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ISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA
SÍNDROME PSICÓTICO
DANDE, 2020
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
SÍNDROME PSICÓTICO
DANDE, 2020
LISTA NOMINAL
A Deus, que se mostrou criador, que foi criativo. Seu fôlego da vida em nós que
é o sustento a nos deu coragem para questionar realidades е propor sempre um novo
mundo de possibilidades.
AGRADECIMENTOS
Como não poderia deixar de ser o nosso muito obrigado primeiro vai a Deus,
porque Ele diz em provérbios 3:6 “traça os teus planos mas coloca tudo nas Minhas mãos
para que tudo de certo”, e assim o fiz, sonho que tornou-se realidade.
O presente estudo visa dar ênfase sobre o tema Síndrome Psicótico, numa perspectiva da
psicopatologia como um estudo resumido, de forma que procuramos os pontos mais
essenciais por intermédio de referências bibliográficas. Paara tal, a Psicose é um
transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de
maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ou delírios.
Depois de um episódio psicótico, a maioria das pessoas que melhora com a medicação
precisa continuar administrando a medicação pelo menos um ano. Cerca de 50% das
pessoas precisam tomar medicação a longo prazo para evitar que os sintomas se repitam.
Se os episódios psicóticos de uma pessoa são graves, eles podem precisar ser internados
em um hospital psiquiátrico para tratamento. Pessoas com histórico psicótico são mais
propensas do que outras a ter problemas de abuso de drogas ou álcool, ou ambos. Algumas
pessoas usam essas substâncias como uma maneira de gerenciar sintomas psicóticos. No
entanto, o abuso de substâncias pode agravar os sintomas psicóticos ou causar outros
problemas.
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 8
2. PRINCÍPIOS GERAIS ................................................................................................. 9
2.1- O que é Psicose .................................................................................................... 10
2.1.1- CLASSIFICAÇÃO DA SÍNDROME PSICÓTICO ............................................ 11
2.1.2- Considerações Adicionais Sobre a Esquizofrenia ............................................ 12
2.1.3- Causas ............................................................................................................... 13
2.1.4- Factores de Risco .............................................................................................. 14
2.2- SINTOMAS DE PSICOSE ..................................................................................... 14
2.2.1- Pensamento Confuso ........................................................................................ 14
2.2.2- Delírios ............................................................................................................. 15
2.2.3- Alucinações ...................................................................................................... 15
2.2.4 Alterações nos Sentimentos ............................................................................... 15
2.2.5- Comportamento alterado .................................................................................. 15
2.2.6- Buscando ajuda Médica .................................................................................... 16
2.6.1- Na consulta Médica .......................................................................................... 16
2.3- DIAGNÓSTICO DE PSICOSE .............................................................................. 16
2.4- TRATAMENTO E CUIDADOS ............................................................................ 17
2.4.1- Tratamento de Psicose ...................................................................................... 17
2.4.2- Medicamentos para Psicose .............................................................................. 17
2.4.3- Convivendo/ Prognóstico ................................................................................. 17
2.4.4- Complicações possíveis .................................................................................... 17
2.4.5- Psicose tem Cura?............................................................................................. 18
2.4.6- Prevenção ......................................................................................................... 18
2.4.7- Transtornos Psicóticos mais Comuns por Faixa Etária .................................... 18
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 19
4. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 20
1- INTRODUÇÃO
experiência subjectiva e a realidade externa, ou seja, existe uma perda de contacto com a
realidade. Assim, os transtornos psicóticos indicam uma perda de contacto com a realidade, o
real. Existem vários subtipos de psicoses no entanto, de uma forma geral a pessoa que atravessa
uma crise psicótica pode ter alucinações, delírios, mudanças comportamentais e pensamento
confuso.
sintomas estão aliados a uma carência de visão crítica que leva o indivíduo a não reconhecer o
carácter estranho de seu comportamento. Assim, ele tem sérias dificuldades nos
com sua qualidade de vida, alimentam desejos sexuais, desempenham bem seus papéis sociais,
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2. PRINCÍPIOS GERAIS
É possível que indivíduos com transtorno mental não-psicótico venham a exibir, embora
mais raramente, sintomas psicóticos. Tal facto pode ser encontrado, por exemplo em transtornos
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graves do humor. Neste caso há necessidade de especificar, assim por exemplo: depressão com
psicose. (OSÓRIO CMS, 1995).
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2.1.1- CLASSIFICAÇÃO DA SÍNDROME PSICÓTICO
Existem inúmeros tipos de psicoses ou transtornos psicóticos. A esquizofrenia e o
transtorno bipolar são alguns exemplos das psicopatias mais conhecidas que existem. A psicose
é categorizada em três grupos principais, com base em suas respectivas causas. Estes são:
duração (de 1 a 6 meses) e não exige uma deterioração funcional tão acentuada quanto
a esquizofrenia.
ser feito o diagnóstico diferencial entre esquizofrenia e transtorno afetivo maior com
humor.
grandiosos, erotomaníacos ou outros. Os delírios não devem ser bizarros e devem durar
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pelo menos 1 mês, sem outros sintomas da fase ativa da esquizofrenia (não costuma
5. Transtorno Psicótico Breve: é uma perturbação psicótica que dura pelo menos 1 dia e
classificar os quadros psicóticos que não satisfaçam os critérios para as condições vistas
acima, ou então para aquelas sobre as quais não existam informações em quantidade e
qualidade necessárias para o diagnóstico. (KAPLAN HI, SADOCK BJ, GREBB JA), 1997.
