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5. Já ouviu falar do PGC-NIRF aprovado pelo Decreto 70/2009, de 22 de dezembro? Como está
estruturado?
Estrutura Conceptual
Normas
6. O que é estrutura conceptual no PGC e qual é a sua importância?
A informação deve ser compreensível aos que a desejem analisar e avaliar, ajudando-os
a distinguir os utentes de recursos económicos que sejam eficientes, dos que o não sejam,
mostrando ainda os resultados pelo exercício da gerência e a responsabilidade pelos
recursos que lhe foram confiados.
O PCG-NIRF refere que a qualidade essencial da informação, proporcionada pelas
demonstrações financeiras, é que esta seja compreensível aos utentes, sendo a sua
utilidade determinada pelas seguintes características:
a) Compreensibilidade: A informação deve ser rapidamente compreensível pelos seus
utentes, o que requer que os mesmos possuam conhecimento razoável das realidades
económicas e empresariais e do seu reflexo contabilístico.
b) Comparabilidade: Os utilizadores da informação devem ser capazes de comparar as
DF:
i. através do tempo;
ii. as demonstrações financeiras de diferentes empresas.
Custos (expenses) são “outflows” ou outra utilização dos activos ou aumento de passivos
durante o período, resultantes da entrega ou produção de bens, prestação de serviços ou
outras actividades que constituam as operações centrais e principais da entidade.
Perdas (losses) são diminuições do capital próprio resultantes de transacções periféricas
ou acidentais da entidade, excepto aquelas que resultarem de réditos ou investimento dos
proprietários
19. Já elaborou uma reconciliação bancária? Qual é a estrutura de uma reconciliação bancária?
Uma demonstração de fluxos de caixa, quando usada juntamente com o restante das
demonstrações financeiras, proporciona:
A informação que facilita aos utentes avaliar as alterações nos activos líquidos de
uma empresa, a sua estrutura financeira (incluindo a sua liquidez e solvência) e a sua
capacidade de afectar as quantias e a tempestividade dos fluxos de caixa afim de se
adaptar às circunstâncias e oportunidades em mudança.
A informação de fluxos de caixa é útil na determinação da capacidade da empresa de
gerar dinheiro e seus equivalentes e facilitar aos utentes desenvolver modelos para
determinar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes
empresas.
Aumenta também a comparabilidade do relato do desempenho operacional por
diferentes empresas porque elimina os efeitos do uso de diferentes tratamentos
contabilísticos para as mesmas operações e acontecimentos.
22. Quais são os pressupostos básicos para a elaboração das demonstrações financeiras.
A estrutura conceptual exige que as DF’s sejam apresentadas tomando em consideração
os pressupostos de regime de acréscimo e continuidade.
O regime de acréscimo prevê que as transacções e eventos devem ser reconhecidos no
período em que ocorrem, independentemente do recebimento ou pagamento de caixa ou de
equivalente de caixa e devem ser registados e reportados nas DF’s dos períodos com os
quais se relacionam.
O regime de continuidade exige que as DF’s sejam preparadas no pressuposto de que a
empresa está em continuidade e continuará a desenvolver normalmente as suas
actividades no futuro previsível. Assim, assume-se que a entidade não tem intenção, nem
necessidade de cessar as suas operações ou de reduzir significativamente o seu volume de
transações.
23. Quais são as bases para a mensuração dos elementos das demonstrações financeiras (critérios
valorimétricos)
Os elementos das demonstrações financeiras podem ser mensurados pelas seguintes bases
de mensuração:
Custo histórico;
Custo corrente;
Valor realizável;
Valor presente;
Justo Valor.
Justo valor é a quantia pela qual um bem (ou serviço) poderia ser trocado, entre um
comprador conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas condições, numa transacção
ao seu alcance.
A auditoria interna é vista muitas vezes como uma técnica de controlo de gestão que incide
na análise, verificação e avaliação das actividades da empresa e da eficácia e conformidade
do funcionamento de outras técnicas de controlo. Consiste num serviço criado pela (e para)
empresa, contribuindo para o auxílio do órgão de gestão no cumprimento dos objectivos
organizacionais.
A auditoria tem de ter independência (não pode haver conflito de interesses) e ética (ser 1
pessoa idónea/honesta). Dos princípios fundamentais que um auditor deve obedecer:
Em termos gerais, uma asserção é uma afirmação, asseveração ou seja uma proposição
que se adianta como verdadeira.
Dito de outra forma, uma asserção é uma proposição positiva ou negativa, enunciada
como verdadeira, ou seja uma afirmação categórica.
