Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
FLORIANÓPOLIS
2000
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA ELÉTRICA
Tese submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de Doutor em Engenharia Elétrica.
ADRIANO PÉRES
Florianópolis, 2000.
UMA NOVA FAMÍLIA DE INVERSORES COM
COMUTAÇÃO SUAVE EMPREGANDO A TÉCNICA DE
GRAMPEAMENTO ATIVO
ADRIANO PÉRES
‘Esta Tese foi julgada adequada para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Elétrica, Área
de Concentração em Sistemas de Energia, e aprovada em sua forma final pelo Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina.’
______________________________________
Professor Ivo Barbi, Dr. Ing.
Orientador
______________________________________
Professor Ildemar Cassana Decker, D. Sc.
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Banca Examinadora:
______________________________________
Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing.
Presidente
______________________________________
Prof. Walter Kaiser, Dr.
______________________________________
Prof. Carlos Augusto Ayres, Dr.
______________________________________
Prof. Alexandre Ferrari de Souza, Dr.
______________________________________
Prof. Denizar Cruz Martins, Dr.
Dedico todo o esforço concentrado na
obtenção deste título à minha amada esposa
Quitéria que me proporcionou a maior
alegria já experimentada nesta vida, a de ser
pai do Leonardo, a felicidade em forma de
criança.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Ivo Barbi, não só por sua segura e competente orientação, mas também
por sua amizade, seu incentivo, suas cobranças, enfim, pelo pleno exercício de educador e
formador de mentes críticas, atividades que desempenha com bastante prazer.
Aos Professores Alexandre Ferrari de Souza, Carlos Alberto Ayres, Denizar Cruz
Martins e Walter Kaiser, membros da banca examinadora, por suas críticas e sugestões que
contribuíram em muito para o aprimoramento do trabalho em sua versão final.
Aos Professores do INEP Alexandre Ferrari de Souza, Arnaldo José Perin, Ênio
Valmor Kassick, João Carlos dos Santos Fagundes, Hari Bruno Mohr e, especialmente, ao
Prof. Denizar Cruz Martins, pela decisiva participação em minha formação acadêmica.
Aos meus pais Maria Oliveira e Bernardino (in memoriam), pelo carinho, amor e
apoio incondicionalmente prestados, certos de que por esta via estavam proporcionando o
mais importante legado que se pode deixar a um homem: o do respeito, da luta e da
perseverança. Rendo-lhes, nesta ocasião, meu sincero reconhecimento, pois tinham plena
razão.
À minha esposa Quitéria que soube compreender os momentos de dificuldade,
tendo me confortado, e que nos momentos de conquista vibrou e me mostrou o verdadeiro
sentido das palavras acompanhar e compartilhar.
A toda minha família que se privou da minha presença em vários momentos
importantes e nem por isso deixou de me incentivar, apoiar e amar.
Ao Instituto de Eletrônica de Potência (INEP) da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), pela disponibilização de toda a sua infra-estrutura.
À Universidade Regional de Blumenau (FURB), pelo incentivo e apoio financeiro
prestado durante a realização deste trabalho.
Ao povo brasileiro que, com seus escassos recursos, financiou parte deste
doutoramento através do programa PICDT da CAPES.
Aos colegas de caminhada que compartilharam os vários momentos deste
doutoramento, destacando os amigos Cícero, Fabiana, Ivan e René. Também, de modo
especial, aos amigos Domingo, Falcondes, Grover e Mezaroba pela importante
contribuição prestada na fase experimental do trabalho.
A todo o pessoal de apoio do INEP, de um modo particular a Patrícia, Dulcemar,
Coelho e Pacheco pelo profissionalismo e presteza com que exemplarmente atuam.
Resumo da Tese apresentada à UFSC como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do grau de Doutor em Engenharia Elétrica.
ADRIANO PÉRES
Abril/2000
ADRIANO PÉRES
April/2000
ABSTRACT: In this work a new family of soft-switching voltage source inverters with
active voltage clamping are developed. Besides operation with zero-voltage-switching for
a wide load range, the novel topologies have the feature of being modulated by any
conventional pulse-width-modulation strategy employed in the hard-switching inverters.
The generation methodology of the commutation cells is presented as well as the inverters
family. The operation description and theoretical analysis are made for a member of the
family: the middle point pulse-width-modulation soft-switching voltage source inverter
with buck-boost active voltage clamping. The maximum voltage applied across all
switches is clamped and limited to a reduced value and it does not produce excessive
current stress. Design example, experimental results and a comparison with a hard
switching inverter and another with an Undeland Snubber aided inverter are presented. The
comparison results show that this new voltage source inverters family has some advantages
like a better commutation process and a good efficiency improvement.
SUMÁRIO
SIMBOLOGIA xi
Sumário
5.11.7 – Cálculo teórico do rendimento 105
5.11.8 – Especificação do filtro de saída 105
5.11.9 – Definição do circuito de comando 106
5.11.10 – Resultados da experimentação 109
5.11.11 – Comparações 114
5.12 – Conclusões 115
Sumário
A 1.2 – Arquivo de projeto do inversor em ponto médio auxiliado pelo 143
Snubber de Undeland modificado – referente à seção 2.2.2
A 1.3 – Arquivo de simulação do inversor em ponto médio auxiliado pelo 144
Snubber de Undeland modificado regenerativo – referente à
seção 2.2.3
Sumário
SIMBOLOGIA
SUB-ÍNDICES
a - referente a auxiliar.
c - referente a carga.
c - referente a comutação ou ao período de comutação.
ef - referente a valor eficaz de uma grandeza.
f - referente a fios ou ao filtro de saída.
g - referente a grampeador ou grampeamento.
mi - referente a valor médio instantâneo.
min - referente a valores mínimos.
max - referente a valores máximos.
med - referente a valores médios.
p - referente a valores de pico.
s - referente a snubber.
sup - referente a superposição.
SIGLAS E ESTRANGEIRISMOS
ARCPI - inversor com polo de comutação ressonante auxiliar (do inglês auxiliary
resonant commutated pole inverter).
ARDPI - inversor com polo ressonante auxiliar a diodos (do inglês auxiliary resonant
Simbologia xii
diode pole inverter).
ARPI - inversor com polo ressonante auxiliar (do inglês auxiliary resonant pole
inverter).
boost - conversor elevador de tensão.
BJT - transistor de junção bipolar (do inglês bipolar junction transistor).
buck - conversor abaixador de tensão.
buck-boost - conversor abaixador e/ou elevador de tensão.
GTO - tiristor com gatilho para bloqueio (do inglês gate turn-off thyristor).
IGBT - transistor bipolar com gatilho isolado (do inglês insulated gate bipolar
transistor).
MCT - tiristor controlado por gatilho do tipo MOS (do inglês MOS controlled
thyristor).
MOS - semicondutor de óxido de metálico (do inglês metal oxide semiconductor).
MOSFET - transistor de efeito de campo com semicondutor de óxido metálico (do inglês
metal oxide semiconductor field effect transistor).
PWM - modulação por largura de pulsos (do inglês pulse width modulation).
RPI - inversor com polo ressonante (do inglês resonant pole inverter).
SIT - transistor com indução estática (do inglês static induction transistor), mais
conhecido pela sigla JFET ou transistor de efeito de campo de junção (do
inglês junction field effect transistor).
Snubber - circuito de auxílio a comutação.
Simbologia xiii
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO GERAL
1.1 – INTRODUÇÃO
S1 E/2
D1
Lc Rc -
S2 E/2
D2 -
I RM D2: MUR1560
Motorola
40
ic
30 iS1
20
t rr
0
iD2 IRM
-30 -20
5.0730 5.0732 5.0734 5.0736 5.0738 5.0740 5.0742 t [ms] 5.3100 5.3105 5.3110 5.3115 5.3120 5.3125 t [ms]
I [A]
vS1
Rg Ds2 Ds4
300
Cs1 Cs2 iS1*10
Ls Ds1 Ds3
Cg 200
S1 S3
D1 D3
+ Lc Rc
E 100
-
S2 S4
D2 D4
0
37.9100 37.9105 37.9110 37.9115 37.9120 37.9125 t [ms]
a) b)
E/2 S1
Cf D1
-
Lr
+ Cr2
Rc
E/2 S2
D2
-
iLr
Cr3 D3 +
S1
D1 Cr1 40
E/2
- ic
Lr Lc Rc
0
+
-40
Cr4 D4 E/2
S2 -
D2 Cr2
-80
1ms 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms t [ms]
O circuito ARPI (auxiliary resonant pole inverter) proposto por Foch [25], em
1991, é topologicamente uma evolução do proposto por Cheriti [12], em 1990. A topologia
ARPI, mostrada na Fig. 1.6, apresenta um circuito ressonante auxiliar totalmente ativo.
Teoricamente resolve o problema da corrente ressonante excessiva, entretanto em
aplicações práticas necessita-se dos mesmos níveis de reativos do ARDPI. Além disso, há
uma maior complexidade na estratégia de modulação.
I[A] ic
+
Cr1 Cr3 iLr
S1 S3 E/2 20
D1 D3
-
Lr Lc Rc
0
+ -20
Cr2 Cr4
S2 S4 E/2
D2 D4
- -40
1ms 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms t [ms]
E/2 S1 vS1
D1 Cr1
- Da2
Da1 iS1
Lr
Sa1 Sa2
+ Rc Lc
E/2 S2
D2 Cr2
-
Outra topologia importante foi proposta localmente por Barbi e Martins [02].
Apresentado na Fig. 1.8, este circuito utiliza-se de um polo ressonante que proporciona
comutação sob zero de tensão nos interruptores principais e sob zero de corrente nos
interruptores auxiliares. A fonte auxiliar pode ser implementada através de um auto-
transformador de tamanho reduzido. Sua desvantagem é o pico de corrente dos
interruptores auxiliares que se refletem nos interruptores principais.
S1 S1 E/2
D1 Cr3
Da1 Da3 -
+ Lr Lc Rc
Ea
-
Da2 Da4 +
S2 S2 E/2
D2 Cr4
-
Fugindo um pouco dos inversores, foi proposto recentemente por Duarte e Barbi
uma família de conversores CC-CC com grampeamento ativo [18, 19, 20, 21, 22, 23]. Esta
grande família de conversores CC-CC apresenta características muito apreciáveis, tais
como, obtenção de comutação sob tensão nula nos interruptores principais e auxiliares,
sem a geração de esforços excessivos de tensão e corrente. Na verdade, estes esforços são
bastante reduzidos e facilmente controláveis pelo projeto adequado dos elementos
ressonantes.
Neste contexto, questiona-se se não seria possível estender a técnica do
grampeamento ativo aplicada por Duarte e Barbi aos inversores. Dessa forma, propõe-se
no presente trabalho uma investigação a respeito da possibilidade de obtenção de
topologias de inversores com grampeamento ativo que operem em regime de comutação
suave.
A proposta de tese é, portanto, formulada e consiste de seis capítulos. O primeiro
apresenta uma introdução com uma revisão bibliográfica.
No segundo capítulo apresenta-se uma análise qualitativa e quantitativa do
snubber de Undeland. Propõe-se uma metodologia de projeto e depois verifica-se sua
validade através de um exemplo, testado por simulação e comprovado experimentalmente.
Os resultados expostos no Capítulo 2 servirão como principal parâmetro de comparação
com os obtidos pela nova família de inversores proposta neste trabalho.
O terceiro capítulo trata da análise de dois inversores bastante importantes
didaticamente, o ARDPI e o ARPI. As metodologias de projeto apresentadas para cada
estrutura são testadas através de simulação e seus resultados servirão como parâmetro de
comparação.
No quarto capítulo é apresentada a origem das células com comutação sob tensão
nula, modulação por largura de pulso e grampeamento ativo (CTN-PWM-GA), que são
derivadas dos conversores CC-CC básicos convencionais. Apresentam-se neste capítulo
regras para a geração dos conversores CC-CC CTN-PWM-GA, os quais foram estudados
por Duarte e Barbi. Como extensão ao estudo gera-se uma família de conversores CC-CC
Reversíveis CTN-PWM-GA. Estes conversores reversíveis são a base para a geração da
nova família de inversores CTN-PWM-GA, foco de estudo da tese.
2.1 – INTRODUÇÃO
O snubber de Undeland, em sua forma original [07, 60], é constituído por dois
diodos (Ds1 e Ds2), um indutor (Ls), dois capacitores (Cs1 e Cg) e um resistor (Rg), por
braço inversor. Os componentes Cg, Ls e Rg são elementos comuns aos dois braços, como
apresentado na Fig. 2.1. O capacitor Cg atua como um grampeador que, no caso da
topologia apresentada na Fig. 2.1, fica submetido a uma alta tensão, apesar desta poder ser
controlada a poucas dezenas de Volts acima da tensão de barramento.
Ds2 Ds4
Rg
Cs1 Cs2
Ds1 Ds3
Ls
Cg
S1 S3
D1 D3
+ Lc Rc
E
-
S2 S4
D2 D4
Ds2 Ds4
Cg Rg
Cs1 Cs2
Ds1 Ds3
Ls
S1 S3
D1 D3
+ Lc Rc
E
-
S2 S4
D2 D4
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
+ Lc Rc + Lc Rc
E E
- -
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
+ Lc Rc + Lc Rc
E E
- -
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
+ Lc Rc + Lc Rc
E E
- -
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
Ds2 Ds4
Cg Rg
Cs1 Cs2
Ds1 Ds3
Ls
S1 S3
D1 D3
+ Lc Rc
E
-
S2 S4
D2 D4
g) Sétima etapa
Figura 2.3 - Etapas de operação do inversor em ponte completa auxiliado pelo snubber de
Undeland modificado.
vCs 2 ( t0 ) = E + Vg (2.3)
- Segunda etapa (t1, t2): quando os interruptores S1 e S4 são abertos a corrente de carga é
desviada por Ds1, Cs1, Cs2 e Ds4. O capacitor Cs1 encontrava-se totalmente descarregado
e passa a se carregar até atingir o valor de tensão E+Vg. Já o capacitor Cs2 encontrava-se
carregado com a tensão E+Vg e tende a descarregar-se até anular sua tensão, dando início à
etapa seguinte.
i (t )
vCs1 ( t ) = c t (2.4)
Cs1
i (t )
vCs 2 ( t ) = ( E + Vg ) − c t (2.5)
Cs 2
( E + Vg ) Cs 2
∆t 2 = (2.6)
ic ( t )
- Terceira etapa (t2, t3): quando a tensão em Cs1 atinge o valor E+Vg, a tensão em Cs2
se anula, provocando a condução de Ds2 e Ds3 que, juntamente com Ds1 e Ds4 que já
estavam conduzindo, fornecem caminho para a desmagnetização de Ls. Também no
instante t2 começam a conduzir os diodos D2 e D3 que assumem a corrente de carga. A
tensão aplicada à carga durante esta etapa é igual a -(E+Vg).
Vg
i Ls ( t ) = ic ( t ) − t (2.7)
Ls
2 ic ( t ) Ls
∆t 3 = (2.8)
Vg
- Quarta etapa (t3, t4): no instante t=t3 a corrente em Ls atinge o valor -ic(t), o que faz os
diodos Ds1, Ds2, Ds3 e Ds4 bloquearem. Esta é uma etapa de roda livre onde a tensão
aplicada à carga é igual a -E.
i Ls ( t ) = −ic ( t ) (2.9)
- Quinta etapa (t4, t5): no tempo t=t4 os interruptores S1 e S4 são habilitados a conduzir
e, devido à presença de Ls, as tensões em seus terminais caem instantaneamente para zero,
o que os faz comutar sob tensão nula. Tais interruptores começam a assumir
gradativamente a corrente de carga, que vinha circulando por D2 e D3. A corrente em Ls
cresce linearmente até assumir o valor da corrente de carga ic(t), momento na qual começa
o processo de recuperação dos diodos D2 e D3, fazendo com que a corrente iLs(t), no final
E
i Ls ( t ) = t - ic ( t ) (2.10)
Ls
2 ic ( t ) Ls
ta = (2.11)
E
Após o tempo ta a corrente iLs(t) evolui influenciada pelo tempo de recuperação reversa
(trr) do diodo de roda livre em anti-paralelo com os interruptores principais, resultando na
expressão (2.12).
E
i Ls ( t 5 ) = t rr + ic ( t ) (2.12)
Ls
1
wo = (2.14)
2 Ls Cs
arc sen( x )
∆t6 = (2.15)
wo
ab b2
± − a2 + 1
ic ( t ) 2
ic ( t )
x= (2.16)
b2
+1
ic 2 ( t )
E
b= (2.18)
wo Ls
i Ls ( ∆t6 ) = ic ( t ) + ∆i = I M (2.19)
- Sétima etapa (t7, t8): no momento t=t7 a tensão vCs1=0 e vCs2=E+Vg. Com isto os
diodos Ds1, Ds2, Ds3 e Ds4 passam a conduzir o excesso de corrente dado pela relação
i Ls ( t ) − ic ( t ) . A corrente em Ls passa a cair até atingir o valor da corrente de carga, dando
vCs1 (E+Vg)
vCs2
(E+Vg)
i Ls IM
(Ic)
(-Ic)
vS1 (E+Vg)
(E)
vS2
(E+Vg)
(E) (E)
i S1
(Ic) (Ic)
i D2 (Ic)
i Ds1
i Ds2
t4 t6
t0 t1 t2 t3 ta t5 t7
B – A indutância Ls deve ter seu valor minimizado para se evitar excesso de energia
circulante, no entanto, com sua presença exige-se uma largura de pulso mínima tolerável.
Tal exigência acarreta uma limitação ao índice de modulação de amplitude o que, para
algumas aplicações, torna o snubber de Undeland inviável. O maior valor para a indutância
Ls é definido pela largura de pulso mínima.
