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SALA
• Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas
escolhidas.
• Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica
preta.
• A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.
• Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo).
V
RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE
ACESSO DIRETO – PROVA 2
DECLARAÇÃO DE PRESENÇA
Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2017, compareceu à prova da 1ª
Fase realizada no dia 13 de novembro de 2016.
Nome: Documento:
Coordenação de Logística
Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp
VALORES DE REFERÊNCIA
O DIAGNÓSTICO É:
a. Fibrilação atrial.
b. Bloqueio Átrio Ventricular de 2º grau.
c. Hipercalemia.
d. Arritmia sinusal respiratória.
11. Mulher, 54a, refere episódios de náuseas, dor epigástrica, tontura com
escurecimento visual há 5 meses. Desmaiou 2 vezes, sendo levada ao hospital e
medicada com glicose na veia, porque sua glicemia estava muito baixa. Conta ainda
perda de apetite, fraqueza, emagrecimento de 5 kg no mesmo período. Nega febre.
Antecedente Pessoal: diabete melito e hipertensão arterial há 8 anos em uso regular
de metformina, glibenclamida e atenolol sem controle adequado. Antecedente familiar:
tuberculose (irmão tratado há 3 anos). Exame físico: Bom estado geral, PA= 108x78
mmHg; FC= 68 bpm; FR= 16 irpm; peso= 62 kg; estatura= 1,61 m; Temp.= 36,4ºC,
desidratação +/+4; Coração: Bulhas rítmicas, hipofonéticas sem sopros. Exames
laboratoriais: Glicemia jejum= 113 mg/dL; HbA1c = 6,6%; ureia= 45 mg/dL; creatinina=
0,72 mg/dL; Na= 128mEq/l; K= 5,3mEq/l; Ca= 10,3 mg/dL; Hb= 10,6 mg/dL; Ht= 30%;
VCM= 87; HCM= 27; leucócitos= 7450mm3 (50% segmentados, 40% linfócitos, 10%
eosinófilos). O EXAME A SER SOLICITADO PARA O DIAGNÓSTICO É:
a. Dosagem de TSH.
b. Quantificação de eletroforese de proteínas séricas.
c. Dosagem de cortisol.
d. Dosagem de PTH.
12. Homem, 37a, encaminhado a exame admissional, assintomático. Antecedente
pessoal: etilismo esporádico. Antecedente familiar: doença coronariana (pai), diabete
melito e hipertensão arterial (mãe). Exame físico: PA= 120x80 mmHg; FC= 72 bpm;
FR = 16 irpm. Coração: bulhas rítmicas normofonéticas com desdobramento de
segunda bulha em foco pulmonar. Eletrocardiograma:
O DIAGNÓSTICO É:
a. Bloqueio atrioventricular de primeiro grau.
b. Bloqueio atrioventricular de segundo grau.
c. Bloqueio de ramo esquerdo.
d. Bloqueio de ramo direito.
13. Mulher, 21a, procura Unidade Básica de Saúde com quadro de febre intermitente
há 7 dias, e dificuldade para se alimentar devido à “inflamação na boca”. Conta que há
6 dias esteve em unidade de emergência devido ao início da febre, na ocasião
associada a odinofagia, onde foi tratada com amoxicilina, devido a diagnóstico de
amigdalite purulenta. Relata melhora parcial da febre, mas que mantém dificuldade
para se alimentar. Conta que vários colegas de sua faculdade apresentaram
recentemente diagnóstico de dengue. Exame físico: Bom estado geral, corada,
hidratada, FR= 18 irpm, Temp.= 37,2oC, PA= 110x70 mmHg, FC= 78 bpm. Pele:
petéquias em braços e coxas. Cavidade oral: edema gengival, com áreas de
sangramento local, discreto edema e hiperemia amigdaliana, sem presença de
secreção purulenta. Hemograma: Hb= 11,3g/dL, VCM= 89fl, leucócitos= 18.900/mm3
(blastos 13%, bastonetes 5%, segmentados 66%, linfócitos 10%, monócitos 6%),
plaquetas= 33.000/mm3. O DIAGNÓSTICO É:
a. Dengue.
b. Mononucleose infecciosa.
c. Abscesso periamigdaliano.
d. Leucemia aguda.
14. Homem, 59a, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de aparecimento de
ferida na boca há 40 dias. Refere tosse com saída esporádica de sangue há 10 dias.
