Você está na página 1de 15

© luciana flores

Sempre que alguém considerar que este material é relevante


e queira compartilhá-lo me sentirei honrada e grata pela
oportunidade de participar ao menos de um trechinho da sua
caminhada. Compartilhe sim! Peço apenas a gentileza dar
crédito, se possível.

Quer entrar em contato comigo? Use algum destes canais : )


@soyluflores
lucianaflores1981@gmail.com

Somos incapazes de criar ou
destruir Energia, no entanto somos
capazes de transformá-la de novo e
de novo!
Luciana Flores

PRÓLOGO
Na minha caminhada de auto conhecimento, um dos
aprendizados que deu aquele clique, aquele: “Ah, tah!
Entendi!” foi quando compreendi a auto responsabilidade.
Quem é que tem responsabilidade? Os adultos. Os
adultos são os detentores da responsabilidade. Quando
somos crianças isto é bastante claro para nós. O que é
responsabilidade? O que aprendemos sobre
responsabilidade? Depende. Cada pai, mãe, família tem as
suas próprias soluções e, como muitas vezes eles tampouco
têm clareza sobre o assunto, acabam passando mensagens
confusas e contraditórias.

“ FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE


FAÇO. ”
Todos ouvimos essa frase alguma vez, mesmo que em
diferentes contextos. A gente se pergunta: “ Quando é que
eu poderei dizer? Quando é que eu poderei decidir o que eu
faço? Quando é que eu terei “responsabilidade”?

A essa altura já está claro que responsabilidade tem


outros significados misturados como poder, autoridade,
liberdade e etc. Queremos ser adultos para poder tomar
decisões e desfrutar do poder prometido pela tal
“responsabilidade”.

1.
O QUE SÃO MOVIMENTOS SISTÊMICOS?

Se você está aqui eu imagino que já teve algum


contato com as constelações familiares. Se não, te animo a
fazê-lo antes de prosseguir :P

Numa constelação quando a imagem do campo familiar


está diante de nós, o facilitador instrui os representantes a
dizer certas frases ou experimentar algum novo
posicionamento em busca de reestabelecer o equilíbrio do
sistema que estamos trabalhando. No atendimento individual
este procedimento é adaptado. No lugar de representantes
usamos cadeiras, folhas de papel, fotos, almofadas ou
qualquer objeto que temos em mãos para “representar” as
pessoas ou aspectos necessários.

A proposta desta pequena série de cadernos de atividades é


dar àqueles que buscam meu auxílio em suas caminhadas
mais uma ferramenta e oportunidade de assumir
responsabilidade por seu desenvolvimento. Os movimentos
no trabalho individual são igualmente profundos e eficazes.
2.
COMO PREPARAR-SE PARA
O AUTO-TRABALHO

Antes de começar, tenha próximo de você uma


cadeira confortável que permita o contato das solas dos pés
com o chão, folhas de papel, lápis e uma parede onde você
possa ter um ponto fixo no qual se concentrar e colar uma
folha de papel na altura dos seus olhos. Eu, que sou muito
sinestésica, gosto de ouvir algum mantra ou música bioneural
(em especial 432Hz, 639Hz ou 852Hz), acender um incenso,
uma luz suave antes respirar fundo algumas vezes para
conectar-me comigo mesma, com o meu coração.

“ CONHECE-TE A TI MESMO. ”
Te incentivo a explorar possibilidades e descobrir o que te
ajuda a fazer essa conexão. Necessitamos estar relaxados e
presentes ao mesmo tempo para fazer os movimentos.
Silêncio interno é imprescindível, o externo se for possível é
bem vindo.
3.
DIZENDO SIM

Apenas podemos ensinar aquilo que sabemos. Se as


mensagens que recebemos enquanto estávamos nos
desenvolvendo foram confusas, contraditórias, doloridas,
insuficientes, etc, a única coisa que podemos concluir é: era
esta a visão disponível para àqueles que transmitiram tais
mensagens. Nada mais que isso. Um aspecto importante da
auto responsabilidade é abrir mão da necessidade de julgar
e de exigir que os outros correspondam às nossas
expectativas. Quando nos vemos em uma situação de
julgamento e frustração o aprendizado que está sendo
pedido a nós é a aceitação.

Em outras palavras, apenas podemos receber aquilo que


está disponível. Aqueles que nos criaram e educaram deram
o que tinham e da maneira que puderam. O que eles
disseram, a maneira como agiram é responsabilidade deles.
Agora, a forma como processamos hoje, enquanto adultos, a
informação recebida é nossa responsabilidade.
Infelizmente tornar-se “adulto” ainda é disciplina fora dos
programas educacionais. Parece-me curioso que seja
importante alimentar e mover o corpo com educação física,
exercitar o cérebro com matemática e que as emoções sejam
completamente ignoradas na nossa formação.

“ APENAS PODEMOS ENSINAR AQUILO QUE


SABEMOS. ”
É de extrema importância entendermos que tudo o que
aceitamos, quando crianças, sem questionar esses “deuses”,
que eram nossos pais e todos que estiveram em contato
conosco à época, pode e deve ser revisado na vida adulta.