1 ma
lpm = 1 − (2.25)
fc 2
lpm Vg
Ls max = (2.26)
2 I Ls
I
G( t ) = Ls (2.30)
Ic p
E
Zi = (2.31)
Ic p
I
q= M (2.32)
Ic p
Ls
Zs = = wo Ls (2.33)
2 Cs
z
wo t6 = arc tg (2.38)
q
z z
G( wo t6 ) = q cos arc tg + z sen arc tg (2.39)
q q
As curvas que representam esta expressão são mostradas na Fig. 2.5.
G(z) G(q)
1,50
1,8
1,8
1,25
1,6
1,6
1,5 1,6
1,00
1,4
1,4 0,75
1,3 1,4
1,2 0,50
1,2 z=0,1
1,2
q=1,1
1
0 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 z 1
1 1,1 1,2 1,3 1,4 q
a) b)
Figura 2.5 - Corrente máxima em Ls parametrizada em função de: a) z e b) q.
Com os gráficos da Fig. 2.5 pode-se definir um valor apropriado para G, que é um
parâmetro que expressa a máxima corrente em Ls, permitindo a determinação dos valores
de z e q. Com a obtenção de z e q pode-se calcular os valores de Ls e Cs.
C – Durante o bloqueio dos interruptores ativos toda a energia armazenada em Ls é
transferida para o capacitor Cg. Assim o valor de sua capacitância pode ser estimada por:
Ls I M 2
Cg = (2.41)
∆Vg 2
∆Vg é a máxima variação da tensão sobre o capacitor Cg.
D – A mínima largura de pulso gerada pelo modulador deverá ser igual ao intervalo de
tempo ∆t3, dado por (2.8) e reescrito em (2.42).
I Ls
lpm = M (2.42)
Vg
E – Por último determina-se o valor da resistência do grampeador, sabendo que a
potência a ser dissipada é dada pela expressão (2.43).
Pg = Ls I M 2 fc (2.43)
Vg 2
Rg = (2.44)
Pg
Cg Rg Ds2
Ls Ds1 Cs
+
E/2 S1
D1
-
Lc Rc
+
E/2 S2
D2
-
Ds1
Cg1
Rg1
Ls1 Ds2
Cs1
+
E/2 D1
S1
- Lc Rc
+
E/2 D2
S2
- Ls2
Cs2
Ds3
Rg2
Cg2
Ds4
Figura 2.7 – Inversor em ponto médio auxiliado pelo snubber de Undeland simétrico.
Sc = 2500VA
cos ϕ = 0 ,95
E = 440V
ma = 0 ,771
f = 60 Hz
G = 1,3
Vg = 50V
∆Vg = 10V
fc = 7800 Hz
Vp = 170V
Vcef = 120V
Icef = 20 ,8 A
Rc = 5 ,4 Ω
Lc = 4 ,77 mH
I Ls = G Ic p , assim I Ls = 38 ,3 A
I RM = I M − Ic p = 5 ,9 A
E 440
Ls = t rr = 75 10 − 9 = 5 ,6 µH
I RM 5 ,9
Ls 5 ,6
Ls1 = Ls 2 = = = 2 ,8 µH
2 2
Zi E 440
Zn = = = = 22 ,97 Ω
z z I Ls 0 ,5 38,3
Ls1 2 ,8 10 −6
Cs1 = Cs 2 = = = 2 ,7 nF
2 Zn 2 2 22,97 2
Ls1 I M 2 2 ,8 10 -6 35,4 2
Cg 1 = Cg 2 = = = 35 µF
∆Vg 2 10 2
2 Vg 12 2 25 2
Rg 1 = Rg 2 = = = 22 ,9 Ω
Pg 54 ,7
Com os parâmetros calculados realizou-se uma simulação numérica e a
experimentação do inversor. Os resultados são apresentados nas figuras seguintes e o
arquivo texto do simulador com o respectivo projeto completo, são mostrados no Anexo 1.
A especificação dos parâmetros é dada na Tabela 2.1.
200
[V, A] vc
100
ic*5
-100
-200
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
a) resultado de simulação.
vc
ic
Vcef=123,2V
Vcp=175V
50V/div
10A/div
2ms/div
b) resultado experimental.
50A 50A
iLs1
ic
0A 0A
ic iLs2
-50A -50A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms 16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
a)resultados de simulação.
iLs1
Ref 5A/div
1ms/div
b) resultado experimental.
vCg1
15V
30V
vCg2
15V
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
a)resultados numéricos.
vCg1
Ref 2 10V/div
2ms/div
vCg2
Ref 1
b)resultados experimentais.
vS1 iS1
100V/div
5A/div
Ref
20 µ s/div
iS1
iS1
Ref Ref
vS2
iS2*10
400
200
0
13.450ms 13.455ms 13.460ms 13.465ms 13.470ms 13.475ms 13.480ms
600 600
vS2
iS2*10
400 vS2 400
iS2*10
200 200
0 0
13.4548ms 13.4549ms 13.4550ms 13.4551ms 13.4552ms 13.4553ms 13.4554ms 13.4555ms 13.4710ms 13.4712ms 13.4716ms 13.4720ms 13.4724ms 13.4728ms
400
[V, A]
iLs1*5
vLs1
-200
200
iLs2*5
[V, A]
vLs2
-400
5.435ms 5.440ms 5.445ms 5.450ms 5.455ms 5.460ms 5.465ms 5.470ms
a) resultado de simulação.
iLs1
5A/div
5µ s/div
Ref
b) resultado experimental.
Na Fig. 2.16 são mostradas as curvas de corrente através dos diodos Ds1 e Ds2,
obtidas numericamente. Numa comparação com a Fig. 2.4 percebe-se que o
comportamento está de acordo com o esperado.
iDs1
0A
40A
iDs2
0A
5.30ms 5.35ms 5.40ms 5.45ms 5.50ms
η [%]
98,0
96,0
94,0
92,0
90,0
88,0
0 500 1000 1500 2000 Pc [W]
Ds2
Cg
Sa
Ds1 Cs
La Ls
+ S1
E/2 D1
- Lf Lc
Da
+
Cf Rc
E/2
S2
- D2
Figura 2.18 – Snubber de Undeland com conversor CC-CC para regeneração de energia.
A aplicação do conversor CC-CC do tipo buck-boost não altera o funcionamento
do snubber de Undeland, como mostram as Figs. 2.19 e 2.20. Na Fig. 2.19 apresentam-se
as correntes através do indutor Ls e da carga. Já a Fig. 2.20 apresenta a tensão sobre o
capacitor de grampeamento Cg.
50A
iLs
0A
ic
-50A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
vCg
8V
4V
0V
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
iLa
4A
2A
0A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
E/2 S1 D1
- Lf Lc
+
Cf Rc
E/2 S2 D2
vS1
10A/div
2 µ s/div
Ref
iS1 iS1
100V/div 100V/div
10A/div 10A/div
200ns/div 200ns/div
Ref Ref
vc
ic
50V/div
Ref
10A/div
2ms/div
Vcef=123V
Icef=22,6A
η [%]
98,0
96,0
94,0
92,0
90,0
88,0
0 500 1000 1500 2000 Pc [W]
3.1 – INTRODUÇÃO
O inversor ARDPI (auxiliary resonant diode pole inverter) é formado por uma
célula ressonante auxiliar baseada em diodos, adicionada à célula inversora convencional.
Sua topologia, proposta por CHERITI et al. [12], é mostrada na Fig. 3.1. A modulação
empregada é a PWM convencional.
Cr3 D3 +
S1 D1 Cr1 E/2
-
iLr ic
Lr Lc Rc
+ vLr - + vc -
+
Cr4 D4 E/2
S2 D2 Cr2 -
Primeira etapa (t0, t1) – no instante t=t0 o diodo D1 teve sua corrente anulada e, em
conseqüência, o interruptor S1 comutou sob tensão nula e passou a conduzir a corrente iLr.
O diodo D4 conduz a diferença entre as correntes ressonante e de carga.
i Lr ( t0 ) = 0 (3.1)
E
i Lr ( t ) = t (3.2)
Lr
i (t )
∆t1 = c E (3.3)
Lr
Segunda etapa (t1, t2) – no momento em que o valor da corrente ressonante (iLr) assume
o valor da corrente de carga, a corrente em D4 se anula, iniciando uma etapa ressonante. A
corrente iLr evolui senoidalmente carregando Cr4 desde zero até E e descarregando Cr3
desde E até zero.
E
i Lr ( t ) = ic ( t ) + sen( w2 t ) (3.4)
Zn 2
vCr 3 ( t ) = E cos(w2 t) (3.5)
1
w2 = (3.7)
Lr( Cr 3 + Cr 4 )
Lr
Zn 2 = (3.8)
Cr 3 + Cr 4
π
∆t 2 = (3.9)
2 w2
Terceira etapa (t2, t3) – no instante em que a tensão vCr3 se anula, o diodo D3 entra em
condução e praticamente grampeia o valor da corrente iLr. Na prática, ou numa simulação
com modelos realísticos, a presença de elementos resistivos fará com que a corrente iLr
decresça de maneira linear. A duração desta etapa depende do circuito de controle e,
enquanto S1 permanecer fechada, ocorrerá transferência de energia para carga.
Quarta etapa (t3, t4) – no instante t=t3 abre-se o interruptor S1 e inicia-se uma nova etapa
ressonante, envolvendo Lr, Cr1 e Cr2. A tensão vCr1 varia desde zero até E, enquanto a
tensão vCr2 varia desde E até zero.
E E
i Lr ( t ) = ic ( t ) + − sen( w1 t ) (3.11)
Zn 2 Zn1
vCr 1 ( t ) = E − E cos(w1 t) (3.12)
1
w1 = (3.14)
Lr( Cr 1 + Cr 2 )
Lr
Zn1 = (3.15)
Cr 1 + Cr 2
π
∆t 4 = (3.16)
2 w1
E E
i Lr ( ∆t 4 ) = ic ( t ) + − (3.17)
Zn1 Zn 2
Quinta etapa (t4, t5) – quando a tensão vCr2 se anula o diodo D2 entra em condução
favorecendo a desmagnetização de Lr sobre as fontes de entrada. A corrente em Lr é maior
que a corrente de carga. Durante esta etapa deve-se habilitar o interruptor S2 a conduzir
para que o mesmo comute sob tensão nula.
E
i Lr ( t ) = i Lr ( ∆t 4 ) − t (3.18)
Lr
i Lr ( ∆t 5 ) = ic ( t ) (3.19)
Sexta etapa (t5, t6) – quando a corrente iLr se iguala à corrente de carga (ic), o diodo D3
se bloqueia dando início a mais uma etapa ressonante. A tensão vCr3 cresce tendendo a se
igualar a E, enquanto vCr4 decresce tendendo a se anular, o que ocorre na próxima etapa.
E
i Lr ( t ) = ic ( t ) − sen( w2 t ) (3.20)
Zn 2
vCr 3 ( t ) = E − E cos(w2 t) (3.21)
E
i Lr ( t ) = ic ( t ) − sen( w2 t ) (3.23)
Zn 2
vCr 3 ( t ) = E − E cos(w2 t) (3.24)
E
i Lr ( ∆t7 ) = ic ( t ) − (3.26)
Zn 2
Oitava etapa (t7, t8) – no momento em que a tensão sobre Cr4 se anula o diodo D4 entra
em condução, grampeando a corrente iLr. A duração desta etapa depende do circuito de
controle.
E
i Lr ( t ) = ic ( t ) − (3.27)
Zn 2
Nona etapa (t8, t9) – quando o interruptor S2 é bloqueado, inicia-se uma nova etapa
ressonante. A tensão sobre Cr2 cresce desde zero até E, enquanto a tensão sobre Cr1
decresce desde E até zero.
E E
i Lr ( t ) = ic ( t ) − + sen( w1 t) (3.28)
Zn 2 Zn1
vCr 1( t ) = E cos(w1 t) (3.29)
E E
i Lr ( ∆t 9 ) = ic ( t ) − + (3.31)
Zn 2 Zn1
Décima etapa (t9, t10) – quando a tensão vCr1 se anula o diodo D1 entra em condução e
inicia-se a desmagnetização do indutor Lr. Durante esta etapa deve-se habilitar o
interruptor S1 a conduzir para que comute sob tensão nula. Quando a corrente através do
indutor ressonante se anula, inicia-se a primeira etapa, completando um ciclo de operação.
E E E
i Lr ( t ) = ic ( t ) − + − t (3.32)
Zn 2 Zn1 Lr
E E E E
− < Icp < − (3.33)
Zn 2 Zn1 Zn1 Zn 2
Icp
Cr 1 + Cr 2 ≤ Cr 3 + Cr 4 − Lr (3.34)
E
E
I Lrmax = Icp + (3.35)
Zn 2
vCr 4 1 ∆t 2 ∆t7
E
=
E Tc 0 ∫
E( 1 − cos( w2 t ) dt +
0 ∫
E cos( w2 t) dt
(3.36)
vCr 4 1 Tr 2 1
= = Dcmin = ( 1 − ma ) (3.37)
E 4 Tc 2
1
fr 2 = (3.38)
2π Lr(Cr3 + Cr4)
+ +
Cr4 D4 E/2 Cr4 D4 E/2
S2 - S2 -
D2 Cr2 D2 Cr2
Cr3 D3 +
Cr3 D3 +
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
E/2 E/2
-
-
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+
+
Cr4 D4 E/2
Cr4 D4 E/2 S2
S2 D2 Cr2 -
D2 Cr2 -
Cr3 D3 + Cr3 D3 +
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
E/2 E/2
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr4 D4 E/2 Cr4 D4 E/2
S2 D2 Cr2 - S2 -
D2 Cr2
Cr3 D3 + Cr3 D3 +
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
E/2 E/2
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr4 D4 E/2 Cr4 D4 E/2
S2 - S2 -
D2 Cr2 D2 Cr2
Cr3 D3 + Cr3 D3 +
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
E/2 E/2
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr4 D4 E/2 Cr4 D4 E/2
S2 - S2 -
D2 Cr2 D2 Cr2
vc(t) E/2
-E/2 -E/2
t
vCr1(t) E E
vCr2(t) E E
vCr3(t) E E
vCr4(t) E
t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t 8 t 9 t 10
200
[V, A]
vc
100
ic*5
-100
-200
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
80A
iLr
40A
ic
-40A
-80A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
500
[V, A]
vS1
400
iS1*5
200
-100
22.22ms 22.23ms 22.24ms 22.25ms 22.26ms 22.27ms 22.28ms
500
[V, A]
vS2
400
iS2*5
200
-100
30.24ms 30.25ms 30.26ms 30.27ms 30.28ms 30.29ms
400
iD3*10
200
0
22.10ms 22.15ms 22.20ms 22.25ms 22.30ms
Figura 3.8 – Tensão sobre Cr3 e corrente através do diodo auxiliar D3.
500
[V, A]
vCr4
400
iD4*10
200
0
30.10ms 30.15ms 30.20ms 30.25ms 30.30ms
O inversor ARPI [06] (auxiliary resonant pole inverter) pode ser visto como uma
evolução topológica do inversor ARDPI, onde para sua obtenção, transformam-se os
diodos auxiliares D3 e D4 em interruptores bidirecionais em corrente. Sendo assim, sua
topologia se transforma na apresentada na Fig. 3.10.
+
Cr1 Cr3 E/2
S1 S3
D1 D3
-
iLr ic
Lr Lc Rc
+ vLr - + vc -
+
Cr2 Cr4 E/2
S2 S4
D2 D4
-
Primeira etapa (t0, t1) – no instante t=t0 o diodo D2 tem sua corrente anulada e, em
conseqüência, o interruptor S2 comuta sob tensão nula e passa a conduzir a corrente iLr,
juntamente com o interruptor S3. A corrente no indutor ressonante cresce linearmente
alimentada pelas fontes de entrada.
E
iLr ( t ) = − t (3.40)
Lr
I 1 = iLr ( ∆t 1 ) (3.41)
I1
∆t 1 = E (3.42)
Lr
Segunda etapa (t1, t2) – no momento em que a corrente ressonante (iLr) assume um valor
predeterminado, o interruptor S2 é aberto. Inicia-se uma etapa ressonante entre Lr, Cr1 e
Cr2, culminando com a descarga de Cr1 e a carga de Cr2.
E
i Lr ( t ) = − I 1 − sen( wo t ) (3.43)
Zn
Terceira etapa (t2, t3) – no instante em que a tensão vCr1 se anula, o diodo D1 entra em
condução e praticamente grampeia o valor da corrente iLr. Na prática, ou numa simulação
com modelos realísticos, a presença de elementos resistivos fará com que a corrente iLr
decresça de maneira linear. Durante esta etapa deve-se habilitar S1 a conduzir para que
depois comute sob tensão nula. A duração desta etapa depende do circuito de controle e
enquanto S1 permanecer fechada, tem-se transferência de energia para carga.
Quarta etapa (t3, t4) – no instante t=t3 abre-se o interruptor S3 e inicia-se uma nova etapa
ressonante, envolvendo Lr, Cr3 e Cr4. A tensão vCr3 varia desde zero até E, enquanto a
tensão vCr4 varia desde E até zero.
