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ATIVIDADE-INVESTIGAÇÃO (AI)

PEGADA ECOLÓGICA

Eixo Temático: Ambiente

Subtema: O futuro da Terra

Recurso Didático-Tecnológico utilizado para realização


da Atividade - Investigação (AI): BORBA, M. et al..
Pegada Ecológica: Que marcas queremos deixar no
planeta? Brasília: WWF-Brasil, 2007, 38 p. Disponível em:
<http://assets.wwf.org.br/downloads/19mai08_wwf_pegada.pd
f>. Acesso em: 20 jan. 2019.

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS - ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: CIÊNCIA É 10!

Equipe de produção, convênio financiador e direitos de uso


O curso “Ciência é 10!” é uma elaboração coletiva da equipe a seguir, aqui denominada de “Equipe C10”:

Autores
Alessandra Riposati Arantes, Alline Braga Silva, Carlos Wagner Costa Araújo, Daniela Franco Carvalho, Ducinei Garcia, Dulce
Helena Ferreira de Souza, Elenita Pinheiro de Queiroz Silva, Emerson Rodrigues de Camargo, Eriton Rodrigo Botero, Fábio
Luiz Zabotto, Felipe Moron Escanhoela, Fernanda Cristina dos Santos Tibério, Gustavo de Araujo Rojas, Herbert Alexandre
João, Ivã de Haro Moreno, Irene Lucinda, Ivy Frizo de Melo, Luciana Cristina de Azevedo Ribeiro, Marcel Novaes, Nilva
Lúcia Lombardi Sales, Tiago Carvalho Madruga e Savana Diegues.

Leitores críticos
Carlos Wagner Costa Araújo, José Mário Aleluia Oliveira e Tiago Carvalho Madruga.

Assessor de contatos e direitos autorais


Marcel Novaes

Responsáveis pela Elaboração do Ambiente Virtual de Aprendizagem


Alessandra Riposati Arantes, Ana Paula Nascimento, Carina M. Magri Mari, Cristian Kawakami, Helena Gordon Silva Leme,
Jorge Luiz Alves de Oliveira.

Responsáveis pela Aplicação do Projeto-Piloto


Andréa Christiane Gomes Barreto, Clayson Pereira, Eneias Heleno, Fabíola do Nascimento Santos Paes, Hélio Oliveira
Rodrigues, Inácio Gilvando Ribeiro e Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos.

Responsáveis pela Proposta de Reestruturação e Atualização do Projeto Pedagógico


Alessandra Riposati Arantes, Andréa Christiane Gomes Barreto, Clayson Pereira, Daniela Franco Carvalho, Ducinei Garcia,
Eneias Heleno, Fabíola do Nascimento Santos Paes, Inácio Gilvando Ribeiro, Jimy Davison Emídio Cavalcanti e Rosa Maria
Oliveira Teixeira de Vasconcelos.

Responsáveis pela Atualização do Ambiente Virtual de Aprendizagem


Amanda Del Grecco Santana Simões, Alessandra Riposati Arantes, Caio Vinícius Cardoso Lopes, Carlos Henrique Pereira de
Jesus, Cristian Kawakami, Daiany Berenice Zago, Daniela Franco Carvalho, Glauber Lúcio Alves Santiago, Kadichari Zoz Daju
Dias, Luciene Aparecida Gouvêa Nogueira, Maria Angélica do Carmo Zanotto, Marilde Teresinha Prado Santos, Monike Camila
Carlos, Paulo Roberto Montanaro, Rita de Cássia Rosa da Silva, Roberson de Cassio Rodrigues de Moraes e Thiago Berto
Nóbrega.

Coordenadores
Nelson Studart Filho (coordenação geral de elaboração), Elenita Pinheiro de Queiroz Silva (coordenação pedagógica de
elaboração), Ducinei Garcia (coordenação executiva de elaboração e de atualização), Denise Martins de Abreu e Lima
(coordenação de TI de atualização), Hélio Oliveira Rodrigues e Inácio Gilvando Ribeiro (coordenação de aplicação do projeto-
piloto) e Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos (coordenação executiva de aplicação do projeto-piloto).

FINANCIAMENTO E APOIO
Convênio de Elaboração e de Atualização: CAPES / MEC / UFSCar
Convênio de Aplicação do Projeto-Piloto: CAPES / MEC / IFPE

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finais do Ensino Fundamental (CIÊNCIA É 10!). Universidade Aberta do Brasil – UAB. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – CAPES. UAB/CAPES: Brasília, 2019. Disponibilidade online restrita.

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editor, ficando a Equipe C10 isenta da responsabilidade e das consequências de sua utilização fora do âmbito deste curso.

