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INTRODUÇÃO 02
CONCLUSÃO 66
INTRODUÇÃO
O estresse e o cansaço por conta do trabalho
são comuns na rotina da maior parte das
pessoas, mas, à medida que esses sintomas se
tornam mais frequentes e intensos, é
importante que eles sejam olhados de uma
forma mais cuidadosa, para que o indivíduo
possa atuar diretamente nas causas e evitar a
evolução para problemas mais graves, com a
síndrome de burnout.
02
O QUE É A
SÍNDROME DE
BURNOUT?
Em tradução livre, síndrome de burnout
significa “queima completa”.
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Em 2019, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) reconheceu o esgotamento profissional
na 11ª edição da Classificação Internacional de
Doenças (CID-11) como uma síndrome
ocupacional causada pelo estresse não
gerenciado no local de trabalho.
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POR QUE A
SÍNDROME DE
BURNOUT
ACONTECE?
Dentre os fatores que contribuem para o
crescimento da síndrome de burnout no
mundo, estão os longos expedientes, a alta
velocidade de troca de informações – dentro
e fora do ambiente de trabalho -, a pressão
por resultados e, atualmente, a pandemia do
COVID-19 e suas consequências.
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A International Stress
Management Association
(ISMA) apontou que, no
Brasil, cerca de 33
milhões de brasileiros
sofrem com a síndrome.
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As consequências do burnout vão além do
sofrimento psíquico do trabalhador,
representando um fator de risco para o
desenvolvimento de outros transtornos,
como os depressivos e ansiosos, e o
afastamento temporário ou definitivo do
ambiente de trabalho - a depender do nível
em que a síndrome está.
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Os sinais da doença podem se assemelhar aos
apresentados em crises de ansiedade, períodos
depressivos ou de alto estresse, por isso, é
importante estar atento à sua rotina de
trabalho e conhecer os principais sinais do
esgotamento profissional para saber em que
momento você deve procurar ajuda.
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AS 3
DIMENSÕES DA
SÍNDROME DE
BURNOUT
As dimensões do burnout caracterizam um
conjuntos de sintomas que contribuem para o
aparecimento da síndrome. São eles:
#1 A EXAUSTÃO EMOCIONAL
#2 A DESPERSONALIZAÇÃO
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#1 A EXAUSTÃO EMOCIONAL
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#2 A DESPERSONALIZAÇÃO
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#3 A BAIXA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL
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OS 12 ESTÁGIOS
DO
ESGOTAMENTO
PROFISSIONAL
De forma mais
detalhada, conheça
os 12 estágios de
esgotamento e fique
atento(a) para saber
quando você deve
buscar ajuda!
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#1 COMPULSÃO DE APROVAÇÃO
A pessoa sente a necessidade de demonstrar
que sabe o que está fazendo e que faz tudo
com excelência, se esforçando além do
necessário ou assumindo funções e riscos além
do que dá conta. Muitas vezes, sem pedir
ajuda mesmo que seja preciso.
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#2 DIFICULDADE DE SE DESLIGAR
Fora dos horários e dos dias de trabalho, o
indivíduo procura meios de estar ligado às
atividades profissionais, checando e
respondendo e-mails, mensagens e se
envolvendo em atividades, sendo solicitado ou
não.
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#3 NEGAÇÃO DAS NECESSIDADES
Dormir, se alimentar, descansar e se divertir se
tornam atividades secundárias. Para manter o
ritmo de trabalho e apresentar os resultados
esperados, as necessidades básicas passam a
ser negligenciadas com frequência.
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#4 FUGA DE CONFLITOS
Nesse estágio, os problemas passam a ser
percebidos, mas ignorados, ainda que a pessoa
afetada sinta a pressão, a ansiedade e o
nervosismo. Os sintomas físicos passam a ser
comuns.
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#5 REVISÃO DE VALORES
Como reflexo da negação das necessidades, há
uma inversão de valores que coloca os amigos,
a família e o lazer em segundo plano, fazendo
com que o que seria um respiro essencial, passe
a ser visto como distração.