Nega dor, emagrecimento, febre e episódio semelhante anterior. Antecedente pessoal:
hipertensão arterial sistêmica controlada com tiazídico, tabagismo ativo há 30 anos,
ingesta de um litro de aguardente aos fins de semana. Exame físico: cavidade oral
lesão de 2 cm de diâmetro em borda lateral de língua a direita, endurecida à palpação.
Laringoscopia indireta: sem alterações. Palpação cervical sem anormalidades. ALÉM
DA REALIZAÇÃO DA BIOPSIA DA LESÃO DA LÍNGUA, A CONDUTA É:
a. Realizar Mantoux.
b. Realizar tomografia computadorizada de tórax.
c. Avaliação odontológica.
d. Realizar broncoscopia.
15. Homem, 43a, queixa-se de fraqueza e formigamento em pés há seis meses.
Refere epigastralgia esporádica, flatulência e hábito intestinal = 2-3/dia, com fezes de
aspecto normal, volumosas e muitas vezes amolecidas. Nega perda de apetite. Refere
perda de aproximadamente 12 Kg nos últimos 5 anos. Antecedentes Pessoais:
tabagismo ativo há 25 anos e etilismo (há 15 anos; várias doses de destilado por dia,
às vezes chegando a beber 1 garrafa de conhaque em 2 dias). Exame físico: Regular
estado geral, emagrecido, descorado 2+/4+, desidratado 1+/4+, acianótico. PA=
100x65 mmHg; FC= 76 bpm; FR= 16 irpm; Abdome: plano, indolor, timpânico;
ausência de massas ou ascite; Pele: seca, com descamação fina, hiperpigmentada em
pés, pernas, antebraços e rosto; Cabelos: finos e ressecados. Cavidade oral: queilite
angular bilateral e língua despapilada e lisa; Neurológico: reflexos osteotendíneos
diminuídos globalmente, diminuição das sensibilidades vibratória e tátil em pés. O
EXAME QUE CONFIRMA O DIAGNÓSTICO É:
a. Ultrassonografia abdominal.
b. Dosagem de gordura fecal.
c. Pesquisa de gordura fecal Sudam III.
d. Dosagem de amilase.
16. Homem, 35a, procura atendimento médico com queixa de cefaleias fortes,
episódicas e unilaterais, predominantemente à noite, há 1 semana. As crises são
frequentemente induzidas pela ingestão de álcool. Hoje refere dor do lado direito.
Exame físico: Face: rinorreia, sudorese da fronte e lacrimejamento à direita;
Neurológico: miose e ptose à direita. O DIAGNÓSTICO É:
a. Migranea com aura.
b. Neuralgia do trigêmeo.
c. Disfunção temporomandibular.
d. Cefaléia em salvas.
17. Mulher, 56a, com queixa de constipação intestinal há 6 meses com hematoquezia
e emagrecimento de 4 Kg. Refere hábito intestinal diário e fezes de consistência
normal antes desse período. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E O EXAME
COMPLEMENTAR SÃO:
a. Neoplasia de cólon direito; colonoscopia.
b. Retocolite ulcerativa; enteroressonância.
c. Neoplasia de sigmoide; colonoscopia.
d. Doença diverticular; enteroressonância.
18. Homem, 70a, chega ao Pronto Atendimento com história de vômitos com sangue,
há 6 horas. Antecedente pessoal: hipertensão, em uso de captopril; artralgia, em uso
de diclofenaco. Refere hábito etílico de 2 cervejas no final de semana. Exame físico:
consciente, descorado ++/4+, FC= 100 bpm, PA= 90x50 mmHg. Abdome: flácido,
indolor; toque retal: sem sangue. Hemoglobina= 6,5g/dL e RNI=1,1. A ETIOLOGIA DO
SANGRAMENTO E A PRIMEIRA CONDUTA SÃO:
a. Varizes esofágicas; passar balão de Sengstaken Blakemore.
b. Úlcera duodenal; realizar endoscopia digestiva alta.
c. Varizes esofágicas; realizar endoscopia digestiva alta.
d. Úlcera duodenal; reposição volêmica e transfusão de sangue.
A CONDUTA É:
a. Colectomia total com ileostomia e fechamento do reto.
b. Antibioticoterapia e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos.
c. Enteroressonância e antibioticoterapia.
d. Colectomia total com anastomose ileorretal.
21. Homem, 64a, procura atendimento médico com queixa de massa cervical
esquerda, de aparecimento súbito com progressão da lesão em tamanho, há 3 meses.
