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Faculdade de Filosofia
Departamento de Graduação
Nomes: Aisha Bibi Peleve; Basílio Pedro Sadá; Eugénio Mahanguiça; Hilário Caetano
Chongo; Gervásio Luís Maquiquele; Tonito Fernando Inácio.
2. Vocação da filosofia
Morin aponta que (2002: 24) a nossa civilização privilegiou a separação e análise como
princípios organizadores do conhecimento em detrimento da ligação e da síntese que
continuam subdesenvolvidas. Nossos princípios organizadores de conhecimento
desunem os objectos entre si e isola-os do seu contexto natural e do conjunto do qual
fazem parte, conduzindo a compartimentação ou departamentalização dos saberes.
Não obstante Morin citar o caso de algumas ciências poli ou transdisciplinares, que no
seu estudo associam e orquestram disciplinas distintas, a revolução das recomposições
multidisciplinares está longe de ser generalizada. O homem, grande vítima dessa
disjunção natureza/ cultura, animalidade/humanidade, continua desmembrado entre sua
natureza de ser vivo, objecto de estudo da biologia, e sua natureza física e social,
estudada pelas ciências humanas. Para Morin (2002: 35) o estudo da condição não
depende apenas das ciências humanas e reflexão filosófica, mas também das ciências
naturais renovadas e reunidas (Cosmologia, Ciências da Terra e Ecologia).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORIN,Edgar. (2004). Diálogo sobre o conhecimento. (trad.) Maria Alice Araripe
Doria, São Paulo, Cortez.
MORIN, Edgar. (2002). A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o
pensamento. (Trad.) Eloá Jacobina, 7ª ed, Rio de Janeiro, Betrand Brasil.