Também a esquizofrenia pode ser vista como uma síndrome, já que engloba várias
manifestações ligeiramente diferentes da condição básica. Assim a expressão "transtornos
esquizofrénico" é mais adequada para representar um grupo de condições de diferentes
etiologias. Acredita-se que múltiplos caminhos etiológicos possam ser responsáveis pelo
fenótipo da síndrome, sendo reconhecido o factor genético como o principal fator de risco para
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a condição (o risco populacional é de cerca de 1%, que é aproximadamente a sua prevalência,
não variando muito geograficamente e mantendo-se relativamente constante ao longo de várias
décadas, enquanto o risco da morbidade para um familiar de primeiro grau se encontra
aumentado de 5 a 50 vezes; estudos com gémeos mostram uma concordância de 10 a 19% para
os dizigóticos e de 35 a 48% para os monozigóticos). (KAPLAN HI, SADOCK BJ, GREBB
JA, 1997).
2.1.3- Causas
As causas da psicose ainda são motivo para muita discussão e controvérsia dentro da
comunidade médica e científica. Especialistas acreditam que factores sociais, como a vida nas
grandes cidades, abuso de drogas e isolamento social, possam estar direta ou indiretamente
associados à psicose. Uma provável interação entre esses fatores sociais com fatores biológicos
e psicológicos produziria uma reação em cascata, resultando, assim, no desenvolvimento do
quadro psicótico. A psicose pode ocorrer em diversos casos, e para cada um deles há uma causa
específica. (KAPLAN HI, SADOCK BJ, GREBB JA), 1997.
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Transtorno bipolar
Depressão grave
Doença de Alzheimer e outras demências
Stresse psicológico severo
Privação do sono
Epilepsia
Abstinência de álcool
Infecções e cânceres do sistema nervoso central
Lúpus
Insuficiência renal e hepática
Cistos no cérebro ou tumores cerebrais
Acidente vascular cerebral (AVC)
Aids
Sífilis
O modo que a pessoa encontra para se expressar costuma ser alterado, não havendo
conexão entre as ideias. Nesses casos, as frases emitidas pelo paciente podem não ter sentido
ou não serem claras. O individuo também pode encontrar dificuldades para concentrar-se e ter
problemas de memória recente. Da mesma forma, a fala também pode estar muito rápida ou
muito lenta, dependendo da pessoa. (OSÓRIO CMS, 1995)
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2.2.2- Delírios
Uma pessoa com algum tipo de psicose pode desenvolver crenças ou ideias não baseadas
na realidade, os chamados “delírios”. A intensidade deste sintoma costuma aumentar conforme
o curso da doença. No começo, por exemplo, a pessoa pode ainda apresentar algumas dúvidas
em relação a essas falsas ideias, mas com o passar do tempo ela se convence totalmente e
mesmo o argumento mais lógico não faz sentido para ela. (OSÓRIO CMS, 1995).
A falsa ideia de perseguição está entre os principais tipos de delírios, que são
caracterizados por sentimentos de medo e desconfiança constante. Uma pessoa com psicose
pode, ainda, achar que tem poderes especiais ou que a televisão ou o rádio estão mandando
mensagens diretamente a ela. (OSÓRIO CMS, 1995).
2.2.3- Alucinações
São percepções falsas da realidade. O indivíduo ouve vozes, vê coisas que não existem,
sente cheiros esquisitos e pode ter sensações tácteis desagradáveis.
Se antes essas mesmas pessoas eram comunicativas, de uma hora para a outra, elas
podem não querer mais conversar com ninguém, preferindo ficar sozinhas no quarto,
recolhidas. O paciente pode passar a não tomar banho ou escovar os dentes, levando-o a ter
uma aparência descuidada. A perda de apetite e a alteração do sono também são alguns dos
sintomas mais frequentes em pacientes diagnosticados com psicose, em que eles podem passar
até a noite inteira sem dormir. (KAPLAN HI, SADOCK BJ, GREBB JA, 1997)
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2.2.6- Buscando ajuda Médica
Fale com um médico ou psiquiatra se você notar que algum membro de sua família está
apresentando sintomas similares aos de uma psicose, principalmente se, entre esses sintomas,
estiver uma possível perda de contacto com a realidade. (KAPLAN HI, SADOCK BJ, GREBB JA,
1997).
Neurologia
Psiquiatria
Psicologia
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
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2.4- TRATAMENTO E CUIDADOS
Frontal
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem
como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu
médico e nunca se auto-medique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um
médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a
prescrita, siga as instruções na bula. (OSÓRIO CMS, 1995).
Em suma, pacientes diagnosticados com algum tipo de psicose têm dificuldade para
viver normalmente e muitas vezes são incapazes de cuidar de si mesmos. Se a doença não for
tratada, eles podem se machucar e até mesmo machucar outras pessoas. (OSÓRIO CMS, 1995).
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2.4.5- Psicose tem Cura?
2.4.6- Prevenção
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3. CONCLUSÃO
Concluímos assim, a psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas
percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode
envolver alucinações ou delírios. A palavra psicose é usada para descrever condições que
afetam a mente, onde houve alguma perda de contacto com a realidade. Durante um episódio
psicótico, os pensamentos e percepções de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter
dificuldade em entender o que é real e o que não é.
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4. BIBLIOGRAFIA
1. OSÓRIO CMS, ABREU PBA, CAMOZZATO A, LOBATO MI. Psicoses. In: Duncan
BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em
Atenção Primária, 2a edição, capítulo 93, pág. 563-575. Editora Artes Médicas. Porto
Alegre, 1996.
2. KAPLAN HI, SADOCK BJ, GREBB JA. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do
Comportamento e Psiquiatria Clínica, 7a. edição. Editora Artes Médicas. Porto Alegre,
1997.
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