Nega outras queixas. Antecedente pessoal: nega tabagismo e refere etilismo. Exame
físico: Bom estado geral, corado, FR= 16 irpm, PA= 135x80 mmHg; via aerodigestiva
superior: sem alterações; Pescoço: tumoração de 3 cm de diâmetro em borda
posterior de esternocleidomastoideo e próxima a clavícula, endurecida, móvel a planos
superficiais e aderida a planos profundos. A CONDUTA É:
a. Biópsia incisional.
b. Biópsia excisional.
c. Tomografia computadorizada de pescoço.
d. Endoscopia digestiva alta
22. Após uma aula sobre infecções do trato urinário, incluindo terapêutica e
prevenção, todos dirigiram-se para os atendimentos de rotina. Discutindo um caso de
paciente com bacteriúria assintomática, foi proposto tratamento antibioticoterápico
obrigatório. HOUVE CONSENSO, POIS SE TRATAVA DE:
a. Idosa institucionalizada.
b. Gestante.
c. Paciente com disfunção vesical neurogênica em cateterismo intermitente.
d. Paciente em uso de cateter vesical de demora.
25. Homem, 21a, vítima de capotamento após colisão, saiu espontaneamente do seu
veículo, solicitou auxilio pelo celular e após a chegada do SAMU solicitou que fossem
priorizadas as demais vítimas. Exame físico: hematoma subgaleal na região
temporoparietal direita. Após 2 horas do evento, o paciente apresentou rebaixamento
do nível de consciência para Escala de Coma de Glasgow= 9. ESSE QUADRO É
DECORRENTE DE:
a. Lesão das veias pontes do córtex cerebral.
b. Lesão dos ramos da artéria meníngea média.
c. Cisalhamento na transição corticossubcortical.
d. Atrito do encéfalo em relação ao osso.
26. Homem, 33a, com diagnóstico de colecistite crônica calculosa e com icterícia
obstrutiva, submetido à colecistectomia. Colangiografia intra-operatória: colédoco de
2,8 cm com múltiplas falhas de enchimento em seu interior sugestivos de cálculos
(mais de 10 cálculos). A CONDUTA É:
a. Exploração das vias biliares pelo ducto cístico.
b. Exploração do colédoco, retirada dos cálculos e coledocorrafia.
c. Coledocotomia, retirada dos cálculos e anastomose biliodigestiva.
d. Duodenotomia, papilotomia e retirada dos cálculos.
28. Homem, 63a, queixa-se de dor nas pernas ao caminhar há 6 meses. Inicialmente
andava vários quilômetros sem dor, mas progressivamente foi piorando, sendo que
agora não consegue mais que dois quarteirões sem dor, frequentemente com fraqueza
nas pernas e formigamento nos pés, o que o obriga a parar para descansar e melhora
após alguns minutos. A dor é bilateral, começa nas panturrilhas e estende-se para as
coxas e glúteos. Interrogatório Complementar: disfunção erétil. Antecedentes
Pessoais: tabagismo de um maço de cigarro ao dia há 50 anos. O DIAGNÓSTICO É:
a. Síndrome de Leriche.
b. Radiculopatia lombar.
c. Arterite de Takayasu.
d. Tromboangeíte obliterante.
29. Mulher, 55a, é atendida com queixa de dispneia progressiva, atualmente com falta
de ar em repouso. Nega febre e expectoração, porém refere tosse seca. Antecedente
pessoal: Câncer de mama, mastectomia radical à direita há 5 anos, na ocasião fez
quimioterapia e radioterapia. Exame físico: FR= 36 irpm; Pulmões: expansibilidade
pulmonar diminuída à direita, com macicez à percussão dos campos pulmonares
médio e inferiores do hemitórax direito, murmúrio vesicular abolido nas respectivas
áreas. Radiograma de tórax: opacificação de todo hemitórax direito; Toracocentese:
aspecto hemorrágico, Proteínas= 3,5 g/dL, Glicose= 72 mg/dL, leucócitos= 11000 mm3
(linfócitos 88%), citologia oncótica= positiva. O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO DO
DERRAME PLEURAL É:
a. Aumento da pressão hidrostática pulmonar.
b. Decréscimo da drenagem linfática.
c. Decréscimo da pressão intrapleural.
d. Aumento da permeabilidade capilar.
