERAÇÃO


GLUT-4 NO DE GLICOSE PELO
MÚSCULO FÍGADO

↓ ABSORÇÃO DE
CHO PELO
INTESTINO
BUNINUM PERSICUM

É uma planta medicinal pertencente a família Apiaceae, utilizada no


Irã para o tratamento de algumas doenças

60 PARTICIPANTES
COM DM2
IMC: 25-40 KG/M²
IDADE: 30-65 ANOS

BLACK CARAWAY
PERÍODO DE
(30 INDIVÍDUOS) PLACEBO
INTEVERVENÇÃO:
1 CÁPSULA DE (30 INDIVÍDUOS)
8 SEMANAS
1000MG 2X AO DIA

PARÂMETRO ATIVIDADE DIETA ANTROPOMETRIA IMC


AVALIADOS FÍSICA QUICK BIOQUÍMICO HOMA-IR

Ao final de 8 semanas, o grupo com a suplementação de black


caraway teve reduções em glicemia de jejum (-32,73), HOMA-IR
(-1,94) e IMC (-0,45). Não foi observado diferenças na insulina
em jejum, QUICKI, triacilglicerois, colesterol total, HDL, e
circunferência da cintura.

Logo, como conclusão do estudo, a suplementação de Black


caraway melhorou a glicose sérica e IMC em diabéticos tipo 2 com
sobrepeso ou obesos.
BETERRABA E BETALAÍNAS

- FLAVONOIDES
- FLAVONOIDES - SAPONINAS
- SAPONINAS - DERIVADOS FENÓLICOS
- DERIVADOS FENÓLICOS - CAROTENOIDES
- BETALAÍNAS - FITOQUÍMICOS
- CAROTENOIDES
- FITOQUÍMICOS

- VIT. A, B1, B2, CARBOIDRATOS,


NIACINA, B6, PROTEÍNA, ÁCIDOS
VIT. C, FOLATO. GRAXOS,
FITOESTERÓIS

SÓDIO, CÁLCIO,
FERRO, P, K, MG,
ZN. VITAMINA A,
VITAMINA K,
CARBOIDRATOS, CÁLCIO, FERRO,
FIBRAS, PROTEÍNA, MG, K, P.
ÁCIDOS GRAXOS,
FITOESTERÓIS

A beterraba e as betalaínas possuem efeito no sistema cognitivo,


com a redução da substância beta-amiloide, que se encontra
elevada em quadros de estresse oxidativo e privação de sono, isso
porque esta proteína é depurada durante o sono. Vale ressaltar que
esta proteína está relaciona a gênese do Alzheimer. Outro ponto
interessante é a atuação das betalaínas sobre o aumento do
suprimento de sangue em áreas dopaminérgicas.
Já em indivíduos com obesidade, o efeito vasodilatador da beterraba
(rica em nitratos) aumenta o aporte de nutrientes e oxigênio,
podendo ser observado também efeitos na redução do LDL,
colesterol total, triacilgliceróis e aumento do HDL. Outros efeitos
positivos são descritos, como a nível de redução do perfil
inflamatório, melhora da saúde cardíaca, proteção contra câncer e
melhora do sistema oxidativo.
CURCUMINA, GINGEROL E PIPERINA

60 PACIENTES COM OSTEOARTRITE


IMC: 30-40KG/M²
IDADE: 60-75 ANOS

GRUPO SUPLEMENTADO
PERÍODO DE 2X AO DIA: GRUPO NAPROXEN
INTEVERVENÇÃO: 300MG CURCUMINA + 2X AO DIA:
4 SEMANAS 7.5MG GINGEROL + CÁPSULAS DE 250MG
3.75MG PIPERINA

Foi observado que ambos compostos reduziram prostaglandinas


E2, o consumo diário de extrato de cúrcuma, pimenta do reino e
gengibre por 1 mês pode levar à melhora da inflamação em
pacientes com osteoartrite crônica do joelho, semelhante ao
Naproxen.
TOMATE

FORAM SELECIONADOS
6 ARTIGOS SOBRE
O TEMA (2006 A 2019)

IDADE: 18 TEMPO: 4 A
667 INDIVÍDUOS
A 70 ANOS 12 SEMANAS

A maioria dos estudos avaliados trabalhavam em uma média 200 a


250 gramas de tomate ou, em caso do suco, 300 a 330 ml. Foi
observado redução significativa de colesterol, triacilgliceróis e LDL
colesterol, bem como o aumento de HDL colesterol.

Esses resultados são atribuídos principalmente ao licopeno, que é


um fotoquímico presente no tomate (cerca de 8-40 μg/g.), e tem
sua melhor biodisponibilidade observada quando aquecido.
Outros benefícios são observados em melhora do potencial anti-
inflamatório, melhora da glicose em jejum e forte impacto em
quadros de dislipidemia.