E E
i Lr ( t ) = − I 1 + + sen( wo t ) (3.44)
Zn Zn
Quinta etapa (t4, t5) – quando a tensão vCr4 se anula o diodo D4 entra em condução,
favorecendo a desmagnetização de Lr sobre as fontes de entrada. Durante esta etapa deve-
E E
i Lr ( t ) = I 2 + − sen( wo t ) (3.52)
Zn Zn
+ +
Cr2 Cr4 E/2 Cr2 Cr4 E/2
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
- -
+ +
Cr1 Cr3 E/2
Cr1 Cr3 E/2
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+
+ Cr2 Cr4
Cr2 Cr4 E/2
E/2 S2 S4
S2 S4 D2 D4
D2 D4 -
-
+ +
Cr1 Cr3 E/2 Cr1 Cr3 E/2
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr2 Cr4 E/2 Cr2 Cr4 E/2
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
- -
+ +
Cr1 Cr3 E/2 Cr1 Cr3 E/2
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr2 Cr4 E/2 Cr2 Cr4 E/2
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
- -
+ +
Cr1 Cr3 E/2 Cr1 Cr3 E/2
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr2 Cr4 E/2 Cr2 Cr4 E/2
S2 S4 S2 D2 S4 D4
D2 D4
- -
+ +
Cr1 Cr3 E/2 Cr1 Cr3 E/2
S1 S3 S1 S3
D1 D3 D1 D3
- -
Lr Lc Rc Lr Lc Rc
+ +
Cr2 Cr4 E/2 Cr2 Cr4 E/2
S2 S4 S2 S4
D2 D4 D2 D4
- -
-I1
-(I1+E/Zn)
vc(t) E/2
-E/2
vCr1(t) E
vCr2(t) E
vCr3(t) E
vCr4(t) E
t t t 11
t 0 t 1t 2 t 3 t 45 t 6 7 t 8 t 9 t 10 t 12
Figura 3.12 – Principais formas de onda do inversor ARPI num período de comutação.
E ma G
I Lrmax = +γ (3.58)
Zc 2
Zc
γ = (3.59)
Zn
Com a especificação do valor máximo assumido pela corrente ressonante
determina-se a impedância característica do circuito e os outros parâmetros ressonantes.
Lr
Zn = (3.60)
2 Cr
1
wo = (3.61)
2 Lr Cr
Cr = Cr 1 = Cr 2 = Cr 3 = Cr 4 (3.62)
G = 1,2
Zc ma G
γ= I Lrmax − = 0.039
E 2
Zc
Zn = = 149 ,34 Ω
γ
Zn
Lr = = 40 ,6 µH
2 π fr
Lr
Cr = = 0 ,91nF
2 Zn 2
Icp Lr
∆t 6 = = 2 ,72 µs
E
( I 2 − Icp ) Lr
∆t7 = = 0 ,55 µs
E
O tempo mínimo de superposição dos comandos é calculado como segue.
t sup = ∆t 6 + ∆t7 = 3 ,3 µs
100
ic*5
-100
-200
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
40
ic
iLr
20
-20
-40
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
As comutações dos interruptores ativos são mostradas nas Figs. 3.15 a 3.18, onde
percebe-se a ocorrência de comutação suave. Observando as Figs. 3.15 e 3.16 nota-se que
os interruptores S1 e S2 atuam como auxiliares, e por isso, estão submetidos a valores
muito baixos de corrente média, em comparação com a corrente média dos interruptores
principais S3 e S4.
500 500
vS1 vS1
400
400
iS1*10
200
iS1*10 200
-50 0
22.05ms 22.10ms 22.15ms 22.20ms 22.25ms 22.30ms 5.95040ms 5.95050ms 5.95060ms 5.95070ms 5.95080ms
vS2 vS2
400
400
iS2*10
200
200
iS2*10
-50 0
29.55ms 29.60ms 29.65ms 29.70ms 29.75ms 29.80ms 13.96500ms 13.96505ms 13.96510ms 13.96515ms 13.96520ms 13.96525ms 13.96530ms
vS3 vS3
400
400
iS3*10
iS3*10
200
200
-100 0
22.05ms 22.10ms 22.15ms 22.20ms 22.25ms 22.30ms 5.94720ms 5.94725ms 5.94730ms 5.94735ms 5.94740ms
400
400
iS4*10
iS4*10
200
200
-100 0
29.70ms 29.75ms 29.80ms 29.85ms 29.90ms 13.96180ms 13.96184ms 13.96188ms 13.96192ms 13.96196ms
4.1 - INTRODUÇÃO
As células de comutação sob tensão nula (CTN), moduladas por largura de pulso
(PWM) e com grampeamento ativo (GA), baseiam-se em ações de grampeamento que
operam como se fossem conversores CC-CC reversíveis. São seis estas células,
denominadas buck, boost, buck-boost, Cuk, sepic e zeta. São reversíveis porque, ao
transformar os interruptores não controlados dos conversores convencionais em
interruptores controláveis, possibilita-se que o fluxo de corrente nos elementos do
grampeador ativo ocorra em dois sentidos.
Na Fig. 4.1 mostra-se a obtenção das células CTN-PWM-GA, a partir dos seis
conversores convencionais.
Do mesmo modo como foi obtida a célula CTN-PWM-GA do tipo buck podem
ser obtidas mais cinco células, são elas: boost, buck-boost, Cuk, sepic e zeta; todas
mostradas na Fig. 4.1 e derivadas dos conversores CC-CC básicos convencionais.
As células CTN-PWM-GA obtidas na Fig. 4.1 são reapresentadas na Fig. 4.2 com
as indicações a, b e c, onde serão feitas as conexões para a obtenção dos conversores CC-
CC e CC-CA. As indicações auxiliarão na aplicação de regras para a obtenção dos
conversores.
Deve-se notar que as células com característica elevadora (boost, Cuk e sepic)
possuem o ponto a “flutuando”, ou seja, o ponto a não está conectado diretamente a estas
células.
S1 S1
D1 Cr1
a b c
D
S2 Cr2
L1 D2
+ D R1 C1 L1
E S1 Cg
C1 Lr
- R1
+
S1 E S1
D1 Cr1
-
d e f
D Cg
C1 S2
D2 Cr2
R1
+ R1 L1
E L1 C1 Lr
-
D +
S1
E S1
S1 D1 Cr1
-
g h i
D Lr2
C1 R1
L2 S2 D2 Cr2
L1
+ R1 Ca L1 L2 Cg2
E S1 D
C1 Lr1
-
Ca + Cg1
E S1 S1
D1 Cr1
-
j l m
R1 C1 D Cg2 S2
L1 D2 Cr2
D Lr2
+ R1 L2 L1
E S1 L2
C1 Lr1
-
Ca Ca + Cg1
S1 E S1
D1 Cr1
-
n o p
D C1 R1 Cg1
Ca Cg2 S2
Ca L2 D2 Cr2
+ R1 L2 L1 Lr2
E L1 D
C1 Lr1
-
S1 +
E S1 S1
D1 Cr1
-
q r s
Figura 4.1 - Geração das células com comutação sob tensão nula moduladas por largura
de pulso e com grampeamento ativo (CTN-PWM-GA).
b b b
Cg
Lr Cg Lr Lr
S1 S1
S1 D1 Cr1 D1 Cr1 D1 Cr1
c c c
a a a
Lr2 Cg1
Cg2 Cg2 S2
S2 S2 D2 Cr2
D2 Cr2 D2 Cr2
Lr2 Lr2
Cg2 b
b b
Lr1
Lr1 Lr1
Cg1
Cg1
S1 S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1 D1 Cr1
c c c
Lr Cg L1 + Lr Cg L1 R1
C1
b b
E-
+
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E-
c c
a) buck b) boost
a a
R1
Cr2 R1 Cr2 C1
S2 D2 D C1 S2 D2 D
L2
Lr Cg L1 Lr Cg
b Ca b L1
+ +
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E- E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
a a
R1
Cr2 R1 C1 Cr2 C1
S2 D2 D S2 D2 D
L2 L2
Lr Cg Lr Cg Ca
Ca b
b L1 L1
+ +
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E- E-
c c
e) sepic f) zeta
Figura 4.3 - Conversores CC-CC CTN PWM com grampeamento ativo do tipo buck.
a a
Cr2 R1 Cr2
S2 D2 D C1 S2 D2 D
Cg
Lr L1 + Cg Lr L1 R1
C1
b b
E-
+
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E-
c c
a) buck b)boost
a a
R1
Cr2 R1 Cr2 C1
S2 D2 D C1 S2 D2 D
L2
Cg Lr L1 Cg Lr
b b L1 Ca
+ +
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E- E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
a a
R1
Cr2 R1 C1 Cr2 C1
S2 D2 D S2 D2 D
L2 L2
Cg Lr Lr Ca
Cg
b L1 b L1
+
Cr1 + Ca Cr1
S1 D1 S1 D1
E-
E-
c c
e) sepic f) zeta
Figura 4.4 - Conversores CC-CC CTN PWM com grampeamento ativo do tipo boost.
Lr L1 + Lr L1 R1
C1
b b
E-
+
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E-
c c
a) buck b)boost
Cg a a
Cr2 R1
S2 D2 D C1
Lr L1
b b
+
Cr1
S1 D1
E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
Cg a Cg a
R1
Cr2 R1 C1 Cr2 C1
S2 D2 D S2 D2 D
L2 L2
Lr Lr Ca
b L1 Ca b L1
+ +
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E- E-
c c
e) sepic f) zeta
Figura 4.5 - Conversores CC-CC CTN PWM com grampeamento ativo do tipo buck-boost
a a
Lr2 R1 Lr2
S2 D2 Cr2 D C1 S2 D2 Cr2 D
a) buck b)boost
a a
Lr2 Lr2 C1 R1
C1 R1
S2 S2 D2 Cr2 D
D2 Cr2 D
L2
Cg2 Lr1 L1 Cg2 Lr1
b b L1
Cg1 Cg1
+
+
S1 D1 Cr1 S1 D1 Cr1
E-
E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
a a
Lr2 R1 C1 Lr2 C1 R1
S2 D2 Cr2 D S2 D2 Cr2 D
L2 L2 Ca
Cg2 Lr1 Cg2 Lr1
b L1 b L1
Cg1 Ca Cg1
+
+
S1 D1 Cr1 S1 D1 Cr1
E-
E-
c c
e) sepic f) zeta
Figura 4.6 - Conversores CC-CC CTN PWM com grampeamento ativo do tipo Cuk
Cg1 Cg1 +
Cr1 Cr1
S1 D1 S1 D1
E-
c c
a) buck b)boost
a a
R1
Cr2 R1 Cr2 C1
Cg2 S2 D2 D C1 Cg2 S2 D2 D
L2
Lr2 Lr1 L1 Lr2 Lr1
b b L1
Cg1 + Cg1
Cr1 Cr1 +
S1 D1 S1 D1
E-
E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
a a
R1 R1
Cr2 C1 Cr2 C1
Cg2 S2 D2 D Cg2 S2 D2 D
L2 L2
Lr2 Lr1 Lr2 Lr1 Ca
b L1 Ca b L1
e) sepic f) zeta
Figura 4.7 - Conversores CC-CC CTN PWM com grampeamento ativo do tipo sepic
Cg1 a Cg1 a
Cr2 R1 Cr2
Cg2 S2 D2 D C1 Cg2 S2 D2 D
a) buck b)boost
Cg1 a Cg1 a R1
Cr2 R1 Cr2 C1
Cg2 S2 D2 D C1 Cg2 S2 D2 D
L2
Lr2 Lr1 L1 Lr2 Lr1
b b L1
+
Cr1 Cr1 +
S1 D1 S1 D1
E-
E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
Cg1 a R1 Cg1 a R1
Cr2 C1 Cr2 C1
Cg2 S2 D2 D Cg2 S2 D2 D
L2 L2
Lr2 Lr1 Lr2 Lr1 Ca
b L1 Ca b L1
Cr1 + Cr1 +
S1 D1 S1 D1
E E
- -
c c
e) sepic f) zeta
Figura 4.8 - Conversores CC-CC CTN PWM com grampeamento ativo do tipo zeta
Lr Cg L1 + Lr Cg L1 R1
C1
b b
E-
+
Cr1 D4 Cr1 D4
S1 D1 S1 D1
E-
c c
a) buck b) boost
a a
R1
Cr2 R1 Cr2 C1
S2 D2 D3 C1 S2 D2 D3
L2
Lr Cg L1 Lr Cg
b
b Ca L1
+ +
Cr1 D4 Cr1 D4
S1 D1 S1 D1
E- E-
c c
c) buck-boost d) Cuk
a a
R1
Cr2 R1 C1 Cr2 C1
S2 D2 D3 S2 D2 D3
L2 L2
Lr Cg Lr Cg Ca
b L1
b L1
Ca
+ +
Cr1 D4 Cr1 D4
S1 D1 S1 D1 E -
E-
c c
e) sepic f) zeta
Figura 4.9 - Novos conversores CC-CC CTN-PWM-GA do tipo buck.
As regras definidas no item 4.3 são genéricas e podem ser utilizadas para a
obtenção de uma família de conversores CC-CC Reversíveis CTN-PWM-GA.
Para a obtenção dos conversores reversíveis tomar-se-á por base o conversor
Buck-Boost CTN-PWM-GA do tipo buck, dado na Fig. 4.3.c. Para maior clareza
transforma-se o capacitor de filtro C1 em uma fonte de tensão, denominada por E2.
+
D5
S1 D1 Cr1 E2 -
Lr1 Cg1 Lc
+
S2
D2 Cr2 E1
-
Figura 4.10 - Conversor buck-boost CTN-PWM-GA do tipo buck com potência sendo
transferida de E1 para E2.
+
S3
D3 Cr3 E2 -
Lr2 Cg2 Lc
D6 +
S4 D4 Cr4 E1 -
Figura 4.11 - Conversor buck-boost CTN-PWM-GA do tipo buck com potência sendo
transferida de E2 para E1.
Para que se obtenha a possibilidade de reversibilidade na transferência de potência
com uma única estrutura, deve-se integrar as células de comutação dos conversores dados
nas Figs. 4.10 e 4.11 em uma única topologia. Para alcançar isto redesenha-se a Fig. 4.10,
gerando-se a Fig. 4.12, e também redesenha-se a Fig. 4.11, gerando-se a Fig. 4.13. Com a
união dos conversores apresentados nas Figs. 4.12 e 4.13 gera-se a Fig. 4.14, que é um
conversor CC-CC Reversível CTN-PWM-GA do tipo buck.
S1
D1 Cr1
Lr1 Cg1
+
S2
D2 Cr2 E1 -
Lc
E2 -
D6
+
S3
D3 Cr3 E2 -
Lr2 Cg2
S4
D4 Cr4
S1
D1 Cr1
Lr1 Cg1
+
S2 E1
D2 Cr2 D5 Cr5
Lc -
+
S3 E2
D3 Cr3
Lr2 Cg2 D6 Cr6 -
S4
D4 Cr4
Na Fig. 4.14 foram incluídas as capacitâncias intrínsecas dos diodos D5 e D6, pois
estas serão consideradas no processo de comutação da nova família de conversores.
Os mesmos passos podem ser seguidos para a obtenção dos demais efeitos de
grampeamento ativo para o conversor CC-CC reversível. As figuras 4.15 e 4.16
redesenhadas geram respectivamente as figuras 4.17 e 4.18 que, unidas, geram o conversor
CC-CC reversível CTN-PWM-GA do tipo boost, apresentado na Fig. 4.19.
+
S1 D5
D1 Cr1 E2 -
Lr1 Lc
Cg1
+
S2
D2 Cr2 E1 -
Figura 4.15 - Conversor buck-boost CTN-PWM-GA do tipo boost com potência sendo
transferida de E1 para E2.
Cg2
+
S4
D4 Cr4 D6 E1
-
Figura 4.16 - Conversor buck-boost CTN-PWM-GA do tipo boost com potência sendo
transferida de E2 para E1.
S1
D1 Cr1
Lr1
Cg1
+
S2
D2 Cr2 E1 -
Lc
E2 -
D6
E1 -
D5 Lc
+
S3
D3 Cr3 E2 -
Lr2
Cg2
S4
D4 Cr4
S1
D1 Cr1
Lr1
Cg1
+
S2 E1
D2 Cr2
D5 Cr5 Lc -
+
S3 E2
D3 Cr3
Lr2 D6 Cr6 -
Cg2
S4
D4 Cr4
Cg2
Cg1
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
Lr1 Lr2 Lr1
+ +
Cg1
S2 S2
D2 Cr2 D5 Cr5 E1 - D2 Cr2 D5 Cr5 E1 -
Lc Lc
+ +
S3 S3
D3 Cr3 E2 - D3 Cr3 E2 -
Lr2 D6 Cr6 Cg3
Lr4 Lr3 D6 Cr6
S4 D4 Cr4 Cg2 S4
D4 Cr4
Cg4
Cg2 Cg1
S1 S1
Cg1 D1 Cr1 D1 Cr1
Lr2 Lr1 Lr2 Lr1
+ +
S2 S2
D2 Cr2 E1 - D2 Cr2 E1 -
Cg2 D5 Cr5 Lc D5 Cr5 Lc
+ +
S3 S3
Cg3 D3 Cr3 E2 - D3 Cr3 E2 -
Lr4 Lr3 D6 Cr6 Lr4 Lr3 D6 Cr6
S4 S4
D4 Cr4 D4 Cr4
Cg4 Cg4 Cg3
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
Lr1 Cg1 Lr1
Cg1
+ +
S2 E1 S2 E1
D2 Cr2 D5 Cr5 D2 Cr2
Lc Rc - D5 Cr5 Lc Rc -
+ +
S3 E2 S3 E2
D3 Cr3 D3 Cr3
Lr2 Cg2 D6 Cr6 - Lr2 D6 Cr6 -
Cg2
S4 S4 D4 Cr4
D4 Cr4
Cg1 Cg2
S1 S1
D1 Cr1 D1 Cr1
Lr1 Lr2 Lr1
+ +
Cg1
S2 E1 S2 E1
D2 Cr2 D5 Cr5 D2 Cr2 D5 Cr5
Lc Rc - Lc Rc -
+ +
S3 E2 S3 E2
D3 Cr3 Cg3 D3 Cr3
Lr2 D6 Cr6 - Lr4 Lr3 D6 Cr6 -
S4 Cg4 S4
D4 Cr4 D4 Cr4
Cg2
+ +
Cg2 E1 E1
S2 S2
D2 Cr2 D2 Cr2
D5 Cr5 Lc Rc - D5 Cr5 Lc Rc -
+ +
Cg3 S3 E2 S3 E2
D3 Cr3 D3 Cr3
Lr4 Lr3 D6 Cr6 - Lr4 Lr3 D6 Cr6 -
S4 S4
D4 Cr4 D4 Cr4
Cg4 Cg4 Cg3
Para uma avaliação qualitativa das topologias geradas fez-se simulações com os
inversores em ponto médio CTN-PWM-GA dos tipos boost e buck-boost. Os parâmetros
utilizados são apresentados na Tabela 4.1 e os resultados das simulações são mostrados nas
Figs. 4.22 e 4.23, respectivamente.