30. Homem, 28a, procura Pronto Socorro com dor intensa no pênis e ereção
prolongada há cerca de 4 horas. Antecedente pessoal: Anemia falciforme. A
CONDUTA É
a. Ofertar oxigênio e aspirar o corpo esponjoso.
b. Bolsa de gelo e injeção de adrenalina no corpo esponjoso.
c. Estimular micção e injeção de papaverina nos corpos cavernosos.
d. Hidratação e aspirar os corpos cavernosos.
31. Homem, 65a, há cerca de 1 ano apresenta dor em panturrilha esquerda quando
caminha um quarteirão, o que o obriga a parar, havendo piora nos últimos 2 meses,
estando com limitação progressiva. Antecedente Pessoal: Tabagismo (1 maço/dia há
40 anos), nega hipertensão e diabetes. Exame físico: corado, PA= 142x88 mmHg,
FC= 66 bpm, Temp.= 36,5°C; Extremidades: ausência de pulsos em membro inferior
esquerdo, pé esquerdo com rubor, temperatura diminuída em relação ao direito, com
pele atrófica e sem pelos. Índice tornozelo-braquial: MIE= 0,4, MID= 0,8. ALÉM DE
ORIENTAÇÕES PARA CESSAR O TABAGISMO E CUIDADO COM OS PÉS, A
CONDUTA MEDICAMENTOSA É:
a. Nimodipina.
b. Cilostazol.
c. Benzopirona.
d. Alfa metildopa.
32. Você é chamado para avaliar um recém-nascido a termo, nascido há três horas
que está apresentando salivação intensa, crises de tosse e cianose, estando
aparentemente engasgado, com distensão abdominal. Realizada aspiração da
cavidade oral e orofaringe com melhora, foi tentada sondagem nasogástrica, porém a
sonda não progrediu após introdução de cerca de 13 cm. Realizado radiograma de
tórax/abdome:
O DIAGNÓSTICO É:
a. Atresia esofágica.
b. Atresia bilateral de coanas.
c. Hérnia de Bochdalek.
d. Atresia duodenal.
33. Menino, 4a, foi internado há três dias em enfermaria com quadro de febre e dor em
coxa esquerda há 1 semana. Exame físico à admissão: posição antálgica, flexão de
membro inferior esquerdo, com dor à rotação interna e externa e limitação da abdução
na articulação coxofemoral esquerda. Foi prescrito antibioticoterapia endovenosa.
Mantém febre e passa a apresentar dor em coxa esquerda, em repouso. A CONDUTA
DIAGNÓSTICA É:
a. Ultrassonografia de coxofemoral esquerda e cintilografia óssea.
b. Provas de atividade inflamatória e de autoimunidade.
c. Ecocardiograma e dosagem de antiestreptolisina O.
d. Radiograma simples de bacia, hemograma e hemocultura.
34. Na abordagem terapêutica da Pneumonia Adquirida na Comunidade em crianças,
a introdução de antibioticoterapia empírica deve considerar alguns sinais preditores da
presença de determinadas bactérias. ESSES SINAIS SÃO:
a. Radiograma de tórax e presença de febre.
b. Idade e gravidade na apresentação clínica.
c. Testes laboratoriais e radiograma de tórax.
d. Estado vacinal do paciente e testes laboratoriais.
35. Menina, 3a, é admitida na Unidade de Emergência com quadro clínico de febre
alta, tosse e rouquidão há 3 dias, associando-se gemência e cansaço nas últimas 6
horas. Exame físico: Regular estado geral, toxemiada, Temp.= 39ºC, FR= 44 irpm,
FC= 146 bpm, tempo de enchimento capilar= 4 segundos, estridor em repouso. Tórax:
retração subcostal, Pulmões: murmúrio vesicular diminuído globalmente. Prescrito
dexametasona endovenosa e nebulização com epinefrina 1:1000, sem melhora.
Durante a intubação endotraqueal, visualizada via aérea pérvia com grande
quantidade de secreção purulenta na luz traqueal. O DIAGNÓSTICO É:
a. Traqueíte bacteriana.
b. Crupe viral.
c. Supraglotite.
d. Pneumonia bacteriana.