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#6 NEGAÇÃO DE PROBLEMAS
O indivíduo se torna mais intolerante, começa a
ver problemas nos colegas de trabalho,
tornando o convívio social cada vez mais difícil.
É perceptível o aumento da impaciência, da
ironia e do cinismo.
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#7 DISTANCIAMENTO
Nessa fase, a vida social começa a ser afetada
na prática. A pessoa começa a se negar a
realizar saídas, passeios, e tudo o que for
relacionado à distração ou ao lazer. Para
compensar, o uso de álcool e drogas pode
assumir o lugar do convívio com as pessoas,
uma troca perigosa.
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#8 MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS
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#9 PERDA DE PERSONALIDADE
A partir desse ponto, a pessoa já não
reconhece quais são as necessidades e valores
que ela e os que estão ao seu redor possuem.
Junto disso, pode sentir dificuldades de
reconhecer a si mesma.
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#10 VAZIO INTERIOR
Nesse ponto, normalmente é sentido um vazio
por dentro e uma forte sensação de que tudo é
complicado e desgastante.
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#11 DEPRESSÃO
Nesse momento, a pessoa começa a se sentir
perdida, insegura e exausta. Além da perda do
prazer, ela deixa de ver sentido em qualquer
atividade e na sua própria vida.
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#12 BURNOUT
Por fim, chega o estágio de esgotamento
caracterizado pelo colapso mental e físico.
Nesse ponto crítico, é urgente a busca por
auxílio profissional.
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Somados aos sinais listados, os sintomas físicos
também se apresentam de formas variadas e
devem ser motivo de alerta:
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É importante nunca esperar até a situação
ficar mais grave para buscar auxílio. Quanto
mais cedo, melhor!
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Se você conhece alguém que está passando
por essa situação, lembre-se de acolhê-lo,
tentando ouvir sem julgamento e orientando
sobre o risco da síndrome de burnout e a
importância de buscar ajuda.
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COMO
CONFIRMAR O
DIAGNÓSTICO?
De início, a orientação é de acompanhamento
psicoterapêutico. Se necessário, o psicólogo
realizará o encaminhamento para o
acompanhamento psiquiátrico.
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Segundo a psicóloga da Unimed Fortaleza Ana
Luisa Magaldi Suguihura, para que a síndrome
de burnout seja considerada, deve haver pelo
menos um sintoma em cada uma das três
dimensões: exaustão emocional,
despersonalização e perda de realização pessoal.
A profissional também alerta:
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COMO TRATAR
A SÍNDROME DE
BURNOUT?
Além do acompanhamento com psicoterapia, o
tratamento da síndrome de burnout também
pode incluir medicamentos, de acordo com com
prescrição do psiquiatra. Geralmente,
antidepressivos ou ansiolíticos.
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Além das mudanças nas condições de trabalho e
hábitos, o afastamento da ocupação pode ser
recomendado pelos profissionais de saúde
como forma de intensificar o tratamento e
diminuir o sofrimento do paciente.
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QUEM PODE
DESENVOLVER
A DOENÇA?
Algumas profissões, devido às suas rotinas de
trabalho, têm mais riscos de uma predisposição
a desenvolver a síndrome de burnout.
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Um perfil comum de pessoas acometidas pelo
esgotamento profissional é o workaholic (em
tradução livre, “viciado em trabalho”),
compostos por indivíduos que, devido à
dedicação extrema ao trabalho, costumam
ignorar os sintomas da estafa e ultrapassar
limites em nome dos resultados.
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Mas além de traçar perfis, é importante
destacar que a síndrome de burnout não deve
estar associada somente aos indivíduos.
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BURNOUT X
DEPRESSÃO:
COMO
DIFERENCIAR?
Apesar de possuírem sintomas semelhantes, a
síndrome de burnout, o estresse e a
depressão são questões de saúde específicas,
tratados de maneiras distintas pela OMS.
BURNOUT ESTRESSE
DEPRESSÃO
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O burnout é um tipo de estresse ocupacional
prolongado, uma condição que se desenvolve
por questões entre o indivíduo e o trabalho.