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Introdução

Atualmente, quando se fala em meio ambiente, frequentemente são considerados temas


como mudanças climáticas e aquecimento global, principalmente
decorrentes de impactos antrópicos em várias partes do mundo.
Para saber mais
Com abordagens muitas vezes pessimistas, ou mesmo
sobre o assunto:
catastrofistas, divulgam-se as consequências das ações
recursos 1, 2 e 3.
atrópicas no ambiente, e previsões de um futuro com recursos
escassos e terras inabitáveis para o nosso planeta.
Tomando como ponto de partida este cenário, o indivíduo tem sido chamado, cada vez mais,
para repensar sua responsabilidade social nesse contexto de alterações ambientais, através da
reflexão sobre seus hábitos de consumo.
Para sensibilizar a população, tornaram-se lugar-comum ao se tratar desses assuntos
expressões como sustentabilidade e consumo consciente, entre outras, na tentativa de incentivar
uma postura ambientalmente correta por parte de todos. Mas até que ponto será que podemos
compreender, apenas através do discurso, o que é “ecologicamente correto”? Será que temos a
noção exata do quanto impactamos individualmente o ambiente ao nosso redor, e o que podemos
melhorar no futuro?
Imagine-se, por exemplo, andando sobre a areia de uma praia ou sobre um chão de terra
molhada. A cada passo dado, é deixada uma pegada no solo que imprime, ainda que
temporariamente, seu trajeto por onde passou. Embora para o homem este impacto seja mínimo,
ainda é uma alteração causada no ambiente. Agora imagine que fosse possível deixar tais pegadas
por todos os lugares pelos quais caminhamos e que estas permanecessem marcadas no solo por um
longo tempo, talvez para sempre. Multiplique cada pegada pelos mais de 7 bilhões de habitantes do
nosso planeta. Será que o impacto de um simples caminhar ainda seria pequeno? Intuitivamente,
imaginamos que não.
Essa situação hipotética possibilita o início de uma reflexão a respeito da influência de nossos
hábitos na transformação do ambiente. A humanidade e seu meio são inseparáveis, e se ampliarmos
a ideia de simples pegadas para o conjunto de nossas práticas diárias determinadas pelo nosso estilo
de vida, vislumbraremos um cenário em que as marcas deixadas serão ambientalmente muito mais
significativas e impactantes.
Como qualquer outra espécie, o homem possui
necessidades de sobrevivência que envolvem fatores como seu
Para saber mais
território, reprodução e alimentação, estritamente ligados ao
sobre o assunto:
ambiente em que vive. O diferencial do homem em relação aos
recursos 4 e 5.
outros seres vivos, no entanto, é que ao longo do tempo seu
caráter, racional e cultural, incorporou uma visão exploradora e
desenvolvimentista na obtenção de seus recursos. Assim, muitas culturas aprimoram suas práticas
de exploração, construindo sociedades industriais e tecnológicas e, assim, se afastam da percepção
de ambiente e de sua capacidade de suporte.
Grande parte das discussões a respeito da influência antrópica e estratégias de conservação
ambiental passam pela ideia do quanto nosso planeta ainda pode suportar uma exploração de seus
recursos naturais sem colapso das suas funções fundamentais. Só para suprir sua demanda
energética por alimentos, por exemplo, a população humana pode, dependendo do contexto em que
vive, variar de um plantio de subsistência até um hipermercado de uma sociedade de alto consumo. E
para produzir todo este alimento, enquanto alguns agricultores buscam técnicas de arado visando
otimizar cada vez mais o resultado, outros já começam a perceber que o plantio direto pode ser mais
benéfico para a conservação do solo. Em ambos os casos há interferências óbvias para o ambiente,
3
mas as consequências se apresentam em diferentes escalas de danos. O desafio é justamente
perceber onde se inserir nessa escala, visando minimizar esses prejuízos ambientais.
Os discursos de conscientização da população são, de certa forma, padronizados,
recorrentes em diversos meios de comunicação, e geralmente divulgados através do estímulo a
iniciativas “ecologicamente corretas” (ecobags, consumo consciente etc.). Embora estas sejam
abordagens voltadas para a população, é necessário ampliar o olhar criticamente e perceber que
as posturas conservacionistas devem estar presentes em todos os setores: privado, público,
além da própria sociedade civil. Uma população perceptiva deve cobrar medidas efetivas de todos
os setores responsáveis pela gestão dos recursos e agravos ao meio ambiente, sem abdicar de
sua própria responsabilidade enquanto indivíduo.
Tomando-se como exemplo a abordagem do consumo consciente, é necessário que cada um
perceba que se uma população consome excessivamente, este é o resultado, entre outros fatores, da
combinação entre os setores que geram os bens consumidos, da política econômica do governo e
dos próprios indivíduos que consomem excessivamente. A própria ideia, portanto, do que é consumo
e do que é excesso deve estar clara para o indivíduo, de forma que este saiba o contexto
socioeconômico no qual está inserido e o seu papel e s u a responsabilidade individual no
ambiente em que vive. Sendo assim, mensurar o quanto estamos consumindo e avaliar esse
impacto negativo para o nosso meio pode promover uma reflexão prioritária sobre o nosso estilo
de vida individual e sua influência direta na sociedade em que estamos inseridos.
Para incentivar esta autoanálise dos impactos gerados no meio ambiente, foi criado por
ambientalistas o conceito de pegada ecológica, um recurso para que cada um possa calcular o
quanto consome e mensurar a área que seria necessária para produzir o que é consumido. Nesta
Atividade de Investigação (AI), propomos a utilização desse recurso.