36. Menina, 3a, procura atendimento médico, em Unidade Básica de Saúde, com
queixa de dor abdominal há 1 ano, não associada a vômitos ou febre. Hábito intestinal
de 1x/2-3 dias, com fezes endurecidas, faz muita força para evacuar, as vezes chora,
e com sangue vivo em algumas evacuações. Alimentação: leite de vaca desde o
nascimento, atualmente 6x/dia e o restante semelhante à da família. Vai à creche
desde os 9 meses. Nega outras queixas. Exame físico: peso e estatura no percentil
50; bom estado geral, corada, hidratada. Abdome: flácido, não distendido. O
DIAGNÓSTICO É:
a. Doença de Hirschsprung.
b. Doença inflamatória intestinal.
c. Alergia ao leite de vaca.
d. Constipação intestinal funcional.
37. Menino, 1a, é trazido a consulta ambulatorial, pela mãe que conta que toda vez
que a criança ingere ovo apresenta alteração do hábito intestinal, fezes mais
amolecidas, prurido cutâneo em pernas e braços. Os sintomas vêm se intensificando.
Nega quadros semelhantes na família. O MÉTODO DIAGNÓSTICO PADRÃO OURO
É:
a. Dieta de exclusão por 8 semanas seguida de teste de enfrentamento.
b. Dosagem de IgE específico (RAST).
c. Realização de Prick teste.
d. Endoscopia digestiva com biópsia.
38. Menino, 9m, é trazido pela mãe, à Unidade Básica de Saúde com diagnóstico de
otite média aguda por bactérias (sic), realizado em Pronto Atendimento. Mãe gostaria
de ouvir uma segunda opinião, pois acredita que não foi adequadamente ouvida e a
criança não foi examinada como de costume. Traz uma receita de antibiótico injetável
pois relatou dificuldade em dar remédio para a criança. NA OTITE MÉDIA AGUDA
BACTERIANA A HISTÓRIA E O EXAME FÍSICO ESPERADOS E A CONDUTA
SÃO:
a. Dor de ouvido leve, febre alta; membrana timpânica opaca, com hiperemia leve a
moderada, sem abaulamento; sintomáticos e rever se piora da febre.
b. Dor de ouvido leve, febre alta; membrana timpânica opaca, com hiperemia difusa
intensa, com abaulamento; sintomáticos e rever se piora da dor.
c. Dor de ouvido intensa, febre alta; membrana timpânica opaca, hiperemia difusa
intensa, com abaulamento; sintomáticos e amoxacilina via oral.
d. Dor de ouvido intensa, febre baixa; membrana timpânica opaca, hiperemia difusa
intensa, sem abaulamento; sintomáticos e ceftriaxona intramuscular.
39. Recém-nascido a termo nasce hipotônico e com respiração irregular. Após serem
realizados os passos iniciais de reanimação neonatal, manteve respiração irregular e
FC= 80 bpm. O PRÓXIMO PASSO A SER REALIZADO É:
a. Realizar estímulo tátil vigoroso em plantas dos pés e dorso.
b. Aplicar ventilação com pressão positiva por cânula endotraqueal.
c. Aplicar ventilação com pressão positiva por máscara, em ar ambiente.
d. Aplicar ventilação com pressão positiva por máscara com oxigênio a 30%.
40. Recém-nascido a termo em bom estado geral, adequado para a idade gestacional
e com boa vitalidade ao nascer, encontra-se em contato pele a pele na sala de parto,
após parto vaginal sem intercorrências. No cartão de pré-natal consta swab anal
positivo para Streptococcus agalactiae, com 35 semanas de gestação. Após sua
admissão hospitalar em trabalho de parto, recebeu cefazolina 3 doses antes do parto e
encontra-se afebril e sem sinais de corioamnionite. A CONDUTA PARA O RECÉM-
NASCIDO É:
a. Realizar coleta de exames para sepse e aguardar os resultados.
b. Permanecer em observação ao menos por 48 horas, sem coleta de exames.
c. Internar em unidade de cuidados intermediários, coleta de hemocultura.
d. Realizar hemograma, hemocultura e coleta de líquor e iniciar antibioticoterapia.
44. Sua tia avó envia uma mensagem via WhatsApp para tirar uma dúvida em relação
ao neto que nasceu há 28 dias. Pela foto enviada você percebe que ele está ictérico
no corpo todo. VOCE:
a. Orienta aumentar a frequência do banho de sol.
b. Orienta suspender o leite materno por 48 horas.
c. Orienta procurar assistência médica.
d. Pergunta a tipagem sanguínea de mãe e filho.
