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• Representação da difusão:
Na imagem, (a cima)podemos observar que, quando a divisória é retirada,
as partículas gasosas espalham-se por todo o espaço existente. Esse fato
caracteriza o fenômeno da difusão. Outro exemplo de difusão é quando
borrifamos um perfume em um ambiente.
Denomina-se de efusão o movimento das partículas de um gás no sentido
de atravessar os orifícios das paredes desse recipiente, ou seja, trata-se do
movimento de saída do gás pelas paredes do objeto que o contém.
Representação da efusão:
Na imagem, podemos observar que existe um
orifício no centro do recipiente, e as partículas
gasosas tentam passar por esse orifício. Esse
fato caracteriza o fenômeno da efusão. Outro
exemplo de efusão é quando enchemos um balão
em um dia e, no dia seguinte, ele está murcho.
• Equação geral dos gases
Um gás pode passar por três tipos de variáveis de estado: quanto ao seu
volume, quanto à temperatura e quanto à pressão. Essas alterações são
conhecidas como transformação isobárica (pressão) , isovolumétrica(
volume) e isotérmica (Temperatura). A partir dessas três transformações
gasosas é que se chegou à equação:
A lei de Charles
Nos casos anteriores, mantivemos a temperatura do gás constante e
depois a sua pressão. Agora manteremos o volume constante e
analisaremos os resultados desse procedimento.
• Considere novamente o nosso recipiente de tampa móvel. Dessa vez
travaremos a tampa, pois assim deixaremos o volume do gás constante.
Após isso iniciaremos o seu aquecimento, como ilustra a figura abaixo
• Ao sofrer esse aquecimento, o gás irá tentar se
• expandir, mas isso é algo que não ocorre pois a
• tampa está travada. O resultado será o aumento
• da pressão do gás sobre as paredes do recipiente.
• A lei de Charles descreve essa situação, ou seja,
• em uma transformação isométrica,
• (volume constante). a pressão e a temperatura
serão grandezas diretamente proporcionais.
• p = k . T ou P T = k
• Onde k é uma constante que depende
• do volume, da massa e da natureza do gás
• A Equação de Clapeyron
• Vimos através das três leis anteriores como um gás perfeito se
comporta quando mantemos uma variável constante e variamos
as outras duas. A equação de Clapeyron pode ser entendida
como uma síntese dessas três leis, relacionando pressão,
temperatura e volume.
• É importante também salientar que o número de moléculas influencia na
pressão exercida pelo gás, ou seja, a pressão também depende
diretamente da massa do gás. Considerando esses resultados, Paul
Emile Clapeyron (1799-1844) estabeleceu uma relação entre as variáveis
de estado com a seguinte expressão matemática.
• p V = n R T...
• Onde n é o número de mols e R é a constante universal dos gases
perfeitos. Essa constante pode assumir os seguintes valores:...
• R = 0 , 0 8 2 atm . L mol . K = 8 , 3 1 J mol . K
• A equação geral dos gases perfeitos
• Considere uma determinada quantidade de gás ideal confinado
em um recipiente onde se pode variar a pressão, o volume e a
temperatura, mas mantendo-se a massa constante, ou seja, sem
alterar o número de mols.
• A partir da equação de Clapeyron, podemos estabelecer a
seguinte relação: p V = n R T → p V T = n R .
• Como foi descrito o número de mols n e R são constantes.
Conclui-se então
• p V T = constante
• Isto é, se variarmos a pressão, o volume e a temperatura do gás com
massa constante, a relação acima sempre dará o mesmo resultado
Observe a figura abaixo.
Temos o gás ideal em três estados diferentes, mas se estabelecermos a
relação de pressão, volume e temperatura descritos na primeira equação,
chega-se aos seguintes resultados.
P1V1T1=nR P2V2T2=nR P3V3T3=nR
Observe que as três equações dão
o mesmo resultado, o que significa
que elas são iguais. Então, podemos
obter a seguinte equação final.
P1V1T1=P2V2T2=P3V3T3
Essa relação é conhecida como
a equação geral dos gases perfeitos.
Respiração
• Respiração é o acto de inalar e exalar ar através da boca, das
cavidades nasais ou pela pele para se processarem as trocas
gasosas ao nível dos pulmões.
• Do ponto de vista da fisiologia, respiração é o processo pelo qual
um organismo vivo troca oxigénio e dióxido de carbono com o
seu meio ambiente.
• Do ponto de vista da bioquímica, respiração celular é o
processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas
em energia que possa ser usada nos processos vitais.
• Respiração celular: é um fenômeno que consiste basicamente no
processo de extração de energia química acumulada nas moléculas de
substâncias orgânicas. Nesse processo, verifica-se a oxidação de
compostos orgânicos de alto teor energético, como carboidratos e lípidos,
para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho celular. A
organela responsável por essa respiração é a mitocôndria em paralelo
com o sistema golgiense.