Como conclusão do estudo, o consumo de tomate foi capaz de


reduzir o colesterol total, triglicerídeos e LDL e aumentou o HDL.
SILYBUM MARIANUM

80 MULHERES
PÓS MENOPAUSA
IDADE: 40-60 ANOS

PERÍODO
GRUPO SYLIBUM
DE INTEVERVENÇÃO:
MARIANUM (L.) GRUPO
12 SEMANAS (AVALIAR
400 MG/ DIA PLACEBO
HOT FLASHES)

O S. Marianum foi capaz de reduzir a frequência e severidade das


ondas de calor, podendo ser útil para mulheres com sintomas de
menopausa

SAFFRON - AÇAFRÃO

76 INDIVÍDUOS COM
NAFLD
IDADE: 18-65 ANOS

PERÍODO DE
GRUPO AÇAFRÃO GRUPO
INTEVERVENÇÃO:
100MG AÇAFRÃO PLACEBO
12 SEMANAS
Ao final das 12 semanas foi observado redução de PCR (-2,8),
leptina (-0,76), malondialdeído (-1,89) e aumento da capacidade
antioxidante total (+0,42). Não houveram diferenças em alanina
aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), TNF-alfa,
composição e antropometria.

Em síntese, a suplementação por 12 semanas de açafrão indicou


benefícios em quadros de inflamação, estresse oxidativo e
adipocinas.

NAGIRINA

A naringina é o principal
componente ativo das frutas
cítricas. Apresenta benefícios
antioxidantes, anti-inflamatórios
e anti-apoptóticos

NARINGINA NFKB

INFLAMAÇÃO
NFR2

↓MAPK APOPTOSE

↓ESTRESSE
OXIDATIVO
↓EROS

A Naringina restringiu o estresse oxidativo ao ativar a via


antioxidante Nrf2 e diminuir a expressão de mediadores pró-
inflamatórios, tais como TNF-α, COX-2 e NO sintase induzível.
CÚRCUMA

A Cúrcuma longa L. é um planta pertencente a família do gengibre.


Tem grande relevância na produção de metabólitos secundários,
como: ácidos fenólicos, flavonóides, alcalóides, Taninos e
saponinas. Dito isso, é importante ressaltar o papel da cúrcuma em
doenças crônicas, inflamatórias e quadros de infecção.

DOENÇAS CRÔNICAS INFECÇÃO


- Alzheimer - Infecção - Malaria
- Osteoporose do miocárdio - Leishmanioses
- Doença no fígado - Aterosclerose -Doenças
- Epilepsia - Diabetes sexualmente
- Esclerose Múltipla - Doença transmissíveis
- Úlcera gástrica renal
- Doença de pulmão - Câncer
- Artrite - Psoriase
- Fibrose cística - Parkinson DOENÇAS
- HIV - Hipotireoidismo INFLAMATÓRIAS
- Febre
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS - Contraceptivos
- Catarata - Anemia falciforme - Pancreatite
- Antiespasmódico - Feridas -Doença inflamatória
- Pedra na vesícula - Antidepressivo intestinal
- Hipolipidemia - Alergia

A curcumina ativa a via NRF2, portanto, há aumento da capacidade


antioxidante endógena, através do favorecimento na ação de
catalase, glutationa e superóxido dismutase.
Além disso, a curcumina reduz a ação do NF-KB, através da inibição
do seu ligante IKB, o que resulta em redução da síntese de
citocinas pró-inflamatórias.

Logo, como conclusão, a curcumina pode desempenhar um papel


na proteção de diversos distúrbios principalmente por meio da
ação anti-inflamatória e antioxidante.

NUTRIÇÃO ESPORTIVA

21 HOMENS
DESTREINADOS
IMC: 30-40KG/M²
IDADE: 60-75 ANOS

PERÍODO DE
GRUPO D-RIBOSE: GRUPO
INTEVERVENÇÃO:
15G D-RIBOSE PLACEBO
4 SEMANAS

INDUÇÃO DA DOMS
(DOR MUSCULAR DE MESMO PROTOCOLOS
INÍCIO TARDIO) DE EXERCÍCIO ANTERIOR
WASHOUT DE
14 DIAS

1 HORA 1 HORA 12 HORAS 24 HORAS 36 HORAS


ANTES APÓS APÓS APÓS APÓS

A suplementação reduziu a dor muscular após 24 e 48h em


comparação a primeira sessão. Além disso, creatina quinase (CK),
lactato desidrogenase (LDH), mioglobina e malondialdeído (MDA)
foram menores após 24h em comparação ao placebo.
NUTRIÇÃO ESTÉTICA

53 INDIVÍDUOS COM ACNE VULGARIS E


53 CONTROLES
IDADE: 24.47 ± 6.89 ANOS

Foi observado que o consumo de queijo


TODOS OS PACIENTES
foi maior no grupo com acne vulgaris.
COM ACNE
além disso, houve uma correlação
RESPONDERAM UM
positiva entre acne e consumo de
QUESTIONÁRIOS
carboidratos e não houve correlação
SOBRE ACNE
entre acne e o consumo de gordura.

Na prática clínica é observado que o consumo de fibras e


prebióticos, bem como a suplementação de ômega-3, vitamina D,
curcumina e zinco favorecem a redução de quadros de acne.

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