Ceticismo profissional
O auditor não tem como função encontrar fraudes, mas tem de ser cético. Se há
possibilidade de fraude então a fraude pode acontecer.
Dessa forma, o exame físico compreende contagem, identificação, verificação de pleno uso e
qualidade do bem. A efetividade de aplicação dessa técnica limitada a bens corpóreos ou que
possam ser objeto de qualquer prova tangível de sua existência. Sua utilidade abrange a coleta
de evidências sobre os bens integrantes do ativo permanente, estoques, numerários em mãos,
títulos negociáveis e outros valores mobiliários.
A existência física serve para determinar que os registros Contabilístico estão corretos e seus
valores adequados, em função da qualidade do item examinado.
12. Como um auditor deve efectuar o controlo das confirmações de clientes (circulariuzação)?
13. Quais são os itens que normalmente são submetidos à confirmação (circularização)?
Exemplos de itens que normalmente são submetidos à confirmação pelo auditor:
Dinheiro em conta corrente bancária;
Contas a receber de clientes;
Estoque em poder de terceiros;
Títulos em poder de terceiros;
Contas a pagar a fornecedores;
Empréstimos a pagar.
15. Quais são os documentos (Tipos) que são objecto de uma auditoria?
19. Caso o auditor de contas entenda existirem fraudes relativamente ao valor do inventário, das
quais resultam distorções materialmente relevantes, qual o procedimento a seguir?
Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que indiquem a
possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos tempestivamente a pessoa
de nível apropriado da administração que têm a responsabilidade primordial de prevenir e
detectar fraude em assuntos relevantes no âmbito de suas responsabilidades.
A menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração
da entidade, se o auditor tiver identificado ou suspeitar de fraude envolvendo:
(a) a administração;
(b) empregados com funções significativas no controle interno; ou
(c) outros, cujas fraudes gerem distorção relevante nas demonstrações contabilísticas, o
auditor deve comunicar tempestivamente esses assuntos aos responsáveis pela governança.
20. Se, em virtude de obstáculos colocados pela entidade auditada, o auditor de contas não
conseguir obter provas de auditoria suficientes e adequadas para avaliar se se praticaram, ou
é provável que tenham praticado, violações que tenham um impacto materialmente relevante
sobre as demonstrações financeiras, que tipo de relatório de auditoria deve o auditor de
contas emitir?
Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, o auditor
encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida sua capacidade de
continuar a realizar a auditoria, este deve:
a) determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação,
inclusive se é necessário ou não o auditor informar à pessoa ou pessoas que
aprovaram a contratação da auditoria ou, em alguns casos, às autoridades
reguladoras.
b) considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa
saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e
c) caso o auditor se retire:
i. discutir com pessoa no nível apropriado da administração e com os
responsáveis pela gestão a saída do auditor do trabalho e as razões para
a interrupção; e
ii. determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a
retirada do auditor do trabalho e as razões da saída à pessoa ou pessoas
que contrataram a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades
reguladoras.
Para ser aceitável, a correlação deve legítima e relevante, dependendo das seguintes
circunstâncias:
22. Qual é a postura que um auditor deve ter quanto aos factos, evidências e informações
em um trabalho de auditoria?
“A opinião formada pelo auditor precisa estar apoiada em bases sólidas, alicerçada em factos
comprovados, evidências factuais e informações irrefutáveis”.
Ser seu próprio controlador - actuar como fiel da balança, não chegar a conclusões
precipitadas devido à falta de substância das provas colhidas ou à interferência de
pontos de vista diferentes dos seus.
Cada prova obtida tem que ser adequadamente pesada - avaliar cada elemento quanto à
sua objectividade, importância, validade e confiabilidade.
Obtenção de provas - a dificuldade ou o custo da prova a ser obtida não deve ser
impedimentos para não a obter, a menos que o auditor a julgue desnecessária. Caso
obtenha provas concretas suficientes que o convençam, tem que estar seguro para
convencer, por outro lado, pessoas que não estejam ligadas ao facto.
A complexidade e o volume das operações realizadas pelas empresas fazem com que os
procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas selectivas, testes e
amostragem.
Dessa forma, cabe ao auditor, com base nos elementos de juízos de que disponha,
determinar o número e a profundidade de operações a serem examinadas, de forma a obter
elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
Para uma melhor gestão de caixa é indispensável a aplicação das medidas a seguir:
O fundo fixo deve ser reposto por meio de cheque emitido a ordem do responsável do
fundo;