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2. Aurora De Jesus
3. Débora Coelho
4. Domingas Da Costa
5. Elisa Pereira
6. Esperança Machado
7. Guilhermina sawale
8. Jorge Calado
9. Laurinda Mendes
10. Verónica Teca
11. Vilma Likene
ÍNDICE
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................4
1.1 Definições E Conceitos..............................................................................................................5
1.4.1.4 Fatalidades..................................................................................................................10
CONCLUSÃO....................................................................................................................................14
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA...................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
A depressão é, reconhecidamente, um problema de saúde pública. Afeta a população em
geral, sendo altamente incapacitante e interferindo de modo decisivo e intenso na vida pessoal,
profissional, social e econômica dos portadores. É potencialmente letal, pois, em casos graves,
existe o risco contínuo de suicídio.
Muitas pessoas sofrem em silêncio, seja porque não consultam, seja porque os profissionais
não diagnosticam, nem tratam adequadamente. É fator de risco para outras enfermidades visto que
as formas moderadas de depressão podem se apresentar mascaradas por outras queixas, tais como
dor de cabeça persistente, falta de apetite, constipação, gosto ruim na boca, gerando altos custos
para o sistema de saúde e para a sociedade.
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1.1 Definições E Conceitos
A palavra depressão provém do termo latim depressus, que significa “abatido” ou
“aterrado”. Trata-se de um distúrbio emocional podendo traduzir-se num estado de abatimento e
infelicidade, o qual pode ser transitório ou permanente.
A depressão também pode ser expressada através de afecções de tipo cognitivo, volitivo e,
inclusive, somático. Na maioria dos casos, o diagnóstico é clínico. Embora possa ser ocasionada por
múltiplos factores, a depressão costuma surgir com sinais de stress e certos sentimentos (uma
desilusão amorosa, a vivência de um acidente ou de uma tragédia, etc.). Ou seja, a depressão é uma
perturbação do estado do humor que atinge a esfera dos interesses, da vontade, da capacidade
cognitiva e a regulação dos instintos. Não deve ser confundida com sentimentos de alguma tristeza
(o “estar em baixo” ou “desmoralizado”).
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1.2 Sinais E Sintomas Da Depressão
A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em
momentos anteriores traziam prazer. Pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos
e pode diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas actividades normais no trabalho e em
casa.
Noutros casos, a intensidade dos sintomas é menor, as pessoas vão conseguindo trabalhar,
mas permanecem com uma sensação de fadiga, tristeza, desinteresse e tensão, que se arrasta durante
anos. Estes estados são designados por estados distímicos.
Por vezes, a pessoa não se sente triste, manifestando-se, então, a depressão por sintomas,
como a irritabilidade, fadiga, dores várias, pressão no peito, insónia, perturbações gastrointestinais
(náuseas, vómitos, diarreia, etc.), o que leva a pessoa a pensar que sofre de outros estados que não
os depressivos, dificultando o diagnóstico.
Exemplos:
«Não sirvo para nada» «Nunca vou ser capaz de ser feliz»
«Não tenho capacidade para tirar o meu «Tudo que faço transforma-se num fracasso»
curso»
Já vimos que as causas de depressão são diversas, bem como a forma como estas interagem
e o que produzem ao nível cerebral. Veremos agora uma lista de algumas das causas mais
frequentes:
1. Acontecimentos da vida: todos precisamos de tempo para enfrentar e lidar com alguns
acontecimentos stressantes da vida, como o luto pela perda de um ente querido ou o fim
de uma relação. Quando estes acontecimentos têm lugar, o risco de desenvolver
depressão aumenta, especialmente se a pessoa deixar de ver os amigos e a família, se se
isolar e tentar lidar com os problemas sozinha.
2. Dificuldades de longa duração: dificuldades financeiras, pobreza ou cuidar de uma
pessoa incapacitada são alguns dos fatores que podem aumentar o risco de depressão.
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3. Isolamento: viver sem contactos sociais, família ou amigos aumenta o risco para a
maioria das pessoas.
4. Doença: se uma pessoa desenvolve uma doença crónica ou fatal, como uma doença
cardíaca, uma doença autoimune ou cancro, corre um maior risco de desenvolver
depressão.
5. Personalidade: algumas pessoas com baixa autoestima ou excessivamente autocríticas
podem ser mais vulneráveis à depressão. As características de personalidade estão
relacionadas com a herança genética, a educação e o ambiente social.
6. Historial familiar: se algum dos familiares de primeiro grau tiver sofrido de depressão,
a probabilidade de a pessoa vir a sofrer da doença é maior.
7. História pessoal: se uma pessoa já tiver tido um episódio depressivo, o risco de
reaparecimento da doença aumenta. Quanto mais episódios depressivos se tiver tido no
passado, maior será o risco de desenvolver outros episódios depressivos no futuro.