45. Mãe chega à Emergência, carregando seu filho, prematuro, atualmente com 3
meses e dizendo: Ele estava chorando, mas eu acho que ele parou de respirar no
caminho até aqui... A PRIMEIRA ATITUDE A SER TOMADA É:
a. Iniciar imediatamente ventilação com dispositivo bolsa-válvula-máscara
b. Estimular o lactente e verificar o estado de consciência
c. Verificar o pulso carotídeo para determinar sinais de circulação
d. Deixar o lactente no local e ir chamar por ajuda.
46. Em março de 2016 em uma Unidade Básica de Saúde foram atendidos: CASO 1:
Menino, 3m, portador de síndrome de Down; CASO 2: Menina, 5m, antecedente de
prematuridade nasceu com 26 semanas, CASO 3: Menino, 14m, antecedente de
prematuridade 30 semanas e uso de oxigênio domiciliar continuo, CASO 4: Menina, 3
m, teste de triagem neonatal positivo para fibrose cística, CASO 5: Menino 13m,
portador de defeito septo atrioventricular forma total em uso de digoxina e furosemide.
OS PACIENTES QUE DEVERIAM TER RECEBIDO PALIVIZUMABE SÃO:
a. 1, 2 e 3.
b. 2, 3 e 4.
c. 3, 4 e 5.
d. 2, 3 e 5.
47. Menino, 8a e 6 meses, é trazido a Unidade Básica de Saúde pela mãe que se
queixa de que a criança está com dificuldade escolar há aproximadamente 1 a e meio,
sem outras queixas. A criança órfão de pai, tem dois irmãos, uma menina de 12 anos
e meio, sem problemas e queixas, iniciando puberdade e um menino de 16 anos, sem
alterações, já com altura do pai (que tinha 172,0 cm). Mãe tem altura medida de 154,0
cm; menarca aos 14 anos. Paciente nasceu parto normal, a termo, Capurro 39
semanas, peso 3600g, cumprimento 49 cm. Sua altura medida na UBS aos 5 anos era
de 103 cm. Sem antecedentes pessoais. Exame físico: Peso= 24Kg, Altura= 116cm,
desenvolvimento puberal= P1G1 testículos 2 cm3. O DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO E
ETIOLÓGICO SÃO:
49. Mulher, 17a, comparece à Unidade Básica de Saúde relatando que manteve
relação sexual desprotegida há 4 dias. Não tem parceiro fixo e não usa nenhum
método anticoncepcional regular. Relata que no último ano já usou contraceptivo de
emergência 3 vezes. A última vez que usou foi há duas semanas, tendo apresentado
sangramento vaginal aproximadamente 7 dias depois. Não deseja engravidar. A
CONDUTA É:
a. Duas doses de anticoncepcional hormonal combinado oral com no mínimo 30 mcg
de etinilestradiol e 400 mcg de levonorgestrel com intervalo de 12 horas; orientar o uso
de preservativo e esclarecimento sobre métodos anticoncepcionais
b. Explicar a necessidade de uso de método contraceptivo regular, orientar o uso de
preservativo e iniciar o uso de anticoncepcional hormonal combinado oral no primeiro
dia da próxima menstruação.
c. Duas doses de anticoncepcional hormonal combinado oral com no mínimo 50 mcg
de etinilestradiol e 250 mcg de levonorgestrel com intervalo de 12 horas, orientar o uso
de preservativo e esclarecimento sobre métodos anticoncepcionais.
d. Levonorgestrel 1,5 mg por via oral dose única, orientar o uso de preservativo e
explicar a necessidade de uso de método contraceptivo regular.
50. Mulher, 50a, vem ao Centro de Saúde queixando-se de episódios frequentes de
ondas de calor associadas a rubor facial e palpitação. Os episódios duram em média
10 minutos e vem ocorrendo ao menos 10 vezes ao dia. Os sintomas iniciaram há
aproximadamente um ano e tem piorado progressivamente. Nos últimos meses vem
apresentando insônia devido à sudorese noturna e acha que isso tem diminuído sua
produtividade durante o dia. Já usou diversos compostos fitoterápicos, usa roupas
leves e procura evitar sempre ambientes abafados e com grande aglomeração de
pessoas, porém nada tem melhorado os fogachos. Antecedente Pessoal: dois
episódios de trombose venosa profunda (um quando utilizou anticoncepcional oral e o
outro logo após o nascimento do seu filho). Nega diabetes e tabagismo. Exame físico:
IMC= 21,3kg/m2, PA= 110 x 75 mmHg. Exame ginecológico: normal. O
TRATAMENTO SINTOMÁTICO É:
a. Tibolona 2,5 mg/dia por via oral.
b. Estrogênio conjugado 0,625mg/dia por via oral.
c. Estrogênios conjugados 0,625 mg/dia por via oral associado a acetato de
medroxiprogesterona 2,5 mg/dia também por via oral.
d. Paroxetina na dose de 20 mg/dia por via oral.