Tabela 4.1 – Parâmetros utilizados na simulação.
Ação de Grampeamento Lr Cr Cg Lc Rc E1 e E2
boost 10µH 2nF 50µF 4,8mH 5Ω 440V
buck-boost 10µH 2nF 50µF 4,8mH 5Ω 440V
40A 40A
iLr1
ic
20A 20A
0A 0A
-20A -20A
ic
iLr
-40A -40A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms 16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
vc
vCg1 vCg2
100
475V ic*5
425V
-100
400V -200
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms 16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
vS1
vS1
iS1*10
iS1*10
-500 -300
22.480ms 22.485ms 22.490ms 22.495ms 22.500ms 22.505ms 22.510ms 22.515ms 22.520ms 5.7160ms 5.7161ms 5.7162ms 5.7163ms 5.7164ms 5.7165ms 5.7166ms 5.7167ms 5.7168ms
vS2
iS2*10
iS2*10
0
0
-500 -400
22.230ms 22.235ms 22.240ms 22.245ms 22.250ms 22.255ms 22.260ms 5.69400ms 5.69405ms 5.69410ms 5.69415ms 5.69420ms 5.69425ms 5.69430ms
20A 20A
0A 0A
-20A -20A
ic
iLr2
-40A -40A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms 16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
20V
-100
0V
-200
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms 16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
iS1*10
iS1*10
-500 -300
22.350ms 22.355ms 22.360ms 22.365ms 22.370ms 22.375ms 22.380ms 22.385ms 22.390ms 5.7160ms 5.7161ms 5.7162ms 5.7163ms 5.7164ms 5.7165ms 5.7166ms 5.7167ms 5.7168ms
iS2*10
vS2
iS2*10
0
0
-500 -400
22.09ms 22.10ms 22.11ms 22.12ms 22.13ms 22.14ms 5.69400ms 5.69405ms 5.69410ms 5.69415ms 5.69420ms 5.69425ms 5.69430ms
4.6 - CONCLUSÕES
Neste capítulo foi apresentada a origem das células de comutação sob tensão nula
(CTN), com modulação por largura de pulso (PWM) e grampeamento ativo (GA), as quais
são derivadas dos seis conversores CC-CC básicos convencionais, a saber: buck, boost,
buck-boost, Cuk, sepic e zeta.
Com a caracterização das células CTN-PWM-GA e através da aplicação de regras
de formação para a conexão de elementos de circuitos, gerou-se conversores CC-CC não
reversíveis, propostos e estudados por Barbi e Duarte, e também, conversores CC-CC
reversíveis com topologias originais.
Utilizando uma extensão das regras de geração de conversores CC-CC, foram
obtidas seis topologias originais de inversores em ponto médio com comutação sob tensão
nula, modulação por largura de pulsos e com grampeamento ativo (CTN-PWM-GA).
Resultados qualitativos preliminares, obtidos por simulação, indicam que os
inversores em ponto médio CTN-PWM-GA dos tipos boost e buck-boost apresentam as
características esperadas. Noutras palavras, conseguiu-se comutação sob tensão nula
através da técnica de grampeamento ativo de forma semelhante aos resultados obtidos por
Duarte para os conversores CC-CC.
DO TIPO BUCK-BOOST.
5.1 - INTRODUÇÃO
O inversor com comutação sob tensão nula (CTN), modulação por largura de
pulso (PWM) e grampeamento ativo (GA) do tipo buck-boost é apresentado na Fig. 5.1.
Esta topologia foi obtida no capítulo 4. É formado por dois interruptores principais, S2 e
S3, com seus diodos intrínsecos, D2 e D3; dois interruptores auxiliares, S1 e S4, com seus
diodos intrínsecos, D1 e D4; dois capacitores de grampeamento, Cg1 e Cg2; dois indutores
ressonantes, Lr1 e Lr2; dois diodos de roda livre, D5 e D6; seis capacitores ressonantes,
Cr1, Cr2, Cr3, Cr4, Cr5 e Cr6; além da carga, representada por Lc e Rc, e das fontes de
tensão E/2. Os capacitores ressonantes, por estarem conectados em paralelo, incluem as
capacitâncias parasitas dos semicondutores.
+
Cr1 vg1
Cg1
S1
D1 iLr1(t) -
Lr1
- vLr1(t) + +
Cr5
S2 E/2
D2 Cr2 D5 + vc(t) - -
Lc Rc +
Cr3
D6 ic(t)
S3 Cr6 E/2
D3 iLr2(t) -
Lr2
+ vLr2(t) - +
S4 Cg2 vg2
D4 Cr4
-
vCr1 ( t ) = v g 1 ( t ) (5.2)
vCr 5 ( t ) = 0 (5.3)
vCr 6 ( t ) = E (5.4)
Quarta Etapa (t3, t4): No instante em que a corrente em Lr1 se anula, o diodo D1 se
bloqueia. Com isto, S1 entra em condução sem perdas e faz com que a corrente iLr1 cresça
negativamente de forma linear. À carga aplica-se a tensão -E/2, já que se mantém em roda
livre via D6. A duração da etapa é definida pelo circuito de controle.
v g 1( t )
i Lr 1( t ) = − t (5.7)
Lr1
Quinta Etapa (t4, t5): No instante t=t4 dá-se ordem de bloqueio aos interruptores S1 e
S3. Com a abertura do interruptor S1 inicia-se uma etapa de carga linear de Cr1 e a
respectiva descarga linear de Cr2, enquanto a corrente em Lr2 permanece praticamente
constante. A tensão sobre o capacitor Cr1 cresce desde zero até (E+Vg), enquanto a tensão
sobre o capacitor Cr2 decresce desde (E+Vg) até zero.
Sexta Etapa (t5, t6): Quando a tensão vCr1 iguala-se a (E+Vg), a tensão vCr2 anula-se e o
diodo D2 passa a conduzir a corrente iLr1. Esta etapa é linear e assim caracteriza-se pela
desmagnetização de Lr1 sobre E via D2 e D6. À carga aplica-se a tensão -E/2.
E
i Lr 1 ( t ) = −ic ( t ) + t (5.8)
Lr 1
A duração desta etapa é definida pela expressão (5.9).
Lr1
∆t6 = t6 − t 5 = ic ( t ) (5.9)
E
Sétima Etapa (t6, t7): No instante t= t6, a corrente iLr1 se anula e o diodo D2 se bloqueia,
fazendo o interruptor S2 entrar em condução sob tensão nula. A corrente iLr1 passa a crescer
rapidamente no sentido positivo, pois é alimentada por E via S2 e D6. A duração da etapa é
definida por ∆t7.
E
i Lr 1 ( t ) = t (5.10)
Lr 1
Lr 1
∆t7 = t7 − t6 = ic ( t ) (5.11)
E
Oitava Etapa (t7, t8): Quando o valor da corrente iLr1 iguala-se ao da corrente de carga,
ic, a corrente no diodo D6 torne-se nula. Com isto D6 se bloqueia, iniciando mais uma
etapa ressonante envolvendo Lr1, Lr2, Cr1, Cr3, Cr5 e Cr6. A corrente iLr1 cresce
E
i Lr 1 ( t ) = ic ( t ) + sen( wo t ) (5.12)
Zn
vCr 1( t ) = vg + E cos( wo t ) (5.13)
Lr
Zn = (5.17)
4Cr
1
wo = (5.18)
4 LrCr
Lr = Lr 1 = Lr 2 (5.19)
Cr = Cr 1 = Cr 2 = Cr 3 = Cr 4 = Cr 5 = Cr 6 (5.20)
π
∆t 8 = t 8 − t7 = (5.21)
2 wo
E
I 1 p ( t ) = ic ( t ) + (5.22)
Zn
Nona Etapa (t8, t9): No exato momento em que vCr6 assume o valor E, a tensão vCr5 se
anula, fazendo o diodo D5 entrar em condução. A corrente iLr1 decresce em função dos
elementos resistivos do circuito formado por S2, Lr1 e D5. Quando a corrente iLr1 se iguala
à corrente de carga, dá-se início a primeira etapa de operação do inversor, completando um
período de comutação dos interruptores.
+
+ Lr1 + + Lr1 + +
Cr5 Cr5
Cr2 - E/2 Cr2 - E/2
S2 D5 S2 D5
D2 - - D2 - -
Lc Rc Lc Rc
+ - + -
+ +
+ + + +
Cr3 D6 Cr3 D6
S3 Cr6 E/2 S3 Cr6 E/2
D3 - D3 -
Lr2 - - Lr2 - -
+ +
+ +
S4 Cr4 S4 Cr4
D4 - Cg2 D4 - Cg2
- -
+
+ Lr1 + + + Lr1 +
Cr5 Cr5
Cr2 - E/2 Cr2 E/2
S2 D5 D5 -
D2 - - S2 D2 - -
Lc Rc Lc Rc
+ - + -
+ +
+ + +
+
Cr3 D6 Cr3 D6
S3 Cr6 E/2 S3 Cr6 E/2
D3 - D3 -
Lr2 - - Lr2 - -
+ +
+ +
S4 Cr4 S4 Cr4
D4 - Cg2 D4 - Cg2
- -
+ +
+ Lr1 + + Lr1 +
Cr5 Cr5
Cr2 - E/2 Cr2 - E/2
S2 D5 S2 D5
D2 - - D2 - -
Lc Rc Lc Rc
+ - + -
+ +
+ + + +
Cr3 D6 Cr3 D6
S3 Cr6 E/2 S3 Cr6 E/2
D3 - D3 -
Lr2 - - Lr2 - -
+ +
+ +
S4 Cr4 S4 Cr4
D4 - Cg2 D4 - Cg2
- -
+
+ Lr1 + + Lr1 + +
Cr5 Cr5
Cr2 - E/2 Cr2 - E/2
D5 S2 D5
S2 D2 - - D2 - -
Lc Rc Lc Rc
+ - + -
+
+ + + + +
Cr3 D6 Cr3 D6
S3 Cr6 E/2 S3 Cr6 E/2
D3 - D3 -
Lr2 - - Lr2 - -
+ +
+ +
S4 Cr4 S4 Cr4
D4 - Cg2 D4 - Cg2
- -
S1 Cr1 Cg1
D1 - -
+
+ Lr1 +
Cr5
Cr2 - E/2
S2 D5
D2 - -
Lc Rc
+ -
+
+ +
Cr3 D6
S3 Cr6 E/2
D3 -
Lr2 - -
+
+
S4 Cr4
D4 - Cg2
-
Pulsos
+Vcc
S1/S3
vc(t)
+E/2
-E/2
-ic(t)
vS1(t) (Vg+E)
Vg Vg
iS1(t) ic(t)
-ic(t)
vS2(t) (Vg+E)
iS2(t)
vCr5(t) E
iD5(t)
vCr6(t) E
iD6(t)
t0 t1 t 2 t3 t4 t8 t9
t5 t7
t6
Dc =
1
(1 + ma sen( w t )) (5.23)
2
Vpsen
ma = (5.24)
Vptri
f
mf = tri (5.25)
f sen
20
Vsenoidal Vtriangular Pulsos
10
-10
-20
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms
iCg1
+
vg1(t) Cg1
-
iLr1 - vLr1(t) +
Lr1
iCg 1( t ) = i Lr 1 ( t ) (5.27)
di
v g 1 ( t ) = − Lr 1 Lr 1 (5.28)
dt
− v g 1( t )
i Lr 1( t ) = iCg 1 ( t ) = t + ic ( t ) (5.29)
Lr 1
ic ( t ) = Ic sen( w t ) (5.30)
ma E
Ic = (5.31)
2 Zc
Zc = Rc 2 + ( w Lc )2 (5.32)
w = 2π f (5.33)
f é a freqüência da corrente de carga.
A expressão (5.29) representa a corrente instantânea em Cg1 a cada período de
comutação. Ao se determinar o valor médio desta corrente, num período de comutação,
obtém-se a corrente média instantânea que circula sobre o capacitor de grampeamento.
1 Tc
iCg 1mi ( t ) = ∫
Tc 0
iCg 1 ( t ) dt (5.34)
1 ( 1− Dc )Tc v g 1( t )
iCg 1mi ( t ) =
Tc 0∫
Ic sen( w t ) −
Lr 1
t dt (5.35)
v g 1( t )
iCg 1mi ( t ) = ( 1 − Dc ) Ic sen( w t ) − ( 1 − Dc )2 Tc (5.36)
2 Lr 1
A relação entre a tensão vg1 e a corrente iCg1mi é dada por (5.37).
dv g1
iCg 1mi ( t ) = Cg 1 (5.37)
dt
dv g 1 Tc ( 1 − Dc )2 i (t )
+ vg1 = c (5.38)
dt 2 Lr Cg Cg
2 Zn ma E
v g1( t ) = sen( w t ) (5.39)
π fn (1 - ma sen(w t)) 2 Zc
vg1(t)
ma=0,8 γ =0,1 vg1(t)
ma=0,8 γ =0,5
fn=50 fn=50
0,2 0,04
0,7 0,7
0,6 0,6
0,1 0,02
0,5 0,5
0,4 0,4
0 0
-0,1 -0,02
0 0,005 0,010 0,015 t(s) 0 0,005 0,010 0,015 t(s)
vg1(t)
ma=0,8
γ =0,1 vg1(t)
ma=0,8
γ =0,5
fn=75 fn=75
0,15 0,03
0,7 0,7
0,01 0,02
0,6 0,6
0,4 0,4
0 0
0,05 0,01
0 0,005 0,001 0,015 t(s) 0 0,005 0,001 0,015 t(s)
valores de ma. Cada um dos gráficos foi obtido para valores específicos de fn.
Vg1max Vg1max
fn=50 fn=75
ma=0,8
0,3 0,15
0,7
ma=0,8
0,7 0,6
0,2 0,10
0,6
0,5
0,5
0,1 0.05
0,4
0,4
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 γ 0 0,1 0,2 0,3 0,4 γ
E Lr ≥ ECr (5.45)
Lr ic 2 ≥ 2 Cr ( E + v g 1max )2 (5.46)
Assim sendo, ocorrerá comutação suave quando for válida a seguinte expressão.
E 2 Lr ma
Ic sen( w t ) ≥ 1 + (5.47)
Zn Zc Tc 1 − ma
Parametrizando consegue-se a expressão (6.50), de uso universal.
2γ 2
w t ≥ arc sen + (5.48)
ma π fn( 1 − ma )
wt(graus) wt(graus)
0,8
80 80
0,7
0,6
0,5 0,4 0,5 0,6 0,7 ma=0,8
ma=0,4
60 60
40 40
fn=50 fn=75
20 20
0 0
0 0,1 0,2 0,3 γ 0 0,1 0,2 0,3 γ
Figura 5.8 – Faixa de carga com comutação suave para vários valores de ma.
maE
Vcp = (5.50)
2
vc(t) +E/2
-E/2
iLr(t) ic(t)
-ic(t)
t t t t t t
4 5 6 7 8 9
π 2 Lr Ic
∆D = + sen( wt ) (5.52)
2 wo E
Parametrizando a expressão (5.52) obtém-se:
π ma
∆D = ∆D wo = + sen( w t ) (5.53)
2 γ
Na Fig. 5.10 apresenta-se em forma gráfica a perda de razão cíclica em função do
tempo, para dois valores do parâmetro γ e para alguns valores de ma.
1
5
0
10
0 0.005 0.01 0.015 t(s) 0 0,005 0,010 0,015 t(s)
8
ma=0,8
6
0,7
0,6
0,5
0,4
4
2
0 0.1 0.2 0.3 0.4 γ
1
wg = (5.54)
Lr Cg
wg
fg = (5.55)
2π
fg
fc = (5.56)
x
x é uma constante que limita a freqüência máxima de oscilação entre Cg e Lr. Por
simulação constatou-se que bons resultados são obtidos quando x ≤ 2 .
1
fc = (5.57)
2 π x Lr Cg
1
Cg = (5.58)
4 π 2 x 2 Lr fc 2
VS 2 max = E + Vg (5.60)
VS 3 max = E + Vg (5.61)
VS 4 max = E + Vg (5.62)
VD 2 max = E + Vg (5.64)
VD 3 max = E + Vg (5.65)
VD 4 max = E + Vg (5.66)
1 ( Dc Tc ) ( Tc / 3 ) E 3t
iS 2mi =
Tc 0 ∫ ic ( t ) dt +
0∫ 1 − dt
Zn Tc
(5.70)
ma E E
iS 2mi = sen( w t ) ( 1 + ma sen( w t )) + (5.71)
4 Zc 6 Zn
Para a determinação das correntes média e eficaz, em um período da corrente de carga,
basta aplicar a definição destas sobre a corrente média instantânea. Assim consegue-se as
expressões (5.73) e (5.76).