Desenvolvimento da atividade

Caso tenha optado por desenvolver esta AI, assinalando-a como



Atenção! opção na Atividade 2 , leia o texto “Pegada Ecológica” (recurso 6),
que apresenta uma cartilha para a realização da atividade.

É importante notar que, nesta atividade, há alguns parâmetros (termos e conceitos) já bem
definidos para a interpretação do resultado, que devem estar claros para possíveis abordagens a
serem realizadas em salas de aula. Portanto, faça o teste antes de aplicá-la em sala de aula com
seus estudantes, avalie as possíveis dificuldades, esclareça as suas dúvidas e tenha claros os
conceitos que podem apresentar problemas de compreensão, assim como os tópicos relevantes para

serem utilizados (estas questões serão abordadas na Atividade 3) . Aproveite o resultado obtido
para, a partir da reflexão sobre sua pegada ecológica, destacar os aspectos mais importantes a
serem discutidos em um momento futuro com seus estudantes (como será solicitado na Atividade

4) e, sempre que possível, considerar o contexto ambiental de sua localidade.


A entrega das atividades 2, 3 e 4 deverá ser realizada
Nota importante! pelo ambiente virtual de aprendizagem, na sala da
disciplina M1D2, quando cursando o Módulo1; ou da
disciplina M2D2, quando cursando o Módulo 2.

4
Por se tratar de uma atividade simples, baseada em questionário, basta a utilização de lápis e
papel para a sua realização. Quando for aplicá-la, antes de ocorrer discussão coletiva com a turma,
garanta que cada estudante tenha um exemplar do texto da “pegada” para que ele(a) possa realizar
a atividade individualmente. Como é uma atividade desenvolvida para ser aplicada globalmente,
algumas questões poderão ser incompatíveis com a realidade local da sala de aula em que for
aplicada. Essas questões, no entanto, não devem ser retiradas do teste, pois influenciam no
resultado final e fazem parte da estratégia original da equipe que idealizou a atividade.
A sugestão é que se pontuem outros hábitos coerentes com a realidade local que possam ser
abordados posteriormente na discussão coletiva.

No caso de qualquer problema, tire suas dúvidas com seu tutor.

Agora é hora de registrar suas ideias

No ambiente virtual, acesse a Atividade 3 e exponha suas ideias em relação a esta etapa do
desenvolvimento da atividade, contemplando as seguintes considerações:

a) Como foi a realização da atividade? Você acha que é possível aplicá-la dentro da
realidade local?
b) Tendo em vista o seu próprio resultado, como você acha que ele poderá ajudá-lo a
aprofundar a discussão sobre este tema em sala de aula?
c) Levando-se em conta os dados econômicos e padrões de consumo da população de sua
cidade, e o que você pondera previamente sobre a consciência ambiental de seus
estudantes, o que espera dos resultados deles?

Aplicação em sala de aula

A atividade experimental “Pegada Ecológica” pode ser trabalhada em todos os anos do


segundo segmento do Ensino Fundamental, etapa em que os Parâmetros Curriculares Nacionais
sugerem que os estudantes tenham conteúdo da relação homem-ambiente, com enfoque em temas
como poluição, contaminação, exploração de recursos, erosão etc.
Algumas questões podem exigir informações desconhecidas pelos estudantes (população da
cidade, dados específicos de sua moradia). É interessante, portanto, que, antes da aplicação da
atividade em sala, os estudantes estejam orientados para obterem previamente essas
informações ou outras que enriqueçam a discussão posterior.
Como se trata de uma atividade para ser feita individualmente, mas que proporciona uma

5
discussão coletiva, é possível dividi-la em dois momentos: o primeiro apenas de respostas ao teste
escrito de pegada ecológica, feito individualmente, e o segundo, feito coletivamente, de exposição de
resultados, análise e introdução de novos conceitos.