É de igual importância abrir mão do julgamento e dizer um


belo e sonoro “Sim” a tudo como foi, a todos que estão em
nossa vida e a todos que passaram também. Aceitar, receber,
tomar o que chega até nós e como chega devem o ser com
gratidão. Se ficamos presos aos julgamentos e à frustração o
disco arranha e ficamos na queixa: “ Ah, mas minha mãe fez
isso, meu pai aquilo, meu avô aquilo outro….” Aquele que se
queixa fica sem força, preso à criança ferida dentro de si.
Lembre-se: cada um faz o melhor que pode a cada
instante. O passado foi como foi. Já o presente e o futuro
podemos modelar, mudar agora mesmo, basta tomar a
decisão de dizer “sim” ao que foi, como foi. Cada vez que
aceitamos nossas circunstâncias e ficamos no momento
presente estamos escolhendo a vida, a força. Estamos no
adulto, ao invés da criança queixosa.

Detalhe importante: aceitar como foi é diferente de


concordar com o comportamento ou ação abusivo alheio.
Aceitamos que o comportamento possível para a referida
pessoa é este e, por amor a nós mesmos, nos preservamos e
nos afastamos se for necessário. O exercício é aceitar as
coisas como foram, sem julgar os envolvidos desde o ponto
de vista de um adulto que compreende que é necessário
deixar ir o rancor para seguir em frente, sem, no entanto,
“concordar” e atestar como correto o abuso, ok?

O “DIFÍCIL”
No subtítulo escrevi “ Integrando o que é “difícil”. Sim,
julgamos alguns aspectos nossos, algumas emoções e
energias. Precisamente por isso necessitamos integrá-las, em
outras palavras, dizer “SIM”.
O que é difícil para mim pode ser tranquilo para você.
Observe em você quais são as suas rejeições e incômodos,
esta é a pista de que falta integração.

EXERCÍCIO : DIZENDO SIM

Pense em algo ou alguém que você tenha resistência a


aceitar. Podemos usar como exemplo O PASSADO. A folha de
papel estará à altura do seu olhar representando O
PASSADO.
1. Você vai olhar para essa folha e dizer: “ Aqui está o
passado.”
2. Olhe fixamente para a folha, mantendo os olhos
abertos. Permita-se conectar com o que a folha de papel
representa.
3. Observe sua respiração, como o seu corpo reage, se
passa algum pensamento pela sua mente. Observe e
registre.
4. Diga quantas vezes sentir que é necessário: ” Sim.
Agora sim posso vê-lo. Agora sim posso aceitá-lo como é.”
5. Observe como essas frases reverberam.

O PASSADO
“SIMS” IMPORTANTES

O ERRO/ O ACERTO
A SOMBRA/ A LUZ
OS DEFEITOS / AS QUALIDADES
O MOMENTO PRESENTE
O DESTINO
OS ANCESTRAIS
OS “INIMIGOS”
O “PROBLEMA”
A “DOENÇA”
Você pode estar pensando aí: “ Essa moça tá doida! Ela
quer que eu diga sim ao erro, ao defeito… “. Sim! O erro
também educa, o defeito nos torna únicos.

Nesta lista estão apenas algumas sugestões. Volto a


afirmar, observe o que VOCÊ rejeita, o que TE incomoda.

Um detalhe importante: podemos rejeitar também coisas


que consideramos “boas” ou que desejamos. Refaça o
exercício usando a prosperidade ou o amor, a alegria, etc. No
nível consciente desejamos são coisas que desejamos, mas,
às vezes, no nível inconsciente a história é outra.

Se fazer essa arqueologia pessoal sozinha está difícil,


busque ajuda profissional. Há milhares de terapeutas
maravilhosos dispostos a te acompanhar. ;) Boa viagem!
4.
O SIM PRIMORDIAL

O primeiro sim, que abre caminho para todos os outros, é


o SIM para a vida. A vida que chega até nós através de
nossos pais biológicos e ancestrais.

Você já viu uma árvore que foi arrancada pela raiz? É uma
imagem realmente impressionante! Se ninguém for capaz de
enterrar as raízes rapidamente ela morre. Embora nós não
sejamos bem uma árvore, guardamos alguma semelhança.
Sem base, sem raiz, sem reconhecer de onde viemos e o que
recebemos, ficamos sem força, “sem pé”, embora precisemos
caminhar.

Se você está aqui é porque houve muitos “SIM”. Sua mãe


disse “SIM” e te recebeu dentro do seu útero. Seu pai disse
“SIM” e colaborou com a semente. E antes deles, os seus
avós disseram “SIM” para a vinda dos seus pai e assim por
diante, desde quando nem se contava o tempo!

Se está lendo até aqui, um “SIM” dentro de você te fez


prosseguir a leitura.

Gratidão! Feliz em compartilhar.

Love,

Lucí
SOBRE MIM

Olá! Sou Luciana. Exploradora de almas. Atriz. Cantora.


Agitadora cultural. Contista. Taróloga. Alquimista. Modelo
natural. Facilitadora de constelações familiares. Mestre Reiki.
Theta Healer. Amante da beleza. Filha. Irmã. Amiga. Amante.
Mulher.

Você também pode gostar