1 π
iS 2med =
2π 0 ∫
iS 2mi dwt (5.72)
ma E 2 ma E
iS 2med = + + (5.73)
8 Zc π 2 12 Zn
Parametrizando:
Zc ma 2 ma γ
iS 2med = iS 2med = + + (5.74)
E 8 π 2 12
1 π
iS 2ef 2 =
2π 0 ∫
iS 2mi 2 dwt (5.75)
E 1 ma 2 3 π ma 2 8 ma π ma γ π ma πγ
2
iS 2ef = + + + + 2 + (5.76)
Zc 2 π 16 8 3 2 12 2 36
1 ma 2 3 π ma 2 8 ma π ma γ π ma πγ
2
iS 2ef = + + + + 2 + (5.78)
2π 16 8 3 2 12 2 36
0,25
0,15
0,20
γ =0,5
γ =0,5
0,10 0,15
0,3 0,3
0,1 0,1
0,10
0,05
0,05
0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma 0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma
1 ∆t 4 v g 1 ( t )
iS 1mi = ∫
Tc 0 Lr 1
t dt (5.81)
ma E
iS1mi = sen(w t) (1 − ma sen(w t)) (5.82)
16 Zc
As correntes média e eficaz são obtidas aplicando-se as suas definições à
expressão (5.82).
1 π
iS1med =
2π 0 ∫
iS 1mi dwt (5.83)
E ma ma 2
iS 1med = − (5.84)
Zc 16 π 64
Zc ma ma 2
iS 1med = iS 1med = − (5.85)
E 16 π 64
1 π
iS 1ef =
2π 0 ∫
iS 1mi 2 dwt (5.86)
Parametrizando:
iS 1ef = iS 1ef
Zc ma 3
=
E 192 π
(
9 π ma 2 + 12 π - 64 ma ) (5.88)
0,008
0,006
0,006
0,004
0,004
0,002
0,002
0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma 0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma
1 ∆t 6 E
i D 2mi = ∫
Tc 0
ic ( t ) − t dt
Lr
(5.91)
ma 2 E
i D 2mi = sen 2 ( w t ) (5.92)
16 π γ fn Zc
As correntes média e eficaz são obtidas através da aplicação da definição sobre a
expressão (5.92).
ma 2 E
i D 2med = (5.94)
64 π γ fn Zc
E parametrizando,
Zc ma 2
i D 2med = i D 2med = (5.95)
E 64 π γ fn
1 π
i D 2ef =
2π 0 ∫
i D 2mi 2 dwt (5.96)
ma 2 E 3
i D 2ef = (5.97)
64 π γ fn Zc
Zc ma 2 3
i D 2ef = i D 2ef = (5.98)
E 64 π γ fn
ma E
i D 2max = (5.99)
2 Zc
Na Fig. 5.14 são apresentados os gráficos das correntes média e eficaz nos diodos
principais parametrizadas em função de ma, tendo-se γ como parâmetro e fn=75.
iD2 ef
iD2 med
0,0006 γ =0,1
0,0009
0,0004
γ =0,1 0,0006
0,2
0,2
0,3 0,3
0,0002
0,4 0,0003
0,4
0,5
0,5
0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma 0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma
A corrente média instantânea através dos diodos auxiliares é definida por (5.100).
A partir desta expressão são obtidas as correntes média e eficaz.
1 Tc
i D1mi = ∫
Tc 0
i D1 (t) dt (5.100)
ma E
i D1mi = sen( w t ) (1 - ma sen(w t)) (5.101)
16 Zc
1 π
i D1med =
2π 0 ∫
i D1mi dwt (5.102)
E ma ma 2
i D1med = − (5.103)
Zc 16 π 64
Parametrizando consegue-se:
Zc ma ma 2
i D1med = i D1med = − (5.104)
E 16 π 64
1 π
i D1ef =
2π 0 ∫
iD1mi 2 dwt (5.105)
i D1ef =
ma E 3
192 Zc π
(
9 π ma 2 + 12 π - 64 ma ) (5.106)
i D1ef = i D1ef
Zc ma 3
=
E 192 π
(
9 π ma 2 + 12 π - 64 ma ) (5.107)
A corrente máxima através dos diodos auxiliares é expressa pela seguinte relação.
ma E
i D1max = (5.108)
2 Zc
Na Fig. 5.15 são mostrados os gráficos das correntes média e eficaz
parametrizadas em função do índice de modulação (ma).
iD1 med iD1 ef
0,008
0,006
0,006
0,004
0,004
0,002
0,002
0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma 0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma
Nos diodos de roda livre D5 e D6, a corrente média instantânea é expressa por
(5.109) e a partir desta relação obtém-se as correntes média e eficaz.
1 Tc
i D 5mi = ∫
Tc 0
i D 5 ( t ) dt (5.109)
1 ( 1− Dc )Tc t7 ∆t 9 E t
i D 5mi = ∫
Tc 0 t5∫
ic ( t ) dt + ic ( t ) dt +
0 ∫ 1 −
Zn ∆t 9
dt
(5.110)
E ma ma 2 γ
i D 5mi = sen( w t) (1 - ma sen(w t)) + sen 2 ( w t ) + (5.111)
Zc 4 4 π γ fn 6
1 π
i D 5med =
2π 0 ∫
i D 5mi dwt (5.112)
E ma ma 2 ma 2 γ
i D 5med = − + + (5.113)
Zc 4 π 16 16 π γ fn 12
Parametrizando tem-se:
Zc ma ma 2 ma 2 γ
i D 5med = i D 5med = − + + (5.114)
E 4 π 16 16 π γ fn 12
1 π
i D 5ef =
2π 0 ∫
i D 5mi 2 dwt (5.115)
E − 192 ma 3 27 ma 4 2 192 ma
3
48 ma 2
i D 5ef = + + 36 ma + + + ...
48 Zc π ( π γ fn )2 π 2 γ fn π fn
192 γ ma 54 ma 4
... + 32 γ 2 − 48 γ ma 2 + + 27 ma 4 − (5.116)
π π γ fn
Parametrizando obtém-se:
Zc 1 − 192 ma 3 27 ma 4 192 ma 3
i D 5ef = i D 5ef = + + 36 ma 2 + + ...
E 48 π ( π γ fn )2 π 2 γ fn
48 ma 2 192 γ ma 54 ma 4
... + + 32 γ 2 − 48 γ ma 2 + + 27 ma 4 − (5.117)
π fn π π γ fn
A corrente máxima através dos diodos de roda livre é definida pela relação
(5.118).
γ =0,5 0,4
0,08
0,4
0,06 0,3
0,3
0,2
0,06
0,2
0,1
0,04
0,1
0,04
0,02
0,02
0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma 0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma
1 Tc 2
i Lrefi =
Tc 0∫i Lr (t) dt (5.119)
∆t 9 E
2 2
1 DcTc 2 ∆t 3 v (t )
1 − t
i Lrefi =
Tc 0 ∫
ic (t)dt +
0 Zn
∫
∆t 9
dt +
0 ∫
ic ( t ) − g
Lr
t dt + ....
∆t 4 − v g ( t )
2
... + ∫0
Lr
t dt (5.120)
E ma 2 2 sen 2 (w t) ma sen 3 ( w t) γ 2
i Lrefi = + + (5.121)
Zc 4 3 3 9
E ma 3 ma 2 γ 2
i Lref = + + (5.123)
Zc 18 π 24 18
Parametrizando consegue-se:
Zc ma 3 ma 2 γ 2
i Lref = i Lref = + + (5.124)
E 18 π 24 18
A corrente máxima através dos indutores ressonantes é expressa em (5.125).
E ma
i Lrmax = +γ (5.125)
Zc 2
Na Fig. 5.17 são mostrados os gráficos das correntes eficaz e de pico nos
indutores ressonantes em função de ma, tendo-se γ como parâmetro.
iD5 ef iD5 max
γ =0,5
γ =0,5
0,4
0,08 0,8
0,4
0,3
0,3
0,2
0,06 0,6
0,2
0,1
0,1
0,04 0,4
0,02 0,2
0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma 0 0,2 0,4 0,6 0,8 ma
[A] [V]
iLr(t)
vg( t , 0 )
20 40
ic( t )
0 20
vg( t , φ )
20 0
40 20
0 0,005 0,010 0,015 t(s) 0 0,005 0,010 0,015 t(s)
100
ic*5
-100
-200
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
20A 20A
0A 0A
-20A -20A
ic
iLr2
-40A -40A
16ms 20ms 25ms 30ms 35ms 16ms 20ms 25ms 30ms 35ms
ic
20A 20A
0 0
-20A -20A
ic
iLr2
-40A -40A
21.85ms 21.90ms 21.95ms 22.00ms 22.05ms 22.10ms 22.15ms 30.00ms 30.05ms 30.10ms 30.15ms 30.20ms 30.25ms 30.30ms
vCg1 vCg2
40V
20V
0V
400 400
vS2
vS2
200 200
iS2*10
iS2*10
0 0
2.8744ms 2.8745ms 2.8746ms 2.8747ms 2.8748ms 2.8749ms 2.8750ms 2.8751ms 2.8752ms 2.8940ms 2.8944ms 2.8948ms 2.8952ms 2.8956ms
vS2
vS2
iS2*10
iS2*10
0 0
-400 -400
5.69400ms 5.69405ms 5.69410ms 5.69415ms 5.69420ms 5.69425ms 5.69430ms 5.715ms 5.716ms 5.717ms 5.718ms 5.719ms
400 400
vS2
vS2
200 200
iS2*10
iS2*10
0 0
-100 -100
8.7450ms 8.7456ms 8.7460ms 8.7464ms 8.7468ms 8.7472ms 8.7476ms 8.8180ms 8.8184ms 8.8188ms 8.8192ms 8.8196ms 8.8200ms
A
e) bloqueio com ic=9,5 f) entrada em condução com ic=9,4A
Figura 5.23 – Tensão sobre e corrente através do interruptor principal S2 para
comutações em vários instantes diferentes.
Analisando a figura acima percebe-se que a comutação suave é obtida
praticamente na faixa determinada no projeto, ou seja, no intervalo de 2,4ms até 8,8ms
(equivalentes a FC=20o, descontada a defasagem imposta pela carga indutiva).
O bloqueio dos interruptores principais é sempre suave, para toda a faixa da
corrente de carga. A entrada em condução, em contrapartida, é suave apenas na faixa de
carga determinada no projeto. Esta particularidade ocorre devido à insuficiência de corrente
em Lr quando da abertura do interruptor auxiliar, o que não garante energia suficiente para
vS1
vS1
iS*10
iS1*10
0 0
-300 -300
2.870ms 2.875ms 2.880ms 2.885ms 2.890ms 2.895ms 2.900ms 2.8944ms 2.8945ms 2.8946ms 2.8947ms 2.8948ms 2.8949ms 2.8950ms
vS1 vS1
iS1*10
iS1*10
-500 -300
22.480ms 22.485ms 22.490ms 22.495ms 22.500ms 22.505ms 22.510ms 22.515ms 22.520ms 5.7160ms 5.7161ms 5.7162ms 5.7163ms 5.7164ms 5.7165ms 5.7166ms 5.7167ms 5.7168ms
vS1
vS1
iS1*10 iS1*10
0 0
-300 -300
8.740ms 8.750ms 8.760ms 8.770ms 8.780ms 8.790ms 8.800ms 8.810ms 8.820ms 8.8185ms 8.8186ms 8.8188ms 8.8190ms 8.8192ms
400
200
iD5
0
5.42ms 5.43ms 5.44ms 5.45ms 5.46ms 5.47ms 5.48ms 5.49ms
Figura 5.25 – Tensão sobre o capacitor ressonante Cr5 e corrente através do diodo de
roda livre D5.
Na Fig. 5.26 mostram-se a tensão sobre o capacitor de ressonância Cr6 e a
corrente através o diodo D6.
500
vCr6
400
iD6*10
200
0
5.560ms 5.565ms 5.570ms 5.575ms 5.580ms 5.585ms 5.590ms 5.595ms 5.600ms
Figura 5.26 – Tensão sobre o capacitor ressonante Cr6 e corrente através do diodo de
roda livre D6.
Com a análise quantitativa feita neste capítulo tem-se subsídios suficientes para a
realização da experimentação do inversor CTN-PWM-GA do tipo buck-boost. Tal
experimentação será conduzida com os parâmetros já definidos na seção anterior.
É necessário a realização de alguns cálculos para a especificação de componentes
semicondutores, elementos magnéticos, capacitores, etc. Esses cálculos serão apresentados
a seguir.
E ma ma 2
iS 1med = iS 4med = − = 0 ,46 A (5.129)
Zc 16 π 64
iS 1ef = iS 4ef =
ma E 3
192 Zc π
(
9 π ma 2 + 12 π - 64 ma = 0 ,68 A ) (5.130)
ma E 2 ma E
iS 2med = iS 3med = + + = 8 ,27 A (5.131)
8 Zc π 2 12 Zn
E 1 ma 2 3 π ma 2 8 ma π ma γ π ma πγ
2
iS 2ef = + + + + 2 + (5.132)
Zc 2 π 16 8 3 2 12 2 36
I C = 40 A com TC = 80 oC
VGE=±20V
VCE SAT max = 3,5 V
VCEO = 1 V
t f N = 45 ns
t rrdiodo = 100 ns
Tjmax = 150 oC
ma E E
i D 5max = i Lrmax = + = 38 ,44 A (5.134)
2 Zc Zn
E ma ma 2 ma 2 γ
i D 5med = i D6 med = − + + = 2 ,70 A (5.135)
Zc 4 π 16 16 π γ fn 12
E − 192 ma 3 27 ma 4 192 ma 3 48 ma 2
i D 5ef = + + 36 ma 2 + + + ...
48 Zc π ( π γ fn )2 π 2 γ fn π fn
192 γ ma 4 54 ma
4
... + 32 γ − 48 γ ma +
2 2
+ 27 ma − (5.136)
π π γ fn
i D 5ef = i D6 ef = 3 ,90 A (5.137)
VR = 600 V
VFN = 1,7 V
VFO = 1,0 V
I FRM = 60 A
t rrmax = 74 ns
Qrrmax = 84 nC
Tjmax = 150 oC
Rthcd = 0 ,5 oC / W
Rth jc = 1,7 oC / W
E ma 3 ma 2 γ 2
i Lref = + + = 14 ,01 A (5.140)
Zc 18 π 24 18
O produto da área da coluna central pela área da janela do núcleo é dado pela
expressão (5.141).
Lr i Lr p i Lref
AeAw = 10 4 (5.141)
kw Bmax J
kw = 0 ,6 (5.142)
Bmax = 0 ,3T (5.143)
J = 300 A / cm 2 (5.144)
Ae = 2 ,40 cm 2 (5.147)
Aw = 1,57 cm 2 (5.148)
le = 9 ,7 cm (5.149)
lt = 10 ,5 cm (5.150)
Ve = 23,30 cm 3 (5.151)
Com o núcleo devidamente especificado pode-se determinar o número de espiras.
Lr i Lr p
N= 10 4 = 7 espiras (5.152)
Bmax Ae
Para satisfazer esta condição e evitar problemas com o efeito pelicular deve-se
utilizar, portanto, condutor com bitola de até 14 AWG, entretanto, para facilitar o processo
de enrolamento das espiras decidiu-se utilizar o fio 19 AWG, conforme Tabela 5.1.
S
nf = Cu = 7 ,15921 fios (5.155)
Sf
nf = 7 fios (5.156)
N 2 µ o Ae − 2
en = 10 = 0 ,11 cm (5.157)
Lr
i Lref 2 N lt ρ
PCu = = 0 ,73 W (5.158)
nf
( )
Pn = (2 Bmax )2 ,4 Kh fc + Ke fc 2 Ve = 2 ,30 W (5.159)
1 ma VCEN − VCEO 1 ma
PS 2cond = + Ic p 2 + + cos( φ ) VCEO Ic p (5.162)
8 3π Ic 2π 8
PS 2cond = 18 ,61 W (5.163)
1 1 1 Ic p
PS 2bloq = ( E + Vg max ) Ic p t fN fc + = 0 ,35 W
(5.164)
2 3 π 24 Ic
Pt S 2 = Pt S 3 = PS 2cond + PS 2bloq = 18 ,96 W (5.165)
1 1 ma VCEN − VCEO 1 ma
PS 1cond = + Ic p 2 + + cos( φ ) VCEO Ic p (5.166)
5 8 3 π Ic 2π 8
PS 1cond = 3 ,72 W (5.167)
1 1 1 Ic p
PS 1bloq = ( E + Vg max ) Ic p t fN fc + = 0 ,35 W
(5.168)
2 3 π 24 Ic
Pt S 1 = Pt S 4 = PS 1cond + PS 1bloq = 4 ,07 W (5.169)
1 ma VFN − VFO 1 ma
PD 2cond = − Ic p 2 + − cos( φ ) VFO Ic p (5.170)
8 3 π Ic 2π 8
2
E + Vg max 0 ,38 Ic p Ic p
PD 2com = 0,28 + + 0 ,015 QrrN + ...
π I FN
3
I FN
0 ,8 Ic p
... + + 0 ,05 Ic p t rr fc = 2,22 W (5.172)
π
N
I FN
Pt D 2 = Pt D 3 = PD 2cond + PD 2com = 4 ,96 W (5.173)
1 1 ma VFN − VFO 1 ma
PD1cond = − Ic p 2 + − cos( φ ) VFO Ic p (5.174)
5 8 3 π Ic 2π 8
PD1cond = 0 ,55 W (5.175)
2
E + Vg max 0 ,38 Ic p Ic p
PD1com = 0,28 + + 0 ,015 QrrN + ...
π I FN
3
I FN
0 ,8 Ic p
... + + 0 ,05 Ic p t rr
fc = 2,22 W (5.176)
π
N
I FN
Pt D1 = Pt D 4 = PD1cond + PD1com = 2 ,76 W (5.177)
1 ma VFN − VFO 1 ma
PD 5cond = − Ic p 2 + − cos( φ ) VFO Ic p (5.178)
8 3π Ic 2π 8
PD 5cond = 2 ,65 W (5.179)
Ic p
2
E 0 ,38 Ic p
PD 5com = 0,28 + + 0 ,015 QrrN + ...