Agora é hora de aplicar e relatar

Após a realização da atividade proposta na AI em sala de aula, acesse a Atividade 4, no


ambiente virtual, e registre três perguntas feitas pelos seus estudantes, independentemente do
número de turmas em que aplicou a atividade. Faça a seleção das questões na ordem de
relevância para a investigação proposta e acrescente uma justificativa para cada escolha. Além
disso, faça um registro do que você vivenciou junto aos seus estudantes.

Caro cursista, parabéns!


Você acaba de finalizar uma das atividades previstas para o Módulo 1
do curso Ciência é 10!.

Os textos a seguir serão explorados no Módulo 2.

6
Aprofundamento de conceitos

Embora esta atividade seja aparentemente simples, em modelo de teste, ela proporciona uma
rica discussão a respeito de muitos temas atuais em ecologia e meio ambiente, e propõe uma
reflexão sobre questões do cotidiano que podem facilmente gerar identificação entre os estudantes.
Levando em considerações tais características, para começar a atividade de investigação você
poderá fazer questionamentos aos estudantes para perceber o quanto eles possuem de
conhecimento prévio a respeito de impactos ambientais e padrões de consumo. É usual, por
exemplo, que não se reflita sobre o caminho do nosso alimento, desde sua produção até chegar a
nossa mesa, podendo ser feita a seguinte questão:

Como o alimento que nós ingerimos, ou a água que bebemos, chega à nossa casa?

Esta primeira reflexão pode iniciar e ampliar a visão


acerca, por exemplo, dos processos de produção e impactos Para saber mais
ambientais gerados através dos processos de obtenção e sobre o assunto:
tratamento de água e da produção de alimentos, e irá ajudar recurso 7.
no desenvolvimento da introdução sobre a atividade. É relevante
que neste momento os estudantes sejam estimulados a refletir sobre tópicos como saneamento da
água, técnicas de cultivos e seus impactos no ambiente, a questão dos transgênicos, entre outros.

Caso precisássemos de um território para produzir tudo o que consumimos, de que


tamanho seria? Grande? Pequeno? Como podemos estimar?

A partir deste questionamento, a discussão poderá conduzir a aplicação da atividade de


investigação, e os estudantes, então, responderão ao teste. Como esta é uma avaliação individual,
cada estudante deverá responder o seu isoladamente, para ao fim contabilizar seu resultado.
Após o término, você poderá calcular uma média para a pegada ecológica daquele grupo, o
que irá nortear a discussão dos resultados. Dessa forma, além da autorreflexão, os estudantes
irão se inserir dentro de seu grupo e poderão propor
Para saber mais estratégias individuais e coletivas de ações ambientalmente
sobre o assunto: responsáveis. É importante que nesse momento sejam
recursos 8, 9, 10 e 11. apresentadas as propostas e metas já feitas globalmente,
através de acordos internacionais, bem como do papel e
ações propostas para o Brasil. É importante ressaltar temas atuais relevantes, como fontes
alternativas de energia e a questão do etanol.
Para uma abordagem final do tema, são sugeridas
algumas questões que proporcionem ao estudante a
Para saber mais
oportunidade de reconhecer quais de seus hábitos vão de
sobre o assunto:
encontro à usualmente comentada sustentabilidade, não
recurso 12.
deixando, no entanto, de promover uma discussão acerca do
próprio conceito de desenvolvimento sustentável:

7
Levando em consideração os itens que são avaliados no teste da pegada ecológica (moradia,
alimentação, transporte, consumo e resíduos), qual você considera o de maior peso para o seu
resultado?

Ao fazer esta pergunta, os estudantes poderão avaliar qual quesito testado está contribuindo
mais para aumentar sua pegada ecológica e você terá uma ideia de algumas características do seu
grupo para aprofundar melhor a discussão. Caso, em uma situação provável, a maioria possua uma
grande pontuação devido à geração de resíduos, você poderá, então, conduzir o enfoque para
este tema, procedendo assim também com os outros temas.

Agora que você já sabe sua pegada ecológica, é possível mudar alguns hábitos a favor de
reduzir as marcas que deixamos no ambiente?

Este questionamento deve ser mediado de forma que os estudantes percebam que alguns
pequenos hábitos não são difíceis de serem mudados, em detrimento da preservação de alguns
recursos importantes para a sobrevivência da espécie. Cabe ressaltar aqui, por exemplo, a
importância da água como recurso, de forma a lembrar que seu desperdício acarreta prejuízos
ambientais a todos.