57. Mulher, 27a, retorna no período puerperal, com 45 dias, solicitando contracepção
e desejando anticoncepcional combinado oral. Antecedente Pessoal:
tromboembolismo pulmonar no 5º dia de pós-parto fórcipe. Em uso de anticoagulante
oral. A CONDUTA É:
a. Métodos de barreira.
b. Anticoncepcional hormonal combinado.
c. Dispositivo intrauterino contendo cobre.
d. Medroxiprogesterona injetável.
58. Mulher, 38a, G4P4A0C1, comparece à Unidade de Pronto Atendimento com
queixa de febre e dor abdominal. Antecedente pessoal: décimo dia de pós parto.
Exame físico: FC= 100 bpm, Temp.= 38,5ºC; Mamas: sem alterações. Exame
ginecológico: útero na cicatriz umbilical e colo pérvio para uma polpa. Ultrassonografia
abdominal: útero com 500cm3 de volume e endométrio de 15 mm de maior espessura
e anexos visibilizados e normais. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO:
a. Tromboflebite pélvica; iniciar anticoagulação com heparina e antibioticoterapia.
b. Endometrite puerperal; realizar antibioticoterapia.
c. Infecção urinária com cistite; iniciar antibioticoterapia após coleta de urocultura.
d. Restos ovulares infectados; administrar antibioticoterapia e realizar curetagem.
59. Mulher, 54a, G2P2 acompanha em Unidade Básica de Saúde. Vem para consulta
de rotina. Não apresenta sangramento vaginal ou dor abdominal. Método
anticoncepcional do casal= vasectomia. Antecedente Pessoal: menopausa aos 50
anos, sem uso de terapia hormonal. A ultrassonografia de um ano atrás: útero pouco
aumentado (volume de 150 cm3) e com imagem de mioma intramural posterior de 3
cm de diâmetro. Exame ginecológico atual: útero aumentado de volume, endurecido,
palpável na cicatriz umbilical. O DIAGNÓSTICO É:
a. Degeneração sarcomatosa do mioma.
b. Degeneração hialina do mioma.
c. Crescimento normal do mioma.
d. Degeneração cística do mioma.
60. Mulher, 35a vem à consulta com queixa de amenorreia secundária. Interrogatório
complementar: dificuldade visual periférica e uso regular de alprazolam. O
DIAGNÓSTICO E OS EXAMES SÃO:
a. Hiperprolactinemia secundária a macroadenoma hipofisário; dosagem de prolactina
sérica e ressonância magnética de sela túrcica.
b. Hiperprolactinemia secundária a microadenoma hipofisário; dosagem de prolactina
sérica e ressonância magnética de sela túrcica.
c. Hipotireoidismo primário; dosagem de TSH e T4 livre.
d. Hiperprolactinemia secundária a uso de medicações; dosagem de prolactina sérica
e TSH e T4 livre.
61. Mulher, 58a, G5P4C0A1, queixa-se de sangramento durante as relações sexuais
há 2 meses. Antecedentes Pessoais: menopausada há dois anos, tabagista. Exame
ginecológico: lesão exofítica no colo uterino de 15 mm. Papanicolaou: insatisfatório,
esfregaço hemorrágico, repetir colheita. A CONDUTA É:
a. Biópsia guiada por colposcopia.
b. Manter seguimento, com próximo Papanicolaou dentro de um ano.
c. Conização do colo uterino com alça diatérmica.
d. Cauterização elétrica ou química de ectrópio.
62. Mulher, 32a, G2P2, assintomática, foi atendida em Unidade Básica de Saúde para
exame ginecológico preventivo. Na ocasião, o exame ginecológico era normal e foi
coletada citologia oncótica. Papanicolaou: Atipia de células escamosas de significado
indeterminado (ASC-US). A CONDUTA É:
a. Realizar a colposcopia.
b. Biópsia dirigida.
c. Repetir colpocitologia em seis meses.
d. Manter colpocitologia anual.