3 π I FN
I FN
0 ,8 Ic p
... + + 0 ,05 Ic p t rr fc = 0,94 W (5.180)
π I FN N
Pt D 5 = Pt D6 = PD 5cond + PD5com = 3 ,58 W (5.181)
Para os diodos de roda livre (D5 e D6) a máxima temperatura de junção será:
O filtro de saída escolhido é formado por um capacitor (Cf) e um indutor (Lf), tal
como mostrado na Fig. 5.31. A escolha dos valores dos seus parâmetros baseia-se nas
expressões (5.201) e (5.202).
fc 20000
f filtro = = = 2000 Hz (5.198)
10 10
wf = 2 π f filtro = 12568 ,9 rad / s (5.199)
ξ = 0 ,7 (5.200)
Pc 2375
Cf = = = 10 µF (5.201)
wf ξ Vcp 2 12568 ,9 0,7 169,7 2
+5V
R3
+5V +5V D1 D2 D3 D4 D5 20
CE CI-7 R10
22 R2
R28 OE
9 9 10 R12 R5
CI-9 Q1 CI-8 Q1 A0
7 7 9
Q2 Q2 A1 R11
6 6 8 R4 R46
Q3 Q3 A2 R48
+5V 5 5 7
Q4 Q4 A3 R13
Cristal 3 3 6 R6
Q5 Q5 A4
4 3 10 2 10 2 5 11
PULSES Q6 PULSES Q6 A5 O0 R14 -15V
2 1 11 4 11 RST 4 4 12 R7
RST Q7 Q7 A6 O1
13 13 3 13
1,208MHz Q8 Q8 A7 O2 R15 16
12 12 25 15 R8
Q9 Q9 A8 O3 -
14 C33 14 24 16 3 C35
Q10 Q10 A9 O4 R16 V-
15 15 21 A10 17 R9
Q11 Q11 O5
1 1 23 18 2
Q12 Q12 A11 O6 R17 V+
2 19
A12 O7 +
26 4
A13 6
27 R19
A14 R18 CI-1A
C34
+15V
1
VPP
+5V
Figura 5.28 – Geração do sinal PWM, tempo morto e sinais complementares de comando.
Os pulsos gerados podem, agora, ser aplicados aos interruptores, mas antes
necessitam passar por um circuito de acionamento para amplificação, isolamento galvânico
dos sinais e algumas proteções. Optou-se pela utilização do circuito de acionamento
SKHI10 da Semikron, o qual provê proteção contra curto-circuito através do
monitoramento da tensão VCE, bloqueio suave em caso de curto-circuito, isolamento
galvânico, detecção de sub-tensão da fonte de entrada, entrada compatível com
CMOS/TTL (HCMOS) e fonte interna isolada que fornece as tensões necessárias aos IGBT
(+15V e –8V). O diagrama de blocos do acionador SKHI10 é apresentado na Fig. 5.29.
+5V
R3
+5V +5V D3 D4 D5 D6 D7 20
CE CI 7 R10
R28 22 R2
OE
R12
9 9 10 A0 R5
CI 9 Q1 Q1
CI 8
7 7 9 A1
Q2 Q2 R11
6 6 8 A2 R4 R46 R48
Q3 Q3
+5V 5 5 7 A3
Q4 Q4 R13
Cristal 3 3 6 A4 R6
Q5 Q5
10 PULSES Q6 2 10 PULSES Q6 2 5 A5 11
4 3 O0 R14 -15V
2 1 11 RST 4 11 RST 4 4 A6 12 R7
Q7 Q7 O1
13 13 3 A7 13
1,208MHz Q8 Q8 O2 R15 11
12 12 25 A8 15 R8
Q9 Q9 O3 -
14 C33 14 24 A9 16 2 C35
Q10 Q10 O4 R16 V-
Q11 15 Q11 15 21 A10 17 R9
O5 CI 1A
1 1 23 A11 18 1
CD4040 Q12 CD4040 Q12 O6 R17 V+
2 A12 19 3 +
O7
26 A13 4
27 A14 TL074
R18 C34 R19
1 VPP EPROM +15V
27C256
+5V
+15V
-15V D14 +15V
Sinal +15V
4 R16 8 5 Coletor S1
Senoidal 9 8
- 2 3
3
V- G 1 R15 SKHI10 S1 Gatilho S1
CI 10 B/S 13 12
CI 4D 10 2
B 7
Sinal Triangular 2 + V+ 11 1 Emissor S1
5 6 CI 4F C19 +15V
8
LM311 8 5
+15V Coletor S3
R17 C21 11 10 2
3
SKHI10 S3 Gatilho S3
CI 4E 10 2
C23 R19 D13 11 1 Emissor S3
+15V 5 6 +15V
-15V C24 R14 8 5 Coletor S2
CI 4C 3 4 2
7 3
3 + 1
4 SKHI10 S2 Gatilho S2
8 C20
- V+ 10 2
2 1 B1 6 CI 4B
V- C2 CI 5 11 1 Emissor S2
B2
R18 CI 2 C1 V-
B 6 2 5 +15V
V+ -
3 + R20
4 8 5 Coletor S4
5 LF351 1 2
7 2 3
LM301
-15V SKHI10 S4 Gatilho S4
CI 4A 10 2
+15V 11 1 Emissor S4
Cr1 Cg1
S1 D1
+Vcc Lr1
R2
+ +
Cr2 Cr5
S2 E/2
Comp. D2 D5
Lf Lc -
Vsenoidal -
D6 +
R3 Cr3 Cf Rc E/2
-Vcc S3 D3 Cr6
Lr2 -
Vtriangular
Cr4
S4 D4 Cg2
vo
vcmax=175V
io
vcef=123,74V
Ref icmax=31A
icef=21,92A
50V/div
10A/div
2ms/div
Ref
10V/div 2ms/div
iLr1
Ref 20A/div
2ms/div
io
iLr1
Ref 20A/div
25µ s/div
io
Ref
iLr2
20A/div 2ms/div
Ref
iLr2
10A/div 20 µs/div
iS1
100V/div
10A/div
Ref 5 µ s/div
vS2
iS2
100V/div
10 A/div
Ref 10 µs/div
vS2
iS2
100V/div
10 A/div
Ref 2 µs/div
iS2
100V/div
10 A/div
Ref 200ns/div
η [%]
99,0
98,0
97,0
96,0
95,0
94,0
93,0
92,0
91,0
90,0
0 500 1000 1500 2000 Ps [W]
5.11.11 – COMPARAÇÕES
η [%]
97
96
95
93
92
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 Ps [W]
5.12 – CONCLUSÕES
Neste capítulo foi feita a análise quantitativa do inversor em ponto médio, com
comutação sob tensão nula, modulação por largura de pulsos e grampeamento ativo do tipo
buck-boost. A conclusão mais importante a que se chega é que o inversor com a técnica de
comutação suave proposta funciona dentro do que era previsto em seu estudo qualitativo.
Com a análise realizada desenvolveu-se ábacos que facilitam o emprego da
metodologia de projeto sugerida. Comprovou-se através de simulação numérica e
experimentação que o inversor proposto comuta sob tensão nula numa larga faixa de
variação da corrente de carga, sendo modulado por largura de pulso e tendo as tensões nos
interruptores grampeadas ativamente.
6.1 – INTRODUÇÃO
ma = 0 ,771 (6.7)
Icef = 20 ,8 A (6.8)
Ic p = 29 ,5 A (6.9)
Zc = 5 ,76 Ω (6.10)
Rc = 5 ,47 Ω (6.11)
Lc = 4 ,77 mH (6.12)
Zc
Zn = = 49 ,02Ω (6.13)
γ
fc = 20 kHz (6.14)
fo = fc fn = 1,5003MHz (6.15)
Zn
Lr = = 5 ,2 µH (6.16)
2 π fo
Lr
Cr = = 0 ,54 nF (6.17)
2 Zn 2
1
Cg = = 12 µF , com x = 1 (6.18)
4 π x Lr fc 2
2 2
1 ma
Vg max = = 53,63V (6.19)
π γ fn ( 1 − ma )
ma E
i Lrmax = = 38 ,44 A (6.20)
2 Zc
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 118
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
6.3– ESPECIFICAÇÃO DOS SEMICONDUTORES ATIVOS
E ma ma 2
iS 1med = iS 4med = − = 0 ,46 A (6.24)
Zc 16 π 64
iS 1ef = iS 4ef =
ma E 3
192 Zc π
(
9 π ma 2 + 12 π - 64 ma = 0 ,68 A ) (6.25)
ma E E
iS 2max = iS 3max = i Lrmax = + = 38 ,44 A (6.26)
2 Zc Zn
ma E 2 ma E
iS 2med = iS 3med = + + = 8 ,28 A (6.27)
8 Zc π 2 12 Zn
E 1 ma 2 3 π ma 2 8 ma π ma γ π ma πγ
2
iS 2ef = + + + + 2 + (6.28)
Zc 2 π 16 8 3 2 12 2 36
ma E
i D1max = i D 4max = = 29 ,46 A (6.30)
2 Zc
E ma ma 2
i D1med = i D 4med = − = 0 ,46 A (6.31)
Zc 16 π 64
i D1ef = i D 4ef =
ma E 3
192 Zc π
(
9 π ma 2 + 12 π - 64 ma = 0 ,68 A ) (6.32)
ma E
i D 2max = i D 3max = = 29 ,46 A (6.33)
2 Zc
ma 2 E
i D 2med = i D 3med = = 0 ,03 A (6.34)
64 π γ fn Zc
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 119
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
E ma 2 3
i D 2ef = i D 3ef = = 0 ,04 A (6.35)
Zc 64 π γ fn
Diante dos esforços acima calculados selecionou-se como semicondutores
principais (S2 e S3) os IGBT IRG4PC50U, da International Rectifier, os quais são
componentes discretos e apresentam as características principais listadas a seguir.
VCEmax = 600V
I C = 27 A com TC = 100 oC
VGE=±20V
VCE SAT max = 2 V
VCEO = 0 ,5 V
VCEN = 1,6 V
t f N = 120 ns
Tjmax = 150 oC
Rthcd = 0 ,24 oC / W
Rth jc = 0 ,64 oC / W
VCEmax = 600V
I C = 7 A com TC = 125 oC
VGE=±20V
VCE SAT max = 2 ,8 V
VCEO = 1V
VCEN = 1,9 V
t f N = 110 ns
Tjmax = 150 oC
Rthcd = 0 ,5 o C / W
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 120
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
Rth jc = 1,56 oC / W
Id = 4 A com T A = 40 oC
t rrmax = 75 ns
Qrr = 84 nC
VFN = 1,2V
VFO = 0 ,6V
E ma ma 2 ma 2 γ
i D 5med = i D6 med = − + + = 2 ,70 A (6.37)
Zc 4 π 16 16 π γ fn 12
E − 192 ma 3 27 ma 4 2 192 ma
3
48 ma 2
i D 5ef = + + 36 ma + + + ...
48 Zc π ( π γ fn )2 π 2 γ fn π fn
192 γ ma 54 ma 4
... + 32 γ 2 − 48 γ ma 2 + + 27 ma 4 − (6.38)
π π γ fn
i D 5ef = i D6 ef = 3 ,90 A (6.39)
VFN = 1,7 V
VFO = 1,0 V
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 121
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
I F = 15 A
I FRM = 60 A
t rrmax = 74 ns
Qrrmax = 84 nC
Tjmax = 150 oC
Rthcd = 0 ,5 oC / W
Rth jc = 1,7 oC / W
E ma 3 ma 2 γ 2
i Lref = + + = 14 ,02 A (6.41)
Zc 18 π 24 18
O produto da área da coluna central pela área da janela do núcleo é dado pela
expressão (6.42).
Lr i Lr p i Lref
AeAw = 10 4 (6.42)
kw Bmax J
kw = 0 ,6 (6.43)
Bmax = 0 ,3T (6.44)
J = 300 A / cm 2 (6.45)
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 122
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
AeAw = 1,02 cm 4 (6.47)
Ae = 1,20 cm 2 (6.48)
Aw = 0 ,85 cm 2 (6.49)
le = 6 ,7 cm (6.50)
lt = 6 ,7 cm (6.51)
Ve = 8 ,00 cm 3 (6.52)
Com o núcleo devidamente especificado pode-se determinar o número de espiras.
Lr i Lr p
N= 10 4 = 6 espiras (6.53)
Bmax Ae
N 2 µ o Ae − 2
en = 10 = 0 ,10 cm (6.58)
Lr
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 123
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
6.6 – ESPECIFICAÇÃO DOS CAPACITORES
RESSONANTES
i Lref 2 N lt ρ
PCu = = 0 ,37 W (6.59)
nf
( )
Pn = (2 Bmax )2 ,4 Kh fc + Ke fc 2 Ve = 2 ,25 W (6.60)
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 124
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
6.8.2 – CÁLCULO TÉRMICO DOS SEMICONDUTORES
1 ma VCEN − VCEO 1 ma
PS 2cond = + Ic p 2 + + cos( φ ) VCEO Ic p (6.63)
8 3π Ic 2π 8
PS 2cond = 11,01 W (6.64)
Ic p 3
PS 2bloq = VS t fn fc = 4 ,36 W (6.65)
6 4 max
Pt S 2 = Pt S 3 = PS 2cond + PS 2bloq = 15 ,37 W (6.66)
1 1 ma VCEN − VCEO 1 ma
PS 1cond = + Ic p 2 + + cos( φ ) VCEO Ic p (6.67)
5 8 3 π Ic 2π 8
PS 1cond = 6 ,09 W (6.68)
Ic p 3
PS 1bloq = VS t fn fc = 4 ,00 W (6.69)
6 4 max
Pt S 1 = Pt S 4 = PS 1cond + PS 1bloq = 10 ,10 W (6.70)
1 1 ma VFN − VFO 1 ma
PD 2cond = − Ic p 2 + − cos( φ ) VFO Ic p (6.71)
5 8 3 π Ic 2π 8
PD 2cond = 0 ,41 W (6.72)
2
E + Vg max 0,28 + 0 ,38 p + 0 ,015 p
Ic Ic
PD 2com = QrrN + ...
π I FN I
3
FN
0 ,8 Ic p
... + + 0 ,05 Ic p t rr fc = 5,08 W
(6.73)
π
N
I FN
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 125
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
Pt D 2 = Pt D 3 = PD 2cond + PD 2com = 5 ,48 W (6.74)
1 1 ma VFN − VFO 1 ma
PD1cond = − Ic p 2 + − cos( φ ) VFO Ic p (6.75)
5 8 3 π Ic 2π 8
PD1cond = 0 ,88 W (6.76)
2
E + Vg max 0 ,38 Ic p Ic p
PD1com = 0,28 + + 0 ,015 QrrN + ...
π I FN
3
I FN
0 ,8 Ic p
... + + 0 ,05 Ic p t rr fc = 5,08 W
(6.77)
π
N
I FN
Pt D1 = Pt D 4 = PD1cond + PD1com = 5 ,96 W (6.78)
1 ma VFN − VFO 1 ma
PD 5cond = − Ic p 2 + − cos( φ ) VFO Ic p (6.79)
8 3π Ic 2π 8
PD 5cond = 2 ,03 W (6.80)
2
E 0 ,38 Ic p Ic p
PD 5com = 0,28 + + 0 ,015 QrrN + ...
3 π I FN
I FN
0 ,8 Ic p
... + + 0 ,05 Ic p t rr fc = 4,47 W
(6.81)
π
N
I FN
Pt D 5 = Pt D6 = PD 5cond + PD 5com = 6 ,50 W (6.82)
As perdas totais nos semicondutores é expressa por (6.83) e as perdas totais nos
semicondutores conectados ao dissipador (S1, S2, S3, S4, D5 e D6) são expressas por
(6.84).
Pt semic = 2 Pt S2 + 2 Pt S1 + 2 Pt D2 + 2 Pt D1 + 2 Pt D5 = 86 ,83W (6.83)
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 126
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
120x180mm e com resistência térmica entre dissipador e o ambiente definida pela
expressão (6.85), dada abaixo.
Ta = 40 o C (6.86)
Conhecendo os parâmetros do dissipador e as características dos semicondutores
através de seus catálogos, pode-se efetuar o cálculo térmico do dissipador. A temperatura
máxima no dissipador é expressa por (6.87).
Nas cápsulas dos diodos D5 e D6 a máxima temperatura será expressa por (6.90).
Para os diodos de roda livre (D5 e D6) a máxima temperatura de junção é definida
pela expressão (6.93).
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 127
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
6.9 – CÁLCULO TEÓRICO DO RENDIMENTO
fc 20000
f filtro = = = 2000 Hz (6.97)
10 10
wf = 2 π f filtro = 12568 ,9 rad / s (6.98)
ξ = 0 ,7 (6.99)
Pc 2375
Cf = = = 10 µF (6.100)
wf ξ Vcp 2 12568 ,9 0,7 169,7 2
1 1
Lf = = = 633 µH (6.101)
2 -6
Cf wf 10 10 12568,9 2
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 128
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
Cr1 Cg1
S1 D1
+Vcc Lr1
R2
+ +
Cr2 Cr5
S2 E/2
Comp. D2 D5 -
Lf Lc
Vsenoidal -
+
R3 Cr3 D6 Cf Rc
-Vcc S3 Cr6 E/2
D3 -
Lr2
Vtriangular
Cr4
S4 D4 Cg2
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 129
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
Tabela 6.3 – Principais parâmetros utilizados na experimentação com 20kHz.