Pensando no seu bairro, cidade e país, é viável conciliar desenvolvimento com


sustentabilidade?
Aqui caberá uma reflexão sobre o frequente dilema entre
economia e desenvolvimento sustentável. Após ser Para saber mais
apresentado para eles o conceito de sustentabilidade, os sobre o assunto:
estudantes deverão ser convidados a refletir se o padrão recurso 13.
econômico do local onde vivem é conciliável com um plano
sustentável de desenvolvimento.

Que ações podemos propor para nossa casa, bairro, cidade e país, para que se minimizem
danos ambientais gerados pelo padrão de vida adotado?
Por fim, os estudantes poderão discutir quais estratégias de ação podem propor, tanto
individuais quanto coletivas, para contribuir na construção de uma sociedade ambientalmente mais
consciente da responsabilidade de suas ações e das consequências destas para o ambiente em que
vivem.

Agora é hora de responder

Em sua sala de aula virtual da Disciplina M2D2, vá para Atividade 5 e:


Responda as três questões que foram elaboradas por você e por seus estudantes
durante o desenvolvimento da atividade em sala de aula e já relatadas na Atividade 4.

Equipe C10!
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Recursos Didático-Tecnológicos

1. INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) E AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA.


Documentário: Mudanças Ambientais Globais - as mudanças climáticas. Disponível em:
<http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/mud_clima/13_as_mudancas_climaticas/13_as_
mudancas_climaticas.shtml>. Acesso em: 20 jan. 2019.
2. FRANÇA, M. S. J.; IZIQUE, C.; TONELLO, M. Mundo sustentável. In: Desafio Mudanças
Climáticas. São Paulo: Horizonte, 2009. p. 32-37.

3. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Cidadania e consumo sustentável. In: Consumo


Sustentável: manual de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/MEC/IDEC, p.
13-24, 2005. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao09062009025
703.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2019.

4. JATOBÁ, S. U. S. Urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. Boletim regional,


urbano e ambiental, Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada - IPEA, n. 5, p. 141-148,
jun. 2011. Disponível em:
<http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5567/1/BRU_n05_urbanizacao.pdf>. Acesso
em 20 jan. 2019.

5. HUGGINS, D. R.; REGANOLD, J. P. Plantio direto, uma revolução na preservação. Revista


Scientific American Brasil, n. 75, p. 56-63, 2008. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/plantio_direto_uma_revolucao_na_preservacao.h
tml>. Acesso em: 20 jan. 2019.

6. BORBA, M. et al.. Pegada Ecológica: Que marcas queremos deixar no planeta? Brasília:
WWF-Brasil, 2007, 38 p. Disponível em:
<http://assets.wwf.org.br/downloads/19mai08_wwf_pegada.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2019.

7. MASSARANI, L.; NATÉRCIA, F. Transgênicos em debate (versão para adultos). Ilustrações


de Mariana Massarani. Rio de Janeiro: Museu da vida. Casa de Oswaldo Cruz. Fiocruz,
2007, 38 p. Disponível em:
<http://www.museudavida.fiocruz.br/index.php/publicacoes/livros/733-tcc-40>. Acesso em: 20
jan. 2019.

8. FRANÇA, M. S. J.; IZIQUE, C.; TONELLO, M. Propostas para salvar o planeta. In: Desafio
Mudanças Climáticas. São Paulo: Ed. Horizonte, 2009. p. 20-23.

9. FRANÇA, M. S. J.; IZIQUE, C.; TONELLO, M. As oportunidades brasileiras. In: Desafio


Mudanças Climáticas. São Paulo: Ed. Horizonte, 2009. p. 24-31.

10. SCHAEFFER, R. Energia vantagens e desvantagens. Ciência Hoje na Escola: Eletricidade.


Rio de Janeiro: Global: SBPC, v. 12, p. 34-38, 2001.

11. MARQUES, F. O alvo é o bagaço. Revista Pesquisa FAPESP, edição 163, p. 16-20, set.
2009. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2009/09/01/o-alvo-e-o-bagaco/>
Acesso em: 20 jan. 2019.

12. ICMBIO, F. Hábitos sustentáveis reduzem impactos na biodiversidade. Ministério do


Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/4-
destaques/5461-habitos-sustentaveis-reduzem-impactos-na-biodiversidade>. Acesso em: 20
nov. 2019.

13. DALY, H. E. Sustentabilidade em um mundo lotado. Scientific American Brasil, edição 41,
out. 2005. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/sustentabilidade_em_um_mundo_lotado.html>.
Acesso em: 20 jan. 2019.
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