• Ela pode ser de dois tipos, respiração anaeróbica (sem utilização de
oxigênio também chamada de fermentação) e respiração aeróbica (com
utilização de oxigênio).
• Nos organismos aeróbicos, a equação simplificada da respiração celular
pode ser assim representada:
• C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia (ATP)
• A respiração pulmonar é o processo pelo qual o ar entra
nos pulmões e sai em seguida, num processo conhecido por ventilação
pulmonar. É um acontecimento repetitivo que envolve todo o conjunto de
órgãos do sistema respiratório.
• Inspiração - Quando ocorre a entrada de ar nos pulmões, caracteriza-se
pela contração do diafragma e dos músculos intercostais.
• Expiração - Quando ocorre a saída de ar nos pulmões, caracterizando-se
pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos
intercostais.
• Durante a inspiração e durante a expiração, o ar passa por diversos e
diferentes lugares que fazem parte do aparelho respiratório:
• Nariz - normalmente, é o primeiro lugar por onde passa o ar durante a
inspiração, embora ele também possa passar pela boca.
• Faringe - comum aos sistemas digestório e respiratório, é um canal que
faz comunicação entre a boca e as fossas nasais.
• Laringe - situado na parte superior do pescoço, é um tubo sustentado por
peças de cartilagem articuladas.
• Traqueia - é um tubo cartilaginoso que liga as vias respiratórias superiores
às inferiores.
• Brônquio - ramificam-se para os pulmões e direcionam o ar para
os alvéolos.
• Bronquíolo - mais estreitos do que os brônquios, localizam-se entre estes
e os sacos alveolares.
• A complexidade dos pulmões aumenta conforme a independência de
água no ciclo de vida do animal aumenta. Nos mamíferos, os pulmões
são grandes e ramificados internamente e formam pequenas bolsas: os
alvéolos.
• Gases importantes para a respiração: gás carbônico (CO2) e oxigênio
(O2).
• Sistema Respiratório
• É o conjunto dos órgãos responsáveis pela absorção do oxigênio do ar
pelo organismo e da eliminação do gás carbônico (CO2 ) retirado das
células.
Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que
compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe,
traqueia e brônquios.
Funções do Sistema Respiratório
Cada um dos órgãos do Sistema
Respiratório ajuda a manter o equilíbrio
do organismo. Conheça a seguir as
funções desenvolvidas pelo Sistema
Respiratório.
Troca gasosa
Quando inspiramos o ar atmosférico,
que contém oxigênio e outros
elementos químicos, ele passa pelas
vias respiratórias e chega aos
pulmões.
É nos pulmões que acontece a troca
do dióxido de carbono pelo oxigênio.
E, graças aos músculos respiratórios
que este órgão cria forças para o ar
fluir. Tudo isso a partir de estímulos e
comandos emitidos pelo Sistema
Nervoso Central.
• Mecanismo da respiração
O mecanismo da respiração pode ser explicado, aplicando a lei
de Boyle. Esta lei tem haver com a relação entre a pressão e o
volume de um gás ("Os volumes ocupados por uma dada massa
de um gás , em temperatura constante, variam na razão inversa a
das pressões que o suportam se nós considerarmos a
temperatura corporal constante”) P1V1 = P2V2 = constante, logo:
PV=K
Durante a inspiração os músculos intercostais externos contraem -
se, as costelas e o estenio movem-se para cima e para fora, e o
diafragma desce.
Com estes movimentos há um aumento do diâmetro torácico e os
pulmões se expandem e, como consequência , há uma diminuição
de sua pressão interna , que se torna menor que a pressão
atmosférica , e o ar entra .
Durante a expiração os músculos intercostais externos relaxam ,
as costelas e o esterno movem-se para baixo e para dentro , e o
diafragma se eleva . A capacidade torácica diminui ; provocando
um aumento de pressão nos pulmões , o que provoca a saída do
ar .
graças aos músculos respiratórios que este órgão cria forças para
o ar fluir. Tudo isso a partir de estímulos e comandos emitidos
pelo Sistema Nervoso Central.
• Mecanismo das Trocas Gasosas
A lei de Henry ( lei da solubilidade dos gases em líquidos) diz que
a massa de um gás que se dissolve , a uma dada temperatura ,
em uma determinada quantidade de solvente , é diretamente
proporcional à pressão do gás
20,96:100x760= 159,296mmHg
Fazendo o mesmo calculo para o C02,
E para o N2 teremos:
0.04:100x760=0,304mmHg
79,01:100x760=600,476mmHg
Fazendo o mesmo calculo teremos 600mmHg para o nitrogénio e 0,03 para o
gás carbónico.
Nitrogênio N2 78,084%
Oxigênio O2 20,947%
99,998%
Argão Ar 0,934%