8. Abusos e privação parental: está bem estabelecido, particularmente em mulheres, que
as situações de abuso físico, psicológico e privação de cuidados parentais reiterados
vulnerabiliza para depressão. Frequentemente, as pessoas vítimas de abuso e privação
parental apresentam alterações cerebrais estruturais na zona do cérebro que processa as
emoções, a amígdala.
9. Gravidez, parto, menstruação e menopausa: as mulheres são mais vulneráveis à
depressão do que os homens e as evidências apontam para que a causa seja o ambiente
hormonal diferente. O desequilíbrio e a instabilidade hormonal podem aumentar o risco
em mulheres que se encontram em diferentes fases da vida. Um exemplo bastante
conhecido é o da depressão pós-parto.
10. Abuso de álcool: o abuso de álcool é frequentemente uma forma de automedicação. Em
algumas culturas, os homens deprimidos são particularmente propensos a abusar do
álcool. Os efeitos tóxicos do álcool podem conduzir a uma espiral de depressão.
11. Consumo de drogas: as pessoas costumam usar as drogas para produzir estados de
consciência alterados e, também, como forma de automedicação e em particular, o uso
de canábis para ajudar a descontrair pode resultar em depressão, especialmente nos
adolescentes.
12. Sono e vigília: tem-se verificado que, embora as pessoas descontraídas possam ter
problemas em dormir bem, as perturbações do sono como a insónia, a hipersonolência
(dormir demasiado) ou acordar demasiado cedo são sintomas habituais de depressão. No
entanto, se tiver maus hábitos de sono e insónias de longa duração devido a excesso de
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trabalho ou lazer, o risco de depressão aumentará em muitos dos casos devido à exaustão
física e ao desequilíbrio do organismo.
Por isso, o cansaço excessivo e a tristeza são característicos, o que influencia diretamente no
comportamento do indivíduo. Por exemplo, situações como isolamento social, desemprego, baixo
rendimento escolar e problemas nos relacionamentos afetivos costumam ser recorrentes.
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1.4.1.3 Comportamentos de risco
Muitas pessoas colocam a saúde ainda mais em risco ao se renderem aos vícios , como o
alcoolismo e o uso de outras drogas, como forma de tentar fugir do problema ou aliviar os sintomas.
1.4.1.4 Fatalidades
Por fim, infelizmente, consequências ainda piores podem ocorrer. A doença não tratada
permite que sentimentos como a infelicidade e a impotência sejam capazes de causar, até mesmo, o
suicídio e outros tipos de acidentes fatais.
Enquanto permanecermos ocupados não é um problema, ter actividades demais, muito cedo,
pode ser. Sentir-se oprimido cria estresse, e o estresse é um fator de risco para a depressão. Além
disso, experiências estressantes podem tornar os sintomas de ansiedade e depressão ainda mais
graves. É muito importante conhecer os próprios limites e tentar manter uma vida equilibrada.
2. Exercitar regularmente
Uma análise de 2009 descobriu que o exercício ameniza a depressão, bem como a terapia
cognitivo-comportamental (TCC) ou antidepressivos. Exercícios com foco meditativo, como
mindfulness, tai chi e yoga, também ajudam. Exercícios físicos como a yoga, corrida podem ajudar
a prevenir a depressão.
Quando nos conectamos com outras pessoas, abrimos espaço para doar e ajudar o próximo e
isso inclui muito contato visual e sorrisos. Tais interações liberam um hormônio chamado
ocitocina, que nos ajuda a ficar mais atentos e cuidar dos outros, e também nos ajuda a lidar melhor
com o estresse. Pode nos dar uma sensação profunda de felicidade, que também está associada a
vidas mais longas e saudáveis.
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4. Evitar o álcool e drogas;
Fique longe de álcool e drogas especialmente ilegais, que podem interferir com
medicamentos para depressão e alterar o seu humor, e não de um jeito bom. O álcool é um
depressor, e muitas drogas empobrecem a serotonina e a dopamina, que são importantes
neurotransmissores em relação ao humor.
1. Depressão maior
É o tipo mais comum e genérico. Seus sintomas são tristeza, angústia, desânimo, culpa e
alterações no sono, no apetite, na concentração e na libido que persistem por muito tempo.
A doença se divide em três graus: leve, moderado e grave. Cada um possui a sua abordagem
aliás, não é porque a situação é mais branda que dá para relaxar e ignorar seu impacto no dia a dia.
2. Sazonal
Essa não costuma dar tanto as caras em Angola ou em outros países com temperaturas mais
elevadas e clima ameno. Porém, é um tormento sério em lugares como o norte dos Estados Unidos,
o Canadá, a Islândia, a Dinamarca e a Noruega.
Durante o inverno, há pouca luz natural nesses locais, o dia começa tarde e já fica escuro de
novo lá pelas 14 ou 15 horas. E a falta do sol afeta os indivíduos mais suscetíveis, que se tornam
bastante deprimidos durante as épocas de frio extremo.