64. Adolescente, 11a, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde por acne
grave. Refere menarca há 6 meses, ciclos irregulares e nega atividade sexual. ENTRE
AS CONDUTAS RELATIVAS AO CASO, CONSIDERE AS ORIENTAÇÕES
CORRETAS EM RELAÇÃO À VACINAÇÃO CONTRA HPV, CONFORME O
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO:
a. A vacina oferecida é a bivalente (HPV 6,11).
b. O esquema vacinal indicado é de três doses tempo 0-3-12 meses
c. A faixa etária prioritária para a vacinação de meninas é de 9 a 13 anos.
d. A vacina está contraindicada para mulheres HIV positivas.
65. A associação entre a prevalência de queixas respiratórias em crianças e o hábito
de fumar em membro da família foi analisada a partir de informações coletadas em
entrevistas domiciliares em amostra aleatória de adultos em um distrito da cidade.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a. O principal problema (viés) do estudo é a maior probabilidade de encontro de casos
agudos entre os entrevistados.
b. É um estudo prospectivo para analisar a associação casual entre exposição e
doença.
c. O principal estimador do estudo é a razão de prevalência entre os grupos de
expostos e não expostos.
d. Por ser um estudo de intervenção de morbidade referida não é possível se obter
associação causal entre os grupos de estudo.
66. EM RELAÇÃO AO GRÁFICO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
72. Dois pacientes com dor torácica aos esforços realizam teste ergométrico e
apresentam depressão do segmento ST > 2,5 mm. Caso 1: homem 67a, fumante e
hipertenso; Caso 2: homem, 34a, jogador de futebol. ASSINALE A ALTERNATIVA
CORRETA:
a. O valor preditivo de síndrome coronariana em ambos os pacientes é semelhante.
b. A sensibilidade do ECG é maior no paciente idoso.
c. A prevalência de coronariopatia em diferentes grupos populacionais altera o valor
preditivo positivo e negativo do ECG.
d. A razão de verossimilhança positiva do teste no paciente jogador de futebol é alta.
73. Os resultados de um ensaio clínico de uma droga nova permitem calcular o
Número Necessário para Tratar (NNT) uma doença. Os eventos adversos não são
desprezíveis. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a. O NNT não deve interferir na conduta do médico frente ao quadro leve da doença.
b. O NNT é o inverso do risco relativo.
c. Quanto maior o NNT menor o impacto do tratamento.
d. O valor alto do NNT tem a mesma relevância tanto nos casos graves como leves da
doença.
75. Mulher, 78a, viúva, aposentada e mora sozinha, é atendida em uma Unidade
Básica de Saúde referindo tristeza e desânimo. Diz estar mais solitária há um mês por
causa da mudança dos netos para cidade distante. A CONDUTA INICIAL É:
a. Encaminhar a Saúde Mental.
b. Identificar a rede social significativa.
c. Prescrever sertralina.
d. Encaminhar ao Conselho do Idoso.
78. Homem, 23a, foi admitido em indústria de galvanoplastia há três meses. Há quinze
dias apresenta lesões eczematosas agudas nas flexuras cubitais e poplíteas.
Antecedentes: nega quadros semelhantes anteriormente, rinite ou asma. O
DIAGNÓSTICO É:
a. Dermatite de contato ao níquel.
b. Dermatite de contato ao cromo.
c. Eczema disidrótico.
d. Eczema atópico.
79. Uma Unidade Básica de Saúde de distrito rural atendeu, no último mês, membros
de 6 famílias de pequenos agricultores com queixas de cefaleia, dores musculares,
sudorese, salivação, perda de apetite e dores de estômago. O DIAGNÓSTICO E A
CONDUTA SÃO:
a. Intoxicação por glifosato e solicitar dosagem de colinesterase eritrocitária.
b. Intoxicação por piretroides e solicitar dosagem de atividade de colinesterase.
c. Intoxicação por organofosforados e solicitar dosagem de atividade de colinesterase.
d. Intoxicação por tiocarbamatos e solicitar dosagem de triclorocompostos totais.
80. Um pesquisador diz que um determinado exame laboratorial tem sensibilidade de
98% para o diagnóstico de uma doença. ELE ESTÁ DIZENDO QUE:
a. 98% dos indivíduos que não têm essa doença terão resultado negativo nesse
exame.
b. 98% dos indivíduos que tem resultado positivo para essa doença serão
verdadeiramente doentes.
c. 2% dos indivíduos que não tem essa doença terão resultado positivo para essa
doença.
d. 2% dos indivíduos que têm essa doença terão resultado negativo para essa
doença.