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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia

UNISANTA Industrial Mecânica


104
DISCIPLINA: LABORATÓRIO ENGENHARIA MECÂNICA Sigla: LEM I Turma: 7N5
G
MÓDULO: METROLOGIA Página: 1

Objetivo:

Determinar o processo de fabricação, segregação, forma de solidificação, vazios,


tratamentos térmicos, etc. de amostras de materiais metálicos e aprender a técnica de
macrografia.

Resumo:

O relatório consiste em uma breve introdução, onde é descrita a realização do método de


macrografia; descrição dos procedimentos feitos durante a análise das amostras e
apresentação dos resultados obtidos, através de texto e registros fotográficos, bem como
a conclusão obtida através dos resultados e as fontes de pesquisa.

Introdução Teórica:

A macrografia consiste no exame do aspecto de uma peça ou amostra metálica, segundo


uma seção plana devidamente polida e em regra atacada por um reativo apropriado. O
aspecto, assim obtido, chama-se macro-estrutura. O exame é feito a olho nú ou com
auxilio de uma lupa (aumento Maximo de dez vezes).
Por seu intermédio tem-se uma idéia de conjunto, referente à homogeneidade do
material, à distribuição e natureza de falhas, impurezas e o processo de fabricação. Para
o ensaio de macrografia o aço é o material de maior interesse.
Para isso deve ser preparado o corpo de prova, como:
 Escolher e localizar a seção a ser estudada – é utilizado o corte transversal se o
objetivo for verificar a natureza do material, a homogeneidade, segregação, ZTA
(Zona Termicamente Afetada), bolhas, vazios, profundidade de tratamentos
térmicos e termoquímicos ou existência de soldas. O corte longitudinal é utilizado
para verificar se a peça é fundida, forjada, laminada, estampada ou usinada,
emendas de soldas, dupla laminações, etc.
 Deixar a face da seção plana e com certo brilho – a obtenção de uma superfície
plana e polida compreende em duas etapas: a do corte ou do desbaste. O corte
pode ser feito com serra ou com cortador de disco abrasivo. Quando esse meio
não é viável, recorre-se ao desbaste que é pratico com o esmeril comum ou com
auxilio da plaina ate atingir a região desejada. Por meio de um lima fina, ou, então
uma lixadeira mecânica, termina-se esta primeira etapa. O lixamento é iniciado
sobre lixa 180, em direção normal aos riscos de lima ou de lixa grossa já existente,
e é levado ate o completo desaparecimento destes. Depois se passa para a lixa
mais fina seguinte, mudando o sentido em 90°, continuando assim o processo ate
utilizar a lixa metalográfica 600.
 Atacar a superfície com reagente adequado – o ataque pode ser feito através de
imersão, ou aplicação ou por impressão. Os reagentes mais utilizados são o iodo,
acido sulfúrico, Hevn, acido clorídrico, Fry, Nital (HNO 3 + álcool etílico).
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DISCIPLINA: LABORATÓRIO ENGENHARIA MECÂNICA Sigla: LEM I Turma: 7N5
G
MÓDULO: METROLOGIA Página: 2

Descrição do Experimento:
 Escolha da seção a ser estudada (transversal ou longitudinal);
 Corte da seção escolhida longitudinal ou transversal, certos cuidados devem ser
tomados nesta ação, uma vez que podem provocar temperas, revenimento ou
encruamento do local que o reativo atacara e que não é o objetivo do exame;
 Obtenção de uma superfície plana, na seção de corte – lixamento em lixas: 180,
240, 320, 400 e 600, passando de uma lixa para outra somente quando todas as
ranhuras estiverem eliminadas e girar a peça em 90° na transição de lixas;
 Lavagem das amostras com água corrente e álcool passando o algodão e
secagem acelerada utilizando um secador de ar quente;
 Realizar a primeira observação sem atacar quimicamente a peça, observar
defeitos como: descontinuidades, trincas, poros, vazios, e outros;
 Atacar quimicamente a peça, em sua superfície lixada. Quando a superfície é
submetida uniformemente a ação de um reativo, existe uma mudança na cor e no
brilho da peça. Esta diferença se da por dois motivos principais, diversidade de
composição química e da estrutura cristalina;
 Realizar uma segunda observação.

Resultados: Fotos

Foto 1 - Peça 1 (antes do ataque químico)


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DISCIPLINA: LABORATÓRIO ENGENHARIA MECÂNICA Sigla: LEM I Turma: 7N5
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MÓDULO: METROLOGIA Página: 3

Foto 2 - Peça 2 (apos o ataque químico)

Foto 3 – Peça 2 (antes do ataque químico)


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DISCIPLINA: LABORATÓRIO ENGENHARIA MECÂNICA Sigla: LEM I Turma: 7N5
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MÓDULO: METROLOGIA Página: 4

Foto 4 - Peça 2 (apos o ataque químico)

Foto 5 - Peça 3 (apos o ataque químico)


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DISCIPLINA: LABORATÓRIO ENGENHARIA MECÂNICA Sigla: LEM I Turma: 7N5
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MÓDULO: METROLOGIA Página: 5

Analise/ Interpretação:

Foi observado que na peça 1 (foto 1 e 2), é possível ver uma peça que sofreu um corte
longitudinalmente, e após o ataque químico, os dentes da cremalheira apresentam um
brilho e coloração diferenciada da peça, podendo concluir que foi submetido a um
tratamento térmico ou termoquímico que alterou sua composição química ou sua
estrutura cristalina.
A peça 2 (foto 3 e 4), a peça apresentada sofreu um corte longitudinal, e depois de sofrer
o ataque químico fica visível a solda e a área próxima a solda, esta área próxima a solda
é também chamada de ZTA (Zona Termicamente Afetada), essa coloração e brilho
diferenciado se da pela mudança estrutural do aço pelo aquecimento da solda.
A peça 3 (foto 5) é possível visualizar uma peça que já havia sofrido o ataque químico,
pois, o produto utilizado é perigoso para manuseio, e é possível ver diferentes tons de cor
e brilho, isto é, suas diferentes fases.

Conclusão:

Com base nos resultados obtidos, é concluído que a análise das amostras através da
técnica macrográfica foi realizada com sucesso, atingindo os objetivos desejados. Foi
analisada a estrutura dos materiais, sua homogeneidade, segregações, soldagens,
tratamentos térmicos e determinação de ZTA’s (Zonas Termicamente Afetada).

Bibliografia:

 Notas de aula

 UNESP – Departamento de engenharia mecânica – 12 de maio de 2013


HTTP://www.dem.feis.unesp.br/maprotec/educ/Imcm1/Imcm1_aula%5b3%5D.pdf

 COLPAERT, Humbertus, Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, São


Paulo – SP, Editora Blücher Ltda – 1974, 4° edição.

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