O termo está caindo em desuso na medicina, mas podemos encontrar profissionais que falam
sobre essa versão da melancolia. Ela é caracterizada por sinais bem leves, quase imperceptíveis, que
perduram por dois anos ou mais. A pessoa acaba aprendendo a conviver com aquilo e, por mais
prejuízos que tenha no dia a dia, não conversa com ninguém sobre o assunto. O problema é que o
quadro pode se aprofundar rapidamente e provocar sérios danos à saúde física e mental.
Tratamento: a psicoterapia é especialmente estratégica por aqui: durante as sessões, será possível
identificar os sintomas e as melhores maneiras de desarmá-los a tempo. Fazer atividade física é
outra boa pedida para elevar o ânimo.
4. Atípica
Apesar do nome, ela é prevalente e intriga os experts. A diferença está na forma como se
manifesta. Ela segue um padrão peculiar: em vez de sonolência excessiva, dá insônia. Enquanto nas
outras há perda de apetite, nela ocorre um aumento na ânsia por comer. Outras características são a
piora dos sintomas no final do dia, e um humor mais sensível e irritável.
Tratamento: além dos antidepressivos básicos, o psiquiatra irá avaliar a necessidade de prescrever
fármacos da classe dos estabilizadores de humor. Eles são muito utilizados em outros transtornos,
como a bipolaridade.
5. Psicótica
É uma das depressões mais sérias e preocupantes da lista. Os sintomas corriqueiros estão
presentes. Porém, junto deles, pintam outros, como delírios de perseguição ou a sensação de que
algo muito ruim está para acontecer a qualquer momento.
Há casos em que a psicose se agrava e o sujeito mistura a realidade com fantasias de sua
cabeça. Alguns chegam a achar que seu coração parou ou já estão mortos. Essas situações extremas,
ainda bem, são muito raras.
Tratamento: não dá pra fugir das medicações antipsicóticas. Dentro do plano terapêutico, elas
promovem uma reorganização do cérebro e aliviam a crise. Quanto antes o esquema for iniciado,
melhores os resultados e menor o risco de recaídas.
6. Mista
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Observada por pesquisadores desde o século 19, ela vem ganhando destaque na última
década, com a descoberta de novas ferramentas para diagnosticar e encarar o problema. Suas
principais marcas são aceleração do pensamento, maior irritabilidade e comportamentos
compulsivos nas compras, no sexo ou na forma de reagir aos outros.
“O dilema é que muita gente acaba confundindo a depressão mista com ansiedade, mas são
entidades completamente distintas”, ressalta Costa.
Tratamento: os antidepressivos podem deixar o pensamento ainda mais acelerado. Para evitar esse
efeito colateral, é necessário primeiro recorrer a estabilizadores de humor ou antipsicóticos e fazer
frente aos sintomas compulsivos mais urgentes.
7. Melancólica
É o tipo mais fácil de ser identificado, mas, não raro, o indivíduo não deseja sair de casa
para consultas com o especialista. Amigos e familiares precisam criar uma rede de suporte e dar
toda a atenção necessária para fazer esse resgate.
8. Pós-parto
Tratamento: Alguns antidepressivos específicos são indicados, pois não afetam o processo de
amamentação. O acompanhamento com o psicólogo é outra ferramenta valiosíssima para identificar
e vencer pensamentos negativos.
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CONCLUSÃO
No decorrer desse trabalho achamos igualmente interessante falar sobre um tema que
embora esteja no nosso cotidiano não é devidamente falado, e que de facto nos ensinou muito. A
depressão vem tirando o sorriso de milhares de pessoas ao redor do mundo, dificultando a qualidade de
vida destas pessoas. Quando não é diagnosticada a tempo, acarreta sérios transtornos em todas as esferas
em que a pessoa acometida pela doença está inserida, seja na esfera pessoal, social, familiar, etc.
Dessa forma, é importante que se tenha um olhar acolhedor, desprovido de conceitos pré-
determinados para essas pessoas que, em muitos casos, são ridicularizadas e tratadas com falta de
respeito por alguns profissionais, ou não, que se apoderam do senso comum e concluem que a depressão
não passa de uma “frescura” e que vai passar com o tempo. Esse trabalho nos ajuda a ter como
estudantes uma visão diferente das pessoas que convivem dia pós dia, com esta doença.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição (2013)
Ponciano, E. & Pereira, A. (2005). Estudante: vamos conhecer a depressão. Coimbra: SASUC
Edições.
LEAVEL, Hugh; CLARK, Gurney (Orgs.). Medicina preventiva. São Paulo: Macgraw-Hill, 1976.
Sites Consultados:
Imagehttps://saude.gov.br-depressao
https://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/5248/-1/depressao-x-causas-e-fatores-de-risco.html
http://eulutocontraadepressao.eutimia.pt/causas-e-fatores-de-risco/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/DepressÃo_(humor)
https://ifightdepression.com/pt/para-todos/tipos-de-depressao
http://gnt.globo.com/bem-estar/materias/depressao-causas-os-sintomas-consequencias-e-os-
tratamentos.htm
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/52/depressao_e_mania.htm
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