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O estresse comumente está ligado a
transtornos de ansiedade, com emoções ativas
e exaltadas. Enquanto o burnout, apesar de ser
uma condição relacionada ao estresse, é
caracterizado pelo distanciamento, pelo
isolamento, e pela desmotivação, assim como a
depressão.
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Apesar de mais semelhantes, o burnout e a
depressão se diferenciam ao passo que a
depressão é causada por combinações de
situações da vida e interações químicas do
cérebro, sem necessariamente uma questão
específica que defina o surgimento.
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COMO
PREVENIR A
SÍNDROME DE
BURNOUT?
#1 PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA
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#2 REORGANIZE SUA ROTINA DE
TRABALHO
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#3 RESPEITE O SEU SONO
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#4 MELHORE SUA ALIMENTAÇÃO
A má alimentação está entre as causa de várias
doenças, por isso, além de fazer parte do
tratamento, a alimentação também atua na
prevenção!
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#5 PRIORIZE MOMENTOS DE LAZER
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COMO EVITAR O
BURNOUT NAS
EMPRESAS?
O trabalho de gestão de pessoas, realizado
pelos setores de Recursos Humanos ou de
Psicologia, a depender da empresa, pode
montar estratégias de relacionamento e de
acompanhamento da saúde dos funcionários,
como sugere a psicóloga Ana Luisa:
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“É de extrema importância a valorização e o
reconhecimento do colaborador, a
consistência e a coerência entre os discursos e
atitudes da empresa e dos gestores e
investimento na qualidade da comunicação
interpessoal. O autocuidado e cuidados em
saúde mental, de forma geral, devem ser
estimulados e as empresas precisam aprender a
acolher e lidar com membros que estejam
passando por momentos difíceis, entendendo as
necessidades dos empregados individualmente e
apoiando colaboradores que estejam
enfrentando problemas de saúde mental”.
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Os cuidados com os profissionais oferecem
benefícios também para as empresas, pois
colaboradores em um ambiente saudável, que
contam com atenção e apoio da gestão,
produzem mais, melhor e faltam menos. Com
atenção à saúde mental no local de trabalho,
todos ganham!
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SAIBA COMO INCENTIVAR A SUA EMPRESA
A INVESTIR EM CUIDADOS NO AMBIENTE DE
TRABALHO
58
Por outro lado, segundo a própria OMS, a cada
US$1 investido em saúde mental, há um
retorno de US$4 para a empresa, com redução
de rotatividade, absenteísmo e aumento de
produtividade.
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A equipe de Psicologia da Medicina Preventiva
da Unimed Fortaleza oferta gratuitamente às
empresas clientes palestras sobre temas
relevantes para manutenção da saúde mental
dos colaboradores, como o gerenciamento
emocional e manejo de estresse, por exemplo.
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COMO CUIDAR
DA SUA SAÚDE
MENTAL NO
HOME OFFICE
Às vezes, achamos que por estar em casa fica
tudo mais tranquilo, mas nem sempre essa é a
realidade!
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Para quem trabalha em regime de home office, é
ainda mais importante estabelecer uma rotina
estruturada, com flexibilidade. Isso significa ter
alguns horários mais planejados para fazer as
refeições, praticar exercícios, trabalhar, dormir
e acordar, por exemplo, mas com abertura para
pequenos ajustes quando necessário.
63
Para se desconectar do trabalho, siga essas 03
dicas:
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CONCLUSÃO
Para evitar o desenvolvimento da síndrome de
burnout, é essencial que você busque o
equilíbrio em todas as áreas da sua vida!
Lembre-se de incluir atividades que lhe
proporcionem prazer no dia a dia, cuide da sua
alimentação e da sua saúde. Mas, se você se
identificou com muitos sintomas do transtorno e
sente que isso está lhe causando sofrimento,
busque agora mesmo auxílio profissional para
desenvolver estratégias de enfrentamento que
aliviam as dificuldades geradas no ambiente de
trabalho.
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