Componente Especificação Fabricante
S1 e S4 STGP7NB60H ST Microelectronics
S2 e S3 IRG4PC50U International Rectifier
D1, D2, D3 e D4 MUR460 Motorola
Lr1 e Lr2 5,2µH – núcleo E30/14 IP12 Thornton
D5 e D6 HFA15TB60 International Rectifier
Lf 630µH Oficina - INEP
Cf 10µF Icotron - Siemens
Lc 4,77mH Oficina - INEP
A Fig. 6.2 mostra a tensão sobre e a corrente através da carga, as quais apresentam
excelente qualidade. A defasagem entre as curvas é devida a natureza da carga R-L.
vo
io
vcmax=175V
Ref vcef=123,74V
icmax=31A
icef=21,92A
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 130
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
vCg1 vCg2
Ref
10V/div 2ms/div
iLr1
Ref
10A/div 10 µ s/div
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 131
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
iS1 iS1
vS1
Ref
iS2
vS2
Ref
iS2
vS2
Ref
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 132
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
Através da análise da Fig. 6.7 percebe-se que se não existisse a corrente de cauda,
o bloqueio do interruptor principal S2 seria totalmente sem perdas.
Na Fig. 6.8 apresenta-se a curva de rendimento do novo inversor para a
experimentação com freqüência de comutação de 20kHz. O rendimento máximo obtido foi
superior a 98% para potências inferiores a 1250W. Para condição de plena carga obteve-se
rendimento de 96%. Este resultado, apesar de já ter sido previsto (seção 6.9), demonstra
que mesmo não tendo comutação suave em toda a faixa de carga o rendimento não é
afetado para baixos valores de corrente de carga. Isto porque apesar de as comutações dos
interruptores, para esses valores de corrente, não serem totalmente sem perdas, são bastante
favorecidas e até classificadas como quase suaves, já que o valor da tensão no momento da
entrada em condução é reduzido. Para ilustrar esse fenômeno apresenta-se na Fig. 6.9 a
comutação do interruptor principal S2 para um valor de corrente de carga de 1,8A.
η [%]
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 Ps [W]
vS1
iS1
100V/div
0.5A/div
1 µ s/div
Ref
vc
ic Vcp=170V
Vcef=120V
Ref
Icp=28A
Icef=19.8A
50V/div
10A/div
2ms/div
Figura 6.10 – Tensão e corrente de carga para o inversor com Snubber de Undeland.
A tensão sobre e a corrente através do interruptor S1 são dados na Fig. 6.11. As
Figs. 6.12 e 6.13 mostram, respectivamente, detalhes da entrada em condução e do
bloqueio do interruptor S1.
vS1
iS1
100V/div
5A/div
Ref
10 µ s/div
vS1
100V/div
5A/div
200ns/div
Ref
vS1
iS1
100V/div
5A/div
500ns/div
Ref
vCg1
Ref1
10V/div
vCg2
2ms/div
Ref2
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 135
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
A Fig. 6.15 mostra a curva de rendimento obtida para o inversor com Snubber de
Undeland. O rendimento máximo foi de 90% para potências entre 1250W e 1750W e para
a potência nominal o rendimento foi de 88,4%.
η [%]
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 Ps [W]
Figura 6.15 – Curva de rendimento para o inversor auxiliado pelo Snubber de Undeland.
η [%]
a
95
90
b
85
80
75
70
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 Ps [W]
a - Inversor com grampeamento ativo do tipo buck-boost
b - Inversor com Snubber de Undeland modificado
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 136
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
uma solução passiva sem a regeneração da energia envolvida na comutação. Com o
aumento da freqüência de operação as perdas por comutação tornam-se mais significativas,
justificando a grande queda no rendimento, quando comparado à freqüência mais baixa.
A Tabela 6.4 apresenta dados comparativos entre algumas estruturas de inversores
com auxílio a comutação conhecidos. Alguns dados não foram obtidos para todas as
estruturas e outros foram obtidos para situações diferentes, entretanto, estes resultados
refletem uma tendência bastante significativa.
Tabela 6.4 – Dados comparativos entre vários inversores com auxílio à comutação.
Estrutura do Esforços Esforços de Freqüência de Número de Tipo de Potência Rendimento
inversor de tensão corrente comutação interruptores ativos modulação [VA] %
G Ativo1 1,11 x E 1,3 x Ic 20kHz 4 PWM 2500VA 96,1
2
S. Und. 1,11 x E 1,3 x Ic 20kHz 2 PWM 2500VA 88,5
3
RPI 1,00 x E > 2,0 x Ic 10kHz 2 PWM mod 1000VA ----
ARDPI 1,00 x E > 2,0 x Ic 7,8kHz 2 PWM 2500VA ----
4 3
ARPI 1,00 x E 1,3 x Ic 7,8kHz 4 PWM mod 2500VA ----
3
ARCPI 1,00 x E > 2,0 x Ic 40kHz 4 PWM mod 1000VA ----
1
Inversor com grampeamento ativo do tipo buck-boost
2
Inversor com Snubber de Undeland
3
Modulação PWM modificada
4
Experimentalmente necessita-se de um valor de corrente de no mínimo 2 x Ic
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 137
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
As estruturas RPI e ARDPI são bastante interessantes do ponto de vista didático,
sendo seu uso comercial desaconselhado devido ao excesso de corrente ressonante
requerido, o que acarreta uma redução de eficiência.
O inversor ARCPI apresenta excesso de corrente circulante, além de necessitar
alteração na modulação. Isso desencoraja sua utilização para fins comerciais.
Em termos de número de interruptores ativos o inversor auxiliado pelo Snubber de
Undeland tem maiores vantagens, entretanto, seu uso parece restrito a aplicações de mais
baixa freqüência de operação. Os inversores ARPI e com grampeamento ativo possuem
quatro interruptores ativos, no entanto, dois são auxiliares e com capacidades de corrente
bem inferiores aos demais, não sendo propriamente uma grande desvantagem.
O domínio da tecnologia do inversor com grampeamento ativo é facilitado por não
necessitar alterações na modulação e por seus interruptores serem comandados aos pares
com lógica complementar, o que é a forma mais natural e utilizada.
6.13 – CONCLUSÕES
Capítulo 6 – Projeto e Experimentação para Freqüência de Comutação de 20kHz do Inversor CTN-PWM-GA do 138
Tipo Buck-Boost e Comparação com o Inversor Auxiliado pelo Snubber de Undeland
CONCLUSÕES GERAIS
Neste trabalho foi proposta uma nova família de inversores operando com
comutação sob tensão nula (CTN), modulação por largura de pulso (PWM) e
grampeamento ativo (GA). A nova família é composta por seis topologias inversoras
derivadas dos seis conversores CC-CC básicos convencionais, buck, boost, buck-boost,
Cuk, sepic e zeta.
Foram apresentadas regras de conexão de elementos de circuitos que, aplicadas
adequadamente, deram origem a família de conversores CC-CC CTN-PWM-GA não
reversíveis, propostos e estudados por Barbi e Duarte. Comprovando a validade das regras
gerou-se uma família de conversores CC-CC CTN-PWM-GA reversíveis com topologias
originais.
Através dos conversores CC-CC reversíveis obtidos, gerou-se uma família
original de inversores em ponto médio com comutação sob tensão nula, modulação por
largura de pulsos e com grampeamento ativo (CTN-PWM-GA).
Foi feita uma análise quantitativa de um dos membros da nova família de
inversores gerada. Desta análise foram deduzidas equações, desenvolveu-se ábacos e foi
proposta uma metodologia de projeto.
Resultados obtidos através da experimentação do inversor com comutação sob
tensão nula utilizando a técnica de grampeamento ativo do tipo buck-boost, confirmam que
os inversores desta família operam em regime de comutação sob tensão nula (CTN),
modulação por largura de pulso senoidal convencional (PWM), utilizando-se da técnica de
grampeamento ativo (GA).
O inversor testado operou em alta freqüência com boas performances em termos
de esforços de tensão e corrente, além de apresentar uma boa curva de rendimento.
Os pulsos de comando são gerados pela técnica PWM convencional, tanto para os
interruptores principais como para os auxiliares. As ordens de comando são enviadas aos
pares simultaneamente para S1-S3 e S2-S4. Essa regra é válida para todos os membros da
família de inversores.
Foi realizado um estudo comparativo do inversor CTN-PWM-GA do tipo buck-
boost com as seguintes estruturas clássicas: inversores com comutação dissipativa, ARDPI,
ARPI e o auxiliado pelo Snubber de Undeland. Das comparações percebeu-se que apenas o
inversor com comutação dissipativa apresenta comutações desfavoráveis para os
interruptores. As outras topologias cumprem com a função de proteger os interruptores das
adversidades causadas durante o processo de comutação.
As comparações evidenciaram características favoráveis à nova topologia
proposta. Esforços de tensão e corrente existem, mas são em níveis aceitáveis, podendo ser
limitados de acordo com as necessidades do projeto, através da seleção adequada dos
parâmetros do circuito ressonante. Os interruptores auxiliares são de baixa capacidade de
corrente, facilitando sua especificação. Também a faixa de carga com comutação suave
pode ser adaptada para cada projeto através da escolha apropriada dos parâmetros Lr e Cr.
Os inversores ARPI e ARDPI apresentam comutação suave em toda a faixa de
carga. Porém, a estrutura ARDPI necessita de uma corrente ressonante bastante alta para
alcançar tal característica. O inversor ARPI submete os interruptores a esforços menores de
corrente, no entanto, a modulação é alterada. Além disso, quando a estrutura ARPI é
submetida a experimentos reais, a condição de comutação suave fica comprometida. Para
manter comutação sem perdas é necessário compensar a queda de corrente no indutor
ressonante com o aumento do tempo de superposição dos interruptores, causando-lhes
elevação dos esforços de corrente.
Um estudo experimental demonstrou que para baixas freqüências, no caso
7,8kHz, os inversores dissipativo, com grampeamento ativo e o auxiliado pelo Snubber de
Undeland apresentaram curvas de rendimento praticamente idênticas, não sendo esse
parâmetro fundamental para a escolha de uma ou outra topologia.
O Snubber de Undeland operando como grampeador mostrou-se bastante atrativo
para implementações práticas em baixa freqüência. É inteiramente passivo e fornece
comutações suaves para todos os semicondutores ativos.
Foi proposta a aplicação de um conversor CC-CC junto ao Snubber de Undeland
para regenerar a energia envolvida nas comutações dos interruptores. Essa técnica é
preponderante em aplicações de média e alta potência, onde a potência processada pelo
circuito do snubber torna-se significativa.
O teste de rendimento, para freqüência de comutação de 20kHz, comprovou o
excelente comportamento da nova estrutura proposta. À plena carga a eficiência foi de
96%, contra 88% da estrutura baseada no Snubber de Undeland.
Ds2
Rg1
Cg1
Ds1
R1
Cs1
Ls1
+
E1 IRGPC50F
Ea Z1 MUR1560
+ + D1
- -
-
epoly Lf Lc
V2
+ IRGPC50F MUR1560 Rc
- + E2 Cf
Eb Z2
R2 U1 + + D2
3 + 7 - - Cs2
-
6 epoly
R4
LF411
R5
Vsen 2 -
4 R3 Ls2
Ds4
Vtri V1 Cg2
+ - Ds3
Rg2
* Schematics Netlist *
E_E1 02 03 POLY(1) 01 0 0 0 1
E_E2 04 05 POLY(1) 01 0 0 0 -1
R_R2 07 06 1k
R_R3 01 0 1k
X_U1 06 08 09 10 01 LF411
V_V1 0 10 15V
V_V2 09 0 15V
R_R5 13 08 1k
R_R1 15 14 0.01
D_Ds4 16 05 Dbreak
D_Ds3 17 16 Dbreak
R_R4 18 05 0.01
D_D2 05 03 MUR1560
D_D1 03 14 MUR1560
Z_Z1 14 02 03 IRGPC50F
Z_Z2 03 04 05 IRGPC50F
D_Ds2 19 20 Dbreak
D_Ds1 14 19 Dbreak
R_Rc 21 0 5.4
C_Cg1 20 22 30uF IC=25V
R_Rg1 20 22 23
C_Cg2 23 17 30uF IC=25V
R_Rg2 23 17 23
L_Ls1 22 15 2.8uH
L_Ls2 23 18 2.8uH
V_Eb 0 23 220V
V_Ea 22 0 220V
V_Vsen 07 0 SIN 0 8V 60Hz 0 0 0
V_Vtri 13 0 PULSE -10V 10V 0 64.1026us 64.1026us 1ns +
+ 128.205us
C_Cs1 19 03 2.5nF
C_Cs2 03 16 2.5nF
L_Lc 24 21 4.77mH IC=-9.2A
L_Lf 03 24 1.8mH IC=-9.2A
C_Cf 24 0 22uF
JOB CONCLUDED
f 60 Vcef Vg
Zc Vg1
w 2. π . f Icef 2
fc 130. f Zc = 5.76 Vg1 = 25
fc = 7.8 10
3
cos ( φ ) 0.95 ∆ Vg 10
Vcef 120 φ acos ( 0.95) Admitindo que o diodo de roda
1 φ = 0.31756 livre possua um tempo de
Tc recuperação reversa de:
fc Rc Zc. cos ( φ )
9
4 Rc = 5.472 t rr 75. 10
Tc = 1.28205 10
Xc Zc. sin( φ ) [4 x MUR460: If=4A;
Vcp Vcef. 2 Xc = 1.79856 Vrrm=600v; Ifsm=70A;
Vcp = 169.70563 Xc Vfmax=1,28V; trr=75ns -
Tc 5
Lc Motorola]
= 6.41026 10 2. π . f
2 q 1.2
Lc = 0.00477 z 0.5
E 440 ic( t ) Icp. sin( w. t φ )
2. Vcp I M q . Icp
ma ic( 0 ) = 9.19975
E t 0 , 0.0001.. 0.0199999 I M = 35.35534
ma = 0.77139 I RM IM Icp
Sc 2500 Projeto dos elementos do
I RM = 5.89256
Sc snubber
Icef G 1.3 1. ma . Vg
Vcef Lst max 1
Icef = 20.83333 I Ls G. Icp fc 2 2. I M
I Ls = 38.30162 5
Icp Icef. 2 Lst max = 5.56897 10
Icp = 29.46278 Vg 50
** Analysis setup **
.tran 1us 52ms 32ms 50ns SKIPBP
.four 60Hz 50 i(L_Lc) v(C_Cf)
.OPTIONS ABSTOL=1uA
* Schematics Netlist *
R_R2 02 01 1k
R_R3 03 0 1k
X_U1 01 04 05 06 03 LF411
V_V1 0 06 15V
V_V2 05 0 15V
R_R5 09 04 1k
R_Rc 10 0 5.4
V_Vsen 02 0 SIN 0 7.8V 60Hz 0 0 0
R_R1 12 11 0.01
V_Vtri 09 0 PULSE -10V 10V 0 59.5233us 59.5233us 1ns +
+ 119.048us
E_E1 13 14 POLY(1) 03 0 0.0 1
E_E2 15 16 POLY(1) 03 0 0.0 -1
Z_Z1 11 13 14 IRGPC50F
Z_Z2 14 15 16 IRGPC50F
V_Eb 0 16 220V
V_Ea 17 0 220V
D_D2 16 14 MUR1560
L_Lf 14 18 1.6mH IC=-9.2A
D_D1 14 11 MUR1560
D_Ds1 11 19 Dbreak
D_Ds2 19 20 Dbreak
C_Cs1 19 14 5.1nF
L_Lc 18 10 4.77mH IC=-9.2A
C_Cf 18 0 22uF
R_R8 21 0 100k
D_Da 0 21 Dbreak
V_V4 22 21 PULSE -10V 10V 0 0 0 26us 40us
S_Sa 20 21 22 21 Sa
RS_Sa 22 21 1G
.MODEL Sa VSWITCH Roff=1e6 Ron=0.01 Voff=2.0 Von=8.0
R_R7 20 22 100k
L_La 21 17 5mH
C_Cg1 20 17 50uF IC=25V
L_Ls1 17 12 5.6uH
Ds2
R7 + +
+ - - Cg1
- Sa Ds1
V4
La R1
Cs1
R8 Ls1
Da Ea +
IRGPC50F
MUR1560
E1 Z1
+ + D1
- -
-
epoly Lf Lc
V2
+ IRGPC50F
- +
Eb Cf Rc
E2 Z2
R2 U1 7 + + D2 MUR1560
3 + - -
-
+ Vsen 6 epoly
- LF411
R5
2 - R3
+ 4
- V1
Vtri
+ -
R1
V6 IRFP460
- + E2 Dc1 M1
Cr3
0 Cr1 D3 +
+ +
U2 7 -
3 + - R4 C3
e Ea -
+ V4 0 Lr Lf Lc
6
- LF351 IRFP460
Dc2 M2 0
2 - 0 E3 Cf +
+ 4 + + Cr2 Rc
0 - Eb
-
- V3 e
R5 C4 D4 Cr4 -
R2 0
+ - R3
0 V5
0
Figura A2.1 – Desenho esquemático do circuito simulado.
* Schematics Netlist *
V_V5 0 01 15V
V_V6 02 0 15V
R_R3 03 0 1k
D_Dc1 04 05 Dbreak
E_E2 05 06 03 0 1
E_E3 07 08 0 03 1
D_Dc2 09 07 Dbreak
D_D4 08 10 Dbreak
X_U2 11 12 02 01 03 LF351
V_V3 12 0 PULSE -10V 10V 0 64.1025us 64.1025us 1ns +
+ 128.205us
V_V4 11 0 SIN 0 7.78 60 0 0 0
C_Cr4 10 08 470Nf IC=310
C_Cr1 15 06 40nF
C_Cr2 06 08 40nF
L_Lr 06 10 93uH IC=-12V
R_R4 05 04 100
R_R5 07 09 100
C_C3 04 06 10nF
C_C4 09 08 10nF
M_M1 15 04 06 06 IRFP460
M_M2 06 09 08 08 IRFP460
C_Cr3 15 10 470nF IC=0V
D_D3 10 15 Dbreak
L_Lf 10 16 1.8mH IC=-9.2A
L_Lc 16 17 4.77mH IC=-9.2A
R_R2 08 18 0.01
R_R1 15 19 0.01
R_Rc 17 0 5.4
C_Cf 16 0 22uF
V_Ea 19 0 220V
V_Eb 0 18 220V
V4 Dc1
- + E1
+ + S1 S3
+
R1 0 U1 7 e
-
- R7 C6 + + D1 + + Cr3
3 + - - - -
0 V1
Cr1 D3
6 R12 -
LF411 Dc3
R2 R5 E3
2 - + Rs3
+ Vtri1 4 e - -+ R8 Rs1
C7 b
- 0
+ - 0 Lf Lc
V5 R11 a 0
0
0
Dc4 Lr
E4 Cf Rc
+ +
e -
7 - R9
R4 U2 C5
3 + 0 Rs2
0
Rs4
+ Vsen R13
6 Dc2 +
LF411 E2
- R3 + + + + Cr2 + + V2
2 - e - Cr4
R6 - R10 - - - -
C8 D2 D4 -
+ 0 S2 S4
0 4
-
Vtri2 R14
0
0
Figura A2.2 – Desenho esquemático do circuito simulado.
* Schematics Netlist *
R_R1 02 01 1k
R_Rs4 a 03 0.01
R_Rs2 05 04 0.01
D_D1 05 06 Dbreak
D_D3 a 06 Dbreak
D_D4 07 a Dbreak
R_R3 09 08 1k
R_R2 11 10 1k
X_U2 12 08 13 14 15 LF411
R_R6 15 0 1k
X_U1 01 10 13 14 18 LF411
R_R5 18 0 1k
R_Rs1 21 05 0.01
E_E1 22 05 18 0 1
R_R12 18 05 100k
E_E4 23 07 15 0 -1
R_R13 15 07 100k
E_E2 24 07 18 0 -1
R_R14 18 07 100k
R_Rs3 25 a 0.01
R_R11 15 a 100k
E_E3 26 a 15 0 1
D_D2 07 05 Dbreak
V_Vsen 02 0 SIN 0 7.78 60 0 0 0
R_R4 02 12 1k
D_Dc1 27 22 Dbreak
D_Dc4 28 23 Dbreak
D_Dc3 29 26 Dbreak
D_Dc2 30 24 Dbreak
IRGPC50F
Dc1
Vcc+ R7 E3 Cg1
+ + D1 R4
0 - Z1
- + - Cr1
R11 C3 R2
e Lr1
0 U1
2+ R6 +
R31 Dc2 IRGPC50F D2
Vsen + E4 V1
7 Cr5
LM311 + + Z2 D5 -
- - Cr2
3- 1 - R12 C4
e
+ 4 0 Lf Lc
0 Vcc- 0
- R32
Vtri D3
- Dc3 IRGPC50F Cf Rc
+ 0 E2
R1 +
+ + Cr3 D6 Cr6
- Z3
- R13 C2 V2
0 e Lr2 0 R3
-
R33 Dc4 IRGPC50F
D4
E1 Cr4
+ + Z4 Cg2
-
- R14 C1 R5
R30 e
0
* Schematics Netlist *
C_C2 01 02 0.47nF
E_E3 04 05 0 03 1
C_C3 06 05 0.47nF
C_C4 07 08 0.47nF
X_U1 09 10 12 11 03 11 LM311
R_R6 12 03 1k
R_R7 12 15 100k
V_Vsen 09 0 SIN 0 7.8V 60Hz 0 0 0
D_D6 16 08 Dbreak
Z_Z1 15 06 05 IRGPC50F
D_D1 05 15 Dbreak
Z_Z2 05 07 08 IRGPC50F
D_D2 08 05 Dbreak
D_D3 02 08 Dbreak
Z_Z3 08 01 02 IRGPC50F
Z_Z4 02 17 18 IRGPC50F
D_D4 18 02 Dbreak
D_Dc4 17 19 Dbreak
D_Dc3 01 20 Dbreak
D_Dc2 07 21 Dbreak
D_Dc1 06 04 Dbreak
R_R11 04 06 75
R_R12 21 07 75
R_R13 20 01 75
R_R14 19 17 75
D_D5 08 22 Dbreak
R_R30 0 18 100k
C_C1 17 18 0.47nF
R_R32 03 08 100k
R_R31 03 05 100k
E_E4 21 08 03 0 1
E_E2 20 02 0 03 1
E_E1 19 18 03 0 1
R_R33 03 02 100k
R_R4 15 23 0.1
R_R5 18 24 0.1
R_R3 16 25 0.01
R_Rc 26 0 5.4
L_Lf 08 27 1.89mH IC=-9.2A
L_Lc 27 26 4.77mH IC=-9.2A
C_Cg2 16 24 30uF
C_Cg1 23 22 30uF
C_Cr1 15 05 1.5nF
C_Cr2 05 08 1.5nF
R_R2 22 28 0.01
C_Cf 27 0 22uF
C_Cr3 08 02 1.5nF
C_Cr4 02 18 1.5nF
C_Cr5 22 08 1.5nF IC=0
C_Cr6 08 16 1.5nF IC=0
V_Vtri 10 0 PULSE -10V 10V 0 64.10206us 64.10206us 1ns +
+ 128.2051us
V_Vcc+ 12 0 20V
V_Vcc- 0 11 20V
R_R1 03 0 10k
L_Lr1 22 05 13.34uH
L_Lr2 02 16 13.34uH
V_V1 28 0 220V
V_V2 0 25 220V
R7 IRGPC50F R4
Dc1
Vcc+ E3 Cg1
+ + D1
+ - Z1 Cr1
- - R11
e C3 R2
Lr1
U1
2 + R6 +
R8 Dc2 D2
Vsen + E4 Cr5 V1
LM311 7 + +
- - Z2 D5 -
- R12 Cr2
3 - 1
e C4
+ 4 Lf Lc Rc
a b
R9 IRGPC50F
Vtri -
IRGPC50F D3 Cf
+ - Dc3
R1 E2 +
+ + Cr3 D6 Cr6
- Z3 V2
- R13
Vcc- e C2 Lr2 R3
-
R10 Dc4 D4
E1 Cr4 Cg2
+ + Z4
- R14
- C1
e
IRGPC50F R5
Figura A5.1 – Desenho esquemático do circuito simulado.
** Analysis setup **
.tran 1us 52ms 32ms 50ns SKIPBP
.four 60Hz 50 i(L_Lc) v(C_Cf)
.OPTIONS ABSTOL=1uA
.OPTIONS ITL4=40
.OPTIONS RELTOL=0.01
* Schematics Netlist *
R_R4 02 01 0.01
R_R5 04 03 0.01
R_R7 05 02 100k
D_D6 06 a Dbreak
D_D5 a 07 Dbreak
D_D3 08 a Dbreak
D_D4 04 08 Dbreak
D_Dc4 09 10 Dbreak
D_Dc3 11 12 Dbreak
D_Dc2 13 14 Dbreak
V_Vcc- 0 15 20V
X_U1 17 18 05 15 16 15 LM311
D_D1 21 02 Dbreak
D_D2 a 21 Dbreak
V_Vcc+ 05 0 20V
E_E3 22 21 0 16 1
E_E1 10 04 16 0 1
E_E4 14 a 16 0 1
E_E2 12 08 0 16 1
V_Vsen 17 0 SIN 0 7.8V 60Hz 0 0 0
C_Cr6 a 06 0.5nF IC=0V
C_Cr5 07 a 0.5nF IC=0V
C_Cr1 02 21 0.5nF
C_Cr2 21 a 0.5nF
C_Cr3 a 08 0.5nF
C_Cr4 08 04 0.5nF
V_Vtri 18 0 PULSE 10V 10V 0 24.9995us 24.9995us 1ns +
+50us
C_Cg1 01 07 10uF
C_Cg2 06 03 10uF
L_Lr1 07 21 5.2uH
L_Lr2 08 06 5.2uH
R_R3 06 23 0.01
R_R2 07 24 0.01
R_Rc 25 0 5.4
L_Lf a 26 633uH IC=-9.2A
L_Lc 26 25 4.77mH IC=-9.2A
C_Cf 26 0 10uF IC=0
C_C2 11 08 0.47nF
C_C1 09 04 0.47nF
C_C3 27 21 0.47nF
C_C4 13 a 0.47nF
R_R11 22 27 47
D_Dc1 27 22 Dbreak
R_R12 14 13 47
R_R13 12 11 47
R_R14 10 09 47
R_R8 16 21 100k
R_R9 16 a 100k
R_R10 16 08 100k
R_R6 05 16 1k
R_R1 16 0 10k
Z_Z4 08 09 04 IRGPC50F
Z_Z3 a 11 08 IRGPC50F
Z_Z2 21 13 a IRGPC50F
Z_Z1 02 27 21 IRGPC50F
V_V2 0 23 220V
V_V1 24 0 220V
[01] -AGELIDIS, Vassilios G.; ZIOGAS, Phoivos D.; JOOS, Geza. Optimum use of DC side
commutation in PWM inverters. Anais do IEEE PESC 1991, p. 276-282.
[02] -BARBI, Ivo; MARTINS, Denizar Cruz. A true PWM zero-voltage switching pole with
very low additional rms current stress. Anais do IEEE PESC 1991, p. 261-267.
[04] -BARBI, Ivo; SOUZA, Alexandre Ferrari de. Comutação suave. Florianópolis:
INEP/UFSC, Apostila de curso – publicação interna, julho de 1995.
[05] -BENDIEN, Johan C.; VAN DER BROECK, Heinz; FREGIEN, Gert. Recovery circuit
for snubber energy in power electronic applications with high switching frequencies.
IEEE Transactions on Power Electronics, vol. 3, no 1, janeiro de 1988, p. 26-30.
[06] -BINGEN, G. Utilisation de transistors à fort courant et tension élevée. Anais do EPE
1985, p. 1.15-1.20.
[07] -BLAABJERG, Frede. Snubbers In PWM-VSI-Inverter. Anais do IEEE PESC 1991, pp.
104-111.
[08] -BOYER, Serge, et al. Chopper and PWM inverter using GTO’S in dual thyristor
operation. Anais do EPE 1987, p. 383-389.
[09] -CARSTEN, Bruce. Design Techniques for Transformers Active Reset Circuits at High
Frequencies and Power Levels. Anais do HFPC 1990, p. 235-246.
[10] -CASANELLAS, C. Losses in PWM inverters using IGBTs. IEE Proc. Electr. Power
Appl., vol. 141, no 5, setembro de 1994, p. 235-239.
[11] -CHAN, C. C.; et al. Switching characteristics and efficiency improvement with auxiliary
resonant snubber based soft-switching inverters. Anais do IEEE PESC 1998, p. 429-
435.
[12] -CHERITI, A.; et al. A rugged soft commutated PWM inverter for AC drives. Anais do
IEEE PESC 1990, p. 656-662.
[13] -CHO, Jung G.; HU, Dong Y.; CHO, Gyu H. Three phase sine wave voltage source
inverter using the soft switched resonant poles. Anais do IEEE IECON 1989, p. 48-
53.
[14] -De DONCKER, R. W.; LYONS, J. P. The auxiliary resonant commutated pole
converter. Anais do IEEE IAS Annual Meeting, 1990, p. 1228-1235.
[15] -DIVAN, D. M. The resonant DC link converter – A new concept in static power
converter. Anais do IEEE IAS Annual Meeting, 1986, p. 648-656.
[16] -DIVAN, D. M.; SKIBINSK, G. Zero switching loss inverters for high power
applications. Anais do IEEE IAS Annual Meeting, 1987, p. 627-634.
[17] -DONOSO GARCIA. Pedro Francisco; BARBI, Ivo. A family of resonant DC-link
voltage source inverter. Anais do IEEE IECON 1990, p. 844-849.
[18] -DUARTE, Cláudio Manoel da Cunha; BARBI Ivo. A Family of ZVS-PWM Active-
Clamping DC-To-DC Converters: Synthesis, Analysis, Design, and Experimentation.
Anais do IEEE INTELEC 1995, p. 502-509.
[19] -DUARTE, Cláudio Manoel da Cunha; BARBI Ivo. A New Family of ZVS-PWM Active-
Clamping DC-To-DC Boost Converters: Analysis, Design, and Experimentation.
Anais do IEEE INTELEC 1996, p. 305-512.
[20] -DUARTE, Cláudio Manoel da Cunha; BARBI Ivo. A New Family of ZVS-PWM Active-
Clamping DC-To-DC Boost Converters: Analysis, Design, and Experimentation.
IEEE Transactions on Power Electronics, vol. 12, no 5, julho de 1997, p. 824-831.
[21] -DUARTE, Cláudio Manoel da Cunha; BARBI Ivo. A Family of ZVS-PWM Active-
Clamping DC-To-DC Converters: Synthesis, Analysis, Design, and Experimentation.
IEEE Transactions on Circuits and Systems, 1997.
[22] -DUARTE, Cláudio Manoel da Cunha; BARBI Ivo. An improved family of ZVS-PWM
active-clamping DC-To-DC converters. Anais do IEEE PESC 1998, p. 669-675.
[25] -FOCH, Henri et al. Commutation Mechanisms and Soft Commutation in Static
Converters. Anais do COBEP 1991, p. 338-346.
[27] -HE, X.; et al. A new passive circuit for snubber partial energy recovery in high power
inverters using bridge leg modules. Anais do IPEC – Yokohama, Japão, 1995, p.
1452-1457.
[28] -HE, X.; et al. Novel passive lossless soft-clamped snubber for voltage source inverters.
Anais do IEEE APEC 1996, p. 200-206.
[29] -HE, X.; et al. Novel passive lossless turn-on snubber for voltage source inverters. IEEE
Transactions on Power Electronics, vol. 12, no 1, janeiro de 1997, p. 173-179.
[33] -JITARU, Ionel Dan. Constant Frequency, Forward Converter with Resonant
Transition. Anais do HFPC 1991, p. 282-292.
[34] -LANGER, H. G.; FREGIEN, G.; SKUDELNY, H.-Ch. A low loss turn-on and turn-off
snubber for GTO inverters. IEEE IAS Annual Meeting, 1987, p. 607-612.
[35] -MATSUURA, Isao; et al. A comparison of active and passive soft switching methods
for PWM converters. Anais do IEEE PESC 1998, p. 094-100.
[37] -McMURRAY, William. Selection of snubbers and clamps to optimize the design of
transistor switching converters. IEEE Transactions on Industry Applicatons, vol. IA-
16, no 4, julho/agosto de 1980, p. 513-523.
[38] -McMURRAY, William. Resonant snubbers with auxiliary switches. Anais do IEEE IAS
Annual Meeting, 1989, p. 829-834.
[41] -MOUTON, H. du T.; ENSLIN, J. H. R. A resonant turn-off snubber for high power
IGBT converters. Anais do IEEE ISIE 1998, p. 519-523.
[42] -PÉRES, Adriano; BARBI, Ivo. A new ZVS PWM voltage source inverter with active
voltage clamping. Anais do IEEE INTELEC 1999, p. 26.2.1-26.2.6.
[43] -PÉRES, Adriano; BARBI, Ivo. A new soft commutation PWM voltage source inverter.
Anais do 5o Congresso Brasileiro de Eletrônica de Potência - COBEP 1999, p. 602-
607.
[44] -PÉRES, Adriano; BARBI, Ivo. Experimental results of the new ZVS PWM voltage
source inverter with active voltage clamping and comparison with classical
structures. A ser publicado nos anais do IEEE INTELEC 2000, Phoenix – Arizona,
EUA, em setembro de 2000.
[48] -SCHMIDT, J.; SIEVERS, R. Self-commutated inverters with gate turn-off thyristors
(GTOs). Anais do IEEE IAS Annual Meeting 1987, p. 584-592.
[50] -SMITH Jr., K. Mark; SMEDLEY, K. M. Lossless, passive soft switching methods for
inverters and amplifiers. Anais do IEEE PESC 1997, p. 1431-1439.
[51] -SONG, Byeong-Mun; LEE, Seong-Ryong; LAI, Jih-Sheng (Jason). An improved three-
phase auxiliary resonant snubber inverter for AC motor drive applications. Anais do
IEEE PESC 1998, p. 423-428.
[53] -STEYN, Charl G. Analysis and optimization of regenerative linear snubbers. IEEE
Transactions on Power Electronics, vol. 4, no 3, julho de 1989, p. 362-370.
[54] -SWANEPOEL, P. H.; VAN WYK, J. D. The Efect of the Regenerative Undeland
Snubber Circuit on Inverter Loads. Anais de código 0-7803-0634-
1/92S03.00IEEE, 1992.
[57] -TAUFIQ, J. A.; SHAKWEH, Y. New snubber energy recovery scheme for high power
traction drive. Anais do IPEC Yokohama, Japão, 1995, p. 825-830.
[59] -TORRICO BASCOPÉ, RENE P.; PERIN, ARNALDO JOSÉ. O transistor IGBT
aplicado em eletrônica de potência. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.
[60] -UNDELAND, T. M., et al. A Snubber Configuration for Both Power Transistor and
GTO PWM Inverters. Anais do IEEE PESC 1984, p. 42-53, 1984.
[61] -WATSON, R., LEE, Fred C., HUA, G. C. Utilization of an Active-Clamp Circuit to
Achieve Soft Switching in Flyback Converters. Anais do IEEE PESC 1994, p. 909-
916.
[62] -YU, HUIJIE.; SONG, BYEONG-MUN; LAI, JASON. Design of a novel ZVT soft-
switching chopper. Anais do VPEC 1998, p. 273-277.
[63] -YUAN, Xiaoming. Soft switching techniques for multilevel inverters. Florianópolis:
INEP/UFSC, Tese de Doutorado, maio de 1998.